rec trab construtora aracati x raimundo avulso + estabilidade acidente do trabalho

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“Não conheço o caminho para o sucesso, mas sem dúvida, para o fracasso é agradar a todo mundo...” J.K EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA VARA ÚNICA DO TRABALHO DE ARACATI, ESTADO DO CEARÁ. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA RAIMUNDO JOSÉ DA SILVA LIMA, brasileiro, vivendo em união estável, pedreiro, portador da CTP 1627689 srie !!"#!$C% e do &' "(2 SSP)C$C%, ins*rito no CP+$ + sob nº 66(-99(-88"#72 P.S sob nº 1("-"86/6-19#7, residente e domi*iliado Cidade de 0ra*ati, %stadodo Ceará,na &ua oa uim Pon*iano, 886, 3airro Centro, C%P 62-8!!#!!!, por sua advo4ada infra 5rmada e uali5*ada no instrumento pro*urat rio in*luso do*- !1 – end- para a *omu dos atos pro*essuais *onstando ao rodap v respeitosamente, : presen a de ;ossa %<*el=n*ia, pr a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em >a*e de CONSTRUTORA ARACATI LTDA, pessoa ?ur@di*a de direito privado, ins*rita no CAP !"-1!/-!8"$!!!1#71, estabele*ida nesta Cidade de 0r %stado do Ceará, na &ua Santos )umont, 27/, 3airro !"# $#!E%&#' DE(D(!(, )* + #'# ), - #. D# %('"N#,,%EN/!(, #!#%#/01%E 2 %E- *3..4552555, 6(NE16#7 8449 ):3;235)5, %E' 8449 <<*:2;3*3

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Petição Inicial Reclamação Trabalhista Estabilidade Por Acidente do Trabalho

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EXM SRA

No conheo o caminho para o sucesso, mas sem dvida, para o fracasso agradar a todo mundo... J.KENNEDY

EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA VARA NICA DO TRABALHO DE ARACATI, ESTADO DO CEAR.RECLAMATRIA TRABALHISTA

RAIMUNDO JOS DA SILVA LIMA, brasileiro, vivendo em unio estvel, pedreiro, portador da CTPS n 1627689 srie n 003-0/CE e do RG n 3423771-99 SSPDC/CE, inscrito no CPF/MF sob n 664.994.883-72 e no PIS sob n 143.38656.19-7, residente e domiciliado nesta Cidade de Aracati, Estado do Cear, na Rua Joaquim Ponciano, 886, Bairro Centro, CEP 62.800-000, por sua advogada infra firmada e qualificada no instrumento procuratrio incluso (doc. 01) end. para a comunicao dos atos processuais constando ao rodap vem, mui respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, promover a presente

RECLAMAO TRABALHISTA

em face de CONSTRUTORA ARACATI LTDA, pessoa jurdica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob n 03.105.083/0001-71, estabelecida nesta Cidade de Aracati, Estado do Cear, na Rua Santos Dumont, 275, Bairro Centro, CEP 62.800-000, onde dever ser intimada na pessoa de seu representante legal, pelas razes fticas e jurdicas abaixo aduzidas:

1.

DO PEDIDO DE JUSTIA GRATUITA1.1.

Por no dispor de condies financeiras que o permita arcar com o pagamento de custas processuais, sem prejuzo do sustento prprio e da sua famlia, consoante declarao anexa, com fulcro no artigo 5, LXXIV da Constituio Federal, e no artigo 790, 3, da CLT, o Demandante requer os benefcios da Justia Gratuita, dignando-se Vossa Excelncia, em nomear a advogada firmada adiante, para represent-lo no presente feito, a qual desde j declara aceitar o encargo.2.

DO CONTRATO DE TRABALHO. DA DISPENSA IMOTIVADA EM PERODO ESTABILITRIO2.1.

O Reclamante foi contratado por prazo indeterminado pela Reclamada em 18.08.2011, para exercer a funo de pedreiro, sendo demitido de forma sumria e imotivada em 02.05.2013, conforme se infere nas cpias do TRCT, do Aviso Prvio do Empregador para Dispensa do Empregado, e da Comunicao de Dispensa, em anexo.

2.2.

Sobreleva esclarecer ainda que, inobstante o Reclamante haver sido contratado na data acima informada, somente no dia 02.07.2012, portanto, 11 (onze) meses depois da efetiva contratao, a Reclamada anotou o contrato de trabalho celebrado na CTPS do Postulante, o que configura infrao ao art. 29, da CLT.

2.3.

No bastasse, a Reclamada anotou na CTPS do Reclamante a funo de servente, quando este desempenhava efetivamente o ofcio de pedreiro.

2.4.

E mais, a dispensa imotivada do Reclamante deu-se de forma arbitrria, e sem o pagamento da indenizao devida, vez que o obreiro goza da estabilidade provisria prevista no Art. 118 da Lei n 8.213/91, por haver sofrido acidente do trabalho, conforme ser demonstrado adiante nesta petio.

3.

DA REMUNERAO3.1.

Como contraprestao pelo trabalho executado, o Autor recebeu como ltima e maior remunerao mensal o importe de R$ 970,00 (novecentos e setenta reais), ou ainda, R$ 475,00 (quatrocentos e setenta e cinco reais) por quinzena.

3.2.

Embora o Autor percebesse efetivamente a remunerao mensal acima informada, a Reclamada, com o intuito de furtar-se ao pagamento dos encargos sociais devidos, anotou na CTPS do trabalhador apenas o importe correspondente ao mnimo legal, o que destoa completamente da realidade ftica.

4.

DA DURAO DO TRABALHO4.1.

Durante sua contratualidade, o Reclamante trabalhou como pedreiro, cumprindo jornada de segunda-feira a sexta-feira, das 07h00 s 12h00 e das 13h00 s 16h00.

5.

DAS FRIAS DO PERODO CLANDESTINO5.1.

Durante o perodo em que Reclamante trabalhou sem anotao na CTPS jamais lhe foi concedido o direito ao gozo de frias, tampouco lhe foi paga indenizao correspondente. Deve, portanto, ser indenizado por tais valores, nos termos do que dispe a lei consolidada.

5.2.

Assim, de conformidade com o preceituado na legislao obreira, o Autor faz jus ao pagamento de frias proporcionais razo de 10/12 avos, devidamente acrescidas do 1/3 constitucional.

6.

DO 13 SALRIO DO PERODO CLANDESTINO6.1.

Durante o perodo em que o Reclamante laborou de forma clandestina no lhe foi paga nenhuma gratificao natalina, de forma que o obreiro faz jus ao recebimento do 13 proporcional razo de 4/12 avos do ano 2011, mais o 13 salrio proporcional razo de 6/12 avos do ano 2012.

7.

DO FGTS e MULTA INDENIZATRIA DO PERODO CLANDESTINO7.1.

Durante o perodo em que o Reclamante laborou de forma clandestina, a Reclamada NO recolheu o FGTS na sua conta vinculada, de forma que impe-se a condenao da ex-empregadora ao pagamento ms a ms da referida verba fundiria, aps deduzidos os valores comprovadamente j depositados, a qual dever ser acrescida da multa legal de 40% (quarenta por cento), mais juros e correo monetria, sob pena de execuo direta.

8.

DO SALDO DE SALRIO (PERODO ANOTADO NA CTPS)

8.1.

A Reclamada deixou de pagar ao Reclamante os salrios correspondentes a 2 (segunda) quinzena trabalhada no ms de abril de 2013, de forma que devido ao Autor o importe de R$ 475,00 (quatrocentos e setenta e cinco reais), a ttulo de salrios retidos, cujo valor dever ser pago em primeira audincia, sob pena de ser acrescido de 50% (cinquenta por cento), nos moldes do artigo 467 da CLT, com nova redao dada pela Lei n 10.272, de 05.09.2001, DOU 06.09.2001, por tratar-se de verba salarial.

9.

DO ACIDENTE DE TRAJETO (ACIDENTE DO TRABALH0). DO GOZO DE AUXLIO DOENA ACIDENTRIO9.1.

No dia 11 de setembro de 2012 (tera-feira), por volta das 15h00, quando estava retornando para o canteiro de obras para exercer o seu labor, o Reclamante caiu de sua motocicleta, sofrendo srias leses em um de seus ombros, e em razo disso necessitou afastar-se de suas atividades, permanecendo em gozo de auxilio doena acidentrio (espcie 91), de 17 de setembro de 2012 at 11 de dezembro de 2012, conforme faz prova com a documentao anexa.

9.2.

Como se v, o acidente do trabalho sofrido pelo Reclamante fato incontroverso, prontamente reconhecido pelo INSS Instituto Nacional do Seguro Social, infortnio esse que deixou o Autor temporariamente incapacitado para o labor, conforme faz prova a documentao inclusa.

10.

DO RETORNO AO LABOR E DA DESPEDIDA ARBITRRIA

10.1.

Em 12 de dezembro de 2012, um dia aps a cessao do auxlio doena acidentrio, o Reclamante retornou ao exerccio de suas funes, permanecendo em atividade at o dia 02 de maio de 2013, quando foi sumria, imotivada e arbitrariamente demitido, conforme faz prova com cpias do TRCT e do documento intitulado aviso prvio do Empregador para o Empregado, em anexo.

11.

DA ESTABILIDADE PROVISRIA EM FUNO DO ACIDENTE DO TRABALHO

11.1.

Segundo os ensinamentos do renomado doutrinador Amauri Mascaro Nascimento - "Estabilidade o direito do trabalhador de permanecer no emprego, mesmo contra a vontade do empregador, enquanto inexistir uma causa relevante expressa em lei e que permita a sua dispensa. o direito ao emprego. o direito de no ser despedido.

11.2.

Assim, tendo em vista que o Reclamante esteve em gozo de auxlio doena acidentrio no perodo compreendido de 17 de setembro de 2012 at 11 de dezembro de 2012, nos termos da legislao abaixo transcrita, goza o Autor de estabilidade provisria pelo perodo mnimo de 12 (doze) meses, aps a cessao do referido benefcio previdencirio, vale dizer, at 12 de dezembro de 2013, no podendo sofrer dispensa imotivada como efetivamente ocorreu.

11.3. Por outro lado, denota-se que no houve motivo justificado suficiente para afastar a estabilidade provisria do Reclamante, conforme causa do afastamento especificada no TRCT: despedida sem justa causa, pelo empregador.

11.4.

Desta forma, indiscutvel que o Reclamante faz jus reintegrao ao trabalho, retornando sua antiga funo de pedreiro, percebendo toda a remunerao correspondente ao seu perodo de afastamento, ou seja, salrios vencidos e vincendos at a efetiva reintegrao, alm dos demais direitos trabalhistas assegurados por lei, dentre os quais enumeramos frias, 13 salrio e depsitos de FGTS, computando-se o prazo em que esteve afastado para todos os fins legais em relao ao seu contrato de trabalho.

12.

DA INVIABILIDADE DA REINTEGRAO E DA INDENIZAO POR DESRESPEITO ESTABILIDADE PROVISRIA DO RECLAMANTE - PEDIDO SUCESSIVO12.1.

Tornando-se invivel o manejo da reintegrao do Reclamante funo anteriormente executada, requer seja convertida em pecnia a referida reintegrao, relativa ao perodo de estabilidade provisria, conforme verbas discriminadas abaixo (Art. 496 da CLT).

13.

DO DIREITO

13.1. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 da Lei n 8.213/1991, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, ou a perda ou reduo permanente ou temporria da capacidade para o trabalho (Art. 19 da Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispe sobre os Planos de Benefcios da Previdncia Social).

13.2.

Equipara-se tambm a acidente do trabalho, o acidente de trajeto, que aquele que ocorre no percurso da residncia para o local de trabalho ou vice-versa, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado (Art. 21, inciso IV, alnea d, da Lei n 8.213/91).

13.3.

A mesma Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, em seu artigo 118, estabelece:

"Art.118 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mnimo de doze meses, a manuteno do seu contrato de trabalho na empresa, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente de percepo de auxlio-acidente."

13.4.

O artigo 118 acima transcrito garante a estabilidade no emprego ao trabalhador que sofrer acidente de trabalho, pelo prazo mnimo de doze meses aps o afastamento pela Previdncia Social, valendo relembrar que o acidente sofrido pelo Reclamante considerado como acidente do trabalho nos termos da supracitada lei.

13.5.

E mais, a Smula 378 do Colendo TST, preceitua em seu inciso I que constitucional o artigo 118 da Lei n 8.213/1991 que assegura o direito estabilidade provisria por perodo de 12 meses aps a cessao do auxlio-doena ao empregado acidentado.

13.6.

O inciso II da Smula acima transcrita prescreve que so pressupostos para a concesso da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepo do auxlio doena acidentrio, salvo se constada, aps a despedida, doena profissional que guarde relao de causalidade com a execuo do contrato de emprego.

13.7.

Sendo assim, em virtude da demisso SUMRIA E IMOTIVADA do Reclamante, este faz jus indenizao do perodo estabilitrio remanescente, uma vez que tal prazo findaria somente em 12 de dezembro de 2013, conforme determina o artigo 118 da Lei n 8.213/91.

13.8.

Com efeito, tem-se que o Autor faz jus ao pagamento dos salrios vencidos e vincendos, devidamente corrigidos, inclusive com ndices da categoria profissional, desde 03 de maio de 2013 at o trmino da estabilidade do acidente do trabalho, ou seja, at 12 de dezembro de 2013, inclusive o cmputo do perodo para fins de pagamento de 13 salrio, frias + 1/3, FGTS + 40%, cujos valores devero ser pagos em primeira audincia, sob pena de serem acrescidos de 50% (cinquenta por cento), nos moldes do artigo 467 da CLT, com nova redao dada pela Lei n 10.272, de 05.09.2001, DOU 06.09.2001.

13.9.

Tambm dever ser retificada a CTPS do obreiro, mudando-se a data de demisso e acrescentando o perodo da estabilidade mencionada, bem como a projeo do aviso prvio indenizado, para todos os efeitos legais (36 dias), registrando, portanto, para sada o dia 17 de janeiro de 2014.14.

DOS SALRIOS VENCIDOS E VINCENDOS DO PERODO ESTABILITRIO

14.1.

So devidos ao Reclamante os salrios vencidos do interregno compreendido de 03 de maio de 2013 at 09 de outubro de 2013 (05 meses e 06 dias), mais os salrios vincendos do perodo de 10 de outubro de 2013 a 12 de dezembro de 2013 (02 meses e 02 dias), mais o salrio vincendo do perodo de projeo do aviso prvio trabalhado/indenizado (de 13 de dezembro/2013 a 17 de janeiro/2014 36 dias, Lei n 12.506, de 13 de outubro de 2011). 15.

DAS FRIAS VENCIDAS E VINCENDAS DO PERODO ESTABILITRIO

15.1.

De conformidade com a legislao vigente, o Reclamante faz jus ao pagamento de frias proporcionais vencidas base de 5/12 avos, mais frias proporcionais vincendas base de 2/12 avos, todas devidamente acrescidas do tero constitucional, referentes ao perodo estabilitrio, mais frias proporcionais base de 1/12 acrescidas de 1/3 correspondente projeo do aviso prvio indenizado. 16.

DO 13 SALRIO VENCIDO E VINCENDO DO PERODO ESTABILITRIO16.1.

So devidos ao Autor o 13 salrio proporcional vencido base de 5/12 avos do ano 2013, mais o 13 salrio proporcional vincendo base de 2/12 avos do ano 2013, todos do perodo estabilitrio, mais o 13 salrio proporcional base de 1/12 avos do ano 2014, correspondente projeo do aviso prvio indenizado.

17.

DO FGTS VENCIDO E VINCENDO DO PERODO ESTABILITRIO ACRESCIDO DA MULTA LEGAL DE 40%

17.1.

De conformidade com a fundamentao supra e legislao pertinente matria, impe-se a condenao da Reclamada ao pagamento ms a ms, da verba fundiria do perodo estabilitrio remanescente (de 03 de maio de 2013 a 12 de dezembro de 2013), aps deduzidos os valores comprovadamente j depositados, a qual dever ser acrescida da multa legal de 40% (quarenta por cento), mais juros e correo monetria, sob pena de execuo direta.

18.

DA APLICAO DO ART. 467 DA CLT18.1.

Ante a existncia de verbas salariais incontroversas, requer o pagamento das mesmas em primeira audincia das partes perante esse r. Juzo, sob pena de o valor correspondente ser acrescido da multa de 50% (cinqenta por cento), nos moldes do artigo 467 da CLT, com nova redao dada pela Lei n 10.272, de 05.09.2001, DOU 06.09.2001.

19.

DOS JUROS E CORREO MONETRIA19.1.

As verbas deferidas ao Reclamante devem ser atualizadas com aplicao de correo monetria e juros legais.20.

DOS HONORRIOS ADVOCATCIOS20.1.

O artigo 133 da Constituio Federal, norma cogente, de interesse pblico, das partes e jurisdicional, tornou o advogado indispensvel administrao da Justia, revogando o Jus Postulandi das partes.

20.2.

Sendo necessria a presena do profissional em Juzo, nada mais justo e coerente do que o deferimento de honorrios advocatcios, tudo por fora do princpio da sucumbncia (artigos 20 do CPC e 769 da CLT). 21.

DAS VERBAS PRETENDIDAS REFERENTES AO PERODO CLANDESTINO e SALDO DE SALRIO DO PERODO ANOTADO21.1.

ASSIM SENDO, a presente para reivindicar a prestao jurisdicional do Estado, e com fundamento na legislao vigente, pretende o Reclamante seja a Reclamada compelida a lhe pagar as parcelas a seguir alinhadas, devidamente individualizadas no demonstrativo de clculo:

a)frias proporcionais + 1/3 (10/12 avos) perodo clandestino.R$1.077,77

b)13 proporcional (4/12-2011 + 6/12-2012) perodo clandestino.R$808,33

c)FGTS do perodo clandestino, acrescido da multa legal de 40% (10 meses e 13 dias) R$1.133,46

d)Saldo de salrio 2 quinzena de abril de 2013 perodo anotado.R$475,00

e)Honorrios advocatcios na base de 15% sobre o valor da condenao.R$524,18

f)TOTALR$4.018,74

22.

Pretende ainda o Autor, o pagamento das VERBAS INDENIZATRIAS abaixo elencadas (Art. 496 da CLT):

22.1.Salrios vencidos do perodo compreendido de 03 de maio de 2013 at 09 de outubro de 2013 (05 meses e 06 dias) - perodo estabilitrio.R$5.044,00

22.2.Salrios vincendos do perodo compreendido de 10 de outubro de 2013 at 12 de dezembro de 2013 (02 meses e 02 dias) perodo estabilitrio.R$2.004,66

22.3.Salrio vincendo do perodo de projeo do aviso prvio indenizado (de 13 de dezembro/2013 a 17 de janeiro/2014 36 dias, Lei n 12.506, de 13 de outubro de 2011). R$1.164,00

22.4.13 salrio proporcional vencido (5/12-2013) perodo estabilitrio.R$404,16

22.5.13 salrio proporcional vincendo (2/12-2013) perodo estabilitrio.R$161,66

22.6.13 salrio proporcional (1/12-2013) correspondente ao perodo de projeo do aviso prvio indenizado.R$80,83

22.7.Frias proporcionais vencidas + 1/3 (5/12 avos) perodo estabilitrio.R$538,88

22.8.Frias proporcionais vincendas + 1/3 (2/12) - perodo estabilitrio. R$215,54

22.9.Frias proporcionais + 1/3 (1/12) correspondente ao perodo de projeo do aviso prvio indenizado.R$107,77

22.10.FGTS vencido (de 03 de maio de 2013 a 08 de outubro de 2013 - 05 meses e 06 dias) perodo estabilitrio. R$403,51

22.11.Multa legal de 40% sobre o FGTS vencido (de 03 de maio de 2013 a 09 de outubro de 2013) perodo estabilitrio.R$161,40

22.12.FGTS vincendo (de 10 de outubro de 2013 a 12 de dezembro de 2013 02 meses e 02 dias) perodo estabilitrio. R$165,54

22.13.Multa legal de 40% sobre o FGTS vincendo (de 10 de outubro de 2013 a 12 de dezembro de 2013 02 meses e 02 dias) perodo estabilitrio.R$66,21

22.14.FGTS do perodo de projeo do aviso prvio indenizado (36 dias) R$93,11

22.15.Multa legal de 40% sobre o FGTS do perodo de projeo do aviso prvio a ser indenizado.R$37,24

22.16.Honorrios advocatcios na base de 15% sobre o valor da condenao.R$1.597,27

22.16TOTALR$12.245,78

TOTAL GERAL PRETENDIDO: R$ 4.018,74 + R$ 12.245,78 = R$ 16.264,52

23.

DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer a Vossa Excelncia o seguinte:

a) sejam deferidos ao Reclamante, de plano, os benefcios da Justia Gratuita, em face dos motivos j expostos;

b) a intimao da Reclamada, na pessoa de seu representante legal, no endereo declinado no prembulo desta, para que comparea audincia a ser designada e, querendo, apresente sua defesa, sob pena de sofrer os efeitos da revelia e a confisso quanto matria de fato;

c) sejam comunicados os rgos competentes para recolhimentos, multas e as devidas providncias, em especial, o INSS, a DRT, a Receita Federal e o Ministrio Pblico do Trabalho;

d) a ANTECIPAO PARCIAL DE TUTELA, nos termos do artigo 273, inciso I, do CPC, para determinar a imediata REINTEGRAO do Reclamante ao emprego, percebendo toda a remunerao e consectrios legais referentes ao seu perodo de seu afastamento, ou seja, salrios vencidos e vincendos do dia 03 de maio de 2013 at a afetiva reintegrao, alm dos demais direitos trabalhistas assegurados, computando-se o tempo em que esteve afastado para todos os fins legais em relao ao seu contrato de trabalho;

e) seja RATIFICADA A ANTECIPAO DE TUTELA acima mencionada, para tornar definitiva a reintegrao do Reclamante, com todos os direitos trabalhistas a ela inerentes, em especial, o pagamento dos salrios vencidos e vincendos referentes ao perodo em que ficou afastado, e computando-se o referido tempo em relao ao seu contrato de trabalho, na forma da legislao acima invocada;

f) se invivel a reintegrao do Reclamante funo anteriormente executada, seja convertida em pecnia a referida reintegrao, relativa ao perodo de estabilidade provisria, conforme verbas indenizatrias acima alinhadas, devidamente individualizadas no demonstrativo de clculo (Art. 496 da CLT);

g) a condenao na obrigao de fazer, determinando que a Reclamada, proceda retificao do contrato de trabalho na CTPS do Reclamante, registrando para admisso o dia 18 de agosto de 2011 e mudando-se a data de demisso para 17 de janeiro de 2014, acrescentando-se assim o perodo da estabilidade provisria, bem como a projeo do aviso prvio indenizado (36 dias Lei n 12.506, de 13 de outubro de 2011), para todos os feitos legais;

h) caso a Reclamada no efetue o pagamento das verbas incontroversas em primeira audincia das partes, seja condenada a pag-las acrescidas da multa legal de 50% (cinquenta por cento), nos moldes do art. 467 da CLT, com nova redao dada pela Lei n 10.272, de 05.09.2001, DOU 06.09.2001;

i) a liberao, por Alvar Judicial, do FGTS a ser depositado na conta vinculada do Autor;

j) a procedncia total dos pedidos autorais com o reconhecimento do vnculo empregatcio no perodo declinado, bem como a condenao da Reclamada no pagamento de todas as verbas postuladas na exordial, acrescidas de juros e correo monetria, custas processuais, honorrios advocatcios base de 15% do valor da condenao e demais cominaes legais.

Devendo a Reclamada juntar aos autos os documentos necessrios ao esclarecimento do feito, sob pena de se presumirem verdadeiros os fatos ora alegados (Art. 359, do CPC), protesta pela produo de provas, por todos os meios em direito permitidos, especialmente o depoimento pessoal do representante legal da Reclamada, sob pena de confisso, oitiva de testemunhas, juntada posterior de documentos, sem prejuzo dos demais meios probatrios que se fizerem necessrios, o que, desde j, se requer.

D-se causa o valor de R$ 16.264,52 (dezesseis mil duzentos e sessenta e quatro reais e cinquenta e dois centavos).

Termos em que,

Pede e aguarda deferimento.

Aracati, 13 de maio de 2013.

Pp. Clia Serpa Advogada

OAB/CE 7.029RUA MARECHAL DEODORO, 36 SALA 3, PA. DA COLUNA,,CENTRO, ARACATI/CE - CEP 62..800-000, FONE/FAX (88) 3421-2030, CEL (88) 9964-1262