recortes tcc

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 Diante das profundas mudanças no comportamento do consumidor, Heyer então delineou o que considerava sua estratégia de “convergência” – uma colaboração maior entre os fornecedores de contedos e patrocinadores, a !m de moldar o pacote total de entretenimento" # foco, argumentou, deveria ser menos o contedo em si e mais “por que, onde e como” pode e$istir a conciliação entre os diversos entretenimentos midi%ticos, bem como a relação estabelecida com o consumidor" &omo ele e$plicou, “imagine se us%ssemos nosso 'it de ferramentas coletivo na criação de uma variedade sempre crescente de interaç(es para que as pessoas, com o tempo, constru)ssem um relacionamento, uma série cont)nua de transaç(es nicas, diferenciadas e mais profundas” do que qualquer indstria de entretenimento ten*a oferecido antes" # discurso de Heyer evoca a l+gica da e$tensão da marca, a ideia de que marcas de sucesso são constru)das pela e$ploração de mltiplos contatos entre a marca e o consumidor" força de uma cone$ão é medida em termos de seu impacto emocional" e$periência não deve ser contida em uma nica plataforma de m)dia, mas deve estender-se ao maior nmero poss)vel delas" e$tensão de marca baseia-se no interesse do pblico em determinado contedo, para associ%-lo repetidamente a uma marca"  ./01203, Henr y " &ultura da &onvergê ncia" 4 ag" 567- 568" 4ro!ssionais da indstria midi%tica com frequência fa9em distinção entre consumidores 9apeadores, casuais e !éis: essa distinção consegue e$plicar como, por que e a que os consumidores assistem" ;apeadores são pessoas que constantemente mudam de canal – assistindo a fragmentos de programas, em ve9 de sentar-se para um envolvimento prolongado" #s !éis, na verdade, assistem a menos *oras de televisão por semana do que a população em geral: escol*em a dedo os programas que mel*or satisfa9em seus interesses< entregam-se totalmente a eles e gravam-nos para pode vê- los mais de uma ve9, passam um per)odo maior de seu tempo livre falando sobre os programas< e tem mais probabilidade de buscarem contedo em outras m)dias" ./01203, Henry" &ultura da &onvergência" 4ag" 555 Historicame nte, *% uma tendência no discurso da indstria de enfocar ou pblicos massi!cados, indistintos =como aqueles mensurados nas pesquisas de audiência> ou consumidores individuais" Ho?e, pesquisadores de mar'eting falam em “comunidades de marca”, tentando entender mel*or por que alguns grupos de consumidores formam laços intensos com o produto e, por meio dele, com outros consumidores" /m um estudo que a?udou a de!nir a conceito de “comunidade de marca”, os professores de mar'eting lbert @" @uni9 .r e A*omas &" #BCuinn conclu)ram: “s comunidades de marca reali9am funç(es importantes em nome da marca, como compartil*ar informaç(es, perpetuar a *ist+ria e a cultura da marca e fornecer assistência a outros usu%rios"E #ferecem uma estrutura social ao relacionamento entre o vendedor e o consumidor" s comunidades e$ercem pressão sobre os membros para que se manten*am !éis ao grupo e F marca" ./01203, Henry" &ultura da &onvergência" 4ag" 55G-55

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Recortes TCC sobre comunicação de massa

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Diante das profundas mudanas no comportamento do consumidor, Heyer ento delineou o que considerava sua estratgia de convergncia uma colaborao maior entre os fornecedores de contedos e patrocinadores, a fim de moldar o pacote total de entretenimento. O foco, argumentou, deveria ser menos o contedo em si e mais por que, onde e como pode existir a conciliao entre os diversos entretenimentos miditicos, bem como a relao estabelecida com o consumidor. Como ele explicou, imagine se usssemos nosso kit de ferramentas coletivo na criao de uma variedade sempre crescente de interaes para que as pessoas, com o tempo, construssem um relacionamento, uma srie contnua de transaes nicas, diferenciadas e mais profundas do que qualquer indstria de entretenimento tenha oferecido antes.O discurso de Heyer evoca a lgica da extenso da marca, a ideia de que marcas de sucesso so construdas pela explorao de mltiplos contatos entre a marca e o consumidor. A fora de uma conexo medida em termos de seu impacto emocional. A experincia no deve ser contida em uma nica plataforma de mdia, mas deve estender-se ao maior nmero possvel delas. A extenso de marca baseia-se no interesse do pblico em determinado contedo, para associ-lo repetidamente a uma marca. JENKINS, Henry. Cultura da Convergncia. Pag. 105- 106.Profissionais da indstria miditica com frequncia fazem distino entre consumidores zapeadores, casuais e fiis: essa distino consegue explicar como, por que e a que os consumidores assistem. Zapeadores so pessoas que constantemente mudam de canal assistindo a fragmentos de programas, em vez de sentar-se para um envolvimento prolongado. Os fiis, na verdade, assistem a menos horas de televiso por semana do que a populao em geral: escolhem a dedo os programas que melhor satisfazem seus interesses; entregam-se totalmente a eles e gravam-nos para pode v-los mais de uma vez, passam um perodo maior de seu tempo livre falando sobre os programas; e tem mais probabilidade de buscarem contedo em outras mdias. JENKINS, Henry. Cultura da Convergncia. Pag. 111Historicamente, h uma tendncia no discurso da indstria de enfocar ou pblicos massificados, indistintos (como aqueles mensurados nas pesquisas de audincia) ou consumidores individuais. Hoje, pesquisadores de marketing falam em comunidades de marca, tentando entender melhor por que alguns grupos de consumidores formam laos intensos com o produto e, por meio dele, com outros consumidores. Em um estudo que ajudou a definir a conceito de comunidade de marca, os professores de marketing Albert M. Muniz Jr e Thomas C. OGuinn concluram: As comunidades de marca realizam funes importantes em nome da marca, como compartilhar informaes, perpetuar a histria e a cultura da marca e fornecer assistncia [a outros usurios.] Oferecem uma estrutura social ao relacionamento entre o vendedor e o consumidor. As comunidades exercem presso sobre os membros para que se mantenham fiis ao grupo e marca. JENKINS, Henry. Cultura da Convergncia. Pag. 118-119O professor de marketing Robert Kozinets considera as comunidades de consumo on-line sejam focadas num nico produto ou num agrupamento de produtos relacionados (caf, vinho, charutos) locais onde grupos de consumidores com interesses semelhantes buscam e trocam, de forma ativa, informaes sobre preos, qualidades, fabricantes, revendedores, tica da empresa, histria da empresa, histria do produto e outras caractersticas relacionadas ao consumo. JENKINS, Henry. Cultura da Convergncia. Pag 119.