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 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA EQUIPAMENTOS SOCIAIS

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RECOMENDAES TCNICAS PARA EQUIPAMENTOS SOCIAIS

NotadeAbertura

Agarantiadeacessocrescenteaserviosdequalidadequepromovamasatisfaodasnecessidadesdoscidadosumcompromissoclaramenteassumidopelo ProgramadoXVIIGovernoConstitucional.Nestesentido,oreforodacoesonacional,aigualdadedeoportunidades,obem-estareamelhoriadascondiesde vida,sofactoresdeterminantesparaaconstruodeumasociedademoderna,justa,cujaparticipaoeresponsabilidadedoscidadossofundamentaispara oexercciodeumacidadaniaplenaeactiva. nestecontextoqueapreocupaoaonveldaqualificaodosequipamentossociaissurge,sendotempodeosajustarsnovasexigncias,aliandoasquestes daequidadeeuniversalidadedassuasrespostas,nossquestesdegestoeficazeeficientedosrecursos,mastambmnoquerespeitagestodaqualidade eseguranadosseusedificados. Garantiraexistnciadeumconjuntoderequisitosparaaconstruodenovosequipamentossociaiseparaaadaptaodosexistentesoobjectivoqueagora sepretendeconcretizar,atravsdasRecomendaesTcnicasparaEquipamentosSociaisdesenvolvidaspeloISS,I.P.queaquiseapresentam. EstasRecomendaesTcnicasconstituem-secomouminstrumentoderefernciaedetrabalho,dotadodecritriosorientadoresemetodolgicosenveisde exignciamaiselevadosparaosedificadosdasrespostassociais. Apartirde agorapassaa estardisponveluminstrumentoqueassegura,noapenasorespeitopelasdirectivas comunitrias emmatria de edificado,mas tambmasuautilizaonica,paratodasasrespostassociais,respeitandoosprincpiosgeraisdegarantiadaqualidade.

PedroManuelDiasdeJesusMarques SecretriodeEstadodaSeguranaSocial

GENERALIDADES

ndiceI I.1 I.2 I.3 I.4 II II.1 II.2 II.3 II.4 II.5 II.6 II.7 II.8 III. III.1 III.2 III.3 III.4 III.5 III.6 III.7 III.8 III.9 III.10 IV. IV.1 IV.2 IV.3 IV.4 IV.5 IV.6 GENERALIDADES DEFINIESGERAIS MBITODEAPLICAODASRTES ESTRUTURADOPRESENTEDOCUMENTO CRITRIOSDEINTERPRETAO LOCALIZAOEINSEROURBANA DISCIPLINAURBANSTICAEDEORDENAMENTODOTERRITRIO CRITRIOSDELOCALIZAO ACESSIBILIDADEEMOBILIDADE OUTRASINFRA-ESTRUTURASESERVIOSURBANOS SEGURANAECONFORTO CRITRIOSDEINTERPRETAOEAPLICAO ASPECTOSADMINISTRATIVOS BIBLIOGRAFIADEREFERNCIA PROGRAMAESPACIO-FUNCIONAL OBJECTIVOSDEFUNCIONAMENTO CAPACIDADEDOESTABELECIMENTO CARACTERIZAODOEDIFICADO ESPAOSECOMPARTIMENTOS EQUIPAMENTOEMOBILIRIO CRITRIOSDEDIMENSIONAMENTODOSESPAOSECOMPARTIMENTOS ADAPTABILIDADEDOESPAO ACESSIBILIDADEAPESSOASCOMMOBILIDADECONDICIONADA CRECHEDEDIMENSOREDUZIDA BIBLIOGRAFIADEREFERNCIA SEGURANA,SALUBRIDADEECONFORTO RESISTNCIAMECNICAEESTABILIDADE SEGURANAAOINCNDIO SEGURANACONTRAINTRUSOEVANDALISMO SEGURANANAUTILIZAO ESTANQUIDADEGUA QUALIDADEDOARINTERIOR 5 5 5 5 6 1 1 2 4 7 7 10 11 13 1 1 2 4 6 24 37 52 54 56 59 1 1 4 11 15 25 29

IV.7 IV.8 IV.9 IV.10 V. V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9 V.10 V.11 V.12 V.13 V.14 VI. VI.1 VI.2 VI.3 VI.4 VI.5 VII.

CONFORTOHIGROTRMICOEEFICINCIAENERGTICA CONFORTOACSTICO CONFORTOVISUAL ILUMINAOARTIFICIAL.EFICINCIAENERGTICA CONSTRUO FUNDAES ESTRUTURAS PAREDESEXTERIORES PAREDESINTERIORES PAVIMENTOS ESCADASERAMPAS COBERTURAS PREENCHIMENTODEVOS GUARDASECORRIMOS REVESTIMENTOSEXTERIORESEMPAREDESEXTERIORES REVESTIMENTOSINTERIORESEMPAREDESETECTOS REVESTIMENTOSEMPISOSERODAPS REVESTIMENTOSEMESCADASERAMPAS REVESTIMENTOSEMCOBERTURAS INSTALAESEEQUIPAMENTOS ABASTECIMENTOEDISTRIBUIODEGUA DRENAGEMDEGUASRESIDUAIS RECOLHADERESDUOSSLIDOS(RECOLHASELECTIVA) VENTILAOEEVACUAODEPRODUTOSDACOMBUSTO CLIMATIZAO ECONOMIA,DURABILIDADEEMANUTENO ANEXO1 MANUALDEMANUTENOEUTILIZAOELEMENTOSPARAASUAELABORAO ANEXO2 RECOMENDAESGERAISDESEGURANAAOINCNDIONOVOSESTABELECIMENTOS ANEXO3 RECOMENDAESGERAISDESEGURANAAOINCNDIOESTABELECIMENTOSEXISTENTES

36 44 53 72 1 1 3 6 14 19 22 24 27 47 49 62 73 84 88 1 1 9 17 25 34 1 1 1 1

I. I.1

GENERALIDADES DEFINIESGERAIS Nombitodopresentedocumentoaplicam-seasdefiniesseguintes: - Estabelecimento/Equipamentounidadedeapoiosocialondeseexercemasactividadesoperacionais,administrativaselogsticasquelhesoprprias,abrangendo osedifciosedemaisinstalaes,oslogradouroseasoutrasreasdeterrenosituadasnointeriordoprdio,incluindooestacionamentoprivativo; - Crecherespostasocial,desenvolvidaemequipamento,denaturezasocioeducativa,paraacolhercrianasataostrsanosdeidade,duranteoperodo correspondenteaoimpedimentodospaisoudapessoaquetenhaasuaguardadefacto,vocacionadoparaoapoiocrianaefamlia[25]; - Crianapessoacomidadeataos3anos; - ClientepessoaouentidadequesolicitaosserviosdeumaCreche.Nestembito,oconceitodeclienteabrangeasseguintesentidades:crianaefamliaou representantelegal. - ServioconjuntodeactividadesetarefasprestadaspelaCreche,levadasacabopelamesmaepostasdisposiodosclientes.

I.2

MBITODEAPLICAODASRTES AsRecomendaesTcnicasaplicam-seanovosestabelecimentos(ainstalaremedifciosconstrudosderaizouemedifciosjexistenteseaadaptarparao efeito)eaestabelecimentosexistentes(emfuncionamentooucomlicenciamentoaprovadodatadepublicaodaspresentesRecomendaes).AoInstitutoda SeguranaSocial,I.P.competepromoveraaplicaodasRTES. ESTRUTURADOPRESENTEDOCUMENTO Opresentedocumentoestestruturadoemsetepartesdistintaseanexos,asaber: - ParteI-GENERALIDADES,ondeseapresentamasdefiniesgeraisnecessriascompreensododocumento,critriosdeinterpretaoeaestruturado prpriodocumento;estaparteincluitambminformaosobreombitodeaplicaodasrecomendaes; - ParteII-LOCALIZAOEINSEROURBANA,ondeseabordamaspectosdadisciplinaurbansticaedoordenamentodoterritrioeseincluiinformao sobreoscritriosdelocalizaodosestabelecimentos,exignciasdeacessibilidadeemobilidade,deseguranaeconfortoedeoutrasinfra-estruturasurbanas, assimcomocritriosdeinterpretaoeaplicaodasdisposiesapresentadaseaspectosadministrativosquelhesestosubjacentes; - ParteIII-PROGRAMAESPACIO-FUNCIONAL,ondesedefinemosobjectivosdefuncionamentodoestabelecimento,asuacapacidadeeosindicadoresde pessoalnecessrioprestaodosserviospropostos,eseincluiinformaosobreacaracterizaodoedificado,asfuneseactividadesadesenvolver

I.3

e os respectivos espaos e compartimentos, as necessidades especificas de equipamento e mobilirio e os critrios de dimensionamento dos espaos e compartimentos,tendoemespecialatenoaacessibilidadeapessoascommobilidadecondicionada; - ParteIV-SEGURANA,SALUBRIDADEECONFORTO,ondeseincluiinformaosobreseguranaestrutural,aoincndio,contraintrusoenautilizao normal,assimcomoestanquidadegua,qualidadedoarinterioreconfortohigrotrmico,acstico,visual,tctilemecnico; - ParteV-CONSTRUO,ondeseincluiinformaosobreoselementosprimriosesecundriosdaconstruoerespectivosrevestimentos; - ParteVI-INSTALAESEEQUIPAMENTOS,ondeseincluiinformaosobreabastecimentoedistribuiodegua,drenagemdeguasresiduais,recolhade resduosslidos,ventilaoeevacuaodeprodutosdacombusto,instalaeselctricas,comunicaeseclimatizao; - ParteVIIECONOMIA,DURABILIDADEEMANUTENO,ondeseabordamprincpiosgeraissobreeconomia,durabilidade,manutenoesustentabilidade. - ANEXOS,ondeseincluemelementosparaaelaboraodeummanualdemanutenoeutilizao(Anexo1)erecomendaesgeraisdeseguranaaoincndio (Anexos2e3). Aolongodotextosoapresentadasrefernciasentreparntesesrectos,queremetemparaabibliografiaquesurgeagrupadanofinaldasrespectivaspartes(caso daspartesIIeIII)oudosrespectivoscaptulos(pertencentespartesIV,V,VIeVII). CRITRIOSDEINTERPRETAO Terminologiautilizada AterminologiautilizadanaredacodasespecificaesdasRecomendaesTcnicastemoseguintesignificado: a) deve/devemimplicaasatisfaoobrigatriadeumaespecificaoerefere-seacondiomnima; b) pode/podemapresentaumaopooualternativaaceitvel; c) recomendvelintroduzumaespecificaoaconselhvel; d) caso/seintroduzumaespecificaoacumprirquandoseverificaumadeterminadacondio. SobreaparteII-LocalizaoeInseroUrbana Ocaptulodedicadolocalizaoeinserourbanadosequipamentossociaiscontmumconjuntoderecomendaestcnicasquedevemserentendidascomo directrizesounormasorientadoras,ouseja,comonormasdestitudasdecarctervinculativo.

I.4

O carcterorientadordasrecomendaeshabilitaasentidadeschamadasaintervirnaescolhadeterrenosdestinadosaequipamentossociaiscomuminstrumento tcnicoquepermitefundamentartecnicamenteassuasdecisesaspectorelevadopelovigentesistemadegestoterritorial(1),sem,contudo,inviabilizar liminarmentesoluesque,apesardemenosperfeitas,serevelamcomoasmaisadequadasscircunstnciaslocaiseeventualexiguidadedosmeiosdisponveis paraasuaconcretizao. Aflexibilidadenaaplicaodasrecomendaesurbansticasaquipropostasobviamentelimitadapeladisciplinaconsagradanaleigeral,nosregulamentos especiaisdembitonacionalouregionale,emparticular,nosregulamentosdosplanosmunicipaisdeordenamentodoterritrioenosregulamentosmunicipais deurbanizaoeedificao. Sabidoqueosregulamentosmunicipaissofrequentementeomissosemmatriadelocalizaoeinserourbanadosequipamentoscolectivos,asrecomendaes adianteformuladasperfilam-secomopossveisnormasdecarctersupletivo,capazesdesuperareventuaisomissesderegulamentoslocais,designadamente quandoestesserevelempoucoexigentesemmatriadeenquadramentourbansticodasinstalaesdestinadasagrupossociaismaisoumenosvulnerveis. Ahiptesedeconferirsrecomendaesumcarctermanifestamentevinculativo,nocasodaausnciaoudosilnciodosregulamentosmunicipaisaplicveis, temrazodeser,masdeverserequacionadaemtermosdefuturo,emfunododesenvolvimentoqueoGovernovieradaraoProgramaNacionaldaPoltica deOrdenamentodoTerritrio(PNPOT),oinstrumentodecpuladosistemadegestoterritorialrecentementeaprovadopelaAssembleiadaRepblica(2). Comefeito,aoPNPOTquecompeteestabelecerasdirectrizesqueenquadramosplanosmunicipaisdeordenamentodoterritrio,quandoestessepropem definirosparmetrosaobservarnodimensionamentodasreasdestinadasimplantaodeequipamentosdeutilizaocolectiva(3). Nocasodosequipamentosdeseguranasocial,agnesedosparmetrosparaoseudimensionamento,bemcomoafixaodeoutroscritriosparaasuaavaliao emtermosqualitativos,certamenteresultardapassagemprticadaseguintemedidaconsideradaprioritriapeloPNPOT:reforarodesenvolvimentodas RedesSociais,atravsdaconsolidaoealargamentodasparceriasanvellocaledoaprofundamentodaabordagemestratgica,articulando-as,nomeadamente, comosinstrumentosdegestoterritorial(2007-2013).(4)

(1)Veroregimejurdicodosinstrumentosdegestoterritoriale,emespecial,asdisposiessobreofundamentotcnicodessesinstrumentos,contidasnoartigo7.doDecreto-Lein.380/98,de22deSetembro. (2)VeraLein.58/2007,de4deSetembro,queaprovaoProgramaNacionaldaPolticadeOrdenamentodoTerritrio,DiriodaRepblica,1.srie,n.170,de4deSetembrode2007,pp.6126-6181(veraindaasdeclaraesde rectificaon.80-A/2007,de7deSetembro,en.103-A/2007,de2deNovembro),emespecialopontodedicadomedidaprioritria4.4.Dinamizarredesdeequipamentoscolectivoseprogramaspararespondercomeficcia snecessidadesdosdiferentesgrupossociaisedasfamlias,promovendoaintegraodosgruposmaisvulnerveisfacepobrezaeexclusosocialegarantindoaseguranaatodososcidados,p.6171. (3)Veroregimejurdicodaurbanizaoedaedificaoe,emespecial,asdisposiessobreacednciadeterrenosparaespaosverdesedeutilizaocolectiva,infra-estruturaseequipamentos,contidasnosartigo42. e43.doDecreto-Lein.555/99,de16deDezembro. (4)VerLein.58/2007,de4deSetembro.

As presentes recomendaes urbansticas constituem, por assim dizer, uma tentativa de antecipao das directrizes a que se refere o PNPOT, obviamente destitudasdadignidadequeslhespoderserconferidacomaplenaecabalintegraodessasmesmasrecomendaesnosistemadegestoterritorial. Composiodapginaeapresentaodasespecificaes Apginaestorganizadaemduascolunas,umaparaapresentaodasespecificaesaplicveisanovosestabelecimentos(colunaesquerda)eoutraparaapresentao das especificaes aplicveis a estabelecimentos existentes (coluna direita). Para facilitar a leitura e permitir uma anlise comparativa, evitou-se a repetio de especificaesiguaisnasduascolunas.Nestecaso,asespecificaesemquestosoapenasapresentadasnacolunaesquerdaeasrespectivasmanchasdetextoso marcadascomtraosverticaisesetasaindicarqueseaplicamigualmenteaestabelecimentosexistentes(colunadireita).Todasasespecificaessonumeradas esquerdadapgina.

Especificaescomunsaestabelecimentos novoseexistentes

Especificaesdiferentesparaestabelecimentos novoseexistentes Especificaoaplicvelapenasaestabelecimentos existentes Especificaoaplicvelapenasanovos estabelecimentos

LOCALIZAO E INSERO URBANA

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

II. II.1 II.1.1

LOCALIZAOEINSEROURBANA DISCIPLINAURBANSTICAEDEORDENAMENTODOTERRITRIO A criao de estabelecimentos de apoio social da iniciativa de entidades pblicas ou instituies particulares de solidariedade social, ao abrigo de acordos de cooperao com os servios competentes da Segurana Social, deveserefectuadanostermosdodispostonoartigo37.doDecreto-lein. 64/2007,de14deMaro. A criao de estabelecimentos de apoio social da iniciativa de entidades w privadasquevisamaprestaodeserviosemcontextoexclusivodemercado no condicionada correspondncia em necessidades sociais locais previamente identificadas, mas deve ser acompanhada de uma descrio sucinta das condies locais e dos reflexos da criao do estabelecimento sobreaofertaeaprocuralocaldosserviosaqueoestabelecimentoirdar resposta A instalao, o funcionamento e a manuteno dos estabelecimentos de w apoiosocial,qualquerquesejaasuaentidadepromotoraougestora,devem aindaobservarosseguintescritriosgeraisdedisciplinaurbanstica: a) Conformidade com a classificao e a qualificao do solo estabelecida pelosPlanosMunicipaisdeOrdenamentodoTerritrio(PMOT)emvigor paraareaterritorialemqueselocalizam; b) Conformidade com os regulamentos municipais de urbanizao e de edificaoemvigor; c) Conformidadecomosparmetrosdeusoeedificabilidadeestabelecidos emalvardelicenadeloteamento,quandoaplicvel. Osestabelecimentosdeapoiosocialdeentidadespblicasoudeinstituies particulares de solidariedade, quando geridos ao abrigo de acordos de cooperaocomosservioscompetentesdaSeguranaSocial,devemrespeitar aorganizaodoterritrioesatisfazerasnecessidadessociaisidentificadas nosinstrumentosdegestoterritorialenosprogramasdeacoterritorial.

II.1.2

II.1.3

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

II.1.4

Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social devemteroseuestatutojurdico-administrativodefinidoeassuasestremas univocamente materializadas no terreno data de emisso da licena ou autorizaodeutilizao. CRITRIOSDELOCALIZAO Osprdiosdestinadosinstalaodeestabelecimentosdeapoiosocial,ou w porestesocupados,devemestarlocalizadosemsoloqualificadoporPMOT paraqualquerdosseguintesusos: a) Residencial; b) Equipamentoscolectivos(pblicosouprivados); c) Administraoeservios(pblicosouprivados); d) Mistos, compreende todos ou alguns dos usos referidos nas alneas anteriores.

Osprdiosocupadosporestabelecimentosdeapoiosocialdevemteroseu estatuto jurdico-administrativo definido e as suas estremas univocamente materializadasnoterreno.

II.2 II.2.1

II.2.2

Nas reas referidas no nmero anterior, so critrios preferenciais de w localizao: a) Acentralidaderelativamentereadeinfluncia,estruturaactivado territrioeaospercursosquotidianosdaspopulaesqueservem; b) Aexistncia,nasuazonadevizinhana,deoutrosestabelecimentosdeapoio socialedesade,existentesouprevistos,susceptveisdeproporcionara partilha,aintegraooucomplementaridadesnarealizaodeactividades edefuneslogsticasedeapoioespecializado; c) Aexistncia,nasuazonadevizinhana,deparquesurbanos,jardinspblicos eoutrosespaosurbanosounaturaissusceptveisdeproporcionarreasde passeio,recreioelazeraoarlivreaosclientesdoestabelecimentodeapoio social;

d) A existncia, na sua zona de proximidade, de outras organizaes comunitrias, pblicas ou privadas, que permitam a participao dos clientesdosestabelecimentosdeapoiosocialnassuasactividades; e) Aexistncia,nasuazonadeproximidade,depontosnodaiseinterfacesde transportespblicos; f) A boa acessibilidade rodoviria geral, sem prejuzo do disposto nos nmerosII.2.6eII.3.2destasRecomendaes; g) A proximidade de outros equipamentos urbanos de natureza cultural, desportivaecomercial. A localizao ou a permanncia de estabelecimentos de apoio social no w admissvel em reas qualificadas em PMOT para o uso industrial, salvo no casodecrechesedesdeque: a) O regulamento do plano municipal expressamente preveja a exclusiva instalaodeactividadesindustriaisnopoluentes; b) Sejam devidamente asseguradas as condies de conforto acstico para adequada utilizao das instalaes, designadamente mediante o isolamentoacsticodasfachadas. II.2.4 Osprdiosdestinadosinstalaodeestabelecimentosdeapoiosocial,ou w porestesocupados,devemrespeitarosafastamentosmnimosrelativamente acemitrioseaestabelecimentosclassificadoscomoinsalubres,incmodos, txicosouperigososfixadosnosPMOT,osquais,emqualquercaso,nodevem serinferioresa200m.

II.2.3

II.2.5

A localizao ou a permanncia de estabelecimentos de apoio social no w admissvelemprdioscomlocalizaoadjacentea: a) Linhas de gua, permanentes ou temporrias, cujas margens no se encontremconsolidadas; b) Linhas de gua, permanentes ou temporrias, que transportem guas residuaisnotratadas;

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

c) Terrenosalagadiosoudenvelfreticoelevado,favorecendoaformao deneblinasenevoeirosecondiesdeelevadahumidadenosolo; d) Terrenosqueevidenciemmscondiesdeestabilidade,nomeadamente: Emrazodasuaestruturageolgicaoudasuanaturezageotcnica, bemcomodoescoamentodasguassuperficiaisesubterrneas; Em razo da ocorrncia de declives muito acentuados ou taludes, naturais ou de escavao, susceptveis de instabilizao por causas naturaisouporacohumana. II.2.6 Osprdiosdestinadosinstalaodeestabelecimentosdeapoiosocialno podemaindaterlocalizao: a) Adjacente a vias principais e vias rpidas urbanas, a vias das redes rodoviriasnacionaleaviasdaredeferrovirianacional; b) Queimpliqueoatravessamentodenveldequalquerdestestiposdevias por parte dos clientes do estabelecimento, nos percursos pedonais que ligamoacessoprincipaldoprdiosreasdeestacionamentoreservado naviapblicaaqueserefereonmeroII.3.17. II.3 II.3.1 ACESSIBILIDADEEMOBILIDADE O s prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social devemsersempreservidosporviapblica,aqualsedeveencontrarempleno e normal funcionamento data de emisso da licena ou autorizao de utilizao. A via pblica a que se refere o nmero anterior deve ser uma via de acesso local ou uma via distribuidora local. Excepcionalmente, no caso de povoaesdedimensoinferiora2500habitantes,podetambmserumavia distribuidora. Osprdiosocupadosporestabelecimentosdeapoiosocialdevemsersempre servidosporviapblicaemadequadoenormalfuncionamento. A permanncia de estabelecimentos de apoio social no admissvel em prdios situados na vizinhana de locais comprovadamente perigosos para a circulao rodoviria e pedonal, designadamente dos pontos negros georeferenciadosnaBasedeDadosRodoviriadoInstitutodasEstradasde Portugal.

II.3.2

Aviapblicaaqueserefereonmeroanteriorpodeserumaviadeacesso local,umaviadistribuidoralocalouumaviadistribuidora.

II.3.3

Osprdiosdestinadosinstalaodeestabelecimentosdeapoiosocialdevem ser servidos por, pelo menos, uma carreira regular de transportes pblicos com paragem situada na sua zona de proximidade, quando localizados em reaurbanadotadadessesservios. Quando os prdios destinados instalao de estabelecimentos de w apoio social, ou por estes ocupados, se localizarem em reas urbanas no dotadas de carreiras regulares de transportes pblicos ou fora das reas urbanas, a entidade promotora ou gestora deve demonstrar as condies deacessibilidadedosclientes,pelomenos,noperododeincioedefimdo horriodefuncionamentodosestabelecimentos. Noscasosemqueascondiesdeacessibilidadereferidasnonmeroanterior w foremmanifestamenteinadequadas,asentidadespromotorasougestorasdos estabelecimentosdeapoiosocialdevemasseguraraexistnciadosmeiosde transportenecessriosaoregularfuncionamentodessesestabelecimentos. AviapblicareferidanonmeroII.3.1devecompreenderreasdestinadas w circulaodeveculosmotorizadosereasdestinadascirculaopedonal, devidamente pavimentadas e dotadas de iluminao pblica e das demais caractersticas tcnicas necessrias para assegurar, de forma permanente, a circulao de veculos e pessoas em boas condies de funcionalidade e segurana, atentas as intensidades de trfego motorizado e pedonal ocorrentesnolocal. Ospasseiosecaminhospedonaissituadosnazonadevizinhanadosprdios w destinados instalao de estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados,devemobedecersnormastcnicasparamelhoriadaacessibilidade daspessoascommobilidadecondicionada,constantesdoanexoaoDecretoLein.163/2006,de8deAgosto. Quandooacessoaointeriordosedifciosondeseencontraminstaladosos w estabelecimentosdeapoiosocialforrealizadodirectamenteapartirdavia pblica, devem ainda ser satisfeitos os requisitos estabelecidos no nmero III.8daspresentesrecomendaes. Asviaspblicassituadasnazonadevizinhanadosprdiosdestinadosinstalao w deestabelecimentosdeapoiosocial,ouporestesocupados,devemaindaser dotadas de caractersticas tcnicas e dispositivos acrescidos de sinalizao, confortoesegurana,activaepassiva,queprivilegiemasuautilizaopedonal,

Osprdiosocupadosporestabelecimentosdeapoiosocialdevemserservidos por,pelomenos,umacarreiraregulardetransportespblicoscomparagem situada na sua zona de proximidade, quando localizados em rea urbana dotadadessesservios.

II.3.4

II.3.5

II.3.6

II.3.7

II.3.8

II.3.9

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

emparticularnoquerespeitailuminaopblica,aoassinalamento,marcao, protecoecontrolodaspassagensdepees,larguraeprotecoexteriordos passeios,drenagemerevestimentodospavimentosedotaodemobilirio urbanopermitindopausaspararepousonospercursosap. II.3.10 Asviaspblicasreferidasnonmeroanterior,bemcomoosdispositivosde w sinalizao e segurana nelas instalados, devem ser objecto de cuidados acrescidos de gesto, conservao e reparao por parte da autarquia da respectivajurisdio. Alocalizaodosestabelecimentosdeapoiosocialdeveserindicadaatravs w desinalticadeorientaourbanacolocadanasviaspblicassituadasnasua zonadeproximidade. A colocao da sinaltica a que se refere o nmero anterior deve ter em w consideraoaestruturaactivadoterritrioeospercursosdominantesnele estabelecidos. Osprdiosdestinadosinstalaodeestabelecimentosdeapoiosocial,ouporestes w ocupados,devemserdotadosdeestacionamentoprivativo,quecompreender umareaparaviaturasprpriaseumareaparacargasedescargas. Odimensionamentodasreasdeestacionamentoreferidasnonmeroante- w riordeveobservarodispostonosPMOTemvigorparaareadelocalizao doprdio. Naausnciadeespecificaodosparmetrosdedimensionamentodasreas deestacionamentonosPMOTemvigor,aplicam-sesupletivamenteosvalores mnimosindicadosnoquadroseguinte: Viaturasprprias 1lugar Cargasedescargas 3lugares Naausnciadeespecificaodosparmetrosdedimensionamentodasreas deestacionamentonosPMOTemvigor,aplicam-sesupletivamenteosvalores mnimosindicadosnoquadroseguinte: Viaturasprprias 1lugar Cargasedescargas 1lugar

II.3.11

II.3.12

II.3.13

II.3.14

II.3.15

NotaDimenseslinearesnominaisdolugardeestacionamento:5,0mx2,5m,acrescidode umafaixadeacessolateral,comumalarguramnimanoinferiora1metro.

NotaDimenseslinearesnominaisdolugardeestacionamento:5,0mx2,5m,acrescidode umafaixadeacessolateral,comumalarguramnimanoinferiora1metro.

II.3.16

Quando as necessidades de estacionamento, dimensionadas nos w termos dos nmeros II.3.14 e II.3.15, no puderem ser satisfeitas, no todoouemparte,nointeriordosprdiosdestinadosinstalaodos estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados, essa funo deveserasseguradanasuazonaadjacente,atravsdaprevisoexpressa de lugares de estacionamento reservado na via pblica ou em parque pblico. Cabeaomunicpiodajurisdiodoprdio,emcoordenaocomaentidade promotoraougestoradoequipamentosocialecomosservioscompetentes da Segurana Social, executar ou mandar executar as obras e instalar os dispositivosemedidasaquesereferemosnmerosanterioresecobrarpara oefeitoastaxasprevistasnalei. OUTRASINFRA-ESTRUTURASESERVIOSURBANOS Osprdiosdestinadosinstalaodeestabelecimentosdeapoiosocial,oupor w estesocupados,devemserservidosporsistemaspblicosdeabastecimentode gua,dedrenagemdeguasresiduais,derecolhaderesduosslidosurbanos e de comunicaes telefnicas de rede fixa, os quais se devem encontrar emfuncionamentonormaldatadeemissodalicenaouautorizaode utilizao. No caso de no ser fundadamente possvel cumprir adequadamente o w disposto no nmero anterior, admite-se o recurso a solues alternativas, desde que devidamente licenciadas e monitorizadas pelas entidades competentes. Osespaosprivadoseopercursopblicodeacessoprincipalaoequipamento w de apoio social devem encontrar-se completamente construdos e em funcionamento normal data de entrada em funcionamento do estabelecimento. SEGURANAECONFORTO Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social recomendvel que cumpram os requisitos de distncia mxima ao quartel de bombeiros e devem cumprir os requisitos de acessibilidade local das viaturasdebombeirosedisponibilidadedeguaparaextinodeincndios, Cabeaomunicpiodajurisdiodoprdio,emcoordenaocomaentidade proprietria do equipamento social e com os servios competentes da Segurana Social, executar ou mandar executar as obras e instalar os dispositivosemedidasaquesereferemosnmerosanterioresecobrarpara oefeitoastaxasprevistasnalei.

II.3.17

II.4 II.1.1

II.1.2

II.1.3

II.5 II.5.1

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

estabelecidosrespectivamentenoRegulamentoGeraldosSistemasPblicose PrediaisdeDistribuiodeguaedeDrenagemdeguasResiduais,aprovado peloDecretoRegulamentarn.23/95,de23deAgosto. II.5.2 Seoestabelecimentodeapoiosocialseencontrarintegradoemedifciosou conjuntosedificadosdestinadosausosdistintosdoresidencial,nomeadamente comercial,servios,hospitalaroudeensino,socumulativamenteaplicveis osrequisitosdedistnciamximaaoquarteldebombeirosedeacessibilidade aviaturasdebombeirosestabelecidosnosRegulamentosdeSeguranacontra Incndioespecficosdessesusos,aplicando-seocritriodonveldeexigncia maiselevado. Se o prdio ocupado pelo estabelecimento de apoio social se encontrar localizadoemcentrourbanoantigo,soaindacumulativamenteaplicveisas disposiesrelativasscondiesparaintervenodosbombeirosprevistas nos art. 21 a 25 das Medidas Cautelares de Segurana Contra Risco de IncndioemCentrosUrbanosAntigos,aprovadaspeloDecreto-Lein.426/89, de26deDezembro. Para efeitos de aplicao do disposto no Regulamento Geral do Rudo, w aprovadopeloDecreto-Lein.9/2007,de17deJaneiro,aszonasadjacentes a prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados, recomendvel que sejam classificadas como zonas sensveis(5),salvomotivodevidamenteponderadoejustificadonoPMOTou nomapaderudoqueprocedereferidaclassificao. Naproximidadedoestabelecimentodeapoiosocialdevemserobservadosos w valoreslimiteeasmargensdetolernciaparaasconcentraesdepoluentes noarambiente,fixadosnostermosdoart.3.doDecreto-Lein.111/2002,

II.5.3

II.5.4

II.5.5

(5)Zonasensvelareadefinidaemplanomunicipaldeordenamentodoterritriocomovocacionadaparausohabitacional,ouparaescolas,hospitaisousimilares,ouespaosdelazer,existentesouprevistos,podendo conterpequenasunidadesdecomrcioedeserviosdestinadasaservirapopulaolocal,taiscomocafseoutrosestabelecimentosderestaurao,papelariaseoutrosestabelecimentosdecomrciotradicional,sem funcionamentonoperodonocturno.

de 16 de Abril, devendo o seu cumprimento ser demonstrado atravs da apresentao de valores de medio actualizados, provenientes das aces deavaliaorealizadaspelaentidaderegionalcompetente,oudemedies realizadas com essa finalidade especfica por entidade certificada para o efeito, de acordo com os critrios estabelecidos nos termos do art. 7. do mesmodiploma. II.5.6 Emzonasoulocalidadesemqueexistamestabelecimentosousedesenvolvam w actividades que constituam fontes pontuais significativas de emisso de poluentes atmosfricos, como tal referenciadas no inventrio regional a queserefereoart.8/2doDecreto-Lein.78/2004,de3deAbril,ousejam causaidentificadademauscheiros,permanentesoutemporrios,osprdios destinados instalao dos estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados,devemaindasatisfazerosseguintescritriosdelocalizao: a) Nocasodefontesdeemissodepoluentesatmosfricos,estaremdelas afastadosdeumadistnciasuperiordistnciadediluioestabelecidana regulamentaoaplicvelparaostiposdepoluentesevaloresdeemisso emcausa; b) Nocasodefontescausadorasdemauscheiros,estaremsituadosforado quadrantedoventodominante,determinadocombasenosdadosdoAtlas doAmbiente,doInstitutodoAmbiente. II.5.7 Os prdios destinados instalao dos estabelecimentos de apoio social, w ou por estes ocupados, devem ter orientao geogrfica compatvel com a satisfaodosrequisitosdeexposiosolardosedifciosedoslogradouros destas Recomendaes, tendo em considerao o seu declive mdio, as obstruesexistentesnasuaenvolvente,bemcomoasobstruesqueviro aocorrernessaenvolventeporforadedireitosdeedificaoprevistosem PMOT em vigor ou j constitudos por alvar de loteamento ou alvar de licenadeconstruovlida. Osprdiosdestinadosinstalaodeestabelecimentosdeapoiosocialno devemestarsituados,notodoouemqualquerparte,sejaestaedificadaou no,soblinhasdetransportedeenergiaelctricadealtaemdiatensoou sobre condutas de aduo de gua ou de transporte de lquidos ou gases combustveis,bemcomonointeriordasrespectivasreasdeproteco. Os estabelecimentos de apoio social no devem permanecer instalados em prdios situados, no todo ou em qualquer parte, seja esta edificada ou no,soblinhasdetransportedeenergiaelctricadealtaemdiatensoou sobre condutas de aduo de gua ou de transporte de lquidos ou gases combustveis,bemcomonointeriordasrespectivasreasdeproteco.

II.5.8

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

II.5.9

Cabeentidadepromotoraougestorafazerademonstraodequeolocal w deimplantaodoestabelecimentosatisfazasexignciasestabelecidasnos nmerosanterioresemmatriadeseguranacontraincndio,exposioao rudo,qualidadedoarexterioreexposiosolar. CRITRIOSDEINTERPRETAOEAPLICAO Paraefeitosdeinterpretaoeaplicaododispostonosnmerosanteriores, w deveentender-sepor: a) Promotor (do estabelecimento/equipamento) a pessoa, singular ou colectiva, pblica ou privada, que pretende explorar, explora ou possui o estabelecimento de apoio social, ou em quem tenham sido delegados poderes determinantes sobre o funcionamento do estabelecimento, nos termosdalegislaoaplicvel.

II.6 II.6.1

II.6.2

Paraefeitosdeinterpretaoeaplicaododispostonosnmerosanteriores, w deveentender-sepor: b) Zonaadjacenteafracodeterritrioenvolventedoprdiodestinado instalaodoequipamentosocial,atumadistncianosuperiora50 metros,medidaemlinharectaapartirdequalquerdoslimitesdoprdio; c) Zonadevizinhana(ousimplesmentevizinhana)afracodeterritrio envolvente do prdiodestinadoinstalaodo equipamentosocial,at umadistncianosuperiora200metros,medidaempercursoefectivono terreno,apartirdopontodeacessoprincipalaoprdio; d) Zona de proximidade (ou simplesmente proximidade) a fraco de territrio envolvente do prdio destinado instalao do equipamento social,atumadistncianosuperiora400metros,medidaempercurso efectivonoterreno,apartirdopontodeacessoprincipalaoprdio.

II.6.3

Paraefeitosdeinterpretaoeaplicaododispostonosnmerosanteriores, w deveaindaentender-sepor:

a) Uso do solo a actividade ou actividades que tm ou podem ter lugar numadadafracodelimitadadoterritrio; b) Prdioumaunidadefundiria,materialejuridicamenteconstituda,que destinadaporPMOTouporautorizaoadministrativaedificaoe usourbanos.Quandoconstitudaatravsdeumaoperaodeloteamento urbanotemadesignaoparticulardelote; c) Via principal uma via estruturante do conjunto do aglomerado urbano,queligavriasreasurbanasentresie/oucanalizaotrfegode atravessamento,querinterno,querdoexterior; d) Viadistribuidoraviaestruturantedeumareaurbana,comfunesde repartiodotrfegoprovenientedasviasprincipais; e) Viadistribuidoralocalumaviaestruturantedasunidadesmorfolgicas oufuncionaisemquesedivideotecidourbanonointeriordeumarea urbana,quearticulavriasviasdeacessolocal; f) Via de acesso local a unidade bsica da trama viria que organiza o tecido urbano. Corresponde ao conceito de rua e serve directamente os prdios e os edifcios e os espaos pblicos de recreio e lazer na sua vizinhana; g) Funcionamento normal a condio de utilizao de uma infraestrutura,servioouespaourbano,deacordocomoscritriostcnicos que orientaram a sua concepo e realizao, excludos os perodos de manutenoereparaoquesejamnecessriosaolongodasuavidatil. II.7 II.7.1 ASPECTOSADMINISTRATIVOS A fundamentao a que se refere o nmero II.1.1 ou a descrio sucinta a w queserefereonmeroII.1.2daresponsabilidadedaentidadepromotora ou gestora do estabelecimento, devendo constar do respectivo pedido de licenciamento,quandoforocaso. AapreciaodocumprimentodoscritriosestabelecidosnosnmerosII.1.1, w II.2.1,II.2.3aII.3.3,II.3.5aII.3.8,II.3.12aII.3.15,II.4.2eII.5.8,serobjectode pareceremitidopelosserviostcnicosmunicipaisdaautarquiadajurisdio doprdiodestinadoinstalaodoestabelecimentodeapoiosocial.

II.7.2

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

II.7.3

A apreciao do cumprimento dos critrios estabelecidos no nmero II.4.1 w serobjectodepareceresemitidospelaentidadegestoradecadaumadas infra-estruturaseserviosurbanosreferenciados. A apreciao do cumprimento dos critrios estabelecidos nos nmeros w II.5.1 a II.5.5 ser objecto de parecer emitido pelo servio municipal de proteco civil da autarquia da jurisdio do prdio destinado instalao doestabelecimentodeapoiosocialoupeloServioNacionaldeBombeirose ProtecoCivil,consoantefordeterminadonaleiparaotipoesituaodo estabelecimento. A localizao dos estabelecimentos de apoio social nas condies previstas w no nmero II.5.6 ser objecto de parecer emitido pela entidade regional responsvelpelaobservnciadosvaloreslimitedepoluiodoarambiente. Aemissodospareceresprevistosnosnmerosanterioresdeterminaaindaa w obrigaodeatempadacomunicaodosservioscompetentesdaSegurana Social, da ocorrncia de qualquer alterao das condies urbansticas e ambientaisdolocal,emmoldesquesejamsusceptveisdepremcausa,de forma temporria ou permanente, o cumprimento dos critrios objecto de cadaparecer. Aeventuallocalizaodoprdiodestinadoinstalaodoestabelecimentode w apoiosocialemreaclassificadaemPMOTparaousoindustrial,nascondies previstas no nmero II.2.3, ter carcter excepcional e a sua autorizao administrativa ser sempre justificada e expressamente condicionada no alvar verificao peridica da efectiva satisfao dos parmetros ambientaisedeseguranaestabelecidosnaspresentesRecomendaes.

II.7.4

II.7.5

II.7.6

II.7.7

II.8nmero

BIBLIOGRAFIADEREFERNCIA REFERNCIAS CAMPOS, V. Normas Tcnicas para Projecto de Urbanizao. LNEC, Lisboa: 1993. GONALVES,F.Disposies Legais Aplicveis ao Projecto e Execuo de Obra. LegislaodeUrbanismoeConstruo.(LUC)8,LNEC,Lisboa:2004. WHOAir Quality Guidelines for Europe(2ndEdition).WorldHealthOrganization,WHORegionalPublications,EuropeanSeriesn.91,Copenhagen:2000. DirecoGeraldaAcoSocial.NcleodeDocumentaoTcnicaeDivulgao Creches.GuioTcnico.Lisboa:DGAS,1996.20p. w

II.8.1 [1]

[2]

[3]

[4]

LEGISLAODEREFERNCIA [5] DECRETO-LEIn.37.575,de8deOutubrode1949Estabelece,paraproteco de edifcios escolares, uma distncia mnima de afastamento em relao a cemitrios e estabelecimentos classificados como insalubres, incmodos, txicosouperigosos. DECRETO-LEI n. 243/86, de 20 de Agosto Aprova o Regulamento Geral de Higiene e Segurana do Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais, de EscritrioeServios. DECRETO-LEIn.426/89,de26deDezembroAprovaMedidasCautelares deSeguranaContraRiscodeIncndioemCentrosUrbanosAntigos. DECRETO-LEI n. 64/90, de 21 de Fevereiro Aprova o Regulamento de SeguranacontraIncndioemEdifciosdeHabitao.

[6]

[7]

[8]

[9]

DECRETO REGULAMENTAR n. 23/95, de 23 de Agosto Aprova o RegulamentoGeraldosSistemasPblicosePrediaisdeDistribuiodeguas edeDrenagemdeguasResiduais.

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

[10]

LEIn.48/98,de11deAgostoEstabeleceasbasesdapolticadeordenamento doterritrioeurbanismo. DECRETO-LEIn.276/99,de23deJulhoDefineaslinhasdeorientaoda polticadegestodaqualidadedoaretranspeparaaordemjurdicainterna aDirectivan.96/62/CE,doConselho,de27deSetembro,relativaavaliao egestodaqualidadedoarambiente. DECRETO-LEIn.380/99,de22deSetembroEstabeleceoregimejurdicodos instrumentosdegestoterritorial. DECRETO-LEI n. 292/2000, de 14 de Novembro Aprova o Regime Legal sobreaPoluioSonora. DECRETO-LEIn.111/2002,de16deAbrilDexecuoaoDecreto-Lein. 276/99,de23deJulho,estabelecendoosvaloreslimiteeoslimiaresdealerta paraasconcentraesdedeterminadospoluentesnoarambiente,bemcomo osmtodosecritriosdeavaliaodasrespectivasconcentraesenormas sobreinformaoaopblico. DECRETO-LEIn.78/2004,de3deAbrilEstabeleceoregimedepreveno econtrolodasemissesdepoluentesparaaatmosfera. DECRETO-LEI n. 163/2006, de 8 de Agosto Define as condies de acessibilidadeasatisfazernoprojectoenaconstruodeespaospblicos, equipamentoscolectivoseedifciospblicosehabitacionais. DECRETO-LEIn.9/2007,de17deJaneiroAprovaoRegulamentoGeraldo Rudo. DECRETO-LEIn.64/2007,de14deMaroDefineoregimedelicenciamento e de fiscalizao da prestao de servios e dos estabelecimentos de apoio socialemquesejamexercidasactividadeseserviosdombitodasegurana socialrelativasacrianas,jovens,pessoasidosasoupessoascomdeficincia, bemcomoosdestinadosprevenoereparaodesituaesdecarncia, dedisfunoedemarginalizaosocial.

[11]

[12]

[13]

[14]

[15]

[16]

[17]

[18]

PROGRAMA ESPACIO-FUNCIONAL

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

III. III.1 III.1.1

PROGRAMAESPACIO-FUNCIONAL OBJECTIVOSDEFUNCIONAMENTO SoobjectivosespecficosdasCreches[25]: a) proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianas num climadeseguranaafectivaefsica,duranteoafastamentoparcialdoseu meiofamiliaratravsdeumatendimentoindividualizado; b) colaborar estreitamente com a famlia numa partilha de cuidados e responsabilidadesemtodooprocessoevolutivodascrianas; c) colaborardeformaeficaznodespisteprecocedequalquerinadaptaoou deficinciaassegurandooseuencaminhamentoadequado; d) prevenirecompensardficessociaiseculturaisdomeiofamiliar. w

III.1.2

A actividade principal das Creches de carcter educativo, isto , visa o w desenvolvimento das crianas, estabelecendo-se como uma actividade eminentementerelacionalepromotoradaautonomiaprpriadoserhumano. Estaactividadeestruturadapelopessoaleducativoaolongodotempode permanncia das crianas, tendo em conta o seu ritmo e respondendo s necessidades,tantobsicascomosocioeducativas. Uma Creche deve procurar a concretizao plena dos seus objectivos w educativos,asatisfaodascrianas,asatisfaodopessoaleoenvolvimento dacomunidadeedospais. Porrazespedaggicas,importantequeumaCrechenoexploreosuprfluo, w massejaricaempossibilidadesdeinovao;umaconstruoparaainfncia devepoderconteravastidodasdescobertasanveldodesenvolvimentodas crianaseaintensidadedorelacional,queumfactorprimordial.

III.1.3

III.1.4

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

III.2

CAPACIDADEDOESTABELECIMENTO

III.2.1

AsCrechesdevempossuirumacapacidadereduzidatendoemvistaaprestao w de um atendimento correcto e individualizado, com as consequncias benficasquedaadvmparaascrianas. AcapacidadedasCrechesdeveserestabelecidaemfuno: a) dasnecessidadesdapopulaoqueservem; b) de factores econmicos (custo construo, custo de apetrechamento, custodeexplorao); c) daqualidadedoservioproporcionadoscrianas. w

III.2.2

III.2.3

As Creches devem ter capacidade no inferior a 20 crianas. Os estabe- w lecimentos com menos de 20 crianas so designados por Creches de dimensoreduzida(verIII.9). A capacidade recomendvel das Creches de 33 crianas. A capacidade w mximarecomendveldascrechesde66crianas(duplicaodomdulo de33crianas). As crianas devem ser distribudas por grupos, relativamente homogneos w sob o ponto de vista etrio, de acordo com a lotao expressa no quadro seguinte,quedeveserajustadolegislaoemvigor. Critriodeconstituiodegruposelotaomximaporsala Grupos Ataquisiodamarcha Aquisiodamarcha24meses 2436meses Lotaomxima/sala 8crianas 10crianas 15crianas

IIII.2.4

III.2.5

III.2.6

Emboraocritriobaseparaaconstituiodosgruposdecrianassejaoda w idade,devemserconsiderados,simultaneamente,outrosfactores,taiscomo odesenvolvimentomotor,oequilbrioafectivo,aemotividade,asociabilidade, odesenvolvimentodelinguagem,ocomportamentoalimentareascondies fsicasdoestabelecimento. Creches em funcionamento que no cumpram o estabelecido em III.2.5, devemadaptar-seslotaesexigidasnumprazoaestabelecerpelosservios competentesdaSeguranaSocial,noaceitandomaiscrianasatatingirem essaslotaes. Devesempreficarsalvaguardadaaprogressodascrianaspelosdiferentes w escalesetrios,peloqueaCrechedeveter,nomnimo,umberrioeduas salasdeactividadesedediferentesfaixasetrias. Cada grupo deve ser uma unidade organizada, confiada a uma unidade w tcnica,masnoisoladadosoutrosgrupos.Ascrianasdosdiversosgrupos devemencontrar-sedemodoaqueascrianasmaispequenasaproveitema experinciadasmaioreseestas,porsuavez,ajudemaquelas,desenvolvendose assim laos afectivos entre crianas de diversas idades. Este aspecto particularmenteimportanteparaaquelasquenotmirmosedevemerecer especialatenonaorganizao/localizaodoscorrespondentesespaosde actividadesinterioreseexteriores. Ascaractersticasmaisrelevantesdascrianasnosgruposetriosaqueestes w estabelecimentossedestinamsoasindicadasnoquadroseguinte. 4/6meses 6/14meses 14/24meses 24/36meses Permanecegrandepartedotempodeitada. Quandoapoiada,ficaalgunsmomentossentada. Permanecemenostempodeitadaeadormir. Procuraeconseguesentar-sesozinha. Comeaaficarempquandoapoiada. Gatinhaeadquireoandar.Brincaporpequenos perodos.Aprendeacomersozinha. Aperfeioaoandar.Aprendeasubirescadas, atrepar,saltareacorrer.Passaamaiorpartedo tempoacordadaeemconstanteactividade.

III.2.7

III.2.8

III.2.9

III.2.10

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

III.3 III.3.1

CARACTERIZAODOEDIFICADO A qualidade dos estabelecimentos depende no s da formao humana e w tcnicadorespectivopessoal,mastambmdascondiesdefuncionamentoe daqualidadedoambienteproporcionadopelocarcterldicodasocializao queneleproporcionada,assimcomodacapacidadequeaarquitecturaeo espaoapresentamemsedeixaremapropriarcomfacilidadeeprazerpelos pelascrianasepelopessoal. As Creches devem ser concebidas, construdas e exploradas de modo a w assegurarcondiesdeacessibilidadeeutilizaoaomaiornmeropossvel depessoas,demodoautnomo,confortveleseguro,independentementeda suaidade,estatura,graudemobilidadeoucapacidadedepercepo. recomendvel que a Creche funcione em edifcio(s) autnomo(s), possua w umareanoconstrudaenvolventeao(s)edifcio(s)parapossibilitaroseu resguardoemrelaoviapblicaeespaoexteriordevidamentetratadopara permitirodesenvolvimentodeactividadespelascrianasepelopessoal. Osacessosaoedifciodevemserpavimentadosepermitiraaproximaode w veculos,nopodendoexistirbarreirasarquitectnicas. As Creches, quer em edifcios de uso exclusivamente educativo, quer em w edifciosdestinadosaoutrosfins,devemobedecersseguintescondies: a) Teracessodirectoapartirdoexteriorepermitiraaproximaodeveculos ao(s)edifcio(s); b) Tercontrolodeacessosdemodoacriarumambientedeseguranaenoser possvelalgumentrareacederaointeriordo(s)edifcio(s)semservisto; c) Noadoptarmedidasdeseguranaqueimpliquemlimitaesliberdade dascrianas,restrinjamasuamobilidadeesociabilidadeelimitemasua necessidade de brincar, de contactar com estmulos e de se comportar comoumseremdesenvolvimento,emplenadescobertadomundo;

III.3.2

III.3.3

III.3.4

III.3.5

d) Fomentararelaoentreointerioreoexteriordoedifcioepermitirque ascrianastenhamfrancavisibilidadeparaoexterior; e) As zonas de circulao, quer sejam interiores ou exteriores, devem permitir uma utilizao fcil e segura; os percursos devem ser claros e osrevestimentodepisonaszonasdecirculaoedeusoquotidianodas crianasdevemterumtratamentoantiderrapanteparaevitar,namedida dopossvel,aquedadosutilizadores; f) A circulao entre os vrios compartimentos do estabelecimento deve realizar-sesemprepelointeriordoedifcio; g) A Creche deve conter o mnimo indispensvel de espaos univalentes, permitindoflexibilidadeeadaptabilidadeparafuturasalteraes; h) A Creche, nomeadamente os espaos destinados a maior permanncia dascrianas,devepossibilitar,sobopontodevistapedaggico,naturais evoluesqualitativas; i) Os espaos interiores frequentados por crianas no devem comunicar fisicamente com a via pblica e no deve ser possvel, a partir desta, a visualizaodosespaosinterioresfrequentadosporcrianas; j) TodoopermetrodaCrechedeveservedado,impossibilitandoaintruso deestranhoseaevasodecrianas; k) Todasasreasdeserviodevemserinacessveisscrianas; l) Osespaosdestinadosestadiadecrianasdevemdesenvolver-senorsdo-chodeformaaconseguir-seocontactodirectocomoespaoexterior e a permitir a evacuao rpida das crianas em caso de perigo, sem necessidadederecursoutilizaodeescadasouascensores; m)Em casos especiais e devidamente justificados, os espaos referidos na alnea anterior podem situar-se no 1. andar, desde que o edifcio seja dotadodeboascondiesdeacessoesegurana,decomunicaesinternas e de evacuao em caso de emergncia, comprovadas pelas entidades competentes;

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

n) Os espaos localizados em cave s podem ser destinados a actividades a realizarporcrianasouadultosseseencontrarememconformidadecomo dispostonoartigo77.doRegimeGeraldasEdificaesUrbanas(RGEU); o) CasoaCrechepossuamaisdoqueumedifcio,devemexistirpassagens cobertasefechadasaligarosedifciosentresi. III.3.6 Emcasosdevidamentejustificados,admite-seque: a) A ligao entre compartimentos do estabelecimento pode realizar-se atravs de espaos exteriores cobertos, desde queestesprotejamdevidamenteosutilizadorespelomenos contraosefeitosdachuva; b) Os espaos destinados estadia de crianas podem situarse no 2. andar, desde que o edifcio seja dotado de boas condiesdeacessoesegurana,decomunicaesinternas edeevacuaoemcasodeemergncia,comprovadaspelas entidadescompetentes. III.3.7 CasoainstalaodaCrecheseverifiqueempartedoedifcioe/ouemedifcio w destinadoaoutrosfins: a) DevesersalvaguardadaaindependnciadasreasautilizarpelaCreche; b) Devemseradoptadassoluesqueimpossibilitemaquedadeobjectosou delixosobreosespaosdeacessoedeestardascrianasnoexterior.

III.4 III.4.1

ESPAOSECOMPARTIMENTOS ACrechedevesercompostaporreasFuncionaisqueconstituemaestrutura w orgnica do edifcio, entendendo-se por rea Funcional o conjunto de espaosecompartimentosnecessriosparadesempenharasfunesaque

sedestinam,devidamentearticuladasentresiporformaapossibilitaroseu bomfuncionamento. III.4.2 OsespaosecompartimentosqueconstituemcadareaFuncionaltmuma w interligaoforteentresieasualocalizaodeveterematenooscritrios definidosnopresentecaptulo. Para alm do disposto no presente captulo, os espaos e compartimentos w devemaindarespeitaroscritriosdedimensionamentoapresentadosemIII.6 esatisfazerasexignciasdesegurana,salubridadeeconfortodefinidasem IV. A Creche deve compreender as seguintes reas funcionais e respectivos w espaosecompartimentos: a) ACESSOS(verIII.4.5); b) DIRECOESERVIOSTCNICOEADMINISTRATIVO(verIII.4.6); c) BERRIO(verIII.4.7); d) CONVVIOEACTIVIDADES(verIII.4.8); e) REFEIES(verIII.4.9); f) SERVIOSDECOZINHAEDELAVANDARIA(verIII.4.10); g) SERVIOSDESADE(verIII.4.11); h) SERVIOSDEAPOIO(verIII.4.12); i) DESCANSOEHIGIENEDOPESSOAL(verIII.4.13). III.4.5 III.4.5.1 READEACESSOS A rea de Acessos destina-se prioritariamente ao acolhimento / recepo w dos clientes e ao abastecimento do estabelecimento e deve satisfazer as especificaesqueseseguem.

IIIII.4.3

III.4.4

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

III.4.5.2

Areadeveincluirosseguintesespaos: a) AcessoPrincipal; b) AcessodeServio.

w

III.4.5.3

OAcessoPrincipal,queservescrianas,sfamliaseaopessoaltcnicoe w administrativo,devedispordezonasdestinadosarecepo/acolhimentoe esperaeaarrumodecarrosdebebsemcompartimentoautnomoouem armriofechadoquenocolidacomacirculaodosutilizadores. NoAcessoPrincipalpodeaindalocalizar-seazonadestinadaaodesenvolvi- w mentodastarefasadministrativasedegestocorrentedoestabelecimento, aquesefezrefernciaemIII.4.6.2. Esteespaoreveste-sedeextremaimportnciaparaospais,crianasepessoal. w Deve ser atractivo, alegre, luminoso e com suficiente espao de circulao parapermitirummovimentoseguroeofcilencaminhamentodascrianas paraointerioreoexteriordoedifcio. Nodevehaverumalinhadirectaentreaportadoedifcioeoacessovia pblicajqueascrianastmatendnciadecorrerquandoaportaprincipal estaberta. Nodevehaverumalinhadirectaentreaportadoedifcioeoacessovia pblicajqueascrianastmatendnciadecorrerquandoaportaprincipal est aberta. No caso desta ser a situao da Creche, devem ser tomadas medidas se segurana adequadas para assegurar que as crianas no tm acessoportasozinhas.

III.4.5.4

III.4.5.5

III.4.5.6

As circulaes at ao Acesso Principal e a partir deste at s reas de w permanncia das crianas devem permitir uma utilizao fcil e segura e incluir,nomnimo,umpercursoacessvel(verIII.8). Na proximidade da zona de recepo devem existir instalaes sanitrias separadasporsexoeacessveisapessoascommobilidadecondicionada[12]. Estas instalaes sanitrias podem ser as mesmas da rea da Direco e ServiosTcnicoeAdministrativo(verIII.4.6.12). Na proximidade da zona de recepo devem existir instalaes sanitrias separadasporsexoeacessveisapessoascommobilidadecondicionada.Estas instalaespodemnoseracessveisseprximoexistirumainstalaosanitria especfica para pessoas com mobilidade condicionada, que neste caso pode servirambosossexos[12].Estasinstalaessanitriaspodemserasmesmas

III.4.5.7

dareadaDirecoeServiosTcnicoeAdministrativo(verIII.4.6.12). III.4.5.8 No exterior, junto da(s) porta(s) do Acesso Principal, deve existir uma rea cobertaparaprotecodosutilizadorescontraachuva. O Acesso de Servio, que serve ao pessoal em servio na Cozinha e na LavandariaeaoabastecimentodaCreche,devepermitiroacessoaviaturas paracargasedescargaserecolhadelixo. OAcessodeServiodeveserinacessvelscrianas. READADIRECOESERVIOSTCNICOEADMINISTRATIVO AreadaDirecoeServiosAdministrativosdestina-sealocaldetrabalhoda direcotcnicadoestabelecimento,aarquivoadministrativoeaexpediente relacionadocomagestofinanceiraedopessoaldaCrecheedevesatisfazera legislaoemvigor,comdestaqueparaasprescriesmnimasdesegurana esadenoslocaisdetrabalho[17],easespecificaesqueseseguem. Estareadevelocalizar-senaproximidadedoAcessoPrincipaledeveincluir osseguintesespaos: a) GabinetedaDireco; b) NcleoAdministrativo; c) Gabinete(s)Tcnico(s); d) InstalaoSanitria III.4.6.3 Recomenda-se que a rea da Direco e Servios Tcnico e Administrativo incluaoseguinteespao: a) III.4.6.4 Crechescomcapacidadeigualouinferiora33crianaspodemnodisporde GabineteTcnico. Paraalmdosespaosreferidosnonmeroanterior,emCrechescommais InstalaoSanitria Estareadevelocalizar-senaproximidadedoAcessoPrincipaledeveincluir osseguintesespaos: a) b) c) GabinetedaDireco; NcleoAdministrativo; Gabinete(s)Tcnico(s); w No exterior, junto da(s) porta(s) do Acesso Principal, recomendvel que existaumareacobertaparaprotecodosutilizadorescontraachuva. recomendvelqueoAcessodeServio,queserveaopessoalemserviona CozinhaenaLavandariaeaoabastecimentodaCreches,permitaoacessoa viaturasparacargasedescargaserecolhadelixo.

III.4.5.9

III.4.5.10 III.4.6 III.4.6.1

III.4.6.2

Crechescomcapacidadeigualouinferiora66crianaspodemnodisporde GabineteTcnico. Para alm dos espaos referidos no nmero anterior, em Creches com mais

III.4.6.5

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

do que 66 crianas deve existir um espao autnomo para a realizao de reunies, sem prejuzo do espao previsto para o efeito no Gabinete da Direcoeno(s)Gabinete(s)Tcnico(s). III.4.6.6 O Gabinete da Direco deve prever a existncia de uma zona destinada a w trabalhoindividualdodirectortcnicoepodeincluirumazonaparareceber/ reunir. O Ncleo Administrativo deve dispor de uma zona para instalao do(s) w posto(s)detrabalhonecessrio(s)aodesempenhodastarefasadministrativas edegestocorrentedoestabelecimentoedeumazonadestinadaaoarquivo administrativo. Em Creches com capacidade igual ou inferior a 33 crianas, o Ncleo AdministrativopodeserincludonoGabinetedaDireco. O Gabinete da Direco e ou o Ncleo Administrativo deve permitir a w visibilidade para outros espaos, nomeadamente para o espao de Acesso Principal. O Gabinete Tcnico destina-se realizao de trabalho pelo pessoal e de w reuniescomosencarregadosdeeducao. O Espao para Reunies dedicado a receber/reunir e pode ser um w compartimentoouumazonaintegradanoGabinetedaDireco. A rea da Direco e Servios Tcnico e Administrativo deve dispor, no mnimo,deumainstalaosanitria,semprejuzodasnecessidadesprevistas paraahigienedopessoal(verIII.4.13).Casoestasinstalaessirvamtambm areadeAcessos(verIII.4.5.7),estasdevemestaremconformidadecomo dispostononmeroIII.4.5.7. READOBERRIO AreadoBerriodestina-sepermannciadascrianasataquisioda w marcha.

doque66crianasrecomenda-seaexistnciadeumespaoautnomoparaa realizaodereunies.

III.4.6.7

III.4.6.8

EmCrechescomcapacidadeigualouinferiora66crianas,oNcleoAdministrativopodeserincludonoGabinetedaDirecoounoAcessoPrincipal.

III.4.6.9

III.4.6.10

III.4.6.11

III.4.6.12

recomendvel que a rea da Direco e Servios Tcnico e Administrativo disponha de instalaes sanitrias separadas por sexo e acessveis a pessoas commobilidadecondicionada,semprejuzodasnecessidadesprevistasparaa higienedopessoal(verIII.4.13).

III.4.7 III.4.7.1

III.4.7.2

Tendo em considerao que as crianas so transportadas ao colo, w recomendvel que o Berrio tenha uma localizao prxima do Acesso Principal. Estareadeveincluirosseguintesespaos: a) SaladeBeros; b) SalaParque; c) CopadeLeites; d) SaladeHigienizao; e) Vestirio. w

III.4.7.3

III.4.7.4

Os espaos e compartimentos que constituem a rea do Berrio devem w serautnomosetercomunicaoentresipormeiodeportasoudivisrias com transparncia a uma altura acima de 1,10m, de forma a permitir simultaneamente a observao permanente e a privacidade dos bebs que estoadormir. ASaladeBerosdestina-seaorepousodascrianas,peloquedevelocalizar- w -senumazonasilenciosadoedifcioenopodeservircomolocaldepassagem ouatravessamento. A Sala Parque destina-se aos tempos activos das crianas, sendo que w recomendvel que possua franca ligao com o espao de convvio e actividades no exterior Recreio. A permanncia das crianas deste grupo etrionoexteriornormalmenterealizadaempequenosperodosdetempo eemzonaspoucoruidosas,peloquerecomendvelacriaodeumazona exteriordetransio,comligaoSalaParque. Na Sala Parque recomendvel a existncia de janelas baixas de modo a w possibilitarscrianasavisoparaoexterior(verIV.4,IV.9eV.8). A permanncia de um beb em qualquer um dos espaos pressupe a sua w vigilnciapermanentenoprprioespao.

III.4.7.5

III.4.7.6

III.4.7.7

III.4.7.8

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

III.4.7.9

ACopadeLeitesdestina-seexclusivamentepreparaodebiberesepapas w edevepreverumazonadepreparao/distribuioeumazonadelavagem. ACopadeLeitesdevesercontguaSalaParqueetercomunicaovisual comesta. Recomenda-se que a Copa de Leites seja contgua Sala Parque e tenha comunicaovisualcomesta.ACopadeLeitespodeserintegradanaCozinha, desdequesegarantaoenunciadoemIII.4.7.9.

III.4.7.10

III.4.7.11

ASaladeHigienizaooespaodestinadohigienepessoaldascrianas w do Berrio e deve ser independente e contgua Sala Parque, com acesso directoevisualmenterelacionadacomesta. OVestiriodosbebsdevelocalizar-sejuntodaSaladeHigienizaoouem w zonadecirculaoprxima.CasooVestirioselocalizeemzonadecirculao, osrespectivoscabidesdevemserconcebidosdemodoapromoverasegurana, evitando acidentes na utilizao normal e a obstruo dos caminhos de evacuaoemcasodeemergncia(p.e.,atravsdasuainclusoemarmrios, emreasmaisamplasdecirculaoouemreentrnciasnoscorredores);o Vestirionopodereduziralarguratildasviasdeevacuao. OBerriodeveproporcionarasseguintescondiesambientais:possibilidade w de obscurecimento parcial e total; ambiente calmo, com cores suaves; isolamentoacstico;ventilaonatural;aquecimento. A interpretao das actuais leis de proteco me trabalhadora, que w possibilitamasuasadadotrabalhoparaamamentarobeb,deveencontrar soluesnaCreche.Destemodo,deveexistirumlocalresguardado,pertodo Berrio,ondeamepossaamamentarobeb. READECONVVIOEACTIVIDADES AreadeConvvioeActividadesdestina-seaoconvvio,lazererealizaode w actividadesadesenvolverpelascrianasapartirdaaquisiodamarchaat aos36mesesedevesatisfazerasespecificaesapresentadasnosnmeros seguintes.

III.4.7.12

III.4.7.13

III.4.7.14

III.4.8 III.4.8.1

III.4.8.2

recomendvelqueestareaselocalizenaproximidadedoAcessoPrincipal, outerumaarticulaofcilcomeste,edeveincluirosseguintesespaos: a) SalasdeActividades; b) SalaPolivalente; c) Sala(s)deRepouso; d) RecreioEspaoExterior; e) InstalaesSanitrias; f) Vestirio.

recomendvelqueestareaselocalizenaproximidadedoAcessoPrincipal, outenhaumaarticulaofcilcomele,edeveincluirosseguintesespaos: a) Sala(s)deActividades; b) InstalaesSanitrias; c) Vestirio.

recomendvelqueestareaincluatambmosseguintesespaos: a) SalaPolivalente; b) Sala(s)deRepouso; c) RecreioEspaoExterior. III.4.8.4 As Salas de Actividades so os espaos destinados ao desenvolvimento de w actividadesldicasepedaggicasedevemserdistribudasdoseguintemodo: a) Uma sala prpria para cada grupo de crianas de idades compreendidas entreaaquisiodamarchaeos24meses(grupode10crianas,verIII.2.5); b) Umasalaprpriaparacadagrupodecrianasdeidadescompreendidas entreos24eos36meses(grupode15crianas,verIII.2.5).

III.4.8.5

AsSalasdeActividadesdevemserorganizadasporzonastemticas(canto w debonecas,cantodoslivros,cantodemercearia,etc.)paraqueascrianas percorramasactividadessemseaglomeraremnummesmoespao.Devem aindaexistirzonasdestinadasatrabalhosmanuais. recomendvel que as Salas de Actividades sejam contguas entre si, de modo a w promoverocontactocomoutrascrianasdamesmaidadeoudeidadesdiferentes.

III.4.8.6

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

III.4.8.7

AsSalasdeActividadesdevemaindaterumacomunicaofcileprxima w comasInstalaesSanitriasdascrianas(verIII.4.8.29),demodoafacilitar amanutenodasupervisodascrianas. recomendvelquecadaSaladeActividadesseprolongueparaoexterior, w atravsdeespaosdetransioentreexterioreinterior,detalformaqueessa reaadjacentepasseafazerpartedaprpriasala.Estesespaosdevemser cobertos,permitindoacriaodesombraeoabrigodachuva,semcontudo reduzirailuminaonaturalnointeriordassalas. Os espaos de transio referidos no nmero anterior devem permitir a w supervisoeatotalseguranadascrianasapartirdointeriordasrespectivas SalasdeActividades.Aexistnciadestesespaospermiteascrianasoptarem livremente,esemhorriosrgidos,porestarnoexteriorounointerior. Nas Salas de Actividades recomendvel a existncia de janelas baixas de w modoapossibilitarscrianasavisoparaoexterior(verIV.4,IV.9eV.8). AsSalasdeActividadesasseguintescondiesambientais:possibilidadede w obscurecimentoparcialetotal;ambientecalmo,comcoressuaves;isolamento acstico;ventilaonatural;aquecimento. A Creche com capacidade superior a 33 crianas deve dispor, no mnimo, deumaSaladeRepouso,demodoapossibilitarque,pelomenos,umaSala de Actividades fique livre, permitindo a permanncia das crianas que no querem ou no precisam de dormir. Dever ter-se em considerao que pelomenos50%dascrianasdeidadescompreendidasentreaaquisioda marchaeos36mesesnecessitamdedormir. recomendvel que a Sala(s) de Repouso seja(m) adjacente(s) s Sala de w Actividades. Caso no exista(m) Sala(s) de Repouso para todas as crianas e as Salas w deActividadessejamutilizadasparaesteefeito,alocalizaodasSalasde Actividades deve permitir o sono sem perturbaes e o seu dimensionaRecomenda-sequeaCrechecomcapacidadesuperiora33crianasdisponha, nomnimo,deumaSaladeRepouso,demodoapossibilitarque,pelomenos, umaSaladeActividadesfiquelivre,permitindoapermannciadascrianas quenoqueremounoprecisamdedormir.Deverter-seemconsiderao quepelomenos50%dascrianasdeidadescompreendidasentreaaquisio damarchaeos36mesesnecessitamdedormir.

III.4.8.8

III.4.8.9

III.4.8.10

III.4.8.11

III.4.8.12

III.4.8.13

III.4.8.14

mentodeveterematenooequipamentoautilizareasuadisposio(ver III.6.6). III.4.8.15 AutilizaodasSalasdeActividadescomoespaoderepousodascrianas w nopodesermotivoparaprivilegiaroespaolivre(prevendoacolocaodos catres), em detrimento dos espaos temticos de interesse para a criana. Contudo, a organizao do espao deve ter em conta as possibilidades de colocaodoscatres,sendoqueestesnopodemestaratrsdeportas,sob janelasouequipamentosdeclimatizao. A(s) Sala(s) de Repouso e as Salas de Actividades com repouso devem w incorporarsistemasdeobscurecimento. ASalaPolivalentedeveexistircomoespaoautnomoedestina-seadiversos fins, tais como reunies, festas e recreio quando as condies climatricas no permitam o uso dos espaos exteriores. Caso este espao funcione autonomamente, isto , no tenha a funo de Sala de Refeies, poder acumularasfunesdeSaladeRepouso. recomendvelqueaSalaPolivalentesejaadjacente(s)Sala(s)deRefeies w (ver III.4.9.3) e possibilite a juno fcil com estas, permitindo assim criar reasmaisflexveiseadaptveis. ASalaPolivalentepodeincluirespaopararefeies,reservandoumaparte w doespaoparaoefeitoepermitindoautilizaodiriadaoutrapartecom actividadesdiversas.Nestecaso,emsituaesexcepcionais,taiscomofestas oureunies,omobiliriodoespaoderefeiespodeserretiradoparalibertar atotalidadedoespao. A(s)Sala(s)deRepousodestina(m)-sescrianasdesdeaaquisiodamarcha w ataos36meses. UmaSaladeRepousopodeserutilizadapor,nomximo,duasSalasdeActividades, w preferencialmentedecrianasdamesmaidade.recomendvelquetodasas crianastenhamespaoderepousoautnomodoespaodebrincar. O Recreio Espao Exterior parte indissocivel do equipamento Creche. w Este espao complementar dos espaos interiores e deve ser facilmente acessvelesupervisionado. Recomenda-seaexistnciadeumSalaPolivalentequesedestinaadiversos fins, tais como reunies, festas e recreio quando as condies climatricas nopermitamousodosespaosexteriores.

III.4.8.16

III.4.8.17

III.4.8.18

III.4.8.19

III.4.8.20

III.4.8.21

III.4.8.22

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

III.4.8.23

ACrechedevedispordeespaodeRecreionoexteriorparaodesenvolvimento deactividadesaoarlivre,essencialaocrescimentosaudveldacrianaeao seu desenvolvimento. Este espao constitui um Espao de Jogo e Recreio e estabrangidoporlegislaoespecfica[6].

recomendvelqueaCrechedisponhadeespaodeRecreionoexteriorparao desenvolvimentodeactividadesaoarlivre,essencialaocrescimentosaudvel da criana e ao seu desenvolvimento. Este espao constitui um Espao de JogoeRecreioeestabrangidoporlegislaoespecfica[6].Anoexistncia deRecreionoexteriorpressupeaexistnciadeumespaoforadorecintoda Creche,desdequeadeslocaodascrianasserealizedemodoseguro,sem necessidadedetransporteescolar.

III.4.8.24

O Recreio Espao Exterior deve ser uma rea vedada e conter zonas de w interesseparaascrianas,nomeadamenterelvadosezonascomrevestimento depisoquepermitaautilizaodebrinquedoscomrodas.recomendvel queestaszonassejamarborizadas. ORecreioEspaoExteriordeveserprotegidodosquadrantesdondeprovm w as chuvas e os ventos dominantes, deve ter a orientao mais soalheira, e possuir reas em sombra, que podem ser conseguidas atravs de rvores, prgulas,etc.CasoaCrecheseencontrejuntodeviascomtrfegorodovirio, devemseradoptadassoluesdemurosevedaesquepermitamreduziro rudoeapropagaodosgasesdeescape(comsebes,porexemplo). recomendvel que seja equacionada a necessidade de separar o recreio w de bebs do das crianas mais velhas, de modo a impedir atropelos, mas mantendoentresicontactovisualecomunicaosalvaguardandoenunciado emIII.2.9. Devem existir espaos exteriores cobertos, de modo a permitir uma curta permannciadascrianasnoexterioremdiasdechuva. recomandvel a existncia de instalaes sanitrias de apoio ao Recreio w Espao Exterior. Estas instalaes sanitrias podem ser as locaizadas no interior do edifcio, desde que faxcilmente acessveis a partir do espao de recreio. Osporteseportasexterioresdevemtersistemasdeaberturanoacessveis w scrianas. Recomenda-seaexistnciadeEspaosExteriorescobertos,demodoapermitir umacurtapermannciadascrianasnoexterioremdiasdechuva.

III.4.8.25

III.4.8.26

III.4.8.27

III.4.8.28

III.4.8.29

III.4.8.30

Elementos com acumulao de gua, tais como tanques, poos, lagos e w piscinas,devemservedadosporformaaimpediroacessoscrianas. AsInstalaesSanitriasdestinam-seexclusivamenteahigienepessoaldascrianas w edevemsatisfazerasespecificaesapresentadasnosnmerosseguintes. Asinstalaessanitriasdevemlocalizar-seprximodassalasdeactividades, w permitindofcilcomunicaovisualcomasmesmas,demodoapermitira manutenodasupervisodascrianas. recomendvelqueumainstalaosanitriasejacomuma,nomximo,duas w salasdeactividades. AsInstalaesSanitriasdevemincluirzonasparaestarnosbacios. w

III.4.8.31

III.4.8.32

III.4.8.33

III.4.8.34 III.4.8.35

OVestirioazonadearrumodeagasalhosemcabidesidentificadospara w cada uma das crianas. Pode localizar-se em zona de circulao (p.e., nos corredores),depreferncia,juntosSalasdeActividades. Os cabides do Vestirio devem ser concebidos de modo a promover a w segurana, evitando acidentes na utilizao normal e a obstruo dos caminhosdeevacuaoemcasodeemergncia(p.e.,atravsdasuaincluso em armrios, em reas mais amplas de circulao ou em reentrncias nos corredores);oVestirionopodereduziralarguratildasviasdeevacuao. Caso o Vestirio se localize nas Salas de Actividades, deve ser includo em armrio. READEREFEIES AreadeRefeiesdestina-setomadaderefeiescorrentespelascrianas w edevesatisfazerasespecificaesapresentadasnosnmerosseguintes. recomendvelqueestareaselocalizenaproximidadedaCozinhaeincluir w osseguintesespaos: a) Sala(s)deRefeies; b) InstalaesSanitrias.

III.4.8.36

III.4.9 III.4.9.1

III.4.9.2

nmero

NovosEstabelecimentosA(s)Sala(s)deRefeiesdestina(m)-setomadaderefeiespelascrianas w desdeaaquisiodamarcha;nopode(m)serlocaldepassagemparaoutros espaosedeve(m)possuirboascondiesacsticas(verIV.8)efrancaligao visualcomoexterior. recomendvelquea(s)Sala(s)deRefeiessejamdimensionadasparagrupos w pequenosdecrianas.A(s)Sala(s)deRefeiesdegrandesdimensesdevem serorganizadasdemodoaproporcionarzonasacolhedorasediversificadas. Devem existir Instalaes Sanitrias junto da(s) Sala(s) de Refeies. Estas Instalaes Sanitrias podem no ser de uso exclusivo da(s) Sala(s) de Refeies,desdequehajaproximidadeentrea(s)Sala(s)deRefeieseoutro ncleodeInstalaesSanitriasparacrianas. A(s) Sala(s) de Refeies podem ser dispensadas se existir espao previsto w pararefeiesnaSalaPolivalente,ocupandoumapartedestasala. READESERVIOSDECOZINHAELAVANDARIA A rea de Servios de Cozinha e Lavandaria destina-se a preparao de w refeiesetratamentoderoupaedevesatisfazeralegislaoemvigor,com destaqueparaoRegulamentodaHigienedosGnerosAlimentcios[13][16], easespecificaesqueseseguem.Osdiferentesespaosqueconstituemesta readeveroencontrar-seagrupadosedevemserinacessveisscrianas. EstareadeveserservidapeloAcessodeServioeincluirosseguintesespaos: a) Cozinha; b) Lavandaria. w

EstabelecimentosExistentes

III.4.9.3

III.4.9.4

III.4.9.5

Recomenda-se a existncia de Instalaes Sanitrias junto da(s) Sala(s) de Refeies.

III.4.9.6

III.4.10 III.4.10.1

III.4.10.2

III.4.10.3

ACozinhadevelocalizar-sejuntoaoAcessodeServioeincluirosseguintes w espaos: a) Umespaoprincipal,organizadoemtrszonas: -ZonadeHigienizaodosmanipuladoresdealimentos;

-ZonadePreparaodealimentos; -ZonadeConfecodealimentos; b)EspaocomplementardaCozinha,integradonoespaoprincipaloucom comunicaodirectacomeste,organizadoemduasoutraszonas: - Zona(s) de Lavagem de loia e de utenslios de cozinha (tambm designada por Copa(s) suja(s)). Esta zona deve possuir uma ligao fcilcomoCompartimentodoLixo. - Zona(s) de Distribuio das refeies (tambm designada por Copa(s) limpa(s)). c)Espaosanexos,compostospor: -DespesadeDia; -CompartimentodeFrio; -CompartimentodoLixo. III.4.10.4 No sendo obrigatrio efectuar uma separao rgida entre as zonas w referidas na alnea a) do nmero anterior, recomendvel haver alguma individualizaoentreelas. Quandoa(s)Sala(s)deRefeiesnoselocaliza(m)juntodaCozinha,junto w da primeira deve existir uma Zona de Lavagem de loia e de utenslios de cozinha(Copasuja)cujadimensodeverteremconsideraoastarefasque aserodesenvolvidas: -Sealoiaforlavadanestazona,juntoda(s)Sala(s)deRefeies,estadeve ficarequipadacombancadadeapoiorecepodeloiasujaerecipiente pararesduosaccionadoporpedal,cuba(s)delavagemdeloiaemquina delavarloia; -Sealoianoforlavadanestazona,juntoda(s)Sala(s)deRefeies,ser transportada (por meios adequados) atravs de zonas de circulao de serviooumontapratosparaaZonadeLavagemdeloiaedeutenslios de cozinha (Copa suja) localizada junto da Cozinha. Neste pressuposto, aZonadeLavagemdeloiaedeutensliosdecozinha(Copasuja)junto daSaladeRefeiesdeverficarequipadacomumabancadadeapoio recepodeloiasujaepossuirespaoparaposicionamentodomeiode transportedaloiasuja.

III.4.10.5

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

III.4.10.6

Quando a(s) Sala(s) de Refeies no se localiza(m) junto da Cozinha, a(s) w Zona(s)deDistribuiodasrefeies(Copalimpa)deve(m)ficarjuntodaSala deRefeies(comcomunicaodirecta)eopercursoaefectuarpelosalimentos, entreaCozinhaeesta(s)zona(s),deveprocessar-seatravsdezonasdeservio, quenosejamacessveisaosclientes,ouatravsdemontapratos. Se a(s) Sala(s) de Refeies se localiza(m) junto da Cozinha, a(s) Zona(s) w de Distribuio das refeies (Copa limpa) pode(m) ficar integrada(s) no compartimento da cozinha ou como espao(s) complementar(es) com comunicaodirecta. CasoaCrecherecorraconfecodealimentosnoexterior,aCozinhapodeser w simplificada,devendocontudoexistirosespaosnecessriosparaproceder,em condiesdehigieneedebomfuncionamento,recepoearmazenamento dasrefeieseaoseuaquecimentoerespectivadistribuio. Nestecaso,acozinhadeixardepossuiraZonadePreparaodealimentose aZonadeConfecodealimentosepoderterdimensesmaisreduzidas(o equipamentoautilizarnestazonapoderpossuiradimensodosequipamentos domsticos)namedidaemquesseroaconfeccionadaspequenasrefeies (tipolanches).AszonasdeLavagemdeloiaedeutensliosdecozinha/Copa sujaeDistribuiodasrefeies/Copalimpamantm-se,bemcomoosespaos anexos(DespesadeDia;CompartimentodeFrioeCompartimentodoLixo). As zonas de Preparao, Confeco e Lavagem devem ser delimitadas por w caleirascomgrelhadedrenagemeorespectivorevestimentodepisodeveser lavveleantiderrapante(verV.12). A Despensa de Dia um compartimento destinado recepo e w armazenamento dos produtos alimentares frescos destinados ao consumo dirio;recomendvelquetenhaacessodirectoCozinha,selocalizeprximo daZonadePreparaodealimentosepossualigaofcilaoexterior(Acesso deServio)paraefeitosdeabastecimento. OCompartimentodeFriodestina-seaoarmazenamento,emequipamentos prprios, de produtos alimentares refrigerados e congelados; deve ser

III.4.10.7

III.4.10.8

III.4.10.9

III.4.10.10

III.4.10.11

facilmenteacessvelapartirdaCozinhaedeveseradequadamenteventilado devidoaoselevadosndicescalorficosproduzidos. III.4.10.12 OCompartimentodoLixodevepossuircapacidadeadequadaperiodicidade w derecolhaprevista,facilitarasoperaesdemudanadecontentoreseter acessodirectopeloexterior(verVI.3). ACozinha,incluindooscompartimentosanexos,devepossuirboascondies w dehigiene,ventilaoerenovaodoar(verVI.4). A Lavandaria destina-se ao tratamento da roupa e deve ser facilmente w acessvelapartirdoAcessodeServio. A Lavandaria deve ser composta, no mnimo, por seis zonas distintas, perfeitamenteseparadas: a) ZonadeExpediente b) ZonadeLavagem; b) ZonadeLavagem; c) ZonadeSecagem; c) ZonadeSecagem; d) ZonadeCostura; d) ZonadeCostura; e) Engomadoria; e) Engomadoria; f) ZonadeArmazenamento. f) ZonadeArmazenamento. III.4.10.16 No sendo obrigatrio efectuar uma separao rgida entre todas as zonas referidas no nmero anterior, a zona de Lavagem deve ser perfeitamente separadaerecomendvelhaveralgumaindividualizaoentreasrestantes zonas,demodoafacilitarotrabalho. Paraalmdaszonasreferidasnonmeroanterior,recomendvelaexistncia w deumEstendalnoexterior,comacessofcilapartirdaZonadeLavagem. ALavandariadevepossuirboascondiesdehigiene,ventilaoerenovao w doar(verVI.4). ALavandariadevesercomposta,nomnimo,porseiszonasdistintas: a) ZonadeExpediente

III.4.10.13

III.4.10.14

III.4.10.15

III.4.10.17

III.4.10.18

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

III.4.10.19

AZonadeLavagemdeveserdelimitadaporcaleirascomgrelhadedrenagem w paradelimitaodazonahmidaeorespectivorevestimentodepisodeve serlavveleantiderrapante(verV.12). Caso a Creche recorra ao tratamento da roupa no exterior, a Lavandaria w podenosercompleta,devendocontudoexistirosespaosnecessriospara proceder,emcondiesdehigieneedebomfuncionamento,aoenvioe recepo da roupa e respectivo depsito e separao. Neste caso, devem existir duas zonas distintas, respectivamente para o armazenamento de roupa suja e de roupa limpa (estas zonas podem ser constitudas por armrios). READESERVIOSDESADE AreadeServiosdeSadedestina-seprioritariamenteaoisolamentoda(s) w criana(s) que adoea(m) subitamente no estabelecimento, como medida deprevenodepossveiscontgios,eaorepousoeprestaodecuidados bsicos. Estareadeveserconstitudaporumespaoautnomo,comiluminao eventilaonaturalquepermitaavisibilidadeapartirdeoutrosespaos. recomendvel que esta rea seja constituda por um espao autnomo, comiluminaoeventilaonaturalquepermitaavisibilidadeapartirde outros espaos. Caso no seja possvel, a existncia de espao autnomo, deve existir para o efeito um espao integrado na sala do Pessoal ou nos Gabinetes.

III.4.10.20

III.4.11 III.4.11.1

III.4.11.2

III.4.12 III.4.12.1

READESERVIOSDEAPOIO A rea de Servios de Apoio destina-se arrumao e armazenagem de w equipamento,mobilirio,materiaiseprodutosnecessriosaofuncionamento daCrecheedevesatisfazerasespecificaesqueseseguem. Devem ser previstos, no mnimo, trs tipos de compartimentos de w arrecadao,semprejuzodeoutros,conformeadimensoeasnecessidades defuncionamentodoestabelecimento:

III.4.12.2

a) Arrecadaesgerais; b) Arrecadaesdegnerosalimentcios; c) Arrecadaesdeprodutoseequipamentosdelimpeza. III.4.12.3 AsArrecadaesdevem: a) Poderserfechadaschave; b) Permitirumadequadocontrolodosmateriaisinflamveisouperigosos; c) Assegurarafacilidadedelimpezaearenovaodoar,naturale/ouforada. III.4.12.4

w

w

As Arrecadaes gerais podem no constituir um espao nico, mas vrios w compartimentosdistribudospeloslocaismaisconvenientes. Osespaosdearrecadaodevemserinacessveisscrianas. READEDESCANSOEHIGIENEDOPESSOAL AreadeDescansoeHigienedoPessoaldestina-seaproporcionarlocaisde w descanso,estarehigienedopessoalaoserviodaCrecheedevesatisfazera legislaoemvigor,comdestaqueparaasprescriesmnimasdesegurana esadenoslocaisdetrabalho[17],easespecificaesqueseseguem. Alocalizaodestareadeveassegurarofcilacessopelopessoaleincluir, w nomnimo,osseguintesespaos: a) Saladopessoal; b) InstalaesSanitrias. w

III.4.12.5 III.4.13 III.4.13.1

III.4.13.2

III.4.13.3

EmCrechescomcapacidadesuperiora33crianas,devemexistirinstalaes w paraopessoaladjacentesreadeServiosdeCozinhaedeLavandaria,com utilizaopreferencialpelopessoalaaexercerfunes,nomnimocomos seguintesespaos: a) Vestirios;

nmero

NovosEstabelecimentos

EstabelecimentosExistentes

b) InstalaesSanitriascomduche. III.4.13.4 ASaladoPessoalprincipalmenteumlocaldedescansoedeestar.Casono w existamVestiriosnasuaproximidade,deveincluirumazonaparaarrumao deroupaeobjectosdeusopessoal. C aso se trate de Creche com capacidade inferior a 33 crianas, a Sala de Pessoaldevelocalizar-sejuntodareadeServiosdecozinhaedelavandaria. Estasaladevepossuirinstalaosanitriaanexaedispor,nomnimo,debase deduche,lavatrioesanita. OsVestiriosdevemserseparadosporsexoedispordebalnerios,comzonas w dechuveirosedelavatrios. As Instalaes Sanitrias devem ser separadas por sexo e, quando haja w proximidade entre as instalaes para o pessoal previstas em III.4.13.2 e III.4.13.3,podemconstituirumniconcleo. Asreasdedescansoehigienedopessoaldevemserinacessveisscrianas. w EQUIPAMENTOEMOBILIRIO A Creche deve dispor de todo o equipamento e mobilirio necessrios w para poder prestar adequadamente os servios previstos. O mobilirio e equipamentodevetercaractersticasadequadassnecessidadesdeconforto e estimulao do desenvolvimento das crianas, de acordo com a sua fase evolutiva. Omobilirioautilizarpelascrianasdevesatisfazerasnormasdesegurana aplicveiseaumconjuntoderequisitosdequalidade,nomeadamente: a) Seradequadoidade,facilitandoumacorrectaposturafsica; b) Serestvel,cmodoeseguro; c) Sersimplesesemarestasagressivas;

III.4.13.5

III.4.13.6

III.4.13.7 III.5 III.5.1

III.5.2

d) Utilizarmateriaisnaturais,evitandomateriaissintticos; e) Serdefcillimpeza,garantindocondiesdehigiene; f) Terresistnciamecnicaadequada; g) Serestimulanteeagradvelvistaeaotacto; h) Permitirumamultiplicidadedeutilizaes; i) Todososmveis,estantesouprateleirasdevemestarbemfixosparede deformaanotombaremsobreacrianaseestaseapoiarnelesoutentar trepar; j) Nodevemexistirmveisdevidroetamposdemesassoltos; k) As mesas e cadeiras devem permitir o empilhamento para facilitar o desenvolvimentodeoutrasactividadesnomesmoespao(p.e.repousoou ginstica); l) Osarmrioseasportasdevemestarprotegidoscomtravesoufechaduras paraqueascrianasnolhesacedamfacilmente,entalandoosdedosou manuseando,semvigilncia,materialcompotencialrisco; m)Nas paredes, no devem ser colocados quadros pesados com vidro ou outros objectos que possam cair sobre a criana enquanto dorme ou brinca; n) Todoomaterialdidcticoutilizadodevesernotxico. III.5.3 O mobilirio e equipamento a utilizar pelos adultos, mas localizado em w espaosutilizadospelascrianas(ouondeelaspodemaceder),devesatisfazer umconjuntoderequisitosdequalidade,nomeadamente: a) Omobiliriodeveteremcontaasnecessidadesdosadultos,mastambm asdascrianas; b) Osarmriosguarda-loia,prateleirasearmriosdevemestarbemfixos parede;

nmero

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EstabelecimentosExistentes

c) As gavetas que tm material perigoso (facas, canivetes, etc.) devem ser fechadas chave ou ter dispositivos que impeam a sua abertura por crianas; d) Asgavetasdevemtertravesqueprevinamasuaeventualquedasobreas crianas. III.5.4 O estado de conservao do mobilirio e equipamento deve ser verificado w regularmente,paraimpedirqueasuadegradaocauseacidentes. Nas zonas de circulao com acesso a escadas, varandas e galerias devem w existir dispositivos de segurana como guardas e corrimos adequados idadedosutilizadores(verV.9). Oacessoaescadasdeveserrestringidoatravsdebarreirasoucancelaspara w escadassegundoanormaemvigor[22].Osistemadeaberturaefechodestas barreirasdeveserdificilmentemanejvelporumacrianaeoseufuncionamento deve ser periodicamente verificado. As barreiras devem estar fixas correcta e solidamente,quernoacessosuperiorquernoacessoinferiorescada. As barreiras referidas no nmero anterior tambm podem ser utilizadas w comomtodoparaimpedirasentradasesadasdealgumasreas(p.e.,sada daSaladeActividades). Nas reas utilizadas pelas crianas todas as portas e janelas devem ser w desenhadasdemodoamanterasegurana(verV.8).Acolocaodepainis transparentesnasportas,alturadascrianasedosadultos,permiteevitar acidentes,paraalmdepromoverumambientedetransparnciaeabertura. READEACESSOS NareadeAcessos,recomendvelqueaszonasderecepo/acolhimento/ w esperasejamomaishumanizadaspossvel,possuamomobilirioeequipamento adequadosedisponhamdecmarasdevigilncia,paraapoiarnocontrolode entradaesadadepessoaseajudaramanteraseguranadasinstalaes.

III.5.5

III.5.6

III.5.7

III.5.8

III.5.9 III.5.9.1

III.5.9.2

Na rea de Acesso Principal deve ser contemplada uma zona de recepo w para os pais que entregam e recebem as crianas, com lugares sentados e pequenasmesas,espaoparacasacosearrumosdascrianas(quandono contempladonoutrolocal)equadros/expositoresnasparedesparacolocao deavisos.Nestazonadeveserprevistaainstalaodeumtelefone. Deveserinstaladoporteiroelctricoesimplescampainhadechamadanas w portasPrincipaisedoAcessodeServio. As Instalaes Sanitrias previstas para o Acesso Principal devem ter, no w mnimo,1lavatrio,comespelhoe1sanita. READADIRECOESERVIOSTCNICOEADMINISTRATIVO Os Gabinetes e Espao de Reunies devem incluir mobilirio que permita w a realizao de trabalho administrativo e/ou pedaggico, recepo e atendimentodecrianasefamiliaresearrumaodearquivos.Destemodo, deve incluir mesas/secretrias, cadeiras/sofs, mesas de apoio e armrios/ arquivos. O equipamento fixo e mvel na Zona Administrativa, quando quando este w esteja contido no Acesso Principal (ver III.4.5.3), no deve apresentar risco paraascrianasquetransitemnesseespao. TodososgabinetesdevemterpontodeacessoInternetetelefoneligado redefixa. READOBERRIO ASaladeBerosdevetercamasdegradesouberosindividuaisparaosbebs w edispordesistemadeobscurecimento. Aescolhaeousodascamasdegradesouberosdeveobedecersnormas w portuguesaseeuropeiasvigentes[20][21]eaosseguintescritrios,paraque sepreserveaseguranaeoconfortodascrianas.Assim,acamaoubero deveterasseguintescaractersticas: a) Serelevadodochodeumaalturatalquepermitacriana,naposiode p,ficaraproximadamenteaonveldoadulto; recomendvel que todos os gabinetes disponham de ponto de acesso Internetetelefoneligadoredefixa.

III.5.9.3

III.5.9.4

III.5.10 III.5.10.1

III.5.10.2

III.5.10.3

III.5.11 III.5.11.1

III.5.11.2

nmero

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EstabelecimentosExistentes

b) Terrodasparaserfacilmentedeslocado,comtravesempelomenosem duasdelas; c) O respectivo colcho deve ser medida do bero e a altura/espessura recomendveldocolchoade0,10m; d) Deve situar-se afastado de tomadas e aparelhos elctricos, de janelas, de unidades terminais de aquecimento ambiente ou outras superfcies quentesoufriasedeparedesondeexistamobjectospendurados; e) Asgradesdeprotecodevemter,nomnimo,0,60mdealtura(recomendase entre 0,70m e 0,80m) e o espao entre elas deve ser entre 0,045m e 0,065m;asgradespodemseramovveisouregulveisemaltura,tendoem atenoquearegulaodevenecessitardedoismovimentoscoordenados para que seja possvel a sua abertura, impedindo que uma criana a realize. III.5.11.3 ASalaParquedevedisporde: a) Brinquedosadaptadosidadedacrianaequesejamadequadosssuas necessidadesldicasededesenvolvimento;osbrinquedosdevemrespeitar asnormasdeseguranaportuguesasemvigor[8][9]; b) Espaosacolchoadosedevidamenteprotegidosparaosbebs; c) Cadeirasderepouso; d) Espelhoinquebrvel; e) Pavimentoamortecedorefacilmentelavvel. III.5.11.4 Na Copa de Leites zona de preparao/distribuio de alimentos devem w existirbancada(s) de trabalho,frigorfico,fogoelctricoeesterilizadorde biberes.aindanecessriodispordeumcarrinhoparatransportedepratos/ tigelasebiberes w

III.5.11.5 III.5.11.6

NaCopadeLeiteszonadelavagemdevemexistirbancada(s)elava-loia. ASaladeHigienizaodeveincluir: a) Umabancadafixaparamudaderoupaefraldas(mnimode1,20mx0,70m), a 0,9m do cho, equipada com: dois tampos acolchoados com rebordos elevados,empelomenostrslados,quecumpramasnormasdesegurana europeias [22]; e uma banheira incorporada e chuveiro com comando manualdeguacorrente,quenteefria; b) Espao para arrumao de produtos de higiene, fora do alcance dos bebs; c) Prateleirasougavetasparamudasderoupasefraldas; d) Lavatrioadjacentebancadaedeusoexclusivodopessoal; e) Recipientehermticoparafraldassujas(foradoalcancedascrianas).

w w

III.5.11.7

NareadoBerrio,devemaindaexistir: a) Lugaressentadosparaadultos,cadeirasconfortveisparaopessoaldar decomeraosbebs; b) Bancadadeapoio; c) Arrumoparabrinquedos; d) Nos tectos, deve prever-se um sistema que possibilite a suspenso de objectossemriscoparaosbebs; e) A iluminao deve ser indirecta, tendo em conta a posio deitada dos bebs;

w

III.5.12 III.5.12.1

READECONVVIOEACTIVIDADES AsSalasdeActividadesdevemserbemequipadas,queraonveldomobilirio, w que deve ser adequado faixa etria a que se destina, quer ao nvel do materialdidctico,quedevesatisfazerasnecessidadesldicasepedaggicas dascrianas.

nmero

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III.5.12.2

Estassalasdevempermitirumagrandediversidadedeactividadesatravsde w umambienteflexvel.Ascrianasdevemteracessodirectoaumaquantidade razoveldebrinquedos,livroseoutrosequipamentos,permitindo-lhestomar decisesdeformaindependente. AsSalasdeActividadesdevempossuiroseguinteequipamento: a) Lugaressentadosemesasparacrianas(nasalade24a36meses,estes lugaressentadosdevemsernomesmonmerodascrianas); b) Lugaressentadosparaadultos; c) Arrumosparabrinquedos,taiscomoarmrios,estanteseprateleiras.Para o conveniente arrumo de material pedaggico, os armrios devem ser constitudosporumapartefechadaeoutracomprateleirasacessveiss crianas; d) Espelhoinquebrvel; e) Equipamentoquepermitaescalada(subiredescer); f) Brinquedosadaptadosidadedacrianaequesejamadequadosssuas necessidades ldicas e de desenvolvimento, contemplando os variados gostos e caractersticas das crianas. Os brinquedos devem respeitar as normas de segurana portuguesas em vigor [8][9] e ser inspeccionados regularmenteesubstitudossemprequepartidosoudanificados; g) Superfcieshorizontaiseverticaisparatrabalhar,colocarobjectos,etc.; h) Bancada com ponto de gua acessvel pelas crianas e equipada com prateleiras e outros espaos de arrumos de materiais de trabalho para a realizaodeactividadesdeexpressoplsticacomgua,tintas,barro,etc. i) Nas paredes, deve prever-se a colocao de painis que possibilitem a decorao/execuo/afixaodedesenhos,semriscoparaascrianas; w

III.5.12.3

j) Nos tectos, deve prever-se um sistema que possibilite a suspenso de objectos,semriscoparaascrianas; k) Espaolivredepisorevestidocommaterialmacio,lavvelequentepara o desenvolvimento de actividades fsicas, como danar e correr, e para construesdegrandesdimenses. III.5.12.4 No caso de Sala(s) de Actividades utilizadas tambm para o repouso das w crianas, acrescem as exigncias de equipamento consideradas no nmero seguinteearmriosespecficosparaaarrumaodoscatres. A dimenso dos armrios para arrumao dos catres dever ter em consideraoasuadimensoassimcomoofactodeestesseremempilhveis atumaalturamximade1,5m. A(s)Sala(s)deRepousodeve(m)dispordeequipamentoparaascrianasse w deitarem, sendo cada criana deve ter o seu prprio equipamento: catre, lenolemanta.Na(s)Sala(s)deRepousodeveexistir: a) Catres em nmero suficiente para as respectivas crianas (dimenso aproximadadeumcatre:1,3mdecomprimentopor0,65mdelargurapor 0,15mdealtura); b) Armriosespecficos,ventilados,paraaarrumaodelenisemantas; c) Sistemadeobscurecimentototaleparcial. III.5.12.6 As Instalaes Sanitrias de apoio (s) Sala(s) de Actividade(s) devem ser w equipadascom: a) Espao para arrumao de produtos de higiene, fora do alcance das crianas; b) Prateleirasougavetaspararoupasdemuda; c) Pia de despejos (Vidoir) com grelha, fluxmetro e ponto de gua, para despejoelavagemdebacios,localizadajuntodazonadearrumaodos mesmos;

III.5.12.5

nmero

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d) Bancadademudacomtampoalmofadadoerebordoselevados,empelo menos trs lados, a cerca de 0,9m do cho, que cumpra as normas de seguranaeuropeias[23],localizadajuntodabasedechuveiro; e) Lavatrioadjacentebancadademudaedeusoexclusivodopessoal; f) Recipientehermticoparafraldassujas(foradoalcancedascrianas); g) Basedechuveirocomofundoa0,4mdochoechuveiromanual; h) Lavatrioscolocadosaumaalturaaproximadade0,54m(alturadopiso aobordosuperiordolavatrio)enaproporodeumlavatrioparacada grupodesetecrianas; i) Espelhosinquebrveis(umespelhoporlavatrio); j) Sanitasdetamanhoadequadofaixaetriaaquesedestinam.Aalturado pisoaobordosuperiordoassentodasanitadeveserde0,29m,admitindoseatolernciade+-0,01m.Sanitasnaproporodeumasanitaparacada grupodecincocrianas; k) Zonadebacioselocalparaasuaarrumao; l) Dispensadoresdeparedeparaopapeldemoseparaosabonetelquido, instaladosaumaalturacompreendidaentre0,59e0,61m,medidaentreo pavimentoeoeixodesuporte; m)Suportes para o papel higinico instalados a uma altura compreendida entre0,33me0,35m,medidaentreopavimentoeoeixodesuporte. III.5.12.7 O Vestirio das crianas deve incluir cabides individuais, preferencialmente w combaiasaoalcancedascrianasefacilmenteidentificveisporestas,prateleirasparasacoseoutrosobjectose bancoscorridos.recomendvelque oscabidessejaminseridosnointeriordearmriosabertos,porformaaevitar cabidessalientes,colocadosalturadascrianas,ondeelaspossamembater.

III.5.12.8

ORecreioEspaoexteriordeveserpensadonoapenascomolocalondeas crianasbrincam,mastambmcomolocalondeexercemoutrasactividades (cuidar da horta, do jardim, etc.). O Recreio deve contemplar o seguinte equipamento,tendoemcontaasidadesaquesedestina: a) Equipamentodiverso,talcomops,baldes,pneus,bolas,arcos,regadores, formas,triciclos,trotinetas; b) Estruturas fixas ou mveis multifunes, que permitam subir, trepar e escorregar; c) Bebedouros;

recomendvelqueorecreio,casoexista,incluaoseguinteequipamento: a) Equipamento diverso, tal como ps, baldes, pneus, bolas, arcos,regadores,formas,triciclos,trotinetas; b) Estruturasfixasoumveismultifunes,quepermitamsubir, trepareescorregar; c) Bebedouros; d) Bancosparaadultos; e) Bancosemesasparacrianas;

d) Bancosparaadultos; f) Recipientespararecolhaselectivadelixo; e) Bancosemesasparacrianas; g) Iluminao. f) Recipientespararecolhaselectivadelixo; g) Iluminao. III.5.12.9 NoRecreio,osequipamentosfixos(escorregas,estruturasdetrepar,baloios, w etc.) e as