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08/01/14 CLIPPING ABIEC www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=573 1/23 Caso não esteja visualizando este e-mail, clique aqui Ano 1 | Número 526 | Quarta, 8 de janeiro de 2014 Clique aqui para fazer o download da newsletter em PDF Clique aqui para conferir edições anteriores do clipping REALH MERCADO: Perspectivas promissoras para exportações de carnes em 2014 Os embarques brasileiros de carnes deverão crescer em volume e receita em 2014, de acordo com as primeiras estimativas do segmento, o que tende a favorecer os resultados operacionais dos frigoríficos exportadores do país. O cenário mais promissor é o da carne bovina, cujas vendas externas poderão alcançar a marca de US$ 8 bilhões e superar as de carne de frango em receita, como em 2000 e 2006. A previsão, quase unânime, de um dólar mais valorizado em relação ao real no ano que vem já será, por si só, um estímulo às exportações. Mas há notícias favoráveis também do lado da demanda. Tanto para a carne bovina quanto para a de frango, o acordo provisório sobre o programa nuclear do Irã, que deverá afrouxar as sanções ao país e normalizar as relações comerciais, é uma notícia positiva. E existem, ainda, perspectivas de reabertura de mercados para a carne bovina brasileira e de ampliação no caso do frango. É por conta desse horizonte que a Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) prevê que as exportações de carne bovina poderão alcançar US$ 8 bilhões em 2014, um novo recorde histórico. Entre os meses de janeiro e novembro, o Brasil já exportou US$ 6 bilhões em carne bovina, de acordo com o Ministério da Agricultura. De acordo com o presidente da Abiec, Antônio Camardelli, o dólar mais valorizado deverá permitir uma ampliação da ordem de 20% nos embarques de carne bovina brasileira ao exterior 2014. Neste ano, até novembro, as exportações de carne bovina somaram 1,35 milhão de toneladas. Para chegar a esse crescimento, a Abiec também espera reabrir mercados como Arábia Saudita e China, que proibiram as compras da carne bovina nacional no fim do ano passado devido à notificação de um caso atípico da doença da "vaca louca" no Estado do Paraná. Além de reverter esses embargos, os exportadores também esperam entrar em mercados novos, como Mianmar e Tailândia. "Deveremos abrir algum novo mercado até o fim do primeiro semestre de 2014", afirmou Camardelli em recente entrevista. O mercado dos Estados Unidos, para onde o Brasil deseja, há anos, exportar carne bovina in natura, é outro que poderá render boas notícias. O presidente da Abiec afirmou ter "indicativos" de que as negociações com Washington tendem a avançar. E há, finalmente, a Indonésia. O país vinha resistindo a importar carne brasileira, mas deu sinais nos últimos dias de que pode abrir seu mercado à carne bovina brasileira. A descoberta pela Indonésia de que o serviço secreto da Austrália, um importante fornecedor de carne, espionava o telefone celular do presidente Susilo Bambang Yudhoyono deixou o governo do país asiático indignado. Com isso, o governo da Indonésia decidiu acelerar as condições para que outros países produtores vendam para seu mercado - reduzindo, assim, as importações provenientes da Austrália. As previsões são mais modestas para o segmento de frango, mas também deverá haver crescimento. Com um avanço de 4% na produção previsto para 2014, os embarques deverão crescer entre 2% e 3% em volume e, no mínimo, 3% em receita, estima Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). De janeiro a novembro deste ano, as exportações brasileiras de carne de frango somaram US$ 7,349 bilhões, alta de 5,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em volume, foram 3,567 milhões de toneladas nos 11 primeiros meses do ano, queda de 0,3% ante as vendas registradas em igual intervalo de 2012. A previsão é encerrar o ano com 3,9 milhões de toneladas de carne de frango embarcadas ao exterior. Turra observa que o câmbio deverá beneficiar as vendas externas no próximo ano. Além disso, prevê, a China deve aprovar a importação de carne de frango de mais plantas processadoras do Brasil já no primeiro semestre. Há 24 habilitadas, mas três estão impedidas temporariamente de vender aos chineses. Estas devem ser reabilitadas, segundo Turra. Há, ainda, outras cinco aprovadas, para as quais falta apenas a publicação no diário oficial chinês. E mais oito unidades em fase de análise final para aprovação, segundo Turra. Para atender a essa maior demanda prevista, a expectativa é que a produção brasileira de carne de frango cresça 4% no ano que vem. Isso é o que indicam os números de alojamento, de acordo com Turra. Para este ano, a estimativa é que a produção atinja 12,3 milhões de toneladas. Mesmo entre os exportadores de carne suína, que vivem um 2013 difícil, também há expectativas promissoras para o próximo ano. O segmento sofreu este ano com o fechamento do mercado da Ucrânia por três meses no primeiro semestre e também com o aumento das restrições da Rússia, que colocou vários estabelecimentos exportadores sob controle sanitário reforçado.

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08/01/14 CLIPPING ABIEC

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Ano 1 | Número 526 | Quarta, 8 de janeiro de 2014

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REALH

MERCADO: Perspectivas promissoras paraexportações de carnes em 2014

Os embarques brasileiros de carnes deverão crescer em volume ereceita em 2014, de acordo com as primeiras estimativas do segmento,o que tende a favorecer os resultados operacionais dos frigoríficosexportadores do país.

O cenário mais promissor é o da carne bovina, cujas vendas externas poderão alcançar a marca deUS$ 8 bilhões e superar as de carne de frango em receita, como em 2000 e 2006.

A previsão, quase unânime, de um dólar mais valorizado em relação ao real no ano que vem já será,por si só, um estímulo às exportações. Mas há notícias favoráveis também do lado da demanda.Tanto para a carne bovina quanto para a de frango, o acordo provisório sobre o programa nuclear doIrã, que deverá afrouxar as sanções ao país e normalizar as relações comerciais, é uma notíciapositiva. E existem, ainda, perspectivas de reabertura de mercados para a carne bovina brasileira e deampliação no caso do frango.

É por conta desse horizonte que a Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) prevêque as exportações de carne bovina poderão alcançar US$ 8 bilhões em 2014, um novo recordehistórico. Entre os meses de janeiro e novembro, o Brasil já exportou US$ 6 bilhões em carne bovina,de acordo com o Ministério da Agricultura. De acordo com o presidente da Abiec, Antônio Camardelli,o dólar mais valorizado deverá permitir uma ampliação da ordem de 20% nos embarques de carnebovina brasileira ao exterior 2014. Neste ano, até novembro, as exportações de carne bovina somaram1,35 milhão de toneladas.

Para chegar a esse crescimento, a Abiec também espera reabrir mercados como Arábia Saudita eChina, que proibiram as compras da carne bovina nacional no fim do ano passado devido à notificaçãode um caso atípico da doença da "vaca louca" no Estado do Paraná.

Além de reverter esses embargos, os exportadores também esperam entrar em mercados novos,como Mianmar e Tailândia. "Deveremos abrir algum novo mercado até o fim do primeiro semestre de2014", afirmou Camardelli em recente entrevista.

O mercado dos Estados Unidos, para onde o Brasil deseja, há anos, exportar carne bovina in natura,é outro que poderá render boas notícias. O presidente da Abiec afirmou ter "indicativos" de que asnegociações com Washington tendem a avançar.

E há, finalmente, a Indonésia. O país vinha resistindo a importar carne brasileira, mas deu sinais nosúltimos dias de que pode abrir seu mercado à carne bovina brasileira. A descoberta pela Indonésia deque o serviço secreto da Austrália, um importante fornecedor de carne, espionava o telefone celular do

presidente Susilo Bambang Yudhoyono deixou o governo do país asiático indignado.

Com isso, o governo da Indonésia decidiu acelerar as condições para que outros países produtoresvendam para seu mercado - reduzindo, assim, as importações provenientes da Austrália.

As previsões são mais modestas para o segmento de frango, mas também deverá haver crescimento.Com um avanço de 4% na produção previsto para 2014, os embarques deverão crescer entre 2% e3% em volume e, no mínimo, 3% em receita, estima Francisco Turra, presidente da União Brasileirade Avicultura (Ubabef).

De janeiro a novembro deste ano, as exportações brasileiras de carne de frango somaram US$ 7,349bilhões, alta de 5,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em volume, foram3,567 milhões de toneladas nos 11 primeiros meses do ano, queda de 0,3% ante as vendasregistradas em igual intervalo de 2012. A previsão é encerrar o ano com 3,9 milhões de toneladas decarne de frango embarcadas ao exterior.

Turra observa que o câmbio deverá beneficiar as vendas externas no próximo ano. Além disso, prevê,a China deve aprovar a importação de carne de frango de mais plantas processadoras do Brasil já noprimeiro semestre. Há 24 habilitadas, mas três estão impedidas temporariamente de vender aoschineses. Estas devem ser reabilitadas, segundo Turra. Há, ainda, outras cinco aprovadas, para asquais falta apenas a publicação no diário oficial chinês. E mais oito unidades em fase de análise finalpara aprovação, segundo Turra.

Para atender a essa maior demanda prevista, a expectativa é que a produção brasileira de carne defrango cresça 4% no ano que vem. Isso é o que indicam os números de alojamento, de acordo comTurra. Para este ano, a estimativa é que a produção atinja 12,3 milhões de toneladas.

Mesmo entre os exportadores de carne suína, que vivem um 2013 difícil, também há expectativaspromissoras para o próximo ano. O segmento sofreu este ano com o fechamento do mercado daUcrânia por três meses no primeiro semestre e também com o aumento das restrições da Rússia,que colocou vários estabelecimentos exportadores sob controle sanitário reforçado.

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"Tínhamos a expectativa de alcançar 600 mil toneladas inicialmente, mas isso não se confirmou",afirma Rui Vargas, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora deCarne Suína (Abipecs). De fato, os números até agora indicam que as exportações de carne suínaeste ano ficarão bem abaixo das 581,5 mil toneladas embarcadas em 2012.

Entre os meses de janeiro e outubro deste ano, os embarques diminuíram quase 10% em relação aigual intervalo de 2012, conforme os últimos números da entidade. Foram, no total, 441,3 miltoneladas. Em receita, também houve retração - de 7,86% na mesma comparação, para US$ 1,155bilhão.

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que consideram as médias diárias deexportações, mostram que houve mais perdas em novembro. O volume somou 31,7 mil toneladas,com recuo de 28,6% sobre igual mês do ano passado. Em receita, o tombo também foi grande:24,6%, para US$ 90,3 milhões.

Apesar de reconhecer a instabilidade que cerca os dois principais mercados para a carne suínabrasileira no exterior - Rússia e Ucrânia -, Vargas está otimista com o próximo ano. "Esperamosconseguir atingir 600 mil toneladas em exportações", prevê.

Esse crescimento deverá vir, afirma ele, de uma reação das compras por parte da China, onde ademanda é crescente, e da retomada das vendas para a África do Sul. Há ainda o Japão, mercadoaberto em julho deste ano para a carne suína in natura do Brasil. "Esperamos certa regularidade dasvendas em 2014", afirma. Mas a meta de 50 mil toneladas em embarques para o Japão ainda nãodeve ser alcançada no ano que vem, estima. "O crescimento deve acontecer de forma gradativa".

Sociedade Nacional de Agricultura

Agro 2014: um cenário menos positivo na opinião de

especialista da SNA

O agronegócio brasileiro deverá mostrar, em 2014, resultados menospositivos do que os registrados nos últimos anos.

O agronegócio brasileiro deverá mostrar, em 2014, resultados menos positivos do que os registradosnos últimos anos.

Em recente declaração à Agência Brasil, o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA),Antonio Alvarenga, disse que os preços das commodities deverão sofrer um pequeno declínio,tendendo para uma acomodação nas cotações dos grãos. Segundo ele, isso será parcialmentecompensado pelo dólar mais alto. “Muito provavelmente o dólar médio em 2014 estará na faixa de R$2,40 a R$ 2,50. Isso significa um valor bem melhor do que foi a comercialização da safra no anopassado. Ou seja, cai um pouco o preço das commodities, mas melhora a cotação do dólar”.

Para o diretor da SNA Helio Sirimarco, as incertezas que ainda prevalecem no cenário econômicoglobal sobre a recuperação dos países afetados pela crise e o baixo crescimento previsto para oBrasil são fatores que devem exercer forte influência no desempenho da agricultura brasileira em2014.

“Uma oferta doméstica e global adequada das principais commodities como soja, milho, açúcar ecafé, deve continuar a exercer uma pressão baixista sobre as cotações. Contudo, um dólar mais fortedeve favorecer as exportações, e com isso poderá minimizar as perdas – e, no caso das carnes, cujohorizonte é mais promissor, maximizar os ganhos”, avalia Sirimarco, que traçou uma perspectiva paraos principais produtos do agro.

Soja

“Os preços da soja dificilmente deixarão de recuar este ano. Só no período entre o dia 23 dedezembro até 2 de janeiro, o contrato de março/2014 na Bolsa de Chicago, recuou de US$13,39/bushel para US$ 12,62/bushel. Mesmo com a grande demanda chinesa, a perspectiva de umasupersafra na América do Sul fará com que os estoques mundiais se recuperem. De acordo com oRabobank, “a relação global entre estoque e consumo subirá para 26,5% no fim desta safra 2013/14,contra 23,9% em 2012/13, o que reforça o cenário de margens menores para o agricultor”. Segundo omesmo estudo, “as margens ainda serão positivas, mesmo com os custos de produção maiores ecom a preocupação com o ataque da lagarta helicoverpa nas lavouras, que pode elevar gastos em até18% por exigir mais aplicações de defensivos”. Existe uma grande chance de que venhamos a ver ospreços abaixo dos US$ 12,00/bushel em Chicago, ainda no primeiro trimestre de 2014. Dependendoda intenção de plantio no Hemisfério Norte, na safra 2014/15, cuja semeadura ocorre no segundotrimestre do ano, poderemos vir a ver os preços abaixo de US$ 11”.

Milho

“A pressão será maior no mercado de milho, para o qual se prevê excedente global da ordem de 30milhões de toneladas e um aumento de 23,5% nos estoques de passagem, que poderão superar as150 milhões de toneladas e alcançar o maior nível em 12 anos. Assim, a expectativa é de alto riscopara os produtores brasileiros – que, em grande medida, dependerão do desempenho dasexportações para melhorar sua remuneração e equilibrar as contas. A provável importação chinesapoderá ajudar o Brasil, e a redução do mandato do etanol nos Estados Unidos, que ajudou a derrubaras cotações internacionais no fim de 2013, já está precificada.”

Algodão

“O desempenho do mercado do algodão na safra 2012/13 foi melhor do que se esperava. De fato, osfundamentos de mercado no ano de 2012, quando os preços sofreram declínio acentuado, apontavampara um clima baixista no mercado mundial de algodão. Entretanto, não foi isso o que aconteceu, enem parece que será esse o comportamento do mercado no futuro próximo. Apesar dos estoquesaltos e crescentes, um fator atua como um freio à queda dos preços: a política adotada pela China.Os estoques oficiais de algodão mantidos pelo governo chinês acumularam volumes extraordináriosno último ano, chegando a mais de 10 milhões de toneladas em janeiro de 2013, segundo estimativa

da Cotton Outlook. Isso representa cerca de 60% dos estoques globais. O ritmo que o país imprimirpara se desfazer desses estoques, sobretudo os mais antigos, de quatro anos, será fundamental parao comportamento dos preços.

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o comportamento dos preços.

Apesar de a área plantada e de a produção apresentarem queda em relação à safra 2011/12, sãoprevistos estoques finais mundiais crescentes, tanto em 2012/13 quanto em 2013/14. Segundoprojeção do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC), os estoques mundiais devem atingir18,22 milhões de toneladas no fim do ano-safra 2012/13 e um recorde de 19,81 milhões de toneladasem 2013/14. Considerando tal perspectiva, semelhante a do ano passado, é de se esperar ummercado fraco, com preços em queda, o que poderá afetar as margens dos produtores”.

Açúcar/Etanol

“Produtores pedindo socorro para o governo. Usinas trabalhando no vermelho e muitas fechando asportas. Os prejuízos acumulados nos últimos três anos levaram ao fechamento de mais de 40 usinaspelo País. Na região de Piracicaba, em 2012 o preço médio da cana foi de R$ 63,00 a tonelada. Em2013 o preço da tonelada ficou em torno de R$ 58. Além da queda do preço da cana neste ano emrelação ao ano passado, o produtor da região ainda se deparou com outro problema: o aumento docusto de produção, que chegou a subir mais de 30%. Os insumos também encareceram bastante,devido ao aumento do dólar. O adubo subiu, o herbicida subiu, a mão de obra subiu.

De Brasília, o governo aumentou o percentual da mistura do etanol à gasolina, que passou de 20%para 25%. Ao mesmo tempo, foi anunciada a redução de tributos para o setor, na tentativa de darfôlego aos produtores. O ano de 2013 acabou tão mal quanto começou. A perspectiva é de um 2014mais preocupante para os produtores. A recomendação é de muito cuidado no planejamento, já que,mesmo descapitalizado, o produtor vai precisar investir em mecanização. O próximo ano é o últimoda colheita manual autorizada.

Enquanto isso, os Estados Unidos mudaram a política energética e a agência de proteção ambientalnorte-americana propôs a redução da mistura de etanol na gasolina do país, num percentual 16%abaixo do que havia sido fixado por lei em 2007. A proposta é polêmica e gera insegurança em todo omundo, entre produtores e empresas que investiram com base na demanda americana.

No Brasil, mesmo fechando 2013 com saldo negativo, a tendência é de que a área plantada de canaaumente cerca de 8%. E os analistas ainda não sabem dizer se isso representará um aumento daprodução de açúcar ou de álcool. A produção mundial na safra 2013/14 será 4,4% superior aoconsumo. A variação do consumo em relação a safra anterior será de 2,26%, o que acarretará emuma ligeira queda nos estoques finais. A Índia, EU-27 e China são os três maiores consumidores deaçúcar. A despeito da crise enfrentada pela Europa, a expectativa de que o consumo de açúcar iriacair naquele continente não se concretizou. As cotações do açúcar na bolsa de Nova Iorque estão aoredor de ¢$ 16,00/libra-peso, enquanto que neste mesmo período do ano passado estavam acima de¢$ 20,00/libra-peso. Há dois anos, as cotações eram da ordem de ¢$ 30,00/libra-peso, quandorepresentavam níveis recordes e altamente rentáveis. Os superávits no suprimento mundial nasúltimas três safras e ainda a previsão de que isso se repita no próximo ciclo, estão trazendo estecenário de preços deprimidos”.

Café

“O setor cafeeiro enfrentou quedas sucessivas nas cotações de arábica em 2013 e, para este ano, ocenário tanto no mercado interno quanto no externo ainda é pouco promissor. A razão para o grão semanter desvalorizado foi o aumento na produção mundial em ritmo mais acelerado que a demanda,resultando em uma elevação dos estoques na atual temporada (2013/14) e a expectativa de umvolume alto também para a seguinte (2014/15). O Brasil e o Vietnã e, em menor proporção, aColômbia contribuíram para elevar a produção mundial em 2013/14 para cerca de 150,5 milhões desacas de 60 kg, de acordo com o USDA. Se confirmada, será a segunda maior produção da história –o recorde foi em 2012/13 com 153,3 milhões de sacas.

Quanto ao consumo no mundo, deve alcançar o também recorde de 144,4 milhões de sacas em2013/14. Assim, os estoques mundiais ao final da temporada 2013/14 estão previstos pelo USDA em36,33 milhões de sacas, o maior volume desde a safra 2008/09, quando os preços do grão tambémestavam em patamares reduzidos. Para o Brasil, o USDA estima um estoque de 7,9 milhões de

sacas no encerramento da safra atual, o maior desde a temporada 2006/07. Quanto aos paísesconsumidores, o volume estocado deve se manter praticamente nos mesmos patamares das últimasquatro temporadas. Além dos altos estoques, pesam sobre as cotações a expectativa de maiorprodução no Brasil na próxima safra (2014/15), que é de bienalidade positiva”.

Suco de laranja e Leite

“Segundo o relatório do Rabobank, ‘para as bebidas que fazem parte do levantamento – suco delaranja e leite -, as perspectivas são melhores. Para o suco, a redução da oferta no Brasil e nos EUAdeverá colaborar para a redução dos estoques e para a elevação das cotações, inclusive da fruta.Mesmo com alguma recuperação a partir de outubro, os preços pagos pela laranja no mercadopaulista ficaram abaixo dos preços mínimos estipulados pelo governo, segundo avaliação feita pelospesquisadores do Cepea/Esalq. No dia 26/12, a caixa de laranja de 40,8 quilos para a indústria foinegociada a R$ 8,60. O preço mínimo da laranja foi definido pelo governo é de R$ 10,10 a caixa. Asafra paulista 2013/14 começou, em julho passado, com os preços da laranja pagos pela indústrialigeiramente acima dos registrados na temporada 2012/13, mas ainda considerados baixos, segundoo CEPEA. Isso ocorreu porque as processadoras estavam em situação confortável, com 766 miltoneladas de suco estocadas. Porém, a partir de outubro, a menor produtividade das frutas elevou ademanda por laranja e, consequentemente, as cotações.

Conforme os pesquisadores do Cepea informam em relatório, ‘mesmo assim, durante todo o ano, osvalores ainda estiveram abaixo do mínimo estipulado pelo governo federal’. Já quanto ao mercado innatura paulista, segundo dados do Cepea, os preços da laranja pera e da lima ácida tahiti em 2013ficaram acima dos verificados em 2012. No mercado de leite, a tendência é de leve queda dos preçosao produtor, mas para patamares ainda relativamente atrativos”.

Carnes

“A arroba bovina e a carne devem ser comercializadas em patamares mais elevados em 2014, compreços sustentados por uma firme demanda ao mesmo tempo em que a oferta pode não ter fôlegosuficiente para acompanhar o esperado crescimento. Os preços podem ceder um pouco no começodo ano, mas depois voltam a subir e vão trabalhar em patamar mais elevado em 2014. É ano defestas, tem Copa, muitos estrangeiros, tem eleição, a demanda vai crescer. Além do crescenteconsumo interno, o cenário também é muito favorável para um crescimento da demanda externa.

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Depois da forte alta deste ano, a expectativa da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne(Abiec) é de que as exportações possam atingir recorde em volume e receita em 2014. A perspectivafavorece a indústria, uma vez que a demanda aquecida permite que o setor reajuste os preços etrabalhe com margens melhores, especialmente para aquelas que têm fatia importante da receita comvendas externas.

Os preços da arroba bovina atingiram, no quarto trimestre, patamares próximos aos recordes de2010, e o pico foi atingido em dezembro, dada a forte demanda interna neste fim de ano. Osembarques brasileiros de carnes deverão crescer em volume e receita em 2014, de acordo com asprimeiras estimativas do segmento, o que tende a favorecer os resultados operacionais dos frigoríficosexportadores do País. O cenário mais promissor é o da carne bovina, cujas vendas externas poderãoalcançar a marca de US$ 8 bilhões e superar as de carne de frango em receita, como em 2000 e2006.

A previsão, quase unânime, de um dólar mais valorizado em relação ao real no ano que vem já será,por si só, um estímulo às exportações. Mas há notícias favoráveis também do lado da demanda.Tanto para a carne bovina quanto para a de frango, o acordo provisório sobre o programa nuclear doIrã, que deverá afrouxar as sanções ao país e normalizar as relações comerciais, é uma notíciapositiva. E existem, ainda, perspectivas de reabertura de mercados para a carne bovina brasileira e deampliação no caso do frango.

É por conta desse horizonte que a Abiec prevê que as exportações de carne bovina poderão alcançarUS$ 8 bilhões em 2014, um novo recorde histórico. Entre os meses de janeiro e novembro, o Brasil jáexportou US$ 6 bilhões em carne bovina, de acordo com o Ministério da Agricultura.

Para chegar a esse crescimento, a Abiec também espera reabrir mercados como Arábia Saudita eChina, que proibiram as compras da carne bovina nacional no fim do ano passado devido à notificação

de um caso atípico da doença da vaca louca no Estado do Paraná. Além de reverter esses embargos,os exportadores também esperam entrar em mercados novos, como Mianmar e Tailândia. O mercadodos Estados Unidos, para onde o Brasil deseja, há anos, exportar carne bovina in natura, é outro quepoderá render boas notícias. A Abiec afirmou ter indicações de que as negociações com Washingtontendem a avançar.

E há, finalmente, a Indonésia, que vinha resistindo a importar carne brasileira, mas deu sinais nosúltimos dias de que pode abrir seu mercado. A descoberta, pela Indonésia, de que o serviço secretoda Austrália, um importante fornecedor de carne, espionava o telefone celular do presidente SusiloBambang Yudhoyono deixou o governo do país asiático indignado. Com isso, o governo da Indonésiadecidiu acelerar as condições para que outros países produtores vendam para seu mercado –reduzindo, assim, as importações provenientes da Austrália.

As previsões são mais modestas para o segmento de frango, mas também deverá haver crescimento.Com um avanço de 4% na produção prevista para 2014, os embarques deverão crescer entre 2% e3% em volume e, no mínimo, 3% em receita. A queda no preço do milho e da soja deverá melhorar asmargens dos produtores. O câmbio, por sua vez, deverá beneficiar as vendas externas no próximoano. Além disso, a China deverá aprovar a importação de carne de frango de mais plantasprocessadoras do Brasil já no primeiro semestre. Há 24 habilitadas, mas três estão impedidastemporariamente de vender aos chineses. Estas devem ser reabilitadas. Existem, ainda, outras cincoaprovadas, para as quais falta apenas a publicação no diário oficial chinês. E mais oito unidades emfase de análise final para aprovação. Também há otimismo do segmento com a possibilidade deabertura do mercado paquistanês e com a estabilização das vendas para Venezuela e Irã.

Mesmo entre os exportadores de carne suína, que viveu um 2013 difícil, também há expectativaspromissoras para o próximo ano. O segmento sofreu este ano com o fechamento do mercado daUcrânia por três meses no primeiro semestre e também com o aumento das restrições da Rússia,que colocou vários estabelecimentos exportadores sob controle sanitário reforçado.

Segundo Rui Vargas, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora deCarne Suína (Abipecs), o setor tinha expectativa de alcançar 600 mil toneladas inicialmente, mas issonão se confirmou. De fato, os números até agora indicam que as exportações de carne suína esteano ficarão bem abaixo das 581,5 mil toneladas embarcadas em 2012. Contudo, o setor esperaexportar 600.000 toneladas esse ano.

Esse crescimento deverá vir de uma reação das compras por parte da China, onde a demanda écrescente, e da retomada das vendas para a África do Sul. Há ainda o Japão, mercado aberto emjulho deste ano para a carne suína in natura do Brasil. O setor espera certa regularidade das vendasem 2014. Mas a meta de 50 mil toneladas em embarques para o Japão ainda não deve ser alcançadano ano que vem. O crescimento deve acontecer de forma gradativa.”

Dourados Agora

Ano de 2013 começa com denúncia e terminapositivo para a cadeia da carne

O ano de 2013 iniciou com uma denúncia que deixou os consumidoresem alerta: 30% dos abates no Brasil são clandestinos, não passam pornenhum tipo de inspeção, sem controle.

O ano de 2013 iniciou com uma denúncia que deixou os consumidores em alerta: 30% dos abates noBrasil são clandestinos, não passam por nenhum tipo de inspeção, sem controle.

Mas o que piora a situação são os abates oficializados, que só cumprem as exigências no papel,com a garantia dos selos de inspeção municipal e estadual.

As imagens cedidas pela organização não-governamental Amigos da Terra impressionaram pela faltatotal de higiene e o alto risco de contaminação da carne que chega até o consumidor. Os flagrantesocorreram em várias regiões do país.

Nós temos três tipos de inspeção no país: a inspeção federal, a estadual, e a municipal. A inspeçãofederal funciona bem. O problema está nas inspeções estaduais e principalmente nas municipais.

São abates organizados sob a responsabilidade dos estados e municípios, mas não existe afiscalização e aí caracteriza a clandestinidade oficial – afirma o presidente da Associação Brasileira

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fiscalização e aí caracteriza a clandestinidade oficial – afirma o presidente da Associação Brasileirade Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar.

Passa por uma mudança de cultura, passa por uma necessidade de uma discussão interna deresponsabilidade. Muitas vezes não adianta o Mapa [Ministério da Agricultura] delegar atividade paraos Estados.

O desafio é nós mudarmos essa visão simplória da responsabilidade profissional – diz AntônioCamardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Na parte econômica de mercado, a cadeia da carne não tem do que se queixar, pois foi um anopositivo, com ganhos reais para o pecuarista.

O confinamento em 2013 se mostrou viável economicamente, com rentabilidade variada, dependendode vários fatores, principalmente gestão.

O lucro ficou entre R$ 50 e R$ 150 por cabeça. A projeção de futuro é de crescimento contínuo donúmero de animais confinados no brasil.

A maioria dos confinamentos hoje no Brasil são pequenos e médios. A gente percebe que essesconfinamentos crescem todo ano.

Daqui a 10, 15 anos, podemos ter um volume em torno de 10 milhões de animais confinados no Brasil– afirma Bruno Andrade, gerente executivo da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon).

No segundo semestre, o volume de animais confinados foi menor e ajudou a pressionar os preçospara cima. A alta do boi gordo foi determinada pelo consumo. Os consumidores deram conta deabsorver a produção e manter a atividade lucrativa.

– Acho que está havendo uma recuperação de preço firme. E a gente espera até uma maior firmeza,se nós compararmos com o pico de preço de 2010 que foi próximo de R$ 125 reais por arroba – diz oconsultor da Agroeconômica Ari Lacôrte.

E, de fato, foi o que ocorreu. Nas exportações, o crescimento em volume foi de 20%. Um faturamentoque chegou perto dos 6,5 bilhões de dólares, beneficiando toda a cadeia produtiva.

O mercado consistente é fora do Brasil, porque o país vem fazendo o dever de casa e ampliando asáreas livres de febre aftosa.

Internamente, Amazonas, Amapá e Roraima não são reconhecidos ainda como livres da febre aftosacom vacinação. O Ministério da Agricultura quer conquistar o reconhecimento em todo país até 2015.

– Nós estamos direcionando toda nossa atenção com intuito de fortalecer o serviço veterinário nessestrês Estados.

Para que, no próximo ano, nós possamos incluí-los no status de livre de aftosa com vacinação, desdeque o serviço estadual atenda às recomendações do Ministério da Agricultura – afirma GuilhermeMarques, diretor de saúde animal do Ministério da Agricultura.

O ano de 2013 marcou o histórico de preços na produção de carne, a recuperação da renda, dasexportações e uma certa estabilidade nos custos.

O abate de matrizes é que se manteve crescente, e isso nos últimos três anos, mas pode estarfechando um ciclo.

Os especialistas apontam que em 2014 deve começar a retenção de matrizes para recomposição dacadeia produtiva até a Copa do Mundo, o que pode ajudar no aumento de consumo da carne bovina

no Brasil.

Em ano de Copa do Mundo, mesmo quando é lá no Japão, o consumo aumenta. Imagina com a Copado Mundo aqui no Brasil. Então, acreditamos no aumento do consumo de carne em função da Copa,das eleições, mais turismo.

E tem o dólar. A expectativa dos especialistas é de que ele vai continuar subindo – afirma o analistade mercado da Scot Consultoria Alcides Torres.

Truman

Brazilian Trading Company: Confira resultados deexportação de carne bovina em 2013

Com a exportação de carne bovina alcançando US$ 588 milhões (R$1,31 bilhões) em novembro, o Brasil ultrapassou a meta de US$ 6bilhões (R$ 14,1 bilhões) estabelecida para 2013.

Com a exportação de carne bovina alcançando US$ 588 milhões (R$ 1,31 bilhões) em novembro, oBrasil ultrapassou a meta de US$ 6 bilhões (R$ 14,1 bilhões) estabelecida para 2013. A expectativa éde que as exportações fechem o ano chegando a US$ 6,5 bilhões (R$ 15,2 bilhões), o que representaum crescimento de 12% em comparação com 2012. Em volume, a Associação Brasileira dasIndústrias Exportadoras de Carne (Abiec) espera atingir um total de 1,5 milhão de toneladas, ou seja,um crescimento de 19,5% em relação ao ano passado.

De acordo com o diretor executivo da Abiec, Fernando Sampaio, 2013 foi um ano que começou mal,mas que acabou muito bem, batendo o recorde histórico de exportação, os US$ 5,8 bilhõesalcançados em 2012. As vendas de carne no início do ano foram mal devido a uma série de embargosde outros países, que deixaram de importar a carne brasileira.

Segundo Fernando, foi um ano positivo na conjuntura, e a demanda internacional pelo produtoaumentou. “Havia mais ofertas de animais para abate e um câmbio favorável, isso tudo ajudou a gentea crescer na exportação”, destaca. Além disso, outro fator que estimulou as vendas foi o anúncio emfevereiro do comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal, atestando a manutenção dostatus do Brasil de risco insignificante para a febre aftosa. Contudo, países como China e ArábiaSaudita decretaram embargo nas importações e continuam sem importar carne brasileira.

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Saudita decretaram embargo nas importações e continuam sem importar carne brasileira.

Hoje, a carne bovina representa 2,5% de tudo o que o Brasil exporta. Grande parte da exportaçãobrasileira é de carne maturada, ou seja, o músculo fresco ou congelado. Em seguida, vêm as carnesindustrializadas (carne enlatada) e outros tipos de carnes salgadas. Hong Kong foi o principal destinodas exportações brasileiras de carne bovina até novembro, representando um percentual de 22% nofaturamento e 24% em volume. No acumulado de 2013, o país asiático importou 330,2 mil toneladas,realizando um gasto de US$ 1,3 bilhão (R$ 3,06 bilhões). Com isso, observa-se uma alta de 79,63%em receita e 66,4% em volume em relação ao mesmo período no ano passado. Vale lembrar queHong Kong é uma importante porta de entrada de carne para a China, pelo mercado “cinza”, ou seja,não formal.

A Rússia é a segunda maior compradora: de janeiro a novembro, importou 284,2 mil toneladas doproduto, gastando US$ 1,124 bilhão (R$ 2,64 bilhões), um total de 18% no faturamento e 21% novolume, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Abiec.Em comparação ao mesmo período do ano passado, a alta do país foi de 9,24% em receita e 17,08%em volume. Atrás da Rússia ainda aparece a Venezuela, representando 12% das exportaçõesbrasileiras e 10% em volume.

Projeção para 2014

Para 2014, a Abiec já definiu um novo desafio para o Brasil: alcançar a marca de US$ 8 bilhões emfaturamento. Para atingir este resultado, a associação aposta na manutenção do status sanitário,assim como da parceria com mercados importantes como Hong Kong e Venezuela, que registraramum crescimento de 70% e 86% entre janeiro e novembro de 2013. Estes, ao lado de Rússia e União

Europeia, estão no topo do ranking de países que mais importaram a carne bovina brasileira.

Avicultura Industrial

Bem-estar animal: "Bonjour" aos patos

Eric Lafenêtre empurra a porta e centenas de patinhos saem correndopara um canto da granja.

Eric Lafenêtre empurra a porta e centenas de patinhos saem correndo para um canto da granja. “Eleschegam aqui com oito dias”, diz o produtor francês, enquanto pega um deles nas mãos. “Quando eucolocá-lo de volta no chão, os outros vão ficar olhando para saber o que aconteceu. São muitocuriosos.” Esposa e sócia, Valérie Lafenêtre sorri enquanto a pequena ave se reintegra ao grupo. “Ericama os patos”, ela comenta.

O casal trabalha desde 1985 com os animais numa fazenda de 16 hectares em Chalosse, nosudoeste da França, onde a criação de patos é típica. Durante quatro meses do ano, eles vivem entreum gramado e o galpão, protegidos da chuva e do frio, e recebem “bonjour” de seus criadores todasas manhãs. Quando passam dos 3,5 quilos, no entanto, são levados em turmas de 240 cabeças paraa etapa de engorda, na qual a história de amor chega ao fim.

Na última quinzena do ciclo produtivo, cada ave é forçada a engolir, duas vezes por dia, cerca de meioquilo de milho, numa dieta comum da Costa Atlântica aos Pirineus: o gavage (do francês gaver, ouempanturrar), feito para inchar o fígado do animal até pesar algo entre 350 e 900 gramas, ou dezvezes o tamanho original. Este é o padrão obedecido para a produção do foie gras, uma iguaria daculinária francesa.

No ambiente silencioso e frio da sala de gavage, na qual os patos, todos machos, ficam presos emduas baias compridas, Eric faz uma demonstração: aciona garras que descem sobre o pescoço decinco aves e as empurram contra um parapeito, enquanto elas se debatem e contorcem as asas. Oprodutor puxa a cabeça de uma delas, que tem escoriações nas penas, e força a abertura de seubico pelas laterais. Depois, simula a inserção de um tubo que atravessará a garganta do animal atéchegar ao estômago, onde a ração, tratada em água quente e gordura, será despejada.

O meu gavage não é cruel”, defende Eric, que considera sua produção artesanal. “Eu o faço pato porpato, levando 15 segundos para cada animal. O pato é meu patrão. Nas grandes indústrias, elesusam máquinas pneumáticas que ‘fazem’ até 20 patos por minuto.” A mesma prática, à qual nemtodas aves sobrevivem – 1 milhão de exemplares morrem por ano, segundo estimativas –, estápresente em pelo menos 3.500 propriedades rurais do sudoeste francês, que fabricam mais de 20.000toneladas do produto por ano, ou algo acima de 70% do consumo mundial.

Em se tratando de alta gastronomia, não faltam exigências para a produção do fígado de pato, a fimde se dar garantias aos importadores. Para obter um selo de indicação geográfica reconhecido pelaUnião Europeia (UE), o IGP Canard à Foie Gras du Sud-Ouest, os criadores devem estar atentos àorigem dos animais e do milho; aos prazos do ciclo produtivo; e a condições mínimas de higiene esavoir faire. Porém, nenhuma garantia é dada às aves contra o sofrimento na sala de gavage.

O foie gras não é um caso isolado na indústria da alimentação europeia. Outro exemplo é a criaçãodo porco ibérico, com o qual se produz o presunto pata negra, vendido como “porco negro criado emliberdade” em alguns restaurantes europeus. Produzido na Espanha, o suíno recebe um tratamentocriterioso, vivendo ao ar livre e comendo bolotas (fruta do Alentejo que dá sabor à carne). Entretanto,antes de ser solto, passa por severas mutilações: seu focinho é perfurado para a colocação de umanel que o impede de revolver a terra à procura de raízes; os dentes são cortados, para evitar que elemorda o rabo dos outros, o que faz porque vive em estado de neurose ; e o ovário das fêmeas éretirado por um corte no ventre, segundo defensores dos animais.

As galinhas poedeiras têm seus bicos cortados em lâminas quentes quando chegam às indústrias. Ociclo produtivo das aves dura dois anos, em que ficam presas em gaiolas de até 50 centímetros, emgrupo, sem conseguir abrir as asas. Doenças causadas por fezes e urina são comuns. Na Inglaterra(plantel de 34,8 milhões), o custo produtivo é de 2,35 libras por cabeça.

Um cliente exigenteNa condição de grandes importadores de carne e membros da UE, França e Espanha (dois paísesonde as touradas são comuns) fazem parte do coro formado pelo bloco, em nome dos consumidores,para pedir menos “crueldade” aos frigoríficos do Brasil. No início deste ano, as autoridades sanitáriasvisitaram o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para assinar um acordodestinado à criação de uma lei que garanta a introdução e melhoria de procedimentos de bem-estar

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destinado à criação de uma lei que garanta a introdução e melhoria de procedimentos de bem-estaranimal nas indústrias exportadoras.

Desde janeiro, o Mapa vem trabalhando junto à Direção Geral da Saúde e Proteção do Consumidor daComissão Europeia (DG Sanco) na construção de um memorando de cooperação técnica que prevêmudanças nessa área. “Há um interesse crescente nas questões relacionadas ao bem-estar, decomo os animais são criados, transportados e abatidos”, explica o chefe da entidade, AndreaGavinelli. “O que queremos é avaliar o jeito como isso acontece hoje nas indústrias brasileiras.”

Segundo Gavinelli, o objetivo da missão é construir uma legislação que reflita as normas da UE, quesegue as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para o tema. Atualmente, noBrasil, a proteção aos animais é regulada pelo Decreto no 24.645/1934, mas a lei está em vias de seratualizada pelo governo, com a Instrução Normativa no 03 (IN3), que trará as novas especificaçõespara o manejo de aves, suínos e bovinos.

Na avicultura, a União Europeia e o Brasil divergem, por exemplo, no que diz respeito a galinhaspoedeiras. Na Europa, só são permitidas as gaiolas enriquecidas – aquelas em que as aves têm maisespaço. A oferta europeia de ovos dispõe de um sistema de rotulagem conforme os métodos decriação: orgânico, galinhas livres, aves criadas em galpões e gaiolas enriquecidas.

No Brasil, os ovos ainda são produzidos por galinhas criadas em gaiolas comuns, embora hajaempresas, como a Korin, que já adotam o sistema de galpões. No segmento de carne suína, a UEdetermina, numa lei que entrou em vigor neste ano, que as granjas sejam estruturadas de forma queas porcas prenhes fiquem em grupos, e não em celas individuais, como acontece no Brasil.

Fazendas brasileiras, como a Miúnça, em Brasília, começam a experimentar o método europeu.Segundo seus proprietários, o investimento na estrutura é superior ao de uma granja comum, mas osleitões das porcas criadas coletivamente nascem com maior peso em relação aos outros.

Quanto à produção de bovinos, o Brasil está mais avançado em relação às exigências da UE. Nestecaso, os exportadores seguem as normas de abate humanitário previstas em duas instruçõesnormativas (IN 56/2008 e 03/2000) e as recomendações da Comissão Europeia inscritas noRegulamento 1099, de 2009, com diretrizes para o manejo, atordoamento e sangria dos animais.

No mesmo documento, ainda há recomendações para a presença de um responsável pelo bem-estaranimal nas plantas frigoríficas e a realização de treinamentos com o pessoal que tem contato com osbois até o momento da sangria. Algumas dessas medidas ainda estão em período de adaptação, e“novas normas de bem-estar são esperadas em breve”, segundo a Associação das IndústriasExportadoras de Carne (Abiec), que prevê elevação de custos.

Cortes nobresJuntas, as exportações brasileiras de carne em 2012 somaram US$ 13,7 bilhões, dos quais R$ 2bilhões provenientes do embarque para os 28 países da União Europeia. A exportação de carnebovina à UE totalizou 96.600 toneladas entre janeiro e julho de 2013. O país vendeu, no mesmoperíodo, 302.800 toneladas de carne de frango às nações do bloco. Em suínos, a relação foi de pelomenos 1.100 toneladas.

“A Europa é um mercado importante. Compra cortes mais caros, mais nobres”, comenta o presidenteda Abiec, Fernando Sampaio. “A UE é avançada em termos de legislação para o bem-estar animal,mas ao mesmo tempo constitui uma das maiores demandas por carne do mundo”, observa o porta-voz no Reino Unido da associação internacional Por um Tratamento Ético aos Animais (Peta, na siglaem inglês), Ben Williamson. Para ele, maus-tratos acontecem tanto nos frigoríficos europeus comoem quaisquer outros, em função da demanda. “Compramos carne no supermercado, onde são maisbaratas, fornecidas pelas indústrias que não se importam com isso”, diz. Vale lembrar que oconsumo per capita de produtos de origem animal supera os 80 quilos nas nações ricas (são 30

quilos nas pobres), de acordo com a FAO.

Mas é na alta gastronomia que a polêmica está mais intensa. O Estado mais rico dos EstadosUnidos, a Califórnia, proibiu, em 2012, a produção e o consumo do foie gras por considerar o gavageuma forma de tortura. Em resposta, o departamento de Gers proibiu a importação de vinhocaliforniano. A base produtiva recorreu ao governo, e o ministro da Agricultura da França, Stéphane LeFoll, pôs-se a defender o foie gras como uma tradição local. O presidente François Hollande prometeuproteção comercial ao Comitê Interprofissional do Foie Gras (Cifog), que reúne os principais agentesdessa indústria. Os ativistas do Peta consideram inaceitável a existência do foie gras e promovemmanifestações em Paris quando se aproximam as festas de fim de ano, período em que o consumodo produto atinge seu pico.

A polêmica chegou a São Paulo. A Câmara Municipal realizou em outubro a primeira votação sobre aproibição da produção e comercialização de foie gras. A maioria dos vereadores foi a favor, mas sãonecessárias uma segunda votação e a sanção do prefeito para que o projeto se torne lei. Chefs decozinha de restaurantes estrelados saíram em defesa do produto. O debate, antes circunscrito aambientes sofisticados, ganhou as ruas da capital paulista.

“Não são exigências”As demandas pelo bem-estar animal fazem parte de um “marco normativo mundial”, estabelecido pelaOrganização Mundial de Saúde Animal (OIE), e são antes orientações sobre como reduzir osofrimento nos frigoríficos do que exigências restritivas impostas pelo mercado europeu. Assiminterpreta a conselheira em comércio da delegação da União Europeia no Brasil, Titta Maja.

“Estamos falando de um marco em nível mundial. A UE colabora muito com a OIE, e os brasileirosestão trabalhando com eles também, sob a mesma regulamentação. Eu não diria que é só umaquestão de interesse comercial; é um marco normativo mundial, que serve como uma meta paratodos nós”, disse a diplomata finlandesa, em entrevista por telefone, à Globo Rural. Ela classificou de“excelente” a colaboração da indústria de carnes e do governo brasileiros com os planos da OIE.

Scot Consultoria

Carta Boi - Aumentos nas exportações de carne ecouro em 2013

A boa disponibilidade de animais para abate e a valorização do dólar,que deixa o nosso produto mais barato na moeda estrangeira, foram osprincipais vetores para os bons resultados dos embarques de carne e

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principais vetores para os bons resultados dos embarques de carne ecouro.

A boa disponibilidade de animais para abate e a valorização do dólar, que deixa o nosso produto maisbarato na moeda estrangeira, foram os principais vetores para os bons resultados dos embarques decarne e couro.

As exportações de carne bovina in natura somaram 1,18 milhão de toneladas métricas em 2013(MDIC), aumento de 25,3%, na comparação com o ano anterior. Veja a figura 1.

Foi o segundo ano de acréscimo no volume e a maior quantidade embarcada desde 2007, quandoforam exportadas 1,29 milhão de toneladas.

A receita foi de US$5,36 bilhões, acréscimo de 19,2%, na comparação com o ano anterior.

O preço médio da tonelada embarcada foi de US$3.479,70, queda de 4,9%, frente à cotação médiaem 2012.

Exportações de couro bovino

Foram vendidas 487,2 mil toneladas de couros, aumento de 21,0%, frente ao resultado de 2012, anono qual foram embarcadas 402,5 mil toneladas.

Foi o maior volume já registrado. Veja a figura 2.

O maior volume, até então, havia ocorrido em 2006, com embarque de 419,4 mil toneladas.

O faturamento em 2013 atingiu US$2,5 bilhões, um crescimento de 20,1% na comparação anual. Em2012 a receita foi de US$2,08 bilhões.

Assim como ocorreu para a carne bovina in natura, a cotação média das peles exportadas caiu em2013. Recuou de US$5,17/kg em 2012 para US$5,13/kg no último ano.

Oferta de bovinos

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os abates de bovinos foramde 25,58 milhões de cabeças entre janeiro e setembro de 2013.

Foi a maior quantidade já abatida no período. Como os dados até setembro são os últimos

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disponíveis, as análises serão feitas comparando este mesmo período nos outros anos.

Essa quantidade foi 9,8% maior que a registrada em 2007, o ano com o segundo maior volume debovinos abatidos até setembro.

A maior oferta supriu os mercados interno e externo, ambos com demanda forte em 2013. Veja afigura 3.

Câmbio

Além da disponibilidade de gado, o que influencia no mercado do boi gordo, o câmbio define acotação da matéria prima em dólares, fundamental para a competitividade no mercado externo.

Em 2013, o dólar subiu 10,2%, na comparação com 2012.

Com isto, o preço da arroba em dólares caiu 2,8%, mesmo com a valorização de 7,1% em reais.

Na comparação com o preço médio de 2011, houve desvalorização de 20,2%, em dólares.

Expectativas para 2014

A oferta de bovinos para abate deverá cair em 2014, embora ainda seja esperado um volumehistoricamente bom.

Isto tende a ocorrer devido aos abates de fêmeas em expansão nos últimos anos, que deverá afetar adisponibilidade de bovinos neste ano.

Se o consumo se mantiver em bom patamar, é possível que ocorram preços firmes no mercadointerno, o que pode diminuir a competitividade da carne bovina lá fora.

Ainda assim, o câmbio poderá ajudar em 2014. Segundo o Relatório Focus, do Banco Central, aexpectativa do mercado é de cotação média de R$2,40 por dólar, 11,2% acima do observado em

2013.

A Associação Brasileira dos Exportadores de Carnes (ABIEC) projeta um crescimento de 20,0% nasexportações de carne bovina em 2014.

Para o setor coureiro, um bom volume de abates e o câmbio favorável também são positivos para osembarques.

No entanto, como boa parte da produção já é exportada, é possível que o setor sinta com maisintensidade a redução da oferta de matéria prima.

Globo Rural

BRF anuncia Sadia como patrocinadora da Copa doBrasil

Marca passará a integrar o nome da competição

A BRF-Brasil Foods anunciou nesta terça-feira (7/1) que será a principal patrocinadora da Copa doBrasil neste ano e em 2015. O contrato prevê a utilização da marca Sadia, que passará a integrar onome da competição.

Em nota, a empresa informou que a ação de marketing relacionada ao torneio começa nesta semana,no sorteio das partidas marcado para esta quinta-feira (9/1). O contrato foi assinado com as agênciasTrafic e Klefer, que detém os direitos de comercialização da Copa do Brasil.

O comunicado da empresa de alimentos não menciona o valor do negócio.

CarneTec Brasil

Sadia lança campanha que reforça a qualidade dasua carne de frango

A nova campanha da Sadia, estrelada pelo icônico personagemJuvenal e pela dona Elvira, reforça a qualidade do frango produzidopela marca e destaca o Programa Garantia Total Sadia.

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pela marca e destaca o Programa Garantia Total Sadia.

A nova campanha da Sadia, estrelada pelo icônico personagem Juvenal e pela dona Elvira, reforça aqualidade do frango produzido pela marca e destaca o Programa Garantia Total Sadia. Esse programaestabelece todos os cuidados necessários da granja até o supermercado, informou a empresa emnota, para oferecer o melhor produto possível.

“A campanha esclarece o consumidor sobre nosso processo de produção e ajuda a derrubar algunsmitos, como o de que a carne de frango tem adição de hormônios e de conservantes”, explica RodolfoTorello, diretor de marketing da BRF.

O frango Sadia é congelado por meio de um processo rápido e preciso que prolonga seu tempo deconservação e, por isso, dispensa o uso de conservantes. A ave da marca também não tem adiçãode hormônios, atendendo à legislação brasileira vigente.

“Controlamos todo o processo produtivo, o que nos permite garantir a procedência das aves e ocontrole de todas as etapas, oferecendo um produto de qualidade ao consumidor”, afirma Torello.

No filme, o personagem Juvenal reencontra a dona Elvira no ponto de venda e tenta, mais uma vez,induzi-la a levar outra marca. Mas o esforço é em vão, ela bate o pé, exige Sadia e finaliza apertandosuas bochechas, com o famoso: "Nem a pau, Juvenal!". A comunicação também terá vinheta e

anúncios online.

Criados pela DPZ, o filme e os anúncios podem ser visto nos intervalos comerciais dos canaisabertos Record, Bandeirantes, Globo e SBT.

Rafael Urenha, diretor Nacional de Criação da DPZ, diz que o Juvenal é um dos personagens maislembrados da propaganda brasileira. “Todos os produtos da Sadia são de extrema qualidade, o quefaz a marca ser muito querida por todos os brasileiros. Nesta nova campanha mostramos, comhumor, que não há como comprar um frango que não seja saboroso, saudável e que se escreva comS, de Sadia.”

El Pais

Inversores chinos quieren más carne uruguaya y unfrigorífico

Un grupo inversor chino quiere comprar o arrendar frigorífico enUruguay, mientras que una cadena de supermercados negocia lacompra de cortes bovinos de alto valor, procedentes de ganado a pasto,para vender porcionados en sus góndolas.

La industria frigorífica uruguaya continúa atrayendo inversores que buscan disfrutar del status sanitariode la ganadería local y asegurarse la seguridad alimentaria.

En las últimas décadas llegaron los grupos frigoríficos brasileños -los gigantes de la carne MarfrigAlimentos, JBS/ Friboi y Minerva-, compraron plantas y generaron una estrategia de marketing queles permitió llegar con las carnes uruguayas a los mercados que no podían llegar con la carnebrasileña fresca. También se incorporó el prestigioso empresario inglés Terence Jhonson, queconstruyó en Durazno la planta de Beeders & Packers Uruguay (BPU), con tecnología de punta ypensada a futuro. Ahora, un grupo de inversores chinos planteó ante las autoridades del InstitutoNacional de Carnes (INAC) su interés en arrendar o comprar un frigorífico en Uruguay para asegurarseel aprovisionamiento de carnes.

En paralelo, otro fuerte grupo inversor del mismo origen también llegó a INAC sobre fines de 2013,mostrando interés en adquirir cortes bovinos de alta calidad -a China se exporta mucha carne paraprocesar- , procedentes de animales producidos a pastos y sabiendo que el uso de hormonas enUruguay está prohibido por ley, para venderlos porcionados y etiquetados en más de 2.000supermercados que conforman la cadena de su empresa.

Ambas noticias fueron confirmadas a El País por el vicepresidente del INAC, Fernando Pérez Abella,quien aseguró que la visión de los inversores encaja plenamente en el marketing desarrollado por elorganismo en el mundo.

Este grupo ya mantuvo contacto con algunas plantas frigoríficas buscando cerrar negocios a futuro e,incluso, Pérez Abella comentó que estarían interesados en importar un alto volumen mensual decontenedores.

China fue el principal comprador de carnes uruguayas en 2013, con una demanda que subió 241,7%en cortes bovinos y 239,9% en ovinos, comparando los volúmenes adquiridos con los que importó en2012.

Uruguay estuvo colocando puntualmente algunos cortes bovinos de alto valor en este mercado, peroel grueso de la carne son delanteros y asados, además de prácticamente toda la menudencia; encarne ovina va la res en seis cortes. El gran atractivo de China, además de los precios, es quepermite entrar con cortes sin desosar, una gran ventaja para la industria.

Analizan la faenaEl INAC no descarta adoptar medidas si se mantiene la baja faena de bovinos, para sacar a losproductores de ganado del actual estancamiento, generado por una retracción de la demanda en lasúltimas semanas. La caída de la demanda hizo bajar los precios del ganado pero, además, cinco

plantas pararon la faena.

G1

Sérgio Rial é o novo diretor presidente da Marfrig

A Marfrig anuncia Sérgio Rial como diretor presidente, completando oprocesso de transição, de acordo com a ata da reunião do conselhorealizada nesta terça-feira, 07.

São Paulo - A Marfrig anuncia Sérgio Rial como diretor presidente, completando o processo de

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São Paulo - A Marfrig anuncia Sérgio Rial como diretor presidente, completando o processo detransição, de acordo com a ata da reunião do conselho realizada nesta terça-feira, 07. MarcosAntonio Molina permanece no posto até que seja aprovada a reforma estatutária, em assembleia geralextraordinária marcada para o dia 22 de janeiro próximo. Molina é também presidente do conselho deadministração.

Em novembro de 2012 Rial entrou para o Grupo Marfrig, vindo da Cargill onde era diretor de finanças.O cargo inicial era de presidente executivo (CEO) da divisão de aves, suínos e industrializados, aSeara Foods, mas já com vistas a se tornar o futuro CEO.

Feed&Food

Carnes brasileiras ganham mais espaço em 2014

A grande expectativa está na abertura de mercado dos EUA, que estáem negociação desde 1999

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF), por meio das secretariasde Relações Internacionais (SRI) e de Defesa Agropecuária (SDA), negocia a abertura de novosmercados para as exportações de carnes brasileiras.

Uma das mais aguardadas este ano é uma possível conquista do acesso da carne brasileira aosEstados Unidos, pleito que está em negociação desde 1999. O País norte-americano é o maiorimportador mundial de carne bovina e é referência para diversos outros mercados quanto a questõessanitárias.

As negociações com a China também têm sido intensas. O Brasil possui 24 plantas aprovadas paraexportar para o país e o objetivo é ampliar e diversificar as empresas exportadoras. Para a carnesuína, cinco plantas estão habilitadas e o maior interesse das empresas brasileiras é na exportaçãode miúdos. Em relação à carne bovina, a expectativa para 2014 é a reabertura do mercado chinês,fechado desde a notificação pelo Brasil do episódio de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB)atípica em 2012. Atualmente, oito unidades estão habilitadas a exportar e, revogado o embargo,espera-se que mais nove estabelecimentos também sejam.

A Arábia Saudita é outro mercado importante. O país é tradicional importador, mas suspendeu ascompras desde a notificação do episódio de EEB. O MAPA espera uma missão saudita em fevereiropara suspender o embargo e habilitar estabelecimentos.

Ainda há a expectativa de abertura de mercado da Coréia do Sul para a carne suína de SantaCatarina. Trata-se do quinto maior mercado importador do produto e é considerado estratégico para adiversificação das exportações brasileiras. Ainda em relação aos produtos suínos, podem serretomados os embarques nacionais este ano para a África do Sul, suspensos desde 2005. Emoutubro do ano passado, o ministro Antônio Andrade esteve reunido com a colega de pasta sul-africana, Tina Joemat-Pettersson, e as negociações avançaram.

O México também é um possível destino da carne de frango brasileira este ano. Em 2012, o país

habilitou cinco plantas que puderam acessar o mercado por meio de uma cota tarifária. O Mapaespera atingir 40 unidades habilitadas em 2014.

Beef Point

Principais indicadores do mercado do boi – 07-01-2014

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou baixa de0,43%, nessa segunda-feira (06) sendo cotado a R$114,52/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou baixa de 0,43%, nessa segunda-feira (06) sendo cotado a R$114,52/@. O indicador a prazo foi cotado emR$115,20. A partir de 2/jan/12 o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta

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O indicador Esalq/BM&F Bezerro apresentou alta de 1,11%, cotado a R$ 849,23/cabeça nessa segunda-feira (06). A margem bruta na reposição foi de R$ 1040,35 e tevedesvalorização de 1,65%.

Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar

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Na segunda-feira (06), o dólar apresentou alta de 0,21% e foi cotado em R$ 2,38. O boi gordo em dólares registrou desvalorização de 0,63% sendo cotado a US$ 48,15.Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 06/01/14

O contrato futuro do boi gordo para fev/14 apresentou alta de R$ 0,40 e foi negociado a R$ 112,20.

Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para jan/14

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Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.

No atacado da carne bovina, o equivalente físico foi fechado a R$ 114,80. O spread (diferença) entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo foi de R$ 0,28 e

sua variação apresentou baixa de R$ 1,89 no dia. Confira a tabela abaixo.

Tabela 3. Atacado da carne bovina

Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

OBS:

A partir de 25/jan/13, alteramos o cálculo do Spread* para facilitar sua leitura:

- Quanto menor o Spread, menor é a margem bruta do frigorífico.

- Quanto maior o Spread, maior é a margem bruta do frigorífico.

Desta forma, um Spread positivo significa que a carne vendida no atacado está com valor superior ao do boi comprado pela indústria, deixando assim esta margem bruta positivae oferecendo suporte ou potencial de alta para o Indicador, por exemplo.

*Spread: é a diferença entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo.

Portal DBO

Boi gordo: oferta tem leve aumento

Veja a análise do mercado a 7 de janeiro, por Sidnei Maschio, noTerraviva DBO na TV

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The Beef Site

Cattle Outlook: US To Be Potential Buyer of BrazilianBeef?

US - New cattle price records and news of opening up trade with certainBrazilian states takes the headlines and the lastest roundup by RonPlain and Scott Brown, University of Missouri.

USDA has proposed opening U.S. markets to beef from certain states in Brazil that are free of footand mouth disease. FMD is controlled in Brazil through vaccination, write Mr Plain and Brown.

The proposed change will make many in the U.S. beef industry nervous. Brazil is the world's largestbeef exporter and has the potential to become a big supplier to the U.S. Being FMD free is a hugeasset the U.S. has in world meat trade. Anything that might possible jeopardize our FMD status isworthy of opposition.

Fed cattle prices set new records this week. Through Thursday, the 5-area average price for slaughtersteers sold on a live weight basis was $137.46/cwt, up $6.46 from a week ago and up $11.15 from ayear ago. Steer sales on a dressed basis averaged a record $217.06/cwt this week.

This morning, the boxed beef cutout value for choice carcasses was $202.27/cwt, up $5.19 from theprevious Friday and up $7.45 from a year ago. The select carcass cutout is $197.37/cwt, up $6.37 forthe week and up $15.22 from the same day last year.

Packer margins are very tight. Either beef cutout has to keep climbing or fed cattle prices soften.

This week's cattle slaughter totaled 521,000 head, up 21.4 per cent from last week and up 0.4% fromthe corresponding week last year.

The average steer dressed weight for the week ending on December 21 was 871 pounds, down 1pound from the week before and down 2 pounds from a year earlier. For the year, steer carcassweights averaged more than 4 pounds above the 2012 level.

There was no feeder cattle sale at Oklahoma City this week. Feeder cattle prices at this week's JoplinStockyards auction were $3 to $10 higher than before Christmas. Prices for medium and large frame#1 steers by weight were: 400-450# $212.50-$227.50, 450-500# $200-$213, 500-550# $187-$205, 550-600# $178-$194.60, 600-700# $168-$184, 700-800# $161-$173.75, 800-900# $158.10-$165.50, and900-1000# $149-$158/cwt.

The February live cattle futures contract closed at $136.30/cwt today, up $1.35 from last week's close.April fed cattle settled at $136.57, up 95 cents for the week. June settled at $130.05/cwt, up 50 cents.

The January feeder cattle futures contract ended the week at $167.62/cwt, up 62 cents for the week.March feeders closed at $168.10/cwt, which was 30 cents higher than the previous Friday.

El Observador

Gobierno está dispuesto a quitar beneficios deindustria frigorífica

El titular del INAC dijo el Estado no puede ser “un simple espectador”

El presidente del Instituto Nacional de Carnes (INAC), Alfredo Fratti, dejó entrever que recomendará alPoder Ejecutivo revistar la política de estímulos que el Estado otorga a la industria frigorífica, en casode que en las próximas semanas no se revierta la tendencia de la faena y el precio que recibe elproductor por el ganado.

“Si esto se mantiene, trataremos de pensar y recomendar alguna medida al Ejecutivo al respecto. Nosoy de la política intervencionista, pero no creo que el Estado y el gobierno tenga que ser un simpleespectador”, advirtió Fratti en entrevista con Valor Agregado de radio Carve. La próxima JuntaDirectiva del INAC –que integran las gremiales agropecuarias, los frigoríficos y el Poder Ejecutivo–está prevista para el próximo 20 de enero, pero es probable que puede citarse a una reuniónextraordinaria antes de esa fecha.

El titular del INAC recordó que cuando la industria frigorífico tuvo “dificultades” se votó “la extensióndel seguro de paro parcial”. Este mecanismo permite a los frigoríficos reducir los jornales de trabajo y

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del seguro de paro parcial”. Este mecanismo permite a los frigoríficos reducir los jornales de trabajo yque sus empleados tengan una pérdida de salario mínima respecto al régimen común de seguro departo donde el empleado percibe el 50% o el 70% (si tiene familia) de su ingreso. Otra de las ventajasde este régimen es que evita que los obreros del sector tengan incentivos para abandonar el rubro.

“Quizás pueda haber medidas que directamente no tengan que ver con el precio (del ganado) y queayuden a regularizar esta situación”, adelantó Fratti, que evitó profundizar en detalles. Por otro lado,otro de los incentivos tributarios que percibe la industria frigorífica es una devolución impositiva del 2%del monto de sus exportaciones. Aunque en este caso los propios frigoríficos le han reclamado alMinisterio de Economía que revea este mecanismo y eleve el mismo, ya que antes de la ReformaTributaria (2007) la industria percibía devoluciones impositiva por encima del 5%, según el tipo decorte.

Bajar la pelota

Las dos gremiales frigoríficas (Adifu y CIF) han optado por el “silencio” y han evitado debatirpúblicamente con el gobierno y las entidades agropecuarias sobre la coyuntura actual del mercadocárnico. “Deberíamos quitarle trascendencia al tema porque ahora estamos en un momento especialpara opinar. Estas son cosas que se regulan solas. Hay que esperar que el mercado se estabilice”,dijo a El Observador un directivo de la Asociación de la Industria Frigorífica del Uruguay (Adifu). Lafuente explicó que el mercado internacional de la carne está “tranquilo” y a la “expectativa” de quéacontece con la demanda china, el principal destino en volumen para la carne vacuna de Uruguay en2013 y que debería mantenerse este año.

Actualmente los embarques a este destino están prácticamente paralizados porque el próximo 31 deenero se celebra el Año Nuevo en el país asiático. En tanto, el vicepresidente del frigorífico SanJacinto y miembro de Adifu en la Junta del INAC, Gastón Escayola, declaró ayer a radio Rural que enUruguay hay 20 o 30 empresas por lo que es “casi impensable” que pueda hablarse de concentracióndel mercado.

Reconoció que ahora “hay un equilibro mejor entre precios de compra (de ganado) y venta (de carne).Necesitamos más volumen de oferta para tener más resultados positivos. Por ahora, seguimos en lalínea de flotación”, señaló.

Los frigoríficos tuvieron un primer semestre delaño 2013 con números negativos producto de la brechaentre los márgenes de compra del ganado y los valores de exportación. En el pico de precio, losfrigoríficos llegaron a pagar hasta US$ 3,80 por kg por el novillo en segunda balanza. Hoy la industriaestá ofreciendo US$ 3,20 con una presión bajista.

Sin embargo, las lluvias de esta semana pueden poner a los productores en una mejor coyuntura enla “puja” de valores con los frigoríficos, ya que permite retener por más días los ganados en loscampos. En las últimas semanas de diciembre, el déficit de lluvias y la poca faena que tenía laindustria impedían una recuperación en los precios de la hacienda como pretenden los productores.

INAC apoya la denuncia

El presidente del INAC respalda la iniciativa que manejan las gremiales agropecuarias de llevar eltema a la Comisión de Promoción y Defensa de la Competencia, como tienen en agenda laAsociación Rural (ARU) y la Federación Rural (FRU). “Las gremiales hacen bien en preocuparse. Esun camino (por la denuncia) que quizás nos ayude a encontrar una resolución al respecto”, valoró. Fratti recordó que los miembros del Ejecutivo venían advirtiendo desde fines de noviembre que losprecios internacionales de la carne “no estaban coincidiendo” con el valor que recibía el productor porel ganado. Agregó que pese a que a nivel mundial se percibía una demanda importante por carne,algunas plantas anunciaban el cierre temporal de sus instalaciones.

“Se nos dijo que iban a dar una respuesta (por la industria) porque obviamente es un fenómeno quellama la atención. No hubo respuesta por los menos que fueran atendibles”, denunció. Para el presidente del INAC, la coyuntura que atraviesa la cadena cárnica no es algo novedosoaunque sí llama la atención la magnitud del fenómeno. “Una faena de 25.000 cabezas en esta épocadel año es totalmente atípica para el país, no obedecen a una escasez de oferta o de demanda delexterior que a veces suele ocurrir. Ahora parece que están apareciendo más adeptos al tema de queno hay cadena. Es algo que vengo denunciando hace mucho tiempo”, culminó Fratti.

Drovers

Hog futures the exception to ag market strengthMonday

Corn futures began the week on a firm note. Wheat led the crop marketshigher Sunday night due to fears of frost damage to large areas by thearctic temperatures.

Corn futures began the week on a firm note. Wheat led the crop markets higher Sunday night due tofears of frost damage to large areas by the arctic temperatures. Talk of increased feed usage and

slowing farmer sales also supported corn prices, despite huge domestic supplies and expectations forlarge South American crops during the coming weeks. Conversely, traders were disappointed by theresults of the weekly Export Inspections report. March corn futures rose 4.25 cents to $4.2775/bushelin Monday action, while May added 4.0 cents to $4.3575/bushel.

The Export Inspections report boosted soybeans and meal Monday. Recent news from South Americahas pointed toward huge soybean crops in Brazil and Argentina, thereby tending to depress prices.However, bean and meal prices bounced Sunday night in concert with wheat and corn. A very strong56.4 million bushels on the weekly Export Inspections report boosted prices even farther. However,Asian palm oil weakness continued dragging soyoil futures downward. March soybeans closed up 5.5cents at $12.7675/bushel Monday afternoon, while March soyoil fell 0.48 cents to 38.12 cents/pound,and March soymeal surged $6.7 to $413.8/ton.

The wheat markets reacted to the frigid weather. Traders worry that U.S. wheat fields, especially thosein the Southern Plains, are not well enough protected with snow to avoid widespread frost damagefrom the arctic conditions now dominating the Great Plains and Midwest. The Export Inspectionsessentially matched the week-prior total and seemed to undercut the markets. March CBOT wheatfutures settled unchanged at $6.0575/bushel in Monday trading, while March KCBT wheat futures

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gained 1.5 cents to $6.44, and March MWE futures were steady at $6.305.

Renewed cash and beef strength encouraged cattle market bulls. Cash and wholesale gains sparkedcattle futures gains late last week and started off doing the same this week. Arctic temperatures andtheir potential to reduce cattle slaughter and beef production are almost surely spurring bullish interestas well. February cattle futures rallied 0.52 cents to 136.82 cents/pound at Monday’s close, whileApril futures moved up 0.35 to 136.92. Meanwhile, March feeder cattle futures stalled at 168.10cents/pound, and May edged up 0.02 to 169.72.

Cash and wholesale weakness undercut hog futures once again. After rallying last Thursday, CMEhog futures turned downward in reaction to late-week cash and wholesale weakness on Friday. Thatseemed to be the theme of trading early this week as well. February hogs slipped 0.05 cents to 86.62cents/pound in late Monday trading, while June inched up 0.20 to 101.20.

Globo Rural

Receita com exportações de frango cresce em 2013

As exportações brasileiras de carne de frango in natura e processadaatingiram 3,891 milhões de toneladas em 2013, 0,7% a menos que em2012. Mas o faturamento cresceu 3,4% , atingindo US$ 7,966 bilhões.

Avicultura Industrial

Frango pós-virada: Situação confortável

Chuva nos últimos dias de 2013 aliviaram situação das lavouras eminimizaram o risco de quebra climática no Sul do país. O setor avícolacomeça 2014 numa situação confortável, principalmente se comparadaà de 2012 – quando enfrentou excesso de oferta e salto nos custos deprodução devido à valorização dos insumos soja e milho.

G1

Ubabef e fiscais firmam compromisso para evitardesperdício

A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e o Sindicato Nacional dosFiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) firmaram compromissopara evitar desperdícios nas condenações de carcaças de aves feitaspelos fiscais na linha de produção nacional.

Rural BR

Governo federal deve incluir carne suína emprograma de preço mínimo até fevereiro

A carne suína deve ser inserida no Projeto de Lei (PL) 7416/10, doSenado, que inclui a comercialização do produto na Política deGarantia de Preços Mínimos (PGPM), até o mês de fevereiro.

O Estado de São Paulo

Bolsa cai mais de 1% com discussão sobre rating ePetrobrás

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A possibilidade de rebaixamento do rating brasileiro, colocada na mesapela Standard & Poor's na tarde de ontem...

Valor Econômico

Após testar mínima, dólar fecha em alta

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Depois de alcançar a menor cotação do ano diante do real, ao recuar0,84% e marcar R$ 2,357...

Folha de S. Paulo

Cotações Folha

Confira as principais cotações do mercado

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Globo Rural

Cepea: recuperação dos preços do milho dependedas exportações

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A retomada dos preços do milho no mercado brasileiro em 2014 vaidepender do desempenho das exportações.

Rural Centro

Leilão de frete garante nova remessa de milho pararegião da Sudene

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) enviará, atéfevereiro, 31 mil toneladas de milho para as regiões atendidas pelaSuperintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Leilãopara contratação de transporte do produto foi realizado nesta segunda-feira (6).

Rural Centro

SC precisa ampliar a capacidade de armazenagemde grãos

A deficiência da armazenagem causa grandes estragos à economiacatarinense e se agrava a cada nova safra agrícola.

Rural Centro

Embrapa orientará manejo para controle daHelicoverpa no MT

Na próxima semana, a Caravana Embrapa de Alerta às AmeaçasFitossanitárias chegará ao estado de Mato Grosso com informaçõessobre o manejo da lagarta Helicoverpa armigera e de outras pragas queatacam as lavouras.

G1

Ataque da lagarta falsa-medideira preocupaprodutores em MT

A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso(Aprosoja) expressou em comunicado, divulgado nesta terça-feira, 07,preocupação com o forte ataque da lagarta Pseudoplusia includens,mais conhecida no setor como falsa-medideira.

Folha de S. Paulo

Frio vai influenciar na opção do produtor dos EUApor milho ou soja

Virada de ano e os produtores norte-americanos começam a pensar oque fazer em 2014

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Oportunidades e Eventos

MBA em Gestão e Marketing no Agronegócio –ESPM-Sul

Associados da ABIEC tem 10% de desconto

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Oportunidades e Eventos

Pós-graduação em Gestão no Agronegócio(Campinas – SP)

Associados da ABIEC tem 7% de desconto

Oportunidades e Eventos

Pós-graduação em Produção de Gado de Corte(Presidente Prudente – SP)

Associados da ABIEC tem 7% de desconto