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1 Quem canta seus males espanta Coordenação Theodora Maria Mendes de Almeida Mais músicas, parlendas, adivinhas e trava-línguas Conforme a nova ortografa 15» edição

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Quem canta seusmales espanta

Coordenação

Theodora Maria Mendes de Almeida

Mais músicas, parlendas, adivinhas e trava-línguas

Conforme a nova ortografi a15» edição

Miolo-Quem canta2.indd 1 8/11/16 4:02 PM

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2©2000 by Bola de Neve Jardim da Infância S/C

Por se tratar de projeto educativo, fizeram-se todos os esforços para localizar

os detentores dos direitos das músicas. Em caso de omissão, involuntária,

quaisquer créditos faltantes serão incluídos nas edições futuras.

Diretor editorial: Thales Guaracy

Gerente editorial: Luís Colombini

Editora: Débora Guterman

Editores-assistentes: Flavia Lago, Paula Carvalho e Richard Sanches

Direitos autorais: Carolina Hidalgo Castelani

Edição de arte: Carlos Renato

Serviços editoriais: Danilo Belchior e Luciana Oliveira

Produção gráfica: Liliane Cristina Gomes

Revisão: Christina Binato

Diagramação: Fernanda Matajs

Capa: Daniel Rampazo, a partir de ilustrações das crianças do Bola de Neve

Arte-finalização: Eduardo Amaral – Duligraf

Impressão e acabamento:

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Quem canta seus males espanta 2: mais músicas, parlendas, adivinhas e trava-línguas / coordenação Theodora Maria Mendes de Almeida. — São Paulo, Editora Caramelo, 2000.

Vários ilustradores. Acompanha CD. ISBN 978-85-7340-068-7

1. Canções infantis 2. Cantigas de roda I. Almeida, Theodora Maria Mendes de.

00-4206 CDD - 784.724

índices para catálogo sistemático:

1. Cantigas de roda infantis 784.724

10» tiragem, 2017

SARAIVA Educação S.A.

Avenida das Nações Unidas, 7.221 – Pinheiros

CEP 05425-902 – São Paulo – SP

www.editorasaraiva.com.br

Tel.: (0xx11) 4003-3061

[email protected]

Todos os direitos reservados.

CL 810697

CAE: 268042

Miolo-Quem canta2.indd 2 12/6/17 6:22 PM

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3Dedicamos este segundo volume

a todas as pessoas que se encantaram com o primeiro

e nos motivaram a prosseguir

Agradecimentos

Este livro também não seria possível sem a participação e o empenho dos

seguin tes companheiros de trabalho.

Adriane Bona Bueno

Alessandra Puga Cano

Ana Paula de Moraes Simoneti

Andréa Vacarelli Borges

Angela Maria Lima do Nascimento

Benedito Donizeth de Souza

Carolina Corrêa de Sampaio Pecoraro

Crisonélia da Silva Pereira

Daisy Palma Tardia Mola Bechelli

Isilda Fleury de Camargo

José de Arimatéia Soares Rocha

Josefa Soares da Silva

Lia da Silva Granado

Marcia Albuquerque de Souza

Márcia Barcellos Ferri

Marcia Eriko Momose

Marta Maria Quilici de Magalhães Couto

Patricia Duarte Curi Veneri

Patricia Pinto Vasconcellos

Renata Machado Afonso

Renilda Ferreira da Silva Lima

Sandra Regina Santos Martins

Sinay da Silva Flores

Tatiana Zambreno Filomensky

Zarifi Ale

Theodora Maria Mendes de Almeida

Patrícia Helena Mendes de Almeida

João Mendes de Almeida Júnior

André Mendes de Almeida

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4

André DehóSaxofone em:Perdi meu galinho Serra, serra, serrador O jipe do padre

Patríca Mendoça Ribeiro Violoncelo em:Na ChaminéTeresinha de JesusPombinha, quando tu foresDe marréSra. Dona SanjaEu era assim...A carrocinhaA moda das tais anquinhasPassa, passa gaviãoNo fundo do meu quintal

Maurício de Souza Roberto Flauta em:De marréPassa, passa três vezes Passa, passa gavião De abóbora faz melão No fundo do meu quintalTeresinha de Jesus Festa de São João

Mário MangaViolão tenor em: Mazu Bandolim em: Eu entrei na roda

Sérgio AltmanFlauta em: Igrejinha Bartolo

Jair de Souza Carmo NetoViolão aço em:Em alto-mar Coruja

Heitor Hideo FujinamiViolino em:Pombinha, quando tu fores De marré Na chaminé Passa, passa gavião No fundo do meu quintal Teresinha de Jesus Festa de São João Sra. Dona Sanja Eu era assim

Marco Alexandre Bernardes Pereira Voz, percussão e violão nylon

Professoras e alunos do Bola de Neve Voz, percussão e teclado

Participaram cantando também os alunos:Alessandra de Albuquerque Sparks Caldas Maria Vitória de Castilho Almeida Jacobucci Mariana Ferro de Brito Sofia Mastropietro Borsari Philip Pecoraro Schaefer

ARRANJOSPara cordas: Heitor Hideo Fujinami Para sax: André Dehó Para violão tenor/bandolim: Mário Manga Para flauta (nas faixas que executou):Sérgio Altman Para flauta (nas faixas que executou):Maurício de Souza Roberto Para violão aço: Jair de Souza Carmo Neto

Participa•›es Muito Especiais

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5O Resgate da MagiaPor Ignácio de Loyola Brandão

Não existiam videogames, brinquedos comandados por controles re motos nem

sequer se cogitava na imensa parafernália eletrônica que a cri ançada tem hoje à disposição.

Pensar que uma bola de futebol de couro verdadeiro (capotão, dizia-se) era inacessível.

As lojas de brinquedos, se vistas hoje, pareceriam negócios em liquidação, em vias de

fechar as portas, tão poucas as variedades. Não reclamo, não tenho saudades, não critico.

Constato. Cada época é sua época. Hoje existem muitas opções, porém menos tempo

para usufruir tudo, o que acirra a necessidade imediata de decisões. Em outras épocas, o

brinquedo ganho era o único que se teria por longo tempo, portanto era brincado até o

desgaste total ou eventual troca.

Nesse mundo, a imaginação encontrou campo fértil. Brincadeiras tinham de ser

inventadas, criadas na hora, muitos jogos nasceram nas ruas em momentos de inspiração.

Para alimentar esses jogos existiam as cantigas de roda, os trava-línguas e as adivinhações.

De contrapeso, as parlendas. A agilidade mental era requerida, o raciocínio, exigido.

Gerações cresceram respondendo perguntas do tipo: “O que é, o que é uma caixinha

de bom parecer, que nenhum carpinteiro pode fazer?”. A primeira vez que ouvi, não

entendi o que significava bom parecer. Hoje, a frase seria: uma caixinha com um belo

design e a resposta é amendoim. O que cai em pé e corre deitado? A chuva. O que só

pode ser usado se for quebrado? O ovo.

Cada geração teve seus clássicos nas adivinhações e cantigas. Algu mas permanecem

eternas. O que me intriga, tanto quanto me intrigam as anedotas, é a questão da criação.

Quem, em que momento, senta-se e desen volve uma piada, uma canção simples, uma

adivinhação, um trava-lín gua o faz pelo prazer que a criação traz, porque sabe que ela

será anônima, de domínio público, não renderá direitos autorais. É criação pura, em

seu estado mais límpido, nascida de uma necessidade interior.

Cantigas, parlendas e adivinhações exigem extrema síntese e uma estrutura

que encerra em si a intriga de um romance policial. Em quatro linhas você obriga

a pensar, a colocar os neurônios em atividade, a comparar. Sabe que existe ali

uma pegadinha (para usar um termo moderno) e que a resposta óbvia não é a

resposta certa.

Gênios anônimos por décadas (ou séculos) colocaram em campo uma produção

extensa, divertida, o que nos divertiu. E tudo estaria a se perder, porque somos

um país com pouca memória e um interesse menor ainda por ela, se pessoas como

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6Theodora Maria Mendes de Almeida não se colocas sem em campo para recuperar

tesouros (palavra antiga). Este é o segundo volume de uma série que pode ser

infindável e deve ser mantida até o momento em que se diga: não existe mais nada

para ser recuperado. No entanto, engana-se quem pensa que essa criação desapareceu.

Ela prossegue, talvez com menos intensidade, mas está viva, ainda que as

crianças, nas noites de verão, não se reúnam mais na calçada para brincar de dar

um tapa na bunda e ir se esconder, de atravessar a rua num pé só, de dançar a roda ao

som de “Senhora Dona Sanja”, de “Um homem bateu em minha porta”, de “Maria,

sacode a saia”, de “Tique-taque, carambola, este dentro, este fora”.

No entanto, alguma coisa boa acontece. Dei o primeiro volume desta coleção

para duas sobrinhas de quatro anos e os CDs foram tocados à exaustão, para desespero das

mães. Desespero e alegria, porque eram coisas “do tempo delas”, renascidas nas filhas.

E os livros estão guardados para quando elas souberem ler. As meninas crescem e

cantam as músicas, elas se incorporam aos repertórios. Quer dizer, a magia continua.

Felizmente pode continuar graças ao trabalho de Theodora. Quero dizer, ainda, que

não podemos nem devemos pensar nas crianças e nos adolescentes como uma geração

tecnocrata, automatizada, eletronizada. Fosse assim, por que o sucesso mundial,

sem precedentes, de Harry Potter? Porque lida com a magia e essa está dentro do

ser humano. E as criações populares resgatadas neste livro são pura magia, diversão.

Portanto, livro para ser adotado em escolas para ajudar as cabe ças. Livro de currículo,

de adoção. E sendo adotado, seria dos poucos lidos e ouvidos não por obrigação, e, sim,

por prazer.

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7Quem canta seus males espanta

Reunir o repertório de músicas e parlendas que faziam parte do nosso dia a dia

na escola em um livro/CD foi a forma que encontrei para regis trar e valorizar ainda

mais este patrimônio que faz parte de nossa cultura.

A maioria dessas cantigas é acompanhada de movimentos e formas de brincar

que, assim como as letras, variam de acordo com cada lugar deste nosso imenso país.

Foram trazidas por outros povos, como os portugueses, os africa nos e tantos outros, sendo

incorporadas e transmitidas a cada nova geração.

Cantar, dançar e desenhar já faziam parte da rotina de atividades das crianças

na escola, o que dava a elas muito prazer, além de favorecer a ampliação de seus

conhecimentos.

Os professores e demais funcionários da escola também contribuíram com

suas “memórias de infância” para ampliar e dar ainda maior significado à seleção.

Escolhemos as ilustrações mais representativas de cada aluno, valorizando sua

colaboração e sua percepção sobre o conteú do das músicas e parlendas.

As gravações em um estúdio profissional proporcionaram a todos uma experiência

interessante e estimulante, além da compreensão de que a parti cipação de cada um

ficaria gravada não só na memória.

Para realizar este trabalho procurei a parceria da Editora Caramelo, que se

empenhou em produzir um livro de qualidade e garantir a distri buição. Assim

poderíamos compartilhar tudo isso com mais pessoas.

Em agosto de 1998, o livro/CD ficou pronto e fizemos uma grande festa para o

lançamento. O resultado foi, para todos nós, motivo de muito orgulho e satisfa ção,

certos de que havíamos produzido algo importante.

Depois disso, fui me surpreendendo a cada dia com as manifesta ções de

carinho de pessoas conhecidas e desconhecidas que, por meio de cartas, e-mails

e telefonemas, manifestavam seu encanto: professores, edu cadores, fonoaudiólogos,

pessoas que realizam trabalhos importantes com crianças no Brasil, ou simplesmente pais,

avós, tios, que se lembraram de momentos de sua vida de criança. Fomos presenteados

com uma crôni ca, no jornal O Estado de S. Paulo, do escritor Ignácio de Loyola Brandão,

que, mesmo sem nos conhecer, compreendeu o valor de nossa proposta.

Embora o número de músicas e parlendas fosse grande, muitas outras ficaram de

fora, pois há ainda um vasto repertório. Todas essas pessoas começaram a nos sugerir uma

segunda seleção, um segundo volume.

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Começamos então a reunir outras tantas, incluindo também trava-línguas e

adivinhas, tão instigantes e atraentes para as crianças.

Terminamos a escolha do repertório e das ilustrações das crianças em junho de 2000,

e iniciamos em agosto as gravações no estúdio. Para alguns de nossos alunos era uma

experiência já conhecida, para outros, foi uma novidade cheia de expectativas.

Contamos agora com a colaboração de alguns pais-músicos que gen tilmente se

ofereceram a participar, o que sem dúvida contribuirá para aumentar a qualidade e o

prazer em ouvir.

Aproveito para agradecer a todos os que participaram: aos nossos alu nos, que são a razão

de nosso empenho, aos professores, que fizeram tudo acontecer, e aos pais, que confiaram

em nosso trabalho e permitiram que seus filhos fizessem parte dele.

Theodora Maria Mendes de Almeida

Coordenadora pedagógica

Bola de Neve - Educação Infantil

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S u m á r i oEra uma vEz, três, 11Eu Era assim..., 12carrocinha, 13Jacaré, 14um ninho DE mafagafos, 15o quE é, o quE é? quE é mEu, mas mEus amigos..., 16um homEnzinho torto, 17bartolo tinha uma flauta, 18a moDa Das tais anquinhas, 19sou pEquEnininho Do tamanho, 20tum, tum, quEm é?, 21passa, passa gavião, 22o DocE pErguntou para o DocE, 23 mazu, 24Eu EntrEi na roDa, 25

bambalalão, 26batalhão-lhão-lhão, 27 DE abóbora faz mElão, 28o tEmpo pErguntou para o tEmpo, 29rEi, capitão, 30o rato roEu a roupa Do rEi DE roma, 31o quE é, o quE é? coisa tão curiosa..., 32pombinha, quanDo tu forEs, 33JanEla, JanElinha, 34tiquE-taquE, 35DE marré, 36coruJa, 37sol E chuva, 38minha mãE manDou batEr nEstE Daqui, 39o quE é, o quE é? quE Está sEmprE..., 40

balança caixão, 41quEm cochicha o rabo Espicha, 42pisEi na pEDrinha, 43o quE é, o quE é? quE nEm toDos têm..., 44o quE é, o quE é? cai DE pé..., 45um homEm batEu Em minha porta, 46igrEJinha, 47o quE é, o quE é? quE quanto mais Ela..., 48sapo cururu, 49Em alto-mar, 50o quE é, o quE é? EnchE uma casa..., 51o quE é, o quE é? quE só poDE sEr usaDo..., 52na chaminé, 53

Era uma vEz, três, 11Eu Era assim..., 12carrocinha, 13Jacaré, 14um ninho DE mafagafos, 15o quE é, o quE é? quE é mEu, mas mEus amigos..., 16um homEnzinho torto, 17bartolo tinha uma flauta, 18a moDa Das tais anquinhas, 19sou pEquEnininho Do tamanho, 20tum, tum, quEm é?, 21passa, passa gavião, 22o DocE pErguntou para o DocE, 23 mazu, 24Eu EntrEi na roDa, 25

bambalalão, 26batalhão-lhão-lhão, 27 DE abóbora faz mElão, 28o tEmpo pErguntou para o tEmpo, 29rEi, capitão, 30o rato roEu a roupa Do rEi DE roma, 31o quE é, o quE é? coisa tão curiosa..., 32pombinha, quanDo tu forEs, 33JanEla, JanElinha, 34tiquE-taquE, 35DE marré, 36coruJa, 37sol E chuva, 38minha mãE manDou batEr nEstE Daqui, 39o quE é, o quE é? quE Está sEmprE..., 40

balança caixão, 41quEm cochicha o rabo Espicha, 42pisEi na pEDrinha, 43o quE é, o quE é? quE nEm toDos têm..., 44o quE é, o quE é? cai DE pé..., 45um homEm batEu Em minha porta, 46igrEJinha, 47o quE é, o quE é? quE quanto mais Ela..., 48sapo cururu, 49Em alto-mar, 50o quE é, o quE é? EnchE uma casa..., 51o quE é, o quE é? quE só poDE sEr usaDo..., 52

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S u m á r i oo JipE Do paDrE, 54olha o macaco na roDa, 55o quE é, o quE é? mE Diga sE for capaz..., 56o quE é, o quE é? quE mEsmo atravEssanDo o rio..., 57pulga toca flauta, 58o rEi manDou mE chamar, 59o quE é, o quE é? quE quanto mais sE pErDE..., 60corrE, ratinho, 61ai, ai! quE tEns?, 62sEu lugar sEm rir, 63o quE é, o quE é? uma caixinha..., 64a caminho DE visEu, 65abombi, 66cabra-cEga, DE onDE vEns?, 67

o quE é, o quE é? altas varanDas..., 68lé com lé, 69nana, nEnê, 70mEio-Dia, 71subi na rosEira, 72sra. Dona sanJa, 73o quE é, o quE é? quE não sE comE..., 74batatinha quanDo nascE, 75uma pulga na balança, 76no funDo Do mEu quintal, 77o quE é, o quE é? na água nascE..., 78o quE é, o quE é? quE Entra na água..., 79galinha gorDa!, 80Eu com as quatro, 81nunca mE viu, cara DE pavio?, 82

vamos passEar na florEsta, 83pErDi mEu galinho, 84tErEsinha DE JEsus, 85o quE é, o quE é? sou compriDa, 86o quE é, o quE é? é vErDE, não é capim, 87fEsta DE são João, 88com quEm você prEtEnDE sE casar, 89pipoquinha, 90viva Eu, 91sErra, sErra, sErraDor i, 92sErra, sErra, sErraDor ii, 93sErra, sErra, sErraDor iii, 94passa, passa três vEzEs, 95

o JipE Do paDrE, 54olha o macaco na roDa, 55o quE é, o quE é? mE Diga sE for capaz..., 56o quE é, o quE é? quE mEsmo atravEssanDo o rio..., 57pulga toca flauta, 58o rEi manDou mE chamar, 59o quE é, o quE é? quE quanto mais sE pErDE..., 60corrE, ratinho, 61ai, ai! quE tEns?, 62sEu lugar sEm rir, 63o quE é, o quE é? uma caixinha..., 64a caminho DE visEu, 65abombi, 66cabra-cEga, DE onDE vEns?, 67

o quE é, o quE é? altas varanDas..., 68lé com lé, 69nana, nEnê, 70mEio-Dia, 71subi na rosEira, 72sra. Dona sanJa, 73o quE é, o quE é? quE não sE comE..., 74batatinha quanDo nascE, 75uma pulga na balança, 76no funDo Do mEu quintal, 77o quE é, o quE é? na água nascE..., 78o quE é, o quE é? quE Entra na água..., 79galinha gorDa!, 80Eu com as quatro, 81nunca mE viu, cara DE pavio?, 82

vamos passEar na florEsta, 83pErDi mEu galinho, 84tErEsinha DE JEsus, 85o quE é, o quE é? sou compriDa, 86o quE é, o quE é? é vErDE, não é capim, 87fEsta DE são João, 88com quEm você prEtEnDE sE casar, 89pipoquinha, 90viva Eu, 91sErra, sErra, sErraDor i, 92sErra, sErra, sErraDor ii, 93sErra, sErra, sErraDor iii, 94

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Parlenda

Era uma vEz, três Dois piratas E um francês o francês puxou a EspaDaos piratassE arrEpiarampEnsa quE matou?vou lhE contar o quE sE passou:Era uma vEz, três.

Ilustrado por Henrique Abdalla Conrado

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12eu era assim...

quanDo Eu Era nEnê,

nEnê, nEnê, Eu Era assim...

Eu Era assim...

quanDo Eu Era mocinha, mocinha, mocinha,

Eu Era assim...Eu Era assim...

quanDo Eu Era mamãE, mamãE, mamãE, Eu Era assim...Eu Era assim...

quanDo Eu Era

caDuca, caDuca,

caDuca, Eu Era assim...

Eu Era assim...

quanDo Eu Era mEnina, mEnina, mEnina, Eu Era assim... Eu Era assim...

quanDo Eu Era casaDa, casaDa, casaDa, Eu Era assim... Eu Era assim...

quanDo Eu Eravovó, vovó, vovó,

Eu Era assim...Eu Era assim...

quanDo EuEra cavEira,

cavEira, cavEira, Eu Era assim... Eu Era assim...

Ilustrado por Geórgia Bianco Januzzi

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13

CarroCinha

a carrocinha pEgou

três cachorros DE uma vEz.

tra lá lá quE gEntE é Esta

tra lá lá quE gEntE má.

Ilustrado por

Rafael Alves Campos