rafael henrique - fenação

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Fenação Rafael Henrique P. dos Reis - Eng° Agrônomo, M.Sc. Doutorando - Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA CURSO DE AGRONOMIA DISCIPLINA DE FORRAGICULTURA E PASTAGENS 2010/2

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Forage conservation - Hay production

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Page 1: Rafael Henrique - Fenação

Fenação

Rafael Henrique P. dos Reis - Eng° Agrônomo, M.Sc.Doutorando - Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSOFACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA

CURSO DE AGRONOMIADISCIPLINA DE FORRAGICULTURA E PASTAGENS – 2010/2

Page 2: Rafael Henrique - Fenação

1. O que é feno?

2. Para que produzir feno?

3. Quais vantagens e problemas?

4. Como produzir o feno?

5. Quanto fornecer de feno aos animais?

Responder estas perguntas

Page 3: Rafael Henrique - Fenação

3

75 – 90% Produção Forrageira Primavera e Verão: 5 – 6 meses/ano

ESTACIONALIDADE DA PRODUÇÃO FORRAGEIRA

Page 4: Rafael Henrique - Fenação

Produção de forragem x Exigência nutricional

ESTACIONALIDADE DA PRODUÇÃO FORRAGEIRA

Page 5: Rafael Henrique - Fenação

Alternativas para oferta de volumoso

na época seca:

Capineiras

Fenação

Compra de volumosos

Ensilagem

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 6: Rafael Henrique - Fenação

Princípio de conservação na fenação

Propósito:manter o valor nutritivo da forragem

INTRODUÇÃO

Page 7: Rafael Henrique - Fenação

• Produto obtido = volumoso• Forragem desidratada (10 a 15% MS)

• Conjunto de operações

• Processo de conservação de forragem

• Secagem – desidratação• Objetivo: manter o valor nutritivo próximo ao da forrageira original.

Fenação:

Feno:

Fenação vs. Feno

Page 8: Rafael Henrique - Fenação

UTILIZAÇÃO DO FENO

Page 9: Rafael Henrique - Fenação

• historicamente: desacreditado

• mal utilizado – forrageiras inadequadas

• associado à alimento “ruim” - ↓ Valor Nutricional

• baixo consumo do alimento??

Capim-gordura

UTILIZAÇÃO DO FENO

Capim-mombaça

Page 10: Rafael Henrique - Fenação

Atualmente:

• Europa – facilidade de secagem

• Alimentação de cavalos

• Bovinos de leite

• Pecuaristas - ↑ R$

•confinamento

•suplementaçãoOBS.: utilizado como

combustível para queima em secador

de grãos.

UTILIZAÇÃO DO FENO

Page 11: Rafael Henrique - Fenação

VANTAGENS DO FENO

Page 12: Rafael Henrique - Fenação

É viável/possível nas condições das pastagens

na região?

• armazenamento por longo período

• produzido em grande ou pequena escalamanual ou mecanizado

• incorporável ao projeto de “manejo de pastagens” conservar o excedente de pasto das águas

VANTAGENS DO FENO

Page 13: Rafael Henrique - Fenação

PROBLEMAS NO USO DO FENO

Page 14: Rafael Henrique - Fenação

Limitação?• grande necessidade de feno – SIM investimento em maquinários•Viabilidade do investimento

• pequenos pecuaristas – NÃO processo manual

• necessidade de rapidez na secagem – afeta a qualidade

produção coincide com período chuvoso

•↑ dependência de MAQUINÁRIOS = ↑R$

PROBLEMAS NO USO DO FENO

Page 15: Rafael Henrique - Fenação

Máquinas/ImplementosFenação

(R$)

Ensilagem

(R$)

Segadeira (rendimento: 2 ha/hora) 14.350,00 --

Ancinho Espalhador (rendimento: 2 ha/hora) 8.450,00 --

Ancinho Enleirador (rendimento: 2 ha/hora) 5.960,00 --

Enfardadeira - Retangular (400 fardos/hora) 30.150,00 --

Ensiladeira (rendimento: 15 t/hora) -- 15.070,00

Total 15.070,00

Tabela. Custo de aquisição de máquinas e implementos para fenação e ensilagem

Page 16: Rafael Henrique - Fenação

1. Escolha da forrageira

2. Formação de “Campo de feno”

3. Etapas da fenação

4. Perdas no processo de fenação

5. Qualidade do feno

6. Planejamento da fenação

7. Consumo do feno

FENAÇÃO

Page 17: Rafael Henrique - Fenação

1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA PARA

FENAÇÃO

Page 18: Rafael Henrique - Fenação

Características desejáveis nas forrageiras

•Alto valor nutritivo;

•potencial produtivo;

•facilidade de corte;

•capacidade de rebrotação;

•facilidade de desidratação.

porte baixocolmo fino

folha estreita

1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

Page 19: Rafael Henrique - Fenação

Mais utilizadas:

•Alfafa (Medicago sativa) – clima temperado

•Tifton 68 e 85 (Cynodon spp.)•“85” atualmente mais explorada

•Coast-cross (Cynodon dactylon cv. coastcross)

1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

Alfafa Tifton 85 Coast-cross

Page 20: Rafael Henrique - Fenação

1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

Page 21: Rafael Henrique - Fenação

Alfafa (Medicago sativa)

Page 22: Rafael Henrique - Fenação

Tifton 85 (Cynodon spp.)

Apresenta estacionalidade de produção mais pronunciada

Page 23: Rafael Henrique - Fenação

Cynodon dactyloncv. coast cross

•7 cortes ao ano – 5 nas águas•OUT-ABR – corte a cada 42 dias•MAI-SET – corte a cada 70 dias

•25 t/MS/ha/ano

Page 24: Rafael Henrique - Fenação

FenosProdutividade

(t feno/ha)MS (%)

PB (%)

NDT (%)

Alfafa 20,42 88,15 18,68 57,95

Coastcross 30,61 88,21 8,19 50,24

* Irrigado: 10 cortes/ano (35 dias);** Sem irrigação: 7 cortes/ano (5 nas águas (42 dias) e 2na seca (70 dias)

1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

Tabela. Comparação entre fenos: gramíneas vs. leguminosas

Page 25: Rafael Henrique - Fenação

Leguminosas vs. Gramíneas

•Leguminosas: ↑ Valor Nutricional

secagem problemática

•Gramíneas: ↓ Valor Nutricional

resistente à secagem à campo

• Consórcio: é viável??

NÃO!! → ≠ fisiologia das plantas

1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

Page 26: Rafael Henrique - Fenação

Fazenda Experimental – FAMEV – Santo Antônio de Leverger

Coast-cross e Tifton-85

Page 27: Rafael Henrique - Fenação

Outras forrageiras podem ser utilizadas para fenação?

• Mandioca 25 a 40 t/ha de raízes (60% NDT) 5 a 10 t/ha de folhas (16% PB)

•Capim-elefante

1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

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Page 29: Rafael Henrique - Fenação
Page 30: Rafael Henrique - Fenação

Panicum maximumcv. Massai

Page 31: Rafael Henrique - Fenação

2. CAMPO DE FENO

Page 32: Rafael Henrique - Fenação

Características desejáveis no terreno:

1. Topografia plana – corte uniforme

2. Sem obstáculos – cupins, árvores, morros

não impedir a mecanização

3. Livre de plantas daninhas – ↓ VN do feno

2. CAMPO DE FENO

Page 33: Rafael Henrique - Fenação
Page 34: Rafael Henrique - Fenação

Formação de um Campo de Feno:

• Importância do preparo do solo na formação

• Mais utilizadas - Cynodon spp.

plantio de mudas – sulcos

Manual ou Semimecanizado

sulcador (3,0 t/ha de mudas)

grade niveladora (4,5 t/ha de mudas)

plantadeira (2,5 t/ha de mudas)

2. CAMPO DE FENO

Page 35: Rafael Henrique - Fenação
Page 36: Rafael Henrique - Fenação
Page 37: Rafael Henrique - Fenação

Manutenção de um Campo de Feno:

•exporta a parte aérea – reposição de nutrientes

calagem e adubação

“Tratar a planta forrageira como uma cultura

importante”

2. CAMPO DE FENO

Page 38: Rafael Henrique - Fenação

Cuidados no Estabelecimento e Manejo do

Campo de Feno:

• Estabelecimento: controle de plantas invasoras

• Manejo: promover homogeneidade de produção e

altura de plantas

• cuidados na adubação

• topografia do terreno

2. CAMPO DE FENO

Rebrotação desuniformePlantas com F/C diferentes

Page 39: Rafael Henrique - Fenação

3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE

FENO

Page 40: Rafael Henrique - Fenação

Corte/ceifa Secagem Enfardamento Transporte

e Armazenamento

FENAÇÃO

Page 41: Rafael Henrique - Fenação

a) CORTE

• Horário : pela manhã

• Equipamentos

• Manual: alfange ou segadeira de motor costal

• Mecânico: ceifadeiras ou segadeiras

•Segadeira simples

•Segadeira condicionadora

•Corta e amassa os caules – desidratação

•Rendimento médio : 2 ha/hora

2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 42: Rafael Henrique - Fenação

CORTE MANUAL

ALFANGE, CUTELO MOTOR COSTAL

Page 43: Rafael Henrique - Fenação

CORTE MECÂNICO (Segadeira SIMPLES)

Page 44: Rafael Henrique - Fenação

CORTE MECÂNICO (Segadeira condicionadora)

Page 45: Rafael Henrique - Fenação

VÍDEOS: CORTE DA FORRAGEM

Page 46: Rafael Henrique - Fenação

a) CORTE

• Idade das plantas: crescimento vegetativo

2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Idade de corte (dias) Relação folha/colmo

28 1,42

35 1,43

42 1,35

56 0,74

Tabela . Relação folha/colmo do Tifton 85 antes da fenação em diferentes

idades de corte

Page 47: Rafael Henrique - Fenação

a) CORTE

• Idade das plantas: crescimento vegetativo

2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Itens (% da

MS)

Idade de corte (dias)

28 42 63 84

PB 9,5 8,0 7,8 7,3

FDN 77,2 78,8 78,5 79,4

CHT 46,6 47,3 47,4 50,4

Lignina 8,3 8,9 9,0 9,2

DIVMS 59,0 58,5 57,7 54,5

Tabela. Composição bromatológica e disgestibilidade da MS in vitro do

Tifton 85 em diferentes idades de corte

Page 48: Rafael Henrique - Fenação

b) SECAGEM

“ETAPA MAIS IMPORTANTE NO PROCESSO DE FENAÇÃO”

“DETERMINA A QUALIDADE DO

FENO PRODUZIDO”

TEMPO

QUALIDADE

2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 49: Rafael Henrique - Fenação

b) SECAGEM

• Forragem natural/verde – 65 a 85% de umidade• Feno – 10 a 20% de umidade (80 a 90% MS)

• RÁPIDA E UNIFORME ↑ rapidez na desidratação = ↑ qualidade do feno morte – paralisa o metabolismo = ↓ perdas

• Etapa onde ocorre as maiores perdas• qualitativo - valor nutritivo• quantitativo - “chuvas”, máquinas, etc...

2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 50: Rafael Henrique - Fenação

b) SECAGEM: 2 procedimentos obrigatórios

•Viragens:

• Enleiramento:

mínimo 3: manhã, tarde, e manhã seguinteAncinhos espalhadores

fim da tarde ou se houver chuvaAncinhos enleiradores

2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 51: Rafael Henrique - Fenação

b) SECAGEM

• 3 fases: diferem quanto à:

duração;

taxa de perda de água;

resistência à desidratação.

(MacDonald e Clarck, 1987)

3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 52: Rafael Henrique - Fenação

85% → 60%

60% → 45%

45% → 15%

Page 53: Rafael Henrique - Fenação

b) SECAGEM

Fatores que interferem na desidratação

1. Fatores climáticos;

2. Fatores inerentes à planta;

3. Fatores de manejo.

3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 54: Rafael Henrique - Fenação

UMIDADE DE EQUILÍBRIO

Umidade Relativa do Ar (%) Umidade do Feno (%)

95 35,0

90 30,0

80 21,5

77 20,0

70 16,0

60 12,5

Tabela. Umidade de equilíbrio dos fenos em função da umidade relativa do ar.

Fonte: adaptado de Raymond et al. (1991).

Page 55: Rafael Henrique - Fenação

2. FATORES INERENTES À PLANTA

• estrutura da planta – estádio de desenvolvimento

Cortar no Estádio VEGETATIVO

folhas secam 15 vezes mais rápido que colmos

perfilhos vegetativos (80% folhas na MS) secam 3

vezes mais rápido que na fase de emergência de flores

Page 56: Rafael Henrique - Fenação

3. FATORES DE MANEJO

• corte

•segadeiras condicionadoras – maceração

• manuseio da forragem no campo

• viragem - ancinhos

Page 57: Rafael Henrique - Fenação

Segadeira comum

Segadeira condicionadora

Page 58: Rafael Henrique - Fenação

b) SECAGEM

Máquinas utilizadas na secagem (grande escala)

Equipamentos utilizados na secagem (pequeno produtor)

• viragem: ancinhos espalhadores + trator

• enleiramento : ancinhos enleiradores + trator

• ancinhos ou rastelos, garfos

3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 59: Rafael Henrique - Fenação

Ancinho e garfo

Page 60: Rafael Henrique - Fenação

Ancinho espalhador

Ancinho enleirador

Page 61: Rafael Henrique - Fenação

ENLEIRAMENTO

Page 62: Rafael Henrique - Fenação

VÍDEOS: ENLEIRAMENTO DA FORRAGEM

Page 63: Rafael Henrique - Fenação

c) ENFARDAMENTO

• “Ponto de feno” – 10 a 20% de umidade

• depende: %URar: 60 a 70%, umidade de equilíbrio

• determinação do “ponto de feno” à campo

• Enfardadeiras

• Fardo retangular: 400 fardos/hora – 12 a 20 kg

• Fardo circular: 8 t/hora - 300 a 500 kg

• Manual

3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 64: Rafael Henrique - Fenação

Enfardadeira retangular

Page 65: Rafael Henrique - Fenação

Enfardadeira de rolos

Page 66: Rafael Henrique - Fenação

Enfardadeira manual

Page 67: Rafael Henrique - Fenação

VÍDEOS: ENFARDAMENTO DO FENO

Page 68: Rafael Henrique - Fenação

d) TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO

3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 69: Rafael Henrique - Fenação
Page 70: Rafael Henrique - Fenação

d) TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO

• Armazenamento do feno

•Solto: à campo – medas

•Fardos retangulares – galpões

•Fardos circulares à campo

• Problemas no armazenamento

T⁰ C – acima de 40 ⁰ C por longo período

Umidade do feno > 25% - fungos patogênicos

3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO

Page 71: Rafael Henrique - Fenação

Armazenamento em Medas

Page 72: Rafael Henrique - Fenação

Armazenamento dos fardos retangulares

Page 73: Rafael Henrique - Fenação

Fardos retangulares no campo

Page 74: Rafael Henrique - Fenação

Armazenamento de fardos circulares – à campo

Page 75: Rafael Henrique - Fenação

Armazenamento de fardos circulares – à campo

Page 76: Rafael Henrique - Fenação

4. PERDAS DECORRENTES DA

FENAÇÃO

Page 77: Rafael Henrique - Fenação

1. na Fenação

2. no Armazenamento

3. no Fornecimento

quantitativas e qualitativas(↓folhas e respiração)

↑ umidade: ↑ perdas (oxidação, fungos)

no cocho: ↓ perdas

à campo: 50% perdas (feno em rolo)

4. PERDAS NA FENAÇÃO

Page 78: Rafael Henrique - Fenação

Perdas de valor nutritivo – principais

• Respiração - ↓ CHOS

• Aquecimento - ↓ digestibilidade da proteína

A) Causadas por erros na fabricação

B) Causadas por armazenamento inadequado

4. PERDAS DECORRENTES DA FENAÇÃO

Page 79: Rafael Henrique - Fenação

Fontes de PerdasÓtimas Normais Adversas

P C P C P C

Forragem cortada - 100 - 100 - 100

Corte/condicionamento 5 95 10 90 20 80

Respiração 5 90 10 81 15 68

Viragens 5 86 10 73 20 54

Lixiviação/lavagem 0 86 10 66 15 46

Enfardamento 5 81 10 59 20 37

Armazenamento 5 77 10-20 53-47 30 26

Manuseio 5 74 10 48-43 30 18

Forragem consumida - 74 - 48-43 - 18

P: perdido; C: conservado (%)Fonte: adaptado de MacDonald e Clarck (1987)

Tabela. Previsão de perdas durante a fenação em diferentes condições de secagem a campo

Page 80: Rafael Henrique - Fenação

5. QUALIDADE DO FENO

Page 81: Rafael Henrique - Fenação

Como verificar a qualidade do feno?

•coloração esverdeada;

•cheiro agradável;

•grande porcentagem de folhas;

•macio;

•livre de impurezas – fungos.

AFETAM O CONSUMO PELOS ANIMAIS

5. QUALIDADE DO FENO

Page 82: Rafael Henrique - Fenação

FENO RUIM: ↑ COLMO e ↓ FOLHA

5. QUALIDADE DO FENO

Page 83: Rafael Henrique - Fenação

FENO RUIM: ↑ PORÇÕES REPRODUTIVAS e PLANTAS INVASORAS

5. QUALIDADE DO FENO

Page 84: Rafael Henrique - Fenação

FENO RUIM: FORRAGEM FENADA COM ↑ UMIDADE

5. QUALIDADE DO FENO

Page 85: Rafael Henrique - Fenação

O feno de boa qualidade provém de:

•forrageira de boa qualidade – solo fértil

•cortada no momento exato ( F/C) – estádio vegetativo

•passou por uma secagem rápida e uniforme;

•sem a ocorrência de chuvas na secagem;

•armazenado na umidade adequada (10 a 20%)

5. QUALIDADE DO FENO

Page 86: Rafael Henrique - Fenação

FENO BOM

Page 87: Rafael Henrique - Fenação

Classificação do feno: de acordo com a secagem

FENO A FENO B FENO C

30 h secagem Seco passado Úmido

Sem chuvas Sem chuvas Com chuva

5. QUALIDADE DO FENO

Forrageira Tipo Umidade PB (%MS) FDN (%MS)

Gramínea

A 15 – 10 > 13 < 65

B 15 – 10 9 - 13 65 - 69

C 18 – 15 < 9 > 69

Leguminosa

A 18 – 15 > 22 < 41

B 18 – 15 19 - 22 41 - 46

C 25 – 20 < 19 > 46

Page 88: Rafael Henrique - Fenação

Classificação do feno: de acordo com a secagem

TIPO A TIPO B

5. QUALIDADE DO FENO

Page 89: Rafael Henrique - Fenação

5. QUALIDADE DO FENO

Page 90: Rafael Henrique - Fenação

Como melhorar a qualidade de fenos ruins?

AMONIZAÇÃO

5. QUALIDADE DO FENO

Page 91: Rafael Henrique - Fenação

AMONIZAÇÃO

Page 92: Rafael Henrique - Fenação

6. PLANEJAMENTO DA FENAÇÃO

Page 93: Rafael Henrique - Fenação

Dimensionamento do Campo de feno

• quantidade de animais

• tempo de alimentação

• categoria e necessidade animal

(kg/MS/animal/dia)

• dimensionamento: área do campo de feno

6. PLANEJAMENTO

Page 94: Rafael Henrique - Fenação

7. CONSUMO DO FENO

Page 95: Rafael Henrique - Fenação

O consumo é inversamente proporcional ao teor de fibra (parece celular) – Van Soest, 1965.

↑FDN - ↓consumo

↑ idade da planta - ↑ FDN

↑MSD e ED = ↑ consumo voluntário

7. CONSUMO DO FENO

Page 96: Rafael Henrique - Fenação

Na prática são fornecidos:

• Bezerros desmamando: a vontade

• Bezerros desmamados: 2 a 3 kg/dia

• Novilhas e novilhos em pastoreio: 3 a 4 kg/dia

• Animais em engorda: 4 a 8 kg/dia

• Vacas em lactação: depende dos outros

alimentos disponíveis

• 1/3 feno + 2/3 silagem

7. CONSUMO DO FENO

Page 97: Rafael Henrique - Fenação

9. FENO EM PÉ

VEDAÇÃO

Page 98: Rafael Henrique - Fenação

•princípio: desidratação – manter o Valor Nutricional

•etapas: corte, secagem, enfardamento, armazenamento•secagem – mais importante

•grande escala – alta dependência de máquinas

•planta ideal: porte baixo, colmo fino e folha estreita•“coast-cross” e “tifton 85”

•época de corte ideal: estádio vegetativo

•perdas durante a fenação – ponto crítico para o sucesso

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 99: Rafael Henrique - Fenação

Obrigado

Rafael Henrique P. dos ReisEng° Agronomo – M.Sc. (Forragicultura e Pastagens)

e-mail: [email protected]