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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013. Ano XIV, Edição 3278 - R$ 1,00 Poder Executivo – Caderno II DECRETO Nº 2.572, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013 DISPÕE sobre o Regimento Interno da CASA MILITAR e dá outras providências. O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência que lhe confere o artigo 80, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus, DECRETA: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Casa Militar, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, criado pela Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 04, de 31 de julho de 2013. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 2º A Casa Militar tem por finalidades: I planejar, coordenar e executar as ações de segurança pessoal do Prefeito, do Vice-Prefeito e respectivas famílias, assim como das autoridades e visitantes da sede da Prefeitura Municipal; II promover a segurança institucional dos bens públicos municipais e das residências oficiais do Prefeito e do Vice-Prefeito; III coordenar a Guarda Municipal; IV estabelecer ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação voltada à proteção e defesa civil, observadas as normas da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil; V integrar forças para a otimização de ações preventivas de segurança pública, reunindo o conjunto de instituições do setor e promovendo ações conjuntas e sistêmicas de prevenção e enfrentamento da violência e da criminalidade, em conformidade com os preceitos do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania – PRONASCI. CAPÍTULO III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Art. 3º Dirigida por um Secretário Municipal Chefe, com auxílio de um Subsecretário Subchefe da Casa Militar, de um Secretário Executivo de Proteção e Defesa Civil e de um Secretário Executivo do Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM, ambos com prerrogativas e remuneração de Subsecretário Municipal, a Casa Militar tem a seguinte estrutura organizacional: I – ÓRGÃOS VINCULADOS a) Junta do Serviço Militar b) Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM II ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Secretário b) Assessoria Técnica c) Assessoria em Gestão de Inteligência d) Assessoria em Estatística Criminal III ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO a) Departamento de Administração e Finanças 1. Divisão de Apoio Logístico 1.1. Gerência de Transportes 1.2. Gerência de Comunicação 1.3. Gerência de Patrimônio, Material e Serviços 2. Divisão de Administração e Finanças 2.1. Gerência de Pessoal 2.2. Gerência de Informática 2.3. Gerência de Orçamento e Finanças IV ÓRGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS a) Subchefia da Casa Militar 1. Departamento do Comando da Guarda Municipal 1.1. Divisão de Operações 1.1.1 Gerência de Operações Especiais 1.1.2 Gerência de Patrulhamento e Apoio ao Turista 1.1.3 Gerência de Operações de Bases Comunitárias 2. Departamento de Segurança Institucional 2.1. Divisão de Segurança Orgânica 2.1.1. Gerência de Segurança 2.2. Divisão de Inteligência e Informação 2.2.1. Gerência de Inteligência b) Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil 1. Departamento de Operações 1.1. Divisão de Respostas 1.1.1. Gerência de Análise e Fiscalização de Áreas de Risco 1.1.2. Gerência de Resposta ao Desastre 1.2. Divisão de Suporte 1.2.1. Gerência de Material de Emergência 1.2.2 Gerência de Mapeamento e Georreferenciamento 1.3. Divisão de Prevenção e Minimização de Desastres 1.3.1 Gerência de Engenharia de Prevenção 1.3.2 Gerência de Encaminhamento e Acompanhamento 2. Departamento de Planejamento e de Gestão Orçamentária e Financeira 2.1. Divisão Técnica e Orçamentária 2.1.1. Gerência de Planejamento e Projetos 2.1.2. Gerência de Orçamento, Finanças e Contabilidade 2.1.3. Gerência de Material, Patrimônio, Cadastro, Controle e Avaliação de Recursos c) Secretaria Executiva do GGIM CAPÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS Seção I Da Junta do Serviço Militar Art. 4º A Junta do Serviço Militar é regida por legislação específica. Seção II Do Gabinete de Gestão Integrada Municipal Art. 5º Ao Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM compete:

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013. Ano XIV, Edição 3278 - R$ 1,00

Poder Executivo – Caderno II

DECRETO Nº 2.572, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013

DISPÕE sobre o Regimento Interno da CASA MILITAR e dá outras providências.

O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 80, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Casa Militar, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, criado pela Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 04, de 31 de julho de 2013.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º A Casa Militar tem por finalidades: I – planejar, coordenar e executar as ações de segurança

pessoal do Prefeito, do Vice-Prefeito e respectivas famílias, assim como das autoridades e visitantes da sede da Prefeitura Municipal;

II – promover a segurança institucional dos bens públicos municipais e das residências oficiais do Prefeito e do Vice-Prefeito;

III – coordenar a Guarda Municipal; IV – estabelecer ações de prevenção, mitigação,

preparação, resposta e recuperação voltada à proteção e defesa civil, observadas as normas da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil;

V – integrar forças para a otimização de ações preventivas de segurança pública, reunindo o conjunto de instituições do setor e promovendo ações conjuntas e sistêmicas de prevenção e enfrentamento da violência e da criminalidade, em conformidade com os preceitos do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania – PRONASCI.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º Dirigida por um Secretário Municipal Chefe, com auxílio de um Subsecretário Subchefe da Casa Militar, de um Secretário Executivo de Proteção e Defesa Civil e de um Secretário Executivo do Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM, ambos com prerrogativas e remuneração de Subsecretário Municipal, a Casa Militar tem a seguinte estrutura organizacional:

I – ÓRGÃOS VINCULADOS a) Junta do Serviço Militar b) Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM II – ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Secretário b) Assessoria Técnica c) Assessoria em Gestão de Inteligência

d) Assessoria em Estatística Criminal III – ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO a) Departamento de Administração e Finanças 1. Divisão de Apoio Logístico 1.1. Gerência de Transportes 1.2. Gerência de Comunicação 1.3. Gerência de Patrimônio, Material e Serviços 2. Divisão de Administração e Finanças 2.1. Gerência de Pessoal 2.2. Gerência de Informática 2.3. Gerência de Orçamento e Finanças IV – ÓRGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS a) Subchefia da Casa Militar 1. Departamento do Comando da Guarda Municipal 1.1. Divisão de Operações 1.1.1 Gerência de Operações Especiais 1.1.2 Gerência de Patrulhamento e Apoio ao Turista 1.1.3 Gerência de Operações de Bases Comunitárias 2. Departamento de Segurança Institucional 2.1. Divisão de Segurança Orgânica 2.1.1. Gerência de Segurança 2.2. Divisão de Inteligência e Informação 2.2.1. Gerência de Inteligência b) Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil 1. Departamento de Operações 1.1. Divisão de Respostas 1.1.1. Gerência de Análise e Fiscalização de Áreas de

Risco 1.1.2. Gerência de Resposta ao Desastre 1.2. Divisão de Suporte 1.2.1. Gerência de Material de Emergência 1.2.2 Gerência de Mapeamento e Georreferenciamento 1.3. Divisão de Prevenção e Minimização de Desastres 1.3.1 Gerência de Engenharia de Prevenção 1.3.2 Gerência de Encaminhamento e Acompanhamento 2. Departamento de Planejamento e de Gestão

Orçamentária e Financeira 2.1. Divisão Técnica e Orçamentária 2.1.1. Gerência de Planejamento e Projetos 2.1.2. Gerência de Orçamento, Finanças e Contabilidade 2.1.3. Gerência de Material, Patrimônio, Cadastro, Controle

e Avaliação de Recursos c) Secretaria Executiva do GGIM

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I

Da Junta do Serviço Militar

Art. 4º A Junta do Serviço Militar é regida por legislação específica.

Seção II Do Gabinete de Gestão Integrada Municipal

Art. 5º Ao Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM compete:

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 2

I – propor projetos, medidas e atividades que visem à segurança do cidadão de Manaus, em conformidade com os preceitos do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania – PRONASCI;

II – desenvolver campanhas que busquem a diminuição da violência e da criminalidade no Município;

III – estabelecer medidas, com a participação da Administração Pública, destinadas à segurança pública do Município;

IV – constituir políticas estratégicas de segurança pública, com a participação da sociedade, visando à cooperação mútua para a prevenção e a repressão eficaz ao crime em todo o território do Município;

V – sugerir a adoção de políticas públicas, inclusive educativas, que possam refletir de forma positiva na prevenção da violência, envolvendo ações de órgãos governamentais e não governamentais;

VI – promover a integração das forças policiais em atividades específicas de interesse comum;

VII – contribuir para integração e harmonização dos órgãos de justiça criminal e da segurança pública na execução de diagnóstico, planejamento, monitoramento e implementação de políticas de segurança pública, por meio de diretrizes específicas;

VIII – incentivar programas de prevenção e repressão qualificada da criminalidade;

IX – estimular programas de prevenção a acidentes mediante ações conjuntas de Defesa Civil, voltadas à prevenção, visando à diminuição das situações de risco no Município;

X – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção III Do Gabinete do Secretário

Art. 6º Ao Gabinete do Secretário compete: I – coordenar a representação social e política do

Secretário e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal;

II – assistir ao Secretário em suas atribuições técnicas e administrativas, mediante controle da agenda;

III – organizar o fluxo de informações, divulgando as ordens do Secretário, e promover as ações de relações públicas de interesse da Casa Militar;

IV – receber e distribuir as correspondências; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IV

Da Assessoria Técnica

Art. 7º À Assessoria Técnica compete: I – prestar assessoria nas áreas jurídica, tecnológica, de

comunicação e de planejamento, dentre outras; II – elaborar pareceres, laudos e notas técnicas; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção V

Da Assessoria em Gestão de Inteligência

Art. 8º À Assessoria em Gestão de Inteligência compete: I – auxiliar o Secretário nos assuntos inerentes às

atividades de inteligência policial de interesse do Município; II – coletar dados de interesse do Município, junto aos

órgãos do Sistema Estadual de Inteligência; III – acompanhar e classificar as informações e

disponibilizar dados de interesse para as investigações e operações policiais no âmbito municipal;

IV – manter intercâmbio com instituições que atuam na área de inteligência;

V – filtrar as informações obtidas; VI – concentrar e alimentar bancos de dados com

informações policiais de interesse do Município; VII – fiscalizar a utilização e a difusão dos dados obtidos; VIII – solicitar, de órgãos e entidades municipais,

informações, certidões, cópias de documentos ou volumes de autos relacionados com investigações em curso;

IX – coordenar o levantamento de informações sobre incidências criminais no Município e realizar investigações em assuntos relacionados à segurança pública em nível municipal;

X – identificar e neutralizar ações adversas realizadas por organismos ou por pessoas;

XI – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção VI Da Assessoria em Estatística Criminal

Art. 9º À Assessoria em Estatística Criminal compete: I – atualizar, periodicamente, a estatística dos dados

criminais do Município; II – elaborar e divulgar o Boletim Estatístico Criminal; III – atender ao público quanto às solicitações de

informações de estatísticas criminais; IV – elaborar e divulgar indicadores estatísticos e

demonstrar, analiticamente, a evolução dos dados estatísticos; V – elaborar tabelas e gráficos demonstrativos para

orientar a tomada de decisões; VI – conservar os dados estatísticos permanentemente

atualizados; VII – calcular, anualmente, a taxa de desempenho relativo

às atividades realizadas, no ano anterior, pela Casa Militar; VIII – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção VII

Do Departamento de Administração e Finanças

Art. 10. Ao Departamento de Administração e Finanças compete:

I – coordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios da Casa Militar;

II – acompanhar a prestação de contas anual e a inserção mensal de informações no Sistema de Auditoria de Contas Públicas – ACP/Captura do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas;

III – planejar a manutenção e a aquisição de materiais e serviços, assim como controlar os bens patrimoniais necessários ao funcionamento da Casa Militar;

IV – coordenar a gestão de pessoal; V – interagir com os órgãos subordinados para definir

metas e programas de trabalho; VI – fornecer elementos necessários à elaboração da

proposta orçamentária anual; VII – preparar a programação financeira; VIII – efetuar o controle de crédito orçamentário; IX – preparar os documentos de gestão orçamentária,

financeira, patrimonial e material; X – empenhar e pagar despesas realizadas; XI – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I

Da Divisão de Apoio Logístico

Art. 11. À Divisão de Apoio Logístico compete: I – controlar os equipamentos e os materiais utilizados,

assim como o transporte interno das ações integradas da Casa Militar; II – supervisionar a participação nas ações preventivas

com apoio logístico e operacional; III – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 12. À Gerência de Transportes compete: I – legalizar, licenciar, emplacar, registrar, guardar e

conservar os veículos à disposição do Prefeito, do Vice-Prefeito e da Casa Militar;

II – fiscalizar e vistoriar a frota de veículos pertencentes a Casa Militar;

III – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 13. À Gerência de Comunicação compete: I – manter e controlar as centrais de radiocomunicação e

de telefonia de atendimento ao munícipe da Casa Militar; II – executar a política da proteção das ligações e

comunicações desenvolvidas nos gabinetes do Prefeito, Vice-Prefeito e de Secretários Municipais;

III – desenvolver outras atividades correlatas.

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DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 3

Art. 14. À Gerência de Patrimônio, Material e Serviços compete:

I – programar, executar e supervisionar as atividades relativas a compras, almoxarifado, patrimônio, transporte e serviços gerais;

II – executar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção, conservação, segurança e limpeza;

III – acompanhar e controlar a transferência e a elaboração do inventário anual de bens móveis;

IV – manter cadastro atualizado e controlar a movimentação dos bens patrimoniais;

V – elaborar e consolidar a programação das atividades de manutenção do sistema de patrimônio;

VI – classificar e cadastrar os bens móveis e imóveis, registrando as variações ocorridas;

VII – propor a alienação dos bens móveis ociosos,

inservíveis ou de recuperação antieconômica; VIII – analisar, receber, conferir, registrar, classificar,

organizar e distribuir o material mantido sob guarda; IX – elaborar e divulgar o catálogo de material,

estabelecendo os padrões de especificação, nomenclatura e código; X – promover o controle do acesso de pessoas, veículos,

equipamentos e outros bens e utensílios; XI – proceder ao controle da utilização das áreas de uso

comum; XII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II

Da Divisão de Administração e Finanças

Art. 15. À Divisão de Administração e Finanças compete:

I – analisar a viabilidade financeira dos projetos relativos à informática para contratação de serviços e aquisição de equipamentos tecnológicos;

II – executar atividades orçamentárias, extraorçamentárias e as alterações no orçamento, em articulação com a unidade administrativa competente;

III – prestar contas de projetos, convênios, contratos, parcerias e acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Casa Militar;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 16. À Gerência de Pessoal compete: I – implantar e manter atualizado os dados cadastrais,

funcionais e financeiros dos servidores; II – elaborar a folha de pagamento de pessoal; III – examinar e instruir processos referentes a direitos,

deveres, garantias individuais e sociais, vantagens e responsabilidades dos servidores;

IV – organizar e conservar atualizada a documentação referente à vida funcional do servidor;

V – fiscalizar o cumprimento das penalidades administrativas;

VI – controlar frequência, vínculos, recessos, férias, licenças e afastamentos dos servidores;

VII – realizar treinamentos, cursos e palestras de capacitação;

VIII – analisar os pedidos de licenças e afastamentos legais;

IX – expedir certidões, declarações e identidades funcionais;

X – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 17. À Gerência de Informática compete: I – desenvolver e atualizar os programas e sistemas de

informática, em conjunto com o órgão competente do Poder Executivo, visando ao atendimento das necessidades da Casa Militar;

II – analisar a viabilidade técnica e funcional para a elaboração de projetos referentes à contratação de serviços de informática e aquisição de equipamentos tecnológicos;

III – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 18. À Gerência de Orçamento e Finanças compete:

I – promover a execução orçamentária e extraorçamentária e a prestação de contas de projetos, convênios, contratos, parcerias e acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Casa Militar;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento Anual de acordo com a legislação vigente;

III – executar as atividades necessárias ao pagamento dos servidores, inclusive quanto ao atendimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção VIII Da Subchefia da Casa Militar

Art. 19. À Subchefia da Casa Militar compete: I – prestar assistência ao Secretário Chefe na supervisão

geral das atividades finalísticas da Casa Militar; II – coordenar e controlar a execução das atividades

desenvolvidas no Departamento do Comando da Guarda Municipal e Departamento de Segurança Institucional;

III – auxiliar o Secretário na definição de diretrizes e implementação de ações;

IV – representar o Secretário em suas ausências, impedimentos, ou quando por ele designado, e assessorá-lo nos assuntos pertinentes a Casa Militar;

V – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I Do Departamento do Comando da Guarda Municipal

Art. 20. Ao Departamento do Comando da Guarda

Municipal compete: I – coordenar a proteção dos bens, serviços e instalações

do Município de Manaus; II – auxiliar na proteção do patrimônio ecológico, cultural,

arquitetônico e ambiental do Município, adotando, inclusive, medidas educativas e preventivas;

III – aprovar os mecanismos de interação com a sociedade civil para discussões de soluções de problemas e projetos locais voltados à melhoria das condições de segurança nas comunidades;

IV – defender os direitos sociais e fundamentais do cidadão, visando à erradicação da marginalização;

V – atender a situações especiais, desde que autorizado por ato do Chefe do Poder Executivo;

VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 21. À Divisão de Operações compete: I – supervisionar o gerenciamento de crises e de conflitos

que envolvam, de forma específica, a Administração Municipal, desde que autorizados pelo Chefe do Poder Executivo;

II – colaborar com os demais órgãos competentes, para a preservação do patrimônio municipal histórico, artístico e cultural do Município;

III – promover a proteção ecológica e ambiental; IV – controlar e fiscalizar todas as atividades de formação,

aperfeiçoamento e especialização dos servidores da Casa Militar; V – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 22. À Gerência de Operações Especiais compete: I – auxiliar as autoridades municipais no gerenciamento de

crises e conflitos que envolvam, de forma específica, a Administração Municipal, desde que autorizado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal;

II – auxiliar na proteção do patrimônio público municipal; III – proteger o corpo discente da rede municipal; IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 23. À Gerência de Patrulhamento e Apoio ao

Turista compete: I – patrulhar o ambiente de forma preventiva e repressiva; II – proteger o turista, nacional ou estrangeiro, fornecendo-

lhe informações acerca dos serviços municipais, pontos turísticos e de segurança;

III – interagir com o órgão competente do Poder Executivo responsável pelas questões ambientais e de sustentabilidade;

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 4

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 24. À Gerência de Operações de Bases

Comunitárias compete: I – supervisionar as ações de proteção ao corpo discente

da rede municipal, e combater toda forma de discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, isoladamente ou em conjunto com os demais órgãos competentes;

II – proteger os bens e o patrimônio público municipal; III – manter a ordem e a segurança pública municipal; IV – atender à população em casos de urgência e

emergência; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II

Do Departamento de Segurança Institucional

Art. 25. Ao Departamento de Segurança Institucional compete:

I – planejar e coordenar as ações de segurança pessoal do Prefeito, do Vice-Prefeito, das respectivas famílias e residências oficiais;

II – planejar e coordenar o transporte aéreo, terrestre e fluvial do Prefeito e do Vice-Prefeito, visando à segurança durante seus deslocamentos;

III – zelar pela segurança das autoridades em visita oficial ao Município;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 26. À Divisão de Segurança Orgânica compete: I – coordenar a Política de Segurança Institucional voltada

à segurança pessoal do Prefeito e à proteção de áreas e imóveis ocupados pela Administração Municipal;

II – proteger os familiares do Prefeito e do Vice-Prefeito, assim como suas residências oficiais;

III – supervisionar a atuação das equipes de segurança nos deslocamentos do Prefeito e Vice-Prefeito;

IV – supervisionar as ações de proteção das autoridades em visita oficial ao Município;

V – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 27. À Gerência de Segurança compete: I – executar as ações de segurança pessoal do Prefeito,

Vice-Prefeito, e respectivas famílias, assim como de outras autoridades, inclusive aquelas em visitas oficiais ao Município;

II – escoltar e conferir o apoio logístico aos deslocamentos do Prefeito e do Vice-Prefeito em seus compromissos;

III – executar o sistema de proteção nos deslocamentos da comitiva do Prefeito e do Vice-Prefeito;

IV – executar os planos de segurança e a proteção de áreas e imóveis ocupados pela Administração Municipal;

V – vistoriar o local designado para reunião oficial de autoridades no âmbito municipal;

VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 28. À Divisão de Inteligência e Informação compete: I – gerenciar as informações e contra-informações; II – criar técnicas de difusão do conhecimento; III – promover operações de informações com o objetivo de

melhorar o assessoramento ao Chefe do Poder Executivo, em assuntos de natureza policial, militar e de segurança pública;

IV – criar o sistema de mapeamento digitalizado dos dados estatísticos da criminalidade, de modo a permitir ao Comando da Guarda Municipal a adoção de decisões com maior agilidade;

V – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 29. À Gerência de Inteligência compete: I – coletar dados para a produção de conhecimentos e

informações que satisfaçam às necessidades operacionais e institucionais do Chefe do Poder Executivo;

II – produzir e proteger o conhecimento na área de informação, formal ou informal, nos termos de padrões reservados, sigilosos ou confidenciais, para uso exclusivo do Prefeito e do Vice-Prefeito;

III – monitorar, analisar e difundir os conhecimentos produzidos;

IV – executar o sistema de mapeamento digitalizado dos dados estatísticos da criminalidade;

V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IX Da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil

Art. 30. À Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil

compete a coordenação das ações de Defesa Civil no âmbito municipal, junto ao Sistema Nacional de Defesa Civil, em cumprimento à legislação específica aplicável ao Sistema Nacional de Defesa Civil.

Subseção I Do Departamento de Operações

Art. 31. Ao Departamento de Operações compete: I – planejar e coordenar ações de socorro e assistência em

casos de desastres, propondo medidas para aprimorar o atendimento à população atingida;

II – orientar a comunidade em casos de acidentes e desastres;

III – disponibilizar os meios necessários ao desenvolvimento das ações de prevenção, socorro e assistência;

IV – coordenar a manutenção de transportes e de comunicações necessários ao cumprimento das ações e operações de Defesa Civil;

V – adotar e difundir as medidas preventivas de desastres; VI – elaborar planos de operações para resposta eficiente

em situação real de desastre; VII – coordenar e controlar a Central de Atendimento 199; VIII – planejar a fiscalização de áreas classificadas como

de risco, assim como as operações de remoção de famílias, cujos imóveis foram condenados em vistoria técnica;

IX – coordenar a identificação, a caracterização e o dimensionamento dos locais sinistrados para as providências imediatas e o controle daqueles que ainda possuam risco potencial ou reincidente, acionando órgãos competentes;

X – acompanhar os dados meteorológicos e hidrológicos, estabelecendo níveis para desencadeamento de operações de socorro e assistência;

XI – elaborar relatórios técnicos sobre ações de socorro, assistência e recuperação;

XII – avaliar as atividades da Defesa Civil nas ações de socorro, assistência, resposta e recuperação, promovendo pesquisas e estudos para o seu aperfeiçoamento;

XIII – analisar programas de trabalho elaborados pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa Civil, referente a ações de socorro, assistência, restabelecimento e recuperação;

XIV – desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 32. À Divisão de Respostas compete: I – supervisionar ações e operações destinadas a impedir,

neutralizar ou recuperar os efeitos decorrentes de situações de emergências ou estado de calamidade pública no Município;

II – buscar junto às instituições que disponham de rede de comunicação a obtenção de apoio nas operações de emergência;

III – encaminhar à unidade administrativa competente a proposta de homologação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública, observados os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil e pelo Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil;

IV – ordenar as ações de socorro e de assistência em casos de desastres ocorridos no Município;

V – buscar parcerias com os demais órgãos e serviços de Defesa Civil, com vistas ao planejamento e à execução das ações e das operações preventivas e de socorro às vítimas de calamidade pública ou situações de emergência;

VI – analisar programas de trabalho elaborados pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, referentes a ações de socorro, assistência, restabelecimento e recuperação;

VII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 33. À Gerência de Análise e Fiscalização de Áreas

de Risco compete:

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 5

I – solicitar aos órgãos competentes os meios necessários para o desenvolvimento das ações de Defesa Civil;

II – apurar denúncias veiculadas nos meios de comunicação que possam vir a comprometer a normalidade social, viabilizando ações de Defesa Civil;

III – selecionar, registrar e cadastrar desabrigados e flagelados que venham a utilizar os abrigos postos à disposição da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil;

IV – recepcionar, organizar e distribuir as ocorrências às equipes de Defesa Civil por intermédio da Central de Atendimento;

V – registrar os casos de situação de emergência e estado de calamidade pública e os fatos relacionados;

VI – elaborar Boletim Informativo, sempre que houver registro de informações relevantes de interesse da Defesa Civil;

VII – fiscalizar, interditar e liberar as áreas fluviais, terrestres e lacustres classificadas como de risco, notificando os munícipes e informando ao órgão competente acerca irregularidades em construções não autorizadas;

VIII – identificar as situações e locais que envolvam riscos à população, sugerindo medidas para a sua redução;

IX – elaborar e atualizar o mapa de múltiplos riscos no Município;

X – atualizar o sistema de informações relativo a recursos humanos, máquinas, equipamentos e instalações necessárias ao atendimento da população nas ações emergenciais;

XI – desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 34. À Gerência de Resposta ao Desastre compete: I – executar ações e operações destinadas a impedir,

neutralizar ou recuperar os efeitos decorrentes de situação de emergência ou estado de calamidade pública no Município;

II – solicitar ao órgão competente do Poder Executivo a demolição de imóveis em risco iminente de desabamento;

III – elaborar propostas para recuperação física das áreas atingidas;

IV – ordenar as ações de socorro e assistência em casos de desastres ocorridos no Município;

V – elaborar e encaminhar periodicamente à unidade administrativa competente os relatórios de ocorrências e ações realizadas;

VI – desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 35. À Divisão de Suporte compete: I – supervisionar a aquisição, o armazenamento e a

logística dos materiais a serem utilizados pela Defesa Civil nas ações de socorro, assistência, resposta e recuperação nas situações de emergência ou de estado de calamidade pública;

II – disponibilizar os meios necessários ao desenvolvimento das ações de prevenção, socorro e assistência, em conjunto com o Departamento de Operações;

III – supervisionar a manutenção de transportes e de comunicações necessários ao cumprimento das ações e operações de proteção e defesa civil;

IV – colaborar na realização de campanhas, visando à angariação de donativos para as famílias desabrigadas;

V – coordenar o controle de donativos e de materiais postos à disposição da Defesa Civil, para emprego em situações de anormalidade;

VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 36. À Gerência de Material de Emergência compete: I – recepcionar, conferir, aceitar ou recusar material

destinado às ações de defesa civil; II – armazenar, organizar e conservar, para pronta entrega,

os materiais destinados às vítimas de desastres naturais; III – distribuir os materiais e acompanhar seu transporte

para entidades beneficentes e de caridade; IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 37. À Gerência de Mapeamento e

Georreferenciamento compete: I – classificar e mapear as áreas de risco do Município,

subsidiando fiscalização; II – subsidiar as unidades da Casa Militar interessadas em

informações indispensáveis para tomada de decisão;

III – prestar ao Secretário Executivo as informações necessárias ao reconhecimento do estado de alerta;

IV – recolher, processar, tabular e transformar em ferramenta gerencial, os registros de ocorrências, os dados hidrológicos e meteorológicos oriundos dos órgãos competentes;

V – organizar e acessar os dados relativos aos boletins meteorológicos e hidrológicos diários, transmitindo às diversas unidades administrativas da Secretaria Executiva;

VI – elaborar e atualizar o mapa de múltiplos riscos no Município;

VII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 38. À Divisão de Prevenção e Minimização de

Desastres compete: I – apresentar propostas para a elaboração dos planos de

operações objetivando resposta eficiente em situação real de desastre; II – supervisionar a fiscalização de áreas classificadas

como de risco, assim como as operações de remoção de famílias, cujos imóveis foram condenados em vistoria técnica para os locais indicados previamente;

III – supervisionar a identificação, a caracterização e o dimensionamento dos locais sinistrados, adotando as providências necessárias e acionando os órgãos competentes;

IV – prover e transmitir os dados relativos aos boletins meteorológicos diários;

V – colaborar na avaliação das atividades da Defesa Civil em ações de socorro, de assistência e de recuperação, promovendo pesquisas e estudos para o seu aperfeiçoamento;

VI – determinar o regime especial de trabalho em razão de situação de emergência ou estado de calamidade pública, decorrente de desastre;

VII – propor medidas para aprimorar o atendimento à população atingida por desastres;

VIII – gerenciar ações de socorro, de assistência e de recuperação em casos de desastres em conjunto com a unidade administrativa competente;

IX – encaminhar periódico de relatórios à unidade administrativa competente, com dados referentes às áreas impactadas, com avaliação da situação;

X – colaborar com as atividades da unidade administrativa competente, quando adotado o regime especial de trabalho, em razão de situação de emergência ou estado de calamidade pública homologada pelo Município;

XI – supervisionar as atividades de orientação e de instrução à população acerca das medidas de segurança a serem adotadas quando da ameaça ou iminência da ocorrência de eventos adversos, visando à autodefesa;

XII – capacitar recursos humanos para as ações de defesa civil;

XIII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 39. À Gerência de Engenharia de Prevenção

compete: I – realizar vistorias técnicas nas áreas impactadas por

desastres e sob decreto municipal de situação de emergência ou estado de calamidade pública, para a adoção das medidas preventivas e corretivas;

II – elaborar proposta de projetos de recuperação física das áreas atingidas, com elaboração de parecer técnico;

III – desenvolver ações de prevenção e outras atividades de defesa civil no Município;

IV – levantar os pontos críticos do Município, informando as situações emergenciais;

V – identificar, caracterizar e dimensionar os locais sinistrados adotando imediatas providências e acionar os órgãos competentes;

VI – priorizar a prevenção para evitar os desastres; VII – incentivar a criação de postos de Defesa Civil nas

áreas consideradas de risco; VIII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 40. À Gerência de Encaminhamento e

Acompanhamento compete: I – avaliar a condição social de vítimas e as consequências

advindas do desastre natural;

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II – encaminhar e acompanhar as vítimas; III – realizar visitas aos abrigos emergenciais colocados à

disposição da Casa Militar; IV – estimular a participação dos indivíduos nas ações de

segurança social e preservação ambiental; V – atender ao público e acompanhar os processos

oriundos de ocorrências e de eventos adversos; VI – buscar junto à comunidade soluções dentro do bairro,

de modo a promover a participação do grupo nas situações de emergência;

VII – atualizar a relação dos telefones, endereços e componentes responsáveis da Defesa Civil, a fim de estreitar o relacionamento funcional;

VIII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II

Do Departamento de Planejamento e de Gestão Orçamentária e Financeira

Art. 41. Ao Departamento de Planejamento e de Gestão

Orçamentária e Financeira compete: I – apoiar a formulação de diretrizes e a definição de

prioridades da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil; II – planejar, coordenar e controlar as atividades

específicas de competência da Defesa Civil que visem à melhoria da qualidade dos serviços prestados, por intermédio de convênios, contratos, doações e termos de cooperação técnica;

III – formular minuta de portaria de atividades e ações de interesse da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil;

IV – ordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil;

V – supervisionar proposta de planos, de programas, de projetos e de ações da área da Defesa Civil, mapeando as possíveis fontes de recursos financeiros dos órgãos dos governos estadual e federal, órgãos internacionais e iniciativa privada;

VI – gerenciar a prestação de contas de projetos, convênios, contratos, parcerias, acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil;

VII – acompanhar a elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento Anual, em conjunto com os órgãos competentes do Município;

VIII – gerir a aquisição, o armazenamento e a logística dos materiais e equipamentos a serem utilizados pela Defesa Civil nas ações de prevenção, preparação, socorro, assistência e recuperação em situações de emergência ou de estado de calamidade pública no âmbito municipal;

IX – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 42. À Divisão Técnica e Orçamentária compete: I – analisar a viabilidade financeira dos projetos relativos à

Defesa Civil para contratação de serviços e aquisição de equipamentos tecnológicos;

II – executar as atividades orçamentárias, extraorçamentárias e as alterações no orçamento, em articulação com a unidade administrativa competente;

III – prestar contas de projetos, convênios, contratos, parcerias, acordos de cooperação técnica e de outros ajustes subscritos pela Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil;

IV – supervisionar e avaliar as atividades financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios nas áreas específicas de Defesa Civil;

V – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 43. À Gerência de Planejamento e Projetos

compete: I – elaborar planos, programas, projetos e ações de Defesa

Civil, mapeando as possíveis fontes de recursos financeiros dos órgãos dos governos estadual e federal e iniciativa privada;

II – planejar e promover eventos destinados à conscientização e percepção dos riscos na área de Defesa Civil;

III – executar meios que assegurem a participação da comunidade no processo de discussão, mobilização e treinamento para a elaboração de projetos;

IV – programar parcerias com órgãos estatais e da iniciativa privada, de programas e de ações direcionadas à Política de Proteção e Defesa Civil, em âmbito municipal;

V – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 44. À Gerência de Orçamento, Finanças e

Contabilidade compete: I – elaborar o Plano Plurianual e o Orçamento Anual, em

conjunto com os órgãos competentes do Município; II – executar as despesas e os pagamentos mediante

orientação da unidade administrativa competente; III – prestar contas de projetos, convênios, contratos,

parcerias, acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil;

IV – executar as atividades contábeis e financeiras que lhe sejam delegadas;

V – registrar, acompanhar e controlar as dotações orçamentárias e os créditos adicionais;

VI – desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 45. À Gerência de Material, Patrimônio, Cadastro, Controle e Avaliação de Recursos compete:

I – avaliar e controlar internamente os processos de aquisição de bens materiais e de serviços;

II – receber, cadastrar, controlar e distribuir materiais e equipamentos das ações específicas e projetos da área de Defesa Civil;

III – controlar os equipamentos e os materiais utilizados, assim como o transporte interno das ações integradas da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil;

IV – supervisionar a participação nas ações preventivas com apoio logístico e operacional;

V – cadastrar, avaliar e acompanhar os processos oriundos de convênios, contrato de repasse e acordos de cooperação técnica;

VI – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção X Da Secretaria Executiva do Gabinete de Gestão

Integrada Municipal – GGIM

Art. 46. À Secretaria Executiva do Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGIM compete:

I – organizar e encaminhar as demandas e atuar na interlocução entre os órgãos de segurança pública e defesa social;

II – gerir e executar as deliberações do GGIM e coordenar as ações preventivas do PRONASCI;

III – preparar despachos e controlar expediente; IV – secretariar reuniões, lavrar atas e promover medidas

destinadas ao cumprimento das decisões; V – atuar na gestão de atividades administrativas; VI – supervisionar e orientar as atividades de protocolo,

arquivo e patrimônio; VII – executar o trabalho de digitação de correspondência; VIII – receber e encaminhar documentação de interesse do

GGIM; IX – solicitar e controlar os serviços de telecomunicações,

reprografia, limpeza, manutenção de máquinas, equipamentos e outros serviços administrativos;

X – encaminhar e controlar a publicação de atos oficiais; XI – executar as atividades de controle de pessoal; XII – elaborar o relatório anual das atividades do GGIM; XIII – identificar temas prioritários para a segurança pública no

Município, e propor a constituição de grupos de trabalho para analisar, propor estratégias e metodologias de monitoração dos resultados de ações relativas a estes temas específicos, visando subsidiar o GGIM;

XIV – desenvolver outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I Do Secretário

Art. 47. Sem prejuízo do estabelecido no art. 86 da Lei

Orgânica do Município, nos artigos 7º, 8º, 9º e 27 da Lei Delegada nº 01, de 2013, e na Lei Delegada nº 04, de 2013, compete ao Secretário Municipal Chefe da Casa Militar:

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DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 7

I – instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;

III – ordenar as despesas do organismo, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico;

IV – deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito da Casa Militar;

V – propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo;

VI – assinar, com vistas à consecução de objetivos do órgão, e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

VII – indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, quando for o caso;

VIII – julgar os recursos administrativos contra atos de seus subordinados;

IX – aprovar o Relatório Anual de Atividades da Casa Militar;

X – exercer as funções estratégicas de planejamento, orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;

XI – propor projetos, programas e planos de metas da Casa Militar;

XII – assistir, de maneira direta e imediata, o Prefeito na representação de assuntos militares;

XIII – coordenar, fiscalizar e orientar os serviços de segurança pessoal do Prefeito de Manaus e de seus familiares;

XIV – observar, sob o aspecto de segurança, as audiências e atividades do Prefeito;

XV – estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas dos órgãos da Casa Militar, observado o disposto nas Leis Delegadas n° 01, de 2013, e n° 04, de 2013, e neste Decreto.

Seção II Do Subsecretário e dos Secretários Executivos

Art. 48. Compete ao Subsecretário Subchefe e aos Secretários Executivos auxiliar o Secretário Municipal Chefe da Casa Militar no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas da Casa Militar, conforme as áreas de atuação, assim como realizar outras atividades determinadas pelo titular da Pasta.

Seção III Das Atribuições Comuns

Art. 49. São atribuições comuns dos dirigentes das unidades que compõem a estrutura organizacional da Casa Militar:

I – cumprir e fazer cumprir a Constituição do Amazonas, a Lei Orgânica do Município e as normas infraconstitucionais específicas;

II – gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade; III – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em

suas áreas de atuação; IV – administrar os bens e materiais sob sua guarda,

garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

V – promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços a seu cargo;

VI – zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance das metas estabelecidas para o setor;

VII – executar outras atividades, em razão da natureza da unidade sob sua direção, mediante orientação do Secretário.

CAPÍTULO VI DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 50. Os cargos de provimento em comissão e as funções gratificadas da Casa Militar são os especificados no Anexo Único da Lei Delegada nº 04, de 2013, com a remuneração fixada em lei específica.

Art. 51. O Secretário Municipal Chefe da Casa Militar poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 52. A substituição do Secretário Municipal Chefe da

Casa Militar, por impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.

Parágrafo único. A substituição não será remunerada, exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.

Art. 53. As informações referentes a Casa Militar somente

serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal, respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 54. Revogadas as disposições em contrário, em

especial o Decreto nº 591, de 9 de julho de 2010, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 22 de outubro de 2013.

DECRETO Nº 2.573, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013

DISPÕE sobre o Regimento Interno da SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO – SEMGOV e dá outras providências.

O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência

que lhe confere o art. 80, inc. VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Secretaria Municipal de Governo – SEMGOV, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, na forma da Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 05, de 31 de julho de 2013.

CAPÍTULO II DAS FINALIDADES

Art. 2º A SEMGOV tem por finalidades: I – assistir, direta e imediatamente, ao Prefeito no

relacionamento com os parlamentares e com os órgãos e entidades do Governo Federal, dos Governos Estaduais e dos Municípios, com os organismos executores de programas prioritários e com a sociedade;

II – assessorar ao Prefeito no desempenho de suas atribuições, mediante a proposição de diretrizes de reorganização administrativa para a consolidação do desenvolvimento institucional e o cumprimento das deliberações do Conselho Municipal de Gestão Estratégica, com a geração e o monitoramento de indicadores de desempenho e instrumentos avaliadores;

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III – coordenar e executar as atividades atinentes à Ouvidoria e à Proteção ao Consumidor;

IV – supervisionar, coordenar e executar os serviços atinentes à habitação e assuntos fundiários;

V – gerir as políticas públicas próprias do Fundo Municipal de Fomento a Micro e Pequena Empresa – FUMIPEQ, na forma do que dispõe a legislação específica;

VI – planejar, coordenar e executar ações relativas ao empreendedorismo.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º Dirigida por um Secretário Municipal, com o auxílio de dois Subsecretários, a SEMGOV tem a seguinte estrutura organizacional:

I – ÓRGÃO VINCULADO a) Fundo Municipal de Fomento a Micro e Pequena

Empresa – FUMIPEQ II – ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Secretário b) Assessoria Técnica III – ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO a) Subsecretaria de Governo 1. Departamento de Administração e Finanças 1.1. Gerência de Patrimônio, Material e Serviços 1.2. Gerência de Pessoal 1.3. Gerência de Orçamento e Finanças 2. Departamento de Acompanhamento de Ações

Estratégicas. IV – ORGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS a) Subsecretaria de Habitação e Assuntos Fundiários 1. Departamento de Habitação e Fundiário 1.1. Divisão de Habitação e Programas 1.1.1. Gerência de Projetos e Programas 1.1.2. Gerência de Habitação de Interesse Social 1.2. Divisão de Controle Fundiário 1.2.1. Gerência de Levantamento de Campo 1.2.2. Gerência de Cadastro e Controle b) Ouvidoria e Proteção ao Consumidor 1. Departamento de Defesa do Consumidor 1.1. Gerência de Conciliação 1.2. Gerência de Atendimento 2. Gerência de Controle e Acompanhamento de Processos 3. Gerência de Telemarketing e Atendimento c) Divisão de Apoio ao Empreendedor 1. Gerência de Qualificação e Orientação 2. Gerência de Apoio a Agências de Desenvolvimento

Local e de Arranjos Produtivos Locais

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I Do Fundo Municipal de Fomento a Micro e Pequena Empresa

Art. 4º O Fundo Municipal de Fomento a Micro e Pequena

Empresa – FUMIPEQ é regido por legislação específica.

Seção II Do Gabinete do Secretário

Art. 5º Ao Gabinete do Secretário compete: I – coordenar a representação social e política do

Secretário e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal;

II – assistir ao Secretário em suas atribuições técnicas e administrativas, mediante controle da agenda;

III – organizar o fluxo de informações, divulgando as ordens do Secretário, e promover as ações de relações públicas de interesse da Secretaria;

IV – receber e distribuir as correspondências; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção III Da Assessoria Técnica

Art. 6º À Assessoria Técnica compete: I – prestar assessoria nas áreas jurídica, tecnológica, de

comunicação e de planejamento, dentre outras; II – elaborar pareceres, laudos e notas técnicas; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IV

Da Subsecretaria de Governo

Art. 7º À Subsecretaria de Governo compete: I – coordenar e supervisionar as atividades dos órgãos de

apoio à gestão; II – garantir a continuidade das atividades da Secretaria

nos casos de ausência ou impedimento do Secretário; III – planejar, coordenar e supervisionar a execução das

atividades relativas à organização, planejamento, orçamento, recursos humanos, de serviços gerais e demais atividades correlatas;

IV – articular e integrar a Secretaria aos demais órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta;

V – elaborar e consolidar os planos e programas de atividades e submetê-los à decisão do Secretário;

VI – acompanhar e avaliar projetos e atividades; VII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I

Do Departamento de Administração e Finanças

Art. 8º Ao Departamento de Administração e Finanças compete:

I – coordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios da Secretaria;

II – acompanhar a prestação de contas anual e a inserção mensal de informações no Sistema de Auditoria de Contas Públicas – ACP/Captura do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas;

III – realizar a manutenção e a aquisição de materiais e serviços, assim como controlar os bens patrimoniais necessários ao funcionamento da Secretaria;

IV – coordenar a gestão de pessoal; V – interagir com os órgãos subordinados para definir

metas e programas de trabalho; VI – fornecer elementos necessários à elaboração da

proposta orçamentária anual; VII – elaborar a programação financeira; VIII – efetuar o controle de crédito orçamentário; IX – preparar os documentos de gestão orçamentária,

financeira, patrimonial e material; X – empenhar e pagar despesas realizadas; XI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 9º À Gerência de Patrimônio, Material e Serviços

compete: I – programar, executar e supervisionar as atividades

relativas a compras, almoxarifado, patrimônio, transporte e serviços gerais;

II – executar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção, conservação, segurança e limpeza;

III – acompanhar e controlar a transferência e a elaboração do inventário anual de bens móveis;

IV – manter cadastro atualizado e controlar a movimentação dos bens patrimoniais;

V – elaborar e consolidar a programação das atividades de manutenção do sistema de patrimônio;

VI – classificar e cadastrar os bens móveis e imóveis, registrando as variações ocorridas;

VII – propor a alienação dos bens móveis ociosos, inservíveis ou de recuperação antieconômica;

VIII – analisar, receber, conferir, registrar, classificar, organizar e distribuir o material mantido sob guarda;

IX – elaborar e divulgar o catálogo de material, estabelecendo os padrões de especificação, nomenclatura e código;

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X – promover o controle do acesso de pessoas, veículos, equipamentos e outros bens e utensílios;

XI – proceder ao controle da utilização das áreas de uso comum;

XII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 10. À Gerência de Pessoal compete: I – implantar e manter atualizado os dados cadastrais,

funcionais e financeiros dos servidores; II – elaborar a folha de pagamento de pessoal; III – examinar e instruir processos referentes a direitos,

deveres, garantias individuais e sociais, vantagens e responsabilidades dos servidores;

IV – organizar e conservar atualizada a documentação referente à vida funcional do servidor;

V – fiscalizar o cumprimento das penalidades administrativas;

VI – controlar frequência, vínculos, recessos, férias, licenças, afastamentos;

VII – realizar treinamentos, cursos e palestras de capacitação;

VIII – analisar os pedidos de licenças e afastamentos legais;

IX – expedir certidões, declarações e identidades funcionais;

X – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 11. À Gerência de Orçamento e Finanças compete: I – promover a execução orçamentária e extraorçamentária

e a prestação de contas de projetos, convênios, contratos, parcerias e acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Secretaria;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento Anual de acordo com a legislação vigente;

III – executar as atividades necessárias ao pagamento dos servidores, inclusive quanto ao atendimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II Do Departamento de Acompanhamento de Ações Estratégicas

Art. 12. Ao Departamento de Acompanhamento de Ações

Estratégicas compete: I – assessorar o Secretário no acompanhamento dos

programas, projetos e ações estratégicas a serem desenvolvidas pelo Município, seguindo as diretrizes do Chefe do Poder Executivo;

II – elaborar e acompanhar modelo de avaliação e monitoramento de programas de gestão e desempenho, com vistas a subsidiar o planejamento público;

III – coordenar e monitorar o apoio e a supervisão de ações estratégicas setoriais dos demais organismos do Poder Executivo;

IV – auxiliar o Secretário na coordenação de articulação entre os órgãos e entidades públicas das esferas municipal, estadual e federal, representações da sociedade civil e organismos internacionais que atuem em áreas congêneres, no interesse da integração de ações estratégicas;

V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção V Da Subsecretaria de Habitação e Assuntos Fundiários

Art. 13. À Subsecretaria de Habitação e Assuntos

Fundiários compete: I – formular, acompanhar, executar e avaliar a política

habitacional, fundiária e de reforma agrária; II – gerir o patrimônio fundiário municipal,

responsabilizando-se pela atualização e manutenção do acervo fundiário e cartográfico;

III – promover a regularização habitacional e fundiária dos ocupantes de terras públicas;

IV – elaborar, criar e executar projetos de assentamentos rurais com viabilização socioeconômica, envolvendo planos de desenvolvimento e sustentabilidade nas áreas de agropecuária, agroextrativista e agroflorestais;

V – captar recursos para projetos e programas específicos junto aos órgãos, entidades e programas internacionais, federais e estaduais, nas áreas fundiária e habitacional;

VI – promover em conjunto com os demais órgãos municipais o desenvolvimento institucional, incluindo a realização de estudos e pesquisas, visando ao aperfeiçoamento das políticas fundiária e habitacional;

VII – agenciar o cadastro fundiário, a desapropriação para fins de reforma agrária, a estruturação de projetos de reforma agrária e o desenvolvimento da Política Municipal de Habitação;

VIII – estimular a participação da iniciativa privada em projetos compatíveis com as diretrizes e os objetivos da Política Municipal de Regularização Fundiária e Habitacional;

IX – adotar mecanismos de acompanhamento e avaliação, com indicadores de impacto social, das políticas e programas habitacionais;

X – promover a articulação, com outros órgãos e entidades, da Política Municipal de Habitação com a Política de Desenvolvimento Urbano e demais políticas públicas do Município;

XI – atuar na promoção de programas de habitação popular em articulação com órgãos federais, estaduais, municipais e organizações da sociedade civil;

XII – estimular a participação da iniciativa privada em projetos compatíveis com as diretrizes e os objetivos da Política Municipal de Habitação;

XIII – priorizar planos, programas e projetos habitacionais para população de baixa renda junto aos órgãos federais, estaduais e municipais;

XIV – adotar procedimentos junto ao Governo Federal e seus agentes financeiros para realização, em âmbito municipal, do Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV;

XV – encaminhar demandas relativas à habitação, utilizando o Sistema Municipal de Habitação – SISHAB, aos agentes financeiros vinculados ao Governo Federal no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV;

XVI – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção Única Do Departamento de Habitação e Fundiário

Art. 14. Ao Departamento de Habitação e Fundiário

compete: I – planejar e acompanhar a execução dos planos e

programas de erradicação de condições subumanas de moradias; II – coordenar o levantamento das áreas de propriedade do

Município passíveis de legalização e a elaboração de projetos de aproveitamento de terras do Município;

III – organizar a identificação socioeconômica do público usuário dos programas de habitação;

IV – controlar a regularização e a transferência de lotes concedidos;

V – coordenar o controle e a operação dos Sistema Municipal de Habitação – SISHAB, mantendo o controle total do vadastro;

VI – orientar a divisão e a redistribuição de terras, as desapropriações de interesse social, as doações, a arrecadação de bens vagos e a reversão de terrenos ocupados e explorados por terceiros;

VII – incentivar o desenvolvimento do Município, por intermédio da elaboração de projetos de regularização fundiária e de desenvolvimento sustentável, em parceira com órgãos ou entidades federais e instituições financeiras públicas e privadas;

VIII – coordenar a realização de estudos prévios e pesquisas, visando ao aperfeiçoamento das políticas fundiária e habitacional;

IX – desenvolver a política de uniformização, modernização e adequação das técnicas executivas de planejamento, avaliação e controle de programas de interesse social;

X – promover a cooperação técnica aos projetos de natureza municipal, visando ao desenvolvimento urbano;

XI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 15. À Divisão de Habitação e Programas compete: I – supervisionar e acompanhar a realização de estudos

socioeconômicos destinados a viabilizar a regularização do imóvel residencial unifamiliar edificado ou a edificar da população de menor renda;

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II – analisar e emitir pareceres quanto aos pedidos de aprovação, licença, “habite-se” ou autorizações relacionadas às habitações de interesse social, com vistas ao cumprimento da legislação urbanística vigente;

III – expedir minutas relativas à conclusão do pedido social, de acordo com as normas urbanísticas vigentes;

IV – realizar vistorias in loco a cada dois anos, ou sempre que necessário, para constatação de possíveis modificações e alterações na estrutura habitacional;

V – expedir atestado sobre a correta execução da obra, de acordo com o projeto social apresentado, inclusive sobre sua execução completa, quando do pedido de “habite-se”;

VI – projetar edificação de acordo com as normas urbanísticas vigentes;

VII – realizar anotações de responsabilidade técnica referentes às edificações projetadas;

VIII – acompanhar e gerenciar os processos relativos a sua área de atuação;

IX – realizar proposição de programas e medidas para a implementação das diretrizes do Plano Diretor Urbano e Ambiental do Município, de forma a alcançar a população de baixa renda;

X – coordenar e captar recursos para projetos e programas de habitação e regularização fundiária, junto aos órgãos, entidades e programas internacionais, federais e estaduais;

XI – supervisionar o controle e operação do Sistema Municipal de Habitação – SISHAB, adotando mecanismos eficientes e eficazes para a manutenção cadastral;

XII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 16. À Gerência de Projetos e Programas compete: I – desenvolver projetos de habitação e conjuntos de

interesse social que atendam aos programas de moradia popular; II – executar a política de uniformização, modernização e

adequação das técnicas executivas de planejamento, avaliação e controle de programas de interesse social;

III – identificar o perfil socioeconômico da população para programas de habitação e regularização fundiária;

IV – acompanhar e visitar o público usuário de programas de habitação e de regularização fundiária;

V – realizar estudos e pesquisas visando ao aperfeiçoamento das políticas fundiária e habitacional;

VI – acompanhar os indicadores de impacto social das políticas, planos e programas habitacionais;

VII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 17. À Gerência de Habitação de Interesse Social

compete: I – coordenar e desenvolver ações de combate a

condições subumanas de moradias; II – coordenar e elaborar projetos de moradia popular; III – promover o levantamento cadastral para a realização

de trabalhos destinados à habitação e moradia; IV – acompanhar e fiscalizar obras e serviços de

engenharia de interesse social em articulação com a Comissão Geral de Projetos e Fiscalização de Obras;

V – gerir o controle e a operação do Sistema Municipal de Habitação – SISHAB, mantendo o cadastro atualizado;

VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 18. À Divisão de Controle Fundiário compete: I – planejar e acompanhar a execução dos programas de

erradicação das condições subumanas de moradias; II – coordenar o levantamento das áreas de propriedade do

Município passíveis de legalização; III – coordenar a elaboração de projetos de aproveitamento

de terras do Município; IV – coordenar a identificação socioeconômica do público

para o uso de programas de habitação; V – exercer a coordenação quanto à divisão e

redistribuição de terras, desapropriação de interesse social, doações, arrecadação dos bens vagos e a reversão de terrenos ocupados e explorados por terceiros;

VI – promover a regularização fundiária de imóveis situados em áreas públicas, declaradas integrantes de programas habitacionais de interesse social do Município;

VII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 19. À Gerência de Levantamento de Campo

compete: I – identificar e visitar lotes e terras a serem incluídas em

programas municipais; II – levantar as áreas de propriedade do Município

passíveis de legalização; III – identificar áreas e propor desapropriação para fins de

reforma agrária; IV – elaborar e criar projetos de assentamento rurais com

aproveitamento de terras do Município; V – realizar vistorias técnicas, a fim de diagnosticar áreas

sobrepostas ou conflitantes de interesse social para compor as informações existentes na base cartográfica do Município;

VI – fornecer informações técnicas ao Poder Judiciário, a fim de sanar os conflitos litigiosos quando se tratar de matéria relativa à propriedade;

VII – preparar, atualizar e controlar cadastros de lotes e terras dos programas da Secretaria e de convênios, por intermédio do sistema de geoprocessamento, com o auxílio de imagens de satélite, base cadastral do Poder Executivo;

VIII – atualizar e manter acervo fundiário e cartográfico; IX – realizar levantamentos ou aerolevantamentos e de

demarcação de imóveis, seja pelo método tradicional, restituição fotogramétrica ou ortofotocarta, visando à confecção de plantas de conjunto e individuais e ao preparo dos memoriais descritivos;

X – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 20. À Gerência de Cadastro e Controle compete: I – elaborar, atualizar e controlar os cadastros de famílias

em situação subumanas de moradias; II – efetuar o cadastro socioeconômico do público usuário

para programas de habitação; III – controlar a regularização e transferência de lotes

concedidos; IV – acompanhar a triagem para atendimento às

comunidades das áreas integrantes de programas de legalização, assim como a prestação de esclarecimentos quanto às suas vantagens;

V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção VI Da Ouvidoria e Proteção ao Consumidor

Art. 21. À Ouvidoria e Proteção ao Consumidor compete: I – facilitar o acesso gratuito, informal e direto dos

munícipes aos serviços da Ouvidoria; II – receber reclamações e denúncias e encaminhá-las aos

órgãos e entidades competentes, e, quando cabível, propor ao Secretário a instauração de sindicâncias administrativas, processos administrativos disciplinares e auditorias;

III – rejeitar e determinar o arquivamento de reclamações e denúncias improcedentes, mediante despacho fundamentado;

IV – receber, analisar e encaminhar ao órgão ou entidade competente, informações e questionamentos sobre o funcionamento dos órgãos e entidades do Poder Executivo, acompanhando a tramitação até decisão final;

V – propor às diversas instâncias administrativas medidas de aperfeiçoamento da organização dos atos administrativos e das atividades dos órgãos e entidades do Poder Executivo;

VI – recusar a apreciação de questões concretas, pendentes de decisão judicial;

VII – registrar as manifestações encaminhadas e as respostas apresentadas aos munícipes, mantendo atualizadas as estatísticas;

VIII – examinar as manifestações referentes à prestação de serviços públicos pelos órgãos e entidades do Poder Executivo;

IX – propor a adoção de medidas para a correção e a prevenção de falhas e omissões concernentes à inadequada prestação do serviço público;

X – produzir estatísticas indicativas do nível de satisfação dos usuários dos serviços públicos prestados no âmbito do Poder Executivo;

XI – disseminar as formas de participação popular no acompanhamento e fiscalização da prestação dos serviços públicos;

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XII – analisar as denúncias e representações recebidas, encaminhando-as aos órgãos e entidades competentes para a adoção das medidas cabíveis;

XIII – receber, analisar, avaliar e apurar consultas e denúncias apresentadas por entidades representativas, pessoas jurídicas de direito público ou privado ou por consumidores;

XIV – prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;

XV – informar, conscientizar e motivar o consumidor, por intermédio dos diferentes meios de comunicação;

XVI – representar ao Ministério Público para fins de adoção de medidas processuais, penais e civis;

XVII – levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos ou individuais dos consumidores;

XVIII – solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnico-científica para a consecução de seus objetivos;

XIX – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I

Do Departamento de Defesa do Consumidor

Art. 22. Ao Departamento de Defesa do Consumidor compete:

I – planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a Política Municipal de Proteção e Defesa ao Consumidor;

II – receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, reclamações e sugestões apresentadas por consumidores, por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

III – orientar permanentemente os consumidores e fornecedores sobre seus direitos, deveres e prerrogativas;

IV – encaminhar ao Ministério Público a notícia de fatos tipificados como crimes contra as relações de consumo e as violações a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.

V – incentivar e apoiar a criação e a organização de entidades civis de defesa do consumidor e as existentes;

VI – fiscalizar, de forma preventiva, a veiculação da publicidade enganosa ou abusiva e as relações de consumo;

VII – promover medidas e projetos contínuos de educação para o consumo, podendo utilizar os diferentes meios de comunicação e solicitar o concurso de outros órgãos da Administração Pública e da sociedade civil;

VIII – colocar à disposição dos consumidores mecanismos que possibilitem informar os menores preços dos produtos básicos;

IX – manter cadastro atualizado de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, divulgando-o pública e anualmente, no mínimo, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, remetendo cópia ao PROCON Estadual, preferencialmente por meio eletrônico;

X – expedir notificações aos fornecedores para prestarem informações sobre reclamações apresentadas pelos consumidores e comparecerem às audiências de conciliação designadas, nos termos do Código de Defesa do Consumidor;

XI – instaurar, instruir e concluir processos administrativos para apurar infrações ao Código de Defesa do Consumidor, podendo mediar conflitos de consumo, designando audiências de conciliação;

XII – fiscalizar e aplicar as sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor, nos termos da lei;

XIII – solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnica para a consecução dos seus objetivos;

XIV – desenvolver outras atividades correlatas. § 1º O Departamento de Defesa do Consumidor será

responsável pelo Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor.

§ 2º A fiscalização será realizada por agentes designados por ato do Ouvidor e credenciados mediante cédula de identificação fiscal.

§ 3º Os agentes responderão pelos atos que praticarem quando investidos da ação fiscalizadora.

Art. 23. À Gerência de Conciliação compete: I – promover reuniões de conciliação entre consumidor e

fornecedor;

II – prestar assistência jurídica ao consumidor, velando pela compatibilidade entre a legislação em vigor e as atividades desenvolvidas pelo Departamento de Defesa do Consumidor;

III – elaborar minutas, contratos, convênios e demais documentos de interesse do Departamento de Defesa do Consumidor;

IV – efetuar diligências especiais no atendimento de reclamações formuladas pelos consumidores, notadamente aquelas que necessitam de verificação no local para a comprovação da possível prática infrativa;

V – emitir pareceres ou relatórios nos processos administrativos, observadas as regras fixadas no Código de Defesa do Consumidor;

VI – instaurar procedimento administrativo em face de notícia de lesão ou ameaça de lesão ao direito do consumidor;

VII – promover junto à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para apreciação de delito contra os consumidores, na forma da lei.

VIII – desenvolver outras atividades correlatas. Parágrafo único. Os conciliadores serão designados por

ato do Ouvidor. Art. 24. À Gerência de Atendimento compete: I – recepcionar e orientar o consumidor; II – registrar as denúncias em formulário próprio e adotar

medidas para solucioná-las; III – dirigir as reclamações para a Gerência de Conciliação

para designação de audiência conciliatória; IV – encaminhar à Gerência de Conciliação os casos que

exigirem fiscalização; V – executar serviços de digitação e reprografia de

documentos e de procedimentos administrativos legais; VI – protocolizar, expedir e arquivar documentos; VII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II

Da Gerência de Controle e Acompanhamento de Processos

Art. 25. À Gerência de Controle e Acompanhamento de Processos compete:

I – efetuar estatística mensal de atendimento, fiscalização e outros serviços executados;

II – fazer análise preliminar de juízo de admissibilidade, de recusa ou rejeição, identificando o objeto da manifestação e o órgão ou entidade do Poder Executivo demandado;

III – registrar, encaminhar, controlar e monitorar a tramitação das reclamações, reivindicações, denúncias, sugestões, criticas, elogios, pedidos de informações, registradas na Ouvidoria;

IV – propor, pela via hierárquica, medidas necessárias à resolução das manifestações recebidas pela Ouvidoria, objetivando o aprimoramento dos serviços prestados pelo Poder Executivo;

V – comunicar ao autor da reclamação, reivindicação, denúncia, sugestão ou critica, a resposta que resultar das ações da Ouvidoria;

VI – propor medidas e procedimentos necessários ao cumprimento de suas atribuições;

VII – manter sigilo das informações e da autoria das reclamações, reivindicações ou denúncias;

VIII – conservar atualizado o cadastro de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, divulgando-o publicamente pelo menos uma vez por ano, registrando as soluções, atendidos aos termos do Código de Defesa do Consumidor;

IX – acompanhar as reclamações encaminhadas à Defensoria Pública, ao Ministério Público e aos Juizados Especiais.

X – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção III

Da Gerência de Telemarketing e Atendimento

Art. 26. À Gerência de Telemarketing e Atendimento compete:

I – executar os serviços de atendimento de telemarketing; II – receber reclamações, reivindicações, denúncias,

sugestões, criticas, elogios, pedidos de informação ou manifestações dos consumidores, cidadãos e servidores públicos municipais acerca de produtos e serviços de fornecedores e do Poder Executivo;

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III – criar e desenvolver programas de educação e informação com a finalidade de divulgar os direitos e deveres dos consumidores e cidadãos;

IV – promover palestras, seminários, debates, feiras e eventos;

V – elaborar cartilhas, folhetos e cartazes informativos aos consumidores e cidadãos acerca de seus direitos e deveres;

VI – oferecer subsídios técnicos e práticos para desenvolvimento e implementação do projeto de educação formal nas escolas do Município;

VII – organizar palestras de educação e orientação ao consumidor nas escolas, centro comunitários, entidades e associações da sociedade civil;

VIII – incentivar a criação e o desenvolvimento de entidade ou associação da sociedade civil de proteção de defesa ao consumidor;

IX – promover programas de orientação aos empresários e órgãos e entidades públicos municipais quanto aos seus direitos e obrigações.

X – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção VII Da Divisão de Apoio ao Empreendedor

Art. 27. À Divisão de Apoio ao Empreendedor compete: I – gerenciar programas de apoio ao empreendedor; II – coordenar a Política de Orientação e Qualificação

Empresarial; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I

Da Gerência de Qualificação e Orientação

Art. 28. À Gerência de Qualificação e Orientação compete: I – executar programas de apoio ao empreendedor; II – realizar estudos e pesquisas referentes às micro e

pequenas empresas; III – promover ações destinadas à qualificação e orientação

empresarial; IV – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II

Da Gerência de Apoio a Agências de Desenvolvimento Local e de Arranjos Produtivos Locais

Art. 29. À Gerência de Apoio a Agências de

Desenvolvimento Local e de Arranjos Produtivos Locais compete: I – promover o desenvolvimento econômico de arranjos

locais, cooperativas e associações; II – elaborar proposta do Plano de Desenvolvimento Local; III – fomentar o microcrédito; IV – organizar arranjos locais; V – incentivar o desenvolvimento de organizações de

microfinanças e da economia solidária; VI – desenvolver outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I Do Secretário

Art. 30. Sem prejuízo do estabelecido no art. 86 da Lei

Orgânica do Município, nos artigos 7º, 8º, 9º e 27 da Lei Delegada nº 01, de 2013, e na Lei Delegada nº 05, de 2013, compete ao Secretário Municipal de Governo:

I – instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;

III – ordenar as despesas do organismo, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico;

IV – deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito do órgão;

V – propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo;

VI – assinar, com vistas à consecução de objetivos do órgão e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

VII – indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, quando for o caso;

VIII – julgar os recursos administrativos contra atos de seus subordinados;

IX – aprovar o Relatório Anual de Atividades do órgão; X – exercer as funções estratégicas de planejamento,

orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;

XI – propor projetos, programas e planos de metas da Secretaria;

XII – estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas dos órgãos da Secretaria, observado o disposto nas Leis Delegadas n° 01, de 2013, e n° 05, de 2013, e neste Decreto.

Seção II Dos Subsecretários e do Ouvidor

Art. 31. Compete aos Subsecretários e ao Ouvidor auxiliar

o Secretário Municipal de Governo no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas da SEMGOV, conforme as áreas de atuação, assim como realizar outras atividades determinadas pelo titular da Pasta.

Seção III Das Atribuições Comuns

Art. 32. São atribuições comuns dos dirigentes das

unidades que compõem a estrutura organizacional da SEMGOV: I – cumprir e fazer cumprir a Constituição, a Lei Orgânica

do Município e as normas infraconstitucionais específicas; II – gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade; III – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em

suas áreas de atuação; IV – administrar os bens e materiais sob sua guarda,

garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

V – promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços a seu cargo;

VI – zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance das metas estabelecidas para o setor;

VII – executar outras atividades, em razão da natureza da unidade sob sua direção, mediante orientação do Secretário.

CAPÍTULO VI DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 33. Os cargos de provimento em comissão e as

funções gratificadas da SEMGOV são os mencionados no Anexo Único da Lei Delegada nº 05, de 2013, com a remuneração fixada em lei específica.

Art. 34. O Secretário Municipal de Governo poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 35. A substituição do Secretário Municipal de Governo,

por impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.

Parágrafo único. A substituição não será remunerada, exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.

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Art. 36. As informações referentes à SEMGOV somente serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal, respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 37. Revogadas as disposições em contrário,

especialmente o Decreto nº 137, de 5 de junho de 2009, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 22 de outubro de 2013.

DECRETO Nº 2.574, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013

DISPÕE sobre o Regimento Interno da SECRETARIA MUNICIPAL DE COMUNICAÇÃO – SEMCOM e dá outras providências.

O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 80, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Secretaria Municipal de Comunicação – SEMCOM, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, na forma da Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 06, de 31 de julho de 2013.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º A SEMCOM tem por finalidades: I – planejar e implementar a Política Municipal de

Comunicação Social, mediante a coordenação e o controle das ações de comunicação;

II – divulgar as ações municipais de governo e promover a publicidade institucional, em articulação com os diversos meios de comunicação.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º Dirigida por um Secretário Municipal, com auxílio de um Subsecretário, a SEMCOM tem a seguinte estrutura operacional:

I – ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Secretário b) Assessoria Técnica

II – ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO a) Departamento de Administração e Finanças 1. Gerência de Patrimônio, Material e Serviços 2. Gerência de Pessoal 3. Gerência de Informática 4. Gerência de Orçamento e Finanças III – ÓRGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS a) Departamento de Comunicação 1. Divisão de Rádio e TV 2. Divisão de Impressos 2.1. Gerência de Web 3. Divisão de Marketing e Publicidade 4. Divisão de Atendimento e Publicidade 4.1. Gerência de Design

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I

Do Gabinete do Secretário

Art. 4º Ao Gabinete do Secretário compete: I – coordenar a representação social e política do

Secretário e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal;

II – assistir ao Secretário em suas atribuições técnicas e administrativas, mediante controle da agenda;

III – organizar o fluxo de informações, divulgando as ordens do Secretário, e promover as ações de relações públicas de interesse da Secretaria;

IV – receber e distribuir as correspondências; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção II

Da Assessoria Técnica

Art. 5º À Assessoria Técnica compete: I – prestar assessoria nas áreas jurídica, tecnológica, de

comunicação e de planejamento, dentre outras; II – elaborar pareceres, laudos e notas técnicas; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção III

Do Departamento de Administração e Finanças

Art. 6º Ao Departamento de Administração e Finanças compete:

I – coordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios da Secretaria;

II – acompanhar a prestação de contas anual e a inserção mensal de informações no Sistema de Auditoria de Contas Públicas – ACP/Captura do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas;

III – realizar a manutenção e a aquisição de materiais e serviços, assim como controlar os bens patrimoniais necessários ao funcionamento da Secretaria;

IV – coordenar a gestão de pessoal; V – interagir com os órgãos subordinados para definir

metas e programas de trabalho; VI – fornecer elementos necessários à elaboração da

proposta orçamentária anual; VII – elaborar a programação financeira; VIII – efetuar o controle de crédito orçamentário; IX – preparar documentos de gestão orçamentária,

financeira, patrimonial e material; X – empenhar e pagar despesas; XI – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I

Da Gerência de Patrimônio, Material e Serviços

Art. 7º À Gerência de Patrimônio, Material e Serviços compete:

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I – programar, executar e supervisionar as atividades relativas a compras, almoxarifado, patrimônio, transporte e serviços gerais;

II – executar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção, conservação, segurança e limpeza;

III – acompanhar e controlar a transferência e a elaboração do inventário anual de bens móveis;

IV – manter cadastro atualizado e controlar a movimentação dos bens patrimoniais;

V – elaborar e consolidar a programação das atividades de manutenção do sistema de patrimônio;

VI – classificar e cadastrar os bens móveis e imóveis, registrando as variações ocorridas;

VII – propor a alienação dos bens móveis ociosos, inservíveis ou de recuperação antieconômica;

VIII – analisar, receber, conferir, registrar, classificar, organizar e distribuir o material mantido sob guarda;

IX – elaborar e divulgar o catálogo de material, estabelecendo os padrões de especificação, nomenclatura e código;

X – promover o controle do acesso de pessoas, veículos, equipamentos e outros bens e utensílios;

XI – proceder ao controle da utilização das áreas de uso comum;

XII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II Da Gerência de Pessoal

Art. 8º À Gerência de Pessoal compete: I – implantar e manter atualizado os dados cadastrais,

funcionais e financeiros dos servidores; II – elaborar a folha de pagamento de pessoal; III – examinar e instruir processos referentes a direitos,

deveres, garantias individuais e sociais, vantagens e responsabilidades dos servidores;

IV – organizar e conservar atualizada a documentação referente à vida funcional do servidor;

V – fiscalizar o cumprimento das penalidades administrativas;

VI – controlar frequência, vínculos, recessos, férias, licenças, afastamentos de servidores;

VII – realizar treinamentos, cursos e palestras de capacitação;

VIII – analisar os pedidos de licenças e afastamentos legais;

IX – expedir certidões, declarações e identidades funcionais;

X – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção III Da Gerência de Informática

Art. 9º À Gerência de Informática compete: I – garantir o funcionamento dos sistemas de informática; II – desenvolver e atualizar programas e sistemas em

conjunto com o órgão competente do Poder Executivo, visando ao atendimento das necessidades da Secretaria;

III – analisar a viabilidade técnica e funcional para a elaboração de projetos referentes à contratação de serviços de informática e aquisição de equipamentos tecnológicos;

IV – gerenciar a manutenção e a segurança de informações, de servidores e de equipamentos da rede e computadores;

V – assessorar e treinar os usuários dos programas e sistemas;

VI – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção IV Da Gerência de Orçamento e Finanças

Art. 10. À Gerência de Orçamento e Finanças compete: I – promover a execução orçamentária e extraorçamentária

e a prestação de contas de projetos, convênios, contratos, parcerias e acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Secretaria;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento Anual de acordo com a legislação vigente;

III – executar as atividades necessárias ao pagamento dos servidores, inclusive quanto ao atendimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias;

IV – ordenar despesas e pagamentos mediante orientação da unidade administrativa competente;

V – executar, acompanhar, registrar e controlar as dotações orçamentárias e os créditos adicionais;

VI – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IV Do Departamento de Comunicação

Art. 11. Ao Departamento de Comunicação compete: I – elaborar matérias jornalísticas destinadas a divulgar as

ações dos órgãos e entidades do Poder Executivo; II – revisar os textos encaminhados à divulgação e

publicação; III – coordenar as diversas unidades administrativas

responsáveis pela imagem institucional da Prefeitura de Manaus; IV – organizar cronograma de cobertura jornalística das

atividades de que participem o Prefeito, Secretários e demais autoridades municipais;

V – coordenar, dirigir e orientar a cobertura informativa e jornalística das solenidades e atos de caráter público do Prefeito e de seus auxiliares;

VI – coordenar o registro fotográfico da Secretaria, programando a cobertura das atividades da Administração municipal e supervisionando o arquivo;

VII – preparar relatórios destinados à divulgação das atividades dos órgãos e entidades do Poder Executivo;

VIII – prestar assistência na elaboração de todo o material informativo correspondente às atividades do Executivo;

IX – orientar quanto à preparação de relatórios, folhetos e outras publicações para a divulgação das atividades do Poder Executivo;

X – receber sugestões, questionamentos e críticas acerca da prestação dos serviços públicos encaminhando-os aos órgãos competentes;

XI – promover a comunicação interna e a divulgação externa das ações da Secretaria;

XII – planejar campanhas institucionais e de publicidade; XIII – coordenar o uso de materiais gráficos e mídias

destinadas a promover a comunicação do Poder Executivo; XIV – planejar, gerenciar e avaliar o processo de

endomarketing da Administração; XV – exercer outras atividades correlatas.

Subseção I

Da Divisão de Rádio e TV

Art. 12. À Divisão de Rádio e TV compete: I – produzir e distribuir matérias jornalísticas às emissoras

de rádio e televisão; II – promover e divulgar as ações do Poder Executivo,

inclusive com a convocação dos veículos de comunicação; III – promover e coordenar a realização de entrevistas e

conferências, assim como a cobertura jornalística de atividades e atos do Poder Executivo;

IV – prestar informações acerca da opinião pública em relação às atividades do Poder Executivo, divulgando-as nos veículos de comunicação;

V – promover o registro sonoro das atividades e dos eventos de interesse do Poder Executivo;

VI – supervisionar a prestação dos serviços de TV fiscal e rádio escuta realizados por terceiros contratados pela Secretaria;

VII – cadastrar e arquivar o acervo da sua área de competência;

VIII – supervisionar a cobertura em vídeo das atividades e dos eventos de interesse do Poder Executivo realizada por terceiros contratados pela Secretaria;

IX – contatar com os veículos de comunicação; X – atualizar o arquivo de matéria jornalística de interesse

da Secretaria; XI – desenvolver outras atividades correlatas.

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Subseção II Da Divisão de Impressos

Art. 13. À Divisão de Impressos compete: I – divulgar as ações do Poder Executivo por meio da

produção própria de matérias jornalísticas de interesse da municipalidade, a serem veiculadas pelos meios de comunicação local, regional ou nacional;

II – produzir matérias jornalísticas sobre as atividades ou projetos dos órgãos do Poder Executivo e assuntos de interesse da comunidade;

III – sugerir pautas e orientar os jornalistas em busca de informações de interesse público;

IV – contatar com os veículos de comunicação impressos; V – atualizar o arquivo de matéria jornalística de interesse

do Poder Executivo; VI – supervisionar o trabalho de clipagem dos veículos

impressos; VII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 14. À Gerência de Web compete: I – acompanhar e controlar a divulgação de informações e

de temas relativos à Secretaria e definir os dados a serem divulgados na internet;

II – produzir e divulgar campanhas institucionais na internet, em harmonia com as campanhas veiculadas em mídia impressa, rádio e televisão;

III – gerenciar o conteúdo jornalístico de interesse do Executivo veiculado na internet, por meio de sites, blogs, fóruns e portais;

IV – monitorar as publicações relacionadas ao Poder Executivo;

V – organizar, administrar e atualizar o conteúdo das matérias jornalísticas do portal do Poder Executivo;

VI – administrar e atualizar os perfis institucionais do Poder Executivo nas redes sociais;

VII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção III Da Divisão de Marketing e Publicidade

Art. 15. À Divisão de Marketing e Publicidade compete: I – promover as atividades institucionais dos órgãos e

entidades do Poder Executivo; II – promover pesquisas de opinião pública e a

interpretação de seus resultados; III – planejar, criar e executar campanhas institucionais e

de publicidade; IV – criar e desenvolver a produção visual de materiais

gráficos ligados à Administração pública; V – promover estudo das mídias disponíveis no mercado, a

fim de otimizar a divulgação das campanhas institucionais e de publicidade do Poder Executivo;

VI – supervisionar as ações e elaborar estratégias de posicionamento de comunicação e de projeção da imagem do Poder Executivo junto à sociedade;

VII – planejar ações de marketing institucional; VIII – estudar e indicar os meios, veículos, volumes e

formatos adequados à divulgação institucional e de publicidade do Poder Executivo;

IX – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção IV Da Divisão de Atendimento e Publicidade

Art. 16. À Divisão de Atendimento e Publicidade compete: I – promover o relacionamento entre a Secretaria e as

agências que detêm a conta publicitária da SEMCOM; II – coletar informações para desenvolver projetos e

campanhas institucionais e de publicidade; III – acompanhar o planejamento, a criação e a produção

de peças institucionais e de publicidade; IV – aplicar e executar as políticas de publicidade do Poder

Executivo; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 17. À Gerência de Design compete: I – gerenciar, de forma centralizada e juntamente com os

profissionais de criação, os formatos para os anúncios, publicações, logotipos, ilustrações, montagens e artes finais;

II – executar projetos visuais e de design gráfico para peças institucionais referentes a programas e ações do Executivo;

III – produzir ilustrações, tratar imagens, realizar projetos editoriais e diagramar peças institucionais;

IV – orientar, gerenciar e autorizar a correta aplicação da identificação visual do Poder Executivo pelos órgãos que compõem a Administração;

V – supervisionar o projeto estético e funcional de peças de web do Poder Executivo;

VI – acompanhar a produção gráfica de materiais de publicidade junto aos fornecedores terceirizados;

VII – desenvolver outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I Do Secretário

Art. 18. Sem prejuízo do estabelecido no art. 86 da Lei

Orgânica do Município, nos artigos 7º, 8º, 9º e 27 da Lei Delegada nº 01, de 2013, e na Lei Delegada nº 06, de 2013, compete ao Secretário Municipal de Comunicação:

I – instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;

III – ordenar as despesas do organismo, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico;

IV – deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito do órgão;

V – propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo;

VI – assinar, com vistas à consecução de objetivos do órgão e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

VII – indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, quando for o caso;

VIII – julgar os recursos administrativos contra atos de seus subordinados;

IX – aprovar o Relatório Anual de Atividades do órgão; X – exercer as funções estratégicas de planejamento,

orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;

XI – propor projetos, programas e planos de metas da Secretaria;

XII – estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas dos órgãos da Secretaria, observado o disposto nas Leis Delegadas n° 01, de 2013, e n° 06, de 2013, e neste Decreto.

Seção II Do Subsecretário

Art. 19. Compete ao Subsecretário auxiliar diretamente o

Secretário Municipal de Comunicação no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas da SEMCOM, assim como realizar outras atividades determinadas pelo titular da Pasta.

Seção III Das Atribuições Comuns

Art. 20. São atribuições comuns dos dirigentes das

unidades que compõem a estrutura organizacional da SEMCOM:

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 16

I – cumprir e fazer cumprir a Constituição, a Lei Orgânica do Município e as normas infraconstitucionais específicas;

II – gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade; III – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em

suas áreas de atuação; IV – administrar os bens e materiais sob sua guarda,

garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

V – promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços a seu cargo;

VI – zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance das metas estabelecidas para o setor;

VII – executar outras atividades, em razão da natureza da unidade sob sua direção, mediante orientação do Secretário.

CAPÍTULO VI

DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 21. Os cargos de provimento em comissão e as funções gratificadas da SEMCOM são os especificados no Anexo Único da Lei Delegada nº 06, de2013, com a remuneração fixada em lei específica.

Art. 22. O Secretário Municipal de Comunicação poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23. A substituição do Secretário Municipal de Comunicação, por impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.

Parágrafo único. A substituição não será remunerada,

exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.

Art. 24. As informações referentes à SEMCOM somente

serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal, respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 25. Revogadas as disposições em contrário, em

especial o Decreto nº 88, de 4 de maio de 2009, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 22 de outubro de 2013.

DECRETO Nº 2.575, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013

DISPÕE sobre o Regimento Interno da SECRETARIA MUNICIPAL DO CENTRO – SEMC e dá outras providências.

O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 80, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Secretaria Municipal do Centro – SEMC, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, criado pela Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 07, de 31 de julho de 2013.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º A SEMC tem por finalidades: I – desenvolver e acompanhar planos estratégicos para

requalificação da área central da Cidade de Manaus, com estabelecimento de prioridades e definição de mecanismos de implantação de atividades afins;

II – articular ações próprias e em conjunto com demais órgãos e entidades municipais, estaduais, federais, privadas e representativas de classe, visando à requalificação do Centro;

III – formular políticas públicas inerentes à área central da Cidade de Manaus, em conjunto com as demais Secretarias Municipais e em conformidade com a legislação pertinente;

IV – propor soluções para questões urbanísticas, ambientais e sociais do perímetro central da Cidade de Manaus;

V – planejar, coordenar e quando for o caso executar obras de restauro do patrimônio histórico de sua área de influência;

VI – elaborar e implementar campanhas públicas educativas de valorização de espaços e equipamentos postos à disposição da população principalmente no Centro de Manaus.

CAPITULO III

DA ÁREA DE ATUAÇÃO

Art. 3º A área de atuação da SEMC é circunscrita ao Centro de Manaus, tendo como delimitação:

I – ao Sul: a margem do Rio Negro, no trecho compreendido entre a foz dos Igarapés de São Raimundo e Educandos;

II – ao Norte: a Avenida Boulevard Álvaro Maia; III – a Leste: o Igarapé do Mestre Chico; IV – a Oeste: o Igarapé do São Raimundo.

CAPÍTULO IV

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 4º Dirigida por um Secretário Municipal, com o auxílio

de um Subsecretário, a SEMC tem a seguinte estrutura organizacional: I – ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA E

ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Secretário b) Assessoria Técnica II – ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO a) Divisão de Administração 1. Gerência de Pessoal 2. Gerência de Orçamento e Finanças 3. Gerência de Patrimônio, Material e Serviços III – ÓRGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS a) Diretoria de Articulação Institucional

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 17

CAPÍTULO V

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I Do Gabinete do Secretário

Art. 5º Ao Gabinete do Secretário compete: I – coordenar a representação social e política do Secretário

e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal; II – assistir ao Secretário em suas atribuições técnicas e

administrativas, mediante controle da agenda; III – organizar o fluxo de informações, divulgando as

ordens do Secretário, epromover as ações de relações públicas de interesse da Secretaria;

IV – receber e distribuir as correspondências; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção II

Da Assessoria Técnica

Art. 6º À Assessoria Técnica compete: I – prestar assessoria nas áreas jurídica, tecnológica, de

comunicação e de planejamento, dentre outras; II – elaborar pareceres, laudos e notas técnicas; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção III

Da Divisão de Administração

Art. 7º À Divisão de Administração compete: I – coordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades

financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios da Secretaria;

II – acompanhar a prestação de contas anual e a inserção mensal de informações no Sistema de Auditoria de Contas Públicas – ACP/Captura do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas;

III – realizar a manutenção e a aquisição de materiais e serviços, assim como controlar os bens patrimoniais necessários ao funcionamento da Secretaria;

IV – coordenar a gestão de pessoal; V – interagir com os órgãos subordinados para definir

metas e programas de trabalho; VI – fornecer elementos necessários à elaboração da

proposta orçamentária anual; VII – elaborar a programação financeira; VIII – efetuar o controle de crédito orçamentário; IX – preparar os documentos de gestão orçamentária,

financeira, patrimonial e material; X – empenhar e pagar despesas realizadas; XI – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I

Da Gerência de Pessoal

Art. 8º À Gerência de Pessoal compete: I – implantar e manter atualizado os dados cadastrais,

funcionais e financeiros dos servidores; II – elaborar a folha de pagamento de pessoal; III – examinar e instruir processos referentes a direitos,

deveres, vantagens, responsabilidades, garantias individuais e sociais dos servidores;

IV – organizar e conservar atualizada a documentação referente à vida funcional do servidor;

V – supervisionar o cumprimento das penalidades administrativas;

VI – controlar frequência, vínculos, recessos, férias, licenças e afastamentos de servidores;

VII – realizar treinamentos, cursos e palestras de capacitação;

VIII – analisar os pedidos de licenças e afastamentos legais;

IX – expedir certidões, declarações e identidades funcionais;

X– desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II Da Gerência de Orçamento e Finanças

Art. 9º À Gerência de Orçamento e Finanças compete: I – promover a execução orçamentária e extraorçamentária

e a prestação de contas de projetos, convênios, contratos, parcerias e acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Secretaria;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento Anual de acordo com a legislação vigente;

III – executar as atividades necessárias ao pagamento dos servidores, inclusive quanto ao atendimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção III

Da Gerência de Patrimônio, Material e Serviços

Art. 10. À Gerência de Patrimônio, Material e Serviços compete:

I – programar, executar e supervisionar as atividades relativas a compras, almoxarifado, patrimônio, transporte e serviços gerais;

II – executar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção, conservação, segurança e limpeza;

III – acompanhar e controlar a transferência e a elaboração do inventário anual de bens móveis;

IV – manter cadastro atualizado e controlar a movimentação dos bens patrimoniais;

V – elaborar e consolidar a programação das atividades de manutenção do sistema de patrimônio;

VI – classificar e cadastrar os bens móveis e imóveis, registrando as variações ocorridas;

VII – propor a alienação dos bens móveis ociosos, inservíveis ou de recuperação antieconômica;

VIII – analisar, receber, conferir, registrar, classificar, organizar e distribuir o material mantido sob guarda;

IX – elaborar e divulgar o catálogo de material, estabelecendo os padrões de especificação, nomenclatura e código;

X – promover o controle do acesso de pessoas, veículos, equipamentos e outros bens e utensílios;

XI – proceder ao controle da utilização das áreas de uso comum;

XII – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IV

Da Diretoria de Articulação Institucional

Art. 11. À Diretoria de Articulação Institucional compete: I – desenvolver e acompanhar planos estratégicos para

requalificação da área central da Cidade de Manaus, com estabelecimento de prioridades e definição de mecanismos de implantação de atividades afins;

II – articular ações próprias e em conjunto com demais órgãos e entidades municipais, estaduais, federais, privadas e representativas de classe, visando à requalificação do Centro;

III – formular políticas públicas inerentes à área central da Cidade de Manaus, em conjunto com as demais Secretarias Municipais e em conformidade com a legislação pertinente;

IV – propor soluções para questões urbanísticas, ambientais e sociais do perímetro central da Cidade de Manaus;

V – planejar, coordenar e quando for o caso executar obras de restauro do patrimônio histórico de sua área de influência;

VI – elaborar e implementar campanhas públicas educativas de valorização de espaços e equipamentos postos à disposição da população, principalmente no Centro de Manaus;

VII – elaborar os planos de atuação e fiscalização do cumprimento dos termos de cooperação técnica e demais ajustes firmados pela Secretária;

VIII – acompanhar junto aos órgãos e entidades municipais, estaduais e federais o andamento de projetos, pleitos, convênios, acordos e demais ajustes de interesse da Pasta;

IX – desenvolver outras atividades correlatas.

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 18

CAPÍTULO VI

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I

Do Secretário

Art. 12. Sem prejuízo do estabelecido no art. 86 da Lei Orgânica do Município, nos artigos 7º, 8º, 9º e 27 da Lei Delegada nº 01, de 2013,e na Lei Delegada nº 07, de 2013, compete ao Secretário Municipal do Centro:

I – instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;

III – ordenar as despesas do organismo, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico;

IV – deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito do órgão;

V – propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo;

VI – assinar, com vistas à consecução de objetivos do órgão e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

VII – indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, quando for o caso;

VIII – julgar os recursos administrativos contra atos de seus subordinados;

IX – aprovar o Relatório Anual de Atividades do órgão; X – exercer as funções estratégicas de planejamento,

orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;

XI – propor projetos, programas e planos de metas da Secretaria;

XII – estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas dos órgãos da Secretaria, observado o disposto nas Leis Delegadas n° 01, de 2013, e n° 07, de 2013, e neste Decreto.

Seção II

Do Subsecretário

Art. 13. Compete ao Subsecretário auxiliar o Secretário Municipal do Centro no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas da SEMC, assim como realizar outras atividades determinadas pelo titular da Pasta.

Seção III

Das Atribuições Comuns

Art. 14. São atribuições comuns dos dirigentes das unidades que compõem a estrutura organizacional da SEMC:

I – cumprir e fazer cumprir a Constituição, a Lei Orgânica do Município e as normas infraconstitucionais específicas;

II – gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade; III – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em

suas áreas de atuação; IV – administrar os bens e materiais sob sua guarda,

garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

V – promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços a seu cargo;

VI – zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance das metas estabelecidas para o setor;

VII – executar outras atividades, em razão da natureza da unidade sob sua direção, mediante orientação do Secretário.

CAPÍTULO VII

DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 15. Os cargos de provimento em comissão da SEMC são os especificados no Anexo Único da Lei Delegada nº 07, de 2013, com a remuneração fixada em lei específica.

Art. 16. O Secretário Municipal do Centro poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17. A substituição do Secretário Municipal do Centro, por impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.

Parágrafo único. A substituição não será remunerada, exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.

Art. 18. As informações referentes à SEMC somente serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal, respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 19. Revogadas as disposições em contrário, este

Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 22 de outubro de 2013.

DECRETO Nº 2.576, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013

DISPÕE sobre o Regimento Interno da SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICA PÚBLICA PARA AS MULHERES – SMPPM e dá outras providências.

O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 80, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Secretaria Municipal de Política Pública para as Mulheres – SMPPM, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, criado pela Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 08, de 31 de julho de 2013.

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 19

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º A SMPPM tem por finalidades: I – assessorar o Prefeito na formulação, coordenação e

articulação de políticas públicas para as mulheres; II – elaborar e implementar campanhas públicas educativas

de igualdade entre mulheres e homens; III – articular e executar programas de cooperação com

organismos nacionais e internacionais, públicos ou privados, do setor; IV – promover acompanhamento da implementação da

legislação de ações afirmativas e definição de políticas que assegurem o cumprimento dos acordos, convenções e planos assinados pelo Brasil nos aspectos relativos à igualdade entre mulheres e homens e de combate à discriminação;

V – articular e acompanhar políticas transversais de gêneros dos governos federal e estadual no Município que efetivem os direitos humanos das mulheres, visando à superação das desigualdades.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º Dirigida por um Secretário Municipal, com o auxílio de um Subsecretário, a SMPPM tem a seguinte estrutura organizacional:

I – ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA E

ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Secretário b) Assessoria Técnica II – ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO a) Divisão de Administração 1. Gerência de Pessoal 2. Gerência de Orçamento e Finanças 3. Gerência de Patrimônio, Material e Serviços III – ÓRGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS a) Departamento de Articulação Institucional de Ações

Temáticas b) Departamento de Enfrentamento à Violência

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I

Do Gabinete do Secretário

Art. 4º Ao Gabinete do Secretário compete: I – coordenar a representação social e política do

Secretário e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal;

II – assistir ao Secretário em suas atribuições técnicas e administrativas, mediante controle da agenda;

III – organizar o fluxo de informações, divulgando as ordens do Secretário, e promover as ações de relações públicas de interesse da Secretaria;

IV – receber e distribuir as correspondências; V – desenvolver outras atividades correlatas.

. Seção II

Da Assessoria Técnica

Art. 5º À Assessoria Técnica compete: I – prestar assessoria nas áreas jurídica, tecnológica, de

comunicação e de planejamento, dentre outras; II – elaborar pareceres, laudos e notas técnicas; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção III

Da Divisão de Administração

Art. 6º À Divisão de Administração compete:

I – coordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios da Secretaria;

II – acompanhar a prestação de contas anual e a inserção mensal de informações no Sistema de Auditoria de Contas Públicas – ACP/Captura do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas;

III – realizar a manutenção e a aquisição de materiais e serviços, assim como controlar os bens patrimoniais necessários ao funcionamento da Secretaria;

IV – coordenar a gestão de pessoal; V – interagir com os órgãos subordinados para definir

metas e programas de trabalho; VI – fornecer elementos necessários à elaboração da

proposta orçamentária anual; VII – elaborar a programação financeira; VIII – efetuar o controle de crédito orçamentário; IX – preparar documentos de gestão orçamentária,

financeira, patrimonial e material; X – empenhar e pagar despesas; XI – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I

Da Gerência de Pessoal

Art. 7º À Gerência de Pessoal compete: I – implantar e manter atualizado os dados cadastrais,

funcionais e financeiros dos servidores; II – elaborar a folha de pagamento de pessoal; III – examinar e instruir processos referentes a direitos,

deveres, garantias individuais e sociais, vantagens e responsabilidades dos servidores;

IV – organizar e conservar atualizada a documentação referente à vida funcional do servidor;

V – fiscalizar o cumprimento das penalidades administrativas;

VI – controlar frequência, vínculos, recessos, férias, licenças, afastamentos dos servidores;

VII – realizar treinamentos, cursos e palestras de capacitação;

VIII – analisar os pedidos de licenças e afastamentos legais;

IX – expedir certidões, declarações e identidades funcionais;

X – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II Da Gerência de Orçamento e Finanças

Art. 8º À Gerência de Orçamento e Finanças compete: I – promover a execução orçamentária, extraorçamentária

e a prestação de contas de projetos, convênios, contratos, parcerias e acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Secretaria;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento Anual de acordo com a legislação vigente;

III – executar as atividades necessárias ao pagamento dos servidores, inclusive quanto ao atendimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção III

Da Gerência de Patrimônio, Material e Serviços

Art. 9º À Gerência de Patrimônio, Material e Serviços compete:

I – programar, executar e supervisionar as atividades relativas a compras, almoxarifado, patrimônio, transporte e serviços gerais;

II – executar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção, conservação, segurança e limpeza;

III – acompanhar e controlar a transferência e a elaboração do inventário anual de bens móveis;

IV – manter cadastro atualizado e controlar a movimentação dos bens patrimoniais;

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 20

V – elaborar e consolidar a programação das atividades de manutenção do sistema de patrimônio;

VI – classificar e cadastrar os bens móveis e imóveis, registrando as variações ocorridas;

VII – propor a alienação dos bens móveis ociosos, inservíveis ou de recuperação antieconômica;

VIII – analisar, receber, conferir, registrar, classificar, organizar e distribuir o material mantido sob guarda;

IX – elaborar e divulgar o catálogo de material, estabelecendo os padrões de especificação, nomenclatura e código;

X – promover o controle do acesso de pessoas, veículos, equipamentos e outros bens e utensílios;

XI – proceder ao controle da utilização das áreas de uso comum;

XII – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IV Do Departamento de Articulação Institucional de Ações Temáticas

Art. 10. Ao Departamento de Articulação Institucional de

Ações Temáticas compete: I – formular políticas para as mulheres nas áreas de

educação, cultura, saúde e participação política, que considerem sua diversidade racial, orientação sexual, geracional, relativa a mulheres com deficiência e mulheres indígenas, sem prejuízo de outras formas de diversidade;

II – desenvolver, implementar, monitorar e avaliar programas e projetos temáticos nas áreas de educação, cultura, saúde e participação política, que considerem as mulheres em sua diversidade, visando à promoção da igualdade de gênero e dos direitos das mulheres de forma direta ou em parceria com organismos governamentais e não governamentais;

III – promover e articular a formação e a capacitação de agentes públicos em políticas sobre as mulheres;

IV – articular com os demais órgãos do Poder Público estadual a incorporação da perspectiva de gênero;

V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção V

Do Departamento de Enfrentamento à Violência

Art. 11. Ao Departamento de Enfrentamento à Violência compete:

I – formular políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres que visem à prevenção, combate à violência, assistência e garantia de direitos àquelas em situação de violência;

II – desenvolver, implementar, monitorar e avaliar programas e projetos voltados ao enfrentamento à violência contra as mulheres, diretamente ou em parceria com organismos governamentais e não governamentais;

III – planejar, coordenar e avaliar as atividades da central de atendimento à mulher;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I Do Secretário

Art. 12. Sem prejuízo do estabelecido no art. 86 da Lei

Orgânica do Município, nos artigos 7º, 8º, 9º e 27 da Lei Delegada nº 01, de 2013, e na Lei Delegada nº 08, de 2013, compete ao Secretário Municipal de Política Pública para as Mulheres:

I – instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;

III – ordenar as despesas do organismo, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico;

IV – deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito do órgão;

V – propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo;

VI – assinar, com vistas à consecução de objetivos do órgão e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

VII – indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, quando for o caso;

VIII – julgar os recursos administrativos contra atos de seus subordinados;

IX – aprovar o Relatório Anual de Atividades do órgão; X – exercer as funções estratégicas de planejamento,

orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;

XI – propor projetos, programas e planos de metas da Secretaria;

XII – estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas dos órgãos da Secretaria, observado o disposto nas Leis Delegadas n° 01, de 2013, e n° 08, de 2013, e neste Decreto.

Seção II Do Subsecretário

Art. 13. Compete ao Subsecretário auxiliar diretamente o

Secretário Municipal de Política Pública para as Mulheres no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas do órgão, assim como realizar outras atividades determinadas pelo titular da Pasta.

Seção III Das Atribuições Comuns

Art. 14. São atribuições comuns dos dirigentesdas unidades que compõem a estrutura organizacional da SMPPM:

I – cumprir e fazer cumprir a Constituição, a Lei Orgânica do Município e as normas infraconstitucionais específicas;

II – gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade; III – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em

suas áreas de atuação; IV – administrar os bens e materiais sob sua guarda,

garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

V – promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços a seu cargo;

VI – zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance das metas estabelecidas para o setor;

VII – executar outras atividades, em razão da natureza da unidade sob sua direção, mediante orientação do Secretário.

CAPÍTULO VI

DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 15. Os cargos de provimento em comissão da SMPPM são os especificados no Anexo Único da Lei Delegada nº 08, de 2013, com a remuneração fixada em lei específica.

Art. 16. O Secretário Municipal de Política Pública para Mulheres poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17. A substituição do Secretário Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres,por impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.

Parágrafo único. A substituição não será remunerada, exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 21

Art. 18. As informações referentes à SMPPM somente serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal, respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 19. Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 22 de outubro de 2013.

DECRETO Nº 2.577, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013

DISPÕE sobre o Regimento Interno da UNIDADE GESTORA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO – UGPM –ÁGUA e dá outras providências.

O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência que

lhe confere o art. 80, inc. VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Unidade Gestora de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário – UGPM – ÁGUA, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, criado pela Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 09, de 31 de julho de 2013.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º A Unidade Gestora de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário – UGPM – ÁGUA tem por finalidades:

I – assessorar o Prefeito no relacionamento institucional com empresas gestoras de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário na Cidade de Manaus;

II – assessorar o Chefe do Poder Executivo no trato com instituições públicas federais ou estaduais ligadas ao setor;

III – coordenar e executar a fiscalização de contratos de concessão no setor, acompanhando o atingimento de metas estabelecidas;

IV – propor a adoção de medidas necessárias a garantir o funcionamento regular do sistema de abastecimento de água e do sistema de esgotamento sanitário;

V – representar o Poder Executivo na formulação e na análise de programas e projetos de modernização dos sistemas.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º Dirigida por um Coordenador, que tem remuneração e prerrogativas de Subsecretário Municipal, com o auxílio de um Diretor de Área, a Unidade Gestora de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário funcionará com apoio orçamentário, financeiro e administrativo da Casa Civil e a seguinte estrutura organizacional básica:

I – ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Coordenador b) Assessoria Técnica

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS

Seção I

Do Gabinete do Coordenador

Art. 4º Ao Gabinete do Coordenador compete: I – coordenar a representação social e política do

Coordenador e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal;

II – assistir ao Coordenador em suas atribuições técnicas e administrativas, mediante controle da agenda;

III – organizar o fluxo de informações, divulgando as ordens do Coordenador, e promover as ações de relações públicas de interesse da UGPM – ÁGUA;

IV – receber e distribuir as correspondências; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção II

Da Assessoria Técnica

Art. 5º À Assessoria Técnica compete: I – prestar assessoria técnica e especializada nas áreas

jurídica, tecnológica, de comunicação e de planejamento, dentre outras; II – elaborar pareceres, laudos e notas técnicas; III – desenvolver outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I

Do Coordenador

Art. 6º Sem prejuízo do estabelecido nas Leis Delegadas nº 01, de 2013, e nº 09, de 2013, compete ao Coordenador da Unidade Gestora de Abastecimento e Esgotamento Sanitário:

I – instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;

III – ordenar as despesas do organismo, mediante delegação;

IV – deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito do órgão;

V – propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo;

VI – assinar, mediante delegação de competência, com vistas à consecução de objetivos do órgão, e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

VII – indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, quando for o caso;

VIII – julgar os recursos administrativos contra atos de

seus subordinados; IX – aprovar o Relatório Anual de Atividades do órgão; X – exercer as funções estratégicas de planejamento,

orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;

XI – propor projetos, programas e planos de metas do órgão;

XII – estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas do órgão, observado o disposto nas Leis Delegadas nº 01, de 2013, n° 09, de 2013, e neste Decreto.

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 22

Seção II Do Diretor de Área

Art. 7º Compete ao Diretor de Área auxiliar o Coordenador

da Unidade Gestora de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas da UGPM-ÁGUA, assim como realizar outras atividades determinadas pelo Coordenador.

Seção III Das Atribuições Comuns

Art. 8º São atribuições comuns dos dirigentes da UGPM-

ÁGUA: I – cumprir e fazer cumprir a Constituição, a Lei Orgânica

do Município e as normas infraconstitucionais específicas; II – gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade; III – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em

suas áreas de atuação; IV – administrar os bens e materiais sob sua guarda,

garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

V – zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance das metas estabelecidas para o setor;

VI – executar outras atividades, em razão da natureza da unidade sob sua direção, mediante orientação do Coordenador.

CAPÍTULO VI DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 9º Os cargos de provimento em comissão da UGPM-

ÁGUA são os especificados na Lei Delegada nº 09, de 2013.

Art. 10. O Coordenador da UGPM-ÁGUA poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 11. A substituição do Coordenador da Unidade gestora

de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário – IGPM-ÁGUA, por seus impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.

Parágrafo único. A substituição não será remunerada, exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.

Art. 12. As informações referentes à UGPM-ÁGUA

somente serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal, respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 13. Revogadas as disposições em contrário, este

Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 22 de outubro de 2013.

DECRETO Nº 2.578, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013

DISPÕE sobre o Regimento Interno da SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO, EMPREGO E DESENVOLVIMENTO – SEMTRAD, e dá outras providências.

O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência

que lhe confere o art. 80, inc. VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Desenvolvimento – SEMTRAD, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, criado pela Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 14, de 31 de julho de 2013.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º A SEMTRAD tem por finalidades: I – planejar, coordenar, articular e implementar as políticas

de trabalho, emprego e desenvolvimento social; II – articular e mobilizar as ações governamentais voltadas

para a promoção da cidadania, emprego e renda, em especial a qualificação profissional, em interação com as instituições públicas e privadas, entidades do terceiro setor e outros segmentos da sociedade;

III – prestar suporte necessário para o estabelecimento da sinergia dos órgãos e entidades com a população do Município, com vistas à integração das políticas públicas e ao alcance das metas estabelecidas pelo Prefeito, inclusive compatibilizando a execução das ações e atribuições desses organismos.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º Dirigida por um Secretário Municipal, com auxílio de um Subsecretário de Assuntos Administrativos e um Subsecretário Operacional, a SEMTRAD tem a seguinte estrutura operacional:

I – ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Secretário b) Assessoria Técnica II – ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO a) Subsecretaria de Assuntos Administrativos 1. Departamento de Administração e Finanças 1.1. Divisão de Administração 1.1.1. Gerência de Patrimônio e Material 1.1.2. Gerência de Pessoal 1.1.3. Gerência de Informática 1.2. Divisão de Orçamento e Finanças 1.2.1. Gerência de Orçamento 1.2.2. Gerência de Finanças III – ÓRGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS a) Subsecretaria Operacional 1. Departamento de Qualificação 1.1. Divisão de Qualificação Profissional 1.1.1. Gerência de Qualificação Municipal e Inclusão Digital 1.1.2. Gerência de Qualificação e Apoio à Agricultura

Familiar, à Pesca e à Piscicultura 1.2. Divisão de Planejamento 1.2.1. Gerência de Prospecção de Mercado e

Comercialização 1.2.2. Gerência de Pesquisas e Projetos 2. Departamento de Economia Solidária

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 23

2.1. Gerência de Articulação e Redes de Economia Solidária

2.2. Gerência de Desenvolvimento para o Artesanato 2.3. Gerência de Desenvolvimento Local e Bancos

Comunitários 3. Departamento de Desenvolvimento para o Trabalho 3.1. Divisão de Direitos do Trabalhador 3.1.1. Gerência de Trabalho e Renda do Cidadão 3.1.2. Gerência de Qualificação e Inserção das Minorias e

Gêneros 3.2. Divisão de Articulação de Programas junto ao SINE 3.2.1. Gerência do Observatório do Trabalho 3.2.2. Gerência de Intermediação de Mão-de-Obra e

Seguro-Desemprego 3.2.3. Gerência de Qualificação e Inserção dos Portadores

de Necessidades Especiais

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I Do Gabinete do Secretário

Art. 4º Ao Gabinete do Secretário compete: I – coordenar a representação social e política do Secretário

e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal; II – assistir ao Secretário em suas atribuições técnicas e

administrativas, mediante controle da agenda; III – organizar o fluxo de informações, divulgando as

ordens do Secretário, e promover as ações de relações públicas de interesse da Secretaria;

IV – receber e distribuir as correspondências; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção II

Da Assessoria Técnica

Art. 5º À Assessoria Técnica compete: I – prestar assessoria técnica e especializada nas áreas

jurídica, tecnológica, de comunicação e de planejamento, dentre outras; II – elaborar pareceres, laudos e notas técnicas; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção III

Da Subsecretaria de Assuntos Administrativos

Art. 6º À Subsecretaria de Assuntos Administrativos compete:

I – coordenar e supervisionar as atividades dos órgãos de apoio à gestão;

II – garantir a continuidade das atividades da Secretaria nos casos de ausência ou impedimento do Secretário;

III – planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades relativas à organização, planejamento, orçamento, recursos humanos e de serviços gerais;

IV – articular e integrar a Secretaria aos demais órgãos e entidades da Administração direta e indireta;

V – elaborar e consolidar os planos e programas de atividades e submetê-los à decisão do Secretário;

VI – acompanhar e avaliar projetos e atividades; VII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção Única

Do Departamento de Administração e Finanças

Art. 7º Ao Departamento de Administração e Finanças

compete: I – coordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades

financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios da Secretaria;

II – acompanhar a prestação de contas anual e a inserção mensal de informações no Sistema de Auditoria de Contas Públicas – ACP/Captura do Tribunal de Contas do Estado;

III – realizar a manutenção e a aquisição de materiais e serviços, assim como controlar os bens patrimoniais necessários ao funcionamento da Secretaria;

IV – coordenar a gestão de pessoal; V – interagir com os órgãos subordinados para definir

metas e programas de trabalho; VI – fornecer elementos necessários à elaboração da

proposta orçamentária anual; VII – elaborar a programação financeira; VIII – efetuar o controle de crédito orçamentário; IX – preparar os documentos de gestão orçamentária,

financeira, patrimonial e material; X – empenhar e pagar despesas realizadas; XI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 8º À Divisão de Administração compete: I – administrar os processos relativos ao controle, à

manutenção e ao reparo de equipamentos, veículos e instalações; II – coordenar e supervisionar os serviços de limpeza,

transporte e logística, arquivo, telecomunicações, portaria e reprografia; III – acompanhar a vida funcional do servidor, concernente

aos seus direitos e deveres, aplicação de penalidade disciplinar, recrutamento, capacitação, movimentação e remuneração;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 9º À Gerência de Patrimônio e Material compete: I – programar, executar e supervisionar as atividades

relativas a compras, almoxarifado, patrimônio, transporte e serviços gerais;

II – executar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção, conservação, segurança e limpeza;

III – acompanhar e controlar a transferência e a elaboração do inventário anual de bens móveis;

IV – manter cadastro atualizado e controlar a movimentação dos bens patrimoniais;

V – elaborar e consolidar a programação das atividades de manutenção do sistema de patrimônio;

VI – classificar e cadastrar os bens móveis e imóveis, registrando as variações ocorridas;

VII – propor a alienação dos bens móveis ociosos, inservíveis ou de recuperação antieconômica;

VIII – analisar, receber, conferir, registrar, classificar, organizar e distribuir o material mantido sob guarda;

IX – elaborar e divulgar o catálogo de material, estabelecendo os padrões de especificação, nomenclatura e código;

X – promover o controle do acesso de pessoas, veículos, equipamentos e outros bens e utensílios;

XI – proceder ao controle da utilização das áreas de uso comum;

XII – desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 10. À Gerência de Pessoal compete: I – implantar e manter atualizado os dados cadastrais,

funcionais e financeiros dos servidores; II – elaborar a folha de pagamento de pessoal; III – examinar e instruir processos referentes a direitos,

deveres, garantias individuais e sociais, vantagens e responsabilidades dos servidores;

IV – organizar e conservar atualizada a documentação referente à vida funcional do servidor;

V – fiscalizar o cumprimento das penalidades administrativas;

VI – controlar frequência, vínculos, recessos, férias, licenças, afastamentos dos servidores;

VII – realizar treinamentos, cursos e palestras de capacitação;

VIII – analisar os pedidos de licenças e afastamentos legais;

IX – expedir certidões, declarações e identidades funcionais;

X – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 11. À Gerência de Informática compete: I – desenvolver e atualizar os programas e sistemas em

conjunto com o órgão competente do Poder Executivo;

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 24

II – analisar a viabilidade técnica e funcional de projetos referentes à contratação de serviços de informática e aquisição de equipamentos tecnológicos;

III – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 12. À Divisão de Orçamento e Finanças compete: I – promover a execução orçamentária, extraorçamentária

e alterações no orçamento, em articulação com a unidade administrativa competente;

II – elaborar a prestação de contas de projetos, convênios, contratos, parcerias e acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Secretaria;

III – analisar a viabilidade financeira dos projetos relativos à contratação de serviços de informática e aquisição de equipamentos tecnológicos;

IV – executar as atividades necessárias ao pagamento dos servidores, inclusive no que diz respeito ao atendimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias;

V – orientar outras unidades quanto aos procedimentos de despesas que interfiram em seu controle financeiro;

VI – acompanhar as prestações de contas de convênios; VII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 13. À Gerência de Orçamento compete: I – promover a elaboração e a execução orçamentária; II – supervisionar, orientar, controlar e avaliar as ações

pertinentes aos aspectos orçamentários; III – acompanhar o trâmite de processos em assuntos

específicos de sua área de atuação; IV – acompanhar o Plano Plurianual e o Orçamento Anual

de acordo com a legislação vigente, em conjunto com os órgãos competentes do Poder Executivo;

V – controlar os saldos das compras com relação aos limites definidos por lei;

VI – providenciar e atualizar a habilitação do ordenador de despesas, junto aos estabelecimentos bancários e demais repartições;

VII – analisar o comprometimento das despesas orçamentárias e emissão de pareceres sobre assuntos orçamentários, assim como elaboração de relatórios mensais;

VIII – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentária Municipal – LDO e da Lei Orçamentária Anual – LOA;

IX – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 14. À Gerência de Finanças compete: I – ordenar as despesas e os pagamentos mediante

orientação da unidade administrativa competente; II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e do

Orçamento Anual de acordo com a legislação vigente, em conjunto com os órgãos competentes do Poder Executivo;

III – executar as atividades contábeis e financeiras que lhe sejam delegadas;

IV – executar, acompanhar, registrar e controlar as dotações orçamentárias e créditos adicionais;

V – elaborar a folha de pagamento dos servidores, assim como controlar a concessão de adiantamentos e diárias;

VI – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IV Da Subsecretaria Operacional

Art. 15. À Subsecretaria Operacional compete: I – coordenar e supervisionar as atividades dos órgãos de

atividades finalísticas; II – garantir a continuidade das atividades da Secretaria

nos casos de ausência ou impedimento do Secretário; III – planejar, coordenar e supervisionar a execução das

atividades relativas à qualificação profissional e inclusão digital dos trabalhadores, ao apoio à agricultura, pesca, piscicultura e demais atividades finalísticas da Secretaria;

IV – promover articulação e integração da Secretaria com os demais órgãos da administração direta e indireta;

V – promover a elaboração e a consolidação dos planos e programas das atividades de sua área de competência e submetê-los à decisão do Secretário;

VI – acompanhar e promover avaliação de projetos e atividades;

VII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I

Do Departamento de Qualificação

Art. 16. Ao Departamento de Qualificação compete: I – qualificar os trabalhadores da zona urbana e rural do

Município de Manaus nas diversas áreas da economia local; II – garantir as condições de funcionamento dos

telecentros; III – qualificar jovens por meio de cursos profissionais com

objetivo de geração de renda; IV – promover a qualificação profissional para jovens e

adultos no setor da indústria; V – firmar convênios com entidades que promovam

qualificação profissional no âmbito do Município; VI – promover treinamento em qualificação profissional

com acompanhamento à população cadastrada e identificada na Secretaria ou por meio de parcerias com associações de bairros, centros sociais, conselhos comunitários, clube de mães ou entidades religiosas, dotando-lhe de condições de empregabilidade e disponibilidade para o trabalho gerando renda para as famílias;

VII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 17. À Divisão de Qualificação Profissional compete: I – planejar, coordenar e implantar programas de

qualificação para o trabalhador com fins de manutenção ou recolocação no mercado de trabalho;

II – atender e orientar os trabalhadores; III – intermediar mão-de-obra em parceria com empresas; IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 18. À Gerência de Qualificação Municipal e

Inclusão Digital compete: I – executar o Programa Municipal de Qualificação

Profissional; II – realizar os projetos de inclusão digital nos bairros; III – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 19. À Gerência de Qualificação e Apoio à

Agricultura Familiar, à Pesca e à Piscicultura compete: I – executar o Programa de Formação Continuada para

comunidades da zona rural; II – realizar projetos voltados a fomentar a agricultura

familiar, a pesca e a piscicultura; III – elaborar os subsídios técnicos para auxiliar os

programas de capacitação às famílias da zona rural; IV – apoiar as políticas públicas, programas e projetos para

pescadores; V – executar programa de escoamento da produção; VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 20. À Divisão de Planejamento compete: I – subsidiar a elaboração do PPA da Secretaria, assim

como realizar anualmente suas revisões; II – apoiar a formulação de diretrizes para o orçamento e a

definição de prioridades; III – consolidar os dados referentes à LDO e à LOA; IV – elaborar projetos e acompanhamento do plano de

trabalho; V – captar recursos junto a programas federais, estaduais

e municipais para celebração de acordos e convênios; VI – elaborar pareceres técnicos, laudos ou notas técnicas

referentes aos convênios celebrados; VII – coordenar o processo de planejamento

organizacional, formulando anualmente o plano de metas, assim como o plano estratégico de médio prazo;

VIII – coordenar a elaboração dos relatórios periódicos; IX – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 21. À Gerência de Prospecção de Mercado e

Comercialização compete:

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 25

I – promover a Política Municipal de Comercialização do Artesanato Local;

II – realizar estudos e pesquisas de mercado para o setor de artesanato e a valoração da cultural local;

III – criar meios que promovam o intercâmbio entre as diversas instituições representativas de artesãos;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 22. À Gerência de Pesquisas e Projetos compete: I – executar ações de programas e projetos de caráter

permanente; II – realizar estudos, pesquisas e promover ações

referentes à qualificação e capacitação; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II

Do Departamento de Economia Solidária Art. 23. Ao Departamento de Economia Solidária compete: I – planejar eventos e programas em arranjos produtivos; II – realizar levantamentos e estudos que promovam a

integração das atividades produtivas solidária; III – promover, em conjunto com a coordenação técnica,

capacitações, eventos e produção de subsídios destinados a mapear, quantificar e dinamizar a rede de economia solidária;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 24. À Gerência de Articulação e Redes de

Economia Solidária compete: I – promover a capacitação em arranjos produtivos; II – mapear a cadeia produtiva potencial para estímulo à

economia solidária; III – elaborar subsídios técnicos para divulgação na rede

de economia solidária; IV – executar ações destinadas à integração entre

produtores e Poder Executivo; V – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 25. À Gerência de Desenvolvimento para o

Artesanato compete: I – promover a criação de unidades produtivas; II – desenvolver tecnologias específicas para o artesanato; III – pesquisar e certificar matéria-prima; IV – promover o uso sustentável da matéria-prima, tais

como, madeira, cipó e semente; V – promover ações destinadas à qualificação em

engenharia de produção nas unidades produtivas de artesanato; VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 26. À Gerência de Desenvolvimento Local e

Bancos Comunitários compete: I – gerenciar e apoiar a Agência de Desenvolvimento Local

– ADL/CAJUAL e os bancos comunitários; II – garantir as condições de funcionamento da

ADL/CAJUAL e dos bancos comunitários sob responsabilidade da Secretaria;

III – promover o desenvolvimento econômico local de cooperativas e associações;

IV – propor o Plano de Desenvolvimento Local; V – promover o microcrédito para bancos comunitários; VI – incentivar o desenvolvimento de organizações de

microfinanças e da economia solidária; VII – garantir o funcionamento dos telecentros; VIII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção III

Do Departamento de Desenvolvimento para o Trabalho

Art. 27. Ao Departamento de Desenvolvimento para o Trabalho compete:

I – coordenar ações que visem ampliar, dinamizar e racionalizar o sistema de informação;

II – organizar estudos, em conjunto com as unidades administrativas, para o desenvolvimento e a execução de políticas públicas voltadas à área socioeconômica;

III – promover, implantar e manter mecanismos de coleta, análise, armazenamento, difusão e intercâmbio de dados e informações da área social, visando atender às demandas interna e externa de informações;

IV – dimensionar e adequar a demanda de serviços da área do trabalho e geração de renda com a oferta de equipamento público no Município;

V – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 28. À Divisão de Direitos do Trabalhador compete: I – planejar, propor e coordenar ações que defendam os

direitos do trabalhador e combatam o desemprego; II – planejar, propor e coordenar as Políticas de

Qualificação e Inserção Social de indivíduos em fase de vulnerabilidade social, por meio da geração de renda e trabalho;

III – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 29. À Gerência de Trabalho e Renda do Cidadão

compete: I – promover o trabalho e renda da família, assim como a

sua capacitação profissional; II – executar ações destinadas à inserção social de

indivíduos em fase de vulnerabilidade social, por intermédio da geração de renda e trabalho;

III – orientar acerca dos direitos do trabalho; IV – promover a pessoa humana, junto à atividade do

trabalho e qualificação; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 30. À Gerência de Qualificação e Inserção das

Minorias e Gêneros compete: I – promover a qualificação profissional e combate ao

desemprego; II – desenvolver cadeias produtivas; III – promover a inclusão social das minorias étnicas,

através do trabalho e da geração de renda; IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 31. À Divisão de Articulação de Programas junto

ao SINE compete: I – gerenciar políticas públicas de emprego, trabalho e

renda do trabalhador; II – articular políticas setoriais de desenvolvimento local; III – promover a articulação com a União, Estado e

instituições não governamentais, para a promoção de iniciativas de desenvolvimento local integrado e sustentável;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 32. À Gerência do Observatório do Trabalho

compete: I – realização de estudos e diagnósticos do mercado de

trabalho; II – divulgação das oportunidades de investimento,

fomentando os micros e pequenos empreendedores; III – produção e disseminação de informações sobre os

mercados de trabalho e produtos de micros e pequenas empresas e da economia familiar;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 33. À Gerência de Intermediação de Mão de Obra e

Seguro-Desemprego compete: I – promover as ações de melhoria nas condições de

acesso e permanência do trabalhador no mercado de trabalho; II – orientar e inserir o trabalhador no mercado de

trabalho; III – promover ações, em articulação com demais órgãos,

voltadas ao atendimento integrado ao trabalhador; IV – manter os sistemas de informações sobre a

intermediação de mão de obra; V – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 34. À Gerência de Qualificação e Inserção dos

Portadores de Necessidades Especiais compete: I – executar as políticas públicas de emprego, trabalho e

renda relativas ao portador de necessidades especiais;

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 26

II – executar ações de melhoria nas condições de acesso e permanência do trabalhador com deficiência no mercado de trabalho;

III – realizar estudos e diagnósticos do mercado de trabalho para a pessoa com deficiência;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I Do Secretário

Art. 35. Sem prejuízo do estabelecido no art. 86 da Lei

Orgânica do Município, nos artigos 7º, 8º, 9º e 27 da Lei Delegada nº 01, de 2013, e na Lei Delegada nº 14, de 2013, compete ao Secretário Municipal do Trabalho, Emprego e Desenvolvimento:

I – instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;

III – ordenar as despesas do organismo, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico;

IV – deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito do órgão;

V – propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo;

VI – assinar, com vistas à consecução de objetivos do órgão, e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

VII – indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, quando for o caso;

VIII – julgar os recursos administrativos contra atos de seus subordinados;

IX – aprovar o Relatório Anual de Atividades do órgão;

X – exercer as funções estratégicas de planejamento, orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;

XI – propor projetos, programas e planos de metas da Secretaria;

XII – estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas dos órgãos da Secretaria, observado o disposto nas Leis Delegadas n° 01, de 2013, e n° 14, de 2013, e neste Decreto.

Seção II Dos Subsecretários

Art. 36. Compete aos Subsecretários auxiliar o Secretário

Municipal do Trabalho, Emprego e Desenvolvimento no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas da SEMTRAD, conforme as áreas de atuação, assim como realizar outras atividades determinadas pelo titular da Pasta.

Seção III Das Atribuições Comuns

Art. 37. São atribuições comuns dos dirigentes das

unidades que compõem a estrutura organizacional da SEMTRAD: I – cumprir e fazer cumprir a Constituição, a Lei Orgânica

do Município e as normas infraconstitucionais específicas;

II – gerir as áreas as operacionais sob sua responsabilidade;

III – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em

suas áreas de atuação; IV – administrar os bens e materiais sob sua guarda,

garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

V – promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços a seu cargo;

VI – zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance

das metas estabelecidas para o setor; VII – executar outras atividades, em razão da natureza da

unidade sob sua direção, mediante orientação do Secretário.

CAPÍTULO VI

DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 38. Os cargos de provimento em comissão e as funções gratificadas da SEMTRAD são os especificados no Anexo Único da Lei Delegada nº 14, de 2013, com a remuneração fixada em lei específica.

Art. 39. O Secretário Municipal do Trabalho, Emprego e Desenvolvimento poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 40. A substituição do Secretário Municipal do Trabalho, Emprego e Desenvolvimento, por seus impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.

Parágrafo único. A substituição não será remunerada,

exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.

Art. 41. As informações referentes à SEMTRAD somente

serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal, respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 42. Revogadas as disposições em contrário, em

especial os Decretos nº 91, de 4 de maio de 2009, e nº 271, de 2 de setembro de 2009, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 22 de outubro de 2013.

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 27

DECRETO Nº 2.579, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013

DISPÕE sobre o Regimento Interno da SECRETARIA MUNICIPAL DE JUVENTUDE, ESPORTE E LAZER – SEMJEL, e dá outras providências.

O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 80, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da

Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer – SEMJEL, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, criado pela Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 16, de 31 de julho de 2013.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º A SEMJEL tem por finalidades: I – formular políticas, propor diretrizes e coordenar a

implementação de ações públicas, diretamente ou em parceria com entidades públicas e privadas, de programas, projetos e atividades voltados para o atendimento aos jovens e para o desporto e lazer da população;

II – coordenar a implementação de ações municipais voltadas à aquisição de conhecimento e à descoberta de aptidões e competências pelos jovens, que possam constituir a base do seu desenvolvimento e facilitar sua integração na sociedade;

III – apoiar iniciativas da sociedade civil que visem ao fortalecimento da auto-organização dos jovens, em suas diversas formas de manifestação.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º Dirigida por um Secretário Municipal, com auxílio de um Subsecretário de Juventude e de um Subsecretário de Esporte e Lazer, a SEMJEL tem a seguinte estrutura organizacional:

I – ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Secretário b) Assessoria Técnica II – ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO a) Departamento de Administração e Finanças 1. Divisão de Administração 1.1. Gerência de Patrimônio, Material e Serviços 1.2. Gerência de Pessoal 1.3. Gerência de Orçamento e Finanças 1.4. Gerência de Informática III – ÓRGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS a) Departamento de Políticas Sociais para a Juventude 1. Divisão de Políticas Sociais 1.1. Gerência de Relações Institucionais 1.2. Gerência de Políticas Públicas sobre Drogas 1.3. Gerência de Formação e Inclusão Social b) Departamento de Esporte 1. Divisão de Esportes 1.1. Gerência Técnico-Pedagógica 1.2. Gerência de Acompanhamento ao Atleta e ao Usuário 1.3. Gerência de Esporte e Participação 1.4. Gerência de Atividades Especiais 1.5. Gerência de Promoções e Eventos Sociais 2. Divisão de Distritos Esportivos

2.1. Gerência dos Centros Municipais de Esporte e Lazer 2.1.1. Subgerência dos Centros Municipais de Esporte e

Lazer Zona Norte 2.1.2. Subgerência dos Centros Municipais de Esporte e

Lazer Zona Leste

CAPÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I Do Gabinete do Secretário

Art. 4º Ao Gabinete do Secretário compete: I – coordenar a representação social e política do

Secretário e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal;

II – assistir ao Secretário em suas atribuições técnicas e administrativas, mediante controle da agenda;

III – organizar o fluxo de informações, divulgando as ordens do Secretário, e promover as ações de relações públicas de interesse da Secretaria;

IV – receber e distribuir as correspondências; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção II

Da Assessoria Técnica

Art. 5º À Assessoria Técnica compete: I – prestar assessoria nas áreas jurídica, tecnológica, de

comunicação e de planejamento, dentre outras; II – elaborar pareceres, laudos e notas técnicas; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção III

Do Departamento de Administração e Finanças

Art. 6º Ao Departamento de Administração e Finanças compete:

I – coordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios;

II – acompanhar a prestação de contas anual e a inserção mensal de informações no Sistema de Auditoria de Contas Públicas – ACP/Captura do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas;

III – realizar a manutenção e a aquisição de materiais e serviços, assim como controlar os bens patrimoniais necessários ao funcionamento da Secretaria;

IV – coordenar a gestão de pessoal; V – interagir com os órgãos subordinados para definir

metas e programas de trabalho; VI – fornecer elementos necessários à elaboração da

proposta orçamentária anual; VII – elaborar a programação financeira; VIII – efetuar o controle de crédito orçamentário; IX – preparar os documentos de gestão orçamentária,

financeira, patrimonial e material; X – empenhar e pagar despesas realizadas; XI – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção Única

Da Divisão de Administração

Art. 7º À Divisão de Administração compete: I – supervisionar a execução das atividades relativas às

compras, finanças, patrimônio, protocolo, serviços gerais, transporte interno, recursos humanos e informática;

II – inspecionar o recebimento, o controle e a contabilidade das receitas e sua aplicabilidade, apresentando, mensalmente, mediante demonstrativo, o resultado ao Diretor de Departamento;

III – executar despesas e pagamentos nos limites e de acordo com as orientações da Diretoria de Departamento;

IV – conferir a execução das atividades contábeis e financeiras;

V – supervisar as licitações, editais e homologações de adjudicações;

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 28

VI – acompanhar a execução da celebração de convênios, acordos, contratos e demais instrumentos legais;

VII – supervisionar a aquisição de bens em geral no âmbito da Secretaria;

VIII – inspecionar a execução da programação das atividades relacionadas com recursos humanos, finanças, contabilidade, material e serviços gerais no âmbito da Secretaria;

IX – controlar as atividades de telefonia e portaria; X – propor ao Secretário a programação orçamentária,

plurianual e realizar anualmente suas revisões; XI – elaborar e propor, interagindo com as diretorias,

departamentos, divisões, gerências e assessorias, a programação anual da Secretaria;

XII – coordenar a elaboração do plano de trabalho e dos relatórios anual e mensal;

XIII – planejar e coordenar atividades que visem à melhoria da qualidade dos serviços prestados;

XIV – prestar apoio na formulação de diretrizes e na definição de prioridades da Secretaria;

XV – articular com os demais órgãos a elaboração das propostas orçamentárias;

XVI – exercer o acompanhamento da execução orçamentária e extraorçamentária e proceder às alterações do orçamento;

XVII – exercer a supervisão, o acompanhamento e a avaliação dos planos, programas, projetos e atividades da Secretaria;

XVIII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 8º À Gerência de Patrimônio, Material e Serviços

compete: I – programar, executar e supervisionar as atividades

relativas a compras, almoxarifado, patrimônio, transporte e serviços gerais;

II – executar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção, conservação, segurança e limpeza;

III – acompanhar e controlar a transferência e elaboração do inventário anual de bens móveis;

IV – manter cadastro atualizado e controlar a movimentação dos bens patrimoniais;

V – elaborar e consolidar a programação das atividades de manutenção do sistema de patrimônio;

VI – classificar e cadastrar os bens móveis e imóveis, registrando as variações ocorridas;

VII – propor a alienação dos bens móveis ociosos, inservíveis ou de recuperação antieconômica;

VIII – analisar, receber, conferir, registrar, classificar, organizar e distribuir o material mantido sob guarda;

IX – elaborar e divulgar o catálogo de material, estabelecendo os padrões de especificação, nomenclatura e código;

X – controlar o acesso de pessoas, veículos, equipamentos e outros bens e utensílios;

XI – fiscalizar a utilização das áreas de uso comum; XII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 9º À Gerência de Pessoal compete: I – implantar e manter atualizado os dados cadastrais,

funcionais e financeiros dos servidores; II – elaborar a folha de pagamento de pessoal; III – examinar e instruir processos referentes a direitos,

deveres, garantias individuais e sociais, vantagens e responsabilidades dos servidores;

IV – organizar e conservar atualizada a documentação referente à vida funcional do servidor;

V – fiscalizar o cumprimento das penalidades administrativas; VI – controlar a frequência, vínculos, recessos, férias,

licenças e afastamentos de servidores; VII – realizar treinamentos, cursos e palestras de

capacitação; VIII – analisar os pedidos de licenças e afastamentos

legais; IX – expedir certidões, declarações e identidades

funcionais; X – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 10. À Gerência de Orçamento e Finanças compete:

I – promover a execução orçamentária e extraorçamentária e a prestação de contas de projetos, convênios, contratos, parcerias e acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Secretaria;

II – subsidiar a elaboração do plano plurianual e do orçamento anual;

III – executar as atividades necessárias ao pagamento dos servidores, inclusive quanto ao atendimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 11. À Gerência de Informática compete: I – desenvolvimento e atualização dos programas e

sistemas em conjunto com o órgão próprio da Prefeitura, visando ao atendimento das necessidades da Secretaria relativas à informática;

II – análise da viabilidade técnica e funcional para a elaboração de projetos referentes à contratação de serviços de informática e aquisição de equipamentos tecnológicos;

III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IV Do Departamento de Políticas Sociais para a Juventude

Art. 12. Ao Departamento de Políticas Sociais para a

Juventude compete: I – propor e elaborar projetos voltados para a juventude

nas suas diversas demandas sociais; II – organizar e executar programas voltados ao público

jovem; III – promover a integração das atividades dos diversos

setores da Secretaria; IV – atuar como interlocutor, perante outros entes

federativos, para aplicação de projetos federais e estaduais de juventude no âmbito do Município de Manaus;

V – estimular o protagonismo juvenil; VI – estimular e promover a capacitação de recursos

humanos locais por meio de cursos, palestras e seminários, com o propósito de desenvolver a gestão de políticas públicas para a juventude;

VII – promover estudos sobre dados estatísticos, demandas e a realidade dos diversos grupos de juventude em Manaus;

VIII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção Única

Da Divisão de Políticas Sociais

Art. 13. À Divisão de Políticas Sociais compete: I – fomentar e executar políticas públicas sociais

articuladas com a família, a comunidade, a sociedade em geral e o poder público, de modo a assegurar com absoluta prioridade a efetivação dos direitos referentes ao esporte e ao lazer;

II – realizar estudo de viabilidade técnica e operacional para implantação de programas e projetos de desporto e lazer no Município;

III – elaborar planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro de projetos esportivos e de lazer;

IV – participar da elaboração de estudos para aperfeiçoamento da política de esporte e lazer do Município;

V – propor convênios com instituições públicas e privadas para a execução de ações de esporte e lazer;

VI – acompanhar a execução de obras em locais destinados à atividade esportiva e de lazer;

VII – avaliar o resultado das atividades de esporte e lazer; VIII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 14. À Gerência de Relações Institucionais compete: I – executar as estratégias de atuação e relacionamento

destinadas ao aprimoramento de ações a serem desenvolvidas; II – articular, organizar, promover e sugerir eventos

relacionados com as áreas de esporte; III – promover a consolidação e a constante renovação da

imagem da Secretaria; IV – fortalecer o relacionamento e o contato da Secretaria

com a sociedade manauara e com parceiros institucionais;

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 29

V – coordenar, acompanhar e avaliar suas atividades em consonância com os planos de ações e o planejamento estratégico da Secretaria;

VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 15. À Gerência de Políticas Públicas sobre Drogas

compete: I – elaborar, em conjunto com órgãos municipais, estaduais

e federais competentes, projetos e políticas de combate ao uso de substâncias químicas causadoras de dependência química e psicológica e de tabaco;

II – realizar campanhas, palestras e seminários para jovens sobre os riscos do uso de drogas e tabaco;

III – participar de fóruns e debates sobre a temática do uso de drogas;

IV – propor sugestões para políticas, planos e conferências municipais de enfrentamento às drogas;

V – buscar recursos federais para a execução dos projetos almejados;

VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 16. À Gerência de Formação e Inclusão Social

compete: I – participar, em conjunto com órgãos municipais,

especialmente com o órgão competente para o trabalho e desenvolvimento social, da coordenação de ações da Política Municipal de Qualificação Profissional de Jovens e do Programa Nacional do Primeiro Emprego;

II – buscar meios de acesso ao emprego para jovens, inclusive por intermédio de proposições legislativas ao Prefeito;

III – coordenar, em conjunto com órgãos da Administração municipal, a política de estágio do Município;

IV – adotar medidas destinadas a proporcionar aos jovens, de forma universal, o acesso à rede mundial de computadores e fomentar a instalação de telecentros com ênfase em áreas periféricas do Município;

V – disponibilizar, por meios adequados, formação acadêmica por intermédio de ensino em meio digital;

VI – participar, em conjunto com órgãos municipais de meio ambiente, da coordenação de ações de conscientização ambiental para o público jovem;

VII – participar, em conjunto com órgãos municipais responsáveis pela gestão educacional, da coordenação de ações de estímulo à pesquisa científica;

VIII – buscar a capacitação, pela acessibilidade, de alunos pré-vestibulandos, inclusive por meio de projetos específicos;

IX – adotar medidas, com o apoio de órgãos da Administração, para a criação de mecanismo de reforço escolar para os alunos da rede pública municipal de ensino;

X – participar, em conjunto com órgãos municipais responsáveis pela saúde municipal, da coordenação de ações preventivas específicas para jovens;

XI – estimular, em parceria com o órgão municipal competente, ações de conscientização sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS), por meio de ciclo de palestras públicas e distribuição gratuita de preservativos;

XII – realizar campanhas, fóruns, seminários e palestras sobre gravidez na adolescência e acompanhar resultados a curto, médio e longo prazo;

XIII – participar de fóruns e debates sobre a os cuidados com a saúde na juventude;

XIV – propor ações, em parceria com o órgão competente, para combate ao câncer de pele, fomentando, inclusive, a distribuição de filtro solar em eventos municipais;

XV – participar, em conjunto com órgãos municipais responsáveis pela cultura, da coordenação de incentivo às manifestações culturais do público jovem;

XVI – estimular a criação e expressão artística dos jovens do Município, através de projetos especiais;

XVII – buscar parcerias e políticas de incentivo à qualificação profissional através da arte;

XVIII – fomentar o acesso à cultura gratuita ou subsidiada, acompanhando e propondo soluções a questões relativas aos mecanismos de meia-entrada em espetáculos artísticos, esportivos, cinema e shows;

XIX – realizar ações que estimulem o respeito às diversidades entre os jovens e campanhas de conscientização sobre direitos da personalidade;

XX – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção V Do Departamento de Esporte

Art. 17. Ao Departamento de Esporte compete: I – coordenar o funcionamento das atividades de desporto

e lazer no Município; II – promover eventos desportivos e de lazer; III – preparar a programação desportiva da Secretaria e a

devida inserção no calendário anual; IV – buscar parcerias com outras instituições no

desenvolvimento das práticas desportivas; V – elaborar calendários de competições nas várias

modalidades desportivas; VI – atualizar o cadastro de usuários registrados na

Secretaria; VII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I

Da Divisão de Esportes

Art. 18. À Divisão de Esportes compete: I – organizar e executar programas desportivos e de lazer

para diversos segmentos da comunidade; II – orientar programas de atividades desportivas e de

lazer; III – apoiar os programas de incentivo ao esporte amador

nas demais esferas públicas; IV – propor convênio com entidades públicas ou privadas

para a divulgação de práticas desportivas, nos níveis municipal, estadual e nacional;

V – coordenar a realização de certames desportivos em que haja participação do Município;

VI – propor a criação de áreas próprias para a prática de desporto e lazer;

VII – desenvolver programas específicos destinados aos portadores de deficiência física;

VIII – captar, junto à iniciativa privada, recursos financeiros para a promoção de atividades e eventos de natureza desportiva, cultural e artística;

IX – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 19. À Gerência Técnico-Pedagógica compete: I – orientar o processo didático-pedagógico dos Centros

Municipais de Esporte e Lazer – CEL; II – supervisionar o preenchimento dos diários de classe,

do relatório mensal do professor e da documentação dos alunos, assim como o acompanhamento e avaliação da execução dos planos de cursos e de aulas das modalidades esportivas;

III – organizar o quadro de horário de aula e treinamento; IV – organizar quadro de atividades e competições do

centro esportivo; V – promover reuniões pedagógicas com o corpo docente

dos CELs; VI – estabelecer parcerias com entidades afins; VII – estimular o conhecimento e a vivência da prática

esportiva; VIII – executar programas especiais de capacitação de

instrutores de prática de esporte e lazer; IX – promover cursos e seminários para representantes de

entidades comunitárias; X – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 20. À Gerência de Acompanhamento ao Atleta e ao

Usuário compete: I – auxiliar os atletas, equipes ou clubes, para a

participação em competições locais, nacionais e internacionais; II – verificar parâmetros fisiológicos, com o objetivo de

propiciar melhor rendimento do participante dos programas desenvolvidos pela Secretaria;

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DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 30

III – avaliar e acompanhar o desenvolvimento da educação física aplicada aos usuários dos programas oferecidos pela Secretaria;

IV – disponibilizar informação aos usuários dos programas oferecidos à comunidade, relativa à sua condição física, assim como estimular a participação nos referidos programas;

V – fornecer dados antropométricos dos usuários participantes dos programas desenvolvidos pela Secretaria;

VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 21. À Gerência de Esporte e Participação compete: I – elaborar a programação anual de eventos desportivos

comunitários; II – promover intercâmbio de experiências, conhecimentos

e práticas desportivas com outras entidades congêneres; III – fomentar torneios e campeonatos comunitários; IV – desenvolver cursos de atualização, capacitação e

arbitragem, nas mais variadas modalidades, para agentes comunitários do esporte e do lazer;

V – cadastrar entidades representativas do desporto comunitário;

VI – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 22. À Gerência de Atividades Especiais compete: I – fomentar ações de cidadania e diminuição das

desigualdades sociais, mediante a execução das políticas públicas de esporte e de lazer;

II – promover atividades esportivas e de lazer que incrementem as condições de vida da pessoa deficiente;

III – criar e reestruturar ações e programas de esporte e lazer que protejam a diversidade das pessoas com necessidades especiais, não só as decorrentes de deficiência física, mental, visual, auditiva ou múltipla, como também aquelas resultantes de outras condições atípicas, em termos de estilos e habilidades de aprendizagem e convivência no meio social;

IV – executar ações e políticas públicas voltadas para as pessoas com necessidades especiais, com a colaboração de parcerias com entidades sociais conveniadas de apoio técnico e financeiro;

V – executar políticas públicas e estimular campanhas de sensibilização e conscientização ou programas educativos, a serem desenvolvidos por órgãos municipais ou em parceria com entidades da sociedade civil;

VI – reestruturar espaços adaptados e apropriados para que portadores de necessidades especiais possam praticar a modalidade esportiva de seu interesse;

VII – atender prioritariamente ao portador de deficiência nas modalidades esportivas específicas;

VIII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 23. À Gerência de Promoções e Eventos Sociais

compete: I – fomentar eventos de esporte e lazer voltados aos

anseios e necessidades da comunidade local, valorizando, especialmente, o envolvimento de todos os segmentos sociais do Município;

II – promover atividades esportivas e de lazer envolvendo o maior número de pessoas da comunidade;

III – estimular atividades indispensáveis ao desenvolvimento físico, intelectual e moral da população;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II Da Divisão de Distritos Esportivos

Art. 24. À Divisão de Distritos Esportivos compete: I – administrar os espaços esportivos; II – acompanhar a elaboração de projetos para construção

e reformas de locais para a prática desportiva; III – fiscalizar e realizar a manutenção de todos os espaços

esportivos e de lazer pertencentes ao Município; IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 25. À Gerência dos Centros Municipais de Esporte

e Lazer compete: I – agendar a utilização dos espaços esportivos; II – realizar eventos esportivos;

III – promover torneios, campeonatos e eventos com a participação popular, a fim de mobilizar os usuários dos CELs;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 26. À Subgerência dos Centros Municipais de

Esporte e Lazer Zona Norte compete: I – elaborar propostas para o agendamento da utilização

dos espaços esportivos; II – colaborar na realização de eventos esportivos; III – auxiliar na promoção de torneios, campeonatos e

eventos com a participação popular, a fim de mobilizar os usuários dos CELs;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 27. À Subgerência dos Centros Municipais de

Esporte e Lazer Zona Leste compete: I – elaborar propostas para o agendamento da utilização

dos espaços esportivos; II – apoiar na realização de eventos esportivos; III – auxiliar na promoção de torneios, campeonatos e

eventos com a participação popular, a fim de mobilizar os usuários dos CELs;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I Do Secretário

Art. 28. Sem prejuízo do estabelecido no art. 86 da Lei

Orgânica do Município, nos artigos 7º, 8º, 9º e 27 da Lei Delegada nº 01, de 2013, e na Lei Delegada nº 16, de 2013, compete ao Secretário Municipal de Juventude, Esporte e Lazer:

I – instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;

III – ordenar as despesas do organismo, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico;

IV – deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito do órgão;

V – propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo;

VI – assinar, com vistas à consecução de objetivos do órgão, e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

VII – indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, quando for o caso;

VIII – julgar os recursos administrativos contra atos de seus subordinados;

IX – aprovar o Relatório Anual de Atividades do órgão; X – exercer as funções estratégicas de planejamento,

orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;

XI – propor projetos, programas e planos de metas da Secretaria;

XII – estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas dos órgãos da Secretaria, observado o disposto nas Leis Delegadas n° 01, de 2013, e n° 16, de 2013, e neste Decreto.

Seção II Dos Subsecretários

Art. 29. Compete aos Subsecretários auxiliar o Secretário

Municipal de Juventude, Esporte e Lazer no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas da SEMJEL, conforme as áreas de atuação, assim como realizar outras atividades determinadas pelo titular da Pasta.

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

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Seção III Das Atribuições Comuns

Art. 30. São atribuições comuns dos dirigentes das

unidades que compõem a estrutura organizacional da SEMJEL: I – cumprir e fazer cumprir a Constituição, a Lei Orgânica

do Município e as normas infraconstitucionais específicas; II – gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade; III – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em

suas áreas de atuação; IV – administrar os bens e materiais sob sua guarda,

garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

V – promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços a seu cargo;

VI – zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance das metas estabelecidas para o setor;

VII – executar outras atividades, em razão da natureza da unidade sob sua direção, mediante orientação do Secretário.

CAPÍTULO VI

DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 31. Os cargos de provimento em comissão da SEMJEL são os especificados no Anexo Único da Lei Delegada nº 16, de 2013, com a remuneração fixada em lei específica.

Art. 32. O Secretário Municipal de Juventude, Esporte e

Lazer poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 33. A substituição do Secretário Municipal de Juventude, Esporte e Lazer, por impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.

Parágrafo único. A substituição não será remunerada, exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.

Art. 34. As informações referentes à SEMJEL somente

serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal, respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 35. Revogadas as disposições em contrário,

especialmente os Decretos nº 92, de 4 de maio de 2009, e nº 548, de 1º de junho de 2010, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 22 de outubro de 2013.

DECRETO Nº 2.580, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013

DISPÕE sobre o Regimento Interno da SECRETARIA MUNICIPAL DE FEIRAS, MERCADOS, PRODUÇÃO E ABASTECIMENTO – SEMPAB, e dá outras providências.

O PREFEITO DE MANAUS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 80, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município de Manaus,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Secretaria Municipal de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento – SEMPAB, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, criado pela Lei Delegada nº 01, de 31 de julho de 2013, e estruturado pela Lei Delegada nº 17, de 31de julho de 2013.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º A SEMPAB tem por finalidades: I – desenvolver as ações e programas destinados ao

fortalecimento do modelo Zona Franca de Manaus; II – planejar, coordenar e executar ações relativas a

produção, abastecimento, vigilância, defesa sanitária e inspeção de produtos de origem animal ou vegetal;

III – fortalecer, desenvolver e estimular mecanismos para a

comercialização de produtos agropecuários, de pesca e da aquicultura, incentivando a produção da agricultura familiar e a organização de cooperativismo e associativismo.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º Dirigida por um Secretário Municipal, com o auxílio de um Subsecretário, a SEMPAB tem a seguinte estrutura organizacional:

I – ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO a) Gabinete do Secretário b) Assessoria Técnica II – ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO a) Departamento de Administração e Finanças 1. Divisão de Administração 1.1. Gerência de Patrimônio, Material e Serviços 1.2. Gerência de Pessoal 1.3. Gerência de Planejamento e Orçamento III – ÓRGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS a) Departamento de Mercados e Feiras 1. Divisão de Fiscalização 2. Divisão de Apoio a Mercados e Feiras b) Departamento de Comércio Informal 1. Gerência de Orientação 2. Gerência de Fiscalização c) Departamento de Agricultura e Abastecimento 1. Divisão de Produção, Defesa e Inspeção Agropecuária 1.1. Gerência de Produção, Defesa e Inspeção

Agropecuária 1.2. Gerência de Crédito Rural 1.3. Gerência de Assistência Técnica e Extensão Rural

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CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I Do Gabinete do Secretário

Art. 4º Ao Gabinete do Secretário compete: I – coordenar a representação social e política do

Secretário e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal;

II – assistir ao Secretário em suas atribuições técnicas e administrativas, mediante controle da agenda;

III – organizar o fluxo de informações, divulgando as ordens do Secretário, e promover as ações de relações públicas de interesse da Secretaria;

IV – receber e distribuir as correspondências; V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção II

Da Assessoria Técnica

Art. 5º À Assessoria Técnica compete: I – prestar assessoria nas áreas jurídica, tecnológica, de

comunicação e de planejamento, dentre outras; II – elaborar pareceres, laudos e notas técnicas; III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção III

Do Departamento de Administração e Finanças

Art. 6º Ao Departamento de Administração e Finanças compete:

I – coordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios da Secretaria;

II – acompanhar a prestação de contas anual e a inserção mensal de informações no Sistema de Auditoria de Contas Públicas – ACP/Captura do Tribunal de Contas do Estado;

III – planejar a manutenção e a aquisição de materiais e serviços, assim como controlar os bens patrimoniais necessários ao funcionamento da Secretaria;

IV – coordenar a gestão de pessoal; V – interagir com os órgãos subordinados para definir

metas e programas de trabalho; VI – fornecer elementos necessários à elaboração da

proposta orçamentária anual; VII – elaborar a programação financeira; VIII – efetuar o controle de crédito orçamentário; IX – preparar os documentos de gestão orçamentária,

financeira, patrimonial e material; X – empenhar e pagar despesas realizadas; XI – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção Única

Da Divisão de Administração

Art. 7º À Divisão de Administração compete: I – coordenar as Gerências de Patrimônio, Material e

Serviços, Gerência de Pessoal e Gerência de Planejamento e Orçamento;

II – analisar a viabilidade financeira dos projetos relativos à informática para contratação de serviços e aquisição de equipamentos tecnológicos;

III – prestar contas de projetos, convênios, contratos, parcerias e acordos de cooperação técnica e outros ajustes firmados pela Secretaria;

IV – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 8º À Gerência de Patrimônio, Material e Serviços

compete: I – programar, executar e supervisionar as atividades

relativas a compras, almoxarifado, patrimônio, transporte e serviços gerais;

II – executar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção, conservação, segurança e limpeza;

III – acompanhar e controlar a transferência e a elaboração do inventário anual de bens móveis;

IV – manter cadastro atualizado e controlar a movimentação dos bens patrimoniais;

V – elaborar e consolidar a programação das atividades de manutenção do sistema de patrimônio;

VI – classificar e cadastrar os bens móveis e imóveis, registrando as variações ocorridas;

VII – propor a alienação dos bens móveis ociosos, inservíveis ou de recuperação antieconômica;

VIII – analisar, receber, conferir, registrar, classificar, organizar e distribuir o material mantido sob guarda;

IX – elaborar e divulgar o catálogo de material, estabelecendo os padrões de especificação, nomenclatura e código;

X – promover o controle do acesso de pessoas, veículos, equipamentos e outros bens e utensílios;

XI – proceder ao controle da utilização das áreas de uso comum;

XII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 9º À Gerência de Pessoal compete: I – implantar e manter atualizado os dados cadastrais,

funcionais e financeiros dos servidores; II – elaborar a folha de pagamento de pessoal; III – examinar e instruir processos referentes a direitos,

deveres, vantagens, responsabilidades, garantias individuais e sociais dos servidores;

IV – organizar e conservar atualizada a documentação referente à vida funcional do servidor;

V – fiscalizar o cumprimento das penalidades administrativas;

VI – controlar frequência, vínculos, recessos, férias, licenças e afastamentos dos servidores;

VII – realizar treinamentos, cursos e palestras de capacitação;

VIII – analisar os pedidos de licenças e afastamentos legais;

IX – expedir certidões, declarações e identidades funcionais;

X – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 10. À Gerência de Planejamento e Orçamento

compete: I – realizar o planejamento de ações de competência da

Secretaria; II – executar atividades de natureza orçamentária e

extraorçamentária e alterações no orçamento, em articulação com a unidade administrativa competente;

III – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IV

Do Departamento de Mercados e Feiras

Art. 11. Ao Departamento de Mercados e Feiras compete: I – planejar, coordenar, controlar e fiscalizar os programas,

os projetos e os serviços de mercados e feiras, administrando o abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros no âmbito do Município;

II – promover o aperfeiçoamento da comercialização de produtos nos mercados e feiras e o desenvolvimento social dos mercadores e feirantes;

III – estabelecer medidas que disciplinem a atividade comercial, funcionamento dos mercados e feiras municipais e as formas de abastecimento;

IV – organizar quadros estatísticos e gráficos de densidade demográfica dos bairros, objetivando o controle efetivo das necessidades dos mercados e feiras municipais, assim como controle periódico do movimento de arrecadação;

V – conceder matrícula para o exercício de atividades nos mercados e feiras municipais e atualizar as fichas cadastrais dos permissionários, desde que precedida de autorização do Secretário;

VI – revogar permissão de uso, desde que previamente autorizada pelo Secretário;

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DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 33

VII – prestar informações em processos administrativos referentes à transferência, mudança de atividade, revogação ou suspensão da matrícula de permissionários;

VIII – planejar o funcionamento rotativo de mercados e feiras livres volantes, assim como os respectivos horários e suas localizações;

IX – promover medidas visando à manutenção da ordem, funcionamento em perfeitas condições de higiene, conservação e limpeza nas feiras e mercados municipais e dos produtos expostos à venda;

X – promover a arrecadação de multas e tributos dos mercados e feiras;

XI – vistoriar boxes e bancas para licenciamento, conforme o disposto na legislação vigente;

XII – gerenciar, organizar e controlar dados referentes aos números de boxes, bancas, mercadores, feirantes e demais registros necessários ao controle estatístico;

XIII – controlar e atualizar o cadastro das comissões gestoras das feiras e mercados municipais;

XIV – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I Da Divisão de Fiscalização

Art. 12. À Divisão de Fiscalização compete: I – disciplinar a atividade comercial dos mercados e feiras

municipais e as formas de abastecimento; II – advertir, cientificar e notificar os permissionários que

estiverem laborando em desacordo com a lei; III – elaborar relatórios informando os fatos que ocorrerem

nos mercados e feiras municipais e remeter ao Diretor do Departamento para ciência;

IV – zelar pelo bom funcionamento dos mercados e feiras municipais, proporcionando maior conforto e comodidade aos consumidores e permissionários;

V – gerenciar e controlar o horário de funcionamento dos mercados e feiras municipais;

VI – auxiliar o desempenho das atividades das Comissões Gestoras;

VII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II Da Divisão de Apoio a Mercados e Feiras

Art. 13. À Divisão de Apoio a Mercados e Feiras compete: I – operacionalizar os dados referentes aos números de

boxes e bancas e demais registros necessários ao controle estatístico; II – executar as diretrizes definidas para a organização dos

mercados e feiras; III – apresentar sugestões visando à manutenção da

ordem, funcionamento em perfeita condições de higiene, conservação e limpeza nos mercados, assim como dos produtos disponíveis para venda, devidamente articulados com os demais órgãos e autoridades competentes;

IV – planejar o funcionamento rotativo das feiras livres volantes, assim como seus respectivos horários e funcionamentos;

V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção V Do Departamento de Comércio Informal

Art. 14. Ao Departamento de Comércio Informal compete: I – gerenciar o cadastramento das unidades comerciais

informais, assim como a formulação de medidas para disciplina do comércio informal;

II – organizar o fluxo de trabalho com relação à expedição de documentos de arrecadação municipal;

III – regularizar as unidades comerciais informais respeitando os locais previamente delimitados e o horário estabelecido para o seu funcionamento;

IV – analisar os relatórios técnicos de acompanhamento, controle e avaliação do funcionamento das atividades do comércio informal;

V – estabelecer critérios e medidas que disciplinem o exercício das atividades do comércio informal;

VI – orientar e supervisionar as equipes de fiscalização quanto ao cumprimento da legislação no âmbito dos mercados e das feiras municipais e comunitárias e do comércio informal;

VII – apoiar as unidades de fiscalização no controle e orientação do comércio informal;

VIII – organizar e manter, de forma sistemática, os cadastros do comércio ambulante, cujas atividades sejam exercidas em logradouros públicos;

IX – elaborar quadros estatísticos e gráficos de densidade demográfica dos bairros, objetivando o controle do comércio informal;

X – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção I Da Gerência de Orientação

Art. 15. À Gerência de Orientação compete: I – acompanhar a programação anual de trabalho, assim

como os relatórios periódicos de atividades; II – promover a orientação dos autorizatários quanto aos

seus direitos e deveres; III – gerenciar o recolhimento de equipamentos e utensílios

sucateados, irregulares ou de outra natureza deixados por autorizatários em logradouros públicos;

IV – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção II Da Gerência de Fiscalização

Art. 16. À Gerência de Fiscalização compete: I – exercer o poder de polícia administrativa de acordo com

a normatização pertinente; II – expedir autos de infração; III – promover, de forma permanente e sistemática, a

fiscalização das atividades do comércio informal e ambulante desenvolvidas nos logradouros públicos, observando o cumprimento das normas, instruções, regulamentos ou quaisquer outros atos administrativos emitidos pelo Poder Público, em articulação com os demais órgãos e autoridades competentes;

IV – proceder à remoção de bancas, barracas e traillers, em situação irregular, lavrando-se auto de infração e conferindo ciência imediata ao Secretario;

V – desenvolver outras atividades correlatas.

Seção VI Do Departamento de Agricultura e Abastecimento

Art. 17. Ao Departamento de Agricultura e Abastecimento

compete: I – apresentar propostas de diretrizes, normas e

procedimentos a serem adotados pela Secretaria, em consonância com as políticas estabelecidas pelos Governos federal e estadual para o setor agropecuário e de abastecimento;

II – acompanhar o desempenho das ações de assistência técnica de extensão rural, em seus projetos finalísticos e de suporte à produção, beneficiamento e comercialização;

III – sugerir estratégias de comunicação para a promoção dos serviços de assistência técnica de extensão rural;

IV – supervisionar e controlar as atividades de assistência técnica de extensão rural a partir de parâmetros de mensuração, além da seleção, capacitação e avaliação dos técnicos envolvidos em suas atividades;

V – apoiar produtores rurais, agricultores familiares, assentados da reforma agrária e demais segmentos da sociedade local, por meio da implementação da extensão rural como forma de sustentabilidade das atividades realizadas;

VI – participar da coordenação e da execução das atividades relativas às diversas modalidades de organização rural, destacadamente de agricultores e produtores rurais;

VII – desenvolver outras atividades correlatas.

Subseção Única Da Divisão de Produção, Defesa e Inspeção Agropecuária

Art. 18. À Divisão de Produção, Defesa e Inspeção

Agropecuária compete:

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

DOM | Edição 3278 – Caderno II | Página 34

I – incentivar, orientar e coordenar as ações voltadas à produção animal, ao beneficiamento e à industrialização de produtos de origem animal, junto aos beneficiários, por intermédio da atuação dos técnicos em agropecuária, em consonância com os demais setores da Secretaria e outras Instituições voltadas ao setor agropecuário;

II – participar dos levantamentos e dos estudos de identificação de potencialidades regionais, no âmbito da produção animal, vegetal, aquicultura e pesca;

III – estabelecer o intercâmbio dos extensionistas e criadores com outras instituições do setor agropecuário na busca de soluções para problemas de manejo sanitário, nutricional e reprodutivo dos rebanhos, fitopatológicos, edafoclimáticos e de variedades mais produtivas;

IV – promover, por meio da assistência técnica de extensão rural, ações e atividades voltadas para o beneficiamento e a industrialização de produtos de origem animal e vegetal apoiadas no crédito rural, adoção de tecnologias e organização de produtores rurais;

V – realizar ações junto aos pescadores, armadores, indústrias e outros setores ligados a cadeia produtiva da pesca, com apoio à cidadania, ao financiamento e à modernização dos processos estruturais;

VI – promover a inspeção de produtos de origem animal sob a forma industrial e artesanal por meio do Sistema de Inspeção Municipal – SIM;

VII – promover a defesa agropecuária por meio de controle de pragas e de doenças que possam acometer os rebanhos bovinos, bubalinos, suínos, caprinos e avícolas, e os vegetais existentes no Município;

VIII – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 19. À Gerência de Produção, Defesa e Inspeção

Agropecuária compete: I – executar as ações voltadas para a produção animal e

vegetal fundamentadas no crédito rural, na adoção de tecnologias e na organização de produtores rurais;

II – assistir tecnicamente aos beneficiários da Secretaria nas comunidades selecionadas;

III – realizar atividades para as diferentes fases do processo produtivo, buscando os pontos de estrangulamento;

IV – promover ações de assistência técnica de extensão rural voltadas à produção vegetal e animal, a fim de aumentar a produção e a qualidade dos produtos e subprodutos;

V – apoiar os beneficiários da Secretaria no processo de regularização ambiental e fundiária dos seus empreendimentos;

VI – produzir ações voltadas à defesa e à inspeção da produção animal junto aos beneficiários, por meio da atuação dos técnicos em agropecuária, em consonância com as demais unidades administrativas da Secretaria e outras Instituições voltadas ao setor agropecuário;

VII – inspecionar os produtos de origem animal sob a forma industrial e artesanal, por meio do Sistema de Inspeção Municipal – SIM;

VIII – promover a defesa agropecuária por intermédio do controle de pragas e doenças que possam acometer os rebanhos bovinos, bubalinos, suínos, caprinos e avícolas, e os vegetais existentes no Município;

IX – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 20. À Gerência de Crédito Rural compete: I – debater com os agentes financeiros das representações

oficiais dos produtores e agricultores rurais, conselhos e respectivas câmaras técnicas, a proposta de aplicação do crédito rural;

II – apresentar propostas para o uso dos recursos financeiros e naturais, objetivando a sustentabilidade dos empreendimentos financiados;

III – sistematizar as visitas periódicas aos agentes financeiros, visando identificar pontos de estrangulamento, corrigindo distorções e propondo eficiência nos resultados;

IV – conhecer e utilizar as informações sobre a legislação do crédito rural, acessando às regulamentações expedidas pelo Banco Central do Brasil, repassando-as aos técnicos em agropecuária lotados na Secretaria;

V – orientar os agricultores familiares sobre os projetos de crédito grupal, por associação e cooperativa, visando ao melhor aproveitamento dos recursos, ao acompanhamento dos projetos no tocante a assistência técnica de extensão rural e ao fomento agrícola;

VI – estimular financiamentos aos produtores para o alcance de determinadas escalas de produção, principalmente nas atividades agroindustriais;

VII – priorizar a aplicação do crédito para investimento, contemplando o processo de verticalização da produção;

VIII – sugerir a realização periódica e sistemática de treinamento e a atualização dos técnicos envolvidos com a elaboração dos projetos de crédito rural;

IX – acompanhar, junto aos agentes financeiros, os projetos de crédito rural elaborados pela Secretaria;

X – desenvolver outras atividades correlatas. Art. 21. À Gerência de Assistência Técnica e Extensão

Rural compete: I – implantar atividades econômicas relacionadas ao setor

agropecuário do Município que propiciem a criação de novos empregos, geração de renda e fixação do homem no campo;

II – elaborar e supervisionar programas, projetos e atividades de assistência técnica e extensão rural;

III – apresentar propostas com vistas à definição de prioridades relativas à programação e execução de assistência técnica e extensão rural e à aplicação de recursos afins;

IV – elaborar proposta de aplicação do crédito rural para os produtores e agricultores rurais do Município em consonância com as políticas nacional e estadual;

V – desenvolver outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I Do Secretário

Art. 22. Sem prejuízo do estabelecido no art. 86 da Lei

Orgânica do Município, nos artigos 7º, 8º, 9º e 27 da Lei Delegada nº 01, de 2013, e na Lei Delegada nº 17, de 2013, compete ao Secretário Municipal de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento:

I – instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

II – subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;

III – ordenar as despesas do organismo, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico;

IV – deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito do órgão;

V – propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo;

VI – assinar, com vistas à consecução de objetivos do órgão, e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;

VII – indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, quando for o caso;

VIII – julgar os recursos administrativos contra atos de seus subordinados;

IX – aprovar o Relatório Anual de Atividades da Secretaria; X – exercer as funções estratégicas de planejamento,

orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;

XI – propor projetos, programas e planos de metas da Secretaria;

XII – estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas dos órgãos da Secretaria, observado o disposto nas Leis Delegadas n° 01, de 2013, e n° 17, de 2013, e neste Decreto.

Seção II Do Subsecretário

Art. 23. Compete ao Subsecretário auxiliar o Secretário Municipal de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas da SEMPAB, assim como realizar outras atividades determinadas pelo titular da Pasta.

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Manaus, terça-feira, 22 de outubro de 2013

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Seção III Das Atribuições Comuns

Art. 24. São atribuições comuns dos dirigentes das

unidades que compõem a estrutura organizacional da SEMPAB: I – cumprir e fazer cumprir a Constituição, a Lei Orgânica

do Município e as normas infraconstitucionais específicas; II – gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade; III – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em

suas áreas de atuação; IV – administrar os bens e materiais sob sua guarda,

garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

V – promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços a seu cargo;

VI – zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance das metas estabelecidas para o setor;

VII – executar outras atividades, em razão da natureza da unidade sob sua direção, mediante orientação do Secretário.

CAPÍTULO VI DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 25. Os cargos de provimento em comissão e as

funções gratificadas da SEMPAB são os especificados no Anexo Único da Lei Delegada nº 17, de 2013, com a remuneração fixada em lei específica.

Art. 26. O Secretário Municipal de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 27. A substituição do Secretário Municipal de Feiras,

Mercados, Produção e Abastecimento, por impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.

Parágrafo único. A substituição não será remunerada, exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.

Art. 28. As informações referentes à SEMPAB somente serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal,respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 29. Revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 607, de 22 de julho de 2010, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 22 de outubro de 2013.

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