queimada viva

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Page 1: Queimada viva

Queimada VivaSouad

Trabalho realizado por:

Tânia Plácido, 11º I

Page 2: Queimada viva

Índice

Introdução Passagens do livro Conclusão

Page 3: Queimada viva

IntroduçãoSouad era uma rapariga à qual foi incutida a doutrina Árabe. Esta,

como todas as outras mulheres, era mal tratada, espancada, abusada sem qualquer direito de resposta. Como qualquer mulher, Souad apaixonou-se e como consequência disso ficou grávida. Uma

gravidez que veio contestar todos os costumes. Como consequência a família jurou vingança pela sua honra. O cunhado, a mando dos pais, tenta queimá-la e, para sua infelicidade, não a

consegue matar.

Uma organização tenta salvá-la trazendo-a para a Europa, o que se

conseguia mais tarde.

Page 4: Queimada viva

Passagens do livro

"Sou uma rapariga, e uma rapariga … não deve erguer o olhar nem desviá-lo para a direita ou para a esquerda enquanto caminha, porque se

os seus olhos se cruzam com os de um homem, toda a aldeia lhe chamará charmuta."

Page 5: Queimada viva

"Uma rapariga tem de estar casada para poder olhar em

frente, entrar na loja do comerciante, depilar-se ou

usar jóias. Quando uma rapariga ainda não casou, a

partir dos catorze anos, como a minha mãe, a aldeia começa

a troçar dela. Mas, para poder casar, uma rapariga

tem de esperar pela sua vez na família. Primeiro a mais velha e depois as outras."

Page 6: Queimada viva

"…o único sonho de liberdade é o casamento. Abandonar a casa do pai em troca da casa do marido e não voltar nunca mais, mesmo que

seja espancada. Quando uma rapariga casada regressa à casa do pai é uma infâmia… e é dever da família levá-la de novo para o lar.

Page 7: Queimada viva

"Agarra-me pelos cabelos e arrasta-me pelo chão… bate-me enquanto estou de joelhos,

puxa-me pela trança como se a quisesse arrancar e corta-a com as enormes tesouras

da tosquia… gritar ou suplicar… só servirá para receber ainda mais pontapés…"

Page 8: Queimada viva

"O meu pai era o rei, o senhor todo-poderoso, aquele que possui, que decide, que bate e nos tortura… as suas mulheres fechadas, a quem trata pior que ao gado…

Page 9: Queimada viva

…o açúcar é precioso e caro, sei que se deixar cair uns grãos no chão, serei espancada…"

Page 10: Queimada viva

"Vejo a minha mãe deitada no chão em cima de uma pele de carneiro. Está a parir e a minha tia Salima está ao pé dela… Ouço gritos, os da minha mãe e os do bebé, e de repente a

minha mãe pega na pele de carneiro e sufoca o bebé… vejo o bebé agitar-se debaixo da coberta e depois acabou. Não sei o que se

passa em seguida… é só isso um medo terrível entorpece-me. Era uma menina que a minha

mãe sufocava à nascença."

Page 11: Queimada viva

"A minha mãe é espancada muitas vezes como nós… às

vezes tentava defender-nos quando ele batia com

demasiada violência e então ele agredia-a, atirava-a ao

chão, arrastava-a pelos cabelos… a nossa vida

quotidiana era uma morte possível, dia após dia…"

Page 12: Queimada viva

"…na minha aldeia nascer rapariga é maldição…"

Page 13: Queimada viva

Conclusão

Este tipo de leitura choca muito quem não conhece a cultura muçulmana. Durante todo o livro, o leitor fica preso às barbaridades a que as mulheres são sujeitas durante toda a sua

vida. Apesar de ser um livro chocante, é importante conhecermos culturas diferentes

das nossas.

Page 14: Queimada viva

FIM