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Boletim Econômico da Fecomércio SergipeTRANSCRIPT
COMÉRCIO, SERVIÇOS E TURISMO Informativo Econômico - 08 a 12 de junho de 2015 - Ano 1 - Nº 04
PIB do Brasil apresenta queda no 1º trimestre de 2015
As análises completas do Radar Fecomércio, estão disponíveis para download através do endereço : www.fecomercio-se.com.br/economia
O IBGE - Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística, divulgou no final do mês de maio o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro tri-mestre do ano. O PIB recuou (-0,2%) em relação ao trimestre anterior. A retração do PIB foi quase generaliza-da para todos os setores de atividade da economia. Considerando a ótica da produção, somente o setor agro-pecuário apresentou resultado positivo (4,7%), a indústria (-0,3%), e os serviços (-0,7% - destaque para o comércio va-rejista e atacadista -6,0). Do ponto de vista da demanda interna os resultados não foram bons, todos os componen-tes caíram e deixou claro a perda de força da atividade econômica no Bra-sil: formação bruta de capital fixo - ou investimentos, (-1,3%), despesas de consumo das famílias (-1,5%), despe-sa de consumo do governo (-1,3%). O gráfico abaixo ilustra a situação do PIB brasileiro pela ótica da produção e da despesa.
A maior queda, sob o ponto de vista da demanda, foi do componente ‘con-
sumo das famílias’. Esse item do PIB teve a primeira queda desde 2003. Po-demos dizer que as principais causas foram a alta da inflação, o aumento do desemprego, e o endividamento eleva-do das famílias, que provocaram uma freada nas compras, refletindo na retra-ção do consumo interno.
No quesito investimentos, o desem-penho também foi ruim no primeiro tri-mestre. No período, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 1,3%, em relação ao trimestre imediatamente an-terior e 7,8% ante o primeiro trimestre de 2014. Segundo o IBGE as causas principais foram a queda na importação e na produção interna de bens de capi-tal, além do desempenho negativo da construção civil.
Os resultados da conta investimentos devem continuar recuando, refletindo a queda da confiança das empresas e famílias, além da retenção nos gastos do governo. Isso é preocupante, pois afeta o potencial de crescimento da economia. A queda dos investimentos
causou impacto no PIB da indústria, em especial na indústria da transformação (-7,0% - destaques indústria automo-tiva, máquinas e equipamentos, equi-pamentos de informática e eletrônicos, vestuário e produtos do fumo), na cons-trução civil (-2,9% - em especial devido à redução nos investimentos em infra-estrutura e habitação).
Finalizando, os resultados do PIB mos-traram que o Brasil continua precisando de investimento, infraestrutura, ambien-te de negócios, regulação e formação de capital humano. Porém as projeções de economistas e consultorias indicam que a recuperação da economia brasi-leira só virá em 2017. Vamos manter o otimismo. A persistência do empresa-riado brasileiro, que, apesar de tudo, continua trabalhando e acreditando no país, é o maior sinal de que podemos avançar. O papel do governo, nesse sentido, e, em especial nesse momen-to, é crucial.
Informativo Econômico - 08 a 15 de Junho 2015 - Ano 1 - Nº 04
A Federação Nacional dos Fabrican-
tes de Veículos Automotores (Fenabra-
ve), afirmou que com esse resultado,
os licenciamentos acumulam queda de
20,93% nos cinco primeiros meses des-
te ano ante igual período de 2014. De
acordo com dados da Fenabrave, nos 20
dias úteis de maio, foram vendidos 212.713
automóveis, comerciais leves, ônibus e ca-
minhões novos em todo o País, quantida-
de menor do que os 219.371 licenciados
nos 20 dias de vendas de abril e do que
os 293.344 veículos emplacados durante
os 21 dias úteis de maio do ano passado.
Fonte: O Estado de São Paulo, 01.06.2015
Foi a queda nas vendas de veículos novos em
maio de 2015
Postos de trabalho Formal que serão cortados mediante a Freada
na economia brasileira
O volume de vendas do comércio vare-
jista brasileiro voltado para o próximo Dia
dos Namorados deverá registrar queda
de 0,1% em relação ao mesmo período
do ano passado, já descontada a infla-
ção, segundo estimativa da Confede-
ração Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC). Essa é uma das
seis datas comemorativas mais importantes
do calendário varejista brasileiro, devendo
movimentar neste ano R$ 2,4 bilhões – o
correspondente a 3,8% do faturamento es-
perado para todo o mês de junho. Principal
carro-chefe das vendas associadas ao Dia
dos Namorados, o segmento de vestuá-
rio e acessórios deverá registrar perda real
de 0,8% em relação à mesma data do ano
passado. A mesma tendência de queda
nas vendas deverá ser seguida pelo ramo
de móveis e eletrodomésticos (-7,3%). Por
outro lado, os segmentos de farmácias, per-
fumarias e cosméticos (+7,1%) e venda de
artigos de uso pessoal e doméstico (+7,4%)
deverão impedir um desempenho ainda
mais fraco do varejo nessa data comemora-
tiva. Menos dependentes do crédito, esses
dois segmentos têm apresentado variações
de preços abaixo da média do varejo nos úl-
timos meses. Fonte: CNC, 02.06.2015
O Brasil dará nesta quarta-feira, 3, um importante passo para uma
eventual entrada na Organização para o Desenvolvimento Econômico
e Social (OCDE). Após uma negociação relâmpago para os padrões diplo-
máticos, o País assinará um acordo em Paris para aprofundar o relaciona-
mento com a entidade, que reúne as principais economias ricas do mundo.
Isso abrirá caminho para uma futura adesão formal ao organismo. Um dos
argumentos de quem apoia a iniciativa é que a aproximação ajudará no
crescimento econômico. Em Brasília, o principal argumento para a aproxi-
mação é que a OCDE está alinhada com o discurso de que o Brasil precisa
melhorar o ambiente de negócios. A entidade estuda e incentiva políticas
para o aumento da eficiência dos gastos públicos, da produtividade e da
qualificação dos trabalhadores. Fonte: O Estado de São Paulo, 01.06.2015
Brasil fica mais perto de entrar para a OCDE
O aumento do desemprego reflete a
queda na atividade, já evidenciada pelo
recuo do Produto Interno Bruto (PIB) no
primeiro trimestre. Um dado que reflete a
piora no mercado de trabalho brasileiro é o
de emprego com carteira no setor privado.
Houve queda de 1,5% no trimestre até abril
deste ano em relação a igual período de
2014, o que significa um corte de 552 mil
vagas formais. Houve perda de emprego,
e pessoas que precisavam de um trabalho
imediato acabaram atuando por conta pró-
pria, seguindo o caminho da informalidade.
Estão perdendo emprego, trabalhadores
com carteira assinada e o emprego informal
está aumentando. Fonte: O Estado de São
Paulo, 03.06.2015
Economia
P U B L I C A Ç Ã O D A F E D E R A Ç Ã O D O C O M É R C I O D E B E N S , S E R V I Ç O S E T U R I S M O D O E S T A D O D E S E R G I P EPresidente Laércio Oliveira - Superintendente Alexandre Wendel - Assessoria de Comunicação Marcio Rocha - Assessoria Legislativa Breno Soares Assessoria Econômica Sudanês Pereira - Coordenação de Eventos e Multimeios André Gusmão - Fale Conosco [email protected] - (79) 3214 2270 Rua Dom José Thomaz, 235 - Edf. José Raimundo dos Santos, 4º Andar - 49015-090 - Aracaju - Sergipe - www.fecomercio-se.com.br