recomendação de cultivares de milho no nordeste brasileiro...

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Comunicado 203 Técnico Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015 1 Engenheiro-agrônomo, mestre em Agronomia, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE. 2 Engenheiro-agrônomo, doutor em Fitotecnia, pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI. 3 Engenheiro-agrônomo, doutor em Genética e Melhoramento de Plantas, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE. 4 Engenheiro-agrônomo, analista da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG. 5 Engenheiro-agrônomo, doutor em Fitotecnia, pesquisador do convênio Embrapa Milho, Sete Lagoas, MG. 6 Engenheiro-agrônomo, doutor em Fitotecnia, pesquisador do convênio Embrapa Milho e Sorgo, Aracaju, SE. 7 Engenheiro-agrônomo, doutor em Tecnologias Energéticas Nucleares, pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco, Recife, PE. 8 Engenheiro-agrônomo, pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco, Recife, PE. 9 Engenheira-agrônoma, Aracaju, SE. 10 Engenheira química, Aracaju, SE. 11 Graduanda em Engenharia Agronômica, estagiária da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE. 12 Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária, estagiária da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE. 13 Graduanda em Química Industrial, estagiária da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE. ISSN 1678-1937 Novembro, 2017 Helio Wilson Lemos Carvalho 1 Milton José Cardoso 2 Cleso Antônio Patto Pacheco 3 Emiliano Fernandes Nassau Costa 3 Leonardo Melo Pereira Rocha 4 Ivênio Rubens de Oliveira 5 Paulo Evaristo de Oliveira Guimarães 6 José Nildo Tabosa 7 Manoel Henrique Bonm Cavalcanti 8 Tâmara Rebecca Albuquerque de Oliveira 9 Adriana Cerqueira Moitinho 10 Daniela Lima dos Santos 10 Mariane Gomes Marques 11 Elloá Santos Porto 12 Stela Braga de Araújo 13 A utilização de cultivares de milho adaptadas e portadoras de atributos agronômicos desejáveis é de fundamental importância para elevar a produtividade desse cereal no Nordeste brasileiro. Anualmente, diversas cultivares vêm sendo disponibilizadas no mercado regional, conrmando a dinâmica dos programas de melhoramento, a conança do setor na evolução da cultura e a importância do uso de sementes melhoradas no aumento do rendimento. Ressalta-se, também, que a diversidade de ambientes para cultivo do milho no Nordeste brasileiro (SILVA et al., 1993) leva a mudanças no comportamento das cultivaress de milho em áreas de cerrados, agreste e sertão nordestinos. Dessa forma, as novas cultivares, obtidas nos programas de melhoramento, devem ser comparadas em ensaios de avaliação com outros materiais, e com testemunhas de valor reconhecido, para se aferir seu valor relativo. A indicação e o uso de cultivares não adaptadas a determinadas regiões traz sérios problemas de ordem econômica, social e ambiental, uma vez que, cultivares mal adaptadas levam à baixa produtividade, uso indiscriminado de agrotóxicos e excesso de tratos culturais. No Nordeste brasileiro, a avaliação e a seleção de cultivares de milho produzidas pela Embrapa e pela iniciativa privada, vem sendo realizada por meio de Redes de Ensaios de Avaliação de Cultivares de Milho, coordenadas pela Embrapa Tabuleiros Costeiros e Embrapa Milho e Sorgo e conduzidas por instituições públicas. Os ensaios vêm sendo instalados em diferentes condições ambientais da região. Deve-se, no processo de seleção, identicar aquelas cultivares mais aptas para o cultivo nessas áreas, com características edafoclimáticas bem Foto: Sandra Brito

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Comunicado 203Técnico

Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

1Engenheiro-agrônomo, mestre em Agronomia, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE.2Engenheiro-agrônomo, doutor em Fitotecnia, pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI.3Engenheiro-agrônomo, doutor em Genética e Melhoramento de Plantas, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE.4Engenheiro-agrônomo, analista da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG.5Engenheiro-agrônomo, doutor em Fitotecnia, pesquisador do convênio Embrapa Milho, Sete Lagoas, MG.6Engenheiro-agrônomo, doutor em Fitotecnia, pesquisador do convênio Embrapa Milho e Sorgo, Aracaju, SE.7Engenheiro-agrônomo, doutor em Tecnologias Energéticas Nucleares, pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco, Recife, PE.8Engenheiro-agrônomo, pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco, Recife, PE.9Engenheira-agrônoma, Aracaju, SE.10Engenheira química, Aracaju, SE.11Graduanda em Engenharia Agronômica, estagiária da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE.12Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária, estagiária da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE.13Graduanda em Química Industrial, estagiária da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE.

ISSN 1678-1937 Novembro, 2017

Helio Wilson Lemos Carvalho1

Milton José Cardoso2

Cleso Antônio Patto Pacheco3 Emiliano Fernandes Nassau Costa3

Leonardo Melo Pereira Rocha4

Ivênio Rubens de Oliveira5

Paulo Evaristo de Oliveira Guimarães6

José Nildo Tabosa7

Manoel Henrique Bonfi m Cavalcanti8

Tâmara Rebecca Albuquerque de Oliveira9

Adriana Cerqueira Moitinho10

Daniela Lima dos Santos10

Mariane Gomes Marques11

Elloá Santos Porto12

Stela Braga de Araújo13

A utilização de cultivares de milho adaptadas e portadoras de atributos agronômicos desejáveis é de fundamental importância para elevar a produtividade desse cereal no Nordeste brasileiro. Anualmente, diversas cultivares vêm sendo disponibilizadas no mercado regional, confi rmando a dinâmica dos programas de melhoramento, a confi ança do setor na evolução da cultura e a importância do uso de sementes melhoradas no aumento do rendimento.

Ressalta-se, também, que a diversidade de ambientes para cultivo do milho no Nordeste brasileiro (SILVA et al., 1993) leva a mudanças no comportamento das cultivaress de milho em áreas de cerrados, agreste e sertão nordestinos. Dessa forma, as novas cultivares, obtidas nos programas de melhoramento, devem ser comparadas em ensaios de avaliação com outros materiais, e com

testemunhas de valor reconhecido, para se aferir seu valor relativo. A indicação e o uso de cultivares não adaptadas a determinadas regiões traz sérios problemas de ordem econômica, social e ambiental, uma vez que, cultivares mal adaptadas levam à baixa produtividade, uso indiscriminado de agrotóxicos e excesso de tratos culturais.

No Nordeste brasileiro, a avaliação e a seleção de cultivares de milho produzidas pela Embrapa e pela iniciativa privada, vem sendo realizada por meio de Redes de Ensaios de Avaliação de Cultivares de Milho, coordenadas pela Embrapa Tabuleiros Costeiros e Embrapa Milho e Sorgo e conduzidas por instituições públicas. Os ensaios vêm sendo instalados em diferentes condições ambientais da região. Deve-se, no processo de seleção, identifi car aquelas cultivares mais aptas para o cultivo nessas áreas, com características edafoclimáticas bem

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2 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

defi nidas, para então possibilitar uma exploração racional e a diversifi cação do sistema produtivo.

Desse modo, o objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento produtivo de cultivares de milho, em diferentes ambientes da região Nordeste,para fi ns de recomendação ao setor produtivo.

Tabela 1. Características agronômicas das cultivares de milho avaliadas na Região Nordeste do Brasil, na safra 2015.

Os ensaios foram distribuídos em duas redes experimentais, denominadas I e II, e compostaspor 30 e 29 cultivares, respectivamente, totalizando59 cultivares (Tabela 1). Os ensaios foram instalados em áreas localizadas na Região Nordeste do Brasil, na safra 2015 (Tabela 2) e os dados pluviométricos foram registrados no período experimental (Tabela 3).

Cultivares

Transgênica/ Tipo Ciclo

Cor do Grão

Textura do Grão

Empresas

Convencional

2 B 433 T HT SP AM/AL SMDENT Dow Agrosciences 2 B 707 PW T HS P AL SMDURO Dow Agrosciences 2B 710 PW T HS P AM/AL SMDURO Dow Agrosciences 2 B 688 PW SI SI SI SI SI Dow Agrosciences 2 B 512 PW T HT P AL SMDURO Dow Agrosciences 2 B 633 PW SI SI SI SI SI SI 2 B 610 PW T HS SI SI SI Dow Agrosciences 2 B 587 PW T HS P AM/AL SMDENT Dow Agrosciences 2 B 810 PW T HS P AL SMDURO Dow Agrosciences 2 B 604 PW T HSM P AL SMDURO Dow Agrosciences NS 92 PRO T HS P AL SMDURO SI NS 90 PRO2 T HS P AL SMDURO SI 30 A 91 PW T HSM P AM/AL SMDURO Morgan 30 A 37 PW T HS P AM/AL SMDURO Morgan 30 A 95 PW T HT P AL SMDURO Morgan 20 L 2022 T SI SI SI SI SI 20 A 55 PW T HT P AL SMDURO Morgan 30 A 161 PW T HS P AL SMDURO Morgan 30 A 78 PW T HS SI SI SI SI 20 A 68 HX T HS SI SI SI SI XB 8018 C HD P AL SDURO Semeali XB 8030 C HD P AL DURO Semeali XB 7116 C HT P AL SMDURO Semeali XB 8010 C HD P AL DURO Semeali XB 7253 C HT P AL DURO Semeali BR 206 C HD P AM/AL SMDENTE Embrapa BRS 3025 C HT P AM/AL SMDENTE Embrapa BRS 3040 C HT P AM/AL SMDENTE Embrapa BRS 1055 C HS P AM/AL SMDENTE Embrapa BRS 3035 C HT P AM/AL SMDENTE Embrapa BRS 4103 C V SMP AM/AL SMDURO Embrapa Caimbé C V SMP AM/AL SMDURO Embrapa P 4285YH T HS P AM SMDURO Du Pont do Brasil

Continua...

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3Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

Legenda : T - transgênica; C - convencional V - variedade; HD - Híbrido duplo; HT - Híbrido triplo; HDm - Híbrido duplo modifi cado; HS - Híbrido simples; HSm -Híbrido simples modifi cadoHP - hiperprecoce; SP - superprecoce; P - Precoce; SMP - SemiprecoceAL - Alaranjado; AM - AmarelaSMDENT - Semidentado; SMDURO - SemiduroSI - Sem informação.

30 F 35 YH T HS P AM SMDURO Du Pont do Brasil 30 F 53 YH T HS P AL SMDURO Du Pont do Brasil 30 K 75 Y T HSM P AL SMDURO Du Pont do Brasil P 2830H T HS SI SI SI Du Pont do Brasil P 3844 H T SI SI SI SI Du Pont do Brasil P 3646 YH T HS P AM/AL SMDURO Du Pont do Brasil PM 3630H T SI SI SI SI Du Pont do Brasil 30S 31 YH T HS P AL SMDURO Du Pont do Brasil Soma VIP T HDM P AL DURO Syngenta Impacto VIP T HS P AL DURO Syngenta Status VIP T HS P AL DURO Syngenta Garra VIP T HT P AL DURO Syngenta Feroz VIP T HD P AL DURO Syngenta Mucuripi C V SMP AL SMDENTE DISOLO Copacabana C V SMP AL SMDENTE DISOLO CD 364 H T HS SI SI SI COODETEC 2 A 401 T HS SI SI SI SI MG 300 PW T HS SI SI SI SI MG 652 PW T HS SI SI SI SI LG 6038 PRO T HS P AM SDURO Limagrain LG 6030 PRO T HS P AM SDURO Limagrain

Cultivares

Transgênica/ Tipo Ciclo

Cor do Grão

Textura do Grão

Empresas

Convencional

LG 6304 PRO T HSM P AM SDURO Limagrain X 35067 H T SI SI SI SI SI X 350678 H T SI SI SI SI SI C 3715 PRO T SI SI SI SI SI 10 B 0609 P T SI SI SI SI SI

Tabela 1. Continuação.

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4 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

Tabela 2. Coordenadas geográfi cas e tipo de solo das áreas experimentais ultilizadas nas Redes I e II de plantio de milho no Nordeste brasileiro. Safra 2015.

Local Estado Latitude Sul Longitude Oeste Altitude (m) Tipo de solo1 Teresina 1 Piauí 05°02’ 42°47’ 69 Neossolo Flúvico Teresina 2 Piauí 05°02’ 42°47’ 69 Neossolo Flúvico S. Raimundo das Mangabeiras 1 Maranhão 06°49’ 45°24’ 515 Argissolo Amarelo S. Raimundo das Mangabeiras 2 Maranhão 07°32’ 45°46’ 501 Latossolo Amarelo Magalhães Almeida 1 Maranhão 03°22’ 42°17’ 127 Argissolo Amarelo Magalhães Almeida 2 Maranhão 03°22’ 42°17’ 127 Latosssolo Amarelo Arapiraca Alagoas 09°08’ 36°09’ 241 Cambisolo Eutrófico Frei Paulo Sergipe 10°51’ 37°53’ 272 Cambissolo Eutrófico Umbaúba Sergipe 12°22’ 37°40’ 109 Argissolo Distrófico N. Sra. das Dores Sergipe 10°30’ 37°13’ 200 Latossolo Distrófico Paripiranga Bahia 10°14’ 37°51’ 430 Cambissolo Eutrófico

Tabela 3. Índices pluviométricos (mm) ocorridos durante o período de condução dos experimentos das Redes I e II de milho instaladas em diferentes estados da Região Nordeste do Brasil, safra 2015.

Local

2015 Estado Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Total (mm)

Magalhães Almeida 1 MA - 262* 227 148 66 - - - 703

São Raimundo das Mangabeiras1 MA 195 180 207 - - - - - 693

São Raimundo das Mangabeiras2 MA 161 165 199 - - - - - 640

Magalhães Almeida 2 MA - 239* 201 152 75 - - - 667

Teresina 2 PI 60* 195 122 230 - - - - 607

Teresina 1 PI 63* 200 128 227 - - - - 618

Arapiraca AL - - - - 59* 225 133 51 468

Frei Paulo SE - - - - 170* 69 79 53 371

N. Sra. das Dores SE - - - - 253* 203 150 57 663

Umbaúba SE - - - -

Umbaúba SE - - - -

Os ensaios foram estabelecidos de acordo com a época de plantio de cada local, segundo esquema do delineamento experimental em blocos ao acaso, com duas repetições. Cada parcela constou de quatro fi leiras de 5,0 m de comprimento, espaçadas de 0,70 m e com 0,20 m entre covas, dentro das fi leiras. As adubações realizadas nesses ensaios seguiram orientações dos resultados das análises de solo de cada área experimental e recomendações para a cultura. As seguintes características foram avaliadas, nas duas fi leiras centrais, quando da época da colheita: altura da planta (m), altura de inserção da primeira espiga (m), estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos (kg/ha). Os dados foram submetidos à análise de variância por ensaio e a análise conjunta que incluiu todos os ensaios,

considerando-se o efeito de tratamentos como fi xo e os demais como aleatórios. A comparação das médias de tratamentos foi realizada pelo teste de Skott-Knott (5%).

Os resultados refer entes à Rede I estão apresentados, por ambiente, nas Tabelas 4 a 14. As produtividades médias de grãos, na média dos ambientes, mostraram como mais favoráveis ao cultivo do milho os município de São Raimundo das Mangabeiras, no Maranhão e Teresina, no Piauí, com médias de rendimento de grãos oscilando entre 9.101 kg/ha e 9.794 kg/ha.

O Município de Frei Paulo, em Sergipe, que vem se destacando com altas produtividades de milho, apresentou, na safra de 2015, valores médios de

*Índice do Mês de plantio. (-) Dados não registrados.

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5Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

rendimentos abaixo daqueles registrados em anos anteriores (CARVALHO et al., 2009; 2011; 2012), em razão, provavelmente, da baixa precipitação registrada nesse ano agrícola.

Os rendimentos médios de grãos das cultivares, considerando-se todos os ambientes contemplados na Rede I de ensaios, oscilaram de6.237 kg/ha (BRS 4103) a 8.908 kg/ha (6038 PRO), com média geral de 8.136 kg/ha, evidenciando o alto potencial para a produtividade do grupo de cultivares avaliado e sobressaindo-se os híbridos 6038 PRO, 2 A 401, 30 A 16 PW, NS 92 PRO, 2 B 810 PW, 2 B 512 PW, 2 B 604 PW, X 35097 H, 2 B 610 PW, 2 B 710 PW, P 3844 H, 6030 PRO e 2 B 633 PW, com produtividades médias de grãos entre8.295 kg/ha a 8.908 kg/ha, qualifi cando-os para exploração comercial nos diferentes sistemas de produção no Nordeste brasileiro. Merecem destaque também todos os híbridos com produtividades médias de grãos superiores à média geral, justifi cando também suas recomendações para plantio comercial na região.

As alturas médias de plantas e de inserção da primeira espiga das cultivares, na média de todos os ambientes, foram de 209 cm e 105 cm,

respectivamente, destacando-se com os maiores valores as cultivares 6039 PRO, NS 92 PRO,6030 PRO e, com os menores as 2 A 41,XB 35067 H, MG 300 PW e BRS 4103. As maiores alturas de espiga foram observadas nas cultivares 6038 PRO, NS 92 PRO e 6030 PRO, enquanto que, a menores alturas foram obtidas com as cultivares BRS 4103, P 2830 H, XB 35067 H, 30 A 37 PW e2 B 810 PW. Ressalta-se que aquelas cultivares de menor altura da planta e de inserção da primeira espiga, conferem maior tolerância ao acamamento e quebra do colmo, além de permitirem o uso de um maior número de plantas por unidade de área.

No que se refere ao estande de colheita, nota-se que foram colhidas, em média, 45 plantas/parcela, correspondendo a 61.429 plantas/ha,registrando-se um decréscimo de10.000 plantas/ha, em relação ao estande proposto (71.428 plantas/ha). Em relação ao número de espigas colhidas foi observada uma redução semelhante ao estande de colheita. No que se refere à Rede II de ensaios os resultados estão apresentados nas Tabelas 15 a 24.

Tabela 15. Médias e resumos das análises de variância para as características: altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Magalhães Almeida, ambiente 1, Maranhão, 2015. (Rede II).

Cultivares

Altura Altura Estande Número Rendimento da planta (cm) da espiga (cm) de colheita de espigas Kg/ha Sacos/ha 2 B 587 PW 168a 68 45a 45a 8.697a 145 2 B 707 PW 175a 80 45a 46a 8.249a 137 30 A 91 PW 205a 88 44a 41b 8.130a 136 2 B 433 PW 188a 80 44a 48a 7.888a 131 SOMA VIP 173a 70 45a 46a 7.186a 120 P 4285 YH 185a 78 44a 48a 7.070a 118 30 K 75 Y 145b 78 45a 43b 6.840a 114 FEROZ VIP 148b 78 44a 44a 6.808a 113 STATUS VIP 153b 70 46a 47a 6.783a 113 30 F 35 YH 203a 83 46a 48a 6.732a 112 BRS 3025 178a 88 43b 42b 6.569a 109 30 F 53 YH 178a 73 47a 48a 6.464a 108 30 A 78 PW 183a 65 43b 45a 6.401a 107 MUCURIPE 163a 78 41b 43b 6.344a 106 BR 206 173a 83 43b 44a 6.185a 103 2 B 688 PW 160a 75 44a 45a 6.097a 102 BRS 1055 198a 98 42b 44a 6.060a 101 XB 8018 178a 83 43b 44a 5.899b 98 XB 7253 168a 78 45a 48a 5.752b 96 XB 8010 183a 70 46a 47a 5.663b 94

C O 0 3 6 9Continua...

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6 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Cultivares

Altura Altura Estande Número Rendimento da planta (cm) da espiga (cm) de colheita de espigas Kg/ha Sacos/ha

Tabela 15. Continuação.

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7Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Tabela 16. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Magalhães Almeida, ambiente 2, Maranhão, 2015. (Rede II).

Cultivares

Rendimento

Altura da

planta (cm) Altura de

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas

Kg/ha Sacos/ha 2 B 587 PW 148 43 45a 48a 8.405a 140 2 B 707 PW 175 88 47a 44a 7.965a 133 P 4285 YH 175 62 46a 44a 7.940a 132 SOMA VIP 158 68 46a 47a 7.837a 131 2 B 433 PW 155 68 47a 45a 7.386b 123 30 A 91 PW 175 75 44a 42b 7.355b 123 30 F 35 YH 193 78 46a 45a 6.628c 110 IMPACTO VIP 168 80 42b 41b 6.592c 110 STATUS VIP 178 80 45a 44a 6.213d 104 30 A 78 PW 170 78 44a 43a 6.189d 103 BRS 3025 170 68 43b 44a 6.054d 101 GARRA VIP 165 78 42b 39b 5.789d 96 X B 7116 173 75 46a 44a 5.730d 96 FEROZ VIP 183 70 43b 40b 5.713d 95 XB 8010 155 65 41b 44a 5.667d 94 30 F 53 YH 174 75 44a 43a 5.450d 91 BRS 3040 155 63 44a 42b 5.419d 90 30 K 75 Y 145 63 45a 43a 5.385d 90 BRS 1055 185 88 43b 41b 5.360d 89 XB 7253 170 80 43b 42b 5.298d 88 BR 206 148 80 42b 41b 5.251d 88 BRS 3035 181 78 43b 43a 5.158d 86 CD 364 HX 160 65 41b 39b 5.144d 86 2 B 688 PW 165 73 44a 42b 4.938e 82 XB 8018 173 85 41b 40b 4.732e 79 XB 8030 160 75 43b 41b 4.651e 78 MUCURIPE 173 83 40b 39b 4.428e 74 BRS CAIMBÉ 163 75 41b 39b 4.320e 72 COPACABANA 145 65 40b 38b 4.072e 68 Média 166 73 43 42 5.899 98 C.V (%) 10,4 16,1 3,9 4,7 6,4 - F (Tratamento) 1ns 1,3ns 2,9** 3** 19,6** -

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8 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Tabela 17. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. São Raimundo das Mangabeiras, ambiente 1,Maranhão, 2015. (Rede II).

Cultivares

Altura da Altura da Estande de Número de Rendimento Planta(cm) espiga (cm) colheita espigas Kg/ha Sacos/ha 2 B 707 PW 228b 115b 47 49a 12.798a 213 30 A 78 PW 244a 128a 48 46b 11.967a 199 XB 7253 240a 120b 45 44b 11.682a 195 30 F 35 YH 240a 125a 47 45b 11.672a 195 2 B 433 PW 243a 130a 50 50a 11.230a 187 30 F 53 YH 243a 123a 48 51a 10.187b 170 STATUS VIP 248a 130a 47 46b 10.124b 169 2 B 688 PW 230b 118b 49 49a 9.991b 167 30 A 91 PW 246a 128a 48 49a 9.887b 165 X B 7116 248a 125a 44 42b 9.791b 163 P 4285 YH 243a 128a 50 52a 9.725b 162 2 B 587 PW 235b 115b 50 54a 9.619b 160 BRS 1055 242a 120b 45 43b 9.522b 159 30 K 75 Y 238a 118b 45 45b 9.405b 157 BRS 3025 235b 115b 46 44b 9.328b 155 BRS 3040 245a 125a 45 46b 9.323b 155 GARRA VIP 249a 140a 49 42b 9.017b 150 CD 364 HX 248a 133a 44 42b 8.891c 148 BR 206 225b 110b 43 42b 8.813c 147 IMPACTO VIP 220b 110b 44 46b 8.601c 143 FEROZ VIP 248a 133a 43 43b 8.583c 143 XB 8018 245a 133a 47 45b 8.569c 143 SOMA VIP 238a 115b 44 43b 8.416c 140 XB 8010 240a 130a 49 46b 8.374c 140 XB 8030 245a 125a 45 44b 8.288c 138 BRS 3035 245a 135a 44 44b 8.225c 137 BRS CAIMBÉ 225b 110b 44 42b 7.985c 133 MUCURIPE 235b 128a 43 40b 7.535c 126 COPACABANA 228b 115b 42 43b 6.861c 114 Média 239 123 46 45 9.462 158 C.V (%) 2,1 6,9 6,2 6 7,1 - F (Tratamento) 5,1** 1,8** 1,5ns 3,2** 8,4** -

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9Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Tabela 18. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. São Raimundo das Mangabeiras, ambiente 2,Maranhão, 2015. (Rede II).

Cultivares

Altura da Altura da Estande de Número de Rendimento

planta (cm) espiga (cm) colheita espigas Kg/ha Sacos/ha

30 F 35 YH 245a 128a 47a 47a 12.206a 203 30 A 78 PW 245a 130a 50a 48a 11.971a 200 2 B 587 PW 240a 120b 46b 53a 11.739a 196 30 F 53 YH 244a 125a 50a 45b 11.348a 189 30 A 91 PW 250a 130a 49a 51a 11.206a 187 P 4285 YH 245a 133a 50a 54a 10.409b 173 2 B 433 PW 245a 125a 48a 49a 10.349b 172 2 B 707 PW 220b 110b 45b 45b 10.309b 172 2 B 688 PW 230b 125a 48a 46b 10.216b 170 XB 8010 238a 110b 45b 42b 9.628c 160 STATUS VIP 253a 128a 45b 45b 9.549c 159 IMPACTO VIP 220b 110b 47a 46b 9.542c 159 XB 8018 240a 120b 45b 45b 9.372c 156 30 K 75 Y 245a 128a 44b 45b 9.313c 155 GARRA VIP 245a 125a 44b 42b 9.300c 155 XB 7253 235a 130a 50a 46b 8.709c 145 BRS 1055 245a 115b 45b 44b 8.620c 144 SOMA VIP 243a 130a 44b 43b 8.576c 143 X B 7116 248a 133a 44b 42b 8.576c 143 BRS 3040 238a 118b 47a 46b 8.479c 141 FEROZ VIP 250a 135a 45b 43b 8.448c 141 BRS 3035 253a 140a 45b 45b 8.420c 140 CD 364 HX 248a 133a 44b 42b 8.138c 136 BR 206 233b 110b 44b 41b 8.136c 136 BRS 3025 245a 120b 44b 42b 7.511d 125 MUCURIPE 235a 120b 43b 41b 7.422d 124 XB 8030 238a 115b 46b 44b 7.334d 122 BRS CAIMBÉ 223b 108b 45b 44b 7.277d 121 COPACABANA 220b 105b 43b 42b 6.573d 110 Média 240 123 46 45 9.264 154 C.V (%) 3,1 7,2 4,7 6,5 8,2 - F (Tratamento) 3,3** 2,2* 2,1* 2,5** 7,7** -

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10 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Tabela 19. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Teresina, ambiente 2, Piauí, 2015. (Rede II).

Cultivares

Rendimento Altura da planta (cm)

Altura da espiga (cm)

Estande de colheita

Número de espigas

Kg/ha Sacos/ha

30 A 78 PW 250a 131b 47b 47a 11.480a 191 30 A 91 PW 245a 127b 48a 49a 11.106a 185 2 B 707 PW 242a 129b 46b 49a 11.092a 185 30 F 35 YH 254a 122b 46b 47a 10.805a 180 2 B 433 PW 224b 121b 49a 48a 10.608a 177 IMPACTO VIP 244a 133b 48a 49a 9.891b 165 STATUS VIP 234b 129b 51a 52a 9.643b 161 30 F 53 YH 261a 141a 49a 48a 9.639b 161 X B 7116 244a 142a 47b 46a 9.399b 157 FEROZ VIP 248a 138a 50a 50a 9.322b 155 2 B 587 PW 217b 116b 50a 51a 9.256b 154 CD 364 HX 244a 120b 44b 43b 9.187b 153 2 B 688 PW 231b 119b 49a 47a 8.755c 146 XB 7253 249a 145a 50a 48a 8.719c 145 30 K 75 Y 233b 135b 45b 45a 8.684c 145 BRS 1055 265a 143a 50a 48a 8.638c 144 GARRA VIP 237b 135b 44b 44b 8.363c 139 XB 8018 264a 155a 47b 47a 8.234c 137 P 4285 YH 234b 124b 48a 46a 8.158c 136 XB 8030 245a 142a 47b 46a 8.086c 135 BRS 3025 230b 130b 48a 47a 7.955c 133 BRS 3040 239b 124b 48a 47a 7.920c 132 SOMA VIP 218b 127b 48a 47a 7.527d 125 BR 206 266a 160a 46b 45a 7.484d 125 XB 8010 226b 128b 46b 47a 7.293d 122 BRS 3035 226b 123b 46b 44b 7.132d 119 COPACABANA 252a 152a 47b 46a 6.612d 110 MUCURIPE 256a 145a 46b 45a 6.558d 109 BRS CAIMBÉ 264a 147a 43b 42b 5.737d 96 Média 243 134 47 47 8.734 146 C.V (%) 5,1 5,2 3,3 4,1 7,2 - F (Tratamento) 2,6** 5,6** 3** 3** 10,6** -

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11Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Tabela 20. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Teresina, ambiente 1, Piauí, 2015. (Rede II).

Cultivares

Rendimento

Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm)Estande de

colheita Número

de espigas

Kg/ha Sacos/ha 2 B 707 PW 234a 126b 50 52 10.836a 181 30 A 91 PW 229b 117b 49 50 10.751a 179 30 F 53 YH 249a 136a 50 48 10.566a 176 STATUS VIP 239a 134a 49 50 10.273a 171 30 A 78 PW 240a 133a 48 48 10.188a 170 30 F 35 YH 259a 136a 47 45 9.765a 163 IMPACTO VIP 230b 127b 47 45 9.750a 163 2 B 587 PW 216b 110b 49 48 9.507a 158 2 B 433 PW 225b 120b 48 49 8.843b 147 GARRA VIP 224b 123b 45 44 8.738b 146 FEROZ VIP 247a 140a 48 48 8.657b 144 SOMA VIP 224b 132a 50 52 8.650b 144 XB 8018 255a 150a 49a 46 8.622b 144 30 K 75 Y 219b 127b 50 49 8.587b 143 BR 206 242a 146a 47a 44 8.468b 141 P 4285 YH 243a 127b 50 50 8.372b 140 BRS 1055 260a 148a 49 47 8.321b 139 2 B 688 PW 223b 120b 50 50 8.315b 139 BRS 3040 238a 128b 49a 47 7.800c 130 XB 7253 252a 146a 49 48 7.605c 127 XB 8010 196b 119b 49 48 7.599c 127 BRS 3025 235a 134a 48 47 7.509c 125 CD 364 HX 220b 108b 44 43 7.234c 121 XB 8030 232b 134a 50 48 7.082c 118 BRS 3035 227b 127b 48 48 6.822c 114 MUCURIPE 234a 135a 48 48 6.765c 113 X B 7116 240a 146a 48 46 6.630c 111 COPACABANA 212b 118b 48 46 6.251c 104 BRS CAIMBÉ 251a 145a 44 42 4.822c 80 Média 234 130 48 47 8.390c 140 C.V (%) 4,6 6,7 4,7 5,6 9,2 - F (Tratamento) 3,8** 3,3** 1,3ns 1,7ns 7,2** -

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12 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Tabela 21. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Nossa Senhora das Dores, Sergipe, 2015. ( Rede II).

Cultivares

Rendimento

Altura da

planta (cm)Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas

Kg/ha Sacos/ha 2 B 587 PW 188b 80b 40a 41a 10.078a 168 2 B 433 PW 185b 90b 38a 38a 9.231a 154 30 A 91 PW 198b 100a 40a 39a 9.034a 151 2 B 688 PW 200b 103a 38a 37b 8.820a 147 30 F 53 YH 198b 100a 39a 39a 8.709a 145 STATUS VIP 200b 108a 37b 38a 8.558a 143 30 K 75 Y 200b 109a 36b 37b 8.530a 142 XB 7253 210a 123a 40a 40a 8.273a 138 P 4285 YH 203b 100a 39a 38a 8.176a 136 30 F 35 YH 210a 100a 40a 40a 8.112a 135 2 B 707 PW 190b 95b 36b 36b 8.066a 134 BRS 1055 218a 115a 39a 40a 7.901a 132 BRS 3035 185b 95b 39a 39a 7.797a 130 XB 8018 218a 118a 36b 35b 7.676a 128 30 A 78 PW 200b 105a 35b 35b 7.479b 125 BRS 3040 195b 98a 39a 39a 7.247b 121 BRS 3025 195b 100a 38a 36b 7.179b 120 XB 8010 193b 95b 37b 39a 7.172b 120 SOMA VIP 183b 103a 35b 36b 7.118b 119 XB 8030 225a 125a 39a 39a 7.079b 118 FEROZ VIP 210a 113a 36b 35b 6.883b 115 BR 206 210a 113a 36b 36b 6.579b 110 X B 7116 220a 125a 36b 38a 6.417b 107 BRS CAIMBÉ 195b 103a 35b 35b 5.981b 100 MUCURIPE 198b 110a 37b 37b 5.867b 98 COPACABANA 205a 110a 36b 35b 5.831b 97 Média 201 105 37 37 7.684 128 C.V(%) 4,6 9,5 3,2 5,4 9,1 - F(Tratamento) 3** 2,3* 4,3** 1,6* 4,8** -

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13Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Tabela 22. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Frei Paulo, Sergipe, 2015. ( Rede II).

Cultivares

Rendimento

Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm)Estande de

colheita Número de espigas

Kg/ha Sacos/ha 2 B 688 PW 206 108a 36b 35b 9.402 157 2 B 433 PW 187 91a 38a 38a 9.081 151 30 A 91 PW 202 109a 38a 39a 8.973 150 2 B 587 PW 190 83b 40a 40a 8.795 147 30 A 78 PW 199 105a 37b 37b 8.795 147 30 F 53 YH 203 104a 37a 38a 8.402 140 BRS 3035 194 100a 39a 40a 8.008 133 30 F 35 YH 207 113a 37b 39a 7.972 133 XB 7253 198 110a 38a 38a 7.972 133 BRS 1055 199 109a 38a 40a 7.901 132 P 4285 YH 205 114a 39a 40a 7.901 132 XB 8018 202 97a 36b 36b 7.508 125 XB 8010 192 98a 39a 40a 7.436 124 XB 8030 199 103a 36b 37b 7.151 119 X B 7116 184 102a 36b 37b 7.150 119 STATUS VIP 200 106a 35b 36b 7.079 118 BR 206 201 102a 35b 35b 6.971 116 FEROZ VIP 194 101a 35b 35b 6.831 114 BRS 3040 187 90a 35b 37b 6.793 113 SOMA VIP 194 90a 35b 35b 6.722 112 30 K 75 Y 176 85b 36b 36b 6.578 110 MUCURIPE 200 107a 36b 36b 6.578 110 COPACABANA 216 115a 37a 37b 6.543 109 2 B 707 PW 189 99a 38a 38a 6.037 101 BRS CAIMBÉ 204 106a 35b 34b 5.313 89 BRS 3025 198 101a 37a 39a 4.862 81 Média 197 102 37 37 7.413 124 C.V (%) 4,8 7,6 3 4,1 18,3 - F (Tratamento) 1,6ns 2,5* 3,8** 3** 1,4ns -

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14 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Tabela 23. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Umbaúba, Sergipe, 2015. (Rede II).

Cultivares

Rendimento

Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas

Kg/ha Sacos/ha 2 B 587 PW 198a 95a 38a 37a 7.935a 132 30 A 91 PW 210a 110a 39a 38a 7.885a 131 2 B 433 PW 210a 108a 36a 36a 7.532a 126 BRS 3035 213a 118a 38a 38a 7.222a 120 2 B 707 PW 205a 103a 38a 37a 7.214a 120 STATUS VIP 235a 120a 36a 36a 7.171a 120 30 F 35 YH 215a 105a 37a 37a 7.142a 119 30 A 78 PW 203a 98a 36a 37a 7.007a 117 BRS 1055 215a 105a 38a 38a 7.006a 117 FEROZ VIP 208a 105a 36a 36a 6.970a 116 XB 7253 225a 113a 41a 40a 6.906a 115 P 4285 YH 215a 108a 40a 40a 6.877a 115 30 K 75 Y 193a 103a 36a 36a 6.854a 114 2 B 688 PW 195a 100a 36a 36a 6.578a 110 30 F 53 YH 215a 110a 37a 36a 6.508a 108 BRS 3025 198a 58a 37a 37a 6.507a 108 BRS 3040 205a 103a 38a 38a 6.507a 108 XB 8018 220a 115a 37a 36a 6.465a 108 BR 206 215a 115a 36a 37a 6.349a 106 X B 7116 215a 115a 37a 37a 6.313a 105 XB 8010 205a 103a 36a 36a 6.152b 103 SOMA VIP 198a 100a 36a 35a 5.839b 97 XB 8030 218a 115a 38a 37a 5.684b 95 MUCURIPE 230a 113a 36a 35a 5.365b 89 COPACABANA 215a 120a 36a 37a 5.014b 84 BRS CAIMBÉ 223a 113a 36a 36a 4.796b 80 Média 211 106 37 37 6.607 110 C.V (%) 5,1 14 4 4,2 8,9 - F (Tratamento) 2* 1,36ns 1,7ns 1,2ns 3,6** -

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15Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

Tabela 24. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Arapiraca, Alagoas, 2015. (Rede II).

Cultivares

Rendimento Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de colheita

Número de espigas Kg/ha Sacos/ha

2 B 433 PW 165a 76a 48a 42a 7.747a 129 STATUS VIP 170a 84a 45a 39a 7.411a 124 2 B 587 PW 161a 68a 43a 42a 7.343a 122 2 B 707 PW 173a 83a 46a 44a 7.312a 122 30 A 91 PW 177a 84a 46a 42a 7.143a 119 30 A 78 PW 174a 82a 43a 41a 7.111a 119 XB 7253 184a 99a 44a 41a 6.850a 114 2 B 688 PW 173a 90a 46a 42a 6.392b 107 30 F 35 YH 170a 77a 43a 40a 6.367b 106 BRS 1055 171a 68a 41a 40a 6.360b 106 FEROZ VIP 168a 84a 46a 40a 6.249b 104 BRS 3035 151a 65a 43a 42a 6.149b 102 XB 8030 179a 94a 46a 43a 6.142b 102 X B 7116 178a 97a 42a 40a 6.128b 102 XB 8018 177a 98a 43a 39a 6.110b 102 BRS 3040 168a 80a 45a 41a 6.006b 100 SOMA VIP 151a 79a 45a 41a 5.981b 100 BRS 3025 176a 84a 42a 41a 5.978b 100 BR 206 173a 90a 44a 41a 5.942b 99 30 K 75 Y 167a 84a 43a 42a 5.939b 99 XB 8010 160a 72a 45a 41a 5.824b 97 P 4285 YH 186a 89a 42a 43a 5.699b 95 30 F 53 YH 175a 74a 45a 41a 5.692b 95 COPACABANA 181a 99a 43a 38a 5.627b 94 BRS CAIMBÉ 177a 103a 38a 37a 5.052b 84 MUCURIPE 176a 85a 46a 41a 4.959b 83 Média 171 84 44 41 6.289 105 C.V (%) 6 10,5 6,4 4,1 8,8 - F (Tratamento) 1,4ns 2,7** 1,2ns 1,6ns 3,3** -

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

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16 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

Ressalta-se que os municípios de São Raimundo das Mangabeiras e Teresina apresentaram os maiores rendimentos de grãos, repetindo o comportamento mostrado da Rede I de ensaios.

No que concerne ao rendimento de grãos das cultivares, na média dos ambientes, na Rede II, obteve-se uma oscilação de 5.590 kg/ha a 8.331 kg/ha, com média geral de 7.613 kg/ha, evidenciando o alto potencial para a produtividade do conjunto avaliado (Tabela 25). As cultivares que apresentaram rendimentos médios de grãos acima da média geral mostraram melhor adaptação, sobressaindo-se os híbridos 30 A 91 PW, 2 B 587 PW, 2 B 433 PW, 2 B 707 PW, 30 A 78 PW e 30 F 35 YH, seguidos dos 30 F 53 YH, Status VIP, P 4285 YH, 2 B 688 PW e XB 7253, com rendimentos de grãos entre 9.147 kg/ ha e 7.776 kg/ha. Esses altos rendimentos de grãos justifi cam a recomendação desses materiais para exploração comercial na Região Nordeste do Brasil.

As médias de alturas de planta e de inserção da primeira espiga, na média dos ambientes foram, respectivamente, de 208 cm e 106 cm, destacando-se com os maiores valores de altura de plantas os híbridos 30 F 35 YH, BRS 10555 e XB 8018, e com os menores valores os híbridos 2 B 587 PW, 30 K 75 Y, SOMA VIP e XB 8010.

A variação observada para o estande de colheita nessa Rede II acompanhou aquela registrado para a Rede I.

Considerando-se os resultados apresentados, recomendam-se para plantio no Nordeste brasileiro os híbridos que expressaram rendimentos médios de grãos acima da média, denotando melhor adaptação: 6038 PRO, 2 A 401, 30 A 16 PW, NS 92 PRO, 2 B 810 PW, 2 B 512 PW, 2 B 604 PW, X 35097 H, 2 B 610 PW, 2 B 710 PW, P 3844 H, 6030 PRO e 2 B 633 PW ( Rede I), com produtividades médias de grãos entre 8.295 kg/ha a 8.908 kg/ha e os híbridos30 F 35 YH, 30 A 78 PW, 2 B 707 PW, 2 B 433 PW, 2 B 87 PW e 30 A 91 PW (Rede II), com produtividades médias entre 8.740 kg/ha e 9.147 kg/ha.

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17Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

Cultivares Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

kg/ha Sacos/ha

20 A 55 PW 208a 88a 43 46 9.219a 154 30 A 37 PW 160b 73b 43 45 9.062a 151 2B 512 PW 195a 100a 44 46 8.987a 150 2B 810 PW 168b 68b 43 46 8.964a 149 2 A 401 160b 80b 42 42 8.734a 146 P 2830 H 178b 80b 43 45 8.596a 143 NS 92 PRO 235a 108a 47 47 8.595a 143 NS 90 PRO2 190a 90a 45 47 8.585a 143 2B 604 PW 205a 93a 44 45 8.512a 142 30 A 16 PW 205a 95a 44 46 8.510a 142 2B 610 PW 195a 83b 43 44 8.382a 140 MG 300 PW 175b 68b 43 46 8.348a 139 LG 6038 PRO 220a 103a 45 46 8.083b 135 2B 633 PW 190a 85a 43 45 7.805b 130 X 350679 H 215a 90a 44 45 7.740b 129 LG 6030 PRO 220a 105a 44 44 7.702b 128 CD 3715 PRO 210a 105a 44 46 7.532b 126 2B 710 PW 175b 70b 43 44 7.382b 123 10 B 0609 PW 145b 60b 44 46 7.342b 122 MG 652 PW 200a 100a 45 48 7.258b 121 20 L 2022 195a 95a 43 43 6.728c 112 LG 6304 PRO 203a 80b 42 43 6.318c 105 P 3844 H 170b 75b 43 45 6.130c 102 XB 350678H 125b 50b 43 45 6.005c 100 30 A 95 PW 163b 70b 43 42 5.945c 99 20 A 68 HX 145b 70b 44 44 5.915c 99 30 S 31 YH 205a 95a 43 46 5.741c 96 P 3646 YH 168b 70b 45 42 5.705c 95 PM 3630 H 140b 55b 44 44 5.610c 94 BRS 4103 175b 73b 42 41 5.531c 92

Média 185 82 43 45 7.499 125 C.V (%) 12 15,3 3,2 5,6 7,3 - F (Tratamento) 2,9** 3** 1,2ns 0,9ns 10,1** -

** Signifi cativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

Tabela 4. Médias e resumos das análises de variância para as características: altura da planta, altura da espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Magalhães Almeida, ambiente 1, Maranhão, 2015. (Rede 1).

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18 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

Tabela 5. Médias e resumos das análises de variância para as características: altura da planta, altura da espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Magalhães Almeida, ambiente 2, Maranhão, 2015. (Rede 1).

Variedades Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

Kg/ha Sacos/ha 2B 710 PW 185 78 47 49 9.220a 154 2 A 401 165 80 46 49 9.197a 153 6038 PRO 190 83 44 43 8.966a 149 6030 PRO 198 93 44 46 8.858a 148 10 B 0609 PW 193 85 44 45 8.732a 146 2B 610 PW 200 90 44 47 8.700a 145 2B 512 PW 193 93 47 49 8.674a 145 2B 633 PW 180 75 44 44 8.560a 143 2B 604 PW 198 73 43 44 8.183b 136 NS 92 PRO 198 83 45 45 8.177b 136 PM 3630 H 188 90 45 45 8.037b 134 30 A 95 PW 188 85 43 45 7.953b 133 30 S 31 YH 205 85 45 44 7.670b 128 P 3844 H 195 78 45 44 7.551b 126 30 A 37 PW 175 78 45 44 7.541b 126 2B 810 PW 180 68 46 47 7.529b 125 X 350679 H 203 95 45 44 7.526b 125 XB 350678 H 170 63 44 44 7.445b 124 20 A 55 PW 178 75 45 45 7.380b 123 MG 300 PW 188 68 44 46 7.233b 121 20 A 68 HX 170 80 44 45 7.045c 117 30 A 16 PW 180 73 45 45 6.970c 116 6304 PRO 193 85 47 46 6.923c 115 MG 652 PW 188 85 44 42 6.752c 113 P 2830 H 193 68 44 44 6.592c 110 NS 90 PRO2 198 93 43 45 6.304c 105 CD 3715 PRO 173 85 42 45 5.871d 98 P 3646 YH 173 73 44 43 5.645d 94 BRS 4103 178 63 41 43 4.951d 83 20 L 2022 213 90 42 41 4.856d 81

Média 187 80 44 45 7.501 125 C.V (%) 8,1 13 4,1 6 7,5 - F (Tratamento) 1,2ns 1,6ns 1,2ns 1ns 8,8** -

** Signifi cativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

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19Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

Tabela 6. Médias e resumos das análises de variância para as características: altura da planta, altura da espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. São Raimundo das Mangabeiras, ambiente 1, Maranhão, 2015. (Rede 1).

Variedades Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

Kg/ha Sacos/ha 6038 PRO 238 128 50a 49 11.857 198 30 S 31YH 233 118 49a 49 11.810 197 P 3646 YH 231 125 48a 52 11.004 183 30 A 16 PW 235 128 50a 50 10.853 181 P 3844 H 230 118 49a 52 10.784 180 2B 810 PW 238 120 50a 53 10.451 174 NS 92 PRO 233 118 49a 49 10.430 174 XB 350678 H 236 125 50a 49 10.404 173 X 350679 H 225 115 49a 52 10.267 171 NS 90 PRO2 230 115 49a 52 10.204 170 MG 652 PW 235 118 45b 50 10.119 169 2B 633 PW 245 130 50a 51 10.081 168 30 A 37 PW 235 118 49a 47 10.040 167 2 A 401 243 125 48a 46 9.951 166 2B 610 PW 230 120 50a 48 9.935 166 MG 300 PW 240 125 48a 49 9.796 163 PM 3630 H 230 118 48a 48 9.778 163 2B 710 PW 238 123 47a 49 9.747 162 CD 3715 PRO 238 120 45b 45 9.731 162 30 A 95 PW 243 125 49a 52 9.401 157 2B 512 PW 240 128 48a 49 9.303 155 6304 PRO 240 128 47b 47 9.076 151 6030 PRO 231 115 45b 46 9.069 151 20 L 2022 233 120 44b 43 8.973 150 P 2830 H 235 120 49a 50 8.925 149 20 A 55 PW 235 115 49a 49 8.872 148 2B 604 PW 238 123 50a 54 8.866 148 20 A 68 HX 238 123 45b 45 8.692 145

BRS 4103 241 125 43b 43 7.928a 132

10 B 0609 PW 240a 115 47b 46 7.480 125

Média 236 121 48A 49 9.794 163

C.V (%) 4,6 7,5 4,5 8,4 10,8 - F (Tratamento) 0,4ns 0,5ns 1,9* 0,96ns 1,8ns -

* Signifi cativo a 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

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20 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

Tabela 7. Médias e resumos das análises de variância para as características: altura da planta, altura da espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. São Raimundo das Mangabeiras, ambiente 2, Maranhão, 2015. (Rede 1).

*, ** Signifi cativos a 5% e 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

Variedades Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

Kg/ha Sacos/ha

2B 633 PW 240 128 48b 48 11.009a 183 6038 PRO 238 120 50a 51 10.939a 182 30 A 16 PW 235 120 49a 53 10.801a 180 2 A 401 245 123 50a 51 10.597a 177 X 350679 H 225 118 49a 47 10.239a 171 P 3844 H 230 125 48b 50 10.076a 168 NS 90 PRO2 238 118 50a 48 9.965a 166 2B 710 PW 233 124 50a 50 9.892a 165 30 A 95 PW 243 123 49a 53 9.877a 165 PM 3630 H 235 115 48b 50 9.461a 158 XB 350678 H 240 130 48b 46 9.092a 152 6030 PRO 235 113 46b 46 9.059a 151 20 A 55 PW 245 125 50a 52 9.017a 150 2B 610 PW 243 128 50a 52 9.009a 150 2B 604 PW 243 128 50a 55 8.984a 150 6304 PRO 240 125 50a 52 8.942a 149 2B 710 PW 240 130 50a 55 8.892a 148 30 S 31 YH 235 123 50a 52 8.875a 148 CD 3715 PRO 245 125 47b 45 8.840a 147 NS 92 PRO 235 123 50a 48 8.768a 146 MG 652 PW 243 125 48a 48 8.695a 145 2B 512 PW 243 123 46b 47 8.670a 145 10 B 0609 PW 243 123 49a 50 8.577a 143 30 A 37 PW 240 125 50a 49 8.529a 142 P 3646 YH 238 123 50a 52 8.365a 139 P 2830 H 238 125 46b 44 8.062a 134 20 L 2022 240 125 44b 43 7.727a 129 20 A 68 HX 238 125 49a 50 7.150a 119 BRS 4103 243 125 43b 41 6.917b 115 MG 300 PW 239 128 46b 47 6.675b 111

Média 239 123 48 49 9.056a 151 C.V (%) 4,5 6,2 3,7 7,7 11,4 - F (Tratamento) 0,3ns 0,5ns 2,6** 1,6ns 2,3* -

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21Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

*, ** Signifi cativos a 5% e 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

Tabela 8. Médias e resumos das análises de variância para as características: altura da planta, altura da espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Teresina, ambiente 2, Piauí, 2015. (Rede 1).

Variedades Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

Kg/ha Sacos/ha

PM 3630 H 256a 130a 46a 46a 10.576a 176

2B 810 PW 239b 117a 48a 49a 10.571a 176

30 A 16 PW 232b 116a 48a 47a 10.493a 175

NS 92 PRO 237b 134a 46a 45a 10.305a 172

30 A 95 PW 230b 123a 48a 48a 10.013a 167

2B 512 PW 233b 126a 50a 51a 9.995a 167

MG 652 PW 229b 121a 49a 52a 9.988a 166

10 B 0609 PW 230b 120a 47a 48a 9.794a 163

P 3844 H 254a 136a 47a 45a 9.767a 163

XB 350678 H 229b 125a 49a 47a 9.690a 162

2B 610 PW 233b 130a 50a 50a 9.432a 157

CD 3715 PRO 224c 130a 48a 47a 9.386a 156

2B 710 PW 219c 115a 45a 45a 9.370a 156

P 2830 H 226b 114a 48a 47a 9.309a 155

2B 604 PW 233b 126a 47a 47a 9.210a 154

P 3646 YH 233b 125a 48a 48a 9.143a 152

20 A 68 HX 220c 122a 49a 49a 9.038a 151

6304 PRO 237b 120a 48a 50a 8.952b 149

X 350679 H 252a 132a 50a 48a 8.912b 149

6030 PRO 252a 150a 46a 47a 8.842b 147

20 A 55 PW 236b 115a 48a 46a 8.805b 147

6038 PRO 260a 146a 48a 47a 8.538b 142

NS 90 PRO2 233b 128a 48a 48a 8.522b 142

30 S 31 YH 227b 125a 47a 48a 8.459b 141

2 A 401 218c 116a 46a 48a 8.380b 140

30 A 37 PW 214c 110a 48a 47a 8.378b 140

2B 633 PW 231b 121a 46a 47a 7.782c 130

20 L 2022 240b 131a 45a 45a 7.562c 126

MG 300 PW 207c 103a 44b 45a 7.152c 119

BRS 4103 210c 103a 44b 45a 6.663c 111

Média 232 123 47 47 9.101 152

C.V (%) 3,6 5,8 3,4 5,1 7,4 -

F (Tratamento) 4,8** 4,4** 2,2* 1,1ns 4,3** -

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22 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** Signifi cativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

Tabela 9. Médias e resumos das análises de variância para as características: altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Teresina, ambiente 1, Piauí, 2015. (Rede 1).

Variedades Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm)Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

Kg/ha Sacos/ha X 350679 H 248a 125c 49a 47 11.566a 193 30 A 95 PW 238a 128c 50a 49 11.104a 185 2B 604 PW 247a 130c 50a 52 10.865a 181 MG 652 PW 226a 124c 50a 56 10.865a 181 2B 710 PW 220a 110d 50a 48 10.722a 179 CD 3715 PRO 232a 129c 48a 49 10.715a 179 30 A 16 PW 239a 121c 50a 52 10.708a 178 2B 810 PW 241a 117d 51a 51 10.436a 174 30 A 37 PW 221a 119d 48a 49 10.261a 171 6038 PRO 275a 149a 49a 50 10.257a 171 6030 PRO 259a 157a 49a 49 10.031a 167 XB 350678 H 239a 127c 49a 48 9.972a 166 2B 512 PW 232a 125c 48a 51 9.936a 166 NS 90 PRO2 239a 136b 50a 53 9.923a 165 NS 92 PRO 252a 143a 45b 44 9.840a 164 2B 610 PW 240a 132b 49a 52 9.815a 164 P 3646 YH 247a 132b 49a 52 9.583a 160 2 A 401 231a 129c 50a 49 9.478a 158 P 3844 H 258a 142a 47a 49 9.418a 157 20 A 55 PW 233a 119d 50a 49 9.396a 157 6304 PRO 241a 126c 49a 48 9.287b 155 10 B 0609 PW 241a 134b 50a 48 9.150b 153 P 2830 H 238a 115d 50a 49 9.136b 152 PM 3630 H 236a 128c 50a 48 9.015b 150 2B 633 PW 236a 125c 47a 50 8.856b 148 MG 300 PW 224a 114d 50a 51 8.836b 147 20 A 68 HX 215a 118d 49a 49 7.678c 128 30 S 31 YH 253a 146a 49a 48 7.522c 125 BRS 4103 209a 105d 43b 45 7.360c 123 20 L 2022 249a 136b 49a 47 7.227c 120 Média 238 128 49 49 9.632 161 C.V (%) 3,6 4,9 3 6,4 7,2 - F (Tratamento) 5,2** 7** 2,5** 1,2ns 5,1** -

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23Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** Signifi cativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

Tabela 10. Médias e resumos das análises de variância para as características: altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Nossa Senhora das Dores, Sergipe, 2015. (Rede 1).

Variedades Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

Kg/ha Sacos/ha NS 92 PRO 220b 128a 40 41a 9.027a 150 2B 604 PW 213b 110b 39 40a 8.759a 146 CD 3715 PRO 205c 118a 40 42a 8.723a 145 MG 652 PW 208b 108b 39 40a 8.694a 145 30 A 16 PW 215b 113b 40 40a 8.687a 145 30 A 37 PW 183c 90c 40 40a 8.648a 144 PM 3630 H 203c 95c 39 40a 8.623a 144 XB 350678 H 195c 93c 40 39a 8.594a 143 P 3844 H 215b 120a 39 40a 8.526a 142 P 3646 YH 203c 108b 40 40a 8.455a 141 2B 610 PW 208b 105b 40 41a 8.409a 140 2 A 401 188c 85c 40 40a 8.297a 138 P 2830 H 208b 110b 41 43a 8.201a 137 2B 512 PW 200c 105b 38 39a 8.123a 135 X 350679 H 213b 108b 40 42a 8.098a 135 10 B 0609 PW 208b 103c 40 39a 8.062a 134 20 A 55 PW 215b 110b 40 39a 8.008b 133 30 S 31 YH 233a 125a 39 40a 7.858b 131 6038 PRO 215b 123a 40 41a 7.851b 131 2B 810 PW 200c 98c 39 39a 7.812b 130 20 A 68 HX 195c 98c 39 39a 7.772b 130 6304 PRO 198c 98c 40 41a 7.762b 129 2B 633 PW 193c 95c 40 39a 7.690b 128 MG 300 PW 190c 90c 40 40a 7.683b 128 2B 710 PW 193c 98c 38 39a 7.676b 128 30 A 95 PW 193c 100c 37 38a 7.669b 128 6030 PRO 235a 122a 40 40a 7.490b 125 20 L 2022 215b 108b 39 41a 7.043b 117 NS 90 PRO2 201c 108b 40 41a 7.014b 117 BRS 4103 200c 90c 38 38a 6.791b 113 Média 205 105 39 40 8.068 135 C.V (%) 4,3 7,9 2,4 2,1 6 - F (Tratamento) 3,9** 3,8** 1,8ns 3,3** 2,7** -

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24 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

*, ** Signifi cativos a 5% e 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

Tabela 11. Médias e resumos das análises de variância para as características: altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Frei Paulo, Sergipe, 2015. (Rede 1).

Variedades Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

Kg/ha Sacos/ha 2 A 401 184a 91a 40a 40a 8.016a 134 PM 3630 H 203a 100a 39a 38a 7.972a 133 30 A 37 PW 180a 85a 39a 37b 7.922a 132 P 2830 H 195a 90a 39a 40a 7.650a 128 2B 604 PW 218a 118a 40a 40a 7.401a 123 6030 PRO 219a 120a 40a 41a 7.336a 122 2B 810 PW 201a 96a 40a 40a 7.329a 122 6038 PRO 208a 116a 40a 40a 7.243a 121 MG 300 PW 192a 94a 39a 39a 7.150a 119 XB 350678 H 186a 83b 40a 40a 7.114a 119 2B 610 PW 198a 97a 40a 40a 7.079a 118 2B 512 PW 201a 103a 39a 39a 7.007a 117 30 A 16 PW 211a 104a 39a 38a 7.007a 117 20 A 68 HX 202a 100a 38a 39a 6.971a 116 NS 90 PRO2 184a 97a 38a 38a 6.936a 116 10 B 0609 PW 189a 101a 39a 39a 6.900a 115 NS 92 PRO 200a 109a 39a 39a 6.864a 114 P 3844 H 220a 113a 39a 40a 6.828a 114 2B 710 PW 197a 101a 39a 39a 6.721a 112 30 S 31 YH 198a 100a 38a 39a 6.686a 111 P 3646 YH 186a 97a 39a 39a 6.614a 110 CD 3715 PRO 193a 97a 39a 39a 6.578a 110 2B 633 PW 189a 107a 38a 38a 6.507a 108 6304 PRO 196a 102a 39a 39a 6.450a 107 X 350679 H 208a 108a 38a 39a 6.328a 105 30 A 95 PW 201a 95a 35a 36b 6.238a 104 MG 652 PW 188a 97a 36a 38a 6.185a 103 20 L 2022 210a 102a 37a 38a 6.078b 101 20 A 55 PW 179a 85b 38a 38a 5.935b 99 BRS 4103 163b 84b 35b 36b 5.176b 86 Média 196 99 38 39 6.874 115 C.V (%) 5,6 8,8 2,8 2,2 7,9 - F (Tratamento) 2,7* 2,4* 3,2** 3,9** 2,7** -

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25Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

*, ** Signifi cativos a 5% e 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

Tabela 12. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Umbaúba, Sergipe, 2015. (Rede 1).

Variedades Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

Kg/ha Sacos/ha NS 90 PRO2 205a 110a 42a 37 8.559a 143 6038 PRO 235a 125a 41a 41 8.501a 142 30 A 37 PW 180b 90a 40a 39 8.286a 138 NS 92 PRO 220a 115a 39a 39 8.171a 136 6030 PRO 218a 115a 40a 38 8.095a 135 CD 3715 PRO 193b 95a 39a 41 7.853a 131 2B 512 PW 198b 98a 40a 40 7.619a 127 2B 604 PW 218a 105a 42a 42 7.614a 127 2B 633 PW 208a 103a 40a 38 7.525a 125 P 2830 H 200b 90a 38b 35 7.436a 124 20 A 55 PW 215a 100a 40a 37 7.414a 124 P 3646 YH 200b 105a 41a 40 7.319a 122 30 S 31 YH 200b 113a 39a 39 7.248a 121 10 B 0906 PW 188b 95a 39a 39 7.150a 119 P 3844 H 228a 115a 37b 39 7.148a 119 6304 PRO 211a 108a 38b 37 7.018a 117 2B 710 PW 203b 100a 37b 37 7.009a 117 PM 3630 H 218a 105a 38b 38 6.993a 117 20 L 2022 205a 100a 35b 36 6.980a 116 20 A 68 HX 213a 108a 36b 37 6.941a 116 2 A 401 185b 88b 42a 41 6.740a 112 2B 810 PW 213a 100a 39a 39 6.696a 112 2B 610 PW 195b 90a 39a 36 6.581a 110 30A16PW 210a 110a 40a 38a 6.540a 109 XB 350678 H 185b 90a 39a 38 6.512a 109 MG 652 PW 203b 105a 42a 42 6.466a 108 30 A 95 PW 210a 108a 35b 37 6.380a 106 X 350679 H 230a 110a 41a 40 6.359a 106 MG 300 PW 183b 88b 40a 38 6.308b 105 BRS 4103 185b 90a 35b 35 5.804b 97 Média 205 102 39 38 7.175 120 C.V (%) 5,6 9,7 4,4 6,1 8,9 - F (Tratamento) 3,2** 1,9* 2,7** 1,3ns 2,4* -

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26 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** Signifi cativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

Tabela 13. Médias e resumos das análises de variância para as características:,altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Arapiraca, Alagoas 2015. (Rede 1).

Variedades Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm) Estande de

colheita Número de

espigas Rendimento

Kg/ha Sacos/ha MG 300 PW 150b 73b 50a 46 7.987a 133 6304 PRO 158b 73b 50a 48 7.823a 130 2 A 401 162b 74b 50a 43 7.718a 129 X 350679 H 177a 84a 49a 45 7.475a 125 30 A 37 PW 149b 73b 50a 42 7.407a 123 2B 512 PW 168b 82b 48a 42 7.375a 123 P 2830 H 153b 68b 50a 47 7.372a 123 P 3844 H 182a 86a 50a 45 7.200a 120 2B 633 PW 155b 73b 50a 40 7.143a 119 2B 810 PW 156b 70b 49a 46 7.011a 117 2B 710 PW 155b 80b 50a 49 6.943a 116 MG 652 PW 173a 92a 50a 41 6.942a 116 30 A 95 PW 173a 78b 42c 40 6.911a 115 2B 610 PW 169b 87a 50a 39 6.897a 115 XB 350678 H 148b 67b 50a 41 6.857a 114 6038 PRO 178a 92a 50a 45 6.847a 114 NS 92 PRO 188a 97a 50a 41 6.754a 113 6030 PRO 192a 98a 50a 48 6.746a 112 20 A 68 HX 166b 79b 50a 43 6.714a 112 2B 604 PW 168b 78b 50a 43 6.589a 110 30A16PW 160b 81b 50a 43 6.431a 107 CD 3715 PRO 161b 81b 45b 38 6.156b 103 10 B 0906 PW 153b 74b 50a 40 6.081b 101 NS 90 PRO2 163b 90a 50a 41 6.046b 101 P 3646 YH 152b 75b 50a 38 5.946b 99 20 A 55 PW 179a 84a 50a 41 5.846b 97 30 S 31 YH 179a 93a 50a 35 5.535b 92 PM 3630 H 167b 68b 50a 40 5.470b 91 BRS 4103 164b 75b 45b 32 5.252b 88 20 L 2022 167b 73b 49a 38 4.387b 73 Média 165 80 49 42 6.662 111 C.V (%) 4,8 9 3,1 12,6 8,4 - F (Tratamento) 4,5** 3** 3,4** 1,1ns 4,3** -

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27Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** Signifi cativo a 1% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

Tabela 14. édias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Umbaúba, Sergipe, 2015. (Rede 1).

Variedades

Altura da planta (cm)

Altura da espiga (cm)

Estande de colheita

Número de espigas

Rendimento Kg/ha Sacos/ha 6038 PRO 226a 118a 46a 45a 8.908a 148 2 A 401 198e 99d 45a 45a 8.711a 145 30A16PW 212c 106b 45a 45a 8.700a 145 NS 92 PRO 222a 116a 45a 44a 8.693a 145 2B 810 PW 207d 98d 45a 46a 8.669a 144 30 A 37 PW 194e 96d 45a 44a 8.607a 143 2B 512 PW 210c 108b 45b 45a 8.569a 143 2B 604 PW 218b 108b 45a 46a 8.498a 142 X 350679 H 219b 108b 45a 45a 8.451a 141 2B 610 PW 211c 106b 45a 45a 8.423a 140 2B 710 PW 202d 100c 44b 45a 8.368a 139 P 3844 H 218b 111b 44b 45a 8.343a 139 6030 PRO 226a 119a 44b 44a 8.323a 139 2B 633 PW 206d 104c 44b 44a 8.295a 138 NS 90 PRO2 208d 108b 45a 45a 8.206b 137 MG 652 PW 209d 107b 45b 45a 8.196b 137 XB 350678 H 195e 95d 45a 43a 8.168b 136 PM 3630 H 207d 100c 44b 43a 8.153b 136 30 A 95 PW 208d 103c 43c 44a 8.149b 136 CD 3715 PRO 207d 108b 44b 43a 8.138b 136 P 2830 H 206d 98d 45b 44a 8.128b 135 20 A 55 PW 212c 101c 45a 44a 7.989b 133 10 B 0906 PW 203d 101c 45b 44a 7.927b 132 6304 PRO 211c 104c 45a 45a 7.855b 131 P 3646 YH 203d 103c 45a 44a 7.778b 130 30 S 31 YH 217b 112b 45a 44a 7.740b 129 MG 300 PW 199e 95d 44b 45a 7.717b 129 20 A 68 HX 200e 102c 44b 44a 7.391c 123 20 L 2022 216b 108b 42c 41b 6.756d 113 BRS 4103 197e 93d 41d 40b 6.237e 104 Média 209 105 45 44 8.136 136 C.V (%) 5,9 8,5 3,6 7 8,7 - F (Tratamento) 10** 11,1** 8,5** 3,2** 13** - F (Local) 274,4** 275,2** 448,5** 116,9** 164,2** - F (Tratamento*Local) 1,7** 1,6** 1,5** 1ns 2,6** -

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28 Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

** , * e ns Signifi cativos a 1% e 5% de probabilidade pelo teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre se pelo teste Scott-Knott.

Tabela 25. Médias e resumos das análises de variância para as características:, altura da planta, altura de inserção da primeira espiga espiga, estande de colheita, número de espigas colhidas e rendimento de grãos, obtidas em ensaio de avaliação de híbridos de milho. Região Nordeste do Brasil, 2015. ( Rede II).

Cultivares

Rendimento

Altura da

planta (cm) Altura da

espiga (cm)Estande de

colheita Número de

espigas

Kg/ha Sacos/ha 30 A 91 PW 214,00 b 107,00b 44,00 a 44,00 b 9.147,00a 152,00 2 B 587 PW 196,00 d 90,00 d 44,00 a 46,00 a 9.137,00a 152,00 2 B 433 PW 202,00 c 101,00c 44,00 a 44,00 b 8.989,00a 150,00 2 B 707 PW 203,00 c 103,00c 44,00 a 44,00 b 8.988,00a 150,00 30 A 78 PW 211,00 b 105,00b 43,00 b 43,00 b 8.859,00a 148,00 30 F 35 YH 219,00 a 106,00b 43,00 a 43,00 b 8.740,00a 146,00 30 F 53 YH 214,00 b 106,00b 44,00 a 44,00 b 8.296,00b 138,00 STATUS VIP 211,00 b 109,00b 43,00 a 43,00 b 8.280,00b 138,00 P 4285 YH 213,00 b 106,00b 45,00 a 45,00 a 8.033,00b 134,00 2 B 688 PW 201,00 c 103,00c 44,00 a 43,00 b 7.950,00b 133,00 XB 7253 213,00 b 114,00a 44,00 a 43,00 b 7.776,00b 130,00 30 K 75 Y 196,00 d 103,00c 42,00 b 42,00 c 7.611,00c 127,00 BRS 1055 220,00 a 111,00a 43,00 b 42,00 c 7.569,00c 126,00 FEROZ VIP 210,00 b 109,00b 42,00 b 41,00 c 7.446,00c 124,00 SOMA VIP 198,00 d 101,00c 43,00 b 42,00 b 7.385,00c 123,00 XB 8018 217,00 a 115,00a 42,00 b 41,00 c 7.318,00c 122,00 X B 7116 212,00 b 114,00a 42,00 b 41,00 c 7.130,00d 119,00 XB 8010 199,00 d 99,00 c 43,00 a 43,00 b 7.081,00d 118,00 BRS 3040 203,00 c 99,00 c 43,00 b 42,00 c 7.080,00d 118,00 BR 206 208,00 b 111,00a 41,00 c 40,00 d 7.017,00d 117,00 BRS 3035 205,00 c 106,00b 43,00 b 43,00 b 7.007,00d 117,00 BRS 3025 206,00 c 100,00c 43,00 b 42,00 c 6.945,00d 116,00 XB 8030 208,00 b 108,00b 43,00 b 42,00 c 6.608,00d 110,00 MUCURIPE 210,00 b 110,00a 41,00 c 40,00 d 6.182,00e 103,00 COPACABANA 205,00 c 108,00b 41,00 c 40,00 d 5.780,00f 96,00 BRS CAIMBÉ 210,00 b 108,00b 40,00 d 39,00 e 5.590,00f 93,00 Média 208,00 106,00 43,00 42,00 7.613,00 127,00 C.V(%) 5,30 9,60 4,40 5,20 9,90 - F(Tratamento) 7,40 * 6,40 ** 7,70 ** 10,30 ** 35,20** - F(Ambiente) 393,90 ** 254,40** 279,60 ** 186,50 ** 157,30** -

F(Tratamento x Ambiente)

1,70 ** 1,50 ** 1,30 * 1,50 ** 2,10** -

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29Recomendação de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro: Safra 2015

Agradecimentos

Os autores agradecem aos técnicos Agrícolas Arnaldo Santos Rodrigues, Robson Silva de Oliveira, José Ailton dos Santos e José Raimundo dos Santos pela participação efetiva no decorrer do desenvolvimento dos trabalhos.

Referências

CARVALHO, H. W. L. de; CARDOSO, M. J.; GUIMARÃES, P. E.; PACHECO, C. A. P.; LIRA, M.A.; TABOSA, J. N. Adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho no Nordeste brasileiro no ano agrícola de 2006. Agrotrópica, Ilhéus, v. 21, n. 1, p.25-32, 2009.

CARVALHO, H. W. L. de; CARDOSO, M.J.; GUIMARÃES, P. E.; PACHECO, C. A. P.; LIRA, M. A.; TABOSA, J. N. Adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho no Nordeste brasileiro. Revista Científi ca Rural, Bagé, v. 13, n. 1, p. 15-29, 2011.

CARVALHO, H. W. L. de; CARDOSO, M. J.; GUIMARÃES, P. E.; PACHECO, C. A. P.; LIRA, M. A.; TABOSA, J. N. Adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho na Região Nordeste do Brasil no Biênio 2006/2007. Revista Científi ca Rural, Bagé, v. 14, n. 3, p. 319-327, 2012.

SILVA, F. B. R. de; RICHE, G. R.; TORNGAU, J. P.; SOUSA NETO, N. C. de; BRITO, L. T. de L.; CORREIA, R. C.; CAVALCANTI, A. C.; SILVA, F. H. B. B. da; SILVA, A. D. da; ARAÚJO FILHO, J. C. de; LEITE, A. P.

Zoneamento ecológico do Nordeste: diagnóstico do quadro natural e agrossocioeconômico. Petrolina: Embrapa-CPATSA/Embrapa-CNPS,1993. v. 1.

Comunicado Técnico, 203

Embrapa Tabuleiros CosteirosEndereço: Avenida Beira Mar, 3250, ---------------CEP 49025-040, Aracaju, SEFone: (79) 4009-1344www.embrapa.br/tabuleiros-costeiroswww.embrapa.br/fale-conosco/sac

1a ediçãoOn-line (2017)

Presidente: Marcelo Ferreira FernandesSecretária-Executivo: Raquel Fernandes de Araújo Rodrigues Membros: Ana Veruska Cruz da Silva Muniz, Carlos Alberto da Silva, Elio Cesar Guzzo, Hymerson Costa Azevedo, João Gomes da Costa, Josué Francisco da Silva Junior, Julio Roberto Araujo de Amorim, Viviane Talamini e Walane Maria Pereira de Mello Ivo

Supervisora editorial: Flaviana Barbosa SalesNormalização bibliográfi ca: Josete Cunha MeloEditoração eletrônica: Beatriz Ferreira da Cruz

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