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REANIMAÇÃO DO RN REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos Pediátricos 2006 2006

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Page 1: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

REANIMAÇÃO DO RNREANIMAÇÃO DO RN

Simão Pedro FrutuosoSimão Pedro FrutuosoHospital Geral de Santo AntónioHospital Geral de Santo António

Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e PediátricosPediátricos

20062006

Page 2: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN - guidelinesReanimação do RN - guidelines

ILCORILCOR

Conferência de Consenso InternacionalConferência de Consenso Internacional Dalas, Texas, Janeiro 2005Dalas, Texas, Janeiro 2005 CirculationCirculation, 2005;112:IV-188-195, 2005;112:IV-188-195

European Resuscitation Council, 2005European Resuscitation Council, 2005 ResuscitationResuscitation, Dez 2005, vol 67, suplemento 1, Dez 2005, vol 67, suplemento 1

Page 3: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN - preparaçãoReanimação do RN - preparação

Conhecimentos

Caso concreto

Material

Page 4: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RNReanimação do RN

10% dos RN precisam de reanimação10% dos RN precisam de reanimação 1% dos RN precisam de reanimação intensiva1% dos RN precisam de reanimação intensiva

Fisiologia da transição para a vida extra-Fisiologia da transição para a vida extra-uterinauterina

Preenchimento pulmonar: líquido - ar. Preenchimento pulmonar: líquido - ar. Variação das pressões.Variação das pressões. Encerramentos das comunicações intra e extra-cardíacasEncerramentos das comunicações intra e extra-cardíacas

Avaliar FC, Respiração e CorAvaliar FC, Respiração e Cor

Page 5: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – recepçãoReanimação do RN – recepção

• Dois reanimadores

• Mesa preparada e aquecida

• Material verificado

Page 6: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RNReanimação do RN

Material

Mesa de reanimação com fonte de calor (ligar previamente) e luz.

Lençóis quentes, estetoscópio, clamps e bisturi, adesivos

Aspiração e catéteres 6F, 8F, 10F, 12F. Adaptador para aspiração de mecónio.

Sonda de alimentação gástrica (8F) e seringas de 10 e 20 ml

Fonte de oxigénio, ambu, máscaras.

Tubos endotraqueais (2.0, 2.5, 3.0, 3.5, 4.0). Pinça de maggil.

Laringoscópio lâminas Miller 00, 0 e 1(verificar luz previamente)

Tabuleiro de cateterismo umbilical, abocaths, agulhas e seringas de 1, 3 e 5 ml

Drogas: adrenalina, naloxona, expansores de volume, SF e SG a 5% e 10%, Bicarbonato de sódio a 4.2%, atropina

Opcional: relógio, monitores (saturímetro, capnógrafo, cardiorespiratório)

Page 7: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RNReanimação do RN

Comunicação com o Obstetra

1. Factores de risco maternos

Rotura de bolsa de águas prematura ou prolongada

Metrorragias

HTA, Pré-eclampsia, Eclampsia

Toxicodependência

Diabetes mellitus

Infecção (genital, TORCHS)

História de mortes neonatais

Gravidez não vigiada

Page 8: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RNReanimação do RN

Comunicação com o Obstetra

2. Factores de risco fetais

Prematuridade

Leve para a idade gestacional, atraso de crescimento intrauterino

Oligoâmnios, polihidrâmnios

Isoimunização, hidropsis

Malformações congénitas (hérnia diafragmática)

Infecção intrauterina

Page 9: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RNReanimação do RN

Comunicação com o Obstetra

3. Factores de risco intraparto

Sofrimento fetal agudo (período expulsivo prolongado, prolapso cordão, etc)

Alterações cardiotocográficas

Metrorragias, DPPNI

Mecónio espesso no líquido amniótico

Administração à mãe de narcóticos dentro das 4 horas anteriores

Parto traumático (forceps, ventosa, distocia de ombros)

Page 10: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RNReanimação do RN

Após a presença de pessoal treinado na sala de partos

Após a verificação do material e seu estado de funcionamento

Após a colheita da história da mãe, da gravidez e periparto

Então o BÉBÉ JÁ PODE NASCER ...!Então o BÉBÉ JÁ PODE NASCER ...!

Page 11: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RNReanimação do RN

Ok! O bébé já nasceu...Ok! O bébé já nasceu...E agora ?E agora ?

Usar luvas. Embrulhar o RN em lençóis quentes.

Colocá-lo sob uma fonte de calor e secá-lo.

Avaliação rápida e contínua (determinará os passos seguintes)

Page 12: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – avaliação inicialReanimação do RN – avaliação inicial

Gestação de termo?

Líquido amniótico limpo?

Respira/chora?

Bom tónus?

Cuidados de rotina:

Secar, aquecer

Limpar via aérea, se nec.

Colocar junto à mãe

SIM

NÃO

Iniciar reanimação

Secar, aquecer, estimular

Limpar via aérea, se nec.

Posicionar

Page 13: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – AA - posicionamento - posicionamento

A posição neutra é a mais correcta

Pescoço:

Nem hiper-extendido

Nem hiper-flectido

AA Airway

Page 14: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – AA - aspiração, mecónio - aspiração, mecónio

Aspirar 1º boca, 2º nariz. Pressão negativa máxima 100 mmHg

SUAVIDADE ! …manobras intempestivas podem provocar reflexo vagal

Líquido amniótico com mecónio

LA só tingido de mecónio?

Nasce com choro vigoroso?

Aspirar oro e nasofaringe

Não entubar

LA com mecónio espesso e

RN não respira / hipotónico

Não estimular

Aspirar oro e nasofaringe

Entubar e aspirar a traqueia

Page 15: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – AA - aspiração, mecónio - aspiração, mecónio

Entubar e aspirar a traqueia

Nunca descurar o “estado vital” do RN

Se >60’’ com FC<60

– prosseguir com reanimação

A aspiração intra-parto (à vulva) já não está indicada

Page 16: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – BB

Respira?

FC>100?

Rosado?

Cuidados de rotina

Colocar junto à mãe

SIM

Após secar, aquecer, posicionar e libertar as vias aéreas (30’’) - reavaliar

Respira, FC>100Cianose central

O2 suplementar

Não respiraFC<100

Iniciar ventilação

cianose

Rosado

BB Breathing

Page 17: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – BB – insuflador manual com – insuflador manual com máscaramáscara

• Máscara anatómica, bordos

insuflados

• Evitar fugas, adaptar bem à face

• Confirmar entrada de ar (ver,

auscultar)

• 5 insuflações iniciais c/ maior

pressão

(30 cm

H2O) e 2-3 seg duração (CRF)

• Depois 40-60/min e 15-25 cm H2O

• Objectivo: subir FC para + de 100

Page 18: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – BB – insuflador manual com – insuflador manual com máscaramáscara

• Iniciar com ar ou O2 (controverso).

• Se necessário (cianose) usar O2

• Avaliar continuamente FC, resp e

cor

Page 19: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – BB – Entubação – Entubação

• Se ventilação com máscara ineficaz

ou prolongada

• Se mecónio, RNPT, hérnia

diafragmática

• Lâmina recta 0 (RNPT) ou 1 (RNT)

• Via oral vs nasal

• Introduzir 7+P (nasal) ou 6+P (oral)

• Confirmar posição (ver e auscultar)

• Objectivo: subir FC para + de 100

Page 20: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – CC

Ventilação

30’’ – Reavaliar FC, Respiração e Cor

Cuidados pós-reanimação

OK

FC < 60

Iniciar massagem cardíaca

Manter ventilação+

CC Circulation

Page 21: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – C – massagem C – massagem cardíacacardíaca• Antes de massajar - ventilar bem

• Bradicardia significa quase sempre

hipóxia

• Técnica preferida: 2 mãos a envolver

tórax

• Polegares no 1/3 inferior externo

• Profundidade = 1/3 diâmetro ant-post

tórax

• 90/min, relação 3:1 com ventilação

• Fase compressão < que fase

relaxamento

• Palpar pulso umbilical

• Reavaliar ao fim de 30’’

Page 22: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – DD

Ventilação +

massagem

30’’ – Reavaliar FC, Respiração e Cor

Cuidados pós-reanimação

OK

FC < 60

Adrenalina (ou outras)

Manter ventilação + massagem+

DD Drugs

Page 23: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – D - adrenalinaD - adrenalina

• 1ª droga escolhida, excepto se hipovolemia ou depressão por

narcóticos

• 1:10 000 (0.1 mg=100µg/ml). Dose 0.1 ml/kg, até 0.3 ml/kg

• Preferir via EV

• Não usar doses superiores. Pode repetir-se passados 3-5’

• Via ET:

• estas doses são provavelmente ineficazes

• alguns autores sugerem doses maiores (0.5 a 1 ml/kg)

Page 24: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – D – outras drogasD – outras drogas

VolemizantesPreferir SF ou lactacto de Ringer. 10 ml/kg, 5-10

min

Bicarbonato de SódioSe acidose metabólica confirmada ou

fortemente provável

Só após estabelecimento de ventilação eficaz

Diluído e lento, especialmente no prematuro (risco de HIV)

Bic Na a 4.2%; 1-2 mEq/kg; EV

Page 25: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Reanimação do RN – D – outras drogasD – outras drogas

NaloxonaSe depressão respiratória por opiáceos

Não dar se mãe toxicodependente (risco de convulsões)

100 µg/kg EV ou IM (via ET não recomendada, não há estudos)

GlicoseSe reanimação prolongada dar 2.5 ml/kg de SG 10%

para minimizar possibilidade de lesão cerebral

Page 26: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006
Page 27: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – particularidades do Reanimação do RN – particularidades do prematuroprematuro

• Arrefecimento mais fácil

• Decisão de entubar mais precoce

• Usar menores pressões de

ventilação

• Evitar expansão torácica excessiva

• Usar menos O2

• Administrar volemizantes ou BicNa

mais lentamente

• Considerar surfactante profiláctico

(< 28 semanas)

Page 28: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – considerações éticasReanimação do RN – considerações éticas

Suspender reanimação

Se após 10’ de medidas de reanimação correctas não se detecta qualquer sinal de vida

Não iniciar reanimação

Se prematuridade extrema (<23 semanas)

Se malformação incompatível com a vida

Se situação clínica que determine estado vegetativo permanente

Em caso de dúvida inicia-se sempre a reanimação

Page 29: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Pontos a reter (1)Reanimação do RN – Pontos a reter (1)

• Preparar previamente o material para receber Preparar previamente o material para receber o RNo RN

• Antecipar problemas (informação do caso Antecipar problemas (informação do caso concreto)concreto)

• Não deixar arrefecer o RNNão deixar arrefecer o RN

• Avaliar continuamente FC, respiração e corAvaliar continuamente FC, respiração e cor

Page 30: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Pontos a reter (2)Reanimação do RN – Pontos a reter (2)

• Se não há mecónio na via aérea não perder Se não há mecónio na via aérea não perder tempo excessivo com a aspiração de secreçõestempo excessivo com a aspiração de secreções

• Se o RN precisa de reanimação o fundamental Se o RN precisa de reanimação o fundamental é ventilar correctamenteé ventilar correctamente

• A bradicardia é quase sempre o resultado da A bradicardia é quase sempre o resultado da hipóxia, pelo que a ventilação é mais importante hipóxia, pelo que a ventilação é mais importante que a massagem ou o uso de drogasque a massagem ou o uso de drogas

Page 31: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RN – Pontos a reter (3)Reanimação do RN – Pontos a reter (3)

• O principal sinal de resposta positiva às O principal sinal de resposta positiva às manobras de reanimação é a subida da FCmanobras de reanimação é a subida da FC

• Se não há resposta da FC o mais provável é a Se não há resposta da FC o mais provável é a ventilação não estar a ser correctaventilação não estar a ser correcta

• Iniciar massagem cardíaca só se a ventilação Iniciar massagem cardíaca só se a ventilação correctamente executada não fizer subir a FCcorrectamente executada não fizer subir a FC

• Nos raros casos em que é necessário usar Nos raros casos em que é necessário usar drogas, a adrenalina é o fármaco de eleiçãodrogas, a adrenalina é o fármaco de eleição

Page 32: REANIMAÇÃO DO RN Simão Pedro Frutuoso Hospital Geral de Santo António Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos 2006

Reanimação do RNReanimação do RN

OBRIGADO !