r e d e s i - parte 1 meios físicos / equipamentos r e d e s i - parte 1 meios físicos /...

54
R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1 / 2014

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

109 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

R E D E S I - Parte 1Meios Físicos / Equipamentos

Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1 / 2014

Page 2: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Comunicação

O conceito de comunicação, em telecomunicações, pode ser entendido como o transporte da informação de um lugar para outro, da origem ao destino.

Para que se possa realizar uma comunicação, é necessário a utilização de sinais. O sinal é um fenômeno físico ao qual se associa a informação.

Por exemplo, no caso da telefonia, a fala humana transformada em corrente elétrica que transporta a voz pelo telefone são sinais. Atualmente, os sinais mais comuns são os sinais elétricos e luminosos.

Page 3: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Meios Comunicação

Observando as Figuras apresentadas, perceber-se que elas tem em comum uma via a qual pode ser utilizada como meio de comunicação.Nelas podem ser impressas (codificadas) músicas, vídeos, dados, etc.

Figura 01 - Caixa de Música Figura 02 - Feixe de Laser em um CD/DVD e Blu-Ray

Figura 03 - Toca-Discos (Vinil) Figura 04 - Espectro de Ondas Eletromagnéticas

Page 4: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

PADRÕES DE CABEAMENTO ANSI/TIA/EIA-568

ANSI - American National Standards InstituteTIA - Telecommunications Industry Association EIA - Electronic Industries Alliance

Page 5: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Padronização de Cabos EIA/TIA-568B

Em 1991, a associação EIA/TIA (Electronic Industries Association / Telecommunications Industry Association) propôs a primeira versão de uma norma de padronização de fios e cabos para telecomunicações em prédios comerciais, denominada de EIA/TIA-568 cujo objetivo básico era:

• Implementar um padrão genérico de cabeamento de telecomunicações a ser seguido por fornecedores diferentes;

• Estruturar um sistema de cabeamento intra e inter predial, com produtos de fornecedores distintos;

• Estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeamento.

Page 6: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Padronização EIA/TIA-568B - Categorias

Os cabos de rede foram padronizados pelas normas da EIA/TIA-568-B e são divididos em 9 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio.

• Categoria 1 (CAT1): Consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26AWG. São utilizados por equipamentos de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token-ring mas não é aconselhável para uma rede par trançado.(CAT1 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

• Categoria 2 (CAT2): É formado por pares de fios blindados (para voz) e pares de fios não blindados (para dados). Também foi projetado para antigas redes Token Ring E ARCnet chegando a velocidade de 4 Mbps.(CAT2 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

*AWG (American Wire Gauge) - Sistema de medida internacional * 26AWG = 0,4049 mm

Page 7: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Padronização EIA/TIA-568B - Categorias

• Categoria 3 (CAT3): É um cabo não blindado (UTP) usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito usado nas redes Ethernet criadas nos anos noventa (10BASET). Ele ainda pode ser usado para VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 10BASET e 100BASET4.(CAT3 é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).

• Categoria 4 (CAT4): É um cabo par trançado não blindado (UTP) que pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem atuar com taxa de transmissão de até 20Mbps como Token Ring, 10BASET e 100BASET4. Não é mais utilizado pois foi substituído pelos cabos CAT5 e CAT5e.(CAT4 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

Page 8: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Padronização EIA/TIA-568B - Categorias

• Categoria 5 (CAT5): usado em redes fast ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps.(CAT5 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

• Categoria 5e (CAT5e): é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. Ela foi criada com a nova revisão da norma EIA/TIA-568-B.(CAT5e é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).

• Categoria 6 (CAT6): definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.0 Mbps.(CAT6 é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).

Page 9: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Padronização EIA/TIA-568B - Categorias

• Categoria 6a (CAT 6a): é uma melhoria dos cabos CAT6. O “a” de CAT6a significa augmented (ampliado).

Para que os cabos CAT 6a sofressem menos interferências, os pares de fios são separados uns dos outros, o que aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis. Essa categoria de cabos tem os seus conectores específicos que ajudam à evitar interferências.

• Categoria 7 (CAT7): foi criado para permitir a criação de rede 10 gigabit Ethernet de 100m usando fio de cobre (apesar de atualmente esse tipo de rede esteja sendo usado pela rede CAT6).

Page 10: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Cat5 – Cat5e – Cat6 - Torções no cabo por

Padronização EIA/TIA-568B - Categorias

Page 11: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Padronização EIA/TIA-568B - Também conhecida como "sequência de grimpagem de cross-over", onde uma das pontas está grimpada com a categoria A e a outra com a categoria B

Observação: Há equipamentos Auto Sense os quaisreconhecem automáticamente a crimpagemutilizada no cabeamento

Padronização EIA/TIA-568B - Categorias

Page 12: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Meios Físicos Utilizados para Comunicação

Page 13: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Meios Físicos Utilizados para Comunicação

Pares MetálicosCabo coaxialPar Trançado

Condutores Óticos

Ondas de rádio

Microondas

Infravermelho

Page 14: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Em certa época, cabo coaxial era o tipo de cabeamento de rede mais amplamente utilizado. Havia várias razões para a ampla utilização do cabo coaxial. Era relativamente barato, leve, flexível e fácil de manipular. A utilização era tão comum que sua instalação tornou-se segura e fácil de ser suportada.

Cabo Coaxial - Meios Físicos

Page 15: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

NIC (Network Interface Card)

BNC (British Naval Connector)

AUI (Attachment Unit Interface )

Cabo Coaxial - Meios Físicos

Thicknet, Cabo Grosso ou 10Base5O thicknet é um cabo coaxial relativamente rígido, com cerca de 1,25 cm de diâmetro. Esse cabo pode transportar sinais até 500 metros.

Thinnet, Cabo Fino ou 10Base2O thinnet é um cabo coaxial flexível de cerca de 0,63 cm de espessura e pode transportar um sinal por até aproximadamente 185 metros, antes de o sinal começar a sofrer atenuação.

* Impedância é a grandeza que indica a resistência que o dispositivo oferece à passagem da corrente alternada (Omega (  W )) .

Page 16: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Barramento

Terminador

Terminador

Conector RJ –58 T

Conector RJ –58

Conector RJ –58

Interface deRede

Interface de Rede

Transceiver

Conector AUI

Conector AUI

Cabo Coaxial - Meios Físicos

Page 17: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Existem três tipos de cabos Par Trançado:

1) Unshielded Twisted Pair - UTP ou Par Trançado sem Blindagem:

• Usado atualmente tanto em redes domésticas quanto em grandes redes industriais devido ao fácil manuseio, instalação, permitindo taxas de transmissão de até 100 Mbps (CAT 5e);

• É o mais barato para distâncias de até 100 metros;

• Apresenta estrutura contendo quatro pares de fios entrelaçados e revestidos por uma capa de PVC.

• Não é recomendado ser instalado próximo a equipamentos que possam gerar campos magnéticos fios de rede elétrica, motores, inversores de frequência e ambientes com umidade.

Par Trançado - Meios Físicos

Page 18: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

2) Shielded Twisted Pair - STP ou Par Trançado Blindado (cabo com blindagem):

• Possui uma blindagem feita com a malha metálica em cada par;

• É recomendado para ambientes com interferência eletromagnética acentuada;

• Possui custo mais elevado;

• Caso o ambiente possua umidade, grande interferência eletromagnética ou exposto diretamente ao sol, é aconselhado o uso de Fibra Óptica.

Par Trançado - Meios Físicos

Page 19: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

3) Screened Twisted Pair - ScTP também referenciado como FTP (Foil Twisted Pair)

• Cabos cobertos pelo mesmo composto do UTP categoria 5 Plenum;

• Película de metal é enrolada sobre o conjunto de pares trançados, melhorando a resposta ao EMI;

• Necessita de maiores cuidados quanto ao aterramento para garantir eficácia frente às interferências.

Par Trançado - Meios Físicos

Page 20: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Conectores para cabeamento - Par Trançado - Meios Físicos

Conector Fêmea 5e e 6 Cabo UTP Categoria 6

Os contatos com tripla camada de 50 mícrons de ouro sobre 100 mícrons de prata sobre bronze fosfórico

Conector Macho Conector Macho

Blindado

Page 21: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Fibra Óptica - Meios Físicos

Obs.: O Kevlar ´e o material utilizado na fabrica¸c˜ao de roupas `a prova de balas

As fibras ópticas são definidas pela razão entre o diâmetro do núcleo e o diâmetro da casca. As dimensões são expressas em micrômetros (µm).

Obs.: O diâmetro de um fio de cabelo é aproximadamente 60µm.

Page 22: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Monomodo

Multimodo

Fibra Óptica - Meios Físicos

Tipos de Fibra Óptica:

Page 23: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Fibra Óptica - Meios Físicos

Sua estrutura física é constituída por:

Fibra de fortalecimento é feita por fios de Kevlar. Esse material é utilizado na fabricação de roupas à prova de balas

Page 24: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Fibra Óptica - Meios Físicos

• Matéria-prima abundante;

• Maior capacidade de transmissão de informações;

• Não sofre interferências de ondas eletromagnéticas;

• Como esses fios são feitos de vidro, eles não corroem e não oxidam como os fios metálicos;

• Pequeno tamanho e peso;

• Apesar de serem de vidro, as fibras ópticas são bem flexíveis.

Page 25: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Fibra Óptica - Meios Físicos

Para que a luz possa ser enviada pela fibra sem que haja dispersão,utiliza-se um princípio da óptica chamado de refração.

A refração é a passagem da luz por meios com diferentes índices derefração. A refração modifica a velocidade da luz e normalmente asua direção (dependendo do ângulo de incidência).

Page 26: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Fibra Óptica - Meios Físicos

Fusão da Fibra Conectores(http://www.youtube.com/watch?v=53Xvs0VDiXQ)

DIO – Distribuidor Interno Óptico Cordão FO Conversor de Fibra Óptica

Page 27: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Transmissão de dados em meios físicos (Ondas)

Sinal- É uma sequência de estados em um sistema de comunicação que codifica uma mensagem.

- Normalmente um sinal é entendido como sendo a propagação de uma onda.

Onda– É a manifestação de um fenômeno físico a partir de uma fonte de energia (fonte partir de uma fonte de energia (fonte perturbadora) em um meio.

Page 28: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

As diferentes frequências foram divididas segundo suas características, criando-se o "espectro de frequências". Assim, algumas dessas frequências são utilizadas para como sistema de comunicação.

Page 29: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

No caso específico a telecomunicações feitas através de ondas de rádio (radio waves), tem-se algumas faixas disponíveis. Sendo essas regulamentas por algum órgão. No caso do Brasil é a ANATEL

Page 30: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

Nomenclaturas:

As transmissões em VLF, LF, MF, VHF e UHF são chamadas de transmissão a Rádio;

As transmissões em UHF, SHF e EHF são chamadas de transmissão em micro-ondas;

As transmissões em faixas de frequências acimas das EHF são chamadas de transmissão em Infravermelho.

Demonstrativo das faixas de frequência de rádio

Page 31: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

RFID (radio frequency identification – identificação por radio frequência)

Termo genérico para as tecnologias que utilizam a frequência de rádio para captura de dados, como por exemplo: etiquetas eletrônicas, tags, RF tags ou transponders, que emitem sinais de radio frequência para leitores que captam estas informações.

Ela existe desde a década de 40 e veio paracomplementar a tecnologia de código de barras, bastante difundida no mundo.

Page 32: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

Faixa de Frequência de Telefonia Celular

Estão disponíveis para o celular no Brasil (SMP) frequências nas bandas de:

850 MHz, antigas bandas A e B900 MHz, bandas de extensão utilizadas pelo GSM1700 e 1800 MHz, bandas D, E e subfaixas de extensão utilizadas pelo GSM1900 e 2100 MHZ destinadas na sua maior parte para sistemas 3G

Page 33: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

São frequências que não são controladas por órgãos reguladores. (Indoor)

Qualquer dispositivo pode adotar os 2,4 GHz ou os 5 GHz para a transmissão.

Equipamentos que utilizam Frequencia de 2,4 ou 5,8 Ghz

Page 34: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

Figura02 - Esquema para não Sobreposição de canais 2,4 GHZ

No caso de se utilizar o vários equipamentos de rede sem fio, é importante que não haja sobreposição de canais. Figura 01

Figura 01 – Sobreposição de canais na frequência de 2,4 Ghz

Page 35: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

Omni-directional (360º ) Setorial (60º, 90º, 120º ) Direcional

Page 36: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

As propriedades das ondas de rádio dependem da frequência:

Em baixas frequências, as ondas de rádio atravessam os obstáculos,mas a potência cai abruptamente à medida que a distância da fonteaumenta. Ou seja, ideal para pequenas distâncias;

Em altas frequências, as ondas de rádio tendem a viajar em linha retae tem dificuldade em atravessar os obstáculos. Elas também sãoabsorvidas pela chuva. Ideal para comunicações de longas distânciascom visada direta.

Em todas as frequências, as ondas de rádio estão sujeitas à interferências de motores e outros equipamentos elétricos.

Page 37: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

Nas bandas VLF, LF e MF, as ondas de rádio se propagam perto do solo.

Essas ondas podem ser detectadas dentro de um raio de mil quilômetros nas frequências mais baixas.

As ondas de rádio nessas bandas atravessam com facilidade os prédios, porém com baixa taxa de transmissão de dados.

Propagação abaixo de 2 MHz

Ionosfera

Page 38: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Rádio Frequência) - Meios Físicos

Nas bandas HF, as ondas que se propagam ao longo do solo não alcançam longas distâncias. No entanto, as ondas que alcançam a ionosfera, uma camada de partículas carregadas situadas em torno da Terra, são refletidas por ela e enviadas de volta à Terra.

Os operadores de radioamador e os militares utilizam essas bandas em comunicações de longa distância.

Propagação 2 -30 MHz

Ionosfera

Page 39: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Micro-ondas) - Meios Físicos

Acima de 30 MHz (micro-ondas), as ondas trafegam praticamente emlinha reta. Neste caso, se as torres estiverem muito afastadas, a Terraacabará ficando entre elas. Consequentemente, é preciso instalar repetidores.

Quanto mais altas são as torres, mais distantes elas podem estar umas da outras. Por exemplo, torres com 100 m de altura devem ter repetidores a cada 80 km (devido a inclinação da Terra).

Ionosfera

Propagação por linha de visada direta

Acima de 30 MHz

Page 40: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Satélite) - Meios Físicos

A comunicação com esses satélites implica antenas parabólicas, ou seja, dispositivos de transmissão e recepção capazes de efetuar:

• os uplinks: as emissões da terra parao satélite;

• os downlinks: as recepções do satélite para a terra.

As ondas de satélite são utilizadas em comunicações intercontinentais ou abrangendo grandes distancias geográficas e, normalmente, suportam uma largura de banda elevada (da ordem dos 500 MHz), embora estejam sujeitas a atrasos (delay) devido às grandes distancia percorridas.

Page 41: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ondas de Rádio (Satélite) - Meios Físicos

− GEO: o satélite mantém-se fixo em relação à Terra;− LEO: o satélite está a uma distância relativamente curta;− MEO: o satélite está a uma distância intermédia entre GEO e LEO, permanecendo em visibilidade durante mais tempo do que em LEO;− HEO: em baixas latitudes, o satélite apresenta-se próximo do zénite durante um período de tempo apreciável.

Page 42: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Infra Vermelho - Meios Físicos

A tecnologia infravermelho oferece maior banda e maior segurança do que outras soluções sem fio como a 'spread spectrum‘ ou 'microwave'.

As comunicações infravermelho nãorequerem aprovação governamental.

Com uma ponte sem fios, podem ser integradas redes localizadas entre prédios distantes um do outro em uma única rede local.

Uma ponte sem fios torna rodovias, ferrovias, rios e lagos, e até mesmo o poder público irrelevantes, pois transmite dados pelo ar e não requer licença ou direito preferencial de passagem.

Page 43: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Infravermelho - Meios Físicos

As ondas em infravermelho não ultrapassam obstáculos, comoparedes, e é indicado para a conexão de dispositivos próximos,geralmente dentro do mesmo ambiente;

Ele é utilizado para a conexão com periféricos, como teclado e mousesem fio, a um computador.

O infravermelho é também largamenteutilizado em aparelhos de controle remoto, por exemplo em TV e portões elétricos.

Page 44: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Equipamentos / Soluções de cabeamento / Ferramentas

Page 45: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Armários 19”

Um rack de 19 polegadas é um quadro padronizado ou gabinete para a montagem de módulos de equipamentos.

Cada módulo tem um painel frontal que é de 19 polegadas de largura, incluindo as bordas ou orelhas que se projetam de cada lado que permitem que o módulo a ser fixado ao chassi de rack com parafusos.

Rack Unit" é a unidade de medida utilizada para descrever a altura de servidores, switches e outros dispositivos montados em racks de 19 polegadas. Cada "rack unit" equivale a 44.45 mm (1.75").

As medidas nesta unidade são representadas pelo número equivalente seguido da letra "U", no formato "1U", "2U", "3U" e assim por diante

Page 46: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Hub / Switch

Fisicamente, hubs e switches são parecidos, mas eles funcionam de forma bem diferente. De um lado temos os hubs, equipamentos simples, com baixo desempenho e segurança. Do outro os switches, com toda a inteligência embutida.

Hubs são dispositivos de camada 1 (física) no modelo OSI, e funcionam como repetidores de sinal elétrico. Quando um pulso chega em uma das portas do hub, ele retransmite este pulso para todas as outras portas, criando um único domínio de colisão.

Desta forma, quando uma estação transmite, todas as outras recebem o dado transmitido. Como toda banda é ocupada quando um host transmite,apenas um host pode transmitir por vez.

Por funcionar desta forma os hubs tornam a rede lenta e insegura.

Page 47: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Hub / Switch

Os switches trabalham na camada 2 (enlace) no modelo OSI, com capacidade de identificar a origem e destino do frame (MAC Address).

Cada porta do switch é considerada um domínio de colisão. Quando um host transmite, apenas o host destino recebe o frame.

Esta característica dos switches permite que vários hosts transmitam simultaneamente, aproveitando melhor a banda da rede..

Page 48: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Learning

Learning é o processo pelo qual o switch aprende o MAC Address dos dispositivos.

Quando um switch é ligado sua tabela MAC (ou CAM table) está vazia. Cada frame que chega até o switch contendo o MAC Address do host que originou o frame.

Então o switch armazena este MAC na tabela CAM (Content Addressable Table) e associa a porta pela qual o frame chegou.

Page 49: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Roteadores

Roteador é um equipamentousado para fazer a comutaçãode protocolos, a comunicação entre diferentes redes de computadores provendo a comunicação entre hosts distantes.

Roteadores são dispositivos que operam na camada 3 do modelo OSI de referência.

As duas atividades básicas de um roteador são: a determinação das melhores rotas e o transporte de pacotes.

Page 50: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

MODEM

A palavra Modem vem da junção das palavras modulador e demodulador.

Ele é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o reconverte para o formato digital original.Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro computador.

Page 51: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Sistema de Cabeamento Estruturado

Page 52: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Sistema de Cabeamento Estruturado

Canaletas Especiais Eletrocalhas Canaletas

Piso suspenso ou piso elevado

Page 53: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Path Panel

Um patch panel separa o cabeamento da sua rede do seu equipamento de rede.

Cada série de cabo que vai ao longo da casa, escritório ou edifício da sua rede é crimpado na parte de trás do painel de ligações.

Page 54: R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos R E D E S I - Parte 1 Meios Físicos / Equipamentos Prof. Me. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 1.1

Ferramentas

Alicate Push Down Alicate de Crimpagem RJ45/RJ11 Alicate Bargoa

Testadores de Cabos