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Rede Pernambucana

de Pesquisa e Educação

RePEPE

10º Encontro de Gestores Públicos – EGP

Recife, 02 de abril de 2018

Projeto: Rede Pernambucana de Pesquisa e Educação - RePEPE

Novos formatos organizacionais.

Painel 35 - Arranjos interfederativos: nova

institucionalidade.

Paper 02 - Inspiração pernambucana para novos

arranjos institucionais: adoção de parceria público-

privada voluntária como alternativa para

contratação, construção e operação de redes ópticas

avançadas para pesquisa e educação.


Uma agenda de política pública para acelerar o processo de transição digital,

com inclusão

Do que se trata


Eixos Centrais da Estratégia


No Brasil, e no resto do mundo, diferentes esferas e níveis de governo utilizam diferentes arquiteturas institucionais para contratação de serviços

de telemática. O desafio é atender a agenda de desenvolvimento do século XXI, com o

máximo de aplicação dos 4Es (eficiência, eficácia, economicidade e efetividade).

Muitos optam pelo modelo tradicional de contratação de links de internet, por exemplo, via licitações públicas. Alguns, investem na

construção/operação de infraestrutura própria. Outros, um misto dessas e de outras estratégias.

No geral, recorrem-se as estratégias fully public vs fully private.

O CASE PERNAMBUCANO – OBJETO DO ESTUDO


Na estratégia fully public, o setor público assume

total controle e risco sobre a rede local, tornando-se o

proprietário. No geral, uma agência

estatal contrata os serviços de construção e opera a rede, servindo como uma espécie de

provedor.

Na estratégia fully private, o setor

público contrata todos os serviços da rede ao setor

privado, por meio das contratações públicas. A rede é controlada pela entidade privada, com

pouco nível de supervisão substancial pelo público.

X


Nesse contexto apresentamos a estratégia em desenvolvimento no Estado de Pernambuco, capitaneada

pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti).

Trata-se da construção de parcerias público-privadas

voluntárias entre o governo do Estado, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), concessionária do setor

elétrico (Celpe) e provedores locais/regionais.


Compartilhamento + Integração de Infraestrutura = Minimização do TCO (Total Cost of Ownership)


Registre-se que essas parcerias não se confundem com o conceito de PPPs definido no Art. 2º da Lei Federal nº

11.079/2004 – “contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.”

São parcerias equilibradas que compartilham risco e recompensa entre os parceiros de modo equitativo,

conforme aponta estudo do The Institute for Local Self-Reliance (ILSR, 2016).


O QUE É A REDE PERNAMBUCANA DE PESQUISA E EDUCAÇÃO - REPEPE?

Público alvo

Centros Tecnológicos

(CTs)

Parques Tecnológicos

Museus Espaço Ciência Observatórios

Campi e Hospitais UPE

Armazéns da Criatividade

Hospitais de ensino

Rede Estadual de Educação

Autarquias Municipais

Bibliotecas Públicas

Arquivos Públicos

Centros de Pesquisa: IPA, Hemope, IC...

EPC/TVPE

R ede digital óptica de

alta performance - com

velocidade de 1Gb/s a

10Gb/s - que conectará

instituições de educação

ou pesquisa, públicas ou

privadas, podendo

contemplar demais

órgãos ou entidades do

Poder Executivo Estadual

e dos demais Poderes.


É a grande articuladora das parcerias entre

governos, concessionárias (gás,

energia, telecom água/saneamento) e

provedores locais/regionais, para

integração e compartilhamento de infraestrutura de TIC.

Fornece contrapartida em equipamentos,

insumos e redes própria e em troca recebe canais

de fibra para seu uso exclusivo.

Articula parcerias e fornece contrapartida

em redes própria, abrigos e,

principalmente, contrapartida em equipamentos e

insumos para iluminação (mediante regime de

concessão ou permissão de uso).

Em troca, recebe canais de fibra para uso exclusivo de suas

entidades.

Constroem as redes ópticas. Isso inclui o

backbone e, em alguns casos, a última milha.

Adquirem parte da infraestrutura e

recebem equipamentos, direito de passagem de cabos, abrigos, etc. Por conseguinte, passam a dispor de pares de fibra

e infraestrutura necessária para oferta

serviços de conectividade ao mercado privado.

Fornece ao Estado e à RNP o direito de passagem para

lançamento de cabos ópticos em sua

infraestrutura (rede de posteamento). Em troca,

recebe canais de fibra para seu uso exclusivo – conexão da sua rede de subestações e postos de atendimento ao cliente.

Compartilha rede própria com a RNP em troca de upgrade na

infraestrutura. A RNP se beneficia com pares de fibra para transporte de

sua demanda.

RNP e Chesf fecharam ACT (em 19/09/16) para

upgrade na rede da Chesf. A velocidade será de 100Gb/s nas capitais

e 10Gb/s nas demais cidades.

Provedores

1º CICLO > CONSTRUÇÃO DO BACKBONE ÓPTICO


1º CICLO > CONSTRUÇÃO DO BACKBONE ÓPTICO


Pro-APL/BID

Pro-APL/BID

Pro-APL/BID

Rede VASF

Rede ÍCONE

Pro-APL/BID

20 municípios 10 RDs 407 pontos 1.175 Km


ENTIDADES BENEFICIADAS NO PRIMEIRO CICLO DE IMPLANTAÇÃO DA REPEPE


Novas rotas...


A é uma Organização Social (OS), desde 2002, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC) e mantida por esse em conjunto com os ministérios da Educação (MEC), Cultura (MinC), Saúde (MS) e Defesa (MD), que participam do Programa Interministerial da RNP (PI-RNP).

Sua missão é promover o uso inovador de redes avançadas. Para tanto, é uma instituição de conhecimento, articulação e integração global, voltada a viabilização e a gestão de soluções inovadoras de interesse público, utilizando as TICs em redes avançadas de educação e pesquisa.

A RNP opera um backbone com pontos de presença (PoPs) nas 27 unidades da federação, formando a espinha dorsal da rede acadêmica nacional - a Rede IPÊ. As organizações que compõem essa rede são instituições de educação superior e de produção de conhecimento e inovação do Brasil, abrangendo universidades, institutos e unidades de pesquisa federais e estaduais, hospitais de ensino e museus, formando uma complexa infraestrutura de rede óptica com cerca de 1.500 unidades nas capitais e no interior.

O QUE É A REDE NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA - RNP?


Redes metropolitanas Backbone Nacional


Rede ÍCONE RMR

Velocidade de 1Gb/s. 36 Instituições. 68Km de rede óptica.

REDES METROPOLITANAS RNP EM PERNAMBUCO

Velocidade de 1Gb/s. 13 Instituições. 90Km de rede óptica.

RedeVASF Petrolina


2º CICLO DE IMPLANTAÇÃO DA

REPEPE CONSTRUÇÃO/OPERAÇÃO/GESTÃO

DA ÚLTIMA LÉGUA (MILHA)


Demandantes/Parceiros/Investidores Compartilham custos, riscos e benefícios

Construção/Manutenção/ Gestão da Rede

20 municípios 10 RDs 407 pontos 1.175 Km

2º CICLO > CONSTRUÇÃO/OPERAÇÃO/GESTÃO DA ÚLTIMA MILHA (ANÉIS MUNICIPAIS)


Na CONSTRUÇÃO

Realizam lançamento de cabos ópticos e instalação de

equipamentos

Cede direito de passagem em sua rede de posteamento para lançamento de cabos ópticos

Financiam a aquisição de cabos ópticos e equipamento de

iluminação

Na MANUTENÇÃO

Assume 100% da manutenção, em troca de pares de fibra ótica

para exploração comercial

Na GESTÃO

Gerencia 100% dos seus pontos (clientes comercial)

Gerencia 100% dos seus pontos (subestações/SACs/PACs)

Rateiam custos do Centro de Gestão (equipe/equipamentos)



Realiza monitoramento da rede; Cobra SLA à RNP (99,6%) que atuará junto

ao parceiro privado; Emite OSs e demais atividades de gestão...

Na GESTÃO

Rateiam custos do Centro de Gestão (equipe/equipamentos)



BASE LEGAL E INSTRUMENTOS PARA PROMOÇÃO DA MÚTUA COOPERAÇÃO

Decreto Federal nº 4.077, de 09 de janeiro de 2002: qualificou a associação civil RNP como Organização Social (OS) cujo objetivo é a execução de atividades de pesquisas tecnológicas em redes, de desenvolvimento e operação de meios e serviços de redes avançadas e do desenvolvimento tecnológico. Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014: institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco...

Lei Federal nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016, denominada de “Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação”: possibilita a realização de parcerias para incentivo à pesquisa, ao desenvolvimento científico, à capacitação científica e tecnológica e à inovação.


Nesse ACT, o MCTIC indica a RNP e o GovPE a SECTI para coordenação e

execução das atividades do ACT.

Acordo de Cooperação Técnica (ACT)

+

firmam ACT para promoção de mútua cooperação: Rede Ipê, Redecomep,

Veredas Novas, RePEPE...

Convênios de Cooperação Técnica (CCTs)

Conforme o caso e, firmam-se CCTs com parceiros específicos para

execução de projetos específicos: Giga Léguas, Rede Saúde, Rede

Judiciário...

Acordo de Cooperação Técnica (ACT)

+

Em observância ao ACT MCTIC/GovPE, firmam ACT para execução da mútua

cooperação.

BASE LEGAL E INSTRUMENTOS PARA PROMOÇÃO DA MÚTUA COOPERAÇÃO


MOMENTO DO PROJETO REPEPE

• Formalizado Acordo de Cooperação Técnica (ACT) MCTIC/GovPE - em 08/03/2017

• Realizar piloto para integrar escolas da RMR à Rede Ícone – Etepam em 24/04/2017

• Formalizado Acordo de Cooperação Técnica (ACT) SECTI/RNP - em 22/05/2017

• Formalizar Convênio de Cooperação Técnica (CCT) SECTI/RNP/CELPE – em 11/07/2017

• Editar Decreto instituindo a RePEPE – Decreto nº 44.711, de 11/07/2017

• Instituir Comitê Gestor da RePEPE (Art. 5º, Decreto nº 44.711/2017) – até 22/08/2017

• Adquirir equipamentos para iluminação do backbone – entregue em 29/01/2018

• Implantar/iluminar backbone óptico - até junho de 2018;

• Ativar 393 pontos de acesso para entidades do Poder Executivo - até final de 2018;


Comitê Gestor

Obrigado!

Leonildo Sales Secretário Executivo de CT&I

[email protected]

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