razão: do renascimento ao iluminismo€¦ · iluminismo, aprofundando algumas questões colocadas...

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REFORMA PROTESTANTE Prof. Victor Creti Bruzadelli

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Page 1: Razão: do Renascimento ao Iluminismo€¦ · Iluminismo, aprofundando algumas questões colocadas pelo Renascimento, que a leitura avança ainda mais, pois passou a traduzir para

REFORMA PROTESTANTE

Prof. Victor Creti Bruzadelli

Page 2: Razão: do Renascimento ao Iluminismo€¦ · Iluminismo, aprofundando algumas questões colocadas pelo Renascimento, que a leitura avança ainda mais, pois passou a traduzir para

Antecedentes das Reformas:

Questões socioeconômicas:

Formação dos Estados Nacionais Modernos:

◼ Soberania em relação à Igreja;

◼ Sentimentos nacionalistas;

Riquezas da Igreja:

◼ Nobres e príncipes desejavam apossar-se dos bens da Igreja Católica;

◼ Fim dos impostos papais;

Desenvolvimento da burguesia:

◼ A usura e o preço justo;

Invenção da Imprensa (1449):

◼ Difusão da leitura, sobretudo, da Bíblia;

“Ter Gutenberg escolhidoa Bíblia como primeiro livro a serdivulgado amplamente foi umgesto revolucionário; foi colocar osagrado em mãos profanas. Masvai ser no século XVIII, com oIluminismo, aprofundando algumasquestões colocadas peloRenascimento, que a leituraavança ainda mais, pois passou atraduzir para as línguas ocidentaismuitas das obras clássicas atéentão acessíveis apenas em gregoe latim, decorrendo daí uma maiorpopularização da tradição culturaldo Ocidente e do Oriente.”

(SANT’ANNA, Affonso Romano de. Ler o mundo)

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Antecedentes das Reformas

Questões religiosas:

Críticos pré-reformistas:

◼ John Wycliffe:

1. Retorno a Igreja primitiva dos evangelistas;

2. Separação entre poder espiritual (Igreja) e temporal (Estado);

3. Retorno do cristianismo à Bíblia;

4. Negação da liderança do papa sobre a Igreja: Cristo como líder;

5. Voto de pobreza.

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Antecedentes da Reforma

Questões religiosas:

Críticos pré-reformistas:

◼ Jan Huss:

1. Influenciado pelas ideia de Wycliffe;

2. Também propunha o regresso aos ensinamentos bíblicos;

3. Desconfiava da autoridade papal;

4. Sacerdócio universal dos crentes;

“Ele chegou até a estaca olhandopara ela sem medo. Ele subiu nela depoisque dois assistentes do carrasco haviamrasgado suas roupas… Naquele momento,um dos eleitores, o príncipe Ludwig doPalatinado, subiu e implorou que Hussvoltasse atrás, para que fosse poupado damorte nas chamas. Mas Hus respondeu:‘Hoje vocês assarão um ganso* magro,mas em cem anos ouvirão um cisne cantar.Não serão capazes de assá-lo e nenhumaarmadilha ou rede poderá segurá-lo’. Oprincípe voltou cheio de pena e muitaadmiração”.

*Em tcheco da época, Huss significava ganso.

Carta de Poggius Florentini à Leonhard Nikolai (1415).

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Antecedentes das Reformas

Principais críticas teológicas:

Indulgências: Papa Leão X vende o perdão dos pecados em troca de um valor que auxiliaria na construção da basílica de São Pedro;

Simonia: Venda de “relíquias” sagradas por parte do clero;

Desconhecimento da fé: Grande parte dos membros da Igreja Católica desconheciam os preceitos religiosos.

“Uma igreja romana, se apessoa simplesmente entrasse nela,tirava-lhe quarenta e oito mil anos desua sentença no purgatório. A cidadealemã de Wittenberg guardavadezessete mil relíquias, inclusive umapalha da manjedoura de Jesus, umagota de leite de Maria e duzentos equatro fragmentos dos ossos dascrianças trucidadas por Herodes. ACatedral de Exeter, na Inglaterra,abrigava a vela que iluminou o túmulode Cristo […]. Um mosteiro, Durhman,guardava zelosamente uma peça deroupa da Virgem e mostrava-a aosperegrinos após o pagamento de umpequeno donativo”

(LA MURE, Pierre. A vida privada de Mona Lisa.)

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Reforma Luterana

Martinho Lutero:

Padre alemão que criticou a Igreja Católica;

Publicação das 95 teses contra as Indulgências (1517):

◼ Documento público de repúdio às práticas da Igreja;

◼ Declarado herege e é excomungado;

◼ Proteção de nobres Sacro Império Romano-Germânico interessados nas terras da Igreja. Lutero afixando as “95 teses contra as

Indulgência” na Catedral de Wittenberg.

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As 95 teses contra as Indulgências

6- O papa não tem o poder d perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando queela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe sãoreservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.

21.Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvidade toda pena e salva pelas indulgências do papa.

27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada nacaixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar comindulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça deDeus.

82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amore da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –,se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para aconstrução da basílica – que é uma causa tão insignificante?

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Reforma Luterana

Doutrina:

A infalibilidade da Bíblia Sagrada:

◼ As traduções religiosas teriam que ter sua origem na Bíblia Sagrada;

◼ Necessidade traduzir e estudar a Bíblia;

◼ Sacramentos: Batismo e Eucaristia;

◼ Rejeição do culto à Virgem e aos santos;

O sacerdócio universal dos crentes:

◼ Todos que estudassem as escrituras poderiam falar em nome de Deus, sendo pastores de seu rebanho;

Salvação pela fé:

◼ A salvação provinha da fé interior e não de gestos exteriores.

Bíblia de Martinho Lutero (1534)

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Reforma Luterana

Medidas políticas:

Dieta de Worms (1521):

◼ Imperador Carlos V apoia a Igreja Católica e convoca Lutero;

Dieta de Spira (1529):

◼ Aceitação dos luteranos apenas na região de Spira. Surgimento do termo “protestante”;

Paz de Augsburg (1555):

◼ Cujus regio, ejus religio.

Lutero na Dieta de Worms,

gravura da pintura de Anton von Werner

(1843-1915), atualmente na Staatsgalerie

de Stuttgart.

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Reforma Luterana

“As guerras religiosas entre católicos e protestantes quevarreram a Europa nos séculos XVI e XVII são particularmenteconhecidas. Todos os envolvidos aceitavam a divindade de Cristo e Seuevangelho de amor e compaixão. No entanto, eles discordavam quanto ànatureza desse amor. Os protestantes acreditavam que o amor divino étão grande que Deus encarnou e se permitiu sertorturado e crucificado,redimindo, desse modo, o pecado original e abrindo as portas do Céu atodos aqueles que professassem a fé Nele. Os católicos defendiam que afé, embora essencial, não era suficiente. Para entrar no Céu, os crentestinham de participar de rituais na igreja e fazer boas ações. Osprotestantes se recusavam a aceitar isso, argumentando que essacompensação diminuía a grandeza e o amor de Deus. Quem quer quepense que a entrada no Céu depende de suas boas ações magnifica suaprópria importância e insinua que o sofrimento de Cristo na cruz e oamor de Deus pela humanidade não são suficientes”

(HARARI, Yuval N. Sapiens)

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Reforma Calvinista

João Calvino:

Intelectual humanista francês;

Perseguido na França, muda-se para Suíça;

Apoio da burguesia de Genebra;

Estímulo à congregações independentes, reguladas pela nova Igreja;

Expansão do Calvinismo:

◼ Inglaterra: Puritanismo;

◼ França: Huguenotes;

◼ Escócia: Presbiterianos;

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Reforma Calvinista

Doutrina da Predestinação:

Inicialmente, os calvinistas

acreditavam que seria

impossível conhecer o futuro

de sua alma;

Valorização do trabalho;

Riqueza como sinal exterior

da graça divina;

Rigidez moral como forma

de acumular bens.

“Nós chamamos apredestinação à decisão eterna deDeus pela qual determinou o quequeria fazer com cada homem. PoisEle os cria a todos em condiçõessemelhantes, mas ordena uns à vidaeterna e outros à eterna condenação.Assim, conforme o fim para o qual oHomem foi criado, dizemos que eleestá predestinado para a morte oupara a vida. [...] Os que Ele chamapara a Salvação dizemos que osrecebe de sua misericórdia gratuita,sem ter relação alguma com aprópria dignidade.”

(CALVINO, João. A instituição da religião cristã)

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Reforma Calvinista

Princípios teológicos e práticos do Calvinismo:

Rigidez moral e disciplina rigorosa:

◼ Condenação das diversões;

◼ Obediência aos governantes;

Crítica a idolatria:

◼ Proibição do culto e do uso de imagens e ídolos tanto em templo quanto no lar;

Deus como divindade mais importante que Cristo.

“João Calvino introduziu a

noção de progresso e sucesso. Para o

reformador genebrês, o indivíduo era

responsável perante Deus. De acordo

com suas possibilidades, devia tentar

utilizar os meios que Deus lhe dera

para se aperfeiçoar, dar a seus filhos

chances de sucesso (principalmente por

meio da educação) e trabalhar de

maneira a se tornar um exemplo para

seus próximos, seus vizinhos e sua

congregação.

(GARRISSON, s.d, p. 60).

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Reforma Anglicana

Fundada pelo rei inglês Henrique VIII;

Motivações:

Busca de anular seu casamento com Catarina de Aragão e se casar com Ana Bolena;

Contestação do poder papal na Inglaterra;

Interesse das gentry nas terras da Igreja;

Ato de Supremacia: Rei como chefe do Estado e da Igreja.

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Reforma Anglicana

Princípios religiosos:

Preservação de elementos da tradição romana: liturgia, sacramentos e episcopado;

Permanência de dois sacramentos: Batismo e Eucaristia;

Valorização do trabalho;

Aproximação muito forte entre religião e poder político.

“O rei Henrique VIII, que governoua Inglaterra de 1509 a 1549, criou umalegislação específica sobre o trabalho. Nessalegislação, determinava-se: Os mendigosvelhos e incapacitados para o trabalhodeverão pedir licença para mendigar. Para osvagabundos jovens e fortes, açoites ereclusão. Serão presos à parte traseira de umcarro e se lhes açoitará até que o sangueemane de seu corpo, devolvendo-o emseguida, sob juramento, à sua terra natal ouao local onde residiram durante os últimostrês anos, para que “se ponham a trabalhar”.Em caso de reincidência, deverá açoitar-senovamente o culpado e cortar-lhe metade daorelha; na terceira vez, será enforcado comocriminoso perigoso e inimigo da sociedade.”

(MARX, Karl. O Capital.)

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Contrarreforma católica

Reação católica às reformas, buscando fortalecer o papado e moralizar a Igreja Católica;

Fundação da Companhia de Jesus (1534):

Criada por Ignácio Loyola;

Conhecidos por “Soldados de Cristo”, devido as suas rígidas disciplina e hierarquia;

Buscavam expandir o cristianismo através das missões e do ensino;

Lema: Ad majorem Dei gloriam (Para a maior glória de Deus).

“Que os membros consagrarão

suas vidas ao constante serviço de Cristo e

do Papa, lutarão sob a bandeira da Cruz

e servirão ao Senhor Pontífice romano

como o vigário de Deus na Terra, de tal

forma que executarão imediatamente e

sem vacilação ou escusa tudo o que o

Pontífice reinante ou seus sucessores

puderem ordenar-lhes para proveito das

almas ou para propagação da fé, e assim

agirão em toda província aonde forem

enviados, entre turcos ou quaisquer outros

infiéis, na Índia distante, assim como em

região de hereges, cismáticos ou indivíduos

de qualquer tipo.”

(LOYOLA, Ignácio. Companhia de Jesus.)

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Contrarreforma católica

Concílio de Trento (1545-1563):

Reafirmação dos princípios católicos:

◼ Culto às imagens;

◼ Celibato clerical;

◼ Proibição da Bíblia em outras línguas;

◼ Sete sacramentos e pecados capitais;

◼ Condenação dos protestantismos;

Ações moralizadoras:

◼ Proibição da venda de indulgências;

◼ Formação de escolas para membros do clero;

"Se alguém diz que o ímpiose justifica unicamente pela fé, de talmodo que entenda que nada mais épreciso para cooperar com a graça,com o fim de obter a justificação, eque não é necessário que se prepare ese disponha por um movimento da suaprópria vontade, – que sejaexcomungado. Se alguém diz que ossacramentos da nova Lei não foramtodos instituídos por Nosso SenhorJesus Cristo, ou que há mais ou menosde 7, a saber: o batismo, aconfirmação, a eucaristia, apenitência, a extrema-unção, a ordeme o casamento; ou que algum destes 7não é própria e excomungado."

(Os Decretos de Concílio de Trento)

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Contrarreforma católica

Index LibrorumProhibitorum:

Lista de livros proibidos pela Igreja Católica;

Eram proibidos os livros que fossem contrários à fé católica, como livros científicos ou protestantes;

Os livros podiam ser tirados de circulação e queimados.

Livro contendo a lista do Index Librorum

Prohibitorum (Veneza, 1564)

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Contrarreforma católica

Tribunal do Santo Ofício ou Santa Inquisição:

Prática medieval retomada com o Concílio de Trento;

Responsável por acusar, julgar, condenar e punir àqueles que fossem contrários à fé;

Utilizava-se de um imenso número de torturas;

Adquiriu caráter político, sobretudo na Espanha e Portugal.

“Um famoso escândalo políticofoi o de Antônio Perez, que em 1571 erasecretário de Estado de Felipe II, tendoalcançado um dos postos mais importantesna monarquia. Por rivalidades, viu-seenvolvido em intrigas internacionais.Conhecia todos os segredos da coroa,tendo absoluto controle sobre o Tesouro.Foi acusado de vender cargos, de suborno ede trair segredos do Estado. Felipe viu umcaminho para atingi-lo: a Inquisição. Tinhade ser acusado de heresia. Foi difícilencontrar provas contra seu catolicismo,mas o confessor do rei conseguiu-as.Mesmo sendo íntimo amigo do inquisidor-mor e tendo o apoio da população deSaragoça, Perez foi acusado de herege.Conseguiu fugir e morreu em Paris, e,conforme testemunhou o núncio apostólicoda região, sempre viveu como fiel católico.”

(NOVINKY, Anita. A inquisição)

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Contrarreforma católica

A Roda, o mais temido método de tortura

Pêndulo ou a tortura do peso

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Contrarreforma católica

Tortura d’água Pêra

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Contrarreforma católica

O berço de Judas

Empalamento