Proklima

Refrigeração – crescimento – mudanças climáticas

Mantenha tudo gelado!

Considerando o aumento do consumo de energia elétrica, a refrigeração poderia ser um direito? Deve existir um direito ao refrigerador e ao ar condicionado da mesma forma que o direito à calefação? Página 3

Cadeias de frio para fornecimento saudávelSegundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% dos alimentos se perde devido à falta de armazenamento a frio; em países tropicais, este número sobe para 50%. Página 4

Tecnologia sustentável e criação de valor A chave é o uso mais eficiente dos recursos. Na área da refrigeração, a solução constitui-se no uso de substâncias naturais.

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Valor agregado para o clima e a economia Companhias de países em desenvolvimento têm ampliado sua competitividade devido ao uso de sistemas de refrigeração mais ecológicos. Novos empregos são gerados. Página 10

A eficiência energética na luta contra a pobrezaA eletricidade não é tudo: o consumo de energia de um refrigerador deve ser viável para que se traduza em benefícios econômicos esociais. Página 12

Edifícios climatizados: ação local com impacto globalA conversão dos principais exportadores asiáticos de equipamentos de ar condicionado para uso de fluidos refrigerantes naturais tem impacto global. Página 14

Formulação de políticas sustentáveis As tecnologias sustentáveis de refrigeração e ar condicionado necessitam aliados na indústria e na política.

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Índice

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Deve existir um direito ao refrigerador e ao ar condicionado da mesma forma que o direito à calefação? Especialmente em áreas tropicais e subtropicais, refrigeração e ar condicionado têm ganhado a mesma importância que a calefação nos países frios. Em nível mundial, os aparelhos de ar condicionado e refrigeradores já consomem 20% da energia elétrica, e essa tendência está aumentando. Estima-se que nos países em desenvolvimento o consumo energético de aparelhos de ar-condicionado crescerá anualmente em média de 7% até 2050.1

Os eletrodomésticos antigos e mal equipados consomem uma grande quantidade de energia elétrica, escassa e valiosa. Os vazamentos de fluidos refrigerantes não só contribuem para a destruição da camada de ozônio, mas também intensificam o efeito estufa. Entretanto, na maioria dos países em desenvolvimento refrigeração e ar condicionado são essenciais para o fornecimento de alimentos para uma população em crescimento. Ambos também são fundamentais para melhorar a competitivi-dade da indústria e dos serviços. Em muitos países, a indústria de manufatura de eletrodomésticos e de equipa-mentos de refrigeração desempenham um papel chave na economia e na geração de empregos. A abordagem do Proklima A crescente demanda por equipamentos de refrigeração leva a problemas ambientais, tais como as elevadas emis-sões de gases de efeito estufa ou gases nocivos à camada de ozônio. Tudo isso combinado com a crescente escassez de recursos naturais e energéticos aponta que somente

estaremos no caminho da sustentabilidade se, por um lado, houver uma transição para fluidos refrigerantes naturais e, por outro lado, se o consumo desses recursos for melhor ajustado ao crescimento econômico. O pro-grama Proklima aborda o tema no sentido de promover a conversão das tecnologias de refrigeração e climatização nos países em desenvolvimento e emergentes. Por ordem do Ministério Federal Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) e da Iniciativa Internacional para o Clima (ICI) do Ministério Federal Alemão do Meio Ambiente, Proteção da Natureza, Construção e Segurança Nuclear (BMUB) da República Federal da Alemanha, a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, por meio do programa Proklima, presta assistência técnica e estratégica aos países parceiros para apoiá-los na implementação dos regulamentos do Protocolo de Montreal e de outras convenções inter-nacionais. O programa também recebe apoio de organis-mos colaboradores e de grupos inovadores dos setores da indústria e política que desejam alcançar os objetivos de sustentabilidade junto com o Proklima e seus projetos.

* O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio foi firmado em 1987 por 24 governos e a Comunidade Econômica Europeia. O tratado proíbe no mundo todo o uso de determinadas substâncias, que contêm cloro ou bromo, tais como os clorofluorcarbonetos (CFCs). Estas sustâncias provocam reações químicas na atmosfera que destroem a camada de ozônio. Atualmente, o Protocolo de Montreal foi ratificado por 196 Países signatários.

Refrigeradores e aparelhos de ar condicionado ocupam um lugar predominante nas listas de aspirações da população em países com climas quentes. Quem está conectado à rede elétrica não quer somente ter luz e televisão, mas também gostaria de climatizar o seu apartamento, o escritório e manter os alimentos refrigerados.

Considerando o aumento do consumo de energia elétrica, a refrigeração poderia ser um direito?

1 AIE, 2010

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Graças ao crescimento da urbanização, há cada vez menos pessoas autosuficientes e o número de pessoas que dependem do bom funcionamento da cadeia de frio para alimentar-se continua crescendo. Atualmente, mais da metade da população mundial já vive em cidades, e estima-se que até 2030 serão mais que três quintos da população.2 Ou seja, a maioria das pessoas compram seus alimentos, poucos plantam o que comem.

Segundo estimativas da OMS, aproximadamente 30%3, em países tropicais até 50%4, dos produtos alimentares acabam no lixo por falta de armazenamento e refrige-ração apropriados. Da mesma maneira, é necessário refrigerar constantemente os medicamentos e vacinas até seu uso. Portanto, o uso de equipamentos de refrigeração confiáveis na indústria e nos domicílios é essencial para preservar a saúde e garantir um fornecimento saudável de alimentos.

Cadeias de frio para fornecimento saudável

Entretanto, em alguns países em desenvolvimento, ainda faltam cadeias de frio confiáveis para o processamento e transporte de alimentos. Com uma refrigeração apropria-da, tanto pescadores quanto agricultores poderiam me-lhorar a distribuição de seus produtos e, assim, aumentar sua renda. Inclusive em áreas remotas, que não possuem rede de energia elétrica, seria possível armazenar os pro-dutos de forma apropriada e econômica com sistemas de refrigeração alimentados por energia solar, permitindo ao mesmo tempo o aumento de seus lucros.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% dos alimentos se perde devido à falta de armazenamento a frio; em países tropicais, este percentual sobe para 50%.

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No caminho entre o produtor e o consumidor, os produtos frescos necessitam:

• No local de produção: refrigeração de produtos, tais como pescados, produtos lácteos, carnes, frutas e verduras

• Nas cooperativas dos produtores: câmaras frigoríficas e máquinas de gelo para as atividades comuns de coleta, processamento e embalagem

• Durante o transporte: equipamentos de refrigeração para o transporte em caminhões e barcos

• No atacadista: refrigeração central nos centros de distribuição

• No varejo: equipamentos de refrigeração nos mercados, lojas e supermercados

• Ao chegar para o consumidor final: refrigeradores em domicílios e em empresas de catering

2 ONU Perspectivas de la urbanización mundial 20073 OMS 2000

4 FAO 1989, Aworth 2008

Um exemplo da vida real África do Sul: Conversão de sistemas de refrigeração em super­mercados: fluidos refrigerantes naturais em vez de gases fluorados (f­gases)*(2008 a 2011)

Inovação:Plantas de refrigeração com amônia/CO2, refrigeração central

Financiamento: ICI/BMU: aprox. 1,6 milhões de euros

Entidade parceira:Ministério de Assuntos Ambientais, África do Sul

Empresas participantes:Pick n Pay (rede de supermercados sul-africana)

Impactos:

• Economia anual de 2.000 toneladas de CO2 equivalente (em dois supermercados)

• Mais técnicos altamente qualificados no setor de serviços privado

• Eficiência: economia de custos e energia devido ao uso de sistemas de refrigeração mais eficientes, com fluidos refrigerantes naturais

• Efeito multiplicador: outra rede de super- mercados iniciou conversão para fluidos refrigerantes naturais

* Os gases fluorados (f-gases) são substâncias químicas altamente voláteis. Incluem clorofluorcarbonos (CFC), hidroclorofluorcarbonos (HCFC) e hidrofluorcarbonos (HFC). Os f-gases permanecen na atmosfera durante um período que varia de um ano até várias centenas de anos, e aceleram o efeito estufa. O consumo de HFCs está aumentando drasticamente no mundo inteiro, uma vez que são usados como substitutos dos gases CFC e HCFC.

Centros de distribuição para supermercados: uma das escalas dos alimentos no seu caminho até o consumidor.

6

Para o cliente é normal poder comprar pescado fresco de alta qualidade em um supermercado. Contudo, para que o produto chegue em condições boas ao consumidor final, é necessário um sistema eficiente de distribuição e logística. Uma rede tão complexa pode ter seus pontos fracos. Se a cadeia de frio for interrompida, o produto perderá a sua qualidade, dificultando assim sua venda, o que leva a uma redução da renda dos produtores e varejistas.

Exemplo: o pescado O pescado deve chegar fresco ao seu destinatário a fim de alimentar pessoas e não deve acabar no lixo. No entanto, muitas vezes, se estraga durante o transporte e distribuição na cadeia de abastecimento, devido à falta de refrigeração e higiene. Assim, se desperdiçam desnecessariamente proteínas animais valiosas. Segundo esti-mativas, 40% da pesca mundial se perde desta forma, anualmente.

A cadeia de frio, uma corrida de obstáculos

LOGÍSTICA

Muitas vezes, o processamento, embalagem e armazenamento de produtos para distribuição local ou exportação realizam-se em centros de distribuição grandes. Estes centros contam com plantas de refrigeração central, que emitem grandes quantidades de gases danosos para o clima.

TRANSPORTE

A refrigeração da carga durante o transporte é cara e demanda muita energia, uma vez que os contêineres em alguns países não estão bem isolados e são operados de forma ineficiente nos caminhões à diesel. Apesar das temperaturas altas e da humidade ambiental, se percorrem grandes distâncias transportando produtos perecíveis, em condições de refrigeração deficientes, até os mercados centrais.

SUPERMERCADO

Nos supermercados, ter um sistema de refrigeração confiável é uma prioridade, mas isso nem sempre está garantido. A isso somam-se os altos custos de energia, de manutenção e de fluido: 70% dos custos de energia em supermercados de médio porte se devem aos sistemas de ar condicionado e refrigeração dos alimentos.

7

Do ponto de vista da proteção do clima, devem-se considerar os seguintes aspectos na refrigeração: • A prevenção da perda de frio (isolamento) e a eficiência

do processo de refrigeração e da transferência térmica;• O impacto sobre o clima das emissões de fluidos

refrigerantes e de agentes de expansão relacionados aos equipamentos;

• A proporção de energias fósseis no fornecimento de energia elétrica para os equipamentos;

• A qualidade de manutenção, reparo e instalação de aparelhos e sistemas.

Nos países em desenvolvimento, a capacidade de refrigeração para produção, transporte, processamen-to e varejo ainda é escassa. Muitas plantas são antigas, ineficientes e utilizam fluidos refrigerantes altamente prejudiciais para o clima. Também na produção de equipamentos novos continuam utilizando os fluidos refrigerantes que afetam negativamente o clima, como os HCFCs e HFCs. Na Europa, o uso destas substâncias está proibido ou limitado.

Tecnologia sustentávele criação de valor

A chave é o uso mais eficiente dos recursos. Na área da refrigeração, a solução constitui­se no uso de substâncias naturais.

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Emissões também ocorrem durante a produção, mas especialmente durante o descarte dos equipamentos de refrigeração. Portanto, o Proklima promove o desenvolvimento de equipamentos que considerem na sua concepção o conceito de reciclagem em ciclo fechado.

Tecnologia sustentável e o uso eficiente dos recursosUma alternativa sustentável é a conversão imediata de equipamentos e instalações para uso de fluidos refrigerantes naturais; tais como hidrocarbonetos, amônia e CO2. Isto evitaria a emissão de gases fluorados ao meio ambiente com seus danos consequentes.* O uso de substâncias naturais evitaria também a exploração das reservas escassas de flúor para fabricar gases fluorados.

A eficiência energética dos equipamentos economiza eletricidade e melhora o rendimento econômico para seus

usuários. Ao mesmo tempo, o uso de material reciclado degradável contribui para a preservação do meio ambiente, uma vez que a reciclagem consome menos energia do que a extração de novas matérias primas. No caso de equipamentos de refrigeração, isto é aplicável tanto no uso de substâncias naturais quanto na reutiliza-ção de plásticos e metais de materiais reciclados. Para isto é necessário que os equipamentos sejam desenhados de modo a que possam ser reciclados nas condições que pre-valecem nos países em desenvolvimento, sem a liberação de substâncias tóxicas ou prejudiciais ao clima.

Além disso, estes equipamentos apoiam a transição para uma indústria de energias renováveis e contribuem para uma dissociação gradual de energia a partir de combus-tíveis fósseis. As novas técnicas de isolamento reduzem as perdas de frio. Em combinação com acumuladores de frio, abre-se a possibilidade para um fornecimento de energia elétrica flexível, conforme sua disponibilidade.

Volumes de mercado das indústrias de refrigeração, ar condicionado e isolamento nos países em desenvolvimento e emergentes

Nos países em desenvolvimento e emergentes, o volume de mercado do setor de refrigeração já aumentou em 2010 para mais de 100 bilhões de euros. Até 2030 este valor deverá aumentar para mais que o triplo.

Font

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Ar condicionado portátil

Sistemas estacionários de ar condicionado

Refrigeração industrial

Transporte frigorífico

Refrigeração comercial

Refrigeração doméstica

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2010 2015 2020 2025 2030

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Uma transição para o uso de tecnologias sustentáveis exige certos investimentos por parte das empresas. No entanto, também abre novas oportunidades para fabri-cantes no sentido do conceito do crescimento sustentável. Este conceito combina a economia sustentável com o crescimento, sempre quando a indústria assume seu papel e responsabilidade no desenvolvimento e na produção de tecnologia necessária, bem como no estabelecimento de normas técnicas com padrões mais altos.

Modificando a tecnologia Com a ideia de introduzir na Suazilândia, pequeno país localizado entre África do Sul e Moçambique, equipa-mentos de refrigeração amigáveis à camada de ozônio e ao clima, o Proklima implementou um projeto junto com a empresa “The Fridge Factory”, originalmente clamada Palfridge. O projeto foi financiado pelo Ministério Federal Alemão do Meio Ambiente, Proteção da Natureza, Construção e Segurança Nuclear (BMUB) no âmbito Iniciativa Internacional para o Clima (ICI). Durante o projeto, a empresa primeiramente converteu sua planta de produção de refrigeradores. Agora, a linha de produção pode incorporar no ciclo de refrigeração os fluidos refrigerantes naturais, tais como o isobutano ou o propano, em vez de seus predecessores fluorados, prejudiciais para a camada de ozônio e o clima. Também se incentivou o uso de substâncias naturais, como o pen-tano, para o isolamento térmico, em concordância com o Protocolo de Montreal.

A empresa “The Fridge Factory” adaptou quatro modelos de refrigeradores domésticos, um refrigerador de bebidas,e um congelador comercial para supermercados para fun-cionamento com fluidos refrigerantes naturais. Conside-rando que algumas substâncias naturais como o isobuta-no e o propano são inflamáveis, os projetistas junto com os peritos da Alemanha, modificaram os modelos para melhorar sua segurança. Estes sistemas consomem apro-ximadamente 25% menos de energia do que os modelos convencionais. Além disso, durante o decorrer do projeto, a empresa estabeleceu um sistema de controle de qualida-de para cada modelo, conforme as normas europeias IEC 60335-2-89 e EN 378.

Adaptação às mudanças climáticasO aumento das temperaturas médias e máximas nas regiões subtropicais e tropicais implica que o desempenho dos sistemas de climatização e refrigeração precisa ser ajustado. Além disso, esse ajuste é indispensável para o processamento, em condições controladas, do processo industrial e de embalagem. O uso desses sistemas afeta diretamente a produtividade e o nível de vida de um país - se os equipamentos e seu design estão adaptados às condições locais. Também precisam estar disponíveis os conhecimentos necessários para a manutenção e reparo destes equipamentos e sistemas.

* Os gases fluorados contribuem fortemente para as mudanças climáticas. Seu impacto é até 15.000 vezes maior do que o do CO

2. O CO

2, por outro lado, pode ser utilizado

como fluido refrigerante natural, com o uso de tecnologia de refrigeração apropriada. Neste caso, não se emite mais CO

2

ao meio ambiente, da forma como foi extraído previamente. A amônia e os hidrocarbonetos, como o isobutano, também estão entre os fluidos refrigerantes naturais, que são muito eficientes e amigáveis ao clima.

Um exemplo da vida real Suazilândia: Proteção do clima e da camada de ozônio: produção de refrigeradores que utilizam fluidos refrigerantes naturais em vez de gases fluorados(2008 a 2011)

Inovação:Uso de fluidos refrigerantes naturais como o isobutano (R600a) e o propano (R290)

Financiamento: ICI/BMU: 1,4 milhões de euros

Entidade parceira:Ministério do Turismo e Assuntos Ambientais, Suazilândia

Empresas participantes:Fabricante de refrigeradores ”The Fridge Factory“, anteriormente Palfridge, Suazilândia

Impactos:

• Em 10 anos se economiza 1,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente (de forma direta e indireta)

• 500 técnicos de manutenção mais qualificados na “The Fridge Factory”

• Eficiência: redução de custos para os fabricantes e economia de energia para os usuários, devido ao uso de refrigeradores mais eficientes

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Energieeffizienz im Kampf gegen Armut

Companhias de países em desenvolvimento têm ampliado sua competitividade devido ao uso de sistemas refrigerados mais ecológicos. Novos empregos são gerados.

Isto mostra que é possível superar obstáculos, tais como conciliação deliberada de interesses a serem protegidos entre fornecedores de tecnologia e fabricantes. Utilizando regulamentos existentes, é possível resolver essas questões com vantagens para os fabricantes. Com os equipamen-tos de refrigeração ecológicos, as empresas dos países em desenvolvimento podem ganhar competitividade no mercado internacional.

Os componentes, as tecnologias e patentes correspon-dentes para a conversão deste tipo de produtos e linhas de produção procedem da Alemanha e de outros países industrializados. Depois do projeto de conversão da linha de produção de refrigeradores na empresa “The Fridge Factory” em Suazilândia, que o Proklima implementou entre 2008 e 2011 por ordem da ICI/ BMUB, foram transferidos os direitos de produção para a empresa local, deixando a mesma isenta dos gastos com a licença.

Valor agregado para o clima e a economia

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Profissionais qualificados prestam serviços de manutenção melhores. Com isso, diminuem as perdas de fluidos refrigerantes em quase 50%; os equipamentos ficam mais seguros e com vida útil prolongada. Da mesma forma, também melhora a eficiência energética dos sistemas e equipamentos. Esta melhoria ainda é superior aos 15% que se atinge, por meio de boas práticas de manutenção na União Europeia (UE).5 Por meio da economia de custos, ainda se melhora a renda dos técnicos. A demanda de técnicos com conhecimentos específicos aumenta com a implementação de uma economia sustentável, uma vez que isto exige o desenvolvimento de uma infraestrutura local de manutenção e reparo de equipamentos de refrigeração.

Geração e preservação de empregos qualificados no setor de serviços Por meio das medidas do Proklima foram gerados novos empregos para a instalação e manutenção dos equipa-mentos e para o recolhimento de fluidos refrigerantes em milhares de empresas da África, Ásia e América Latina. Ao mesmo tempo, os fornecedores da Alemanha e Europa receberam novos pedidos de componentes, além de incentivos para elaborar produtos modificados para seus clientes dos países do hemisfério sul e para provi-denciar treinamento inicial e contínuo para profissionais qualificados.

Durante os últimos 15 anos, o Proklima implementou, por meio de programas financiados pelo BMZ, medidas de qualificação e certificação no setor de refrigeração em mais de 30 países. Até 2010, foram capacitados aproxi-madamente 30.000 técnicos de refrigeração na América Latina e mais 5.000 na África. Ao mesmo tempo, os téc-nicos refrigeristas dos países parceiros obtiveram rendas estáveis para sustentar suas famílias.

5 Estudo preparatório da UE para a nova edição da diretiva de design ecológico (Ecodesign Directive) de 2009

Os técnicos refrigeristas aprendem como prestar serviços em equipamentos antigos e como utilizar fluidos refrigerantes naturais.

Um exemplo da vida real África austral e oriental: Capacitação de 5.000 técnicos em manutenção de equipamentos de refrigeração em 16 países da região (1998 a 2010)

Inovação:Reciclagem de fluidos refrigerantes (boas práticas)

Financiamento: BMZ: aprox. 7 milhões de euros

Entidade parceira:Ministérios do Meio Ambiente

Empresas participantes:Micro e pequenas empresas, setor informal

Impactos:

• Redução das emissões durante manutenção e manuseio

• Recolhimento de fluidos refrigerantes

• Hermetização dos sistemas

• Melhor eficiência energética dos sistemas de refrigeração

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O efeito estufa dos CFCs contidos em um refrigerador antigo equivale às emissões anuais de CO2 de um auto-móvel pequeno de uso médio.

Ampliação do fornecimento de energia No Brasil, para combater ao desperdício de energia elétrica, as distribuidoras de energia elétrica estão obrigadas, desde 1999, em aplicar anualmente o montante de, no mínimo, 0,5% de sua receita operacional líquida em ações voltadas para aumentar a eficiência energética. A metade desse percentual deve favorecer as comunidades de baixa renda. Desde então, as distribuidoras de energia elétrica têm substituído os refrigeradores antigos das pessoas mais necessitadas. Estes equipamentos, que consumem até 800 kWh anuais, foram substituídos por refrigeradores de baixo consumo energético, que funcionam com isobutano e so-mente gastam 188 kWh por ano. A fim de criar incentivos econômicos para a substituição, o Proklima, por ordem do BMZ, estabeleceu uma cooperação para o desenvolvimento com a Bosch & Siemens Household Appliances no Brasil. Os clientes das comunidades de baixa renda, receberam das distribuidoras de energia elétrica modelos de baixo consu-mo, na grande maioria de forma gratuita, em troca de seus equipamentos antigos. Até hoje, aproximadamente um milhão domicílios foram beneficiados pelo programa.

Aproximadamente 90% dos domicílios na Améri-ca Latina possuem um refrigerador (geladeiras e/ou freezers). Além de servir para conservar os alimentos, o refrigerador e também o aparelho de ar condicionado são um símbolo de modernidade. No entanto, a simples pos-se de um refrigerador não é suficiente: para que funcione é necessário ter eletricidade. Um total de 1.600 milhões de pessoas no mundo inteiro não têm acesso à eletricidade, e mais um bilhão só têm acesso apenas algumas horas por dia.6 Por isso, o fornecimento de energia eléctrica é considerado um dos indicadores-chave de pobreza.7

Por outro lado, um refrigerador ineficiente pode consu-mir até 80% da preciosa energia de um domicílio, o que acaba arruinando as finanças de famílias de baixa renda. Um equipamento antigo aumenta a conta de energia elétrica, o que leva alguns usuários a conectarem-se de forma ilegal à rede elétrica.

Por exemplo, no Brasil existem aproximadamente 30 milhões de refrigeradores antigos.8 Muitos têm 16 anos ou mais e têm pouca capacidade de refrigeração. A maioria destes aparelhos antigos ainda utiliza o CFC como fluido refrigerante. Devido aos inúmeros reparos, gases prejudiciais ao clima, escapam continuamente.

A eficiência energética na luta contra a pobreza

A eletricidade não é tudo: o consumo de energia de um refrigerador deve ser viável para que se traduza em benefícios econômicos e sociais.

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Em comparação, os novos aparelhos consomem apenas um quarto de energia elétrica de seus antecessores. Isto traz vantagens a médio e longo prazo para o usuário. Por um lado, a fatura de energia é reduzida de modo que o serviço fica acessível. Por outro lado, ajuda famílias de baixa renda, porque, no Brasil, o simples fato de ter suas faturas de energia elétrica pagas e poder comprová-lo, viabiliza a ob-tenção de crédito em supermercados e postos de gasolina.

Recolhimento e reciclagemPara que o programa de substituição de refrigeradores no Brasil possa alcançar um balanço ambiental positivo, é necessário que os aparelhos antigos contendo CFCs sejam processados de forma adequada. Até agora, os catadores de materiais recicláveis recolheram os refrigeradores na rua, e os desmontaram para recuperar componentes individuais. O problema é que a desmontagem inadequada libera os gases de efeito estufa do circuito de refrigeração e da espuma isolante para a atmosfera. No Brasil, até o início deste século, não existiam plantas de manufatura reversa para a desmontagem adequada de refrigeradores antigos e recuperação da maior quantidade possível de materiais de alta qualidade.

Por este motivo, o projeto ICI/BMUB financiou uma das primeiras plantas de manufatura reversa industrial, ambientalmente segura, na empresa Revert Brasil Soluções Ambientais Ltda., no estado de Minas Gerais. A planta pode reciclar aproximadamente 400.000 equipamentos por ano sem liberar CFCs e HCFCs. Por meio de cada aparelho substituído e reciclado se evita a liberação de gases de efeito estufa equivalentes de duas a três toneladas de CO2.

A planta recupera os fluidos refrigerantes, extrai os gases de efeito estufa utilizados na espuma isolante e os armazena para posterior incineração. As carcaças dos refrigeradores são trituradas, e os metais e plásticos recuperados são ven-didos para a indústria, impulsionando assim uma econo-mia de reciclagem moderna no Brasil. Para este fim, o país introduziu um sistema de responsabilidade do fabricante e estabeleceu normas técnicas para a reciclagem.

Além disso, medidas de qualificação do pessoal de operação e manutenção da planta foram implementadas. Também foram criados novos empregos com a troca de equipamentos antigos e o fortalecimento da infraestrutura para gestão de resíduos a nível local. Neste sentido, o proje-to ajuda o estado na capacitação dos catadores de materiais recicláveis. Eles aprendem como coletar equipamentos antigos de domicílios, e como retirar e armazená-los de forma apropriada. 6 AIE, 2011

7 PNUD, 2010 8 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, 2009

Planta de manufatura reversa de refrigeradores nas cores nacionais do Brasil.

Um exemplo da vida real Brasil: Capacitação de 30.000 técnicos refrigeristas (2004 a 2011)

Inovação:Capacitação em recolhimento, boas práticas e uso de novos fluidos refrigerantes

Financiamento:BMZ: aprox. 4 milhões de euros

Entidade parceira:Ministério do Meio Ambiente do Brasil

Empresas participantes:Técnicos e mecânicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

Impactos:

• Prevenção de liberação de CFCs na atmosfera durante a manutenção, reparo e reciclagem de refrigeradores antigos

• Capacitação de técnicos qualificados na manuten-ção e reparo de refrigeradores modernos livres de gases fluorados

• Os técnicos e as empresas garantem suas rendas por meio de qualificação e certificação

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A conversão dos principais exportadores asiáticos de equipamentos de ar condicionado para uso de fluidos refrigerantes naturais tem impacto global.

Edifícios climatizados: ação local com impacto global

Em muitos países de clima quente, o ar condicionado e a refrigeração são pré-requisitos para o desenvolvimento de uma indústria competitiva. Sem ar condicionado as economias emergentes do sul da Ásia e da América Latina, por exemplo, não poderiam manter suas taxas de crescimento. No entanto, isto gera gastos de energia mui-to altos e sobrecarga das distribuidoras de energia elétrica, entre outros problemas. O calor residual dos sistemas de ar condicionado afeta o clima nas áreas metropolitanas, criando as chamadas “ilhas de calor”. Além disso, nos

países em desenvolvimento e economias emergentes a demanda por escritórios, edifícios residenciais e hotéis está crescendo constantemente. As vendas de aparelhos de ar condicionados estão crescendo a taxas de dois dígitos, e continuarão aumentando. A demanda também cresce no setor industrial e de serviços. Muitas vezes se subestima o papel crítico da climatização no sucesso econômico. Particularmente, isto é evidente no caso de empregados: as pessoas que trabalham em edifícios com temperaturas confortáveis são mais produtivas.9

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Melhor eficiência nos edifícios: o exemplo da ChinaSe investimentos adequados na arquitetura, materiais de construção e isolamento de um edifício forem feitos, pode-se obter uma temperatura ambiente agradável, inclusive quando fora está fazendo calor. No entanto, o isolamento de edifícios também carrega seus pró-prios perigos: por exemplo no caso da China onde por cada metro cúbico de espuma plástica isolante se gera o equivalente a cinco toneladas de emissões de CO2. Isto se aproxima das emissões anuais de calefação de uma casa unifamiliar na Alemanha. As emissões geradas pela produção de espuma isolante para um edifício comercial de vários pisos são comparáveis com as emissões anuais de uma pequena cidade alemã.

Além disso, muitos edifícios comerciais, apartamentos e escolas se constroem da maneira mais econômica possível, e o resultado é que seus habitantes ou usuários têm de instalar ar condicionados. Isto tem um efeito dramático tanto no consumo de energia como nas emissões de HCFC na China. Ao mesmo tempo, o país é o maior ex-portador de sistemas de ar condicionado com tecnologia de HCFC: a cada ano se vendem, no mundo inteiro, 105 milhões de unidades, e a maioria delas é de fabricantes da China.

Atualmente, mais de um bilhão destes equipamentos estão instalados no mundo inteiro e devem passar por manutenção e recarga periodicamente.

Equipados para a transiçãoPor ordem do ICI/BMUB, o Proklima apoiou o maior fabricante de ar condicionados da China, Gree Electric Appliances, a substituir uma de suas linhas de produção à base de HCFCs por fluidos refrigerantes naturais, a fim de demonstrar sua viabilidade. O protótipo foi certificado em 2011 pela Associação de Inspeção Técnica da Alema-nha (TÜV) e já está produzindo. O equipamento reduz as emissões de fluidos refrigerantes nocivos para o clima em 98% e economiza até 15% de energia em comparação com os modelos convencionais que se usam atualmente. A produção prevista é de 100.000 unidades/ano.

9 Conforme as diretrizes alemães para locais de trabalho (ASR 6), a temperatura ambiente em escritórios não deve ser superior a 26º C.

No decorrer deste projeto outros grandes fabricantes chineses de ar condicionado, interessados nos progressos tecnológicos, procuraram remodelar 18 linhas de pro-dução. A conversão da produção de seus sistemas de ar condicionado ajuda a China a cumprir com os requisitos do modificado Protocolo de Montreal, e faz parte da estratégia nacional para a eliminação gradual dos HCFCs. Considerando que muitos equipamentos de ar condicio-nado chineses estão destinados à exportação, o uso de fluidos refrigerantes naturais tem impacto mundial.

Um exemplo da vida real China: Isolamento de edifícios com materiais amigáveis ao clima: conversão de linhas de produção de espumas para uso com fluidos refrigerantes naturais (2008 a 2012)

Inovação:Espumas de poliestireno extraído (XPS) expandidas com CO2

Financiamento: ICI/BMU: aprox. 3 milhões de euros

Entidade parceira:Ministério de Proteção Ambiental da China

Empresas participantes:Beijing Beipeng New Building Materials Co. Ltd.; outros fabricantes de espuma isolante XPS; associações, institutos técnicos, comitês de normas técnicas

Impactos:

• economia de aproximadamente 5 milhões de toneladas de CO2 equivalente (direto)

• melhores condições de segurança no trabalho

• redução de despesas correntes

• menor volume de resíduos

Os sistemas de refrigeração e ar condicionado amigáveis ao meio ambiente necessitam aliados globais na indústria e na política. Somente mediante esta união pode-se garantir que a humanidade use energias renováveis, bem como fluidos refrigerantes naturais na indústria de refrigeração. O Protocolo de Montreal mostra como a cooperação internacional pode resolver este tipo de ques-tões ambientais: Até hoje, os 196 países signatários têm reduzido o potencial de destruição da camada de ozônio

em mais de 90%, em comparação ao ano de 1987.10 As substâncias que destroem o ozônio, como os CFCs, os halons e o brometo de metila, foram substituídas por substâncias naturais. Neste sentido, a eficiência em rela-ção aos custos é de aproximadamente 1 euro por tonelada de CO2 equivalente. Isto significa que, em média, a redu-ção dos gases de efeito estufa, que tem o mesmo impacto do que uma tonelada de CO2 custa aproximadamente um euro. Este custo é extremamente barato.

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Formulação de políticas sustentáveis

As tecnologias sustentáveis de refrigeração e ar condicionado necessitam aliados na indústria e na política.

Para alcançar o sucesso é necessário adotar medidas e legislações em nível nacional que protejam o clima e o meio ambiente e impulsionem o avanço das tecnologias sustentáveis. Isto começa com a regulação do uso de matérias primas na produção e continua com o estabele-cimento de normas de qualidade dos produtos e regu-lamentos para definir como os equipamentos antigos e resíduos devem ser tratados. O melhor exemplo em nível nacional é o setor de recuperação e descarte de resíduos. Se os fabricantes não tiverem que se responsabilizar por seus produtos, o varejo não os tomaria de volta depois.

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10 Secretaria do Ozônio - PNUMA, 2010

Muitos países em desenvolvimento também estão prepa-rados para adotar essa política, como mostra a introdução de normas mínimas de eficiência energética aplicáveis aos aparelhos de refrigeração em diversos países. Uma das chaves para uma melhor segurança ambiental é o desenvolvimento de mais e melhores conhecimentos especializados no mundo inteiro sobre a refrigeração e sustentabilidade no âmbito da política, da administração e da indústria.

De acordo como o Protocolo de Montreal, o Proklima tem assessorado governos de mais 40 países e promovido debates sobre como praticar uma política sustentável de longo prazo sobre tecnologias no setor de refrigeração. O programa também tem apoiado empresas e executivos que desejam participar nesse progresso. Todos os projetos partiram da base que a administração pública e o setor privado já tinham tomado a iniciativa e investido de ma-neira independente. Em médio prazo, o financiamento da tecnologia sustentável de refrigeração criou novos em-pregos nos países parceiros e contribuiu para o desenvol-vimento de conhecimentos especializados. Na Alemanha isto tem estimulado o comercio exterior com tecnologias de produção, componentes e serviços. Ao mesmo tempo, as modalidades de cooperação no âmbito de comércio e tecnologia fortalecem uma cooperação internacional conforme os acordos multilaterais e seus mecanismos de financiamento.

No entanto, para acelerar a propagação das tecnologias sustentáveis de refrigeração são necessários mais exemplos de intercâmbio frutífero entre fornecedores e usuários da tecnologia, como os de Suazilândia, da China e do Brasil. Está ganhando cada vez maior importância o desenvol-vimento de redes de inovação, por meio da qual atores progressistas na indústria, nas finanças e na política po-dem transformar suas ideias em realidade de forma mais rápida. Neste contexto, o Proklima, por ordem da ICI/BMUB, implantou a “Green Cooling Initiative” (iniciati-va internacional a favor de uma refrigeração sustentável). A iniciativa tem como objetivo acelerar o desenvolvi-mento sustentável de equipamentos de refrigeração, bem como de sistemas de ar condicionado, nos países parceiros, combinando o “ecologicamente compatível” com o “economicamente viável” e o “socialmente útil”, e cumprindo deste modo com os objetivos da Rio+20.

Um exemplo da vida real Afeganistão, Brasil, Bolívia, China, Irã, Libéria, Lesoto, Maurício, Namíbia, Papua Nova Guiné, Seicheles, Zimbábue: Desenvolvimento de estratégias nacionais para a eliminação gradual dos HCFCs (2012 a 2020)

Inovação:Registros nacionais, sistemas de documentação dentro da indústria, assessoria na formulação de políticas, capacitação em boas práticas

Financiamento: BMZ: aprox. 20 milhões de euros

Entidade parceira:Ministérios do Meio Ambiente dos países parceiros

Empresas participantes:Beijing Beipeng New Building Materials Co. Ltd.; outros fabricantes de espuma isolante XPS; associações, institutos técnicos, comitês de normas técnicas

Impactos:

• Economia de até 10 milhões toneladas de CO2 equivalente até 2020

• Produção mais ecológica de plásticos e equipamentos de refrigeração

• Instalações em condições seladas

• Redução dos custos de operação

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Detalhes da publicação

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FotografiasCapa: Katarzyna Krawiec - Fotolia.com; pág. 3: Sergey Khackimullin - Fotolia.com; pág. 6 arriba: GIZ/Dirk Ostermeier; pág. 6 abaixo, esq. a dir.: blondsteve - Fotolia.com, Butch - Fotolia.com, GIZ Proklima; pág. 10: gunnar3000 -Fotolia.com; págs. 4, 5, 7, 11, 12, 13, 14: GIZ Proklima; pág. 16: GIZ/Dirk Ostermeier

Projeto gráfico Jeanette Geppert, www.jeanette-geppert.de

Impressão em gráfica Druckreif, Frankfurt, AlemanhaImpresso em papel 100% reciclado

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TraduçãoStefanie von Heinemann, HEAT GmbH

Revisão Susana Ferraz, Sete Estrelas Comunicação

Local e data da publicação Eschborn, julho de 2012 (Reedição dezembro 2016)

Por ordem doMinistério Federal de CooperaçãoEconômica e DesenvolvimentoDivisão 311, Meio Ambiente e Uso Sustentável de Recursos Naturais

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