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Guarujá DIÁRIO OFICIAL DE Quinta-feira, 23 de julho de 2020 • Edição 4.475 • Ano 19 • Distribuição gratuita • www.guaruja.sp.gov.br Em quatro meses, Fiscalização vistoria cerca de 2.500 comércios no Município Números refletem o resultado da Operação Covid-19, desenvolvida pela Prefeitura de Guarujá a partir de março para monitorar o cumprimento das medidas de prevenção ao novo coronavírus. Ação, que mobiliza fiscais da Vigilância Sanitária, comércio fixo e ambulante, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar, percorre diariamente comércios em geral orientando quanto às normas vigentes em decretos municipais e medidas profiláticas recomendadas, como o uso de máscaras por funcionários e clientes, disposição de meios para higienização das mãos, higienização constante do estabelecimento, horário de atendimento, distanciamento, entre outras medidas. A prioridade dos fiscais é prestar orientações OPERAÇÃO COVID-19 PÁGINA 2 À espera de tutor que faleceu em UPA, cadela encontra novo lar ADOÇÃO ÚLTIMA PÁGINA PÁGINA 3 Cinema Drive-in Solidário estreia amanhã no Guaibê ATRAÇÃO INÉDITA Divulgação Hygor Abreu Divulgação

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GuarujáDIÁRIO OFICIAL DE

Quinta-feira, 23 de julho de 2020 • Edição 4.475 • Ano 19 • Distribuição gratuita • www.guaruja.sp.gov.br

Em quatro meses, Fiscalização vistoria cerca de 2.500 comércios no Município

Números refletem o resultado da Operação Covid-19, desenvolvida pela Prefeitura de Guarujá a partir de março para monitorar o cumprimento das medidas de prevenção ao novo coronavírus. Ação, que mobiliza fiscais da Vigilância Sanitária, comércio fixo e ambulante, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar, percorre diariamente comércios em geral orientando quanto às normas vigentes em decretos municipais e medidas profiláticas recomendadas, como o uso de máscaras por funcionários e clientes, disposição de meios para higienização das mãos, higienização constante do estabelecimento, horário de atendimento, distanciamento, entre outras medidas. A prioridade dos fiscais é prestar orientações

OPERAÇÃO COVID-19

PÁGINA 2

À espera de tutor que

faleceu em UPA, cadela encontra

novo lar

ADOÇÃO

ÚLTIMA PÁGINA

PÁGINA 3

Cinema Drive-in Solidário estreia

amanhã no Guaibê

ATRAÇÃO INÉDITA

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2 QUINTA-FEIRA23.7.2020 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

expediente

GuarujáDIÁRIO OFICIAL

DO MUNICÍPIO DE

Conteúdo produzido pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Guarujá. O noticiário relativo às atividades da Câmara Municipal, bem como a produção e edição de seus atos oficiais, são de responsabilidade exclusiva do Poder Legislativo.

DOE SANGUE,DOE VIDA

Colabore com o Banco de Sangue do Hospital Santo Amaro

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARUJÁ Av. Santos Dumont, 800 • Santo AntônioCEP 11432-502 • TEL 3308.7000 SITE www.guaruja.sp.gov.br E-MAIL [email protected]çãoMaria Izabel Rodrigues • MTb. 16.046 Jornalista responsável Tadeu Ferreira Jr. • MTb. 40.227 Projeto gráfico e diagramação Diego RubidoImpressão Gráfica Diário do Litoral Tiragem 9.300 exemplares

UNIDADE FISCALDO MUNICÍPIO R$ 3,47

restaurante

menu

popularR$ 1

Cardápios sujeitos a alterações

TIBério birolini

SANTO ANTÔNIO

BOM PRATO

Frango com ervas, macarrão ao alho e óleo, arroz, feijão, escarola, cenoura, banana, suco de jabuticaba

Estrogonofe de frango, batata palha, arroz, feijão, agrião, beterraba, melancia, suco de laranja

Aguardar atualização semanal por determinação do Governo do Estado

Restaurante Alimenta Cidadão Rua Colômbia s/n - Vila Baiana

Alameda das Violetas, 330 - Santo Antônio

Restaurante Bom Prato Av. Áurea Gonzalez de Conde, 47 - Jd. Progresso

À espera de tutor falecido na UPA Rodoviária, cachorra consegue novo lar

Latifah foi acolhida por uma professora da rede municipal; seu antigo tutor morreu em decorrência de complicações ocasionadas pela Covid-19

Em Guarujá, uma ca-chorrinha redescobriu o significado de ter uma

família. Após perder seu tu-tor, vítima da Covid-19, Latifah permaneceu na porta da Uni-dade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor Matheus San-tamaria - UPA Rodoviária a espera do dono. A cadela foi resgatada e, após uma ampla divulgação de sua imagem contando sua história, foi adotada por uma professora da rede municipal.

A história com final feliz só foi possível com a intermedia-ção da equipe do Canil Munici-pal, que auxiliou na campanha de divulgação e ofereceu todo o suporte ao animal, que já era castrado e goza de boa saúde.

“Perdi a minha mãe na se-mana passada e a Latifah foi uma forma de trazer alegria para casa novamente. Sempre gostei de animais e quando a vi sabia que era o certo a fazer. A Luna, minha outra cachor-ra, aceitou a nova irmã e elas estão se dando super bem”, comenta a professora.

Servidora há 36 anos, ela ressalta que escolheu o nome árabe que em português sig-

SOLIDARIEDADE

Fotos Divulgação

História com final feliz só foi possível com a intermediação da equipe do Canil Municipal

nifica adorável e amigável. “O nome tem tudo a ver com ela, não tinha como escolher um melhor. A Latifah pede carinho o tempo todo, está se adaptando à nova rotina e já é parte da família”, finaliza.

A veterinária Elizabeth Coutinho acolheu a cade-linha até ela encontrar a família. “Uma amiga que é fisioterapeuta na UPA me ligou e contou que a cachorra acompanhou o dono até a porta do local. Porém, infelizmente ele veio a óbito e ela conti-nuou à espera. Os funcio-nários, além de alimen-tarem e cuidarem dela, comentaram que a cadela era muito dócil”, conta.

A coordenadora da Diretoria de Proteção e Bem Estar Animal co-menta que o final feliz da cachorra é um motivo de comemoração. “Ela é um doce. Nós lutamos para encontrar um lar para ela e não descansa-mos enquanto isso não aconteceu”, diz.

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3QUINTA-FEIRA23.7.2020Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

Cinema Drive-in Solidário, uma atração inovadora em tempos de pandemia

‘Eles Não Usam Black tie’ é atração neste sábado

Espectadores podem curtir atração, que será montada no estacionamento do Ginásio Guaibê, sem sair de seus carros. A entrada é dois quilos de alimentos não perecíveis por carro

Nesta sexta-feira (24), a partir das 19 horas, Guarujá terá a estreia

do Cinema Drive-in Solidário. A atração, uma solução para os fãs da sétima arte em tempos de pandemia, em que as salas de cinema convencionais ainda estão impedidas de funcionar, acontece no estacionamento do Ginásio Guaibê (Av. Santos Dumont, 420 - Santo Antônio).

Os espectadores vão acom-panhar a atração sem precisar sair de dentro de seus carros. A projeção será feita em tela de LED com 60 metros de com-primento e o som será trans-mitido por uma frequência de radio FM dentro dos veículos. Ainda, serão disponibilizadas telas laterais devido à posição dos carros, para que todos pos-sam assistir.

A entrada será dois quilos

de alimentos não perecíveis, que serão doados ao Fundo Social de Solidariedade. O cinema é proposto para duas pessoas, porém tem o limite de quatro pessoas por veículo e para reservar a vaga é necessá-rio enviar via WhatsApp a fra-se “Sou um convidado PRIME”, informando também a placa do carro para o número (13) 99198-8545. A lotação máxima é de 235 carros.

PROGRAMAÇÃO DIVERSIFICADAA atração permanecerá na

Cidade por dois meses e con-tará com uma programação diversificada com filmes novos e antigos, que estará disponí-vel em breve, em um site des-tinado à reserva antecipada do ingresso. A iniciativa é da Prime Multimídia e conta com o apoio da Prefeitura de Gua-

rujá, por meio da Secretaria de Turismo (Setur) e do Fundo Social de Solidariedade (FSS).

“Um evento como esse tem como principal objetivo, além do entretenimento, resgatar uma experiência de décadas passadas para os momentos atuais. É uma experiência para se viver em família e ainda tem um cunho social”, ressalta o se-cretário municipal de Turismo.

Hygor A

breu

NOVIDADE

PONTOS MIS ON-LINE

O programa Pontos MIS On-line apresenta o filme ‘Eles Não Usam Black tie’ (1981), neste sábado (25), às 16 ho-ras. Em seguida, às 18 horas, acontecerá um bate-papo ao vivo com especialistas. Para participar do evento, que é gratuito, basta se inscrever, a partir de hoje (23), às 11 horas, no site https://bit.ly/39fR8zB.

O filme é dirigido por Leon Hirszman e conta a história de Tião (Carlos Alberto Riccelli) e Maria (Bete Mendes). Os jo-vens operários estavam com o casamento marcado, à espera

do primeiro filho, quando uma greve sindical eclode.

Para manter o emprego e a estabilidade da família, o pro-tagonista decide ignorar a luta e continuar trabalhando. Porém, a decisão desagrada seu pai, Otá-vio (Gianfrancesco Guarnieri), líder do movimento grevista.

A obra retrata a situação da classe trabalhadora no período final da ditadura militar. Segun-do a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), ‘Eles não usam black tie’ está na lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

Já o bate-papo contará com a presença da crítica de arte, jornalista e curadora, Maria Hirszman e do professor de ci-nema e vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rei-naldo Cardenuto Filho. A con-versa será mediada pelo artista e professor Eduardo Bordinhon.

Em Guarujá, a ação tem o apoio da Prefeitura de Gua-rujá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). A realização é do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) e faz parte da programa-ção do ‘MIS em Casa’.

Big Pai, Big Filho será o primeiro

filme da nova atração da Cidade

Fotos Reprodução

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4 QUINTA-FEIRA23.7.2020 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

Etec Alberto Santos Dumont prorroga inscrições até amanhã

Catadores de recicláveis podem ter programa de apoio

Em Guarujá, mais de 1.700 vagas estão abertas, entre cursos técnicos presenciais e à distância; inscrições podem ser feitas pelo site www.vestibulinhoetec.com.br até às 15 horas. Taxa é de R$ 19,00

A Etec Alberto Santos Du-mont, em Guarujá, pror-rogou até amanhã (24),

às 15 horas, as inscrições para o processo seletivo do Vestibu-linho 2° Semestre 2020. Os in-teressados podem se inscrever pelo site www.vestibulinhoe-tec.com.br. A taxa de inscrição custa R$19,00 e qualquer pes-soa que esteja cursando a 2ª ou 3ª série do Ensino Médio, ou que já tenha concluído, poderá se inscrever.

Somente na Cidade, mais de 1.700 vagas estão abertas, entre cursos presenciais e à

distância para Administração, Logística, Secretariado, Turis-mo Receptivo, entre outros.

Devido à pandemia, não será aplicado exame. Com isso, a classificação dos can-didatos será feita por meio de análise de histórico escolar, considerando a média das notas de Português e Mate-mática, obtidas na 1ª série do Ensino Médio. Os documentos de identificação e de escolari-dade deverão ser inseridos e digitalizados no formato PDF, diretamente no site, no mo-mento da inscrição.

PROCESSO SELETIVO LEGISLATIVO

A Câmara de Verea-dores aprovou em 30 de junho o Projeto de Lei 256/19, que institui o Programa Municipal de Apoio aos Catadores de Materiais Recicláveis. O objetivo é oferecer assistência a esses pro-fissionais e ajudá-los na ampliação de suas ativi-dades, que muito contri-buem para preservação do meio ambiente e ge-ram emprego e renda.

De acordo com o texto aprovado pelos vereadores, os catadores deverão ter acesso à assistência técnica para constituição de coo-perativas ou outras formas de associativismo destina-das à reciclagem, comer-cialização e, até mesmo, eventual industrialização desses materiais.

Também está previs-ta a articulação de ações, junto ao empresariado local, para a doação de equipamentos e carrinhos - além do cadastramen-to dos profissionais nos restaurantes populares do Município, como medida de segurança alimentar.

Para ter acesso à íntegra do Projeto de Lei 256/19, basta acessar o site www.camaraguaruja.sp.gov.br e clicar no item ‘Projetos’, presente na página inicial.

TRÂMITE Com a aprovação dos

vereadores, o projeto se-gue agora para análise do Executivo, a quem caberá sancioná-lo ou vetá-lo. Se sancionado, torna-se lei e entra em vigor a partir da sua data de publicação no Diário Oficial do Município.

Confira a quantidade de vagas:Cursos Presenciais: 40 vagas cada

Administração (Semi-presencial com aulas aos sábados pela manhã) Cozinha (Gastronomia – Período da Noite); Logística (Período da Noite); Secretariado (Período da Tarde); Turismo Receptivo (Período da Tarde).

Cursos totalmente on-line: entre 250 e 500 vagas cada Administração; Comércio; Desenvolvimento de Sistema; Guia de Turismo; Secretariado; Especialização em Gestão de Projetos.

Curso de Especialização em Gestão de Projetos, totalmente on-line, 300 vagas

Hyg

or A

breu

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5QUINTA-FEIRA23.7.2020Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

L E I N.º 4.821.“Dispõe sobre o Sistema Único de Assistência Social no Município de Guarujá e dá outras providências.”

VÁLTER SUMAN, Prefeito Municipal de Guarujá, faço saber que a Câmara Municipal decretou em Sessão Ordinária, realizada no dia 30 de junho de 2020, e eu sanciono e promulgo o seguinte:

CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES E DOS OBJETIVOS

Art. 1.º A assistência social, política pública de seguridade social es-tabelecida pela Constituição Federal para efetivar a proteção social distributiva, é direito do cidadão, responsabilidade e dever dos entes federativos do Estado brasileiro, que sob gestão articulada e pactuada, devem garantir as seguranças sociais de acolhida, de convívio, de renda e sobrevivência, de redução de danos e prevenção da incidência de riscos sociais. Art. 2.º Compete à gestão municipal da política de assistência social, de acordo com a Lei Federal n.º 8.742/93, (LOAS) retificada pela Lei n.º 12.435/2011: I - Implantar e manter órgão de gestão direta da política de assistência social no Município; II - Manter recursos financeiros da Função Programática e Orçamen-tária de Assistência Social no Fundo Municipal de Assistência Social; III - Manter condições de atuação do Conselho Municipal de Assistência Social criado por legislação específica; IV - Manter recursos financeiros para a realização a cada biênio do circuito conferencial nacional a Conferência Municipal de Assistência Social em conjunto com o Conselho de Assistência Social; V - Destinar recursos financeiros para custeio dos benefícios eventuais de que trata o artigo 22, da Lei Federal n.º 8.742, de 07 de dezembro de 1993, para auxílio-natalidade, auxílio-funeral, situações de vulne-rabilidade do cidadão e da família sobretudo quando vitimizada por calamidades e desastres;VI - Realizar a gestão local do Benefício de Prestação Continuada – BPC, garantindo aos seus beneficiários e famílias o acesso a atenções complementares no âmbito do Município;VII - Manter no Município o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e o Programa Bolsa Família, nos termos do § 1.º do artigo 8.º da Lei n.º 10.836, de 09 de janeiro de 2004; VIII – Manter a política de assistência social do Município em con-formidade com a Política Nacional de Assistência Social e com a Política Estadual de Assistência Social, observando as deliberações das conferências nacional, estadual e municipal de assistência social e as deliberações de competência do Conselho Municipal de Assis-tência Social;IX - Instalar e manter unidades de referência da política de assistência social.Art. 3.º À política de assistência social competem funções de proteção social, vigilância socioassistencial e defesa de direitos dos cidadãos sob desproteção social e tem seu campo de ação e sua forma de or-ganização sob sistema nacional determinado pela Constituição Federal de 1988, regulado pela Lei Federal n.º 8.742, de 07 de dezembro de 1993, alterada pela Lei Federal n.º 12.435, de 06 de julho de 2011que estabelecem para o âmbito da gestão municipal: I - Organizar a gestão pública da política no âmbito municipal sob a forma do sistema nacional descentralizado e participativo integrado pelos entes federativos União, Estados, Distrito Federal e Municípios;II - Garantir a presença, na gestão pública municipal da política de assistência social, do Conselho Municipal de Assistência Social com-posto com representação de gestores municipais, usuários de serviços e de benefícios de assistência social, trabalhadores, organizações da sociedade civil, representantes de defesa dos conselhos de direitos e da Defensoria Pública;III - Exercer suas funções sob os princípios de primazia e comando único dessa política no âmbito das suas responsabilidades como ente federativo municipal;IV - Consolidar a cooperação técnica, a cogestão e o cofinanciamento com os entes federal e estadual para a efetivação da rede de serviços socioassistenciais de proteção social básica e especial e da concessão

de benefícios, em especial o benefício eventual, atentando aos princípios da territorialização e da matricialidade sociofamiliar;V - Realizar parceria com organizações da sociedade civil no campo da assistência social sob o princípio da complementação da gestão municipal de serviços socioassistenciais e não sua substituição, o que exige a prévia deliberação dos respectivos conselhos;VI - Prover condições para que o CMAS realize a inscrição de organi-zações da sociedade civil no campo da assistência social. Art. 4.º A Política de Assistência Social no Município de Guarujá deverá ser organizada pelas funções de proteção social, vigilância socioassis-tencial e defesa de direitos de forma a: I – Garantir a responsabilidade e o dever de estado em prover pro-teção social como direito do cidadão em todas as fases de sua vida sobretudo naquelas em que ocorrem maiores fragilidades e depen-dências (crianças, adolescentes, idosos), na ocorrência de conflitos com identidades estigmatizadas pela etnia, cultura, gênero e opção sexual: o cidadão com desvantagem pessoal resultante de deficiências e independentemente da idade; o cidadão com desproteções advindas de situações de violências, vulnerabilidades e riscos, e na ocorrência da precarização de defesa de sua dignidade humana;II – Manter a presença da função continuada de vigilância socioa-ssistencial ocupando espaço de gestão próprio na organização do trabalho do ente federativo municipal com capacidade de previsão de demandas do sistema e do monitoramento quantiqualitativo do SUAS em todo o Município;III – Exercer na gestão do SUAS em articulação com os poderes Legis-lativo e Judiciário, com a Defensoria Pública e Conselho de Direitos a permanente defesa dos direitos socioassistenciais aos demandantes da política. Art. 5.º A gestão da política pública de assistência social é organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social – SUAS, conforme estabelece a Lei Federal n.º 8.742, de 7 de dezembro de 1993, alterada pela Lei Federal n.º 12.435, de 06 de julho de 2011, cujas normas gerais e coordenação são de competência da União. Parágrafo único. O SUAS é integrado pelos entes federativos, e seus respectivos Conselhos de Assistência Social e pelas organizações da sociedade civil no campo de assistência social abrangida pela Lei Federal n.º 8.742, de 1993, alterada pela Lei Federal n.º 12.435, de 06 de julho de 2011. Art. 6.º Fica institucionalizado o Sistema Único de Assistência Social – SUAS no Município de Guarujá com atribuição de organizar e gerir a política de assistência social cabendo-lhe: I - Implementar a presença das funções da política: proteção social, vigilância socioassistencial e defesa de direitos; II - coordenar a organização, manutenção e expansão das ações de assistência social no âmbito do Município;III - Incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão e pro-movendo a integração entre serviços e benefícios; IV - Fazer respeitar no processo de gestão do SUAS a territorialização das áreas rurais e urbanas do Município, a diversidade de assentamentos populacionais e de grupos tradicionais; V - Instalar as unidades de referência do SUAS a saber, Centro de Refe-rência de Assistência Social – CRAS e Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, em localização e número compatível com a população do Município e o assentamento no território urbano e rural de beneficiários de transferência de renda e de demais benefícios e serviços socioassistenciais de proteção social básica e especial; VI - Desenvolver rede de serviços socioassistenciais em conformidade com a tipificação nacional dos serviços socioassistenciais de proteção básica e especial, em seus níveis de complexidade de forma direta e/ou sob convênio ou parceria com organizações da sociedade civil no campo da assistência social devidamente inscritas no Conselho Municipal e Assistência Social do Município de Guarujá;VII - Implementar a gestão do trabalho e a educação permanente dos trabalhadores da rede direta e sob parceria na assistência social; VIII - Implementar a complementariedade da proteção social ao cidadão e à família pela intersetorialidade e a interinstitucionalidade; e,

IX - Promover o desenvolvimento do conhecimento sobre a presença de: desproteções sociais, experiências de qualificação de atenções e seu processo de gestão, alcance de direitos sociais pela proteção social distributiva.Art. 7.º A gestão do SUAS no Município de Guarujá, tem por objetivo assegurar direitos socioassistenciais pelo provimento público de aten-ções e oferta de condições, na forma de benefícios e de manutenção de rede pública de serviços socioassistenciais, direcionados para a superação de situações de desproteção e contingência social de forma a possibilitar o alargamento do alcance da proteção social ao cidadão e sua família, para tanto, estabelece como objetivos específicos: I - Manter as provisões e atenções de assistências sociais vinculadas ao alcance das seguranças sociais de acolhida, convívio, sobrevivência da população;II - Instalar rede de serviços socioassistenciais de caráter continuo no âmbito da tipologia diversificada de serviços de proteção social básica e especial e em conformidade com as características de assentamento territorial da população do Município em especial dos usuários de benefícios e serviços socioassistenciais;III - Promover o equilíbrio da atenção prestada pelo SUAS no Município buscando a equidade na atenção da população rural e urbana, e a presença de equipes vinculadas a unidades territoriais de referência;IV - Implementar o planejamento institucional e o sistema de moni-toramento das ações apoiadas em parâmetros e indicadores e em estratégias de decisão participativas; V - Promover processos continuados de qualificação do trabalho e dos trabalhadores como garantia de que a rede de serviços socioassisten-ciais mantenha acolhida digna, atenciosa, equitativa com qualidade, agilidade e continuidade; VI - Manter protocolos e pactos da gestão socioassistencial com or-ganizações sociais da sociedade civil no campo da assistência social voltados para a articulação, integração e completude da proteção socioassistencial aos usuários dos serviços, programas projetos e benefícios; VII - Promover a presença da equidade na atenção à diversidade de usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbanas e rurais; VIII - Manter de forma dinâmica e contínua relações com instâncias de deliberação e pactuação do SUAS, em específico, com Conselho Estadual de Assistência Social - CONSEAS, Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social - COEGEMAS e Comissão Intergestores Bipartite - CIB; IX - Manter os planos municipais plurianuais e decenais de assistência social;X - Aplicar e manter atualizado no âmbito municipal o Sistema de Cadastro Único e os sistemas da rede SUAS; Censo SUAS anual do resultado municipal e estadual obtidos no SUAS e sistema de cadastro nacional de entidades de assistência social - SCNEAS; XI - Aplicar e manter atualizado no âmbito municipal o sistema PMAS--WEB.Art. 8.º O órgão gestor da política de assistência social no Município Guarujá é a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social.Parágrafo único. O órgão gestor deverá estruturar as áreas essenciais do SUAS: Proteção Social Básica, Proteção Social Especial (Média e Alta Complexidade), Gestão de Benefícios, Vigilância Socioassistencial, Defesa de Direitos, Gestão do SUAS (Regulação do SUAS, Gestão do Trabalho, Gestão Financeira, Orçamentária e Administrativa). Art. 9.º São responsabilidades do órgão gestor da política de assistência social no Município de Guarujá:I – organizar e coordenar o SUAS no âmbito do Município observando as deliberações e pactuações de suas respectivas instâncias, norma-tizando e regulando a política de assistência social em seu âmbito em consonância com as normas gerais da União; II – regulamentar e coordenar a formulação e a implementação da Po-lítica de Assistência Social, em consonância com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) observando as deliberações das Conferências Nacional, Estadual e Municipal e as deliberações de competência do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS;

ATOS OFICIAISGABINETE DO PREFEITO

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6 QUINTA-FEIRA23.7.2020 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

III – instituir o planejamento contínuo e participativo no âmbito da política de assistência social formulando a cada quadriênio o Plano Municipal de Assistência Social, atualizando-o anualmente, a partir das metas estabelecidas nos pactos de aprimoramento do SUAS e na qualificação dos serviços, conforme patamares e diretrizes pactuadas na Comissão Intergestores Bipartite – CIB e deliberadas pelo CMAS; IV – identificar o conteúdo do Plano Municipal de Assistência Social, a partir do estágio do Município na escala de responsabilidades de aprimoramento da gestão do SUAS e, na qualificação dos serviços, conforme patamares e diretrizes pactuadas nas instâncias de pactuação e negociação do SUAS; V – executar as medidas do Pacto de Aprimoramento do SUAS, imple-mentando-o no âmbito do Município e cumprir o plano de providências, no caso de pendências e irregularidades do Município junto ao SUAS, aprovado pelo CMAS e pactuado na CIB; VI – participar dos mecanismos formais de cooperação intergover-namental que viabilizem técnica e financeiramente os serviços de referência regional, definindo as competências na gestão e no cofi-nanciamento, a serem pactuadas na CIB; VII – prover a infraestrutura necessária ao funcionamento do CMAS garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens, traslados e diárias de conselheiros representantes do governo municipal e da sociedade civil, quando es-tiverem no exercício de suas atribuições, conforme legislação estadual em vigor e plano de trabalho; VIII – implantar e manter CRAS e CREAS sob gestão direta do Muni-cípio como unidade de referência da política de assistência social e programar, sob cofinanciamento estadual e federal;IX – prover legislação municipal especifica para a concessão de benefício eventual e prover recursos para o pagamento dos benefícios eventuais previstos nesta Lei em cofinanciamento com o ente federativo estadual; X – organizar a oferta territorializada das unidades de referência e dos serviços socioassistenciais, a partir do assentamento dos beneficiários no território do Município identificando a localização de concentração de demandas;XI – definir os fluxos de referência e contrareferência do atendimento nos serviços socioassistenciais, com respeito às diversidades em todas as suas formas; XII – garantir os padrões de qualidade de atendimento ao cidadão nos benefícios e serviços operados aferindo-os com regularidade a partir da observância de índices e indicadores de acompanhamento defini-dos pelo SUAS e pelo respectivo Conselho Municipal de Assistência Social para a qualificação dos serviços e benefícios em consonância com as normas gerais; XIII - buscar alcançar a integralidade da proteção socioassistencial à população, primando pela qualificação dos serviços do SUAS, exercendo essa responsabilidade de forma compartilhada entre a União, Estados, Distrito Federal e Município; XIV – elaborar no quadriênio e anualmente a proposta de previsão orçamentária de gastos na Função programática 8 submetendo-a à aprovação do CMAS; XV - encaminhar para apreciação do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS os relatórios trimestrais de atividades e de execução físico-financeira a título de prestação de contas e anualmente, os planos de aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Assistência Social-FMAS; XVI - normatizar, em âmbito local, o financiamento integral dos serviços socioassistenciais ofertados em parceria com organizações sociais da sociedade civil do campo da assistência social conforme § 3.º do artigo 6.º B da Lei Federal n.º 8.742, de 1993, e sua regulamentação em âmbito federal; XVII - expedir atos normativos necessários à gestão do FMAS; XVIII – promover a capacitação para gestores, trabalhadores, dirigentes de entidades e organizações, usuários e conselheiros de assistên-cia social executando, em conjunto com demais entes federativos, a Política Nacional de Educação Permanente (PNEP), com base nos princípios da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS - NOB-RH/SUAS; XIX – implantar a vigilância socioassistencial na gestão municipal do SUAS, visando o planejamento e à oferta qualificada de serviços, benefícios, programas e projetos socioassistenciais; XX – promover a integração da política de assistência social do Muni-cípio com outras políticas setoriais que fazem interface com o SUAS,

o Sistema de Garantia de Direitos e o Sistema de Justiça; XXI – monitorar, coordenar, qualificar e publicizar o registro de infor-mações referentes a rede socioassistencial privada e ao dispêndio dos recursos públicos destinados à assistência social; XXII – prestar informações que subsidiem o acompanhamento estadual e federal da gestão municipal; XXIII – estimular a mobilização da sociedade, a organização dos usu-ários e trabalhadores do SUAS para a participação nas instâncias de controle social da política de assistência social; XXIV – criar ouvidoria do SUAS, preferencialmente com profissionais do quadro efetivo; XXV – desenvolver, participar e apoiar a realização de estudos, pes-quisas e diagnósticos relacionados à política de assistência social, em especial para analisar a intensidade de situações de desproteção social, presença de contingências sociais e de vulnerabilidades e risco sociais nos territórios do Município, e o nível de cobertura de benefícios e de serviços socioassistenciais em conformidade com a tipificação nacional.

Seção I DA GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO PERMANENTE

Art. 10. O órgão gestor municipal da assistência social deverá criar, estruturar e manter, técnica e financeiramente, área responsável pela gestão do trabalho, pautada no reconhecimento e na valorização do trabalhador, com a implantação da educação permanente e de carreira específica, em conformidade com a legislação do SUAS.Parágrafo único. O acesso a cargos e carreiras na assistência social dar-se-á mediante concurso público, planejado e orçado para compo-sição das equipes de gestão e de serviços socioassistenciais.I - Institucionalizar no âmbito do SUAS, a perspectiva político-pedagógica e a cultura da Educação Permanente, estabelecendo suas diretrizes e princípios e definindo os meios, mecanismos, instrumentos e arranjos institucionais necessários à sua operacionalização e efetivação.II - Garantir a responsabilidade do Estado no cofinanciamento da Educação Permanente.Art. 11. A Gestão do Trabalho no SUAS, compreende o planejamen-to, a organização e a execução das ações relativas à valorização do trabalhador e à estruturação do processo de trabalho institucional.§ 1.º As ações relativas à valorização do trabalhador, na perspectiva da desprecarização da relação e das condições de trabalho, requerem entre outras: I – a realização de concurso público;II – a instituição de avaliação de desempenho;III – a instituição de Plano de Capacitação e Educação Permanente;IV – a adequação dos perfis profissionais às necessidades do SUAS;V – a instituição das Mesas de Negociação;VI – a instituição de planos de cargos, carreira e salários (PCCS);VII - a garantia de ambiente de trabalho saudável e seguro, em conso-nância às normativas de segurança e saúde dos trabalhadores;VIII – a instituição de observatórios de práticas profissionais que contemplem as diversidades regionais do estado;IX – instituição do Núcleo Estadual de Educação Permanente.§ 2.º As ações relativas à estruturação do processo de trabalho insti-tucional requerem supervisão técnica que deve ter como foco:I – na centralidade dos processos de trabalho e práticas profissionais;II – interdisciplinaridade;III – aprendizagem significativa;IV – no desenvolvimento de capacidades e competências requeridas pelo SUAS.§ 3.º Realizar as ações de capacitações introdutórias, de atualização e de supervisão técnica, no âmbito municipal e em parceria, além do fomento a formação como cursos de aperfeiçoamento e cursos de especialização.

CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

Art. 12. A Política de Assistência Social do Município de Guarujá, em consonância com a Política Nacional de Assistência Social, rege-se pelos seguintes princípios: I – universalidade: todos têm direito à proteção socioassistencial de caráter não contributivo prestada por atenções públicas a quem dela necessitar;II - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de des-proteção e necessidade social;

III - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica a heterogeneidade de fatores de agravamento de desproteções sociais que colocam em risco a vida e a dignidade humana devem receber atenção na condução das atenções socioassistenciais o que implica a flexibilidade em dispositivos de seleção econômica;IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discrimina-ção de qualquer natureza garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; V - equidade: respeito às diversidades regionais, culturais, socioeco-nômicas, políticas, dentre outras, priorizando aqueles que estiverem em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social; VI – acesso à informação: garantia do direito do usuário a receber informações sobre os serviços, programas, projetos e benefícios so-cioassistenciais, sobre os recursos disponíveis e os critérios de sua aplicação e oferta;VII - laicidade na reação entre o cidadão e o Estado na prestação e divulgação das ações do SUAS; VIII - intersetorialidade: integração e articulação da rede socioassistencial com as demais políticas e órgãos setoriais em específico com os de defesa de direitos humanos e sociais e Sistema de Justiça; IX - gratuidade a assistência social deve ser prestada sem exigência de contribuição ou contrapartida, observado o que dispõe o artigo 35, da Lei n.º 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso; X - continuidade: garantir que a execução da prestação de serviços e benefícios tenha caráter planejado, continuado e permanente afiançado pelo cofinanciamento dos entes federativos;XI – territorialização: aplicar referência territorial nas atenções da assistência social considerando que a proteção social se assenta nos locais em que vive o cidadão com sua família; XII - matricialidade sociofamiliar manter nas atenções de assistência social a centralidade na família e na convivência familiar e social;XIII - promoção do convívio e convivência –garantir oportunidades de convívio familiar, grupal social, etário, de vizinhança para fortalecimento de laços e ampliação da proteção social mútua.Art. 13. Nos termos da Resolução CNAS n.º 33/2012 que aprova a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS, segundo artigo 6.o, a gestão do SUAS no Município de Guarujá adota os seguintes princípios éticos na operação da política de assistência social:I - Defesa incondicional da liberdade, do respeito à dignidade da pessoa humana, da privacidade, da cidadania, da integridade física, moral, psicológica, dos direitos socioassistenciais; da laicidade, da pluralidade e diversidade cultural, socioeconômica, política e religiosa;II - Proteção à privacidade dos usuários observando o sigilo profissional, preservando sua intimidade e opção e resgatando sua história de vida; III - Defesa do protagonismo, da autonomia das competências intelectu-ais, da capacidade de reflexão, de crítica e transformação da realidade de cada sujeito e seu contexto social;IV - Recusa de práticas de caráter clientelista, vexatório ou com intuito de benesse ou ajuda; V - Respeito a pluralidade e diversidade cultural, socioeconômica, política e religiosa; VI - Recusa a práticas assentadas em discriminações etárias, étnicas, de classe social, de gênero, por orientação sexual ou por deficiência, dentre outras (CNAS 4/41); VII - Defesa do direito do usuário ao acesso às informações e do-cumentos da assistência social, que deverá ser prestada dentro do prazo da Lei n.º 12.527, de 18 de novembro de 2011 – Lei de acesso à informação –LAI, e a identificação daqueles que o atender;VIII - Defesa da orientação do trabalho social para a construção de projetos pessoais, familiares, sociais, cooperativas populares, poten-cializando e organizando práticas participativas; IX - Reconhecimento do direito do usuário ao benefício como meio de proteção social e de redução de possíveis agravos à dignidade humana pela ocorrência de desproteções sociais;X - Garantia incondicional do exercício do direito à participação demo-crática dos usuários, com incentivo e apoio a organização de fóruns, conselhos e movimentos sociais.Art. 14. O SUAS no Município de Guarujá observará as seguintes diretrizes da política de assistência social: I - primazia da responsabilidade do órgão gestor municipal na condução da política de assistência social no Município de Guarujá;

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II - precedência da gestão pública nas decisões e operação da política; III - descentralização político-administrativa e Comando Único da coordenação da política no Município;IV - cofinanciamento pela partilha tripartite entre os entes federados do custeio das atenções e ações; V - matricialidade sociofamiliar para concepção e implementação dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; VI - territorialização, respeito as diferenças e características socioter-ritoriais locais; VII - fortalecimento da relação democrática entre Estado e sociedade civil, com participação da população/cidadão usuário na formulação da política e no controle social de suas ações; VIII - informação, monitoramento, avaliação e sistematização de re-sultados; IX - fortalecimento da política de educação permanente dos traba-lhadores do SUAS;X - gestão integrada entre benefícios e serviços;XI - integração e sistemática da gestão orientada por um modelo de proteção social integral.

CAPÍTULO IIIDA FUNÇÃO DE PROTEÇÃO SOCIAL DA

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 15. A função de proteção social na política de assistência social deve assegurar ao cidadão e sua família as seguranças sociais de: I – acolhida: provida por meio da oferta pública de espaços e serviços para a realização da proteção social básica e especial, devendo as instalações físicas e a ação profissional conter: a) condições de recepção; b) escuta profissional qualificada; c) informação;d) referência;e) concessão de benefícios; f) aquisições materiais e sociais; g) abordagem em territórios de incidência de situações de risco; h) oferta de uma rede de serviços e de locais de permanência de indivíduos e famílias sob curta, média e longa permanência; II – renda: operada por meio da concessão de auxílios financeiros e da concessão de benefícios continuados, nos termos da lei, para cidadãos não incluídos no sistema contributivo de proteção social, que apresentem vulnerabilidades decorrentes do ciclo de vida e/ou incapacidade para a vida independente e para o trabalho;III – convívio ou vivência familiar, comunitária e social: exige a oferta pública de rede continuada de serviços que garantam oportunidades e ação profissional para: a) a construção, restauração e o fortalecimento de laços de pertenci-mento, de natureza geracional, intergeracional, familiar, de vizinhança e interesses comuns e societários;b) o exercício capacitador e qualificador de vínculos sociais e de projetos pessoais e sociais de vida em sociedade;IV – desenvolvimento de autonomia: exige ações profissionais e sociais para: a) o desenvolvimento de capacidades e habilidades para o exercício da participação social e cidadania; b) a conquista de melhores graus de liberdade, respeito à dignidade humana, protagonismo e certeza de proteção social para o cidadão, a família e a sociedade; c) conquista de maior grau de independência pessoal e qualidade, nos laços sociais, para os cidadãos sob contingências e vicissitudes;V – apoio e auxílio: quando sob riscos circunstanciais demandam a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia, em caráter tran-sitório, denominados de benefícios eventuais para as famílias, seus membros e indivíduos.Art. 16. A Proteção Social compreende serviços, benefícios, programas e projetos que são hierarquizados por tipos de proteção social, básica e especial que serão ofertadas pela rede socioassistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pela parceria com as organizações sociais da sociedade civil no campo da assistência social vinculada ao SUAS, por meio de parceria, sob responsabilidade do Município, respeitadas as especificidades de atuação para garantir segurança de sobrevivência, acolhida, renda, convivência familiar e comunitária e autonomia. Art. 17. A Proteção Social compreende a provisão de:I - unidades de referência básica e especial denominadas: CRAS – Centro

de Referência de Assistência social e CREAS – Centros de Referência Especializados de Assistência Social, ofertam proteção social básica e proteção social especial de média e alta complexidade;II - serviços socioassistenciais de caráter continuado hierarquizados por tipos de proteção social, básica e especial, ofertados como direito do cidadão, nominados segundo tipologia nacional e operados de forma integrada pelo SUAS, para garantir segurança de sobrevivência, acolhida, renda, convivência familiar e comunitária e autonomia;III - Benefícios continuados, eventuais e transferência de renda, de acordo com regulamentação municipal e previsão orçamentária.Parágrafo único. Compõem ainda a coordenação das atenções de assistência social com o objetivo de promover a articulação interse-torial entre áreas governamentais e a cooperação entre organismos governamentais, não governamentais e da sociedade civil: I - os programas sociais assim identificados nos planos quadrienais de assistência social como investimento econômico-social para ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abran-gência definidos, buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, ini-ciativas que garantam a melhor organização dos benefícios e serviços socioassistenciais, sua capacidade de atendimento e de gestão, com vistas à melhoria da oferta de proteção social; II - os projetos de enfrentamento da pobreza como investimento eco-nômico-social nos grupos populares, buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam a organização social, capacidade produtiva e de gestão, com vistas à melhoria das condições gerais de subsistência e à elevação do padrão de qualidade de vida preservação do meio ambiente.

SEÇÃO I Das Unidades de Referência

Art. 18. O CRAS e o CREAS são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do SUAS e integram a estrutura administrativa do Município de Guarujá. § 1.º O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, locali-zada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu terri-tório de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. § 2.º O CREAS é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. § 3.º As instalações das unidades públicas estatais integram a estrutura administrativa do Município de Guarujá, e devem ter suas instalações compatíveis com os serviços nela ofertados, com espaços para traba-lhos em grupo e ambientes específicos para recepção e atendimento reservado das famílias e indivíduos, assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência. Art. 19. A implantação e manutenção das unidades públicas de refe-rência pressupõem:I - territorialização: oferta capilar de serviços baseada na lógica da proximidade do cotidiano de vida do cidadão e com o intuito de de-senvolver seu caráter preventivo e educativo nos territórios de maior vulnerabilidade e risco social; II – universalização: a fim de que a proteção social básica seja prestada na totalidade dos territórios do Município; III – regionalização: prestação de serviços socioassistenciais de proteção social especial cujos custos ou ausência de demanda municipal justifi-quem rede regional e desconcentrada de serviços no âmbito do Estado;IV – constituição de equipe de referência na forma das Resoluções CNAS n.º 269, de 13 de dezembro de 2006 que trata da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos; Resolução CNAS n.º 17/2011, que trata das categorias profissionais de nível superior; e Resolução CNAS n.º 9/2014 que reconhece as ocupações profissionais de ensino médio e fundamental do SUAS.

SEÇÃO II Dos Serviços Socioassistenciais

Art. 20. Entende-se por serviços socioassistenciais as atividades con-tinuadas, planejadas, permanentes e tipificadas, definidas nos termos do artigo 23, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, que visam a melhoria de vida da população.Art. 21. Os serviços socioassistenciais são organizados por níveis de proteção do SUAS e constituem padrões de referência unitária em

todo o território nacional, conforme resolução do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS e a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS 109/2009). I – Os serviços da proteção social básica: visam prevenir situações de vulnerabilidade e risco social, por meio de aquisições e do desenvolvi-mento de potencialidades e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. II – Os serviços da proteção social especial: visam contribuir para a preservação, fortalecimento reconstrução de vínculos familiares e co-munitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. Art. 22. Os serviços de Proteção Social Básica nos termos da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, sem prejuízo de outros que vierem a ser instituídos, são identificados conforme segue: I – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF; II – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV;III – Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas.Parágrafo único. O PAIF deve ser ofertado exclusivamente no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS.Art. 23. Os serviços da Proteção Social Especial são organizados em serviços de média e de alta complexidade, sendo que: I – os serviços de média complexidade são aqueles de caráter espe-cializado que requerem maior estruturação técnica e operativa, com competências e atribuições definidas, destinados ao atendimento das famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, com direitos ameaçados ou violados cujos vínculos familiares e comunitá-rios não tenham sido rompidos. Devido à natureza e ao agravamento dos riscos, pessoal e social, vivenciados pelas famílias e indivíduos atendidos, a oferta de atenção requer acompanhamento especializado, individualizado, continuado e articulado com a rede e são definidos pela Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais como: a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI; b) Serviço Especializado de Abordagem Social; c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade;d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua; f) Serviço especializado em Centro Dia para idosos.Parágrafo único. O PAEFI deve ser ofertado exclusivamente no Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. II – os serviços de alta complexidade são aqueles que garantem proteção integral a famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário de origem. Oferecem serviços especializados às famílias e indivíduos com vistas a afiançar segurança de acolhida, quando esses se encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos definidos como: a) Serviço de Acolhimento Institucional; b) Serviço de Acolhimento em República; c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.Art. 24. Considera-se como rede pública socioassistencial o conjunto dos serviços socioassistenciais estabelecidos pela tipologia de serviços de proteção social básica e especial, distribuídos territorialmente na área de abrangência de cada ente federativo, mantendo entre si relação e vínculos de complementariedade de atenções. § 1.º Compõem a rede pública socioassistencial do SUAS os serviços, de que trata o caput, geridos diretamente pelo órgão público e/ou indiretamente, sob gestão em parceria com organização da sociedade civil no campo da assistência social;§ 2.º A rede pública socioassistencial (direta e em parceria) deve operar a oferta de proteções sociais básica e especial de forma integrada, e respeitadas as especificidades de cada serviço socioassistencial referenciando-se à área de abrangência territorial do CRAS.Art. 25. As organizações da sociedade civil no campo da assistência social são aquelas que sem fins lucrativos realizam o atendimento, o assessoramento, a defesa e garantia de direitos, e são assim definidas

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e qualificadas pelas normas vigentes como provedoras de serviços socioassistenciais tipificados, caracterizados e ou padronizados nacional-mente, que integram a rede pública socioassistencial e cuja autorização de funcionamento no âmbito da Política Pública de Assistência Social depende de prévia inscrição nos Conselhos de Assistência Social. § 1.º O órgão gestor da Assistência Social pode celebrar com as orga-nizações da sociedade civil no campo de assistência social vinculadas aos SUAS termo de colaboração, termo de fomento ou acordos de cooperação ou ajustes com o poder público, nos termos das normas vigentes dessa política. § 2.º As organizações da sociedade civil que gerem serviços socioassis-tenciais, conforme tipologia nacional, de forma continuada, permanente e planejada com objetivo de proteção social básica ou especial, dirigidos a cidadãos individualmente ou a suas famílias, são consideradas como organizações de atendimento.§ 3.º As organizações da sociedade civil que executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimen-tos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, no âmbito da política de assistência social são consideradas organizações de assessoramento.§ 4.º As organizações da sociedade civil que tem por objetivo a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público de assistência social são consideradas de defesa de direitos no campo da assistência social.§ 5.º A vinculação ao SUAS pela organização da sociedade civil no campo da assistência social, implica na formalização de sua inscrição no CMAS e tenha reconhecido, pelo ente federal gestor da política de assistência social, o atestado de vínculo SUAS.

SEÇÃO III Dos Benefícios

Art. 26. A provisão pública de proteção social inclui a manutenção de benefício continuado, benefício eventual e benefício de transferência de renda, de competência da política de competência da política de assistência social na condição de responsabilidade estatal.§ 1.º A gestão municipal caso institua benefícios continuados ou de transferência de renda, o fará, preferencialmente, integrado aos Bene-fícios já existentes em âmbito Federal. § 2.º Os benefícios devem ser concedidos de forma articulada com a oferta dos Serviços Socioassistenciais.

SEÇÃO IV Do Benefício Eventual

Art. 27. O benefício eventual na condição de provisão suplementar e provisória integra organicamente as garantias do SUAS e se destina ao cidadão e à família quando em enfrentamento de contingências sociais, cuja ocorrência provoca risco e fragiliza a manutenção do indivíduo, a unidade da família e a sobrevivência de seus membros na forma prevista na Lei Federal n.º 8.742, de 1993 e respectivas alterações. § 1.º O benefício eventual será prestado à família em virtude de nas-cimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária, de desastre e calamidade pública. § 2.º O benefício eventual no âmbito do SUAS se constitui em direito socioassistencial, reclamável e poderá ser concedido na forma de bem de consumo e/ou em pecúnia. § 3.º O caráter eventual atribuído ao benefício procede da natureza da ocorrência ou do fato e não da natureza da atenção oriunda do Estado. § 4.º O benefício não é uma atenção continuada e permanente, mas um apoio, atenção ou suporte face a eventualidade vivida. § 5.º O benefício eventual consiste em uma resposta rápida, imediata e precisa face as vicissitudes do cotidiano que contam com a presteza e prontidão do Estado. § 6.º A concessão do benefício eventual deve ser regulada pela intensida-de da necessidade do cidadão ou da família e não pelo critério de renda.§ 7.º A ausência de documentação pessoal não poderá ser motivo de impedimento para a concessão do benefício, cabendo ao gestor criar meios de identificação do usuário e deverá encaminhar o cidadão ou família para aquisição de documentação civil e demais registros para ampla cidadania. § 8.º As situações para acesso ao benefício eventual deverão ser identificadas pelos Municípios a partir de estudos da realidade social e diagnóstico elaborado com uso de informações disponibilizadas pela Vigilância Socioassistencial, com vistas a orientar o planejamento da

oferta. § 9.º O benefício eventual poderá ser concedido através de bens de consumo e pecúnia, mediante critérios estabelecidos pela legislação municipal própria.Art. 28. O benefício eventual, uma das garantias do SUAS, deve ofertar em sua prestação, benefício natalidade, por morte, situações de vulne-rabilidade temporária e desastres e calamidade pública observando: I – não subordinação a contribuições prévias e vinculação a quaisquer contrapartidas; II – desvinculação de comprovações complexas e vexatórias, que estigmatizam os beneficiários; III – garantia de qualidade e prontidão na concessão dos benefícios; IV – garantia de igualdade de condições no acesso às informações e à fruição dos benefícios eventuais; V – ampla divulgação dos critérios para a sua concessão;VI – integração da oferta com os serviços socioassistenciais.Parágrafo único. Cabe à gestão municipal do SUAS quanto à concessão de benefício eventual, regulamentá-lo em legislação própria, cofinanci-á-lo e operá-lo por meio de unidades de referência e/ou pelos serviços socioassistenciais conforme critérios estabelecidos pelo CONSEAS/SP, pela CIB e pelo CMAS e dentro das seguintes modalidades. Art. 29. É da responsabilidade e do dever do Município a concessão do benefício eventual, sua operacionalização, acompanhamento, cofinan-ciamento, cogestão, avaliação, prestação, fiscalização e monitoramento. § 1.º O Município deverá regulamentar, após submissão ao CMAS, a concessão do benefício eventual por meio de legislação específica que atenda ao disposto nesta Lei. § 2.º O cofinanciamento estadual do benefício eventual fica vinculado a obrigatoriedade do Município em ter regulamentada a concessão do benefício em âmbito municipal e manter o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS em funcionamento.

CAPÍTULO IV DA FUNÇÃO DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL

DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 30. A Vigilância Socioassistencial é uma função da Política de Assistência Social e, por consequência, função de gestão do SUAS, que gera informações, referências, capacidade de previsão e de planejamento territorial e participativo da política, bem como o alcance de maior isonomia nos padrões quantiqualitativo das atenções dos serviços e dos benefícios, pelo monitoramento da capacidade instalada e da cobertura de demandas com vistas a universalização da cobertura e a garantia de acesso aos direitos socioassistenciais.§ 1.º A função de Vigilância Socioassistencial deve ser operada sob estreita interface com a gestão de serviços e benefícios de modo a ofertar informações e dados que permitam a avaliação para o plane-jamento, a tomada de decisões e operar as correções necessárias no fluxo da gestão.§ 2.º As atividades de monitoramento da política deverão contar com sistemas continuados de coleta de informações e seu tratamento que permitam avaliar o modo quantiqualitativo da presença de serviços e benefícios socioassistenciais, e de sua adequação à realidade da população dos municípios e sua diversidade no âmbito do Município. Art. 31. A função de Vigilância Socioassistencial produz o monitoramen-to das metas planejadas, dos pactos de aprimoramento, sistematiza dados, analisa e dissemina informações de:I - Incidências territoriais de demandas de desproteção e ou vulnerabi-lidade social, risco social, eventos de violação de direitos que incidem sobre o cidadão e sobre as famílias; II - Cobertura dos serviços e benefícios socioassistenciais, sua incidência quantitativa, padrões de qualidade, por tipo de serviço e de benefício socioassistencial de proteção social básica e especial ofertados pela rede socioassistencial de gestão direta e em parceria;III - Qualifica o formato de gestão com destaque para o cofinanciamento, o alcance de metas, as características dos trabalhadores da rede direta e da conveniada ou em parceria;IV - Processa registros cartografados de resultados em índices e indicadores do desenvolvimento do SUAS nos municípios; V - Aplica ferramentas de gestão como CAD Único e Censo SUAS. Art. 32. O órgão responsável pela gestão da assistência social no município de Guarujá deverá criar, estruturar e manter, técnica e financeiramente, área responsável pela vigilância socioassistencial, cabendo-lhe: I - Caracterizar o território do Município a partir das expressões de

diversidades socioassistenciais, socioculturais, socioterritoriais, am-bientais, populacionais, urbano rural e econômicas que implicam em respostas estaduais e municipais do SUAS a serem previstas nos processos públicos de planejamento e de orçamentação;II - Subsidiar o processo de planejamento da política de assistência social no Município e nele a garantia de distribuição qualificada de serviços, benefícios, no território do Município; III - Realizar identificação quantiqualitativa e territorial da incidência de desproteções sociais que demandam serviços e benefícios do SUAS no território do Município;IV - Aferir os padrões de qualidade de atendimento, a partir dos indica-dores de acompanhamento definidos para a qualificação dos serviços e benefícios; V - Manter monitoramento, sistematização e disseminação de informa-ções sobre as ações desenvolvidas pelo SUAS no âmbito do Município;VI - Exercer a provisão da gestão da assistência social do Município com informações qualificadas para que a rede de serviços socioassistenciais seja adequadamente localizada, instalada e operada;VII - Operar sistema de monitoramento sobre os padrões de oferta e operação dos serviços e benefícios socioassistenciais a partir da efetivação de direitos socioassistenciais;VIII - Manter sistema de cadastro e monitoramento de organizações da sociedade civil que operam no âmbito da política de assistência social destacando sua qualidade, abrangência e eventuais relações de parceria mantidas com municípios e o governo estadual;IX - Manter análises regulares dos dados do CAD. Único de modo a apoiar a ação municipal do SUAS;X - Prover com dados do Município o: a) Censo SUAS; b) Sistema de Cadastro Nacional de Entidade de Assistência Social – SCNEAS de que trata o inciso XI do artigo 19 da Lei Federal n.º 8.742, de 1993; c) conjunto de aplicativos do Sistema de Informação do Sistema Único de Assistência Social – Rede SUAS;d) O Sistema SUAS web;XI - Cartografar a localização da rede socioassistencial do município abrangendo serviços e benefícios a partir do assentamento dos usuários;XII - Desenvolver mapas falados com a participação de usuários e dos trabalhadores do SUAS. Art. 33. O Plano Municipal de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico com recorte socio territorial para orientar a execução e o monitoramento da política de assistência social no território do Município.§ 1.º O Plano Municipal de Assistência Social deve ser elaborado a cada 04 (quatro) anos, coincidindo com a elaboração do Plano Plurianual, ser aprovado pelo CMAS sendo parte de seu conteúdo: I - diagnóstico socioterritorial; II - diretrizes e prioridades deliberadas; III - objetivos gerais e específicos; IV - ações estratégicas para sua implementação; V - metas estabelecidas; VI - resultados e impactos esperados; VII - recursos materiais, humanos e financeiros disponíveis e necessários;VIII - mecanismos e fontes de financiamento.§ 2.º O Plano Municipal de Assistência Social além do estabelecido no parágrafo anterior deverá observar: I - as deliberações das conferências de assistência social; II - metas nacionais e estaduais pactuadas que expressam o compro-misso para o aprimoramento do SUAS; III - ações articuladas e intersetoriais; IV - indicadores de monitoramento e avaliação; V - tempo de execução.

CAPÍTULO V DA DEFESA DE DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS

Art. 34. A função de defesa de direitos socioassistenciais no âmbito do SUAS é afiançadora do acesso à política pública de assistência social como direito relativo à seguridade social que reconhece como dever de Estado, a garantia de proteção social a todo e qualquer cidadão brasileiro, acometido por situação de desproteção social, risco ou vulne-rabilidade social, independente de contrapartida ou vinculo contributivo. Art. 35. Classificam-se como direitos socioassistenciais os benefí-cios e serviços de assistência social estabelecidos, em processo de consolidação, sempre derivados da Constituição Federal e da LOAS e

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concernentes a iniciativas estatais primordialmente, concentradas na proteção social, vigilância social e defesa de direitos dos usuários da assistência social, com fundamento na dignidade da pessoa humana. Art. 36. O desempenho da função de defesa de direitos socioassis-tenciais tem o usuário como sujeito protagonista de direitos que deve receber atenção social pautada em princípios éticos, no respeito à dignidade humana e à condição de cidadão, no direito a ter proteção social pública em serviços e benefícios, que devem ser respeitados na dinâmica das atenções e no processo de gestão da política. § 1.º Os direitos dos usuários do SUAS dizem respeito a: direitos gerais dos usuários de um serviço público; direitos específicos do usuário em cada modalidade de serviço e de benefício; direitos do usuário na restauração e sustentabilidade do seu reconhecimento e vinculo de cidadania como ultrapassagem das aquisições imediatas e materiais a que tem direitos de obter em cada um dos serviços. § 2.º São reconhecidos como direitos dos usuários pela Política Nacional de Assistência Social: a) direito ao atendimento digno, atencioso e respeitoso, ausente de procedimentos vexatórios e coercitivos; b) direito ao tempo, de modo a acessar a rede de serviços com reduzida espera e de acordo com a necessidade; c) direito à informação, enquanto direito primário do cidadão, sobretudo àqueles com vivência de barreiras culturais, de leitura, de limitações físicas;d) direito ao protagonismo e manifestação de seus interesses;e) direito à oferta qualificada de serviço; f) direito de convivência familiar e comunitária. Art. 37. Foi estabelecido pela V Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em 2005 o seguinte Decálogo dos Direitos Socioa-ssistenciais: I - todos os direitos da lei quanto a proteção social para todos: Direito, de todos e de todas, aos direitos assegurados pelo ordenamento jurí-dico brasileiro à proteção social não contributiva de assistência social estendida e efetivada a todos com dignidade e respeito;II - direito à equidade rural-urbana à proteção social não contributiva: Direito, do cidadão e da cidadã, de todas as cidades brasileiras, que vivem no meio rural ou urbano, a ter completude de acesso entre a proteção social básica e especial da política de assistência social;III - direito a equidade social e à manifestação pública: Direito, do cidadão e da cidadã, em manifestar-se, exercer protagonismo e controle social na política de assistência social, sem sofrer discriminações, restrições ou atitudes vexatórias derivadas do nível de instrução formal, etnia, raça, cultura, credo, idade, gênero, limitações pessoais;IV - direito à igualdade de acesso de oportunidades na rede socioassis-tencial: Direito à igualdade e completude de acesso nas atenções da rede socioassistencial direita e indireta, sem discriminação ou tutela, com oportunidades para a construção da autonomia pessoal dentro das possibilidades e limites de cada um;V - direito do usuário à acessibilidade, qualidade e continuidade: Direito, do usuário e da usuária da rede socioassistencial, em a ser ouvido e ter o usufruto de respostas dignas, claras e elucidativas, ofertadas por serviços de ação continuada, localizados próximos à sua moradia, operados por profissionais qualificados, capacitados e permanentes, em espaços com infraestrutura e adequados, inclusive para os usuários com necessidades especiais;VI - direito em ter garantida a convivência familiar e social: Direito, do usuário e da usuária, em todas as etapas do ciclo da vida a ter valorizada a possibilidade de se manter sob convívio familiar, quer seja na família genética ou construída, e a precedência do convívio social e comunitário às soluções institucionalizadas;VII - direito à intersetorialidade das políticas públicas: Direito, do cidadão e da cidadã, à melhor qualidade de vida garantida pela articulação intersetorial da política de assistência social com outras políticas públicas, para que alcancem moradia digna, cuidados de saúde, acesso à educação, ao lazer, à segurança alimentar, à segurança pública; à preservação do meio ambiente, à infraestrutura urbana e rural, ao crédito bancário, à documentação civil e ao desenvolvimento sustentável;VIII - direito à renda digna: Direito, do cidadão e da cidadã, à renda digna individual e familiar, assegurada através de programas e projetos intersetoriais de inclusão produtiva, associativismo e cooperativismo quer vivam no meio urbano ou rural;IX - direito ao cofinanciamento da proteção social não contributiva: Direito, do usuário e da usuária da rede socioassistencial, a ter garantido

o cofinanciamento estatal – federal, estadual, municipal – para operação integral, profissional, contínua e sistêmica da rede socioassistencial no meio urbano e rural;X - direito ao controle social e defesa dos direitos socioassistenciais: Direito, do cidadão e da cidadã, em ser informado de forma pública, individual e coletiva, sobre: as ofertas da rede socioassistencial, seu modo de gestão e financiamento, e sobre os direitos socioassistenciais, os modos e instâncias para defendê-los e exercer o controle social. Art. 38. São consideradas garantias a serem afiançadas na oferta da proteção socioassistencial: I – defesa incondicional da liberdade, da dignidade da pessoa humana, da privacidade, da cidadania, da integridade física, moral e psicológica e dos direitos socioassistenciais; II – defesa do protagonismo e da autonomia dos usuários e a recusa de práticas de caráter clientelista, vexatório ou com intuito de benesse ou ajuda; III – oferta de serviços, programas, projetos e benefícios públicos gra-tuitos com qualidade e continuidade, que garantam a oportunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais; IV – garantia da laicidade na relação entre o cidadão e o Estado na prestação e divulgação das ações do SUAS; V – respeito à pluralidade e diversidade cultural, socioeconômica, política e religiosa; VI – combate às discriminações etárias, étnicas, de classe social, de gênero, por orientação sexual ou por deficiência, dentre outras; VII - receber dos órgãos públicos e prestadores de serviços o acesso às informações e documentos da assistência social, de interesse particular, ou coletivo, ou geral, prestadas dentro do prazo da Lei de Acesso à Informação, além da identificação daqueles que prestam o atendimento; VIII – proteção à privacidade dos cidadãos atendidos, observando o sigilo profissional, preservando sua intimidade e opção, além de resgatar a sua história de vida; IX – garantia de atenção profissional direcionada para a construção de projetos pessoais e sociais para autonomia e sustentabilidade do usuário; X – reconhecimento do direito dos usuários de ter acesso a benefícios e à renda; XI – garantia incondicional do exercício do direito à participação demo-crática dos usuários, com incentivo e apoio à organização de fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas populares, potenciali-zando práticas participativas; XII – garantia de condições necessárias para a oferta de serviços, com número suficiente de profissionais, condizentes com o espaço adequado e acessível para atendimento da população, com a preservação do sigilo sobre as informações prestadas no atendimento socioassis-tencial, de forma a assegurar o compromisso ético e profissional estabelecidos na Norma Operacional Básica de Recurso Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS; XIII – disseminação do conhecimento produzido no âmbito do SUAS, por meio da publicização e divulgação das informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários e trabalhadores, no sentido de que estes possam usá-las na defesa da assistência social, de seus direitos e na melhoria da qualidade dos serviços, programas, projetos e benefícios; XIV – simplificação dos processos e procedimentos na relação com os usuários no acesso aos serviços, programas, projetos e benefícios, agilizando e melhorando sua oferta; XV – garantia de acolhida digna, atenciosa, equitativa, com qualidade, agilidade e continuidade; XVI – prevalência, no âmbito do SUAS, de ações articuladas e integra-das, para garantir a integralidade da proteção socioassistencial aos usuários dos serviços, programas, projetos e benefícios; XVII – garantia de acesso a informações do respectivo histórico de atendimentos, devidamente registrados nos prontuários do SUAS;XVIII – garantia da intervenção planejada e sistemática para o alcance dos objetivos do SUAS com absoluta primazia da responsabilidade estatal na condução da política de assistência social; XIX – garantia da convivência familiar e comunitária, contribuindo para a inclusão e equidade de cidadãos e de grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais.

CAPÍTULO VI DAS INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO,

PACTUAÇÃO E DELIBERAÇÃO DO SUAS SEÇÃO I

Do Conselho Municipal De Assistência Social Art. 39. O Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS do Mu-nicípio de Guarujá, instituído pela lei é órgão superior de deliberação colegiada, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil - usuários, trabalhadores e organizações sociais - vinculado ao órgão gestor da Política de Assistência Social, cujos membros, nomeados pelo Prefeito, têm mandato de 02 (dois) anos, permitida única recondução por igual período.

SEÇÃO II Da Conferência Municipal De Assistência Social

Art. 40. As Conferências Municipais de Assistência Social são instâncias periódicas de debate, de formulação e de avaliação da política pública de assistência social e definição de diretrizes para o aprimoramento do SUAS, com a participação de representantes do governo e da sociedade civil.

SEÇÃO III Participação Dos Usuários

Art. 41. É condição fundamental para viabilizar o exercício do controle social e garantir os direitos socioassistenciais o estímulo à participa-ção e ao protagonismo dos usuários nos conselhos e conferências de assistência social. Art. 42. O estímulo à participação dos usuários pode se dar a partir de articulação com movimentos sociais e populares e ainda a organi-zação de diversos espaços tais como: fórum de debate, comissão de bairro, coletivo de usuários junto aos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.

SEÇÃO IV Participação Dos Trabalhadores

Art. 43. O Município deverá legitimar a participação dos trabalhadores nas instâncias de deliberação e controle social, nos termos da Resolução CNAS n.º 06, de 21 de maio de 2015, que regulamenta entendimento acerca dos trabalhadores do SUAS.§ 1.º A participação dos trabalhadores poderá ocorrer por meio de orga-nizações constituídas, como associações de trabalhadores, sindicatos, federações, confederações, centrais sindicais, conselhos federais de profissões regulamentadas, fórum nacional, estadual e municipal de trabalhadores, que organizam, defendem e representam os interes-ses dos trabalhadores que atuam institucionalmente na política de assistência social.§ 2.º Na ausência de representação legalmente constituída dos tra-balhadores, devem ser estimulados e reconhecidos os fóruns de tra-balhadores.§ 3.º A representação dos trabalhadores deve ser distinta e autônoma em relação aos demais segmentos que compõem as instâncias de deliberação e controle social, não devendo participar nesta representa-ção trabalhadores cujas funções sejam de representação de gestores públicos ou organizações de assistência social, como os cargos de direção ou de confiança na gestão do SUAS.§ 4.º A participação dos trabalhadores é de relevância na gestão de SUAS, devendo o Município facilitar sua participação nas atividades, inclusive as que ocorrerem nos horários de expediente.

SEÇÃO VParticipação das Organizações da Sociedade Civil

Art. 44. São entidades de assistência social aquelas que prestam, sem fins lucrativos, atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos pela LOAS, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos.Parágrafo único. As entidades de assistência social integrantes da rede socioassistencial inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, têm ampla legitimidade para compor as instâncias de articulação, pontuação e deliberação do SUAS.

SEÇÃO VI Da Representação do Município nas Instâncias

de Negociação e Pactuação do SUASArt. 45. O Município é representado nas Comissões Intergestores Bipartite – CIB e Tripartite – CIT, instâncias de negociação e pactuação dos aspectos operacionais de gestão e organização do SUAS, respec-tivamente, em âmbito estadual e nacional, pelo Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social – COEGEMAS e pelo Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social – CONGEMAS.§ 1.º O CONGEMAS E COEGEMAS constituem entidades sem fins lucrativos que representam a gestão municipal de assistência social,

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declarados de utilidade pública e de relevante função social, onerando o Município quanto a sua associação a fim de garantir os direitos e deveres de associado.§ 2.º O COEGEMAS poderá assumir outras denominações a depender das especificidades regionais.

CAPÍTULO V DO FINANCIAMENTO DA POLÍTICA MUNICIPAL

DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 46. O financiamento da Política Municipal de Assistência Social far-se-á com recursos da União e recursos do Governo do Estado de São Paulo repassados, respectivamente, pelo Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS e pelo Fundo Estadual de Assistência Social - FEAS ao Fundo Municipal de Assistência Social e recursos orçamentários do Tesouro Municipal previstos para a assistência social alocados no Fundo Municipal de Assistência Social e voltados para a operacionalização, prestação, aprimoramento e viabilização dos serviços, programas, projetos e benefícios desta política pública. § 1.º Cabe ao órgão municipal gestor da política de assistência social gerir o fundo de assistência social, sob orientação e controle do Con-selho Municipal de Assistência Social, garantindo como condição para que receba os repasses federais e estaduais o seguinte:I - esteja o Fundo municipal devidamente cadastrado no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, na condição de matriz e sob a natureza jurídica de Fundo Público (Código 120-1); II – possuir conta-corrente específica vinculada a seu CNPJ; III – estar registrado na Lei Orçamentária Anual – LOA como parte da administração direta e ter o orçamento consignado com dotações específicas no âmbito da política de assistência social, constituindo-se como uma unidade orçamentária; IV – ser investido de poder para gerir recursos de natureza orçamentária, financeira e patrimonial, próprios ou sob descentralização, constituindo--se como uma unidade gestora, a partir de regulamentação municipal; V – possuir um gestor nomeado por ato oficial;VI – contar com legislação municipal especifica de regulação de be-nefícios eventuais. § 2.º O orçamento da assistência social inserido na lei Orçamentária Anual do Município é previsto e executado através dos instrumentos de planejamento orçamentário municipal, que se desdobram no Plano Plu-rianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual. § 3.º Do Plano Municipal de Assistência Social – PMAS, apresentado de acordo com a estrutura prevista na Norma Operacional Básica do SUAS e aprovado pelo Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, para atender as exigências do cofinanciamento deverá conter o registro de valores a serem aplicados na assistência social, o impacto financeiro da previsão de possível ocorrência de situações de calamidade pública cuja atenção implique em cofinanciamento estadual.§ 4.º Proceder ao registro dos valores em Plano Municipal de Assis-tência Social sistematizado em ferramenta eletrônica disponibilizado pelo órgão gestor estadual – PMAS WEB.§ 5.º Os recursos estaduais transferidos pelo Fundo Estadual de As-sistência Social – FEAS ao Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS para execução dos serviços socioassistenciais no âmbito da Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade poderão ser utilizados, em custeio, em conformidade com legislação específica, federal, estadual e municipal, desde que os bens sejam necessários ao desenvolvimento e manutenção dos serviços socioassistenciais e coerentes com as atividades realizadas no âmbito destes serviços, ampliação e construção de equipamentos públicos, ações emergenciais por calamidades e desastres, e aprimoramento da gestão municipal do SUAS. Art. 47. O Fundo Municipal de Assistência Social do Município de Guarujá é regido por lei municipal que o instituiu, como instrumento de captação e aplicação de recursos ao desenvolvimento da política de assistência social.Art. 48. A utilização dos recursos estaduais repassados na modalidade fundo a fundo para o Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS será declarada pelo órgão gestor municipal ao órgão gestor estadual, anualmente, mediante relatório de prestação de contas submetido à apreciação do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, que comprove a devida utilização dos recursos e execução das ações. § 1.º A prestação de contas da aplicação dos recursos de que trata o caput, atenderá ao disposto nos instrumentos legais, normativos e orientadores expedidos pelo órgão gestor estadual da política de

assistência social, fiscalizado pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE sendo de responsabilidade do órgão gestor municipal da assistência social a aferição da prestação de contas e a guarda dos documentos comprobatórios de despesas. § 2.º É expressamente vedado ao Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS à utilização de recursos repassados pelos Fundos Federal e Estadual de Assistência Social para: I – A realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;II – Realização de despesas com tarifas bancárias, multas, juros ou correções monetárias, inclusive aquelas revisões referentes ao paga-mento ou recolhimentos fora de prazos; III – Realização de despesas em desacordo com o objeto e o Plano Municipal de Assistência Social – PMAS; IV – Despesas expressamente vedadas pela Lei de Diretrizes Orça-mentárias – LDO Estadual e Municipal. Art. 49. A eventual indicação de recursos públicos por emenda parla-mentar para assistência social deve ser alocada no Fundo Municipal de Assistência Social – Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS orientada sua aplicação pelos princípios e diretrizes do SUAS e dos respectivos planos estadual e/ou municipal de assistência social. Art. 50. Os recursos transferidos pelo Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS para os Fundos Municipais de Assistência Social – FMAS serão executados pelo município sob o controle social do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, sem prejuízo da fiscalização exercida pelo órgão gestor estadual da política de assistência social e pelos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público.

CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 51. As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por contadas dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.Art. 52. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.Art. 53. Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Guarujá, em 14 de julho de 2020.PREFEITO

“SEGOV”/rdlProc. nº 15472/125763/2016.Registrada no Livro Competente “GAB”, em 14.07.2020.Renata Disaró LacerdaPront. nº 11.130, que a digitei e assino

D E C R E T O N.º 13.803.“Abre crédito adicional suplementar na importância

de R$ 1.803.053,92 e dá outras providências.”VÁLTER SUMAN, Prefeito Municipal de Guarujá, no uso de suas atri-buições legais e de conformidade com o disposto no inciso I do artigo 6.º da Lei Municipal n.º 4.749, de 17 de dezembro de 2019;

D E C R E T A :Art. 1.º Fica aberto, na Secretaria Municipal de Saúde, um crédito na importância de R$ 1.803.053,92 (um milhão, oitocentos e três mil, cinquenta e três reais e noventa e dois centavos), destinado a suple-mentar a dotação de seu orçamento vigente, observada a seguinte discriminação:

CÓDIGO DA ESTRUTURA FUNCIONAL PROGRAMÁTICA R$ 16.01.00 10 302 1009 2 159 3 1 90 aplicações diretas 1 1.803.053,92

Total 1.803.053,92

Art. 2.º O valor do crédito aberto pelo artigo anterior será coberto, dentro das normas vigentes, com recursos oriundos da anulação abaixo discriminada:

CÓDIGO DA ESTRUTURA FUNCIONAL PROGRAMÁTICA R$ 16.01.00 10 302 1009 2 159 3 3 90 aplicações diretas 1 1.803.053,92

Total 1.803.053,92

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Registre-se e publique-se.

Prefeitura Municipal de Guarujá, em 22 de julho de 2020.PREFEITO

“SEGOV ORÇ”/rdlRegistrado no Livro Competente“GAB UGAF”, em 22.07.2020.

Renata Disaró LacerdaPront. n.º 11.130, que o digitei e assino

D E C R E T O N.º 13.805.“Altera a Estrutura Regimental das Secretarias

que especifica e dá outras providências.”VÁLTER SUMAN, Prefeito Municipal de Guarujá, no uso das atribuições que a lei lhe confere;Considerando a necessidade de reformular o organograma da Prefei-tura Municipal de Guarujá, com o escopo de atender com excelência os Princípios da Administração Pública, notadamente o da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;Considerando, outrossim, o disposto na Lei Municipal n.º 4.292, de 11 de março de 2016; e,Considerando, ainda, a necessidade de se adequar a estrutura da Secretaria Municipal de Defesa e Convivência Social e do Gabinete do Prefeito, visando melhor atender ao interesse público;

D E C R E T A:Art. 1.º Fica suprimida da estrutura regimental da Secretaria Municipal de Defesa e Convivência Social, disposta no Anexo II, do Decreto n.º 11.777, de 17 de março de 2016, e demais alterações, 01 (um) função gratificada de Coordenador III, símbolo FG-S3.Art. 2.º Fica acrescida na estrutura regimental do Gabinete do Prefeito, disposta no Anexo II, do Decreto n.º 11.758, de 14 de março de 2016, e demais alterações, 01 (um) função gratificada de Coordenador III, símbolo FG-S3.Art. 3.º Permanecem inalteradas as demais disposições contidas nos Decretos n.ºs 11.758, de 14 de março de 2016, e 11.777, de 17 de março de 2016.Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Art. 5.º Revogam-se as disposições em contrário.

Registre-se e publique-se.Prefeitura Municipal de Guarujá, em 22 de julho de 2020.

PREFEITO“GAB”/rdlRegistrado no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020Renata Disaró LacerdaPront. n.º 11.130, que o digitei e assino

D E C R E T O N.º 13.802.“Altera dispositivos do Decreto n.º 12.035, de

04 de janeiro de 2017, e dá outras providências.”VÁLTER SUMAN, Prefeito Municipal de Guarujá, no uso das atribuições que a lei lhe confere;Considerando os princípios que regem a administração pública, no-tadamente os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e da eficiência;Considerando a necessidade de atualização do Grupo de Trabalho Técnico de Revisão da Contratualização - GTTRC do Hospital Santo Amaro; e,Considerando, por fim, o que consta no processo administrativo n.º 21372/942/2020;

D E C R E T A : Art. 1º O artigo 2.º, do Decreto n.º 12.035, de 04 de janeiro de 2017, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 2.º (…)I - (…)(…) f) Paula dos Santos Fontes Escudero – Pront. n.° 10.855;(…)h) Katia Souza Perez Pinto Alves – Pront. n.º 14.240;i) Nelice da Fonseca Ribeiro – Pront. n.º 13.551;j) Semer Ali Mahmoud – Pront. n.º 18.879;(…)m) Maria José Lima Rodrigues – Pront. n.º 11.515;II - (…)(…)c) Julian Rodolfo Teodósio Cesar – Gestor Central de Vagas e Inter-nações;(…)III - (…) a) José Carlos Simões.” (NR)

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11QUINTA-FEIRA23.7.2020Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revo-gam-se as disposições em contrário.

Registre-se e publique-se.Prefeitura Municipal de Guarujá, em 21 de julho de 2020.

PREFEITO“SEGOV”/rdlRegistrado no Livro Competente“GAB”, em 21.07.2020.Renata Disaró LacerdaPront. n.º 11.130, que o digitei e assino

D E C R E T O N.º 13.807.“Institui a Comissão Técnica para monitoramento dos serviços

de saúde executados pelo HOSPITAL DE CAMPANHA para enfrentamento da Emergência de Saúde Pública

de importância Internacional decorrente ao Coronavírus no Estado de Pandemia COVID-19.”

VÁLTER SUMAN, Prefeito Municipal de Guarujá, no uso das atribuições que a lei lhe confere;Considerando os princípios que regem a administração pública, no-tadamente os da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência; Considerando que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garan-tido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitários ações e serviços para promoção, proteção e recuperação;Considerando, ainda, as medidas dispostas na Lei Federal n.º 13.979/2020 e nos Decretos n.ºss 13.564, de 18 de março de 2020, e 13.569, de 21 de março de 2020, por ocasião do período de enfren-tamento à pandemia do novo Coronavírus – COVID-19; e,Considerando, por fim, o que consta do processo administrativo n.º 17744/942/2020;

D E C R E T A:Art. 1.º Fica instituída a Comissão Técnica de monitoramento dos serviços de saúde executados no Hospital de Campanha para enfren-tamento da Emergência de Saúde Pública – COVID-19, nos termo do Contrato de Gestão n.º 66/2020.Art. 2.º A Comissão ora instituída será integrada pelos representantes a seguir relacionados, sob a presidência do membro indicado no inciso I:I - Semer Ali Mahmoud – Pront. n.º 18.879;II - Juçara Barga do Nascimento - Pront. n.º 16.569;III - Alessandra Taveira Fernandes – Pront. n.º 15.724;IV - Fabíola Akemi Arata – Pront. n.º 21.719;V - Maria José Lima Rodrigues - Pront. n.º 11.515;VI - Nelice da Fonseca Ribeiro – Pront. n.º 13.551;VII - José Carlos Simões – Pront. n.º 18.797.Parágrafo único. Compete ao Presidente da Comissão, com o assessora-mento e suporte dos demais membros, dirigir os trabalhos de supervisão das atividades atinentes ao MONITORAMENTO e Acompanhamento das atividades e serviços em saúde executada pelo Hospital de Campanha, contratada pela Prefeitura Municipal de Guarujá.Art. 3.º São atribuições desta Comissão:I – com prévia autorização do contratado, realização de visitas in loco, quando necessário, no Hospital de Campanha;II – documentar as visitas realizadas ao contratado para comprovar desempenho satisfatório das atividades prestadas, dentro dos princí-pios que preconiza o SUS, dos protocolos emitidos pela Organização Mundial de Saúde - OMS e Ministério da Saúde;III – receber, analisar, dar seguimento e aprovar toda a documentação referente a execução dos serviços prestados pelo contratado; IV – elaborar atas de reuniões e relatórios circunstanciados dos trabalhos realizados pela Comissão;V – desempenhar outras atividades correlatas.Art. 4.º A participação na Comissão instituída através deste Decreto, será considerada de serviço público relevante, não ensejando qualquer remuneração.Art. 5.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retro-agindo seus efeitos ao dia 15 de junho de 2020.Art. 6.º Revogam-se as disposições em contrário.

Registre-se e publique-se.Prefeitura Municipal de Guarujá, em 22 de julho de 2020.

PREFEITO“SEGOV”/rdl

Registrado no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020Renata Disaró LacerdaPront. n.º 11.130, que o digitei e assino

EXTRATO DO TERMO DE CONVÊNIO N.º 017/2020Termo de Convênio n.º 017/2020; Convenentes: MUNICÍPIO DE GUA-RUJÁ (CNPJ/MF n.º 44.959.021/0001-04) e o BANCO MÁXIMA S.A. (CNPJ/MF n.º 33.923.798/0001-00); Objeto: A realização de consignação em folha de pagamento da CONVENENTE, das dívidas de seus Beneficiários, decorrentes da utilização de Cartão de Crédito Consignado, a ser fornecido pelo BANCO MÁXIMA; Processo Adminis-trativo n.º 32795/873/2019 ; Vigência: 12 (doze) meses, contados da data de sua assinatura, podendo ser renovado sucessivamente por iguais períodos, limitado ao prazo de 60 (sessenta) meses, consoante o disposto no Art. 57, inciso II, da Lei n.º 8.666/93; Data de Assinatura: 22 de julho de 2020; Guarujá, 22 de julho de 2020.

Republicação por IncorreçãoPortaria N.º 881/2020.-

VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere,

R E S O L V E:RETIRAR a Função Gratificada correspondente a Supervisor III (FG-S6), junto à Secretaria Municipal de Operações Urbanas, do servidor GILBERTO ANTONIO SOUZA AMPARO - Pront. n.º 5.268.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 21 de julho de 2020.

PREFEITOSecretário Municipal de Operações Urbanas

“SEURB”/ iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 21.07.2020Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Republicação por IncorreçãoPortaria N.º 1.253/2019.-

VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere,

R E S O L V E:RETIRAR, a pedido, a Função Gratificada correspondente a Coordena-dor III (FG-S3), junto à Diretoria Fiscal, do servidor NELSON SILVA DA CONCEIÇÃO - Pront. n.º 11.893, a partir de 08/11/2019.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 01 de novembro de 2019.

PREFEITOAdvogado Geral do Município

“AGM”/ iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 01.11.2019Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 887/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere; e,Considerando o que consta no processo administrativo n.º 9959/89340/2016;

R E S O L V E:CONCEDER a redução da jornada de trabalho à servidora ROSANGELA DE OLIVEIRA SANTOS – Pront. n.º 19.340, Agente de Serviços de Alimentação, conforme disposto no art. 271, da Lei Complementar n.º 135/2012, passando a vigorar a partir de 15/07/2020, data do término da vigência da última concessão, pelo período de 01 (um) ano.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITO“ADM GP2”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 888/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere; e,Considerando o que consta no processo administrativo n.º 13350/86004/2019;

R E S O L V E:CONCEDER a redução da jornada de trabalho ao servidor PAULO RO-BERTO PIMENTEL – Pront. n.º 16.004, Auxiliar Administrativo, conforme disposto no art. 271, da Lei Complementar n.º 135/2012, passando a vigorar a partir de 22/08/2020 , data do término da vigência da última concessão, pelo período de 01(um) ano.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITO“ADM GP2”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 889/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere; e,Considerando o que consta no processo administrativo n.º 14520/82740/2019;

R E S O L V E:CONCEDER a redução da jornada de trabalho à servidora MARILUCI RIBEIRO DA SILVA MARCHI – Pront. n.º 12.740, Secretário Escolar, conforme disposto no art. 271, da Lei Complementar n.º 135/2012, passando a vigorar a partir de 23/07/2020, data do término da vigência da última concessão, pelo período de 01 (um) ano.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITO“ADM GP2”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria n.º 890/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere; e,Considerando o que consta no processo administrativo n.º 12832/86073/2012;

R E S O L V E:CONCEDER a redução da jornada de trabalho à servidora ADRIANE APARECIDA DE OLIVEIRA MATOS – Pront. n.º 16.073, Agente de Ser-viços Gerais, conforme disposto no art. 271, da Lei Complementar n.º 135/2012, passando a vigorar a partir de 07/08/2020, data do término da vigência da última concessão, pelo período de 01 (um) ano.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITO“ADM GP2”/esoRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020.Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 891/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere; e,Considerando o que consta no processo administrativo n.º 19921/721707/2019;

R E S O L V E:CONCEDER a redução da jornada de trabalho à servidora ROSANGELA PUZZI BAESTERO SANTOS – Pront. n.º 21.707, Assistente Administrati-vo, conforme disposto no art. 271, da Lei Complementar n.º 135/2012, passando a vigorar a partir de 19/08/2020, data do término da vigência da ultima concessão, pelo período de 01 (um) ano.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.

Page 12: Quinta-feira, 23 de julho de 2020 • Edição 4.475 • …...2020/07/23  · Guarujá DIÁRIO OFICIAL DE Quinta-feira, 23 de julho de 2020 • Edição 4.475 • Ano 19 • Distribuição

12 QUINTA-FEIRA23.7.2020 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.PREFEITO

“ADM GP2”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 892/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere;

R E S O L V E:EXONERAR o Sr. CARLOS ADOLFO SILVA FERNANDES – Pront. 21.391, do cargo de provimento em comissão, símbolo DAS-4, de Assessor de Defesa e Convivência Social, a partir de 23/07/2020.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITOSecretário Municipal de Defesa e Convivência Social

“GAB”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 893/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere;

R E S O L V E:EXONERAR o Sr. RAFAEL SANTIAGO SAUDA – Pront. 21.589, do cargo de provimento em comissão, símbolo DAS-5, de Assessor de Assuntos Metropolitanos, a partir de 23/07/2020.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITOSecretário Municipal de Turismo

“GAB”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 894/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere;

R E S O L V E:NOMEAR o Sr. CARLOS ADOLFO SILVA FERNANDES, para o cargo de provimento em comissão, símbolo DAS-5, de Assessor de Assuntos Metropolitanos, a partir de 23/07/2020.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITOSecretário Municipal de Turismo

“GAB”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 895/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere;

R E S O L V E:NOMEAR o Sr. RAFAEL SANTIAGO SAUDA, para o cargo de provimento em comissão, símbolo DAS-4, de Assessor de Defesa e Convivência Social, a partir de 23/07/2020.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITOSecretário Municipal de Defesa e Convivência Social

“GAB”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020

Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria n.º 896/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere;

R E S O L V E:LOTAR a servidora MÔNICA DA SILVA MELO – Pront. n.º 15.640, junto à Secretaria Municipal de Coordenação Governamental e Assuntos Estratégicos.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITOSecretário Municipal de Coordenação

Governamental e Assuntos Estratégicos“SEGOV”/esoRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020.Éder Simões de OliveiraPront. n.º 18.825, que a digitei e assino

Portaria n.º 897/2020.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere,

R E S O L V E :DESIGNAR a servidora MÔNICA DA SILVA MELO – Pront. n.º 15.640, para responder pela Função Gratificada de Gestor Orçamentário e Financeiro (FG-GOF), junto a Secretaria Municipal de Coordenação Governamental e Assuntos Estratégicos.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 22 de julho de 2020.

PREFEITOSecretário Municipal de Coordenação

Governamental e Assuntos Estratégicos“SEGOV”/esoRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 22.07.2020.Éder Simões de OliveiraPront. n.º 18.825, que a digitei e assino

ATOS OFICIAISSECRETARIAS MUNICIPAIS

ADMINISTRAÇÃOCONCESSÃO DE LICENÇA

(ARTIGO 346 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 135/2012)A Prefeitura Municipal de Guarujá, Estado de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Administração , torna publico que foi concedido a Licença pelo artigo 346 da Lei Complementar nº 135/2012 por dois (02) anos a partir do dia 17/08/2020 a servidora municipal a Sra. VALDENIA LEITE ALVES RHOMBERG, prontuário n° 14.491, em conformidade com o que ficou decidido no processo administrativo n° 20.372/2020.

Guarujá, 22 de julho de 2020.Elias de Oliveira Filho

FG-S 3 – Coordenador III

DESPACHOEdital: Tomada de Preços nº. 22/2020Processo Administrativo: 21410/942/2019OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA EXE-CUÇÃO DE UMA USAFA DA CIDADE ATLANTICA, SITO Á AVENIDA ATLANTICA COM AVENIDA MANOEL ALVES DE MORAES, NO BAIRRO BALNEÁRIO ATLÂNTICA NO MUNICÍPIO DE GUARUJÁ, ESTADO DE SÃO PAULO.Após a análise dos documentos referente ao envelope nº 02 Propos-ta, apresentados ao Edital nº. 22/2020, na modalidade Tomada de Preços, a Comissão Permanente de Licitações de Obras e Serviços de Engenharia decide:I – CLASSIFICAR as empresas licitantes, pelo atendimento a todas as exigências editalicias:

• Increbase Engenharia e Administração EIRELI, que apresentou o valor da proposta de: R$ 1.298.371,46 (um milhão duzentos e noventa e oito mil trezentos e setenta e um reais e quarenta e seis centavos);• MR Comercial e Logística LTDA, que apresentou o valor da proposta de: R$ 1.318.252,38 (um milhão trezentos e dezoito mil duzentos e cinquenta e dois reais e trinta e oito centavos);• Teto Construtora S/A, que apresentou o valor da proposta de: R$ 1.359.304,06 (um milhão trezentos e cinquenta e nove mil trezentos e quatro reais e seis centavos).II - DESCLASSIFICAR a empresa licitante:• Construtora Progredior LTDA, pela falta de atendimento ao item 7.1 alínea b1. A empresa apresentou o valor da proposta de: R$ 1.527.502,21 (um milhão quinhentos e vinte e sete mil quinhentos e dois reais e vinte e um centavos). III - Publique-se.

Guarujá, 22 de julho de 2020.Polliana Iamonti

Presidente da Comissão de Licitações de Obras e Serviços de Engenharia

EDUCAÇÃO, ESPORTE E LAZERResolução Conjunta nº 01/2020

Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer e Conselho Municipal de Educação de Guarujá

Dispõe sobre a regulamentação do regime especial das ações pedagó-gicas remotas diferenciadas, para a reorganização e cumprimento do Calendário Escolar do ano letivo de 2020, no âmbito da Rede Municipal de Ensino de Guarujá em decorrência da legislação específica sobre a pandemia causada pelo Coronavírus – COVID-19.O Secretário de Educação, Esporte e Lazer no uso de suas atribuições eConsiderando a Deliberação 177/2020 do Conselho Estadual de Educação, homologada pela Resolução SE, de 18 de março de 2020, que fixa normas quanto à reorganização dos Calendários Escolares, devido ao surto global do Coronavírus – COVID-19, para o Sistema de Ensino do Estado de São Paulo;Considerando o artigo 23 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que dispõe em seu § 2°que o Calendário Escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei;Considerando o § 4° do artigo 32 da LDB que afirma que o ensino fundamental será presencial, sendo o ensino à distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais;Considerando o Decreto Municipal nº 13.564 de 18 de março de 2020, que declara situação de emergência em saúde pública e estabelece determinações e recomendações a serem adotadas no Município de Guarujá para o enfrentamento da pandemia decorrente do Coronaví-rus – COVID-19;Considerando o Decreto nº 13.569 de 21 de março de 2020, que declara situação de calamidade pública no Município de Guarujá e dispõe de medidas adicionais para enfrentamento da pandemia decorrente do Coronavírus – COVID-19, em complemento às medidas temporárias previstas no Decreto nº 13.564, de 18 de março de 2020;Considerando a Resolução nº 04/2020 – SEDEL de 13 de abril de 2020, publicada em Diário Oficial de 14 de abril de 2020, que dispõe sobre a reorganização dos calendários escolares para o ano de 2020 nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino de Guarujá e Núcleos de Educação Infantil Conveniados, devido ao surto global do COVID-19 (Novo Coronavírus);Considerando a Resolução nº 05/2020 – SEDEL de 23 de abril de 2020, publicada em Diário Oficial de 24 de abril de 2020, que dispõe sobre a reorganização dos calendários escolares para o ano de 2020 nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino de Guarujá e Núcleos de Educação Infantil Conveniados, devido ao surto global do COVID-19 (Novo Coronavírus);Considerando a Resolução nº 06/2020 – SEDEL de 23 de abril de 2020, publicada em Diário Oficial de 24 de abril de 2020, que dispõe sobre a reorganização das atividades pedagógicas e a realização do teletrabalho, devido à suspensão das atividades escolares presenciais para prevenir o contágio pelo Coronavírus – COVID-19 e dá providên-cias correlatas;Considerando a Medida Provisória nº 934/2020, que estabelece nor-

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13QUINTA-FEIRA23.7.2020Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

mas excepcionais sobre o ano letivo da Educação Básica e do Ensino Superior dispensando o cumprimento dos 200 dias, mas corrobora com o cumprimento das 800 horas;Considerando, o Parecer CNE/CP nº05/2020, aprovado em 28 de abril de 2020, que orienta sobre a reorganização do Calendário Escolar e possibilita o cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da pandemia decorrente do Coronavírus – COVID-19;Considerando por fim, o Parecer CNE/CP nº 11/2020, aprovado em 07 de julho de 2020, que dá orientações educacionais para a realização de aulas e atividades pedagógicas presenciais e não presenciais no contexto da pandemia;

RESOLVE:Capítulo I

Do Plano de Ação das Atividades Não PresenciaisArt. 1° A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer – SEDEL disponibi-lizará Roteiros de Estudo semanais para cada nível de ensino, no site da Prefeitura Municipal de Guarujá (PMG) com a finalidade de facilitar o acesso da comunidade escolar.§1° Além da disponibilização dos Roteiros de Estudo no site da PMG, as unidades de ensino deverão utilizar outras ferramentas tecnológicas para que os alunos possam ter acesso aos Roteiros de Estudo.§2° As unidades de ensino deverão disponibilizar os Roteiros de Estudo na forma impressa aos alunos que não possuem acesso à internet, a partir de sua publicação.§3° Durante o período de distanciamento social, os alunos que não participaram das atividades propostas deverão, a qualquer tempo, solicitar os Roteiros de Estudo impressos na unidade de ensino durante o horário de seu funcionamento ou realizar as atividades através dos roteiros publicados no site da Prefeitura Municipal de Guarujá.Art.2° A realização das atividades não presenciais através dos Roteiros de Estudo, objetivam a saúde física e mental, bem como a respon-sabilidade profissional e a manutenção do vínculo entre a família e a unidade de ensino.§1° As atividades que compõem os Roteiros de Estudo, consideram os saberes e conhecimentos, os componentes curriculares, as possi-bilidades de interação com a criança/estudante, bem como atividades de estímulo ao desenvolvimento, indicação de leituras e pesquisas.§2° O envio de atividades complementares fica a critério das escolas, lembrando que, a atividade que for disponibilizada via internet, deverá ser impressa aos alunos, caso seja necessário.Art.3° Os professores e os auxiliares de desenvolvimento infantil deverão interagir com seus alunos conforme orientações do setor de coordenação de cada nível de ensino e equipe gestora, utilizando para esse fim, o horário normal de trabalho de cada um.Art.4° Para a Educação Infantil, os Roteiros de Estudo, seguem os documentos norteadores, garantindo os eixos estruturantes: interações e brincadeiras, contendo jogos, brincadeiras, músicas e leituras.§1° As atividades dos Roteiros de Estudo de nº 01 e nº 02, serão elaborados pelos coordenadores da SEDEL.§2° As atividades dos Roteiros de Estudo de nº 03 ao nº 11, contarão com a participação dos professores no envio de sugestões de atividades.§3° A partir do Roteiro de Estudo nº 12, será iniciado um novo formato, onde grupos de unidades de ensino ficarão responsáveis pela elabo-ração de uma edição, seguindo escala organizada pela coordenação.Art.5°Para o Ensino Fundamental I e II, os Roteiros de Estudo de nº01 ao nº 10 serão elaborados pelos coordenadores da SEDEL, e a proposta será baseada em um tema gerador, a ser trabalhado semanalmente, com questões interdisciplinares de modo a articular diferentes com-ponentes curriculares.§1° As atividades dos Roteiros de Estudo de nº 11 ao nº 14, contarão com a participação dos professores no envio de sugestões de atividades, onde serão trabalhadas as habilidades do currículo, iniciando com a revisão referente ao 1° bimestre.§2°A partir do Roteiro de Estudo nº 15, cada unidade de ensino ficará responsável pela elaboração de uma edição contando com o apoio da equipe de coordenação, que dará todo o suporte necessário através de reuniões virtuais com os professores, revisão e formatação final.Art.6° Para a Educação de Jovens e Adultos, os Roteiros de Estudo de nº 01 ao nº 10 serão elaborados pelos coordenadores da SEDEL, e a proposta será baseada em um tema gerador, a ser trabalhado semanalmente, com questões interdisciplinares de modo a articular diferentes componentes curriculares.

§1° As atividades dos Roteiros de Estudo de nº 11 e nº 12, contarão com a participação dos professores no envio de sugestões de atividades, onde serão trabalhadas as habilidades essenciais do currículo.§2° As atividades dos Roteiros de Estudo de nº 13 e nº 14, serão ela-boradas por grupos de unidades de ensino, que ficarão responsáveis por cada edição, seguindo escala organizada pela coordenação.§3° O Roteiro de Estudo de nº 14 encerra o 1º semestre de cada termo da Educação de Jovens e Adultos.§4° A partir do 2º semestre, os novos termos terão os seus Roteiros de Estudo elaborados por grupos de unidades de ensino, que ficarão respon-sáveis por cada edição, seguindo escala organizada pela coordenação.Art.7° Para a Educação Profissional as atividades serão elaboradas pelos professores, de acordo com a especificidade de cada disciplina referente a cada curso.Parágrafo Único. A elaboração dos Roteiros de Estudo receberá apoio e suporte necessário da coordenação de cada curso, bem como da coordenação geral da Educação Profissional da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer.Art. 8° Para a Educação Especial, modalidade que perpassa todas as etapas da Educação Básica, os Roteiros de Estudo deverão ser trabalha-dos com a adaptação realizada de acordo com a necessidade do aluno.Parágrafo Único. Para o atendimento de toda a demanda, a coorde-nação de Educação Especial deverá, em acordo com os professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE), estabelecer critérios que viabilizem o acompanhamento, garantindo o acesso do estudante ao Estudo Remoto.Art. 9° Para os Centros de Atividades Educacionais e Comunitárias (CAEC), as atividades serão elaboradas pelos professores e disponibili-zadas através das ferramentas digitais, de acordo com a especificidade de cada modalidade e curso.

Capítulo IIDo Controle de Frequência e Da Realização

das Atividades Não PresenciaisArt. 10 O controle de frequência na participação e na realização das atividades não presenciais, será monitorado pelo professor e auxiliar de desenvolvimento infantil, que deverá comunicar à equipe gestora da unidade de ensino a ausência dos alunos no processo, possibilitando a utilização de mecanismos para a busca ativa.Art. 11 Será considerado abandono para os alunos da Educação de Jovens e Adultos que, após esgotados todos os recursos de busca ativa, não comprovarem a participação e realização das atividades ao longo do semestre.Art. 12 Todos os alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino desenvolverão as atividades propostas para cada dia da semana, conforme roteiros de estudo.§1° Após a interação e/ou realização das tarefas, os alunos ou responsá-veis deverão encaminhá-las ao professor ou auxiliar de desenvolvimento infantil por meio das ferramentas digitais estabelecidas para o contato, ou entregá-las na unidade de ensino em que estejam matriculados.§2° Para a validação das ações, as unidades de ensino deverão arquivar as atividades realizadas pelos alunos em estudo remoto, comprovando assim a frequência, a participação e carga horária exigida.§3° Para os alunos que não possuem acesso à internet e estejam impossibilitados de retirar as atividades impressas na unidade de ensino, os Roteiros de Estudo deverão ser realizados no retorno das aulas presenciais.§4° Para os alunos que não efetivaram a devolutiva dos Roteiros de Estudo, deverão fazê-lo a qualquer tempo ou no retorno das aulas presenciais.§5° Fica sob responsabilidade dos alunos maiores de idade, dos pais ou responsáveis pelos alunos menores de idade, a devolutiva das atividades e, caso estas não sejam devolvidas até o encerramento do 1º semestre da EJA ou início das aulas presenciais, a escola tomará as providências na forma da legislação em vigor.§6° Os alunos menores de idade do Ensino Fundamental regular ou EJA, que não comprovarem a devida participação, depois de esgota-dos todos os recursos de busca ativa, deverão ser encaminhados ao Conselho TutelarArt. 13 Para os Centros de Atividades Educacionais e Comunitárias (CAEC), a participação dos alunos será verificada através da interação professor/aluno.

Capítulo IIIDa Jornada Laboral do Professor e

Auxiliar de Desenvolvimento InfantilArt.14 As Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) serão cum-pridas conforme Resolução nº 05/2019 de 27 de dezembro de 2019, publicada em Diário Oficial do município em 29 de janeiro de 2020.Parágrafo Único. A gestão da unidade de ensino, devido ao distan-ciamento social provocado pela pandemia decorrente do Coronavírus – COVID-19, possibilitará aos professores a participação nos HTPCs por meio de reuniões remotas ou por reflexões relatadas, a partir de vídeos e/ou textos, que deverão ser enviadas para o e-mail da unidade de ensino e arquivadas em pasta específica para efeito de comprovação da participação.Art. 15 A Hora de Trabalho com Aluno (HTA) deverá ser utilizada para a interação com seus alunos e/ou famílias, através das ferramentas tecnológicas estabelecidas.§1° Caberá ao professor, de acordo com as orientações da equipe gestora da unidade de ensino, informar a frequência e participação dos alunos nas atividades propostas em cada Roteiro de Estudo.§2° Para os professores lotados nos CAECs, caberá registrar as ati-vidades propostas, de acordo com as orientações da equipe gestora.Art. 16 A Hora de Trabalho Pedagógico Livre (HTPL) será destinada para fins de cumprimento das atividades inerentes às práticas de ensino/aprendizagem, em local e horário de livre escolha.Art. 17 Para efetivação de sua jornada laboral, o professor deverá cumprir o disposto nos artigos 14, 15 e 16 desta Resolução.Art. 18 As Horas de Formação Semanal Obrigatória/Hora de Desenvol-vimento (HD) serão cumpridas de acordo com o Decreto 10.789/2014, que regulamenta o disposto nos artigos 227-A e 711-A da Lei Com-plementar nº 135/2012.Parágrafo Único. A gestão da unidade de ensino, devido ao distan-ciamento social provocado pela pandemia decorrente do Coronavírus – COVID-19, possibilitará aos auxiliares de desenvolvimento infantil a participação nos HDs por meio de reuniões remotas ou por reflexões relatadas, a partir de vídeos e/ou textos, que deverão ser enviadas para o e-mail da unidade de ensino e arquivadas em pasta específica para efeito de comprovação da participação.Art. 19 As horas destinadas ao contato direto com as crianças e/ou responsáveis, por parte dos Auxiliares de Desenvolvimento Infantil, serão utilizadas para o fortalecimento do vínculo entre aluno e educador, bem como orientações aos responsáveis.Parágrafo Único. Caberá ao Auxiliar de Desenvolvimento Infantil, de acordo com as orientações da equipe gestora da unidade de ensino, informar a frequência e participação dos alunos nas atividades propostas em cada Roteiro de Estudo.Art. 20 Para efetivação de sua jornada laboral, o Auxiliar de Desen-volvimento Infantil deverá cumprir o disposto nos artigos 18 e 19 desta Resolução.Art. 21 Os professores e Auxiliares de Desenvolvimento Infantil que necessitarem de equipamentos e suporte tecnológico poderão procurar a unidade de ensino para a utilização dos recursos necessários, confor-me Resolução nº 06/2020-SEDEL de 23 de abril de 2020, publicada em Diário Oficial do município em 24 de abril de 2020.

Capítulo IVDa Adequação do Calendário Escolar e do

Preenchimento dos Diários de ClasseArt.22 As unidades de ensino deverão seguir as orientações a serem expedidas pela Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, considerando as Resoluções nº 04/2020 e nº 05/2020 – SEDEL para a adequação do calendário escolar homologado no início do ano letivo.§1° Para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e CAEC, a adequação do calendário escolar deverá considerar:I- 1º Bimestre de 03/02/2020 a 29/05/2020;II- 2º Bimestre de 1º/06/2020 a31/07/2020;III- 3º Bimestre de03/08/2020 a 15/10/2020;IV- 4º Bimestre de 19/10/2020 a 30/12/2020.§2° Para a Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional a adequação do calendário escolar deverá considerar:I- 1º Semestre:a) 1º Bimestre de 03/02/2020 a 29/05/2020;b) 2º Bimestre de 1º/06/2020 a 31/07/2020.II- 2º Semestre:a) 1º Bimestre de 03/08/2020 a 15/10/2020;b) 2º Bimestre de 19/10/2020 a 30/12/2020.Art. 23 Para o encerramento do semestre ou ano letivo, deverá ser

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14 QUINTA-FEIRA23.7.2020 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

observada a necessidade de reposição para o cumprimento da carga horária exigida.Art.24 A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer enviará às unidades de ensino orientações para o pre-enchimento dos diários de classe durante o período da pandemia decorrente do Coronavírus – COVID-19, que resultou no distanciamento social e na realização das atividades não presenciais através dos Roteiros de Estudo.

Capítulo VDa Adequação do Plano de Ensino

Art. 25 A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, através de seus coordenadores, fará a adequação dos planos de ensino de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Currículo Paulista.

Capítulo VIDa Avaliação

Art. 26 A avaliação institucional deverá considerar a devolutiva das atividades desenvolvidas pelos alunos a partir dos Roteiros de Estudo disponibilizados no site da PMG, de maneira impressa, por ferramentas tecnológicas estabelecidas para o contato e por mídias digitais durante o processo de Estudo Remoto, respeitando as características de cada modalidade de ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental, EJA e Educação Profissional.§1° Para a Educação Infantil, a avaliação continuará ocorrendo sem finalidade de promoção, mas visando o acompanhamento pleno do desenvolvimento da criança em seus aspectos sociocognitivos observando-se criteriosamente a frequência traduzida na realização das atividades propostas pelas equipes escolares§2° Para a Educação de Jovens e Adultos, por se tratar de curso semestral, será necessário o encerramento das atividades através da avaliação de todo o processo do Estudo Remoto.I- As unidades de ensino deverão realizar o Conselho de Termo virtualmente, considerando o contexto ex-cepcional da pandemia, verificando a participação dos alunos no desenvolvimento das atividades propostas através dos Roteiros de Estudo.Art. 27 Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 04 de maio de 2020.

Guarujá, 20 de julho de 2020.João José de Oliveira Pecchiore

Secretário de Educação, Esporte e LazerSolange Pinto de Andrade Batista

Presidente do Conselho Municipal de Educação

Portaria nº 024/2020-SEDELJoão José De Oliveira Pecchiore, Secretário de Educação, Esporte e Lazer, no uso de suas atribuições legais, considerando o Decreto Municipal nº 13.569/2020, que institui Estado de Calamidade Pública no Município de Guarujá, e considerando ainda medidas que já estão sendo tomadas para o retorno gradual de atividades em todos os âmbitos,

RESOLVE:Art. 1º A Portaria SEDEL nº 018/2020, que constitui a Comissão Mista entre a Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, SIPROEM e SINDSERV, com o objetivo de promover estudos, procedimentos e orienta-ções para o retorno das aulas presenciais, passa a vigorar com a inclusão dos seguintes representantes do Conselho Municipal de Educação (CME):- Representantes do CME:• Claudete Tatiane Gutierrez Magri – pront.: 13.278;• Márcia Borges de Souza- pront.: 14.806.Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Guarujá, 21 de julho de 2020.João José De Oliveira Pecchiore

Secretário Municipal de Educação, Esporte e Lazer

EDITAL DE CONVOCAÇÃO – A.P.M.A Direção da Escola Municipal Adelaide Fernandes, situada à Rua José Terto dos Santos Filho, 138 – Jd. Mar e Céu, Guarujá/SP, serve-se do presente edital para convocar os membros da Associação de Pais e Mestres, pais, professores, funcionários e demais pessoas da comunidade para a Assembleia Geral a ser realizada aos 31dias do mês de julhodo ano de dois mil e vinte, às 10 horas, em chamada única, pois em virtude do isolamento social, necessário por causa da pandemia gerada pelo SARS-COV 2, será ele situado de forma on-line, através de grupo de Whatsapp, para tratar dos seguintes assuntos: • Substituição de membros da Associação.

Guarujá, 22 de julho de 2020.Jane Neyva Gonçalves LiberalDiretora de Unidade de Ensino

Pront.: 14.871

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15QUINTA-FEIRA23.7.2020Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

DEFESA E CONVIVÊNCIA SOCIAL

PORTARIA N° 009/2020“Dispõe o credenciamento de agente da autoridade de trânsito

pela Diretoria de Trânsito do Município de Guarujá.”O Secretário de Defesa e Convivência Social do Município de Guarujá, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo 26 da Lei 4004 de fevereiro de 2013.Considerando o § 4º do artigo 280, do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, Resolução 497, de 29 de julho de 2014 e a Resolução 619, de 06 de setembro de 2016, ambas CONTRAN;Considerando que, nos termos do Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, o agente da autoridade de trânsito é a pessoa credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, RESOLVE:Artigo 1º Credenciar para o exercício das funções de agente da autoridade de trânsito:I - ISABELLE MARQUES NASCIMENTO 21.963II - WESLEY BRUNO DE SOUZA VIEIRA 21.964III - CÁSSIO ROCHA RAMOS 21.965IV - LUCAS ZOLYOMI BIONDO 21.966V - PATRICK FERREIRA DE SALES 21.967VI - RAFAEL CARDOSO BARSOTTI 21.968

VII - GILCEMAR DOS SANTOS 21.969VIII - FELIPE CARVALHO ROSA DA SILVA 21.970IX - FERNANDO RODRIGUES DE ALMEIDA 21.971X - ANDERSON LUIS DA SILVA CHAGAS 21.972XI - DANILO JESUS ALVES 21.973XII - RONDINEY ENOCK BECK CAMPOS 21.974XIII - MARCONE REIS SOUSA 21.979XIV - MARIANA DE LIMA SANTOS 21.975XV - EDNEIA DE MOURA 21.976XVI - MULLER ANUNCIAÇÃO 21.977XVII - WENDEL RIBEIRO SERAPIÃO DA SILVA 21.980XVIII - DOUGLAS SOUSA ARAUJO 21.981XIX - GUILHERME DOS SANTOS SERENO 21.982XX - LEONARDO BARBOSA DA SILVA 21.983XXI - JEANDRE SOUZA DOS SANTOS 21.984XXII - CÉLIO NUNES DE OLIVEIRA LIMA 21.985XXIII - CRISTINA OLIVEIRA SIMI 21.986XXIV - RICHARD SANTOS DOS SANTOS 21.987XXV - LEONARDO CARLOS CHAVES 21.988XXVI - LEANDRO MENEZES FERNANDES 21.989XXVII - VITOR FERREIRA MANÃO 21.990XXVIII - FLÁVIO COSTA SAUDA FILHO 21.991XXIX - FLÁVIA LACERDA COSTA SOUZA DA SILVA 21.992XXX - DAVID SANTOS BAPTISTA OLIVEIRA 21.993XXXI - MATHEUS DE OLIVEIRA LIMA 21.994Artigo 2º A Diretoria de Trânsito, editará as normas complementares necessárias à execução das dispo-sições dessa Portaria.Artigo 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Luiz Cláudio Venâncio AlvesSecretário de Defesa e Convivência Social

COMUNICADOA Secretaria Municipal de Defesa e Convivência Social, através da Diretoria de Trânsito, nos termos da Resolução n° 001/2018 – GAB SEDECON publicada em Diário Oficial do Município de 25 de julho de 2018, COMUNICA que na data do dia 24 de julho, das 06:00 às 12:00 horas, e no dia 25 de julho das 07:00 às 20:00 a via: Rua Raul Ricardo de Barros, nº276, Bairro: Vila Maia, estará bloqueada ao tráfego de veículos; tudo conforme decidido no processo administrativo nº 2636/2020.

Guarujá, 21 de julho de 2020.Alexandre Cabanas Vasquez

Diretor de Trânsito

HABITAÇÃOCOMUNICADO

Foi autorizado nesta data o desbloqueio no valor de R$ 61.949,48 (sessenta e um mil, novecentos e quarenta e nove reais e quarenta e oito centavos) de repasse, relativo a 1ª medição/Gerenciamento (mar-ço-abril/2020) do TC 352.668-06/2011/MCidades/CAIXA.Em conformidade com o disposto na Lei 9.452 de 20/março/1997.

Guarujá, 22 de julho de 2020.Marcelo Mariano

Secretário Municipal de Habitação

COMUNICADOFoi autorizado nesta data o desbloqueio no valor de R$ 72.335,48 (setenta e dois mil, trezentos e trinta e cinco reais e quarenta e oito centavos) de repasse, relativo a 2ª medição/Gerenciamento (maio/2020) do TC 352.668-06/2011/MCidades/CAIXA.Em conformidade com o disposto na Lei 9.452 de 20/março/1997.

Guarujá, 21 de julho de 2020.Marcelo Mariano

Secretário Municipal de Habitação

OUVIDORIA162 0800.773.7000

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16 QUINTA-FEIRA23.7.2020 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

Guarujá vistoria cerca de 2.500 estabelecimentos nos últimos quatro meses

Mudança na Linha 110 entra em vigor no domingo

Vistorias diárias acontecem desde o dia 21 de março e têm como objetivo monitorar o cumprimento das medidas de prevenção ao novo coronavírus, conforme decretos municipais

OPERAÇÃO COVID-19

TRANSPORTE COLETIVO

A Operação Covid-19 da Prefeitura de Guarujá vistoriou cerca de 2.500

estabelecimentos nos últimos quatro meses. A ação mobiliza os fiscais da Vigilância Sanitá-ria, comércio fixo e ambulante, Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Militar. As vistorias diárias acontecem desde o dia 21 de março e têm como obje-tivo monitorar o cumprimento das medidas de prevenção ao novo coronavírus, conforme decretos municipais.

Durante a vistoria, os co-merciantes e responsáveis são orientados quanto às normas vigentes nos decretos, tais como o uso de máscaras por funcionários e clientes, dispo-sição de meios para higieniza-ção das mãos – água e sabão ou álcool em gel –, higienização constante do estabelecimen-to, horário de atendimento,

distanciamento, entre outras medidas. A vistoria age de forma orientativa. Já os que persistem são autuados, caso de 89 desses estabelecimentos nos últimos meses.

Mesmo antes da entrada da Baixada Santista na fase ama-rela do Plano SP, os agentes já percorriam bairro a bair-ro, fiscalizando os principais corredores comerciais, entre eles as avenidas Thiago Ferrei-ra, Adhemar de Barros, Dom Pedro I, Presidente Vargas, Oswaldo Cruz, Santos Du-mont, Tancredo Neves, Ante-nor Pimentel e Estrada Gua-rujá-Bertioga. As operações seguem estratégias traçadas no gabinete de crise.

Pontos de grande fluxo de pessoas também recebem atenção maior, o objetivo é evitar aglomeração e a pro-pagação da Covid-19. Fazem

parte desta categoria as agên-cias bancárias, correios, feiras livres, condomínios, estações das barcas, terminal rodoviá-rio e outros. Fora isso, os fis-cais atuam em apoio às bar-reiras sanitárias.

“A fiscalização tem exerci-do um papel preponderante no combate à Covid-19 na Cidade.

Um trabalho diário e incansá-vel de fiscalização e conscien-tização das pessoas, que só é possível graças ao empenho e comprometimento de todos os profissionais envolvidos”, decla-rou o diretor de Operações Es-peciais e Fiscalização de Taxas.

PRAIASA fiscalização na orla

da praia, com as orienta-ções aos populares sobre a proibição da permanên-cia no mar e faixa areno-sa, tem sido o destaque da atuação dos fiscais. Permanecer na areia tomando sol, por exem-plo, continua proibido. A presença de ambulantes também continua vetada.

É permitida a cami-nhada e a prática de esportes individuais, a qualquer horário do dia, respeitando as regras de distanciamento de, no mí-nimo, cinco metros entre os caminhantes e dez me-tros entre os corredores.

A partir do próximo domingo (26), a linha 110, que compõe o sistema de transporte urbano de Guarujá, será incorporada à linha 55. Ambas realizam o trajeto do Perequê ao Terminal de Vicente de Carvalho. Objetivo é otimizar o tempo de viagem dos passageiros.

A mudança acontece somente aos domingos, dia da semana no qual a demanda de passageiros teve queda, comparando o mês de mar-ço com o de julho, ou seja, antes e

quatro meses depois do início da pandemia, que impôs, entre outras medidas, a política do isolamento social, o que reduziu os desloca-mentos das pessoas.

Os dados foram obtidos por meio de pesquisa de origem e destino re-alizada pela City Transporte, con-cessionária do transporte coletivo municipal, em parceria com a Dire-toria de Transporte Público, ligada à Secretaria Municipal de Defesa e Convivência Social. De segunda a sá-

bado, quando o movimento é maior, permanecem em circulação as duas linhas, tanto a 55 quanto a 110.

HORÁRIOSA linha 55 terá uma nova grade

de horários aos domingos, com o aumento de partidas sem prejuízo aos passageiros. As informações po-dem ser consultadas no site da City Transporte: citymais.com.br ou pelo telefone: 0800-0420460, de segunda a sábado, das 7 às 19 horas.

Fotos Divulgação

Proibição da permanência no mar e faixa arenosa, tem sido o destaque da atuação dos fiscais