radioprote o rosangel coelho [modo de compatibilidade])§ão... · princípios de radioproteção...
TRANSCRIPT
1
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Rosângela Franco CoelhoÁrea de Física Médica
Centro de Engenharia Biomédica
UNICAMP
2
HISTÓRICO
� 08/11/1895 - Roentgen descobriu os RX
� 28/12/1895 - Roentgen publicou
� 05/01/1896 - “VEINA PRESS” - publica um resumo ⇒ notícia se espalha
⇒ Thomas A. Edson começa a trabalhar com RX
� 1896 - “MEDICAL RECORD” (NY) publica 28 referências sobre os RX� trabalhadores apresentam reações
� ajudante de Edson apresenta sintomas
3
HISTÓRICO
� ~ 1896 - Com o uso dos RX para diagnóstico e pesquisa sem cuidados adequados� apareceram efeitos danosos em médicos e pacientes –
EFEITOS IMEDIATOS� Eritema� Perda de cabelo (alopécia)� Anemia
� Baixa energia da radiação� Longo tempo necessário para uma radiografia aceitável
� 1as. Medidas para estabelecer guias de proteção radiológica
� Limites de exposição em termos de DOSE ERITEMA
� Anos mais tarde novos efeitos danosos – EFEITOS TARDIOS� Leucemia
4http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422009000100044&script=sci_arttext
RX: Fascinação, medo e ciência
".
A male technician taking an x-ray of a female patient in 1940. This image was used to argue that exposure to radiation during the x-ray procedure would be a myth
5
HISTÓRICO
� 1896 - Becquerel - raios similares aos RX eram emitidos continuamente por compostos de Urânio
� 12/1896 - Casal Curie isola o RADIUM -altamente radioativo com três tipos de “raio”� Raios γ ≈ aos Raios X
� 1901 - Becquerel sofreu queimaduras devido a um frasco de RADIUM que carregava no bolso� P. Curie queimou o braço (de propósito??)
⇒ propriedades medicinais ??? ⇒ início do uso terapêutico da radiação
6
HISTÓRICO
� 1901 -⇒ início de aplicação em doenças de pele
⇒ pesquisa → RX tinham efeito bactericida
� 1901 - Bergonie e Tribondeau estudaram a histologia de tecidos irradiados
⇒ LEI DE BERGONIE E TRIBONDEAU� “Células imaturas e células em estado de divisão são
mais sensíveis à irradiação do que células adultas ou estacionadas”
� 1903 - RX são esterilizantes
7
APLICAÇÕES MEDICINAIS
8
HISTÓRICO
� 1903 a 1927 - Bardeen → ovos de rã fertilizados com espermas irradiados com RX desenvolviam anomalias
� 1927 - Müller → Drosophila → RX e Rγ
produziam mutações que eram hereditárias
� 1930 a 1960 � desenvolvimento de fontes poderosas de RX e Rγ
� isolamento de vários gramas de RADIUM
� desenvolvimento de fontes de alta voltagem
9
HISTÓRICO
� 1961 em diante� início do desenvolvimento dos ACELERADORES LINEARES� invenção do CICLOTRON� produção de radioisótopos em larga escala
� Desenvolvimento da energia atômica� acidentes e bombas� conscientização maior sobre danos potenciais da radiação
ionizante
� ICRP � fundada em 1928 durante Congresso de Radiologia� estuda assuntos relativos à Prot. Rad
Introduction to Radiation Protection in Diagnostic Radiology
10
Há RADIAÇÃO nesta sala?
11
RADIAÇÃO NATURAL
� Exposição às radiações ionizantes sempre ocorreu � radiações cósmicas� elementos radioativos naturais
� solo, alimentos, corpo humano e materiais de construção
� BG varia dependendo do local� médio = 1,25 mSv/ano� IFUSP = 1,40 mSv/ano� Guarapari = 3,15 mSv/ano� EUA = 1,02 mSv/ano
Introduction to Radiation Protection in Diagnostic Radiology
12
Radiação – Nós vivemos com:
Radiação Natural: Raios Cósmicos, radiaçãodentro do nosso corpo, na comida quecomemos, água que bebemos, casa quemoramos, gramados, material de construçãoetc.
Corpo Humano: K-40, Ra-226, Ra-228e.g. homem com 70 kg 140 gm of K
140 x 0.012%=0.0168 gm of K-400.1 µCi of K-40
≈24,000 fótons emitidos/min(T1/2 of K-40 = 1.3 bilhões de anos)
Introduction to Radiation Protection in Diagnostic Radiology
13
Radiação – Nós vivemos com:Terra: Topo 1m de jardim de 400 m2
=1200 kg de K dos quais K-40 =1.28 Kg= +3.6 Kg de Th + 1 Kg Ur
μGy/yrNew Delhi, India 700Bangalore, India 825Bombay, India 424Kerala, India (in narrow Coastal strip) 4000Ramsar, Iran 10000Guarapari, Brazil 8760
Introduction to Radiation Protection in Diagnostic Radiology
15
Radiação – Nós vivemos com:Food Níveis de Materiais Radioativos (Bq/kg)
Incorporaçãodiária (g/d)
Ra-226 Th-228 Pb-210 K-40
Arroz 150 0.126 0.267 0.133 62.4
Trigo 270 0.296 0.270 0.133 142.2
Legumes 60 0.233 0.093 0.115 397.0
Outros Vegetais
70 0.126 0.167 -- 135.2
FolhasVegetais
15 0.267 0.326 -- 89.1
Leite 90 -- -- -- 38.1
Dieta
Composta1370 0.067 0.089 0.063 65.0
Dose equivalente = 0.315 mSv/yrDoseTotal por fontes Naturais = 1.0 to 3.0 mSv/yr
16
RADIAÇÃO PRODUZIDA PELO HOMEM
� Ambiental� armas, produtos de consumo
� Procedimentos médicos (balanço risco benefício)� diagnóstico médico e odontológico� terapia
� Ocupacional� radionuclídeos, aparelhos de RX e
aceleradores de partículas� reatores nucleares
17
Matéria e Energia� Matéria é aquilo que ocupa espaço.� Os átomos e moléculas são a parte fundamental da
matéria
Oxigênio
Hidrogênio Hidrogênio
18
Curva de estabilidade nuclear
Powsner, R. A; Powsner E. R –“Essentials of nuclear medicine physics” – Blackwell Science -1998
19
Modos de decaimento
Powsner, R. A; Powsner E. R – “Essentials of nuclear medicine physics” – Blackwell Science - 1998
emissão alfa
-2 n
-2p
20
Curva de decaimento
Powsner, R. A; Powsner E. R –“Essentials of nuclear medicine physics” –Blackwell Science -1998
21
Espectro eletromagnético
Bushong, S. C. - Radiologic science for technologists: physics, biology, and protection –6th Edition – 1997- Mosby, Inc.
22
Ionização
Powsner, R. A; Powsner E. R –“Essentials of nuclear medicine physics” –Blackwell Science - 1998
23
INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA
e- de alta velocidade
Ionização, excitação, quebra de ligações moleculares, calor
Mudanças químicas
Danos biológicosBIOLÓGICOt >>>> 10 s e t >>>>>>>> 10 horas
FÍSICOt≤10-14s
QUÍMICO10-12 s <<<< t ≤≤≤≤ 10-3 s
Radiação X ou γγγγ entrando no sistema biológico
Interação primária
PROTEÇÃO = blindagem
PROTEÇÃO = terapia com químicosreações de rad. livres, quebra de ligações, etc.
FÍSICO-QUÍMICO – radiólise da água, formação de H2O2
⇩ ⇩ ⇩ ⇩ mitose, rompimento da membrana celular
QUÍMICO-BIOLÓGICO – início da ação dos compostos tóxicos
PROTEÇÃO = tratamento de sintomas
24
Grandezas e unidades de radiação
Bushong, S. C. - Radiologic science for technologists: physics, biology, and protection –6th Edition – 1997- Mosby, Inc.
25
DNA E O HOMEM
�O DNA é a molécula mais importante com
relação ao dano por radiação�sofre ação direta e indireta (radiólise da água)
S. C. Bushong – Radiologic Science for Technologists - Physics, Biology and Protection – 6Th Edition
Powsner, R. A; Powsner E. R – “Essentials of nuclear medicine physics” – Blackwell Science - 1998
26
EFEITOS DA RADIAÇÃO
S. C. Bushong – Radiologic Science for Technologists - Physics, Biology and Protection – 6Th Edition
27
População Efeito ObservadoRadiologistas americanos Leucemia, ⇩ tempo de vida
Sobreviventes das bombas atômicas
Doenças malignas
Vítimas de acidentes de radiação Morte
Mineiros de urânio Câncer de pulmão
Pintores de mostradores de relógio
Câncer ósseo
Irradiação intra-útero Câncer infantil
Stuart C. Bushong – Radiologic Science for Technologists - 1997
EFEITOS DA RADIAÇÃO
28Rosângela F. Coelho - AFM/CEB -CONFIME 2012
28
Relação entre dose D x E efeitoPintoras de mostradores de relógios -> tinta com rádio -> câncer ósseo comlimiar de dose
- idem para câncer de fígado por ingestão de tório
- idem para câncer de pulmão para mineiros não fumantes expostos a radônio e seus filhos
Emico Okuno, Elisabeth Mateus
Yoshimura – Física das Radiações –
Editora Oficina de Textos - 2010
29
EFEITOS DA RADIAÇÃO
S. C. Bushong – Radiologic Science for Technologists - Physics, Biology and Protection – 6Th Edition
>1000 mSv
1000 mSv100.000 mSv
2000 mSv
30
SENSIBILIDADE x IDADE
Bushong, S. C. - Radiologic science for technologists: physics, biology, and protection –6th Edition – 1997- Mosby, Inc.
31
DISTRIBUIÇÃO DE DOSES
Bushong, S. C. - Radiologic science for technologists: physics, biology, and protection –6th Edition – 1997- Mosby, Inc.
32
CURVA DE DANOS À SAÚDE
33
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN)
� Estabelece, publica e faz cumprir normas para o trabalho seguro com materiais e equipamentos emissores de radiações ionizantes
� Normas importantes:� NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção –
2005
� NE 6.02 – Licenciamento de Instalações Radiativas –1998
34
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA� Princípios de Radioproteção (CNEN-NN-3.01)
� JUSTIFICATIVA
� OTIMIZAÇÃO
� LIMITAÇÃO DE DOSES
� as doses individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não devem
exceder os limites de dose equivalente estabelecidos na norma
� evitam efeitos determinísticos e previnem efeitos estocásticos
� doses que se recebidas pelo indivíduo não afetam a ele ou a seus
descendentes
INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Período DMP(mSv/ano)
1931-1936 500
1936-1948 300
1948-1958 150
1958-Presente*
50
� Variação da DMP (DMA) ao longo do tempo
� atualmente - exposição = benefício*ALARA (As Low As Reasonably Achievable)
202005
36
LIMITES DE DOSE
� Limites Primários de Dose Equivalente
Órgão Dose equivalente (mSv) Trabalhadores Público Corpo Inteiro (Hefetiva)
20a 1
Órgão ou Tecido T
500 1/wt**
Pele 500 50 Cristalino 150 50 Extremidades* 500 50
a – média em 5 anos, com H=50 mSv em 1 único ano* - mãos, antebraços, pés e tornozelos** - wt - fator de ponderação para o órgão ou tecido T
37
LIMITES DERIVADOS
� DMA ANUAL -> períodos mais curtos � Trabalhadores:
� 1,670 mSv/mês
� 0,385 mSv/semana
� 0,080 mSv/dia
� 0,010 mSv/h
� H=8(h/dia)x5(dia/sem)x50(sem/ano)x0,010(mSv/h)
� H=20,0 mSv/ano
38
COMPARAÇÃO COM RISCOS NA INDÚSTRIA (EUA - 1972)
Atividade Mortes/milhão ano
Risco
Comércio 72 segura Indústria 96 segura Serviços 120 Governo 131 Transporte 362 Agricultura 657 Construção 710 Mineração 1000
39
COMPARAÇÃO COM RISCOS NA INDÚSTRIA
� ATIVIDADES SEGURAS� risco = 10-4 /ano
� para doses de 5 mSv/ano = 5xBG� risco = 10-4 /ano
� limite de dose = 20 mSv/ano� doses médias = 5 mSv/ano� equivalente a:
� 64.000 km por ar ou 9.600 km de carro� 75 cigarros� 1,4 dias na vida de um homem de 60 anos
40
FONTES SELADAS X NÃO SELADAS
� Fontes seladas:� material radioativo encapsulado, sem
possibilidade de contacto com o mesmo� ex. fontes de cobalto, césio, irídio usadas
em radioterapia
� Fontes não seladas ou abertas:� material radioativo líquido, em pó, etc.� ex. materiais usados em medicina nuclear,
pesquisa, etc.
41
42
� Emissores β de T1/2 variada� 3 H, 14 C, 35 S, 32 P
� medicina e biologia
� Emissores γ de T1/2 curta� 99m Tc, 131 I, 51 Cr
� medicina
� emissores α T1/2 > 103 anos� 226Ra, 238U, 232 Th , 147 Sm
� cronologia e raios cósmicos
MATERIAIS RADIOATIVOS:
43
Planejamento de Instalações e Programa de Proteção Radiológica
� Planejamento Físico� lay-out
� Blindagens
� Planejamento de Procedimentos� descrição do trabalho, riscos e procedimentos para
garantir a segurança
� Depende de:� fontes de radiação
� características e uso
� usuários� formação e quantidade
44
PLANEJAMENTO DE PROCEDIMENTOS
� deve ser feito pelo próprio pesquisador� => envolvimento com a proteção radiológica
do laboratório = efetivo
� depende de características da atividade
� conhecido e entendido por todos
45
45
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA� Instalações com fontes ->
� Símbolo internacional de presença de
radiação ionizante
Desenho + óbvio indicando risco
46
RESPONSABILIDADES
� PROTEÇÃO RADIOLÓGICA� controle da exposição de trabalhadores e indivíduos
do público
� TRABALHADORES� seguir as recomendações da proteção radiológica
� informar sobre anormalidades
47
MEIOS DE PROTEÇÃO
Mould, R. F. – Radiation Protection in Hospitals - 1985
Distância intensidade varia com 1/d2
TempoBlindagem
48
BLINDAGENS
• α α α α e ββββ de baixa energia
� distância, embalagens, condições de uso
• ββββ de energia mais alta
� áreas de trabalho e locais de armazenamento de fontes e rejeitos
� material = acrílico
• γγγγ e X� áreas de trabalho, local de armazenamento
de fontes e rejeitos
� material ==== chumbo ou barita
49
BLINDAGENS → BETA = ACRÍLICO
50
HVL x espessura do absorvedor
Powsner, R. A; Powsner E. R – “Essentials of nuclear medicine physics” – Blackwell Science - 1998
BLINDAGENS → GAMA = CHUMBO
51
BLINDAGEM PARA TELETERAPIA
2,67 m – sala do acelerador linear do HC-Unicamp – parede mais espessa
região de feixe primário (direto) de radiação
“labirinto” – protege a porta da sala => espessura diminui
52
MONITORAÇÃO DE ÁREA
� Avaliação da eficácia das blindagens� medida em todos os pontos de interesse ao redor
da fonte ou da sala
� Resultados classificam a área� restrita
� livre
� Monitoração individual???
53
INSTRUMENTAÇÃO USADA EM PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
� Detectores a Gás� Geiger-Müller
� bom para medir γ e β
� sondas � Cilíndrica ou “pancake”
Powsner, R. A; Powsner E. R – “Essentials of nuclear medicine physics” –Blackwell Science - 1998
54
DETECTOR GEIGER-MÜLLER
sonda cilíndrica
sonda “pancake”
55
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREASRadioterapia - CAISM
Co-
60
HDR
simulado
r
controlada
salas dos aparelhos
supervisionada
sala dos controles
livre
vizinhanças das salas
AL
HDR
56
DOSÍMETRO
• Monitoração Individual:• obrigatória para trabalhadores de áreas
controladas• avaliar
• a dose dos trabalhadores e suas tendências• local de trabalho• exposições acidentais
57
MONITORAÇÃO INDIVIDUAL
Composição dos monitores Sapra Landauer.
Pastilha de CaSO4
Pastilha de LiF
58
Monitoração IndividualNOME DO SETOR:SMN CÓDIGO DO SETOR (SAPRA) 3801CÓDIGO DO USUÁRIO:SAPRA 004 IPEN: 009/014NOME:
SEXO: F CPF:
DATA DE NASCIMENTO:
FUNÇÃO: Auxiliar de Enfermagem DATA DE ADMIS.:
CARGA HORÁRIA (h/sem): DOSE ACUMULADA ANTERIOR:
INÍCIO DE RADIAÇÃO: jan/95 INÍCIO DE CONTROLE: 1/4/1995
MÊS 1995 1996 1997 2001 2002 2003 2004
janeiro 0,70 0 0,3 0,3
fevereiro 1,90 1,50 0,4 0,3
março 2,95 1,10 0,4 0,3
abril 0,60 2,95 1,10 0,6
setembro 0,80 0,90 0,90 0,4
outubro 0,90 1,90 1,30 0,4
novembro 0 1,90 0,90 0,3
dezembro 0,50 0,40 0,30 0
TOTAL ANUAL 2,80 13,60 7,10 2,80 0,90 0,00 0,00
MÉDIA MENSAL: 0,56 1,70 0,89 0,35 0,30 #DIV/0! #DIV/0!
DOSE MENSAL (mSv)
ANO
59
LABORATÓRIO DE RADIONUCLÍDEOS
� Itens necessários:� Local de recebimento, armazenagem e
manipulação de radionucídeos
� Bancada com proteção em “L”
� Recipientes blindados para as fontes e rejeitos;
� Livros de registro
60
LABORATÓRIO DE RADIONUCLÍDEOS
� Itens necessários:� Monitor de Área e de Contaminação
� Luvas descartáveis
� Bandejas forradas
� Conjuntos para descontaminação
� Água corrente
61
PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÕES
62
PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÕES
63
Laboratório de Radioisótopos do Serviço de Medicina Nuclear
vista frontal da bancada de manuseio com as blindagens
área de manuseio de radionuclídeos
64
LABORATÓRIO DE RADIONUCLÍDEOS
� Procedimentos:� não fumar, beber ou comer
� monitorar superfícies de trabalho
� usar:
�pipetas automáticas
� luvas
�aventais
� manipular fontes sobre bandejas forradas
65
ORGANIZAÇÃO DE ÁREAS DE TRABALHO
66
Uso de Luvas e Monitoração das Mãos
67
DESCONTAMINAÇÃO
68
CONTAMINAÇÃO
Armazenagem de roupa contaminada
Descontaminação e Monitoração
69
REJEITOS RADIOATIVOS - Definição
� Rejeito Radioativo – “qualquer material resultante de atividades humanas, que contenha radionuclídeosem quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma CNEN-NN-3.01 e para o qual a reutilização é imprópria ou não prevista”
70
GERENCIAMENTO DE REJEITOS
� Rejeitos Radioativos
� coletados
� segregados
� classificados
� identificados
71
GERENCIAMENTO DE REJEITOS
� Rejeitos Radioativos
� descartados tão logo quanto possível
� armazenados para decaimento (depósito)
� T½ muito longa => IPEN
� devolução ao fabricante (fontes seladas)
� registro de inventário
72
GERENCIAMENTO DE REJEITOS
� Armazenamento de rejeitos� inicialmente no Laboratório
� Descarte definitivo� Sólidos
� Lixo Comum
� Lixo Hospitalar
� Líquidos� Rede de Esgotos
73
GERENCIAMENTO DE REJEITOS
� Rejeitos Líquidos Com Solventes Orgânicos� problema químico + importante
� separação
� incineração ??? (autor. da CNEN)
� evaporação em capelas ???
74
RECIPIENTES PARA COLETA E
ARMAZENAMENTO
� O acondicionamento dos rejeitos deve considerar� estado físico
� tipo de emissão
� características perigosas (químicas e biológicas).
� deve ser feito em recipientes � padronizados
� identificados
� estocados em local pré-determinado, segundo o tipo de rejeito
75
RECIPIENTES PARA COLETA E
ARMAZENAMENTO
� Rejeitos Líquidos
� Rejeitos Sólidos
76
Etiqueta de Identificação dos Rejeitos
HC – UNICAMP – Serviço de Medicina NuclearResp . Radioproteção : Dr. xxxxxxxx
Sólido não combustível ( ) Sólido combustível ( )Plástico ( ) Papel ( ) Vidro ( ) Pérfuro – cortante ( )
Cx.: _______________ Atividade : ______________99m Tc ( ) 18F ( ) 131I ( ) 67Ga ( ) 201Tl ( ) 153Sm ( ) 51Cr ( ) Massa do conteúdo : _____ kg Volume do conteúdo : 0,0074m3
Qtde de rejeito : ______ kg/m3 Massa da emb. Vazia : 0,45 kgTipo de embalagem : 2 – caixa de papelão
Nível da radiação na superfície : ________ mSvh-1 / mRh-1
Nível da radiação a 1,0 m da superfície: ________mSvh-1 / mRh-1
Resp. : _____________ Data de fechamento : ___ / ___ / ___DATA PARA DESCARTE : ____ / ____ / ____
77
CENTRO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA/UNICAMPÁREA DE FÍSICA MÉDICA
CONTROLE DE VARIAÇÕES DE INVENTÁRIOFósforo - 33 - Conteúdo Atual dos Castelos Originais
λ λ λ λ = 2,77E-02 dia^-1 T1/2 = 25,0 dias
AQUISIÇÃO UTILIZAÇÃO
CATE- ELIMINADOS
DATA ISÓTOPO ATIVIDADE ATIVIDADE QUANTIDADE DATA ATIVIDADE QUANTIDADE GORIA REDE DE LIXO
UNITÁRIA TOTAL MASSA VOL. TOTAL MASSA VOL. DATA ATIV. MASSA
(MBq/ml) (MBq) (kg) ml (MBq) (kg) ml (MBq) (kg)
08/05/98 P-33 0,42 0,011 0,025 07/06/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 7,57E-23 0,045
08/05/98 P-33 0,42 0,011 0,025 07/06/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 7,57E-23 0,045
22/05/98 P-33 0,42 0,011 0,025 21/06/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 1,12E-22 0,045
19/06/98 P-33 0,42 0,011 0,025 19/07/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 2,42E-22 0,045
19/06/98 P-33 0,42 0,011 0,025 19/07/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 2,42E-22 0,045
19/06/98 P-33 0,42 0,011 0,025 19/07/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 2,42E-22 0,045
19/06/98 P-33 0,42 0,011 0,025 19/07/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 2,42E-22 0,045
31/07/98 P-33 0,42 0,011 0,025 30/08/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 7,77E-22 0,045
14/08/98 P-33 0,42 0,011 0,025 13/09/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 1,14E-21 0,045
25/09/98 P-33 0,42 0,011 0,025 25/10/98 0,004 0,025 LBN 18/07/02 3,67E-21 0,045
IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO: Laboratório de Hemostasia RAMAL: 88755
HEMOCENTRO/HC
RESPONSÁVEL PELA RADIOPROTEÇÃO: Lúcia Helena Siqueira DATA 18/07/02 ASSINATURA
78
TRANSPORTE DE MATERIAIS RADIOATIVOS
� TRANSPORTE EXTERNO � obedecer norma específica
� aprovado pela CNEN (cargas maiores)
� obedecer exigências do Ministério dos Transportes
� motorista habilitado (transp. de produtos perigosos)
� TRANSPORTE INTERNO E EXTERNO� recipientes adequados e sinalizados
79
79
TRANSPORTE DE MATERIAIS RADIOATIVOS
Etiqueta de identificação:
radionuclídeo, atividade, índice de transporte
Container para transporte de fonte de Ir-192 (embalagem tipo A)
80
81
� ACIDENTE COM DIFRATÔMETRO(blindagem retirada para calibração)
82
ACIDENTE COM DIFRATÔMETRO
83
FILME BOM SOBRE RADIAÇÕES E EFEITOS -
http://www.youtube.com/watch?v=UfxlrD-Su7M&feature=endscreen&NR=1