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RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA CRIANÇAS
ENERGIA
A necessidade energética do RN a termo é
cerca de 3 a 4 vezes maior do que um adulto
– 90 a 120Kcal/Kg – taxa metábolica de
repouso e crescimento maiores.
Gasto energético basal (GEB) – energia
mínima para a sobrevivência da criança –
sem ganho de peso e desenvolvimento.
Gasto energético Total (GET) – GEB + gasto
energético das atividades diárias.
FÓRMULAS
FAO/OMS (1985);
FÓRMULAS RDA (1989) – recomenda Kcal/Kg por faixa
etária.
FÓRMULAS DRI (2002/2005);
FÓRMULAS DRI (2002/2005);
MACRONUTRIENTES
CHO = 55 a 60%
Lip = 25 a 30%
Ptn = 10 a 15%
MACRONUTRIENTES - PROTEÍNA
As recomendações são maiores que nos
adultos, ptn e a.a. essenciais. (RDA/1989).
<6m = 2,2g/Kg
6 a 12m = 1,6 g/Kg
1 a 3a = 1,2 g/Kg
4 a 6a = 1,1 g/Kg
7 a 10a = 1,0 g/Kg
MACRONUTRIENTES - PROTEÍNA
As recomendações são maiores que nos adultos,
ptn e a.a. essenciais. (IOM - 2002/2005).
MICRONUTRIENTES - CÁLCIO
0 a 6 meses – 210mg (DRI 2002/2005)
7 a 12 meses – 270mg (2002/2005).
1 a 3 anos – 500mg (DRI 2002/2005)
4 a 8 anos – 800mg (DRI 2002/2005)
Alimentos ricos em cálcio – melhor
biodisponibilidade em produtos contendo
lactose.
Outros alimentos – folhas verdes, leguminosas,
nozes, castanhas, mariscos.
MICRONUTRIENTES - FERRO
Leite materno – absorção de 50%
Leite bovino – absorção de 10%
Absorção dependente: estado nutricional,
ferro heme, ferro não-heme,
Cuidado – cálcio, fitatos e oxalatos.
Auxilia – ácido ascórbico.
Suplementação profilática – 1mg/Kg (6m a 2
anos)
A FORMAÇÃO DO HÁBITO ALIMENTAR
O consumo de alimentos adequados durante a gestação
e lactação – elevam a preferência das crianças.
Lactentes alimentados ao seio estão mais dispostos a
experimentar e gostar de novos sabores que os
alimentados com leite artificial.
Preferência inata por gosto doce – pode ser modificada.
Hábito alimentar – 2 a 3 anos – padrão estabelecido até
os 8 anos.
A FORMAÇÃO DO HÁBITO ALIMENTAR
A alimentação como punição e recompensa –
consumo exagerado dos alimentos preferidos em
situações de “liberdade”.
Três tipos de mãe: Controladora – não dá chance a criança de regular o horário das
refeições, o tamanho das refeições e a seleção de alimentos.
Permissiva – a criança regula o que come.
Interativa – atenta as necessidades da criança – papel de
orientador. “os pais são responsáveis pelo o que é oferecido a
criança, mas a criança é responsável por quanto e quando comer”
PRÉ-ESCOLAR 1 A 6 ANOS
Influências amamentação; maneira como os
alimentos complementares foram introduzidos,
experiências positivas e negativas quanto a
alimentação. Hábitps familiares, condições socio-
economicas etc.
Fisiologia – diminuição do crescimento, portanto
diminuição do apetite – falta de interesse pela
alimentação é natural – não faça CHANTAGENS!
Não distraia a criança nas hora das refeições.
PRÉ-ESCOLAR 1 A 6 ANOS
Substitua a mamadeira por copo.
Alimentação normal da família – CUIDADO!!!!
Apetite inconstante
Volume gástrico reduzido (200-300mL)
Crianças podem chamar atenção pela
inapetência.
PRÉ-ESCOLAR 1 A 6 ANOS
Recomendações para a prática dietética do pré-
escolar
Intervalo de 2 a 3 horas entre a ingestão de qualquer
alimento e horário das principais refeições.
Volume pequeno de alimentos nas refeições
Fracionamento da dieta 6 refeições diárias incluindo
lanches. Biscoitos e guloseimas estão nos lanches, com
baixa frequencia.
Se houver recusa da refeição principal – NÃO SUBSTITUA
POR LEITE OU PRODUTOS LACTEOS. Oferecer mais trade.
PRÉ-ESCOLAR 1 A 6 ANOS
Recomendações para a prática dietética do pré-escolar
Manter a presença de verduras e legumes nas refeições mesmo
que a criança não os aceite, mas sem a obrigatoriedade do
consumo e sem comentários, caso sobrem no prato.
Servir as refeições em a presença de sucos, refrigerantes ou
liquidos açucarados. Somente depois do término da refeição.
Retirar o que sobrou do prato sem fazer comentários para que a
criança não se sinta pressionada.
As guloseimas não devem ser utilizadas como recompensas ou
castigos.
ESCOLAR 7 ANOS A PUBERDADE (14 ANOS?)
Maior socialização e independência – melhor aceitação de
preparações alimentares diferentes e mais sofisticadas.
Volume gástrico comparado ao de um adulto.
Aumento da atividade física – influencia na estimativa do
gasto energético, ou inicio do sedentarismo.
Apetite voraz!
Comum a diminuição de consumo de leite – suprimento
baixo de cálcio.
Vitamina A – necessário para o estirão.
ESCOLAR 7 ANOS A PUBERDADE (14 ANOS?)
Situações comuns de problemas alimentares de crianças
em idade pré-escolar e estratégias de intervenção.
Recusa de carnes:
Oferecer porções pequenas de carnes/aves macias.
Incluir bolos de carne, espaguete com molho de
carne, ensopados, panquecas.
Oferecer legumes, ovos e queijos.
Oferecer carne moída.
ESCOLAR 7 ANOS A PUBERDADE (14 ANOS?)
Situações comuns de problemas alimentares de crianças
em idade pré-escolar e estratégias de intervenção.
Bebe pouco leite
Ofereça queijos, iogurtes
Permitir que a criança use canudinho para beber
lácteos em copos.
Incluir leite em pó nas preparações
ESCOLAR 7 ANOS A PUBERDADE (14 ANOS?)
Situações comuns de problemas alimentares de crianças
em idade pré-escolar e estratégias de intervenção.
Bebe muito leite
Ofereça água em situações de sede.
Limitar a ingestão de leite .
Utilize copos e não mamadeiras
ESCOLAR 7 ANOS A PUBERDADE (14 ANOS?)
Situações comuns de problemas alimentares de crianças em idade pré-
escolar e estratégias de intervenção.
Recusa vegetais e frutas
Se recusar vegetais ofereça mais frutas e vice-versa.
Deixe os vegetais mais duros e não super cozidos.
Corte os vegetas em tirinhas, coccione no vapor e permita que sejam
comidos utilizando as mãos.
Ofereça vegetais com molho – diminua a quantidade de molho com o
tempo.
Prepare frutas de diversa maneiras (cruas, sucos, salada, cozidas,
assadas, com cereais)
Ofereça sempre!!!
ESCOLAR 7 ANOS A PUBERDADE (14 ANOS?)
Situações comuns de problemas alimentares de crianças
em idade pré-escolar e estratégias de intervenção.
Come muitas guloseimas
Limite a compra e o preparo em casa.
Evite chantagens e recompensas.
Evite o doce como lanche.
Reduza o açúcar pela metade nas preparações.