r a run a sem deleg a ci a - concursados pc pb - 2008 ... · carro, e três bandidos, os quais...

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Acesse: http://concursadospcpb2008.wordpress.com/ 1 ARARUNA SEM DELEGACIA T em um ditado popular que diz que “Quem não cuida bem de sua casa é porque não reúne condições de fazer o mesmo com a dos outros”. Isso pode ser aplicado à política do governo do Estado ao item segurança pública. Na cidade de Araruna, que toda Paraíba sabe ser a terra-mãe da família do governador Zé Maranhão, a delega- cia está fechada, com ameaça de desaba- mento do teto, e delegado atende numa casa alugada ao vice-prefeito da cidade, e não ao governo do Estado. Tire suas conclusões com a foto que mosta o prédio onde deveria fun- cionar a Delegacia, que hoje se encontra com as portas fechadas, expondo para os habitantes da cidade e os seus visitantes uma imagem que bem retrata o descaso com que o atual governo encara a segu- rança pública. O descaso da segurança pública da Paraíba é sentido e reclamado por todos os paraibanos e isso pode ser compro- vado pelo crescimento dos índices de criminalidade, a partir da própria cidade de Araruna, terra natal do governador Zé Maranhão. O jornalista Luis Torres, do site PB1 divulgou no início de maio, que de- legado da cidade de Araruna, conhecido como “Doutor Formiga”, é obrigada a atender na sua própria residência, uma casa alugada ao vice-prefeito de Araru- na. Quando aberta, a delegacia funcio- nava apenas com um soldado. Pensando em dar uma reforçada na segurança da cidade e região, Maranhão transformou um pelotão da Polícia Mi- litar em Batalhão. O problema é que no lugar de aumentar, o efetivo de PMs foi reduzido. A situação é um retrato do se re- gistra em outros municípios da Paraíba. Nem todos eles com o privilégio de ser cidade natal do governador. Fonte: Ed Wilson Silva/PBHoje E. P. (ex-aluno do Mestrado) e eu fomos vítimas de um sequestro “relâmpago” por volta de 1 da manhã de domingo (18/07), nas proximida- des do mercado de artesanato, em João Pessoa. Fomos colocados no porta-ma- las do carro, sob tortura psicológica e constante ameaça de morte por par- tes de quatro bandidos armados, que se disfarçavam de “flanelinhas” ; era uma mulher, que fica na direção do carro, e três bandidos, os quais ficam praticando os atos criminosos diver- sos. Foi-nos tirado todos os per- tences, celulares, máquina digital, relógio, som do carro etc, inclusive cartões bancários. Fui obrigado a en- tregar as senhas, caso contrário seria sumariamente executado. Enquanto ficávamos os dois no porta-mala (espaço limitado e sem circulação de ar para duas pessoas, imagina), os bandidos rondavam a madrugada, a fim de assaltar tran- seuntes em toda orla de João Pessoa. Do cárcere privado que ficamos, deu para perceber do vidro traseiro do carro que os bandidos paravam em postos de gasolina e nos caixas 24h. Éramos a todos momento xinga- dos e ameaçados de morte! A tortura demorou até em torno da 4:30, pois seríamos executados, segundo a promessa dos bandidos. Felizmente, eles em alta velocidade, avançaram sinal e colidiram com um outro veículo na Av. Ayrton Senna, Bairro PADRE ZÉ, razão pela qual eles tiveram que “vazar”, uma vez que as rodas do carro ficaram impres- táveis e o impacto chamou a atenção do bairro... Mas continuamos no local que fomos trancafiados até termos a cer- teza que os bandidos se evadiram daquele local até então desconhecido. Pessoas do bairro que prestaram so- corro e solidariedade até a chegada da polícia e da seguradora do carro (que demorou muito!). Foi um pesadelo que nos faz mais ainda pensar o valor da vida, bem como refletir sobre a inseguran- ça a qual vivenciamos. .. Repassem para os amigos e familiares acerca do ocorrido a fim de que tomem as cau- telas devidas, principalmente nesses estacionamentos um pouco mais dis- tantes da orla. Informo que estamos sem nossos números de telefone celular, mas to- maremos as medidas para recuperar o que foi perdido e inutilizado. Alguns documentos os bandidos deixaram no carro, como também outros pertences de outras vítimas. Graças a Deus tudo ficou em paz, pois ficamos com vida e vibra- mos pelo sinistro, porque foi o mo- tivo da não continuidade do plano de assassinato. Muito obrigado. Sequestro Relâmpago: Relato demonstra a situação da InSegurança na PB Nem a terra natal do governador escapou do caos na segurança Nota Zero N ão é de hoje que o atual Governo demonstra uma apatia com Concursa- dos e com Concurso Público. Toda hora o Executivo culpa a Lei de Responsabilidade Fiscal da não possibi- lidade de nomeação dos concursados, mas ao mesmo tempo nomeia apadri- nhados políticos, onde até agora apenas sete aprovados foram nomeados. Con- curso e Zé Maranhão não se misturam, isto é fato. Ao mesmo tempo em que dá as costas aos Concursados, alguns dos seus vem à imprensa desdenhar de quem es- tuda ou estudou e está a espera de no- meação. O primeiro foi o Secretário de Ar- ticulação Política, Fernando Milanez, afirmando em entrevista, que a vontade do Governo é anular o concurso da Polí- cia Civil, só por que o edital foi publica- do na gestão de Cássio. E, mesmo falando que educação é prioridade, o Deputado Federal Manoel Jr. chamou os aprovados do concurso de Agente Penitenciários de “Ingênuos”, que passou num concurso porque fez uma prova, desqualificando quem prioriza os estudos como canal para o sucesso profissional.

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Acesse: http://concursadospcpb2008.wordpress.com/ 1

ArArunA sem DelegAciATem um ditado popular que diz que

“Quem não cuida bem de sua casa é porque não reúne condições de

fazer o mesmo com a dos outros”. Isso pode ser aplicado à política do governo do Estado ao item segurança pública.

Na cidade de Araruna, que toda Paraíba sabe ser a terra-mãe da família do governador Zé Maranhão, a delega-cia está fechada, com ameaça de desaba-mento do teto, e delegado atende numa casa alugada ao vice-prefeito da cidade, e não ao governo do Estado.

Tire suas conclusões com a foto que mosta o prédio onde deveria fun-cionar a Delegacia, que hoje se encontra com as portas fechadas, expondo para os habitantes da cidade e os seus visitantes uma imagem que bem retrata o descaso com que o atual governo encara a segu-rança pública.

O descaso da segurança pública da Paraíba é sentido e reclamado por todos os paraibanos e isso pode ser compro-

vado pelo crescimento dos índices de criminalidade, a partir da própria cidade de Araruna, terra natal do governador Zé Maranhão.

O jornalista Luis Torres, do site PB1 divulgou no início de maio, que de-legado da cidade de Araruna, conhecido como “Doutor Formiga”, é obrigada a atender na sua própria residência, uma casa alugada ao vice-prefeito de Araru-na.

Quando aberta, a delegacia funcio-nava apenas com um soldado.

Pensando em dar uma reforçada na segurança da cidade e região, Maranhão transformou um pelotão da Polícia Mi-litar em Batalhão. O problema é que no lugar de aumentar, o efetivo de PMs foi reduzido.

A situação é um retrato do se re-gistra em outros municípios da Paraíba. Nem todos eles com o privilégio de ser cidade natal do governador.

Fonte: Ed Wilson Silva/PBHoje

E. P. (ex-aluno do Mestrado) e eu fomos vítimas de um sequestro “relâmpago” por volta de 1 da manhã de domingo (18/07), nas proximida-des do mercado de artesanato, em João Pessoa.

Fomos colocados no porta-ma-las do carro, sob tortura psicológica e constante ameaça de morte por par-tes de quatro bandidos armados, que se disfarçavam de “flanelinhas” ; era uma mulher, que fica na direção do carro, e três bandidos, os quais ficam praticando os atos criminosos diver-sos.

Foi-nos tirado todos os per-tences, celulares, máquina digital, relógio, som do carro etc, inclusive cartões bancários. Fui obrigado a en-tregar as senhas, caso contrário seria sumariamente executado.

Enquanto ficávamos os dois no porta-mala (espaço limitado e sem circulação de ar para duas pessoas, imagina), os bandidos rondavam a

madrugada, a fim de assaltar tran-seuntes em toda orla de João Pessoa.

Do cárcere privado que ficamos, deu para perceber do vidro traseiro do carro que os bandidos paravam em postos de gasolina e nos caixas 24h.

Éramos a todos momento xinga-dos e ameaçados de morte!

A tortura demorou até em torno da 4:30, pois seríamos executados, segundo a promessa dos bandidos. Felizmente, eles em alta velocidade, avançaram sinal e colidiram com um outro veículo na Av. Ayrton Senna, Bairro PADRE ZÉ, razão pela qual eles tiveram que “vazar”, uma vez que as rodas do carro ficaram impres-táveis e o impacto chamou a atenção do bairro...

Mas continuamos no local que fomos trancafiados até termos a cer-teza que os bandidos se evadiram daquele local até então desconhecido. Pessoas do bairro que prestaram so-corro e solidariedade até a chegada da

polícia e da seguradora do carro (que demorou muito!).

Foi um pesadelo que nos faz mais ainda pensar o valor da vida, bem como refletir sobre a inseguran-ça a qual vivenciamos. .. Repassem para os amigos e familiares acerca do ocorrido a fim de que tomem as cau-telas devidas, principalmente nesses estacionamentos um pouco mais dis-tantes da orla.

Informo que estamos sem nossos números de telefone celular, mas to-maremos as medidas para recuperar o que foi perdido e inutilizado. Alguns documentos os bandidos deixaram no carro, como também outros pertences de outras vítimas.

Graças a Deus tudo ficou em paz, pois ficamos com vida e vibra-mos pelo sinistro, porque foi o mo-tivo da não continuidade do plano de assassinato.

Muito obrigado.

Sequestro Relâmpago: Relato demonstra a situação da InSegurança na PB

Nem a terra natal do governador escapou do caos na segurança

Nota Zero

Não é de hoje que o atual Governo demonstra uma

apatia com Concursa-dos e com Concurso Público. Toda hora o Executivo culpa a Lei de Responsabilidade Fiscal da não possibi-lidade de nomeação dos concursados, mas ao mesmo tempo nomeia apadri-nhados políticos, onde até agora apenas sete aprovados foram nomeados. Con-curso e Zé Maranhão não se misturam, isto é fato.

Ao mesmo tempo em que dá as costas aos Concursados, alguns dos seus vem à imprensa desdenhar de quem es-tuda ou estudou e está a espera de no-meação.

O primeiro foi o Secretário de Ar-ticulação Política, Fernando Milanez, afirmando em entrevista, que a vontade do Governo é anular o concurso da Polí-cia Civil, só por que o edital foi publica-do na gestão de Cássio.

E, mesmo falando que educação é prioridade, o Deputado Federal Manoel Jr. chamou os aprovados do concurso de Agente Penitenciários de

“Ingênuos”, que passou num concurso porque fez uma prova, desqualificando quem

prioriza os estudos como canal para o sucesso profissional.

Acesse: http://concursadospcpb2008.wordpress.com/

Você está satisfeito com a SEGURANÇA na PB?

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EXPEDIENTEDireção GeralConcursadosPCPB2008Direção AdministrativaConcursadosPCPB2008

Editor ChefeConcursadosPCPB2008

RedaçãoConcursadosPCPB2008

ChargesConcursadosPCPB2008

EditoraçãoConcursadosPCPB2008

DistribuiçãoConcursadosPCPB2008

TiragemA Impressão deste Boletim se

deu pelos próprios concursados. Estima-se uma tiragem de

50.000 cópias.

Ano I, 2ª EdiçãoParaíba, julho de 2010

Insegurança também é “coisa de rico”

Moradores de Manaíra, em João Pessoa, procura-ram o Ministério Público da Paraíba para recla-mar do aumento da criminalidade no bairro. Um

abaixo-assinado com 1,8 mil assinaturas foi entregue, solici-tando que o MPPB acione as autoridades competentes para que elas tomem providências capazes de conter a violência e diminuir o número de crimes praticados no bairro, conside-rado de classe média alta.

Comissionados no lugar de Concursados

Apesar de defender prioridade em Segurança Pública, Maranhão, mesmo tendo a oportunidade de nome-ar os primeiros policiais civis concursados em toda

sua trajetória política, prefere colocar no lugar destes, servi-dores comissionados, alegando falta de dinheiro. Os comis-sionados não têm ônus para o estado?

Apenas 7 concursados foram nomeados no Maranhão III

IIgnorando o grito de milhares de aprovados no concurso da Polícia Civil e dos agentes penitenciários, Zé só no-meou até agora, após decisão judicial, sete procuradores

do Estado aprovados em concurso. Além de não nomear, Maranhão recorreu da decisão judicial, que obrigava o Es-tado a demitir mil agentes penitenciários para contratar os concursados.

Governador nunca nomeou um PC

Zé Maranhão, apesar de estar no seu terceiro mandato como governador da Paraíba, nunca nomeou um Po-licial Civil Concursado. O levantamento feito pelos

ConcursadosPCPB revela que o primeiro concurso realizado para a PC foi no Governo de Burity, em 1988. O segundo aconteceu na gestão de Cássio, em 2003, assim como o últi-mo edital lançado, que ainda está em andamento no governo atual.

De Janeiro a Abril, 209 foram mortos na Grande JP

Em um levantamento realizado pelo site Paraíba Já junto ao livro de entrada de cadáveres na Gerência de Medicina Odontológica Legal (GEMOL), em João

Pessoa, se descobriu que de janeiro a maio deste ano, 209 pessoas foram assassinadas na Grande João Pessoa. A maioria das vítimas foi executada por arma de fogo (re-vólver ou espingarda). A faixa de idade entre as pessoas as-sassinadas está entre 13 a 28 anos de idade. As mortes, quase sempre, relacionadas com o tráfico de drogas ou vingança. Cerca de 90% das vítimas residiam na periferia da Grande João Pessoa e já tinham passagem pela polícia. A polícia in-formou que mais de 70% dos mortos eram ex-presidiários.

Nomeação só em caso de moRteQuem já se viu?

As divergência entre os policiais civis concursados e o go-

verno do estado tem gerado um clima de insegurança na Paraíba. A categoria rei-vindica a reestruturação da carreira e a convocação de aproximadamente 1000 con-cursados entre agentes peni-tenciários e policiais. O che-fe da Casa Civil do governo do estado, Marcelo Weick, disse o governo só convoca-rá os concursados em caso de falecimento ou aposenta-doria do efetivo atual.

“O governo está acima do limite da lei de responsa-bilidade fiscal, então temos algumas vedações. A alter-nativa que nós temos é: a medida que nós temos fale-

cimento ou aposentadoria de servidores no setor de saúde educação e segurança, nós podemos fazer a reposição”, explicou Weick, ratificando que essa é a única alterna-tiva para a convocação de policiais civis sem que haja comprometimento com a lei de responsabilidade fiscal.

O chefe da Casa Civil afirmou, ainda, que o gover-no tem conhecimento sobre a necessidade desses profis-sionais, mas que existe a in-capacidade de convocação: “Nós estamos preocupados com a manutenção do cargo, pois se chamarmos e depois não tivermos a condição de mantê-los no cargo? Nós queremos chamar, até por que sabemos da necessida-

de dos concursados. Mas o governo não tem condições para mantê-los nos postos”, garantiu.

Quem pensou que a maldade do Governo Mara-nhão III com os servidores publico do estado iria ficar apenas na falta de aumento salarial, ainda não viu nada.

No governo maranhão III é assim! Para cada poli-cial morto, um concursado é chamado.

Todos os dias o diário oficial do Estado publica no-meações de cabos eleitorais do Governo Maranhão, mas seu secretario ainda tem a cara de pau de dizer que a Lei de Responsabilidade Fis-cal tem que ser respeitada.

mai’Zé

Você sabe QuaNtoS PolIcIaIS cIVIS deVeRIam exIStIR na Paraíba?

A Lei 8.672, de 29 de outubro de 2008, que dispõe sobre os

quantitativos de cargos no Grupo Ocupacional da Polícia Civil (GPC-600), determina que a Paraíba tenha 600 delegados de polícia em seus quadros, mas atualmente menos da metade desse postos estão ocupados. A lei diz também a população paraibana deve contar com 4.100 agentes de investigação, mas só 600 profissionais exercem essa função. A quantidade de escrivães deveria ser 1.600, mas a “Segurança” da Paraíba não tem nem 400 profissionais nessa área. E o que é pior:

30% desse pessoal devem se aposentar em dezembro de 2010.

Os números mostram como o estado da Paraíba não trata a Segurança Pública com prioridade. Pelo contrário, insiste em dar as costas aos mais de mil aprovados no concurso público da Polícia Civil realizado em 2008; aos 1.400 concursados no sistema penitenciário; aos mais de 300 aprovados no concurso da Polícia Militar.

Está mais do que comprovado que a eficácia no combate ao crime depende – e muito! – de um efetivo compatível com a população.

Por que as pessoas reclamam tanto da demora em serem atendidas nas delegacias, para registrar um simples Boletim de Ocorrência? Por que a Polícia Militar, em muitos casos, demora tanto a chegar ao local de um delito?

Na maioria das vezes, somos implacáveis nas críticas que fazemos a esses profissionais. Mas quando tomamos o cuidado de confrontar os números (ou seja, de vemos o que diz a Lei e o que estado faz), vemos que os policiais são mais uma vítima do descaso na Segurança Pública.

Paraíba deveria ter 1.400 Agentes de Investigação, mas só conta com 600

GoVeRNadoR “incha” a folha com “apadrinhados” e eSQuece os coNcuRSadoS

Os números divulga-dos pelo Tribunal de Contas do Estado

sobre a folha de pessoal da administração direta do Go-verno atual revelam o poder da caneta e desmascara o governador diante de todos os servidores aprovados em concurso público no Estado.

Os dados comprovam que o atual governo se es-força em driblar o ingresso

no serviço público por meio do concurso público, abrindo uma única janela que é a da indicação política.

Ao todo, em se tratan-do da administração direta, foram encontrados em abril 29.549 prestadores de servi-ço e 4.290 servidores comis-sionados, um total de 33.839 servidores inseridos na folha sem terem passado por uma seleção, como o fizeram os

1,4 agentes penitenciários e os dois mil concursados da Polícia Civil.

De janeiro para abril, houve um incremento de quase três mil servidores, entre comissionados e pres-tadores de serviço. Número maior do que os 1.400 agen-tes penitenciários aprovados em concurso que esperam o chamamento do governo.

Blog de Luis Torres

estado da Paraíba descumpre a lei quando não chama concursados da

Polícia civil