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S R É V RÉS-VÉS Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão - Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos - Ano 2 - nº5- Dez. 20110,50 RV CENTENÀRIO Ressano Garcia Da Josefa para o mundo Kátia Moreira regressa à Josefa «Estudei na Josefa 3 anos e foi a melhor fase da minha vida em tempo de escola :) foi lá que comecei a cantar, senta- da no chão da casa de banho, das raparigas claro lol». Pág.6 O engenheiro de Campo de Ourique e o visionário da Lisboa moderna. Entrevistámos um bisneto do homenageado, curiosamen- te, ou não, com o mesmo nome do bisavô, Frederico Res- sano Garcia, e também ele engenheiro, Confessou-nos que nunca foi a Ressano Garcia, cidade de Moçambi- que... ―Mas o meu filho, o ano passado, foi lá. Quando passou a alfândega, o funcionário que estava lá pergun- tou-lhe: ― É pá! Tu te chamas Ressano Garcia? É pá! Isto então é tudo teu!‖. Págs 7 e 8. Josefa de Óbidos, escola solidária Associação Girassol Solidário organiza festa de Natal para doentes evacuados A festa de Natal da Associação Girassol Solidário decorreu, no passado Domingo [18-12-2011], na Escola Secundária Josefa de Óbidos. Pág.12

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S R É

V RÉS-VÉS

Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão - Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos - Ano 2 - nº5- Dez. 2011—0,50 RV

CENTENÀRIO

Ressano Garcia

Da Josefa para o mundo

Kátia Moreira

regressa à

Josefa

«Estudei na Josefa 3 anos e

foi a melhor fase da minha

vida em tempo de escola :) foi

lá que comecei a cantar, senta-

da no chão da casa de banho,

das raparigas claro lol». Pág.6

O engenheiro

de Campo de

Ourique e o

visionário da

Lisboa

moderna.

Entrevistámos um bisneto do homenageado, curiosamen-

te, ou não, com o mesmo nome do bisavô, Frederico Res-

sano Garcia, e também ele engenheiro, Confessou-nos

que nunca foi a Ressano Garcia, cidade de Moçambi-

que... ―Mas o meu filho, o ano passado, foi lá. Quando

passou a alfândega, o funcionário que estava lá pergun-

tou-lhe: ― É pá! Tu te chamas Ressano Garcia? É pá! Isto

então é tudo teu!‖. Págs 7 e 8.

Josefa de Óbidos, escola

solidária

Associação Girassol Solidário organiza festa de

Natal para doentes evacuados

A festa de Natal da Associação Girassol Solidário

decorreu, no passado Domingo [18-12-2011], na

Escola Secundária Josefa de Óbidos. Pág.12

2

Eu sou somente mais um

entre várias pessoas que

decidiram aceitar o pedi-

do do Professor Francisco

para colaborar nesta mis-

são de traçar o nosso

rumo desde que saímos da

Josefa até aos dias de

h o j e . . Eu e tu, que estás a ler estas

linhas neste momento,

temos em comum a nossa

grande e única Josefa de

Óbidos, esta escola que

significa tanto para mim.

Eu entrei para a Josefa em

1992... é verdade, quase há

20 anos! Quando fui visitá-

la pela última vez, senti o

mesmo entusiasmo no ar,

há uma grande vontade de

e s t a r nes ta e sco l a .

Eu tive uma turma ESPEC-

TACULAR, guardo ainda

grandes amigos e mantenho

contacto com quase todos

eles. Um dos professores

que nos marcou mais nes-

ses tempos foi, sem dúvida,

o grande professor de Edu-

cação Física, o professor

O r l a n d o P o n t e s .

Este SENHOR fez algo que

nos marcou para sempre.

Só para situar-vos um pou-

co melhor, na altura, os

alunos andavam em 'guerra'

com o Ministério da Educa-

ção por causa das provas

globais, quase todas as

manchetes dos jornais fala-

vam sobre

isso. O pro-

fessor foi

aos balneá-

rios dizer

para não nos

equiparmos

porque que-

ria falar connosco no giná-

sio pequeno. Na ocasião,

achámos estranha a atitude,

mas foi um dia que nos

marcou. Ainda hoje, quan-

do nos reunimos, falamos

s o b r e i s s o .

Estivemos durante uma

hora a falar e ficámos todos

boquiabertos porque está-

vamos habituados a ver um

professor bastante discipli-

nador e sempre a 'dar-nos

na cabeça' a defender-nos e

a elogiar-nos. Ele achava

incrível como é que podiam

estar a maltratar o futuro de

Portugal!

Outra Professora que tam-

bém me marcou pela sua

dedicação e empenho

didáctico foi a professora

de Matemática Isabel Feve-

reiro. Foi com bastante

orgulho que há uns tempos

vi a nossa professora falar

sobre o estado da Educação

no programa Prós e Contras

da RTP1 e até gritei cheio

de orgulho a todos os que

estavam ao meu lado ― Esta

senhora foi minha professo-

ra!‖. RV

Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Editorial

Rés-Vés Propriedade do Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de

Gusmão. Escola sede - Escola Básica e Secundária Josefa de

Óbidos - Rua Coronel Ribeiro Viana, nº11 - 1399-040 Lisboa -

tel. 213929000, fax.-213929003

Coordenação: Rui F. Pires

Paginação: RPI Produções

Professores Colaboradores: Alexandra Lopes, Ana Correia,

Ana Marques, Fernanda Pinto, Francisco Lopes, Helena Fal-

cão e Helena Medeiros.

Redacão (alunos): Assunção Abreu, Francisca Mota, Francis-

co Feijão, Joana Almas, Madalena Nobre, Margarida Matos,

Maria Campos, Matilde Silva, Vasco Vinagre, Violeta Adão,

A Abrir

Rés-Vés Dezembro 2011

Chegámos ao final do pri-

meiro período com um

balanço positivo. Houve

um aumento do número da

população estudantil, o que

é um sinal da importância

deste agrupamento na

comunidade, a qual sentiu

que o enquadramento entre

os vários anos de escolari-

dade se tornou numa mais

valia para todas as faixas

etárias.

A nova visibilidade do

agrupamento trouxe-nos

antigos alunos que ainda se

revêem no nosso espírito

escolar através do contacto

via novas tecnologias. Visi-

tas e entrevistas ajudam os

atuais a interiorizar e

desenvolver este espírito.

No ano em se comemora o

centenário da morte do

Engenheiro Frederico Res-

sano Garcia, patrono de

uma das nossas escolas do

1.º ciclo, o Rés-Vés asso-

ciou-se ao evento, entrevis-

tando o bisneto do homena-

geado, também com o mes-

mo nome do bisavõ, Frede-

rico Ressano Garcia. Na

entrevista que nos conce-

deu revela alguns porme-

nores da vida de Ressano

Garcia que muitos desco-

nheceriam.

A Matemática reconhecida

como disciplina fundamen-

tal continua a ter um lugar

de destaque nesta edição. A

professora Ana Correia

apresenta a sua habitual

rubrica «Histórias do Mun-

do da Matemática».

Fundamental para o traba-

lho do agrupamento é a

procura de novos parceiros

dentro da comunidade que

permitam através da sua

colaboração impulsionar

novos projetos no agrupa-

mento, tal como este jornal.

Neste sentido queremos

realçar desde já a concreti-

zação da parceria com o

BBVA como dinamizador

do processo identificativo,

logístico e no apoio às

férias escolares.

Desejamos umas festas

felizes a todos e sobretudo

um bom ano de 2012.

Desejamos que haja melho-

res condições e apoios que

permitam que o RV seja

um palco de intervenção

escolar – professores, alu-

nos, funcionários, pais e os

seus órgãos institucionais e

comunidade, nomeadamen-

te empresas, autarquias e

outras forças locais.

A Redação

Histórias de ex-alunos da Josefa Hugo Lopes foi aluno da Josefa. Um professor de

educação física influenciou-o a seguir, inicialmen-

te, a mesma profissão. No entanto, pouco tempo

depois, a sua vida toma um novo rumo. Agora é

controlador de tráfego aéreo.

Escritores com talento

3 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

és-Vés Rés-Vés Dezembro 2011

No 2º capítulo, Randal ficou possuído

pelos demónios, durante a passagem

do grupo por um pantanal, em dire-

ção à Floresta das Ninfas. Ali tra-

varam conhecimento com Bruna,

uma escuteira aparentemente per-

dida. Alex fugiu a correr da tenda e quando

chegou ao pé da Bruna, exclamou:

- Temos de ir embora!

- Mas então… e Randal? – perguntou

Lily intrigada.

- Randal está possuído pelos demónios

– respondeu Alex, depois de recuperar

o fôlego.

- Como vamos salvá-lo? Nesta altura,

todo o mundo está nas nossas mãos!

Nem queiram imaginar um feiticeiro-

demónio à solta!

Caminharam um pouco e Alex deu um

pulo de alegria:

- Já me lembro! Randal disse que, para

afastar um demónio, é preciso ter uma

pedra preciosa muito rara!

- Não quero ser desmancha-prazeres,

mas onde é que as vamos encontrar?

- Randal disse que tinha um primo,

Walter, um ermita que vive sozinho

aqui no Pântano. Não devemos estar

muito longe.

Bruna bateu à porta e apareceu um

senhor de barbas. Eles saudaram-no

respeitosamente e Walter pediu para

entrarem.

- O seu primo, Randal, ficou possuído

pelos demónios! Ele tinha-nos dito que

o senhor talvez tivesse pedras extrema-

mente raras.

- Sim. Tenho-as. São três das seis mais

importantes e valiosas do mundo. Espe-

rem um pouco – respondeu atenciosa-

mente Walter.

Ele pegou numa chave em cima da

lareira e abriu cuidadosamente o armá-

rio. Estavam lá três pedras reluzentes,

uma verdadeira obra de arte.

O habitante

do Pântano

pegou numa

e entregou-a

a Alex. Era

um diopsído

comífero

brilhante.

Logo de

seguida, deu

outra à Lily,

uma água-

marinha, que

empalidecia

com a luz. À

Bruna, entregou um coral da cor das

velas incandescentes.

- Estas pedras mantêm-no afastado num

raio de um quilómetro. Ao círculo invi-

sível que forma, dá-se o nome de Círcu-

lo Mágico, mas esse efeito só dura doze

horas. Depois desse tempo quebra-se e

Randal pode apanhar-vos. – informou

Walter

- Vocês não estão a pensar ir embora,

pois não? – perguntou o ermita, vendo

os convidados caminhando na direção

da porta. O habitante do Pântano acom-

panhou-as ao quarto de visitantes.

As meninas foram acordadas por Wal-

ter. Eles os quatro desceram à cozinha e

tomaram um pequeno-almoço, feito de

amoras, morangos e framboesas silves-

tres.

Só faltavam duas horas para o Círculo

se quebrar e tinham muito em que pen-

sar.

Caminharam durante uma hora.

De repente, Randal apareceu do meio

das árvores, ainda possuído. Ele prepa-

rava-se para atacar, mas as raparigas

ficaram hirtas, sem expressarem

nenhum movimento.

Rapidamente, Alex atirou o seu diopsí-

dio comífero para o chão. As outras

olharam espantadas com a acção. Ela

falou entre dentes:

- Façam como eu!

De seguida, Bruna atirou o seu coral

para o mesmo sítio onde estava o diop-

sídio. As duas uniram-se e obteve a cor

amarela. Lily fez o mesmo. A pedra,

agora grande e verde elevou-se no ar e

partiu-se em mil pedaços. Um deles

acertou no demónio. Este berrava e

contorcia-se. Os cornos, os dentes e os

olhos vermelhos desapareceram.

Randal perguntava-se a si próprio o que

acontecera e onde estava.

Depois de contarem o sucedido, Bruna

perguntou:

- Como é que tu descobriste a forma de

aniquilar o demónio?

- É fácil! Pensem comigo: o lado negro,

o lado dos demónios é representado

pela cor preta. Ora, a cor verde é a natu-

reza. É uma das maiores inimigas do

lado negro. Portanto,

tínhamos de obter essa

cor. Agora vamos fixar-

nos nas pedras. Verde

com vermelho dá ama-

relo. Amarelo com cía-

no dá verde.

Continuaram a cami-

nhar o resto do dia, até

que chegou a noite. Foi

então que encontraram

uma casa, ou melhor,

uma mansão grande.

Mais parecia um caste-

lo, com um grande

cemitério ao lado.

- Temos mesmo de

ficar aqui? – perguntou

Lily assustada.

Agora chovia a cânta-

ros.

- Hoje vamos dormir

numa Casa Assombra-

da! – disse Lily por fim.

Não percas o 4º capítulo- A Casa Assom-

brada, Parte I . No próximo Rés-Vés!

Um feiticeiro-demónio à solta A epopeia de Randal, um aprendiz de feiticeiro, e das suas duas “irmãs” Lily e Alex continua. As irmãs

são, na realidade, uma leoa e uma chita transformadas em humanas. Para além do poder da transforma-

ção, Lily pode comandar o fogo e Alex a velocidade. Eles procuram salvar a sua avó e a única esperança

era encontrarem um elixir mágico, o qual era apenas conhecido pelos Monges da Floresta que habitavam

na Floresta das Ninfas.

Esta é o 3º capítulo da 1ª temporada da obra «À procura dos Monges da Floresta», escrita por alunos da Josefa.

Notícias

4 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Rés-Vés Dezembro 2011

A biblioteca BEJO esteve anima-

da com alunos, professores no dia

14 de Dezembro passado. Foram

apresentados vários trabalhos .

A professora de Coro apresentou

várias canções de Natal. A profª.

Cláudia Cruz (Orff) apresentou a

peça Jingle Bells. A profª. Teresa

Rodrigues fez uma apresentação de

poemas de Natal e de um teatro de

marionetas com os fantoches feitos

em EVT com o professores João

Soares e Luís Amaral sobre a res-

tauração de 1640.

Participaram as turmas do 5ºG,6º C

e do 7ºF.

O Presépio continua a

ser uma realidade bem

atual

. O presépio exposto no

átrio da escola sede foi

realizado pelos professo-

res de Educação Moral

Re l i g io s a Ca t ó l i c a

(EMRC) e pelos alunos

Tiago Martins, Ana Bou-

çadas e Cátia Ricardo

(alunos do 7C).

O Natal da Josefa A última semana de aulas foi muito movimentada na nossa escola. Vários eventos animaram e coloriram

esta época festiva. A disciplina de EMRC, juntamente com os alunos do curso profissional técnico de

vendas—10ºC, organizaram a feira de Natal. Várias professoras organizaram atividades na biblioteca.

A feira de Natal foi um

evento onde participa-

ram várias turmas, dis-

ciplinas e projetos.

A disciplina de EMRC,

com os

p r o f e s -

s o r e s

M a n ue l

da Clara

e Rita

L e i t ã o

t i n h a

u m a

banca de

venda de

produtos

alusivos

a esta

é p o c a

fes t iva .

O 6ºF,

a t r a v é s

de um

p r o j e t o

levado a

cabo na aula de Forma-

ção Cívica, pela profes-

sora Andreia Paulino,

denominado Eco Natal

e s t e v e

presente

c o m

t r a b a -

l h o s

f e i t o s

p e l o s

a l u n o s

c o m

material

reciclado. As professoras

Luísa Fernandes e Hele-

na Falcão coordenaram

um trabalho dos alunos

do 10ºC—Curso Profis-

sional de Técnico de

Vendas, apresentando

uma banca com vários

produtos: artesanato,

bijuteria, rifas, mel...

Notícias do Agrupamento

5 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Rés-Vés Dezembro 2011

No seguimento da ação

que o BBVA tem vindo a

desenvolver na Área de

Responsabilidade Coleti-

va Corporativa, decor-

reu em Julho uma ação

de parceria com a Escola

Básica do 1º Ciclo Enge-

nheiro Ressano Garcia

com Jardim de Infância.

Esta iniciativa teve a parti-

cipação da Junta de Fre-

guesia do Santo Condestá-

vel de Lisboa,. O BBVA ofereceu t-

shirts para todas as crianças e respe-

tivos monitores, nas atividades de

praia e outras da Componente de

Apoio à Família.

Estamos a falar de um Universo de

150 crianças (Infantil, 1º ano, 2º ano,

3º ano e 4ºano do 1º Ciclo).

Trata-se de mais uma forma de apro-

ximação do BBVA ao universo edu-

cativo e, porventura, de um abrir por-

tas ao Banco para aprofundar a sua

relação institucional com esta impor-

tante escola.

Esta iniciativa teve um forte impacto

também, pela excelente organização,

responsabilidade e criatividade da

Componente de Apoio à Familia

da Junta de Freguesia do Santo

Condestável de Lisboa bem como

o magnifico comportamento e

desempenho de todos os alunos da

Escola Básica do 1º Ciclo Enge-

nheiro Ressano Garcia com Jardim

de Infância, no decorrer das ativi-

dades na praia bem como no res-

tante meio envolvente onde se rea-

lizaram as restantes atividades.

Muito merecido foi o Diploma

atribuido, pelo I.S.N. da Praia da

Saúde – Costa de Caparica, onde

foram reconhecidos/premiados vários

p a r t i c i p a n t e s p e l o

―COMPORTAMENTO EXEM-

PLAR‖ e pela Reconhecida Organi-

zação.

PARABÉNS a todos os intervenien-

tes. RV

apoia iniciativa de escola

Queremos os Gato Fedorento na Josefa! A Josefa volta a participar no concurso do jornal Diário de Notícias, o DN

Escolas. Em Janeiro sabemos se passamos à fase seguinte. Se isso acontecer

trazemos os Gato Fedorento para uma entrevista. O ano passado fomos à

final, este ano queremos vencer. O editorial que apresentámos este ano é

sobre a influência do riso na sociedade.

Portugal, a Europa, o Mundo

estão em crise. A sociedade

anda nervosa, ansiosa…

Como se costuma dizer:

―Com o coração na boca‖.

Para além do dinheiro ser

cada vez mais um bem

escasso, há um outro bem

que também começa a escas-

sear. Falamos de um bem

não material, de algo que é

intrínseco ao ser humano: o

riso. Sorrimos cada vez

menos porque as preocupa-

ções com os efeitos da crise

são cada vez maiores. Rir

possibilita-nos um distancia-

mento temporário relativa-

mente à crise e uma maior

tranquilidade ao lidarmos

com estes

tempos de

cólera.

Já Eça de

Queirós, em

1878, dizia:

―o riso é uma

forma de crí-

tica positiva ou negativa e

acessível a todos. Pode diri-

gir-se a uma multidão ou a

uma pessoa, pode traduzir

estados de alma, pode ser

sarcástico, mas é gratuito e

faz bem, quando bem usa-

do.» Ora aqui está uma pala-

vra em vias de extinção: gra-

tuito. Se o riso é gratuito,

sabe bem e se tem efeitos tão

bons no nosso organismo,

aproveite! Sorria! O Fado é,

desde há pouco tempo, patri-

mónio da humanidade. O

riso é, desde sempre, patri-

mónio do ser humano!

Não se esqueça: ―Não rimos

porque somos felizes, somos

felizes porque rimos!‖. RV

Destaque

6 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Rés-Vés Dezembro 2011

Os jornalistas do Rés-Vés

entrevistaram a Kátia

Moreira. Foi uma conversa

muito animada...

Kátia: Eu guardo as

melhores recordações da

Josefa. Estive aqui 3 ou 4

anos. Foi aqui que descobri

que queria cantar, até foi na

casa de banho da escola

(risos). Na altura, a casa de

banho era muito comprida

com cerca de 15 comparti-

mentos de cada lado. Sen-

tava-me lá no fundo a can-

tar e as colegas que vinham

à casa de banho normal-

mente ficavam lá a ouvir-

me.

RV: Então a sua inspira-

ção, entre aspas, foi a

casa de banho?

Foi e não foi (risos)! Sabes

porquê? A casa de banho,

tal como as escadas, tem

acústica e, então, soava

melhor se eu cantasse na

casa de banho. Não é que

me soasse pior noutro sítio,

mas soava-me melhor. E,

como tinha vergonha de

estar a cantar cá fora, fica-

va a cantar lá.

Sei que a sua carreira

começou em 2001 mas,

quando frequentou esta

escola, já tinha alguma

atividade relacionada

com a música?

Vocês são hoje uns sortu-

dos por terem as novas tec-

nologias aos vosso dispor.

Na minha altura, não havia

nada disso, não tinha um

computador em casa, nem

as informações que che-

gam num simples clique, o

You Tube e outras coisas.

Só tinha o meu walkman

com cassete. Ouvia a rádio

e tirava a ideia das músicas

que cantava.

Comecei a cantar porque

gostava, porque ouvia a

rádio. Não tínhamos educa-

ção musical. Havia colegas

que tocavam no intervalo, e

eu juntava-me a eles mas,

para além disto, não tinha

mais nada.

Nota alguma diferença na

escola do seu tempo em

relação à atual?

Isto não tem nada a ver

com quando eu andava

aqui. O refeitório é noutro

lado… Lembro-me do

ginásio e do palco e outro

mais pequeno que hoje é

um auditório. Não havia

pessoas tão novinhas como

vocês, porque se começava

no 7º ano e hoje começa-se

no 5.º ano.

Diga-nos qual foi a sensa-

ção que teve nos bastido-

res desse mundo que é o

Festival da Eurovisão

como representante de

todos nós. Qual foi o pri-

meiro pensamento ao

entrar no palco?

Estávamos muito nervosas

porque era uma responsabi-

lidade muito grande, mas,

ao mesmo tempo, estáva-

mos muito frenéticas e

entusiasmadas por estar

naquela posição depois de

termos ganho o festival da

canção de 2006 (com a

canção ―Coisas do nada‖) e

sermos os representantes

do nosso país. Foi uma

experiência ―brutal‖.

Durante os sete anos que o

grupo durou foi uma expe-

riência muito importante

ter gang do festival aqui e

passar doze dias na Grécia,

só a ―curtir‖ (porque aquilo

foi basicamente a ―curtir‖)

- Qual a melhor lembran-

ça da Josefa do seu tem-

po?

(continua na página 8)

Katia Moreira iniciou a sua

carreira em de 2001, ao

tornar-se uma das cinco

vencedoras do primeiro

programa de caça talentos

feito em Portugal, o

'Popstars'. Transmitido na

SIC, o programa tinha

como objectivo a formação

de uma girlsband, as Nons-

top, da qual Katia fez parte

durante seis anos.

Ainda com as Nonstop,

venceu o Festival RTP da

Canção 2006, para depois

representar Portugal na

Eurovisão, em Atenas.

Em 2007 Katia foi convi-

dada pela televisão pública

a dar a voz ao hino dos 50

anos do canal. Nesse mes-

mo ano integra o elenco

musical ―Jesus Cristo‖ de

Filipe Lá Féria, no Teatro

Politeama, em Lisboa.

Ainda em 2007, é convida-

da pelo grupo Sonae a dar

voz à nova mascote Popota

em jingles publicitários

para rádio e televisão bem

como no CD de Natal da

Popota, cujas receitas

reverteram em favor da

Causa Maior.

Recentemente juntou-se

aos DJs Massivedrum e

Bruno F, e deu voz ao

novo beat destes jovens

mas já grandes nomes da

indústria da house music

em Portugal.

My World é o nome do

tema que a própria escre-

veu e que tem sido um

sucesso nas pistas de dança

por todo o país. RV

O percurso

da Kátia

Foi aluna da nossa escola e agora faz sucesso na música e no espetáculo.

Kátia Moreira revive a Josefa

O passado e o presente na escola.

Jornalista da Josefa entrevistando a Kátia.

Destaque

7 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Rés-Vés Dezembro 2011

Centenário de Ressano Garcia 2011 marca os cem anos do desaparecimento de Ressano Garcia, patrono de uma das escolas do agrupamento

O jornal Rés-Vés teve o privilégio de receber na nossa escola o sobrinho-bisneto do engenheiro Ressano

Garcia, com 77 anos de idade e com o mesmo nome do seu bisavô. Frederico Ressano Garcia (Lisboa a

12 de Outubro de 1847 - 27 de Agosto de 1911) foi uma das personalidades mais importantes do país no

século XIX, um visionário da Lisboa moderna nomeadamente a partir de 1874, em que desempenhou

um papel fundamental na transformação da sua fisionomia urbana contribuindo para a modernização

da capital.

RV: No ano em que se

comemora o centenário

da morte do seu bisavô

Ressano Garcia, gostaría-

mos de lhe colocar algu-

mas questões. O seu nome

é igual ao do seu bisavô.

Também se chamada Fre-

derico Ressano Garcia.

Qual a explicação?

Francisco Ressano Gar-

cia: É tradição da família. o

meu bisavô tinha um filho

Frederico, tinha netos Fre-

dericos, até tem trisnetos

Fredericos e já tem tetrane-

tos Frederico que é o meu

neto.

É engenheiro por influên-

cia família?

Talvez, porque na minha

família há muitos engenhei-

ros civis. O meu pai era

engenheiro civil, o meu

bisavô era engenheiro civil

e o meu irmão também o é.

É também uma tradição da

família. Tirei o meu curso

no Instituto Superior Técni-

co

Com quantos anos con-

cluiu o seu curso de enge-

nharia?

Concluí com 24 anos. Em

1958. Já sou engenheiro há

53 anos.

Embora não tenha conhe-

cido o seu bisavô, pode-

nos fazer um retrato

dele?

O meu bisavô foi, no tempo

dele, por volta de 1870, o

melhor aluno da faculdade

de engenharia civil de Lis-

boa. Por causa disso, teve

uma bolsa do Estado para

tirar um doutoramento em

Paris, na melhor escola de

engenharia civil da Europa.

Ali também foi considerado

o melhor aluno.

Acha bem que se tenha

mudado o nome da Ave-

nida Ressano Garcia para

a Avenida da República?

Isso é uma questão política.

O meu bisavô era monár-

quico ferrenho e quando

caiu a monarquia em 1910

ele ficou para morrer de

desgosto. A República eli-

minou o seu nome da ave-

nida principal de Lisboa,

substituindo-o pelo próprio

nome «República».

Ressano O seu bisavô tra-

çou o plano dos esgotos e

canalizações de Lisboa, o

que foi algo inovador.

Quer comentar? Quando o

meu bisavô estava a estudar

em Paris, ele assistiu à sua

construção como cidade

moderna. Ele inspirou-se e

estudou tudo isso. Ele

assistiu à inauguração da

eletricidade, em 1900.

Assiste ao lançamento dos

esgotos e trabalha nisso.

Enquanto estava em Paris,

em 1870, durante a guerra

franco-prussiana, as forças

revolucionárias quiseram

conquistar a cidade, cercan-

do Paris e não deixando

chegar qualquer alimenta-

ção. Ele chefiou uma equi-

pa de estudantes de enge-

nharia e pelos esgotos con-

seguiu entrar e sair, rom-

pendo o cerco a Paris e aju-

dando a população distri-

buindo pão e alimentos.

Por causa disso ele foi con-

decorado, enquanto estu-

dante, com a maior conde-

coração francesa que é a

Ordre National de la

Légion d’Honneur, a qual

recompensa os méritos

eminentes militares ou civis

à nação. Em 1900 ele foi

delegado régio na sessão de

abertura da exposição mun-

dial de Paris e o Presidente

da República de França

pediu licença aos represen-

tantes dos grandes países

do Mundo para sentar à sua

direita o meu avô, explican-

do que ele era a pessoa com

a Ordre National de la

Légion d’Honneur mais

antiga ali presente, inclusi-

ve mais antiga do que a

Ordem do próprio presiden-

te.

O que é que gosta mais no

seu trabalho?

Eu já não trabalho. Estou

reformado. Mas gostei mui-

to de construir. Construí

barragens, aeroportos, por-

tos, auto-estradas, estradas,

edifícios… Fiz muita coisa.

Fiz os portos dos Açores. O

aeroporto e o porto de

Timor. Em termos de auto-

estrada fiz uma parte da A1

e da Lisboa-Cascais.

Qual foi o seu principal

projeto?

A maior obra que eu cons-

trui foi a barragem de Santa

Clara-a-Velha em Odemira

entre 1963 e 1967.

Porque é que foi dado o

nome de Ressano Garcia

a uma cidade de Moçam-

bique?

(continua na página 8)

Noticias

8 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Rés-Vés Dezembro 2011

Sem querer tirar a impor-

tância a nada, foi mesmo o

facto de ter começar a can-

tar aqui e ter descoberto

que era a música que eu

queria. O local da desco-

berta não era o ideal não é?

Uma ex-colega, Joana Dias,

deixou este comentário no

Facebook da escola: ―Ela

cantava msm na casa de

banho! Nos já sabíamos

quando a Cátia estava lá, a

voz ecoava por todo o

espaço entre as nossas con-

versas e escritas nas portas

lol!!!

Por um bocadinho, voltei

atrás uns bons aninhos!

A Kátia visitou a ―nova‖

escola, falou com os fun-

cionários, respirou o ar dos

corredores, entrou na sala

do 6.º B, onde cantou junta-

mente com os alunos a can-

ção ―My world‖.

Um aluno da Josefa entrou

num clip musical "My

World Massive Drum‖ da

Kátia.

Prontamente explicou:

―Aquele clip foi gravado na

rua, no Chiado, e, naquele

dia, o realizador achou que

devíamos gravar pessoas a

dançar. Abordámos uma

mãe com uma criança e

perguntámos-lhe se ele

sabia dançar. A mãe disse

logo que era aquilo que ele

mais gostava de fazer. Deu

uns passos para vermos e

eram passos à artista. Foi

uma situação ao acaso; não

fizemos casting, ele estava

todo desinibido à frente das

câmaras. ―Que engraçado,

não fazia ideia, o mundo é

bem pequeno‖.

- Como é trabalhar com

La Féria?

Estive com ele entre 2005 e

2007 com Jesus Cristo no

Politeama. Representar não

era o meu forte mas, como

a peça era musical, achei

que fazia todo o sentido e

fiz o casting, tendo sido

aceite. La Féria é aquela

pessoa que todos vemos. É

muito exigente, mas não é

má pessoa. É muito exigen-

te e por isso é que os seus

trabalhos são o que são. O

perfeccionismo é importan-

te para o sucesso de um

bom trabalho.

- Qual o seu último traba-

lho?

Está ser preparado e convi-

do-vos a ouvir ―Come Back

To Me‖ um dos três temas

do novo duplo CD My

World, de Massivedrum.

RV.

Kátia Moreira recorda a Josefa Continuação da entrevista da página 6

Continuação da entrevista da página 6

Ressano Garcia à conversa com o Rés-Vés Em 1890 o meu bisavô era ministro

da Marinha e Ultramar. Ele fez o

caminho de ferro entre Lourenço

Marques e o Transvaal. As condições

do terreno eram muito difíceis para a

construção de uma linha férrea

naquela zona. Como os engenheiros

que estavam no terreno não consegui-

ram fazer o projeto, ele mandou vir as

cadernetas topográficas do terreno e

resolveu o problema na prancheta

enquanto era ministro. Mandou o pro-

jeto para Moçambique e executou-se

a construção dos caminhos de ferro

até ao Transvaal. Em homenagem ao

trabalho dele o posto fronteiriço foi

chamado posto de Ressano Garcia até

um simples posto fronteiriço se ter

transformado numa cidade a qual

ficou com o seu nome.

Eu nunca fui a Ressano Garcia, mas o

meu filho, o ano passado, foi lá.

Quando passou a alfândega, o funcio-

nário que estava lá perguntou: ― É pá!

Tu te chamas Ressano Garcia? É pá!

Isto então é tudo teu!‖

Acha que hoje precisávamos de

outros Ressanos Garcia para sair

da situação em que estamos?

A realidade é outra. Nós éramos uma

potência grande e hoje somos um país

muito pequeno e pobre. Nós somos

um país virado para o exterior, vira-

dos para o Atlântico, para o Brasil,

América do Sul e África. Penso que a

saída para a situação que vivemos

passará por aí.

A última questão é sobre o centená-

rio. Na sua opinião as comemora-

ções estão a ser ade-

quadas à figura que

ele foi?

Eu acho que sim. Eu

tenho acompanhado e

acho um trabalho

meritório e justo.

Ressano Garcia foi

responsável pelo

projeto do bairro de

Campo de Ourique.

O que faz Campo de

Ourique diferente

dos outros bairros?

Para já, antes de Res-

sano Garcia os bairros

nasciam com as ruas

tortuosas, não eram retilíneas nem

faziam esquadria como fazem as ruas

de Campo de Ourique. Este é um

bairro ordenado. Este modelo foi

aplicado em Campo de Ourique e nos

bairros que Ressano Garcia fez, como

as avenidas novas. RV

A ESTAÇÃO DE CAMINHO DE FERRO DE RESSANO GARCIA, JUNTO A KOMATIPOORT, 1901

Kátia reencontra a «tia» Isabel

Contos e Contas

9 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Histórias do Mundo da Matemática - parte 3 (7º ano)

Rés-Vés Dezembro 2011

Fatores primos O problema da decomposição de um número em factores primos

Em Matelândia o sol tinha

acordado bem disposto e

lançava sobre o céu azul de

Matefazende raios de sol

triangulares que brincavam

com as nuvens geométri-

cas.

Em casa do Mocho Sabe

tudo, estavam os nossos

amigos, a tartaruga Aqui-

les, o cão Euclides, o gato

matemático das botas e a

Matefada Joaninha. Esta-

vam todos a fazer números

cruzados, quando a campa-

inha tocou.

-Quem será? - Perguntou o

Mocho Sabe Tudo.

-É o número 2520.-disse

espantada a Matefada.

-O que será que o número

2520 faz aqui a tua porta? -

Inquiriu curioso o gato

ma temá t ico

das botas.

O Mocho

Sabe Tudo

encaminhou-

se até à porta.

- O que se

passa amigui-

n h o ? -

perguntou o

Mocho Sabe Tudo.

-Não consigo entrar em

casa, a bruxa dos números

roubou-me a chave de casa!

- contou o 2520.

Em Matelândia cada núme-

ro tinha uma casa, e tinha

como chave a sua decom-

posição em factores pri-

mos.

-Hum! Vamos ter de ir ter

com essa bruxa numérica e

maquiavélica! -Exclamou

zangado o Mocho Sabe

Tudo.

E assim foi. Os nossos ami-

guinhos voaram na prancha

do infinito juntamente com

o número 2520, pela flores-

ta matemática em busca da

casa da bruxa numérica.

Finalmente chegaram a

casa da bruxa numérica

maquiavélica, que estava a

dar banho ao seu dragão.

-Olá Bruxa numérica!- Dis-

seram todos em coro

- Ai que susto! Que

raio de seres estranhos são

vocês! Que querem? -

Perguntou mal humorada a

bruxa.

-Viemos ter contigo para

que devolvas a decomposi-

ção em factores primos ao

nosso amiguinho 2520! -

Disse a Matefada Joaninha

-Não devolvo! Não me ape-

tece! - Exclamou a bruxa.

-Porquê? – Perguntou o

gato matemático das botas.

-Porque o meu dragãozinho

já a comeu! – Disse a bruxa

a rir—Não sabem Factori-

zar? - perguntou com um

sorriso malandro a bruxa

-Claro que sabemos! –

Exclamou o Mocho Sabe

Tudo

-Então vamos começar pelo

princípio. – Disse a bruxa.

O Mocho Sabe tudo retirou

do seu bolso um livro e

com a ajuda dos seus ami-

gos começaram logo a

matema-

ticar….

Fac to r i -

zar um

número ,

significa

escrever

como um

p r o d u t o

de factores.

Só podemos ter multiplica-

ções! E se essa factorização

é em números primos,

então só podemos ter

números primos! Então o

que é necessário? Números

primos e critérios de divisi-

bilidade.

Vamos recordar

então:

Números primos: 2;

3;5;7;11;13;17;19;23;29;31

;etc

Critérios de divisibilidade:

Por dois- Todos os núme-

ros pares.

Por três- a soma de todos

os algarismos do número é

um múltiplo de três.

Por cinco- Todos os núme-

ros que terminam em zero e

cinco.

2520 é par?

R: Sim!

E n t ã o

podemos

dividi-lo

por 2. O

resultado

é 1260.

Vamos

continuar

com o

proces-

so….

1260:2= 630; 630:2=315

315:3=105; 105:3=35

35:5=7; 7:7=1

Finalmente podemos escre-

ver 2520 como um produto

de factores primos!

2520= Um

número pode ter muitas

decomposições em facto-

res! Mas a decomposição

em factores primos e úni-

ca é por isso que é tão

especial.. RV

7532 23

Profª Ana Catarina Correia

Notícias

10 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Rés-Vés

Rés-Vés Dezembro 2011

Conselho

Fiscal

Inês

Milheiros

Mesa da

Assembleia

Geral

Alexandra

de Sousa

Direção

Rosa

Pinheiro

Com a Josefa Eleições para os novos órgãos da APEEJO

Decorreram, neste mês de Dezembro, as eleições

para os novos órgãos de gestão da Associação de

Pais e Encarregados de Educação da Josefa de

Óbidos (APEEJO). Venceu a lista J. O lema dos

novos órgãos de gestão é «Com a Josefa».

A APEEJO tem como obje-

tivo ser uma associação

dinâmica, participativa e

interventiva dentro dos

seus limites e das suas res-

ponsabilidades. Vai privile-

giar o diálogo com a escola

e os seus órgãos, sempre

numa perspectiva de parce-

ria com vista à

melhoria e

qualidade de

vida dos edu-

candos no

espaço escolar.

Para os recém-eleitos os

nossos parabéns e votos de

bom trabalho. RV

As presidentas dos órgãos da APEEJO

Alunos de mérito Dia do Diploma 2010/2011

Dia 29 de Setembro decor-

reu na Josefa a entrega dos

diplomas para os alunos

finalistas do 12º ano, no

ano letivo 2010/2011.

Perante uma audiência

constituída por pais e ami-

gos todos receberam o

canudo para mais tarde

recordarem esta passagem

pela nossa escola. Todos os

anos é apurado o aluno de

mérito nos cursos cientifico

-humanísticos e nos cursos

profissionais. Este ano,

embora sem direito ao che-

que de 500 euros, até ao

ano passado entregue pelo

Governo, Frederico e Sílvia

foram os vencedores. RV

Frederico Forte

Curso de Línguas e

Humanidades

Média de 17

Sílvia Ramos

Curso Técnico de

Turismo

Média de 15

7ºC encontra-se com Tintin Ida ao cinema

A professora Helena

Medeiros levou a turma

7ºC ao cinema. Foram ver o

novo filme do Tintin: Les

Aventures de Tintin : Le

Secret de la Licorne. Os

alunos tiveram que pôr em

prática os conhecimentos

adquiridos na aula de fran-

cês ao verem a versão fran-

cesa do filme. Já agora, em

francês, uma pequena intro-

dução desta

a v e n t u r a :

Parce qu’il

achète la

m a q u e t t e

d’un bateau appelé la

Licorne, Tintin, un jeune

reporter, se retrouve

entraîné dans une fantasti-

que aventure à la recherche

d’un fabuleux secret. RV

Bom serviço de voleibol A equipa de voleibol feminino orientada pela professora

Ana Paula Garanito começa a ser um caso sério. Bem trei-

nadas, com grande capacidade de concentração, entrosa-

mento e bloqueios e serviços cada vez melhores, estas

meninas vão longe! RV

11 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Notícias Rés-Vés Dezembro 2011

Clube do viveiro Os alunos de Educa-

ção Moral Religiosa

Católica tiveram a

iniciativa de criar o

Clube do Viveiro. Os

professores de moral

deram uma santa aju-

da. Situado nas tra-

seiras da escola, o

viveiro começa a

crescer a olhos vis-

tos. O professor Manuel da

Clara tem semeado a fé

neste espaço verde e 100%

biológico. Os objetivos

deste projeto foi aproximar

os alunos da natureza, da

produção agrícola biológi-

ca e incentivar a preserva-

ção da natureza e dos espa-

ços verdes. RV

Receção aos alunos O novo ano letivo começa

sempre com uma sessão de

boas-vindas no ginásio. O

diretor prof. Jorge Nasci-

mento põe em sentido os

caloiros e relembra aos

alunos da casa as boas nor-

mas de conduta. Uma ima-

gem vale por

1000 palavras.

Oferecemos-

te, pois, algu-

mas milhares

de palavras na

forma de ima-

gem sobre o

dia da receção

aos alunos. RV

Projeto Intergeracional “Ao

Encontro”

O que é o pro-

jeto?

Ocupação ativa

dos tempos

livres da popu-

lação sénior,

numa convivên-

cia com os mais jovens :

- Promovendo a interação

intergeracional

- Desenvolvendo atividades

de lazer, culturais e lúdicas

- Potenciando a partilha de

experiência e saberes

- Contribuindo para comba-

ter a solidão

Como?

Estabelecendo pontes de

relacionamento baseadas na

interação natural, na desco-

berta, partilha e aprofunda-

mento de interesses

comuns, concretizados na

frequência de ateliers multi-

disciplinares, como facilita-

dores de experiências e de

histórias de vida.

Presentemente decorrem os

seguintes ateliers, com a

participação do Grupo de

Voluntariado da AR e par-

cerias com outras institui-

ções entre as quais Centros

Sociais, Ipss’s, universida-

des incluindo a UNL - SBE,

estando em curso o alarga-

mento com outros parcei-

ros .

Ateliers: Grupo Coral ;

Contar e encenar histórias;

Reportagem; Manualidades;

Noções Básicas de Econo-

mia.

O ano de 2012 é o Ano

Europeu do Envelhecimen-

to ativo e da Solidariedade

entre gerações, faz a dife-

rença e inscreve-te.

Estão abertas inscrições

para os vários ateliers, em

particular o de Manualida-

des que decorre na Travessa

do Possolo nº 13 B e para o

de Jardinagem na Escola

Josefa de Óbidos . RV

Josefa virtual Mauro Batista, Miguel

Fragoso e Rodrigo Cotas,

alunos do 9ºC, começa-

ram a reconstruir a nossa

escola num jogo denomi-

nado Minecraft.

O Minecraft é um jogo

online, basicamente feito

de blocos, cujo objetivo

principal é erguer constru-

ções . O projeto destes

nossos alunos ainda está

em fase de acabamento e

em breve estará disponí-

vel na site da escola para

que possam consultar e

apreciar. Deixamos-te

uma imagem deste pro-

jeto original levado a

cabo por estes três alu-

nos. Reconheces ? RV Os três «Engenheiros».

Entrada da Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos.

O diretor prof. Jorge dá as boas-vindas!

A horta biológica de EMRC

Março 2011 RÉS—VÉS Última Página

12 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão

Rés-Vés Dezembro 2011

Tampinhas para o Roberto e Anaís

Entrega as tuas tam-

pinhas às ―tias‖ . São ambos alunos da Josefa e

andam no 7º ano. O Roberto tem

14 anos e a Anaís tem 15. Têm

paralisia cerebral. Eles precisam,

com urgência, de uma nova

cadeira de rodas elétrica para

cada um.

Pedimos um pequeno gesto para

os ajudar. Recolhe todas as tam-

pas de plástico que encontrares e

entrega às «tias» da nossa escola.

Contamos contigo para que nos

ajudes a conseguir as cadeiras,

através da famosa campanha das

tampinhas.

Obrigado

amigos!

A campanha das tampinhas consiste em recolher grande quantidade de tampinhas de plástico e colocá-

las nos garrafões que estão no hall de entrada ou no bar da escola, que depois de acumuladas em quanti-

dades maiores serão entregues numa empresa de reciclagem onde serão convertidas em apoios financei-

ros para aquisição de cadeiras de rodas para o Roberto e Anaís.

Josefa de Óbidos, Escola Solidária

A festa de Natal da Associação

Girassol Solidário decorreu, no pas-

sado Domingo, na Escola Secundá-

ria Josefa de Óbidos, reunindo

doentes cabo-verdianos evacuados,

residentes em pensões, quartos e

residências Girassol.

As actividades começaram de manhã

com teatro, desfile de trajes tradicio-

nais cabo-verdianos, batuku e colá

sanjon. Seguiu-se o almoço e o 'badjo,

com a parte final a ser preenchida com

a exibição de um filme com votos de

boas festas formulados por assistentes

sócias e médicos dos Hospitais Stª

Marta, Estefânia e Stª Maria. A festa

terminou com sorteios dos cabazes e

distribuição de prendas.

A festa do Girassol teve a colaboração

de médicos e assistentes sociais dos

hospitais Dona Estefânia, Santa Marta

e Santa Maria, assim como a Lura e

Tito Paris que prontamente aderiram à

ideia do filme. Teve ainda o apoio da

Farmácia do Restelo, do Café

―Paragem 28‖, dos alunos cabo-

verdianos de Setúbal com as suas

actuações (Teatro e Desfile), filmagens

e apoio no local, da Associação Moi-

nho da Juventude e dos seus grupos de

Batuku e Cola Sanjon, da Escola Jose-

fa de Óbidos que disponibilizou o seu

refeitório e de todos os voluntários da

Girassol Solidário.

in SAPO CV (Adaptado)