r$ 3,20 Órgão oficial da convenção batista brasileira ... · quem é o seu deus e, assim, no...

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Coluna Vida em Família Notícias do Brasil Batista Missões Nacionais Missões Mundiais Leia o texto desta semana: “Perdoar: uma necessidade constante no casamento” Página 06 Missionários cariocas levam o Amor de Cristo aos enlutados no Dia de Finados Página 09 Visão de Igreja Multiplicadora chega a país da América Central Página 07 Inscrições para Radical Ásia são prorrogadas até 27/11; Saiba mais! Página 11 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 47 Domingo, 19.11.2017 R$ 3,20 Desta vez, o missionário Roberto Maranhão recebeu a oportunidade de apresentar o seu ministério artístico na terceira conferência mundial da UNIPAS, em Cascais, Portugal. Depois foi para a Alemanha e deu continui- dade nos projetos de auxílio aos refugiados através da Intentional community of Integration (ICOI), uma ONG de integração para refugiados, liderada pelo CEO Thomas Lorenz. Maranhão também relata a benção de Deus para ele, que é poder ter a ajuda de sua filha Karina, que foi de Nashville - EUA como voluntária para dar aula de violão e teclado para as crianças refugiadas. Confira o texto completo na página 10, na Coluna Arte e Cultura. Refugiados na terra da Reforma Terceiro domingo de novembro: Dia da Educaça ~ o Teológica

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Page 1: R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira ... · quem é o seu Deus e, assim, no meio da aflição, consegue ver renascer a esperança. ... passa a entender o mundo

o jornal batista – domingo, 19/11/17

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Coluna Vida em Família

Notícias do Brasil Batista

Missões Nacionais

Missões Mundiais

Leia o texto desta semana: “Perdoar: uma necessidade

constante no casamento”Página 06

Missionários cariocas levam o Amor de

Cristo aos enlutados no Dia de Finados

Página 09

Visão de Igreja Multiplicadora chega

a país da América Central

Página 07

Inscrições para Radical Ásia são

prorrogadas até 27/11; Saiba mais!

Página 11

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 47Domingo, 19.11.2017R$ 3,20

Desta vez, o missionário Roberto Maranhão recebeu a oportunidade de apresentar o seu ministério artístico na terceira conferência mundial da UNIPAS, em Cascais, Portugal. Depois foi para a Alemanha e deu continui-dade nos projetos de auxílio aos refugiados através da Intentional community of Integration (ICOI), uma ONG de integração para refugiados, liderada pelo CEO Thomas Lorenz. Maranhão também relata a benção de Deus para ele, que é poder ter a ajuda de sua filha Karina, que foi de Nashville - EUA como voluntária para dar aula de violão e teclado para as crianças refugiadas. Confira o texto completo na página 10, na Coluna Arte e Cultura.

Refugiados na terra da Reforma

Terceiro domingo de novembro: Dia da Educaça~o Teológica

Page 2: R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira ... · quem é o seu Deus e, assim, no meio da aflição, consegue ver renascer a esperança. ... passa a entender o mundo

2 o jornal batista – domingo, 19/11/17 refl exão

E D I T O R I A L

Buscando a resposta de Deus

O profeta Habacu-que lamenta-se ao ver a decadên-cia da justiça. É

surpreendido, pois Deus dis-ciplinará Seu povo de for-ma inesperada. Na segunda lamentação, ele relembra quem é o seu Deus e, assim, no meio da aflição, consegue ver renascer a esperança.

Após derramar sua alma diante de Deus, ele faz algo que deve ensinar-nos uma lição: “Vou subir à minha torre de vigia e vou esperar com atenção o que Deus vai dizer e como vai responder à minha queixa.” (Hc 2.1 - NTLH).

“O profeta decidiu…que não vai procurar resolver com a sua razão a apa-rente contradição entre a eleição de Israel por Deus e a devastação que o povo sofrerá nas mãos dos cal-deus. Ele não vai depender da sabedoria humana - ele vai esperar uma compre-ensão que vem de Deus. A humildade e a esperança do profeta falam à Igreja de Cristo…os caminhos de Deus são mais altos que os caminhos do homem. Só podemos compreender os enigmas e paradoxos da vida por revelação divina.” (Briscol)

Para lidar com o incom-preensível da vida, precisa-mos parar tudo e ir para a “nossa torre de vigia”, que pode ser um parque, um quarto silencioso, um lugar onde a nossa alma se aquie-ta na presença de Deus: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus” (Sl 46.10).

Alguém que espera no Senhor a resposta, contrasta com aqueles que buscam as respostas na sua própria força, imaginação e razão. Calvino afirma que “Todos que se entregam ao próprio entendimento merecem ser deixados para serem leva-dos para cima e para baixo,

para aqui e para lá por Sa-tanás; porque a segurança do cristão está em basear--se na Palavra que vem do Senhor”.

Você tem buscado res-postas em Deus? Esperado o tempo de Deus na sua vida? Você tem se apoia-do no seu próprio enten-dimento para resolver os enigmas, complicações e paradoxos da vida? “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento” (Pv 3.5).

Luiz Roberto Silvado, pastor, presidente da CBB

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

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DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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3o jornal batista – domingo, 19/11/17refl exão

Rogério Araújo (Rofa), escritor, jornalista, diácono da Igreja Batista em Neves - São Gonçalo - RJ, colaborador de OJB

“Sa l v e l i n d o pendão da es-p e r a n ç a . . . ” . Quem nunca

Ivone Boechat, colaboradora de OJB

O que dizer a uma cr iança, a um j o v e m , a u m idoso, a alguém

que assiste perplexo, pelos meios de comunicação, a tanta destruição, vandalis-mo, quebra-quebra, planeja-do por radicais livres, leves e soltos, mascarados profis-sionais, muito bem pagos, a pretexto de indignação, por este ou aquele motivo político?

O que dizer dos maus ele-mentos travestidos de “polí-ticos” que não têm o menor compromisso com o povo, porque já provaram que, na mínima oportunidade,

cantou o Hino à Bandeira Nacional ao comemorar, no dia 19 de novembro, o Dia da Bandeira? Ter um ideal, um lema de vida é necessá-rio a todos.

A maioria das pessoas tem um time, partido, religião e faz disso sua “bandeira”. Isso é correto, desde que não ex-

surrupiam os cofres públicos e nem se importam com a fome e o abandono de milha-res de pessoas, seus eternos e fiéis eleitores; coitados!

O que dizer a “jornalistas” que generalizam, confun-dem, induzem multidões ao erro, quando se precipitam com “notícias” equivocadas que esmagam esperanças. Ou então selecionam as pio-res desgraças para contar a todos, sem se importar com idade, saúde, com a descul-pa de “vê quem quer”. A ética passa longe! Esses têm prazer de profetizar o pior, como se no Brasil não acon-tecesse nada de bom.

O que dizer aos “educado-res” ideológicos que conso-mem o tempo dos estudan-

trapole suas funções e tenha seus excessos.

E para com Deus, como fica essa história? Falar “Se Deus quiser...” pura e sim-plesmente sem deixá-lo agir não adianta, bem como falar “Deus te abençoe!” sem crer em suas bênçãos.

“E Moisés edificou um al-

tes, traem as famílias, em vez de ensinar os valores funda-mentais para a construção do cidadão? Sala de aula não é diretório, nem palanque, é uma grandiosa oportunidade para a educação. Se “dou-trinadores” gastam o tempo discipulando para desfraldar uma bandeira que não seja a brasileira, deveriam exer-cer a profissão custeada por aqueles que lhe encomenda-ram a tarefa de desmoronar a democracia, o país, as insti-tuições. A verba destinada à educação tem que ser inves-tida na educação.

O bebê chega de fraldas à escola. Ele quer espaço para brincar, cantar, ser feliz. Ele nem sabe o que é aprender, porque ensina muito mais

tar, ao qual chamou: o Se-nhor é minha bandeira”, diz a Bíblia em Êxodo 17.15, ao sair o povo de Deus do Egito.

Será que estamos colocan-do o Senhor como a “ban-deira da nossa vida”, ou O ignorando a cada dia, nem “ligando” para ele e Seu po-der de agir em nosso viver?

do que aprende. Mas cresce, passa a entender o mundo ao redor; que tristeza! O menino cresce e se trauma-tiza com tanta violência por todos os lados. Muito cedo vem a decepção com as cha-madas “autoridades”, devido ao comportamento ridículo que essas crianças veem e registram pelos meios de comunicação.

É tempo de colocar a Pátria, tão mal amada, no centro das prioridades. A sociedade está carente de assistência. Todos sabem que é a educação que traça o rumo. Exemplos ruins são praticados a olhos vistos, até por aqueles que se pro-clamam educadores, quan-do invertem os objetivos

A melhor solução é ter fé em quem do céu pode resolver as situações que nos afligem, colocando-O em lugar de des-taque em nossa vida, deixando “flamulando” e abençoando o nosso dia a dia!

Deixe o Senhor ser a “ban-deira de sua vida” e creia sempre Nele!

educacionais e pervertem politicamente com mentiras. Mentiras, fábulas, delírios têm no jovem um terreno fértil. Os profissionais do mal sabem disso. Por causa dos “meios que justificam os fins”, insistem e conduzem as vítimas a um velho curral eleitoral, mesmo tendo ple-na consciência do mal que fazem ao Brasil.

O Brasil é lindo! É uma potência; é rico. Tem quase tudo para dar certo, mas quem sabe, t ropeça em você: saia da frente se você não é educador, se não é um político honesto, se não é o governante que prometeu ser. Devolva ao povo brasi-leiro o que ele sempre teve: esperança.

Deus é a sua

bandeira?

O que o educador pode dizer?

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4 o jornal batista – domingo, 19/11/17 refl exão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Ajuda minha incredulidade

“E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: ‘Eu creio, Senhor! aju-da a minha incredulidade’.” (Mc 9.24)

O pai de um meni-no endemoniado pediu a Jesus a cura de seu filho.

Para testar a qualidade da sua fé, o Senhor lhe perguntou se, de fato, acreditava no que estava clamando: “Em seguida, o pai do menino, suplicando com lágrimas, disse: ‘Eu creio, Senhor! Aju-da a minha incredulidade’”. (Mc 9.24)

Não se pode aumentar - ou diminuir - aquilo que não existe. Quando nos satisfa-zemos com a nossa vidinha, sem nenhuma preocupação espiritual, não nos ocupa-

mos com crescimento. O pai do menino enfermo estava envolvido intensamente com a saúde do próprio filho. Não parou diante dos in-sucessos enfrentados antes e, quando encontrou Jesus, abriu seu coração, revelando o quanto esperava do Naza-reno. A pergunta de Jesus deve mexer com todos nós: o quanto é que cremos no Senhor?

Fé é uma realidade dinâ-mica. Jesus a comparou com a semente da mostarda: ela é diminuta, mas, se for bem nutrida, crescerá e formará uma árvore. Nossa “incredu-lidade” é o começo da nossa “credulidade”. Cristo quer que alimentemos a nossa fé, aumentando nossa depen-dência Dele. “Ajuda, Senhor, nossa incredulidade!”.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Quando estuda-mos sobre a Igre-ja Multiplicadora temos como um

dos princípios a formação de líderes. É bom recordar os 5 princípios da Igreja Multipli-cadora: Oração, Evangeliza-ção Discipuladora, Formação de Líderes, Plantação de Igre-jas e Compaixão e Graça.

Quando penso na pessoa do líder me recordo do que disse Josué Campanhã: “Sua

liderança é um reflexo direto de quem você é. Sua pos-tura como líder nunca será melhor do que a sua postura como pessoa.”

Não podemos esquecer que o líder está em evidên-cia, as pessoas observam sua forma de agir, falar, andar e criam expectativas sobre ele.

James Hunter, autor do livro “O Monge e o Execu-tivo”, define líder assim: “Liderar é influenciar e ins-pirar pessoas para agirem. Liderança não é apenas ge-renciamento. Gerenciar é

planejar, resolver problemas, organizar. Essas coisas são importantes, mas não fazem da pessoa um líder.”

É necessário investir na formação de líderes, pois, os líderes são condutores, são pessoas que exercem influência. O líder precisa conhecer a si mesmo, ter domínio próprio e ter uma missão de vida.

Precisamos formar líderes tementes a Deus, homens e mulheres de coragem para influenciar e não serem in-fluenciados.

Jeferson Cristinanini, pastor, colaborador de OJB

A Reforma Protestante é resumida como uma reforma reli-giosa ocorrida na

Europa. A Reforma Protestan-te foi um marco histórico da humanidade. Os movimen-tos cristãos que se originaram a partir dela são chamados de protestantes históricos. As denominações protestantes históricas no Brasil são: An-glicanos, Batistas, Presbiteria-nos, Luteranos, Metodistas e Congregacionais.

Lutero, o grande reforma-dor, foi feliz ao ler Romanos 1.16 e 17 e perceber que a salvação é pela fé, e que “O justo viverá pela fé”. No dia 31 de outubro comemorou-se os 500 anos, quando Lutero, indignado com a venda de indulgência e falta de compre-ensão e ensinamento bíblico, afixou as 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Witten-berg, na Alemanha. Por isso, essa data é comemorada, pois é o Dia da Reforma Protestan-te. Lutero combateu as indul-gências falando da graça e da salvação pela fé: “Porque pela

graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).

A Reforma tem cinco pila-res, “As cinco solas” (cinco somente): Sola Scriptura (So-mente a Bíblia e toda a Bí-blia); Solus Christus (Somente Cristo); Sola Gratia (Somente a Graça); Sola Fide (Somente a Fé); Soli Deo Gloria (So-mente a Deus Glória). E o lema da Reforma é “Ecclesia Reformata et Semper Refor-manda Est”, ou seja, “A Igreja é reformada e está sempre

se reformando”. A Reforma tirou a Igreja do abismo e do desvio que estava e, assim, a trouxe para o caminho. A Igreja, no decorrer dos sé-culos, precisa deixar que a Reforma continue, ou seja, que as práticas que não estão dentro dos padrões bíblicos sejam reformadas e que o Povo de Deus se volte para a Palavra.

A Reforma Protestante nos convida a analisarmos a ca-minhada da Igreja de Jesus a partir dos referenciais das cinco Solas. Tratando do nosso país, onde as “Igrejas

evangélicas” estão distantes dos padrões bíblicos e as aberrações dos “pastores e bispos” ensinam e apregoam, a Igreja precisa continuar passando pela Reforma que a Palavra proporciona, e que a Igreja continue apenas sen-do orientada pelo Cabeça, Jesus Cristo, o Senhor. Que a Reforma não pare na Igreja de Jesus e que Ele edifique Sua Igreja e faça com que a mesma cumpra sua missão com fidelidade.

É tempo de celebrar os 500 anos da Reforma Protestante, celebrar a graça e a fé.

Formação de líderes

Os 500 anos da Refo rma Protestante

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5o jornal batista – domingo, 19/11/17refl exão

O apóstolo Pedro, em sua 1a epís-tola, capítulo 3, versos 18 a 20,

escreveu: “Porque também Cristo morreu uma só vez pe-los pecados, o justo pelos in-justos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tem-po foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus es-perava, nos dias de Noé, en-quanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água.” (I Pe 3.18-20)

Alguém denominou esse texto de “O Oráculo negro do Novo Testamento”; e outro, de crux interpretum. É no Credo Apostólico que aparece a frase: “descensus ad inferos”.

Não é de hoje que os co-mentadores bíblicos buscam desatar o “nó górdio” desse problema. Alguns, sem muita base, vão logo lançando o que descobriram, julgando que isso é a verdade axiomá-tica. Aceitam qualquer ma-gister dixit. Outros preferem abster-se de se pronunciar sobre certos temas bíblicos, considerando-os como um “ovo de Colombo”.

Eis algumas perguntas que deveriam ser feitas e comen-

tadas, se o espaço nos per-mitisse:

1. Que espírito eram es-tes referidos por Pedro? Têm aparecido três tipos de respostas: 1) - São os anjos decaídos (II Pedro 2.4); Judas 6. 2) - Os patriarcas; 3) - Os rebeldes do tempo de Noé.

2. Quem pregou? São su-geridos os nomes: 1) - Cristo; 2) - Noé; 3) - Os apóstolos; 4) - O Espírito Santo.

3. A quem se pregou? Há duas sugestões: 1) - Aos bons; 2) - Aos maus.

4. Em que prisão? Há qua-tro sugestões: 1) - No inferno; 2) - No tártaro; 3) - À “prisão do corpo”; 4) - À “prisão do pecado”.

5. O que foi pregado? Su-gerem: 1) - Salvação; 2) - Condenação; 3) - Sua vitória.

6. Em que espírito? Suge-rem: 1) - No Espírito Santo; 2) - No Espírito de Cristo; 3) - No espírito do demônio.

7. Em que tempo isso ocor-reu? 1) - Durante o tempo em que o corpo esteve na sepultura; 2) - No tempo de Noé.

Agora, vejamos a interpre-tação que se coaduna com o teor geral da Bíblia.

Pedro está escrevendo a sua primeira epístola “ Aos peregrinos da Dispersão no

Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (I Pe 1.1).

Exorta os crentes a terem uma vida exemplar e os ani-ma quanto à perseguição que sofriam e que ainda viriam a sofrer, pois, de Roma, onde Nero imperava, irradiava-se a terrível perseguição contra os cristãos. Eles estão disper-sos, mas, ali, a perseguição os atingiria.

Pedro lhes mostra, então, como foi o comportamento de Cristo. Eles deveriam imi-tá-lo, estar cônscios de que, assim como o Espírito de Cristo estivera, no passado, com Noé (v. 20), que rece-beu afrontas, escárnios, pro-vações mil quando pregava aos antediluvianos, os “pe-regrinos”, do mesmo modo, deviam, pacientemente, re-ceber as perseguições, pois, para eles, estava assegurada a maravilhosa esperança - a ressurreição, que Cristo pro-metera.

Tendo morrido, Cristo foi, durante o tempo em que seu corpo esteve na sepultura, tanto ao céu, onde levou o ladrão arrependido (Lucas 23.43), quanto ao inferno, para demonstrar o seu po-der. Ali, aos “espíritos em prisão” que foram rebeldes, nos dias do patriarca Noé, e que rejeitaram a longani-midade de Deus, enquanto preparava-se a Arca, e du-rante 120 anos de pregação, aos “espíritos em prisão”,

Jesus fez a proclamação de seu triunfo sobre a morte e o pecado, descendo “Às partes mais baixas da terra”, como afirma o apóstolo Paulo em Efésios 4.9. Portanto, procla-mou Sua vitória àqueles que não O aceitaram, quando pregou através de Noé, o que, em última análise, foi também proclamação con-denatória.

Existe oportunidade de salvação após a morte?

Alguns inferem do texto em tela que há oportunidade de salvação após a morte; é ledo engano. Veem coisas que o texto não diz. Querem basear-se na expressão “Pre-gou aos espíritos em prisão”.

Não existe uma segunda oportunidade de salvação após a morte. O que ocorre, após essa, é o juízo (He-breus 9.27). Vê-se que o verbo empregado por Pedro é ekêryxen, que se deriva de kerysso, que significa “Pro-clamar uma mensagem como um arauto”. Se Pedro quises-se ensinar oportunidade de salvação após a morte, não teria usado o verto citado, mas, sim, euangelizamai, cujo sentido é “Pregar ou levar as Boas-Novas”. Mas, Pedro não faria isso, porque sabia que só há salvação nesta vida.

A Igreja Católica ensina que Jesus, no intervalo em

que ocorreu Sua morte e res-surreição, desceu ao limbus patrum. Ali pregou aos fiéis do Velho Testamento, para poderem alcançar a salva-ção. Isso é engano.

Hendel Haris e outros emi-nentes eruditos têm verifica-do que as primeiras palavras do versículo 19 (no qual também, en ho kai) con-têm as letras do nome Enok. Acham que, no original, es-tava “Enok foi e pregou”. Mas, por distração de algum copista, a frase foi modifica-da. A hipótese é aceitável. Porém, os manuscritos anti-gos não apresentam a forma que Hendel sugere.

E, por remate, cito o que escreveu o célebre bispo de Hipona, Agostinho: “Os espí-ritos encarcerados na prisão são os ímpios que viviam no tempo de Noé, cujos espí-ritos ou almas se achavam presos na escuridão da igno-rância, como em uma prisão; Cristo pregou a eles, não na carne, pois ainda não se en-carnara, mas no espírito, isto é, em sua natureza divina” (Ad Evodiam, ep. 99).

Observação: Deixo de comentar a primeira parte, onde são feitas as sete per-guntas, para não alargar o artigo. Em meu livro “Dificul-dades Bíblicas” - Vol. 3, será publicado o estudo completo desse trecho bíblico.

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

Onde estão os mortos? (Parte II)

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6 o jornal batista – domingo, 19/11/17 refl exão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Assim como os con-flitos são constan-tes em uma relação conjugal, os erros

também são. Por isso, é im-portante conjugar, todos os dias, o verbo “perdoar”. As-sim como “amar” é um verbo de ação, “perdoar” também é. Se os casais decidissem conjugar, pelo menos, esses dois verbos, teríamos menos divórcios e frustrações no casamento, e, consequente-mente, mais alegria e reali-zação conjugal.

Especialistas cristãos que ministram a casais são unâ-nimes ao afirmarem a im-portância do perdão na vida conjugal. Dennis Rainey, no seu livro “Meditações

diárias para casais”, diz: “O perdão torna possível relações duradouras”. Trem-per Longman e Dan B. Al-lender, no livro “Aliados Íntimos” afirmam: “O casa-mento mais bem-sucedido é aquele em que o perdão é, frequentemente, buscado e ricamente concedido”. Para concluir, David e Claudia Arp, autores do livro “A segunda metade do casa-mento”, também afirmam: “Perdoar é a chave para um casamento saudável e duradouro. O perdão é um ingrediente que alimenta o relacionamento amoroso e do qual necessitamos dia-riamente.”

O que é perdoar? Perdoar,

na essência da palavra, é cancelar uma dívida. Esta é a mesma ideia que pode-mos encontrar em Jesus, em relação às faltas humanas (Colossenses 2.14).

Mas, para que não tenha-mos sentimentos e ideias erradas sobre o ato de per-doar, é preciso que façamos algumas afirmações.

A primeira delas: o ato de perdoar não faz com que o perdoador esqueça o que aconteceu. O importante do perdão, na relação conjugal, é que a falta cometida não será jamais usada contra o cônjuge infrator. Quando isso não acontece, não hou-ve perdão, de fato.

A segunda afirmação: o

ato de perdoar não isenta o cônjuge ferido do sofrimen-to e da dor. Mesmo tendo perdoado, de fato, e isso nós podemos ver em Jesus, o cônjuge ferido pode so-frer muito, sentir mágoa e tristeza.

A terceira afirmação é a seguinte: o perdão não isen-ta o cônjuge infrator de res-ponsabilidades pelo erro cometido. Na relação de perdão de Deus para com a humanidade, podemos ver o exemplo dessa afirmação (Romanos 3.23).

A quarta afirmação: o côn-juge ofendido pode precisar de tempo, às vezes lon-go, para que a confiança seja restabelecida, princi-

palmente em um caso de adultério. A confiança é resgatada aos poucos e com o tempo.

Que os casais busquem em Deus, que é a fonte do genuíno perdão, a disposi-ção de perdoar! Praticando o perdão na relação conjugal, com certeza, construiremos um casamento segundo a vontade de Deus.

Pr. Gilson Bifano éo fundador e diretor

do Ministério OIKOS(Ministério Cristão de

Apoio à Família). Preletor,escritor e Coach na área de

família e casamento.oikos@ministeriooikos.

org.br

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Cedo ou tarde, a ver-dade nos alcança. Dizem que a men-tira tem pernas cur-

tas, porém, nós cremos o contrário, é a verdade que tem pernas longas. Diz o apóstolo João: “A Tua Palavra é a verdade”. Agora, temos não a verdade que o homem descobriu, mas a verdade que Deus nos revelou.

Nas Escrituras, não temos

hierarquia sacerdotal. Não temos essa de um grupo de notáveis que determina às Igrejas estes ou aqueles que lhes presidirão. É no-tório a todos que, desde o início, quando o apóstolo Paulo deixava um líder em uma Igreja, só o fazia por preocupação aos novos con-vertidos. Esse líder cuidava deles e também os equipa-va. Não demorava muito e os selecionados escolhiam, dentre um deles, quem os liderasse.

No decorrer do desen-volvimento da Igreja, havia lideranças nos grandes cen-tros do mundo de então, e essas lideranças começa-ram a disputar a primazia entre a cristandade. Aliada ao poder secular, a Igreja cristã de Roma reivindicou para si a liderança da Igreja universal. Consolidada tal liderança, a Igreja passou a chamar-se Romana. Até o título é inconsistente, pois, se universal, como pode ser romana?

Ao longo dos séculos, hou-ve grupos cristãos que reivin-dicaram o direito da Igreja local escolher seu líder ou líderes. Essa prática conso-lidou-se com o surgimento dos Batistas em 1512. Os Ba-tistas, até hoje, são os únicos que não se utilizam de um poder ou hierarquia central.

O novo Código Civil Bra-sileiro enquadrou as religi-ões como pertencentes ao terceiro setor, ou seja, as Igrejas serão semelhantes a uma Organização Não Go-

vernamental (ONG). Cada uma delas terá que esco-lher o seu presidente. Só os Batistas estão preparados para essa prática, pois, já o fazem a séculos. A mani-pulação, inclusive, através do poder econômico, não é possível através das elei-ções realizadas pelas Igrejas locais.

O tempo provou que a Bí-blia está séculos à frente de qualquer época. E porque não seria assim? Não é ela a Palavra de Deus?

O tempo provará ou provou

Perdoar: uma necessidade constante

no casamento

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7o jornal batista – domingo, 19/11/17missões nacionais

Entre os dias 25 e 27 de outubro, Missões Na-cionais, com o apoio da Junta de Missões

Mundiais, atendeu a um convite feito pela Conven-ção Batista da Nicarágua por meio da União Batista Latino-Americana ( Ubla) para levar a visão de Igreja Mul-tiplicadora a um novo con-texto, com a realização do Congresso Multiplique em Nicarágua. O evento contou com a participação de cerca de 200 líderes de todas as regiões do país.

O Congresso Multiplique na Nicarágua representa um passo em direção à dissemi-

nação da visão de Igreja Mul-tiplicadora na América Lati-na. O pastor Fabrício Freitas e o pastor Diogo Carvalho, da Gerência de Evangelis-mo de Missões Nacionais, foram os preletores oficiais do evento.

“O Multiplique Nicarágua é o início de uma grande plataforma para toda América Central e, consequentemen-te, América Latina, da visão de multiplicação. Nós temos avançado já há mais de um ano através da UBLA e em parceria com Missões Mun-diais, e através das missioná-rias Vládia e Rejane, líderes estão sendo treinados e Igre-

jas já estão vivenciando e nós acreditamos que em muito pouco tempo nós já teremos inúmeros testemunhos do avanço da obra missionária naquele país. A Nicarágua é nossa porta de entrada, nossa base de avanço de multiplica-ção para o nosso continente de fala hispânica”, relatou o pastor Fabrício Freitas, geren-te-executivo de Evangelismo.

Em todo o país, são cerca de 280 Igrejas vinculadas à Convenção Batista do Nica-rágua. No Multiplique, 86 foram representadas, com líderes abertos ao aprendiza-do da visão de Deus para a multiplicação de discípulos

nas Igrejas. Um marco no ministério de muitos líderes.

“Fiquei muito feliz de en-contrar lá irmãos que via-jaram 12 horas para estar no Congresso e, especifica-mente, um pastor que deu o testemunho de que estava desanimado com o ministé-rio, mas depois de participar do Congresso, adquiriu uma nova visão, um novo ânimo para recomeçar. Ele disse que iria ao Congresso como uma última chance para ver se Deus ainda tinha alguma coisa para fazer por meio da vida dele e, depois de sair, ele testemunhou que volta com o ânimo renovado para

multiplicar discípulos na ci-dade e na Igreja em que ele está”, compartilhou o pastor Diogo Carvalho.

Pastor Douglas Prado, da Igreja Batista em San Pablo, Manágua, compartilhou sua experiência participando do Multiplique.

“Há tanto para fazer que não estamos fazendo! E o Congresso serviu para des-pertar essa motivação e focar novamente no que realmente Deus espera que façamos. Na verdade, o Congresso pôs em perspectiva, de uma forma muito bonita, o poder da unidade, o poder da Palavra e o poder da fé. ”

Visão de Igreja Multiplicadora chega à Nicarágua

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8 o jornal batista – domingo, 19/11/17 notícias do brasil batista

Joelson Chaves de Brito e Jemima Leite de Brito

O XI Retiro dos Vete-ranos e Amigos foi realizado pelos ve-teranos da Juven-

tude Batista do Mato Grosso do Sul (JUBAMS), no período de 29, 30 de setembro e 01 de outubro de 2017, no Acampa-mento Batista em Piraputanga - MS. O tema foi: “Repaginai--vos, Já”, baseado em II Crôni-cas 7.14, e o orador oficial foi o teólogo e ex-presidente da JUBAMS, Faber Gimenez, que atualmente mora em São Pau-lo - SP. Ele levou a mensagem bíblica e enfatizou o retorno à santidade pessoal, refletida nos relacionamentos com Deus e com o próximo.

A ideia dos veteranos em criar esses retiros não é nova: surgiu há cerca de 12 anos e tornou-se uma atividade permanente, com objetivos definidos: resgatar veteranos para uma vida de comunhão com Deus e com a Igreja; trazer de volta ao aprisco a centésima ovelha; fortalecer laços de fraternidade cristã entre veteranos de todas as gerações; resgatar valores éti-

Higor Garcia, líder da Juventude Batista Onda Forte, membro da Igreja Batista em Jardim Noia - RJ

No dia 01 de no-vembro, a “área laranja” da Juven-tude Batista Me-

ritiense - RJ (Jubame), que é formada por sete Igrejas, realizou uma vigília na Igre-ja Batista em Jardim Noia - RJ (IBJN). O intuito da pro-gramação foi gerar unidade entre as Igrejas da região. Tivemos mais de 120 jovens presentes. Foi uma noite lin-da, quando tivemos a opor-tunidade de ver jovens ren-didos em oração e buscando o Espírito Santo.

A abertura ficou por conta da IB Jardim Noia e Igreja Batista Central Jardim Metrópoles, que cantaram a música “Te-

cos e espirituais na família, de acordo com os padrões bíblicos; evangelizar pessoas e orientá-las no desenvolvimen-to da vida cristã.

De forma singular, conforme decisão da liderança, o XI Re-tiro dos Veteranos revestiu-se de uma característica especial: a celebração do Centenário do trabalho da Juventude Ba-tista no Mato Grosso (UNO) e Mato Grosso do Sul e a come-moração do Jubileu de Ouro dos Retiros de Carnaval, reali-zados em Piraputanga.

Na oportunidade, dentro da celebração do Centenário (1916-2016), foram home-nageados os líderes do tra-balho jovem dos estados de Mato Grosso (UNO) e do Mato Grosso do Sul: desde o tenen-

mos que ser um”. Os adoles-centes da IBJN apresentaram uma peça teatral; as jovens Tanizia e Mariana fizeram um dueto e o Ministério Nova Aliança entoou louvores, abor-dando o tema “santidade”.

Pastor Fernando de Olivei-ra, da Igreja Batista Porto Ale-gre fez os nossos jovens rirem muito e trouxe uma palavra a

te Henrique do Nascimento Gonçalves, que organizou e presidiu a primeira União de Mocidade do estado, em 1916, em Corumbá; o doutor Helí Corrêa, idealizador do primeiro Congresso da Juventude Batista Mato-grossense e mentor da criação da Assembleia da Mo-cidade Batista Mato-grossense, no ano de 1946, e os demais que deram sequência ao tra-balho, através do Conselho de Treinamento da Mocidade Batista Mato-Grossense - CO-TREIBAM (1965), da Juventude Batista Mato-grossense - JUBA-MAT (1971) e, a partir de 1979, com a divisão do estado, da JUBAMS.

Na celebração alusiva aos 50 anos de retiros (1968-2018), foram homenageados

respeito de unidade. Aprende-mos a juntarmos forças para levar pessoas até Jesus, nem que seja pelo telhado.

A IBC Jardim Metrópoles cantou diversos louvores e quebrou o gelo com as dinâ-micas da irmã Renata Lima, que abordou assuntos como unidade e perdão. Logo após, contamos com a apresentação

os preletores que atuaram no período.

Dentro do que foi planejado pela equipe dos veteranos para essas celebrações, estamos preparando a edição de um livro, sob a responsabilida-de da escritora Vera Tylde de Castro Pinto, neta do já citado tenente Henrique do Nascimento Gonçalves, que objetiva, segundo a mesma, permitir a “Todos nós de co-nhecer um pouco do nosso passado comprometido com o Evangelho nesta região”, cujo lançamento está previsto para o dia 08 de dezembro, na Igreja Batista Boas Novas, em Campo Grande - MS.

Para falar da importância das ações desenvolvidas por todas as pessoas que atuaram

de uma coreografia com os jo-vens da Igreja Batista Guarani.

O ministério de louvor da ju-ventude da PIB Jardim Paraíso, junto ao grupo de coreografia, levou a Igreja em oração e adoração. Ficamos impactados com o mover do Espírito San-to naquele momento, vimos pessoas totalmente rendidas diante do Senhor.

ao longo dos tempos na lide-rança do trabalho jovem e dos preletores que ministraram em nossos retiros, deixamos esta mensagem: “Glorificamos a Deus por suas vidas dedicadas ao ministério da Juventude Batista dos estados de Mato Grosso (UNO) e Mato Grosso do Sul, pois impactaram gera-ções e deixaram um legado de bênçãos, em nosso tempo, de valor eterno.

A nossa gratidão é, em pri-meiro lugar, a Deus, por nos ter permitido chegar até aqui; a toda equipe dos veteranos; aos que se fizeram presentes como retirantes e a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização do nosso evento, permeado de emoções, significados e valor histórico.”

Realizamos também rodas de debate com pequenos gru-pos, em que pudemos dividir experiências e refletir sobre qual é a vontade de Deus em relação a unidade do seu povo. Para encerrar o culto, cantamos “Geração de ado-radores” e oramos para que sejamos um. Foi, realmente, uma noite memorável.

Juventude Batista Meritiense realiza vigília e reúne mais de 120 jovens na programação

Veteranos celebram centenário da Juventude Batista de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Fotos: Anderson Solano

Encerramento da Vigília

Evento tem o objetivo de resgatar valores

Dueto das irmãs Tanizia Maly e Mariana Napoleão

Retiro teve participação de muitos veteranos

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9o jornal batista – domingo, 19/11/17notícias do brasil batista

Tiago Monteiro, comunicação e marketing da Convenção Batista Carioca

Os cemitérios da Cacuia, Caju e São João Batista, todos localizados

na cidade do Rio de Janeiro, foram alvos de um trabalho especial da Capelania Juntos aos Enlutados (Missões Rio), realizado no Dia de Finados, no dia 02 de novembro. O impacto evangelístico contou com o apoio de voluntários de diferentes Igrejas, divi-didos em três equipes mis-sionárias, cuja finalidade foi levar consolo e transformação aos que pranteavam por seus parentes e amigos falecidos.

O impacto junto aos en-lutados foi uma iniciativa que era planejada há alguns meses pelos missionários da Convenção Batista Carioca, pastor Nelson Cardoso, Filipe da Conceição e Amariz Braz. Eles, que vivem o dia a dia da missão nos cemitérios men-cionados acima, identificaram a oportunidade desse feriado e buscaram o apoio de Igrejas por meio de irmãos que se identificassem com a especi-ficidade do trabalho.

Segundo os missionários, este impacto serviu de tes-

te para os próximos. Foi o momento de experimentar métodos de abordagem, tipos de literatura e mapear o perfil das equipes. Ao todo, cerca de 40 pessoas realizaram as atividades que aconteceram no período da manhã e re-presentaram várias Igrejas da Convenção Batista Carioca.

“Os funcionários de lá elo-giaram minha estratégia que não possibilitou nenhum fo-lheto jogado no chão. Havia propaganda da concessionária no chão, mas nenhum folheto ou literatura das que distribu-ímos”, lembrou a missionária Amariz, feliz com os resulta-dos dessa primeira experiên-cia. Ela, de maneira especial, agradeceu ao pastor Enoque Braz Correia, da Primeira Igre-ja Batista da Avenida Brasil, por ter ofertado o combustível

do veículo que fez o traslado de sua equipe.

No Cemitério do Cacuia, pastor Nelson e equipe es-truturaram uma tenda para atendimento aos enlutados, oferecendo serviços como distribuição de água, litera-turas, aferição de pressão e aconselhamentos.

“Um padre veio a mim e me disse que sentiu uma forte presença de Deus no trabalho que estamos realizando”, co-mentou o pastor Ademilson Pacheco (IB Cacuia), que co-liderou a equipe de evangeli-zação. Sentiu-se feliz por ver que o trabalho de capelania estava sendo bem-visto pelos que tiveram algum contato com os evangelistas.

Vera Lúcia, outra voluntária que participou das atividades em Cacuia, sentiu a surpresa

das pessoas que visitaram o cemitério ao se depararem com a tenda da capelania. “Ouvi de muitos o seguinte: ‘De onde vocês são? Qual a re-ligião a que pertencem? Água de graça? Livros de graça?’. A nossa resposta para essas pessoas foi: ‘Está tudo pago. Jesus já pagou por nós!’”. Para Lúcia, foi gratificante marcar a vida das pessoas com o Amor de Cristo. Diante de um mun-do perverso e corrupto, foi possível mostrar a diferença de quem vive a esperança do Evangelho.

A equipe do Cemitério do Caju, liderada pelo missioná-rio Filipe, trabalhou especifi-camente com a distribuição de literaturas de apoio e evan-gelização. As atividades pros-seguiram com tranquilidade até a tentativa de enfrenta-

mento de um grupo religioso. “Nos reunimos para clamar a Deus para que toda a fúria de Satanás fosse paralisada e, após o clamor, continuamos o evangelismo”, esclareceu o capelão, que avaliou os resultados do impacto evan-gelístico de maneira positiva.

A voluntária Luizanarlia, da Igreja Presbiteriana, ressaltou sua gratidão a Deus por esta experiência singular. “Par-ticipar do trabalho foi uma experiência gratificante, pois foi uma oportunidade de ver o Amor de Deus derramado na vida das pessoas que estavam ali. Aqueles com quem con-versamos, deu pra ver a graça de Deus derramada. Elas saí-am felizes, mais animadas, na certeza de que Deus as amava e que tomava conta deles. Foi bom demais!”.

Missionários cariocas levam o Amor de Cristo aos enlutados no Dia de Finados

Serviços foram prestados aos voluntários que passavam pelos locais

Voluntários de diversas Igrejas participaram da ação

“Grandes coisas fez o Se-nhor por nós, pelas quais estamos alegres.” (Sl 126.3)

Nos dias 28 e 29 de outubro, a Igre-ja Batista Monte Ararat - BA come-

morou os seus 32 anos de organização. O tema aborda-do nestes dias de festa foi “O Reino é chegado, o tempo de Deus está próximo”. O responsável pelo ministério é o pastor Antônio Carlos Rodrigues.

“Quando proferimos o ter-mo Reino de Deus, estamos falando no seu aspecto pas-sado, presente e futuro. No passado, olhamos para o que Cristo fez na cruz; no presen-

te, falamos do que Ele está re-alizando por meio da Igreja; e, no futuro, falamos da Sua volta gloriosa e restauração de todas as coisas (Romanos 8.19-23).”, declarou o pastor Antônio.

Foram dias de reflexão e celebração a Deus pelas bênçãos recebidas durante esses anos de muitas lutas e vitórias.

Agradecemos ao Pai pela linda festa, pelos convidados e pelo aprendizado adquirido nestes dias através da instru-mentalidade dos pastores Jeorge Marinho e Adelvan Souza, Coral Asas da Alva, grupo de coreografia Peniel e grupo Eliúde. Louvado seja o nome do Senhor!

Igreja Batista Monte Ararat - BA realiza programação para celebrar 32 anos de existência

Igreja celebrou a Deus pelas bênçãos recebidas durante esses anos

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10 o jornal batista – domingo, 19/11/17 notícias do brasil batista

Para mim, é um prazer muito grande poder ser abençoado por Deus com a minha

terceira viagem missionária para a Europa, somente este ano. Já são cinco viagens, bem produtivas, em um dos continentes mais expressi-vos no contexto das artes e dos esportes. Como é do conhecimento de muitos da nossa denominação, artes e esportes são as bandeiras do nosso movimento global, usados como ferramentas na propagação das Boas Novas do Amor de Deus.

Tenho encontrado pessoas maravilhosas, com dons e talentos espetaculares. O primeiro contato é muito im-portante para um relaciona-mento contínuo de amizade, seguido de uma confiança que nos coloca em uma área confortável, para comparti-lharmos, de forma saudável, sobre a vida.

Desta vez, tive a oportu-nidade de apresentar o meu ministério artístico na terceira

conferência mundial da UNI-PAS, em Cascais, Portugal, onde tive uma experiência maravilhosa. Durante um dos intervalos da conferência, pude ajudar uma americana, que sofreu uma queda, na avenida principal, quebran-do a perna. Após ter sido socorrida por paramédicos, pude visitá-la e ser usado por Deus para apresentar o Plano de Salvação para a sua amiga, que acabou aceitando a Graça salvadora de Jesus. As duas amigas são médicas americanas e residem no Texas.

Depois fui para a Alemanha dar continuidade aos projetos de auxílio a refugiados atra-vés da Intentional community of Integration (ICOI) uma ONG de integração para re-fugiados, liderada pelo CEO, Thomas Lorenz.

Minha participação junto a esta ONG ficou mais defini-da agora, pois administrarei ações de artes e esportes para a ICOI, na posição de diretor Executivo. Longos sonhos

que temos para o nosso país serão mais valorizados fora dele; triste, mas é a realidade. Todavia, a minha postura é utilizar bons relacionamentos para ajudar os vocacionados da nossa denominação.

Benção de Deus, desta vez, é poder ter a ajuda da mi-nha filha Karina, que veio de Nashville como voluntá-ria para dar aula de violão e teclado para as crianças refugiadas. Temos alegrado famílias nos momentos espe-ciais de visitação. Cantamos, brincamos e nos confrater-nizamos de várias maneiras.

É maravilhoso quando po-demos falar abertamente so-bre o Amor de Jesus e orar pelas famílias. Precisamos orar mais pelas famílias re-fugiadas na Alemanha, para que Deus desperte os cida-dãos da terra a se compade-cerem das famílias divididas pela repressão na vida de al-guns, pela Darin (uma jovem cristã que pulou do quarto andar de um alojamento para refugiados, em fevereiro des-

te ano, e sobreviveu, graças a Deus. Ela agora está grávida de trigêmeos). Orem pelos jovens refugiados, um deles está abusando da bebida alcoólica e já quebrou uma porta de vidro, cortando-se. Muitos desses jovens nunca tiveram a facilidade de ter bebida alcoólica à sua dis-posição e estão exagerando. Tenho visitado alguns deles e tentado alertá-los sobre viver uma vida equilibrada. Orem por mais voluntários para ajudar os queridos refugiados na Alemanha.

Já passaram-se 500 anos, desde que o nosso irmão Martinho Lutero foi usado por Deus para nos dar a liber-dade cristã que temos hoje, mas que, infelizmente, não estamos sabendo utilizar. Eu estou fazendo a minha parte, junto a minha família; minha oração é para que sejamos mais solidários em mostrar o Amor de Deus para as na-ções. Que possamos cons-truir os próximos 500 anos do nosso cristianismo de uma

forma mais produtiva, para a Glória de Deus, e que todas as indulgências das nossas vidas e maus hábitos possam ser removidos, em nome de Jesus.

Se você tem chamado mis-sionário para a Europa e tem dons e talentos nas áreas de artes e esportes, deixe-me saber, pois gostaria de orar por você. Apresente-se para missões ao redor do mundo, aproveite a oportunidade dada por Deus de ter duas agências relevantes na nossa CBB: JMN e JMM. Não fique de fora, leve esperança.

Quero agradecer, de todo o coração, a todos os que tem se mostrado abençoadores com a minha vida, minha família e com a obra missionária que Deus nos confiou. Que Deus os abençoe grandemente!

Escreva para Arte e Cultura CBB -Roberto Maranhão.

E-mail: [email protected]

WhatsApp: +351 965103556

Refugiados na terra da Reforma

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11o jornal batista – domingo, 19/11/17missões mundiais

Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

Uma nova oportu-nidade surge para quem se sente cha-mado por Deus

para servir entre os povos asi-áticos. Foi prorrogado até 27 de novembro o prazo para inscrição no processo que vai selecionar os jovens da pró-xima turma do Radical Ásia, que busca jovens solteiros, com idade entre 18 e 30 anos, membros há, pelo menos, dois anos de uma mesma Igreja Batista e querem usar seus dons e habilidades no campo. A inscrição é exclusivamente via e-mail: [email protected].

Levar esperança a alguém, contribuir para o crescimento do Reino e desenvolvimen-to de uma comunidade são algumas das atividades de-sempenhadas pelos jovens do programa Radical. É o que compartilham os integrantes da décima primeira turma do Radical África, que retornou em outubro ao Brasil após dois

Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

A manhã do dia 31 de outubro foi especial para cerca de 20 pastores de Igrejas

da cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana. Eles foram recebidos em nos-sa sede, onde participaram de um encontro estratégi-co com a participação de missionários mobilizadores e da liderança de Missões Mundiais, inclusive do pastor João Marcos Barreto Soares, diretor executivo.

Foi uma oportunidade de o grupo saber um pouco mais sobre o que tem sido realiza-do nos campos, porém, de uma forma especial, direta-mente do executivo e tam-bém da Gerência de Missões.

“É uma forma de falar sobre o que está acontecendo no mundo e o que nós estamos fazendo”, disse o pastor João Marcos. “Precisamos que os pastores possam ter a nossa visão e passá-la às Igrejas”,

anos no campo.Daniela Aminatá, Gustavo

Celestin, Helena Soares, Jes-sica Ribeiro, Pierre Souza e Yasmin Gazale estão repletos de histórias para compartilhar sobre o que aconteceu nesse período no campo. Ali, pude-ram atuar tanto com o cresci-mento da comunidade de fé local quanto compartilhar e impactar vidas com a mensa-gem do Evangelho de Cristo.

No outro lado do mundo, os jovens da segunda turma do Radical Ásia já estão no campo definitivo de atuação, além de poderem atuar junto a comunidades com pouca ou nenhuma presença evangélica.

Sobre a primeira fase, os jo-vens Levi Vieira, Giulia Mello e Susanah Andrade são gra-tos a Deus pela experiência, que proporcionou incontáveis oportunidades de comparti-lhar o Evangelho com o povo local e também para iniciar amizades.

Acerca de falar de Jesus a pessoas de outros credos, os integrantes do Radical Ásia

completou o executivo.Entre os participantes, es-

tava o pastor Hudson Paúra, da Primeira Igreja Batista em Figueira, Nova Iguaçu - RJ. Segundo ele, a experiência de visitar a sede de Missões Mun-diais em um evento especial só para pastores foi “De muito boa a ótima” porque “Para desenvolver qualquer pensa-mento ou otimizar qualquer resultado, precisa de conhe-cimento, informação e estar atualizado de tudo o que está acontecendo”.

“Nossa missão é pregar o Evangelho, e quando a gente sabe que o trabalho

tiveram algumas ocasiões para aprender sobre outras religiões e também abordagens que têm sido realizadas para sinalizar o Reino de Deus entre eles. Foi o que aconteceu ainda no começo deste ano, quando viajaram a três ilhas na região central do país que os acolheu até este mês. Essa região ainda se recupera da passagem de um enorme tufão em 2013, quando milhares de pessoas morreram e muitas outras per-deram quase tudo.

de Missões Mundiais está avançando, isso corrobora e ajuda a otimizar qualquer resultado que a gente queira alcançar, principalmente du-rante a campanha na Igreja”, destacou o pastor Paúra.

Pastor Walter Ferreira da Silva Junior veio da zona oeste do Rio de Janeiro, onde fica localizada a Igreja Batista do Rio da Prata, em Bangu. Ele classificou o encontro como “Muito proveitoso”, elogiando a atitude de Mis-sões Mundiais, na pessoa do pastor João Marcos, de abrir as portas para receber o gru-po de pastores.

Algo que impactou não ape-nas Levi, mas também Giulia e Susanah, foi o fato de eles, jovens brasileiros, serem os primeiros estrangeiros a visitar a comunidade e também a forma calorosa como foram recebidos.

“Fomos recebidos com uma cerimônia realizada pelos res-ponsáveis da comunidade e por um grupo grande de pes-soas, muitas delas não cristãs. Nesse lugar, nós tivemos a oportunidade de ministrar para

“As informações novas, os desafios missionários, os proje-tos ao redor do mundo foram o ponto central”, afirmou o pastor Walter Jr., que ressalta o papel do pastor na mobiliza-ção da Igreja. “Foi uma manhã espetacular, com informações preciosas, algumas muito dis-tintas, e que marcam a lisura do trabalho de Missões Mun-diais com os recursos que são enviados”, disse.

Para o pastor Artur Geraldo Belmont, da Primeira Igreja Batista em Rio do Ouro, Ni-terói - RJ, o encontro é “Uma iniciativa importante”, sendo classificado por ele como

os adultos na parte da manhã, e à tarde ministramos para cerca de 200 crianças e mais os adultos que estavam acom-panhando”, descreve Levi.

Uma experiência pessoal para Levi foi poder usar seus conhecimentos profissionais em Engenharia Elétrica naque-la comunidade.

“Esse tempo também serviu de resposta de oração para mim. Durante meu tempo lá, pude exercer minha profissão ajudando o pastor local com a instalação elétrica de sua casa. Foi gratificante ver a alegria de uma família em ter iluminação adequada, interna e externa-mente, em sua casa e ouvir pa-lavras de encorajamento para o ministério”, destaca o jovem.

Mas se o seu perfil não é o de um missionário para este projeto e ainda assim você de-seja fazer parte desta missão, ajude a identificar vocaciona-dos para o programa Radical, apoiando-os com sustento e oração. E saiba mais acessando www.missoesmundiais.com.br/radical.

uma “reaproximação da Igre-ja com a direção de Missões Mundiais”.

“A gente consegue ter com clareza as orientações e infor-mações sobre o campo, e o encontro mostra a disponibi-lidade do pastor João Marcos e gerentes, que estão perto das Igrejas. Nós, pastores, temos potencial para sermos mobilizadores, e quando participamos de um encontro como esse, saímos com uma consciência diferente em relação a missões, com mais compromisso e conhecendo a realidade do campo. Isso é muito importante”, conclui.

Pastores do RJ em Missões Mundiais

Nova chance para Radical Ásia: inscrições prorrogadas até 27/11

Inscrições para turma de 2018 do Radical Ásia foram prorrogadas

Foto ofi cialPastor João Marcos falou aos cerca de 20 pastores que visitaram a sede da JMM

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12 o jornal batista – domingo, 19/11/17 notícias do brasil batista

Durante anos, a his-tória do primeiro Natal f oi passada de geração em ge-

ração. No dia 30 de novem-bro, os brasileiros poderão assistir a essa linda trajetória através de um novo olhar, o dos animais.

Do mesmo estúdio de “Tá Chovendo Hambúrguer” e “Os Smurfs”, “A Estrela de Belém” é o mais novo lan-çamento da Sony Pictures, com produção da Affirm Fil-ms, estúdio especializado em filmes baseados na fé, como “Milagres do Paraíso”, “Ressureição”, “À Prova de Fogo”, entre outros.

Nos EUA, a comédia con-ta com as vozes de Oprah Winfrey, Steven Yeun, Kelly Clarkson, e música especial de Mariah Carey. No Brasil, a renomada cantora Cristina Mel dubla Maria, mãe de Jesus, enquanto Caíque Oli-veira, ator e líder do minis-tério Jeová Nissi, interpreta o cachorro Tadeu e Vini Ro-drigues, do canal Tô Solto, dá voz ao camelo Felix.

Dirigido pelo indicado ao Oscar, Timothy Reckart (Head Over Heels) e produ-zido por DeVon Franklin (Mi-lagres do Paraíso), junto com Lisa Henson e Brian Henson e Jenni Magee Cook, “A Es-trela de Belém” foi escrito e roteirizado por Carlos Kotkin e Simon Moore. Os efeitos especiais ficaram por conta do Cinesite Studios (Vingado-res, Guerra Infinita, Deuses do Egito, X- Men Apocalipse).

A Estrela de Belém (The Star) - Sinopse

Na mais nova animação da Sony Pictures Animation, A Estrela de Belém, um pe-queno e destemido burro chamado Bo anseia por uma vida que vá além da cota diária de trabalho no moi-nho da vila. Um dia ele en-contra coragem para fugir, e finalmente viver as aventuras que tanto sonhou. Em sua jornada, ele logo se alia à Ruth, uma ovelha adorável que se perdeu de seu bando; e à Davi , um pombo com aspirações grandiosas. E jun-to com 3 sábios camelos e outros animais excêntricos de

um estábulo, Bo e seus novos amigos seguem A Estrela e se tornam heróis improváveis na maior história já contada – o primeiro Natal.

Sinopse curtaUma versão animal da histó-ria mais bonita do mundo - o primeiro Natal.

Produção:DeVon FranklinWarren FranklinLisa HensonBrian Henson

Jenni Magee Cook

Direção:Timothy Reckart

Roteiro:Carlos Kotkin Simon Moore

Nas vozes de:Cristina Mel, cantora - MariaCaíque Oliveira, ator, Jeová Nissi - Tadeu, o cachorroVini Rodrigues - Youtuber / Tô Solto - Felix, o camelo

Saiba +!AFFIRM Films

AFFIRM Films é uma em-presa do grupo Sony Pictures Entertainment (SPE), dedi-cada à produção, aquisição e distribuição de filmes ba-seados na fé que inspiram, emocionam e divertem o pú-blico. Além disso, com con-teúdo para teatro, televisão e home-vídeo, a corporação é líder na produção de filmes de temática fé, como “Mila-gres do Paraíso”, “Quarto de Guerra”, “O Céu é de Verda-de”, “Corajosos”, “À Prova de Fogo” e “Soul Surfer”. www.AffirmFilms.com

Sony PicturesSony Pictures Entertain-

ment (SPE) é uma subsidiária da Sony Entertainment Inc., sediada em Tóquio pela Sony Corporation. As operações globais da SPE abrangem pro-dução, aquisição e distribui-ção de filmes, séries de TV, redes de televisão; criação e distribuição de conteúdo digital. Além de estúdios para produção cinematográfica e desenvolvimento de novos produtos de entretenimento, serviços e tecnologias. www.sonypictures.com

“A Estrela de Belém” estreia dia 30 de novembro nos cinemas brasileiros

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13o jornal batista – domingo, 19/11/17notícias do brasil batista

Cleverson Pereira do Valle, secretário, pastor, colaborador de OJB

No dia 01 de no-vembro de 2018, na Primeira Igreja Batista em Gua-

rarema - SP, reuniu-se os pastores da subseção OPBB - SP e Associação das Igrejas Batistas de Mogi das Cruzes e Adjacências (AIBAMC).

O presidente, pastor Joel Lima, realizou a abertura lendo Ezequiel 2. Os pasto-res cantaram hinos e oraram.

O coordenador da Junta de Missões Nacionais no estado de São Paulo, pastor Paulo Moncalvo, também levou uma palavra aos presentes.

O pastor Dennis Calegari foi o pregador da noite, e usou o exemplo de Jabez, desafiando os pastores a treinarem líderes e capaci-tá-los. Os líderes da CLC Brasil Jouber, Jouber Jr. e o pastor Natanael Nascimento falaram da importância de ter uma parceria com a As-sociação de Igrejas Batistas e Pastores.

Subseção da Ordem dos Pastores Batistas de Mogi das Cruzes - SP elege nova diretoria

Ben Rholdan, assessoria de Comunicação

Como atividade da Campanha de Mis-s õ e s N a c i o n a i s 2017, o ministério

Turminha de Primeira, da Primeira Igreja Batista de Imperatriz - MA, promoveu um sábado missionário para crianças com idades de 03 a 12 anos. Pouco mais de 60 crianças participaram da programação, que também contou com 15 facilitadores voluntários.

O Piquenique Missionário foi promovido para os peque-nos e contou com brincadei-ras e também banho de pis-cina. Na oportunidade, elas puderam ouvir histórias sobre os missionários espalhados pelo Brasil. Para as crianças de 07 a 12 anos, foi pensada a “Tarde Missionária”, que teve como ponto alto uma atividade de “caça ao tesou-ro” diferenciada, com tarefas e ensinamento sobre Missões Nacionais.

Na oportunidade, meninos e meninas recitaram o tema e divisa, cantaram o hino oficial e também ouviram so-bre as ênfases da campanha de Missões Nacionais 2017. No final da programação assistiram o vídeo do Pro-jeto VIVER e conheceram a história do menino Leandro, que cresceu na comunidade

de Costa Barros, no Rio de Janeiro.

Segundo a educadora Na-tividade Gomes, a progra-mação marcou a vida das

crianças na Primeira Igreja Batista de Imperatriz. “Já no fechamento perguntamos quem delas gostaria de fu-turamente participar e fazer

missões. Quinze crianças foram à frente, afirmando sua intenção missionária”, conta Natividade.

A PIB de Imperatriz tem se

destacado como uma Igreja que ama missões e que a cada ano busca alternativas inovadoras para as atividades missionárias.

PIB de Imperatriz - MA desperta o desejo de fazer missões através de tarde missionária para crianças

Para as crianças maiores de 07 a 12 anos foi pensada a Tarde Missionária

Piquenique Missionário contou com brincadeiras e também banho de piscina

Pouco mais de 60 crianças participaram da programação que também contou com 15 facilitadores voluntários

No Piquenique Missionário as crianças puderam ouvir histórias sobre os missionários espalhados pelo Brasil

Diretoria eleita para conduzir as atividades em 2018

Na ocasião, também foi eleita a nova diretoria para conduzir os trabalhos da Subseção da OPBB em 2018: pastor Joel de Lima (presidente); pastor Isaiaz Martins (vice-presidente) e pastor Cleverson Pereira do Valle (secretário).

Após o encerramento, em um momento de comu-nhão, foi serviço um café aos pastores. Agradecemos ao pastor Samuel e Igreja por nos recepcionar tão bem. A Deus, toda honra e toda a glória.

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14 o jornal batista – domingo, 19/11/17 ponto de vista

Tiago 3.13-18 (ênfase no verso 17).

Vi v e m o s e m u m mundo louco, per-dido e altamente nocivo, mal. Para

mudarmos este quadro so-mente apresentando Jesus como Salvador do mundo e, consequentemente, o sábio para nos dirigir.

Tiago escreveu esta epísto-la entre 40 e 50 d.C. Tiago era filho de José com Maria, meio-irmão de Jesus.

Essa carta é, basicamente, ética. Ela tem a finalidade de confrontar os membros da Igreja com as responsabilida-des da vida cristã.1

PuraA ideia aqui é pureza espi-

ritual e, consequentemente, moral, ética.2 Lembramos de Filipenses 4.8, pois Paulo cita aqui as características de um pensamento cristão. Vale lem-brar que nós temos a mente de Cristo (I Coríntios 2. 16).

1 SONGER, Harold S. Exposição da Epístola de Tiago. Comentário Bíblico Broadman. Hebreus-Apo-calipse, volume 12. Rio de Janei-ro: Juerp, 1983, p. 149.2 ALAND, Kurt e OUTROS. The Greek New Testament. Germany: United Bible Societies. Trird Edi-tion, 1975.

A sabedoria do alto não se contamina com a impureza moral e nem a física.

Significa que a pessoa está sincera e totalmente compro-metida de seguir com fideli-dade as diretrizes morais de Deus; não existem motivos pérfidos ou injustos por trás de sua santidade.3 Sabemos que os limpos ou puros de coração verão a Deus (Ma-teus 5.8).

PacíficaO significado é o fruir da

paz, algo salutar. A sabe-doria do alto é pacificadora (Mateus 5.9). É branda, gen-til. Aristóteles disse sobre a gentileza: “É imparcial em perdoar falhas humanas, em olhar para o legislador e não para a lei, para o espírito e não para a ação, para o todo e não para a parte, o caráter da pessoa no total e não no presente momento, lembrar o bem e não o mal (...). 4

Deus quer que sejamos construtores de pontes, faci-litadores de relacionamentos. No que depender de nós,

3 DAVIDS, Peter H. Tiago – Novo Comentário Bíblico. São Paulo: Edi-tora Vida, 1997, pp. 118,119. 4 BARRETT, Ethel. Que se apre-sente o verdadeiro papudo. Mia-mi, USA: Editora Vida, 1980, p. 102.

devemos ter paz com todos os homens (Romanos 12.18). Aqui não se refere à paz ín-tima, mas à paz comunitária (Hebreus 12.11; Provérbios 3.17).

Moderada O conceito aqui é mansi-

dão, moderação, equilíbrio, afabilidade. Jesus, sabedoria de Deus (I Coríntios 1.30), é o nosso ponto de equilíbrio.

O cristão, nascido de novo, tem no seu DNA a modera-ção como instrumento nos seus relacionamentos. Po-demos ver este ensino em Filipenses 4.5. Denota um espírito conciliador, inimigo de contendas.5

TratávelA palavra no original quer

dizer: “Transigente ou to-lerante, fácil de conciliar e condescendente”. Aqui indica um espírito aberto ao aprendizado, maleável, uma pessoa que, com toda a alegria, se submete à cor-reção de um erro ou ao aprendizado de uma nova verdade.6

Quando pedimos sabedo-ria a Deus (Tiago 1.5), Ele nos dá para que a usemos na

5 Ibidem, p.119.6 Ibidem, p. 119.

família, na comunidade, nos ambientes de trabalho e de escola. Com o Senhor apren-demos a lidar com as pessoas de um modo conciliador. Aberta para argumentos con-trários. 7

Cheia de misericórdia e de bons frutos

Isso significa: cheia de compaixão, de um coração voltado para a miséria do próximo. Quando temos mi-sericórdia, o resultado signi-fica bons frutos. Jesus consi-derou bem-aventurados, mais que felizes, os misericordio-sos (Mateus 5.7). Os bons frutos são sempre resultados da ação do Espírito Santo em nós.

Sem parcialidadeIsso quer dizer: “Sem acep-

ção, procurando sempre agir com justiça”. Salomão demonstrou essa qualidade ao julgar as duas mulheres que disputavam a materni-dade de um recém-nascido. O que Salomão havia pedido a Deus?

Nós somos muito pas-sionais com os familiares, amigos e pessoas as quais estamos de certa forma ali-nhados. A punição precisa

7 Ibidem, p. 149.

ser aplicada a partir de um julgamento justo, caracteriza-do pela imparcialidade.

Sem hipocrisiaA palavra significa “Sin-

gelo, franco, não vacilante, isento de duplicidade”. Pau-lo ensina que nós temos a mente de Cristo (I Coríntios 2.16). A mente do cristão é a mente de Cristo. Uma mente integral, saudável e não es-quizofrênica ou dividida.

Jesus condenou, de for-ma veemente, a hipocrisia dos escribas e fariseus. Ensi-navam tecnicamente muito bem, mas viviam muito mal.

Vimos os traços da sabe-doria que vem do alto, de cima, da parte de Deus. É o nosso Deus, Pai tão amado, que nos concede sabedoria. Precisamos pedir (Tiago 1.5).

Deus nos deu sabedoria para lidarmos com ele, co-nosco mesmos e com o pró-ximo. Quando a sabedoria é pura, pacifica, moderada, tratável, cheia de misericór-dia e boas obras, não existe hipocrisia.

Sigamos a Cristo e apren-damos Dele a sabedoria que precisamos para vivermos cada dia testemunhando o seu Evangelho, poder de Deus para a salvação de todo o que crê (Romanos 1.16).

O desafio de vivermos a sabedoria do alto em uma sociedade insana

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15o jornal batista – domingo, 19/11/17ponto de vista

Viviane Vaz, psicóloga, coordenadora do Projeto NOVA / Evandro Vaz, jornalista. Ambos são missionários da Primeira Igreja Batista de Campo Grande - MS

A cada oito minu-tos, uma criança é abusada sexual-mente no Brasil,

segundo a Secretaria Espe-cial de Direitos Humanos da Presidência da Repú-blica (SEDH). Define-se abuso pela existência de um sujeito em condições superiores (Pautado em uma relação de confiança da criança, confundindo a criança entre cuidado e violência) que comete um dano físico, psicológico ou sexual, contrariamente à vontade da vít ima ou por consentimento obtido a partir da indução ou se-dução enganosa. No Brasil é considerado Crime de Estupro de vulnerável (Art. 217-A) - “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos.” E ainda Crime de Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente (Art. 218-A.) - “Praticar, na presença de alguém me-

nor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de sa-tisfazer lascívia própria ou de outrem.”

Estima-se que, no Brasil, uma a cada cinco meninas já sofreu algum tipo de abu-so sexual. É o 2º tipo de vio-lência mais comum no país. É impressionante saber que 2% dos casos são denun-ciados; desses, apenas 9% são condenados. Mais triste ainda, quando sabemos que em 58% das denúncias, os pais, tios e primos são os principais suspeitos. São nas relações próximas que os maus tratos adquirem sua maior gravidade e fre-quência.

Vale destacar que a pe-dofilia é um transtorno de personalidade caracteriza-do pelo desejo sexual por crianças pré-adolescentes, geralmente abaixo de 13 anos. Para que uma pessoa seja considerada pedófila é preciso que exista o diag-nóstico de um psiquiatra. Muitos casos de abuso e ex-ploração sexual são cometi-dos por pessoas que não são possuem esse transtorno. O que caracteriza o crime não é a pedofilia, mas a atitude de abusar ou explorar sexu-

almente uma criança ou um adolescente.

O abuso sexual na infân-cia gera inúmeros traumas. Entre seus desdobramentos, os mais conhecidos são cul-pa e vergonha, sensação de ser mau, sujo e com pouco valor, perda da confiança em outras pessoas, além de doenças psicossomáti-cas, vícios, limitações in-terpessoais e de conquistas profissionais, impotência sexual, doenças emocionais e patológicas, compulsões (sexuais, alimentares, etc.) e suicídio. Em alguns ca-sos ocorrem prejuízos no desenvolvimento da sexua-lidade, além de grande insa-tisfação na atividade sexual, esta última vem carregada de um sentimento de nojo durante as relações, mistu-rando perversões nos atos com aversão das práticas, em uma dinâmica de repe-tições doentias.

Não raro, ocorrem dificul-dades de relacionamento com pessoas do mesmo sexo do abusador, daí a opção de procurar pessoas do mesmo sexo. É impor-tante ressaltar que o abuso sexual infantil é crime, por-tanto, lute conosco contra isso! Proteja as crianças, ensine-as no caminho da

segurança, mostrando que não se deve guardar segre-do de coisas ruins, que o coração dá alertas e que o seu corpinho tem um valor muito alto. Toda criança precisa de amor e carinho verdadeiros, sem malícia e imposição.

A Igreja não pode se omi-tir diante destas tragédias e precisa ser local seguro, oferecendo sigilo e proteção para a vítima. O exemplo de Jesus amoroso e tera-pêutico é nosso modelo de prática. Fazer justiça com as próprias mãos, agir no calor da ira e tornar públicas tais atrocidades devem ser desconsideradas. A justiça legal pertence ao estado e a omissão também pode

Aurecino Coelho da Silva, pastor, vice-presidente da Igreja Batista do Jardim Carioca – Realengo - RJ

A bela vida calma, uma douta escola éDesde que andemos com Deus em féNossa tosca estóriaNem sempre figura da divina história.

Mesmo sendo um israel pecadorLá do céu, nosso SenhorAo que nos pareceAté nossas culpas esquece.

Esta vida é aconchegante e lindaMesmo vivendo agruras ainda.Em meio ao pecado e o apelo iracundoEstamos aqui, mas não somos do mundo.

A vida bem vivida dá prazer em viverEla é boa e bela àquele que consegue crer.É mistério que provém do alto céu.É dom celestial do Deus de israel.

A vida terrena sucumbe no arrebatamentoA terra será horror, decepção e lamento.A impiedade ficará opressa e deprimidaEnquanto a Igreja remida, dirá: isso sim, é vida!

incorrer em delito. Serviços disponíveis como o “disque 100” devem ser divulga-dos, a fim de que quaisquer ocorrências possam ser de-nunciadas sigilosamente, deflagrando ações das redes de proteção às crianças pe-los órgãos regionais.

Em Campo Grande - MS, você pode encontrar o Pro-jeto NOVA, uma iniciativa da Primeira Igreja Batista, que realiza um trabalho de assistência aos sobrevi-ventes do abuso sexual e da prostituição. Mais infor-mações com a missionária Viviane Vaz pelo telefone (67) 99248-7944, pelo e--mail [email protected], ou acesse o site projetono-va.com.

Abuso sexual: um mal mais frequente e perto do que imaginamos

Isto sim é vida!

Palestra de prevenção ao abuso nas escolas públicas de Campo Grande - MS

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