r esponsabilidade civil do c ontador
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R ESPONSABILIDADE Civil DO C ONTADOR. Fabrizio Caldeira Landim. Advogado. Especialista em Direito Tributário pelo IBET/BSB. Sócio do escritório Balian, Barrios & Caldeira Advogados Associados, da BBC Consultoria e da BBC Treinamentos Empresariais. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
RRESPONSABILIDADEESPONSABILIDADE CivilCivil
DODO CCONTADORONTADOR
Fabrizio Caldeira LandimFabrizio Caldeira LandimAdvogado. Especialista em Direito Tributário pelo IBET/BSB. Advogado. Especialista em Direito Tributário pelo IBET/BSB.
Sócio do escritório Balian, Barrios & Caldeira Advogados Sócio do escritório Balian, Barrios & Caldeira Advogados Associados, da BBC Consultoria e da BBC Treinamentos Associados, da BBC Consultoria e da BBC Treinamentos
Empresariais.Empresariais.
Advogado. Especialista em Direito Tributário pelo IBET/BSB. Advogado. Especialista em Direito Tributário pelo IBET/BSB. Sócio do escritório Balian, Barrios & Caldeira Advogados Sócio do escritório Balian, Barrios & Caldeira Advogados Associados, da BBC Consultoria e da BBC Treinamentos Associados, da BBC Consultoria e da BBC Treinamentos
Empresariais.Empresariais.
P R O G R A M AP R O G R A M A
1. Conduta ética do profissional da contabilidade;1. Conduta ética do profissional da contabilidade; 2. Das penalidades aplicáveis aos profissionais 2. Das penalidades aplicáveis aos profissionais contábeis em razão da violação ao código de conduta contábeis em razão da violação ao código de conduta ética;ética; 3. Desdobramentos de eventual condenação no 3. Desdobramentos de eventual condenação no Tribunal de Ética do Profissional contabilista perante Tribunal de Ética do Profissional contabilista perante à Justiça Comum;à Justiça Comum; 4. Responsabilidade Civil do contabilista;4. Responsabilidade Civil do contabilista; 5. Responsabilidade tributária do profissional 5. Responsabilidade tributária do profissional contabilista.contabilista.
1. Conduta ética do profissional da contabilidade;1. Conduta ética do profissional da contabilidade; 2. Das penalidades aplicáveis aos profissionais 2. Das penalidades aplicáveis aos profissionais contábeis em razão da violação ao código de conduta contábeis em razão da violação ao código de conduta ética;ética; 3. Desdobramentos de eventual condenação no 3. Desdobramentos de eventual condenação no Tribunal de Ética do Profissional contabilista perante Tribunal de Ética do Profissional contabilista perante à Justiça Comum;à Justiça Comum; 4. Responsabilidade Civil do contabilista;4. Responsabilidade Civil do contabilista; 5. Responsabilidade tributária do profissional 5. Responsabilidade tributária do profissional contabilista.contabilista.
C O N S I D E R A Ç Õ E S G E R A I SC O N S I D E R A Ç Õ E S G E R A I S
O exercicio de atividade que exija O exercicio de atividade que exija aplicação dos conhecimentos contábeis é aplicação dos conhecimentos contábeis é privilégio dos profissionais contábeis privilégio dos profissionais contábeis regularmente inscritos no Conselho Federal regularmente inscritos no Conselho Federal de Contabilidade de sua jurisdição, de Contabilidade de sua jurisdição, observadas as normas e resoluçoes observadas as normas e resoluçoes estabelecidas pelo Conselho Federal de estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.Contabilidade.
O exercicio de atividade que exija O exercicio de atividade que exija aplicação dos conhecimentos contábeis é aplicação dos conhecimentos contábeis é privilégio dos profissionais contábeis privilégio dos profissionais contábeis regularmente inscritos no Conselho Federal regularmente inscritos no Conselho Federal de Contabilidade de sua jurisdição, de Contabilidade de sua jurisdição, observadas as normas e resoluçoes observadas as normas e resoluçoes estabelecidas pelo Conselho Federal de estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.Contabilidade.
O profissional contabil por sua vez deve ser integro e transparente em suas funcoes, pois seu compromisso tambem se estende ao campo etico. Por isso ele deve ser imparcial em suas atividades, garantindo a sociedade, conforme a Resolucao do C.F.C. (Conselho Federal de Contabilidade), no 785, de 28/07/95:
- confiabilidade na elaboracao das demonstracoes contabeis; - tempestividade da informacao contabil para a eficaz tomada de decisao;- compreensibilidade da informacao contabil para efeito de plena assimilacao por parte dos respectivos usuarios;- comparabilidade dos valores das demonstracoes ao longo de uma serie historica".
O profissional contabil por sua vez deve ser integro e transparente em suas funcoes, pois seu compromisso tambem se estende ao campo etico. Por isso ele deve ser imparcial em suas atividades, garantindo a sociedade, conforme a Resolucao do C.F.C. (Conselho Federal de Contabilidade), no 785, de 28/07/95:
- confiabilidade na elaboracao das demonstracoes contabeis; - tempestividade da informacao contabil para a eficaz tomada de decisao;- compreensibilidade da informacao contabil para efeito de plena assimilacao por parte dos respectivos usuarios;- comparabilidade dos valores das demonstracoes ao longo de uma serie historica".
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Dentre os deveres/princípios que devem nortear a conduta dos profissionais contábeis, destaca-se:
1. Honestidade, diligência, capacidade técnica, dignidade e independência;
2. Sigilo profissional;
3. Solidariedade com a categoria profissional;
4. Remuneração justa;
5. Respeito ao ordenamento jurídico;
6. lealdade ao cliente;
Dentre os deveres/princípios que devem nortear a conduta dos profissionais contábeis, destaca-se:
1. Honestidade, diligência, capacidade técnica, dignidade e independência;
2. Sigilo profissional;
3. Solidariedade com a categoria profissional;
4. Remuneração justa;
5. Respeito ao ordenamento jurídico;
6. lealdade ao cliente;
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Dentre os deveres/princípios que devem nortear a conduta dos profissionais contábeis, destaca-se:
7. Prestação de contas;
8. Intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil;
9. Dentre outras.
Dentre os deveres/princípios que devem nortear a conduta dos profissionais contábeis, destaca-se:
7. Prestação de contas;
8. Intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil;
9. Dentre outras.
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Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 2o. São deveres do Profissional da Contabilidade: I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no ambito do serviço publico, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 2o. São deveres do Profissional da Contabilidade: I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no ambito do serviço publico, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 3o. No desempenho de suas funçoes, é vedado ao Profissional da Contabilidade: XVI – emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 3o. No desempenho de suas funçoes, é vedado ao Profissional da Contabilidade: XVI – emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 2o. São deveres do Profissional da Contabilidade: IX – ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condiçoes de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico;
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 2o. São deveres do Profissional da Contabilidade: IX – ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condiçoes de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico;
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 6o. O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes:I – a relevancia, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar;II – o tempo que será consumido para a realização do trabalho;III – a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;IV – o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço prestado;V – a peculiaridade de tratar–se de cliente eventual, habitual ou permanente;VI – o local em que o serviço será prestado.
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 6o. O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes:I – a relevancia, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar;II – o tempo que será consumido para a realização do trabalho;III – a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;IV – o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço prestado;V – a peculiaridade de tratar–se de cliente eventual, habitual ou permanente;VI – o local em que o serviço será prestado.
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 3o. No desempenho de suas funçoes, é vedado ao Profissional da Contabilidade:
I – anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteudo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializaçoes, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes;
II – assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 3o. No desempenho de suas funçoes, é vedado ao Profissional da Contabilidade:
I – anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteudo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializaçoes, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes;
II – assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 9o. A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonancia com os postulados de harmonia da classe.
§ Unico – O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 9o. A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonancia com os postulados de harmonia da classe.
§ Unico – O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 10. O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:I – abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;II – abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condiçoes que ditaram o referido procedimento;III – jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluçoes encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios;IV – evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional.
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 10. O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:I – abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;II – abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condiçoes que ditaram o referido procedimento;III – jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluçoes encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios;IV – evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional.
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 11. O Profissional da Contabilidade deve, com relação a classe, observar as seguintes normas de conduta:(6)IV – acatar as resoluçoes votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais;V – zelar pelo cumprimento deste Código;VI – não formular juizos depreciativos sobre a classe contábil;
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Art. 11. O Profissional da Contabilidade deve, com relação a classe, observar as seguintes normas de conduta:(6)IV – acatar as resoluçoes votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais;V – zelar pelo cumprimento deste Código;VI – não formular juizos depreciativos sobre a classe contábil;
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
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Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 3o. No desempenho de suas funçoes, é vedado ao Profissional da Contabilidade:
VIII – concorrer para a realização de ato contrário a legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção;
XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra disposiçoes expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
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Art. 3o. No desempenho de suas funçoes, é vedado ao Profissional da Contabilidade:
VIII – concorrer para a realização de ato contrário a legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção;
XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra disposiçoes expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
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Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 3o. No desempenho de suas funçoes, é vedado ao Profissional da Contabilidade:
XI – recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente, confiadas;
XXIII – Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda;
XIX – intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil;
Resolução CFC n. 803/1996 – Aprova o Código de Ética Profissional do Contador
Art. 3o. No desempenho de suas funçoes, é vedado ao Profissional da Contabilidade:
XI – recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente, confiadas;
XXIII – Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda;
XIX – intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil;
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
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“DANOS MORAIS E MATERIAIS. Guias de recolhimento de tributo
com autenticação falsificada. Autuação fiscal da autora.
Inadmissibilidade. Responsabilidade do réu (contador)
reconhecida em escritura de declaração lavrada perante
tabelião de notas. Danos materiais comprovados. Danos morais
configurados. Quantum indenizatório que não comporta redução
(R$-15.000,00). Decisão bem fundamentada. Ratificação nos
termos do artigo 252, do Regimento Interno. Sentença mantida.
RECURSO DESPROVIDO”. (TJSP 17a Câmara de Direito Privado.
Apelação n. No: 9158924-15.2007.8.26.0000, 20.06.2012)
“DANOS MORAIS E MATERIAIS. Guias de recolhimento de tributo
com autenticação falsificada. Autuação fiscal da autora.
Inadmissibilidade. Responsabilidade do réu (contador)
reconhecida em escritura de declaração lavrada perante
tabelião de notas. Danos materiais comprovados. Danos morais
configurados. Quantum indenizatório que não comporta redução
(R$-15.000,00). Decisão bem fundamentada. Ratificação nos
termos do artigo 252, do Regimento Interno. Sentença mantida.
RECURSO DESPROVIDO”. (TJSP 17a Câmara de Direito Privado.
Apelação n. No: 9158924-15.2007.8.26.0000, 20.06.2012)
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“O funcionário da empresa de serviço
contábil declarou, perante o Tabelionato de
Notas que teria sido o responsável pelos
prejuízos causados ao cliente”.
“O funcionário da empresa de serviço
contábil declarou, perante o Tabelionato de
Notas que teria sido o responsável pelos
prejuízos causados ao cliente”.
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P R A T I C A D O P E L O C O N T A D O R
“RESPONSABILIDADE CIVIL Contador Demora na prestação dos serviços
referentes ao registro de alteração de contrato social e de exclusão da autora
de pessoa jurídica da qual figurava como sócia Exigências de cartório de
registro de títulos não cumpridas Inclusão da autora no polo passivo de ação
trabalhista Expedição contra ela de mandado de penhora e avaliação
Sentença de procedência parcial Condenação ao pagamento de indenização
por danos morais Apelação do réu Conduta irregular caracterizada Ausência
de prova pelo réu acerca da notificação da autora para cumprir as
providências que lhe seriam cabíveis Atraso injustificado na conclusão da
alteração social Danos morais configurados Indenização devida Apelação
desprovida.”
(TJSP 4a Câmara de Direito Privado. Apelação n. No 0205704-
80.2009.8.26.0006 , 28.06.2012)
“RESPONSABILIDADE CIVIL Contador Demora na prestação dos serviços
referentes ao registro de alteração de contrato social e de exclusão da autora
de pessoa jurídica da qual figurava como sócia Exigências de cartório de
registro de títulos não cumpridas Inclusão da autora no polo passivo de ação
trabalhista Expedição contra ela de mandado de penhora e avaliação
Sentença de procedência parcial Condenação ao pagamento de indenização
por danos morais Apelação do réu Conduta irregular caracterizada Ausência
de prova pelo réu acerca da notificação da autora para cumprir as
providências que lhe seriam cabíveis Atraso injustificado na conclusão da
alteração social Danos morais configurados Indenização devida Apelação
desprovida.”
(TJSP 4a Câmara de Direito Privado. Apelação n. No 0205704-
80.2009.8.26.0006 , 28.06.2012)
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P R A T I C A D O P E L O C O N T A D O R
“Após 05 anos o registro da alteração do
contrato social da empresa foi processado
perante o cartório de registro de título e
documentos. Alegou-se que a demora teria sido
causada pela demora na entrega dos documentos
por parte do cliente, contudo, o escritório de
contabilidade não fez prova de que a solicitação
destes documentos teriam sido formalizados em
tempo hábil.”.
“Após 05 anos o registro da alteração do
contrato social da empresa foi processado
perante o cartório de registro de título e
documentos. Alegou-se que a demora teria sido
causada pela demora na entrega dos documentos
por parte do cliente, contudo, o escritório de
contabilidade não fez prova de que a solicitação
destes documentos teriam sido formalizados em
tempo hábil.”.
2. Das penalidades aplicáveis 2. Das penalidades aplicáveis
pelos CRC’spelos CRC’s
Art. 12. A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:I – Advertência Reservada;II – Censura Reservada;III – Censura Publica.§ 1o. Na aplicação das sançoes éticas, podem ser consideradas como atenuantes:I – ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;II – ausência de punição ética anterior;III – prestação de relevantes serviços a Contabilidade.§ 2o. Na aplicação das sançoes éticas, podem ser consideradas como agravantes:I – Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade;II – punição ética anterior transitada em julgado.
Art. 12. A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:I – Advertência Reservada;II – Censura Reservada;III – Censura Publica.§ 1o. Na aplicação das sançoes éticas, podem ser consideradas como atenuantes:I – ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;II – ausência de punição ética anterior;III – prestação de relevantes serviços a Contabilidade.§ 2o. Na aplicação das sançoes éticas, podem ser consideradas como agravantes:I – Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade;II – punição ética anterior transitada em julgado.
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA 1. CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADECONTABILIDADE
3. Desdobramentos de eventual 3. Desdobramentos de eventual
condenação no Tribunal de condenação no Tribunal de
ÉticaÉtica
4. Da responsabilização do 4. Da responsabilização do
contador à luz do Código Civil contador à luz do Código Civil
BrasileiroBrasileiro
No Novo Código Civil existem 18 artigos (1.177 a 1.195) que
tratam da profissão. "O contador será responsabilizado
pessoalmente por todos os lançamentos feitos nos livros e
ofícios da empresa, podendo sofrer um processo de
indenização e até ter seus bens penhorados". Dispoe o
artigo. 1.177 do Novo Código Civil, que "Os assentos
lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer
dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem,
salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos
como se o fossem por aquele".
No Novo Código Civil existem 18 artigos (1.177 a 1.195) que
tratam da profissão. "O contador será responsabilizado
pessoalmente por todos os lançamentos feitos nos livros e
ofícios da empresa, podendo sofrer um processo de
indenização e até ter seus bens penhorados". Dispoe o
artigo. 1.177 do Novo Código Civil, que "Os assentos
lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer
dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem,
salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos
como se o fossem por aquele".
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É o que dispoe o artigo 186, do Código Civil,
in verbis:
É o que dispoe o artigo 186, do Código Civil,
in verbis:
““Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
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ImperíciaImperícia é a falta de habilidade ou inaptidão é a falta de habilidade ou inaptidão
para praticar certo ato.para praticar certo ato.
NegligênciaNegligência é a inobservância de normas que é a inobservância de normas que
ordenam a prática de atos com atenção, ordenam a prática de atos com atenção,
capacidade, solicitude e discernimento, agindo capacidade, solicitude e discernimento, agindo
quando não deveria agir, ou omitindo-se quando quando não deveria agir, ou omitindo-se quando
deveria exercer a conduta positiva.deveria exercer a conduta positiva.
ImprudênciaImprudência é a precipitação ou o ato de é a precipitação ou o ato de
proceder sem cautela.proceder sem cautela.
C O M E N T Á R I O SC O M E N T Á R I O S
Na órbita do Direito Civil, o contador que
causar prejuizo ao seu cliente deverá reparar os
danos, confira-se:
Na órbita do Direito Civil, o contador que
causar prejuizo ao seu cliente deverá reparar os
danos, confira-se:
““Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts.
186 e 187), causar dano a outrem, fica 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo”.obrigado a repará-lo”.
C O N S I D E R A Ç Õ E S G E R A I SC O N S I D E R A Ç Õ E S G E R A I SC O N S I D E R A Ç Õ E S G E R A I SC O N S I D E R A Ç Õ E S G E R A I S
N O V O C Ó D I G O C I V I L N O V O C Ó D I G O C I V I L
“Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas
do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados
de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido
de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por
aquele”.
“Parágrafo unico. No exercício de suas funçoes, os
prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os
preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros,
solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos”.
“Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas
do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados
de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido
de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por
aquele”.
“Parágrafo unico. No exercício de suas funçoes, os
prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os
preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros,
solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos”.
N O V O C Ó D I G O C I V I L N O V O C Ó D I G O C I V I L
“Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis
pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos
seus estabelecimentos e relativos à atividade da
empresa, ainda que não autorizados por escrito.
Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados
fora do estabelecimento, somente obrigarão o
preponente nos limites dos poderes conferidos por
escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela
certidão ou cópia autêntica do seu teor.”
“Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis
pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos
seus estabelecimentos e relativos à atividade da
empresa, ainda que não autorizados por escrito.
Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados
fora do estabelecimento, somente obrigarão o
preponente nos limites dos poderes conferidos por
escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela
certidão ou cópia autêntica do seu teor.”
C O M E N T Á R I O SC O M E N T Á R I O S
“O Contabilista (preposto), ao efetuar os
lançamentos contábeis dos assentos em livro
próprio, age como se a escrituração estivesse sendo
executada pessoalmente pelo preponente, visto
estar legitimamente encarregado dessa função. Tal
se dá porque os lançamentos contábeis são feitos
por ordem e por conta do preponente, visto estar
legitimamente encarregado dessa função. Tal se dá
porque os lançamentos contábeis são feitos por
ordem e por conta do preponente (empresário
individual ou coletivo)”.
“O Contabilista (preposto), ao efetuar os
lançamentos contábeis dos assentos em livro
próprio, age como se a escrituração estivesse sendo
executada pessoalmente pelo preponente, visto
estar legitimamente encarregado dessa função. Tal
se dá porque os lançamentos contábeis são feitos
por ordem e por conta do preponente, visto estar
legitimamente encarregado dessa função. Tal se dá
porque os lançamentos contábeis são feitos por
ordem e por conta do preponente (empresário
individual ou coletivo)”.
C O M E N T Á R I O SC O M E N T Á R I O S
“Se o preponente comprovar má-fé do contabilista,
exonerar-se-á de qualquer responsabilidade, e os
lançamentos feitos terão ineficácia, não podendo ser
utilizados para apuracão e distribuições de resultados,
e o preposto responderá perante o preponente pela
fraude cometida ou pelo excesso de poderes.
Contabilista que agir de má-fé ou com desonestidade
deverá responder pelos prejuízos que, dolosamente,
causou ao empresário (preponente); porém, este não
se exonerará da responsabilidade perante terceiro,
principalmente em relação à autoridade tributária ou
fiscal”.
“Se o preponente comprovar má-fé do contabilista,
exonerar-se-á de qualquer responsabilidade, e os
lançamentos feitos terão ineficácia, não podendo ser
utilizados para apuracão e distribuições de resultados,
e o preposto responderá perante o preponente pela
fraude cometida ou pelo excesso de poderes.
Contabilista que agir de má-fé ou com desonestidade
deverá responder pelos prejuízos que, dolosamente,
causou ao empresário (preponente); porém, este não
se exonerará da responsabilidade perante terceiro,
principalmente em relação à autoridade tributária ou
fiscal”.
C O M E N T Á R I O SC O M E N T Á R I O S
Doutrina da Professora Maria Helena Diniz.
Curso de Direito Civil Brasileiro. 8. Direito de
Empresa. 2a edição reformulada. Ed. Saraiva,
2009, p. 842.
Doutrina da Professora Maria Helena Diniz.
Curso de Direito Civil Brasileiro. 8. Direito de
Empresa. 2a edição reformulada. Ed. Saraiva,
2009, p. 842.
E X E M P L O D E F R A U D E
P R A T I C A D O P E L O C O N T A D O R
E X E M P L O D E F R A U D E
P R A T I C A D O P E L O C O N T A D O R
“Sociedade “A” necessita de dinheiro e vem a
emprestá-lo de uma instituição financeira, que, para
garantir-se, exige, para tanto, comprovação da
capacidade de pagamento das parcelas previstas no
contrato de mútuo. O empresário coletivo, ciente de
que sua escrituração contábil denunciará insuficiência
de verba para cumprir aquele pagamento, vem, então,
a combinar com seu contabilista o lançamento de
dados contábeis fraudulentos, com o escopo de fazer
com que o banco conceda o crédito pedido”.
“Sociedade “A” necessita de dinheiro e vem a
emprestá-lo de uma instituição financeira, que, para
garantir-se, exige, para tanto, comprovação da
capacidade de pagamento das parcelas previstas no
contrato de mútuo. O empresário coletivo, ciente de
que sua escrituração contábil denunciará insuficiência
de verba para cumprir aquele pagamento, vem, então,
a combinar com seu contabilista o lançamento de
dados contábeis fraudulentos, com o escopo de fazer
com que o banco conceda o crédito pedido”.
E X E M P L O D E F R A U D E
P R A T I C A D O P E L O C O N T A D O R
E X E M P L O D E F R A U D E
P R A T I C A D O P E L O C O N T A D O R
“O comportamento do contabilista, nesta
hipótese, será doloso, visto que houve intentio
de reprodução de documentação com conteúdo
falso, para obter vantagem à sociedade, sua
empregadora. Comprovado o dono, por meio de
perícia contábil, o credor (banco) poderá, se o
débito não for pago, exigi-lo tanto da sociedade
como do contador, por haver entre eles
responsabilidade solidária”.
“O comportamento do contabilista, nesta
hipótese, será doloso, visto que houve intentio
de reprodução de documentação com conteúdo
falso, para obter vantagem à sociedade, sua
empregadora. Comprovado o dono, por meio de
perícia contábil, o credor (banco) poderá, se o
débito não for pago, exigi-lo tanto da sociedade
como do contador, por haver entre eles
responsabilidade solidária”.
E X E M P L O D E F R A U D E
P R A T I C A D O P E L O C O N T A D O R
E X E M P L O D E F R A U D E
P R A T I C A D O P E L O C O N T A D O R
“O CONTABILISTA SOMENTE RESPONDERÁ
PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E
DECLARAÇÕES FISCAIS QUE ASSINAR, MAS NÃO
TERÁ QUALQUER RESPONSABILIDADE PELA
FALTA DE IDONEIDADE DE DOCUMENTOS FISCAIS
OU COMERCIAIS QUE O EMPRESÁRIO LHE
ENTREGOU PARA REALIZAR A ESCRITURAÇÃO”.
“O CONTABILISTA SOMENTE RESPONDERÁ
PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E
DECLARAÇÕES FISCAIS QUE ASSINAR, MAS NÃO
TERÁ QUALQUER RESPONSABILIDADE PELA
FALTA DE IDONEIDADE DE DOCUMENTOS FISCAIS
OU COMERCIAIS QUE O EMPRESÁRIO LHE
ENTREGOU PARA REALIZAR A ESCRITURAÇÃO”.
C O M E N T Á R I O SC O M E N T Á R I O S
Doutrina da Professora Maria Helena Diniz.
Curso de Direito Civil Brasileiro. 8. Direito de
Empresa. 2a edição reformulada. Ed. Saraiva,
2009, p. 842.
Doutrina da Professora Maria Helena Diniz.
Curso de Direito Civil Brasileiro. 8. Direito de
Empresa. 2a edição reformulada. Ed. Saraiva,
2009, p. 842.
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
“(. . .)” “INEXISTINDO CONTRATO ESCRITO DE PRESTACAO DE SERVICOS
CONTABEIS COM DISCRICAO ESPECIFICA DAS ATIVIDADES DO CONTADOR,
DEVE-SE LIMITA-LAS AS ATIVIDADES GERAIS INSERTAS NO ARTIGO 25 DO
DECRETO-LEI N. 9.295/46 (CRIA O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E
DEFINE AS ATRIBUICOES DO CONTADOR E DO GUARDA LIVROS), QUE RESUME
AS ATIVIDADES DE CONTABILIDADE AO EXAME DO PATRIMONIO DAS
ENTIDADES E REGISTROS DE FATOS DE NATUREZA ECONOMICO-FINANCEIRA.
ASSIM, TORNA-SE INVIAVEL INCLUIR DENTRE OS SERVICOS A CONTABILIDADE
TRIBUTARIA, QUE ENVOLVIDA A ATIVIDADE DE PRESTAR INFORMACOES JUNTO
AO FISCO ACERCA DA PARALISACAO DA EMPRESA, JA QUE, POR NAO SER RAMO
ESPECIFICO DA CONTABILIDADE, DEMANDARIA DISPOSICAO ESPECIFICA DOS
CONTRAENTES”. (TJGO, APELACAO CIVEL 153490-5/188, Rel. DES.
ALMEIDA BRANCO, 4A CAMARA CIVEL, julgado em 11/02/2010, DJe 539
de 16/03/2010)
“(. . .)” “INEXISTINDO CONTRATO ESCRITO DE PRESTACAO DE SERVICOS
CONTABEIS COM DISCRICAO ESPECIFICA DAS ATIVIDADES DO CONTADOR,
DEVE-SE LIMITA-LAS AS ATIVIDADES GERAIS INSERTAS NO ARTIGO 25 DO
DECRETO-LEI N. 9.295/46 (CRIA O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E
DEFINE AS ATRIBUICOES DO CONTADOR E DO GUARDA LIVROS), QUE RESUME
AS ATIVIDADES DE CONTABILIDADE AO EXAME DO PATRIMONIO DAS
ENTIDADES E REGISTROS DE FATOS DE NATUREZA ECONOMICO-FINANCEIRA.
ASSIM, TORNA-SE INVIAVEL INCLUIR DENTRE OS SERVICOS A CONTABILIDADE
TRIBUTARIA, QUE ENVOLVIDA A ATIVIDADE DE PRESTAR INFORMACOES JUNTO
AO FISCO ACERCA DA PARALISACAO DA EMPRESA, JA QUE, POR NAO SER RAMO
ESPECIFICO DA CONTABILIDADE, DEMANDARIA DISPOSICAO ESPECIFICA DOS
CONTRAENTES”. (TJGO, APELACAO CIVEL 153490-5/188, Rel. DES.
ALMEIDA BRANCO, 4A CAMARA CIVEL, julgado em 11/02/2010, DJe 539
de 16/03/2010)
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
“(. . .)” “CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE - MULTA -
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO – INOCORRÊNCIA. 1. Não exerce
ilegalmente atividade privativa do profissional de contabilidade o mero
auxiliar de escritório que manuscreve livro contábil sob
responsabilidade de contabilista. 2. O artigo 15, do Decreto-lei nº
9.295/46, somente se aplica as pessoas físicas ou jurídicas que
exerçam ou desenvolvam atividades próprias de contador ou
contabilista, não se impondo as tomadoras do serviço. Precedentes. 3.
Apelação e remessa desprovidas.”
(TRF1a Regiao, APELACAO CIVEL 1999.01.00.030255-3/MG
Processo na Origem: 9401026840, Rel. DES. ALMEIDA BRANCO,
Terceira Turma Suplementar, julgado em 05/09/2002)
“(. . .)” “CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE - MULTA -
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO – INOCORRÊNCIA. 1. Não exerce
ilegalmente atividade privativa do profissional de contabilidade o mero
auxiliar de escritório que manuscreve livro contábil sob
responsabilidade de contabilista. 2. O artigo 15, do Decreto-lei nº
9.295/46, somente se aplica as pessoas físicas ou jurídicas que
exerçam ou desenvolvam atividades próprias de contador ou
contabilista, não se impondo as tomadoras do serviço. Precedentes. 3.
Apelação e remessa desprovidas.”
(TRF1a Regiao, APELACAO CIVEL 1999.01.00.030255-3/MG
Processo na Origem: 9401026840, Rel. DES. ALMEIDA BRANCO,
Terceira Turma Suplementar, julgado em 05/09/2002)
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
“RESPONSABILIDADE CIVIL. PROFISSIONAL LIBERAL. CONTADOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DEFEITUOSA. VALORES REPASSADOS PELA CLIENTE PARA
PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRABALHISTAS NÃO-UTILIZADOS PARA O FIM A QUE SE DESTINAVAM. ÔNUS DA PROVA. Os contadores, como
profissionais liberais, respondem subjetivamente pelos danos supostamente causados ao consumidor. É a exceção que prevê o § 4º do art. 14 do Código de
Defesa do Consumidor. A necessidade de prova da culpa, nos casos de responsabilidade dos profissionais liberais, depende da natureza do serviço prestado. A culpa deve ser provada quando tratar-se de obrigação de meio,
sendo presumida nos casos em que a obrigação assumida é de resultado. No caso, evidente que a obrigação assumida é de resultado. E neste caso a culpa é
presumida, pelo que se imputa ao réu o ônus de comprovar que realizou o serviço de forma satisfatória e que não foi o responsável pelas falhas, o que não logrou demonstrar. VALOR DA CONDENAÇÃO. DANOS MATERIAIS COMPROVADOS NOS AUTOS. Não se trata de indenização por danos morais, que pode ser fixada
de acordo com os critérios de cada juiz. É caso de condenação por danos materiais, devidamente comprovados nos autos e que não podem, diante da
inexistência de impugnação específica e de contra-prova, ser afastados. APELO DESPROVIDO.”
(Apelação Civel Nº 70020527602, Nona Câmara Civel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marilene Bonzanini Bernardi, Julgado em 23/04/2008)
“RESPONSABILIDADE CIVIL. PROFISSIONAL LIBERAL. CONTADOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DEFEITUOSA. VALORES REPASSADOS PELA CLIENTE PARA
PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRABALHISTAS NÃO-UTILIZADOS PARA O FIM A QUE SE DESTINAVAM. ÔNUS DA PROVA. Os contadores, como
profissionais liberais, respondem subjetivamente pelos danos supostamente causados ao consumidor. É a exceção que prevê o § 4º do art. 14 do Código de
Defesa do Consumidor. A necessidade de prova da culpa, nos casos de responsabilidade dos profissionais liberais, depende da natureza do serviço prestado. A culpa deve ser provada quando tratar-se de obrigação de meio,
sendo presumida nos casos em que a obrigação assumida é de resultado. No caso, evidente que a obrigação assumida é de resultado. E neste caso a culpa é
presumida, pelo que se imputa ao réu o ônus de comprovar que realizou o serviço de forma satisfatória e que não foi o responsável pelas falhas, o que não logrou demonstrar. VALOR DA CONDENAÇÃO. DANOS MATERIAIS COMPROVADOS NOS AUTOS. Não se trata de indenização por danos morais, que pode ser fixada
de acordo com os critérios de cada juiz. É caso de condenação por danos materiais, devidamente comprovados nos autos e que não podem, diante da
inexistência de impugnação específica e de contra-prova, ser afastados. APELO DESPROVIDO.”
(Apelação Civel Nº 70020527602, Nona Câmara Civel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marilene Bonzanini Bernardi, Julgado em 23/04/2008)
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
“RESPONSABILIDADE CIVIL. PROFISSIONAL LIBERAL. CONTADOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DEFEITUOSA. VALORES REPASSADOS PELA CLIENTE PARA
PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRABALHISTAS NÃO-UTILIZADOS PARA O FIM A QUE SE DESTINAVAM. ÔNUS DA PROVA. Os contadores, como
profissionais liberais, respondem subjetivamente pelos danos supostamente causados ao consumidor. É a exceção que prevê o § 4º do art. 14 do Código de
Defesa do Consumidor. A necessidade de prova da culpa, nos casos de responsabilidade dos profissionais liberais, depende da natureza do serviço prestado. A culpa deve ser provada quando tratar-se de obrigação de meio,
sendo presumida nos casos em que a obrigação assumida é de resultado. No caso, evidente que a obrigação assumida é de resultado. E neste caso a culpa é
presumida, pelo que se imputa ao réu o ônus de comprovar que realizou o serviço de forma satisfatória e que não foi o responsável pelas falhas, o que não logrou demonstrar. VALOR DA CONDENAÇÃO. DANOS MATERIAIS COMPROVADOS NOS AUTOS. Não se trata de indenização por danos morais, que pode ser fixada
de acordo com os critérios de cada juiz. É caso de condenação por danos materiais, devidamente comprovados nos autos e que não podem, diante da
inexistência de impugnação específica e de contra-prova, ser afastados. APELO DESPROVIDO.”
(Apelação Civel Nº 70020527602, Nona Câmara Civel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marilene Bonzanini Bernardi, Julgado em 23/04/2008)
“RESPONSABILIDADE CIVIL. PROFISSIONAL LIBERAL. CONTADOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DEFEITUOSA. VALORES REPASSADOS PELA CLIENTE PARA
PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRABALHISTAS NÃO-UTILIZADOS PARA O FIM A QUE SE DESTINAVAM. ÔNUS DA PROVA. Os contadores, como
profissionais liberais, respondem subjetivamente pelos danos supostamente causados ao consumidor. É a exceção que prevê o § 4º do art. 14 do Código de
Defesa do Consumidor. A necessidade de prova da culpa, nos casos de responsabilidade dos profissionais liberais, depende da natureza do serviço prestado. A culpa deve ser provada quando tratar-se de obrigação de meio,
sendo presumida nos casos em que a obrigação assumida é de resultado. No caso, evidente que a obrigação assumida é de resultado. E neste caso a culpa é
presumida, pelo que se imputa ao réu o ônus de comprovar que realizou o serviço de forma satisfatória e que não foi o responsável pelas falhas, o que não logrou demonstrar. VALOR DA CONDENAÇÃO. DANOS MATERIAIS COMPROVADOS NOS AUTOS. Não se trata de indenização por danos morais, que pode ser fixada
de acordo com os critérios de cada juiz. É caso de condenação por danos materiais, devidamente comprovados nos autos e que não podem, diante da
inexistência de impugnação específica e de contra-prova, ser afastados. APELO DESPROVIDO.”
(Apelação Civel Nº 70020527602, Nona Câmara Civel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marilene Bonzanini Bernardi, Julgado em 23/04/2008)
5. Da responsabilização 5. Da responsabilização
tributária do contadortributária do contador
“Art. 3°. Ninguém se escusa de cumprir a lei,
alegando que não a conhece”.
Lei de Introdução ao Código Civil
“Art. 3°. Ninguém se escusa de cumprir a lei,
alegando que não a conhece”.
Lei de Introdução ao Código Civil
R E S P O N S A B I L I D A D E D ER E S P O N S A B I L I D A D E D E
T E R C E I R O S T E R C E I R O S
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S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na
situação que constitua o fato gerador
da obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste
artigo não comporta benefício de ordem.
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na
situação que constitua o fato gerador
da obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste
artigo não comporta benefício de ordem.
INSERIDO NO CAPÍTULO IV DO CTN – DO SUJEITO PASSIVOINSERIDO NO CAPÍTULO IV DO CTN – DO SUJEITO PASSIVOINSERIDO NO CAPÍTULO IV DO CTN – DO SUJEITO PASSIVOINSERIDO NO CAPÍTULO IV DO CTN – DO SUJEITO PASSIVO
“Art. 135. São pessoalmente responsáveis
pelos créditos correspondentes a obrigações
tributárias resultantes de atos praticados com
excesso de poderes ou infração de lei, contrato
social ou estatutos:”
“(. . .)”
““II - os mandatários, II - os mandatários, prepostos prepostos e empregados;” e empregados;”
“Art. 135. São pessoalmente responsáveis
pelos créditos correspondentes a obrigações
tributárias resultantes de atos praticados com
excesso de poderes ou infração de lei, contrato
social ou estatutos:”
“(. . .)”
““II - os mandatários, II - os mandatários, prepostos prepostos e empregados;” e empregados;”
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S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
O art. 13, da Lei n. 8.620/93 (revogado pela Lei
n. 11.941/2009), foi declarado inconstitucional
pelo STF, por invadir materia reservada a Lei
Complementar, alem de ter sido introduzido por
veiculo normativo improprio, qual seja, Lei
Ordinaria Federal.
(RE n. 562.276/PR. Rel. Min. ELLEN GRACIE.
D.Je. N. 27 – Divulgado em 09.02.2011,
publicado em 10.02.2011)
O art. 13, da Lei n. 8.620/93 (revogado pela Lei
n. 11.941/2009), foi declarado inconstitucional
pelo STF, por invadir materia reservada a Lei
Complementar, alem de ter sido introduzido por
veiculo normativo improprio, qual seja, Lei
Ordinaria Federal.
(RE n. 562.276/PR. Rel. Min. ELLEN GRACIE.
D.Je. N. 27 – Divulgado em 09.02.2011,
publicado em 10.02.2011)
Destaques do acordao RE n. 562.276/PR,
relatado pela Min. ELLEN GRACIE do E.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Destaques do acordao RE n. 562.276/PR,
relatado pela Min. ELLEN GRACIE do E.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
p. 427p. 427p. 427p. 427
p. 429p. 429p. 429p. 429
“Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário,
a responsabilidade por infrações da legislação
tributária independe da intenção do agente ou
do responsável e da efetividade, natureza e
extensão dos efeitos do ato”.
“Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário,
a responsabilidade por infrações da legislação
tributária independe da intenção do agente ou
do responsável e da efetividade, natureza e
extensão dos efeitos do ato”.
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T E R C E I R O S T E R C E I R O S
“Pretende-se com isso evitar que o acusado
alegue que não tinha condições financeiras para
adimplir a obrigação, ignorava a lei ou
desconhecia a qualificação jurídica dos fatos,
tendo praticado a infração sem qualquer
intenção de lesar o Fisco”.
Fonte: Maria Rita Ferargut. Responsabilidade Tributária e o Código Civil de
2002, p. 146.
“Pretende-se com isso evitar que o acusado
alegue que não tinha condições financeiras para
adimplir a obrigação, ignorava a lei ou
desconhecia a qualificação jurídica dos fatos,
tendo praticado a infração sem qualquer
intenção de lesar o Fisco”.
Fonte: Maria Rita Ferargut. Responsabilidade Tributária e o Código Civil de
2002, p. 146.
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S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
Art. 45. São solidariamente obrigadas ao pagamento do imposto devido na operação ou
prestação as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador
da obrigação principal, especialmente:“(. . .)”
XII - com o contribuinte, os acionistas XII - com o contribuinte, os acionistas controladores, os diretores, gerentes, controladores, os diretores, gerentes,
administradores ou representantes da pessoa administradores ou representantes da pessoa jurídica, relativamente à operação ou prestação jurídica, relativamente à operação ou prestação decorrente dos atos que praticarem, intervirem decorrente dos atos que praticarem, intervirem ou pela omissão de que forem responsáveis; ou pela omissão de que forem responsáveis; (Lei (Lei
n. 11.651/91)n. 11.651/91)
Art. 45. São solidariamente obrigadas ao pagamento do imposto devido na operação ou
prestação as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador
da obrigação principal, especialmente:“(. . .)”
XII - com o contribuinte, os acionistas XII - com o contribuinte, os acionistas controladores, os diretores, gerentes, controladores, os diretores, gerentes,
administradores ou representantes da pessoa administradores ou representantes da pessoa jurídica, relativamente à operação ou prestação jurídica, relativamente à operação ou prestação decorrente dos atos que praticarem, intervirem decorrente dos atos que praticarem, intervirem ou pela omissão de que forem responsáveis; ou pela omissão de que forem responsáveis; (Lei (Lei
n. 11.651/91)n. 11.651/91)
Exposicao de Motivos da Lei Ordinaria
Estadual n. 17.519/2011.
Exposicao de Motivos da Lei Ordinaria
Estadual n. 17.519/2011.
“O CTE trata da solidariedade em seu art. 45, sendo
que, no inciso IX, estabelece a solidariedade entre o
contribuinte e o representante, o mandatário e o
comissário, em relação à operação ou prestação
decorrente dos atos em que intervirem ou pela
omissão de que forem responsáveis. Do inciso, não
consta o contabilista, de forma que se torna
impraticável incluí-lo no polo passivo da relação
tributária por ocasião do lançamento, tendo em
vista a inexistência, no dispositivo, de menção
expressa ao profissional contabilista”.
“O CTE trata da solidariedade em seu art. 45, sendo
que, no inciso IX, estabelece a solidariedade entre o
contribuinte e o representante, o mandatário e o
comissário, em relação à operação ou prestação
decorrente dos atos em que intervirem ou pela
omissão de que forem responsáveis. Do inciso, não
consta o contabilista, de forma que se torna
impraticável incluí-lo no polo passivo da relação
tributária por ocasião do lançamento, tendo em
vista a inexistência, no dispositivo, de menção
expressa ao profissional contabilista”.
E X P O S I Ç Ã O D E M O T I V O SE X P O S I Ç Ã O D E M O T I V O S
Da Lei n. 17.519/2011Da Lei n. 17.519/2011
E X P O S I Ç Ã O D E M O T I V O SE X P O S I Ç Ã O D E M O T I V O S
Da Lei n. 17.519/2011Da Lei n. 17.519/2011
S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
“Art. 45. São solidariamente obrigadas ao pagamento do imposto devido na operação ou
prestação as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador
da obrigação principal, especialmente:”
“(. . .)”
““XII-A - com o contribuinte ou com o substituto XII-A - com o contribuinte ou com o substituto tributário, o contabilista que, por seus atos e tributário, o contabilista que, por seus atos e
omissões, concorra para a prática de infração à omissões, concorra para a prática de infração à legislação tributária;”legislação tributária;”
“Art. 45. São solidariamente obrigadas ao pagamento do imposto devido na operação ou
prestação as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador
da obrigação principal, especialmente:”
“(. . .)”
““XII-A - com o contribuinte ou com o substituto XII-A - com o contribuinte ou com o substituto tributário, o contabilista que, por seus atos e tributário, o contabilista que, por seus atos e
omissões, concorra para a prática de infração à omissões, concorra para a prática de infração à legislação tributária;”legislação tributária;”
S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
S O L I D A R I E D A D E
T R I B U T Á R I A
“Art. 45. São solidariamente obrigadas ao pagamento do imposto devido na operação ou
prestação as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador
da obrigação principal, especialmente:”
“(. . .)”
““§ 2º A responsabilização do contabilista de que § 2º A responsabilização do contabilista de que trata o inciso XII-A somente se dará no caso de trata o inciso XII-A somente se dará no caso de
dolo ou fraude, apurada mediante o devido dolo ou fraude, apurada mediante o devido processo legal.”processo legal.”
“Art. 45. São solidariamente obrigadas ao pagamento do imposto devido na operação ou
prestação as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador
da obrigação principal, especialmente:”
“(. . .)”
““§ 2º A responsabilização do contabilista de que § 2º A responsabilização do contabilista de que trata o inciso XII-A somente se dará no caso de trata o inciso XII-A somente se dará no caso de
dolo ou fraude, apurada mediante o devido dolo ou fraude, apurada mediante o devido processo legal.”processo legal.”
“Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:”
“(. . .)”
“III - quanto às infrações que decorram direta e
exclusivamente de dolo específico:”
“a) das pessoas referidas no artigo 134, contra
aquelas por quem respondem;”
“b) dos mandatários, prepostos ou empregados,
contra seus mandantes, preponentes ou
empregadores;”
“c) dos diretores, gerentes ou representantes de
pessoas jurídicas de direito privado, contra estas”.
“Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:”
“(. . .)”
“III - quanto às infrações que decorram direta e
exclusivamente de dolo específico:”
“a) das pessoas referidas no artigo 134, contra
aquelas por quem respondem;”
“b) dos mandatários, prepostos ou empregados,
contra seus mandantes, preponentes ou
empregadores;”
“c) dos diretores, gerentes ou representantes de
pessoas jurídicas de direito privado, contra estas”.
R E S P O N S A B I L I D A D E D ER E S P O N S A B I L I D A D E D E
T E R C E I R O S T E R C E I R O S
R E S P O N S A B I L I D A D E D ER E S P O N S A B I L I D A D E D E
T E R C E I R O S T E R C E I R O S
“A única interpretação que nos parece viável é a
de que o tipo penal descrito nesse inciso é
exatamente o mesmo do inciso anterior (dolo
específico), com a diferença que, no inciso III, é
também obrigatório tratar-se de crime próprio, ou
seja, aquele em que o agente deverá ter qualidades
específicas para que a conduta possa ser exercida”.
Fonte: Maria Rita Ferargut. Responsabilidade Tributária e o Código Civil de 2002, p.
153.
“A única interpretação que nos parece viável é a
de que o tipo penal descrito nesse inciso é
exatamente o mesmo do inciso anterior (dolo
específico), com a diferença que, no inciso III, é
também obrigatório tratar-se de crime próprio, ou
seja, aquele em que o agente deverá ter qualidades
específicas para que a conduta possa ser exercida”.
Fonte: Maria Rita Ferargut. Responsabilidade Tributária e o Código Civil de 2002, p.
153.
R E S P O N S A B I L I D A D E D ER E S P O N S A B I L I D A D E D E
T E R C E I R O S T E R C E I R O S
R E S P O N S A B I L I D A D E D ER E S P O N S A B I L I D A D E D E
T E R C E I R O S T E R C E I R O S
C O M E N T Á R I O SC O M E N T Á R I O S
““Não podemos nos esquecer que, embora o parágrafo unico do Não podemos nos esquecer que, embora o parágrafo unico do
artigo 18 do Código Penal determine que, salvo exceçoes legais, artigo 18 do Código Penal determine que, salvo exceçoes legais,
ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão
quando o pratica dolosamente, a exclusão a regra geral a que se quando o pratica dolosamente, a exclusão a regra geral a que se
refere a lei é excepcionalíssima, e não pode ser deliberadamente refere a lei é excepcionalíssima, e não pode ser deliberadamente
empregada, sob pena de violar direitos fundamentais da mais alta empregada, sob pena de violar direitos fundamentais da mais alta
relevancia, dentre eles o direito a honra (dignidade da pessoa, relevancia, dentre eles o direito a honra (dignidade da pessoa,
respeito, bom nome, reputação) e a propriedade privada.respeito, bom nome, reputação) e a propriedade privada.
Fonte: Maria Rita Ferargut. Responsabilidade Tributária e o
Código Civil de 2002, p. 1054.
““Não podemos nos esquecer que, embora o parágrafo unico do Não podemos nos esquecer que, embora o parágrafo unico do
artigo 18 do Código Penal determine que, salvo exceçoes legais, artigo 18 do Código Penal determine que, salvo exceçoes legais,
ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão
quando o pratica dolosamente, a exclusão a regra geral a que se quando o pratica dolosamente, a exclusão a regra geral a que se
refere a lei é excepcionalíssima, e não pode ser deliberadamente refere a lei é excepcionalíssima, e não pode ser deliberadamente
empregada, sob pena de violar direitos fundamentais da mais alta empregada, sob pena de violar direitos fundamentais da mais alta
relevancia, dentre eles o direito a honra (dignidade da pessoa, relevancia, dentre eles o direito a honra (dignidade da pessoa,
respeito, bom nome, reputação) e a propriedade privada.respeito, bom nome, reputação) e a propriedade privada.
Fonte: Maria Rita Ferargut. Responsabilidade Tributária e o
Código Civil de 2002, p. 1054.
“Art. 11. Quem, de qualquer modo, inclusive por
meio de pessoa jurídica, concorre para os
crimes definidos nesta lei, incide nas penas a
estes cominadas, na medida de sua
culpabilidade”.
Lei n. 8.137/1990
“Art. 11. Quem, de qualquer modo, inclusive por
meio de pessoa jurídica, concorre para os
crimes definidos nesta lei, incide nas penas a
estes cominadas, na medida de sua
culpabilidade”.
Lei n. 8.137/1990
R E S P O N S A B I L I D A D E D ER E S P O N S A B I L I D A D E D E
T E R C E I R O S T E R C E I R O S
R E S P O N S A B I L I D A D E D ER E S P O N S A B I L I D A D E D E
T E R C E I R O S T E R C E I R O S
“Deve-se levar em conta, na apreciaçao do caso, o elemento
subjetivo e a consciência da antijuridicidade do ato. A
consciência é elemento fundamental, já que, se o agente
estiver apenas cumprindo a ordem, sem conhecimento de que
seu ato seria manifestamente ilegal, não haverá de ser
considerado culpado. É o que prescreve tanto o inciso em
referência, como o artigo 22 do Cödigo Penal. Nesse caso, a
responsabilidade deverá recair sobre o autor da coação ou da
ordem”.Fonte: Maria Rita Ferargut. Responsabilidade Tributária e o Código Civil de 2002, p.
150.
“Deve-se levar em conta, na apreciaçao do caso, o elemento
subjetivo e a consciência da antijuridicidade do ato. A
consciência é elemento fundamental, já que, se o agente
estiver apenas cumprindo a ordem, sem conhecimento de que
seu ato seria manifestamente ilegal, não haverá de ser
considerado culpado. É o que prescreve tanto o inciso em
referência, como o artigo 22 do Cödigo Penal. Nesse caso, a
responsabilidade deverá recair sobre o autor da coação ou da
ordem”.Fonte: Maria Rita Ferargut. Responsabilidade Tributária e o Código Civil de 2002, p.
150.
R E S P O N S A B I L I D A D E D ER E S P O N S A B I L I D A D E D E
T E R C E I R O S T E R C E I R O S
R E S P O N S A B I L I D A D E D ER E S P O N S A B I L I D A D E D E
T E R C E I R O S T E R C E I R O S
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A" SONEGACAO FISCAL - AUTORIA - PROVA - RESPONSABILIDADE CIVIL
- PUNIBILIDADE: EXTINÇÃO. I - MANTEM-SE A CONDENAÇÃO DIRIGIDA A
CONTADOR RESPONSÁVEL PELA ESCRITURAÇÃO FISCAL SE O
CONJUNTO PROBATÓRIO INDICA PREJUÍZO AO ERÁRIO PÚBLICO
ARRECADADO, MEDIANTE O REGISTRO A MENOR DE ICMS RECOLHIDO,
MEDIANTE A OMISSÃO DE INFORMAÇÕES E A INSERÇÃO DE VALORES
INEXATOS NOS LIVROS FISCAIS - LEI Nº 8.137/90, ARTIGO 1º, INCISOS I
E II. II - A PERSECUÇÃO NÃO DEPENDE DO ESGOTAMENTO TEMÀTICO
NA ESFERA DA JURISDICAO CIVIL, SENDO ABSURDO FALAR-SE EM
RESPONSABILIDADE PENAL CORRELATA E DEPENDENTE DA
TRIBUTÁRIA APURÁVEL PELAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS OU
JUDICIÁRIAS. III - ANTE O CONHECIMENTO SEGURO DA MORTE DO CO-
RÉU EMPRESARIO, DECLARA-SE, EM RELAÇÃO A ELE, EXTINTA A
PUNIBILIDADE”.(TJGO, APELACAO CRIMINAL 18254-1/213, Rel. DES
BYRON SEABRA GUIMARAES, TJGO PRIMEIRA CAMARA CRIMINAL,
julgado em 17/12/1998, DJe 12974 de 19/01/1999)
" SONEGACAO FISCAL - AUTORIA - PROVA - RESPONSABILIDADE CIVIL
- PUNIBILIDADE: EXTINÇÃO. I - MANTEM-SE A CONDENAÇÃO DIRIGIDA A
CONTADOR RESPONSÁVEL PELA ESCRITURAÇÃO FISCAL SE O
CONJUNTO PROBATÓRIO INDICA PREJUÍZO AO ERÁRIO PÚBLICO
ARRECADADO, MEDIANTE O REGISTRO A MENOR DE ICMS RECOLHIDO,
MEDIANTE A OMISSÃO DE INFORMAÇÕES E A INSERÇÃO DE VALORES
INEXATOS NOS LIVROS FISCAIS - LEI Nº 8.137/90, ARTIGO 1º, INCISOS I
E II. II - A PERSECUÇÃO NÃO DEPENDE DO ESGOTAMENTO TEMÀTICO
NA ESFERA DA JURISDICAO CIVIL, SENDO ABSURDO FALAR-SE EM
RESPONSABILIDADE PENAL CORRELATA E DEPENDENTE DA
TRIBUTÁRIA APURÁVEL PELAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS OU
JUDICIÁRIAS. III - ANTE O CONHECIMENTO SEGURO DA MORTE DO CO-
RÉU EMPRESARIO, DECLARA-SE, EM RELAÇÃO A ELE, EXTINTA A
PUNIBILIDADE”.(TJGO, APELACAO CRIMINAL 18254-1/213, Rel. DES
BYRON SEABRA GUIMARAES, TJGO PRIMEIRA CAMARA CRIMINAL,
julgado em 17/12/1998, DJe 12974 de 19/01/1999)
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I AHABEAS CORPUS. TESE DE ABSORÇÃO DO CRIME DE USO DE
DOCUMENTO FALSO PELO DE SONEGAÇÃO FISCAL. CONSUMAÇÃO DO
CRIME FISCAL SOMENTE COM O LANÇAMENTO DEFINITIVO DO DÉBITO.
FALSIDADE PRATICADA COM FIM EXCLUSIVO DE LESAR O FISCO,
VIABILIZANDO A SONEGAÇÃO DO TRIBUTO. FALSO EXAURIDO NA
SONEGAÇÃO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. 1. O delito
previsto no art. 1.º, inciso I, da Lei n.º 8.137/90 não se consuma com a
mera inserção de informações falsas, mas com o lançamento definitivo
do débito.
2. In casu, constata-se que o crime de uso de documento falso –
crime meio – foi praticado para facilitar ou encobrir a falsa declaração,
com vistas à efetivação do crime de sonegação fiscal – crime fim –,
localizando-se na mesma linha de desdobramento causal de lesão ao
bem jurídico, integrando, assim, o iter criminis do delito-fim.
(HC 70.930/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado
em 28/10/2008, DJe 17/11/2008)
HABEAS CORPUS. TESE DE ABSORÇÃO DO CRIME DE USO DE
DOCUMENTO FALSO PELO DE SONEGAÇÃO FISCAL. CONSUMAÇÃO DO
CRIME FISCAL SOMENTE COM O LANÇAMENTO DEFINITIVO DO DÉBITO.
FALSIDADE PRATICADA COM FIM EXCLUSIVO DE LESAR O FISCO,
VIABILIZANDO A SONEGAÇÃO DO TRIBUTO. FALSO EXAURIDO NA
SONEGAÇÃO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. 1. O delito
previsto no art. 1.º, inciso I, da Lei n.º 8.137/90 não se consuma com a
mera inserção de informações falsas, mas com o lançamento definitivo
do débito.
2. In casu, constata-se que o crime de uso de documento falso –
crime meio – foi praticado para facilitar ou encobrir a falsa declaração,
com vistas à efetivação do crime de sonegação fiscal – crime fim –,
localizando-se na mesma linha de desdobramento causal de lesão ao
bem jurídico, integrando, assim, o iter criminis do delito-fim.
(HC 70.930/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado
em 28/10/2008, DJe 17/11/2008)
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
HABEAS CORPUS. FALSIDADE IDEOLÓGICA E CRIME CONTRA ORDEM
TRIBUTÁRIA.FALSO PRATICADO EXCLUSIVAMENTE COM A FINALIDADE
DE REDUZIR O TRIBUTO A SER RECOLHIDO. CRIME-MEIO ABSORVIDO
PELO CRIME-FIM. PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. PAGAMENTO INTEGRAL
DO DÉBITO TRIBUTÁRIO ANTES DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA.
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. ORDEM CONCEDIDA.
1. - Caracterizado que a redução do imposto a ser recolhido era o
objetivo pretendido pelos pacientes, sendo a declaração falsa o meio
empregado à consumação do delito, constituindo, assim, fase
obrigatória e necessária do iter criminis, deve a falsidade ser absorvida
pelo crime contra a ordem tributária. “(. . .)”
(HC 120.551/SP, Rel. Ministro HAROLDO RODRIGUES (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/CE), SEXTA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe
08/09/2009)
HABEAS CORPUS. FALSIDADE IDEOLÓGICA E CRIME CONTRA ORDEM
TRIBUTÁRIA.FALSO PRATICADO EXCLUSIVAMENTE COM A FINALIDADE
DE REDUZIR O TRIBUTO A SER RECOLHIDO. CRIME-MEIO ABSORVIDO
PELO CRIME-FIM. PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. PAGAMENTO INTEGRAL
DO DÉBITO TRIBUTÁRIO ANTES DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA.
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. ORDEM CONCEDIDA.
1. - Caracterizado que a redução do imposto a ser recolhido era o
objetivo pretendido pelos pacientes, sendo a declaração falsa o meio
empregado à consumação do delito, constituindo, assim, fase
obrigatória e necessária do iter criminis, deve a falsidade ser absorvida
pelo crime contra a ordem tributária. “(. . .)”
(HC 120.551/SP, Rel. Ministro HAROLDO RODRIGUES (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/CE), SEXTA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe
08/09/2009)
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
CRIMINAL. HC. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. EXCLUSÃO DO
DÉBITO NA ESFERA ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE PROVAS.
CONDENAÇÃO NA ESFERA CRIMINAL. AMPLA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA.
PAGAMENTO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. ORDEM DENEGADA.
Hipótese em que os pacientes foram condenados pela prática de
crime contra a ordem tributária, não obstante a exclusão do débito por
falta de provas na esfera administrativa. “(. . .)” A dúvida que
prevaleceu na esfera administrativa foi vencida na esfera penal, após
rica instrução, motivo pelo qual não se pode afastar a condenação dos
réus, sob pena de se subordinar ao Poder Executivo a persecução penal
para apuração de delitos contra a ordem tributária em quaisquer casos,
indiscriminadamente. “(. . .)”
(HC 42.165/SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em
28/06/2005, DJ 01/08/2005, p. 496)
CRIMINAL. HC. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. EXCLUSÃO DO
DÉBITO NA ESFERA ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE PROVAS.
CONDENAÇÃO NA ESFERA CRIMINAL. AMPLA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA.
PAGAMENTO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. ORDEM DENEGADA.
Hipótese em que os pacientes foram condenados pela prática de
crime contra a ordem tributária, não obstante a exclusão do débito por
falta de provas na esfera administrativa. “(. . .)” A dúvida que
prevaleceu na esfera administrativa foi vencida na esfera penal, após
rica instrução, motivo pelo qual não se pode afastar a condenação dos
réus, sob pena de se subordinar ao Poder Executivo a persecução penal
para apuração de delitos contra a ordem tributária em quaisquer casos,
indiscriminadamente. “(. . .)”
(HC 42.165/SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em
28/06/2005, DJ 01/08/2005, p. 496)
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
““EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL TRIBUTÁRIO. LEI DAS S/A E RESPONSABILIDADE PENAL TRIBUTÁRIO. LEI DAS S/A E RESPONSABILIDADE PENAL OBJETIVA. FALTA DE INQUÉRITO. DENUNCIA GENÉRICA. OBJETIVA. FALTA DE INQUÉRITO. DENUNCIA GENÉRICA. A lei A lei das S/A (L. 6.404/76) em relação aos atos ilícitos, adota o das S/A (L. 6.404/76) em relação aos atos ilícitos, adota o princípio da responsabilidade individual (pessoal, princípio da responsabilidade individual (pessoal, subjetiva).subjetiva). Nos crimes contra a ordem tributária a ação penal é Nos crimes contra a ordem tributária a ação penal é publica. O inquérito não é condição de procedibilidade para a publica. O inquérito não é condição de procedibilidade para a ação. Quando se trata de crime societário, a denuncia não pode ação. Quando se trata de crime societário, a denuncia não pode ser genérica. Ela deve estabelecer o vínculo de cada sócio ou ser genérica. Ela deve estabelecer o vínculo de cada sócio ou gerente ao ato ilícito que lhe está sendo imputado. Habeas gerente ao ato ilícito que lhe está sendo imputado. Habeas deferido, em parte”deferido, em parte”. . (HC 79399, Relator(a): Min. NELSON JOBIM, (HC 79399, Relator(a): Min. NELSON JOBIM, Segunda Turma, julgado em 26/10/1999, DJ 01-06-2001 PP-Segunda Turma, julgado em 26/10/1999, DJ 01-06-2001 PP-00077 EMENT VOL-02033-03 PP-00511 RTJ VOL-00179-03 PP-00077 EMENT VOL-02033-03 PP-00511 RTJ VOL-00179-03 PP-01079)01079)
““EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL TRIBUTÁRIO. LEI DAS S/A E RESPONSABILIDADE PENAL TRIBUTÁRIO. LEI DAS S/A E RESPONSABILIDADE PENAL OBJETIVA. FALTA DE INQUÉRITO. DENUNCIA GENÉRICA. OBJETIVA. FALTA DE INQUÉRITO. DENUNCIA GENÉRICA. A lei A lei das S/A (L. 6.404/76) em relação aos atos ilícitos, adota o das S/A (L. 6.404/76) em relação aos atos ilícitos, adota o princípio da responsabilidade individual (pessoal, princípio da responsabilidade individual (pessoal, subjetiva).subjetiva). Nos crimes contra a ordem tributária a ação penal é Nos crimes contra a ordem tributária a ação penal é publica. O inquérito não é condição de procedibilidade para a publica. O inquérito não é condição de procedibilidade para a ação. Quando se trata de crime societário, a denuncia não pode ação. Quando se trata de crime societário, a denuncia não pode ser genérica. Ela deve estabelecer o vínculo de cada sócio ou ser genérica. Ela deve estabelecer o vínculo de cada sócio ou gerente ao ato ilícito que lhe está sendo imputado. Habeas gerente ao ato ilícito que lhe está sendo imputado. Habeas deferido, em parte”deferido, em parte”. . (HC 79399, Relator(a): Min. NELSON JOBIM, (HC 79399, Relator(a): Min. NELSON JOBIM, Segunda Turma, julgado em 26/10/1999, DJ 01-06-2001 PP-Segunda Turma, julgado em 26/10/1999, DJ 01-06-2001 PP-00077 EMENT VOL-02033-03 PP-00511 RTJ VOL-00179-03 PP-00077 EMENT VOL-02033-03 PP-00511 RTJ VOL-00179-03 PP-01079)01079)
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
““5. A disponibilidade econômica e jurídica está atrelada ao 5. A disponibilidade econômica e jurídica está atrelada ao simples acréscimo patrimonial, independentemente da simples acréscimo patrimonial, independentemente da posterior perda dos valores auferidos.posterior perda dos valores auferidos.
6. Comete 6. Comete crimecrime contra a ordem contra a ordem tributáriatributária o agente que, o agente que, dolosamente, suprime o pagamento de tributos, omitindo do dolosamente, suprime o pagamento de tributos, omitindo do Fisco a percepção de rendimentos sujeitos a tributação.Fisco a percepção de rendimentos sujeitos a tributação.
7. Merece maior censura social o 7. Merece maior censura social o contadorcontador que pratica que pratica crimecrime tributário, porque com seu conhecimento técnico e tributário, porque com seu conhecimento técnico e atuação profissional seria dele ainda mais exigível o respeito a atuação profissional seria dele ainda mais exigível o respeito a lei. Daí a maior reprovabilidade de sua conduta e a lei. Daí a maior reprovabilidade de sua conduta e a mensuração desse desvalor nas circunstancias judiciais”. mensuração desse desvalor nas circunstancias judiciais”. (RE (RE 612741612741, Relator(a): Min. , Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIACÁRMEN LÚCIA, julgado em , julgado em 11/05/2010, 11/05/2010, DJe-093 DIVULG 24/05/2010 PUBLIC 25/05/2010DJe-093 DIVULG 24/05/2010 PUBLIC 25/05/2010))
““5. A disponibilidade econômica e jurídica está atrelada ao 5. A disponibilidade econômica e jurídica está atrelada ao simples acréscimo patrimonial, independentemente da simples acréscimo patrimonial, independentemente da posterior perda dos valores auferidos.posterior perda dos valores auferidos.
6. Comete 6. Comete crimecrime contra a ordem contra a ordem tributáriatributária o agente que, o agente que, dolosamente, suprime o pagamento de tributos, omitindo do dolosamente, suprime o pagamento de tributos, omitindo do Fisco a percepção de rendimentos sujeitos a tributação.Fisco a percepção de rendimentos sujeitos a tributação.
7. Merece maior censura social o 7. Merece maior censura social o contadorcontador que pratica que pratica crimecrime tributário, porque com seu conhecimento técnico e tributário, porque com seu conhecimento técnico e atuação profissional seria dele ainda mais exigível o respeito a atuação profissional seria dele ainda mais exigível o respeito a lei. Daí a maior reprovabilidade de sua conduta e a lei. Daí a maior reprovabilidade de sua conduta e a mensuração desse desvalor nas circunstancias judiciais”. mensuração desse desvalor nas circunstancias judiciais”. (RE (RE 612741612741, Relator(a): Min. , Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIACÁRMEN LÚCIA, julgado em , julgado em 11/05/2010, 11/05/2010, DJe-093 DIVULG 24/05/2010 PUBLIC 25/05/2010DJe-093 DIVULG 24/05/2010 PUBLIC 25/05/2010))
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
STF admite prisao antes de processo administrativoSTF admite prisao antes de processo administrativo
Uma decisão recente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Uma decisão recente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) permite que contribuintes sejam processados Federal (STF) permite que contribuintes sejam processados
criminalmente e presos por sonegação antes mesmo do criminalmente e presos por sonegação antes mesmo do término da discussão administrativa da divida fiscal. O término da discussão administrativa da divida fiscal. O
julgamento chama a atenção de advogados, pois contraria julgamento chama a atenção de advogados, pois contraria um entendimento consolidado em 2009 pela própria Corte: o um entendimento consolidado em 2009 pela própria Corte: o de que a ação penal por crimes tributários só pode ter inicio de que a ação penal por crimes tributários só pode ter inicio
depois de concluido o processo administrativo, em que depois de concluido o processo administrativo, em que órgãos vinculados ao Fisco se posicionam quanto à órgãos vinculados ao Fisco se posicionam quanto à
existência ou não do débito.existência ou não do débito.
STF admite prisao antes de processo administrativoSTF admite prisao antes de processo administrativo
Uma decisão recente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Uma decisão recente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) permite que contribuintes sejam processados Federal (STF) permite que contribuintes sejam processados
criminalmente e presos por sonegação antes mesmo do criminalmente e presos por sonegação antes mesmo do término da discussão administrativa da divida fiscal. O término da discussão administrativa da divida fiscal. O
julgamento chama a atenção de advogados, pois contraria julgamento chama a atenção de advogados, pois contraria um entendimento consolidado em 2009 pela própria Corte: o um entendimento consolidado em 2009 pela própria Corte: o de que a ação penal por crimes tributários só pode ter inicio de que a ação penal por crimes tributários só pode ter inicio
depois de concluido o processo administrativo, em que depois de concluido o processo administrativo, em que órgãos vinculados ao Fisco se posicionam quanto à órgãos vinculados ao Fisco se posicionam quanto à
existência ou não do débito.existência ou não do débito.
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
Segundo a 1ª Turma, o cabimento da ação penal, de forma Segundo a 1ª Turma, o cabimento da ação penal, de forma independente da esfera administrativa, deve ser avaliado caso a independente da esfera administrativa, deve ser avaliado caso a
caso. Especialistas consideram que, se o entendimento prevalecer, caso. Especialistas consideram que, se o entendimento prevalecer, resultará em um aumento dos processos criminais contra quem resultará em um aumento dos processos criminais contra quem
recebe autuaçoes fiscais.recebe autuaçoes fiscais.
"Foi uma construção jurisprudencial, não está na lei", justificou ao "Foi uma construção jurisprudencial, não está na lei", justificou ao Valor o ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo, ao Valor o ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo, ao
comentar o fato de a decisão da 1ª Turma contrariar a jurisprudência comentar o fato de a decisão da 1ª Turma contrariar a jurisprudência do Supremo. "Há situaçoes em que o débito fiscal salta aos olhos. do Supremo. "Há situaçoes em que o débito fiscal salta aos olhos.
Então, não dá para potencializar e generalizar. Temos que observar Então, não dá para potencializar e generalizar. Temos que observar essa jurisprudência com muita cautela, e distinguindo as hipóteses. O essa jurisprudência com muita cautela, e distinguindo as hipóteses. O precedente é salutar", concluiu. O voto de Marco Aurélio foi seguido precedente é salutar", concluiu. O voto de Marco Aurélio foi seguido pelos ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux. Já o ministro Dias Toffoli se pelos ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux. Já o ministro Dias Toffoli se
posicionou de forma contrária.posicionou de forma contrária.
Segundo a 1ª Turma, o cabimento da ação penal, de forma Segundo a 1ª Turma, o cabimento da ação penal, de forma independente da esfera administrativa, deve ser avaliado caso a independente da esfera administrativa, deve ser avaliado caso a
caso. Especialistas consideram que, se o entendimento prevalecer, caso. Especialistas consideram que, se o entendimento prevalecer, resultará em um aumento dos processos criminais contra quem resultará em um aumento dos processos criminais contra quem
recebe autuaçoes fiscais.recebe autuaçoes fiscais.
"Foi uma construção jurisprudencial, não está na lei", justificou ao "Foi uma construção jurisprudencial, não está na lei", justificou ao Valor o ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo, ao Valor o ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo, ao
comentar o fato de a decisão da 1ª Turma contrariar a jurisprudência comentar o fato de a decisão da 1ª Turma contrariar a jurisprudência do Supremo. "Há situaçoes em que o débito fiscal salta aos olhos. do Supremo. "Há situaçoes em que o débito fiscal salta aos olhos.
Então, não dá para potencializar e generalizar. Temos que observar Então, não dá para potencializar e generalizar. Temos que observar essa jurisprudência com muita cautela, e distinguindo as hipóteses. O essa jurisprudência com muita cautela, e distinguindo as hipóteses. O precedente é salutar", concluiu. O voto de Marco Aurélio foi seguido precedente é salutar", concluiu. O voto de Marco Aurélio foi seguido pelos ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux. Já o ministro Dias Toffoli se pelos ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux. Já o ministro Dias Toffoli se
posicionou de forma contrária.posicionou de forma contrária.
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A decisão da 1ª Turma ocorreu no julgamento de um habeas corpus A decisão da 1ª Turma ocorreu no julgamento de um habeas corpus apresentado por um empresário do Espirito Santo, preso desde 2010 apresentado por um empresário do Espirito Santo, preso desde 2010 em Vila Velha. Ele foi condenado pela Justiça Federal a sete anos de em Vila Velha. Ele foi condenado pela Justiça Federal a sete anos de
prisão semi-aberta por sonegar Imposto de Renda.prisão semi-aberta por sonegar Imposto de Renda.
Segundo a Receita Federal, o empresário deixou de declarar uma Segundo a Receita Federal, o empresário deixou de declarar uma movimentação financeira de mais de R$ 3 milhoes nas declaraçoes movimentação financeira de mais de R$ 3 milhoes nas declaraçoes
de IR de 1999 a 2001. A Receita lançou um auto de infração cobrando de IR de 1999 a 2001. A Receita lançou um auto de infração cobrando uma divida de R$ 9,8 milhoes - incluindo o imposto e multas uma divida de R$ 9,8 milhoes - incluindo o imposto e multas
aplicadas quando se verifica a ocorrência de fraude.aplicadas quando se verifica a ocorrência de fraude.O auto de infração foi encaminhado ao Ministério Público, que O auto de infração foi encaminhado ao Ministério Público, que
denunciou o empresário em 2003 por crime contra a ordem tributária, denunciou o empresário em 2003 por crime contra a ordem tributária, dando inicio ao processo penal. Mas o débito só foi inscrito em divida dando inicio ao processo penal. Mas o débito só foi inscrito em divida ativa no ano seguinte - indicando a conclusão definitiva dos órgãos ativa no ano seguinte - indicando a conclusão definitiva dos órgãos administrativos de que o imposto era realmente devido. A sentença administrativos de que o imposto era realmente devido. A sentença
judicial condenando o empresário foi proferida depois desse judicial condenando o empresário foi proferida depois desse lançamento.lançamento.
A decisão da 1ª Turma ocorreu no julgamento de um habeas corpus A decisão da 1ª Turma ocorreu no julgamento de um habeas corpus apresentado por um empresário do Espirito Santo, preso desde 2010 apresentado por um empresário do Espirito Santo, preso desde 2010 em Vila Velha. Ele foi condenado pela Justiça Federal a sete anos de em Vila Velha. Ele foi condenado pela Justiça Federal a sete anos de
prisão semi-aberta por sonegar Imposto de Renda.prisão semi-aberta por sonegar Imposto de Renda.
Segundo a Receita Federal, o empresário deixou de declarar uma Segundo a Receita Federal, o empresário deixou de declarar uma movimentação financeira de mais de R$ 3 milhoes nas declaraçoes movimentação financeira de mais de R$ 3 milhoes nas declaraçoes
de IR de 1999 a 2001. A Receita lançou um auto de infração cobrando de IR de 1999 a 2001. A Receita lançou um auto de infração cobrando uma divida de R$ 9,8 milhoes - incluindo o imposto e multas uma divida de R$ 9,8 milhoes - incluindo o imposto e multas
aplicadas quando se verifica a ocorrência de fraude.aplicadas quando se verifica a ocorrência de fraude.O auto de infração foi encaminhado ao Ministério Público, que O auto de infração foi encaminhado ao Ministério Público, que
denunciou o empresário em 2003 por crime contra a ordem tributária, denunciou o empresário em 2003 por crime contra a ordem tributária, dando inicio ao processo penal. Mas o débito só foi inscrito em divida dando inicio ao processo penal. Mas o débito só foi inscrito em divida ativa no ano seguinte - indicando a conclusão definitiva dos órgãos ativa no ano seguinte - indicando a conclusão definitiva dos órgãos administrativos de que o imposto era realmente devido. A sentença administrativos de que o imposto era realmente devido. A sentença
judicial condenando o empresário foi proferida depois desse judicial condenando o empresário foi proferida depois desse lançamento.lançamento.
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No habeas corpus, o empresário No habeas corpus, o empresário argumenta que a ação penal seria nula, argumenta que a ação penal seria nula,
pois só poderia ter sido apresentada após a pois só poderia ter sido apresentada após a conclusão do trâmite administrativo. A conclusão do trâmite administrativo. A
defesa mencionou a Súmula Vinculante nº defesa mencionou a Súmula Vinculante nº 24 do Supremo, editada em 2009, segundo 24 do Supremo, editada em 2009, segundo
a qual não há "crime material contra a a qual não há "crime material contra a ordem tributária" antes do "lançamento ordem tributária" antes do "lançamento
definitivo do tributo."definitivo do tributo."
No habeas corpus, o empresário No habeas corpus, o empresário argumenta que a ação penal seria nula, argumenta que a ação penal seria nula,
pois só poderia ter sido apresentada após a pois só poderia ter sido apresentada após a conclusão do trâmite administrativo. A conclusão do trâmite administrativo. A
defesa mencionou a Súmula Vinculante nº defesa mencionou a Súmula Vinculante nº 24 do Supremo, editada em 2009, segundo 24 do Supremo, editada em 2009, segundo
a qual não há "crime material contra a a qual não há "crime material contra a ordem tributária" antes do "lançamento ordem tributária" antes do "lançamento
definitivo do tributo."definitivo do tributo."
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Para o ministro Marco Aurélio, no entanto, o processo penal não Para o ministro Marco Aurélio, no entanto, o processo penal não pode estar sempre condicionado ao fim do procedimento pode estar sempre condicionado ao fim do procedimento
administrativo. Isso não deveria ocorrer, de acordo com ele, administrativo. Isso não deveria ocorrer, de acordo com ele, quando há crimes formais (como a apresentação de documentos quando há crimes formais (como a apresentação de documentos falsos) ou se houver provas suficientes de sonegação.falsos) ou se houver provas suficientes de sonegação. "Se você "Se você
pegar os precedentes desse verbete [da Sumula 24], todos pegar os precedentes desse verbete [da Sumula 24], todos foram formalizados a partir da necessidade da apuração do foram formalizados a partir da necessidade da apuração do
débito."débito." Para ele, a jurisprudência atual do Supremo criou Para ele, a jurisprudência atual do Supremo criou "uma "uma formalidade para chegar-se a persecução criminal"formalidade para chegar-se a persecução criminal". . "Não se pode "Não se pode
sair batendo carimbo e entendendo que todo caso em que a sair batendo carimbo e entendendo que todo caso em que a base da persecução seja tributo ou transgressão da norma base da persecução seja tributo ou transgressão da norma
tributária há necessidade de esgotar-se antes a esfera tributária há necessidade de esgotar-se antes a esfera administrativa. A regra é a independência das instancias administrativa. A regra é a independência das instancias
administrativa, cível e penal",administrativa, cível e penal", afirmou. afirmou.
Para o ministro Marco Aurélio, no entanto, o processo penal não Para o ministro Marco Aurélio, no entanto, o processo penal não pode estar sempre condicionado ao fim do procedimento pode estar sempre condicionado ao fim do procedimento
administrativo. Isso não deveria ocorrer, de acordo com ele, administrativo. Isso não deveria ocorrer, de acordo com ele, quando há crimes formais (como a apresentação de documentos quando há crimes formais (como a apresentação de documentos falsos) ou se houver provas suficientes de sonegação.falsos) ou se houver provas suficientes de sonegação. "Se você "Se você
pegar os precedentes desse verbete [da Sumula 24], todos pegar os precedentes desse verbete [da Sumula 24], todos foram formalizados a partir da necessidade da apuração do foram formalizados a partir da necessidade da apuração do
débito."débito." Para ele, a jurisprudência atual do Supremo criou Para ele, a jurisprudência atual do Supremo criou "uma "uma formalidade para chegar-se a persecução criminal"formalidade para chegar-se a persecução criminal". . "Não se pode "Não se pode
sair batendo carimbo e entendendo que todo caso em que a sair batendo carimbo e entendendo que todo caso em que a base da persecução seja tributo ou transgressão da norma base da persecução seja tributo ou transgressão da norma
tributária há necessidade de esgotar-se antes a esfera tributária há necessidade de esgotar-se antes a esfera administrativa. A regra é a independência das instancias administrativa. A regra é a independência das instancias
administrativa, cível e penal",administrativa, cível e penal", afirmou. afirmou.
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Advogados tributaristas e criminalistas veem o Advogados tributaristas e criminalistas veem o precedente com preocupação. "Uma situação grave precedente com preocupação. "Uma situação grave
seria ter uma condenação na ação penal e, depois, uma seria ter uma condenação na ação penal e, depois, uma decisão administrativa dizendo que não havia decisão administrativa dizendo que não havia
necessidade de tributação. Nesses casos, quem vai necessidade de tributação. Nesses casos, quem vai indenizar o contribuinte?", questiona o advogado indenizar o contribuinte?", questiona o advogado
Dalton Miranda, consultor do Trench, Rossi e Watanabe. Dalton Miranda, consultor do Trench, Rossi e Watanabe. Para o advogado Antenor Madruga, do Barbosa, Para o advogado Antenor Madruga, do Barbosa,
Müsnich & Aragão, a decisão traz insegurança juridica.Müsnich & Aragão, a decisão traz insegurança juridica. "O próprio Supremo edita uma sumula para trazer "O próprio Supremo edita uma sumula para trazer
segurança na interpretação, mas pouco tempo depois a segurança na interpretação, mas pouco tempo depois a turma flexibiliza",turma flexibiliza", afirma. afirma.
Advogados tributaristas e criminalistas veem o Advogados tributaristas e criminalistas veem o precedente com preocupação. "Uma situação grave precedente com preocupação. "Uma situação grave
seria ter uma condenação na ação penal e, depois, uma seria ter uma condenação na ação penal e, depois, uma decisão administrativa dizendo que não havia decisão administrativa dizendo que não havia
necessidade de tributação. Nesses casos, quem vai necessidade de tributação. Nesses casos, quem vai indenizar o contribuinte?", questiona o advogado indenizar o contribuinte?", questiona o advogado
Dalton Miranda, consultor do Trench, Rossi e Watanabe. Dalton Miranda, consultor do Trench, Rossi e Watanabe. Para o advogado Antenor Madruga, do Barbosa, Para o advogado Antenor Madruga, do Barbosa,
Müsnich & Aragão, a decisão traz insegurança juridica.Müsnich & Aragão, a decisão traz insegurança juridica. "O próprio Supremo edita uma sumula para trazer "O próprio Supremo edita uma sumula para trazer
segurança na interpretação, mas pouco tempo depois a segurança na interpretação, mas pouco tempo depois a turma flexibiliza",turma flexibiliza", afirma. afirma.
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
De acordo com o advogado Mauricio Silva Leite, presidente De acordo com o advogado Mauricio Silva Leite, presidente da Comissão de Cumprimento de Penas da seccional paulista da Comissão de Cumprimento de Penas da seccional paulista
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), o Ministério da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), o Ministério Público vem apresentando representaçoes criminais contra Público vem apresentando representaçoes criminais contra contribuintes que devem tributos, mesmo quando não há contribuintes que devem tributos, mesmo quando não há
ocorrência de crime. Para ele, caso prevaleça, o ocorrência de crime. Para ele, caso prevaleça, o entendimento da 1ª Turma agravaria a situação. entendimento da 1ª Turma agravaria a situação. "Se isso "Se isso
ocorrer, haverá uma instauração muito maior de inquéritos ocorrer, haverá uma instauração muito maior de inquéritos policiais e açoes penais contra contribuintes por crime contra policiais e açoes penais contra contribuintes por crime contra
a ordem tributária. Mas, no futuro, ele pode ganhar a a ordem tributária. Mas, no futuro, ele pode ganhar a discussão tributário e sofrer um processo penal injusto."discussão tributário e sofrer um processo penal injusto."
FonteFonte: Jornal O Valor Econômico - Caderno Legislação & : Jornal O Valor Econômico - Caderno Legislação &
Tributos - 23/02/2012 Tributos - 23/02/2012
De acordo com o advogado Mauricio Silva Leite, presidente De acordo com o advogado Mauricio Silva Leite, presidente da Comissão de Cumprimento de Penas da seccional paulista da Comissão de Cumprimento de Penas da seccional paulista
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), o Ministério da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), o Ministério Público vem apresentando representaçoes criminais contra Público vem apresentando representaçoes criminais contra contribuintes que devem tributos, mesmo quando não há contribuintes que devem tributos, mesmo quando não há
ocorrência de crime. Para ele, caso prevaleça, o ocorrência de crime. Para ele, caso prevaleça, o entendimento da 1ª Turma agravaria a situação. entendimento da 1ª Turma agravaria a situação. "Se isso "Se isso
ocorrer, haverá uma instauração muito maior de inquéritos ocorrer, haverá uma instauração muito maior de inquéritos policiais e açoes penais contra contribuintes por crime contra policiais e açoes penais contra contribuintes por crime contra
a ordem tributária. Mas, no futuro, ele pode ganhar a a ordem tributária. Mas, no futuro, ele pode ganhar a discussão tributário e sofrer um processo penal injusto."discussão tributário e sofrer um processo penal injusto."
FonteFonte: Jornal O Valor Econômico - Caderno Legislação & : Jornal O Valor Econômico - Caderno Legislação &
Tributos - 23/02/2012 Tributos - 23/02/2012
Jurisprudência do Conselho Jurisprudência do Conselho
Administrativo Tributário do Administrativo Tributário do
Estado de Goiás;Estado de Goiás;
J U R I S P R U D Ê N C I AJ U R I S P R U D Ê N C I A
“ICMS. Obrigação principal. PRELIMINAR. 1.
Exclusão da sujeição passiva do responsável
solidário contador e sócio. Acolhida. Decisão
unânime. Não responde pelo crédito tributário, na
condição de solidário, a pessoa do contador e nem
do sócio que foi admitido na sociedade após a
ocorrência do fato gerador”.
(1ª Câmara, CAT. Recurso Voluntario 00692/11.
Processo 3030636740054. Rel. MARLENE MARIA
DA SILVA RUGUÊ BERNARDES)
“ICMS. Obrigação principal. PRELIMINAR. 1.
Exclusão da sujeição passiva do responsável
solidário contador e sócio. Acolhida. Decisão
unânime. Não responde pelo crédito tributário, na
condição de solidário, a pessoa do contador e nem
do sócio que foi admitido na sociedade após a
ocorrência do fato gerador”.
(1ª Câmara, CAT. Recurso Voluntario 00692/11.
Processo 3030636740054. Rel. MARLENE MARIA
DA SILVA RUGUÊ BERNARDES)
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“I. Processual. Exclusão do solidário da lide. Preliminar
rejeitada por maioria. 1. Mantém-se o solidário no polo
passivo da lide quando este concorrer para a prática da
infração relacionada no auto de infração, nos termos do
inciso XII, do artigo 45, da Lei nº 11.695/91. II -
Processual. Exclusão da lide do responsável Técnico
contador. Preliminar acatada. Decisão unânime. 1. Não
existe previsão legal para a inclusão de responsável
Técnico contador na lide”.(1ª Câmara, CAT. Recurso
Voluntario 00277/08. Processo 3024009797320. Rel.
AGUINALDO FERNANDES DE MELO)
“I. Processual. Exclusão do solidário da lide. Preliminar
rejeitada por maioria. 1. Mantém-se o solidário no polo
passivo da lide quando este concorrer para a prática da
infração relacionada no auto de infração, nos termos do
inciso XII, do artigo 45, da Lei nº 11.695/91. II -
Processual. Exclusão da lide do responsável Técnico
contador. Preliminar acatada. Decisão unânime. 1. Não
existe previsão legal para a inclusão de responsável
Técnico contador na lide”.(1ª Câmara, CAT. Recurso
Voluntario 00277/08. Processo 3024009797320. Rel.
AGUINALDO FERNANDES DE MELO)
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“II - O funcionário (contador) da empresa autuada, por
simples omissão de pagamento de ICMS-ST, não deve ser
colocado na lide, por não se enquadrar na condição
prevista no artigo 45, XIII, do CTE”.
(Conselho PLENO, Recurso da Fazenda Pública e do
Contribuinte para o Conselho Pleno 00755/08. Processo
3017507712839. Rel. LEVI SILVA FILHO)
“II - O funcionário (contador) da empresa autuada, por
simples omissão de pagamento de ICMS-ST, não deve ser
colocado na lide, por não se enquadrar na condição
prevista no artigo 45, XIII, do CTE”.
(Conselho PLENO, Recurso da Fazenda Pública e do
Contribuinte para o Conselho Pleno 00755/08. Processo
3017507712839. Rel. LEVI SILVA FILHO)
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