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Page 1: Reflexão Final

Reflexão Final sobre a Acção de Formação Práticas e Modelos na Auto-Avaliação da BE

Formanda: Teresa Aurora GonçalvesFormadoras: Margarida Costa e Maria Júlia Martins

A acção de formação Práticas e Modelos na Auto-Avaliação da BE permitiu-me aprofundar o conhecimento sobre o Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar. A interacção permanente com as bases do documento e a exploração mais detalhada dos instrumentos a aplicar, obrigou-me a uma profunda reflexão sobre o meu trabalho futuro.

A Auto-Avaliação vai despoletar um processo de análise e reconhecimento das práticas, resultando num conjunto de dados objectivos que espelham o sucesso/insucesso; adequação/inadequação da gestão dos recursos existentes. Vai ainda permitir discernir caminhos e domínios a privilegiar, mediante cenários positivos ou negativos facultados pelas práticas instituídas.

O Modelo de Auto-Avaliação estabelece vários domínios de acção, discriminando palcos preferenciais de actuação, para que o retorno do trabalho desenvolvido em cada área se torne clarividente e reflicta o trabalho efectuado.

A Biblioteca Escolar dos nossos tempos não subsiste se funcionar sozinha, aguardando a alteração do paradigma escolar que a rodeia e que os seus pares, professores e órgãos directivos e pedagógicos lhe reconheçam mérito. O valor da informação contida numa biblioteca é por todos reconhecida, mas o valor do potencial conhecimento que encerra e o seu impacto como instrumento de aprendizagem é, muitas das vezes, ignorado. Apenas assume uma mais-valia intrínseca quando objectiva todos os seus recursos e lhes dá corpo. O trabalho da BE só faz sentido se a escola o conhecer e participar activamente nele.

Encontrei alguma dificuldade na execução de algumas tarefas mais práticas, relacionadas com o trabalho específico da BE, como por exemplo a elaboração das metodologias de operacionalização. A minha intenção no entanto foi contribuir de uma forma mais geral, alicerçada em fundamentos teóricos relevantes, tentando abrir pistas de acção para o futuro.

Esta formação revelou-se um processo abrupto de aprendizagens essenciais. O assustador ritmo com que se desenrolou, fez-me temer o pior. Acreditava que com tal quantidade de actividades me dispersaria no acessório e não apreenderia o essencial. Mas, no fundo, tal não veio a acontecer. A falta de tempo, os prazos curtos, as horas passadas a ler os textos e a realizar os trabalhos para que fossem enviados dentro dos prazos foi duro mas valeu a pena.

Os documentos disponibilizados pelas formadoras foram muito importantes, não só para a reflexão que foi feita ao Modelo, mas também porque deram conta da necessária mudança de atitude de todos os intervenientes no sistema educativo.

Acção de Formação Práticas e Modelos na Auto-Avaliação da BE

Formanda: Teresa Aurora Gonçalves

Page 2: Reflexão Final

As intervenções dos colegas em formação trouxeram-me contributos de grande importância que irei ter em conta também futuramente. Percebi muito do trabalho a realizar com as escolas e o acompanhamento técnico-pedagógico que compete ao PB.

Em suma, o balanço que realizo neste momento é muito positivo por ter encontrado para o meu percurso alguns pontos de partida e de chegada, nomeadamente no que à interpretação do MAABE diz respeito. Assinalo com veemência a capacidade que todos nós, professores ao serviço das bibliotecas escolares, devemos possuir para cruzar a auto-avaliação da BE com a Avaliação externa das escolas.

Queria ainda fazer aqui um agradecimento às formadoras por todo o cuidado e atenção que nos dispensaram esclarecendo sempre com celeridade as nossas dúvidas.

Teresa Aurora Gonçalves

Acção de Formação Práticas e Modelos na Auto-Avaliação da BE

Formanda: Teresa Aurora Gonçalves