questoes_enem_ciencias_humanas_alice.pdf

17
– 1 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 1 a 45 1 (Leônidas nas Termópilas, 1814) A pintura acima foi feita por Jacques-Louis David, pintor da corte de Napoleão Bonaparte. Sobre essa obra, podemos concluir que ela a) idealiza o sacrifício dos bravos espartanos de Leônidas contra o poderoso Império Persa de Xerxes. Mas é uma crítica subliminar ao militarismo, e não reforça elementos bélicos e marciais típicos da era napoleônica, na qual o autor era, estranhamente, um ilustre servidor. b) retrata com perfeito realismo a vida cotidiana dos espartanos e exalta os rigores do militarismo quando os soldados estavam em campanha. O autor procurava comparar o exército napoleônico ao francês. c) representa um episódio da Primeira Guerra Médica entre gregos e romanos. Sua temática visava valorizar a bravura e a coragem nacional da França de Napoleão, mecenas de David, contra a agressão da absolutista Inglaterra, que lutava contra a liberdade simbolizada pela resistência espartana. d) mostra a luta dos espartanos contra os atenienses na Guerra do Peloponeso. Os gregos enfraqueceram-se, possibilitando sua posterior conquista pelos romanos. Esse quadro visa provocar no observador um orgulho marcial e reforçar a visão da França iluminista e revolu- cionária. e) idealiza um episódio da Segunda Guerra Médica entre gregos e persas. Sua temática visava destacar o caráter marcial dos espartanos, buscando associá-lo ao impe- rialista e militarista líder francês, que, assim como Leô- nidas nas Termópilas, lutava corajosamente contra forças muito mais poderosas. 2 (Morales, com as mãos erguidas, durante uma festa) Mediante a observação crítica da foto acima e com base em seus conhecimentos e em informações de noticiários, pode-se concluir que a) o fracasso do socialismo real e a vitória do neoliberalis- mo acabaram de vez com as utopias ideológicas. Isso levou as lideranças esquerdistas da América Latina e do Terceiro Mundo em geral a adotarem o autoritarismo, a conduzirem as massas populares ao abandono de posturas sociais revolucionárias e a se adaptarem aos novos tempos sob a hegemonia do capital. b) hoje, com a morte do “Socialismo Real”, os jovens, na maioria, são alienados à realidade objetiva dos proble- mas mundiais, estando apenas interessados em se inserirem de forma positiva na sociedade de consumo e em se adaptarem, sem contestação, à lógica neoliberal, que busca o bem-estar mundial através do sucesso dos processos de inclusão social. c) há uma certa preocupação dos líderes da “Nova Es- querda Socialista” da América Latina em se associarem a uma imagem nacionalista e antiimperialista e ao passado indígena, pois esse seria o grupo que compõe majoritariamente a etnia da população mais humilde e forma a base eleitoral dessas novas lideranças.

Upload: israelceara

Post on 19-Aug-2015

228 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 1 a 451(Lenidas nas Termpilas, 1814)A pintura acima foi feita por Jacques-Louis David, pintordacortedeNapoleoBonaparte.Sobreessaobra,podemos concluir que elaa) idealiza o sacrifcio dos bravos espartanos de Lenidascon traopoderosoImprioPersadeXerxes.Masumacrticasubliminaraomilitarismo,enoreforaelemen tosblicosemarciaistpicosdaeranapolenica, na qual o autor era, estranhamente, umilustre servidor.b) retratacomperfeitorealismoavidacotidianadosespar tanos e exalta os rigores do militarismo quandoos solda dos estavam em campanha. O autor procuravacomparar o exrcito napolenico ao francs.c) representaumepisdiodaPrimeiraGuerraMdicaentre gregos e romanos. Sua temtica visava valorizara bravura e a coragem nacional da Frana de Napoleo,me cenas de David, contra a agresso da absolutistaInglaterra, que lutava contra a liberdade simbolizadapela resistncia espartana.d) mostra a luta dos espartanos contra os atenienses naGuerra do Peloponeso. Os gregos enfraqueceram-se,pos sibilitando sua posterior conquista pelos romanos.Esse quadro visa provocar no observador um orgulhomarcial e reforar a viso da Frana iluminista e revolu-cionria.e) idealiza um episdio da Segunda Guerra Mdica entregregos e persas. Sua temtica visava destacar o cartermarcial dos espartanos, buscando associ-lo ao impe -rialista e militarista lder francs, que, assim como Le -nidasnasTermpilas,lutavacorajosamentecontraforas muito mais poderosas.2(Morales, com as mos erguidas, durante uma festa)Mediante a observao crtica da foto acima e com ba seem seus conhecimentos e em informaes de noticirios,pode-se concluir quea) o fracasso do socialismo real e a vitria do neolibe ra lis-mo acabaram de vez com as utopias ideolgicas. Issolevou as lideranas esquerdistas da Amrica Latina edoTerceiroMundoemgeralaadotaremoautoritarismo, a conduzirem as massas populares aoabandono de posturas sociais revolucionrias e a seadaptaremaosnovostempossobahegemoniadocapital.b) hoje, com a morte do Socialismo Real, os jovens, namaio ria, so alienados realidade objetiva dos proble-masmundiais,estandoapenasinteressadosemseinse rirem de forma positiva na sociedade de consumoeemseadaptarem,semcon testao,lgicaneoliberal, que busca o bem-estar mundial atravs dosucesso dos processos de incluso social.c) h uma certa preocupao dos lderes da Nova Es-querdaSocialistadaAmricaLatinaemseassociaremaumaimagemnacionalistaeantiimperialista e ao passado indgena, pois esse seriaogrupoquecompema jori tariamenteaetniadapopulaomaishumildeeformaabaseeleitoraldessas novas lideranas.d) o autoritarismo e a insegurana na adoo de caminhosideolgicos acabaram por produzir uma nova onda delderes que, sem exceo, adotam as velhas frmulaspo l ticas j experimentadas e de grande sucesso nopassa do,almderejeitaremposturasdirigistaseautoritrias.e) a aparente derrota do neoliberalismo, da globalizao eda hegemonia das potncias capitalistas com a rees-tru turao do socialismo real acabou levando vitriadas esquerdas, em que o nacionalismo parece conduzirao extremismo poltico, caracterizado pelos vrios tiposdeneo-socialismo,bemcomoaumaondaantica -pitalista.3Todas as tardes de segundas e teras-feiras do segundosemestre,douaulanaUniversidadedeYalesobreHistria da Guerra Fria. Preciso sempre lembrar a mimmesmo que quase nenhum de meus alunos tem recor-daes de qualquer dos acontecimentos que descrevo.Quando falo de Stalin e Truman e at mesmo de Rea gane Gorbatchev, como se contasse histrias de Napoleo,Csar ou Alexandre, o Grande. A maioria da classe de2005, por exemplo, tinha apenas cinco anos quando veioabaixo o muro de Berlim. Eles sa bem que a Guerra Frialhes enformou a vida de vrias maneiras porque ouviramdizer que ela afetou suas famlias. Alguns no todos percebemque,sealgumasdecisestivessemsidodiferentes, em certos instantes crticos daquele conflito,eles poderiam nem ter tido uma vida a viver. Mas meusalunos se inscrevem no curso com pouqussima nooda forma como terminou. Para eles, histria: em nadadiferente da Guerra do Peloponeso.(GADDIS, John Lewis. Histria da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.)Com base no texto e em seus conhecimentos, pode-seafirmar que o autora) evidenciaagrandeafinidadedanovageraops-Guer ra Fria com o conhecimento histrico e valoriza oentendimento dos fenmenos sociais e polticos e daevoluo e da dinmica geopoltica mundial.b) entende que o enorme distanciamento do fim da Guer-ra Fria mostra um processo de esquecimento coletivoque atinge a totalidade da nova gerao. Esta estariaapenas interessada em seu passado recente, despre-zandoouniversoculturaldoperodoanalisadopeloautor.c) constata que os alunos, na maioria, tm preocupaesdiretas com o processo de formao do mundo capi-talista no ps-Guerra Fria e sabem identificar a posiohistrica de cada personagem histrico, individualizan-do-os no espao e tempo.d) observa que seus alunos, talvez pelo dinamismo domun do atual, perderam, relativamente, a noo de pas -sadorecente.Apenasalgunsdelesconseguemdistinguiraimportnciaeapericulosidade,paraahumanidade, de um processo como a Guerra Fria.e) entendequefenmenossemimportnciacomoaGuerraFriarealmentenoapresentampontosdeinteresse para a gerao atual, mais interessada emgrandes lderes do passado e em fatos relevantes paraa cultura ocidental, como, por exemplo, a Guerra doPeloponeso entre gregos e persas.4(Folha de S. Paulo, 15/3/1998)A Frana, ou mais exatamente a Revoluo Francesade 1789, inventou os conceitos de direita e esquerda, apartir da colocao dos representantes na As sembleiaConstituinte.Duzentos e dezoito anos depois, a mesma Franaqueosestdesinventando.claroqueossocialistasainda se acreditam de esquerda, como igualmente claroque a direita continua usando orgulhosamente o rtulo,aocontrrio,porexemplo,doBrasil,emquequaseningum aceita ser de direita.(Folha de S. Paulo, 22/4/2007)So inmeros os exemplos de pocas e pases nos quaisatradicionaldivisoesquerda/direitaousitua -o/oposio diluda em razo da similaridade en tre ospartidos que disputam o poder. Com base no texto e na charge, assinale a alternativa queexemplifica,emterritriobrasileiro,aseme lhanapartidria acima descrita.a) AditaduramilitarimplantadanoBrasilem1964fezcom que se criassem dois partidos: a Arena e o MDB.Porm, esses partidos no apresentavam diferenas2 emseuspro gra maseambosdefendiamogovernomilitar.b) A liberdade poltica estabelecida durante a era Vargasfezcomquesurgissempartidospolticosextremamente similares, uma vez que a popularidadedo presidente no permitia a prtica da oposio.c) Durante o Perodo Monrquico, existiam dois partidospolticos no Brasil: o Liberal e o Conservador. Apesarde apresentarem diferenas programticas, na prticaam bos representavam a elite agrria e faziam uso domesmo mtodo para alcanar o comando poltico.d) No Brasil, quase ningum aceita o rtulo de direita, damesmaformaqueaextremaesquerdacaiuemdesuso.Destaforma,podemosperceberqueospartidos brasileiros se posicionam como de centro e aesquerda atua somente na clandestinidade.e) No existe na histria do territrio brasileiro perodo emque ocorra similaridade entre os partidos polticos. Naprtica,sempreexistiramnoPaspartidosextremamentediferenciados,tantonoprogramadegoverno quanto no acesso ao poder.5Em 1907, h um sculo, Pablo Picasso abriu seu ateli,mostrandoaosamigossuatela:AssenhoritasdeAvignon. Nascia o Cubismo. Essa tela, de grandes pro-pores,inauguraadecomposiodarealidadenoespaobidimensional,almdeproporocompletorompimento da noo de plano. Essas mulheres provo -caram um profundo escndalo, quando foram lanadas, eat hoje desafiam crticos e historiadores. As figuras so chapadas, quase que completa men tedestitudas de volume e com efeitos mnimos de luz esombra. Percebe-se claramente nas pinturas da extremaesquerda a influncia das mscaras rituais africanas.(S.S.R.)A respeito da obra e do perodo histrico de sua pro duo,podemos afirmar quea) o surgimento do cubismo inaugurou uma revoluo es-tticaetcnica.Influenciadopelaesculturanegraepela arte primitiva, foi includo no universo poltico doperodo, na medida em que o mundo vivia o neocolo -nialismo partilha da frica e da sia.b) o cubismo se constitui em uma tendncia universal epermanente na arte, na medida em que se desvinculoudeseuperodohistrico,tornando-se,destaforma,uma arte eterna.c) tudo, nesse estilo, ocorria ao mesmo tempo: poe sia,tea tro, msica e artes plsticas. Os comporta mentoseram provocativos com o intuito de chocar e rompercom os valores tradicionais. Surgiu em plena I GuerraMundial.d) a descoberta de novos continentes, a viso antropo-cn trica do mundo, a inveno da bssola e da impren-sa, a afirmao dos Estados nacionais e a difuso devariadasformasartsticascontriburamparaonascimento desse estilo, que revolucionou a forma depensar do homem moderno.e) surgiu no cenrio da pintura europeia do sculo XIXcomautoresquenosepreocupavamcomospreceitosdoRealismooudaacademia.Aluzeomovimento utili zando pinceladas soltas tornaram-se osprincipais elementos da pintura. 6No ltimo dia de sua visita ao Brasil, o papa Bento XVIabriu a 5.aCelam (Conferncia Episcopal da Amrica La-tina e Caribe) criticando o capitalismo, o co munis mo, aglobalizao e outras ideias modernas, em uma tentativadeafastaradiscussoideolgicadareunioemAparecidaquedeterminarofuturodocatolicismonaregio que concentra metade do 1,1 bilho de seguidoresdo Vaticano.(http://noticias.uol.com.br, 13/5/2007)A presena do papa Bento XVI no territrio brasileiro foimotivodegrandecomoosocial.Asuafiguraca ris-mtica,almdastentativasdeaproximaocomopblico, abranda a antiga imagem de sisudo que lhe eraatribuda. 3Apesar de seus discursos que trazem um vis poltico, omun dovivehojeumEstadoleigoquenorecebein -fluncia da Igreja.Assinale a alternativa que indica corretamente o pero dodahistriabrasileiraemqueaIgrejaerasubmissaaoEstado.a) Repblica liberalb) Monarquiac) Estado Novod) Repblica do caf-com-leitee) Ditadura militar7O Reino Unido gosta de se ver como o pai dos Parla -mentos, bero da democracia moderna. No impor tamas contribuies de menor monta feitas pela ConstituioNorte-AmericanaoupelaDeclaraodosDireitosdoHomemproclamadapelaFrana.NadapodecompetircomosmilanosdeHistriaqueexistemportrsdaCmara dos Comuns. Quando a ento premier MargaretThatcher participou das comemoraes do bicentenrioda Revoluo Francesa, fez pouco caso de seu signifi ca-do. A essncia de suas declaraes foi que a democraciabritnica no se basea va numa nica grande convulso,como a de 1789: tinha sido erguida sobre os fundamentosmuitomaisfirmesdasabedoriaacumuladaedacon -veno histrica.(Philip Stephens, Financial Times. Adaptado.)Deacordocomotextoacimaecomoutrosconhe -cimentos histricos, possvel concluir quea) aantiguidadedoparlamentarismoinglsdemonstrasua superioridade sobre a Constituio dos EstadosUnidos e a Revoluo Francesa.b) a representatividade da Cmara dos Comuns, desdesua fundao, mais ampla do que a proporcionadapelasconquistaspolticasdaRevoluoFrancesa,como o voto universal.c) ademocraciabritnicarecebeuimportantescontri-buiesdosistemapolticonorte-americanoedaRevoluo Francesa, entre as quais a prtica do votocensitrio.d) a evoluo poltica da Inglaterra precedeu de muito aRevoluo Norte-Americana e a Revoluo Francesa,embora estas tenham dado importantes contribuiespara o aperfeioamento da democracia.e) o Parlamento Britnico, o Congresso Norte-Americanoe a Conveno Nacional da Revoluo Francesa soinstituiessimilaresepoucoevoluramdesdequeforam institudas.8A atuao das elites brasileiras na independncia e nadefiniodoperfilpolticonacionalpartiudeumaestrutura escravista oposta a uma meta de ampliao dosdireitos populares e contra o envolvimento participativodo conjunto da populao brasileira.(TRINDADE, Hlgia. Construo da Cidadania e RepresentaoPoltica: Lgica Liberal e Prxis Auto ritria. 1994.) Com base na charge e no texto, podemos con cluir quea) apopulaoteveativaparticipaonoprocessopoltico, apesar do rompimento com Portugal.b) as relaes comerciais com a Inglaterra impediram aimplantao de uma monarquia de carter liberal.c) a explorao dos escravos foi reconhecida como crimecon tra a pessoa humana, incentivando a vinda de imi -grantes.d) aindependncianocontoucomaparticipaopopular, alm de ter mantido os desnveis sociais exis -tentes no perodo colonial.e) orompimentocomametrpolepermitiuumalegislao favorvel distribuio de terras, causandoeuforia na populao. 9Em abril de 2008, ocorreram eleies no Paraguai e, aps60 anos, a oposio chegou ao poder. Contudo, fosse asituao, fosse a oposio, os candidatos colocaram empauta a discusso do acordo de Itaipu, sendo quea) o Paraguai reivindica a devoluo da poro ocidentalda usina que o Brasil encampou na dcada de 1960.b) o Brasil quer passar a usina para seu controle definitivo,pois consome 95% da energia produzida.c) o Paraguai quer desativar sua parte da usina, pois nousa a energia e o custo operacional alto.d) o Brasil pretende ampliar a capacidade de produoenergtica, encampando Itaipu um sistema termo-nuclear.4 e) o Paraguai deseja aumentar o preo da energia vendidaao Brasil, por achar os valores atuais muito baixos.10Entre 1896 e 1897, o Estado Brasileiro empreendeu umaguerra no serto baiano, cujo alvo era umpovoado deagricultores.Esseacontecimento,conhe cidocomoGuerra de Canudos, encerrou-se com o massacredamaioria dos moradores do arraial.A impor tncia desseepisdiomui togrande,poisrevelaodescompassoexistente entre dois Brasis: o das elites que o governameimpemseusinteressespolticoseeconmicosaopovo, e o deste ltimo pobre, atra sado, ignorante, masde cidido, aferrado ao trabalho e a suas crenas, prontopara resistir quando julga necessrio. Porvoltade1870,obeatoAntnioVicenteMen desMacielsurgiunosemi-ridonordestino,peram bulandoentreoCear,PernambucoeBahia,pregandospopulaesdaspequenascidadescastigadaspe lasfrequentes secas. Sua alcunha Antnio Conselheiro logo seria conhecida por toda a regio, o que lhe granjeariacentenas de seguidores.(SANTOS, Marco Cabral dos.Antnio Conselheiro liderou resistnciasertaneja.In: Dossis/Guerra de Canudos.Disponvel em: )A respeito do texto, podemos afirmar quea) as elites brasileiras assumiram o encargo de minoraras condies de pobreza do campesinato por meio deobras assistenciais b) a pregao de Antnio Con selheiro ganhou contornosmessinicos devido superficialidade do cristianismopra ticado pela populao sertaneja.c) a revolta dos agricultores de Canudos foi motivada pelodescaso das autoridades na realizao de obras queabrandassem os efeitos das longas estiagens. d) o arraial de Canudos oferecia, aos sertanejos nordes-tinos,ummodeloeficienteeprogressistaparacombater o flagelo das secas.e) Canudos ocupa um lugar de destaque entre os mo vi -mentos sociais brasileiros, pois simboliza a resistnciados despossudos contra a opresso das elites.11Pode-sedizerqueVargas(discpulodooligarcario-grandenseBorgesdeMedeiros)norepresentouumaruptura,masumacrisenointeriordossetoresdo mi -nantesnaRepblica.Comaurbanizaoeaindustria-lizao, o Pas mudara lentamente. (MOTA, Carlos Guilherme. Histria Moderna e Contempornea.Editora Moderna ,1999, So Paulo)O texto refere-se crise da Repblica oligrquica. Acercadesse momento histrico, podemos afirmar quea) o movimento operrio estava organizado em todo oPas e encontrava-se pronto para assumir o poder pormeio de uma revoluo.b) a indstria, principal fora econmica daquele perodo,exigiaumapolticaprotecionistaquegarantisseseupleno desenvolvimento.c) So Paulo e Minas tiveram que estreitar suas relacespolticasparaimpediravitriadosestadosoposicio-nistas, reunidos na Aliana Liberal.d) a continuidade dos paulistas no poder, consubstanciadana candidatura de Jlio Prestes, levou Minas a se aliarcom outros estados dissidentes.e) oapoiodostenentistasfoifundamentalparaqueVargas triunfasse nas eleies de 1930, que puseramfim Primeira Repblica.12Qualonveldeconhecimentodosnorte-americanossobreasideiasecrenasdosmuulmanos?Segundopesquisas, no muito alto. No surpreende que 66% dosamericanosadmitam ter algum preconceito com relaoaos muulmanos; um em cada cinco afirma mesmo terum forte preconceito. Quasemetade diz no acreditarque os muulmanos americanos sejam leais ao pas; e ,em cada quatro norte-ameri canos, um declarano querermu ulmanos como vi zinhos.O americano comum no deve ser res ponsabilizado portais percepes errneas. O grosso da cobertura da mdiana TV sobre o Islo marcan temente ne gativo, bombar -deando o pblico com reportagens sobre muulmanos epases de maio ria muulmana em que so os ruidososextre mistasenoasevidnciasquecomandamaquelas percepes.O sentimento antimuulmano alimenta a desinfor maoe alimentado por ela. Em 2001, a empresa de pesquisas Gallup deu incio maisampla pesquisa j realizada sobre o tema : em seis anoscolheu opiniesque representavam maisde 90% do 1,3bilhodemuulmanosdomundo.Osresultadosmostraramqueamaiorpartedasideiasconvencionaissobre os muulmanos vendidas por polticos e espe -cialistas americanos e aceitas pelos cidados so falsas.Por exemplo: 72% dosnorte-americanos acre ditam queamaioriadosquevivemempasesmuulmanosnoquerem que homens e mulheres tenham direitos iguais(...) Entretanto, 73% dos sauditas, 89% dos iranianos e94%dosindonsiosachamquehomensemulheresdevem ter os mesmos direitos legais. A maior parte dosho mens e mulheres muulmanos, em dezenas de pases,acredita tambm que uma mulher deva ter o direito detrabalharforadecasaemqualquerfunoparaaqualesteja qualificada ( 72% no Egito, 78% na Arbia Sauditae88%naIndonsia)edevotarseminterfernciademembros da famlia (87% na Indonsia, 91% no Egito e98% no Lbano) (...) 5No podemos permitir que extremistas de ambos os lados imponham a maneira de discutir o Islo e o Ocidente. Nossavitria na guerra contra o terrorismo depende disso. (John L. Esposito e Dlia Mogahed)A partir do texto acima e levando em conta os acon tecimentos deste incio de sculo, podemos considerar quea) os adeptos do islamismo so frequentemente hos ti lizados pelos meios de comunicao incluindo o cinema comofanticos, retrgrados e brbaros.b) a atuao do governo Bush no Iraque se justifica pela necessidade de combater o terrorismo fundamentalista naquelepas.c) ochoqueculturalentreoMundoIslmicoeoOcidentedemonstraqueoprimeiroessencialmenteavessomodernidade.d) a estrutura social do islamismo permanece patriarcal, no se adequando s tendncias progressistas da sociedadeocidental.e) os preconceitos alimentados por muitos norte-americanos contra os seguidores do islamismo independem da atuaoda mdia, pois tm fortes razes culturais.13As tiras acima fazem referncia a dois aspectos da transio do Mundo Moderno para o Contemporneo. So elesa) a ideia do criacionismo, como fonte de todo o conhecimento humano, e a noo de que o progresso industrial foi frutodo pensamento ilustrado.b) a influncia da Inglaterra nas relaes trabalhistas durante o processo de industrializao e a rotulao do sculo XVIIIcomo o Sculo das Luzes, devido influncia do iluminismo.c) a concepo de queo progresso humano decorre da fora das ideias e a sistematizao do conhecimento cientficofeita pelos filsofos iluministas.d) o pensamento teolgico dominante na Inglaterra do sculo XVIII, durante a Revoluo Industrial e a associao entreo pensamento filosfico e avano tecnolgico, dentro de um raciocnio cientificista.e) a luta do proletariado ingls pela diminuio de sua carga de trabalho semanal e o desenvolvimento das teoriassocialistas que caracterizariam o sculo XIX como o Sculo das Luzes.6 14A charge acima aborda de forma satrica dois graves pro-blemas de nosso Pas, quais sejama) a falta de apoio das autoridades brasileiras produoartsticaeosgrandeslucrosobtidospeloscomerciantes de obras de arte.b) o tradicionalismo acadmico imperante na pintura bra -sileiraatualeaideologizaodoprocessoartsticopelas classes dominantes.c) a questo fundiria, marcada por frequentes atos deviolncia, e a postura anticonservacionista de parte doagronegcio.d) a mercantilizao do processo cultural no Brasil e suasubmisso s presses impostas pelo empresariado epelas Foras Armadas.e) o engajamento dos artistas na defesa da Natureza, con -trastando com a poltica oficial que prioriza a expansodas fronteiras agrcolas.15Penseem1789evoclogoimaginaroinciodaRe -voluo Francesa. No sculo XX, 1945 entrou para a His -triacomoomarcofinaldaSegundaGuerraMun diale1989 carrega a lembrana da queda do Muro de Berlim.Essesanostmeventostoni coseextraordinriosassociadosaelesquefcilsaber,deimediato,oquerepresentam. No entanto, nenhum deles possui a aura demagiaqueacompanha1968.Quarentaanosdepois,68continuaenigmtico,estra nhoeambguocomoumadolescenteemcriseexisten cial.Elefoioanodalivreexperimentao de dro gas, das garotas de minissaia, dosexosemculpa,daplulaanticoncepcional,dopsi co de -lismo, do mo vimento feminista, da defesa dos direitos doshomos sexuais, do assassinato de Martin Luther King, dospro testoscontraaGuerradoVietn,darevoltadosestudantes em Paris da Primavera de Praga, da Tropiclia,daradicalizaodalutaestudantilnoBrasiledorecrudescimento da ditadura militar . Foi, em suma, o anodoxtasedaHistria,paracitarumaexpressodosocilogo francs Edgar Morin, um dos mais importantespen sa doresdosculoXX.Foiumanoque,porseusexcessos, marcou a humanidade. As utopias criadas em 68podem no ter se realizado, mas mudaram para sempre omodo como encaramos a vida. (SEGALLA, Amauri.1968 O ano das transformaes Como agerao de 68 mudou nossa maneira de ver o mundo.In: Revistapoca, 7/01/2008, Edio n.o503)Tomando o texto como base, podemos afirmar quea) os acontecimentos de 68 deixaram profundas marcas nocomportamento e nas formas de pensar o mundo atual.b) oautorconsideraqueaRevoluoFrancesa,aSegunda Guerra Mundial, a queda do Muro de Berlime 1968 pos suem a mesma dimenso histrica.c) acompreensodosignificadoedaimportnciade1968 tornou-se mais evidente nos dias atuais.d) 1968 assinala o incio da degenerao do compor ta-men to juvenil, cujos efeitos sofremos ainda hoje. e) os eventos que o autorassocia a 1968 demons tram asu per ficialidadedastendnciasdaquelemomentohistrico. 16No processo da abolio da escravatura, foram extin toso regime jurdico da escravido e o regime eco nmicobaseadonotrabalhoescravo;massobre vi ve ram,reci-claram-se e praticaram-se contra os des cen dentes de afri-canos no Brasil os mecanismos sociais para a produode um discriminado j no mais es cravo, e sim negroou mestio, rebaixado em todos os nveis se comparadoaos outros brasileiros que no aparentassem traos bio -lgicos da ascendncia africana.(Ubiratan Castro de Arajo,Reparao moral, responsabilidadepblica e direito igualdade do cidado negro no Brasil.) Em2008,todareflexodosgovernantes,daclassepoltica,daintelectualidadeedosvriossetoresor -ganizados da sociedade civil sobre o destino a ser pro -jetado para o Brasil, tem que dialogar com o resultado dos120anosdaAbolio(...)Mantemosumadasmaisacentuadas desigualdades scio eco nmicas do mun do.A populao negra est margem da ri queza produzidapelasociedadebrasileira.TemosumaRepblicasemparticipao do povo, con cen tradora do poder poltico eeconmico,semdemo craciasocialecomcidadaniasvioladas.(Edson Frana. As Reformas e os 120 anos da Abolio. ALAI Agencia Latinoamericana de Informacin. In: http:// alainet.org.) 7A partir dos textos, podemos concluir quea) os 120 anos da abolio da escravatura no Brasil seroam plamentecomemorados,devidoaoscontnuosavan os dos afro-descendentes para se integrarem nouni verso econmico de um pas indus trializado.b) a abolio da escravatura foi apenas uma medida legis-lativae,poressarazo,otrabalhoescravoaindapersiste no territrio brasileiro, fazendo com que o Pasapre sen te ndices extremamente baixos no IDH.c) a abolio da escravatura ocorreu apenas no mbito dalegislao e no contou com um efetivo processo deinte grao dos ex-escravos e seus descendentes nouni verso econmico e social do Pas.d) a lei que aboliu a escravido teve grande apoio popular;mas, apesar dos intensos esforos governamentais,ainda no foram eliminadas as desigualdades sociaisoriun das do perodo escravista brasileiro.e) as comemoraes dos 120 anos da Abolio atestam,porsuagranderepercusso,queasdesigualdadessociais exis tentes no Pas no podem ser atribudas aum lon gnquo passado colonial escravista.17No mundo, h muitos povos que viveram ou ainda vi vemdisporas trazidas pelos mais diversos motivos histricos.Um desses povos viveu por 19 sculos fora de sua terraprometida e comemora em 2008, 60 anos da criao deseu Estado. Outro, apesar de se encon trar na sua terra,teve-aanexadaporumapotnciamilitarem1950,obrigando a fuga de seu lder.A alternativa que melhor completa a ideia do texto, comos pases /povos e seus lderes :a) Israel Ariel Sharon; palestinos Yasser Arafatb) Armnia Petrossian; bascos Euskal Eurritarrokc) Israel David Ben Gurion; tibetanos Dalai Lamad) Palestina Abbu Abbas; israelenses David Ben Gurione) Catalunha Franscico Franco; curdos Abdullah calan18Operrios (1933), de Tarsila do Amaral.Lavrador de Caf, Cndido Portinari.ASemanadeArteModernade1922insere-senumquadro mais amplo da conjuntura brasileira do pero do.Ela questionava a arte acadmica e suas formas envelhe-cidas, buscando uma nova expresso artstica nacional,com caractersticas vanguardistas, crticas, anrquicas eabusadas.Decertaforma,aposturadosartistaseintelectuais da Semana expressava tambm uma crticaao contexto poltico e social da Primeira Repblica. Dentrodessa perspectiva, as obras acima reproduzidas podemser interpretadas como alusesa) ao nacionalismo autoritrio de Getlio Vargas e a suapoltica, direcionada simultaneamente em favor da in-ds tria e da agricultura.b) mobilizao de trabalhadores urbanos e rurais, reivin -dicandodireitosquesomenteseriamconsolidadosdepois da Era Vargas.c) implantao da Repblica Brasileira por uma aris to -cracia agrria que se ops fortemente industrializaodo Pas.d) ao perodo final da Primeira Repblica, marcado pela con -tradio entre o poder poltico da aristocracia agrria e ocrescimento industrial do Pas.e) aogovernoJK,cujodesenvolvimentismoprocuravaconciliaraexpansoindustrialcomoaumentodaproduo agrcola.8 19Antes da Revoluo Francesa, Robespierre no passa-va de um advogado modesto em uma pequena cidade doNorte da Frana, com particular talento para defender ospobres e oprimidos (...) Depois da queda da Bastilha, elefoi subindo na hierarquia revolu cionria, convertendo-seno rosto do fanatismo e do Terror que guilhotinou o rei, arainha, os ini mi gos da Revoluo (reais ou imaginrios) eatosami gosmaisprximos,pertencentesfacojacobina que ele liderou (como Danton e Desmoulins). Como explicar essa carreira fulgurante? Numa palavra:virtude. Para o celibatrio Robespierre, virtude no erasimplesmenteumaqualidadeprivadaporque,paraoverdadeiro estadista, no existe dis tino entre o pblico eo privado quando est em causa a salvao da Repblica. Avirtude um con ceito total e tota litrio; e os inimigos dopovo (uma categoria famosa que Robespierre inventou)noeramapenasosqueprocuravamrestabeleceraMo-narquia ou atrasar a marcha da Revoluo. Como se l emdiscur sosoupeaslegislativasdeautoriadoIncorrup t -vel(como Robes pierre gostava de ser cha mado), inimigo dopo voeratodoaquelequenorespeitavaamoralidade.Assim, no admira que Luis XVI e Maria Antonieta tenhamsidoguilhotinadosco moinimigosdopovo.Elesnosomente repre sen ta vam o Antigo Regime, mas uma vidadeluxriaede bochequeincomodavaprofun damenteacabea puri tana dos jacobinos.(Joo Pereira Coutinho ,Cuidado com os Virtuosos!. Folha de S. Paulo, 18/03/2008)De acordo com otexto anterior, podemosentender quena Revoluo Francesa,durante o Perodo do Ter ror, a) o conceito de inimigo do povo no podia ser aplicadoaosmembrosdoPartidoJacobino,porestaremidentificados com as metas da Revoluo.b) Robespierre traiu os ideais que anteriormente defendiaporque,chegandoaopoder,aliou-seapolticoscorruptos e deixou de proteger os pobres e oprimidos.c) o termo virtude, to caro a Robespierre, perdeu suarazo de ser devido grande corrupo reinante entreos membros do Partido Jacobino.d) a incorruptibilidade de Robespierre levou-o, quando che -gou ao poder, a adotar uma postura virtuosa, opondo-se execuo dos contra-revolucionrios.e) a moral pblica e a moral privada no deviam ser se -paradas quando se julgava algum que estivesse en vol -vido com a vida poltica.20Migrant Mother (Me Migrante). Florence Owens Thompson, vivae me de 7 filhos, fotografada em Nipomo, Califrnia, para onde sedirigira em busca de emprego ou de ajuda do Servio Social.Nossa famlia teve de mudar-se. O pai pedira dinheiroemprestado ao banco e agora o banco queria as terras. Acompanhia queria tratores em vez de pequenas famliasnas terras. Se esse trator produzisse seus sulcos em nos -sas prprias terras, a gente gostaria do trator, gostaria de-le como gostava das terras quando ainda eram da gente.Masessetratorfaziaduascoisasdiferentes:traavasulcos nas terras e expulsava-nos delas. No havia quasediferena entre esse trator e um tanque de guerra: ambosexpulsam os homens que lhes barram o caminho.(Steinbeck, John. As vinhas da ira. 1972. Adaptado.)A foto e o trecho transcrito esto relacionados coma) agrandeatividadeprodutivaregistradanosEstadosUnidos ao longo da dcada de 1920.b) o perodo posterior Segunda Guerra Mundial, quan doa crise econmica fragilizou a sociedade de consu monorte-americana.c) a depresso de 1873, que ocorreu no contexto da Se -gunda Revoluo Industrial e se irradiou da Europa paraos Estados Unidos.d) uma crise cclica do sistema capitalista, marcada, nestecaso,pelodescompassoentreasubproduoeosuperconsumo.e) aGrandeDepressoqueatingiuosEstadosUnidosem decorrncia da Crise de 1929. 921Vou tentar fazer uma contribuio para o processo depaz[entreisraelensesepalestinos],nocomoumin -divduo, mas em nome da Igreja, da Santa S. No somosum poder poltico, mas uma fora espiritual, e essa forapode contribuir para avanos no processo de paz.Minha visita Jordnia me d uma oportunidade bem-vindade falar do meu profundo respeito pela comunidade mu -ulmana.(Papa Bento XIV)Otextoacimamostramaisumadasnumerosasten-tativas, feitas ao longo de dcadas, para promover umacordo definitivo de paz entre israelenses e palestinos.Todavia, ainda no possvel vislumbrar a possibili dadede uma soluo para o problema. Entre os obstculos para uma paz definitiva entre Israel eos palestinos, podemos destacara) a situao da minoria catlica em Israel e o apoio daRssia aos palestinos.b) os assentamentos de colonos judeus na Cisjordnia ea disputa por Jerusalm Oriental.c) aintransignciadogovernoObamaemseuapoioaIsraeleocontroledoHamassobreaAutoridadePalestina.d) a aliana entre Israel e o Ir e a simpatia dos palestinospelas aes terroristas da Al Qaeda.e) aadesodamaioriadosisraelensesaumasoluopacficaeaposiofirmementeanti-israelensedoEgito e da Jordnia.22Em 1937, houve o golpe que implantou o Estado Novo;eleforacuidadosamentepreparado,poisVargasfizeraaprovar previamente, pelo Congresso Nacional, inmerasmedidas repressivas. A ditadura, de forte colorao fas -cista, inspirava-se nas doutrinas direitistas que grassavampelo mundo, como em Portugal, Espanha, Itlia e Polnia.Partidosdissolvidos,outor gadeumaConstitui odemolde fascis ta, censura, represso policial, tortura e osdemais ingredientes tpicos das ditaduras.(FICO, Carlos. O Brasil no contexto da Guerra Fria: democracia, sub desenvolvimento e ideologia do planejamento [1946-1964]. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Viagem incompleta: a grandetransao. So Paulo: Senac, 2000. p. 167. Adaptado.)Com base no texto, correto afirmar que o Estado Novofoi um perodoa) democrtico, no qual os brasileiros puderam exercerplenamente sua cidadania.b) de autoritarismo, mas tambm de fortalecimento dacidadania e de ampliao das liberdades.c) de governo autoritrio, no qual as liberdades indi viduaisforam restringidas.d) de liberdade, garantida pelo governo, para os partidospolticos e a imprensa.e) ditatorial,duranteoqualoCongressoexerceuumpapel de destaque na vida poltica.23Noprimeirosemestrede2008,algumasregiesdoNordeste brasileiro foram atingidas por intensas chuvas.OcorreraminundaesemestadoscomoMaranhoePernambuco. Sabe-se que essas chuvas so ocasionadaspelaaodediferentesmassasdear,comoasquepodem ser observadas no mapa a seguir.Tais massas so:a) (1) massa Equatorial continental; (2) massa Polar atln-tica.b) (1) massa Equatorial atlntica; (2) massa Polar atlntica.c) (1)massaEquatorialcontinental;(2)massaTropicalatlntica.d) (1) massa Tropical continental; (2) massa Polar atlntica.e) (1)massaTropicalcontinental;(2)massaTropicalatlntica.24Os fluxos migratrios mundiais sempre caracterizaram amobilidadehumana,mas,emtemposdegloba lizao,tornaram-se uma preocupao mundial. At a ONU tem umrgo ACNUR para tratar do problema dos refugiados.Sobre o assunto, analise as afirmaes:I. Osfluxosgeralmentepartemdepasespobresemdireo aos ricos, em busca de melhores condies devida ou trabalho.II. Pases emergentes, tais como Brasil, China e ndia, noapresentam correntes migratrias de grande monta emrazo do crescimento acelerado de suas economias.10 III. As migraes de europeus observadas nos sculos XIXe XX sofrem atualmente um processo de re verso: oseuropeus retornam aos seus pases de origem fugindoda insegurana dos pases subdesenvolvidos.IV. A frica do Sul um pas eminentemente emigratrio viu a sada de cidados estabilizar-se em vir tude do fimdo apartheid.Est(o) correta(s):a) I e II. b) III e IV. c) apenas a I.d) II e IV. e) I e III.25A partir dos seus conhecimentos e da comparao dasduas pirmides etrias possvel afirmar que(Almanaque Abril 2008)a) a pirmide 1 representa um pas subde sen volvido atin -gido por uma doena infecto-contagiosa, que provocara reduo de sua populao jovem.b) a pirmide 1 representativa de um pas desenvolvido;a 2 identifica um pas emdesen volvimento.c) o elevado nmero de mulheres com mais de oitentaanos em 2050, para a pirmide 1, repre sen tativo doque ocorrer com a China.d) na pirmide 2, o equilbrio entre os sexos se manterpor todo o perodo considerado.e) a pirmide 1 identifica um pas em desenvolvi mento, ade baixo, um pas desenvolvido velho.26Comparando-se os grficos entre as populaes, os PIBsdoscontinenteseosseusconhecimentos,pode-seafirmar:(Almanaque Abril 2008)I. A elevada participao do PIB da sia (26,1% do total)em relao ao PIB mundial ocorre em funo de suaenormepopulao,queapresentaelevadaprodutivi-dade e equilibrada participao na distribuio de renda.II. Populaopequena,participaopequenanoPIB.Talafirmao vlida para a Oceania, mas no para a frica.III. A elevada participao da Amrica no PIB mundial fruto da alta renda obtida pela Amrica Latina.IV. na Europa, cuja participao do PIB mundial umadas mais elevadas, que est a melhor distri buio derenda observvel entre os continentes. 11Esto corretas:a) I e II. b) II e III. c) II e IV.d) III e IV. e) I e III.27Observe as formaes vegetais a seguir:I. tundra;II. floresta temperada com folhas caducas;III. conferas;IV. garrigue;V. savana arbustiva.A nica formao vegetal que no poderia ser asso ciadaaos grficos abaixo :a) I b) II c) III d) IV e) VObserve o mapa abaixo e resolva as questes 28 e 29.28Quantoquestocartogrfica,escalaeformasderepresentao, pode-se afirmar que se trata de um mapaa) de grande escala, no qual se pode observar as forma -es montanhosas da Europa.b) degrandeescala,queapresenta,contudo,asformaes montanhosas de maneira imprecisa, j queno de termina as altitudes.c) de pequena escala, no qual se observa grande parte daEuropa,comdestaquegrosseiroparaasformaesmontanhosas do sul.d) climatobotnico, cuja escala permite uma boa visualiza-o do conjunto espacial europeu.e) comumaescalamuitoreduzida,impedindoumamelhor anlise da geomorfologia europeia.29Emtermosderelevo,arepresentaocartogrficaes-colhida nos permite inferir que as formaes retratadasa) na Europa no apresentam relao com as demais for-maes observadas no norte da frica.b) so todas formaes geolgicas antigas, surgidas nasprimeiras eras geolgicas da Terra.c) j se encontram estabilizadas, tornando essas regiessegurasparaseviver,emvirtudedaausnciadeinstabilidades vulcnicas.d) so dobramentos tercirios instveis, produto do en -contro da placa tectnica euro-asitica com a africana.e) mostram a impossibilidade da influncia do clima de -srtico da frica, pois se constituem em barreiras in-transponveis.30SecompararmosummapadosambientesclimticosdaTerra com outro de distribuio populacional, verifi camos que12 (Atlas FTD)a) a populao se localiza apenas em reas cujo clima pro-picie a vida e permita rendosas atividades econmicas,como nas faixas temperadas.b) claro que a populao procura reas com climas ame -nos, mas o Homem capaz de vencer as dificuldadesdo meio, o que justifica o surgimento de concentraeshumanas em reas inspitas (secas, midas ou frias).c) omapacomdistribuiopopulacionalmostraaau-sncia de contingentes humanos em reas polares esub polares do hemisfrio norte, pois, a partir de 10C, impossvel a vida humana.d) apesardecontarcomalgumapopulao,asreasequatoriais do planeta no apresentam cidades comcontingentes superiores a um milho de habitantes,em funo de altos ndices pluviomtricos.e) outra rea totalmente anecmena a dos desertos, nose observando nessas regies qualquer con centraohumana em funo da baixa disponibilidade de gua.31Os riscos de conflitos entre pases, pelas mais diversascausas, espalham-se pelo mundo afora. O mapa que sesegue, elaborado pela ONU, registra a possibilidade deconflitos em funo da luta por um bem, essencial vidahumana,masquetambmpodersercon sideradonofuturo, uma commodity, da qual o Brasil po der auferirgrandes lucros, em razo da elevada dis ponibilidade de talbem, no territrio nacional. (ONU)Trata-se de:a) petrleo b) minrio de ferro c) lcoold) gua e) hortifrtis32A Regio Meio-Oeste dos EUA vem passando por umaprolongada seca desde 2006, talvez pior que as obser -vadas em 1930 e 1950. A rea da seca em ques to estrepresentada no mapa a seguir. Alm dos aspectos relacionados a mudanas climticasglobais, a seca causada, em parte,a) pela presena de jatos de ar quente produzidos pelaCorrente do Golfo na regio do Golfo do Mxico.b) pelosventosfriosque,partindodoplonorte,pe -netram pelo interior do territrio norte-americano e im-pedem a evaporao.c) pela ao do fenmeno El Nio que provoca chuvasemexcessonohemisfriosul,impedindoaevaporao no hemisfrio norte.d) pela existncia das Montanhas Rochosas a oeste, queimpedemaentradadeumidadejreduzidadoOceano Pacfico.e) pelaocorrnciadefuracesnacostaatlnticaqueabsor vem toda a umidade produzida no sul do Pas. 1333Observe o mapa que mostra, alm do territrio bra sileiro,aextensosubmarinaqueaONUautorizoucomopertencente ao nosso territrio:Dessa rea, 3.500.000 km2constituem a rea martima sobjurisdio do Brasil, e 950.000 km2referem-se ampliaoautorizadapelaONU,queperfaz4.450.000km2edenominada atualmentea) talude. b) regio pelgica.c) assoalho submarino. d) regio abissal.e) Amaznia Azul.34Atente para o mapa a seguir.(Folha de S.Paulo, 29/4/2009)Com base nesse mapa, pode-se concluir quea) doenascomoadenguesolimitadas,geografica-mente, a apenas alguns pases.b) no h conexo entre os diversos tipos de denguesexistentes no mundo.c) a globalizao econmica recrudesce a disperso dedoenas como a dengue.d) as barreiras sanitrias instaladas pelos pases foramcapazes de isolar a doena.e) a dengue se restringe apenas a pases de clima tropical.35A ONU possui um rgo, criado a partir da II Confernciasobre o Meio Ambiente de 1992 e conhecido como IPCC,que analisa as consequncias das mudanas climticasno mundo. Em uma de suas reu nies, o IPCC projetouumquadrodemudanasclimticas,noqual,entreasvrias mudanas estimadas, encontrava-se a seguinte:Intensificao dos ciclones tropicais e da intensidade dasprecipitaes sobre algumas reas (> 66% e < 90% deprobabilidade).Como consequncia ambiental e socioeconmica dessamudana, teramos umaa) diminuio dos riscos de perda de vidas humanas.b) perda das colheitas e de criaes.c) diminuio da eroso nas reas junto s costas.d) diminuiodosdanosaossistemascosteiroscomomangues e corais.e) diminuio dos danos s construes e infraestrutura.36Entre abril e maio de 2009, expandiu-se pelo mundo umacepa de gripe que ficou conhecida como gripe suna, emrazo de sua origem em animais da espcie. Em princ piosde maio, a doena apresentava a seguinte disper so:(Folha de S.Paulo, 11/5/2009)14 Com base nessa ilustrao, analise as seguintes propo-sies:I. Em todos os continentes, surgiram casos suspeitos dadoena.II. Na Amrica, encontram-se os casos mais graves, comeventuais bitos.III. Noparecehaverrelaoclimticanadispersodadoena.IV. Arapidezdostransportesnaeradaglobalizaofacilitou a disperso da doena a partir do Mxico.Est(o) correta(s):a) nenhuma.b) apenas I.c) apenas I, II e III.d) apenas I e IV.e) todas.37Solo extremamente frtil presente no litoral do Nordeste,junto faixa oriental, estendendo-se do Rio Grande doNor te at o sul da Bahia. Formado pela decomposio docalcrio, possui cores escuras, tendendo para o negro,grande profundidade e usado desde o perodo colo nialno plantio de cana-de-acar. Trata-se dea) terra roxa.b) saibro.c) vrzea.d) massap.e) solo hidromrfico.38Umadascaractersticasdaglobalizao,almdosas-pectos econmicos, a de que diversas nacio nalidadesdecidiramexprimirsuasvontadesdeindependnciaeautonomia, principalmente aquelas mais combativas. NaEuropa, temos as demonstraes constantes dos bascose, em menor grau, dos catales (na Espanha) e dos fla -mengos (na Blgica). Na China, apesar da represso vio-lenta, dois povos manifestam suas vontades separatistas. So eles:a) caxemirianos e pashtuns.b) tibetanos e uigures.c) mongis e manchus.d) hans e tchetchenos.e) udmrtios e carelianos.39Na projeo representada abaixo, a quadrcula A tem amesma rea da quadrcula B. (Atlas Atual, Manual de Cartografia, V.R. Bochicchio.)Isso implica quea) essa projeo apresentar enormes distores na por-o equatorial.b) teremos severas distores nas reas prximas dospolos.c) impossvel calcular distncias com o uso dessa projeo.d) s essa projeo apresenta distores, todas as de-mais so corretas.e) impossvel representar qualquer tipo de planis frio.40(The New York Times/Folha de S. Paulo, 30/3/2009.)O texto refere-se a situaes comoI. a crise econmica desencadeada pela queda da bolsade valores de 1929, que causou a Grande Depressona economia dos EUA;II. um paralelo entre a conjuntura no incio da dcada de1930 e a atual recesso desencadeada pela crise finan-ceira de 2008;UM PLANETA SEDENTOAlgumasdasimagensmaismarcantesdaGrandeDepresso [EUA] vieram de estados ressequidos daspradarias americanas, onde a terra rida forou famliasdeagricultoresafugirembuscadeempregosesustento.Asituaodesesperadorainspirouasbaladas de Woody Guthrie sobre o Dust Bowl e olivro As Vinhas da Ira, de John Steinbeck.(...) Algo semelhante acontece em todo o mundo hoje.Secas persistentes da Austrlia ao Afeganisto e daEspanha Argentina se somam recesso global paradificultar a vida de agricultores e pecuaristas. 15III. as secas que ocorreram na dcada de 1930 e que hojese repetem por todo o globo, atingindo todos os pasesdo mundo;IV. a crise atual que envolve, em grau semelhante, todosos pases do mundo.Sobre o texto em estudo, esto corretas apenas as afir -mativas:a) I e II b) II e III c) III e IVd) I e IV e) II e IV41Analise o mapa que mostra a distribuio das densidadesdemogrficasdoBrasileorelacionecomosaspectosgeo grficos e histricos do Pas para determinar a alter-nativa correta:a) AgrandeconcentraosedemtornodoDistritoFederal, pois, como a unidade que contm a capitaldo Pas, atraiu o maior contingente de migrantes.b) A populao apresenta as maiores densidades junto sfaixas litorneas do Sudeste e do Nordeste em virtudedoprocessodecolonizaodoBrasil,quesefezapartir do litoral.c) No se observa, fora de uma faixa de 300km de lar guraa partir do litoral, nenhuma concentrao populacionalrazovel no interior do Pas.d) As baixas densidades presentes nas reas interiores doBrasil, notadamente o Centro-Oeste e o Norte, de vem-se preservao das formaes vegetais originais.e) O processo de colonizao imposto em regies comoa Campanha Gacha, baseado na criao extensiva,tornou-a um polo de grande concentrao popula cional.42 mais provvel que o mapa abaixo se refiraa) ao transporte de produtos agrcolas como juta e algo-do.b) aos fluxos migratrios ocorridos no perodo 1950-70.c) scorrentesdearquenteesecoprovenientesdoSerto do Nordeste.d) descida de ar frio de altas camadas da atmosfera.e) transmisso de sinais de rdio dos satlites que so-brevoam o Brasil.43Entre os diversos atores que atuam no teatro represen-tadopeloOrienteMdio,estoIraque.Palcodeumainvaso orquestrada pelos EUA, s agora parece chegar acerta estabilidade, aps anos de guerra interna, ainda node todo terminada. Seu comportamento errtico preocupaos vizinhos, entre eles a recalcitrante Sria. Afirmou PeterHarling (consultor do International Crisis Group) no TheNew York Times: Cada vez mais a Sria est interessadana estabilidade do Iraque. (...) Alm disso, um objetivocrucial da Sria vem sendo conservar o Iraque no entornorabe, e no no iraniano. Portrsdessaafirmao,nota-seumarelaoquesetraduza) exclusivamente pela pretenso econmica do Ir emdominar o petrleo do Iraque.b) tambm pela preocupao cultural, j que os ira- nianospertencem a outra etnia, no rabe, os persas.c) pelo risco de o Ir cooptar o Iraque para promover umataque conjunto a Israel.16 d) unicamentepelomedodequeumaunioIraque-lrjunte todos os seguidores islmicos xiitas.e) pela possibilidade de o Iraque e o Ir dominarem todaa regio do Golfo Prsico.44Atente para o texto:Em 2005, foi o caso do algodo e, em perodos subse -quentes, os produtos foram-se alternando (soja, la ranja,carne bovina, carne de ave) e, no princpio do governoBush,aquestodoao,quandoosEUAacusaramoBrasil de praticar dumping...A melhor definio para esse termo, dumping, bastan teutilizado na economia da globalizao, :a) praticar o controle do mercado, auxiliado por demaispases emergentes.b) controlar a emisso de matria-prima ou produtos agr -colas.c) estabelecer um preo inflacionado para obter elevadoslucros.d) vender o produto a um preo inferior ao custo de pro -duo.e) criar um cartel com a Europa, contra os EUA.45Futuro sombrio. isso que se depreende da ob ser vaodo grfico abaixo.(Almanaque Abril, 2008)Sobre ele, so feitas as seguintes observaes:I. Ser possvel aos pases em questo desenvolver suaseconomiasnoperodoconsiderado,apesardaincidncia da aids, que atinge a todos.II. Aincidnciadeaidssedemfunodasprecriaspolticas preventivas por parte dos pases em questo,quepossuemestruturadeficientenossis temasdesade.III. A situao apresentada nos quatro pases retra tadosnogrficoobservadaprincipalmentenospasespertencentes frica Subsaariana.Est(o) correta(s): a) todas. b) nenhuma. c) apenas a I.d) apenas a II. e) apenas a III. 17