reciclar é a ordem

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Giro Pelo Interior: Novo Ceama de Campinas Saiba Mais Sobre: Porque a cãibra aparece e como combatê-la Destaque: Gestão de resíduos de saúde no HSPE

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Page 1: Reciclar  é  A  Ordem

Giro Pelo Interior:Novo Ceamade Campinas

Saiba Mais Sobre:Porque a cãibra aparece e como combatê-la

Destaque:Gestão de resíduos de saúde no HSPE

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VIVA IAMSPE! >> EDITORIAL

RECICLAR É A ORDEM! A Revista Viva Iamspe! deste mês está repleta de novi-dades!

Visando sempre uma maior qualidade de vida para os funcionários e usuários, o Iamspe vem ao longo dos tempos introduzindo programas e serviços voltados para o ser huma-no e suas necessidades, além de ter grande preocupação com o meio ambiente. Um grande exemplo disso está na matéria de capa sobre a implantação recente do Plano de Gerencia-mento de Resíduos de Serviços de Saúde, cujo objetivo é lidar com o lixo, principalmente o hospitalar, de maneira mais inte-ligente, reduzindo os gastos desnecessários.

E como ser mais saudável é sempre tema corrente no Instituto, a edição de setembro traz também as propriedades do vinho na seção Sua Saúde. Afi nal, essa bebida, mais do que parte integrante da história e cultura dos povos, pode trazer muitos benefícios se consumida de maneira adequada. Já em Saiba Mais Sobre, você encontra mais informa-ções sobre as cãibras. A matéria desvenda seus mitos e ori-gens, mostrando como é importante estar atento aos alertas do corpo, trazendo inclusive dicas sobre como evitá-las.

E, para fi nalizar, não deixe de conferir mais detalhes so-bre o novo Ceama de Campinas, inaugurado em 22 de setem-bro.

Aproveite a leitura!

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VIVA IAMSPE! >>

Editorial 03

Índice 04

Cartas 05

Memórias Iamspe 06 Escola de Enfermagem

Entrevista 07 Miriam Aparecida Ikeda

Clínicas 08

Destaque 10

Sua Saúde 12 Vinho

Saiba mais sobre 13 Cãibras

Curtas 14

Fique por dentro 17

Giro Pelo Interior 18 Novo Ceama de Campinas

ÍNDICE

DESTAQUE

HSPE lança plano de gestão dos resíduos de saúde

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VIVA IAMSPE! >> CARTAS

AGRADECIMENTOSHomenagem aos Anjos da Guarda da Unidade dos Queimados

Desde o dia 26 de abril de 2006, quando tive uma queimadura de terceiro grau, pre-cisando fazer um enxerto, fi quei sob os cuidados dos anjos da guarda do Serviço de Queimados. É assim que eu os chamo, pelos cuidados, a dedicação, a atenção que eles têm com os pacientes, desde os bebês até os anciãos como eu. Eles não medem esforços para atender qualquer pessoa que necessite de ajuda. Eu continuo fazendo tratamento. Já é hora de fazer uma homenagem a esses heróis.Vou dizer algumas palavras para esta equipe. “Cada hora é a ocasião de prestar al-gum serviço ou pronunciar as melhores palavras”. “Felicidade é a soma das alegrias que distribuímos com os outros”. “Pensa nos minutos que já cravaste, o tempo não pára”.Vai aqui o nome destes heróis. Corpo médico: Wilson, Gino, Marcelo, Sakai, Alexandre, Bruno, Mario e Leandro. Corpo de enfermagem: Regina Silva Reis, Cristiane Carva-lho, Mara, Aparecida, Shirley, Wanderson, Demétrio, Vera, Lucia, José Pedro, Neidina, Ida Kuosel, Joidite, Walquíria, Gláucia, Jacira, Fabiana, Antonio, Valdete, Israel, Diomar, Kellif C., Luciana, Zuleika, Marlene, Luis, Ida Laura, Kellif, Michelle, Eliana, Rosélia, Maria Auxiliadora, Honório, Érika, Anderson, Iara, Luciane e Silvia.

Maria da Conceição Valentim Cruz

Ao Serviço de Radioterapia do Hospital do Servidor Público Estadual O conceito que criamos sobre a valorização do ser humano é determinado por nossas crenças na ética. Ao construirmos crenças de valorização, analisamos o de-sempenho profi ssional de uma equipe que dia-a-dia cria expectativas de êxito na valorização da vida.Assim sendo, queremos expressar a admiração e o respeito a todos os membros do grupo de trabalho em prol de uma humanidade melhor e mais justa.Dignifi camos e louvamos o serviço público na saúde e não poderíamos silenciar diante do trabalho realizado por um grupo de abnegados profi ssionais que en-grandece toda uma estrutura hospitalar. Estamos muito agradecidos.

Maria Fernandes Roma e família

À Superintendência do Iamspe

Congratulamo-nos com o dr. José Carlos Ramos de Oliveira, superintendente do Iamspe, pela parceria fi rmada entre o Iamspe e o Hospital das Clínicas para o atendimento de alta complexidade... Em abril deste ano o dr. José Carlos assumiu a superintendência e, desde então, vem trabalhando para resolver o mal estar criado com o rompimento do convênio com a Santa Casa ... É um fato concreto que sinaliza o caminho para equacionar o problema.

Câmara Municipal de Ribeirão Preto

EXPEDIENTEGovernador do Estado

Claudio Lembo

Secretário Estadual da SaúdeLuiz Roberto Barradas Barata

Superintendente do IamspeJosé Carlos Ramos de Oliveira

Coord. de Comunicação InstitucionalVivian Simonato

Jornalista ResponsávelVivian Simonato

MTB – 38.234 / SP

RedaçãoElaine Gregorin

MTB – 15.775 / SPDaniela Vianna

MTB – 8.896 / RS

Colaboração e PesquisaVanessa Mazza Furquim

Diagramação, Arte & Fotografi aAna Maria F. Marques

Fábio KameokaLeandro H. Reis

Ismael Francisco da Silva

Fotolito e Impressão Rettec

Ouvidoria Iamspe0800 7708144

Sugestões de [email protected]

Portal Iamspewww.iamspe.sp.gov.br

IamspeAv. Ibirapuera, 981 Vl. Clementino/SPCEP: 04029-000

Tiragem 15.000 exemplares

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VIVA IAMSPE! >>MEMÓRIAS IAMSPE

A Escola de Enfermagem do Iamspe completou 20 anos de existência em 2006 e foi criada para a capacitação do pessoal da área. Na época, o número de atenden-tes de enfermagem no Instituto era mui-to grande e eles deveriam, por exigência de uma nova legislação, se capacitar para obter profi ssionalização como auxiliar de enfermagem, uma vez que a função de atendente desapareceria no prazo de 10 anos. Antes disso, os auxiliares eram for-mados pela escola da Cruz Vermelha.

O curso tinha a duração de 11 meses e no começo as aulas eram ministradas somente aos funcionários do Iamspe no período da manhã. Com a crescente pro-cura pela capacitação, a Escola abriu mais uma turma no período da tarde em agos-to de 1989. Desse modo, passaram a ser oferecidas 30 vagas de manhã e 40 para à tarde. Em 1991, a Escola passou a oferecer o curso para auxiliar também ao público externo, formando desde 1986 até hoje aproximadamente 600 auxiliares de en-fermagem em 25 turmas. No ano de 1996, a Escola passou a se chamar Escola de Enfermagem “Kimie Ando Tavares”, uma homenagem à enfermeira precursora do curso de preparação ao parto no HSPE.

A atual diretora da Escola, Gizelda Monteiro da Silva, lembra que a unidade foi fruto do projeto de conclusão de curso da enfermeira Enilza Antunes da Silva. “A preocupação da Escola é profi ssionalizar a enfermagem e facilitar esse processo de qualifi cação do funcionário, esse é o ob-jetivo desde a sua criação”, diz a diretora. Ela ainda explica que atualmente a Escola

possui quatro professores e uma coorde-nadora, além da diretora, sendo que é re-quisito haver um profi ssional com forma-ção em pedagogia para a coordenação. É o caso da enfermeira Ana Maria Molan, professora desde o início da unidade.

Como o ensino é sua vocação e por uma exigência do Conselho Regional de Enfermagem de 2003, a Escola entrou em sua nova fase com a reativação de seus cursos, agora para a capacitação da fun-ção de técnico de enfermagem. A primei-ra turma, com 17 funcionários do Iams-pe, iniciou o programa em novembro de 2005 e se formou em 18 de agosto último. Novas turmas começaram o curso em 1° de setembro, de manhã e à tarde, e são formadas por grupos mistos (funcioná-rios do Iamspe e público externo).

A Escola de Enfermagem sempre ocu-pou o mesmo espaço, no 8° andar do Pré-dio da Administração. Ela possui 02 salas de aula, laboratório, biblioteca, secretaria, sala de reunião e de professores.

Escola de Enfermagem mantém tradição no ensino

Na foto acima, a primeira diretora da Escola, Enilza Silva durante entrega certifi cado aos alunos. Na seguinte, a última turma de auxiliar de enfermagem formada pela Escola e na última foto, os enfermeiros Sílvia Alcebíades Leal (à esq.), Ana Molan, Julio César Medeiros e Gizelda Monteiro da Silva, atual diretora.

Escola de Enfermagem“Kimie Ando Tavares”

Diretora: Gizelda Monteiro da Silva Coordenadora: Ana Maria Molan Professores: Ana Cristina Alves Rodrigues, Julio César Medeiros, Audrey Cristina Fioretti, Sílvia Alcebíades Leal. Diretoras: Enilza Antunes da Silva - 1986 a 1988; Silvia Bellucci Lima - 1989 a 1990; Nadir Borges - 1990 a 2002; Gizelda Monteiro da Silva - atual

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VIVA IAMSPE! >> ENTREVISTA

Talento que encanta No início, aprender a tocar piano foi uma imposição. Depois veio a fase de contemplação e, por fi m, a vitória de alcançar a perfeição ao executar uma música. Essa foi a trajetória da enfermeira Myrian Aparecida Ikeda, 21 anos de Iamspe, que tanto na vida pessoal como profi ssional tem a perseverança como fi losofi a de vida.

Revista – Tocar piano foi iniciativa sua ou não? Myrian – Quando eu tinha oito anos, minha mãe disse para eu fazer aula com uma professora particular. Foi im-posição. No começo eu não gostava, porém adorava a pro-fessora Maria José e fi cava pensando que quando cresces-se tocaria tão bem quanto ela. A partir daí passei a gostar de tocar piano. Mais tarde fui para o conservatório e aos 16 anos tirei o diploma.

Revista – A opção pela carreira de enfermagem se deu quando?Myrian – Todo adolescente é meio indeciso. Comigo não foi diferente. Aos 17 anos prestei vestibular e me inscrevi para três áreas diferentes: enfermagem, química e ciências da computação. Como eu passei na primeira fase da Fuvest para o curso de enfermagem, decidi continuar concorren-do na segunda fase por ser faculdade pública conceituada e fui aprovada. Entendi como um sinal de que realmente eu tinha de seguir essa profi ssão.

Revista – Como você veio trabalhar no Iamspe?Myrian – Trabalhei durante um ano no Hospital Universitário da USP. Quando abriu concurso no Iamspe, me candidatei e passei no processo seletivo. Escolhi o Iamspe devido à sua grandeza e localização. Atuei em princípio na Hematologia e Oncologia por 15 anos e depois na enfermaria de Cuidados Paliativos, que ajudei a implantar por dois anos. Hoje estou na Divisão de Enfermagem como assistente.

Revista – Quais músicas você gosta de executar?Myrian – O piano é um instrumento erudito que tem tudo a ver com a música clássica. Em segundo lugar vem o jazz. Contudo, eu dou aula de piano em duas escolas e não te-nho preconceito com qualquer tipo de música porque a música é para todo mundo.

Revista – O que signifi cam a música e a enfermagem para você? Myrian – A música signifi ca a expressão de sentimento e liberdade, a enfermagem signifi ca a extensão do que você pode fazer pelo outro, a preocupação e o querer ajudar o próximo.

Revista – O que foi mais difícil de enfrentar no conser-vatório e no hospital?Myrian – No conservatório, a timidez era muito grande quando tinha de me apresentar em público. Mas foi ex-celente superar esse acanhamento, pois serviu para ter coragem em outras coisas da vida. No hospital, pelo fato de trabalhar em enfermarias de forte carga emocional como oncologia e cuidados paliativos, aprendi a não dar importância a pequenos detalhes que não mudam a vida em nada, mas procuro valorizar e mostrar o valor da vida em todos os momentos. Revista – Quais fatos marcaram sua vida na música e na enfermagem?Myrian – Durante o conservatório, percebi que a músi-ca aumenta o círculo de amigos, pois em qualquer lugar que se vá tem alguém que canta ou toca instrumento. No HSPE, lembro das pessoas que tiveram a paciência de ensi-nar uma recém-formada com carinho e receptividade.

Nome: Myrian Aparecida Ikeda

Data nascimento:19 de julho de 1963

Outras atividades: Lê, é professora de piano, faz apresentações pelas escolas e cursa espanhol.

Frase: “Honestidade e perseverança levam as pessoas ao lugar merecido”

Signo:Câncer

RRaio XRaio-XRRRaio-XRaio Xaio XRaio-XRaio-XRaio-XRaio-XXXRaio-XRaio-XRaio-XRaio-X

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VIVA IAMSPE! >>CLÍNICAS

A endocrinologia é um ramo da medicina que investiga o sistema endócrino, aplicando esses conheci-mentos com o fi m de regular o orga-nismo. Os órgãos que compõem este sistema são: a hipófi se, o hipotálamo, a tireóide, as supra-renais, o pâncreas e as gônadas (os ovários e os testícu-los). Ou seja, todas glândulas produ-toras de hormônios.

Para que se entenda melhor, o hormônio é uma substância química específi ca liberada pelo sistema en-dócrino, que é produzida num órgão ou em certas células do mesmo e é le-vada diretamente pelo sangue ou por outros fl uidos corporais. Os hormô-nios geralmente trabalham devagar e agem por muito tempo, regulando o crescimento, o desenvolvimento, a reprodução e as funções de muitos tecidos, bem como os processos me-tabólicos do organismo.

Alguns dos hormônios mais co-nhecidos são os que regulam as fun-ções sexuais, a testosterona e o estro-gênio, e os hormônios que regulam o nível de glicose no sangue, como a insulina.

O Serviço de Endocrinologia do Hospital do Servidor, fundado na dé-cada de 60, conta atualmente com uma equipe de 20 médicos e um di-retor de Serviço, representado pelo endocrinologista Bernardo Lichewtz. Dividido em um Ambulatório, res-ponsável pela maior parte dos aten-

dimentos, e uma Enfermaria, na qual se localizam os pacientes internados, o Serviço atende comumente endo-crinopatias, problemas na tireóide e diabetes, realizando 2.500 consultas por mês, num total de 30 mil atendi-mentos ao ano.

O Serviço mantém também regu-larmente dois grupos de educação e acompanhamento: um sobre Diabe-tes e outro sobre Obesidade Mórbi-da. O coordenador do Curso de Educação em Diabetes, o endocrinologista Horácio Felipi Rodrigues, conta que houve uma mudança muito signifi cativa dentro do Serviço nos últimos 10 anos: “Nas décadas de 70 e 80, havia 32 leitos na Enfermaria e mais dois no atendimento de urgências. Com o avanço da tecnologia nos exames e na terapêutica, além da melhora no atendimento aos diabéticos, que representam 70% do número dos pacientes atendidos pelo Serviço, reduziu-se o número de leitos para apenas quatro. Isso demonstra um grande avanço dentro dessa especialidade, pois reduziu o número de internações desnecessárias”. E, acrescenta que “atualmente essas [internações] são supridas com um acompanhamento no Ambulatório Pós-Alta que, entre outras coisas, controla o nível da glicemia até os considerados adequados, sem que para isso os pacientes precisem fi car

até 15 dias internados, o que nas décadas passadas costumava ser comum”.

Entre os planos futuros do Servi-ço está a criação do Centro de Aten-dimento ao Paciente Diabético, que pretende atender especifi camente os pacientes diabéticos na resolução de dúvidas, mudanças de receitas, entre outros, sem haver necessidade para isso de marcação de consulta prévia.

O Ambulatório de Endocrinologia está localizado no 4º andar do Prédio dos Ambulatórios e funciona de se-gunda a sexta, das 7h às 16h.

Endocrinologia: Contribuindo ativamente na prevenção

O diretor Bernardo Lichewtz

Sala de exames

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VIVA IAMSPE! >> CLÍNICAS

O Serviço de Assistência Domici-liar do Iamspe é tão experiente, que vem caminhando lado a lado com HSPE, que completou 45 anos em ju-lho passado. Com a preocupação de manter o tratamento ambulatorial a todos os pacientes com difi culdade de locomoção, as equipes médicas e administrativa , numa visão futurista de atenção à saúde, criaram e man-têm o Serviço desde a década de 60.

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regu-lamentou a atividade com a denomi-nação de Atenção Domiciliar, que se divide em Assistência e Internação Domiciliar. “Correspondemos exata-mente a todas as exigências desta regulamentação, pois a maioria já era feita por nós, muito antes que a mesma existisse”, comemora o diretor do Serviço de Assistência Domiciliar, Eduardo Osvaldo Mishima.

Ele acrescenta ainda que, antes da regulamentação, havia muita propa-gação de serviços domiciliares sem os critérios necessários. “Para que haja um Serviço adequado requere-se a existência de uma equipe multidisci-plinar, tanto para área pública como a privada, além de que a internação do-miciliar pressupõe a oferta de mate-riais hospitalares e plantão médico e de enfermagem por 24 horas”, lembra o diretor.

A Assistência Domiciliar do Iamspe possui 1.500 pacientes cadastrados e

está à disposição de pacientes fragili-zados, que não podem comparecer a consultas regulares, coleta de exames e realização de outros procedimentos. Para prestar toda essa assistência, o Serviço é composto por uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiras, auxiliares de enferma-gem, fi sioterapeutas, assistente social, nutricionista, apoio administrativo e uma coordenação de equipes.

“O nosso trabalho é apoiar a pes-soa que cuida do paciente - geral-mente um familiar denominado de “cuidador”- de forma a exercer a função da melhor maneira com re-sultados positivos”, observa Eduardo Mishima. O cuidador pode contar com a visita do médico para contro-le do quadro do paciente; a visita da enfermagem para coleta de exames, inclusive realização de eletrocardio-grama; além dos demais profi ssionais da equipe dependendo de cada caso. Outro serviço prestado é a requisição de ambulância para as ocasiões em que o paciente necessita se deslocar até o Hospital.

Mesmo à distância o cuidador pode contar com a equipe da As-sistência Domiciliar que dispõe de orientação por telefone, das 8 às 17 horas, com o registro de mais de dois mil atendimentos por mês. Além dis-so, o Serviço também é responsável pelo atendimento de oxigenoterapia domiciliar, ou seja, fornecimento de cilindros de oxigênio aos 250 pacien-

tes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica.

A mais recente inovação do Servi-ço é o seu Programa de Cuidados Pa-liativos destinados aos cerca de 100 pacientes que apresentam o quadro de doenças terminais, em geral cân-ceres, que independem de internação constante, pois o ideal é o convívio familiar. “Porém, se o caso agrava ou requer cuidados hospitalares, temos a Enfermaria de Cuidados Paliativos com 08 leitos, no 12° andar do prédio do HSPE, para maior tranqüilidade da família e do doente se ele assim dese-jar”, fi naliza Eduardo Mishima.

Assistência Domiciliar leva o HSPE a todos os lugares

O diretor Eduardo Mishima.

Uma das equipes que visitaos pacientes diariamente

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VIVA IAMSPE! >>DESTAQUE

HSPE lança planode gestão dos resíduos de saúde O Hospital do Servidor Público do Estado dará mais um passo importante na sua história, agora rumo à proteção do meio ambiente e da saúde pública. Pela primei-ra vez, em 45 anos, a instituição ga-nhou um Plano de Gerenciamen-to de Resíduos de Ser-viços de Saúde (PGRSS). Mas o que isso signifi ca? O Plano consiste em um conjunto de proce-dimentos no manejo do lixo – chamado tec-nicamente de resíduos sólidos -, levando em conta as características e os riscos das ativida-des hospitalares, além dos aspectos de geração, sepa-ração correta, acondiciona-mento adequado em recipientes cer-tos, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição fi nal.

E não estamos falando de pouca coisa. Só o Pronto-Socorro produz, por semana, quatro toneladas de resíduos. A meta é realizar a implantação do plano até o fi nal deste ano no HSPE. Um projeto-piloto realizado no Banco de Sangue mostrou que, com o engajamento da equipe, a mudança acontece mais facilmente. O próximo passo será a implantação no PS. Para isso, já estão sendo instaladas cerca de 200 lixeiras.

A criação deste Plano é uma exigên-cia recente da legislação, instituída por meio das Resoluções Conama 358/05

e Anvisa 306/04, que atendem, res-

pectivamente, ao gerencia-mento ex-terno e inter-

no dos resíduos de serviço de saúde. A implantação do PGRSS está prevista nas Portarias Iams-pe 411 (19/12/05) e 159 (19/05/06). A res-ponsabilidade pela consolidação do Pla-no é dos dirigentes, mas o sucesso da iniciativa depende da contribuição

de cada profi ssional, que pode e deve fazer a sua parte. Esse é um pro-cesso de mudança cultural e tem como um dos principais objetivos reduzir em 25 a 30% as quantidades de resíduos geradas.

A diretora do HSPE, Maria Angela de Souza Ferreira, designou dois gesto-res ambientais para elaborar o PGRSS: Maria de Lourdes Geribello e Eduardo Lemos. “Este plano é resultado de um trabalho incessante e multiprofi ssional. O nosso objetivo maior é minimizar a produção do lixo e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamen-to seguro, efi ciente, visando a proteção

dos trabalhadores e a preservação da saúde pública, bem como a proteção dos recursos naturais e do meio am-biente”, afi rmou Maria Angela.

O Hospital está participando do pregão para adquirir novas lixeiras. Além das duzentas já adquiridas, outras unidades estão sendo providenciadas. “O Pronto-Socorro está sendo priorizado inicialmente, mas na seqüência vamos ampliar a implantação para todo o HSPE”, antecipou Maria de Lourdes. “Nos últimos meses, estamos trabalhando incessantemente para fazer um mapeamento de todos os resíduos produzidos nos 15 andares do HSPE, desde o copinho plástico até os resíduos perigosos, como os produzidos pelo centro cirúrgico”, contou Eduardo Lemos. “Entre os desafi os está a capacitação dos profi ssionais da empresa terceirizada na limpeza, a Mopp, bem como o convencimento de médicos e profi ssionais de saúde para as mudanças”, destacou Lemos. Neste caso, o trabalho dos enfermeiros e técnicos é fundamental. Eles são atores fundamentais e parceiros indispensáveis para o sucesso da implantação do plano.

Os resíduos são classifi cados em cinco grupos: biológicos, químicos, ra-dioativos, comuns e perfurocortantes (agulhas, vidros, etc) de acordo com o seu grau de periculosidade e cada tipo de material recebe uma destinação es-pecífi ca. O lixo de escritório, por exem-

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VIVA IAMSPE! >> DESTAQUE

plo, pode ser reciclado ou levado com o lixo comum. Já o resíduo infectante (como restos de materiais usados em curativos ou cirurgias) precisa de todo um tratamento antes de ser deposita-do no solo, como incineração ou pro-cessos descontaminantes.

Isso signifi ca que os benefícios à po-pulação prestados pelos profi ssionais do HSPE vão ultrapassar os muros da instituição e se estender para a prote-ção do meio ambiente e da saúde pú-blica. Cada pequeno gesto, como colo-car o material infectante em uma lixeira e o papel toalha usado para secar as mãos em outra, faz toda a diferença.

Projeto-Piloto

O Banco de Sangue do HSPE foi o pioneiro na implantação do projeto-piloto do PGRSS, realizado a partir de maio deste ano. A parceria entre os gestores ambientais e a Hematologia deu certo também graças ao empenho pessoal do diretor do Serviço, José Augusto Barreto. Ele atuou

pessoalmente na busca pela doação de 24 lixeiras adequadas para o programa, todas com pedal e basculante – orçadas em R$ 3.000.

O engajamento dos profi ssionais do Banco de Sangue para fazer com que a experiência desse certo foi fundamental. “Achei o uso do pedal bom, para a gente não ter que abrir o lixo com as mãos”, disse a auxiliar de enfermagem Renata Rubia Calvo, que trabalha há 15 anos no local. Ela admitiu que no começo fi cou um pouco confusa em colocar alguns materiais em uma lixeira e outros em outra, “mas acho legal participar de um processo pioneiro.”

Os resultados são visíveis. O Banco de Sangue, que antes do plano produzia, por semana, 49,82 quilos de sacos brancos (infectantes), 53,80 kg de sacos pretos (lixo comum) e 61,29 kg de bolsas de sangue, após a implantação reduziu o

volume de lixo produzido: hoje são 36,50 kg de sacos brancos (-27%), 47,53 kg de pretos (-11,6%) e 59,70 kg de bolsas (-2,6%). “A equipe de enfermagem nos ajudou no dimensionamento das lixeiras. O grupo atuou de forma coesa e participativa e isso foi fundamental”, comemorou Barreto. “Cuidar bem dos resíduos é minimizar os riscos de doenças e contaminações”, destacou.

Acima, a auxiliar de enfermagem Renata Rubia Calvo utilizando uma das lixeiras de material infectante, e ao lado o Dr. Barreto, diretor do Banco de Sangue

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VIVA IAMSPE! >>SUA SAÚDE

Vinho:Complemento de um estilo de vida saudável O vinho é uma bebida alcoólica feita tradicionalmente da fermen-tação do suco de uva e costuma ser classifi cado em termos gerais como tinto, rosado e branco.

Ao contrário do que se possa concluir devido à presença de inú-meros estudos médicos na mídia atual, os benefícios do vinho à saú-de são conhecidos desde as antigas civilizações, tais como a egípcia, ro-mana e grega, que já o utilizavam como medicamento.

Porém, mesmo com tantos milê-nios de uso, a produção de vinhos no Brasil só foi introduzida em me-

ados do século XX com a imigração italiana. Isso explica, em parte, o pou-co consumo da bebida em terras na-cionais, já que geralmente se relega a presença do vinho às comemorações ou simplesmente para “esquentar” as épocas mais frias do ano.

As mais recentes pesquisas com-provam que quando consumido em quantidades moderadas – um a dois copos por dia - o vinho pode contri-buir para a longevidade e qualidade de vida. Isso acontece devido à presen-ça de alguns compostos conhecidos por fenólicos, que têm grande ação terapêutica. O principal deles, como conta Roberta Kreidel, nutricionista do Iamspe, é o resveratrol, “um antibi-ótico natural, produzido naturalmente pelas videiras para proteger os cachos de uva contra fungos e umidade, e que alguns estudos demonstram que pode controlar o mecanismo genético na prevenção e tratamento de alguns tipos de câncer”.

Outro benefício do vinho advém dos fl avonóides/antocianinas, cuja grande capacidade antioxidante e anticoagulante, faz combater os radi-cais livres (moléculas que destroem as células). Essas substâncias também possuem ação vascular, auxiliando na diminuição da pressão arterial, prote-gendo o sistema cardiovascular.

Além de a bebida ser igualmente responsável pela diminuição do co-lesterol total, no qual o colesterol bom

(HDL) é aumentado e o colesterol ruim (LDL) diminuído, a redução e preven-ção da formação de placas de gordura nas artérias são bastante evidentes.

Há ainda alguns estudos que apon-tam os fl avonóides como grandes agentes contra doenças degenerati-vas do cérebro e males decorrentes do envelhecimento. Isso sem contar a possibilidade de efi cácia contra vírus e bactérias.

Entretanto, é preciso ter bastan-te bom-senso no consumo do vinho, como alerta Roberta: “o vinho não cura problemas decorrentes de causas con-vencionais, como obesidade, tabagis-mo, sedentarismo e estresse. Ele até contém vitaminas e minerais, mas as quantidades não são sufi cientes para fazer da bebida a melhor fonte desses nutrientes, portanto deve ser conside-rado apenas como complemento de um estilo de vida saudável”.

CuriosidadeNa mitologia grega Dionísio é conhecido como o deus do vinho. Conta a lenda que, ao se tornar homem, o deus se apaixonou pela cultura da uva e descobriu a arte de extrair o suco da fruta. Sua paixão pelo vinho era tão intensa que chegou até mesmo a atravessar a Ásia ensinando a cultura da uva aos povos.

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VIVA IAMSPE! >>

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VIVA IAMSPE! >> SAIBA MAIS SOBRE

Raras são as pessoas que nunca ti-veram uma cãibra. A sensação de que um dos músculos do corpo está “re-puxando”, acompanhada de uma forte dor que pode durar alguns segundos ou até minutos e depois desaparecer é muito comum. O que não se conhe-ce tanto são as causas das cãibras, que têm origens das mais variadas. Desde a perda de sódio, cálcio ou potássio, repostos facilmente com alimentos a base destes minerais, até doenças mais graves, como diabetes, esclerose múl-tipla e tétano. A cãibra pode ser ainda um efeito colateral de medicamentos.

A reumatologista Elaine de Azeve-do, membro do Ambulatório de Do-enças Osteometabólicas do Serviço de Reumatologia do HSPE, explica que “cãibras são contrações súbitas, breves e dolorosas de um músculo ou grupo muscular, caracterizadas por espasmos musculares involuntários que ocorrem com mais freqüência durante ou após atividades físicas”. Os músculos das per-nas e abdominais são mais afetados.

A crença popular de que comer banana reduz as cãibras é verdadeira,

mas em parte. Ela vale para aquelas pessoas saudáveis, que têm cãibras decorrentes da perda de minerais pelo excesso de exercícios físicos. “Se uma pessoa está com cãibras devido a uma doença mais séria precisa controlar as causas”, alerta Elaine.

Existem várias teorias sobre as cau-sas de cãibras: metabólica (liberação de ácido lático por excesso de exercí-cios); ambiental (cãibras por frio exces-sivo ou por elevação da temperatura do corpo) e da desidratação (devido à perda de água no organismo). Estudos demonstram que a defi ciência de só-dio parece ser o principal fator desen-cadeador das cãibras. Este mineral tem grande importância na iniciação dos sinais dos nervos e ações que levam a movimentos musculares.

Desta forma, a diminuição da con-centração pode aumentar a sensibi-lidade muscular e, sob condições de perda excessiva de suor, uma tensão muscular seguida de movimento pode fazer com que o músculo se con-traia involuntariamente. Se a reposi-ção do mineral não ocorrer, instala-se defi ciência progressiva e signifi cativa de sódio e água, provocando a hiper-irritabilidade de algumas terminações nervosas que podem proporcionar as contrações espontâneas dos múscu-los. Existem ainda as teorias de defi ci-ências de potássio e cálcio, outros dois minerais repostos com a alimentação.

Algumas condições médicas tam-bém podem causar cãibras, como a diálise ou doenças renais; desordens endócrinas, como hiper ou hipotiroi-

dismo, diabetes ou baixa taxa de açú-car (hipoglicemia); exposição a toxinas, como tétano, veneno de viúva-negra (aranha); e doenças de músculos e ner-vos, como esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófi ca (ALS), compressão na raiz do nervo, lesões nervosas, po-liomelite; doenças do fígado (cirrose).

“Os pacientes que estão sob trata-mento com remédios e apresentam muitas cãibras precisam comunicar os sintomas ao médico”, recomenda. Entre os medicamentos que podem causar as contrações estão: diuréticos (para hipertensão); anti-psicóticos, como chlorpromazine ou haloperi-do; antieméticos (vômitos e náuseas), como prochlorperazine ou prometha-zine; estrógenos; álcool; nifedipina; lí-tio; agonistas Beta2 (para asma), como terbutaline ou albuterol; e Clofi brato. Cãibras podem ocorrer quando o tra-tamento com esteróideis ou opiáceos é interrompido.

O alongamento é recomendável para prevenção e controle das cãibras. Massagens e uso de bolsa de água quente na hora da cãibra também aju-dam.

Cãibra pode ser termômetro de doenças

Mineral Alimentos ricos em...

Potássio Arroz integralBananaÁgua de cocoBebidas isotônicas

Sódio Bebidas isotônicas

Cálcio Leite e derivadosQueijoIogurteVegetais com folhas verdes es-curas: brócolis, couve, agrião, rúcula, etc.

A médica Elaine de Azevedo

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A recepção do Prédio da Administração do Iamspe contou, durante o mês de setembro, com uma exposição de quadros cujas pinturas retratam locais famosos da cidade de São Paulo, como as avenidas Ipiranga, Paulista, São Luís e São João; Largos do São Francisco e do Thezouro e a famosa Praça da Sé. Essa exposição re-presenta o retorno do Projeto Convalescença pela Arte, cujo objetivo é transformar o ambiente hospitalar num local mais aconchegante e agradável não só para os pacientes, mas para aqueles que transitam pelo espaço diariamente. O autor das obras é o artista Edison de Souza, que já reproduziu outras paisagens brasileiras, geralmente usando as cores em aquarelas e acrílicos, tais como as metrópoles do

Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Porto Alegre, São Luís e Fortaleza. Para conhecer suas demais obras, basta acessar o site do artista: www.edisondesouza.com.br.

EXPOSIÇÃO RETRATA SÃO PAULO EM ACRÍLICOS E AQUARELA

8ª EDIÇÃO DA SEMANA DO IDOSO

O Iamspe cedeu seu espaço, a partir de 4 de ou-tubro, para a Exposição “São Paulo na Linha do Tem-po” da artista plástica Cristiane Carbone. Com a in-tenção de resgatar a memória e a his-tória da c i d a d e de São Paulo, a artista re-tratou de diversas formas, em suas pinturas, os maiores sím-bolos dessa metrópole. A exposição está localizada no Corredor de Vidros (próximo ao espaço do PAI), do HSPE e estará disponível para visitação até dia 31 de outubro.

O HSPE está reconvocando, desde o dia 19 de setembro, cerca de 10 mil pacientes de todo o Estado que passaram por tratamento de hipertireoidismo na unidade, em qualquer época. A convocação é válida para todos os servidores, ativos e inativos, além de parentes agregados. Caso o paciente já tenha falecido ou esteja impossibilitado de compa-recer, um familiar que deseje prestar informações também poderá entrar em contato com a unidade. Interessados poderão marcar uma entrevista na Comissão Especial de Desenvolvimento, Ensino e Pesquisa (Ce-dep) do hospital, pelos telefones (11) 5088-8338 e 5088-8657 ou pelo e-mail [email protected]. O agenda-mento poderá ser feito de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. O hipertireoidismo é uma doença causada pela atividade acelerada da glândula tireóide. Seus principais sintomas são nervosismo, pele quente e úmida, tremores, sensibilidade ao calor, emagrecimento, cansaço, insônia, aceleração cardíaca e queda de cabelos, dentre outros. “As informações prestadas pelos usuários que passaram por tratamento no hospital trarão contribuições valiosas ao trabalho de pesquisa sobre o hipertireoidismo desenvolvido na unidade”, afi rma o superintendente do Iamspe, José Carlos Ramos de Oliveira.

Um grupo animado de idosos se divertiu na tarde do dia 29 de setembro, com as atividades promovidas pelo Serviço de Geriatria no Anfi teatro B do Hospital do Servidor Público do Estado. A turma da melhor idade assistiu a apresentação de dança, peça de teatro do grupo Trânsito Livre, dublagem, desfi les de moda da terceira idade e apresentações especiais. Houve distribuição de brindes e presentes para os partici-pantes da festa. O bazar, realizado no saguão do andar térreo, também fez parte das festividades. Na abertura do evento, o superintendente do Iamspe, José Carlos Ramos de Oliveira, destacou a importância de os pro-fi ssionais de saúde se prepararem para atender à crescente população da melhor idade. “O Serviço de Geriatria do HSPE tem muita importância para o Iamspe e para todo o Estado de São Paulo”, afi rmou.Esta foi a oitava edição da festa da melhor idade no HSPE. Ela marca as comemorações do Dia Nacional do Idoso, em 27 de setembro, e da Semana do Idoso, que ocorreu entre os dias 25 e 29 de setembro.

IAMSPE PROMOVE RESGATEDA MEMÓRIA PAULISTA

HSPE RECONVOCA 10 MIL PACIENTES COM HIPERTIREOIDISMO

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O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Seesmt) do Iamspe lançou uma campanha dentro do Programa Ar Puro. Trata-se do atendimento delivery a grupos de funcionários do Iamspe e do HSPE que querem parar de fumar. A equipe multiprofi ssional do Seesmt ministra o curso na própria seção ou no departamento onde os servidores trabalham. O objetivo da iniciativa é oferecer maior comodidade aos futuros ex-fumantes e estimular a adesão daqueles que têm pouco tempo. A equipe oferece orientações e apoio psicológico, além de tratamento com remédios fornecidos pelo Hospital do Servidor Público do Estado. Cada grupo passará por seis reuniões, com 30 minutos de duração cada. Os interessados devem formar grupos de no mínimo cinco e no máximo quinze pessoas. Para fechar a turma vale tudo: convencer os colegas da própria sala, reunir servidores do mesmo andar, departamento ou da seção ao lado. O importante é tomar a decisão e partir para a ação. Mais informações podem ser obtidas diretamente no Seesmt, pelos telefones (11) 5088.8547 ou (11) 5088.8549.

No dia 11 de setembro, o Iamspe recebeu a visita de uma delegação médica chinesa da província de Foshan, formada por 14 membros, diretores e chefes de entidades da área de saúde daquele país. Eles foram recepcionados pelo superintendente do Instituto, José Carlos R. de Oliveira e seu chefe de gabinete, Luiz Alberto C. de Oliveira. O objetivo do grupo foi conhecer o trabalho do Iamspe em áreas de interesse dos profi ssionais da delegação como a prevenção de doenças realizada pelo Programa Prevenir Iamspe e a Assistência Domiciliar para pacientes com difi culda-de de locomoção. Os visitantes também percorreram o HSPE para conhecer os serviços de Ginecologia, Obstetrícia e Maternidade, Banco de Sangue e Prontos-Socorros Adulto e Infantil. Já no último dia 15 de agosto, outra delegação veio ao Iamspe para conhecer o Serviço de Geriatria e Gerontologia e obter dados sobre a população de idosos atendida pelo Instituto, bem como o funcionamento desse serviço. Os membros eram diretores de uni-versidades para idosos da China, da Província de Zheijinang.

SEESMT OFERECE CURSO DELIVERY PARA QUEM QUER PARAR DE FUMAR

ENFERMEIROS DEBATEM AÇÃO CUIDADORA NO HSPE

DELEGAÇÕES CHINESAS VISITAM IAMSPE

Dezenas de enfermeiros e profi ssionais da saúde participaram, no dia 21 de setem-bro, do lançamento do ciclo de debates sobre o aprimoramento da prática da pro-fi ssão. O evento, promovido pela CEDEP – Comissão Especial de Desenvolvimento e Pesquisa –, foi realizado no Anfi teatro “A” do HSPE. A diretora do Hospital do Servidor, Maria Angela de Souza Ferreira, prestigiou a solenidade de abertura. Proferiram palestras o professor doutor Mário Alfredo de Marco, do departamento de Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); a enfermeira Selma Ma-ria Mena Romeiro Nishimura, do Hospital Universitário, e a enfermeira Sueli Ribeiro Boccato, diretora da Divisão de Enfermagem do HSPE.

Mário de Marco destacou a importância de se preparar um paciente antes da cirurgia, não apenas nas questões técnicas de ali-mentação e higiene, mas também prepará-lo para os riscos que o procedimento cirúrgico pode acarretar. “Isso é tão importante quanto a técnica. Um paciente devidamente orientado reage muito melhor a qualquer problema”, ressaltou. Já a enfermeira Sueli Boccato chamou a atenção para a enfermagem como um processo. “Precisamos estar mais próximos dos pacientes e nos per-guntar se todo o cuidado que adotamos foi efi ciente e atendeu aos resultados propostos”, disse. Os temas dos próximos ciclos de palestras da enfermagem programados para este ano são: “Ações do Enfermeiro Ambulatorial: Qualidade x Comprometimento” (18 de outubro) e “Idoso Institucionalizado: Contribuições para a Melhoria da Qualidade de Vida” (23 de novembro). As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 5088.8658, das 9h às 12h, ou pelo e-mail [email protected].

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A exemplo do que aconteceu com a Secretaria de Educação, que desde o ano passado tem um calendário de visitas das equipes do Programa Prevenir nas escolas da cidade de São Paulo, a Secretaria de Estado da Segurança Pública também passou a fazer parte do projeto de expansão das ações do Prevenir Iamspe.

Expansão do Prevenir chega à Segurança Pública

Nesse semestre, as Seccionais 01 e 02, a Academia de Polícia e o Gabine-te da Secretaria deram continuidade ao cronograma de vacinação que o Programa Prevenir vem realizando junto aos servidores da segurança pública. No período foram aplicadas 1.424 doses tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), 2.758 doses du-pla adulto (contra difteria e tétano), 3.063 doses contra hepatite B e 193 doses contra gripe. As atividades foram realizadas em parceria com a Divisão de Prevenção e Apoio Assistencial, do Departamen-to de Administração e Planejamento da Polícia Civil. “A decisão de atualizar a situação vacinal dos servidores dos diversos departamentos da Segu-rança foi tirada em conjunto com o núcleo de saúde da Secretaria, pois cada população requer uma ação diferente”, afi rma a coordenadora do Prevenir Iamspe, Miriam Shirassu.

A previsão é de que todos os fun-cionários da capital – em torno de 7.500 – sejam vacinados até meados do próximo ano, quando a equipe do Programa iniciará o rastreamento para essas pessoas. Paralelamente a este trabalho, as equipes de saúde continuaram o ras-treamento junto aos servidores da Secretaria de Estado da Educação. No primeiro semestre de 2006, nos me-ses de março a junho, foi registrada a

participação de 15.018 funcionários num total de 408 escolas visitadas nas regiões Leste 1 a 5.

A equipe do Prevenir visita as Seccionais da Secretaria para vacinação

O programa Prevenir Iamspe é um antigo conhecido dos ser-vidores públicos estaduais. Seu objetivo é a prevenção, a detec-ção e o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis entre a população usuária do Instituto. Esse diagnóstico é obtido pelo levantamento dos hábitos ali-mentares e outros fatores como sedentarismo e tabagismo.

O trabalho teve início em 1998 nas sedes das secretarias de Estado do Governo com o chamado rastreamento, ou seja, realização de exames básicos de saúde como medição da pressão arterial, coleta de sangue para testes de glicemia, triglicérides e colesterol, além da prevenção do câncer ginecológico, de mama e de próstata.

A receptividade do Preve-nir foi muito boa e logo ele pas-sou a ser realizado em unidades descentralizadas das secretarias. Também no interior, os ambula-tórios descentralizados do Ins-tituto iniciaram campanhas de prevenção e monitoramento do quadro de saúde dos servidores a exemplo do que ocorre com o programa na capital.

Prevenir Iamspe

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Freqüentar as aulas do Curso

Supletivo ou dos cursosdo Programa de Geração de Renda hoje é uma realidade

para o funcionário do Iamspe que passa a ter possibilidades de

desenvolvimento profi ssional

e pessoal.

Numa experiência inédita para o Instituto, o Grupo de Desen-volvimento do Centro de Recursos Humanos do Iamspe, pensan-do nos benefícios que possa oferecer ao funcionário, iniciou, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, a implantação de Cursos Supletivos de nível médio e fundamental dependências do Iamspe.

Puderam se inscrever funcionários do Instituto, funcionários das empresas terceirizadas e familiares. Os objetivos são facilitar o acesso à atividade escolar e promover o desenvolvimento pessoal. Matricularam-se 84 alunos para o nível médio e 37 para o nível fundamental e as aulas serão ministradas pelos professores da Escola Estadual Napoleão de Carvalho Freire, localizada em Moema.

A auxiliar administrativa Maria Aparecida dos Santos terminou o primário aos 14 anos e não conseguiu concluir o ginásio. Agora, com 52 anos, viu a opor-tunidade de voltar a estudar. Por isso, está cursando o nível fundamental, das 17h30 às 21 hs, no 6° andar do prédio da Administração, onde as aulas acon-tecem. “Há 10 anos trabalho no Pronto-Socorro, achei ótima a chance e quero concluir meus estudos”, disse ela.

Programa Geração de RendaEste programa oferece ao servidor do Instituto, seus familiares, funcionários terceirizados e usuários atividades

que elevam a auto-estima, além de possibilitar meios de gerar outras fontes de renda. Ao todo, 162 pessoas se ins-creveram em um ou mais cursos.

Os participantes fazem os cursos gratuitamente, arcam apenas com os materiais para aprendizagem, que custam em torno de R$ 7. As aulas são dadas em horários variados de forma a não prejudicar o horário de trabalho do fun-cionário.

As áreas de maior procura foram para os cursos de bordado em linha e com fi ta, bordado em pedraria, padaria artesanal, chocolate artesanal e arte em retalhos. Eles tiveram início em 16 de agosto e terminaram em 15 de setembro.

“Em 22 anos de trabalho na Gráfi ca, é a primeira vez que tive a chance de fazer cursos diferentes, sem custo. Foi maravilhoso, porque gosto de aprender um pouco de cada coisa”, afi rmou entusiasmada a encarregada de setor Lídia Maria da Rocha Ehrenberg, que participou dos cursos de padaria e chocolate artesanal.

Informações sobre o Programa Geração de Renda, do Projeto “Você... Melhor a Cada Dia”, desenvolvido peloCentro de Recursos Humanos do Iamspe, podem ser obtidas no 1° andar do Prédio da Administração, sala 106, das 9 às 17 horas. Telefones 5088-8667 e 5088-8948.

Projetos do Iamspemotivam funcionários

Lídia Maria da Rocha(a terceira da esq. para dir.)

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Ceama de Campinas já funciona em novo espaço

Usuários do Iamspe de Campinas e re-gião já contam com novo prédio amplo e totalmente térreo para atendimento. O imóvel, que antes abrigava um colégio infantil, foi entregue pelo superintendente do Instituto, José Carlos Ramos de Olivei-ra, dia 22 de setembro.

Agora são 13 consultórios para aten-dimento médico e um para atendimento odontológico. As especialidades atendi-das em Campinas são: Urologia, Clínica Médica, Otorrinolaringologia, Pediatria, Ginecologia, Neurologia, Dermatologia, Oftalmologia, Pneumologia, Odontolo-gia, Psicologia, Fonoaudiologia, Reuma-tologia, Gastroenterologia, Cardiologia e Endoscopia. No local ainda são realiza-dos exames de ultra-sonografi a.

O espaço atende a todas as exigências da vigilância sanitária e ainda contempla banheiros adaptados para defi cientes, área administrativa com sala de espera e recepção. O terreno que abriga o novo Ceama tem 10 mil metros quadrados, dos quais 440 são de área construída.

Segundo o superintendente do Iamspe “o novo espaço atenderá mais conforta-velmente aos usuários, e a intenção é a de oferecer mesmo qualidade crescente do atendimento e área física”.

Para Juliano Rezende Vasconcellos a mudança representa uma vitória. “O Ceama existe em Campinas há 20 anos e agora temos uma sede própria com todos os recursos que precisamos para atendimento à nossa população. É uma conquista que só tenho a agradecer a todos os parceiros que contribuíram para estarmos tão bem instalados”, fi nalizou Juliano, diretor do Ceama de Campinas.

GIRO PELO INTERIOR

Ceama de CampinasRua Dr. José Araújo Cunha, 678, Vila Brandina.

O horário de funcionamento é das 7 às 16 horas,

de segunda a sexta-feira.

Telefone para contato: (19) 3255-2556.

Ceama de Campinas em sua nova instalação

A recepção do ambulatório e a sala odontológica

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