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REGIÃO METROPOLITANA DE RIBEIRÃO PRETO Estudo Técnico São Paulo, maio de 2016

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REGIÃO METROPOLITANA DE RIBEIRÃO PRETO

Estudo Técnico

São Paulo, maio de 2016

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1 - Introdução

2 - Síntese das Análises Técnicas

2.1 – Identificação e Delimitação

2.2 – Critérios e Indicadores

2.3 – Sistema Urbano

3 - Caracterização

3.1 - Caracterização geral

3.2 - Critérios

4 – Caracterização da Economia

4.1 – Valor Adicionado e Emprego

4.2 – Participação do PIB segundo Municípios

4.3 - Caracterização da economia dos municípios pela capacidade de

exportação

4.4 – A indústria Sucroalcooleira

5 - Sistema Urbano

5.1 - Fluxos de Trabalho e Estudo

5.2 - Fluxos em Saúde

5.3 - Equipamentos Regionais

6 - Habitação

7 - Segurança

8 - Potencial Turístico

9 - Sistema Ambiental

9.1 - Hipsometria

9.2 – Cobertura Vegetal

9.3 - Áreas Ambientalmente Protegidas

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9.4 - Saneamento

Referências

Assessoria de estudiosos da Região Metropolitana de Ribeirão Preto

Equipe Técnica

Ribeirão Preto::Relatório de Campo- 14 a 16 de março e 03 a 07 de abril

de 2016.

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INTRODUÇÃO

O processo de crescimento das cidades tem provocado a formação de grandes áreas

urbanas contínuas, envolvendo diversos centros urbanos. Em sua manifestação mais

completa, estas áreas atingem a escala metropolitana, apresentando grande

complexidade de funções e, principalmente, concentração populacional.

A Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Subsecretaria de

Assuntos Metropolitanos, determinou à Empresa Paulista de Planejamento

Metropolitano – Emplasa que efetuasse os estudos preliminares junto aos municípios

e estudiosos da região de Ribeirão Preto, dando início ao processo de

institucionalização da unidade regional de Ribeirão Preto.

A Emplasa, assim, passou a efetuar os estudos técnicos e jurídicos, em observância

ao que dispõe o artigo 6º da Lei Complementar nº 760, de 1º de agosto de 1994, que

estabelece as diretrizes para a Organização Regional do Estado de São Paulo.

O planejamento regional constitui instrumento essencial para a eficácia das políticas

públicas e deve ser exercido a partir da definição de unidades territoriais integradas e

coesas, visando a adoção de políticas de desenvolvimento estadual na busca da

sustentabilidade das ações públicas e privadas.

A unidade regional em estudo conformou-se com a caracterização de região

metropolitana, fundamentada em um conjunto de critérios legais e técnicos, além dos

princípios que justificam a sua institucionalização, quais sejam:

• Constituição Estadual do Estado de São Paulo de 1989.

• Lei Complementar Estadual nº 760/94.

• Estudos sobre rede urbana e regionalização de âmbitos regional e nacional.

• Princípios de integração, complementaridade e coesão territorial.

A criação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRibeirão Preto) também se

fundamenta em características territoriais, desenvolvimento articulado com economia

de relevância nacional e atividades industriais e de serviços com inovação tecnológica.

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A RMRibeirão Preto está estrategicamente situada no contínuo às duas Regiões

Metropolitanas mais importantes do Estado: São Paulo e Campinas. Além disso,

destaca-se em âmbito nacional por intensa e diversificada atividade econômica,

destacando-se pela produção agroindustrial altamente desenvolvida e diversificada,

com predominância dos setores sucroalcooleiro.

Merece destaque também a indústria de equipamentos médico-odontológicos de

ponta.

A região abriga importantes equipamentos de referência nacional em serviços de alta

complexidade de saúde e de educação e pesquisa, despontando com circuitos de

ações que promovem a inovação tecnológica no interior paulista.

A institucionalização da RMRibeirão Preto contribuirá para os desenvolvimentos

regional e urbano do Estado de São Paulo e do País. Isto porque, localiza-se num

importante complexo urbano industrial e tecnológico, tendo conexão com a

Macrometrópole Paulista, com o Distrito Federal e com os Estados de Goiás e de

Minas Gerais. Tal fato permitirá ações compartilhadas e promoverá o planejamento

regional, assim como melhor organização na gestão de questões ligadas às funções

públicas de interesse comum dos municípios integrantes da região metropolitana.

Desta forma, são focados o desenvolvimento e o bem-estar da população, por meio

de políticas públicas integradas de transporte urbano e regional, habitação,

saneamento, meio ambiente, além do desenvolvimento econômico-social.

A criação da RM Ribeirão Preto implicará também o fortalecimento e anseio dos 34

municípios que a integrarão, com vistas ao desenvolvimento sustentável e à melhoria

das condições de vida da população.

O presente trabalho apresenta a caracterização da Região Metropolitana de Ribeirão

Preto, com ênfase nos critérios que a fundamentam e nos sistemas urbano,

socioeconômico e ambiental. Demonstra, pois, a diversidade e o alto grau de

especialização das funções urbanas e regionais, as relações funcionais e a integração

socioeconômica nela existentes. O estudo apresenta sua divisão em sub-regiões e os

fundamentos da estratégia territorial a ser desenvolvida.

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A Região Metropolitana de Ribeirão Preto é composta por 34 municípios(1), com uma

população de aproximadamente 1,6 milhões de habitantes, segundo estimativas do

FIBGE de 2015, o que representa 3,71 por cento do total do Estado.

A institucionalização da Região contribuirá para os desenvolvimentos regional e

urbano do Estado de São Paulo e do País. Tal fato permitirá ações compartilhadas e

promoverá o planejamento regional, a organização e as funções públicas de interesse

comum dos municípios. Desta forma, são focados o desenvolvimento e o bem-estar

da população, por meio de políticas públicas integradas de transporte urbano e

regional, habitação, saneamento, meio ambiente, além do desenvolvimento

econômico-social.

A Região Metropolitana de Ribeirão Preto implicará também o fortalecimento da e o

anseio dos seus 34 municípios, tendo em vista o desenvolvimento sustentável e a

melhoria das condições de vida da população.

O presente trabalho apresenta a caracterização da Região Metropolitana de Ribeirão

Preto, com ênfase nos critérios que a fundamentam e nos sistemas urbano,

socioeconômico e ambiental. Demonstra, pois, a diversidade e o alto grau de

especialização das funções urbanas e regionais, as relações funcionais e a integração

socioeconômica nela existentes.

A Região Metropolitana de Ribeirão Preto, composta por 34 municípios1, com uma

população de aproximadamente 1,6 milhões de habitantes, segundo estimativas do

IBGE de 2015, o que representa 3,71 por cento do total do Estado

1 Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará,

Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiúva, Tambaú, Taquaral

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SUB-REGIÕES

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Região Metropolitana de Ribeirão Preto - Sub-Regiões

A análise regional revela que a RM de Ribeirão Preto apresenta diferentes aspectos

territoriais que se articulam com complementaridade e coesão espacial. Sua

extensão territorial aponta diversidades e disparidades econômicas e sociais entre os

municípios que a integram e, assim, a fim de que se permita melhor gestão das

políticas públicas regionais, sugere-se que a Região Metropolitana de Ribeirão Preto

agrupe-se em 4 (auqtro) sub-regiões. São elas:

Sub-região 1:

Tem como principal centro urbano, a capital Sub-regional, Ribeirão Preto

Eixos: SP 330, 255 e 333 - Barrinha, Brodowski, Cravinhos, Dumont, Guatapará,

Jardinópolis, Luis Antônio, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Santa Rita do Passa

Quatro, São Simão, Serrana, Serra Azul e Sertãozinho.

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Sub-região 2:

Tem como principal centro urbano, o Muncipio de Jaboticabal.

Eixos: SP 323,305,326 e 333 – Guariba, Jaboticabal, Monte Alto, Pitangueiras, Taiúva

e Taquaral

Sub-região 3:

Tem como principal centro urbano, o Município de Mococa.

Eixos: SP 340, 338 e 333 - Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Mococa, Santa Cruz da

Esperança, Santa Rosa do Viterbo eTambaú.

Sub-região 4:

Tem como principal centro urbano, o Muncípio de Batatais.

Eixos: SP 351 e 373 – Altinópolis, Batatais, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Sales

Oliveira e Santo Antônio da Alegria.

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2 SÍNTESE DAS ANÁLISES TÉCNICAS

Esta síntese trata de forma sucinta três aspectos que estruturam a Região

Metropolitana de Ribeirão Preto:

• Identificação e delimitação.

• Critérios e indicadores.

• Sistema urbano.

Tais aspectos revelam as condições necessárias à criação de uma região

metropolitana, conforme disposto no § 2° do artigo 153 da Constituição Estadual e nos

artigos 4° e 6° da Lei Complementar nº760, de 1994.

O Artigo 3° da Lei Complementar nº 760: estabelece o seguinte.

"Considerar-se-á Região Metropolitana o agrupamento de municípios limítrofes, com

destacada expressão nacional , a exigir planejamento integrado e ação conjunta com

união permanente de esforços para a execução das funções públicas de interesse

comum, dos entes públicos nela atuantes que apresente, cumulativamente, as

seguintes características"

I -elevada densidade demográfica;

II-significativa conurbação;

III -funções urbanas e regionais com alto grau de diversidade; e

IV -especialização e integração socioeconômica" .

2.1 Identificação e Delimitação

A identificação e delimitação da Região Metropolitana fundamentam-se pela

complementaridade e coesão territorial e não apenas por critérios de homogeneidade -

constituindo território integrador de inovação, sustentabilidade e desenvolvimento -e se

sustenta tecnicamente pelos seguintes fatores:

• Importante economia agroindustrial sobretudo a sucroalcooleira de

relevância também na política de segurança energética brasileira.

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• Concentração de atividades industriais voltadas à inovação e aos

desenvolvimentos científico e tecnológico.

• Grande potencial turístico- estâncias turísticas, turismo de negócio,

ecoturismo, circuitos religioso, histórico cultural.

2.2 Critérios e Indicadores

São aqueles utilizados para a identificação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto.

Eles consideraram, além daqueles identificados na legislação pertinente, os

estabelecidos por estudos especializados para identificação de aglomerações urbanas

em escala metropolitana2, que levam em consideração alguns aspectos fundamentais

de natureza demográfica, de estrutura ocupacional e de integração, entre os centros

urbanos3.

Os critérios demográficos consistem no tamanho da cidade central (ou cidades

centrais) e na densidade demográfica do núcleo e do seu entorno; os relativos à

estrutura ocupacional dizem respeito ao caráter urbano das atividades econômicas

desempenhadas pela população; os de integração são devidos ao deslocamento diário

de população entre o(s) núcleo(s) e os demais municípios integrantes. Em suma, os

critérios podem ser assim identificados:

• Contiguidade espacial e dependência funcional -Entre cidades de

mesmo nível e de nível hierárquico diferente.

• Demográfico -Tamanho urbano e densidade do "Eixo" polarizador e do

seu entorno.

• Econômico - Atividades urbanas.

• Integração Territorial - Deslocamento da população e área de influência

dos centros urbanos.

A proposta de criação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto atende os critérios

com relação às suas dinâmicas econômica e demográfica, funções urbanas e

regionais de alta diversidade, especialização e integração econômica estabelecidos

pela Constituição Estadual e pela Lei Complementar Estadual nº 760 de 1994.

2 Emplasa, 2011

3 IBGE, 2008

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Ela é constituída por 34 municípios limítrofes e é integrada pelas atividades

agroindustriais, produção industrial diversificada aliada a inovação científica e

tecnológica, recursos naturais e patrimônio cultural. Além do mais, atende os critérios

e condições estabelecidos na legislação, conforme segue:

A Região também apresenta intenso relacionamento funcional e de pessoas entre os

municípios integrado pelo seu sistema viário o que demanda articulação institucional

para resolução de problemas comuns.

As suas principais características são:

• Localização estratégica em relação as duas regiões metropolitanas

mais importantes do Estado: São Paulo e Campinas por meio da

Rodovia Anhanguera e para o Porto de Santos através da Imigrantes.

Eixo viário na direção norte garantem acesso ao Distrito Federal e

Triângulo Mineiro.

• Importância econômica em âmbitos nacional e estadual, apresentando

em 2013 um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 48,4 bilhões,

equivalente a 2,8 por cento do produto gerado no Estado, superando o

da Região Metropolitana da Baixada Santista (R$ 47,8 bilhões).

• Intensa e diversificada atividade econômica, destacando-se aglomerado

industrial de Sertãozinho. Polo de serviços urbanos, especialmente em

saúde e educação no Município de Ribeirão Preto.

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• População de 1.645.996 habitantes em 2015. Situa-se no patamar da

décima sétima maior Região Metropolitana entre as 70

institucionalizadas no Brasil.

• Dinamismo demográfico - Taxa média de crescimento superior à média

estadual e nacional no período 2010/2015 e concentração da população

em áreas urbanas, sendo que 14 municípios apresentam taxas de

urbanização acima da média da Região, que foi de 94 por cento no

período 2010/2015.

• Apresenta 4 municípios com densidades superiores a 150 habitantes

por quilômetro quadrado, destacando-se Ribeirão Preto, com cerca de

1.024 habitantes por quilômetro quadrado, e os municípios de Serrana,

Sertãozinho e Barrinha com mais de 200 habitantes por quilômetro

quadrado.

• Sistema urbano multipolarizado, apresentando articulação entre seus

municípios, com significativo fluxo pendular de trabalho, saúde e

educação.

• Possui significativo número de instituições públicas de Ensino Superior

e rede hospitalar de âmbito público e privado com equipamentos de alta

complexidade.

• Abrange cinco Unidades de Gerenciamento de Recursos Hidricos

(UGRHls): Pardo, Sapucaí/Grande, Mogi Guaçu, Baixo/Pardo e

Turvo/Grande

• Possui 13 Áreas de Interesse Ambiental que protegem 1791

quilômetros quadrados, compreendendo 12,11 por cento do território.

• Existência de Consórcio de Unidade de Gestão de Recursos Hídricos e

que constitue elementos de articulação e integração territorial.

As análises técnicas mostram, portanto, que a delimitação da Região Metropolitana de

Ribeirão Preto integrada por 34 municípios atende os critérios para a sua

institucionalização, revelando relação funcional e articulação das suas atividades

econômicas

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Fonte: IBGE

Elaboração: Emplasa - UDI, 2016

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2.3 Sistema urbano

O IBGE com base no estudo Regic, estabelece hierarquia dos centros urbanos em

cinco grandes níveis: Metrópoles, Capitais Regionais, Centro Sub-regional, Centro de

Zona e Centro Local. Estes por sua vez são subdivididos em mais dois ou três

subníveis.

Ribeirão Preto é considerado Capital Regional de subnível B, esta categoria

apresenta mediana de 435 mil habitantes e relacionamentos entre 163 a 406(4). A

saber no Estado de São Paulo temos como Grande Metrópole Nacional, o Município

de São Paulo e em seguida três capitais regionais, Campinas, Capital Regional de

subnível A, com mediana de 955 mil habitantes e relacionamentos entre 407 a 487, e

São José do Rio Preto, na mesma categoria de Ribeirão Preto.

(4)

Relacionamento é o número de vezes que os serviços do centro urbano são citados em sua área de influência.

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Dos municípios a serem integrantes da futura unidade regional, Mococa, Monte Alto e

Orlândia são considerados Centro de Zona de subnível B. Os demais municípios são

considerados Centros Locais(5)

Taiúva e Taquaral não estão em área de influência direta de Ribeirão Preto,

polarizados diretamente a Bebedouro (Centro de Zona de subnível A), este por sua

vez polarizado diretamente a Barretos (Capital Sub-regional de subnível A).

Barretos, no entanto, apresenta plarização direta a Ribeirão Preto.

Contrapondo ao estudo do IBGE, as informações levantadas neste estudo, apontam

que Jaboticabal pode ser elencado na categoria de Centro Sub-regional, como

poderá ser observada no temas desenvolvidos a seguir. Também Taiúva e Taquaral,

apesar de apresentarem polarização direta a área de influência de Bebedouro,

segundo o Regic, através da percorrida em campo, pode se constatar que a população

faz referencias significativas aos serviços dos municpios integrantes da RMRP.

Área de Influência das cidades - Capital Regional - Ribeirão Preto

(5)

Estranhamente no estudo do IBGE/Regic Município de Serrana não é citado, o qual pode ser considerado como centro local.

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Fonte: IBGE, 2008

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3 CARACTERIZAÇÃO

3.1 Caracterização geral

Composta por 34 municípios, sendo 25 da Região Administrativa de Ribeirão Preto,

mais os municípios de Morro Agudo, Orlândia, Nuporanga, Sales Oliveira, Batatais,

Santa Rita do Passa Quatro, Tambaú, Mococa e Taiúva.

Principal centro regional da porção nordeste do Estado.

- Presença de grandes empresas de alta capacidade para atender o mercado interno e

externo de alimentos e ocorrência de importante evento no setor do agronegócio, a

Agrishow, em Ribeirão Preto com presença de empresas com diversidade de atuação

envolvendo desde a produção de insumos agrícolas a software e hardware voltadas as

demandas especificas do setor.

- Polo na indústria sucroalcooleira pela sua posição estratégica, de proximidade aos

maiores centros consumidores de etanol. Presença na região de infraestrutura

dutoviária e ferroviária possibilitando o escoamento de baixo custo deste produto.

Presença de parque industrial de metalurgia pesada de suporte a indústria

sucroalcooleira em Sertãozinho.

- Diversidade de empresas de serviços de alta tecnologia, em Ribeirão Preto: Parque

Tecnológico de Ribeirão Preto, Incubadora de Empresas de Ribeirão Preto e

Jaboticabal, Arranjos Produtivos locais (APLs) empresas de produtos médicos

odontológicos com presença no mercado nacional e internaicional, empresas de

geotecnologias, e empresas com alta capacidade de exportação e impórtação.

Localização estratégica ligando-se através da Rodovia Anhanguera:

• Sentido Norte - ao Triângulo Mineiro e Capital Federal,

• Sentido Sul - às RMs de Campinas, Sorocaba e São Paulo, às AUs de

Piracicaba e Jundiaí estendo-se através do Sistema Anchieta-

Imigrantes, ao Porto de Santos.

• É servida, também, por uma linha ferroviária em concessão a América

Latina Logística (ALL).

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3.2 Critérios

3.2.1 Importância no Cenário Estadual e Nacional

- Líder do agronegócio nacional.

- Maior indústria de bens de capital voltada para o setor sucroalcooleiro do Brasil

- Complexa rede comercial e de serviços, especialmente do setor da saúde, atraindo

pessoas de várias localidades do País.

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- Significativo número de instituições ensino superior e dois dos principais campus de

universidades públicas do Estado.

4 CARACTERIZAÇÃO DA ECONOMIA

4.1 Caracterização da economia municipal segundo Valor Adicionado e Emprego

Em 2013, a Região Metropolitana de Ribeirão Preto contribuiu com 8,75% do valor

adicionado agropecuário do Estado de São Paulo. Essa porcentagem é considerável

quando comparada a outras unidades regionais paulistas que possuem relevante

atividade agropecuária: na RM Sorocaba a contribuição foi de 5,3% e na AU

Piracicaba foi de 3,5%.

Na RMRP, os municípios com maior valor adicionado agropecuário em 2013 foram

Morro Agudo, com 229,2 milhões de reais (9,9% da região), e Batatais, com 152,7

milhões de reais (6,6% da região). Em 2014, os municípios da RMRP com mais

empregos formais no setor agropecuário foram Mococa (2.759 empregos, ou 12,6% da

RMRP) e Luís Antônio (2.173 empregos, ou 9,95% da RMRP).

O município de Ribeirão Preto teve o maior valor adicionado industrial da RMRP em

2013, de 2,2 bilhões de reais (26,1% da região), seguido por Sertãozinho, com 1,4

bilhões de reais (16,7% da região) e Luís Antônio, com 592,8 milhões de reais (6,95%

da região). Em 2014, os municípios da região com mais empregos formais no setor

industrial foram Ribeirão Preto, com 40.419 empregos (28,6% da RMRP), Sertãozinho,

com 23.064 empregos (16,3% da RMRP) e Jaboticabal, com 8.328 empregos.(5,9%

da RMRP).

No setor de serviços, o município de Ribeirão Preto teve o maior valor adicionado da

RMRP em 2013, de 16,1 bilhões. O valor adicionado de serviços foi superior a 1 bilhão

de reais também em Jaboticabal (1,1 bilhão de reais) e Sertãozinho (1,9 bilhão de

reais). Em 2014, Ribeirão Preto foi o município com mais empregos formais no setor

de comércio e serviços da RMRP, com 180.409 empregos (64,5% da região), seguido

por Sertãozinho (19.208 empregos, ou 6,9% da região) e Jaboticabal (12.129

empregos, ou 4,35% da região).

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Quanto à distribuição dos setores econômicos internamente aos municípios, observa-

se que:

Cinco municípios da RMRP tiveram participação do setor agropecuário acima de 40%

do valor adicionado municipal em 2013: Serra Azul (44,3%), Santo Antônio da Alegria

(45,3%), Santa Cruz da Esperança (58,8%), Guatapará (67,4%) e Cássia dos

Coqueiros (74,8%). Luís Antônio teve, em 2014, 47,5% de empregos formais no setor

agropecuário em relação ao total de empregos do município, o maior valor da RMRP.

Tiveram participação do setor industrial acima de 40% do valor adicionado municipal

em 2013, cinco municípios da RMRP: Sertãozinho (41,9%), Nuporanga (42,8%),

Pradópolis (47,6%), Santa Rosa de Viterbo (48,1%) e Luís Antônio (67,4%). Pradópolis

teve, em 2014, 77% de empregos formais no setor industrial em relação ao total de

empregos do município, o maior valor observado para a região.

Quatro municípios da RMRP tiveram participação do setor de serviços acima de 70%

do valor adicionado municipal: Santa Rita do Passa Quatro (70,9%), Serrana (76,8%),

Ribeirão Preto (87,4%) e Taquaral (87,6%). Ribeirão Preto teve, em 2014, 81,3% de

empregos formais no setor comercial e de serviços em relação ao total de empregos

do município, o maior valor observado para a RMRP.

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Região Metropolitana de Ribeirão Preto

Participação do Valor Adicionado por Setor de Atividade dos municípios, 2014

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Fonte: IBGE

Região Metropolitana de Ribeirão Preto

Participação do Emprego por Setor de Atividade dos municípios, 2014

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, RAIS

4.2 Participação do PIB segundo os municípios

Esta abordagem procura demonstrar a disparidades de desempenho econômico entre

os municípios da unidade regional para melhor compreender suas dinâmicas de

polarização. Ribeirão Preto, o município central, apresenta participação de quase 50%

da economia regional, se acrescida da participação dos cinco maiores seguintes estes

irão apresentar participação em torno de 70%. Por outro lado quando somadas os 13

municípios com menor participação estes perfazem apenas 10% do total.

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Região Metropolitana de Ribeirão Preto

Participação percentual do PIB municipal, PIB 2013

Fonte: IBGE

Elaboração: Emplasa - UDI, 2016

Desagregando os valores da participação da economia, pode se verificar que, Ribeirão

Preto, além de maior desempenho economico também apresenta diversidade em seus

três setores com ênfase na área de serviços. Também apresentam desempenho e

diversidade econômica na unidade regional os municípios de Jaboticabal, Mococa,

Monte Alto, Batatais e Morro Agudo. Os municípios de Sertãozinho, Orlândia e Monte

Alto apesar de apresentarem desempenho econômico significativo na região,

apresentam maior desempenho nos setores industriais e de serviços.

Em contexto geográfico dessas informações, pode se verificar que Ribeirão Preto está

no centro da unidade regional, garantindo equidistância física de sua economia a

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todos os municípios da região. Já na porção oeste, Jaboticabal é o subpolarizador com

economia mais diversificada assim como na porção leste Mococa é o municípío com

desempenho econômico significativo nos três setores. Ao norte Batatais cumpre este

papel.

Região Metropolitana de Ribeirão Preto

Economia dos 20 maiores municípios em desempenho do PIB 2013 - valores

desagregados por setor

Fonte: IBGE

Elaboração: Emplasa - UDI, 2016

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Região Metropolitana de Ribeirão Preto

Os 10 maiores municípios em desempenho por setor economico do PIB 2013

Fonte: IBGE

Elaboração: Emplasa - UDI, 2016

4.3 Caracterização da economia dos municípios pela capacidade de exportação

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)6 disponibiliza

dados de grandeza de exportação por empresa e unidade federativa em esfera

municipal. A observação de tais informações para os municipios integrantes da Região

Metropolitana de Ribeirão Preto ajudam a compreender o grau de especialização e de

integração de suas atividades economicas.

Estes dados são apresentados em faixas de valores por empresa e neste estudo

foram consolidados em três classes de grandeza.

1 - Entre US$ 1 e US$ 10 milhões

2 - Entre US$ 10 milhões e US$ 50 milhões

3 - Acima de US$ 50 milhões

6 MDIC, 2015

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Dos 34 municípios componentes da unidade regional de Ribeirãpo Preto, 20

apresentaram empresas com volume de exportação superior a 1 milhão de dólares

para o ano de referência de 2015. Ainda observa-se que 19 empresas apresentam

capacidade de exportação superiorr a U$ 10 milhõese ainda 5 empresas com

capacidade superior a U$ 50 milhões atingindo o teto de até U$ 100 milhões.

Região Metropolitana de Ribeirão Preto

Quantidade de empresas segundo volume de exportação

(valores acima de US$1 milhão)

Fonte: MDIC, 2015

Elaboração: Emplasa - UDI, 2016

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Região Metropolitana de Ribeirão Preto

Quantidade de empresas com volumes acima de US$1 milhão

Fonte: MDIC 7

Elaboração: Emplasa - UDI, 2016

Observando as informações do MDIC, contata-se que Ribeirão Preto, Sertãozinho e

Jaboticabal apresentam maior número de empresas com capacidade de exportação

acima de U$ 1 milhão. O baixo número de empresas exportadoras em Mococa indica

que os produtos gerados no seu território tem destino o mercado interno. Pradópolis e

Nuporanga podem ter seu desempenho econômico explicado pela presença de uma

grande indústria em seus territórios, respectivamente Usina São Martinho e Seara

Alimentos.

4.4 A indústria sucroalcooleira

A indústria sucroalcooleira envolve os três setores economicos e está presente de

forma significativa no território da RMRP. Também deve-se levar em conta que a

economia gerada por este setor apresenta importancia de alcance nacional e

internacional além de sofrer influência em questões relativas a politica de segurança

7 As informações estão ranqueadas segundo grandeza do PIB 2013.

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energetica no país. A seguir são apresentadas informações para contextualizar esta

unidade regional a este setor.

A participação do agronegócio na economia brasileira foi de 23% para o ano de 20148,

sendo a exportação de produtos do complexo sucroalcooleiro o terceiro em grandeza,

ficando atrás somente do complexo sojicultor e do setor de carnes, ano de 20139 . No

mercado internacional o Brasil tem sido nos últimos anos líder mundial na exportação

de açúcar e etanol10.

Na economia do Estado de São Paulo o agronegócio corresponde a 15% do PIB total

sendo que no setor primário o cultivo da cana tem participação majoritária de 58% e

corresponde também a 60% da área cultivada. Na agroindústria a participação do

setor sucroalcooleiro é de 24%11.

Também é relevante na indústria sucroalcooleira o seu grau de nacionalização,

praticamente 100% da indústria de equipamentos para a produção de álcool e co-

geração de energia é realizada em território nacional com tecnologia desenvolvida

regionalmente12.

São Paulo é o principal estado produtor e consumidor de álcool hidratado,

correspondendo a 60% do total no país13. Segundo a Agência NAcional do Petróleo

Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)14 existem 165 produtores de etanol hidratado e

suas unidades de produção apresentam grande dispersão espacial no estado, fatores

que garantem maior desempenho econômico em âmbito regional a esta atividade são

relativos a:

• Aspectos edafoclimáticos e relevo;

• Proximidade das regiões produtoras a grandes centros de consumo;

• Presença de infraestruturas de transporte que garantirão escoamento

eficiente e de baixo custo.

Segundo dados do IBGE15 para o ano de 2014, a região de RIbeirão Preto, apresenta

grande concentração de áreas de cultivo da cana tornando-se a mais significativa do

8 MAPA, 2014a

9 MAPA, 2014b

10 MAPA, 2015

11 CEPEA/USP

12 VIEIRA, 2007

13 XAVIER, 2008

14 ANP, 2015

15 IBGE, 2014

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país, além deste fato também é destaque a proximidade ao maior centro consumidor

de etanol, a metrópole paulista, quando comparado a outras regiões produtoras no

estado, dos 15 municípios com maior demanda por consumo de derivados de petróleo

e etanol, 10 municípios estão presentes no principal eixo rodoviário entre Ribeirão

Preto e a metrópole paulistana, a Rodovia Anhanguera (SP-330), são eles: Paulínia,

Campinas, Jundiaí, Osasco, São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo,

Cubatão e Guarulhos. Sendo que Ribeirão Preto é o sexto município com maior

demanda de consumo deste produto16.

Outro fator significativo é a presença do etanolduto inaugurado em 2013, garantindo

melhor eficiência na integração com o polo intermodal da Replan, em Paulínia-SP.

Este duto com 206 quilômetros de extensão e capacidade de transportar 4,3 bilhões

de litros de etanol por ano seria equivalente a capacidade de transporte de 95 mil

caminhões17.

Este duto faz parte de um projeto da Petrobrás, através de sua subsidiária Transpetro,

envolvendo a criação de uma rede dutoviária interligando cinco estados brasileiros,

com extensão total de 1,3 mil quilômetros e capacidade de transporte de 20 bilhões de

litros ano17. A proposta é estabelecer um canal de escoamento de alta capacidade e

baixo custo, interligando o terminal de Brasília-DF aos principais portos e terminais no

litoral, viabilizando competitividade e liderança do Brasil no mercado internacional

deste produto 18.

A figura a seguir denota a polarização da indústria sucroalcooleira na RMRP,

relacionando: a localização de áreas de maior concetração de cultivo; a integração

destas aos municípios com maior demanda de consumo pelo sistema viário; e a

presença do etanolduto viabilizando escoamento de baixo custo ao mercado externo.

16

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2015 17

G1, 2013 18

XAVIER, 2008

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Outro ponto significativo para a indústria sucroalcoleira na região é a presença do

parque industrial de metalurgia pesada de apoio a indústria sucroalcoleira em

Sertãozinho-SP. Segundo Yamanaka19 em estudo com base em dados do Sebrae-SP,

Sertãozinho apresenta aglomerado industrial com 500 indústrias do setor metal

mecânico especializado na fabricação de máquinas e equipamentos de grande porte e

de metalurgia básica para o apoio a indústria sucroalcoleira.

Ainda em Ribeirão Preto ocorre conexão intermodal rodoviário/ferroviário, caso raro no

setor, garantindo o escoamento de baixo custo da produção local20. A Usina São

Martinho em Pradópolis abriga em suas instalações terminal da América Latina

Logística (ALL)21, onde é transportado 90% da sua produção de açúcar e 25% da sua

produção de álcool22 23.

19

YAMANAKA, 2008 20

XAVIER, 2008 21

SÂO MARTINHO, 2009 22

A dificuldade do uso de vagões para o transporte do álcool combustível para o atendimento o mercado externo é que ocorre a contaminação por hidrocarbonetos oriundo do transporte de combustíveis fosseis. Essa situação só seria solucionada com uso exclusivo destes vagões para o transporte de álcool anidro. Essa também é uma das questões que tornam o modal dutoviário o mais adequado para o transporte do álcool anidro para exportação. (GAZETA MERCANTIL, 2007)

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23

GAZETA MERCANTIL, 2007

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5 SISTEMA URBANO

5.1 Fluxos de Trabalho e Estudo

O processo de conurbação na RMRP é sentida de forma mais significativa na direção

norte-sul a partir do município central, envolvendo no sentido norte o município de

Jardinopolis e no sentido sul o município de Cravinhos. Segundo estudos anteriores

acerca da regionalização no Estado de São Paulo, o processo de conurbação mais

lento na região de Ribeirão Preto, advém da alta rentabilidade das atividades

agroindústrais decorrente da alta fertilidade da terra aliada a bases gerenciais com

técnicas modernas de cultivo. Tal situação acaba por tornar menos atrativa a

transformação desta terra em glebas urbanas24 25.

Por outro lado há efetiva integração funcional entre os municípios,expressa por

deslocamentos diários por motivos de trabalho e estudo. Os polos de atração mais

significativos são os municípios de Ribeirão Preto e Sertãozinho, que, juntos, são

responsáveis por cerca de 64 % dos movimentos pendulares recebendo diariamente

cerca de 32 mil e 9 mil pessoas, respectivamente, segundo dados do IBGE em 2010.

Em 2010, aproximadamente 64 mil pessoas trabalhavam ou estudavam em outro

município diferente daquela de sua residência. Jaboticabal e Pradópolis recebiam,

respectivamente, 2.986 e 2.182 pessoas diariamente.

Também observa-se que Ribeirão Preto apresenta fluxos com deslocamentos diários

superiores a 50, com quase todos os municípios da RMRP, excetuando-se apenas

Taquaral. sendo 19 de Origem e 31de Destino. Neste mesmo contexto, os municípios

de Orlândia, Jardinopólis, Serrana, Pradópolis, Jaboticabal e Sertãozinho, também

apresentam número de relacionamento significativo envolvendo entre 10 a 20

municípios como Origem ou Destino.

Quando observado a intensidade de fluxos, temos que 18 municípios apresentam

valores superiores a 1.000 deslocamentos diários. A área com maior intensidade de

fluxo ocorre na porção centro-ocidental da RMRP.

24

Emplasa, 2011 25

IPEA et al, 2002

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5.2 Fluxos em Saúde

A área de Saúde é a que mais evidencia as intensas relações funcionais e de

polarização existente entre os municípios da região de Ribeirão Preto.

Na análise dos fluxos de Saúde, contabilizados a partir das informações das

Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) o principal polo de saúde é o município

de Ribeirão Preto, seguido pelos municípios de Sertãozinho e Mococa.

Aproximadamente 40% das autorizações de internação ocorrem em Ribeirão Preto.

Parcela significativa das internações que ocorrem em Ribeirão Preto são oriundas dos

demais municípios da Região Metropolitana e são feitas, principalmente, por vans e

ônibus contratados pelas prefeituras para levar os pacientes que encontram-se em

tratamento. Isso acarreta um intenso fluxo nos arredores do Hospital das Clínicas da

Faculdade de Medicina, que disponibilizou duas áreas para estacionamento desses

veículos.

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.

5.3 Equipamentos Regionais

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A presença de equipamentos de porte regional é um dos fatores que explicam a

integração funcional existente entre os municípios da Região Metropolitana de

Ribeirão Preto.

Os serviços de abrangência regional concentram-se, em grande parte, nos municípios

de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Jaboticabal.

Na Saúde, a rede hospitalar é composta de 45 estabelecimentos hospitalares públicos

e privados, sendo que 18 estão localizados no município de Ribeirão Preto.

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (campus da USP – Ribeirão Preto),

destaca-se regionalmente enquanto centro médico de referência com alcance na

região e até estados vizinhos. Outras equipamentos são o Hospital Oftalmológico de

Ribeirão Preto, referência em oftalmologia na região, e o Hospital de Câncer de

Ribeirão Preto - Fundação SOBECCan.

O Hospital das Clínicas apresenta duas unidades, uma localizada no Campus da USP

que atende os casos de maior complexidade e a Unidade de Emergência localizada

no centro da cidade, voltada para os atendimentos graves e emergenciais. Também

faz parte do HC de Ribeirão o Hemocentro RP, considerado um dos mais avançados

centros de pesquisas em células tronco no Brasil.

Destaca-se também o Hospital São Marcos em Jaboticabal que atende diversas

especialidades médicas e mantém centro cirúrgico com UTIs. Recentemente

implantou o Núcleo de Atenção Integral à Saúde Mental, oferecendo 60 leitos

atendendo pacientes com transtornos psiquiátricos em 4 níveis de atenção:

Ambulatórial, Hospital-Dia, Internação psiquiátrica e Pronto-Atendimento/Emergência

Psiquiátrica

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Em Educação há significativo número de instituições destacando-se o campus da USP

Ribeirão Preto que atrai grande contingente de alunos da região, com 20 cursos de

graduação e vários cursos de pós-graduação. O curso de medicina da instituição é

referência nacional sendo considerado o curso com maior desempenho acadêmico e

científico no País nessa área. Suas vagas são preenchidas por alunos de toda parte

do Brasil. No contexto sub-regional, a Unesp de Jaboticabal mantém cursos que

atendem demandas ligadas à economia agropecuária e agroindustrial. Já a rede das

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Fatecs distribuída nos municípios de Jaboticabal, Sertãozinho, Ribeirão Preto e

Mococa visa atender qualificações em postos de trabalho em contexto mais localizado.

Na formação de nível técnico e profissionalizante, encontram-se na RMRP rede das

ETEC distribuída em 10 municípios e duas unidades do Senai.

Também podem ser citadas a Faculdade Fundação Mococa (FaFEM), instituição

pública sob gestão municipal, e sete universidades particulares nos municípios de:

Batatais, Jaboticabal, Monte Alto, Orlândia, Ribeirão Preto, Santa Rita do Passa

Quatro e Sertãozinho.

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6 HABITAÇÃO

Segundo a Secretaria de Habitação estadual, em 2010, haviam cortiços em 10

municípios da RMRP: Barrinha, Dumont, Guariba, Jaboticabal, Morro Agudo, Orlândia,

Pitangueiras, Pontal, Serra Azul e Serrana. Assim, 9,6% de municípios do Estado com

existência de cortiços encontram-se na RMRP.

Seis municípios da região apresentavam domicílios construídos em áreas de risco:

Cravinhos (50 domicílios), Guariba (50 domicílios), Morro Agudo (48 domicílios),

Ribeirão Preto (1.134 domicílios), Sertãozinho (150 domicílios) e Tambaú (30

domicílios). Esses valores totalizam 5.226 domicílios construídos em áreas de risco na

região, o que representa 0,84% do Estado.

As habitações subnormais são ocorrentes somente nos dois maiores municípios da

RMRP: Ribeirão Preto (5.000 domicílios) e Sertãozinho (226 domicílios),

representando 0,63% das habitações subnormais no Estado de São Paulo.

Apesar da importância econômica na região, o processo de mecanização da indústria

sucroalcooleira nos últimos 20 anos trouxe consequências negativas para suas áreas

urbanas, sobretudo na área de habitação em Ribeirão Preto, sendo portanto o "ônus e

o bônus desta economia" 26.

O crescimento do número de favelas é um tema preocupante no Município de Ribeirão

Preto, projetos sociais como o Moradia Legal já identificavam no ano de 2008, 34

núcleos na cidade, envolvendo 4500 famílias e em torno de 20 mil pessoas. As ações

deste projeto conseguiram resultados significativos na década passada, no entanto o

problema ainda persiste. Segundo a experiência do projeto, soluções nesta área

demandam ações regionais e integradas a outros setores, como o de transporte,

saúde, educação e assistência social. Além da construção das edificações é

necessário um apoio permanente à família reassentada visando sua integração cidadã

de forma efetiva.

Outro fator que explica o crescimento populacional acelerado, levando ao inchaço da

cidade, é decorrente da sua projeção no cenário nacional quando foi retratada na

novela “O Rei do Gado” em 1996, apresentando a prosperidade e a modernização do

26

Segundo Antônio Vicente Golfeto, economista da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP) e professor do Centro Universitário Mauá.

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interior paulista o que incitou a chegada de migrantes de outras regiões do País para

Ribeirão Preto, quando então era considerada a “Califórnia Brasileira”27.

Segundo o CDHU, as necessidades habitacionais do Estado de São Paulo são

classificadas de acordo com duas variáveis: domicílios em déficit habitacional e

adequação/inadequação habitacional.

O déficit habitacional é constituído por moradias que requerem substituição, sendo

identificado em três tipos conforme a agregação das condições de moradia

relacionadas ao entorno urbano: barraco isolado ou em favela; moradia localizada em

área de risco de desmoronamento e moradia localizada em área de risco de enchente

e com ausência de pavimentação e guias e sarjeta. Entre esses tipos, a maior parcela

é formada pelo barraco isolado ou em favela.

A inadequação habitacional é constituída por moradias que não requerem substituição,

mas que apresentam carências diversas que podem ser solucionadas, sendo

agrupadas pelos seguintes tipos: moradia de alvenaria localizada em favela, moradia

localizada em cortiço, moradia com espaço interno insuficiente, moradia com

congestionamento domiciliar, moradia com infraestrutura interna insuficiente, moradia

própria sem documentação de posse e moradia alugada com renda inferior a 3

salários mínimos.

27

Na década de 80 a denominação "Califórnia Brasileira" foi criada pelo jornalista Ricardo Kotscho descrevendo a prosperidade da região decorrente do desenvolvimento da agroindústria.

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Município de Ribeirão Preto

Habitações SubnormaisTr

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7 SEGURANÇA PÚBLICA

O Comando do Policiamento do Interior (CPI-3) é a instituição cuja abrangência cobre

a maioria dos municípios da Região Metropolitana. A exceção são os municípios de

Tambaú e Mococa que estão sob a jurisdição do CPI-9. O CPI-3 abrange 93

municípios e é composto por sete batalhões, são eles: 3º-Ribeirão Preto, 43º-

Sertãozinho, 15º-Franca, 33º-Barretos, 51º-Ribeirão Preto, 13º-Araraquara e 38º-São

Carlos28.

Na região há número considerável de presídios e casas de detenção distribuídos pelos

seguintes municípios: Serrana, Serra Azul, Guariba, Taiúva, Pontal, Jardinópolis e

Ribeirão Preto.

28

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA, 2016

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8 POTENCIAL TURÍSTICO

Ribeirão Preto é considerado polo de turismo de negócios no País. Possui uma rede

hoteleira consolidada com 14 mil leitos. Em eventos internacionais como a Agrishow,

esta rede não é suficiente para suprir a demanda. Nestas ocasiões pode ocorrer uso

da rede hoteleira de municípios vizinhos e até mesmo acomodações complementares

residenciais.

A região apresenta três Estâncias Turísticas, treze municípios de interesse turístico e

cultural, além de municípios com potencial pouco explorado.

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Estâncias Tuísticas

Santa Rita do Passa Quatro

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Nuporanga Batatais

As cidades da Região dispõem de diversos atrativos com efetivo potencial para o

turismo sustentável .

Municípios com história ligada a cultura nacional, tais como: Santos Dumont, Portinari

e Zequinha de Abreu além de diversidade de patrimônio paisagístico e de lazer.

Exemplos:

- Município de Brodowsky - Museu Casa de Portinari

- Município de Batatais - Acervo sacro de Portinari na igreja matriz da cidade. Cidade

onde ex-presidente Whashington Luís começou sua carreira política.

- Município de Dumont - Museu Histórico de Dumont, ligado a personalidade de

Santos Dumont

- Município de Altinópolis - cachoeiras, trilhas para carros e motocross.

- Município de Barrinha - pousadas e turismo ecológico

- Município de Santa Rita do Passa Quatro - diversidade de atrativos em ecoturismo e

berço do compositor Zequinha de Abreu.

- Município de São Simão - patrimônio histórico e turismo religioso (Caminho da Fé).

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A título de exemplo do potencial deste segmento na região, pode ser mencionado o

Município de Monte Alto, onde, em um único local, na Praça do Centenário, há um

conjunto com quatro equipamentos de cultura: Museu de Paleontologia, Museu de

Arqueologia, Museu Histórico e Cultural Dr. Fernando José Freire de Andrade e o

Conservatório Maestro Mário Veneri. Este último atende 700 alunos tanto de Monte

Alto, como de municípios vizinhos e mantém cursos para todos os instrumentos de

orquestra.

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Há expectativa no processo de metropolização para estabelecer circuitos de ações

integradas visando o desenvolvimento deste setor.

9 SISTEMA AMBIENTAL

9.1 Hipsometria

A estudo da hipsometria na unidade regional ajuda a compreender a relação da

dinãmica do relevo às formas de uso do solo na região.

O terreno na unidade regional se desenvolve com amplitude de 600 metros, onde as

áreas de maior altitude estão localizadas na porção leste com máxima de 1.100

metros, as terras mais baixas estão na porção oeste, com mínimas de 400 metros.

Segundo classificação morfoclimática29, a região estaria inserida em área com

ocorrencia de mares de morros, no entanto regionalmente, tais formas de relevo são

observadas de forma mais contundente na porção leste da unidade regional, na

porção oeste se encontram terrenos mais planos com predomínio de planícies. As

atividades antrópicas, buscando maior desempenho economico acabaram por se

adequar às nuances do terreno, prevalecendo na porção ocidental predomínio da

29

AB'SABER, 2003

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monocultura canavieira mecanizada, na porção oriental há maior diversidade de

cultivos e maior ocorrência de áreas preservadas.

Na porção leste podem ser citdas as seguintes formações: Serra de Batatais, Serra da

Borda da Mata, serra do major Custódio, Serra do Córrego Fundo e Serra Azul (IGC,

1982)

9.2 Cobertura Vegetal

Em um território de aproximadamente15 mil km2, a cobertura vegetal corresponde a

10,73 % ou, 1.586 km2 . Regionalmente, Altinópolis, localizado na porção nordeste da

Região, é o município com a maior participação na cobertura vegetal na RMRP, 12%

e, em termos municipais, Luís Antônio apresenta a melhor relação de áreas naturais,

com 24% de seu território ocupado por vegetação. A cobertura vegetal é mais

significativa nos municípios da porção leste que apresentam relevo mais acidentado e

produção agrícola diversificada: café, milho, cítricos, banana, eucalipto, entre outras.

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Apesar da intensa fragmentação essa porção possui remanescentes florestais

significativos de Mata Atlântica e Cerrado, a exemplo do Parque Estadual Vassununga

de proteção integral.

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9.3 Áreas Ambientalmente Protegidas

Podem se distinguir na Região Metropolitana de Ribeirão Preto a presença de 13

Áreas Ambientalmente Protegidas, sendo duas de âmbito federal e as demais

estaduais. Essas áreas estão assentadas em 12 municípios e totalizam 1.791km2, ou

12,11% da Região Metropolitana.

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Nove dessas áreas são institucionalizadas como Unidades de Conservação e fazem

parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

A maior delas, em extensão territorial é a APA Ecoturística do Médio Pardo que se

estende pelos municípios de Cajuru (100%), Santa Cruz da Esperança (100%), Cassia

dos Coqueiros, (98%), Santo Antônio da Alegria e Altinópolis, As demais áreas de

proteção representam parcelas bem menores de seus municípios.

Estas áreas tem cobertura vegetal representativa de:

Mata Atlântica (Floresta Estacional Semidecidual): EE de Ribeirão Preto, RB

Sertãozinho, FE de Batatais, FE de Cajuru, APA Ecoturística do Médio

Pardo, EEx de São Simão e EE de Santa Maria.

Mata Atlântica e Cerrado: EEx de Santa Rita do Passa Quatro, EEx de Luís Antônio

e PE de Vassununga.

Cerrado e Mata Ciliar: EE Jataí.

Fragmento de Mata Atlântica: APA Morro de São Bento

Cerrado: EEx de Bento Quirino

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9.4 Saneamento

O Município de Ribeirão Preto é totalmente abastecida por águas subterrâneas, parte

explorando o Aquífero Guarani e parte o Aquífero Serra Geral.

O Aquífero Guarani com uma extensão total de 1.087.879 km2 apresenta importância

fundamental como reservatório de água subterrânea, no Brasil e nos países vizinhos

onde ocorre (Argentina, Paraguai e Uruguai). A maior ocorrência se dá no território

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brasileiro (2/3 da área total), em sete estados: Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas

Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

No Estado de São Paulo, sua área de ocorrência estende-se por 142.958 km2, sendo

que na sua porção leste uma faixa de aproximadamente 15.000 km2 é aflorante e,

portanto, mais vulnerável aos impactos da ocupação antrópica. No estado, essa

reserva é utilizada, majoritariamente, para abastecimento urbano. O restante da

Aquífero, que está em terras do Paraguai, Uruguai e Argentina, é explorado

basicamente para agricultura e turismo.

A relação entre a RMRP e o Aquífero, vem do fato de que muitos dos seus municípios

estão em interseção a área aflorante deste manancial, havendo preocupação quanto

às formas de uso do solo que possam contaminar as águas de recarga.

Ribeirão Preto apresenta 33% de seu território em intersecção a área aflorante,

Tamém é de nota que outros 11 municípios da RMRP apresentam mais 40% de suas

áreas também interseccionadas à área de recarga do aquífero, são eles: Altinópolis,

Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Guatapará, Luiz Antônio, Santa Cruz da Esperança,

Santa Rita Passa Quatro, Santa Rosa Viterbo, Santo Antonio da Alegria, São Simão e

Serra Azul30.

Outro dado que causa preocupação é que entre 30% a 60% do total da água coletada

é perdida, segundo estudos do DAERP, DAEE e Plano Municpal de Sanemaneto

Básico de Ribeirão Preto (MULTISOLUTIONS, 2015).

A captação de água é um desafio a ser enfrentado na proposta da regionalização.

Ribeirão Preto é a cidade brasileira que mais retira água do Aquífero Guarani . O alto

nível de perdas no sistema de abastecimento é explicado, em parte, pelo fato de não

haver reservatórios centrais. A água coletada é inserida diretamente na rede. Também

há a preocupação com o rebaixamento de seu nível que na região atinge em torno de

70 metros.

30

CETESB, 2016

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O Quadro abaixo apresenta os municípios com mais de 40% da sua área no

afloramento do Aquífero Guarani por município

Fonte: CETESB

O quadro a seguir retrata a situação em 2015 do abastecimento de água dos

municípios da região de Ribeirão Preto, e as Sub-Bacias, incluindo as entidade

responsável pela captação e demanda urbana.

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De forma geral os sistemas de esgotamento sanitário dos municípios da região

apresentam situação de satisfatória a boa. Em 2014, segundo a Cetesb, vinte e

quatro municípios coletavam 100% do esgoto urbano produzido e os dez restantes

apresentavam taxas superiores a 92%. Quanto ao tratamento, vinte municípios

tratavam 100% do esgoto coletado, quatro tratavam mais de 90%, quatro entre 11% e

65% e os seis restantes não tinham nenhum tipo de tratamento até o momento.

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A disposição e tratamento de resíduos sólidos pode ser observada no quadro a seguir,

que apresenta a situação municipal em 2014, segundo a Cetesb.

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Segundo o Índice de Qualidade de Resíduos – IQR, a exceção do município de Serra

Azul, todos apresentam situação Adequada.

Quanto a disposição, dos 34 municípios da Região Metropolitana, 11 dispõem seus

resíduos sólidos urbanos no município de Guatapará, outros cinco dispõem no aterro

de Jardinópolis. Nuporanga envia os resíduos para Sales Oliveira e Monte Alto envia

para o município de Guará. Os demais possuem aterros em seus próprios municípios.

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VIEIRA, M. C. A. Setor sucroalcooleiro brasileiro: evolução e perspectivas. Rio de

Janeiro: BNDES, 2007.

XAVIER, C. E. O. Localização de tanques de armazenamento de álcool

combustível no Brasil: aplicação de um modelo matemático de otimização.

Piracicaba: Universidade de São Paulo/ESALQ, 2008.

YAMANAKA, L. Proposta para implementação conjunta de um sistema de

qualidade ISO9001:2000 em empresas do aglomerado de Sertãozinho. São Paulo:

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Ribeirão Preto: Relatório de Campo - 14 a 16 de março e 03 a 07 de abril de 2016

Dispoponível para consulta na Biblioteca Virtual da Emplasa

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Assessoria de estudiosos da Região Metropolitana de Ribeirão Preto

Renato Alves, jornalista e assessor da Prefeitura de Ribeirão Preto.

Luiz Rufino chefe de gabinete da Prefeitura de Ribeirão Preto.

Sebastião Macedo Pereira, diretor executivo do Centro Nacional das Indústrias

do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE)

Dalton Siqueira Pitta Marques, administrador de empresas e gerente de

desenvolvimento econômico e tecnológico da Fundação Instituto Polo Avançado

de Saúde (FIPASE), instituição ligada ao Parque de Inovação Tecnológica de

Ribeirão Preto (SUPERA)

Eduardo Cicconi, economista e gerente do Parque de Inovação e Tecnologia de

Ribeirão Preto (SUPERA).

Antônio Vicente Golfeto, economista da Associação Comercial e Industrial de

Ribeirão Preto (ACIRP) e professor do Centro Universitário Mauá.

João Gandini, ex-juiz eleitoral de Ribeirão Preto e ex-juiz de Direito de Jaboticabal,

especialista no tema habitação.

Reynaldo Lapate, engenheiro de transporte da Empresa de Trânsito e Transporte

Urbano de Ribeirão Preto S/A (Transerp).

José Mauro de Araújo, diretor da Transerp.

André Lucirton Costa, Professor Doutor e coordenador do Curso de Administração

da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade do campus da

Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.

Marcelo Maçonetto, gerente regional da Centro das Indústrias do Estado de São

Paulo (CIESP-RP).

Eduardo Manoel de Oliveira, diretor da empresa de transporte Rápido D'Oeste.

Empresa integrante do consórcio PróUrbano, que explora o transporte urbano de

Ribeirão Preto, também atua no transporte, suburbano e rodoviário da região.

Samuel Sollito, advogado ambiental, especialista sobre questões ligadas ao uso do

solo em relação ao Aquífero Guarani.

Camila Riberto Ramos, advogada ambiental, especialista sobre questões ligadas ao

uso do solo em relação ao Aquífero Guarani.

Paulo Maximiano Junqueira Neto, advogado e empresário do setor

sucroalcooleiro.

Renato Alves,Tenente Coronel do Comando de Policiamento do Interior - 3 (CPI-3).

Marco Aurélio Gritti, Capitão Coronel do Comando de Policiamento do Interior - 3

(CPI-3).

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Samir Antonio Gardini, Capitão Coronel do Comando de Policiamento do Interior - 3

(CPI-3).

EQUIPE TÉCNICA

Coordenação Técnica

Luiz José Pedretti

Técnicos

Ana Lúcia Rodrigues de Carvalho

Cecília Maria Rodrigues Nahas

André Vitor Cavani

Bruno Caires Pedroni

Eugenio Senese Neto

Marilda Ferreira Cassim Pinheiro

Maurício Yamada

Moema Villar Miranda

Apóio Técnico

Adelia Natalina Furlan

Arlene de Fátima Ávila da Silveira

Elizete Maria de Souza

Márcio Pereira dos Santos

Sirley Pinto da Silva

Estagiários

Caio Césat Tangerino Olivares

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Daniel de Santana Quintero

Joélli Cazarini Calixto

Natalí de Gregório