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CAMPEZ CONTABILIDADE

ATENDIMENTO DIGITAL 39024050 CEL. VIVO CORPORATIVO CESAR 991291632FABIANO 997708174JOSÉ EDUARDO 991745553DEP CONTABIL 981371827DEP FISCAL 981372057REC HUMANOS 981372122RECEPÇÃO 991744572DEP FINANCEIRO 991599788LEGALIZAÇÃO 981372064CARLOS- ROTEIRISTA 981372106RODRIGO - ROTEIRISTA 981371897

2 INFORMATIVO CAMPEZ - ABR/MAI/JUN 2015

Médicos, dentistas, fonoaudió-logos, psicólogos e advoga-dos terão de informar à Recei-ta Federal o CPF de seus pa-cientes ou clientes e o valor

recebido deles já neste ano, para que es-sas informações estejam em suas decla-rações do Imposto de Renda de 2016. Anovidade foi anunciada 23/02/15 pela Re-ceita Federal. Segundo Carlos RobertoOccaso, subsecretário de Arrecadação eAtendimento, a exigência vai possibilitarum cruzamento de dados mais preciso. Amudança deve evitar que muitos contri-buintes caiam na malha fina e tenham decomprovar certas despesas deduzidas dabase de cálculo do IR. A Receita tambémespera coibir fraudes na dedução. Atéentão, profissionais liberais informavam aoFisco apenas o valor total de suas recei-tas, sem detalhar individualmente a fonte.Esses profissionais liberais poderão pre-encher todo mês as informações de seusrendimentos no carnê-leão, e importa laspara sua declaração do IR posteriormente. Ou-tra novidade anunciada recentemente pela Re-ceita que vai na direção de melhorar o cruza-mento de dados do Imposto de Renda é a obri-gatoriedade de dependentes com 16 anos oumais terem CPF, informou Occaso.

APLICATIVOA Receita também anunciou novo aplicati-

vo para cálculo do imposto sobre rendimentosrecebidos acumuladamente receitas de anosanteriores que o contribuinte recebeu de umavez. O aplicativo vai permitir que tanto a fontepagadora como quem tiver recebido o rendimen-to possam fazer o cálculo do imposto devido,eliminando divergências. Esses rendimentos

recebidos acumuladamente têm uma tributaçãodiferenciada, o que acabada gerando controvér-sia sobre o valor devido do imposto

Segundo a Receita , o programa Recolhi-mento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão) de 2015,que será disponibilizado, estará preparado parareceber as informações. Os dados podem serexportados pelo contribuinte que usar o progra-ma Carnê-Leão 2015 para a declaração de ren-dimentos do Imposto de Renda Pessoa Física2016.

Na avaliação do advogado Jarbas Machio-ni, presidente da Comissão de Reforma Tribu-tária da seccional paulista da Ordem dos Advo-gados do Brasil, a mudança é difícil de ser exe-cutada.

"Por melhor que seja a intenção da Receita,o problema é que se esquecem de que existeum mundo no qual nem todas as pessoas têmum número de CPF, ou [às vezes] não é possí-vel localizar ou obter essa informação. Há aindapessoas que pagam o serviço com dinheiro deeconomia ou outro tipo de situação não previs-ta pela Receita. Essas situações não fazem par-te do mundo no qual os burocratas vivem", cri-ticou.

Para ele, a norma também é inviável porconta da dificuldade de se inserir esses dados."Com poucos clientes, talvez até se consigacumprir a norma. Mas como faz quando se temum número muito grande de clientes? Comose coleta e se disponibiliza todo essa materialpara a Receita? Talvez a norma seja uma com-

plicação desnecessária", pondera.Além dos advogados, se enquadram na

nova norma os médicos, odontólogos, fonoau-diólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacio-nais, psicólogos e psicanalistas. Pela instrução,os profissionais devem informar o CPF dos titu-lares do pagamento de cada serviço prestado.

Malha finaSegundo a Receita, o objetivo da medida é

evitar a retenção de declarantes que preenchemcorretamente o documento mas que, por teremfeito pagamentos de valores significativos a pes-soas físicas, podem ter de apresentar documen-tos comprobatórios ao Fisco.

Além disso, o Fisco busca equiparar os pro-fissionais liberais às pessoas jurídicas da áreade saúde que são atualmente obrigadas a apre-sentar a Declaração de Serviços Médicos e deSaúde (Demed).

Constam nos sistemas informatizados daReceita 937.939 declarações retidas em malhafiscal. Segundo o órgão, o maior motivo de re-tenção em malha foi a omissão de rendimen-tos, presente em 52% dos casos. Em seguida,estão as despesas médicas (20% das retenções)e, depois, a ausência de declaração do Impos-to sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) - queacontece quando a pessoa física declara umvalor, mas o patrão não apresenta essa declara-ção ou quando faltam informações no docu-mento -, com 10% das retenções. Com infor-mações da Agência Brasil.

Receita aperta fiscalização de despesasmédicas no Imposto de Renda

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INFORMATIVO CAMPEZ - ABR/MAI/JUN 2015 3

AA partir de 1° de julho o comer-

ciante do Estado de São Paulo quepossui Emissor de Cupom Fiscal(ECF) com mais de cinco anos teráde cessar a operação do equipa-

mento e substituí-lo por outros sistemas deemissão. Aproximadamente 140 mil ECFs vãoperder a validade dentro desse prazo de acordocom a Secretaria da Fazenda do Estado de SãoPaulo (Sefaz-SP).

O ECF terá de ser substituído pelo SistemaAutenticador e Transmissor de Cupons FiscaisEletrônicos (Sat), desenvolvido pelo governopaulista, ou pela Nota Fiscal do Consumidoreletrônica (NFC-e), que é nacional.

Porém, mesmo que o contribuinte escolhaoperar com a NFC-e, o governo paulista obrigaos estabelecimentos do Estado a terem ao me-nos um ponto com Sat instalado para situaçõesdenominadas de "contingências off-line".

Segundo Marcelo Fernandez, supervisor defiscalização de documentos digitais da Sefaz-SP, isso garantiria a integridade dos documen-tos fiscais em casos de problemas com a inter-net, uma vez que estes serão armazenados noSat (que é um hardware, assim como o ECF),até que a internet volte a funcionar.

Além disso, Fernandez informa que os con-tribuintes que optarem por instalar a NFC-e emseus caixas podem ter problemas para creden-ciar esse sistema na Fazenda paulista.

"A secretaria não está preparada para rece-ber uma grande demanda pela NFC-e porquenos últimos anos veio se preparando para tra-balhar com o Sat", disse nesta quarta-feira, 20,o representante do governo do Estado em pa-lestra a empresários na Associação Comercialde São Paulo (ACSP).

O QUE É O SAT?Assim como ocorre hoje com o ECF, o uso

do Sat vale para empresas com faturamentoanual acima de R$ 120 mil. Nesse primeiro anoos estabelecimentos comerciais com faturamen-to abaixo desse teto podem continuar a emitir anota em papel, no chamado Modelo 2.

Mas as empresas com faturamento menorprecisam ficar atentas porque há um cronogra-ma de redução do teto para utilização do siste-ma. A partir de 2016, pontos comerciais que fa-turam até R$ 100 mil são obrigados a usar oSat. O teto cai para R$ 80 mil em 2017 e para R$60 mil em 2018.

Como o ECF, o Sat é um equipamento ge-rador de cupons fiscais que precisa ser instala-

do fisicamente no estabelecimento comercial.Porém, como as notas geradas pelo sistema sãoeletrônicas, não há a necessidade de ter o equi-pamento instalado em cada um dos pontos devenda de uma loja.

O contribuinte pode ter um único Sat inter-ligando todos os seus caixas. Mas é preciso teralguns cuidados: caso ocorra pane nesse Satúnico, todos os caixas saem do ar. Além disso,caso o sistema seja alimentado com informa-ções de muitos caixas, pode haver lentidão noprocessamento das informações.

O custo de cada Sat é estimado em R$ 1mil. Marcelo Fernandez lembra que havia umaobrigatoriedade de um Sat a cada três pontosde venda. "Essa obrigatoriedade não existemais", disse no evento da ACSP.

Para utilizar o sistema da Fazenda paulistaserá preciso um certificado digital específicopara equipamentos. O certificado digital da NotaFiscal eletrônica (NF-e), por exemplo, não ser-ve. Fernandez diz que essa certificação especí-fica será feita de maneira gratuita pelo governodo Estado no momento da ativação do Sat. Elaterá validade de cinco anos.

O Sat é "blindado", não admitindo manu-tenção. Caso pare de funcionar precisará ser tro-cado. Isso também significa que qualquer atua-lização ou adequação a novas legislações se-rão feitas remotamente, por intermédio da Se-faz-SP.

Esse sistema trabalha em regime off-line,ou seja, não precisa de acesso ininterrupto àinternet. Os cupons fiscais são gerados e arma-zenados dentro do sistema, tendo de ser envia-dos, via internet, periodicamente à Sefaz-SP.

Caso o consumidor exija a nota o lojistaterá de imprimir o cupom fiscal do Sat, massem a necessidade de utilizar uma impressorafiscal.

COMO DESABILITAR O ECF?Hoje, para cessar a operação de

um ECF é preciso pagar pelo serviçode empresas autorizadas pela Sefaz-SP. Porém, segundo Marcelo Fernan-dez, a partir de junho o próprio con-tribuinte poderá desabilitar os emis-sores com mais de cinco anos pelainternet, no portal do Posto FiscalEletrônico do governo estadual.

Porém, só conseguirá desabilitaro equipamento por conta própria ocontribuinte que já tiver um Sat ativoe não tenha pendência junto da Se-faz-SP.

Mas devido ao grande volume de ECFs queprecisarão desativados - mais de 140 mil - atéessa data, o governo do Estado irá escalonar adesativação dos aparelhos entre julho e outu-bro. Cabe aqui reforçar a informação: as notasemitidas por ECFs com mais de cinco anos nãopossuirão mais validade jurídica a partir de 1° dejulho.

O escalonamento para cessar os emisso-res será feito por meio da Classificação Nacio-nal de Atividades Econômicas (Cnae). Fernan-dez diz que em junho a Sefaz-SP publicará umanormativa com essa orientação.

O QUE É A NFC-eDiferentemente do Sat, a Nota Fiscal ao

Consumidor Eletrônica (NFC-e) não exige umhardware instalado no ponto comercial. As in-formações de vendas da loja são transmitidason-line para a Sefaz por meio de um aplicativo.

A principal desvantagem deste sistema éque o comerciante precisa estar conectado coma internet em todo o horário comercial. Do con-trário, não consegue emitir nota para o consu-midor.

Isso porque para emitir a nota fiscal ele pre-cisa, primeiramente, transmitir a informação davenda para a Fazenda que, por sua vez, precisaautorizar a emissão do documento para o clien-te da loja.

QUAL UTILIZAR?Para os contribuintes do Estado de São

Paulo é obrigatório ter ao menos um Sat insta-lado para "contingências". Mas é possível conti-nuar utilizando em conjunto com ECFs commenos de cinco anos ou então em conjuntocom a NFC-e.

Fonte: Diário do Comércio

Mais de 140 mil ECFs deverão serdesabilitados a partir de julho

O contribuinte terá de trocar o Emissor de Cupom Fiscal pelo Sat ou pela NFC-e. Marcelo Fernandez, da Sefaz-SP,esteve na ACSP contando a empresários como será essa transição

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4 INFORMATIVO CAMPEZ - ABR/MAI/JUN 2015

FA tecnologia tem facilitado a

vida de muita gente. Boa parte dapopulação brasileira acessa contasbancárias, redes sociais e faz pa-gamento de contas através da in-

ternet. Mas algumas pessoas estão usando ainternet para roubar informações pessoais, al-guns emails falsos são enviados a empresas eórgãos públicos para que internautas caiam emgolpes preenchendo formulários com dadospessoais, foi que aconteceu com o site da Re-ceita Federal. "Tentativas de envio de emails fal-sos em nome da Receita Federal comunicandoprovidências e solicitação de senhas. Esclare-cemos a todos que a Receita nunca notificanada através de email", disse Eudimar Ferreira,delegado adjunto da Receita Federal. As men-sagens são emitidas com falso propósito de di-vulgar facilidade na inserção de programas, de-claração do imposto de renda pessoa física de

CALENDARIO DAS RESTITUIÇÕESdo Imposto de Renda 2015

As restituições serão pagas dia 15 de cada mês, até dezembro. Nos meses em que a data cairem um feriado ou fim de semana, o pagamento será feito no primeiro dia útil subsequente.

1º lote: 15/06/2015 2º lote: 15/07/2015 3º lote: 17/08/2015 4º lote: 15/09/20155º lote: 15/10/2015 6º lote: 16/11/2015 7º lote: 15/12/2015

Redes sociaissão monitoradaspara encontrarfraudes no IR

Receita usa Internet para descobrirquem omite informações

Cinthia Milanez | Alex Mita

Com o "boom" das redes sociais, muitagente fica conectada o tempo todo. E a Re-ceita Federal está de olho nisso. Ao anali-sar o que o contribuinte posta e torna públi-co na Internet, o órgão consegue preenchero banco de dados com informações que sãoomitidas daqueles que tentam burlar o Im-posto de Renda (IR). Para divulgar as novi-dades da área, a Receita Federal de Baurupromove o 1.º Seminário de Mineração deDados e Inteligência Artificial.

De acordo com o delegado da ReceitaFederal de Bauru, Marcos Rodrigues deMello, a Internet é uma ferramenta e tantopara todos os órgãos. Ele citou um exem-plo nos EUA. Por lá, se uma pessoa aces-sa um site de compras e depois vai a umShopping, os vendedores das lojas já sa-bem quem é ela e os interesses.

Na Receita Federal, o instrumento é mui-to mais relevante. "Com a Internet, conse-guimos acessar informações que são omi-tidas pelos contribuintes. E elas estão portoda a parte. Diante disso, coletamos umvolume extenso de dados, que têm de serorganizados. É aí que entra a inteligênciaartificial. Nós começamos a utilizá-la a par-tir dos anos 2000, mas agora estamos in-tensificando o uso da ferramenta", explica.

Mas, na prática, como a Receita utilizaas redes sociais? Marcos Rodrigues de Me-llo dá outro exemplo. "Uma pessoa faz adeclaração do IR, mas omite que tem umiate, por exemplo. Contudo, o sujeito pos-ta uma foto no Facebook dentro desse iatee diz que é dele. Essa é a informação ne-gada. Posteriormente, investigamos a ori-gem da embarcação e conseguimos des-mascarar o contribuinte que tentou burlaro sistema", acrescenta.

Além disso, a tecnologia na fiscaliza-ção também beneficia os contribuintes queagem corretamente. "Se essa pessoa es-conde dinheiro, alguém vai pagar no lugardela, porque a arrecadação fiscal é igual acondomínio. Se alguém deixar de pagar,cobra-se mais dos outros", justifica o dele-gado.

Estão sujeitos ao pagamento do Carnêleãoos seguintes rendimentos recebidos de pessoafísica e de fonte situada no exterior:1 - Trabalho sem vínculo empregatício?2 - Locação e sublocação de bens móveis eimóveis?3 - Arrendamento e subarrendamento?4 - Pensões, inclusive alimentícia, ou alimentosprovisionais, mesmo que o pagamento tenhasido feito através de pessoa jurídica?5 - Prestação de serviços a embaixadas, reparti-ções consulares,

Email's falsos em nome da ReceitaFederal são parte de golpe paraacesso a dados dos Contribuintes

2015. Mas a intenção real é facilitar golpes atra-vés de dados cadastrais e financeiros de contri-buintes, sobre tais a Receita Federal alerta."Email recebidos em nome da receita federaldevem ser deletados e desconsiderados e apessoa pode denunciar através da ouvidoria. Seessa comunicação lesar a pessoa, é um casode abertura de inquérito policial", declarou Eu-dimar Ferreira.

Com Jornal Meio Norte

6 - Prestação de serviços de representante co-mercial autônomo, intermediário na realizaçãode negócios por conta de terceiros? 7 - Emolumentos e custas dos serventuários daJustiça, como tabeliães, notários, oficiais públi-cos e demais servidores, quando não forem pa-gos exclusivamente pelos cofres públicos?8 - Prestação de serviços de transporte de car-gas - de acordo com a Medida Provisória 582/2012, convertida na Lei 12.794/2013, a partir de01.01.2013, a base de cálculo é de 10% - dezpor cento - do rendimento bruto, decorrente dotransporte de carga? 9 - Prestação de serviços de transporte de pas-sageiros - no mínimo 60% (sessenta por cento)do total dos rendimentos recebidos?10 - Rendimentos decorrentes da atividade deleiloeiro.

Quem Deve Recolher o ImpostoMensalmente (Carnê-Leão)?

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que é previdência privada?A previdência privada é uma

aposentadoria que não está ligadaao sistema do Instituto Nacional doSeguro Social (INSS). Ela é com-

plementar à previdência pública. Todo setor deprevidência privada é fiscalizado pela Superin-tendência de Seguros Privados (Susep), órgãodo governo federal.

Qual a diferença em relaçãoà Previdência Social?

Nos planos de previdência privada, é possí-vel escolher o valor da contribuição e a periodi-cidade em que ela será feita. Uma pessoa podecontribuir com R$ 100 uma vez por ano, porexemplo. É claro que o valor que receberá quan-do começar a fazer uso dessa previdência seráproporcional ao que contribuiu.

Além disso, o valor investido em um planode previdência privada pode ser resgatado pelapessoa se ela desistir do plano.

No momento em que é escolhido um pla-no, é importante estar atento à forma de co-brança de impostos. Independentemente doplano, existe a opção por duas formas de tri-butação.

Uma delas é a tabela regressiva, que favore-ce o resgate do dinheiro de uma só vez.

A outra forma é a tabela de impostos pro-gressiva, mais vantajosa para aquelas pessoasque querem receber a quantia investida em for-ma de parcelas mensais e não resgatar o di-nheiro todo numa só parcela.

A simulação a seguir, feita pela Brasilprev,ajuda a entender: uma pessoa de 22 anos quevá se aposentar aos 52 anos, ou seja, 30 anosdepois, e faz um investimento único de R$ 30mil.

Caso retire o dinheiro com umsaque único aos 52 anos:

Valor bruto: R$ 285.632,61Valor líquido com tributação progressiva:

R$ 219.749,94Valor líquido com tributação regressiva:

R$ 258.953,95

Caso faça a opção por rendatemporária de 20 anos:

Valor bruto: R$ 1.266,86 por mêsValor líquido com progressiva: R$ 1.266,86Valor líquido com regressiva: R$ 1.152,62

ContratoO regime tributário usado deve estar no con-

trato. Além disso, antes da assinatura do docu-mento, a entidade que oferece o plano deve in-formar o cliente sobre essas opções.

Quais são os tipos de previdênciaprivada que existem?

Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) - Érecomendado para pessoas com renda maisalta, pois o valor pago ao plano pode ser abati-do no Imposto de Renda (desde que esse valorrepresente até 12% de sua renda bruta anual).Porém, quando o dinheiro é sacado, o impostopago é referente ao total que havia no fundo.Por exemplo, se esse valor for de R$ 500 mil, oimposto será cobrado sobre ele.

Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) - Suadiferença para o PGBL é que ele não pode serabatido no Imposto de Renda. Porém, quandoo dinheiro é sacado, o imposto cobrado é refe-rente ao que o dinheiro investido rendeu.

Por exemplo, se a quantia que há é de R$

500 mil, mas o rendimento que houve ao lon-go do plano foi de R$ 200 mil, o imposto co-brado será referente a este último valor. Esseplano é indicado para pessoas que têm rendamenor e que, por isso, declaram imposto nosformulários simplificados ou nem declaramimposto.

Nos planos de previdência privada, é possí-vel escolher se a renda recebida será por umdeterminado período ou se ela será vitalícia.Quem faz o plano também pode determinar queos filhos e a mulher continuem recebendo a ren-da se ele morrer.

Quando uma pessoa inicia um PGBL ouVGBL pode atrelar a seu plano um pecúlio pormorte ou invalidez. Essas opções funcionamcomo um seguro. No primeiro caso, quando apessoa que paga morre, o dinheiro acumuladoé dado à família. No segundo caso, se a pes-soa que paga perde suas condições de traba-lho, o dinheiro é entregue a ela mesma.

Como encontrar as entidadesque oferecem planos de

previdência privada?No site da Susep, é possível encontrar to-

das as entidades credenciadas a realizar planosde previdência privada. Na página, também hácomo simular quanto será o benefício recebidode acordo com entidade e plano de previdênciaescolhidos. As informações estão separadas emVGBL e PGBL.

Quais são os requisitosnecessários para iniciar um

plano de previdência privada?Não há idade mínima nem necessidade de

comprovação de renda. Qualquer um pode ini-ciar um plano. Por exemplo, um bebê pode ter

uma previ-dência priva-da iniciadapelos pais.Antes de co-meçar, é im-portante sa-ber queesse é uminvestimen-to de longoprazo.

Taxascobradas

As em-presas deprevidênciac o m p l e -mentar cos-tumam co-brar três ti-

pos de taxas dos participantes: carregamento(sobre cada contribuição), gestão (anual) e sa-ída (no momento do resgate).

Hoje, o mercado trabalha com taxas de car-regamento sobre o valor de cada contribuição(aporte). Portanto, dependendo da instituição,um cliente que aplique mensalmente R$ 1.000na previdência complementar acumulará no fi-nal de um ano (sem considerar os rendimentosdos fundos) entre R$ 12 mil (taxa de 0%) e R$11.400 (taxa de 5%, média do mercado).

Também incide sobre a reserva acumuladaa taxa de gestão. Ela varia no mercado nacionalde 0,5% a 4% ao ano e incide sobre o patrimô-nio acumulado no fundo. Um custo que nãopode deixar de ser considerado na hora da es-colha do produto.

As taxas de saída são de 0,38% em relaçãoao valor acumulado. Algumas empresas optampor não cobrar a taxa de saída sobre o resgatedas aplicações.

Entenda o que é a previdência privada

O

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6 INFORMATIVO CAMPEZ - ABR/MAI/JUN 2015

Receita Federal do Brasil, a Se-cretaria da Fazenda do Estado deSão Paulo e a Secretaria da Fa-zenda de Ribeirão Preto se reúni-ram no dia 04 de março de 2015,

com o objetivo de lançamento da operação"Integra Fisco" que implementa intensa trocae mineração de dados entre os órgãos de fis-calização.

Com a "Operação Integra Fisco" a trocade dados e informações se intensificará, per-mitindo ainda a participação conjunta dos ór-gãos no planejamento de ações fiscais quevisarão o combate à sonegação.

Das cerca de 86.000 empresas do Muni-cípio a Receita Federal selecionou cerca de11.000 com indícios de omissão de receita ediferenças nas declarações de MovimentaçãoFinanceira (DIMOF), Cartões de Crédito (DE-CRED), Imposto sobre a Renda Retido naFonte de empresa (DIRF), nos anos de 2010a 2013. Somente em Cartão de Crédito essasempresas faturaram R$ 6,7 bilhões neste pe-ríodo.

Numa primeira etapa o Município cruzouos dados com as notas fiscais declaradas eselecionou cerca de 400 empresas. Destas,

A Decore é a Declaração Comprobatória dePercepção de Rendimentos, a qual é emitidaeletronicamente por Contabilistas devidamentehabilitados junto ao Conselho Regional de Con-tabilidade e destinada a pessoas físicas.

Esta Declaração é exigida para obtenção decrédito, financiamento, abertura de conta ban-cária, obtenção de visto junto a Consulados,locação de imóveis, etc.

Para empresários, a DECORE comprova asua renda com as informações sobre o valor deretirada do pró-labore e dos lucros auferidos.

Essas informações obrigatoriamente sãocomunicadas à Receita Federal do Brasil, atra-vés da Declaração de Informações Econômico-

Fiscais da Pessoa Jurí-dica - DIPJ.

Sua emissão deveobedecer às normas edi-tadas pelo ConselhoFederal de Contabilida-de (Resolução CFC nº1364/2011).

Como emitir a Deco-re?

Deverá o profissio-nal acessar o link Servi-ços online, do Portal doCRC SP, utilizando seunúmero de registro noCRC (pessoa física) e

Operação Integra Fisco

respectiva senha.A Decore deve ser emitida em uma via, des-

tinada ao beneficiário. O profissional da conta-bilidade deve manter cópia no seu arquivo, jun-to com a documentação base da emissão, paraefeitos de fiscalização do CRC.

Como validar a DECORE?A DECORE é validada pela Certidão de Re-

gularidade Profissional.De onde os dados deverão ser extraídos para

emissão da Decore?A Decore deverá estar fundamentada na

escrituração contábil constante do Livro Diárioou em documentos autênticos.

Detalhes da documentação podem ser veri-ficados no Anexo II da Resolução CFC nº 1364/2011.

A DECORE é numerada?Sim, a numeração é gerada pelo sistema.

Nela haverá um número de controle para que ousuário do documento possa consultar suaautenticidade no endereço eletrônico do CRC.Uma vez que esta numeração foi consultada, aDECORE não poderá ser cancelada.

Qual a consequência da emissão de Deco-re sem base em documentação hábil, idônea eque esteja com valores divergentes?

O Profissional da Contabilidade responde aprocessos disciplinar (CRC), penal (crime defalsidade ideológica) e cível (ressarcimento porprejuízo causado a terceiros).

O que é a Decore?

300 empresas serãonotificadas a regularizarsua situação e outras90 terão abertas asações fiscais. Em al-guns casos a divergên-cia no faturamento ul-trapassa 10 vezes. OMunicípio estima que asonegação possa atin-gir cerca de R$ 80 mi-lhões somente de ISSno mesmo período.

A "Operação Inte-gra Fisco" é especial-mente voltada à justiçafiscal, pois as empre-

sas que escrituram e pagam corretamentesofrem concorrência desleal das empresasque não emitem nota fiscal e sonegam tribu-tos.

O Município de Ribeirão Preto possui con-vênio com a Receita Federal do Brasil desde2001, o que possibilita a troca de informações.Recentemente, com a aprovação da Lei Muni-cipal 13.338/2014, Ribeirão Preto está autoriza-do a efetivar o convênio com o Estado de SãoPaulo, que será assinado até o final de Maio.

Receita Federal do BrasilSecretaria da Fazenda do

Estado de São PauloSecretaria da Fazenda

de Ribeirão Preto

A

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INFORMATIVO CAMPEZ - ABR/MAI/JUN 2015 7

sistema obriga as empresas a pres-tarem informações, praticamenteem tempo real, sobre obrigaçõesfiscais, previdenciárias e trabalhis-tas.

A expectativa é que dentro de um ano o sis-tema esteja em funcionamento para as compa-nhias no lucro real.

O sistema também deverá ser obrigatóriopara as empresas do Simples, microempreen-dedores individuais (MEI) e empregadores do-mésticos. O cronograma com os prazos ofici-ais de entrada em vigor do eSocial deve ser pu-blicado em março, segundo o Ministério do Tra-balho e Emprego (MTE) e a Receita Federal.

O novo cronograma respeitará os períodosmínimos pactuados em dezembro com empre-sas e confederações, segundo nota do MTE.Assim, as companhias no lucro real - com re-ceita anual acima de R$ 78 milhões - terão seismeses para desenvolver seus sistemas e maisseis meses para testes em um ambiente ofere-cido pelo governo. Só depois disso, o eSocialserá obrigatório.

Os empregadores domésticos já podemparticipar do projeto-piloto do eSocial desde2013, mas ainda não se sabe quando será obri-gatório para essa categoria. A Resolução nº 1,publicada pelo Comitê Gestor do eSocial, po-rém, esclarece que os empregadores domésti-cos, os microempreendedores individuais(MEIs) e as empresas do Simples terão trata-mento diferenciado, simplificado e favorecido.

Os advogados de grandes companhias ain-da estão comparando a nova versão do manu-al, com a versão 1.1, que havia sido publicadaem janeiro de 2014. Em geral, a análise prévia épositiva. "O manual está mais simplificado", afir-ma Angela Rachid, gerente de produtos da divi-são brasileira da ADP, empresa de soluções emrecursos humanos.

Foram excluídos do eSocial, por exemplo,as notas fiscais de prestadores de serviço e co-operativas com retenção de INSS, aviso de féri-as e início e término de estabilidades. "Isso nãosignifica que tais dados não possam ser exigi-dos por outros meios", afirma Angela.

Alguns pleitos foram incluídos, como a pos-sibilidade de envio de informação parcial sobrea admissão. "Se o responsável estiver longe daempresa, poderá enviar apenas o CPF e a datado início das atividades do novo empregado eterá mais três dias para completar os dados exi-gidos."

Agora também existe a possibilidade de sefazer a opção antecipada pelo eSocial. "Com

isso, a empresa pode garantir a dispensa deentrega da GFIP e da Dirf naquele ano, por exem-plo", diz Angela Rachid.

Para o advogado Caio Taniguchi, do escri-tório Aidar SBZ Advogados, "o novo manual émais claro e detalhado do que o anterior, masas características e finalidades do eSocial per-manecem as mesmas".

O novo manual também esclarece, porexemplo, que a substituição das obrigaçõesacessórias - como a Guia de Recolhimento doFGTS e de Informações à Previdência Social(GFIP) e a Declaração de Débitos e Créditos Tri-butários Federais (DCTF) - dependerá da regu-lamentação dos respectivos órgãos que as exi-gem.

E que o prazo máximo para substituição dasdeclarações e formulários que contém as mes-mas informações do eSocial será definido emresolução do Comitê Diretivo do eSocial.

Outro ponto que chamou a atenção dos ad-vogados foi o fato de na nova versão aparecerque o aviso prévio indenizado gerará apenas orecolhimento de FGTS, sem mencionar a contri-buição previdenciária. "Salvo engano, a ReceitaFederal ainda não havia se posicionado pela nãotributação da verba", diz Taniguchi. Apesar de aquestão já ter sido definida pela 1ª Seção doSuperior Tribunal de Justiça (STJ), a FazendaNacional ainda continua a tributar a verba.

O Comitê Gestor tentou atender a todos ospleitos das empresas, segundo Clóvis BelbutePeres, da Receita Federal. "Algum ou outro ain-da está em discussão. Por isso, ainda poderáhaver modificações numa versão seguinte domanual", afirma.

O auditor destaca a retirada do eSocial dealguns eventos casuais no cotidiano das em-presas, como as retenções associadas comeventos esportivos. Ele diz também que pleitosdas microempresas e MEI por simplificação, porexemplo, ainda estão sendo debatidos com aSecretaria da Micro e Pequena Empresa e po-dem ser incluídos.

De acordo com Peres, houve atraso na dis-ponibilização do manual por conta dos treina-mentos dos funcionários que lidarão com oeSocial e das recentes mudanças legislativasrelativas a benefícios como o seguro-desempre-go.

Resolução traz prazospara o envio de dados

A Resolução nº 1, publicada pelo ComitêGestor do Sistema de Escrituração Digital dasObrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhis-

tas (eSocial), estabeleceu prazos - alguns delesapertados - para o envio de informações pelasempresas, além de aprovar os novos manual elayouts do sistema.

A maior preocupação é com o período es-tabelecido para o envio de informações sobre oregistro preliminar de novos empregados. Terãoque ser remetidas até um dia antes do início daprestação dos serviços.

Segundo o advogado Fábio Medeiros, doMachado Associados, algumas empresas dei-xam para enviar os dados - como número doPIS ou da carteira do empregado contratado -ao longo do primeiro mês de trabalho. "Com oeSocial, isso não será mais possível", diz Me-deiros.

A comunicação de acidente de trabalho tam-bém exigirá maior rapidez. Deverá ser feita até oprimeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, emcaso de morte, de imediato. No caso de desli-gamento com aviso prévio trabalhado ou portérmino de contrato por prazo determinado, asinformações devem ser enviadas até o primeirodia útil seguinte.

A norma publicada ontem também deter-mina que as informações sobre as folhas depagamento e base de cálculo e valores devidosde contribuições previdenciárias, contribuiçõessociais de que trata a Lei Complementar nº 110,de 2001, contribuições sindicais, FGTS e Impos-to de Renda devem ser enviadas até o dia setedo mês seguinte a que se refiram.

O prazo, segundo Medeiros, é razoável, jáque as empresas estão acostumadas a prestaressas informações no sétimo dia do mês sub-sequente na Guia de Recolhimento do FGTS ede Informações à Previdência Social (GFIP).

Fonte: Valor Econômico - 25 de fevereiro de 2015

Governo federal libera novo manuale layouts do eSocial

As empresas terão agora uma noção maior do que será exigido pelo temido eSocial.

O

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8 INFORMATIVO CAMPEZ - ABR/MAI/JUN 2015

imular demissão para receber o se-gurodesemprego é crime de esteli-onato, tipificado no artigo 171 doCódigo Penal. Quem o comete comconsciência da ilicitude, em função

do curso superior, também não pode alegar erroou desconhecimento da lei, como preveem be-neficamente os artigos 20 e 21 do CP. O enten-dimento levou a 7ª. Turma do Tribunal RegionalFederal da 4ª. Região a manter, na íntegra, sen-tença que condenou por estelionato a sóciaem-pregada de um grupo empresarial catarinenseque sacou cinco parcelas do benefício enquan-

to permanecia trabalhando e recebendo seusalário. A desembargadora Claudia Cristina Cris-tofani, que negou provimento à Apelação Cri-minal, observou que o artigo 3º da Lei 7.998/1990 exige que o trabalhador, para fazer jus aobenefício, não possua outra renda própria dequalquer natureza - condição que a ré não cum-pria. Tal como o juízo de primeiro grau, a relato-ra percebeu que a ré agiu de forma deliberada,consciente e injustificável na consumação dodelito. ''É de conhecimento do homem médioque, como o próprio nome sugere, o benefícioem questão visa proteger o trabalhador do de-semprego e, por óbvio, não pode ser recebidose a pessoa permanece laborando e sendo re-munerada pela empresa'', escreveu no acórdão.A decisão foi lavrada na sessão do dia 3 de fe-

vereiro. A denúncia O Ministério Público Federalapresentou denúncia contra a administradora deempresas. Ela foi acusada de receber cinco par-celas do segurodesemprego, , por conta da suademissão sem justa causa em uma metalúrgi-ca. No curso do inquérito aberto pelo MPF, fi-cou demonstrado que, no mesmo período, elacontinuou a desempenhar suas atividades semregistro em carteira para uma fundição do mes-mo grupo econômico, estabelecida em Joinvil-le (SC). O auditor fiscal da Receita Federal, queprocedeu a autuação, constatou que ambas asempresas se localizam no mesmo endereço, se

utilizam de iguais instalações e partilham os mes-mos funcionários. A peça inicial afirma que aprópria acusada confirma ter sacado as parce-las de segurodesemprego E permanecido tra-balhando na empresa, mesmo após sua ''de-missão''. Ela figura como sócia da fundição des-de 14 de janeiro de 2009, segundo a quinta alte-ração contratual. Segundo o MPF, a conduta seencaixa ao tipo penal descrito no artigo 171,parágrafo 3º, do Código Penal (estelionato emdetrimento do Fundo de Amparo ao Trabalha-dor). Antes do oferecimento formal da denún-cia, a pedido do MPF, a acusada foi intimadapessoalmente a recolher os valores sacados in-devidamente, no prazo de 30 dias. Se atendes-se a intimação, seria possível reduzir sua penaao patamar necessário para propor suspensão

CLT: Receber seguro-desempregoenquanto trabalha é estelionato

condicional do processo, em razão da repara-ção do dano, nos termos do artigo 16 do Códi-go Penal. Ela, no entanto, preferiu não se mani-festar. Citada pela 1ª Vara Federal de Joinville, aré também silenciou, deixando de oferecer res-posta à denuncia dentro do prazo processual.Decretada revelia, o juízo intimou a DefensoriaPública da União a se manifestar sobre o pro-cesso. Em resposta, o defensor constituído sus-tentou que a ré agiu sem dolo, porque não ti-nha consciência nem vontade de praticar o cri-me. Disse que a mulher agiu com a falsa per-cepção da realidade, incorrendo em erro de tipoinescusável, uma vez que deixou que não sabiada impossibilidade de receber o segurodesem-prego enquanto exercia atividade laboral. Sen-tença condenatória O juiz federal Roberto Fer-nandes Júnior julgou procedente a pretensãoacusatória, por entender que ficaram caracteri-zados o fato criminoso e a autoria, tais comodescritos em detalhes pelo Ministério PúblicoFederal. Ele destacou o depoimento do auditor,ouvido como testemunha da acusação, em queeste apurou que a ré figurava como empregadae sócia da metalúrgica e sócia da fundição. Emconsulta ao sistema do Ministério do Trabalhoe Emprego (MTE), o auditor constatou que a réauferiu prólabore ao mesmo tempo em que re-cebia o benefício do seguro desemprego. Napercepção do julgador, a ré, de forma livre econsciente, obteve vantagem ilícita no total deR$ 4.350,05, em prejuízo do Fundo de Amparoao Trabalhador. Ou seja, ao apresentar resci-são de contrato de trabalho sem justa causa,omitindo-se quanto ao fato de que continuavaa exercer atividade remunerada no mesmo pe-ríodo em empresa do mesmo grupo econômi-co, induziu o ente público a erro, praticando ocrime de estelionato. A situação se agrava, se-gundo a sentença, porque a autora do crime éformada em Administração de Empresas. Ouseja, sabia que simular a sua demissão trariaconsequências. ''Afinal, consta da grade cur-ricular do curso de Administração de Empre-sas o fornecimento de conhecimentos bási-cos acerca da legislação trabalhista, tributá-ria e da assistência social'', complementou.Assim, alegações que poderiam diminuir apena (artigos 20 e 21 do Código Penal) de-vem ser vistas com cautela. Após a funda-mentação, o juiz condenou a ré à pena deum ano e quatro meses de reclusão. Na do-simetria, a pena privativa de liberdade foi subs-tituída por prestação de serviços à comuni-dade e pena pecuniária de cinco saláriosmí-nimos e multa de 39 dias multa - à razão deum terço do saláriomínimo cada dia.

S

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INFORMATIVO CAMPEZ - ABR/MAI/JUN 2015 9

Roberto Fleury de Arruda Camargoe Lilian Rosa Benedetti Malate

A Junta Comercial do Estadode São Paulo ("JUCESP"), pormeio da Deliberação nº 02/2015 de25 de março de 2015, tornou obri-gatória a publicação do Balanço

Anual e das Demonstrações Financeiras relati-vas ao último exercício social de sociedades em-presárias e cooperativas de grande porte no Di-ário Oficial do Estado e em jornal de grande cir-culação, bem como do arquivamento dessaspublicações e da ata que aprova tais demons-trações. 2. Considera-se de grande porte, parafins de cumprimento desta nova obrigação, asociedade ou o conjunto de sociedades sobcontrole comum que tiver, no exercício anterior,ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzen-tos e quarenta milhões de reais) ou receita bru-ta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentosmilhões de reais), nos termos do artigo 3º daLei nº 11.638/2007. 3. A partir da edição da Deli-beração nº 02/2015, a publicação destas de-monstrações financeiras pela sociedade empre-sária limitada de grande porte tornou-se condi-ção para o arquivamento das atas de assem-bleia ou reunião de sócios que sobre elas deli-berem. Vale ressaltar que a ausência do arqui-vamento da ata de aprovação das demonstra-ções financeiras perante a Junta Comercial com-petente poderá trazer dificuldades na obtençãode empréstimos, participação de licitações, en-tre outras atividades empresariais. 4. A falta depublicação exigida na referida Deliberação nãoimpedirá o arquivamento da ata que aprova obalanço e as demonstrações financeiras da so-ciedade, desde que apresentada declaraçãoassinada pelo administrador da empresa e pelocontabilista devidamente habilitado, atestando

que a sociedade não éde grande porte por nãopreencher os requisitosdefinidos na Lei nº11.638/2007. 5. Importasalientar que a Delibera-ção nº 02/2015 não en-contra respaldo na lei, oque enseja controvérsiaquanto à legalidade daobrigação que institui,sendo possível, inclusi-ve, a adoção de medidasjudiciais para afastar talexigência da JUCESPno momento do arquiva-mento da ata de reuniãoou assembleia que apro-va as respectivas con-tas. Contribuições Sociais

Previdenciárias ementa:CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA. CONSTRUÇÃO CIVIL. PRES-

TAÇÃO DE SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA. ELISÃO DA RESPONSABILIDA-DE SOLIDÁRIA. RETENÇÃO.

As empresas que tem por atividade econômica preponderante a realização de obras deinfraestrutura para energia elétrica, telecomunicações, água, esgoto e transporte por dutos,enquadradas no grupo 422 da CNAE, sujeitam-se, a partir de 1º de janeiro de 2014, à Contribui-ção Previdenciária sobre a Receita Bruta nos termos do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011. Essasempresas, quando prestarem serviços mediante cessão de mão-de-obra, ou forem contratadasem regime de empreitada parcial para realização de obras ou serviços de construção civil, deve-rão destacar a retenção previdenciária de 3,5% sobre o valor das notas fiscais ou faturas deprestação de serviços. No caso de serem contratadas para realizarem obras sob regime deempreitada total, valendo-se o dono da obra, proprietário ou incorporador, da faculdade daelisão da responsabilidade solidária por meio da antecipação das contribuições previdenciáriasdevidas, representada pela retenção sobre a nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, estatambém deverá ser efetuada com o percentual de 3,5%. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546,de 2011, artigo 7º, inciso VII e §6º. Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, artigos 121 a 123 e322, IN RFB nº 1.436, de 2014, art. 9º.

A deliberação JUCESP nº 02/2015 e a obrigatoriedade dassociedades empresárias limitadas de grande porte de publicar

seu balanço patrimonial e demonstrações financeiras

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10 INFORMATIVO CAMPEZ - ABR/MAI/JUN 2015

Por Sage Brasil

sociedade, as empresas e os go-vernos cada vez mais se conscien-tizam da condição de limitação edesgaste dos recursos naturais edas consequências negativas que

podem ser trazidas pelo desenvolvimento des-preocupado com o meio ambiente.

A contabilidade ambiental surge em meio aesse cenário como uma força extra entre outrasinúmeras iniciativas que caracterizam um ama-durecimento desse tipo de reflexão. É o ramoda contabilidade em que são registrados, por-tanto, controlados, dados correspondentes aações da empresa que afetam o meio ambien-te, funcionando como um registro do patrimô-nio ambiental; benefícios, prejuízos e resultadosda exploração ambiental expressos monetaria-mente.

Os profissionais e escritórios de contabili-dade podem atuar nesse ramo de atividade pro-pondo modelos para as empresas de modo aincentivar a implementação de gestões maisvoltadas ao aspecto ambiental, apresentandométodos ou sistemas para a contabilização dasações. Podendo também atuar gerindo e dis-ponibilizando informação monetária sobre ascondições ambientais que afetam a situaçãopatrimonial da empresa.

Novas necessidades quea contabilidade pode suprir

O foco da contabilidade ambiental está nasustentabilidade, na responsabilidade social eno relacionamento com a comunidade. Atual-mente, já não podem prevalecer apenas os in-teresses financeiros da organização, pois amanutenção de uma empresa no mercado de-pende também do equilíbrio que ela conseguirestabelecer entre as próprias motivações eco-nômicas, os interesses da administração públi-ca e do entorno comunitário.

O escritório de contabilidade deve estar pre-sente nesse novo direcionamento assumido

pelas empresas, coordenando com igualdadede importância as informações contábeis relati-vas às ações ambientais e deixando evidentesos benefícios dos quais podem usufruir a partirdessa iniciativa.

Para além disso, a responsabilidade socialtornou-se pré-requisito às entidades, tanto doponto de vista das exigências legais, quanto domercado e da concorrência. Isso amplia as opor-tunidades de atuação das assessorias contá-beis, uma demanda profissional que deve su-prir as necessidades das empresas em desen-volver e gerir sua contabilidade ambiental.

Possibilidades da contabilidadeambiental

Concretamente, seu papel é determinantepara: controle de estoques de insumos antipo-luentes; gestão dos investimentos em tecnolo-gias antipoluentes; controle financeiro das ini-ciativas de recuperação de áreas degradadas;gestão de pagamentos de multas em decorrên-cia de eventuais irregularidades; planejamento

financeiro para previsíveis perdas patrimoniaisem função de eventos de cunho ambiental; con-trole de custos e despesas gerados por açõesde contenção da poluição.

O desempenho e a própria existência dacontabilidade ambiental no interior das empre-sas torna evidente o compromisso de cada or-ganização com o meio ambiente, deixando tam-bém claro o interesse das corporações em pro-mover iniciativas para amenizar o impacto desuas ações e, dessa forma, comprometendo-se com a responsabilidade social.

Cabe à assessoria contábil acompanhar asmudanças que geram novas necessidades paraas empresas o que, nesse caso, equivale a co-laborar para a implementação do fator ambien-tal à gestão administrativa e contábil das orga-nizações.

O Passivo AmbientalO Passivo Ambiental corresponde ao saldo

das obrigações devidas pela empresa e tem sig-nificativa importância para a avaliação das con-

O que é contabilidade ambiental?

A

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dições de continuidade e equilíbrio do negócio.Ele desdobra, inclusive, implicações nas nego-ciações de compra e venda das corporações,pois os custos ou dividendos decorrentes daresponsabilidade ambiental afetam visivelmen-te a situação econômica e tornam-se determi-nantes na percepção sobre rentabilidade da tran-sação.

Numa venda, o passivo ambiental passar aser uma responsabilidade que é passada adi-ante. É uma informação que contribui para ava-liar a relação de custo-benefício inerente a com-pra de uma empresa.

A avaliação do passivo ambiental pode serdesempenhada pelo escritório de contabilida-de, verificando estar de acordo com a evoluçãodas normas contábeis, questões de transparên-cias das informações e avaliando o peso queesse tipo de passivo representa para a institui-ção.

A importância do reconhecimento dasresponsabilidades ambientais

A contabilidade enquanto fonte de registroe ferramenta fundamental de cálculo é uma es-sencial aliada às empresas que procuram de-senvolver ações na vertente ambiental. Reconhe-cer suas responsabilidades diante da coletivi-dade soma às empresas vantagens concretasrelacionadas à construção de sua imagem nomercado, podendo inclusive alcançar tarifas dejuros menores para a captação de recursos emelhores oportunidades de negócios.

Os escritórios contábeis devem estar pre-parados para lidar com as transformações mo-vimentadas pela contabilidade ambiental, aptosa atender as necessidades de desenvolvimentodas empresas nesse campo, que a cada diamostra-se mais presente na escala de impor-tância das organizações de um modo geral. Afi-nal, embora a contabilidade não possa apresen-tar uma solução definitiva, é parte significativaque colabora para a resolução do problema domeio ambiente.

Um homem investe tudo o que tem numapequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive

dormindo na própria oficina. Para poder conti-nuar nos negócios, empenha as jóias da pró-pria esposa. Quando apresentou o resultado fi-nal de seu trabalho a uma grande empresa, di-zem-lhe que seu produto não atende ao padrãode qualidade exigido. O homem desiste? Não!Volta a escola por mais dois anos, sendo vítimada maior gozação dos seus colegas e de algunsprofessores que o tachavam de "visionário"

O homem fica chateado? Não!Após dois anos, a empresa que o recusou

finalmente fecha contrato com ele. Durante aguerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes,sendo que grande parte dela é destruída. O ho-mem se desespera e desiste? Não! Reconstróisua fábrica mas, um terremoto novamente a ar-rasa. Essa é a gota d'água e o homem desiste?Não! Imediatamente após a guerra segue-se umagrande escassez de gasolina em todo o país eeste homem não pode sair de automóvel nempara comprar comida para a família. Ele entraem pânico e desiste? Não!

Criativo, ele adapta um pequeno motor a

sua bicicleta e sai as ruas. Os vizinhos ficammaravilhados e todos querem também as cha-madas "bicicletas motorizadas".

A demanda por motores aumenta muito elogo ele fica sem mercadoria. Decide entãomontar uma fábrica para essa novíssima inven-ção. Como não tem capital, resolve pedir ajudapara mais de quinze mil lojas espalhadas pelopaís. Como a idéia é boa, consegue apoio demais ou menos cinco mil lojas, que lhe adian-tam o capital necessário para a indústria.

Encurtando a história: hoje a Honda Cor-poration é um dos maiores impérios da indús-tria automobilística japonesa, conhecida e res-peitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr.Soichiro Honda, seu fundador, não se deixouabater pelos terríveis obstáculos que encontroupela frente. Portanto, se você perceber que estácomeçando a ter mania de reclamar, pare comisso!

Siga o exemplo do sr Soichiro, pois o quesabemos é uma gota d'água.

O que ignoramos é um oceano.

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AGENDA DE OBRIGAÇÕESABRIL | MAIO | JUNHO | 2015

INDICADORES

ABR MAI J U N

7 7 6 Salários dos funcionários

7 7 5 GFIP/FGTS - Transmissão Eletrônica e recolhimento

6 6 6 CAGED - Transmissão Eletrônica

10 08 10 GPS - INSS (AFIXAR CÓPIA NO QUADRO DE AVISO)

10 08 10 GPS - INSS (ENVIAR COPIA P/ SINDICATO)

15 15 15 CSLL,COFINS, PIS

ICMS Diferencial de Alíquota - ME/EPP

15 15 15 SINTEGRA (ENTREGA ARQUIVO MAGNÉTICO)

15 13 13 INSS/GPS - carnê ( facultativo e empregado doméstico)

18 18 18/ Envio da planilha p/ elaboração da folha de pagamento

20 20 19 IRRF

GPS/INSS - Empregados , sobre folha de Pagamento-Cont Individuais/

Autonomos /Empresarios

Pis-Entidades Financeiras e Equiparadas (corretores de Seguros)

Cofins-Entidades Financeiras e Equiparadas (corretores de Seguros)

SIMPLES NACIONAL - ME/EPP

DCTF -

24 25 25 COFINS - 3% sobre o faturamento bruto

COFINS (não cumulativo): Lucro Real (7,60% da apuração débito/crédito)

PIS - Lucro Presumido/Entidades (0,65% s/faturamento bruto mensal;

1,0% s/salários)

PIS (não cumulativo): Lucro Real (1,65% da apuração débito/crédito)

IPI

30 29 30 CSLL,COFINS, PIS (fonte)

IRPF (Carne Leão)

IRPF - GANHOS DE CAPITAL (alienação de bens)

IRPJ - SIMPLES - GANHOS DE CAPITAL (alienação de ativo)

IRPJ - CSLL (ESTIMATIVA)

IRPJ - CSLL (Lucro Real- Presumido)

ICMS MENSAL - Consultar o código prazo de recolhimento ( CPR )

Atenção - Os impostos com vencimentos aos SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS,

deverão ter antecipado os pagamentos

12 INFORMATIVO CAMPEZ - ABR/MAI/JUN 2015

fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 Ano 12 mesesPoupança antiga (1) (%) 0,5169 0,6302 0,6079 0,6159 2,99 7,25Poupança (2) (%) 0,5169 0,6302 0,6079 0,6159 2,99 7,25TR* (%) 0,0168 0,1296 0,1074 0,1153 0,46 1,02TJLP (%) 0,46 0,46 0,45 0,5 2,35 5,37FGTS (3) (%) 0,2635 0,3765 0,3543 0,3622 1,7 4,05SELIC - Déb Fed (4) (%) 0,82 1,01 0,95 0,99 4,82 11,61UPC *** (%) 22,55 22,55 22,6 22,6 0,49 0,89UFESP (R$) 18,44UFM (R$) 108,66Salário Mínimo (R$) 788 788 788 788 8,84 8,84Salário Mínimo SP (5) (R$) 905 905 905 905 - -UFIR (6) (R$) - -

INFLAÇÃO - FONTES DIVERSAS - REFERÊNCIA ATUALIZADA: MAIO/ 2015ÍNDICES Jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 12mesesINPC / IBGE (%) 1,48 1,16 1,51 0,71 8,34IPCA / IBGE (%) 1,24 1,22 1,32 0,71 8,17IPCA Esp / IBGE (%) 0,89 1,33 1,24 1,07 8,22ICV / DIEESE (%) 2,25 1,4 1,26 0,55 8,36IPC / FIPE (%) 1,62 1,22 0,7 1,1 7,21ClasMéd/Ordem (%) 1,31 1,19 0,69 0,82 7,15IGP-DI / FGV (%) 0,67 0,53 1,21 0,92 3,94IPA -DI / FGV (%) 0,23 0,41 1,24 1,11 1,85IPC-DI / FGV (%) 1,73 0,97 1,41 0,61 8,41INCC-DI / FGV (%) 0,92 0,31 0,62 0,46 6,89IGP-M / FGV (%) 0,76 0,27 0,98 1,17 3,55IPA-M / FGV (%) 0,56 -0,09 1,14 0,92 1,41 1,36IPC-M / FGV (%) 1,35 0,5 1,42 0,75 8,31INCC-M / FGV (%) 0,7 0,1 0,36 0,65 6,94CUB-Sinduscon (%) 0,33 0,10 0,06 0,34 6,69Fonte: Folha Online, Valor Econômico, Ordem dos Economistas

REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOSÍNDICES ACUMULADO % ATÉ ABRIL/ 15

Trimestr Quadrim Semestr AnualFIPE 3,05 4,72 5,75 7,21IGP-DI 2,69 3,37 4,95 3,94IGP-M 2,43 3,22 4,87 3,55INPC 3,42 4,95 6,16 8,34Fonte: Folha Onlinea) Acumulado até março reajusta aluguéis e contratos a partir de abril, para pagamento em maio.b) Acumulado até abril reajusta a partir de maio, para pagamento em junho.

FERIADOS 2015 / 2016 - RIBEIRÃO PRETODATA DIA DA SEMANA FERIADO03/04/2015 SEXTA-FEIRA SEXTA FEIRA DA PAIXÃO20/04/2015 SEGUNDA-FEIRA PONTO FACULTATIVO

DECRETO Nº 300 - 15/12/201421/04/2015 TERÇA-FEIRA TIRADENTES01/05/2015 SEXTA-FEIRA DIA DO TRABALHO04/06/2015 QUINTA-FEIRA CORPUS CHRISTI

FERIADO MUNICIPALLEI 11919/09 - 10/03/2009

05/06/2015 SEXTA-FEIRA PONTO FACULTATIVODECRETO Nº 300 - 15/12/2014

19/06/2015 SEXTA-FEIRA ANIVERSÁRIO DA CIDADEFERIADO MUNICIPALLEI 11919/09 - 10/03/2009

09/07/2015 QUINTA-FEIRA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA10/07/2015 SEXTA-FEIRA PONTO FACULTATIVO

DECRETO Nº 300 - 15/12/201407/09/2015 SEGUNDA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL12/10/2015 SEGUNDA NOSSA SENHORA APARECIDA28/10/2015 QUARTA-FEIRA DIA DO SERVIDOR PÚBLICO

PONTO FACULTATIVODECRETO Nº 300 - 15/12/2014

02/11/2015 SEGUNDA-FEIRA FINADOS15/11/2015 DOMINGO PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA20/11/2015 SEXTA-FEIRA DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

FERIADO MUNICIPALDECRETO 288 17/11/2006

24/12/2015 QUINTA-FEIRA PONTO FACULTATIVODECRETO Nº 300 - 15/12/2014

25/12/2015 SEXTA-FEIRA NATAL31/12/2015 QUINTA-FEIRA PONTO FACULTATIVO

DECRETO Nº 300 - 15/12/201401/01/2016 SEXTA-FEIRA ANO NOVO

TABELA MENSAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA FÍSICA1. Tabela Progressiva MensalPor meio da Medida Provisória nº 670, de 10/03/2015, publicada no DOU de 11/03/2015, foi alterada a Lei nº11.482/07, entre outras, para dispor sobre os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da PessoaFísica.Assim, para o ano-calendário de 2014 e nos meses de janeiro a março do anocalendário de 2015, temos:Base de Cálculo Mensal Alíquota A deduzir do ImpostoAté 1.787,77 - -De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96Acima de 4.463,81 27,5 826,15Dedução por dependentes: R$ 179,71A partir do mês de abril do ano-calendário de 2015 será aplicada a seguinte tabela:

2. Tabela Progressiva MensalBase de Cálculo Mensal Alíquota A deduzir do ImpostoAté 1.903,98 - -De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,8De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,8De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13Acima de 4.664,68 27,5 869,36Dedução por dependentes: R$ 189,59Fonte: Editorial Cenofisco

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO,EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA

PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 01/01/2015Salário-de-Contrbuição (R$) Alíquota para Fins de Recolhimento ao INSSAté 1.399,12 8%de 1.399,13 até 2.331,88 9%de 2.331,89 até 4.663,75 11%

SALÁRIO MÍNIMO: a partir de 1º de JANEIRO de 2015R$ 788,00/ mês R$ 26,27 / dia R$ 3,58 / hora

COTA SALÁRIO-FAMÍLIA: a partir de 1º de JANEIRO/ 2015O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até quatorze anos de idade, ouinválido de qualquer idade, é de:LimitesI - R$ 37,18, para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 725,02II - R$ 26,20, para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 725,02 e igual ou inferior a R$1.089,72.Fonte: Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 10/01/2015 – DOU de 12/01/2015.

INSTRUÇÕES SOBRE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS - PLRValor do PLR Anual (em R$) Alíquota Semestrde 0,00 a 6.270,00 0,00% -de 6.270,01 a 9.405,00 7,50% 470,25de 9.405,01 a 12.540,00 15,00% 1.175,63de 12.540,01 a 15.675,00 22,50% 2.116,13acima de 15.675,00 27,50% 2.899,88