reajuste e cortam direitos...reajuste sai ainda este mÊs em ofício enviado ao sinttel-rio, a liq...

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CAMPANHA DA REDE TRABALHADOR É DESCARTÁVEL? PARA A OI É! A Serede pertence ao grupo Oi e cuida da infraestrutura da rede telefônica da empresa. Seu único patrimônio são os trabalhadores. Em 2019, a Serede demi- tiu dois mil empregados e, em 2020, até agora, foram mais dois mil. A Oi deter- minou essas demissões. Na venda da Oi em fatias, nada se fala sobre o destino dos empregados diretos da empresa e muito menos sobre os trabalhadores da Serede. No dia 31 de agosto, na sede do Sint- tel-Rio, foi realizada a segunda rodada de negociações para a renovação do Acordo Coletivo da Serede. Os repre- sentantes da empresa apresentaram uma proposta insuficiente (veja abaixo). E o mais importante não disseram: qual o futuro da Serede? Lembramos que a assembleia geral dos credores da Oi que deve autorizar o fatiamento da empresa está marcada para o dia 8 de setembro. O Sindicato quer saber: se a Oi vender sua rede para terceiros, quem fará a ma- nutenção dela? A Oi e a Serede devem esta resposta a seus empregados. Proposta apresentada pela Serede em 31/08 para os trabalhadores do Rio de Janeiro: = Reajuste de 2% nos salários em janeiro de 2021; = Aqueles que forem demitidos em 2020, recebem os 2% no salário no mês da demissão; = Reajuste de 2,5% na tabela de carro agregado e alteração nas faixas de agre- gamento; = Reajuste de 2% nos benefícios a partir de janeiro de 2021; = Antecipação da PPR de 2021 para 2020, o que significa cerca de 24% do salário nominal do empregado; = Treinamento para fibra ótica à dis- tância; = A empresa adotará home office apenas para empregados que assim desejarem. Esta proposta da Serede foi considerada insuficiente. Haverá uma nova rodada de negociações em data a ser marcada. A manutenção dos direitos e o re- ajuste de salários para trabalhadores de empresas de infraestrutura em telecomunicações - como a Procisa, Tel Comunicações, Sumicity, além da própria Serede - também estão em pauta na negociação para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho entre o Sinttel-Rio e o sindicato patro- nal Sinstal – Feninfra. A negociação da CCT é muito importante e tem reflexo direto nos rendimentos dos trabalhadores. Ela define, inclusive, a manutenção e o reajuste para direitos como o vale refeição. O Sinttel-Rio está aguardando o agen- damento da segunda rodada de negocia- ção e espera que o patronal apresente proposta digna para os trabalhadores. Se você é dessas empresas, acompanhe as negociações pelas redes do Sinttel-Rio. Claro nem aí pra negociar Apesar de ser campeã no número de rodadas de negociações, cinco até dia 27, a Tim não apresentou avanços significativos até agora. Na última reunião ofereceu um abono irrisório e manteve em zero o índice de reajuste de salários e benefícios. A proposta foi rejeitada pela comissão da Livre e uma nova negociação já está marcada para o dia 03/09. ABONO INDECENTE O abono oferecido foi de R$ 500 para o pessoal das lojas e do teleaten- dimento e de R$ 1000 para os demais trabalhadores, a título de compensação por não reajustar os salários e bene- fícios este ano. Que compensação? A proposta é indecente e desfavorável aos trabalhadores. A resposta da comissão a essa provocação foi NÃO. A Tim, como a Vivo e a Algar, não fez nenhuma proposta que atenda aos principais itens da pauta. A comissão só aceitaria um abono, se este, de fato, compensasse as perdas frente ao congelamento dos salários. Por isso sugeriu um abono composto de um percentual de 40% do salário do empregado, num valor mínimo de R$ 1000 para todos os trabalhadores. ADIANTAMENTO DA PPR ESTÁ GARANTIDO Depois de muita pressão por parte da comissão da Livre, a Tim fez uma proposta de pagamento ainda este ano de 1 salário, a título de adiantamento do PPR 2020. Segundo a Tim, o pa- gamento da PPR 2020 fica mantido mediante alguns ajustes nos indicado- res. Seguem na mesa de negociações a cobrança pela garantia dos postos de trabalho e pelo reajuste dos salários e benefícios em setembro de 2021, no mínimo, pelo INPC. A resposta da comissão da Livre, federação a qual o Sinttel-Rio é filiado, foi direta: sem reajuste de sa- lários e benefícios, sem ganho real, sem manutenção de conquistas e da data-base em 1º setembro e sem garantia de emprego, não haverá acordo. A comissão rejeitou as propostas e ratificou a Pauta de Reivindica- CAMPANHA DAS OPERADORAS VIVO, TIM E ALGAR NEGAM REAJUSTE E CORTAM DIREITOS Na segunda rodada de ne- gociações, dia 28, a empresa manteve sua proposta anterior de zero de reajuste, além de cortes e retrocessos. É muita cara de pau. A comissão rejeitou a proposta. Um novo encontro ficou agendado para o dia 8 de setembro. Espera-se que até lá a Vivo decida negociar, o que ainda não fez. Veja a proposta: . Reajustes – Zero % para salários e benefícios agora e, 50% INPC/IBGE na data-base do ano que vem que é set/2021, sem nenhuma compensação; . Carros Agregados - Acaba com o carro agregado. Os tra- balhadores que hoje recebem um aluguel para trabalhar com o carro próprio vão perder essa complementação de renda (cer - ca de R$ 1.200,00); . Banco de Horas – eleva o tempo de compensação do banco de horas para 18 meses. Ou seja, o empregado faz a hora extra e só vai gozar folga ou receber por elas um ano e seis meses depois. Isso é chacota! . Adiantamento do PPR Nenhum centavo de adianta- mento do PPR 2020; . Homologação – A empre- sa acaba com a homologação de rescisões contratuais nos sindicatos que deixariam de acompanhar o processo dando Segunda rodada de negociações com Algar acaba sem avanços Algar Telecom manteve em sua segunda rodada de negociações, dia 1º, sua proposta inicial de não reajustar os salários, aplicar aos benefícios VR/VA o INPC, mas só em janeiro de 2021, mudar o banco de horas para 180 dias e estendê-lo a todos os trabalhadores/as. A empresa pretende ainda adotar escala para a área operacional. Diante da intransigência da Algar, a comissão da Livre mais uma vez rejeitou a proposta e deixou com eles o que quer na mesa de negociação, questões importantes da pauta como garantia de emprego, saúde, reajuste de salários e benefícios com reposição de perdas e regulamento do trabalho em home office. Uma nova rodada ficou pré-agendado para o dia 08/09.Uma nova rodada de negociações está marcada para o dia 08 de setembro. ções aprovada pelos trabalhadores e trabalhadoras de cada uma das empresas em assembleia. A postura das empresas causa revolta entre os seus empregados em todo país. Mas não basta se revoltar. É preciso resistir e lutar. O Sinttel-Rio está chamando os trabalhadores da Vivo, Tim, Algar e Claro a se unirem já ao Sindicato, se sindicalizando, fortalecendo a entidade e a luta que estamos defla- grando por acordos justos. É hora da categoria mostrar que não abrirá mão do reajuste, nem dos demais pontos da pauta. SANGUESSUGAS As empresas estão claramente se aproveitando da pandemia da Co- vid-19 para impor ainda mais perdas aos trabalhadores/as. Não basta o que já fizeram com a redução de jornada e de salários. Elas querem mais. Que- rem mais que o suor e sangue de cada empregado. Sanguessugas! Os mesmos trabalhadores que ao longo dos últimos cinco meses, muitas vezes colocando suas vidas e a de seus familiares em risco, foram além dos seus limites para manter os serviços à população e garantir os lucros das empresas, recebem agora como recompensa uma proposta de corte de direitos e reajuste zero. Veja a seguir a proposta de cada uma das empresas. TIM MANTÉM REAJUSTE ZERO E ACENA COM ABONO IRRISÓRIO margem a possíveis perdas na hora da demissão. A Vivo quer o sindicato longe do trabalha- dor. Por que será? Pense nisso. . 13º salário – Acaba com qualquer antecipação do 13º sa- lário e passa a pagar conforme prevê a legislação: 50% em 30 de novembro e o restante em 20 de dezembro; . Teletrabalho – Informou que ainda não tem uma defi- nição sobre adotar ou não o home office na pós-pandemia. Mas manterá o compromisso de abrir discussão com a Fe- deração Livre para regular a prática, caso venha a adotar este modelo. Embora venha sendo cobrada para iniciar as negociações imediatamente, a Claro se mantém em silêncio. A estratégia é a de sempre: adiar o máximo possível esse momento para tentar impor aos trabalhadores a sua proposta, que, tendo em vista a de anos anteriores, não nos surpreende. O Sinttel cobra a abertura imediata das negociações por parte da empresa e já antecipa que não aceitará a mesma proposta de reajuste zero e perda de conquistas. Vivo tripudia: além de reajuste zero, corta conquistas BTCC não apresenta proposta A BTCC, empresa de call cen- ter com data-base em 1° de abril, realizou sua primeira rodada de negociações, mas não apresentou nenhuma proposta, se limitou a informar sobre as mudanças de diretoria geral. A maioria dos tra- balhadores estão em home-office. O Sinttel-Rio reiterou a pauta e espera que na próxima reunião a empresa traga uma proposta para renovação do Acordo Coletivo 14º salário para aposentados e pensionistas continua parado no Senado. Saiba mais, visitando o nosso portal: www.sinttelrio.org.br A exceção da Claro, que sequer começou a negociar, as demais operadoras com data-base em 1º de setembro (Vivo, Tim e Algar), se uniram para oferecer 0% de reajuste, ou seja, negar tudo, cortar conquistas do Acordo Coletivo e impor retrocessos e perdas aos seus trabalhadores e trabalhadoras em todo país. Telereunião com a Tim

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Page 1: REAJUSTE E CORTAM DIREITOS...REAJUSTE SAI AINDA ESTE MÊS Em ofício enviado ao Sinttel-Rio, a Liq confirmou o pagamento do reajuste até o quinto dia útil de setembro, regularizando

CAMPANHA DA REDETRABALHADOR É DESCARTÁVEL? PARA A OI É!

A Serede pertence ao grupo Oi e cuida da infraestrutura da rede telefônica da empresa. Seu único patrimônio são os trabalhadores. Em 2019, a Serede demi-tiu dois mil empregados e, em 2020, até agora, foram mais dois mil. A Oi deter-minou essas demissões. Na venda da Oi em fatias, nada se fala sobre o destino dos empregados diretos da empresa e muito menos sobre os trabalhadores da Serede.

No dia 31 de agosto, na sede do Sint-tel-Rio, foi realizada a segunda rodada de negociações para a renovação do Acordo Coletivo da Serede. Os repre-sentantes da empresa apresentaram uma proposta insuficiente (veja abaixo). E o mais importante não disseram: qual o futuro da Serede? Lembramos que a assembleia geral dos credores da Oi que deve autorizar o fatiamento da empresa está marcada para o dia 8 de setembro.

O Sindicato quer saber: se a Oi vender sua rede para terceiros, quem fará a ma-nutenção dela? A Oi e a Serede devem esta resposta a seus empregados.

Proposta apresentada pela Serede em 31/08 para os trabalhadores do Rio de Janeiro:=Reajuste de 2% nos salários em

janeiro de 2021;=Aqueles que forem demitidos em

2020, recebem os 2% no salário no mês da demissão;=Reajuste de 2,5% na tabela de carro

agregado e alteração nas faixas de agre-gamento;=Reajuste de 2% nos benefícios a

partir de janeiro de 2021;=Antecipação da PPR de 2021 para

2020, o que significa cerca de 24% do salário nominal do empregado;=Treinamento para fibra ótica à dis-

tância;=A empresa adotará home office

apenas para empregados que assim desejarem.

Esta proposta da Serede foi considerada insuficiente. Haverá uma nova rodada de negociações em data a ser marcada.

A manutenção dos direitos e o re-ajuste de salários para trabalhadores de empresas de infraestrutura em telecomunicações - como a Procisa, Tel Comunicações, Sumicity, além da própria Serede - também estão em pauta na negociação para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho entre o Sinttel-Rio e o sindicato patro-nal Sinstal – Feninfra. A negociação da CCT é muito importante e tem reflexo direto nos rendimentos dos trabalhadores. Ela define, inclusive, a manutenção e o reajuste para direitos como o vale refeição.

O Sinttel-Rio está aguardando o agen-damento da segunda rodada de negocia-ção e espera que o patronal apresente proposta digna para os trabalhadores. Se você é dessas empresas, acompanhe as negociações pelas redes do Sinttel-Rio.

Claro nem aí pra negociar

Apesar de ser campeã no número de rodadas de negociações, cinco até dia 27, a Tim não apresentou avanços significativos até agora. Na última reunião ofereceu um abono irrisório e manteve em zero o índice de reajuste de salários e benefícios. A proposta foi rejeitada pela comissão da Livre e uma nova negociação já está marcada para o dia 03/09.

ABONO INDECENTEO abono oferecido foi de R$ 500

para o pessoal das lojas e do teleaten-dimento e de R$ 1000 para os demais trabalhadores, a título de compensação por não reajustar os salários e bene-fícios este ano. Que compensação? A proposta é indecente e desfavorável aos trabalhadores. A resposta da comissão a essa provocação foi NÃO.

A Tim, como a Vivo e a Algar, não fez nenhuma proposta que atenda aos

principais itens da pauta. A comissão só aceitaria um abono, se este, de fato, compensasse as perdas frente ao congelamento dos salários. Por isso sugeriu um abono composto de um percentual de 40% do salário do empregado, num valor mínimo de R$ 1000 para todos os trabalhadores.

ADIANTAMENTO DA PPR ESTÁ GARANTIDO

Depois de muita pressão por parte da comissão da Livre, a Tim fez uma proposta de pagamento ainda este ano de 1 salário, a título de adiantamento do PPR 2020. Segundo a Tim, o pa-gamento da PPR 2020 fica mantido mediante alguns ajustes nos indicado-res. Seguem na mesa de negociações a cobrança pela garantia dos postos de trabalho e pelo reajuste dos salários e benefícios em setembro de 2021, no mínimo, pelo INPC.

A resposta da comissão da Livre, federação a qual o Sinttel-Rio é filiado, foi direta: sem reajuste de sa-lários e benefícios,

sem ganho real, sem manutenção de conquistas e da data-base em 1º setembro e sem garantia de emprego, não haverá acordo.

A comissão rejeitou as propostas e ratificou a Pauta de Reivindica-

CAMPANHA DAS OPERADORAS

VIVO, TIM E ALGAR NEGAM REAJUSTE E CORTAM DIREITOS

Na segunda rodada de ne-gociações, dia 28, a empresa manteve sua proposta anterior de zero de reajuste, além de cortes e retrocessos. É muita cara de pau. A comissão rejeitou a proposta. Um novo encontro ficou agendado para o dia 8 de setembro. Espera-se que até lá a Vivo decida negociar, o que ainda não fez. Veja a proposta:

. Reajustes – Zero % para salários e benefícios agora e, 50% INPC/IBGE na data-base do ano que vem que é set/2021, sem nenhuma compensação;

. Carros Agregados - Acaba com o carro agregado. Os tra-balhadores que hoje recebem

um aluguel para trabalhar com o carro próprio vão perder essa complementação de renda (cer-ca de R$ 1.200,00);

. Banco de Horas – eleva o tempo de compensação do banco de horas para 18 meses. Ou seja, o empregado faz a hora extra e só vai gozar folga ou receber por elas um ano e seis meses depois. Isso é chacota!

. Adiantamento do PPR – Nenhum centavo de adianta-mento do PPR 2020;

. Homologação – A empre-sa acaba com a homologação de rescisões contratuais nos sindicatos que deixariam de acompanhar o processo dando

Segunda rodada de negociações com Algar acaba sem avanços

Algar Telecom manteve em sua segunda rodada de negociações, dia 1º, sua proposta inicial de não reajustar os salários, aplicar aos benefícios VR/VA o INPC, mas só em janeiro de 2021, mudar o banco de horas para 180 dias e estendê-lo a todos os trabalhadores/as. A empresa pretende ainda adotar escala para a área operacional.

Diante da intransigência da Algar, a comissão da Livre mais uma vez rejeitou a proposta e deixou com eles o que quer na mesa de negociação, questões importantes da pauta como garantia de emprego, saúde, reajuste de salários e benefícios com reposição de perdas e regulamento do trabalho em home office. Uma nova rodada ficou pré-agendado para o dia 08/09.Uma nova rodada de negociações está marcada para o dia 08 de setembro.

ções aprovada pelos trabalhadores e trabalhadoras de cada uma das empresas em assembleia. A postura das empresas causa revolta entre os seus empregados em todo país. Mas não basta se revoltar. É preciso resistir e lutar. O Sinttel-Rio está chamando os trabalhadores da Vivo, Tim, Algar e Claro a se unirem já ao Sindicato, se sindicalizando, fortalecendo a entidade e a luta que estamos defla-grando por acordos justos. É hora da

categoria mostrar que não abrirá mão do reajuste, nem dos demais pontos da pauta.

SANGUESSUGASAs empresas estão claramente se

aproveitando da pandemia da Co-vid-19 para impor ainda mais perdas aos trabalhadores/as. Não basta o que já fizeram com a redução de jornada e de salários. Elas querem mais. Que-rem mais que o suor e sangue de cada

empregado. Sanguessugas! Os mesmos trabalhadores que

ao longo dos últimos cinco meses, muitas vezes colocando suas vidas e a de seus familiares em risco, foram além dos seus limites para manter os serviços à população e garantir os lucros das empresas, recebem agora como recompensa uma proposta de corte de direitos e reajuste zero. Veja a seguir a proposta de cada uma das empresas.

TIM MANTÉM REAJUSTE ZERO E ACENA COM ABONO IRRISÓRIO

margem a possíveis perdas na hora da demissão. A Vivo quer o sindicato longe do trabalha-dor. Por que será? Pense nisso.

. 13º salário – Acaba com qualquer antecipação do 13º sa-lário e passa a pagar conforme prevê a legislação: 50% em 30 de novembro e o restante em 20 de dezembro;

. Teletrabalho – Informou que ainda não tem uma defi-nição sobre adotar ou não o home office na pós-pandemia. Mas manterá o compromisso de abrir discussão com a Fe-deração Livre para regular a prática, caso venha a adotar este modelo.

Embora venha sendo cobrada para iniciar as negociações imediatamente, a Claro se mantém em silêncio. A estratégia é a de sempre: adiar o máximo possível esse momento para tentar impor aos trabalhadores a sua proposta, que, tendo em vista a de anos anteriores, não nos surpreende. O Sinttel cobra a abertura imediata das negociações por parte da empresa e já antecipa que não aceitará a mesma proposta de reajuste zero e perda de conquistas.

Vivo tripudia: além de reajuste zero, corta conquistas

BTCC não apresenta proposta

A BTCC, empresa de call cen-ter com data-base em 1° de abril, realizou sua primeira rodada de negociações, mas não apresentou nenhuma proposta, se limitou a informar sobre as mudanças de diretoria geral. A maioria dos tra-balhadores estão em home-office. O Sinttel-Rio reiterou a pauta e espera que na próxima reunião a empresa traga uma proposta para renovação do Acordo Coletivo

14º salário para aposentados e pensionistas continua parado

no Senado. Saiba mais, visitando o nosso portal:

www.sinttelrio.org.br

A exceção da Claro, que sequer começou a negociar, as demais operadoras com data-base em 1º de setembro (Vivo, Tim e Algar), se uniram para oferecer 0% de reajuste, ou seja, negar tudo, cortar conquistas do Acordo Coletivo e impor retrocessos e perdas aos seus trabalhadores e trabalhadoras em todo país.

Telereunião com a Tim

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humor 1.725

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Portal www.sinttelrio.org.br

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DIRETORA DE COMUNICAÇÃOKeila Machado ([email protected])

REDAÇÃO e EDIÇÃO Socorro Andrade (Reg. 460 DRT/PB - [email protected])

PRODUTORA DE CONTEÚDO DO PORTALCamila Palmares

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot (http://www.behance.net/alexandrebersot)

DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

PRESSÃO DO SINTTEL-RIO FAZ LIQ CEDER E CUMPRIR O ACORDOREAJUSTE SAI AINDA ESTE MÊS

Em ofício enviado ao Sinttel-Rio, a Liq confirmou o pagamento do reajuste até o quinto dia útil de setembro, regularizando as cláusulas 3ª (piso salarial), 4ª (reajuste salarial) e 6ª (pagamento dos salários) do Acordo Coletivo vigente.

O pagamento do reajuste é uma conquista dos trabalhadores/as e do Sinttel-Rio que recebeu inúmeras denúncias de descum-primento do acordo, notificou a empresa e se manteve firme na cobrança dos direitos devidos. Os empregados/as da Liq procu-raram o Sindicato, desde o mês passado, reportando o não reajuste, o que levou muitos a receberem menos de um salário mínimo, e a irregularidade nos pagamentos dos tíquetes. Graças às denúncias, o sindicato pôde entrar em ação e exigir o cumprimento dos direitos dos trabalhadores/as.

O próximo passo agora é acompanhar se a empresa vai, de fato, cumprir e quitar todos os valores retroativos e devidamente corrigidos na folha de setembro.

Nosso setor jurídico fará este acompa-nhamento, mas é muito importante que os trabalhadores/as reportem os valores rece-bidos para que a conferência seja realizada. Sigam acompanhando nossas redes para saber os desdobramentos e próximos passos.

Lembramos aqui que a Liq assumiu, na mesa de negociações com o Sinttel-Rio, o cumprimento dos seguintes compromissos:=Piso de R$ 1045,00 a partir de julho

de 2020=Reajuste de 2,24% para quem ganha

acima do piso até o limite de R$ 5000, a partir de julho de 2020=Folga aniversário =Reembolso creche ampliado para

crianças de até 50 meses=Manutenção das cláusulas do Acordo

Coletivo de 2019 e manutenção do esforço de manter todas as atividades no estado do Rio de Janeiro

ATENÇÃO!Descumprimento dos acordos firma-

dos na justiça – cobrança da multa por descumprimento segue para a segunda instância. Como informamos em edições anteriores, a LIQ atrasou, e muito, o paga-mento de parcelas em dois acordos judiciais, um firmado no ano de 2019 e outro em 2020. As parcelas estão sendo regularizadas após meses de espera e angústia, por isso nossa equipe jurídica protocolizou, em ambos os processos, recursos buscando a reparação a todos que foram atingidos e o respeito as regras do acordo.

Para saber mais sobre o prosseguimento das medidas, contate o [email protected].

#JuntosSomosMaisFortes

YOUTILITY SUSPENDE DEMISSÕES

Para defender empregos dos/as traba-lhadores/as da Youtility, o Sinttel-Rio notificou a TIM, na semana passada, e conseguiu a primeira vitória: a suspensão das demissões, conforme representantes da Youtility informaram ao diretor do Sindicato, Ricardo Pereira.

A TIM é contratante da Youtility e o Sinttel-Rio cobrou que a operadora fizes-se revisão do contrato para preservar os empregos de cerca de 500 trabalhadores ameaçados de demissão. O Sindicato ainda alertou sobre a necessidade de providências para evitar o parcelamento de verbas resci-sórias, no caso de desligamentos.

Depois da pressão do Sinttel-Rio, se-gundo informação da Youtility, a TIM sinalizou a renegociação do contrato. Como o Sindicato não recebeu ainda o comuni-cado oficial a esse respeito, vamos seguir acompanhando o processo e exigiremos que as duas empresas se comprometam formalmente com as medidas de preserva-ção dos postos de trabalho. Assim, nossa orientação é para que os/as trabalhadores/as, mantenham contato com o Sindicato, informando sobre as movimentações das empresas.

O departamento jurídico do Sinttel-Rio está dando orientação aos/às trabalhadores/as da Youtility dispensados/as por justa cau-sa no mês de julho. Por meio de entrevistas por vídeo chamada, os advogados estão colhendo informações e dando orientações individualizadas. Se você foi demitido/a por justa causa, entre em contato através do e-mail: [email protected]

As limitações da pan-demia não impedem a participação demo-crática dos trabalha-dores nas decisões sobre as negociações

trabalhistas. Mesmo à distância, o Sinttel-Rio tem contornado as difi-culdades para que os trabalhadores

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

A contribuição de três parcelas de 1% do salário base, prevista nos Acordos e nas Con-venções, é fundamental para que o Sindicato continue existindo, possa fazer as negociações e atender aos trabalhadores durante todo o ano. É a ação do Sinttel-Rio que garante direi-tos como o vale-refeição/alimentação, auxílio creche/babá, assistência médica/odontológica, pagamento de horas extras. Eles não estão previstos em lei.

Se ainda assim os trabalhadores se recusarem a contribuir, podem fazer uma carta de oposição à taxa de contribuição assistencial. O prazo para entrega começou dia 31/8 e vai até o dia 14/09. A carta deve ser escrita de próprio punho, datada e assinada, em duas vias. Pode ser en-tregue pessoalmente no Sindicato ou enviada pelo Correio.

O dia 11 de setembro de 2001 marca a data da derrubada das Torres Gêmeas, tidas como pilares do poder norte-americano. O

8 de setembro de 2020 antecipará o 11 de setembro da Oi.

Nesse dia ocorrerá, de forma virtual, a Assembleia Geral de Credores que votará o projeto de derrubada da Oi. O projeto é chamado pelos grupos de especulado-res norte-americanos (GoldenTree, York Global, Brokfield, Solus) donos/abutres da empresa, de “conclusão dos processos judiciais que possibilitarão a alienação de alguns dos seus ativos e negócios”.

Caso a ideia dos fundos abutres seja apro-vada, as consequências desastrosas serão:

1) Emprego - não há garantia de empre-go ou manutenção dos postos de trabalho, tanto dos trabalhadores diretos quanto da subsidiária Serede. Será uma verdadeira carnificina.

2) Política pública - não há como pensar em política pública de telecomunicações, in-clusão digital, trabalho remoto, telemedici-na, entretenimento sem discutir a utilização da infraestrutura da Oi. Ela está em 26 dos

27 estados da Federação. Para os fundos norte-americanos é apenas uma forma de ganhar dinheiro, mas, para a sociedade, será a impossibilidade de planejar e executar uma política pública de telecomunicações.

3) Universalização - não há nenhuma proposta de massificar e muito menos de universalizar a banda larga, item conside-rado essencial, no Marco Civil da Internet,

Trabalhador infectado pode ter direito a auxílio acidente de trabalho

Neste fim de semana, o Brasil superou os 120.000 mortos pela covid-19. A triste marca é alcançada pouco mais de seis me-ses depois do primeiro caso oficial ter sido registrado no país. Isso conforme dados oficiais, estima-se que esse número seja bem maior. O Brasil vem mantendo uma média de 1000 mortes diárias desde maio.

O Rio, apesar de ter apresentado queda no mês de julho, teve uma retomada no

Foi liberado mês passado o saque do abono salarial do PIS/Pasep para empregados de empresas privadas nascidos em agosto e funcionários públicos com inscrição no Pasep termina-do em 1. Tem direito ao benefício quem trabalhou pelo menos um mês em 2019 com carteira assi-nada e renda média mensal de até dois salários mínimos. É preciso ainda estar inscrito no PIS/PA-SEP há, no mínimo, cinco anos.

O valor do abono é de até um salário mínimo (R$ 1045) e varia de acordo com o tempo trabalhado no ano passado. É necessário ter um documento de identificação para sacar o benefício. Quem tem o Cartão Cidadão pode efetuar o saque nos caixas eletrônicos da Caixa ou em Lotéricas. Quem não pos-sui o cartão precisa ir até uma agência da Caixa.

Os pagamentos serão realiza-dos até 30 de junho de 2021 e seguem um calendário estabe-lecido pela Caixa e pelo Banco do Brasil, disponíveis nos sites destes bancos.

para o exercício da cidadania. Estamos vendo, durante a pandemia, como as teleco-municações/banda larga são fundamentais para o trabalho, a educação, a saúde, o entretenimento.

4) Infraestrutura – venda da parte móvel, torres, data centers e de até 25% a 51% da tal empresa de infraestrutura, InfraCo. Vale vender tudo.

5) Competição – haverá concentração do mercado. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que tem como uma das suas “atribuições analisar e aprovar ou não os atos de concentração econômica”, já deu carta branca para que Vivo, Claro e TIM comprem a parte móvel da Oi. Que análise foi feita pelo Cade?

Lamentavelmente, o 8 de setembro de 2020 caminha para ser o 11 de setembro da Oi. Triste fim de uma empresa estratégica, fim das últimas possibilidades de se discutir seriamente as telecomunicações brasileiras enquanto alicerce para a inclusão digital e a redução das desigualdades sociais.

Visite o portal www.institutotelecom.com.br

BRASIL ULTRAPASSA 120.000 MORTES POR COVIDnúmero de novos casos e de mortos, tanto na capital quanto no Estado. Dados do painel Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz, mostram que a média diária de mortes mais do que dobrou entre os dias 17 e 24 de agosto passando de 29,71 para 69,43, maior patamar desde 9 de julho. Diante desse aumento, os pesquisadores reforçam a importância das medidas pre-ventivas como o uso de máscaras, cuidados com a higiene, a etiqueta respiratória e o distanciamento social.

Se, apesar de todos os cuidados, você contraiu a doença procure nosso Departa-

mento Jurídico. Vamos avaliar se seu caso pode ser considerado como acidente de tra-balho, o que pode dar acesso a benefícios como o auxílio acidente de trabalho, no caso de sequela. Mas para isso, é preciso provar que a contaminação ocorreu no ambiente de trabalho e preencher o CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Mande sua dúvida pelo e-mail [email protected] e garanta seus direitos. O afastamento do acidente de trabalho dá ao empregado estabilidade provisória no retorno após a licença.

O 11 de Setembro antecipado da Oi

ASSEMBLEIAS DE TRABALHADORES DE TELECOM. VITÓRIA DO PROCESSO DEMOCRÁTICO

possam avaliar as propostas em pauta e definir a aceitação ou não. Foi assim nas assembleias ocorridas na última quinta-feira. Em um só dia, trabalha-dores de diversas empresas puderam avaliar os resultados das negociações. Como os tempos são difíceis, os sin-dicatos patronais têm tentado impedir o avanço na conquista e até a manu-

tenção de direitos. Em alguns casos, os diretores conseguiram melhorar as propostas na mesa.

Nas assembleias do dia 27, houve rejeição da proposta de reajuste zero dos sindicatos patronais SEAC e SINFAC para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), seguindo o encaminha-

mento do Sinttel-Rio, diante da intransigência dos patrões. Já os demais trabalhadores aprovaram as Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho em pauta.

Confira aqui o placar de cada assembleia. Para consultar as Acor-dos e Convenções aprovados, basta acessar o nosso portal.

Trabalhadores da empresa EUROPOs trabalhadores e trabalhadoras da Europ, empre-

sa de call center, aprovaram a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela empresa. O ACT inclui reajuste do salário mínimo (piso da catego-ria), aplicado em 01/2020 e 02/2020; abono – 20,28% do salário para os trabalhadores que ganham acima do mínimo, referente ao período de Jan a Jun/20. Pagamento até 20/09/2020 para os ativos na data. Mais 20,28% do salário, referente ao período de Jul a Dez/20. Pagamento em 12/2020 para os ativos na data; reajuste VR/VA - 4,48% retroativo à mar/2020, a ser pago em 30/09/2020; PPL/2020 de R$ 120.00, conforme regras de elegibilidade e a ser paga em abril/2021; auxílio creche - de R$ 179,26, vigência 07/2020; assistência médica - mantidas as condições atuais; realização de estudo para inclusão da assis-tência odontológica; home office com a empresa disponibilizando equipamentos (computador + headset) durante este período de pandemia.

SIM: 126 (64.29%)NÃO: 62 (31.63%)

ABSTENÇÃO: 8 (4.08%)

Trabalhadores em Telecomunicações por SatéliteSindicato patronal: SINDSATEmpresas: Hispamar, Telespazio, Gilat do Brasil,

Globalstar, Intelsat, Eutelsat e outras.Os trabalhadores APROVARAM a proposta de

renovação da Convenção Coletiva de Trabalho que prevê reposição de 100% da inflação acumulada, no percentual de 2,46% para salários e os benefícios: vale refeição/alimentação e auxílio-creche. Foi garantida também a retroatividade à data-base, cujo pagamen-to será no contracheque de setembro.

SIM: 27 (72.97%) NÃO: 9 (24.32%)

ABSTENÇÃO: 1 (2.70%)

Operadores de Rádio GMDSSSindicato patronal: SINDEREmpresas: Green World, Marenostrum, Orion, entre

outras que tenham em seus quadros Operadores de Rádio GMDSS embarcados ou não.

Os trabalhadores APROVARAM a proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. A proposta prevê a reposição de 100% da inflação acumulada, no percentual de 2,46% para salários e benefícios: vale refeição/alimentação, mas nesse caso a proposta não retroage à data-base. O referido índice, aprovado pelos trabalhadores, será aplicado a partir de 1º de julho, nos contracheques de setembro.

SIM: 29 (78.38%)NÃO: 8 (21.62%)

Telefonistas e Operadores de TeleatendimentoSindicatos Patronais: SEAC e SINFACEmpresas: APPA e Plansul, (prestadoras de Teleaten-

dimento ao Banco do Brasil); Liderança (Telefonistas na Fiocruz e Caixa Econômica Federal); Gaia Service (Telefonistas no Hospital Geral de Bonsucesso); G&E (Operadores de Teleatendimento do Into, ANS e Hospital dos Servidores); Flex (Telefonistas no INCA e Hospital do Andaraí); Ágape Construções e Serviços (Telefonistas no Ministério Público do Rio de Janeiro); entre outras de asseio e conservação com Telefonistas e/ou aos Operadores de Teleatendimento

Os trabalhadores REJEITARAM por ampla maioria a proposta. A rejeição ratifica a avaliação do Sinttel-Rio, que considera um prejuízo para os trabalhadores a proposta de 0% de reajuste para salários e benefícios, agravado pelo fato de já não ter havido a reposição de 100% da inflação em maio de 2019.

O resultado será levado pelo Sinttel-Rio ao sin-dicato patronal com a cobrança de reabertura de negociações.

SIM: 17 (5.70%)NÃO: 281 (94.29%)

Trabalhadores da empresa BS Tecnologia - Operadores de teleatendimento Detran

Os operadores de teleatendimento da BS Tec-nologia, que prestam serviços no call center do Detran, aprovaram os termos para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. Há avanços em relação à proposta inicial da empresa, que não incluía auxílio-creche, assistência médica e o vale-refeição tinha valor muito baixo. O piso salarial passa para R$ 1.375,01, o vale-refeição/alimentação - jornada de 6h: R$ 10,00; jornada de 8h: R$ 20,00 com co-participação de 20%; auxílio-creche/babá - para filhos de 5 até 24 meses no valor de R$ 179,50; assistência médica na modalidade ambulatorial - para atendimento emer-gencial, consultas e exames, com co-participação; e pagamento das diferenças - no contracheque de setembro/2020.

SIM: 81 (97.59%)NÃO: 2 (2.40%)

Trabalhadores da empresa DatamétricaOs trabalhadores e trabalhadoras da Datamétrica,

empresa de call center, aprovaram a proposta de Acordo Coletivo apresentada pela empresa. O Acordo prevê o salário mínimo, já pago a partir de março de 2020, abono de R$ 46,00; abono de 20,28% do salário para quem ganha acima do mínimo, pago em julho 2020; reajuste de 3,38% em julho para quem ganha acima do salário mínimo; VA com reajuste de 4,48% para quem trabalha 180 horas, retroativo a março, pago em julho; creche no valor de R$ 197,00 para criança até 48 meses; home office com ajuda de, no mínimo, R$ 170,00 e todo material para realização do trabalho; manutenção do atual plano de saúde; manutenção das demais cláusulas;

SIM: 86 (92.47%)NÃO: 1 (1.07%)

ABSTENÇÃO: 6 (6.45%)

Oi: que futuro?