r e v ista do gestor escolar · de acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante apre...
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S A E P E 2 0 1 8Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
ISSN 1948-560X
C A S A - G R A N D E D O E N G E N H O C A M A R A G I B EC A M A R A G I B E - P E
Revista do Gestor Escolar
ISSN 1948-560X
S A E P E 2 0 1 8Sistema de Avaliação Educacional
de Pernambuco
FICHA CATALOGRÁFICA
PERNAMBUCO. Secretaria de Educação de Pernambuco.
SAEPE – 2018 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
V. 2 (2018), Juiz de Fora – Anual
Conteúdo: Revista do Gestor Escolar
ISSN 1948-560X
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
S U M Á R I O
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3 5
Apresentação
Resultados da escola
Itinerário de apropriação dos resultados
Avaliação somativa
Anexos
Objetivos gerais da Revista do Gestor Escolar
– Orientar a leitura, a apropriação e a
util ização dos resultados da escola no
SAEPE 2018.
− Evidenciar a importância da avaliação
somativa para o monitoramento da
qualidade da educação ofertada.
− Apresentar as políticas públicas
educacionais instituídas em Pernambuco
a partir dos resultados da avaliação
externa.
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A n e x o s
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
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R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
Olá, gestor(a)!
Apresentamos a você a Revista do Gestor Escolar do Sistema de Avaliação Edu-
cacional de Pernambuco (SAEPE) 2018.
Esta publicação tem como objetivo principal a divulgação dos resultados da sua
escola no SAEPE 2018. Para que esses resultados adquiram significado em sua
atuação profissional, disponibilizamos, nas seções que compõem esta edição,
conteúdos que visam a auxiliá-lo(a) na compreensão dos indicadores apresenta-
dos e nas possibilidades de uso que oferecem.
Os resultados da escola abrem esta publicação. Você pode conferir participa-
ção, proficiência média, distribuição dos estudantes por padrão de desempenho
e percentuais de acerto por descritor.
Na sequência, apresentamos uma sugestão de itinerário que contribuirá para
a leitura, a apropriação e o uso dos resultados da avaliação. Para tanto, esse
itinerário está organizado em cinco etapas, de modo a proporcionar um percurso
que vai da leitura e do conhecimento dos indicadores apresentados, passan-
do pela análise desses indicadores, até a apresentação de sugestões de como
utilizá-los na sua prática pedagógica, subsidiando a formulação de estratégias
direcionadas à melhoria do desempenho dos estudantes.
A seção seguinte é dedicada à avaliação somativa e seu potencial de mapear,
situar e informar os gestores sobre os progressos efetivos na oferta educacio-
nal. Nesse contexto, destacamos as principais políticas públicas educacionais
instituídas em Pernambuco, com base nos resultados da avaliação externa. O
objetivo − além de situar o papel da avaliação no (re)planejamento escolar − é
apontar os avanços do estado na promoção de políticas que garantam o direito
a uma educação equânime e de qualidade.
Desejamos que esta publicação seja útil ao seu trabalho cotidiano, colaborando
para o redirecionamento das ações pedagógicas e de gestão, com vistas ao
pleno desenvolvimento dos estudantes. Se esse objetivo for alcançado, teremos
cumprido nossa tarefa enquanto educadores: garantir aos nossos estudantes o
direito de aprender.
Bom trabalho!
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A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A n e x o s
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
Nesta seção, você tem acesso aos resultados da
sua escola no SAEPE 2018, em cada componente
curricular e etapa de escolaridade avaliados.
Os primeiros dados disponibilizados são os de par-
ticipação. Observe as informações referentes ao
número previsto e ao número efetivo de estudantes,
verificando, ainda, o percentual total de participa-
ção dos estudantes da escola na avaliação externa.
Na sequência, é possível conferir os resultados de
desempenho, calculados por meio da Teoria de Res-
posta ao Item (TRI) e da Teoria Clássica dos Testes
(TCT). Os resultados de TRI são a proficiência média
alcançada pelos estudantes da escola e a distribui-
ção dos estudantes por padrão de desempenho. Já
os resultados de TCT, divulgados por turma, corres-
pondem aos percentuais de acerto de cada descritor
componente dos testes do SAEPE 2018.
A fim de orientar a leitura, a apropriação e o uso
desses resultados, sugerimos itinerários para que
você percorra os pontos mais relevantes da avalia-
ção externa em larga escala de Pernambuco, apro-
priando-se dos dados obtidos e utilizando-os com
vistas à melhoria da qualidade da educação ofere-
cida em sua escola.
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R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
Objetivos específicos desta seção
– Orientar a leitura, a interpretação, a
análise e o uso dos resultados da escola
no SAEPE 2018.
– Contribuir para a construção de um
plano de intervenção pedagógica com
base nos resultados da avaliação.
A p r e s e n t a ç ã o
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
A n e x o s
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
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1 ª E T A P A
D i v u l g a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
Nesta seção, é proposto um itinerário
que orientará a leitura, a interpretação e
o uso dos resultados alcançados pelos
estudantes da sua escola na avaliação do
SAEPE 2018.
O objetivo final desta proposta
é a construção de um plano de
intervenção pedagógica, com vistas ao
aprimoramento das práticas pedagógicas
e à garantia dos direitos de aprendizagem
dos estudantes.
Cinco etapas compõem este itinerário
e, em cada uma delas, há tarefas
importantes a serem realizadas, a fim
de que você possa se apropriar das
informações produzidas pela avaliação
em larga escala.
Leitura e interpretação dos indicadores
Análise dos resultados da escola
2 ª E T A P A
RG
RP .
RG .
RS .
Revista do Professor
Revista do Gestor Escolar
Revista do Sistema
RPRS
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R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
Reunião de debate sobre os resultados
3 ª E T A P A
Possibilidades de uso dos resultados (Construção do plano de intervenção pedagógica)
4 ª E T A P A
Acompanhamento e avaliação das ações de intervenção pedagógica
5 ª E T A P A
I M P O R T A N T E ! Percorra este itinerário
considerando separadamente
os resultados de cada
componente curricular e etapa
de escolaridade avaliados.
Vamos lá?
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1 ª E T A P ALeitura e interpretação dos indicadores
Para dar início ao itinerário de apropriação e uso dos resultados da
avaliação externa em larga escala, é preciso entender o significado
dos indicadores que constituem esses resultados. Este é o objeti-
vo da primeira etapa desse percurso: conhecer e compreender os
principais indicadores dos resultados da sua escola na avaliação
externa.
P a r t i c i p a ç ã o
Percentual de participação%
Número previsto de estudantes
Número efetivo de estudantes
D e s e m p e n h o
XXX,X Proficiência média da escola
Distribuição dos estudantes por
padrão de desempenho
Percentual de acerto por descritor% D01
1 0
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
Os indicadores de participação e de desempenho da sua escola
devem ser lidos, inicialmente, considerando sua caracterização,
apresentada a seguir.
P a r a d a 1 - P a r t i c i p a ç ã o
Este indicador é muito importante, uma vez que, por se tratar de
avaliação censitária, quanto maior a participação dos estudantes,
mais fidedignos são os resultados dos testes cognitivos. Isso sig-
nifica dizer que é possível generalizar os resultados para toda a
escola quando a participação efetiva for igual ou superior a 80% do
total de estudantes previstos para realizar a avaliação.
Número de
estudantes
previstos para
realizar a
avaliação
Número de
estudantes
que de fato
realizaram a
avaliação
esultados da escola Língua Portuguesa
:
Município:
:
ParticipaçãoNúmero de estudantes previstos, número de estudantes efetivos e a razão entre eles (percentual), para
representar a participação na avaliação desta disciplina, na sua escola, segundo a etapa de escolaridade.
ano do ensino fundamental
Edição Estudantes previstos Estudantes efetivos Percentual departicipação
59 53 89,8%
100 97 97,0%
SAEP 2018 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO ESTADUAL ITEM 03 Boletim:00001 Geral:000001
Confira, nos resultados da sua escola, os dados de participação dos
estudantes na avaliação em cada componente curricular e etapa.
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S A E P E - 2 0 1 8
P a r a d a 2 - D e s e m p e n h o
Os indicadores de desempenho obtidos por meio da Teoria de Res-
posta ao Item (TRI) e da Teoria Clássica dos Testes (TCT) são:
T R I T C T
P r o f i c i ê n c i a m é d i a
P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o
I . P r o f i c i ê n c i a m é d i a
A proficiência média da escola corresponde à média aritmética das
proficiências dos estudantes em cada componente curricular e eta-
pa avaliados.
191,2 260,6 374,5 427,8
313,5
1 2
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
P r o f i c i ê n c i a
Saberes estimados a
partir das tarefas que o
estudante é capaz de
realizar na resolução
dos itens do teste.
Esse indicador contribui para o monitoramento da qualidade da
educação ofertada pela escola, especialmente quando se observa
sua evolução entre ciclos de avaliação sucessivos.
Teoria de Resposta ao Item - TRI
Média aritmética da proficiência dos estudantes da sua escola nesta disciplina, por etapa de escolaridade.
Corresponde à medida do desenvolvimento cognitivo produzida a partir da modelagem estatística da TRI.
Proficiência média
ano do ensino fundamental
100
200
300
400
500
195,9195,9 207,7207,7
SAEP 2018 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO ESTADUAL ITEM 03 Boletim:00001 Geral:000002
Para entender a relação entre a proficiência média e o desempenho
dos estudantes, é importante observar essa proficiência na escala.
Essa escala possibilita relacionar a proficiência (medida) a diagnós-
ticos qualitativos do desempenho escolar (desenvolvimento de ha-
bilidades e competências).
Você pode conferir as escalas de proficiência no endereço a seguir.
saepe.caedufjf.net/o-sistema/escalas-interativas/
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COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas
PADRÕES DE DESEMPENHO '
DOMÍNIOS
Apropriação do sistema da
escrita
Estratégias de leitura
Processamento do texto
A escala de proficiência do SAEPE, para o 5º e 9º anos do ensino funda-
mental e para o ensino médio, é a mesma utilizada pelo Sistema de Ava-
liação da Educação Básica (Saeb), cuja variação vai de 0 a 500 pontos.
Essa escala é dividida em intervalos de 25 pontos, chamados de níveis de
desempenho. A etapa de alfabetização, por sua vez, utilizam uma escala
própria, que varia de 0 a 1.000 e é dividida em intervalos de 50 pontos.
Com base nas expectativas de aprendizagem para cada etapa de escola-
ridade e nas projeções educacionais estabelecidas pelo SAEPE, os níveis
da escala são agrupados em intervalos maiores, chamados de padrões
de desempenho. Os padrões de desempenho são, portanto, estabeleci-
dos pela Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE), e cada um deles
corresponde a um conjunto de tarefas que os estudantes são capazes de
realizar, de acordo com as habilidades que desenvolveram.
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R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas
PADRÕES DE DESEMPENHO '
DOMÍNIOS
Apropriação do sistema da
escrita
Estratégias de leitura
Processamento do texto
É importante observar que a média de proficiência da escola a colo-
ca em um determinado padrão de desempenho. Mas isso não signi-
fica que todos os estudantes obtiveram o mesmo desempenho. Por
isso, é fundamental conhecer a distribuição dos estudantes pelos
padrões de desempenho, de acordo com a proficiência alcançada
no teste. É isso o que veremos a seguir.
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o
Intervalos da escala
de proficiência
correspondentes ao
conjunto de determinadas
habilidades e
competências, nos quais
estão reunidos estudantes
com desempenho similar.
P r o f i c i ê n c i a e d e s e m p e n h o
Para entender a relação
entre a proficiência e
o desempenho dos
estudantes, é importante
observar esse valor na
escala de proficiência.
N í v e i s d e d e s e m p e n h o
313,5
191,2 260,6 374,5 427,8
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S A E P E - 2 0 1 8
I I . D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o e s t u d a n t i l
De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante apre-
senta um perfil que nos permite alocá-lo em um dos padrões de
desempenho. Em uma mesma turma e escola, podemos ter vários
estudantes em cada um dos padrões de desempenho. Essa distri-
buição é representada em percentuais. É importante saber quantos
estudantes se encontram em cada padrão e o que eles são capa-
zes de realizar, tendo em vista o seu desempenho.
Percentuais de
estudantes em cada
padrão de desempenho
O s q u a t r o p a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e s t a b e l e c i d o s p a r a o SA E P E s ã o :
Legenda: Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
Teoria de Resposta ao Item - TRI
Percentual de estudantes da sua escola alocados em cada intervalo da escala de proficiência, segundo o
desenvolvimento cognitivo aferido pelo teste da avaliação externa. Os agrupamentos são definidos segundo
a expectativa de aprendizagem da rede de ensino para cada etapa de escolaridade avaliada nesta disciplina.
Distribuição dos estudantes por padrão de desempenho
31,7% 55,0% 11,7% 1,7%2018
201 31,0% 45,2% 21,4% 2,4%
SAEP 2018 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO ESTADUAL ITEM 03 Boletim:00001 Geral:000003
E l e m e n t a r I E l e m e n t a r I I B á s i c o D e s e j á v e l
Estudantes apresentam
carência de
aprendizagem em
relação às habilidades
previstas para sua
etapa de escolaridade,
evidenciando
necessidade de
recuperação.
Estudantes ainda
não demonstram um
desenvolvimento
adequado das habilidades
esperadas para sua
etapa de escolaridade,
demandando reforço para
uma formação adequada à
etapa de escolaridade.
Estudantes revelam
ter consolidado as
habilidades consideradas
mínimas e essenciais
para sua etapa de
escolaridade, o que
requer empenho
para aprofundar a
aprendizagem.
Estudantes conseguiram
atingir um patamar um
pouco além do que é
considerado essencial
para sua etapa de
escolaridade, exigindo
novos estímulos e
desafios.
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R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
I I I . P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
Além da proficiência, da distribuição dos estudantes pelos padrões
de desempenho e da participação, nos resultados da avaliação do
SAEPE, você pode conferir quais foram as habilidades avaliadas e
o desempenho dos estudantes em relação a cada uma. Essas ha-
bilidades vêm descritas na matriz de referência, por meio dos seus
descritores.
Esse indicador é imprescindível ao monitoramento da equidade da
oferta educacional na escola, ao se constatar que os dois últimos
padrões são considerados desejáveis, enquanto os dois primeiros
estão abaixo do desempenho esperado para etapa de escolaridade
avaliada.
Com base nos percentuais de acerto em cada descritor, é possível
estabelecer as habilidades que necessitam de maior atenção, tanto
em relação a cada Gerência Regional de Educação (GRE) quanto
em relação a cada escola, turma e estudante individualmente. Para
conhecer esses dados, acesse os resultados de acerto por descri-
tor no endereço abaixo:
saepe.caedufjf.net/resultados/
M AT R I Z D E R E F E R Ê N C I A - L í n g u a Po r t u g u e s a
Turma D01 D02 D03 D04
A - TARDE 78,45 68,49 62,97 74,52
B - TARDE 68,37 67,54 61,12 54,44
As matrizes de referência
podem ser consultadas no
site do SAEPE:
saepe.caedufjf.net/o-sistema/
matrizes-de-referencia/
A descrição pedagógica
de cada padrão de
desempenho pode ser
conferida nas Revistas
do Professor.
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S A E P E - 2 0 1 8
2 ª E T A P AAnálise dos resultados da escola
O objetivo desta etapa é a análise dos resultados de sua esco-
la. Para auxiliar o desenvolvimento desta fase do itinerário, serão
apresentadas orientações de execução e disponibilizados formu-
lários para registro das informações levantadas e analisadas, que
compõem os Anexos desta publicação.
Para tanto, é fundamental que o gestor da escola pare, olhe para
os seus resultados e organize-se para analisá-los e planejar estra-
tégias, de acordo com o que se pretende alcançar.
É importante ressaltar que, nas Revistas do Professor, há uma pro-
posição para a equipe pedagógica realizar o itinerário de análise
dos resultados.
Sugerimos a seguir, um passo a passo para a realização deste iti-
nerário.
P a r a d a 1 – A n á l i s e d a s t a x a s d e p a r t i c i p a ç ã o d a e s c o l a
A primeira parada desta etapa consiste na verificação do percen-
tual de participação dos estudantes nas últimas edições da avalia-
ção externa.
Para verificar o indicador de participação, sugerimos a realização
das tarefas a seguir:
1. Observar, para cada componente curricular e etapa de en-
sino avaliados, se a taxa de participação dos estudantes na
avaliação foi menor do que 80%.
2. Verificar se o indicador de participação retrata a média de
frequência de estudantes no decorrer do ano letivo.
3. Levantar hipóteses que expliquem os percentuais de parti-
cipação dos estudantes na avaliação externa.
O trabalho de apropriação
e uso dos resultados da
avaliação deve ser feito
coletivamente!
1 8
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
Para finalizar, realize o
registro das informações
levantadas e analisadas,
utilizando o Formulário de
registro 1 (Anexo I).
4. Com base nas hipóteses levantadas, pensar em estratégias
que poderiam ser adotadas pela escola para aumentar ou
manter o indicador de participação dos estudantes nas pró-
ximas avaliações.
P a r a d a 2 – A n á l i s e d a p r o f i c i ê n c i a m é d i a d a e s c o l a
A segunda parada diz respeito à análise da proficiência média al-
cançada pela escola.
Para verificar a proficiência média da escola nas etapas de ensino
e nos componentes curriculares avaliados, sugerimos as seguintes
ações:
1. Para cada componente curricular e etapa de ensino avalia-
dos, identificar a média de proficiência e, a seguir, localizar
em que padrão de desempenho a escola se encontra.
2. Verificar se o padrão em que a escola está alocada é o
mesmo em que se encontra o maior percentual de estudan-
tes da escola. Observar, com atenção, se há disparidade
entre os percentuais, pois isso poderá sinalizar uma situa-
ção de desigualdade educacional na escola.
3. Identificar o quantitativo de estudantes que apresenta a
maior e a menor média de proficiência. Essa análise é im-
portante, pois um pequeno grupo de estudantes, com mé-
dia muito alta, poderá elevar a média da escola, não repre-
sentando, de fato, a média da maioria dos estudantes. A
mesma análise poderá ser realizada para o grupo de estu-
dantes que apresenta a menor média de proficiência.
4. Verificar, também, se a proficiência média da escola vem
aumentando ao longo do tempo, impactando em avanço da
escola nos padrões de desempenho.
5. Após a análise da média de proficiência, levantar hipóte-
ses que expliquem o cenário apresentado pelos resultados
da escola.
6. Elaborar estratégias que possam ser adotadas pela escola
para monitorar a qualidade da educação ofertada, utilizan-
do os resultados ao longo dos ciclos de avaliação.
Realizar o registro das
informações levantadas,
utilizando o Formulário de
registro 2 (Anexo II).
1 9
S A E P E - 2 0 1 8
P a r a d a 3 – A n á l i s e d a d i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o e s t u d a n t i l
A terceira parada refere-se à análise da distribuição dos estudantes
por padrão de desempenho estudantil.
Para realizar essa análise, sugerimos as orientações a seguir:
1. Rever a definição de cada padrão de desempenho, os níveis
de proficiência correspondentes e quais são as habilidades
previstas para cada um (consulte as escalas interativas no
site do SAEPE).
2. Para cada componente curricular e etapa de ensino avalia-
dos, verificar quais são os padrões de desempenho consi-
derados adequados.
3. Analisar a distribuição dos estudantes por padrão de de-
sempenho em cada um dos componentes curriculares e
etapas de ensino avaliados.
4. Verificar, para cada componente curricular e etapa de en-
sino avaliados, em qual padrão de desempenho estudantil
se encontra o maior percentual de estudantes. Observar se
há concentração de estudantes em um ou mais padrões e
se esses padrões denotam maiores dificuldades de apren-
dizagem.
5. Comparar a distribuição dos estudantes por padrão de de-
sempenho estudantil na última avaliação externa com os
resultados dos anos anteriores. Verificar se os resultados
são semelhantes ou se apresentam avanço ou queda ao
longo tempo.
6. Com base na análise da distribuição dos estudantes por
padrão de desempenho estudantil, levantar hipóteses que
expliquem o cenário apresentado pelos resultados de cada
etapa e componente curricular avaliados.
7. Pensar em estratégias a serem adotadas pela escola
para monitorar o desempenho dos estudantes, utilizando
os resultados da distribuição por padrão de desempenho
estudantil.
Realizar o registro das
informações levantadas
e analisadas, utilizando o
Formulário de registro 3
(Anexo III).
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R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
P a r a d a 4 – A n á l i s e d o s p e r c e n t u a i s d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
A quarta parada tem como finalidade a análise dos percentuais de
acerto por descritor. Essa investigação complementa a leitura dos
dados realizada nas paradas anteriores.
Para realizar essa análise, sugerimos as ações abaixo:
1. Identificar quais foram as habilidades contempladas na últi-
ma edição da avaliação externa e, na sequência, observar
as que apresentaram maiores dificuldades para os estu-
dantes.
2. Identificar, em cada turma, os descritores em que os estu-
dantes alcançaram menos de 50% de acerto nos testes.
3. Consultar a matriz de referência e pesquisar quais são as
habilidades referentes a esses descritores.
4. Verificar se essas habilidades estão contempladas no pla-
nejamento curricular da escola e nas atividades desenvol-
vidas nas salas de aula pelos docentes.
5. Elaborar hipóteses que expliquem o desempenho das tur-
mas.
6. Pensar em ações de intervenção pedagógica que poderiam
ser sugeridas para os docentes.
3 ª E T A P AReunião de debate sobre os resultados
O objetivo desta etapa do itinerário é a realização de uma análise
coletiva dos resultados da avaliação externa, com vistas à identifi-
cação dos conteúdos, competências e habilidades não consolida-
dos pelos estudantes.
Realizar o registro das
informações levantadas,
utilizando o Formulário de
registro 4 (Anexo IV).
2 1
S A E P E - 2 0 1 8
P a r a d a 1 – P r e p a r a ç ã o p a r a r e a l i z a ç ã o d a r e u n i ã o
Esta parada tem como finalidade a preparação de materiais que
auxiliem a apresentação dos resultados para os profissionais da
escola. Para a sua realização, sugerimos as tarefas abaixo:
1. Elaborar um convite para uma reunião de apresentação
dos resultados alcançados pela escola na última avaliação
externa e enviar aos professores e coordenadores peda-
gógicos.
2. Preparar uma apresentação contendo os resultados de par-
ticipação e de desempenho dos estudantes no SAEPE 2018.
Inserir, nessa apresentação, comentários, apoiados na aná-
lise feita na etapa anterior, que suscitem o debate sobre as
principais dificuldades apresentadas pelos estudantes.
3. Rever os conceitos fundamentais sobre avaliação externa
e preparar um documento de orientação da leitura de re-
sultados para ser utilizado pelos professores, facilitando a
apropriação dos resultados.
4. Providenciar cópias impressas das matrizes de referência e
do formulário de registro das competências e habilidades
não consolidadas pelos estudantes.
P a r a d a 2 – A p r e s e n t a ç ã o d o s r e s u l t a d o s p a r a a s e q u i p e s e s c o l a r e s
Este momento refere-se à apresentação dos resultados da escola.
O objetivo é a exposição e a realização de um debate sobre os
resultados. É importante que todos participem e apresentem suas
contribuições para a análise dos resultados. Para isso, sugerimos a
realização das seguintes tarefas:
1. Explicar para os participantes que o objetivo da apresen-
tação é refletir sobre o desempenho dos estudantes nos
testes aplicados na última avaliação externa.
2 2
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
2. Apresentar a análise dos resultados executada na etapa an-
terior, destacando as considerações sobre a proficiência mé-
dia, a distribuição de estudantes por padrão de desempenho
e os percentuais de acerto por descritor, relacionando-as ao
trabalho realizado pela escola para o desenvolvimento das
competências e habilidades contempladas nos testes.
3. Apresentar o levantamento, feito com base nos percentuais
de acerto por descritor, das habilidades identificadas com
baixo percentual de acerto nos testes.
4. Conduzir o debate entre os professores, buscando a refle-
xão sobre os fatores intraescolares que contribuíram para o
alcance dos resultados apresentados e os desafios encon-
trados para o desenvolvimento das atividades docentes.
P a r a d a 3 – C o n s t r u ç ã o d o p l a n o d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a
A finalidade desta parada é o direcionamento das atividades de
construção do plano de intervenção pedagógica. Para a concreti-
zação desse objetivo, sugerimos:
1. Orientar os profissionais das equipes pedagógicas sobre
a necessidade de construção de um plano de intervenção
pedagógica.
2. Informar que a análise dos resultados da avaliação externa
e o trabalho de planejamento e execução das ações peda-
gógicas serão conduzidos pela coordenação pedagógica,
com apoio da equipe gestora.
3. Explicar que o planejamento das ações de intervenção pe-
dagógica será realizado com base em uma análise deta-
lhada dos resultados publicados no portal do SAEPE.
4. Definir o cronograma de realização das atividades.
5. Organizar os grupos de trabalho e distribuir as tarefas en-
tre os participantes, conforme as especificidades das ações
necessárias e suas áreas de conhecimento.
2 3
S A E P E - 2 0 1 8
4 ª E T A P APossibilidades de uso dos resultados
O objetivo desta etapa é a construção de um plano de intervenção
pedagógica. Após a análise dos resultados e a identificação das
habilidades com menores percentuais de acerto nos testes, é hora
de planejar, executar, acompanhar e avaliar as ações de interven-
ção pedagógica, com vistas à melhoria dos processos de ensino e
de aprendizagem.
5 ª E T A P AAcompanhamento e avaliação das ações de intervenção pedagógica
Além do planejamento das ações de intervenção pedagógica, su-
gerimos, ainda, aos professores, com apoio do coordenador pe-
dagógico, a elaboração das estratégias de acompanhamento e
avaliação dessas ações, bem como a execução das atividades. O
objetivo desta etapa é o direcionamento dos processos de acom-
panhamento e avaliação do plano de intervenção pedagógica por
meio dos resultados das próximas avaliações externas e internas.
Para conhecer o detalhamento desta etapa, consulte as Revistas
do Professor.
Essas tarefas serão
registradas no Formulário
de registro 2 – Plano de
intervenção pedagógica
(Anexo II), disponível nas
Revistas do Professor.
2 4
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
Objetivos específicos desta seção
− Apresentar os objetivos e as
características da avaliação somativa.
– Mostrar a importância da avaliação
externa para a criação e a manutenção de
políticas públicas educacionais.
– Apresentar as políticas públicas
instituídas em Pernambuco a partir dos
resultados da avaliação externa.
– Mostrar a influência das políticas
públicas para a melhoria da qualidade da
educação ofertada.
O q u e o g e s t o r e s c o l a r p o d e
f a z e r c o m o s r e s u l t a d o s
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A n e x o s
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
2 5
S A E P E - 2 0 1 8
No campo educacional, a avaliação somativa é um exame pontual que ocorre ao final
de um período ou etapa de escolaridade. Atém-se à determinação do grau de domínio,
pelos estudantes, de alguns objetivos de aprendizagem pré-estabelecidos, propondo-se a
realizar um balanço somatório de uma ou várias sequências de um trabalho de formação.
Esse modelo de avaliação fornece resultados que permitem verificar, informar, classificar
e certificar as competências apreendidas pelos estudantes, já que coloca em evidência
uma perspectiva de conclusão.
C a r a c t e r í s t i c a s
A avaliação somativa está preocupada em
mensurar o desempenho estudantil. Sua
principal característica é a capacidade de
medir e informar o resultado da aprendiza-
gem dos estudantes, identificando habili-
dades e competências por eles desenvol-
vidas. Desse modo, a avaliação somativa
é essencialmente objetiva, tendo em vista
a produção de indicadores sintéticos que
identificam o que os estudantes aprende-
ram ou não, o que são ou não capazes
de fazer, em diferentes etapas de ensino.
Além disso, quando há parâmetros sólidos
de análise, com base nos indicadores de
desempenho, a avaliação somativa forne-
ce informações substanciais que auxiliam
na verificação da qualidade da educação
ofertada.
D e v o l u t i v a p a r a g e s t o r e s e p r o f e s s o r e s
Com o cálculo e a divulgação dos indicado-
res de desempenho, a avaliação somativa
permite situar e informar às escolas se hou-
ve avanço efetivo na qualidade da educa-
ção, pois possibilita a comparabilidade dos
dados de toda a rede de ensino ao longo
do tempo, em série histórica. Isto é, permite
situar o desempenho de estudantes, tur-
mas e escolas entre si e também em rela-
ção à rede como um todo. Pela diversidade
de informações divulgadas, serve como
embasamento para o trabalho de gestores
e professores, a fim de ajudá-los a superar
as dificuldades de ensino e aprendizagem,
fornecendo subsídios para (re)planejamen-
to de práticas pedagógicas e de gestão.
Como explicitado na seção Itinerário de
apropriação dos resultados desta publica-
ção, a equipe escolar deve acompanhar
não só a divulgação dos resultados de
aprendizagem, mas seu uso pelos profis-
sionais da escola, a partir de uma reflexão
sobre a maneira como os instrumentos ava-
liativos servem à melhoria dos processos
de formação, assim como a elaboração e
execução dos planos de curso (ou ensino)
e de aula − procedimentais e sustentadores
do projeto pedagógico da escola. O inves-
timento na gestão de resultados revela um
diagnóstico mais aprofundado da realida-
de escolar e, por conseguinte, estimula a
repensar estratégias e planejamentos.
2 6
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
D e s e m p e n h o e d a d o s c o n t e x t u a i s
As avaliações somativas são, em geral,
acompanhadas de questionários con-
textuais, que qualificam o contexto em
que o estudante e a escola estão inse-
ridos. Quando analisados em conjunto
com os dados de desempenho, os indi-
cadores contextuais permitem conhecer
e, sobretudo, acompanhar as trajetórias
dos estudantes. Fomentam, ainda, novas
percepções e conhecimentos acerca do
ambiente educacional, possibilitando um
diagnóstico mais aprofundado da reali-
dade escolar e das diferentes caracterís-
ticas dos profissionais e estudantes que
dela participam.
A relação entre desempenho e informa-
ções contextuais não é nova no campo
educacional. Ancoradas no paradigma de
escolas eficazes, muitas pesquisas vêm si-
nalizando que, mesmo diante de situações
de vulnerabilidade institucional e do peso
conferido pelos elementos socioeconô-
micos que cercam os estudantes, escolas
conseguem garantir bons resultados de
aprendizagem quando há práticas peda-
gógicas e clima escolar favoráveis. Sob
essa perspectiva, a aproximação desses
dois instrumentos de análise – avaliações
e questionários contextuais – é essencial
para expandir o conhecimento acerca dos
estudantes avaliados, possibilitando, aos
professores e diretores, novos planejamen-
tos e estratégias de gestão.
P o l í t i c a s p ú b l i c a s e d u c a c i o n a i s
O Sistema de Avaliação Educacional de Per-
nambuco – SAEPE foi criado, em 2000, com o
objetivo de elevar a qualidade da educação
oferecida pelo estado. Nos anos de 2000,
2002 e 2005, foram aplicados testes para
estudantes da 2ª série/3º ano, 4ª série/5º ano
e 8ª série/9º ano do ensino fundamental e 3º
ano do ensino médio/normal médio, das redes
estadual e municipal, nos componentes curri-
culares de Língua Portuguesa (Leitura e Escri-
ta) e Matemática.
Em 2008, o projeto foi reestruturado e, des-
de então, são realizadas edições anuais
em que são avaliados cerca de 350 mil
estudantes, com participação em torno de
80%. Essa participação é significativa para
um diagnóstico mais preciso da realidade
educacional. Os testes de Língua Portugue-
sa e Matemática são aplicados ao final das
etapas de escolaridade correspondentes à
2ª série/3º ano, 4ª série/5º ano e 8ª série/9º
ano do ensino fundamental e 3º ano do en-
sino médio e 4º ano do normal médio.
Em 2015, o SAEPE avaliou estudantes do 3°,
5° e 9° anos do ensino fundamental e do 3°
ano do ensino médio. A partir de 2016, os
testes passaram a ser aplicados no 2º ano,
em substituição ao 3º ano do ensino funda-
mental, objetivando obter mais informações
para o acompanhamento e a avaliação dos
2 7
S A E P E - 2 0 1 8
processos de desenvolvimento da alfabeti-
zação, do letramento inicial e das habilida-
des iniciais em Matemática, mais especifica-
mente a aquisição de habilidades de Leitura
e de Matemática, oferecidos nas escolas pú-
blicas de Pernambuco. O 5° e 9° anos do en-
sino fundamental e o 3° ano do ensino médio
também participam da avaliação.
Os principais objetivos do SAEPE são:
- Produzir informações sobre o grau de
domínio dos estudantes nas habilidades e
competências consideradas essenciais em
cada período de escolaridade avaliado,
pré-requisitos indispensáveis não apenas
para a continuidade dos estudos, mas para
a vida em sociedade.
- Monitorar o desempenho dos estudantes ao
longo do tempo como forma de avaliar con-
tinuamente o projeto pedagógico de cada
escola, possibilitando a implementação de
medidas corretivas quando necessário.
- Contribuir diretamente para a adaptação
das práticas de ensino às necessidades
dos estudantes, diagnosticadas por meio
dos instrumentos de avaliação.
- Associar os resultados da avaliação às
políticas de incentivo com a intenção de re-
duzir as desigualdades e elevar o grau de
eficácia da escola.
- Compor, em conjunto com as taxas de
aprovação verificadas pelo Censo Escolar,
o Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica de Pernambuco – IDEPE.
O IDEPE é formado pelos resultados da
avaliação do SAEPE, em Língua Portu-
guesa e Matemática, dos estudantes da
4ª e 8ª séries/5º e 9º anos do ensino fun-
damental e do 3º ano do ensino médio,
como também a média de aprovação
dos estudantes. Esse indicador monitora
anualmente a qualidade da educação de
Pernambuco e também é utilizado para o
estabelecimento do bônus de desempe-
nho educacional (BDE), cujas metas estão
descritas no Termo de Compromisso que
a escola firma com a Secretaria de Edu-
cação. O IDEPE é comparável ao longo
do tempo e expressa, em valores, os re-
sultados mais importantes da educação:
aprendizagem e fluxo.
Além da avaliação externa, a Secretaria
de Educação de Pernambuco desenvolve
uma série de ações sempre tendo em vis-
ta elevar a qualidade educacional da rede
pernambucana. A partir dos resultados do
SAEPE, muitas intervenções pedagógicas
são implementadas e, dentre elas, destaca-
mos algumas a seguir.
2 8
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
P r i n c i p a i s p o l í t i c a s p ú b l i c a s
e d u c a c i o n a i s e m P e r n a m b u c o
EDUCAÇÃO INTEGRAL
A Educação Integral em Pernambuco tornou-se política pública de
estado em 2008. É fundamentada na educação interdimensional,
na qual o exercício da cidadania e o protagonismo juvenil são instru-
mentos fundamentais para a formação do jovem autônomo, compe-
tente, solidário e produtivo. Ao concluir o ensino médio nas escolas
de Educação Integral, o estudante estará apto para a continuidade
da vida acadêmica, da formação profissional ou para o mundo do
trabalho.
A educação interdimensional compreende ações educativas sis-
temáticas voltadas para as quatro dimensões do ser humano: ra-
cionalidade, afetividade, corporeidade e espiritualidade. Também
incorporou os conceitos do referencial teórico da Tecnologia Empre-
sarial Aplicada à Educação: Gestão e Resultados (TEAR), que trata
do planejamento estratégico aplicado às escolas que compõem o
Programa de Educação Integral.
Nessa ótica, a gestão escolar é regida pelo compartilhamento de
responsabilidades com a equipe gestora nas tomadas de decisões
na escola integral.
O tempo escolar nas Escolas de Referência em Ensino Médio (EREM)
da rede pernambucana é estruturado para atender os estudantes
em dois formatos:
Integral – Carga horária de 45 horas aulas semanais durante os cin-
co dias da semana.
Semi-integral – Carga horária de 35 horas aulas semanais, com pro-
fessores trabalhando cinco manhãs e três tardes ou cinco tardes e
três manhãs, e os estudantes, cinco manhãs e duas tardes ou cinco
tardes e duas manhãs.
2 9
S A E P E - 2 0 1 8
Consciente da importância dos anos iniciais no processo de escola-
rização, a Secretaria de Educação de Pernambuco desenvolve uma
série de ações para incrementar o processo de ensino-aprendiza-
gem no sentido de oferecer suporte pedagógico aos professores e
garantir a alfabetização e o letramento dos estudantes. Dentre elas,
podemos destacar:
• Realização de formação continuada, com foco nas orientações
iniciais para coordenadores regionais e coordenadores pedagó-
gicos municipais, proporcionando uma compreensão quanto aos
aspectos teóricos e práticos, além de orientações acerca do mo-
nitoramento do Programa Alfabetizar com Sucesso - PAS.
• Distribuição dos Cadernos de Estratégias Diversificadas para os
professores das turmas com estudantes não alfabetizados que
apresentam distorção idade/ano.
• Realização de formações com coordenadores regionais e coor-
denadores pedagógicos municipais (dos municípios parceiros do
PAS), com a finalidade de torná-los multiplicadores, abordando
os seguintes temas:
» Língua Portuguesa – como alfabetizar letrando?
» Categorização dos estudantes nas fichas de avaliação da
aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática.
» Análise dos Resultados do SIAS – Sistema de Informação Al-
fabetizar com Sucesso.
» Língua Portuguesa – Formação do Leitor de Textos Poéticos.
• Elaboração de devolutivas pela equipe central e envio às Re-
gionais, com consequente orientação para que sejam feitas as
devolutivas aos municípios parceiros.
• Realização de Oficinas de Língua Portuguesa e Matemática nas
turmas do 1º ao 5º ano.
AÇÕES COM FOCO NOS ANOS INICIAIS
30
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
As escolas que apresentam IDEPE abaixo do esperado são alvo de
ações no sentido de fortalecer o processo de ensino e proporcionar
educação com qualidade e equidade. Essas escolas são seleciona-
das a partir de uma média de corte, definida com base no cálculo
dos índices, em reunião colegiada, e são designadas como escolas
prioritárias para receberem investimentos. A ação é desenvolvida
na rede desde 2014. A Secretaria Executiva de Desenvolvimento da
Educação disponibiliza recursos para ampliação da carga horária
para os estudantes de 5º/ 9º anos do ensino fundamental e 3º ano
do ensino médio, que recebem aulas extras de Língua Portuguesa e
Matemática no contraturno. Para viabilizar as aulas, são contratados
professores específicos para essa ação.
A partir de 2016, a ação foi ampliada para inclusão dos estudantes
de 8ª ano do ensino fundamental e também do 2º ano do ensino
médio, através da parceria com as Gerências Regionais de Educa-
ção (GRE).
As GREs são encarregadas da contratação de professores, e a equi-
pe pedagógica, ligada a Coordenação Geral de Desenvolvimento
da Educação, realiza o acompanhamento e o monitoramento do de-
senvolvimento do projeto, bem como promove as ações formativas
com os professores contratados. A escola, por sua vez, organiza ho-
rários no contraturno para os estudantes e acompanha o desenvol-
vimento das práticas através da ação do educador de apoio, para
atendimento qualitativo ao estudante.
Assim, a Ação de Fortalecimento da Aprendizagem possibilita me-
lhoria na proficiência dos estudantes, o que, consequentemente,
representa o sucesso da escola. É possível perceber os avanços
advindos dessa política quando analisamos os dados educacionais
de Pernambuco, especificamente das escolas onde o projeto é de-
senvolvido.
FORTALECIMENTO DAS APRENDIZAGENS
3 1
S A E P E - 2 0 1 8
As ações de formação visam promover a melhoria do ensino e ele-
var a proficiência dos estudantes, bem como os indicadores edu-
cacionais, e baseiam-se na relação entre o currículo, a análise dos
dados de proficiência da escola e dos descritores que apresentam
baixos resultados.
O objetivo é orientar o docente para o sentido da avaliação em larga
escala, de forma que ele perceba a avaliação como um elemento
importante no diagnóstico do processo de aprendizagem dos estu-
dantes, identificando as habilidades e competências cujo desenvol-
vimento já é considerado adequado e atuando fortemente naquelas
que ainda precisam de um maior aprofundamento, inclusive identifi-
cando as que são pré-requisitos para as demais.
Essa formação é realizada em cem escolas com menor índice de
desempenho do estado nos resultados do SAEPE.
No ensino médio, essa ação conta com encontros de estudo e dis-
cussão com os professores, nos quais a Secretaria de Educação se
une aos professores para buscar as melhores práticas para a melho-
ria da aprendizagem.
No ensino fundamental, essa ação já tem produzido resultados,
como a diminuição de escolas prioritárias conforme pode-se obser-
var no gráfico abaixo.
FORMAÇÃO NA ESCOLA E FORMAÇÃO EM POLOS
3 2
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
O Trabalho de Conclusão do Fundamental (TCF) visa promover a
autonomia e o fortalecimento da investigação científica, levando o
estudante do 9º ano a pensar, pesquisar, experimentar e se envolver
num trabalho colaborativo, alicerçado na investigação científica e
na interdisciplinaridade. A ação culmina com a Mostra de Experiên-
cias Exitosas: TCF em ação em todas escolas e com a apresentação
do produto final do TCF por escola na Feira de Ciência Jovem.
Os projetos de pesquisa científica realizados por estudantes dos
anos finais do ensino fundamental têm se mostrado uma importante
metodologia para despertar o interesse dos estudantes pelas mais
variadas áreas do conhecimento e propiciado o desenvolvimento de
habilidades para a busca de informações e aprendizagem contínua.
Houve um grande aumento no número de TCF desde sua primei-
ra edição. Na sua terceira edição, em 2018, 395 escolas (95,6%) e
37.635 estudantes (87,2%) se envolveram com a ação, deixando di-
ferentes e valiosas contribuições para a comunidade escolar. Essa
ação propicia ao estudante a oportunidade de iniciação nos pro-
cessos de investigação científica, além de promover a intensificação
da leitura, elementos importantes para o desenvolvimento dos estu-
dantes na etapa de ensino.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO FUNDAMENTAL (TCF)
A Formação nos Polos, promovida pela Gerência de Políticas do
Ensino Fundamental e pela Gerência de Políticas do Ensino Médio
(GEPEM), tem por objetivo o estudo dos dados educacionais de Per-
nambuco, tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio, a
partir do aprofundamento do estudo da matriz de referência, con-
siderando os descritores que apresentam baixo desempenho, bem
como aqueles que são pré-requisitos para a conquista de conheci-
mentos necessários para outras aprendizagens.
3 3
S A E P E - 2 0 1 8
O desenvolvimento cognitivo é estimulado através inúmeras ativida-
des além daquelas do conhecimento formal desenvolvidas no âm-
bito da sala de aula. Nesse sentido, a secretaria desenvolve várias
formações voltadas para a literatura e artes visuais, visando, assim,
fortalecer e ampliar a prática pedagógica e, consequentemente, a
aprendizagem. Dentre elas, podemos citar:
- Formação interdisciplinar de incentivo à leitura através da ofi-
cina Minha Biblioteca Lê: Destinada a profissionais de bibliotecas
escolares, professores, educadores de apoio, gestores e gestores
adjuntos, tem por objetivo fomentar o hábito da leitura na escola,
familiarizando o estudante com a biblioteca, e facilitar o processo
ensino-aprendizagem.
- Formação continuada em letramento literário para professores/
coordenadores de biblioteca escolar: Considerando a importância
da literatura como importante ferramenta para a formação do leitor,
essa formação visa estimular a leitura literária como recursos peda-
gógicos para professores (as) e coordenadores (as) de biblioteca.
- Formação continuada em cinema, literatura, livro, leitura e bi-
blioteca: Essa formação é dirigida aos professores, coordenado-
res(as) de biblioteca escolar e CTE e é voltada para a discussão
do uso do cinema brasileiro/pernambucano no processo de leitura
e escrita, à luz da Lei 13.006, 26/06/14, com o objetivo de aprimo-
rar a educação do olhar, efetuando o diálogo entre o texto verbal,
o literário e o fílmico.
- Cinema Pernambucano na Escola: Também voltado para profes-
sores(as) coordenadores(as) de biblioteca escolar e CTE, o projeto
busca promover a discussão do uso do cinema pernambucano no
processo de leitura e escrita, assim como contribuir para o acervo
filmográfico das escolas com a distribuição de material pedagó-
gico e DVDs.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA UNIDADE DE EDUCAÇÃO BIBLIOTECAS, LEITURAS E LINGUAGENS (UEBLL)
3 4
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
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A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
3 5
S A E P E - 2 0 1 8
A seguir, você encontra os formulários e seus respectivos quadros
para registro das informações levantadas e analisadas durante o
percurso proposto no Itinerário de Apropriação dos Resultados.
São eles:
Anexo I – Formulário de Registro 1 – Análise das Taxas de Partici-
pação da Escola
Anexo II – Formulário de Registro 2 – Análise da Proficiência Média
da Escola
Anexo III – Formulário de Registro 3 – Análise da Distribuição dos
Estudantes por Padrão de Desempenho Estudantil
Anexo IV – Formulário de Registro 4 – Análise dos Percentuais de
Acerto por Descritor
3 6
R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
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R E V I S T A D O G E S T O R E S C O L A R
Governador de Pernambuco
Paulo Câmara
Vice-Governadora de Pernambuco
Luciana Santos
Secretário de Educação
Frederico Amancio
Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação
Ana Selva
Secretária Executiva de Educação Integral e Profi ssional
Maria Medeiros
Secretário Executivo de Gestão de Rede
João Charamba
Secretário Executivo de Planejamento e Coordenação
Severino Andrade
Secretário Executivo de Administração e Finanças
Ednaldo Moura
Secretário Executivo de Esportes
Diego Porto
Gerente de Avaliação e Monitoramento das Políticas Educacionais
Dionísio Júnior
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEd
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende