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RELATÓRIO DE FORMAÇÃO E DE ATIVIDADES DO CFFH 2017/2018 RELATÓRIO ANUAL DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO LUCINDA PALHARES COORDENADORA SECÇÃO DE FORMAÇÃO E MONITORIZAÇÃO

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RELATÓRIO DE FORMAÇÃO E DE ATIVIDADES DO CFFH 2017/2018 RELATÓRIO ANUAL DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO

LUCINDA PALHARES COORDENADORA

SECÇÃO DE FORMAÇÃO E MONITORIZAÇÃO

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1

Índice:

Enquadramento -------------------------------------------------------------------------------------------------- 2

1. Atividade Desenvolvida -------------------------------------------------------------------------------------- 4

1.1. Formação Pessoal Docente ----------------------------------------------------------------------------- 5

1.2. Formação Pessoal Não Docente ----------------------------------------------------------------------- 11

1.3. Ações de curta duração ---------------------------------------------------------------------------------- 11

1.4. Ações em colaboração com a Tutela ----------------------------------------------------------------- 14

1.5. Volume de Formação com recurso a financiamento --------------------------------------------- 14

1.5.1. Relação entre previsão e realização, por ação e por unidade orgânica ----------------- 17

1.6. Volume de Formação sem recurso a financiamento --------------------------------------------- 20

2. Avaliação das ações de formação contínua acreditadas pelo CCPFC ----------------------------- 22

2.1. Referencial de Avaliação -------------------------------------------------------------------------------- 24

2.1.1 Referencial de construção do instrumento de avaliação das Ações de formação ----- 26

2.2. Serviço Prestado pelo CFFH ----------------------------------------------------------------------------- 28

2.3. Aspetos Práticos das Ações ----------------------------------------------------------------------------- 29

2.4. Desempenho dos Formadores ------------------------------------------------------------------------- 30

2.5. Adequação às Prioridades de Formação Definidas ----------------------------------------------- 30

2.6. Funcionamento das ações ------------------------------------------------------------------------------ 32

2.7. Resultados alcançados ----------------------------------------------------------------------------------- 35

2.8. Impactos ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 36

3. Avaliação dos formandos ---------------------------------------------------------------------------------- 39

4. Outras atividades desenvolvidas ------------------------------------------------------------------------- 41

4.1. Elo 25 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 42

4.2. Penha à Vista 2018 ---------------------------------------------------------------------------------------- 43

4.3. Representação do CFFH --------------------------------------------------------------------------------- 44

Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 45

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2

Enquadramento

De acordo com o estipulado no DL nº 127/2015, de 7 de julho, são, entre outros, objetivos dos CFAE

garantir a execução de planos de formação visando o melhor desempenho das escolas enquanto

organizações empenhadas na procura da excelência, designadamente através da valorização da

diversidade dos seus recursos humanos e garantir a qualidade da formação, através de mecanismos de

monitorização e de avaliação da formação e do seu impacte e reformular os planos de formação em

conformidade com os resultados obtidos.

Assim, ano letivo 2017/2018, o plano executado pelo CFFH decorreu da reformulação dos planos de

formação das escolas (ainda em vigência 2016_2018) que passaram pela inclusão da formação inscrita

nos seus planos de ação estratégica, elaborados no ano anterior e, agora, alvo de financiamento por

parte do POCH.

Terminado o ano, torna-se necessário proceder a uma análise deste período temporal – setembro de

2017 a julho de 2018 -, dando-se assim cumprimento à alínea n) do art.º 20.º do Decreto-Lei acima

referido, o qual estipula que compete à Diretora elaborar o relatório anual de formação e de atividades

do Centro e, simultaneamente, dar cumprimento ao n.º 5 do artigo 3.º do despacho 4595/2015 de 06

de maio, de acordo com o qual a SFM tem de elaborar um “relatório anual de avaliação de formação”.

Ora, este relatório elaborado pela SFM serviu de base e enforma o relatório agora apresentado.

Mantêm-se como objetivos deste relatório:

• Dar a conhecer ao Conselho de Diretores e, através dos seus membros, às diversas comunidades

educativas das escolas associadas a atividade formativa levada a cabo pelo CFFH, neste período

temporal;

• Contribuir para a melhoria do funcionamento do CFFH, de forma a torná-lo organizacionalmente mais

adequado à sua área de intervenção;

• Incentivar a frequência da formação contínua, numa lógica de aprendizagem ao longo da vida,

contribuindo para a transformação (metamorfose) das realidades educativas, de forma a facilitar e a

promover o sucesso educativo e académico dos alunos e a qualidade das aprendizagens e da educação;

• Sensibilizar as escolas associadas para a importância de adotarem o paradigma da formação desejada

e centrada na escola com repercussões no desenvolvimento organizacional, profissional e pessoal dos

seus profissionais;

• Promover uma cultura de avaliação e de melhoria do impacte da formação;

• Assegurar a organização de processos sistemáticos de monitorização da qualidade da formação

realizada e a avaliação periódica da atividade do CFFH em termos de processos, produto e impacto;

• Recolher informação que sustente a elaboração/reformulação do plano de formação subsequente.

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3

Metodologicamente este relatório está dividido em quatro partes fundamentais:

1. Atividade Desenvolvida;

2. Avaliação das ações de formação contínua acreditadas pelo CCPFC;

3. Avaliação dos formandos e,

4. Outras atividades relevantes desenvolvidas pelo CFFH

A produção do conteúdo resultou do tratamento estatístico dos dados recolhidos ao longo do ano, da

sua análise e sistematização, bem como da análise de documentos diversos, igualmente produzidos pelo

CFFH, assim como dos diversos contactos estabelecidos entre os atores da formação (formadores,

formandos, elementos da SFM, diretores e diretora do CFFH).

Foi também muito importante o contributo do CIRCOS –um espaço de partilha de ideias, experiências e

trabalhos produzidos nas ações de formação – na medida em que facilitou o

acompanhamento/desenvolvimento de toda a atividade, assim como a sua avaliação à posteriori.

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4

1. Atividade Desenvolvida

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1. Atividade Desenvolvida

De 1 de setembro de 2017 a 31 julho de 2018, o CFFH implementou 49 turmas de formação, com ações

de formação acreditadas pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua, para pessoal

docente, sendo 25 na modalidade de oficina de formação e 24 na modalidade de curso de formação.

Estas ações de formação abrangeram todos os grupos de recrutamento (embora algumas não se

inserissem na formação específica, nos termos do art.º 9º do Decreto-Lei 22/2014, de 11 de fevereiro),

pois desenvolveram-se em áreas muito diversas.

Para uma leitura mais fácil, agregámo-las por "domínios do saber".

1.1. Formação Pessoal Docente

Como é possível verificar através da análise do gráfico 1, as áreas da educação (12 turmas), das TIC e da

Matemática (7 turmas em cada uma das áreas) assumem um papel significativo na formação dos

docentes das escolas associadas ao CFFH, visto que representam cerca de 53% do total de turmas

dinamizadas.

Gráfico 1 - Número de turmas por área de formação

A formação na área da educação apostou na ‘Relação’ (2 turmas) e na diferenciação (1 turma)

Pedagógica na sala de aula, em tutorias em contexto escolar (2 turmas), de modo a desenvolver uma

metodologia que permita planear, orientar e avaliar as práticas desencadeadas tanto nas tutorias, como

na diferenciação de estratégias de promoção do sucesso e bem-estar e, mesmo, no desenvolvimento de

competências socioemocionais (1 turma). Também com uma turma cada inseriram-se nesta área as

ações em aprendizagem cooperativa e flexibilização curricular como forma de promover um modelo de

42

7

4

76

12

7

Número de Turmas por Área de Formação

Português

Saúde

TIC

NEE

Matemática

Avaliação/Projetos

Educação

Outras

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6

ensino/aprendizagem flexível, autónomo e colaborativo capaz de reconhecer as necessidades, o

potencial e os interesses de todos.

Enquadraram-se, ainda, aqui as ações motivação em sala de aula (2 turmas) e gestão de

comportamentos (1 turma) que, genericamente, pretenderam explorar os aspetos inerentes à

construção e ao desenvolvimento da relação pedagógica, dimensão indispensável para o sucesso

educativo, para os processos de aprendizagem e para o desenvolvimento de competências socio

emocionais.

Realizou-se também o ciclo de seminários Memória e Identidade: Um Tributo à Formação Contínua de

Professores (1 turma) onde se debateu e refletiu sobre a escola, os professores, a educação e a formação

e onde foram apontados novos caminhos que a escola, a formação profissional de professores e a

educação devem trilhar.

A formação em TIC também apresentou um papel determinante, com a formação na área da robótica

em destaque (2 turmas), assim como a aprendizagem ativa com recurso a estas tecnologias (2 turmas),

oficinas que pretenderam incluir uma ampla gama de atividades promotoras do envolvimento dos

alunos nas suas aprendizagens. As TIC e o processo de Ensino-Aprendizagem (1 turma), Ambientes

Educativos Inovadores (1 turma) e Comunicar em inglês com uma 'mãozinha' das novas tecnologias (1

turma) também foram apostas nesta área.

A área da matemática apresentou de igual modo um papel decisivo. O destaque, pelo número de

formandos envolvidos e pela dinâmica que conferiu às escolas básicas, vai para a formação

Aprendizagem da Matemática com utilização de recursos tecnológicos HYPATIAMAT (3 turmas).

Desenvolveram-se também as ações Práticas Dinâmicas (1 turma) e Promoção do Sucesso Educativo (1

turma) na Matemática, Ser Contador de História: um passo para a abordagem da matemática criativa

(1 turma) e Avaliação como instrumento para o sucesso em Matemática (1 turma), todas em prol de

tornar a Matemática mais dinâmica e criativa com a utilização contextualizada de ferramentas

tecnológicas e o desenvolvimento de materiais didáticos computacionais/interativos adequados aos

novos programas e metas curriculares, que podem ser utilizados dentro e/ou fora da sala de aula.

A área da NEE (4 turmas) destacou-se pelo elevado número de formandos envolvidos. Nesta área

procurou-se oferecer formação na nova aposta da Tutela Para o Desenvolvimento de uma Escola

Inclusiva (3 turmas) – recentemente publicada no DL 54/2008, de 06/07 -, e em encontrar Respostas

Educativas para Alunos com Necessidades Educativas Especiais (1 turma).

Gráfico 2 - N.º formandos nas ações de Educação, TIC, NEE e Matemática

114

143

265

95

Número de formandos em Educação, TIC, NEE e Matemática

Matemática

TIC

Educação

NEE

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7

No que concerne à área da Matemática, o total de formandos certificados foi 114, distribuídos da

seguinte forma:

Gráfico 3 - N.º formandos na área da Matemática

Na rúbrica/grupo designada/o por “outras”, foram integradas sete turmas, quase todas nas respetivas

áreas específicas, com um total de 91 formandos. Duas turmas na área musical (Cantânia 2018 –

“Partículas” e Guimaramus 2018 – simpósio musical de Guimarães) uma na área do desporto (O Hóquei

na Escola), uma na área da biologia (Aulas de Campo - Uma estratégia para o ensino da Biologia e

Geologia) uma sobre empreendedorismo (Empreendedorismo em contexto educativo com crianças dos

3 aos 12 anos), uma sobre bibliotecas (A Biblioteca Escolar: uma rede de aprendizagens) e uma na área

das línguas Estrangeiras (Práticas de Articulação para as Metas de Aprendizagem nas Línguas

Estrangeiras).

No âmbito da área avaliação/projetos promoveram-se 6 ações/turmas – cinco oficinas e um curso - onde

usufruíram de formação um total de 84 formandos. O curso realizado incidiu sobre o trabalho de projeto,

onde se tentou valorizar os processos de reflexão, análise e decisão que permitem a identificação de

situações problemáticas e o encontro de caminhos viáveis e partilhados para a sua resolução.

Realizaram-se duas oficinas sobre avaliação no ensino básico e secundário, uma sobre supervisão e

trabalho colaborativo, uma sobre gestão de currículo na educação pré-escolar e uma sobre construção,

desenvolvimento e avaliação de planos de turma.

Gráfico 4 - N.º formandos na área de avaliação/projetos

17

18

6

1721

18

17

Número de formandos na área da Matemática

Práticas Dinâmicas na e com a Matemática

Promoção do sucesso educativo: Matemática

Ser Contador de Histórias

Hypatiamat - AE AMC

Hypatiamat - AE M

18

8

1617

17

8

Número de formandos na área da Avaliação/Projetos

Supervisão e trabalho colaborativo

Avaliação nos ensinos básico e secundário I

Avaliação nos ensinos básico e secundário II

Construir, Desenvolver e Avaliar Planos de Turma

Gerir o currículo na educação pré-escolar

O PROJETO: da conceção à avaliação

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8

Com duas turmas e 42 (23+19) formandos surge a área da saúde. Foram realizadas duas turmas sobre

primeiros socorros a serem prestados nas escolas – Saber Agir - de modo a dotar o corpo docente de

competências neste campo, afim de melhorar a segurança nas escolas.

Gráfico 5 - N.º formandos na área da Saúde

Relativamente à área das tecnologias de informação e comunicação (TIC), o total de formandos

certificados foi 143, distribuídos da seguinte forma:

Gráfico 6 - N.º formandos em TIC

0

5

10

15

20

25

Saber Agir - Os primeiros socorros naescola I

Saber Agir - Os primeiros socorros naescola II

23

19

Número de formandos na área da Saúde

0 10 20 30 40 50 60

RoboParty - Oficina de Formação

Roboparty 2018

As TIC no processo de ensino/aprendizagem

Aprendizagem ativa com recurso às TIC I

Aprendizagem ativa com recurso às TIC II

Comunicar em inglês com uma 'mãozinha' dasnovas tecnologias

Ambientes Educativos Inovadores

7

53

18

16

19

14

16

Número de formandos em TIC

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9

Em relação à formação em Necessidades Educativas Especiais, foram criadas 4 turmas com um total de

95 formandos, distribuídos da seguinte forma:

Gráfico 7 - N.º formandos em NEE

Relativamente à área do Português, foram criadas 4 turmas com um total de 56 formandos. A formação

incidiu sobre a leitura (2 turmas), a escrita criativa e a didática do português. O número de formandos

encontra-se distribuído da seguinte forma:

Gráfico 8 - N.º formandos em Português

0

5

10

15

20

25

30

Respostas Educativaspara alunos com NEE

Para odesenvolvimento deuma escola inclusiva

Para odesenvolvimento deuma escola inclusiva

II

Para odesenvolvimento deuma escola inclusiva

III

17

25 2528

Número de formandos em NEE

0 5 10 15 20

Seremos nós, tu e eu, as palavras?

Dificuldades na Aprendizagem da Leitura

Motivação para a Leitura Lúdica

Didática do português

9

18

12

17

Número de formandos na área de Português

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10

A tabela que se segue e o gráfico ao lado ilustram as ações desenhadas para as disciplinas/áreas

curriculares e o peso específico de cada uma em termos de número de formandos:

Tabela N.º 1 - N.º formandos por área de ação Gráfico 9 - N.º formandos por área de ação

Em resumo, no período em análise, estiveram envolvidos em formação, acreditada pelo CCPFC, 890

docentes, mais 1340 docentes certificados, via ACD (cf. ponto 1.3).

Área de Ação N.º formandos

Outras 91

Português 56

Saúde 42

TIC 143

NEE 95

Matemática 114

Avaliação/Projetos 84

Educação 265

Total 890

6%5%

16%

11%

13%9%

30%

10%

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11

1.2. Formação Pessoal Não Docente

Foi constituída 1 turma para PND no AEAMC (Saber agir – os primeiros socorros na escola) com um total

de 15 formandos, tendo por objetivo dotar o pessoal não docente de competências nesta área.

Entretanto, o CFFH, em articulação com a Casa do Professor, disponibilizou mais 4 ações de formação

para o pessoal não docente: Sistema de Normalização Contabilística (2 turmas), Folha de cálculo –

Funcionalidades Avançadas e Organização Pessoal e Gestão do Tempo.

1.3. Ações de Curta Duração

No que concerne a ações de curta duração, cujo processo de reconhecimento foi levado a Conselho de

Diretores, por cumprirem os requisitos do Despacho 5741/2015, de 29 de maio, foram realizadas 37

ações/seminários, em diversas Escolas/AE (incluem-se aqui as 10 ACD com financiamento POCH) num

total de 158 horas de formação. Estes processos foram reconhecidos, a posteriori, pelo que foram

certificados 1 340 formandos, cuja distribuição se apresenta no gráfico 10.

Segundo o referido despacho o reconhecimento de ações de curta duração decorre de uma série de

formalidades e do cumprimento, entre outos, das seguintes condições:

‘Existência de uma relação direta, científica ou pedagógica, com o exercício profissional’

‘Manifestação de rigor e qualidade científica e pedagógica’.

Inquiridos os docentes que frequentaram as referidas ações, em questionário online, disponível no final

da ação, obtiveram-se no primeiro indicador 4 respostas negativas contra 921 positivas e no segundo 11

negativas e 914 positivas (ver gráfico 11).

De referir que a ação - Os recursos humanos na gestão da biblioteca escolar – que à priori reunia os

requisitos para ser reconhecida como ACD nos termos do DR 5741/2015, de 19 de maio, deixou de

cumprir, em virtude da formadora/mestre ser substituída por um formador (acreditado na área pelo

CCPFC), mas com grau académico de licenciatura.

Nota: AE de Pevidém ainda planeia realizar uma ACD, no dia 23 de julho, mas a sua avaliação ficará para

adenda a este relatório.

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12

Gráfico 10 - N.º formandos em ações de curta duração

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Programa de Educação Emocional ao Encontro das Emoções

Clubes e Projetos: Dinâmicas Internas promotoras do sucesso…

A Biblioteca Escolar e o Currículo

O eTwinning como plataforma promotora de trabalho…

Didática das Ciências Naturais – Novos Desafios

Didática da Química – A Utilização de Simulações …

Práticas de avaliação: questões e desafios

Ver, Acreditar, Refletir e Transformar – um Projeto de Partilhas

II.º Ciclo de Seminários Regionais PNPSE: desafios curriculares e…

IV Encontro Internacional de Património Industrial e sua…

O ensino experimental - A água e as suas propriedades

O ensino experimental - A água e as suas propriedades I

Motivar os alunos – motivar os professores

Contributos da Didática da Matemática no Sucesso Escolar dos…

Ensinar a ler e a escrever no século XXI. Como fomentar…

A turma não é um grupo

Introdução ao Método do Modelo de Singapura

Método do Modelo de Singapura envolvendo frações,…

O eTwinning e as ferramentas online

Ensinar Matemática no século XXI — como promover percursos …

Contributo para uma competência comunicativa eficaz

Observação de aulas: a supervisão e o trabalho colaborativo

Ensino dos jogos desportivos coletivos em contexto escolar

Não podes não comunicar

Kahoot e Padlet: da biblioteca escolar à sala de aula

Ensinar e Aprender em Equipa

Não podes não sentir

Articulação curricular e trabalho colaborativo I

Articulação curricular e trabalho colaborativo II

A utilização das TIC em contexto sala de aula - Plickers

Cidadanias: Portugal e o Futuro

A Inteligência Emocional e a Escola das Emoções

Conflito: obstáculo ou oportunidade?

Promoção de Comportamentos Positivos na Escola: Desafios e…

Flexibilidade Curricular e Inovação

Ensino transversal

Jornadas Pedagógicas do Agrupamento de Escolas Santos …

58

50

34

14

15

9

32

19

52

2

5

10

162

9

12

19

17

10

34

16

49

23

10

14

29

155

16

98

21

16

60

72

15

66

24

24

69

ACD/Formandos

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13

Gráfico 11 – Reconhecimento das ACD

De referir ainda que nos referidos questionários, como se pode constatar no gráfico 12, os formandos

afirmaram (valor das respostas entre 4,3 e 4,5) que as ACD deram contributos para a

melhoria/sucesso/desenvolvimento tanto das pessoas (alunos/professores), como das escolas.

Gráfico 12 - Avaliação dos contributos da ACD Outros eventos foram promovidos, não enquadrados no referido Despacho, mas dignos de registo neste relatório, pelos momentos de reflexão e debate que proporcionaram:

• Atividades desenvolvidas em articulação com o NE25A.

• Lançamento da 25ª Edição da Elo, realizado em 3 de julho de 2018, no Paço dos Duques de Bragança, com a presença do Doutor António Sampaio da Nóvoa, que contou com cerca de 150 participantes.

• Ação formativa com o Dr. Vasco Cavaleiro, no dia 09 de março de 2018, destinada às equipas das Direções das escolas e a Assistentes Técnicos, sobre a revisão do Código dos Contratos Públicos.

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Relação direta com o exercício profissional

Rigor e qualidade científica e pedagógica

11

4

914

921

Reconhecimento da ACD pelos Formandos

Sim Não

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

Promoção do trabalho cooperativo

Desenvolvimento pessoal

Desenvolvimento profissional

Melhoria do ensino

Sucesso educativo dos alunos

Melhoria organizacional da escola

4,5

4,5

4,5

4,5

4,5

4,3

Avaliação média obtida nos contributos das ACD para....

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14

1.4. Ações em colaboração com a Tutela

No período em análise, a DGE solicitou a colaboração do CFFH no sentido de prestar o apoio necessário na realização de ações de formação “desenhadas” por esta entidade para fazer formação de formadores. Assim CFFH designou formadores internos para as ações: - Para o desenvolvimento de uma escola inclusiva (3); - Avaliação nos ensinos básico e secundário: como avaliar para o sucesso educativo? (2); - Flexibilização e Integração curricular (2); Destes, seis formadores, por sua vez, dinamizaram as ações frequentadas, ao serviço do CFFH: 3 ações sobre a escola inclusiva: 2 sobre avaliação e 1 sobre a flexibilização e integração curricular, cobrindo um total de 118 professores das escolas associadas

1.5. Volume de formação com recurso a financiamento

O CFFH realizou, no ano letivo 2017/2018, formação acreditada, com recurso a financiamento do POCH,

para 33 turmas destinadas a pessoal docente e 10 ACD, num total de 43 turmas de formação, nas

seguintes modalidades:

• 19 Oficinas de formação;

• 14 Cursos de formação;

• 10 ACD (tratadas no ponto 1.3).

Nestas ações (OF e CF) estiveram envolvidos 526 educadores e professores.

O número total de horas de formação presencial para os docentes foi de 1 180 sendo que 425 dessas

horas foram realizas em trabalho autónomo nas oficinas de formação. Isto equivale a um volume de

formação de 12 630 horas em ações na modalidade oficina e 7 075 horas na modalidade curso, num

total de 19 705 horas de formação. Os dados estão expressos nas tabelas 2 e 3.

Se acrescermos a estes valores o volume de formação dinamizado na modalidade ACD (POCH) – 1 464

horas – correspondentes a 435 formandos e 35 horas de formação, (ver ponto 1.3) obteremos um

volume total de 21 169 horas de formação.

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15

N.º Designação da ação:

Nº de

horas

Nº de

formandos

Volume de

formação

Nº de

desistências Modalidade: Oficina de Formação

1 Seremos nós, tu e eu, as palavras? Introdução à Criatividade na Escrita

30 92 270 2

2 Dificuldades na aprendizagem da leitura: promoção da competência leitora com recurso à Plataforma "Ainda estou a Aprender”

50 18 900 0

3 Motivação para a Leitura lúdica - A leitura ao serviço do sucesso

50 12 600 6

4 Supervisão e trabalho colaborativo 50 18 900 2

5 Comunicar em inglês com uma 'mãozinha' das novas tecnologias

50 14 700 0

6 Práticas Dinâmicas na e com a Matemática 50 17 850 3

7 Aprendizagem ativa com recurso às TIC I 30 16 480 1

8 Tutoria em contexto escolar: para uma prática sustentada de promoção do sucesso educativo

30 14 420 5

9 Promoção do sucesso educativo: Matemática 50 18 900 2

10 Avaliação nos ensinos básico e secundário: como avaliar para o sucesso educativo?

50 8 400 2

11 Avaliação nos ensinos básico e secundário: como avaliar para o sucesso educativo? II

50 16 800 6

12 Ser contador de histórias - um passo para a abordagem da matemática criativa

50 6 300 2

13 Didática do português - estratégias promotoras do sucesso 50 17 850 0

14 Flexibilização e Integração curricular 50 16 800 4

15 Gerir o currículo na educação pré-escolar: planeamento e avaliação na perspetiva das OCEPE 2016

50 17 850 3

16 Respostas educativas para alunos com Necessidades Educativas Especiais

50 17 850 1

17 Tutoria em contexto escolar: para uma prática sustentada de promoção do sucesso educativo II

30 11 330 0

18 Ambientes Educativos Inov@dores: Cenários e Histórias de Aprendizagem

30 16 480 4

19 Aprendizagem ativa com recurso às TIC II 50 19 950 4

Total – Oficinas de Formação 850 233 12 630 47

Tabela N.º 2 – Volume de formação em Oficinas de Formação (POCH)

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16

Tabela N.º 3 – Volume de formação em Cursos de Formação (POCH)

N.

º

Designação da ação: Nº de

horas

Nº de

formandos

Volume de

formação

Nº de

desistências Modalidade: Curso de Formação

1 Relação pedagógica na sala de aula 25 18 450 4

2 Avaliação como instrumento para o sucesso em Matemática 15 17 255 0

3 Diferenciação pedagógica: repensar a sala de aula 25 24 600 1

4 Aprendizagem Cooperativa na Sala de Aula: vantagens e desvantagens de uma metodologia dinâmica

25 20 500 5

5 Para o desenvolvimento de uma escola inclusiva 25 25 625 4

6 Motivação em sala de aula – Estratégias para alunos com interesses divergentes dos escolares

25 15 375 2

7 Para o desenvolvimento de uma escola inclusiva II 25 25 625 3

8 Relação pedagógica na sala de aula II 25 20 500 1

9 O PROJETO: da conceção à avaliação 15 8 120 0

10 Gestão de comportamentos na sala de aula: Prevenir a Indisciplina

25 20 500 1

11 As TIC no processo de ensino/aprendizagem 25 18 450 5

12 A Biblioteca Escolar: uma rede de aprendizagens 25 28 700 2

13 Para o desenvolvimento de uma escola inclusiva III 25 28 700 1

14 Motivação em sala de aula – Estratégias para alunos com interesses divergentes dos escolares II

25 27 675 3

Total – Cursos de Formação 330 293 7 075 32

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17

1.5.1. Relação entre previsão e realização, por ação e por unidade orgânica

O Plano de Formação 2017/2018 – PNPSE/POCH foi concluído na íntegra, ou seja, a taxa de conclusão

foi de 100%. Este era constituído por 49 ações de formação, correspondendo a 36 Cursos (Cursos de

Formação e Oficinas de Formação, dos quais 3 foram realizados em finais de 2016/17, constando no

relatório do ano transato) e 13 (também 3 foram realizadas na mesma altura – idem) Ações de Curta

Duração (ACD).

Globalmente estava prevista a frequência de 896 formandos (contratualização perante o POCH), tendo

a frequência atingido os 1121 formandos. Estes valores traduzem um acréscimo de 25% relativamente

ao previsto.

Gráfico 13 - Relação entre a previsão de frequência e a frequência efetiva, em termos globais

Comparando a frequência prevista com a frequência efetiva verificamos que, no caso dos cursos e

oficinas de formação, estava prevista a frequência de 607 formandos, tendo sido a frequência efetiva

de 628 e no caso das ACD os valores foram respetivamente de 289 formandos previstos e 493 formandos

efetivos.

Gráfico 14 - Composição e comparação entre a frequência prevista e a frequência efetiva, de formandos, por CF, OF e ACD

Analisando os dados por ação de formação, e por frequência prevista e frequência efetiva, verifica-se a

existência de um quadro de forte heterogeneidade entre formações.

Formandos Previstos (FP) 896

Formandos Efetivos (FE)

1121

Relação entre a previsão de frequência e a frequência efetiva, em termos globais

13

36

ACD CF e OF

289

493

FP FE

607628

FP FE

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18

Gráfico 15 - Comparação entre o número de formandos previstos por AF e o n.º de formandos que frequentou

CDSE01

CDSE02

CDSE03

CDSE04-…

CDSE04-…

CDSE05-…

CDSE05-…

CDSE06-…

CDSE07-…

CDSE08-…

CDSE08-…

CDSE09-…

CDSE09-…

SE01-A1

SE01-A2

SE02

SE03

SE04

SE05

SE06

SE07

SE08

SE09

SE10

SE11

SE12-A1

SE12-A2

SE13

SE14-A1

SE14-A2

SE15

SE16

SE17

SE18

SE19

SE20

SE21

SE22

SE23

SE24

SE25

SE26

SE27-A1

SE27-A2

SE28

SE29

SE30-A1

SE30-A2

SE30-A3

13

13

13

25

25

30

30

50

30

15

15

15

15

15

16

20

20

20

17

14

6

22

13

15

8

18

17

13

10

16

13

16

26

30

16

17

15

13

26

18

1813

18

28

10

12

18

18

18

20

21

17

5

10

111

22

16

12

33

150

19

57

13

18

19

22

18

12

9

14

24

18

17

18

8

16

20

14

11

25

28

25

20

6

18

17

28

20

18

8

17

16

2717

16

16

19

16

Comparação entre o número de formandos previstos por ação de formação e os que efetivamente frequentaram

Frequência efetiva (n.º formandos) Previsão de frequência (n.º formandos)

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19

Existem 21 ações de formação em que a frequência efetiva é inferior à frequência prevista; 1 em que a

frequência esperada é igual à frequência efetiva e 27 em que a frequência efetiva é superior à frequência

esperada.

A heterogeneidade que marca os dados do gráfico 15 é, no gráfico 16, igualmente visível, verificando-se

maior eficácia por parte de alguns agrupamentos em comparação com os restantes.

Gráfico 16 - Comparação entre o número de formandos previstos e os formandos efetivos, por ação de formação

e por agrupamento de escolas

Em termos de indicador de realização, o compromisso assumido entre o CFFH e o POCH, implicava um

total de 896 formandos1, distribuídos pelas 49 AF. Efetivamente, participaram e concluíram as referidas

AF, 1121 formandos. A diferença entre os dois indicadores é de 225 formandos, correspondendo este

1 No Plano de Formação original e aprovado pelo POCH constava o compromisso de 896 formandos. No Plano de

Alterações (exatamente com o mesmo número de cursos – 49) passaram a constar 995 formandos. Com uma ou

outra meta, o CFFH ultrapassou sempre o compromisso. No primeiro caso, com um superavit de 25,1% e, no

segundo caso essa percentagem desce para 12.6%.

0

50

100

150

200

250

300

AEAMC AEDAH AEFT AEFH AESS AEF AEM AEPAS AEP AECT AET AEB ESCT

4860

27

92

38

116

137

103

76 85

4636 2826

4866

120

55

118

165

5136

252

64

3342

Agrupamentos de Escolas/Escolas Não Agrupadas

Comparação entre o número de formandos previstos e os formandos efetivos, por AF e por agrupamento de escolas

Previsão de frequência Frequência efetiva

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20

valor a um desvio positivo de 25,1%. Estes valores colocam em relevo os bons resultados alcançados e

o bom trabalho e esforço desenvolvidos pelo CFFH.

Relativamente ao indicador resultado medido pela percentagem de formandos que declararam que a

formação contribuiu positivamente para a seu desenvolvimento atividade/profissional, constamos que,

e de acordo com a opinião dos mesmos, esta foi muito positiva. Refira-se que, do total de respondentes

(782, valor correspondente a 70% do total de formandos) 93% consideraram que a formação contribuiu

positivamente para a sua atividade profissional, classificando este parâmetro com nível 4 e 5 (Mínimo 1

e Máximo 5).

Realça-se, que estes valores estão muito acima das metas mínimas estabelecidas pelo POCH, quer no

indicador 3, quer no indicador 4, que eram, respetivamente, de 75% e de 60%.

Tabela N.º 4 – Resultados da formação tendo em conta os indicadores estabelecidos pelo POCH

1.6. Volume de formação sem recurso a financiamento

O CFFH realizou, no ano letivo 2017/2018, formação acreditada pelo CCPFC, sem recurso a

financiamento, para 16 turmas destinadas a pessoal docente, 27 ACD e 1 turma de formação acreditada

pela DGAE, para PND, num total de 66 turmas de formação, nas seguintes modalidades:

• 6 Oficinas de formação (CCPFC);

• 10 Cursos de formação (CCPFC);

• 1 Curso de formação para PND;

• 27 ACD (ver ponto 1.3).

Nestas ações estiveram envolvidos 318 educadores e professores e 15 assistentes técnicos e/ou

operacionais, num total global de 333 formandos certificados.

O número total de horas de formação presencial para os docentes foi de 473 sendo que 133 dessas

horas foram realizas em trabalho autónomo nas oficinas de formação. Isto equivale a um volume de

formação de 4 718 horas em ações na modalidade oficina e 4 315 horas na modalidade curso, num total

de 9 033 horas de formação. Os dados estão expressos nas tabelas 2 e 3.

1. Compromisso com o POCH

(n.º de formandos)

2. Nº de formandos que concluíram as ações de formação

(avaliados e aprovados)

3. Desvios entre os formandos

avaliados/ aprovados e o compromisso

4. Participantes que declaram que a formação contribuiu positivamente para a sua atividade

profissional (tendo em conta o número de inquéritos de satisfação rececionados)

Desvio + % Clas. 1 Clas. 2 Clas. 3 Clas. 4 Clas. 5

896 1121 225 25% 0% 1% 8% 31% 62%

93%

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21

Se acrescermos a estes valores o volume de formação dinamizado na modalidade ACD – 3 767 horas –

correspondentes a 905 formandos e 123 horas de formação, (ver ponto 1.3) obteremos um volume total

de 12 800 horas de formação.

N.º Designação da ação:

Nº de

horas

Nº de

formandos

Volume de

formação

Nº de

desistências Modalidade: Oficina de Formação

1 Promoção de Competências Socioemocionais em Meio Escolar: Atividades Didáticas para o Sucesso Escolar

30 20 600 2

2 Aprendizagem da Matemática com utilização de recursos tecnológicos HYPATIAMAT - AE AMC

50 17 850 4

3 Aprendizagem da Matemática com utilização de recursos tecnológicos HYPATIAMAT - AE M

50 21 1050 0

4 Aprendizagem da Matemática com utilização de recursos tecnológicos HYPATIAMAT - AE SS

50 18 900 4

5 Construir, Desenvolver e Avaliar Planos de Turma 50 17 850 4

6 Empreendedorismo em contexto educativo com crianças dos 3 aos 12 anos

36 13 468 2

Total – Oficinas de Formação 266 106 4 718 16

Tabela N.º 5 – Volume de formação em Oficinas de Formação

Tabela N.º 6 – Volume de formação em Cursos de Formação

N.º

Formação PND Nº de horas

Nº de formandos

Volume de formação

Nº de desistências

1 Saber agir – os primeiros socorros na escola 6 15 90 0

Total – PND 6 15 90 0

Tabela N.º 7 – Volume de formação em Cursos de Formação, Seminários e Jornadas (PND)

N.

º

Designação da ação: Nº de

horas

Nº de

formandos

Volume de

formação

Nº de

desistências Modalidade: Curso de Formação

1 RoboParty - Oficina de Formação 25 7 175 1

2 O Hóquei na Escola 16 16 256 1

3 Roboparty 2018 30 53 1590 6

4 Memória e Identidade 16 60 960 5

5 CANTANIA 2018 – “Partículas” 21 5 105 3

6 Aulas de Campo - Uma estratégia para o ensino da Biologia e Geologia III

25 12 300 0

7 GUIMARAMUS 2018 – SIMPÓSIO MUSICAL DE GUIMARÃES 25 10 250 0

8 Saber Agir - Os primeiros socorros na escola I 12 23 276 3

9 Saber Agir - Os primeiros socorros na escola II 12 19 228 4

10 Práticas de Articulação para as Metas de Aprendizagem nas Línguas Estrangeiras

25 7 175 0

Total – Cursos de Formação 207 212 4 315 23

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22

2. Avaliação das ações de

formação contínua

acreditadas pelo CCPFC

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23

2. Avaliação das ações de formação contínua acreditadas pelo CCPFC

Para operacionalizar de forma criteriosa a avaliação das ações de formação (artigo 3.º do Despacho n.º

4595/2015, de 06 de maio) foi elaborado um referencial teórico (2.1. Referencial de Avaliação), que

serviu de base à construção dos instrumentos de avaliação.

No entanto, dada a complexidade dos critérios de avaliação traçados, elaborou-se um segundo

referencial, apenas, para a construção do instrumento de avaliação a aplicar aos formandos (2.1.1

Referencial de construção do instrumento de avaliação das Ações de formação).

A inspiração para o “desenho” deste referencial foi a apresentação de “uma possível modelização para

a avaliação do impacto” que o Doutor Eusébio Machado partilhou com os CFAE Norte, que evidencia

uma avaliação que pode ser feita no imediato (questionário elaborado com base no referencial 3.1.1 e

aplicado online a todos os formandos, no fim da formação) e outra, de aferição de médio/longo prazo

(temporalidade mediata), para avaliar a transferência da formação para os respetivos contextos dos

formandos. Esta última ainda não está formalmente aprovada, pelo que ainda não se realizou este ano

letivo.

Slide de PPT da autoria do Doutor Eusébio Machado

Temporalidade imediata: no final da ação de

formação

Menor complexidade

Avaliação do impacto da formação contínua de

professores

Aquisição da formação

Plano individual

Contexto: CFAE

1.Reações/opiniões dos formandos à ação de

formação

2. Aprendizagens (competências,

conhecimentos e atitudes) por parte dos formandos

Transferência da formação

Plano organizacional

Contexto: A/ENA

3. Comportamentos individuais em contexto

organizacional

4.Resultados no âmbito do desempenho

organizacional

Temporalidade mediata:

no final do plano de formação

Maior complexidade

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2.1. Referencial de avaliação da formação

Nível Impactos Indicadores

Instrumentos de avaliação

Respondentes Questionário ao

formando (QF)

Questionário à organização (QO)

1. Reações/opiniões dos

formandos à ação de

formação

Pertinência (nível de satisfação e de

aplicabilidade dos assuntos tratados).

Adequação (concretiza e é

consequente com as prioridades e

metas definidas no Projeto Educativo

do AE/Escola; concretiza e é

consequente com as necessidades

formativas do professor; …).

Q1 a Q7 e Q14

Q1. A Escola/AE criou as condições

necessárias para que a ação de formação

decorresse de forma adequada?

QF Formandos

QO Elementos

dos Conselhos

Pedagógicos

das Escolas/AE

associadas ao

CFFH

2. Aprendizagens

(competências,

conhecimentos e atitudes)

por parte dos formandos

Eficiência (alcance dos objetivos;

conteúdos e metodologias definidos

para esta formação). Q8 a Q10

3. Comportamentos individuais

em contexto organizacional

Eficiência (efeitos produzidos ao nível

do trabalho individual de cada

formando)

Eficácia (melhoria das práticas

pedagógicas; melhoria dos resultados

dos alunos após a formação; ….).

Q11 a Q13

Q2. A ação de formação produziu efeitos

positivos ao nível do trabalho

colaborativo dos docentes?

Q3. A ação de formação produziu efeitos ao nível do trabalho individual dos docentes?

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Q4. Há evidências de melhoria das

práticas pedagógicas em contexto de sala

de aula?

Q5. Há evidências de melhoria dos

resultados dos alunos após a ação de

formação?

4. Resultados no âmbito do

desempenho

organizacional

Eficácia (efeitos produzidos ao nível da

organização escolar).

Adequação (concretiza e é

consequente com as prioridades e

metas definidas no Projeto Educativo

do AE/Escola; concretiza e é

consequente com as necessidades

formativas do professor; …).

Q13

Q6. Há evidências de efeitos positivos da

ação de formação, ao nível da

organização escolar?

Q7. Há prioridades/metas do PE que

foram consignadas e atingidas nesta ação

de formação?

Q8. A ação de formação foi ao encontro

das necessidades dos docentes?

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2.1.1 Referencial de construção do instrumento de avaliação das ações de formação (inquérito)

ENQUADRAMENTO ELEMENTOS

CONSTITUTIVOS INDICADORES CRITÉRIOS QUESTÕES (A COLOCAR NO INQUÉRITO) TIPO DE

QUESTÃO

Âmbito Geral

O Papel do CFFH

• Informação disponibilizada e gestão do processo.

• Adequação • As informações disponibilizadas pelo CFFH foram suficientes e adequadas para fazer a escolha da/s ação/ações a frequentar?

• Como classifica o atendimento prestado pelo CFFH?

Fechada com escala

• Aspetos práticos da ação de formação

• As instalações eram adequadas?

• Os materiais fornecidos manifestaram-se adequados?

• A bibliografia fornecida foi útil?

• O horário foi conveniente?

• A duração da ação foi adequada?

Fechada com escala

O/a formador/a

• Desempenho do/a formador/a

• Coerência

• Globalmente, como avalia o desempenho do/a formador/a?

Fechada com escala

Artigo 3.º do Despacho n.º 4595/2015, de 06 de maio

a) A adequação às prioridades de formação definidas

• Definição e seleção da ação de formação

• Adequação • Esta formação enquadrava-se no plano de formação da sua escola?

• Esta ação de formação foi ao encontro das suas necessidades formativas?

Fechada única

b) O funcionamento da ação de formação

• Centralização dos conteúdos e metodologias no aperfeiçoamento do trabalho docente

• Pertinência

• Os objetivos da ação contribuíram para o seu aperfeiçoamento profissional?

• As metodologias utilizadas na ação foram pertinentes e adequadas?

Fechada única

• Relevância

• Os conteúdos abordados foram relevantes em diferentes domínios: científico, pedagógico, didático e organizacional?

Fechada com escala

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• Coerência • Esta ação de formação foi pautada pelo rigor científico e pela comunicação entre os diferentes atores?

Fechada única

c) Os resultados alcançados

• Importância do trabalho desenvolvido

• Relevância • As aprendizagens adquiridas contribuíram para a melhoria do seu exercício profissional?

• As aprendizagens adquiridas com esta ação de formação contribuíram para a atualização e aprofundar os seus conhecimentos científicos-pedagógicos?

• As aprendizagens adquiridas acrescentaram mais-valia ao trabalho pedagógico em contexto sala de aula?

Fechada com escala

d) Os impactos a registar

• Melhorias na prática docente

• Eficácia • Esta ação de formação implicou mudanças nas estratégias

de motivação dos alunos em contexto sala de aula?

Fechada única

• Esta ação de formação promoveu o desenvolvimento do trabalho cooperativo?

• Esta ação de formação contribuiu para o seu desenvolvimento pessoal?

• Esta ação de formação permitiu-lhe melhorar o seu desempenho profissional?

• Esta ação de formação contribuiu para a melhoria do ensino?

• Esta ação de formação contribuiu para a melhoria da organização da escola?

Fechada com escala

• Pertinência • Como avalia, em termos gerais, esta ação de formação?

• Considera importante a continuidade da formação contínua neste âmbito?

Fechada com escala

• Aspetos a melhorar

• Pertinência • Quais os aspetos que, em seu entender, precisam ser melhorados nesta ação de formação?

Aberta

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28

2.2. Serviço Prestado pelo CFFH

Na avaliação feita ao serviço que o CFFH presta ao seu ‘público’ foi aferido, no questionário online

disponibilizado aos formandos, o indicador - Informação disponibilizada e gestão do processo – através

das questões refletidas nos gráficos 17 e 18.

Gráfico 17 - Avaliação da qualidade do atendimento prestado pelo CFFH

Gráfico 18 - Avaliação da qualidade da informação prestada pelo CFFH

Da sua análise (753 respostas obtidas) infere-se que o atendimento do CFFH é avaliado entre o

satisfatório e o muito satisfatório (3 respostas ‘pouco satisfatório’ e nenhuma ‘insatisfatório’) e que a

qualidade da informação prestada é avaliada entre o satisfatório e o muito satisfatório (4 respostas

‘pouco satisfatório’ e nenhuma ‘insatisfatório’).

0 50 100 150 200 250 300 350

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

0

3

135

267

348

Avaliação do Atendimento - CFFH

0 50 100 150 200 250 300 350

Insatisfatório

Pouco Satisfatório

Satisfatório

Bastante Satisfatório

Muito Satisfatório

0

4

185

236

329

Avaliação da Informação - CFFH

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29

2.3. Aspetos Práticos das Ações

Um outro indicador para aferir o papel do CFFH refere-se aos ‘aspetos práticos das ações de formação’

através das questões refletidas nos gráficos 19 e 20, respetivamente, dados das ações nas modalidades

Oficina e na modalidade Curso de formação.

Gráfico 19 - Aspetos Práticos das Oficinas

1

Gráfico 20 - Aspetos Práticos dos Cursos

Como se pode constatar, os resultados nas duas modalidades são muito idênticos, variando entre o

4,3 e o 4,6 (escala de 1 a 5), sendo que num e noutro caso o que menos agrada aos docentes, são as

instalações e o que mais apreciam é a qualidade dos materiais usados nas sessões (4,6).

4,3

4,6

4,5

4,4

4,4

Aspetos Práticos da Ação (1 a 5) - Oficinas

Instalações adequadas

Materiais adequados

Bibliografia adequada

Adequação do cronograma

Adequação dos horário das sessões

4,4

4,6

4,5

4,6

4,5

Aspetos Práticos da Ação (1 a 5) - Cursos

Instalações adequadas

Materiais adequados

Bibliografia adequada

Adequação do cronograma

Adequação dos horário das sessões

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30

2.4. Desempenho dos formadores

O Despacho do SEEAE, com data de 2012/01/05, deixou de poder ser aplicado no final de 2016. Através

dele os docentes formadores, que gratuitamente ministraram formação nas suas escolas, adquiriram

o direito a obter, para efeitos de avaliação do seu desempenho docente, a creditação máxima atribuída

aos formandos na respetiva ação de formação, com a classificação de muito bom.

Neste momento os CFAE ainda esperam pela regulamentação dos nºs 3 e 5 do art.º 16, do DL 22/2014,

de 11/02, atribuição de avaliação dos formadores, a definir por despacho dos membros do Governo

responsáveis pelas áreas da Administração Pública e da Educação.

Internamente, através dos questionários elaborados em Google docs, a avaliação global dos

formadores foi de 4,6 (na escala de 1 a 5), nas Oficinas de Formação e 4,7 (na escala de 1 a 5), nos

Cursos de Formação.

Gráfico 21 - Avaliação dos formadores

2.5. Adequação às Prioridades de Formação Definidas

Relativamente a este item foram formuladas duas questões (fechadas) aos formandos: esta formação

enquadrava-se no plano de formação da sua escola? E, esta ação de formação foi ao encontro das suas

necessidades formativas?

Os resultados podem ser observados nos gráficos 22 a 25, respetivamente, para as oficinas e para os

cursos, sendo notório o número de respostas positivas.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

Oficinas Cursos

4,6 4,7

Avaliação dos Formadores ( 1 - 5)

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31

Gráfico 22 - Enquadramento da ação no PF da E/AE

Gráfico 23 - Enquadramento da ação no PF da E/AE

Gráfico 24 - Resposta da ação às necessidades formativas do docente

4 19

306

De acordo com o plano de formação da E/AE - Oficinas

Não Pouco Sim

2 31

398

De acordo com o plano de formação da E/AE - Cursos

Não Pouco Sim

5 28

295

Correspondeu às Necessidades Formativas - Oficinas

Não Pouco Sim

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32

Gráfico 25 - Resposta da ação às necessidades formativas do docente

2.6. Funcionamento das ações

Para aferir o funcionamento das ações de formação e com o indicador ‘centralização dos conteúdos e

metodologias no aperfeiçoamento do trabalho docente’ foram colocadas algumas questões, elencadas

sob os critérios da pertinência, relevância e coerência, apresentadas nos gráficos 26 a 33, cujos

resultados são demonstrativos da qualidade e rigor da formação dinamizada pelo CFFH.

Gráfico 26 - Contributo dos objetivos da Oficina para o desenvolvimento profissional dos docentes

1 34

396

Correspondeu às Necessidades Formativas - Cursos

Não Pouco Sim

3 28

298

Contributo dos objetivos da oficina para o desenvolvimento profissional

Não Pouco Sim

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33

Gráfico 27 - Contributo dos objetivos do Curso para o desenvolvimento profissional dos docentes

Gráfico 28 - Metodologias pertinentes e adequadas – Oficinas

Gráfico 29 - Metodologias pertinentes e adequadas – Cursos

2 26

403

Contributo dos objetivos do curso para o desenvolvimento profissional

Não Pouco Sim

4 20

305

Metodologias pertinentes e adequadas - Oficinas

Não Pouco Sim

1 15

415

Metodologias pertinentes e adequadas - Cursos

Não Pouco Sim

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34

Gráfico 30 – Comunicação com rigor científico – Oficinas

Gráfico 31 - Comunicação com rigor científico – Cursos

Gráfico 32 - Relevância dos conteúdos das Oficinas

0 7

322

Comunicação com rigor científico - Oficinas

Não Pouco Sim

0 12

419

Comunicação com rigor científico - Cursos

Não Pouco Sim

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

Científico Pedagógico Didático Organizacional

4,5 4,6 4,6 4,5

Conteúdos Relevantes - Oficinas (1 - 5)

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35

Gráfico 33 - Relevância dos conteúdos dos Cursos

2.7. Resultados alcançados

Neste parâmetro apenas podemos avaliar os resultados/efeitos imediatos da importância do trabalho

desenvolvido pelos formandos, sob o critério da relevância, nas questões traduzidas nos gráficos 34 e

35.

Relativamente às oficinas, os resultados médios foram 4,4 (escala de 1 a 5) para todas as questões,

enquanto nos cursos foram, para as duas primeiras questões 4,4 e na última, 4,5.

Gráfico 34 - Contributo das aprendizagens nas Oficinas

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

Científico Pedagógico Didático Organizacional

4,5 4,6 4,6 4,5

Conteúdos Relevantes - Cursos (1 - 5)

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5

Melhoria do exercício profissional

Atualização e aprofundamento de conhecimentos

Desempenho em contexto de aula

4,4

4,4

4,4

Contributo das aprendizagens nas Oficinas:

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36

Gráfico 35 - Contributo das aprendizagens nos Cursos

2.8. Impactos

Foram analisados os contributos das ações de formação, cursos e oficinas, para diversos parâmetros

de avaliação.

Os resultados dos inquéritos à questão, fechada com escala, dos contributos das oficinas, variaram

entre 4,1 e 4,5.

Gráfico 36 - Contributo das Oficinas

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5

Melhoria do exercício profissional

Atualização e aprofundamento de conhecimentos

Desempenho em contexto de aula

4,5

4,4

4,4

Contributo das aprendizagens nos Cursos:

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5

Promoção do trabalho cooperativo

Desenvolvimento pessoal

Desenvolvimento profissional

Melhoria do ensino

Sucesso educativo dos alunos

Melhoria organizacional da escola

4,4

4,4

4,5

4,4

4,1

4,3

Contributo da ação - Oficinas (1 - 5):

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37

Enquanto os resultados deste impacto nos cursos variou entre 4,2 e 4,5.

Gráfico 37 - Contributo dos Cursos

Foram analisados os impactos no sucesso educativo das ações, que se traduziram nas oficinas de

formação, da seguinte forma:

Gráfico 38 – Impactos das oficinas no sucesso educativo

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

Promoção do trabalho cooperativo

Desenvolvimento pessoal

Desenvolvimento profissional

Melhoria do ensino

Sucesso educativo dos alunos

Melhoria organizacional da escola

4,5

4,5

4,5

4,3

4,2

4,4

Contributo da ação - Cursos (1 - 5):

4,4

4,4

4,54,0

3,7

4,2

Impactos no Sucesso Educativo - Oficinas:

Melhoria da estratégia de ensino e aprendizagem Incremento da diferenciação pedagógica

Motivação dos alunos Diminuição da indisciplina

Maior colaboração de pais/EE Desenvolvimento da autonomia dos alunos

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38

Gráfico 39 - Impactos dos cursos no sucesso educativo

Os resultados refletidos nos gráficos 40 e 41 sobre a avaliação global que os formandos fizeram das

ações de formação promovidas pelo CFFH não suscitam quaisquer dúvidas – as menções muito

satisfatória e bastante satisfatória distanciam-se das restantes.

Gráfico 40 - Avaliação Global das Oficinas

Gráfico 41 - Avaliação Global dos Cursos

4,3

4,3

4,43,9

3,7

4,3

Impactos no Sucesso Educativo - Cursos:

Melhoria da estratégia de ensino e aprendizagem Incremento da diferenciação pedagógica

Motivação dos alunos Diminuição da indisciplina

Maior colaboração de pais/EE Desenvolvimento da autonomia dos alunos

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Insatisfatória

Pouco Satisfatória

Satisfatória

Bastante Satisfatória

Muito Satisfatória

0

6

25

111

191

Avaliação Global das ações - Oficinas

0 50 100 150 200 250 300

Insatisfatória

Pouco Satisfatória

Satisfatória

Bastante…

Muito Satisfatória

0

2

28

127

274

Avaliação Global das ações - Cursos

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39

3. Avaliação dos formandos

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40

A avaliação/classificação obtida pelos formandos, no caso das oficinas de formação ratificadas pela

Diretora do CFFH, está refletida nos gráficos seguintes, destacando-se a menção excelente em 94%

dos certificados emitidos.

Gráfico 42 - Classificação dos formandos nas Oficinas de Formação

A avaliação obtida pelos formandos, no caso dos cursos de formação, reflete-se no gráfico 43:

Gráfico 43 – Classificação dos formandos nos Cursos de Formação

A avaliação dos formandos, nas oficinas e nos cursos, apresentou as seguintes percentagens:

Gráfico 44 - Percentagens de menções qualitativas nas oficinas/cursos de formação

Nota: No Curso 27 A1 - Motivação em sala de aula – Estratégias para alunos com interesses divergentes dos escolares, um formando obteve insuficiente, pelo que não foi aprovado.

0 50 100 150 200 250 300 350 400

Regular

Bom

Muito Bom

Excelente

0

1

21

363

Menções Qualitativas - Oficinas

0 100 200 300 400 500

Regular

Bom

Muito Bom

Excelente

0

4

27

474

Menções Qualitativas - Cursos

0%

50%

100%

Regular Bom Muito Bom Excelente

0,0% 0,6% 5,4%

94,0%

Menções Qualitativas em Percentagem - OF e CF

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41

4. Outras atividades desenvolvidas

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42

4.1 ELO 25

A edição de 2018 da revista ELO – 25 anos: memória, identidade e desafios - é composto por vinte e

dois artigos, quatro dos quais da autoria de ex-ministros da educação, dezassete de investigadores

(portugueses e espanhóis) e um de coautoria de três professores da secção de formação e

monitorização do CFFH. Damos continuidade, elo a elo, a este projeto de participação, a que fomos

habituando os nossos leitores, contribuindo para combater a ‘quase’ instituída tendência para o

alheamento, ou a não inscrição, nos assuntos que, diariamente, positiva ou negativamente, nos

influenciam.

Capa de Salgado Almeida

Neste número podem encontrar, para além de reflexões de

qualidade invulgar, textos bem fundamentados, críticos e de

grande atualidade - uns mais académicos, outros mais

poéticos, outros mais humorísticos, outros ainda, mais

criativos -, mas todos evidenciando uma elevada preocupação

com as questões mais emergentes da educação e da escola ou,

como refere Alarcão, com o desejo poderoso de prosseguir o

caminho do questionamento, do desenvolvimento e da

promoção da qualidade do ensino e da educação.

Porque partilhamos desse desejo de profissionalidade reflexiva

e participativa, este ano (2017/2018) o CFFH promoveu mais

um ciclo de seminários para debater a escola,

os professores, a educação e a formação, neste quarto de século da sua existência, e os desafios que

incessantemente se nos deparam.

Da Elo foram impressos 300 exemplares, cujo custo foi suportado pelas escolas associadas. A cada

escola foram distribuídos dez exemplares, sendo os restantes distribuídos pelos professores presentes

no dia de lançamento da revista.

Este aconteceu no dia 3 de julho, pelas 15.30 horas, no Palácio dos Duques, com o seguinte programa:

15.30 h – Sala da Duquesa: Receção dos participantes e atuação do grupo “Osmusiké”

16.00 h - Sessão de abertura – intervenção dos representantes da CMF, CMG e CFFH

16.30 h – Comunicação: António Sampaio da Nóvoa com comentário de J.C Morgado

17.30 h – Apresentação da revista ELO (membro do CE – Dalila Durães)

18.00 h – Atuação do Grupo Chorus Animapopuli – Capela do Paço

18.20 h – Verde de honra – Galeria

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43

4.2 Penha à Vista 2018

São já doze anos de profícuas realizações neste Projeto Penha à Vista. Sempre com muitas emoções à

mistura! Daí denominarmos esta edição de Penha à vista: dúzia(s) de emoções.

Emoções que nos são transmitidas pela alegria, traduzida em sorrisos, que inunda os rostos das crianças, jovens e seus familiares no espaço Penha:

quando lá se deslocam, quando para lá sobem no teleférico quando lá passeiam, brincam, correm ou jogam, quando lá merendam, quando lá andam no minitrem, quando apreciam o verde que inunda a montanha, quando olham a cidade, … quando lá vão receber os prémios!

Emoções também transmitidas pelo entusiasmo dos educadores e professores que se envolvem com

as crianças e alunos na preparação e execução dos trabalhos.

Este ano, na área do Desenho contamos com 33 trabalhos do Pré-Escolar e 93 trabalhos do 2º CEB,

relativamente à área da Escrita contamos com 3 trabalhos do 2º CEB.

A entrega de prémios será no dia 22 de julho de 2018, dia da festa da padroeira da Irmandade da Penha

(N. Sra. do Carmo).

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44

4.3 Representações do CFFH

A convite da DGAE/PNPSE apresentou comunicação no “Encontro Formação Contínua: Contributos

para a Gestão da Mudança", que se realizou no Auditório do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, no

dia 26 de outubro de 2017.

Em articulação com a equipa do PNPSE coorganizou o 2º Ciclo de Seminários Regionais do PNPSE:

desafios curriculares e organizacionais das lideranças escolares, em 28 de novembro de 2017.

Organizou o encontro da comunidade eTwinning - os galardões eTwinning: selos de qualidade

nacionais e europeus, prémios nacionais e europeus e o selo “Escola eTwinning” – no CFFH, no dia 24

de janeiro de 2018.

A convite da PNPSE/POCH representou a formação contínua na FUTURÁLiA – Feira de Educação,

Formação e orientação educativa, na FIL em Lisboa. (14 a 17 de março de 2017).

Entre os dias 15 e 19 de abril na Finlândia, no Projeto Erasmus +, na parceria com o AE de Briteiros.

A convite da UMinho, dinamizou uma palestra/aula para os alunos de Ciências da Educação, naquele

estabelecimento de ensino, no dia 26 de abril.

No quarto seminário onde se discutiu o futuro da educação: “O futuro da educação está aqui! –

Fundação Manuel Leão.

No Seminário Educação para todos: os invisíveis, os discriminados e os outros, realizado no Auditório

do Conselho Nacional de Educação, no dia 28 de maio de 2018.

No âmbito do Projeto Cantânia – Partículas, no evento “Origem e evolução do universo”, no dia 2 de

junho de 2018.

No âmbito da implementação do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar do Ave

(PIICIE do Ave), na sessão da final do I Campeonato Intermunicipal de Cálculo Mental, do projeto

Hypatiamat, que se realizou no dia 09 de junho de 2018, no Pavilhão Multiusos de Fafe.

No âmbito da implementação do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar do Ave

(PIICIE do Ave), no Seminário final “ter ideias para mudar o mundo”, no dia 16 de junho de 2018, na

Póvoa de Lanhoso.

Como parceiro do projeto europeu CROSSCUT: Cross-Curricular Teaching, com o IE da UMinho, o CFFH

integrou a Comissão Organizadora do Cross-Curricular Teaching I Curricyulum Flexibility and

Innovation que decorreu na UMinho, Pólo de Azurém, nos dias 28 e 29 de junho de 2018.

No II Seminário Nacional do PNPSE, realizado no dia 4 de julho, em Aveiro.

No documento fílmico que está a ser realizado no contexto da parceria Oficina/CMG para as AEC (10

de julho de 2018).

Em diversos seminários/jornadas das escolas associadas, nomeadamente, AEPAS, AEFH e AESS…

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45

Conclusão

Este ano 2017/2018 foi verdadeiramente ‘demolidor’! Os recursos humanos foram completamente

exauridos com excesso de trabalho de rentabilidade nula. Isto deveu-se a uma exigência processual e

burocrática do POCH que já não tem cabimento numa sociedade que se rege pela desmaterialização

da administração pública (com força legal - Resolução do Conselho de Ministros n.º 51/2017, de 19 de

abril).

Em termos de execução, o CFFH manteve a média dos anos anteriores mais próximos (total de 49 ações

de formação realizadas, acrescendo 37 ACD – estas em número sempre crescente deste a publicação

do Despacho que as instituiu - no entanto, os consumos do Centro mais que duplicaram tanto em

termos humanos (muito trabalho extra), como em consumíveis (papel, toner…), ou mesmo em

comunicações.

O plano foi, efetivamente, concretizado a 100%, com os dossiers técnico-pedagógicos ‘fechados’. A

última sessão da ação financiada decorreu a 10 de julho e a última ação do plano terminou a 12 de

julho. O mesmo não se pode dizer dos dossiers técnico-financeiros, dado o POCH ainda só libertou 15%

da verba aprovada para 2017 - 7 003,73€ - mais um ‘reembolso’ de 4 669.16€ que serviu para pagar as

horas de formação (30€+IVA/h) realizada até março de 2018. Obviamente que lidar com credores não

é tarefa fácil!

Aconteceram, no entanto, momentos muito expressivos da vida do CFFH, pois tratou-se de um ano

de comemorações:

25 anos de vida do CFFH comemorados um ciclo de seminários “Memória e

Identidade: Um Tributo à Formação Contínua de Professores” em que podemos

contar com um conjunto de oradores de excelência (graças ao donativo da CMG –

837€) que nos brindaram com brilhantes comunicações.

25 anos de edição da revista ELO “25 anos: Memória, identidade e desafios”, cujo

lançamento ocorreu no “Paço dos Duques” (cedência da CMG) e que se tornou possível

graças ao apoio acrescido de Professores/PND da ESFH.

16 anos dos Musiké que nos brindaram com uma brilhante atuação no dia do

lançamento da Elo.

12 anos do Concurso Penha à Vista!

Tratou-se, ainda, de um ano em que os serviços da Tutela reconheceram o trabalho do CFFH, ao

formular convite para apresentar/representar a formação de professores, quer em seminário

promovido pela DGAE, quer na Futurália (eventos realizados em Lisboa).

E, claro, todo este trabalho e esforço se deveu, essencialmente, aos recursos “permanentes” do CFFH

– assessores e AT – que souberam estar presentes e apoiar as escolas, os formadores e os formandos

de forma célere e eficaz. Para esta equipa a minha gratidão.

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46

Este ano letivo os elementos da SFM fizeram um trabalho mais “interno”, ou seja, nas suas próprias

escolas no levantamento de necessidades para a elaboração do próximo Plano de Formação e

Atividades. Contudo deram sempre o apoio esperado, localmente, na execução do Plano em curso.

Como ficou patente em diversos pontos deste relatório a satisfação dos formandos foi generalizada

considerando que a formação contribui positivamente para o seu desenvolvimento profissional. E isso

é que é efetivamente importante, para podermos ajudar as “escolas a aprender”.

Os membros da SFM reiteram a necessidade do apoio das escolas tanto aos formadores, como à

própria SFM, com reforço de tempos direcionados para o trabalho no Centro, por exemplo através da

concessão de crédito horário ou de horas da componente não letiva de estabelecimento.

Será também muito importante para agilizar (e permitir) trabalho conjunto a libertação de uma parte

de uma tarde para de fazerem as reuniões da SFM (exemplo quinta-feira, a partir das 16h).

Guimarães, 19 de julho de 2018

A coordenadora da Secção de Formação e Monitorização

Aprovado em Conselho de Diretores, em reunião realizada em 25 de julho de 2018.