reflexoesbiblicas-aleieagraca-estudo42
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A LEI E A
GRAA
ESTUDO 42
Leituras dirias
Segunda Rm 3.10-15
Tera Rm 3.16-20
Quarta Rm 3.21-26
Quinta Rm 3.27-30
Sexta Gl 1.6-8
Sbado Gl 1.9-11
Domingo Gl 1.12-16
Texto bblico:Romanos 3Texto bsico: Romanos 3.19-28Texto ureo:Romanos 3.28
A visita de Paulo a Roma aconteceucerca de trs anos antes de ele escrever
a carta. Dirigiu-se, portanto, a uma igrejaque lhe era estranha, o que justificava ocontedo da carta, que no discute ques-tes particulares daquela desconhecidacomunidade crist, mas trata de assuntosgerais do cristianismo.
O confronto da lei com o evangelhotem a marca de sua prpria experincia.So dois caminhos de salvao conheci-dos por Paulo. Um a lei, com a justiaque ela era capaz de produzir; outro oevangelho, justia de Deus, propondosalvao mediante a f. Enquanto umexige justia humana, o outro oferece a
justia divina.
Embora podendo ostentar justiaprpria, o apstolo sabe perd-la paraganhar a justia que provm de Deus (Fp3.4-9). A lei e a Graa. Paulo descobreque o caminho um s.
Em nenhuma outra epstola a relaoentre a lei e o evangelho se estabelececom tanta clareza como nesta. Apesardisso, discusses se multiplicam ao lon-go da histria crist, at nossos dias, apropsito do assunto. Os judeus noaprenderam ainda a passar da lei parao evangelho. Catlicos, adventistas e al-guns outros grupos continuam desarmo-nizando os dois Testamentos.
A LEI CONDENA - Rm 3.19,20
1. No h defesa(v. 19). Quem podeescapar a esta acusao? Os judeus tmque aceitar calados o que a lei lhes fala. a sua Bblia dizendo.
Observa Mc Nair, em A Bblia Expli-
cada, que o apstolo tapou a boca dopago, no captulo 1; do filsofo, no ca-ptulo 2; e fez calar o judeu, no captulo3. A lei coloca diante do mesmo tribunaltodo o mundo. Ningum pode abrir a
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lados e onde se derramava o sangue daexpiao (Lv 16.14,15), significativo sm-bolo do Cordeiro. Lugar de encontro en-tre o Deus santo e o homem profano.
Aplicada a sua vida. A graa maiordo que o pecado. De que modo sua ex-perincia comprova essa superioridade?
EXCLUA-SE A JACTNCIA - Rm 3.27,28
Nada mais lgico. Um indigente tem
de que se gloriar? Se ao pecador impos-
svel a salvao por sua prpria justia,
como se apresentar ele ao Deus justo?
Como o fariseu de Lc 18.11, ou como o
publicano de Lc 18.13?
Que jactncia? gabo, ostentao,
bazfia, vanglria, alarde, presuno,
arrogncia. Paulo ensina que a salvaono vem das obras, para que ningum
se glorie (Ef 2.8-10). Relacione esse texto
com I Co 1.29-31.
Justificado sem as obras da lei
(v. 28). Onde o mrito do homem? Onde
o lugar para a jactncia? Fica excluda
pela lei da f (v. 27). A lei das obras dariaespao jactncia. Por terra, pois, o fr-
gil edifcio da justia prpria. Ao seu lado
ergue-se, inabalvel, o edifcio da justia
de Deus. Compare os versculos 20 e 24
de Romanos 3.
Como pode a justia divina absol-
ver o pecador? No seria o caso de con-den-lo? preciso entender este aspectoda justia de Deus nos ensinos do aps-tolo. Redeno em lugar de castigo? D-
diva em vez de cobrana? O evangelhoabolindo a lei? Afinal, estamos sem lei?Sem padres? E a lei da f, mencionadano v. 27? Isenta o crente de compromis-sos?
Aplicao a sua vida. O legalismo
tem afetado crentes. D exemplo dealguns que podem interferir em sua reli-
giosidade
PARA SUA REFLEXO
1. Voc consegue encontrar em seus
padres de conduta virtudes suficientes
para torn-lo justo diante de Deus?
2. Em suas horas de fraquezas voc
encontra no evangelho a graa miseri-
cordiosa que o reabilita? Tem convico
de que pode confiar na pacincia divina?
Essa experincia o conduz ao relaxamen-
to de sua vida crist?
3. Voc costuma gloriar-se nas pr-prias vitrias sem relacion-las com a
cruz de Cristo?
4. Em que sentido o que acabamos de
estudar coloca o homem numa posio
de indigente?