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QUE FUTURO A CURTO PRAZO?

Vítor Quinta Outubro 2010

1. Introdução

Já antes abordei algumas questões ligadas os dias difíceis que a humanidade irá ter que enfrentar até à segunda vinda de Yeshua, O Rei eterno, o que traduzido em tempo, se pode expressar em bem poucos anos - ver em: http://www.kol-shofar.org/estudos/182_OS%20DIAS%20DO%20FIM.pdf. Porém, embora subordinada ao mesmo tópico, esta abordagem terá um enfoque algo diferente. Vamos procurar identificar um conjunto de situações que o mundo já hoje está a viver mas que se irão agravar ainda mais, em breve, e que repercussões elas terão no modo de vida das populações. Poderíamos começar esta reflexão dizendo que nunca houve dias fáceis para a humanidade. Porém, tal não é inteiramente verdade, pois, ao longo da História, houve sempre dias de maior acalmia nalgumas épocas e nalgumas regiões do globo, nas quais o ser humano conseguiu viver em paz e trabalhar em proveito próprio e da comunidade em que estava inserido. No entanto, a nossa análise pretende ser prospectiva e, por isso mesmo, a nossa atenção irá estar concentrada nos dias vindouros, os dias proféticos e difíceis que a humanidade irá ter que enfrentar, dias que não terão qualquer comparação com os que humanidade viveu antes desses dias. É com a autoridade do Pai que O Filho Yeshua anuncia que os dias que precederão a Sua segunda vinda serão terríveis para toda a humanidade.

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QUE FUTURO A CURTO PRAZO? 2

Lembremos as palavras de Yeshua, O Messias, quando Ele nos alertou há cerca de 2.000 anos, que todos os que viverem nesses tempos do fim irão vivenciar situações que, pelas suas características, em tudo serão semelhantes aos dias em que viveu Noé, e que precederam a grande destruição da humanidade pelas águas do Dilúvio, tragédia em que o homem de então não quis acreditar e na qual só se salvaram oito almas – a família de Noé. As palavras de Yeshua para os dias que temos pela frente encontramo-las em Mateus 24, em que Yeshua nos fala de dois grandes períodos da História:

a) no curto prazo, em que ocorreria a destruição do Templo em Jerusalém e a perseguição dos Seus seguidores, o que se veio a verificar a partir da tomada da cidade no ano 70 d.C., e b) os dias do fim, os dias da grande tribulação final que hão-de preceder a Sua vinda, desta vez como Rei e Senhor absoluto, com domínio sobre todas as nações da Terra.

Uma vez que a primeira parte já está amplamente estudada, centremo-nos então nesta segunda parte, a dos últimos dias. Depois de falar dos sinais que Ele mesmo anuncia que seriam somente o “princípio de dores” e que incluíam guerras e rumores de guerras, terramotos, pestes, falso profetismo e apostasia, etc., Ele depois falou-nos dos dias que o profeta Daniel já nos havia anunciado em Daniel 9:24-27:

Mateus 24:21-22 – “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há-de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias”.

Estas são palavras que a humanidade tem dificuldade em interiorizar, particularmente os que vivem hoje em sociedades de super-abundância, em que, praticamente, nada lhes falta – estou a falar em particular do chamado “mundo ocidental” que só recentemente começou a experimentar dificuldades em manter devido ao seu modo de viver egoísta. Muitas outras profecias são hoje enunciadas referindo os tempos apocalípticos que se avizinham rapidamente – Nostradamus, as profecias dos Maias, e outras. Mas não é a antevisão destes visionários de que nos iremos ocupar aqui. Esta é uma análise dos acontecimentos recentes e actuais (os chamados “sinais”) que nos dão pistas seguras para podermos caracterizar os dias em que actualmente vivemos. Também Yeshua, O Messias, nos chamou a atenção para estes sinais:

Mateus 16:2-3 – “Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?”.

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Assim está hoje a humanidade também – tem um véu espesso à frente dos olhos que a impede de reconhecer os “sinais” dos dias que hoje vive. Procuremos então dar aos leitores algumas pistas dos acontecimentos que marcam a muito próxima vinda do Filho do Homem – Yeshua, O Rei e Sumo-Sacerdote eterno. Será que os acontecimentos do futuro próximo que iremos caracterizar de seguida (os chamados “sinais dos tempos”) serão uma surpresa para os que estudam e crêem nos escritos proféticos da Palavra de Deus? Não. Porque esses estão avisados e, como tal, não serão surpreendidos quando estes acontecimentos vierem a ocorrer. Como superar então todos estes males que hão-de vir, muito em breve? A resposta é só uma: estar em Yeshua e andar nos Seus caminhos, i.e. em obediência à Sua Lei/Torá:

Job 22:21-27 – “Apega-te, pois, a ele [YHWH/Yeshua], e tem paz, e assim te sobrevirá o bem. Aceita, peço-te, a lei da sua boca, e põe as suas palavras no teu coração. Se te voltares ao Todo-Poderoso, serás edificado; se afastares a iniquidade da tua tenda, e deitares o teu tesouro no pó, e o ouro de Ofir nas pedras dos ribeiros, então o Todo-Poderoso será o teu tesouro, e a tua prata acumulada. Porque então te deleitarás no Todo-Poderoso, e levantarás o teu rosto para Deus. Orarás a ele, e ele te ouvirá, e pagarás os teus votos”.

Ao contrário do mundo, a nossa esperança e confiança não pode estar depositada no ouro ou na prata, porque não passam de bens materiais e perecíveis, mas no Criador YHWH que nos dá vida e tudo o que necessitamos, incluindo a Sua protecção nos dias maus. Nos dias difíceis o mundo refugia-se no ouro ou na prata, nos bens materiais que possui, mas o verdadeiro refúgio não está nos lingotes de ouro ou de prata, porque esses de nada valerão quando o aperto (castigo) vier sobre toda a humanidade, particularmente os que não olharam para o sofrimento do seu próximo, antes exploraram a força do seu trabalho, para do seu suor retirarem maiores vantagens nesta vida:

Tiago 5:1-6 – “Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias. Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras [ou que trabalharam nas vossas fábricas], e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos. Deliciosamente vivestes sobre a terra, e vos deleitastes; cevastes os vossos corações, como num dia de matança. Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu”.

É esta uma “visão apocalíptica”? Sim, também é!!!

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2. O contexto destes dias e o efeito de dominó

Muitas nações poderosas encontram-se super-endividadas e praticamente em bancarrota. Quer isto dizer que muitas destas grandes nações não se encontram em condições de honrar os seus compromissos perante os seus credores, estando a sobreviver à custa de maior endividamente e de estímulos financeiros artificialmente engenhosos como a impressão de papel-moeda e não com base em riqueza criada pelas suas populações trabalhadoras. Tomemos um exemplo: a falência da economia norte-americana é disso exemplo, pouco faltando para que o até aqui “todo-poderoso” dólar norte-americano sofra uma desvalorização forte e perca a sua capacidade de continuar a ser a moeda de referência nas transacções internacionais. É isto pessimismo ou realismo? Por quantos mais anos poderá a actual situação subsistir? Quando é que esta bomba relógio vai rebentar? O exemplo mais flagrante desta grave situação, da qual os países credores como a China e os países árabes estão a fugir, é o refúgio que estão a procurar no ouro, trocando dólares americanos por ouro, dada a expectativa de uma breve e forte desvalorização da moeda dos E.U.A. Há muito que os sinais eram conhecidos. Porém, qual avestruz, os poderes internacionais têm procurado enterrar a cabeça na areia, não sendo capazes de enfrentar a realidade. Ou, sendo conhecida por poucos não é a mesma reconhecida publicamente dados os efeitos catastróficos que tal reconhecimento provocaria tanto na economia norte-americana como nos restantes países. E, note-se, o efeito catastrófico não seria somente económico mas igualmente financeiro e social. Países tradicionalmente fornecedores de petróleo aos E.U.A. como a Arábia Saudita (o petróleo é uma arma geoestratégica que os países árabes saberão utilizar no momento certo quando o confronto com Israel se vier a declarar e que irá envolver os povos do Médio Oriente), têm vindo a reforçar as suas reservas em ouro, razão pela qual a procura deste metal empurrou o seu preço para os valores mais altos de sempre, o que claramente denuncia a incerteza sobre a capacidade de futuro endividamento dos E.U.A.. Toda a filosofia económica do “crescer”, “crescer” (“consumir”, “consumir”) a qualquer custo ou a qualquer preço, com a deslocalização de milhares e milhares de fábricas dos países industrializados e que foram transferidas para a China e outros países do Extremo Oriente (dados os benefícios para as empresas que são obtidos à custa da exploração de milhões de obreiros asiáticos com remunerações ridículas e sem qualquer tipo de protecção social e com o consequente abaixamento de preços dos produtos), tem conduzido a tremendos desequilíbrios estruturais em grande número de países, fazendo com que os mercados sejam inundados de produtos extremamente baratos, com os quais os que são produzidos noutros países até aqui considerados desenvolvidos não podem concorrer. Tome-se também o exemplo das fábricas de têxteis que hoje se concentram sobretudo na Índia. Que consequências imediatas advêm daqui? Aumento grave dos níveis de desemprego nos países que viram as suas fábricas serem deslocalizadas para o Extremo Oriente e consequente aumento da miséria das suas populações.

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Dado o superavit da China na sua Balança de Transacções e, como forma de assegurar a manutenção do seu crescimento futuro, a China tem prosseguido nestes últimos anos uma política de empréstimos a taxas vantajosas concedidos a países que carecem de desenvolvimento, recebendo em troca o acesso aos recursos minerais desses países. São disto exemplo os inúmeros acordos celebrados entre a China e vários países africanos, em particular Angola. Como se estes acentuados desequilíbrios, que foram introduzidos nas últimas décadas por efeito da chamada globalização não fossem já de si perniciosos, avalie-se então o que tem sido a política monetária da China nos anos mais recentes, que tem mantido a sua moeda (o Yuan) artificialmente muito baixa – apesar do crescimento de dois dígitos da sua economia nos últimos anos. Tal política tem como objectivo ajudar a fomentar ainda mais as suas exportações, forçando, deste modo, a liquidação de qualquer concorrência que ainda lhe pudesse ser movida nalguma outra parte do mundo. Esta política tem vindo a afundar ainda mais as economias dos países que compram produtos à China, tornando-se reféns desta nação. O mundo já percebeu que reerguer as suas fábricas tem um custo proibitivo. Não há volta a dar a uma situação que os governos não quiseram ou não puderam travar. Esta transferência oportunista dos meios de produção em todos os sectores da economia mundial, tem conduzido a níveis altíssimos de desemprego nos países “mais ricos”, empobrecendo-os…e sem fim ou solução à vista (na presente crise internacional, há registo de cerca de 30 milhões de novos desempregados, segundo o Director Geral do FMI disse num Fórum em Marrocos. Esta calamidade não terá solução. Por isso as convulsões sociais em muitos países ocidentais irão suceder-se, cada vez com consequências mais graves. Este sistema de “crescimento” irá ter um fim, em breve, pois as grandes massas consumidoras que até tinham poder de compra, em breve deixarão de poder consumir esta miríade de produtos, devido à miséria que se irá instalando, progressivamente – desemprego, perda do poder de compra, empobrecimento generalizado. Isto não é mais que um sistema de vasos comunicantes. Segundo o Relatório “Estado do Mundo - 2010” de 30/6, 1/6 da humanidade (nos países mais ricos) consome 78% de tudo o que é produzido no mundo. Este é mais um indicador dos graves desequilíbrios que existem neste planeta. Tudo isto é feito à custa da sobre-exploração dos recursos naturais (riquezas do subsolo) dos países menos desenvolvidos e cujas populações quase nada beneficiam. A “responsabilidade social” tão apregoada como um slogan pelas grandes corporações multinacionais não passa disso mesmo: um slogan, onde somente algumas migalhas são retiradas para fins propagandísticos aos lucros exorbitantes dessas empresas. As populações dos países onde essas grandes corporações operam não obtêm quaisquer benefícios tangíveis dos lucros obtidos por estas grandes empresas. Somente migalhas: umas escolas locais, uns fontanários com água potável, uns subsídios para algum hospital local, a compra de algum equipamento específico, e pouco mais. Mas, destas “obras” faz depois a imprensa grande alarido como se um grande benefício fosse retirado pela presença dessas empresas. Muitas deixam atrás delas um rasto de poluição de que as futuras gerações não conseguirão livrar-se. É a política do lucro a qualquer preço.

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Veja-se o exemplo do que se está a passar nas florestas da Amazónia, ou na extração de ouro dos rios da Amazónia à custa do uso de mercúrio e outros poluentes que não só contaminam os rios onde essa extração é feita, como deixam as águas e regiões inteiras sem vida, autênticos desertos irrecuperáveis. Hoje a água potável como a escassear nos grandes aglomerados populacionais, nas grandes cidades, sendo que escasseia ou deixou de existir nalgumas regiões do globo, contribuindo assim para a desertificação e escassez de alimentos.

Muitas outras imagens poderiam ser aqui incluídas, mas estas ilustram bem o real problema que a humanidade vive. De resto, tanto em épocas recentes como no futuro, se travam batalhas entre países e pessoas pela posse do precioso líquido que muitos desperdiçam inconscientemente. A par das convulsões sociais e dos fortes desequilíbrios económicos (bem como a de algumas falências da economia como já se verificaram em anos mais recentes, como foi o caso da Argentina, das depressões económicas persistentes, como foi o caso do Japão (deflação) e, mais recentemente na Islândia, outros países estão com a corda na garganta como é o caso da Irlanda, da Grécia, do Reino Unido, de Portugal, de…de…, etc., estando também a França a entrar “pelo cano” com fortes greves e descontrolo social. Tome-se o exemplo da “bolha do imobiliário” nos E.U.A. que conduziu em 2008/9 à falência de muitos bancos, a graves níveis de desemprego por falências de negócios e incumprimentos de pagamento de prestações de hipotecas de residência familiares, em escala nunca antes sentida, que conduziram ao desalojamento de famílias inteiras, e a graves situações sociais, como a retirada de milhões de crianças dos colégios privados onde estudavam. Toda a sociedade sofreu, tendo o desemprego disparado em flecha. O governo dos E.U.A., ao contrário da política que sempre seguiu de não interferência nas regras de funcionamento dos mercados, teve que se envolver para tentar estancar a hemorragia e procurar serenar os ânimos dos cidadãos. O governo americano teve que intervir e fazer o “bailout” (resgate) de alguns bancos gigantescos, bem como das principais construtoras do sector automóvel (Ford e GM), senão a situação seria ainda muito pior do que foi.

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Os governantes e os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de US dólares (!!!???) de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros especuladores e irresponsáveis que minaram todo o edifício que eles próprios deveriam ajudar a construir, mas cuja ganância especulativa fez ruir. Hoje, no mercado norte-americano, estão disponíveis para venda cerca de 20 milhões de casas vazias, a preços muito inferiores ao valor por que foram adquiridas há bem pouco tempo. O regime de crédito indiscriminado e sem critério ou protecção, consubstanciado em garantias colaterais, especulativo, conduziu ao desastre financeiro, sem fim à vista. Nunca antes a sociedade norte-americana viveu algo que a isto se possa comparar. Nem nos tempos da chamada “grande depressão” de 1929 (cuja foto na primeira página deste trabalho mostra filas de desempregados à procura de uma sopa para comerem). Mas, olhe-se para a “justiça” deste sistema: na hora pungente de pagar todas estas crises, a factura é sempre apresentada aos do costume – os que trabalham e dependem de um salário para sobreviver…em toda a parte é assim. Não são os que provocam as crises, mas são os que as pagam. Mas, como já antes se disse, isto ainda são só sinais de situações mais graves e desesperantes que as pessoas ainda têm pela frente e que os governos procuram encobrir dos seus cidadãos. Volta-se a perguntar: será esta uma visão pessimista ou realista? Cada um que responda consoante a sua percepção da situação – os que crêem nas profecias bíblicas sabem que a Palavra de Deus não falha e que a análise que aqui é feita peca por incompleta face aos cataclismos que estão anunciados. Se nestes dias atentarmos somente para alguns dos grandes indicadores da economia dos E.U.A., lendo-os como um “case study”, podemos concluir que a situação é muito preocupante:

• Deficit orçamental de 4,3 triliões de US$ e a crescer cada dia que passa, tendo em consideração que os E.U.A. continuam a gastar diariamente rios de dinheiro (recursos) que não possui com a manutenção de frentes de guerra no Iraque (onde já diminuiu o esforço com a recente retirada do grosso das tropas mas que já custou aos E.U.A. qualquer coisa como $713 biliões quando havia sido estimado que custaria $50-$60 biliões1) e no Afeganistão, bem com a manter bases militares espalhadas por todo o mundo – em 140 países2...o que é manifestamente insustentável nas actuais condições da sua economia

• O montante global da dívida norte-america em 30 Outubro de 2010 ascendia a $ 13,666,091,750,076 ($13,7 triliões) o que se traduz numa dívida de $44,171 por habitante3 e $118,421 por indivíduo sujeito a impostos, crescendo a uma média insustentável de $ 4,13 biliões por dia desde Setembro de 2007

• A expectativa da despesa para os próximos 10 anos é da ordem dos 9 triliões de US$

• Taxa de poupança de 4% ao ano com tendência a baixar

1 Ver: http://www.youtube.com/watch?v=eb1n1X0Oqdw&feature=channel

2 Ver: http://www.youtube.com/watch?v=eb1n1X0Oqdw&feature=channel

3 Ver: http://www.brillig.com/debt_clock/

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• Taxa de desemprego nacional de 22% com bolsas de taxas muito mais altas em

várias regiões do seu território onde existem grandes níveis de pobreza e depressão devido à falta de emprego/indústrias

• Nível de 560% de endividamento face ao PIB e 91% de déficit face ao PIB4 (Na Europa os déficits são cerca de 10% destes e anda tudo “de calças na mão”…)

Estes números são assustadores e, por isso mesmo, devem deixar qualquer pessoa muito preocupada; mas poucas vozes ousam dizer a palavra dolorosa: a economia dos E.U.A. está falida. Continuando a travar guerras extremamente dispendiosas em território Afeganistão (a que não são alheias a grandes reservas de minerais deste País…), está à beira do colapso total, tendo por consequência a hiperinflação e a perda de valor do US$. Até há pouco, a economia norte-americana tem sido capaz de se financiar através da emissão de papel-moeda a níveis sem paralelo na História e endividando-se, particularmente junto da China, os títulos da dívida pública que continua a emitir a um ritmo e valores impressionantes. E o que acontecerá quando a China tiver um sério problema económico e decidir deixar de comprar os títulos da dívida pública americana? Para além de uma subida drástica das taxas de juro (o mesmo que tem acontecido à Grécia e a Portugal), os E.U.A. poderão assistir a um verdadeiro colapso económico sem paralelo na sua história como país. Também, a China poderia decidir vender os títulos que vem adquirindo se se instalar o pânico, o que significaria que tais títulos teriam perdido valor nos mercados internacionais. Catastrófico. Através destes artifícios, os actuais governantes e responsáveis financeiros dos E.U.A. estão a hipotecar o futuro das jovens gerações de americanos, que terão de pagar uma dívida colossal, e para a qual não haverá recursos suficientes. Esta queda terá um efeito devastador de arrastamento das economias dos outros países do mundo inteiro, devido ao peso enorme que a economia americana representa e às quantia astronómicas que os países possuem de dólares americanos como reserva. O que aconteceu na Alemanha após a Primeira Grande Guerra - 1923? O Marco alemão teve uma hiperinflação tão grande que deixou de ter qualquer valor: foi usado para forrar paredes, ou para acender lareiras. Também se perspectiva que, em breve, algo próximo ou semelhante a esta situação possa acontecer ao dólar americano – será o efeito da hiperinflação. O efeito de arrastamento que isto terá será total e violento, dado que a malha de interdependência internacional é vasta e complexa. Quando todo o sistema económico mundial entrar em colapso, também os países como a China entrarão “pelo cano”. A China em particular, vem criando uma riqueza que depende essencialmente dos níveis de consumo do resto do mundo. Com o recente abrandamento económico (e de consumo), os responsáveis chineses têm procurado fomentar o consumo interno como meio de colmatar a redução da procura internacional. No entanto, uma grande “bolha” vem sendo criada na China. Quando ela rebentar, lembremos que do Oriente virá um exército de 200 milhões de homens (Apocalipse 9:16) contra Israel nos dias do fim. 4 Só no mês de Fev.2010 o déficit orçamental dos EUA foi de $220,9 biliões!!!

Ver:http://www.youtube.com/watch?v=eb1n1X0Oqdw&feature=channel; e: http://www.youtube.com/watch?v=E4ez21OItqQ&feature=related

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3. A economia mundial

A malha de interesses comerciais (resultante da chamada globalização) entre os muitos países, criou entre eles, com particular ênfase depois da 2ª Guerra Mundial, uma tamanha teia de interdependências que irá conduzir a um grande desastre económico, financeiro e social à escala planetária, a níveis nunca antes experimentados pelo homem. Como normalmente acontece quando surgem estas crises profundas, os governos procuram encontrar saídas/soluções que não são mais do que “fugas para a frente”, o que irá agravar ainda mais todo este imbróglio em que a humanidade se deixou enredar devido ao liberalismo económico (que tem protegido os interesses de meia dúzia em desfavor das grandes massas das populações). O descalabro tem sido “adiado” devido aos chamados impulsos financeiros que os governos das principais economias mundiais têm usado para colmatar os graves desequilíbrios e falhas estruturais que as respectivas economias apresentam. Veja-se de novo o caso dos E.U.A., onde a emissão de “papel moeda” vem sendo feita a um ritmo alucinante como meio de contrariar a falência do seu sistema económico-financeiro. Estas emissões de dinheiro não têm correspondência com a criação de riqueza (valor da produção e das exportações), pelo que os E.U.A. estão com deficits nunca antes vistos e completamente atolados em dívida externa, principalmente perante a China e alguns estados árabes produtores de petróleo, como a Arábia Saudita. O descrédito deste sistema é patente. Embora algumas vozes venham clamando no deserto para chamar a atenção das autoridades e do grande público em geral para esta grave situação, tais vozes não chegam ao grande público e delas não fazem eco as principais cadeias noticiosas.

4. A envolvente social A quase totalidade das questões já antes abordadas nesta reflexão, têm reflexos bem graves a nível social. Quando o colapso mundial for declarado, que consequências é que podemos antever desde já? Vejamos:

• A desigualdade na distribuição da riqueza é uma realidade não só entre as nações como dentro de uma nação. Nos últimos decénios aumentou enormemente a diferença entre os poucos muito ricos e os muitos muito pobres. Com a crise actual, o fosso que os divide está a alargar-se ainda mais e mais rapidamente.

• A desigualdade nos acessos a uma educação capaz de responder aos desafios dos tempos presentes.

• A desigualdade nos acessos à saúde e a meios de tratamento.

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• A desigualdade nos cuidados a prestar à infância e à terceira idade.

• A desigualdade nos acessos a um sistema de justiça humana que responda e julgue com isenção entre os homens.

• A desigualdade de rendimentos e, consequentemente, de acesso aos bens alimentares essenciais, tem provocado fomes endémicas em muitas regiões do mundo, causando subnutrição nas crianças principalmente, com o seu cortejo de horrores: doenças e morte. As sublevações das populações não têm servido de nada para impedir estas situações. Pelo contrário, têm provocado repressão das autoridades e mortes adicionais. Este é um “assassinato em massa silencioso” como lhe chamou Jean Ziegler, relator especial da ONU sobre o direito à alimentação.

• Porém, uma das profecias bíblicas para os dias do fim, quando a angústia das nações estiver no auge e as suas populações a sofrerem como nunca antes sofreram (imaginem o que poderá ser pior do que as populações europeias passaram durante a 2ª Guerra Mundial – é difícil de imaginar), a fome será uma constante porque os campos deixarão de produzir e quem trabalha esses campos estará morto ou refugiado. Cenas terríveis esperam a humanidade. De forma figurada e associada ao tempo do “cavalo preto” de Apocalipse, após a abertura do 3º selo, a Bíblia fala-nos de escassez de trigo e de cevada: Apocalipse 6:5-6.

• Uma das notícias mais alarmantes dos últimos 4 anos, é o desaparecimento e decréscimo em massa das colónias de abelhas. Nos E.U.A. têm-se registado perdas de 1/3 das colónias, devido em parte aos Invernos severos e a causas desconhecidas (há quem coloque outras hipóteses, tais como a interferência das ondas rádio-eléctricas das redes de telemóveis ou a poluição causada pelo uso generalizado de potentes pesticidas e de uso de sementes geneticamente modificadas, cujas consequências não estão ainda avaliadas, com excepção do lucro para as grandes empresas agro-químicas, como a Monsanto e outras). A realidade, porém, é esta: o desaparecimento destes insectos polinizadores das searas, dos pomares e de todo o tipo de produção agrícola onde reside a fonte dos alimentos principais. Consequências possíveis? Fomes, mesmo em zonas do globo onde antes não se registavam.

• Uma das conhecidas citações de Albert Einsten acerca do desaparecimento das abelhas da superfície terrestre é bem elucidativa: “Se as abelhas desaparecessem da superfície da Terra, a humanidade não poderia sobreviver mais do que quatro anos. Sem abelhas não há polinização...não haveria homens”.

• Um dos factores que mais perturba as economias das nações e distorce uma distribuição de riqueza mais equitativa entre os que trabalham e os que especulam, e que mais mina o moral das populações, será, talvez, o fenómeno da corrupção ligada ao compadrio e às protecções políticas de quem a pratica. Este é um fenómeno viciador das regras do jogo estabelecidas pela lei (ordenamento jurídico de cada nação que se quer de aplicação universal) com grande impacto a nível social. Ligada a esta prática, associemos, também, todos os processos de lavagem de dinheiro onde se procura camuflar a origem duvidosa dos rendimentos.

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• Uma das recentes políticas agrícolas adoptadas por alguns países e que vieram

causar maiores desequilíbrios na produção mundial de alimentos à custa das populações mais pobres, foi a introdução produtos destinados à produção de combustíveis verdes (agro-combustíveis: bio-etanol e bio-diesel) em detrimento das culturas tradicionais como o milho que tanto alimentavam pessoas como animais. E tudo isto fomentado por grandes subsídios à produção destes produtos “verdes” por parte dos Estados.

• Não menos nocivo tem sido também a defesa (à custa de milhões investidos em publicidade e em estudos pagos pelas grandes multinacionais) de culturas transgénicas, com consequências na saúde pública ainda não determinadas.

• O problema da fome no mundo não tem a ver com falta de oferta de alimentos por parte dos produtores mundiais, mas sim porque enormes massas populacionais não têm poder de compra para adquirir os produtos alimentares essenciais, tendo sido constante o agravamento de preços nos mercados internacionais controlados pelas grandes corporações, ao mesmo tempo que os lucros das grandes multinacionais do sector alimentar e agro-químico têm disparado para níveis que se podem considerar escandalosos.

• Como vemos, as desigualdades e injustiças são gritantes neste mundo presente onde o que conta é o “ter” e não o “ser”. Mas, o ser humano médio não vê que estas situações têm que ter um fim, um dia. Quais ovelhas para o matadouro assim são conduzidas as populações.

• Como podemos continuar a aceitar tudo isto sem buscarmos uma saída? O mundo está doente e agonizante devido à crescente miséria física e moral, à violência e brutalidade que imperam sem castigo, à desigualdade e injustiça (a justiça dos homens é uma farsa e um atentado aos direitos dos mais fracos e pobres). E tudo isto debaixo do governo do homem que só usa a mentira para sustentar e dar continuidade ao seu poder iníquo. Eles pretendem curar os males da humanidade recorrendo à aplicação de receitas que estão na origem desses males. Que loucos!

• O homem continua a agir como se não tivesse que prestar contas a Deus de todo o mal que causa ao seu semelhante. Esqueceu-se do seu Criador. E, ainda por cima, comete maior iniquidade pois volta-se para os ídolos feitos de pau e de pedra, esculpidos pelas mãos de outros homens, iníquos como ele.

• Uma das calamidades que virá nos próximos tempos, será a ampliação do colapso do sistema económico e financeiro (e social) a nível mundial, cenário face ao qual a presente crise internacional não é mais do que o seu prelúdio, situação que irá abrir o caminho para a consolidação da Nova Ordem Mundial. Apesar dos nomes sonantes da economia internacional e dos governantes pretenderem sossegar as populações dizendo que a situação económica está já em fase de recuperação e consolidação, tal não é verdade. Todo o sistema está preso por arames e irá ruir em breve.

• Os governos das nações decretarão a “lei marcial” ou o “estado de sítio” com intervenção do exército para impedir as graves agitações sociais e o descalabro que se irá instalar, de forma a prevenir os saques generalizados por parte das populações desprovidas dos meios essenciais.

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• As famílias deixarão de ter acesso ao meios necessários à sustentação das suas

casas e dos seus filhos, em grande parte porque as empresas onde a maioria trabalha irá paralisar – será a miséria, o roubo e o caos generalizados.

• As guerras, principalmente a que irá ocorrer em breve no Médio Oriente e o consequente corte no abastecimento de petróleo irá paralisar a maior parte da máquina de produção dos países mais desenvolvidos industrialmente e também dos países mais pobres.

• E não nos esqueçamos que qualquer problema energético (principalmente se for generalizado) desencadeia, sempre, um problema social de consequências difíceis de delinear.

• Também a distribuição de bens e produtos alimentares irá ficar fortemente afectada, pelo que a super-abundância que hoje é visível em qualquer supermercado passará a ser uma recordação do passado, dado que estes serão tomados de assalto e esvaziados pelas populações empobrecidas e famintas a necessitar de sustento para os seus familiares – temos visto exemplos deste tipo em situações de grande crise, como é exemplo o que ocorreu em Nova Orleães após a passagem do furação Katrina.

• Como é natural nestas situações, haverá açambarcamento de produtos essenciais, especulação desenfreada e escalada de preços de todos os bens essenciais à vida, o que conduzirá à hiperinflação, à fome e a levantamentos populares.

• Todo o aparelho produtivo será afectado e paralisará, incluindo o fornecimento de combustíveis para a distribuição de bens e equipamentos agrícolas. Os bens essenciais desaparecerão, num instante, dos mercados.

• Sem meios de sustentação das suas famílias devido ao aumento exponencial do desemprego no mundo, todo o consumo irá inevitavelmente retrair-se profundamente (também devido à angústia e ao medo que se irá instalar), pelo que as economias entrarão em completa recessão/depressão de onde não é previsível que venham a sair.

• Tempos de perseguição e desolação serão estes.

• Tempos de perversão generalizada (e.g. homossexualidade – Sodoma e Gomorra nos tempos actuais)

O colapso está para breve. Vamos assistir a acontecimentos que o mundo nunca antes viveu, e que vêm comprovadas pelas palavras dos profetas: e.g. Jeremias 6:24; 14:8a; 16:19; 30:7; 49:24; Ezequiel 7:25; Mateus 24:22; Marcos 13:20.

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5. Os desastres “naturais”5, os provocados pelo homem e as emergências

Nas últimas décadas, o mundo vem assistindo ao recrudescimento de grandes calamidades em todo o planeta, sendo uma das mais gravosas a perda dos valores morais que no passado ainda mantinham no homem alguma contecção, o que corrobora as palavras proféticas do Cristo para estes dias. É a falência do governo do homem. Os exemplos não têm fim:

• Organizações terroristas e atentados indiscriminados.

• Grupos mafiosos e seus métodos de extorsão, domínio de redes de tráfico de pessoas e de drogas, armas, lavagem de dinheiro, assassinatos, compra de políticos, etc.

• Aumento do número e índice de devastação dos chamados fenómenos “naturais”, que de naturais não têm nada6, tais como os furações, cheias (enquanto noutras regiões se produzem secas terríveis), pragas, vulcões e terramotos e de terríveis desastres causados pela negligência humana (o exemplo mais recente é a catástrofe ambiental provocada pelo derramamento de petróleo no Golfo do México – da B.P., e que a imprensa internacional tem vindo a calar quanto às consequências que ainda estão para vir a médio e longo prazos...).

• Incêndios de grandes proporções e avanço da desertificação de extensas regiões do mundo e consequente deslocação de massas populacionais esfomeadas e pobres – provocando fomes endémicas.

• Faltas incomportáveis de acesso a bens essenciais dessas mesmas populações, tais como à água potável, medicamentos e cuidados de saúde, etc., com agravamento de doenças que há muito deveriam estar erradicadas.

• Faltas igualmente incomportáveis de acesso à educação e a uma habitação condigna.

• Abuso de populações indefesas e ignorantes (lembre-se, como exemplo, o recente pedido de desculpas do Presidente Obama pela infecção de sífilis causada pelas autoridades sanitárias dos E.U.A. há cerca de 60 anos atrás em 700 pessoas indefesas na Guatemala – presos, soldados e deficientes mentais, servindo-se delas como cobaias humanas, sem o seu consentimento).

5 Aos chamados “desastres naturais” chamam as seguradoras “actos de Deus” (do inglês: “Acts of God”):

ciclones, tornados, inundações, tempestades, terramotos, erupções vulcânicas, etc. conforme Yeshua anunciou que ocorreria antes da Sua segunda vinda gloriosa. 6 Podendo ser entendidos de duas formas: i) pela acção nefasta do homem, e/ou 2) como castigos de Deus.

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• Aumento das fomes endémicas em muitas regiões do mundo devido ao egoísmo

das nações ricas, pela forma como subsidiam a produção de produtos agrícolas nos seus países (chegando a destruir toneladas e tonelas de bens alimentares para manterem artificialmente os preços) o que deixa os produtos dos países pobres sem capacidade para poderem competir em preço/qualidade. Hoje, os grandes mercados financeiros especulam sobre os preços dos bens alimentares, sem qualquer consideração pela fome que está no mundo...neste quadro é patente o domínio dos mais fortes e, também, o egoísmo e a falta de bom senso.

• Muitos países e regiões do mundo que até há pouco se revelaram como auto-suficientes em matéria de produção de bens alimentares para as suas populações (África e América Latina são exemplos claros), viram esta situação ser drasticamente alterada devido a interesses privados dos seus governantes e das multinacionais, deixando de ser produtores para passarem a ser importadores de produtos que aí são colocados a preços mais vantajosos que os produzidos localmente. Só que as populações não têm capacidade de comprar os bens de importação, passando assim de uma economia de subsistência (em que não havia fome) para uma economia de dependência em que se gera a miséria e a fome. Isto é uma luta desigual. Para travarem esta calamidade social, alguns países impuseram restrições ou impedimentos de exportação dos seus produtos, de forma a suprirem primeiro as carências das suas populações, particularmente quando se registaram decréscimos importantes nas suas colheitas (e.g. arroz, trigo, etc.), como foi o caso da Rússia, Índia, e outros: ver Economist Intelligence Unit (La Jornada, 29/4/08), «de 58 países cujas reacções são seguidas pelo Banco Mundial, 48 impuseram controles, subsídios ao consumidor, restrições à exportação ou impostos inferiores».

• No entanto, para os pobres deste mundo (que são cada vez em maior número) o futuro não augura facilidades. Bem pelo contrário, devido ao aumento da população mundial, a alguma escassez regional de alimentos e ao contínuo aumento dos preços, o seu futuro será cada vez mais sombrio.

• Domínio dos canais de distribuição internacionais e manipulação dos preços pelos grandes conglomerados económicos.

• Completo desequilíbrio das condições ecológicas do planeta sempre que estejam interesses económicos presentes que se sobrepõem aos interesses milenares das populações residentes. Veja-se o caso das florestas de várias partes do mundo: Amazónia, África, Bornéu, onde os habitats naturais estão a ser devastados nestas últimas décadas por interesses das grandes multinacionais madeireiras. O clima enlouqueceu por acção do homem.

• Falando de ecologia/poluição, lembremos que em termos de biodiversidade vem sendo anualmente registado o desaparecimento de perto de 52 espécies animais, sem contar com as espécies vegetais.

• O problema derivado do aquecimento global tem contribuído enormemente para esta situação catastrófica, sem que os interesses dos grandes poluidores saiam beliscados ao fim destes anos de comprovada negligência nesta matéria. No fim, a factura será paga por todos, uma vez que as grandes calotes milenares de gelo dos pólos está a desaparecer à vista de todos sem que se esboce qualquer medida de contenção. Muitas palavras e discursos de boas intenções não faltam por aí,

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mas acção concreta não aparece – uma vez mais podemos conhecer o pensamento divino sobre esta matéria se lermos as palavras que se encontram em Isaías 24:3-6 – “De todo se esvaziará a terra, e de todo será saqueada, porque YHWH pronunciou esta palavra. A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição tem consumido a terra; e os que habitam nela são desolados; por isso são queimados os moradores da terra, e poucos homens restam”. O legado da humanidade para a próxima geração está a ser cada vez mais pobre. Dúvidas?

• O mesmo se pode dizer das contaminações dos oceanos e das águas dos rios e do ar, que têm servido como esgoto de múltiplas indústrias poluentes…mais uma vez os interesses económicos estão presentes, bem como do aquecimento global.

• Os interesses de lucro das grandes multinacionais e da banca internacional sobrepõem-se aos interesses das populações em geral. Muitas conferências internacionais são realizadas com louváveis propósitos, mas sem que as suas conclusões sirvam para alguma coisa, sobretudo se essas conclusões e/ou soluções propostas colidem com os “superiores interesses” do poder dominante. Por isso as grandes indústrias poluentes (à base de energias fósseis como petróleo, carvão, etc.) continuam a poluir; elas detém um enorme poder de “lobbying” junto dos centros de poder mundiais; depois, o domínio revela-se também na forma como controlam a imprensa mundial.

• O domínio da imprensa é quase total. Só são publicadas as notícias que interessam aos que se encontram no poder (desinformação/propaganda). Muitas vezes, as vozes que anunciam a verdade são caladas porque são incómodas. Por isso as populações estão completamente estudificadas e manipuladas por um sistema iníquo. Apesar dos sinais perturbadores destes dias, o mundo continua “adormecido” por uma imprensa manipuladora de massas, comportando-se como autênticos “zombies” (mortos-vivos).

• Acresce que as massas de populações mais jovens estão completamente alienadas por uma indústria de diversão que as impede de diferenciar o mal que lhe tem sido injectado no espírito: filmes violentos; música alienante e diabólica, entregando-as ao futebol, à sexualidade e à droga...sem futuro.

6. A próxima guerra no Médio Oriente – a tentativa de destruição de Israel Juntemos aos cenários anteriores as guerras devastadoras que irão ocorrer no mundo, tendo como epicentro o Médio Oriente e Israel como alvo das nações suas inimigas, os países árabes (do Islão) e seus aliados. Dado que aquela região é uma região nevrálgica e explosiva, o fornecimento de petróleo servirá de arma de arremesso por parte de grande número de produtores árabes, inimigos de Israel – profeticamente este será o tempo que conduzirá à grande batalha final, a Batalha de Armagedão de que nos fala o Livro de Apocalipse.

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Sem entrarmos na análise profética destes dias, vamos somente referir a profecia que aponta para a destruição total da capital da Síria, a cidade milenar de Damasco (vale a pena ler todo o capítulo 17 de Isaías). Estes dias estão à porta:

Isaías 17:1,14 – “Peso [castigo] de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas…Ao anoitecer eis que há pavor, mas antes que amanheça já não existe; esta é a parte daqueles que nos despojam, e a sorte daqueles que nos saqueiam”.

As nações não andaram a desperdiçar ao longo de muitos anos a riqueza criada pelos povos aplicando os seus sempre escassos recursos em exércitos e armamento cada vez mais sofisticado, para que essas armas de destruição maciça fiquem a ganhar poeira nos seus armazéns/silos. Não. Elas irão ser usadas na destruição generalizada que irá ser desencadeada nos últimos dias. Por isso mesmo as palavras do Cristo Yeshua vêm-nos alertar, uma vez mais, para estes dias do fim:

Mateus 24:21-22 – “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias”.

Estes acontecimentos catastróficos terão por epicentro Jerusalém e a nação de Israel. Porém, tal como sucedeu nas duas grandes guerras do século XX, devido aos interesses e alianças entre os vários países do mundo, esse conflito generalizar-se-á e propagar-se-á a todas as nações. Roma/Vaticano (“a grande prostituta”) também não escapará ao fogo e à destruição. A destruição será inaudita. Muitos milhões de milhões de almas perecerão nestes dias. Tudo isto que temos estado a descrever será o resultado da acção do homem. Em aditamento a esta acção do homem, Deus virá com castigo severo sobre toda a humanidade – mas este é um tema que já vem tratado noutras reflexões.

~~~~~~~~~~~~~~ Procurámos relatar acima um conjunto de “sinais” que não podem deixar de preocupar as pessoas que são capazes de os reconhecer (ou sentir na pele), dado que a extensa maioria anda adormecida. Muitos outros “sinais” poderiam ser apontados. Por outras palavras: o mundo está louco e a cegueira dos homens não tem paralelo com qualquer outra época histórica. Porém, entendemos que estes mesmos sinais bastarão para podermos decifrar o quão grave é a crise que hoje afecta toda a humanidade, e fazer-nos “olhar para cima”, porque a nossa redenção está próxima, pelo Senhor Yeshua, O Rei vindouro.

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Os cenários acima caracterizados são causados e conduzidos pelo próprio homem em tempos de grande tribulação e aflição. Porém, em aditamento a estas calamidades provocadas pelo homem, Deus ainda virá para castigar a humanidade rebelde de forma exemplar, antes que estabeleça o Seu reino de justiça milenar. Lembremos as palavras dos profetas deYHWH: Jeremias 23:18-20 – “Pois quem dentre eles esteve no conselho de YHWH, para

que percebesse e ouvisse a sua palavra, ou quem esteve atento e escutou a sua palavra? Eis a tempestade de YHWH! A sua indignação, qual tempestade devastadora, já saiu; descarregar-se-á sobre a cabeça dos ímpios. Não retrocederá a ira de YHWH, até que ele tenha executado e cumprido os seus desígnios. Nos últimos dias entendereis isso claramente”.

Daniel 8:19 – “E disse [YHWH]: Eis que te farei saber o que há de acontecer no

último tempo da ira; pois isso pertence ao tempo determinado do fim”. Resta assim aos que têm a sua fé firmada em Yeshua, no Seu testemunho e no sangue do Concerto que Ele derramou por nós e que andam segundo a vontade do Pai (a Sua Lei/Torá), conservar até ao fim uma viva esperança de vida (eterna). E, então, só então, virá o tempo do refrigério e da justiça milenar pela presença do Rei vindouro, O Senhor YHWH/Yeshua. Já os que não têm esta esperança de vida e preferem andar nos seus próprios caminhos, a recompensa será a destruição (eterna). Deus deu sempre ao homem a escolha entre a vida e a morte:

Deuteronómio 30:19 – “O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti [homem] de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”.

• Será que fizemos a opção certa nas nossas vidas?

• Será que estamos a preparar-nos para esses dias vindouros?

• Será que estamos firmados na Rocha que é Yeshua, O Cristo? Cada um que responda em consciência. Por fim, lembremos a tónica das pregações dos profetas de YHWH, do Seu Filho Yeshua e dos Seus discípulos: Arrependei-vos! Salvai-vos desta geração perversa!

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que futuro a curto prazo - kol-shofar.org · irá estar concentrada nos dias vindouros, os dias...

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