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QUINTA PARTE QUINTA PARTE A A BÍBLIA E A FÉ CRISTÃ BÍBLIA E A FÉ CRISTÃ

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Page 1: QUINTA PARTE A BÍBLIA E A FÉ CRISTÃ. Índice da Quinta Parte Páginas Manual A Fé e a Comunidade Cristãs856 - 910 A Fé Cristã na História911 - 935 A Fé

QUINTA PARTEQUINTA PARTE

AA

BÍBLIA E A FÉ CRISTÃBÍBLIA E A FÉ CRISTÃ

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Índice da Quinta Parte Páginas Manual

A Fé e a Comunidade Cristãs 856 - 910

A Fé Cristã na História 911 - 935

A Fé Cristã, Religiões Mundiais, Missões Cristãs 936 - 952

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A verdade cristã deve ser formulada e articulada para informar e moldar crenças, valores e estilos de vida. A forma mais antiga de doutrina e de

teologia cristã focalizava Jesus e os ensinos dos

apóstolos.

Era responsabilidade da primeira geração de

cristãos e de cada geração seguinte “ter poder tanto

para exortar pelo reto ensino como para

convencer os que o contradizem”.

A teologia cristã reflete e articula

idéias a respeito de Deus, baseada em sua revelação para

nós. A teologia cristã deve envolver-

se no mundo acadêmico, na

sociedade como um todo e na igreja e causar impacto

sobre todos esses segmentos.

Em primeiro lugar, porém, a teologia

existe para a igreja.

Todo cristão é chamado a refletir profundamente

sobre Deus e a amar a Deus de toda mente, de todo coração, de toda alma e

todas as forças. A teologia cristã estabelece o

fundamento do credo, da proclamação e do

ministério da igreja.

A teologia cristã envolve não somente a fé na

verdade revelada, mas também inclui o chamado

da igreja à pureza e à

santidade ética.

A Fé e a Comunidade Cristãs

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O Deus Trino e Uno: Existência, Natureza e Atributos

Existem dois métodos fundamentais de abordagem ao estudo de Deus:

A abordagem filosófica

Começa com a criação e procura argumentos em favor da existência de Deus. Os cinco

argumentos fundamentais argumentam do ponto de vista de causa e efeito. Esses

argumentos são conhecidos como: cosmológico,

teleológico, antropológico, moral e ontológico.

Cada argumento procura encontrar e compreender a Deus através da revelação

geral. Essa abordagem pode ser útil para que se conclua que há um criador ou uma causa sem causa anterior, mas o Deus trinitário do cristianismo bíblico só pode ser descoberto

através da revelação especial.

Existem dois métodos fundamentais de abordagem ao estudo de Deus:

A abordagem filosófica

Começa com a criação e procura argumentos em favor da existência de Deus. Os cinco

argumentos fundamentais argumentam do ponto de vista de causa e efeito. Esses

argumentos são conhecidos como: cosmológico,

teleológico, antropológico, moral e ontológico.

Cada argumento procura encontrar e compreender a Deus através da revelação

geral. Essa abordagem pode ser útil para que se conclua que há um criador ou uma causa sem causa anterior, mas o Deus trinitário do cristianismo bíblico só pode ser descoberto

através da revelação especial.

Através do raciocínio o homem, ao longo da

história, procurou entender a si mesmo e

o universo, formulando a

possibilidade da existência de um ser

superior

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O Deus Trino e Uno: Existência, Natureza e Atributos

Abordagem bíblicaAbordagem bíblica

Esse ponto de partida leva-nos de imediato à presença de Deus.

A abordagem bíblica

pressupõe a existência de Deus e reconhece que somente

através da revelação especial é que Deus é

verdadeiramente revelado (Gn 1.1). A partir dessa perspectiva se reconhece que a afirmação

central das Escrituras não é que há um Deus mas que Deus agiu e

falou na história.

Abordagem bíblicaAbordagem bíblica

Esse ponto de partida leva-nos de imediato à presença de Deus.

A abordagem bíblica

pressupõe a existência de Deus e reconhece que somente

através da revelação especial é que Deus é

verdadeiramente revelado (Gn 1.1). A partir dessa perspectiva se reconhece que a afirmação

central das Escrituras não é que há um Deus mas que Deus agiu e

falou na história.

A revelação da existência de Deus é dada pela Bíblia, sua revelação especial

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O Deus Trino e Uno: Existência, Natureza e Atributos A reflexão sobre Deus nas Confissões Protestantes

O Breve Catecismo de Westminster

Descreve Deus como Espírito, infinito, eterno e imutável em ser, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.

A Confissão de Fé Belga

Afirma que todos nós cremos com o coração e confessamos com a boca que há um ser único e espiritual a quem chamamos Deus. Ele é eterno,

incompreensível, invisível, imutável, infinito, onipotente, perfeitamente sábio, justo, bom e a fonte transbordante de todo bem.

A Fé e Mensagem Batista

Confessa que há um e somente um Deus vivo e verdadeiro. Ele é um ser inteligente, espiritual e pessoal; é o criador, o redentor, o sustentador e o rei do universo. Deus é infinito em santidade e em todos os seus atributos

perfeitos.

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Os Atributos de Deus

Quando falamos sobre os atributos de Deus, estamos afirmando verdades a respeito de Deus reveladas na criação, nas Escrituras e em Cristo. Os

teólogos distinguem os atributos de Deus de maneira diversa. A distinção feita envolve:

• A Constituição de Deus e a Personalidade de Deus

• Atributos Absolutos e Atributos Relacionais

• Atributos Naturais e Atributos Morais

• Amor Divino e Liberdade Divina

• Atributos Incomunicáveis

• Atributos Comunicáveis

• Santidade e amor

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Os Atributos de Deus

Atributos de grandezaAtributos de grandeza

•Auto-existente - (Jo 5.26)

•Infinito - (Is 57)

•Soberano - (Ef 1.11)

•Constante e Coerente - (Tg 1.17)

Atributos de grandezaAtributos de grandeza

•Auto-existente - (Jo 5.26)

•Infinito - (Is 57)

•Soberano - (Ef 1.11)

•Constante e Coerente - (Tg 1.17)

Atributos de Atributos de bondadebondade

•Santidade - (Sl 105.42)

•Justiça - (Gn 2.17)

•Verdade - (Jo 17.17-19)

•Fidelidade - (1Ts 5.24)

•Amor - (Mt 5.45)

•Graça - (Ef 1.7)

•Misericórdia - (Êx 3.7)

Atributos de Atributos de bondadebondade

•Santidade - (Sl 105.42)

•Justiça - (Gn 2.17)

•Verdade - (Jo 17.17-19)

•Fidelidade - (1Ts 5.24)

•Amor - (Mt 5.45)

•Graça - (Ef 1.7)

•Misericórdia - (Êx 3.7)

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A Revelação de Deus

Geral

Deus fez-se conhecido por meios gerais e naturais (Rm 1.18-23; Sl 19.1). Jesus confirmou que Deus manda sol e chuva a todos, justos

e injustos, revelando assim a todos sua bondade (Mt 5.45). Deus existe e os homens sabem disso. A revelação de Deus na

natureza é suficiente para convencer qualquer um da existência e do poder de Deus caso se aceite o que foi revelado.

Especial

Deus revelou-se na natureza, na história e na experiência humana, mas a entrada do pecado no mundo mudou tal

revelação e a sua interpretação. Indispensável para entender plenamente a revelação especial de Deus é o seu

autodesvendamento.

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Cremos que a idéia de uma Bíblia inerrante é importante e descreve adequadamente os resultados

da inspiração.

Cremos que a idéia de uma Bíblia inerrante é importante e descreve adequadamente os resultados

da inspiração.

A inerrância afirma que a Bíblia é plenamente

verdadeira, confiável e fidedigna.

A inerrância afirma que a Bíblia é plenamente

verdadeira, confiável e fidedigna.

A inerrância é o corolário e o resultado de nossas afirmações sobre uma posição de plena inspiração da Bíblia.

A inerrância é o corolário e o resultado de nossas afirmações sobre uma posição de plena inspiração da Bíblia.

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O Filho de Deus: A Pessoa e a Obra de Jesus Cristo

Jesus Cristo, que é eternamente a

segunda pessoa da Trindade e

compartilha de todos os atributos divinos, tornou-se

plenamente humano.

Ao entrar no mundo como ser humano, Jesus

assumiu características

humanas ainda que escolhesse

voluntariamente exercer seus

poderes divinos apenas de modo

intermitente a fim de cumprir sua

missão redentora.

Jesus Cristo, que é eternamente a

segunda pessoa da Trindade e

compartilha de todos os atributos divinos, tornou-se

plenamente humano.

Ao entrar no mundo como ser humano, Jesus

assumiu características

humanas ainda que escolhesse

voluntariamente exercer seus

poderes divinos apenas de modo

intermitente a fim de cumprir sua

missão redentora.

Duas naturezas, uma divina e outra humana (1Tm 3.16)

Nascimento virginal (Mt 1.18-25; Lc 1.26-38)

Sem pecado (Rm 8.3; 2Co 5.21; Hb 4.15)

Características

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O Filho de Deus: A Pessoa e a Obra de Jesus Cristo

Servo

 

A idéia de servo possui sentido amplo no Novo Testamento; refere-se a muitos aspectos da pessoa de Cristo e baseia-se no motivo do

servo de Isaías 53 (Mc 10.45; Fp 2.5-11)

Profeta Mestre

A ênfase cai sobre o ministério de pregação de Jesus e sobre a autoridade associada a sua obra (Dt 18.5; Jo 3.2; At 3.22)

Último Adão

O título dado a Jesus por Paulo em Rm 5.12-21 e em 1Co 15.22,45-47 evidencia a solidariedade de Adão com a raça humana e de

Cristo com seu povo.

Deus A igreja primitiva não hesitou em atribuir plena divindade a Jesus, chamando-o Deus (Rm 9.5; Tt 2.13; Hb 1.5-8)

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O Filho de Deus: A Pessoa e a Obra de Jesus Cristo

A expiação (Is 53.10; Rm 3.25; 1Jo 2.2; 4.10; Hb 2.17)

A redenção (Cl 2.15)

A reconciliação (2Co 5.18-20; Ef 2.12-16; Cl 1.20-22)

Page 14: QUINTA PARTE A BÍBLIA E A FÉ CRISTÃ. Índice da Quinta Parte Páginas Manual A Fé e a Comunidade Cristãs856 - 910 A Fé Cristã na História911 - 935 A Fé

A postura de Paulo quanto à vida espiritual pode ser resumida pela declaração de 2 Coríntios 3.17: “Onde está o

Espírito do Senhor, aí há liberdade”.

A postura de Paulo quanto à vida espiritual pode ser resumida pela declaração de 2 Coríntios 3.17: “Onde está o

Espírito do Senhor, aí há liberdade”.

O Espírito de Deus : O Espírito Santo e a Vida Espiritual

A ação do Espírito permeava tão amplamente o pensamento do apóstolo que praticamente não havia nenhum aspecto da

experiência cristã fora da esfera da ação do Espírito.

A ação do Espírito permeava tão amplamente o pensamento do apóstolo que praticamente não havia nenhum aspecto da

experiência cristã fora da esfera da ação do Espírito.

A postura de Paulo quanto ao Espírito e à vida espiritual

O entendimento que Paulo tinha do Espírito deve ser visto a partir de duas perspectivas: o Espírito na vida do crente e o

Espírito na vida da comunidade.

O entendimento que Paulo tinha do Espírito deve ser visto a partir de duas perspectivas: o Espírito na vida do crente e o

Espírito na vida da comunidade.

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O Espírito de Deus : O Espírito Santo e a Vida Espiritual

A obra do Espírito no A obra do Espírito no indivíduo convertido indivíduo convertido (1Ts 4.8; 1Co (1Ts 4.8; 1Co

12.3)12.3)

Capacitar pessoas a responderem à mensagem do Cristo

glorificado.

Santificação Santificação (Rm 15.16; 1Co 6.11)

Processo pelo qual o novo crente caminha para

uma vida de santidade. O padrão da santificação é uma santidade alinhada com o caráter do próprio

Espírito

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O Espírito de Deus : O Espírito Santo e a Vida Espiritual

A Obra do Espírito na Nova ComunidadeA Obra do Espírito na Nova Comunidade

A igreja acha a base para poder e

iluminação no controle e no enchimento do

Espírito. O resultado é uma comunidade que

adora, dá graças, entoa cânticos de

mútua edificação e

pratica a submissão mútua no temor de

Cristo.

A igreja acha a base para poder e

iluminação no controle e no enchimento do

Espírito. O resultado é uma comunidade que

adora, dá graças, entoa cânticos de

mútua edificação e

pratica a submissão mútua no temor de

Cristo.

 O Espírito Santo é a base da verdadeira

unidade no corpo de Cristo. Paulo enfatizou

a “comunhão no Espírito”. A

comunidade da fé deve

manter a unidade do Espírito (1Co 12; Ef 4.1-6). O batismo do

Espírito é o meio de entrada na nova vida

em corpo na comunidade.

 O Espírito Santo é a base da verdadeira

unidade no corpo de Cristo. Paulo enfatizou

a “comunhão no Espírito”. A

comunidade da fé deve

manter a unidade do Espírito (1Co 12; Ef 4.1-6). O batismo do

Espírito é o meio de entrada na nova vida

em corpo na comunidade.

O Espírito foi concedido pelo

Cristo exaltado para

formar um novo povo, para reunir cristãos no batismo

do Espírito que viessem a constituir o corpo de Cristo. A

nova comunidade

deve ser cheia do Espírito (Ef 5.18-

20).

O Espírito foi concedido pelo

Cristo exaltado para

formar um novo povo, para reunir cristãos no batismo

do Espírito que viessem a constituir o corpo de Cristo. A

nova comunidade

deve ser cheia do Espírito (Ef 5.18-

20).

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A Salvação de Deus

As Doutrinas do Homem, do Pecado e da As Doutrinas do Homem, do Pecado e da SalvaçãoSalvação

O ser humano, homem e mulher, é a forma

suprema da criação de Deus na terra.

Todos os outros aspectos da criação existem com o propósito de servir o ser

humano;

homens e mulheres foram criados para servir a Deus,

sendo, portanto, teocêntricos.

O ser humano, homem e mulher, é a forma

suprema da criação de Deus na terra.

Todos os outros aspectos da criação existem com o propósito de servir o ser

humano;

homens e mulheres foram criados para servir a Deus,

sendo, portanto, teocêntricos.

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A Salvação de Deus: As Doutrinas do Homem, do Pecado e da Salvação

Imagem de Deus

Deus criou-nos à sua imagem e semelhança. Por esse motivo, o homem e a mulher possuem racionalidade, moralidade, espiritualidade, e personalidade. Eles podem relacionar-se entre si e com Deus e exercer correto domínio sobre a criação (Gn 1.26-28)

Macho e fêmea

Na criação há plena igualdade entre o homem e a mulher. De igual modo, “em Cristo”, em nosso estado de redenção não há macho nem fêmea (Gl 3.28)

Pecadores

A imagem de Deus não se perdeu como resultado do pecado (Gn 9.6; Tg 3.9) mas foi severamente desfigurada e prejudicada. O papel do exercício do domínio (Gn 1.28) foi prejudicado. A capacidade de relacionamento correto foi corrompida, e o ser humano está espiritualmente morto e alienado de Deus (Ef 2.1-3)

Características do HomemCaracterísticas do Homem

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A Salvação de Deus: As Doutrinas do Homem, do Pecado e da Salvação

Converter-se significa voltar-se para Cristo por iniciativa de Deus. A pessoa volta-se do pecado para a

justiça, o que resulta em benefício para o mundo e em separação do mundo sem que se saia dele. Voltar-se do pecado, renunciá-lo e mudar de mente sobre o pecado e sobre Cristo é o que entendemos por arrependimento.

Converter-se significa voltar-se para Cristo por iniciativa de Deus. A pessoa volta-se do pecado para a

justiça, o que resulta em benefício para o mundo e em separação do mundo sem que se saia dele. Voltar-se do pecado, renunciá-lo e mudar de mente sobre o pecado e sobre Cristo é o que entendemos por arrependimento.

A verdadeira conversão não apenas estimula nossos dons naturais a se superarem, a serem um “novo

começo”; trata-se da concessão de uma nova natureza. A conversão é algo muito diferente da

reforma de caráter; é uma mudança radical, ainda que progressiva, de nosso próprio ser.

A verdadeira conversão não apenas estimula nossos dons naturais a se superarem, a serem um “novo

começo”; trata-se da concessão de uma nova natureza. A conversão é algo muito diferente da

reforma de caráter; é uma mudança radical, ainda que progressiva, de nosso próprio ser.

A Conversão e o ArrependimentoA Conversão e o Arrependimento

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A Salvação de Deus: As Doutrinas do Homem, do Pecado e da Salvação

Regeneração Mudança espiritual pela qual o Espírito Santo confere vida divina (Jo 3.3-8; 1Pe1.23; Tt 3.5-7)

SantificaçãoEnvolve diferentes aspectos da salvação: santificação posicional (1Co 6.11), santificação progressiva (Rm 6.14-7.25); santificação definitiva (1Jo 3.1-3). É obra do Pai (Jo 17.17), do Filho (Gl 2.20) e principalmente do Espírito (2Co 3.17-18)

Glorificação Consumação definitiva de nossa justiça (Rm 8.28-30)

PerdãoRetirada do pecado e de sua pena. As Escrituras apresentam o derramamento de sangue como a base do perdão (Hb 9.22-26), bem como da fé e do arrependimento (Lc 17.3-10)

União com Cristo

O resultado dos conceitos de adoção, de perdão e de justificação é visto como uma nova esfera de união com Cristo (Jo 15; Rm 6.1-11; Ef 1.3-14)

Metáforas da SalvaçãoMetáforas da Salvação

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A Igreja de Deus

A igreja é a comunidade de homens e mulheres que atenderam à oferta

divina de salvação.

O povo de Deus sobre a terra em qualquer momento determinado mais todos os

fiéis no céu e na terra formam a verdadeira igreja

universal invisível.

A Natureza e a Missão da Igreja

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A Igreja de Deus: A Natureza e a Missão da Igreja

A palavra igreja pode ser

usada de várias maneiras.

A palavra igreja pode ser

usada de várias maneiras.

A idéia bíblica de igreja deve ser compreendida pelo uso de

ekklesia (a palavra grega traduzida por igreja) no Novo Testamento.

A idéia bíblica de igreja deve ser compreendida pelo uso de

ekklesia (a palavra grega traduzida por igreja) no Novo Testamento.

A Natureza da IgrejaA Natureza da Igreja

Ela pode ser usada para falar de um lugar em que os crentes se

reúnem, uma organização local de crentes, um corpo

universal de fiéis, uma denominação em particular

(como a Igreja Presbiteriana) ou uma organização de crentes

ligada a uma área específica ou nação (como a Igreja da

Escócia).

Ela pode ser usada para falar de um lugar em que os crentes se

reúnem, uma organização local de crentes, um corpo

universal de fiéis, uma denominação em particular

(como a Igreja Presbiteriana) ou uma organização de crentes

ligada a uma área específica ou nação (como a Igreja da

Escócia).

A idéia básica significa um grupo reunido de pessoas. Na Bíblia, ekklesia possui uma variedade de significados, mas a maioria das

referências aponta para um grupo local de crentes.

A idéia básica significa um grupo reunido de pessoas. Na Bíblia, ekklesia possui uma variedade de significados, mas a maioria das

referências aponta para um grupo local de crentes.

O termo ocorre 114 vezes no Novo Testamento, das quais 109 referem-

se à igreja local ou universal de Jesus Cristo.

O termo ocorre 114 vezes no Novo Testamento, das quais 109 referem-

se à igreja local ou universal de Jesus Cristo.

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A Igreja de Deus: A Natureza e a Missão da Igreja

Aquilo que a comunidade de crentes é precede o entendimento daquilo que a

igreja faz. A igreja é, tanto em origem como em fim, igreja de Deus. A igreja foi apresentada no Novo Testamento mais por figuras e imagens:

• Comunhão do Espírito (Fp 2.2)

•Família de Deus (Gl 6.10)

•Nova criação (Ef 2.15), corpo de Cristo (Ef 1.22)

•Templo do Espírito Santo (Ef 2.22)

•Coluna da verdade (1Tm 3.15)

•Noiva de Cristo (Ap 19.7)

As Características da IgrejaAs Características da Igreja

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A Igreja de Deus: A Natureza e a Missão da Igreja

A igreja é mais que uma organização humana, mas uma expressão visível e tangível do povo ligado a Cristo. Juntando-nos à igreja ao longo dos

séculos, sustentamos que a igreja é:

• Una, Santa, Universal e Apostólica – implica unidade uns com os outros, visíveis e invisíveis (Jo 17.1-26; 1Co 12.4-6; Ef 4.1-6)

•Tolerante - para com as fraquezas uns dos outros (1Pe 1.15-16)

•Missionária (Mt 28.19-20)

•Universal - comunidade dos crentes de todos os tempos no céu e em todas as partes da terra.

• Local - grupo de crentes batizados reunidos para culto, edificação, serviço, comunhão e evangelização que aceita liderança, que deseja ministrar a todos os segmentos da sociedade por meio dos vários dons no corpo e que pratica regularmente as ordenanças

As Características da IgrejaAs Características da Igreja

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A Igreja de Deus: A Natureza e a Missão da Igreja

A Igreja em Louvor e CultoA Igreja em Louvor e Culto

O culto é central na existência e continuação da igreja conforme apresentada no Novo

Testamento. O propósito último da igreja é o culto e o louvor daquele que lhe deu

existência (Ef 1.4-6). Cultuar a Deus é atribuir a ele a honra suprema que só ele é

digno de receber.

O culto é algo que Deus deseja (Jo 4.24) e que se torna possível por sua graça. Cultuar

a Deus implica reverência e adoração (Ap 4.11). Também implica a expressão de temor (At 18.7, 13), bem como o serviço habilitado pelo Espírito e expresso em oração (At 13.2-

3), em ofertas (Rm 15.27) ou no ministério do evangelho (Rm 15.16).

A Igreja em Louvor e CultoA Igreja em Louvor e Culto

O culto é central na existência e continuação da igreja conforme apresentada no Novo

Testamento. O propósito último da igreja é o culto e o louvor daquele que lhe deu

existência (Ef 1.4-6). Cultuar a Deus é atribuir a ele a honra suprema que só ele é

digno de receber.

O culto é algo que Deus deseja (Jo 4.24) e que se torna possível por sua graça. Cultuar

a Deus implica reverência e adoração (Ap 4.11). Também implica a expressão de temor (At 18.7, 13), bem como o serviço habilitado pelo Espírito e expresso em oração (At 13.2-

3), em ofertas (Rm 15.27) ou no ministério do evangelho (Rm 15.16).

Os Elementos do Os Elementos do Culto CristãoCulto Cristão

Os Elementos do Os Elementos do Culto CristãoCulto Cristão

A Orientação Cristológica

fundamenta-se na pessoa e obra de Cristo

A orientação Pneumatológica

é influenciado pelo Espírito Santo

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A Igreja de Deus: A Natureza e a Missão da Igreja

Todo membro da igreja local é um crente-sacerdote diante de Deus, em favor mútuo. Jesus Cristo é a cabeça da igreja, bem como seu

Sumo Sacerdote (Hb 3.1).

Todo membro da igreja local é um crente-sacerdote diante de Deus, em favor mútuo. Jesus Cristo é a cabeça da igreja, bem como seu

Sumo Sacerdote (Hb 3.1).

Cada membro funciona como sacerdote que cultua, oferece louvor e ação de graças (Hb 13.15-16) e oferece a si mesmo como um sacrifício para o ministério (Rm 12.1). Cada crente deve atuar em seu ofício de

sacerdote dentro da igreja.

Cada membro funciona como sacerdote que cultua, oferece louvor e ação de graças (Hb 13.15-16) e oferece a si mesmo como um sacrifício para o ministério (Rm 12.1). Cada crente deve atuar em seu ofício de

sacerdote dentro da igreja.

Para nos capacitar como sacerdotes, o Espírito de Deus provê os crentes de dons espirituais, tendo por propósito o ministério. Os dons espirituais são habilidades concedidas por Deus para o serviço (Rm

12; 1Co 12; Ef 4).

Para nos capacitar como sacerdotes, o Espírito de Deus provê os crentes de dons espirituais, tendo por propósito o ministério. Os dons espirituais são habilidades concedidas por Deus para o serviço (Rm

12; 1Co 12; Ef 4).

  A igreja em serviçoA igreja em serviço

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A Igreja de Deus: A Natureza e a Missão da Igreja

Batismo

É o ato de iniciação pelo qual alguém se torna membro da comunidade, o corpo de Cristo, identificando-se com Cristo e seu povo. Manifesta a transição ocorrida, a passagem da morte para a vida. Meio didático valioso para comunicar o significado simbólico do batismo aos candidatos e a toda a igreja.

Ceia do Senhor

Memorial e celebração da vida e da morte do Senhor. A celebração da ceia é central no culto da igreja e, portanto, deve ter ocorrência regular e freqüente (At 20.7; 1Co 11.24). Só os crentes que fazem parte do corpo de Cristo têm direito de participar dela.

As Ordenanças da igrejaAs Ordenanças da igreja

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O Governo e o Reinado de Deus: A Doutrina das Últimas Coisas

O estudo das últimas coisas em relação aos indivíduos e a

grupos de pessoas é chamado

escatologia, pela palavra grega que significa último

(eschatos).

Entre os temas examinados

estão a morte, a ressurreição, o

julgamento e o estado eterno.

A consumação do plano de Deus se dará com a volta do

Senhor Jesus Cristo —essa é a esperança da igreja.

A Escatologia Individual

Examina o fenômeno da morte como uma experiência individual e a questão do

estado intermediário, isto é, o estado dos mortos no período entre sua morte e a

ressurreição final.

A Escatologia Individual

Examina o fenômeno da morte como uma experiência individual e a questão do

estado intermediário, isto é, o estado dos mortos no período entre sua morte e a

ressurreição final.

A Escatologia Coletiva

Trata dos fatos que ocorrerão no final da história humana: a segunda vida de

Cristo, o milênio, a ressurreição geral, o julgamento final e o estado eterno

A Escatologia Coletiva

Trata dos fatos que ocorrerão no final da história humana: a segunda vida de

Cristo, o milênio, a ressurreição geral, o julgamento final e o estado eterno

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O Governo e o Reinado de Deus: A Doutrina das Últimas Coisas

O termo milênio deriva da referência aos mil anos de reinado de Cristo com os santos em Apocalipse 20.4-6.

As várias concepções milenistas refletem diferentes entendimentos da natureza desse período e diferentes interpretações da relação cronológica da

segunda vinda de Cristo com o período do milênio e com outros acontecimentos dos últimos dias.

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O Governo e o Reinado de Deus: A Doutrina das Últimas Coisas

Pós-milenismo

De acordo com essa concepção, Cristo voltará após (pós) um longo período de expansão e prosperidade espiritual da

igreja, desencadeado pela pregação

do evangelho, a bênção do

Espírito e o empenho da

igreja em favor da retidão,

justiça e paz.

•O reino de Deus é uma realidade presente.

•Conversão de todas as nações antes da volta de Cristo.

•Haverá um longo período de paz terrena

•Expansão gradual pela proclamação do evangelho, fazendo surgir um reino de paz e luz.

•O reino é qualitativo e não quantitativo.

•Ao final haverá um tempo de declínio espiritual.

•O fim se dará com a volta pessoal e física de Jesus.

•A volta do Senhor será imediatamente seguida pela ressurreição de todos os justos e injustos e pelo julgamento de todos.

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O Governo e o Reinado de Deus: A Doutrina das Últimas Coisas

Amilenismo

Crê que não haverá um

reinado milenar de Cristo com os

santos na terra. À volta de Cristo

seguem-se a ressurreição

geral de justos e perversos, o

último julgamento e a

passagem para a vida eterna.

•Interpretação das duas ressurreições em Apocalipse 20.4-5 (espiritual e física).

•Os mil anos são simbólicos.

•O livro é entendido de maneira cíclica.

•Milênio compreendido de modo histórico, em relação ao restante do livro.

•Não há expectativa de profecias reveladas serem cumpridas no futuro.

•Falta de interesse profético generalizada.

•Senso de iminência em comum com os pré-milenistas.

•Idéia geral de que ocorrerá uma piora antes do triunfo de Cristo e o fim dos tempos.

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O Governo e o Reinado de Deus: A Doutrina das Últimas Coisas

Pré-milenismo

Dispensacionalista

Ensina que Cristo voltará antes do

milênio, compreendido como um período literal de mil anos, e antes do período de sete anos

conhecido como a grande tribulação

(Dn 9.27; Ap 7.14; 11.2). A igreja não entra no período de

tribulação.

• Interpretação literal do milênio.

• Diferença entre Israel e a igreja.

• As promessas e alianças dadas a Israel terão seu cumprimento final no Israel étnico.

• Jesus veio para oferecer o reino a Israel, mas ele foi rejeitado.

• A igreja é um parêntese entre essa rejeição e o milênio.

• A igreja não passará pela tribulação.

• A vinda de Cristo possui dois aspectos: (1) o arrebatamento da igreja e (2) a segunda vinda de Cristo quando vier com a igreja à terra.

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O Governo e o Reinado de Deus: A Doutrina das Últimas Coisas

Pré-milenismo Histórico

Ensina que Cristo voltará antes do

milênio, que pode ser ou não

compreendido como um reinado milenar literal de

Cristo; mas ocorre após a grande

tribulação (pós-

tribulacionista). Os pré-milenistas

históricos crêem que a igreja passa

pela fase de tribulação.

•Cristo voltará à terra para reinar em seu domínio que será terreno.

•As duas ressurreições de Apocalipse 20 são físicas.

•O padrão de vida no Sermão do Monte, tornar-se-á realidade no reino.

•A volta do Senhor será um fato único

•O reinado milenar é compreendido como um período qualitativo.

•A igreja passará pela tribulação.

•A iminência está ligada à vinda pendente

•A esperança da igreja está na volta do Senhor.

•A igreja substitui a nação de Israel.

•O reino é presente e futuro.

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O Governo e o Reinado de Deus: A Doutrina das Últimas Coisas

A Ressurreição

Na volta de Cristo os mortos serão ressuscitados (Dn 12.2; Jo 11.24-25; 1Co 15). A ressurreição será uma ressurreição física semelhante à de Cristo. A redenção do corpo ocorrerá nesse

momento (Rm 8.23; 1Co 15). Tanto os justos como os perversos serão ressuscitados

Julgamento Final

Ocorrerá de acordo com o padrão revelado na palavra de Deus e variará de acordo com a revelação disponível aos diferentes grupos de pessoas (Mt 11.20-24). Os que não ouviram o evangelho, os pagãos, serão julgados pela lei da natureza e pela consciência (Rm 2.12); os judeus, pelo Antigo Testamento (Rm 21.17-28). Os que ouviram toda a revelação do evangelho serão julgados por ele (Rm 3.19-20).

O Estado Eterno Separação eterna de Deus ou bem-aventurança eterna.

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A Bíblia e a Vida Cristã

A Bíblia é o único guia suficiente e autorizado da vida cristã.

A maioria dos cristãos tem

alguma dificuldade para

entender com exatidão como a Bíblia pode ou deve servir de

guia.

A Bíblia é o único guia suficiente e autorizado da vida cristã.

A maioria dos cristãos tem

alguma dificuldade para

entender com exatidão como a Bíblia pode ou deve servir de

guia.

Uma abordagem responsável da Uma abordagem responsável da Bíblia envolve:Bíblia envolve:

• A fé e a devoção pessoal

• A honestidade pessoal e a auto-avaliação

• A preocupação cultural

Uma abordagem responsável da Uma abordagem responsável da Bíblia envolve:Bíblia envolve:

• A fé e a devoção pessoal

• A honestidade pessoal e a auto-avaliação

• A preocupação cultural

A Bíblia é:A Bíblia é:

• O livro da igreja

• O livro de crescimento

• Um livro de sabedoria

A Bíblia é:A Bíblia é:

• O livro da igreja

• O livro de crescimento

• Um livro de sabedoria

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A Bíblia e o Culto Cristão

No Antigo Testamento O culto judaico girava principalmente em torno de duas instituições: o templo e a sinagoga.

No Novo Testamento O ambiente inicial de culto entre esses primeiros cristãos foi o templo judaico.

Na Reforma A pregação da Palavra tornou-se o centro do culto.

Nos Dias Atuais A pregação da Palavra e a ceia do Senhor como centro do culto.

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A Bíblia na Família e na Sociedade

A prioridade do casamento

Gn 1.27

A família como unidade funcional

2Sm 3.1

A família como unidade relacional

Gn 15.3

A prioridade do casamento

Gn 1.27

A família como unidade funcional

2Sm 3.1

A família como unidade relacional

Gn 15.3

A Bíblia apresenta um modelo para a família que inclui:

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A Fé Cristã na História

A história da igreja é um vínculo vital entre as raízes bíblicas da fé cristã e suas expressões

contemporâneas. É a história do povo de Deus, recordada e repetida em suas muitas variações da

perspectiva da fé.

A história da igreja é uma história participativa. Não é apenas o estudo “objetivo” do passado cristão, mas sim a investigação do passado à luz da revelação de

Deus em Jesus Cristo.

A história da igreja é um vínculo vital entre as raízes bíblicas da fé cristã e suas expressões

contemporâneas. É a história do povo de Deus, recordada e repetida em suas muitas variações da

perspectiva da fé.

A história da igreja é uma história participativa. Não é apenas o estudo “objetivo” do passado cristão, mas sim a investigação do passado à luz da revelação de

Deus em Jesus Cristo.

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Nome Data Obs

Quadrato II Contra o paganismo e o judaísmo

Aristides II Contra o imperador Adriano

Justino 110 – 172 Resistiu a Marcião

Taciano II Contra as outras religiões

Atenágoras II A favor da união do cristianismo com o platonismo

Teófilo 181 Contra os filósofos pagãos

Melito 190 Produziu a primeira lista cristã dos livros do AT

Hegesipo II Contra o judaísmo

Os Teólogos ApologistasOs Teólogos Apologistas

ApologistaApologistass

No segundo século havia uma

necessidade urgente de vindicar o

cristianismo contra falsas acusações. Os

apologistas defendiam o cristianismo

perante a sociedade.

A Fé Cristã na História A Igreja Primitiva

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Os Teólogos EscolásticosOs Teólogos Escolásticos

1280-1349

1266-1308

1225-1274

1100-1160

1079-1142

1033-1109

Guilherme de Occam

Tomás de Aquino

João Duns Scotus

Pedro Lombardo

Pedro Abelardo

Anselmo

A Fé Cristã na História A Igreja Medieval

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A Reforma da IgrejaA Reforma da Igreja

Calvino

Zuínglio

Lutero

1509 - 1564

1484 – 1531

1483 - 1546

Criação da sociedade de JesusRenovação Católica

Livro dos fundamentosOs anabatistas

Livro de oração comunitáriaReforma Inglesa

A Fé Cristã na História A Igreja da Reforma

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A Igreja ModernaA Igreja Moderna

William Carey; Adoniram Judson; Luther Rice; David Livingstone; Hudson Taylor; John Mott; Billy Graham

Missões e a modernidade

Tendências do futuro

Seitas e denominações

Os avivamentos evangélicos

Correntes teológicas: Karl Barth; Emil Brunner; Paul Tillich; Rudolph Bultmann; Jurgen Moltmann

Ação social e evangelização: Walter Rauschenbusch

Novas formas de comunidade cristã: Cristãos negros, cristãos pentecostais

Escatologia: Somente a igreja de Cristo pode transformar a vvida humana e dar esperanças para o futuro.

Denominações: Anglicana; Presbiteriana; Congregacional; Católica; Batista; Quacres. Seitas: Mórmons; Testemunhas de Jeová

Philipp Jacob Spener; August Hermann Francke

Ludwig Von Zinzendorf; João e Carlos Wesley

George Whitefield; Jonathan Edwards

A Fé Cristã na História A Igreja Moderna

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As Religiões Mundiais

1,9Religiões tribais

2,2Novas religiões asiáticas

13,3Hindus

17,7Muçulmanos

33,2Cristãos

Percentual mundialReligião

16,4Não adeptos

4,4Ateus

3,4Religiões populares chinesas

6,1 budistas

Dados de Meados de

1990

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Missões Cristãs Contemporâneas