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QUARTETO VINTAGE
PORTFÓLIO
Sobre o QuartetoO Quarteto Vintage (Iva Barbosa, João Moreira,
José Gomes e Ricardo Alves) integra alguns dos
mais representativos músicos de uma magnífica
geração de clarinetistas portugueses. Os seus
elementos possuem uma sólida carreira
profissional e foram premiados em numerosos
concursos em Portugal, Espanha, República
Checa, Roménia, EUA e Japão.
Com mais de 10 anos de existência, o grupo
aborda já um repertório muito alargado, desde a
Música Antiga, passando pela Música Barroca,
Clássica, até à Música Contemporânea e Popular.
Explorando sempre as várias possibilidades
idiomáticas do instrumento, o Quarteto Vintage
utiliza os vários tipos de clarinete, nomeadamente
a requinta, o cor de basset e o clarinete baixo.
A interpretação de obras acompanhadas por
instrumentos de percussão surge na constante
procura de novos ambientes e coloridos tímbricos
- o percussionista Luís Arrigo colabora
regularmente com o Quarteto.
Com inúmeros concertos realizados, destacam-se
as participações nos eventos: Noites de
Massarelos, Festival Internacional de Música-
Jovens de Gaia, Festival Foz do Cávado,
ClarinetFest 2005 (Tokyo-Japão), Festival do
Palácio da Bolsa 2006, Encontros Internacionais
de Música de Guimarães, ClarinetFest 2007
(Vancouver-Canadá), Dias da Música - Belém’08
e ‘14, EURORADIO 2008, European Festival for
Clarinet Ensembles (Gent-Bélgica), ClarinetFest
09 (Porto) e Festival de Música de Grosseto (Itália),
Festival Clarinettando em Pisa (Itália).
Em 2009, O Quarteto foi premiado no I
Concurso Internacional de Música de Câmara
Cidade de Alcobaça.
O Quarteto Vintage tem vindo a desenvolver um
projecto educativo direccionado para a divulgação
e desenvolvimento do instrumento. Neste âmbito,
evidenciam-se as masterclasses orientadas em:
Albergaria - a - Velha, Esposende, Pevidém, com
um relevo especial para a masterclasse orientada
em Abril de 2010 em Espinho, com o clarinetista
espanhol, Enrique Perez Piquer. Esta masterclasse
ficou marcada pela estreia mundial da versão para
quarteto de clarinetes e solista do Quinteto de
Mozart K 581.
O Quarteto dedica particular importância à
experimentação sonora, à criação de novas obras
e ao diálogo com os compositores. Foram-lhe
dedicadas as peças: Ostinando de Bruno Ribeiro,
Fado a Quatro e Tributo a Zeca de Vítor de Faria
Fado a Quatro e Tributo a Zeca de Vítor de Faria
e a adaptação para quarteto de clarinetes,
marimba e vibrafone da peça de Luís Tinoco
Short Cuts, estreada no seu primeiro CD com o
solista internacional Pedro Carneiro. Em
Setembro de 2010 estrearam a ópera Serrana-
Fragmentos de Vítor de Faria.
Em 2013, lançam o seu segundo CD, intitulado
“Clair de Lune”, dedicado à Música Francesa.
Acima de tudo, o Quarteto Vintage pretende criar
uma nova sonoridade, capaz de proporcionar
verdadeiros momentos de música.
Os membros do Quarteto Vintage são artistas
Buffet Crampon e Vandoren.
A4SinopseO repertório para quarteto de clarinetes é vasto e
abrange vários géneros e estilos, percorrendo
diversas épocas da História da Música.
Sendo cada vez mais usual a escrita de peças
originais para a formação, há, também, um leque
alargado de arranjos.
Esta proposta de programa é uma selecção do
melhor repertório para quarteto de clarinetes,
escolhida pelo Quarteto Vintage depois de muito
trabalho de pesquisa ao longo dos últimos 10
anos.
Acreditamos que , com esta escolha variada,
damos a conhecer um repertório diversificado,
abrangente e representativo da versatilidade e das
múltiplas possibilidades sonoras que esta
formação oferece.
Programa:
- T. Albinoni - Sonata em Sol m (Arr. Jean Thilde)
- Jacques Bondon -
- Luís Tinoco - Short Cuts E *
- James Waterson - Grand Quartet
- J. Horovitz - Variações sobre um tema de Paganini
- Paul Harvey - Quartetto Quara Movimenti ntoli
- Jean Françaix - Petit Quatour
- Vítor de Faria - Fado a Quatro +
* Obra reescrita pelo compositor especialmente para o
Quarteto Vintage
+ Obra dedicada ao Quarteto Vintage
Novas Sonoridades
SinopseO Quarteto Vintage tem vindo a desenvolver uma
intensa actividade musical, dentro do alargado
repertório para quarteto de clarinetes.
Surgiu então a ideia inovadora de transcrever
peças escritas originalmente para outras
formações. É o caso dos Quintetos para Sopros e
Piano de W. A. Mozart e L. v. Beethoven, e do
Quinteto de W.A. Mozart , originalmente para
quarteto de cordas e solista. Esta versão foi
estreada em Março de 2010, no Auditório de
Espinho, com o Quarteto Vintage e o solista
Enrique Perez Piquer.
Estas obras, sendo das mais importantes no seu
género, serviram como ponto de partida para um
trabalho de pesquisa e criação artística.
Resolvemos também incluir no nosso programa o
Quarteto para Clarinete, Cor de basset, Clarinete
Baixo e Piano de J. Françaix, que sendo uma obra
original para esta formação complementa a
orientação sonora do projecto proposto.
Fruição da Beleza da Música, eis o que vos propomos!
Quarteto de clarinetes e solista
W.A. Mozart – Quinteto K.581 para clarinete e quarteto
de cordas
Quarteto de clarinetes e piano
W. A. Mozart - Quinteto para sopros e piano
L. van Beethoven – Quinteto para sopros e piano
Jean Françaix – Quarteto para Clarinete, Cor de
Basset, Clarinete Baixo e Piano
Músicas do Mundo
Sinopse
O início da nossa descoberta da música para
quarteto de clarinetes cingiu-se ao repertório
erudito. Esta orientação teve como principal
motor a formação erudita de todos os elementos
do grupo.
Depois de um alargado conhecimento deste
repertório, iniciámos uma profunda pesquisa pelo
vasto leque de arranjos existentes para esta
formação, e descobrimos a música tradicional de
diversos países.
Surgiu, então, a necessidade de criar um
espectáculo diversificado, diferente, novo e versátil
nascendo um novo tipo de concerto, onde vários
estilos e géneros de música, desde a erudita à
tradicional, se associam.
Dentro desta linha orientadora, sentimos ainda
que poderíamos enriquecer todo este repertório
de música tradicional, dando-lhe uma nova cor.
Deste modo, associámo-nos, em 2004, ao
percussionista Luís Arrigo, e construímos um
programa para quarteto de clarinetes e percussão.
A inclusão de percussão neste repertório é o
resultado de muito trabalho criativo em conjunto
com o referido percussionista.
Assim, surge uma nova sonoridade – rica em
timbres e cores - que dá ao espectáculo musical
uma dinâmica e um matiz únicos.
Programa:
- W.C. Handy - St. Louis Blues (Arr. J. Christensen)
- Paul Harvey - Charlie is my Darling
- Beatriz Lockhart - Estampas Criollas (Arr. J. Montilla)
- Mike Curtis - Bulgarian Bat Bite
- Mike Curtis - A Klezmer Wedding
- Heiner Wiberny - Ulla In Africa
- Heiner Wiberny - Here Comes Julian
- Tradicional - El Compadre Merengue (Arr. A. Marshall)
- Vítor de Faria - Tributo a Zeca +
- Vítor de Faria - Fado a Quatro +
+ Obra dedicada ao Quarteto Vintage
O Sopro da Alma
Sinopse
O Quarteto Vintage apresenta a ideia de um
concerto preenchido com fados, numa nova
abordagem com quarteto de clarinetes, canto e
guitarra portuguesa. Todos os arranjos
apresentados são compostos especialmente para
esta formação e são da autoria de Vítor de Faria e
Artur Caldeira.
Sem nunca perder a originalidade e a tradição do
fado, o elemento novo é a formação de quarteto
de clarinetes que acrescenta um novo timbre a
esta canção da alma!
Programa:- Canção latina (instrumental)
- Fado dos Sentidos
- Cuidei Que Tinhas Morrido
- Gaivota
- Trova do Vento Que Passa
- Estranha Forma De Vida
- Havemos De Ir A Viana
- Rosinha Dos Limões
- Amor de Mel, Amor de Fel
- Amor, Sou Tua
- Sabe-se Lá
- Com Que Voz
Músicos convidados:
Ana Barros – Canto
Artur Caldeira – Guitarra Portuguesa
Vintage XXI
Sinopse
Este programa pretende inovar, com um
repertório vanguardista e modernista.
A utilização das novas tecnologias está em
destaque, nomeadamente nas obras de Olofsson e
Steve Reich.
Esta última, "New York Counterpoint” é a
primeira versão mundial para quarteto de
clarinetes e electrónica, da autoria do Quarteto
Vintage.
Outra das inovações deste programa prende-se
com a obra de António Augusto Aguiar -
“Pandora”-; esta é uma obra aberta e polivalente,
onde o resultado interpretativo é sempre diferente
em cada performance, existindo uma interação
real com o público.
As restantes obras do programa, já gravadas pelo
quarteto, complementam a abordagem mais atual
das anteriores, dando a oportunidade ao público
para experienciar um concerto moderno,
inovador e eclético.
Programa:
Luis Tinoco - Short Cuts (d)
Kent Olofsson - Penetrating streams of floating blue lightC.Debussy (arr. Vincent Donatelli) - Clair de Lune Steve Reich - New York Counterpoint António Augusto de Aguiar - Pandora Vítor Faria - Tributo a Zeca
Serrana - Fragmentos
Serrana – fragmentos é o mais recente espectáculo
criado no âmbito do projecto "Contos com
música...música com contos" (Projecto da
Academia de Música de Viana do Castelo) cuja
linha de acção mais relevante tem sido a
encomenda de obras a compositores portugueses.
Em 2010, celebrando-se o centenário da
implantação da Républica, o impulso criativo
partiu da obra de Alfredo Keil, ilustre
republicano, pintor e compositor a quem
devemos, designadamente, a primeira ópera
impressa em língua portuguesa: Serrana, cuja
estreia absoluta teve lugar no Teatro S. Carlos, a
13 de Março de 1899.
Despoletado por Vítor de Faria, o projecto
"Serrana – fragmentos" parte do desejo de tornar
uma das principais obras do repertório operático
nacional acessível ao público que vive fora de
Lisboa e do Porto. Nesta perspectiva, procurou-se
agilizar a sua circulação limitando o total de
instrumentistas e cantores a uma dezena de
intérpretes. Esta opção nunca foi encarada como
défice de meios logísticos mas, antes, como um
factor determinante para a criação de um
espectáculo inovador e actual.
Componente Musical
Avançou-se para uma reorquestração que, sem
desvirtuar nem “corrigir” a partitura de Keil,
espelhasse a sua essência, enfatizasse as suas
qual idades e, tanto quanto poss ível , a
transcendesse. Neste processo, enquanto eram
identificados conteúdos acessório, foram
seleccionadas as passagens mais inspiradas e mais
relevantes, respectivamente, do ponto de vista
musical e dramatúrgico.
Por outras palavras, foram trazidos para o
espectáculo os “fragmentos” cuja linguagem
operática, cumprindo o seu mais eficaz desígnio,
veiculasse emoções e retomasse os momentos mais
marcantes da novela de Camilo Castelo Branco
“Como ela o amava!“ (1866), que serviu de base
ao libreto.
Esteve sempre longe dos objectivos de Vítor de
Faria criar uma obra inspirada no discurso musical
de A. Keil ou, ainda menos, retomar o seu estilo de
composição. Evitando o pastiche, apostou-se em
recriar a Serrana fazendo apelo a um conjunto de
músicos assumidamente heterogéneo, arrojado e
sem precedentes: quarteto de clarinetes, piano,
percussão, soprano, dois tenores, dois barítonos.
A partitura de Serrana – fragmentos foi pela primeira
vez tocada em público no teatro Sá de Miranda -
Viana do Castelo – dia 24 de Setembro de 2010.
Dramaturgia e Sinopse da Serrana
Foi preciso chegar a 1899 para ver surgir a
primeira ópera impressa em português: Serrana de
Alfredo Keil. Nesta época, para além do recurso a
grandes massas orquestrais e corais, os libretos
tendem a situar a acção em meio rural e põem em
cena um triângulo amoroso vivido por
personagens do quotidiano condenadas pelos
dramaturgos a um final trágico. Outros traços
característicos incluem a exploração de contrastes
entre cenas de multidão no primeiro acto (festas
de aldeia, danças e canções folclóricas, trabalhos
comunitários, procissões religiosas, facções
populares em conflito) e cenas de intimidade no
segundo acto, durante o qual se assiste ao
principal nó dramatúrgico: um encontro amoroso
condenado pela moral vigente mas legitimado
pela paixão romântica.
Este climax dita um “ponto de não retorno” ao
qual surge associado um “diabolus ex
machina” (morte por doença / acidente de um
dos amantes), uma falsa informação (aparente
infidelidade de um dos amantes) ou a revelação
pública do “amor proibido”, não restando no
terceiro acto outro desfecho senão um duelo, um
suicídio ou, mais frequentemente, uma vingança
mortal de que é alvo o “miserável rival”, a “noiva
infiel”, a “esposa adúltera”… “Serrana” cumpre
este formato à risca: estamos perante um
melodrama vivido por aldeões, cujo desfecho final
é a morte da heroína e respectivo apaixonado
(Zabel e Pedro), bem como a punição do vilão
(Marcelo) sob o olhar filosófico de um ancião
(Nabor).
Ficha técnica
A4 4 estantes
4 projectores de luz
Duração do espectáculo45m sem intervalo ou 60 m com intervalo
Músicas do Mundo 5 estantes
5 projectores de luz
Instrumentos de percussão: 1 caixa, 2 congas, 1 prato
suspenso, 1 bombo
Duração do espectáculo45m sem intervalo
O sopro da alma 6 estantes
1 cadeira
1 amplificador
6 projectores de luz
Duração do espectáculo45m sem intervalo
Novas sonoridades 5 estantes
5 cadeiras
5 projectores de luz
1 piano e um virador de páginas*
Duração do espetáculo60m com intervalo (quarteto de clarinetes com piano)*
45m sem intervalo (quarteto de clarinetes e solista)
Serrana-fragmentos
7 estantes
6 cadeiras
Instrumentos de percussão: 1 marimba,1 xilofone, 1
jogo de timpanos, 1 caixa
1 piano e um virador de páginas
Dimensões do palco9 metros de profundidade x 9 metros de largura
Equipamentos necessários16 estrados ROSCO (1x2m)
Material de iluminação
Montagem e ensaios6 sessões de trabalho de 3 horas
Duração aproximada do espectáculo55 minutos sem intervalo
IdiomaPortuguês