Diocese de Presidente Prudente - Ano XIV - Nº 48 - Junho 2010 - www.diocesepresidenteprudente.com.br“Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16)

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12 I Anúnc io I Ano X IV I 48 I Junho I 2010

Intenções do Papa Bento XVI para o mês de JunhoINTENÇÃO GERAL: Para que cada instituição nacional ou supranacional se comprometa em garantiro respeito pela vida humana desde a concepção até o seu fim natural.

INTENÇÃO MISSIONÁRIA: Para que as igrejas na Ásia que são como um “pequeno rebanho” entre as populações não cristãs, saibam testemunhar sua adesão a Cristo com alegria.

01: Nancy Ap. Breda Braga, Pres. Prudente; Paulo Sérgio de Oliveira, Pres. Prudente; 02: José Mario S. de Oliveira, Pres. Prudente; 03: Joanice Eugenia da Silva, Pres. Prudente; Aparecida R. Porangaba, Pres. Prudente; 05: Luzinete F. de Araújo, Narandiba; Carolina de B. Antonucci, Pres. Prudente; Sonia Maria P. Tsu-jiguchi, Pres. Prudente; 06: Maria Fernanda P. Stadella, Pres. Prudente; 07: Luzinete Ap. Bar-ros, Pres. Prudente; 08: Aline Veloza Costa, Pres. Prudente; Nilva Beatriz P. Gomes, Pres. Prudente; Laura Maria Soares, Santo Expe-dito; Neide Isabel Modesto; Pres. Prudente; 09: Camila Morais Cunha, Pres. Prudente; 10: Cleuza B. Mirandola, Indiana; Maria de Lourdes Lustre, Álvares Machado; Severina do S. Oliveira, Pres. Prudente; Vera Lúcia S. Silveiro, Pres. Prudente; Maria Margarida F. Pereira, Pres. Prudente; 11: Odete de Souza Silva, Pres. Prudente; 12: Antonia Martins Simionato, Pres. Prudente; 14: Maria Ap. de Lima Oliveira, Pres. Prudente; 15: Edilene de Fátima T. D. Couto, Pres. Prudente; 17: Fran-cisca de Lima Meiba, Santo Anastácio; Daniela Valentina S. Pereira, Irapuru; Ana Maria P. N. Paixão, Pres. Prudente; Claudelice Marcelino A. Santos, Pres. Prudente; Cícera Josefa da Silva, Pres. Prudente; 18: Simone Bragato de Paula, Pres. Prudente; Luana Santele S. de Oliveira, Pres. Prudente; 19: Dom Benedito Gonçalves dos Santos, Pres. Prudente; 21: So-nia Maria dos Santos Silva, Emilianópolis; 22: Oderci Ribeiro de Moraes, Pres. Prudente; 26: Sandra de Cássia R. da Mota, Pres. Prudente; 27: Edneia Alves Ferrari, Santo Anastácio; 28: Zélia Ap. Vieira, Pres. Prudente; Rosimeire Ap. dos Santos, Pres. Prudente; 29: Cidália José, Pres. Prudente; 30: Eliane Pereira Mizuk, Pres. Prudente

Aniversariantes Clube doOuvinte Santa Teresinha

Junho

Com o Brasil rumo ao HexaRádio Onda Viva em conexão com a Rádio Eldorado/ESPN entram com o Brasil em campo para viver as maiores emoções do futebol. Em dias de futebol, a Onda Viva é uma boa opção. Fique ligado nos 1300khz e torça pelo Brasil rumo ao HEXA.

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Olá amigo (a) leitor (a) do Jornal Anún-cio e ouvinte da Rádio Onda Viva. Eis--me aqui outra vez lhe estendendo a

mão. Seja um contribuinte. Ajude-nos a me-lhorar a qualidade de nossas transmissões. Você fazendo uma contribuição mensal faz da Rádio Onda Viva uma grande catequista diocesana. Além do que temos feito e das forças que nos são próprias, precisamos de

Na charge do mês, o seminarista Cássio, presta em nome da Rádio Onda Viva e da Diocese uma homenagem a Dom Benedi-to, nosso bispo diocesano, que completa mais um ano de vida. Parabéns! Deus o conserve com saúde e cheio da Graça a frente do nosso povo.

Charge do mês

Na hora do futebol, a Onda Viva também tem uma boa palavra!

você. Ligue (18) 3918-5300 ou acesse o nosso site e preencha a sua ficha de inscri-ção no Clube do Ouvinte Santa Teresinha. Da sua oferta dependem muitos que ainda só tem o rádio como a melhor companhia de entretenimento e de informações diárias. Eu conto com você. Um abraço de paz!

Padre Sandro Rogério dos Santos

EXPEDIENTE Órgão Informativo da Diocese de Pres. PrudenteRua Pe. João Goetz, 400 - Jd. Esplanada - Fone: (18) 3918-5000 - Atendimento - Seg. à Sex. 08h00 às 12h e 13h30 às 17h00 - Bispo Diocesano: Dom Benedito Gonçalves dos Santos - EDC - Equipe Diocesana de Comunicação: Pe. Antonio Sérgio Girotti (Pe. Tute) - Pe. Luiz Carlos Furini Jornalista: Pe. Antonio Sérgio Girotti (Pe. Tute) - Mtb 47.754 - Editoração Eletrônica: Tota - Impressão: Oeste Notícias Gráfica e Editora Ltda. - Tiragem: 25 mil exemplares - Distribuição Gratuita e Dirigida - Edição Finalizada 07/06/2010 - As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Palavra do BispoPrimeira Leitura

Dom Benedito Gonçalves dos SantosBispo Diocesano

Fidelidade de Cristo! Fidelidade do Sacerdote!

Pe. Sandro Rogério dos SantosAdm. da Paróquia São Miguel Arcanjo

Piquerobi - SP - Blog http://sandrogerio.zip.net/

Eucaristia, Pão da vida, Pão da Unidade

2 I Anúnc io I Ano X IV I 48 I Junho I 2010 Anúnc io I Ano X IV I 48 I Junho I 2010 I 11

Em 1951 Pe. Symphoriano Kopf passou para Pe. Emílio Becker os cuidados da Pa-

róquia com o plano de aumentar duas salas laterais, e esse tratou logo de consultar peritos e pro-fissionais para aumentar as duas salas contiguas a capela-mor em 1955. Em 1963 o Pe Emílio Be-cker deixou o cargo e quem o su-cedeu foi Pe Carlos Schultz, que levou em frente a construção das duas naves laterais, desligadas

da nave central, convergindo para o presbitério em linha diagonal. A ala direita iniciou em julho de 1964 e a ala esquerda em outubro do mesmo ano. A junção das alas ao presbitério terminou na Páscoa de 1965, aumentando assim a obra em 400m² de espaço. A benção e a inauguração oficial das naves ocor-reram em 08/12/1965 e assim comemorou-se o Jubileu de Prata com a presença do Monsenhor Da-vid Corso.

No último dia 20 de maio foi aniversário do Pe. José Schwind, completando seus 78 anos de vida, a comunidade comemorou na Festiva do dia 29.

Aniversário Pe. José Schwind

Todo dia 12 a comunidade do Santuário Diocesano de Aparecida realiza Ado-ração ao Santíssimo das 07h00 às 19h00 em Memória a Nossa Senhora Aparecida. O dia é encerrado com a Santa Missa e benção de objetos devocio-nais: chaves, documentos e outros.Horário de missas no Santuário de Aparecida: Domingo às 07h00 / 09h30 / 18h30Segunda, Terça, Quinta e Sábado as 19h30Quarta e Sexta às 15h00

Durante maio, mês de Maria a Paróquia fez uma programação especial envolven-do todas as equipes litúrgicas. E no dia 30/05 foi realizada a Coroação de Nossa Senhora no Santuário e nas Capelas.As CEBs também se empenharam nesse festejo e fizeram sua parte. A CEBs Nossa Senhora de Fátima preparou missa espe-cial na residência de Vitor e Zilda e teve uma boa participação dos núcleos.

Celebramos dia 03 de Junho passado a Solenidade de “Corpus Christi” em honra ao Corpo e Sangue de Cristo,

alimento que nutre e fortifica a Igreja em sua peregrinação rumo a glória do Céu. A Eucaristia é alimento, “Pão vivo descido do céu”, que sustenta e fortalece a Igreja, para que ela, em cada membro, encontre força e graça para responder ao chamado de Cristo com fidelidade e amor, servir o próximo, principalmente na pessoa do pobre e do marginalizado e, assim, revelar o rosto de Deus glorioso. A Eucaristia é missão. É a Eucaristia que aquece o coração da Igreja para que seja fiel à missão confiada pelo seu fundador, Jesus Cristo, logo após sua gloriosa ressurreição: “Levar o Evangelho a todos os povos”, e ser no mundo “pescadora de homens para Deus” (conf. Mc. 16, 15; Lc. 5,10b). A Eucaristia é também vida nova em Cristo Jesus, pois, quando a recebemos, o próprio Senhor concede-nos a graça de sermos seu Sacrário Vivo, promotores da vida, da justiça, do amor e da Paz. Alimen-tar da Eucaristia, é, portanto alimentar do próprio Cristo, é ter vida plena em Deus, é fazer sempre a vontade de Deus Pai, princi-palmente nos momentos de dor e de Cruz. É ter o céu dentro de nós.

A Eucaristia é também pão da unidade, que nutre, fortalece e sustenta a Igreja para que, na variedade de dons, carismas e ser-viços, viva a unidade, segundo a vontade de Cristo: “aquele que de mim alimenta, de mim vive” (Jo 6, 57). Ora, viver em Cristo é ser fiel a Deus e ao seu projeto de amor, é ser artífice da verdade na unidade. Portanto, todo àquele que se alimenta da Eucaristia, deve trabalhar sempre com alegria e amor, em prol do Corpo místico de Cristo, em comunhão com Deus, com a Igreja e com os irmãos, e assim servir em prol da unidade conquistada por Cristo Je-sus no lenho da Cruz; unidade esta que deve ser manifestada por todos os membros da Igreja, principalmente pelos consagrados e por aqueles que estão à frente das pasto-rais, serviços e movimentos. Assim, uma vez alimentado pela Eucaris-tia, “Pão vivo descido do Céu”, como discípu-los devemos manifestar o rosto de Cristo ao mundo, isto é, no desempenho de nossa missão primar, para que, a Palavra de Deus ilumine e aqueça nossos corações e assim de coração aquecido desempenhemos nossos trabalhos promovendo a vida, a unidade e a Paz, e assim unido a Virgem Maria, Mãe da Igreja, possamos também dizer: “minha alma glorifica o Senhor” (Lc. 1, 46)

Com esse tema, o papa Bento XVI convocou a celebração de um Ano Sacerdotal. Iniciado na festa do Co-

ração de Jesus do ano 2009, os padres ganhamos um padroeiro universal, São João Maria Vianney – o Santo Cura D’Ars. Zeloso da vida espiritual e disposto a fazer-se em tudo oportunidade para a conversão e santificação do povo. Deus em seus desígnios permitiu que por todo lado se falasse e testemunhasse a graça da gratuidade da vocação. Vidas con-sagradas que se gastam para que o Reino cresça em meios por vezes adversos. Nos nossos dias marcados por tanta ambição desmesurada que gera secura de alma nos indivíduos e lança, por isso, suspeita sobre os outros e gera relações esfriadas entre as pessoas. Do mesmo modo, os insondáveis misté-rios divinos permitiram que por todo lado se manifestasse um levante contra os levitas do novo testamento, os sacerdotes que ordenados e em comunhão participam do único sacerdócio de Cristo Jesus, oferecido de uma vez para sempre no altar da cruz. O encerramento desse ano especial de orações e reflexões sobre o sacerdócio terá como palco a cidade de Roma e o Vati-cano. Um encontro mundial de padres com o Santo Padre será o auge das festividades. Havemos de nos recordar que por causa da grande grita em torno de escândalos sexuais entre alguns poucos membros do clero, procuraram atingir a imagem do papa que terá certamente maciço apoio dos sacerdotes de todo mundo. Portanto,

nestes primeiros dias de junho, voltemos o nosso olhar e o coração para Roma. Em unidade, rezemos com e pelos padres; com e pelo Papa; com e pela Igreja. Dois pensamentos estão povoando minhas reflexões nestes dias. E sem muito esforço é possível associá-los de forma profunda, bela e espiritual. Senão, veja-mos. Comentando a imensidão de padres que trabalham “sem dar trabalho”, al-guém citou que “há mais ruído por uma árvore que cai do que por um bosque que cresce!”. Sim, como não?! O padre da sua comunidade, amigo(a) leitor (a), gasta-se diariamente para que o Reino de Deus se manifeste, atendendo, visitando, celebran-do os sacramentos... Entretanto, isso é o bosque crescendo em silêncio, pois alarido e publicidade apenas para a árvore que cai. “Junho, mês do Sagrado Coração de Je-sus: chance para melhorar o nosso.” Sim, como não?! Pedir ao Senhor que nos dê sacerdotes segundo o seu coração cheio de amor e misericórdia. Pedir ao Senhor que Ele faça o nosso coração semelhante ao dele. Que oportunidade! Não desperd-icemos a ocasião de fazer-nos melhores naquele que é O melhor. Para os sacerdotes e para todo o povo Cristo é fiel. A ele devotemos a nossa fidel-idade. A Ele consagremos o trono do nosso coração. Da nossa oferta diária e da nossa busca incessante de santidade de vida de-pende, de algum modo, a salvação de mui-tos dos que nos rodeiam. Sagrado Coração de Jesus, temos confiança em vós! Pela vida, sempre!

Radar Diocesano

Agenda Junho

Fotos e fatos que constróem nossa história

08 Reunião do Conselho de Presbíteros-09h00-Cúria10 Pastoral Saúde-Formação-14h00-CatedralReunião Geral do Clero-09h00-CúriaMissa Encerramento Diocesano do Ano Sacerdotal-19h30--CatedralCOMIDI-Reunião Coord.-20h00-Cúria11 a 13 Apostolado da Oração-Concentração Nacional--Aparecida do Norte12 PJR-Reun. Coord.-14h00-Teodoro SampaioPastoral Criança-Reun.Coord.-14h00-CúriaPessoa Idosa-Reun.Coord.-14h00-Cúria13 PJR-Festa junina e jogos-08h00-Teodoro SampaioRCC-Espiritualidade15 Pastoral Criança-Reun. 1ª Área-20h00-São Francisco18 Apostolado Oração-Festa Sagrado Coração-Floresta do SulTRA NOI-Reunião Formação-19h30-Casa Tra Noi19 Pastoral Criança-Reun. 2ª Área-15h00-Marabá PaulistaPastoral Criança-Reun. 3ª Área-15h00-Par. Sagrada FamíliaPastoral Criança-Reun. 4ª Área-14h00-IndianaPastoral Criança-Reun. 6ª Área-15h00-Sandovalina20 Pastoral Criança-Reun. 5ª Área-14h00-EmilianópolisSAV-Reunião da 3ª RegiãoSAV-Reunião da 4ª Região26 Catequese-Reunião Coord. 4ª Região-24h00-Teodoro SampaioFederação Mariana-Visita a Congregação-19h00-N. Sra. Fátima27 Legião de Maria-Reunião Coord.-14h00-Sant. N. Sra. AparecidaCEBs-Encontro Regional-08h30-4ª Região28 SAV-Reun. Coordenação29 Pastoral Criança-Reun. Conselho Economico-20h00-Cúria29/06 a 01/07 Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1

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Venha conhecer

Logano novo

Corpus Christi: Fé, devoção e caridade

Dia 2 de julho, na Catedral São Se-bastião, às 19h30min será celebra-da missa em intenção dos Cinqüenta Anos de instalação diocesana. Além do bispo, padres, religiosos e religio-sas, toda a comunidade diocesana está convidada para este momento sublime de nossa história.

A cidade de Presidente Prudente celebrou a Solenidade do Corpo e do Sangue do Senhor, conhecida

como Corpus Christi na manhã de 3 de junho. Verdadeira multidão de fiéis aglo-merou no pátio do Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Marcondes para a missa campal que além do bispo diocesano, dom Benedito, teve a presença de dom José Maria, bis-po emérito e muitos padres. Organizada pela catequese, a procis-são foi marcada por grandes emoções. Belos quadros foram desenhados ar-tisticamente no chão por onde passou o Santíssimo Sacramento. Foi de encher os olhos.

O gesto concreto desse ano foi a doação de material de limpeza e de hi-giene pessoal. Foram arrecadados 4140 itens, já entregues a entidades de as-sistência social de Prudente, como: Lar dos Meninos, Creche Walter Figueiredo, Colônia Santa Clara, Vicentinos, Semi-nário Diocesano e Colônia São Joaquim (vide foto da entrega). A comissão organizadora diz “muito obrigado” a todos que estiveram empe-nhados na organização, na colaboração e pede que “Deus na sua infinita bonda-de possa recompensá-los e que a Vir-gem Maria possa cobrir com seu manto sagrado, por este momento tão impor-tante em nossa vida”.

Entega do material arrecadado às entidades

Celebração doJubileu de Ouro

Diocesano

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Missão

Pe. Éverton Aparecido da Silva Primavera/Rosana-SP

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

A difusão da fé na Época Moderna(1453 – 1789)

Nesta época houve grandes mudanças. Elas foram provocadas pelos países que se envolveram nas conquistas coloniais na Áfri-ca, na Ásia e na América e pela cooperação cada vez mais difícil e inadequada, sobretu-do com os “estados cristãos” de Portugal e Espanha, que assumiram o padroado da missão. O padroado evangelizador do “novo continente” é comandado pelas coroas espanhola e portuguesa, através da con-cessão, pelo papa, do direito do padroa-do. Através do Tratado de Tordesilhas, em 1494, a Igreja reconhece a posse, de Por-tugal e Espanha, das terras descobertas na América, África e Ásia. Em troca disso, os reis assumiriam a tarefa evangelizadora no sentido mais pleno da palavra. Sendo assim, nas novas terras a Igreja acabou sendo con-trolada pelos reis de Portugal e Espanha. A criação de dioceses, paróquias e con-ventos, a nomeação de bispos e párocos, o envio de missionários, tudo dependia da aprovação e manutenção do governo real. O contato dessas igrejas com Roma foi pra-ticamente extinto. Com isso, o missionário perdeu muito da liberdade profética, pois ficou sem forças para criticar o sistema injusto implantado pela conquista. Mas não faltaram vozes corajosas como Bartolomeu de las Casas, Antônio de Montesinos, e os mais conhecidos Beato José de Anchieta, o apóstolo do Brasil, e Antônio Vieira. Com o

decorrer do tempo, a Santa Sé se deu con-ta de que, na realidade, os interesses das potências coloniais eram bem diferentes e que pouco estavam interessadas em evan-gelizar. A Santa Sé foi então buscando uma maior liberdade de ação, procurando organi-zar as missões católicas de forma mais inde-pendente. Surgiu assim, em Roma, em 1622, por obra do papa Gregório XV, a “Congregação para a Propagação da Fé”, hoje “Congregação para a Evangelização dos Povos”. Esta nova Congregação teve como fina-lidade: transformar as missões do tipo colo-nial em movimento com caráter especifica-mente religioso. Em 1644, a Congregação para a Propagação da Fé exige dos governos a liberdade na nomeação dos bispos. Livrar os missionários de ingerências políticas; fa-vorecer a formação de agentes de pastoral indígena (padres e catequistas); organizar uma programação unitária do trabalho mis-sionário; respeitar as tradições e culturas dos diversos povos, entre outros objetivos. A fundação da Congregação para a Propaga-ção da Fé e, em seguida, do Colégio Urbano de Propaganda Fide, pelo papa Urbano VIII, contribuíram enormemente para tornar a ação missionária mais independente da po-lítica, mais universal, ecumênica e mais útil ao desenvolvimento humano dos povos. Em que época estamos? Regredimos ou progredimos?

O Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) está com nova coordenação. Continuam: Pe. Éverton Aparecido, de Porto Primavera, como assistente

Foto tirada no último 07 de maio em reunião na

A mulher samaritana disse então a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem tenha de vir aqui tirar água” (Jo 4,15). A sama-ritana faz um pedido a Jesus no meio de uma conversa em que ambos ouviram e foram ouvidos. Ela se sente capaz de falar e, falando e sendo ouvida, permite que Jesus responda de acordo com a sua ne-cessidade. Esse falar e ouvir foram muito importantes para ela. Ajudaram esclare-cer dúvidas e descobrir que Jesus era o Messias. Por isso, inspirados pela ação de Jesus, consideremos os iniciantes como interlocutores e não como meros destinatários no processo de iniciação à vida cristã. Jesus se aproxima da Sama-ritana pedindo água. Dar água era sinal de acolhida, hospitalidade, solidariedade. Em troca dessa hospitalidade, Jesus ofe-rece sua própria água. Ao falar do dom de Deus, de água viva que Ele é capaz de dar, Jesus instiga a curiosidade da mu-lher. Ainda não reconhece o dom de Deus em Cristo. Ela não conhece outra água a não ser a daquele poço e pensa que se há de tirá-la com esforço humano. Não está acostumada à idéia da gratuidade e nem conhece o amor de Deus. Ela conhece o dom de Jacó, de quem aquele poço torna-va presente a memória. Diversas são as motivações dos que procuram a Igreja; saudades do Deus da sua infância; busca de significado para sua vida; impacto provocado por alguma situação difícil; necessidade de cura ou consolo. Nem sempre estão buscando um processo mais completo de iniciação. Muitos buscam os sacramentos para sí ou para seus filhos, sem motivações tão claras; frequentam as missas ou ou-tras práticas de devoção tendo em vista alcançar graças. Buscam a água que não mata a sede, pois ainda não conhecem a Água Viva. Para que acontece a conver-

são e o novo jeito de seguir o Mestre é preciso mudar a linguagem que nem sem-pre tem sido adequada, são pouco signifi-cativas para a cultura atual e em particu-lar para os jovens. Para que a linguagem seja adequada. É preciso que a proposta que vai ser apresentada ao interlocutor tenha a resposta à sede que ele experi-menta com mais intensidade. Também cada um tem que ser conside-rado na sua realidade humana. No diálogo com a Samaritana, Jesus sonda seu cora-ção, sua vida, sua mente, sua fé. Revela que a vida, a história, as experiências, os sentimentos, os sonhos, os projetos, os medos das pessoas devem ser considera-das, escutadas e valorizadas. O povo que a Igreja tem a missão de acolher e servir é uma multidão, com rostos variados que precisam ser reconhecidos, identificados, personalizados. Destes, muitos procu-rarão na Igreja uma resposta para suas buscas. Outros convivem com sua sede sozinhos, ou vão à procura de outra água, em outras fontes, ou ainda, contagiados pela cultura atual, não se dão conta de que têm sede. Considerando as várias situações em que se encontram as pes-soas a serem atendidas nos processos de iniciação, temos entre outros grupos: adultos e jovens não batizados; adultos e jovens batizados que desejam completar a iniciação cristã; adultos e jovens com prática religiosa, mas insuficientemente evangelizados; pessoas de várias idades marcadas por um contexto desumano ou problemático; grupos específicos, em situações variadas; casais em situação matrimonial irregular; adolescentes e jo-vens; crianças não batizadas inscritas na catequese; crianças e adolescentes bati-zados que seguem o processo tradicional de iniciação cristã.

IV - Iniciação à Vida Cristã - Para quem? O encerramentodo Ano Sacerdotal

2ª PeregrinaçãoNacional das Famílias

continua no próximo mês

priamente um encerramento, mas um novo início.” E completa “nós, o povo de Deus e os pastores, queremos agradecer a Deus por este período privilegiado de oração e de reflexão sobre o sacerdócio. Ao mesmo tempo, propomo-nos de estar sempre atentos ao que o Espírito Santo quer nos dizer. Entretanto, vol-taremos ao serviço de nossa missão na Igreja e no mundo com alegria renovada e com a convicção de que Deus, o Senhor da história, fica conosco, seja nas crises seja nos novos tempos.”

COMIDI em açãoeclesiástico, Pe. San-derson Vergara, de Indiana e Caiabu, como assessor e tesourei-ro, e Tiago Scalco, como representante diocesano da Juven-tude Missionária. Fo-ram eleitos: Vagner Fernandes, como se-

cretário e representante diocesano da Infância e Adolescência Missionária, e Rogério Corrêa como coordenador.

O Santuário Nacional de Aparecida acolheu famílias de todo Brasil na 2ª Peregri-nação Nacional das Famílias nos dias 29 e 30 de maio. Com o tema “Família, forma-dora dos valores humanos e cristãos”. Muitos bispos e sacerdotes participaram em peregrinação acompanhados das romarias de suas dioceses e paróquias. - Dom Dimas Lara Barbosa, Secretário-Geral CNBB, citou o papa Bento XVI ao dizer que a “Família é patrimônio da humanidade. Está na hora de começarmos a resgatar este patrimônio, não apenas histórico, mas que brota do próprio coração de Deus. Família não é invenção humana, é criação do próprio Deus sonhada desde toda eternidade, desde toda criação”. - Dom José Luiz Majella refletiu sobre a necessidade de apresentarmos nossas famílias no Altar do Senhor. “A família deve ser o espelho da Santíssima Trindade. Se a Santíssima Trindade revela para nós a reciprocidade do amor, nós sabemos que a família tem como fundamento o amor. A Trindade, na sua relação, gera vida e a família, fundamentada no amor gera vida nova”. - Dom João Carlos Petrini, bispo auxiliar de Salvador, ressaltou que Deus se apresenta a todas as famílias como comunhão e amor. “Como a poderosa unidade de três pessoas do Pai, Filho e do Espírito Santo, que é o próprio dom entre eles. Desta maneira, realiza-se uma profunda e perfeita comunhão, com um só e único Deus. E no Santuário de Aparecida milhares de famílias do Brasil estão hoje reunidas nesta peregrinação para invocar a Virgem Maria, que abençoe e acompanhe a família brasileira, protegendo-a de todos os males”. - Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal Arcebispo de São Paulo, refletiu sobre va-lorização da família. “Nesta 2ª Peregrinação Nacional das Famílias, junto com a Mãe Aparecida, peçamos que nossas famílias se espelhem um pouco na realidade divina de Deus... A família é importantíssima e insubstituível na formação da pessoa, por isso refletimos que é formadora de valores humanos e cristãos”. - Dom Nelson Westrupp, bispo de Santo André, falou da importância da 2ª Pe-regrinação Nacional das Famílias. “Trabalhar pela família e pelo futuro é uma missão digna e luminosa”. “Segundo o Papa Bento XVI a família está no coração de Deus. Trabalhar pela família e pelo futuro é uma missão digna. É uma missão luminosa, pois estamos defendendo os verdadeiros valores da humanidade e ajudando na constru-ção do Reino de Deus”. O bispo ainda rogou as bênçãos da Santíssima Trindade pelas famílias. “Senhor, fazei com que a família cristã, imagem de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, seja uma autentica Igreja Doméstica, formadora de valores humanos e cris-tãos, a exemplo de Jesus, Maria e José. Dai-nos a graça de caminhar no espírito de Nazaré”.

Finaliza a sua carta pedindo que “a Virgem Maria, Mãe e Rainha dos sacer-dotes, interceda por nós e nos inspire no seguimento de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.” Da Diocese de Presidente Prudente foram a Roma para esse grandioso even-to: Dom José Maria (Bispo Emérito), Mons. José Antonio de Lima e os Padres Álvaro, Luiz Furini, Luiz Ignácio, Paulo Va-leriano, Jurandir, Cláudio, Umberto e Wil-son Lobo. No sábado, 19 de junho, será celebrada missa em ação de graças pelo Ano Sacerdotal na Paróquia Nossa Se-nhora Mãe da Igreja, às 10h30min, se-guida de almoço festivo para os padres. Na ocasião será celebrado também o ani-versário natalício de dom Benedito, nosso bispo diocesano.

Publicamos partes da carta enviada aos presbíteros de todo mundo, assinada pelo Prefeito da Congre-

gação para o Clero, dom Cláudio Carde-al Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, aos 12 de abril de 2010. “A Igreja sem dúvida está muito fe-liz com o Ano Sacerdotal e agradece ao Senhor por haver inspirado o Santo Padre a decidir sua realização... Estava na hora de dar uma atenção especial de reconhecimento e de empreendimento em favor do grande, laborioso e insubs-tituível presbitério e de cada presbítero da Igreja”, constatou o cardeal. Ele con-tinua, “queremos dizer-vos, mais uma vez, que reconhecemos o que sois e o que fazeis na Igreja e na sociedade. A Igreja vos ama, vos admira e vos res-peita. Sois também alegria para nossa gente católica no mundo, que vos acolhe e apoia, principalmente nestes tempos de sofrimentos.” Depois, recorda o grande encontro mundial dos padres em Roma. “O Papa, caros sacerdotes, convida-vos de cora-ção a vir de todo o mundo a Roma para este encerramento nos dias 9, 10 e 11 de junho próximo. De todos os países do mundo. Dos países mais próximos de Roma, dever-se-ia poder esperar milha-res e milhares, não é verdade? Então não recuseis o convite premuroso e cor-dial do Santo Padre. Vinde e Deus vos abençoará. O Papa quer confirmar os presbíteros da Igreja. A vossa presença numerosa na Praça de São Pedro cons-tituirá também uma forma propositiva e responsável de os presbíteros se apre-sentarem, prontos e não intimidados, para o serviço à humanidade, que lhes foi confiado por Jesus Cristo. A vossa vi-sibilidade na praça, diante do mundo ho-dierno, será uma proclamação do vosso envio não para condenar o mundo, mas para salvá-lo (cf. Jo 3,17 e 12,47).” Dom Cláudio manifesta a sua expec-tativa ao afirmar que “o encerramento do Ano Sacerdotal não constituirá pro-

A Igreja vos ama, vos admira e vos respeita. Sois também alegria para nossa gente ca-tólica no mundo, que vos aco-lhe e apoia, principalmente nestes tempos de sofrimentos

08 I Anúnc io I Ano X IV I 48 I Junho I 2010 Anúnc io I Ano X IV I 48 I Junho I 2010 I 05

Nosso século tem sido influenciado pelos meios de comunicação so-cial, por isso, o primeiro anúncio,

a catequese ou o posterior aprofun-damento da fé, não podem prescindir desses meios. “Colocados a serviço do Evangelho, eles oferecem a possibilidade de difundir quase sem limites o campo de audição da Palavra de Deus, fazendo chegar a Boa Nova a milhões de pesso-as. A Igreja se sentiria culpada diante de Deus se não empregasse esses pode-rosos meios, que a inteligência humana aperfeiçoa cada vez mais. Com eles, a Igreja ‘proclama a partir dos telhados’ (cf. Mt 10,27; Lc 12,3) a mensagem de que é depositária. Neles, encontra uma versão moderna e eficaz do ‘púlpito’. Graças a eles, pode falar às multidões (Doc. Aparecida 485). Com esse pensamento da Igreja, transformado em convicção, a Pastoral de Comunicação da Diocese de Presi-dente Prudente reuniu-se na Fraternida-

de São Damião - Paróquia São Francisco de Assis, dias 22 e 23 de maio, para refletir e pensar a própria caminhada. A Diocese conta com 4 regiões Pastorais, 49 Paróquias, 56 padres, 13 Movimen-tos, 21 Pastorais e o SAV - Serviço de Animação Vocacional.

Participaram cerca de 50 pessoas de diferentes paróquias. Muito cons-cientes, os participantes levantaram inicialmente as lacunas do momento na PASCOM: falta de pessoal, necessidade de unidade, compromisso, formação, motivação, espiritualidade, sensibilidade.

Pascom: canal da graça para a comunhão Apontaram ainda duas atitudes básicas: humildade e amor. Na apresentação das pessoas tam-bém foi feito um levantamento das ações de comunicação que já desenvolvem e este foi um momento de ação de graças por tantas maravilhas que são expressas através dos meios de comunicação: mui-tos sites e utilização de multimídia, blogs, cobertura de eventos, Jornal Anúncio, e outros, murais, a Rádio Onda Viva - AM 1300 - 30 mil Watts de potência, com mais de 60 anos, o Portal da Diocese, PASNET, e-dizimo, outdoor, informativos para a TV Rede Vida, Pastoral da Acolhi-da, Relações Públicas, redes sociais e outros. Muito significativos também são os encontros mensais para formação e troca de experiência. Durante o Encontro foram desenvolvi-dos os temas: Pastoral da Comunicação - dificuldades, perspectivas, como organizar -, formação da consciência crítica e o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais: “O padre e a pastoral no mundo digital. Novos meios de comunicação a serviço da Palavra”. Os participantes se envolveram bastante na reflexão, deram-se conta da caminhada feita e se empenharam na busca de novos horizontes, dentro da PASCOM e na relação com as demais pastorais, com a cultura e a sociedade. Todas as pastorais só acontecem pela comunicação, bem como toda a evangelização. Daí a importância desta Pastoral no conjunto da Igreja. A pre-sença do bispo diocesano, dom Benedito Gonçalves dos Santos, foi bastante ex-pressiva presidindo a Missa de Encer-ramento, no domingo, dia 23. De sua homilia, os participantes da PASCOM, levaram como acertada síntese de todo encontro a expressão: “cada participan-te da PASCOM é um canal da graça de Deus, em vista da comunhão”.

Irmã Patrícia Silva, fsp - assessorou o Encontro

Diocesano da Pascom

Cada participante da PASCOM é um canal da graça de Deus, em vista da comunhão

Irmã Patrícia Silva

06 I Anúnc io I Ano X IV I 48 I Junho I 2010 Anúnc io I Ano X IV I 48 I Junho I 2010 I 07

É Sacrifício. É o gesto sagrado de Jesus que se entrega como vítima de salvação. Na cele-bração da Eucaristia, fazemos memória, atua-lizamos o gesto salvador de Jesus. No Antigo Testamento se ofereciam a Deus, frutos da terra e animais em sacrifício de louvor e perdão. Na celebração da Nova Aliança (Eucaristia), é Cristo quem se oferece ao Pai por nós, como sacrifício de vida e santidade. O gesto de Jesus ao se entregar como vítima nas mãos do Pai para nossa salvação, nos pede que tam-bém nós tenhamos “os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus” (Filipenses 2,5-11). É Memorial. Toda vez que celebramos a Eucaristia, fazemos memória, isto é, atualiza-mos (tornamos presente) o que fez Jesus para

Pe. Jerônimo GasquezParóquia São José - Pres. Prudente

Dízimo Liturgia

Pe. José Altino Brambilla osbsaobento@icenet.com.br

A Eucarístia é Sacrifício

Perfil religioso do Brasil

Razões da EsperançaTirando as dúvidas da sua fé

nos salvar. Revivemos sua encarnação, paixão (sofrimento), morte, ressurreição e glorificação (Jesus está junto ao Pai e presente na Igreja). Ao fim da consagração, ao “eis o mistério da fé” a Igreja aclama: “anunciamos, Senhor a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!” ou “todas as vezes que comemos deste Pão e bebemos deste Cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos vossa vinda”. As comunidades dos primeiros cristãos rezavam: “ Maranatha! (vem Senhor Jesus – (1Cor16,22; Ap22,20). A Euca-ristia é o sacramento que torna presente a ação de graças-sacrifício-memorial de Jesus, até que Ele venha.

I REGIÃO PASTORALCatedral de São Sebastião 7.023,80Colégio Cristo Rei 707,00Vila Marcondes 1.664,00Vila Maristela 1.556,80São Pedro 1.500,00Nossa Senhora de Fátima 3.049,00São José 5.912,16Santa Rita de Cássia 1.283,00Santo Antonio de Pádua 9.339,60Bom Jesus de Pirapora 1.810,00N. Senhora Mãe da Igreja 3.650,50São Judas Tadeu 2.000,00São Francisco de Assis 5.079,55São Paulo Apostolo 2.192,55Parque dos Pinheiros 475,65Montalvão 1.560,00São Lucas 1.342,00Menino Jesus de Praga 1.692,00Santa Luzia 1.054,60Sant. Dioc. de Sta Terezinha 847,85Perpétuo Socorro 856,00II REGIÃO PASTORALRegente Feijó 10.049,21Indiana 812,00Taciba 1.315,00Anhumas 1.490,45Pirapozinho 5.158,00Tarabai 892,00Presidente Bernardes 2.462,25Araxans 379,42Alvares Machado 3.100,00Alfredo Marcondes 315,00Caiabú 728,00Martinópolis 1.484,60Emilianópolis 1.074,07Santo Antonio - Sandovalina 482,00Sant. Dioc. Santo Expedito 600,00III REGIÃO PASTORALPres. Venceslau - Sto Antonio 1.000,00Pres. Venc.-N. Sra de Fátima 2.500,00Presidente Epitácio 2.280,00Piquerobi 558,00Santo Anastácio 3.900,00Caiuá 136,00Sagrada Família – P. Epitácio 2.507,25IV REGIÃO PASTORALMirante do Paranapanema 485,00Marabá Paulista 752,50Teodoro Sampaio 600,00Rosana 224,00Euclides da Cunha 1.028,50Primavera 1.187,30Total arrecadado: R$ 102.096,61 (40% CNBB/Nacional – 60% CNBB/Regional Sul/1)

Coleta Campanha da Fraternidade Coleta em favor dos Lugares Santos

I REGIÃO PASTORAL Catedral de São Sebastião 682,50Vila Marcondes 862,00Vila Maristela 1.069,30São Pedro 338,13Nossa Senhora de Fátima 334,00São José 450,00Santa Rita de Cássia 589,00 Santo Antonio de Pádua 1.294,95Bom Jesus de Pirapora 520,00Nossa Senhora Mãe da Igreja 300,00São Judas Tadeu 687,00São Francisco de Assis 540,00São Paulo Apostolo 236,60Parque dos Pinheiros 100,00Montalvão 610,00São Lucas 223,00Menino Jesus de Praga 510,00Santa Luzia 312,55Sant. Dioc. de Sta Terezinha 282,65Perpétuo Socorro 66,00II REGIÃO PASTORALRegente Feijó 50,00Indiana 162,00Taciba 200,00Anhumas 250,00Pirapozinho 874,00Tarabai 300,00Presidente Bernardes 120,00Araxans Alvares Machado 612,00Alfredo Marcondes 100,00Caiabú 144,00Martinópolis 295,00Emilianópolis 40,00Santo Antonio - Sandovalina 105,00Sant. Dioc. Santo Expedito 300,00III REGIÃO PASTORALPres. Venceslau-Sto Antonio 500,00Pres. Venc.-N Sra de Fátima 250,00Presidente Epitácio 306,00Piquerobi 110,00Santo Anastácio 480,00Caiuá 75,90Sagrada Família – P. Epitácio 368,00IV REGIÃO PASTORALMirante do Paranapanema 167,00Marabá Paulista -Teodoro Sampaio 300,00Rosana 131,25Euclides da Cunha -Primavera 78,50

Total arrecadado: R$ 16.286,33comissariado da Terra Santa.

Missa Afro-Brasileira (?) (!) Recentemente (15/4/2010), em Roma, o Papa Bento XVI dirigiu-se aos bispos brasileiros em Visita “Ad Limina”, uma exortação, como sempre o faz em tais ocasiões. O pronunciamento é a de-claração do zelo amoroso do sucessor de Pedro às igrejas particulares, apon-tando o bem da Igreja, as limitações, até corrigindo possíveis desvios. Nessa ocasião o Papa lembrou que, nas celebrações eucarísticas, é o pró-prio núcleo de nossa fé que celebramos. Celebramos Cristo, de cuja entrega e sacrifício a Igreja vive, é seu princípio, seu alimento e sua meta. Esquecer-se do caráter sacrifical da missa é reduzir essa celebração. Nós gostamos do encontro, da con-fraternização, da festa que as celebra-ções geram. Porém não nos esqueça-mos do essencial: a entrega do Senhor pela nossa salvação, quando nos deixou como memorial o seu sacrifício na cruz, sacramentalmente vivo e presente na hóstia e no cálice consagrados. Vivemos na Igreja Católica, de rito latino. Nossa cultura é a cultura que também a Igreja nos transmitiu. Sabe-mos que negar a cultura acaba sendo a negação da humanidade. Temos esta cultura, não neguemos o que recebemos e é nossa riqueza humana. Mas, por outro lado, é inegável que aspectos da vida do povo brasileiro, por preconceitos arraigados numa “cultura” de nossa sociedade, são rejeitados como depreciáveis, entre esses aspectos es-tão os sinais da cultura afro-brasileira de nossas origens, uma vez que parcela

tão grande de nosso povo é afro-descen-dente. Negar a cultura é desumanizar. No intento de atualizar as nossas cele-brações ou de inculturar os sinais, alguns grupos e alguns padres tomaram a inicia-tiva de celebrar a missa com alguns sinais da cultura afro. Chamou-se missa afro--brasileira. O nome é impróprio, a missa é de rito latino, mas não há outro nome possível. O Papa alertou para o perigo do sincretismo ou do abuso de particularis-mos culturais que pudessem eclipsar o caráter sacrifical da celebração eucarís-tica. De fato, celebrar apenas como en-contro fraterno ao redor da mesa seria reduzir a celebração a ponto de anular o que ela quer anunciar. Acrescentar na ce-lebração eucarística elementos de outras religiões é perder ou anular a cultura que temos ou até negar a própria fé. Alertados, sejamos prudentes. Cuide-mos de celebrar o augusto sacrifício da missa, de anunciá-lo, de distingui-lo. Cui-demos que a celebração mantenha toda a dignidade da celebração cristã (cf. 1Cor 11,20ss). Sem negar a cultura africana que recebemos e que agradecemos, seja pelos ritmos acrescentados a músicas já conhecidas, seja pela dança ou pelo colo-rido das vestes. A ânsia de buscar outros modos de celebrar e viver poderia nos fazer esque-cer que em Cristo somos novas criaturas e que o que era velho já passou (cf. Col 3,1ss). Voltemos a celebrar o sacrifício de Cristo Salvador e não permitamos re-ducionismos.

Mons. Miguel Valdrighi - Reitor do Seminário N.

Sra. Mãe da Igreja e Vigário-Geral Diocesano

Um texto pedagógico e muito prático para as equipes de pastoral do dízimo. Enfim, um texto claro sobre como pro-ceder diante de nossa prática dizimal. A Palavra de Deus pede: -Não atrase, oferecer: abundância e fartura. São as duas idéias principais do autêntico dizimista. Quando vemos os contribuintes em atraso, podemos ter a certeza de algo não está correndo bem em sua atitude. O contribuinte deve ter o seguinte procedimento: ao receber seu salário a primeira coisa que se faz, é separar o seu dízimo. É a primeira idéia de prosperidade sabendo que o que é de Deus é Dele e não seu. A oferta, seja da abundância dos pro-dutos da terra, seja os primogênitos, é para recordar ao homem que tudo é dom de Javé. A oferta deve ser livre e nunca obrigada por lei. Por isso que o dízimo, no Novo Testamento, vai além do que a lei exigia. Não está preso aos 10%... As primeiras oferendas foram de

Caim e de Abel (Gn 4,3-4). A lei mosai-ca encorajava tais oferendas (Lv 23,38; Nm 15, 3s; Am 4,5). Ao nascer Jesus, apareceram os magos que traziam suas oferendas ao Menino Jesus (Mt 2s). Assim como as ofertas que eram fei-tas para serem consumidas no local, as-sim podemos afirmar que nosso dízimos são para a finalidade comunitária dando--lhe um caráter de consumo em função das necessidades da comunidade local. O dom da oferta é sempre um pre-sente. Qual é o seu presente? Por que você não pode faltar com ele? Pense, sempre que, ao dar um pre-sente, como dom, como oferta você es-tará contribuindo para sua prosperida-de. Não espere ter fartura e abundância de sobra para depois poder ofertar. Você poderá ficar ganancioso e aí es-tragará sua oferta. -Não atrase em oferecer, HOJE! AGORA!

Estar em dia com JavéNão atrase em oferecer de sua abundância e de sua fartura. Entregue a mim o seu filho primogênito; faça o mesmo com seus bois e ovelhas: a cria ficará com sua mãe durante sete dias e, no oitavo dia, você entregará para mim.

NATALÍCIO13/06 - Pe. Antonio Sérgio Girotti - Pres. Prudente28/06 - Pe. Pedro Nilton Guarinão - Pres. PrudenteORDENAÇÃO26/06 - Pe. Carlos C. Carbonera - Pres. Bernardes27/06 - Pe. Francisco C. Neto - Martinópolis

PARABÉNS

A seguir, dados sobre o atual perfil religio-so do Brasil. A pesquisa foi conduzida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e publicada pela Revista Galileu, maio de 2010, nº 226. I- Com relação à população brasileira:Católicos: 125,5 milhões - Pentecostais: 18 milhões - Sem religião: 12,5 milhões - Pro-testantes: 8,5 milhões - Outras religiões: 5,4 milhões - Santo Daime: 20 mil79% sempre seguiram a mesma religião83% dos espíritas foram católicos - 17% professam mais de um credo II- Declaram-se:Homens: 65% católicos - Mulheres: 19% evangélicas - Aposentados: 71% católicos - Donas de casa: 21% evangélicas III- O Brasil tem atualmente:18.685 padres (no ano 2000 eram

13.824). Para cada padre existem 4 pas-tores. 298 bispos católicos - 10.218 paró-quias católicas IV- Quanto ao dízimo:30,9% dos católicos pagam o dizimo - Ca-tólicos gastam 0,54% de sua renda mensal familiar em contribuição à IgrejaEvangélicos tradicionais contribuem com 1,48% de sua renda familiar - Evangélicos pentecostais doam 2,26% de sua renda fa-miliar V- Média de renda familiar por religiãoReligiões orientais: R$ 5.447,00 - Espi-ritualistas: R$ 4.422,00 - Católicos: R$ 2.023,00 - Evangélicos Pentecostais: R$ 1.496,00 VI- Santuário de Aparecida9,5 milhões de pessoas visitaram a Basílica de Aparecida/SP em 2009.