referencial de gestão ccaf
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O conteúdo deste Referencial de Gestão tem como pressuposto principal estabelecer parâmetros adicionais aos objetivos da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal – CCAF, permitindo-lhe o cumprimento de sua missão institucional, qual seja, atuar como ferramenta apropriada da Consultoria-Geral da União e da Advocacia-Geral da União na disseminação da cultura da solução consensual de conflitos no âmbito da Administração Pública.TRANSCRIPT
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CONSULTORIA-GERAL DA UNIÃO
CÂMARA DE CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
Referencial de Gestão
CCAF
Brasília, setembro de 2011.
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ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO
Advogado-Geral da União
Luís Inácio Lucena Adams
Consultor-Geral da União
Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy
Consultor-Geral da União Substituto
Wilson de Castro Junior
Chefe de Gabinete
Seriane Donária Guichard
Diretor da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal
Francisco Orlando Costa Muniz
Diretora Substituta e Coordenadora de Gestão do Procedimento Conciliatório
Vera Inês Werle
Coordenadora de Articulação Federativa e Ações Descentralizadas
Patricia Batista Bertolo
Coordenadora de Apoio Institucional
Maria Isabel Cohim Ribeiro de Freitas
Conciliadores
Gina de Oliveira Mello
Gustavo Henrique Ribeiro de Melo
Luciane Moessa de Souza
Mareny Guerra de Oliveira
Helena Dias Leão Costa
Thaís Helena Ferrinho Pássaro
Assessoria de Planejamento
Eucário Godinho Filho
Vera Lúcia Teles de Oliveira
Assessoria de Gabinete
Maria Christina França Marinho
Maria Vilani Nunes da Silva Zouvi
Assessoria de Técnica
Enésio Bezerra Cabral
Paulo Roberto Vasconcelos
Secretaria
Ana Maria Botelho Rocha
Loinice Lourenço Felipe
Meire Luz da Silva
Rita de Cássia Melhorança Cardoso
Sandra de Andrade Magari
Estagiários: Antônio Carlos Pereira Alves, Breno Morais Souza, Gaspar Pereira de
Castro Junior, Gilvânia Cardoso dos Santos, Kaydher Fellype Lasmar Barbosa Vieira,
Tiago Jorge Ferreira Cavendish, Vitor Borges Marra.
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Índice
Introdução 4
I. Pressupostos 6
II. Princípios da Gestão 8
III. Referenciais da Conciliação 9
IV. Responsabilidades Institucionais 10
V. Rotina de Atividades dos Asseguradores de Execução -
exercício atual 12
VI. Rotina de Procedimentos na Câmara de Conciliação e
Arbitragem da Administração Federal - CCAF 25
VII. Ementário de Conciliação e Cartilha da CCAF 37
VIII. Orientador Normativo da Conciliação e da Atuação da
CCAF
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Introdução
A fundamental missão da Câmara de Conciliação e Arbitragem da
Administração Federal é atuar como instrumento institucional da
Consultoria Geral da União e da Advocacia-Geral da União em
suporte às demandas originadas nos vários segmentos da
administração pública quando da necessidade de composição
administrativa pela conciliação em face da existência de
controvérsias passíveis de judicialização.
Compartilhar o princípio dessa importante atividade com a efetividade
da execução é o maior desafio dessa ferramenta inovadora que
progressivamente vai se consolidando pelos resultados obtidos e pela
inovação em suas práticas.
Repensar as rotinas, entender as dificuldades e impasses do
ambiente institucional; revisitar conceitos do aprendizado na solução
contenciosa dos conflitos é mais que uma necessidade, é uma aposta
segura que se propaga pelo mundo e já se faz presente no universo
institucional do Poder Judiciário Brasileiro como resposta às
dificuldades na prestação jurisdicional.
Progressivamente, o processo de conciliação — materializado no
âmbito da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração
Federal – CCAF — firmou-se como uma realidade no âmbito da AGU
e uma ferramenta de solução institucional apropriada ao
encaminhamento de controvérsias de interesse dos demais
organismos de governo.
Atualizar o processo de construção do conhecimento — para o
adequado exercício das práticas utilizadas na solução dos conflitos
administrativos por meio da conciliação — e capacitar os agentes
públicos envolvidos nesse processo são iniciativas necessárias ao
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aprimoramento da atuação operacional da CCAF e, por decorrência, à
contínua revitalização de nossa instituição. É com fundamento nessas
variáveis que apresentamos o presente trabalho.
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Pressupostos
O conteúdo deste Referencial de Gestão tem como pressuposto principal
estabelecer parâmetros adicionais aos objetivos da Câmara de Conciliação e
Arbitragem da Administração Federal – CCAF, permitindo-lhe o cumprimento
de sua missão institucional, qual seja, atuar como ferramenta apropriada da
Consultoria-Geral da União e da Advocacia-Geral da União na disseminação
da cultura da solução consensual de conflitos no âmbito da Administração
Pública.
A elaboração do presente trabalho levou em conta o posicionamento
estratégico da AGU em adotar práticas conciliatórias como mecanismo mais
célere, eficaz e econômico para a solução de conflitos, quando da ocorrência
de controvérsias administrativas e/ou lides judiciais entre organismos
governamentais de todas as esferas da Administração Pública.
A solução conciliada vai ao encontro da visão moderna do Estado Gerencial na
medida em que traduz o cumprimento eficiente de suas finalidades, por meio
de mão de obra qualificada e instrumentos adequados, evitando-se maiores
custos e emprego de esforços desnecessários para solução de controvérsias
envolvendo segmentos da administração pública.
A concepção do Referencial de Gestão se fundamenta nos seguintes
pressupostos:
1. estabelecimento de rotinas procedimentais e diagnósticos situacionais para
definição das prioridades nos processos conciliatórios, com o conseqüente
equacionamento das demandas produzidas em face do foco da atuação
institucional de cada órgão ou entidade interessada no processo;
2. observância das boas práticas e conceitos jurídicos da conciliação para a
solução das controvérsias;
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3. compatibilização das diretrizes institucionais e normativas da AGU com
outros instrumentos de validação do processo conciliatório sob o enfoque da
redução de custos nas ações sob sua responsabilidade, sendo a CCAF o
ambiente institucional de execução desse processo;
4. definição dos mecanismos de acompanhamento da execução dos acordos
celebrados, atentando-se ao interesse dos órgãos públicos demandantes e
em observância à capacidade operacional da CCAF;
5. efetivação de um programa de capacitação — com foco nas práticas
conciliatórias na convergência do interesse público patrocinado — dirigido
aos agentes que atuarão como representantes dos entes institucionais na
mesa de conciliação e do corpo técnico de profissionais da CCAF na
preparação da REDE NACIONAL DE CONCILIADORES;
6. eficiência das ações de monitoramento do processo conciliatório objetivando
o estabelecimento de tempo de tramitação compatível com a relevância e a
natureza da demanda, tendo suporte em ferramentas apropriadas de
gerenciamento institucional.
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Princípios da Gestão
A Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal — como
unidade institucional da Consultoria-Geral e da Advocacia Geral da União —
executará suas atividades seguindo os seguintes princípios norteadores:
1. Atuar como ponto de interlocução e transversalidade na solução de
controvérsias envolvendo interesses e matérias demandadas por
organismos públicos da esfera do Governo Federal, ou deste com os
Governos Estaduais, Distrital e Municipais. A competência institucional da
CCAF está delineada nos termos da Portaria nº 1.281, de 27 de setembro de
2007 — e suas alterações — e no Decreto 7.392, de 13 de dezembro de
2010.
2. Disseminar a cultura conciliatória como mecanismo de pacificação dos
conflitos de natureza administrativa com a racionalização de custos
decorrente da redução de demandas administrativas e judiciais envolvendo
organismos da administração federal; e na celeridade da solução das
controvérsias sob sua coordenação.
3. Contribuir na formação de profissionais com habilitação em
práticas conciliatórias.
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Referenciais operacionais do processo de
conciliação no âmbito da CCAF
O procedimento conciliatório obedecerá aos seguintes referenciais sob o ponto
de vista da operacionalização:
1. DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO das atividades de
natureza operacional para equipes de assessoramento técnico, ficando o
gestor direcionado para as atividades de gerenciamento executivo e os
conciliadores alinhados para a efetividade nos resultados das matérias em
conciliação;
2. FORTALECIMENTO DAS COORDENAÇÕES DA CCAF como mecanismo
institucional de apoio à consolidação das atividades conciliatórias;
3. AÇÃO COORDENADA DE GESTÃO ENTRE OS ÓRGÃOS da
Consultoria-Geral da União, liderada pelo Diretor com o apoio das
Coordenações, objetivando a integração das ações de transversalidade
corporativa para obtenção de resultados satisfatórios do processo
conciliatório;
4. QUALIFICAÇÃO DO SEU QUADRO DE PROFISSIONAIS nas boas
práticas da conciliação como instrumento essencial na execução das suas
atividades institucionais;
5. AUXÍLIO NA FORMAÇÃO DE UMA REDE DE CONCILIAÇÃO no
ambiente das instituições públicas.
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Responsabilidades Institucionais
A CCAF tem por missão a promoção da articulação institucional por
meio da coordenação de tratativas conciliatórias para solucionar
controvérsias decorrentes das atividades dos órgãos e entidades da
administração pública federal.
Para esse objetivo é fundamental o encurtamento dos caminhos entre
a eficiência e o cumprimento das metas corporativas a partir da
melhoria dos métodos de gestão e de governança da CCAF,
maximizando a capacidade de formular e de implementar as políticas
públicas derivadas do comando institucional da CGU e AGU com a
busca da maior racionalidade na aplicação dos recursos financeiros,
humanos e físicos disponíveis.
O alcance desse nível de execução não é algo simples, pois implica
num longo processo de maturação de uma nova política pública. No
entanto, essa perspectiva deve, desde sempre, ser um referencial da
CCAF. O ordenamento institucional fundado neste REFERENCIAL DE
GESTÃO deve refletir isso. Neste caminho, dois princípios devem
pautar a ação institucional, a saber:
Em primeiro lugar, devemos buscar uma visão sistêmica do processo
em construção. Na moderna administração pública, as pessoas, as
tarefas e a gestão de cada unidade de governo são interdependentes
e são, por via de consequência, componentes de um sistema
transversal de atividades tendo por fim a satisfação do cidadão.
As ações desencadeadas são positivamente integradas, sem prejuízo
das responsabilidades inerentes a cada órgão vinculado. Tal como
em um sistema orgânico, qualquer mudança em uma das partes afeta
obrigatoriamente as restantes com impactos derivados nos custos e
nas efetividades. Este sistema pode ser entendido como um conjunto
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de elementos dinamicamente relacionados a fim de se atingir um
objetivo específico. No caso presente, se objetiva com a conciliação
harmonizar os interesses públicos como resultante.
O segundo princípio se refere à ideia de ordenamento de gestão
como uma ferramenta dinâmica da execução, que possibilita meios
para a efetivação dos projetos definidos no planejamento estratégico
da Advocacia-geral da União sendo capaz de gerar resultados mais
eficazes em tempo razoavelmente menor.
Planejar é estabelecer direção, é focar em resultados orgânicos onde
o individualismo corporativo deve ceder espaço aos fundamentos da
gestão compartilhada. Ao decidir por um procedimento de conciliação
orgânica quem sairá vencedor ao final não serão os demandantes
nem os demandados, mas o erário público e a sociedade beneficiária.
Por sua vez, e sempre que possível, deve ser buscada a porta de
saída para as metas cumpridas nas matérias conciliadas. Política
pública somente com porta de entrada pode em determinado
momento ocasionar estrangulamento da máquina e fadiga no material
de operacionalização.
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Rotina de Atividades dos Asseguradores de
Execução - Exercício Atual
DIRETOR DA CCAF
Dirige as atividades institucionais da CCAF em interface com os organismos de
gestão e de suporte da execução da CGU e da AGU. Seu direcionamento
principal é o gerenciamento e a conclusão dos procedimentos de conciliação.
Referencial de atribuições:
1. gerenciamento dos procedimentos de conciliação no âmbito da CCAF e
articulações institucionais que deles derivam para a solução de novas
controvérsias envolvendo outros segmentos públicos;
2. supervisão das atividades desenvolvidas pelos conciliadores quando das
etapas do processo conciliatório;
3. atuação junto aos organismos do Governo Federal como facilitador e
disseminador dos princípios do procedimento conciliatório;
4. interface das ações da CCAF com os demais segmentos da CGU e da AGU
no âmbito das atribuições institucionais.
COORDENAÇÃO DE GESTÃO DO PROCEDIMENTO CONCILIATÓRIO E
DIRETORA SUBSTITUTA - CGP
Coordena as atividades de caráter estratégico da CCAF em apoio às ações
desenvolvidas pelo Diretor e nas interfaces com os organismos da CGU e da
AGU.
Referencial de atribuições:
1. supervisão e orientação das atividades conciliatórias em geral;
2. supervisão da implantação do cronograma de fluxos internos;
3. supervisão e orientação do SISCON, CGU Gestão, PROCCAF, Programa
financiado pelo BID, Programa de capacitação, Monitores de Processos de
Conciliação;
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4. apoio na agenda institucional da CCAF com organismos do Governo
Federal, Distrital, Estadual e Municipal na implantação da REDE DE
CONCILIADORES;
5. monitoramento do estoque de processos em conciliação;
6. condução de atividades conciliatórias de sua responsabilidade em matérias
relevantes.
COORDENAÇÃO DE ARTICULAÇÃO FEDERATIVA E AÇÕES
DESCENTRALIZADAS - CAFAD
Coordena a gestão operacional da CCAF entre a direção e os conciliadores, e
a interface da CCAF com as Consultorias Jurídicas da União nos Estados e os
organismos do Governo Federal, Distrital, Estadual e Municipal.
Referencial de Atribuições:
1. acompanhamento dos processos distribuídos aos Conciliadores em face dos
prazos e metas estabelecidas, com apresentação de relatório mensal ao
Diretor. O relatório será elaborado com base nas informações alimentadas
no MONITOR DE PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO pela Assessoria de
Planejamento e Assessoria Técnica;
2. acompanhamento dos processos remetidos para manifestação jurídica da
CGU, através de Parecer ou Nota, com alimentação no respectivo em
campo próprio no MONITOR DE PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO;
3. acompanhamento dos processos com solução favorável — sem Termo de
Conciliação homologado — com alimentação em campo próprio no
MONITOR DE PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO;
4. interlocução com as Consultorias Jurídicas da União nos Estados para
orientação e controle das atividades conciliatórias ali realizadas, com a
alimentação no MONITOR específico para essa atividade;
5. interlocução com os representantes dos entes políticos de outras esferas de
governo relativamente aos processos submetidos à CCAF;
6. controle dos e-mails recebidos pela CCAF em que solicitadas informações
sobre as atividades e/ou processos (seja ao Diretor, seja dos e-mails da
CCAF, das Assessorias ou da Secretaria) e supervisão das respostas pela
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Assessoria de Gabinete aos e-mails recebidos, inclusive consultas
telefônicas informadas pelas Assessorias ou Secretaria;
7. condução de atividades conciliatórias de sua responsabilidade em matérias
relevantes;
COORDENAÇÃO DE APOIO INSTITUCIONAL - CAI
Coordena os procedimentos de instrução e distribuição dos processos de
conciliação
Referencial de Atribuições:
1. exame prévio de admissibilidade dos processos novos, por meio de COTA
da qual deverá constar: a adequada instrução; encaminhamento por
autoridade competente; demonstração de efetiva controvérsia; valor
envolvido; matéria temática; e relevância. Promover a adequada instrução
processual com a indicação dos parâmetros de distribuição, incluindo-se a
sugestão do Conciliador.
2. apresentação de relatório mensal ao Diretor que será obtido dos dados
armazenados em instrumento de controle apropriado;
3. distribuição dos processos para a Assessoria;
4. interlocução com Estados, Distrito Federal e Municípios em face dos pedidos
de instauração de procedimento conciliatório;
5. supervisão das atividades curriculares dos estagiários.
6. condução de atividades conciliatórias de sua responsabilidade em matéria
relevante;
TAREFAS COMUNS DE ROTINA DAS COORDENAÇÕES (CGP – CAFAD –
CAI):
Assessoramento ao Diretor nas seguintes atividades:
1. estabelecimento de critérios para a distribuição de novos processos;
2. elaboração do cronograma e fluxo de tramitação com prazos por etapas;
3. fixação de metas por Conciliador;
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4. definição das atribuições da assessoria, estagiários e secretaria por ações;
5. ratificação dos instrumentos normativos que regulam o atendimento a
particulares e audiências individuais e coletivas;
6. acompanhamento dos normativos que se aplicam à CCAF e sua adequada
explicitação interna;
7. auxilio na elaboração dos procedimentos de gestão, nos diversos temas, em
apoio ao Diretor da CCAF.
CONCILIADORES - CON
Advogados da União, Procuradores Federais, Procuradores da Fazenda
Nacional e Procuradores do Banco Central, designados como asseguradores
em processos envolvendo controvérsias entre organismos do Poder Público
objetivando a solução através do processo de conciliação.
PERFIL DO CONCILIADOR:
O Conciliador — sempre que possível — deve ter como referencial em suas
atuações os seguintes princípios para subsidiar as praticas de mediação e
conciliação:
1. conhecimento sintético do universo da controvérsia para o entendimento de
que na conciliação não existem partes, pois todos são interessados;
2. sensibilidade para intermediar a aproximação dos interessados sem
pretender uma decisão imediata, pois o tempo investido no entendimento
não é custo e sim um investimento consistente;
3. disponibilidade para ouvir o posicionamento dos interessados com atenção,
sem manifestação de juízo de valor, não se omitindo, contudo, de buscar o
encaminhamento das tratativas com razoabilidade;
4. acuidade para identificar a necessidade de renovar questões já postas na
tentativa da conciliação;
5. isenção de preconceitos e posicionamentos pessoais por ocasião da
conciliação;
6. imparcialidade como norte referencial no futuro entendimento;
7. enfrentamento das adversidades com empatia tentando sempre colocar-se
no lugar do outro, sem, contudo, tomar partido;
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8. gentileza é o combustível que alimenta a engrenagem da conciliação; a
humildade é o retrato do líder; e o trato respeitoso com os interessados é a
porta de entrada para caminhos confiáveis em busca da conciliação;
9. identificação com o trabalho desenvolvido pela CCAF e crença na
conciliação como a melhor forma de solução dos conflitos.
Referencial de Atribuições:
1. elaboração de nota conclusiva de admissibilidade conforme cronograma
estabelecido;
2. elaboração de notas que se fizerem necessárias no curso do procedimento
conciliatório;
3. elaboração de cotas de saneamento, diligência, arquivamento ou outros
encaminhamentos não consubstanciados em notas;
4. numeração das respectivas notas e cotas;
5. tramitação interna (utilizando o AGUDOC) dos processos com notas e cotas
para a Assessoria de Gabinete despachar com o Diretor;
6. elaboração das minutas de expedientes (ofícios, memorandos) relacionados
aos respectivos procedimentos conciliatórios (a numeração será feita pela
Secretaria, quando da saída do documento);
7. agendamento de reuniões conciliatórias conforme cronograma estabelecido;
8. despacho pessoal com o Diretor antes da reunião de conciliação, para
definição de estratégias e orientações, e encaminhamento eletrônico
posterior à reunião do respectivo termo, acompanhado do relato das
ocorrências ali não registradas, mas entendidas por pertinentes;
9. elaboração dos Termos de Reunião e Termos de Conciliação;
10. encaminhamento dos termos de reunião aos interessados conforme
cronograma estabelecido, com cópia para a Assessoria Técnica e indicativo
de registro na Pasta CCAF da REDEAGU e no PROCCAF/SISCON;
11. encaminhamento do Termo de Conciliação, mediante elaboração da
Papeleta de Demanda, para aprovação do Diretor, do CGU e homologação
do AGU;
12. supervisão dos textos das notícias de divulgação dos respectivos acordos
homologados, elaboradas pela Assessoria de Gabinete, via ―0800 eletrônico‖
ou Assessoria de Comunicação da AGU;
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13. manifestação, por meio de nota ou cota, pelo arquivamento ou
encaminhamento outro dos processos não conciliados, conforme
cronograma estabelecido, mediante comprovação por expediente ou
mensagem eletrônica de prévia ciência aos interessados;
14. alimentação do MONITOR DE PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO na coluna
referente às observações, com as últimas informações acerca do andamento
do processo que será efetuada por meio de envio de mensagem eletrônica
para a AP 1, com cópia para a Coordenação de Gestão do Procedimento
Conciliatório - CGP;
15. atualização mensal da movimento dos processos sob sua responsabilidade
— a partir do MONITOR DE PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO — por meio
de envio de mensagem eletrônica à AP 1, com cópia para a Coordenação de
Articulação Federativa e Ações Descentralizadas - CAFAD;
ASSESSORIA DE GABINETE - AG
Unidade técnica responsável pelo suporte administrativo e institucional ao
Gabinete do Diretor, Coordenações e Conciliadores da CCAF em interface com
as demais assessorias.
Referencial de Atribuições:
1. efetuar controle, triagem e acompanhamento da entrada e saída de
processos e documentos; o recebimento e expedição no AGUDOC são
realizados necessariamente pela Secretaria;
2. documentos e processos em que já conste Conciliador designado devem ser
dirigidos diretamente ao mesmo, excetuados os processos que retornarem
com despachos de homologação, que serão encaminhados para a
Coordenação de Gestão do Procedimento Conciliatório - CGP;
3. processos e documentos novos devem ser repassados para a Coordenação
de Apoio Institucional (CAI). A CAI fará cota de exame preliminar de
distribuição, com sugestão do Conciliador e devolverá à Assessoria de
Gabinete, que despachará com o Diretor. Após, o processo será
encaminhado à Assessoria Técnica para registros no sistema e tramitado no
AGUDOC pela Secretaria para o Conciliador ou outra unidade.
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4. controle da agenda de reuniões internas e externas do Diretor;
5. elaboração dos despachos do Diretor para aprovação de notas e cotas dos
Conciliadores; despachos de aprovação das conciliações e despachos
outros relativos à Assessoria. Os despachos com o Diretor se realizarão no
início da manhã e no final da tarde;
6. encaminhamento das notas e cotas aprovadas, bem como dos termos de
conciliação homologados para digitalização pela Assessoria Técnica,
salvando posteriormente na Pasta da Rede AGU da CCAF possibilitando a
alimentação do PROCCAF/SISCON, inclusive com a atualização do
status/andamento, se for a hipótese; referidos documentos também serão
utilizados pela AP 1 na alimentação do MONITOR DOS PROCESSOS DE
CONCILIAÇÃO;
7. controle dos e-mails recebidos pela CCAF – os encaminhados ao Diretor,
ao e-mail institucional da CCAF, às Assessorias ou Secretarias - em que
solicitadas informações sobre as atividades e/ou processos. Referidos e-
mails deverão ser encaminhados, conforme a hipótese, para a Coordenação
de Articulação Federativa e Ações Descentralizadas - CAFAD, ou ao
respectivo Conciliador, com cópia ao Diretor. Se necessária consulta aos
sistemas PROCCAF ou SISCON, a Assessoria de Gabinete encaminha a
Assessoria Técnica. A resposta do Conciliador será encaminhada ao
solicitante, com cópia para a CAFAD, para o devido registro do atendimento
do pleito.
8. conferência diária da caixa de e-mails da CCAF e da Assessoria, com a
adoção dos encaminhamentos cabíveis (como descrito no item ―7‖);
9. elaboração de minuta de divulgação de ―0800‖ e notícias das conciliações
homologadas, com encaminhamento para análise do Conciliador, e posterior
aprovação do Diretor para a divulgação;
10. conferência diária da inserção dos documentos produzidos pelos integrantes
da CCAF na Pasta da CCAF na Rede AGU; administração e organização da
pasta da CCAF na Rede AGU; modelos de expedientes, Despachos, Notas,
Cotas, Termos de Reunião, Termos de Conciliação, Resumo ao AGU;
revisão das pastas para melhor visualização dos assuntos e consulta aos
arquivos já contidos na rede;
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11. atualização física e virtual da Cartilha da CCAF e organização do Ementário
da CCAF;
12. devolução das notas e cotas, acompanhadas ou não dos respectivos
processos, com os respectivos despachos de aprovação aos Conciliadores
responsáveis após o trâmite nos sistemas PROCCAF/SISCON;
13. coleta da assinatura do Diretor nos expedientes feitos pelos Conciliadores
(ofícios e memorandos) e posterior encaminhamento para a Secretaria
numerá-los e expedi-los;
14. gerenciamento das solicitações de diárias e passagens (na CGU) retornando
as respostas aos Conciliadores;
15. monitoramento dos recibos de expedição dos expedientes para serem
devolvidos aos Conciliadores;
16. monitoramento do PROCCAF/SISCON;
17. monitoramento das tramitações de processos e documentos, inclusive do
recebimento eletrônico dos Conciliadores, após recibo destes;
18. desempenho de outras atividades que lhe sejam designadas pelo Diretor;
19. supervisão dos procedimentos administrativos e rotinas de trabalho em sua
área de atuação;
ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO - AP
Unidade técnica responsável pelo suporte nas ações de planejamento
institucional da CCAF em apoio ao Gabinete do Diretor, Coordenações e
Conciliadores em interface com as demais assessorias.
Referencial de Atribuições:
Assessor AP 1:
1. assessoramento ao Diretor e à Coordenação de Articulação Federativa e
Ações Descentralizadas mediante a alimentação do MONITOR DE
PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO; e MONITOR DE PROCESSOS
DESCENTRALIZADOS às CJU´s nos Estados para o devido
acompanhamento dos prazos e metas pelos Conciliadores e demais
informações necessárias à instrução do processo. A alimentação
mencionada ocorrerá a partir das informações constantes dos Termos de
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Reunião, Termos de Conciliação, Notas, Cotas, Despachos e Resumos ao
AGU, arquivadas em pasta própria pela Assessoria Técnica, ou de
informações dos Conciliadores;
2. organização prévia da agenda anual de reuniões internas e quinzenais de
gestão, preparo das respectivas pautas, acompanhamento das reuniões
para elaboração dos registros (memórias) e arquivamento em pasta própria,
com divulgação eletrônica das mesmas;
3. confirmações prévias, com no mínimo um dia de antecedência, das
presenças dos interessados nas reuniões de conciliação — tarefa de
execução conjunta com o Assessor de Planejamento 2;
4. organização de estatísticas e dos dados acerca dos resultados da CCAF,
com elaboração de relatórios que contemplem indicadores sobre processos
recebidos, reuniões realizadas e não realizadas, conciliações realizadas,
tempo de tramitação do processo, dentre outros dados;
5. assessoramento aos Conciliadores nas reuniões de conciliação,
identificando as deliberações registradas para acompanhamento dos prazos
e metas;
6. elaboração de mensagens para divulgação via 0800 e cadastro de e-mails
dos clientes da CCAF;
7. elaboração de lista dos contatos da clientela da CCAF (representantes dos
órgãos e entidades públicos), a partir da extração das informações contidas
nos termos de reuniões e de conciliações do ano em curso e do ano
imediatamente anterior;
8. elaboração de relatório mensal extraído do MONITOR DE PROCESSOS DE
CONCILIAÇÃO com informações gráficas consolidadas possibilitando
acompanhamento gerencial pelo Diretor e pelas Coordenações.
Assessor AP 2:
1. assessoramento ao Diretor da CCAF, às Coordenações e aos Conciliadores
em assuntos de natureza estratégica;
2. acompanhamento e implementação nos seguintes projetos de interesse da
CCAF: Cursos de Capacitação dos Conciliadores e Rede de Conciliação
(CJF e Escola da AGU), divulgação das ações da CCAF, incluindo-se
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palestras em entidades de ensino superior; organização de palestras,
Cursos, Seminários, Eventos;
3. controle do CGU-Gestão;
4. confirmações prévias — com o mínimo de um dia anterior — das presenças
dos interessados nas reuniões de conciliação (tarefa conjunta com a
Assessora de Planejamento 1);
5. centralização e monitoramento das contas telefônicas, com coletas das
certificações telefônicas dos usuários internos da CCAF — de
responsabilidade dos respectivos usuários;
6. controle de frequência: conciliadores, servidores e estagiários; impressão de
folhas de ponto, acompanhamento de assinaturas nas folhas de ponto,
preenchimento de BMF (Boletim Mensal de Frequência) mensal em sistema
informatizado, coleta de assinatura do Diretor nas folhas de ponto
devidamente preenchidas; controle e registro das solicitações de ausências,
encaminhamento de atestados médicos e demais solicitações;
7. controle de férias dos integrantes da CCAF; manutenção de tabela
atualizada com a programação anual de férias; controle de períodos já
gozados e a gozar; e encaminhamento de 0800 solicitando alteração,
reprogramação ou interrupção de férias;
8. monitoramento do patrimônio mobiliário, de responsabilidade de cada
usuário.
ASSESSORIA TÉCNICA E DE INFORMAÇÃO - AT
Unidade técnica responsável pelo suporte aos procedimentos de informação
institucional da CCAF em apoio ao Gabinete do Diretor, Coordenações e
Conciliadores e em interface com as demais assessorias.
Referencial de Atribuições:
1. alimentação do PROCCAF/SISCON após a distribuição dos processos pelo
Diretor, aproveitando o quadro com a sinopse de admissibilidade preliminar
realizada pela Coordenação de Apoio Institucional;
2. alimentação do PROCCAF/SISCON em todas as movimentações dos
processos conciliatórios e inclusão das notas, cotas, despachos, termos de
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reunião, termos de conciliação, mediante prévia digitalização e adequado
arquivamento nas pastas específicas da CCAF na Rede AGU;
3. assessoramento às Coordenações na extração de relatórios do
PROCCAF/SISCON e devidas correções a partir de consultas nos sistemas
AGUDOC para confronto das informações geradas;
4. apoio na alimentação do MONITOR DE PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO e
MONITOR DE PROCESSOS DESCENTRALIZADOS às CJU´s nos Estados;
5. fotocópia e digitalização de processos, peças e documentos relativos aos
processos conciliatórios;
6. auxílio aos Conciliadores na atualização dos dados do PROCCAF/SISCON
ou para sanar dúvidas demandadas pelos mesmos;
7. consulta e tramitação no AGUDOC;
8. monitoramento diário das notas, cotas, termos de reunião e termos de
conciliação para conferência de que todos os documentos produzidos na
CCAF estejam em dia no PROCCAF/SISCON.
SECRETARIA - SEC
Unidade administrativa responsável pelo suporte administrativo ao Gabinete do
Diretor, Coordenações e Conciliadores em interface com as demais
assessorias.
Referencial de Atribuições:
1. atendimento ao público pessoalmente ou por telefone;
2. realização e registro de ligações solicitadas pelos Conciliadores e Diretor,
bem como das recebidas; registro e entrega de recados para todos os
integrantes da CCAF;
3. recebimento físico e eletrônico de processos e documentos; quando
identificado o Conciliador, encaminhar diretamente, com tramitação pelo
AGUDOC; caso não identificado o Conciliador no documento ou processo
novo, repassar para a Assessoria de Gabinete;
4. expedição de Memorandos e Ofícios: inicialmente numerar os Memorandos
e Ofícios quando de sua expedição, após registrar no AGUDOC; no retorno
dos Memorandos e Ofícios do Protocolo, digitalizá-los e salvar na respectiva
23
Pasta da CCAF (Documentos, Memorandos ou Ofícios). Após, devolver a
cópia com recibo ao Conciliador;
5. consulta e tramitação de documentos e processos no AGUDOC — interna e
externa;
6. organização de processos: juntada e apensação de documentos/processos
(física e eletrônica), abertura e fechamento de volumes, numeração de
páginas;
7. encaminhamento de solicitações relativas a patrimônio (material
permanente), almoxarifado, engenharia, telefonia e outros serviços (0800);
8. digitalização e fotocópia de processos e documentos;
9. apoio às reuniões conciliatórias (monitoramento do ar condicionado das
salas de reuniões, blocos de anotações, canetas, notebook, projetor,
serviços de copa aos convidados);
10. fornecimento de nomes, e-mails, telefones e endereços funcionais de
autoridades, procuradores, advogados, solicitados pelos Conciliadores para
fins de contato telefônico ou envio de expedientes;
11. agendamento de transporte para uso dos integrantes da CCAF;
12. arquivamento de documentos expedidos e recebidos;
13. organização e arquivamento de documentos em pastas físicas.
ESTAGIÁRIOS – EST
Alunos do curso de Direito em processo de estágio curricular atuando em
procedimentos de rotina da CCAF, sob a supervisão técnica da Coordenação
de Apoio Institucional e supervisão administrativa da Assessoria de
Planejamento (AP2).
Referencial de Atribuições:
1. assessoramento ao Conciliador nas reuniões de conciliação;
2. pesquisa de Jurisprudência, legislação e doutrina;
3. redação de minutas de notas, cotas, resumos para o AGU das conciliações e
expedientes (com os dados dos destinatários), a pedido dos Conciliadores, e
com supervisão técnica da Coordenação de Apoio Institucional;
4. auxílio das Coordenações em assuntos específicos;
24
5. digitalização e fotocópias a pedido dos Conciliadores;
6. encaminhamento dos termos de reunião e de conciliação, por meio de
mensagem eletrônica aos representantes, com cópia para o Conciliador e
para a Assessoria Técnica que deverá salvar nas pastas correspondentes da
CCAF na REDE AGU;
7. a demanda aos estagiários deverá ser feita diretamente pelos Conciliadores,
incluindo as Coordenações e Diretoria da CCAF.
25
Rotina de Procedimentos na CCAF
1. O procedimento conciliatório inicia-se por solicitação de órgãos e entidades
públicos das esferas de governo federal, estadual, distrital ou municipal
interessados em solucionar uma controvérsia estabelecida com outro ente
da administração federal, direta ou indireta.
2. O pleito conciliatório pode ser encaminhado pelas seguintes autoridades:
Presidente da República, Governadores, Prefeitos, Ministros de Estado,
Membros do Poder Judiciário, Dirigentes de entidades da Administração
Pública Federal indireta, Procurador-Geral da União, Procurador-Geral da
Fazenda Nacional, Procurador-Geral Federal, Secretários-Gerais de
Contencioso e de Consultoria, Procuradores-Gerais dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
3. Recebido o pedido na CCAF se devidamente instruído, é designado um
Conciliador para coordenar os trabalhos conciliatórios até seu termo final.
Na impossibilidade da conciliação o processo será remetido ao Gabinete
do Consultor-Geral da União, para arbitramento nas hipóteses que
comportarem parecer, na forma do art. 40 da Lei Complementar nº 73/93,
ou outros encaminhamentos.
4. No decorrer do procedimento conciliatório poderão ser constituídos grupos
de trabalhos técnicos e jurídicos para adequada instrução da matéria,
assim como a CCAF poderá requisitar documentos e informações dos
órgãos e entidades da Administração Pública Federal, nos termos da
legislação pertinente, que se fizerem necessários ao subsídio de sua
atuação. Os membros da CCAF contarão com interlocutores da conciliação
designados no âmbito dos órgãos e entidades federais no ambiente da
Rede Nacional de Conciliação.
DISTRIBUIÇÃO DOS PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO.
1. O processo de conciliação será iniciado mediante proposta circunstanciada
do ente público interessado na solução da controvérsia dirigida ao
Advogado Geral da União, Consultor-Geral da União ou Diretor da CCAF,
acompanhada da indicação dos pontos de interesse na conciliação e da
documentação pertinente ao assunto;
2. Podem ser objeto do procedimento conciliatório no âmbito da CCAF as
controvérsias de natureza jurídica entre órgãos e entidades da
26
Administração Federal, ou entre esses e os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios. O procedimento poderá ser realizado pela CCAF em Brasília,
onde esta unidade é sediada, ou no âmbito das Consultorias Jurídicas da
União nos Estados quando determinado pelo Consultor-Geral da União,
inclusive por sugestão do Diretor da CCAF1;
3. O pedido de conciliação, acompanhado da documentação pertinente, é
autuado em processo administrativo, encaminhado para a CAI e
distribuído pelo Diretor da CCAF ao Conciliador responsável. Nas questões
em que for necessário acompanhamento preliminar pelo Diretor da CCAF,
junto ao Gabinete do CGU ou AGU, antes da efetiva instauração do
procedimento de conciliação, os autos ficam sobrestados, aguardando
orientação do Gabinete do Consultor-Geral da União ou Advogado-Geral
da União.
4. A distribuição dos processos para conciliação será submetido a exame
prévio de admissibilidade dos processos novos, por meio de COTA
elaborada na CAI da qual deverá constar: a adequada instrução;
encaminhamento por autoridade competente; demonstração de efetiva
controvérsia. A adequada instrução processual será concluída com a
indicação ao Diretor dos parâmetros de distribuição, incluindo-se a
sugestão do Conciliador.
A distribuição dos processos também levará em conta os seguintes
referenciais:
a) estoque de processos com cada Conciliador;
b) prevenção por órgão ou assunto;
c) valor envolvido, caso seja possível mensurar;
d) urgência: iminência de liminares, esgotamento do prazo para
ajuizamento de ação; prescrição; prazo para manifestação dos órgãos
ou entes em processo judicial; prejuízo público iminente caso não tenha
uma solução imediata; viabilizar deliberação em reunião em outra esfera;
finanças a serem solvidas pelos entes públicos em curto prazo;
e) relevância, complexidade e repercussão da questão levando-se em
consideração as questões de relevância já alinhadas;
f) número de órgãos envolvidos;
g) controvérsia derivada de processo judicial;
h) volumes que compõem o processo.
5. Temas da controvérsia: atos da administração, tributário, econômico,
financeiro, patrimônio público, infraestrutura, educação, cultura, desporto,
meio ambiente, saúde, previdenciário, assistência social, desenvolvimento
1 A decisão de deslocamento das atividades conciliatórias para as CJUs está delegada ao Diretor da CCAF
(cf. Portaria nº 5/2010)
27
social, desenvolvimento urbano, agrário, urbanístico, defesa do estado,
segurança pública, internacional, indígena, quilombola, direitos humanos.
6. Descentralização para as Consultorias Jurídicas da União nos
Estados - Na distribuição, se o caso concreto permitir, pode ser feita a
sugestão de análise mais apurada da possibilidade de descentralização do
procedimento de conciliação, no momento de elaboração da Nota pelo
conciliador, levando-se em consideração tratar-se de questão local, que
não tenha repercussão nacional e que demonstre ser eficiente para a
solução da controvérsia, gerando, ainda economicidade (Portaria CGU nº
05, de 16 de março de 2007).
FLUXO DA INSTRUÇÃO DO PROCESSO NA CCAF
As diretrizes referentes ao fluxo da instrução de processos na CCAF objetivam
viabilizar o cumprimento de metas e a alimentação do Monitor de Processos de
Conciliação.
Os períodos sugeridos de instrução nos processos conciliatórios têm o caráter
de recomendação e serão utilizados exclusivamente como referencial para o
alcance de metas e a atualização do Monitor de Processos de Conciliação, não
se constituindo em prazo terminativo, em face das peculiaridades do processo
de conciliação.
Neste sentido, a informação sobre o retardamento na instrução deve ser
lançada na coluna ―observações‖ do Monitor de Processos de Conciliação,
além das indicações de encaminhamentos, para o devido acompanhamento de
gestão. Também é recomendado ao Conciliador — que ao constatar
justificadas motivações para o retardamento da instrução do processo —
elabore COTA simplificada dos fatos e proceda a devida juntada ao processo.
1. O processo físico e eletrônico (AGUDOC) — que foi autuado para
instauração de procedimento conciliatório — será recebido pela Secretaria e
encaminhado para a Coordenação de Apoio Institucional, para exame prévio
da admissibilidade;
2. a Coordenação de Apoio Institucional elabora a Cota de Exame Prévio de
Admissibilidade com a indicação de parâmetros de distribuição.
Posteriormente repassa o processo para a Assessoria de Gabinete. Período
sugerido de instrução: 2 dias;
3. a Assessoria de Gabinete despacha a distribuição do processo com o
Diretor, encaminhando posteriormente o processo para a Assessoria
Técnica para os devidos registros. Período sugerido de instrução: 1 dia;
28
4. o Conciliador recebe o processo e deverá prosseguir na instrução seguindo
o seguinte cronograma e sugestão de períodos de instrução :
a) elaboração de Nota de Admissibilidade. Período sugerido: até 15 dias
contados do recebimento do processo;
b) designação da primeira reunião de conciliação. Período sugerido de até
30 dias contados do despacho do Diretor na Nota de Admissibilidade;
c) se necessárias novas reuniões para complementar o processo de
instrução do procedimento conciliatório, o Conciliador deverá ter como
referencial o período de 30 dias subsequentes à última reunião. Os
períodos poderão ser ajustados para mais ou menos dependendo das
justificativas do Conciliador e da aceitação dos representantes dos
organismos em conciliação em face da necessidade de procedimentos
de apoio na conciliação a exemplo da realização de perícias técnicas;
d) as propostas de conciliação que tenham iniciativa de Estados, Distrito
Federal e Municípios, e que já estejam judicializadas, devem ser
noticiadas à Procuradoria Geral da União,Procuradoria Geral Federal ou
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, conforme a respectiva
competência;
e) o procedimento conciliatório se encerra com a homologação do Termo
de Conciliação pelo Advogado-Geral da União;
f) havendo pendências na efetivação do Termo de Conciliação, a CCAF
poderá auxiliar no encaminhamento das demandas, desde que haja a
solicitação pelos interessados nas controvérsias;
g) as providências – contidas no Termo de Conciliação – deverão ser
executadas no âmbito da responsabilidade institucional dos organismos
interessados devendo a CCAF acompanhar o encaminhamento. As
informações sobre o cumprimento dos compromissos assumidos devem
ser encaminhadas à CCAF para o devido registro;
h) documentos recebidos pela Secretaria da CCAF em que não é possível
identificar o Conciliador deverão ser repassados para a Assessoria do
Gabinete que tramitará no AGUDOC para a Assessoria, identificando no
despacho para quem foi encaminhado o documento;
i) a Assessoria Técnica digitalizará todos os atos de instrução (Cotas,
Notas, Despachos, Termos de Reunião, Termos de Conciliação e
Resumos ao AGU) lançando-os em pasta própria com a posterior
alimentação no sistema SISCON e no MONITOR DE PROCESSOS DE
CONCILIAÇÃO — em compartilhamento com a AP 1. Após essas
providências efetuará a tramitação do processo para o Conciliador
responsável, através do AGUDOC. Período sugerido de instrução: 1 dia;
j) a Assessoria de Planejamento alimentará o MONITOR DE
PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO com as datas, períodos e atividades
necessários para o acompanhamento dos processos conciliatórios, bem
como extração de Relatórios;
29
k) na impossibilidade da efetivação do procedimento conciliatório com a
celebração e homologação de Termo de Conciliação, o processo será
remetido ao Consultor-Geral da União para arbitramento nas hipóteses
de cabimento de parecer, na forma do art.40 da lei Complementar nº
73/93;
l) os Conciliadores alimentarão, no que couber, o MONITOR DE
PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO, principalmente no campo específico
―observações‖. A alimentação será efetuada através da AP 1, mediante
o envio de mensagem eletrônica, com cópia com cópia para a
Coordenação de Gestão do Procedimento Conciliatório – CGP.
CONTROVÉRSIAS RELEVANTES.
A identificação da relevância poderá ser indicada quando da manifestação
preliminar do procedimento de admissibilidade no âmbito da CCAF ou por
indicação direta do Advogado-Geral da União, Consultor-Geral da União, ou
em matérias encaminhadas por Ministro do Supremo Tribunal Federal ou dos
Tribunais Superiores.
A definição apropriada das proposições de conciliação apresentadas na CCAF
de reconhecido CARÁTER RELEVANTE — com repercussão na atividade dos
organismos envolvidos e com derivação sobre interesses coletivos — será
estabelecida em face do seguinte ordenamento:
1. Ordem social:
a) questões com potencial de repercussão em toda a coletividade ou grupo
determinado de indivíduos;
b) matérias relativas ao meio ambiente com possibilidade de calamidade ou
catástrofe iminente;
c) controvérsias que tenham por objeto a proteção a direitos coletivos de
populações tradicionais;
d) atividades como demarcação, pesquisa e lavra de recursos minerais
envolvendo terras indígenas; assentamentos de reforma agrária ou
quilombolas.
2. Ordem política institucional:
a) envolvam direitos humanos e tenham potencial de afetar a imagem da
República Federativa do Brasil perante a comunidade internacional;
b) tenham por objeto questionamento de políticas públicas conduzidas pelo
Governo Federal;
c) referentes à posse e propriedade em faixas de fronteira.
d) derivados de conflito federativo
30
3. Ordem econômica:
a) de grande e efetiva repercussão na economia do país, de uma região ou de
um Estado.
4. Ordem financeira.
a) de grande e efetiva repercussão nas finanças públicas e no cumprimento da
Lei de Responsabilidade Fiscal;
b) questionem obras públicas ou projetos de grande vulto;
c) matérias judicializadas em que a União ou órgão da administração pública
federal figure no polo ativo ou passivo, cujo valor da causa seja igual ou
superior ao previsto no art. 1º da Lei nº 9.469/97.
5. Ordem administrativa
a) de grande repercussão nas atividades desenvolvidas pela Administração
Pública.
CONTROVÉRSIAS JUDICIAIS
As controvérsias judiciais somente poderão ser dirimidas, por meio de
conciliação na CCAF, quando em conflito dois ou mais entes públicos, sendo
ao menos um deles integrante da Administração Pública Federal.
Nos casos dos conflitos remetidos pelos órgãos judiciários, o pedido de
instauração de procedimento conciliatório deverá também ser instruído com
cópias das manifestações processuais dos representantes judiciais dos entes
públicos que retratem o interesse dos mesmos no sobrestamento da ação
judicial para tentativa conciliatória no âmbito da CCAF.
As controvérsias encaminhadas pelo Poder Judiciário serão instruídas com
cópias das manifestações processuais dos entes públicos envolvidos na ação
judicial que expressem o interesse pela tentativa conciliatória no âmbito da
CCAF mediante o sobrestamento do processo judicial.
Na hipótese do conflito judicial ser encaminhado por uma das demais
autoridades arroladas no caput deste artigo, a suspensão da ação judicial
poderá ser requerida ao juízo ou Tribunal por deliberação conjunta dos
interessados no curso do procedimento conciliatório.
31
CONTROVÉRSIAS DE NATUREZA TRIBUTÁRIA
Nos conflitos de natureza tributária, as atividades conciliatórias serão
inauguradas mediante expressa manifestação da Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional e da Secretaria da Receita Federal do Brasil quanto ao seu
cabimento, acompanhada dos documentos pertinentes ao assunto e da
indicação dos respectivos representantes que participarão do procedimento
conciliatório no âmbito da CCAF em conformidade com a Portaria PGFN nº131,
de 21 de fevereiro de 2011. Havendo manifestação em contrário da PGFN ou
RFB e permanecendo o manifesto interesse por ente público interessado na
instauração do procedimento, a CCAF elevará a matéria ao conhecimento do
Consultor-Geral da União para deliberação.
DESCENTRALIZAÇÃO DAS TRATATIVAS CONCILIATÓRIAS PARA AS
CONSULTORIAS JURÍDICAS DA UNIÃO NOS ESTADOS – CJUs
As atividades conciliatórias poderão ser desenvolvidas no âmbito das CJUs,
sob a responsabilidade do respectivo Coordenador, ou do Conciliador por ele
designado.
A descentralização poderá ser determinada por ato do Advogado-Geral da
União, do Consultor-Geral da União ou do Diretor da CCAF, considerando o ato
de delegação dessa competência.
O procedimento conciliatório conduzido pela CJU será supervisionado pela
CCAF mediante aprovação do acordo ali celebrado, cabendo-lhe, ainda, por
meio da CAFAD, dar o apoio técnico e jurídico às indagações do Conciliador
responsável no âmbito daquela CJU, inclusive subsidiar sua atuação mediante
articulação direta com os órgãos gerais sediados em Brasília envolvidos no
conflito.
Os casos conciliados pelas CJUs serão encaminhado à CCAF, acompanhados
dos respectivos autos administrativos, para aprovação do Diretor,
encaminhamento à anuência do Consultor-Geral da União e homologação do
Advogado-Geral da União.
Os termos de reunião e de conciliação firmados pelas CJU’s seguirão os
modelos adotados pela CCAF.
32
MONITOR DE PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO
A CCAF armazenará a tramitação dos processos distribuídos aos Conciliadores
no MONITOR DE PROCESSOS DE CONCILIAÇÃO que será alimentado pela
Assessoria Técnica e pela Assessoria de Planejamento, inclusive no
acompanhamento dos períodos do processo conciliatório, em especial, quanto
aos intervalos para realização entre a distribuição e a nota inicial (15 dias), e
entre esta e as reuniões subsequentes (30 dias). Nas duas colunas de
períodos sempre será considerado a data das penúltimas e últimas reuniões.
Será mantido o campo das observações para registro dos encaminhamentos
que justificaram intervalo superior.
O Monitor será composto com os seguintes campos de atualização:
NUP – CONCILIADOR – INTERESSADOS – TERCEIRO - CONTROVÉRSIA –
DATA DE ENTRADA NA CCAF – VALOR INICIAL – TEMA – SUBTEMA –
PROCESSO JUDICIALIZADO (SIM/NÃO) – Nº E ANO DA NOTA/PARECER -
Nº E ANO DA COTA – DATA DA COTA ADMISSIBILIDADE DO
COORDENADOR – DATA LIMITE DA NOTA/COTA ADMISSIBILIDADE DO
CONCILIADOR (até 15 dias) – DATA NOTA/COTA DE ADMISSIBILIDADE DO
CONCILIADOR – ACOMPANHAMENTO DO PERÍODO DE INSTRUÇÃO DA
NOTA/COTA ADMISSIBILIDADE DO CONCILIADOR – DATA LIMITE PARA
REALIZAÇÃO DA 1ª REUNIÃO – DATA DA REALIZAÇÃO/1ª REUNIÃO –
ACOMPANHAMENTO DO PERÍODO DE INSTRUÇÃO DA 1ª REUNIÃO (até
45 dias) – Nº E ANO DO TR – DATA LIMITE PARA REALIZAÇÃO DA 2ª
REUNIÃO – DATA DA REALIZAÇÃO/2ª REUNIÃO – ACOMPANHAMENTO
DO PERÍODO DE INSTRUÇÃO DA 2ª REUNIÃO (até 75 dias) – Nº E ANO DO
TR2 – Nº E ANO DO TC – DATA DO TC – ANO DA CONCILIAÇÃO – VALOR
CONCILIADO – ARBITRAMENTO – OUTROS ENCAMINHAMENTOS –
ARQUIVO/DATA – PROCESSO CONCILIADO (SIM/NÃO OU EM
CONCILIAÇÃO) – DATA DE SAÍDA DA CCAF – OBSERVAÇÃO –
CUMPRIMENTO DA LEI 9.469/1997 (Limite R$ 500.000,00) – NÚMERO.
MONITOR DE PROCESSOS DESCENTRALIZADOS
Ferramenta suplementar que será utilizada pela CCAF, através da CAFAD para
acompanhar os procedimentos conciliatórios que serão trabalhados pelas
CONSULTORIAS JURÍDICAS DA UNIÃO nos Estados. Essa ferramenta
seguirá o mesmo roteiro de alimentação do Monitor principal com as
especificidades decorrentes.
Orientador do Monitor:
a) assegurador do Monitoramento: Assessoria de Planejamento;
b) alimentação das ferramentas: Assessorias Técnica e de Planejamento;
33
c) objeto do monitoramento: acompanhamento do fluxo temporal do
procedimento conciliatório e produção de relatórios gerenciais;
d) responsável pela informação em monitoramento: Conciliador e Assessoria
Técnica;
e) ferramenta utilizada: planilha em Excel;
f) produto apresentado: relatórios por assunto, tempo de tramitação, valores,
estoque total, estoque individual, origem, interessados, matéria temática;
g) responsável pelo acompanhamento junto aos Conciliadores quanto às
providências necessárias ao atendimento dos encaminhamentos feitos no
curso do procedimento conciliatório: CAFAD.
h) interface lógica: SISCON
i) após completada a instrução, os processos conciliados; encaminhados para
arbitramento; enviados para os CJU´s; e para arquivamento, deverão ter o
nome do conciliador retirado da coluna específica no Monitor para a baixa da
carga, sendo informado — nesse campo — o destino físico do processo.
Para efeito de registro o nome do conciliador deverá ser lançado na coluna
observações.
TERMO DE REUNIÃO
Documento onde são registradas as ocorrências e deliberações ocorridas nas
reuniões realizadas no curso das atividades conciliatórias, com indicação de
prazos e responsáveis pelo cumprimento das tarefas e, sempre que possível,
com indicação de data para a próxima reunião.
A controvérsia que for solucionada, mas não tenha sido objeto de Termo de
Conciliação, será consignada em Termo de Reunião ou em Nota do
conciliador, para registro do resultado positivo da atuação da CCAF.
TERMO DE CONCILIAÇÃO
A solução consensual da controvérsia obtida entre os interessados será
firmada em documento designado TERMO DE CONCILIAÇÃO, do qual deverá
constar necessariamente:
a) delimitação da controvérsia;
b) solução proposta para o deslinde do conflito;
c) discriminação das obrigações individualizadas de cada órgão, entidade
pública ou ente político envolvido com a definição de responsáveis pelo
monitoramento de cada uma das obrigações;
d) os prazos para cumprimento do acordo;
e) relato circunstanciado do histórico da instrução;
f) menção — quando possível — do valore decorrentes do acordo havido;
34
g) definição quanto aos honorários sucumbenciais, quando se tratar de
controvérsia judicializada;
Os efeitos jurídicos da conciliação constantes do TERMO DE CONCILIAÇÃO
somente se materializam com a HOMOLOGAÇÃO efetuada pelo Advogado
Geral da União.
Quando a causa envolver valores superiores ao limite fixado no artigo 1º da Lei
nº 9.469, de 10 de julho de 1997, o acordo ou a transação, sob pena de
nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização das autoridades
elencadas no seu § 1º, conforme o órgão envolvido no conflito.
Condicionantes para o Termo de Conciliação
a) o TERMO DE CONCILIAÇÃO firmado pelos representantes designados
deverá ser acompanhado das anuências expressas das respectivas
autoridades superiores quando a hipótese exigir autorizações prescritas na
Lei nº 9.469, de 1997;
b) o TERMO DE CONCILIAÇÃO devidamente instruído será encaminhado,
após aprovação do Diretor da CCAF e do Consultor-Geral da União, à
homologação do Advogado-Geral da União para que surta seus efeitos no
âmbito da Administração Federal;
c) o TERMO DE CONCILIAÇÃO que solucionar controvérsia judicial será
apresentado em juízo pelos interessados com o fito de extinguir a lide
judicial;
d) o cumprimento dos compromissos estabelecidos no TERMO DE
CONCILIAÇÃO é de responsabilidade dos órgãos, entidades públicas e
entes políticos que o firmaram, por meio de seus representantes;
e) a CCAF, ciente do descumprimento do Termo de Conciliação, encaminhará
o assunto aos órgãos competentes da AGU (PGU, CGU, PGFN e PGF) para
conhecimento e adoção das medidas pertinentes;
f) após a homologação do TERMO DE CONCILIAÇÃO, o processo retornará a
CCAF para as comunicações e encaminhamentos finais aos organismos
interessados por parte do Conciliador, consignando-se as providências que
deverão ser adotadas subsequentemente e quais os asseguradores do
procedimento em face da derivação das responsabilidades assumidas. A
CCAF acompanhará, no que couber, o cumprimento das obrigações
assumidas;
g) nos casos relevantes será dada ciência do TERMO DE CONCILIAÇÃO aos
dirigentes máximos das instituições envolvidas na controvérsia. O período
para essa providência será de até 60 dias após sua homologação, admitida
a prorrogação por mais 30 dias com a devida justificativa. Após esse período
35
o processo físico será encaminhado para arquivo ou devolvido ao órgão de
origem.
h) o TERMO DE CONCILIAÇÃO homologado também será encaminhado para
conhecimento do Procurador-Geral Federal, caso o interessado na
controvérsia seja organismo da administração indireta; ao Procurador-Geral
da União, caso o interessado na controvérsia seja organismo da
administração direta; e ao Procurador da Fazenda Nacional, nas matérias de
sua competência;
i) o AGU — ou o CGU — em caráter discricionário poderá solicitar à CCAF a
manutenção do processo além do período estabelecido na letra ―g‖ em face
de questões havidas como relevantes e supervenientes ao encerramento
indicado;
j) Encerrado o procedimento conciliatório, novas proposições dos órgãos e
entidades interessados na reabertura do procedimento, deverão ser dirigidas
ao Consultor-Geral da União ou Advogado-Geral da União, para análise e
deliberação;
k) o processo que não for conciliado por falta de entendimento dos
interessados será encerrado e a matéria remetida em grau de alçada ao
Consultor-Geral da União para os encaminhamentos decorrentes, incluindo-
se a possibilidade do arbitramento.
l) O Termo de Conciliação firmado entre entes da Administração Pública
Federal, Estadual, Distrital ou Municipal, deverá ser assinado pelo
Procurador-Geral do Estado, do Distrito Federal ou do Município, para
depois ser submetido a homologação do Advogado-Geral da União,.
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
O Termo de Ajustamento de Conduta seguirá o mesmo regramento do Termo
de Conciliação, observada sua disciplina legal contida na Lei n.º 9.469/97, art.
4º-A, acrescentado pela Lei n.º 12.249, de 11 de junho de 2010. Deverá ser
previamente autorizada a sua assinatura pelo Advogado-Geral da União, na
forma do art. 36, inc. XIV, do Decreto nº 7.392/2010.
RESULTADO POSITIVO DECORRENTE DO PROCESSO CONCILIATÓRIO
O conflito solucionado no curso de procedimento conciliatório regularmente
instaurado - embora não tendo sido objeto de Termo e Conciliação – será
consignado em termo de reunião ou em nota de encerramento do conciliador,
para fins de comunicação a todos os interessados e de registro do resultado
positivo da atuação da CCAF.
REDE DE CONCILIAÇÃO
36
Ambientes institucionais dentro dos organismos do Governo Federal com
pessoal capacitado em práticas de conciliação e arbitragem que deverão atuar
preventivamente nas controvérsias envolvendo organizações públicas. Essa
sugestão se ampara nas seguintes variáveis:
a) a sensibilização de gestores públicos para a importância do processo de
conciliação como redutor de conflitos internos e de custos para o erário. O
gestor sensibilizado poderá delegar competências para a solução das
controvérsias com maior possibilidade de êxito;
b) a formação de servidores para a compreensão da conciliação como
instrumento eficaz para a solução das controvérsias. O servidor qualificado e
com competências bem delineadas participará do processo de conciliação
com mais consciência e dinamismo;
c) a implantação da REDE DE CONCILIAÇÃO deverá seguir um cronograma
de prioridades nas instituições com maior densidade de controvérsias na
CCAF;
d) A Escola da AGU — em conjunto com a CCAF — está elaborando um
programa de capacitação que será disponibilizado aos servidores que
poderão integrar a REDE DE CONCILIAÇÃO;
e) Os procedimentos de interface de comunicação e armazenagem das
informações produzidas na REDE DE CONCILIAÇÃO ocorrerão no ambiente
do SISCON.
f) como ferramenta de efetividade estratégica da AGU, a consolidação da
REDE DE CONCILIAÇÃO será atividade prioritária na formulação do PPA e
nos resultados produzidos no âmbito do projeto em celebração com o Banco
Interamericano de Desenvolvimento – BID.
g) os ambientes de conciliação consolidados nos organismos do Governo
Federal terão na CCAF o ponto de convergência e alçada para o
aprofundamento das matérias não conciliadas na fase originária.
TERCEIROS INTERESSADOS
O processo de conciliação envolverá, de regra, somente a participação de
organismos públicos. Se houver, no entanto, a excepcionalidade de
participação de terceiros interessados por derivação da controvérsia, o
procedimento dar-se-á na seguinte forma:
a) as audiências requeridas por particulares no âmbito do processo de
conciliação na CCAF seguirão o rito estabelecido nos termos da
Portaria/AGU nº 910, de 04 de julho de 2008;
b) a demanda para a participação de terceiros interessados será
encaminhada por um dos organismos públicos interessados na
37
controvérsia, e deverá ser aprovada em reunião de conciliação por todos
os representantes presentes.
c) se necessária a oitiva de terceiros interessados de forma coletiva ou
individual para a complementação da instrução em ambiente interno ou
externo da CCAF, seja em Brasília ou nas Consultorias Jurídicas da União
nos Estados, será necessária a autorização prévia ao Consultor-Geral da
União.
EMENTÁRIO DE CONCILIAÇÃO
A CCAF tem sua atuação voltada para a solução negociada de
controvérsias surgida no âmbito da Administração Pública. Os caminhos
percorridos são trilhados por uma série de atividades de ordem
administrativa e jurídica tendo escopo a celebração do Termo de
Conciliação — que tem por objetivo principal demarcar a celebração do
acordo, assegurando aos entes envolvidos a garantia do cumprimento das
obrigações estabelecidas.
O Termo de Conciliação somente produz eficácia após a devida
homologação pelo Advogado- Geral da União. Após esse procedimento, a
CCAF organiza os acordos firmados em ementas catalogadas em ambiente
apropriado. Esse produto constitui-se no Ementário das Conciliações, que
também tem agregadas as decisões estabelecidas através dos pareceres,
quando da necessidade de arbitramento. O Ementário consolidado em
forma sequencial de datas é divulgado periodicamente no portal eletrônico
da Advocacia-Geral da União como forma de conferir publicidade aos atos
praticados na CCAF, permitindo que tanto os interessados na controvérsia,
quanto a sociedade em geral acompanhe em forma sintética o produto
principal de nossas atividades.
CARTILHA DA CCAF
A Cartilha da CCAF é uma publicação da CGU/AGU, em parceria com a
Escola da AGU, objetivando consolidar informações relevantes da
conciliação. O formato de manual auxilia conciliadores e representantes
dos organismos públicos nas mesas de negociação com informações de
natureza jurídica e de orientação formal do procedimento. A cartilha
constitui-se, pois, em uma importante ferramenta para os operadores do
direito na rotina dos procedimentos da conciliação. Pelo dinamismo do
procedimento e pela necessidade de atualização dos atos normativos, a
38
Cartilha da CCAF é um produto sempre atualizado com novas inclusões e
novos formatos.
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Orientador Normativo da Conciliação e da
Atuação da CCAF
CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
Preâmbulo da CF/88
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a
assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça
como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem
interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias,
promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Art. 37
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
II PACTO REPUBLICANO DE ESTADO POR UM SISTEMA DE JUSTIÇA
MAIS ACESSÍVEL ÁGIL E EFETIVO, de 13 de abril de 2009.
Para a consecução dos objetivos estabelecidos neste Pacto, assumem
os seguintes compromissos, sem prejuízo das respectivas
competências constitucionais relativamente à iniciativa e à tramitação
das proposições legislativas:
...
d) fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resolução de
conflitos por meios auto compositivos, voltados à maior pacificação
social e menor judicialização;
e) ampliar a edição de súmulas administrativas e a constituição de
Câmaras de Conciliação;
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LEIS:
Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992 - Lei de Improbidade
Administrativa
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta
dias da efetivação da medida cautelar.
§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que
trata o caput.
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993 - institui a Lei
Orgânica da Advocacia-Geral da União e dá outras providências.
Art. 2º - A Advocacia-Geral da União compreende:
...
§ 1º - Subordinam-se diretamente ao Advogado-Geral da União, além
do seu gabinete, a Procuradoria-Geral da União, a Consultoria-Geral da
União, a Corregedoria-Geral da Advocacia-Geral da União, a Secretaria
de Controle Interno e, técnica e juridicamente, a Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional.
...
Art. 4º - São atribuições do Advogado-Geral da União:
I - dirigir a Advocacia-Geral da União, superintender e coordenar suas
atividades e orientar-lhe a atuação;
VI - desistir, transigir, acordar e firmar compromisso nas ações de
interesse da União, nos termos da legislação vigente; (Ver Lei
9.469, 10/07/97);
• Art. 8º – C da Lei 9.028, de 12 de abril de 1995
Art. 8o-C O Advogado-Geral da União, na defesa dos interesses desta e
em hipóteses as quais possam trazer reflexos de natureza econômica,
ainda que indiretos, ao erário federal, poderá avocar, ou integrar e
coordenar, os trabalhos a cargo de órgão jurídico de empresa pública
ou sociedade de economia mista, a se desenvolverem em sede judicial
ou extrajudicial. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001);
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997 - regulamenta o disposto no inciso
VI do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993
Art. 1o O Advogado-Geral da União, diretamente ou mediante
delegação, e os dirigentes máximos das empresas públicas federais
poderão autorizar a realização de acordos ou transações, em juízo, para
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terminar o litígio, nas causas de valor até R$ 500.000,00 (quinhentos mil
reais). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 1o Quando a causa envolver valores superiores ao limite fixado neste
artigo, o acordo ou a transação, sob pena de nulidade, dependerá de
prévia e expressa autorização do Advogado-Geral da União e do
Ministro de Estado ou do titular da Secretaria da Presidência da
República a cuja área de competência estiver afeto o assunto, ou ainda
do Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do
Tribunal de Contas da União, de Tribunal ou Conselho, ou do
Procurador-Geral da República, no caso de interesse dos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, ou do Ministério Público da União,
excluídas as empresas públicas federais não dependentes, que
necessitarão apenas de prévia e expressa autorização de seu dirigente
máximo. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 - regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta,
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao
melhor cumprimento dos fins da Administração.
...
Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse
geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir
período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da
decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada.
§ 1o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos
meios oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam
examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de alegações
escritas.
§ 2o O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a
condição de interessado do processo, mas confere o direito de obter da
Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas
as alegações substancialmente iguais.
...
Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da
relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para
debates sobre a matéria do processo.
...
Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante,
poderão estabelecer outros meios de participação de
administrados, diretamente ou por meio de organizações e
associações legalmente reconhecidas.
...
42
Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios
de participação de administrados deverão ser apresentados com a
indicação do procedimento adotado.
...
Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de
outros órgãos ou entidades administrativas poderá ser realizada em
reunião conjunta, com a participação de titulares ou representantes dos
órgãos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos
autos.
...
Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se
por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os
preceitos desta Lei.
• Art. 2º, inciso IV e art. 2º-A, inciso V, da Lei nº 9.873, de 23 de
novembro de 1999 (incisos incluídos pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de
2009) - estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação punitiva pela
Administração Pública Federal, direta e indireta, e dá outras providências
Art. 1º Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração
Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia,
objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da
prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia
em que tiver cessado.
...
Art. 1º-A. Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o
término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos
a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito
decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
...
Art. 2º Interrompe-se a prescrição da ação punitiva: (Redação dada pela
Lei nº 11.941, de 2009)
IV – por qualquer ato inequívoco que importe em manifestação
expressa de tentativa de solução conciliatória no âmbito interno da
administração pública federal. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
...
Art. 2o-A. Interrompe-se o prazo prescricional da ação executória:
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
V – por qualquer ato inequívoco que importe em manifestação expressa
de tentativa de solução conciliatória no âmbito interno da administração
pública federal. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
• Art. 11 da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001
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Art. 11. Estabelecida controvérsia de natureza jurídica entre entidades
da Administração Federal indireta, ou entre tais entes e a União, os
Ministros de Estado competentes solicitarão, de imediato, ao Presidente
da República, a audiência da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. Incumbirá ao Advogado-Geral da União adotar todas
as providências necessárias a que se deslinde a controvérsia em sede
administrativa.
• Art. 12 da Lei nº 10.683 de 28 de maio de 2003 - dispõe sobre a
organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras
providências
Art. 12. Ao Advogado-Geral da União, o mais elevado órgão de
assessoramento jurídico do Poder Executivo, incumbe assessorar o
Presidente da República em assuntos de natureza jurídica, elaborando
pareceres e estudos ou propondo normas, medidas, diretrizes, assistir-
lhe no controle interno da legalidade dos atos da Administração Pública
Federal, sugerir-lhe medidas de caráter jurídico reclamadas pelo
interesse público e apresentar-lhe as informações a ser prestadas ao
Poder Judiciário quando impugnado ato ou omissão presidencial, dentre
outras atribuições fixadas na Lei Complementar no 73, de 10 de
fevereiro de 1993.
• Art. 8º da Lei nº 12.348, de 15 de dezembro de 2010
Art. 8º Ficam convalidadas as desapropriações sobre imóveis não
operacionais da extinta RFFSA realizadas por outros entes da
Federação, desde que o apossamento ou a imissão na posse tenham
ocorrido antes de 22 de janeiro de 2007.
§ 1º A União fica autorizada a celebrar acordos, renunciar valores,
principais e acessórios, nas ações de que trata o caput, até a quitação
total dos precatórios, desde que as áreas desapropriadas estejam
sendo utilizadas, ou seja, destinadas a projeto de reabilitação de
centros urbanos, funcionamento de órgãos públicos ou execução de
políticas públicas, sem fins lucrativos.
§ 2º Poderão ser realizados acordos em relação à parcela da área
desapropriada que cumpra os requisitos do § 1o, seguindo a
desapropriação em relação ao restante do imóvel.
§ 3º Não serão devidas quaisquer devoluções de valores já pagos em
decorrência dos acordos com fundamento no § 1o.
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DECRETOS:
• Art. 18 do Decreto nº 7.392, de 13/12/10 - aprova a Estrutura
Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da
Advocacia-Geral da União, aprova o Quadro Demonstrativo dos Cargos em
Comissão da Procuradoria-Geral Federal e remaneja cargos em comissão para
a Advocacia- Geral da União e para a Procuradoria-Geral Federal
Art. 18. A Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração
Federal compete:
I - avaliar a admissibilidade dos pedidos de resolução de conflitos, por
meio de conciliação, no âmbito da Advocacia-Geral da União;
II - requisitar aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal
informações para subsidiar sua atuação;
III - dirimir, por meio de conciliação, as controvérsias entre órgãos e
entidades da Administração Pública Federal, bem como entre esses e a
Administração Pública dos Estados, do Distrito Federal, e dos
Municípios;
IV - buscar a solução de conflitos judicializados, nos casos remetidos
pelos Ministros dos Tribunais Superiores e demais membros do
Judiciário, ou por proposta dos órgãos de direção superior que atuam
no contencioso judicial;
V - promover, quando couber, a celebração de Termo de Ajustamento
de Conduta nos casos submetidos a procedimento conciliatório;
VI - propor, quando couber, ao Consultor-Geral da União o arbitramento
das controvérsias não solucionadas por conciliação;
VII - orientar e supervisionar as atividades conciliatórias no âmbito das
Consultorias Jurídicas nos Estados.
NORMAS INTERNAS DA AGU:
Ato Regimental nº 05, de 27 de setembro de 2007 - dispõe sobre a
competência, a estrutura e o funcionamento da Consultoria-Geral da
União e as atribuições de seu titular e demais dirigentes
Art. 3º Compete à Consultoria-Geral da União:
VI - participar do deslinde de controvérsia jurídica entre órgãos e
entidades da Administração Federal, objetivando sua solução em sede
administrativa;
...
Art. 4º Integram a Consultoria-Geral da União:
45
VIII - a Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal -
CCAF;
...
Seção V
Da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal
Art. 17. Compete à Câmara de Conciliação e Arbitragem da
Administração Federal - CCAF:
I - identificar os litígios entre órgãos e entidades da Administração
Federal;
II - manifestar-se quanto ao cabimento e à possibilidade de conciliação;
III - buscar a conciliação entre órgãos e entidades da Administração
Federal; e
IV - supervisionar as atividades conciliatórias no âmbito de outros
órgãos da Advocacia-Geral da União.
...
Art. 18. Integram a CCAF a 1ª e a 2ª Coordenações-Gerais de
Conciliação e Arbitragem, às quais incumbe desempenhar as
competências estabelecidas no caput.
Portaria/AGU nº 1.281, de 27 de setembro de 2007– dispõe sobre o
deslinde, em sede administrativa, de controvérsias de natureza jurídica
entre órgãos e entidades da Administração Federal, no âmbito da
Advocacia-Geral da União.
Art. 30, inciso XIX, da Portaria Interministerial MP/MF/MCT nº 127,
de 29 de maio de 2008 - estabelece normas para execução do disposto
no Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, que dispõe sobre as
normas relativas às transferências de recursos da União mediante
convênios e contratos de repasse
Art. 30. São cláusulas necessárias nos instrumentos regulados por esta
Portaria as que estabeleçam:
XIX- a indicação do foro para dirimir as dúvidas decorrentes da
execução dos convênios, contratos ou instrumentos congêneres,
estabelecendo a obrigatoriedade da prévia tentativa de solução
administrativa com a participação da Advocacia-Geral da União, em
caso de os partícipes ou contratantes serem da esfera federal,
administração direta ou indireta, nos termos do art. 11 da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Portaria/AGU nº 910, de 04 de julho de 2008 – estabelece
procedimentos para a concessão de audiências a particulares no âmbito
da Advocacia-Geral da União e dos órgãos a ela vinculados
Portaria/AGU nº 1.099, de 28 de julho de 2008 – dispõe sobre a
conciliação, em sede administrativa e no âmbito da Advocacia-Geral da
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União, das controvérsias de natureza jurídica entre a Administração
Pública Federal e a Administração Pública dos Estados ou do Distrito
Federal
Portaria/AGU nº 481, de 06 de abril de 2009
Art. 1º O art. 1º da Portaria nº 1.099, de 28 de julho de 2008, passa a
vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1º O deslinde, em sede administrativa, de controvérsia de natureza
jurídica entre a Administração Pública Federal e a Administração
Pública dos Estados, do Distrito Federal, e de Municípios que sejam
Capital de Estado ou que possuam mais de duzentos mil habitantes, por
meio de conciliação, no âmbito da Advocacia-Geral da União, far-se-á
nos termos desta Portaria."
Portaria/AGU nº 527, de 14 de abril de 2009 - disciplina a realização de
audiências e consultas públicas em processos administrativos que
estejam sob apreciação dos órgãos da Advocacia-Geral da União - AGU
e da Procuradoria-Geral Federal - PGF, cujo objeto verse sobre matéria
de alta complexidade, com repercussão geral e de interesse público
relevante
Art. 5º da Portaria/AGU nº 990, de 16 de julho de 2009
Art. 5º Fica delegada ao Advogado-Geral da União Substituto a
competência prevista no art. 10 da Portaria nº 1.281, de 27 de setembro
de 2007.
Portaria/PGFN nº 1.346, de 6 de OUTUBRO DE 2009 – estabelece o
procedimento para a atuação da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional no âmbito da Câmara de Conciliação e Arbitragem da
Administração Federal. DOU 09/10/2009.
Portaria/CGU nº 23, de 21 de dezembro de 2009 – determina que os
trabalhos da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração
Federal, quando o processo versar sobre controvérsia envolvendo
comunidades indígenas e quilombolas, devem ser iniciados com
audiência pública, na sede do município em que existe o conflito
administrativo respectivo e que, para tanto, devem ser expedidas
correspondências e editais, de forma a dar a máxima publicidade ao
evento, que será coordenado pelo Conciliador a quem o processo for
distribuído.
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Portaria/PGU nº 01, de 08 de janeiro de 2010 – dispõe sobre o
procedimento para a atuação da PGU no âmbito da CCAF
Portaria/PGF nº 158, de 9 de março de 2010 – disciplina as atividades
da Adjuntoria de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal em matéria
consultiva.
Art. 1º Compete à Adjuntoria de Consultoria da Procuradoria-
Geral Federal exercer a coordenação e orientação das
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos de seus
órgãos de execução, bem como assistir o Procurador-Geral
Federal, inclusive elaborando estudos e preparando informações
em matéria consultiva.
§ 1º No exercício da competência prevista neste artigo e
observado o disposto no art. 2º, cabe à Adjuntoria de
Consultoria, em especial:
I - apreciar, quando solicitado, a legalidade dos atos
administrativos de competência do Procurador-Geral Federal; e
II - uniformizar entendimentos jurídicos divergentes ou
dirimir controvérsias de natureza jurídica existentes entre os
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.
...
Art. 3º As orientações jurídicas firmadas pela Adjuntoria de
Consultoria e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverão,
obedecidas as orientações do Advogado-Geral da União e
da Consultoria-Geral da União, ser adotadas de modo
uniforme por todos os órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal.
Portaria/CGU nº 5, de 16 de março de 2010 – delega as competências
que especifica aos Diretores dos Departamentos e da Câmara de
Conciliação e Arbitragem da Administração Federal integrantes da
Consultoria-Geral da União
Art. 1º Fica delegada aos Diretores dos Departamentos e da
Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal
integrantes da Consultoria-Geral da União as competências
estabelecidas neste artigo, nos seguintes termos:
IV - ao Diretor da Câmara de Conciliação e Arbitragem da
Administração Federal - CCAF:
a) decidir sobre o cabimento das atividades conciliatórias; e
b) decidir a respeito da submissão de procedimento conciliatório
aos Núcleos de Assessoramento Jurídico, quando a questão
controvertida for eminentemente local e não tiver repercussão
nacional.
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Portaria/AGU nº 07, de 05 de janeiro de 2011 – dispõe sobre a
realização de acordos ou transações nas ações regressivas acidentárias
no âmbito da Procuradoria-Geral Federal
Portaria/PGFN nº 131, de 21 de fevereiro de 2011 – regulamenta a
atuação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional no âmbito da
Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Pública Federal
da Advocacia-Geral da União
Portaria/AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011 - regulamenta o art. 1º-
A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997 (incluído pela Lei nº 11.941, de
27 de maio de 2009), e determina outras providências