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QUARTA-FEIRA.20.JUN 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31797 DM Braga candidata S. João a Património Cultural Imaterial Braga desenvolve tecnologia para turismo acessível a todos P.08 Famalicão prestes a concluir requalificação do parque escolar do 1.º Ciclo P.12 Cerveira adere a empresa multimunicipal Águas do Alto Minho P.10 STAND Nº1 HOJE cultura | Vimaranenses nos campos de concentração nazis DM Ponte da Barca foca Festival Folk Celta no turismo de natureza REGIÃO P.09 BRAGA P.04

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Page 1: QUARTA-FEIRA Diretor: DAMIÃO … · no turismo de natureza REGIÃO P.09 BRAGA P.04. 02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 20.06.18 ... o festival de pirotecnia onde o fogo-de--artifício

QUARTA-FEIRA.20.JUN 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31797

DM

Braga candidata S. Joãoa PatrimónioCulturalImaterial

Braga desenvolvetecnologia para turismo acessível a todos

P.08

Famalicãoprestes a concluir requalificação do parque escolardo 1.º Ciclo

P.12

Cerveiraadere a empresamultimunicipal Águas do Alto Minho

P.10

STAND Nº1

HOJE

cultura | Vimaranenses nos campos de concentração nazis

DM

Ponte da Barca foca Festival Folk Celta no turismo de naturezaREGIÃO P.09

BRAGA P.04

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

JDepois de depois de amanhã é a noite mais longa do São João de Braga; e no arraial da Ponte cumpre-se a tradição secular, onde marcam presença ativa as rusgas, os canta-res ao desafio, as cascatas, os concertos das bandas de música, os bailaricos, o marte-

linho, a sardinha assada, o caldo verde e as farturas; e, como não podia deixar de ser, as diversões várias com destaque para os carrocéis, os carrinhos de choque, a roda gigante, a montanha russa, o poço da morte, o comboio fantasma.

Depois, o lançamento de balões de ar quente que iluminam o céu da noite e enchem de magia os olhos de miúdos e graúdos que seguem curiosos a sua tra-jetória pelos ares fora como luzeiros rolantes; e, à meia-noite, o festival de pirotecnia onde o fogo-de--artifício – festival de estrelas cadentes multicolores – é rei absoluto.

E, como todos os anos, cá estou a dar o meu con-tributo à festa com um punhado de quadras para se-rem cantadas ao som do hino do São João de Braga; então, vamos a isso:

Tenho à minha frente o excelente livro “A Força do Silêncio” contra a ditadu-ra do barulho, edição 2017, do Cardeal Roberto Sarah. No seu posfácio, o emi-nente Cardeal, fala da lectio divina. Li, com grande entusiasmo mas, sem pre-

judicar o seu conteúdo, vou fazer algumas obser-vações. Estes reparos referem-se à deslocação da lectio divina, cuja autoridade procede de Deus, pa-ra a autoridade natural da lição, que procede da nossa ôntica natureza. Porque vou seguir, quase à risca, o pensamento do ilustre Cardeal, não quero que o leitor me considere um plagiador. O curso do pensamento é o mesmo, mas a intenção, sem qualquer espécie de colisão, é diferente.

Para aprender e manter o silêncio e alimen-tá-lo na presença do nosso ôntico e natural ser, devemos praticar, escrupulosamente, a lição que o nosso ôntico ser profere da sua majestosa cá-tedra, que é um momento de escuta silenciosa, de contemplação e de profundo recolhimento na luz do espírito corporizado.

A lição do nosso natural e ôntico ser é um gran-de rio que carrega todas as riquezas acumuladas, ao longo da História da Humanidade, pelos lei-tores fervorosos da sua autêntica essência, que é a espiritualidade corporizada, una, transcenden-tal e relacional em todos os bens.

A leitura do ôntico ser humano nunca é, ape-nas, a leitura de cada um, isoladamente, porque se alimenta da leitura de toda a humanidade que nos precedeu. O monge, o sacerdote, o diácono e todo o indivíduo em si, estão habituados a ela em virtude dos seus intérpretes. Esses imperati-vos, que se prestam a comentários, são, por ve-zes, muito diferentes uns dos outros. Podem ser austeros, desconcertantes e estranhos para as nos-sas mentalidades atuais. Mas se perseveramos na leitura do ser da nossa ôntica natureza e na es-cuta silenciosa que o espírito corporizado traz à humanidade, o nosso esforço será recompensa-do por jóias e riquezas inauditas.

Como uma presença viva, a transcendentali-dade não nos abandona e a pessoa também a não abandona. A nossa memória fica a remoê-la e o nosso coração a meditá-la. Ela torna-se uma fon-te de água viva que corre, continuamente, de nós para fora de nós. Do seu coração deflagra o in-cêndio da fé, da esperança, do otimismo, da paz e da justiça para o meio ambiente (interno e ex-terno), que a rodeia.

A lição proferida pelo ser da nossa ôntica n aturezaSão João de Braga

NORTADAS

Benjamim Araú[email protected]

AJUSTAMENTOS N.º 317

dinis salgado

E repenica, repenica, repenica Tanta gente a suar em bica. E repenacho, repenacho, repenachoP´ra poder agarrar o tacho.

Ó meu São João da PonteJá que a festa é toda tuaNão vás c´oas moças à fonteVem com o povo p’rá rua.

Por isso desce ao terreiroJá que és santo popularDe concertina e pandeiroQue a festa vai começar.

O trânsito vai rolandoDevagar, devagarinhoQuais formigas formigandoPelas bordas do caminho.

Sofre tal obstipaçãoQue só um clister bem dadoLhe trará consolaçãoAo ventre tão empolado.

E se esta fatalidadeAnda a dar tamanho esturro,São João, sobra a vontadeDe andarmos todos de burro.

E repenica, repenica, repenica...

Os amores da AvenidaViraram tão imperfeitosQue são toalha garridaCarregada de defeitos.

Pois é tamanho o paspalhoQue há quem já diga por ronhaQue anda a mão do reviralhoAli a lançar peçonha.

E isso para muita genteNão é problema demaisQue a burrice inteligenteÉ mãe de muitos mortais.

Mas se o PS localAnda frouxo das retinasIsso não passa, afinal,De falta de vitaminas.

Falta de musculação,Golpes de virilidade,P’ra fazer oposiçãoAo governo da cidade.

É que por este caminhoO Rio sempre a crescerVai pôr água no moinhoAté quando lhe aprouver.

E repenica, repenica, repenica,

A nossa cidade é fogoSempre em festa incendiadaTudo acabando no jogoDe ter a malta animada.

Até há quem vá dizendoQue assim com tanto bombarO povo já nem vai tendoTempo para trabalhar.

E se genica inda resta Ao povo p’ra laborar,Deixai-vos de tanta festaE vamos lá governar.

As vias por onde andamosRemendadas p’ra pouparFaz-nos lembrar que voltamosAos tempos de Salazar.

Mas se você tem o bichoDe a melhor selfie tirarVá ao Largo do RechichoQue lá a vai encontrar.

É que o jardim que aí estáTem tanta policromiaQue não falta quem lá váEncher-se de fantasia.

E o João Penha, coitado,Há anos sem ver o fimDo desleixo ali plasmadoNo seu Largo e no jardim.

Por isso, meu São João,Que a tua fogueira tragaAquela doce ilusãoDe que É BOM VIVER EM BRAGA.

E se estes versos que alinhoPouco dizem na verdadeDesculpa, rico Santinho,Fi-los de boa vontade.

Agora, de ver é horaO brilho que a festa tem.Adeus que me vou emboraAté ao ano que vem.

E repenica, repenica, repenicaTanta gente a suar em bica.E repenacho, repenacho, repenachoP´ra poder agarrar o tacho.

Então, festas animadas e felizes, se for caso disso, e até de hoje a oito.

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

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04 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

Festas de S. João de Braga procuram selo de Património Imaterial de Portugal

Francisco de Assis

AAssociação de Festas de S. João apresen-tou ontem, publi-camente, a propos-

ta que vai ser submetida à Direção Geral do Patri-mónio Cultural (DGPC), com vista à candidatura das Festas de S. João de Braga a Património Ima-terial de Portugal. Numa sessão festiva no auditório do Hospital de S. Marcos, todos os intervenientes mostraram-se convictos que as festas sãojoaninas bracarenses vão obter o selo de identidade pa-trimonial, mais tarde ou mais sedo, assim como a Semana Santa de Braga.

Na cerimónia estive-ram, para além do anfi-trião, Bernardo Reis, pro-vedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga; Lídia Dias, vereadora da Cultura da Câmara Mu-nicipal de Braga; José Ma-chado, dos Sinos da Sé; cónego Roberto Rosma-ninho, presidente da As-sembleia-Geral da Asso-ciação de Festas de S. João; Miguel Bandeira, vereador do Património da Câma-ra de Braga; Marco Sousa, da Entidade de Turismo Porto e Norte; Rui Ferrei-ra, presidente da Associa-ção de Festas, entre outras personalidades e alguns bracarenses que fizeram questão de responder ao repeto e assistir ao vivo a apresentação da proposta de candidatura das Festas de S. João ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

A sessão foi aberta pe-los Sinos da Sé, associação que, encabeçada pelo seu presidente, José Macha-

Foram muitos os responsáveis da candidatura que fizeram questão de estar presentes na apresentação pública

Festas e de muitas outras instituições. «Há quatro anos, a Câmara Municipal de Braga assumiu a cultu-ra como um todo, respei-tando a diversidade. Braga pode ser cidade autêntica, cidade global, mas pro-cura valorizar sobretudo o seu maior património que são as suas gentes. Só se preserva aquilo que se conhece. E vai ser possí-

do, tem contribuído pa-ra o enriquecimento das Festas de S. João.

A candidatura foi apre-sentada por Rui Ferrei-ra, que explicou não só os critérios exigidos pe-la DGPC, mas também os argumentos que esta proposta tem para obter a desejada classificação.

E este responsável en-tende que esta proposta «reúne todas as condições e cumpre todos os crité-rios para ser bem sucedi-da. Esta candidatura foi trabalhada com tempo. Fizemos recolhas, inves-tariações, publicações, um CD com reportório das festas, exposições, entre outros trabalhos», disse, para reforçar a confian-ça na proposta.

Por seu turno, Lídia Dias, vereadora da Cul-tura da Câmara de Braga, mostrou-se igualmente muito confiante na pro-posta de candidatura, re-cordando o «enorme tra-balho» da Associação de

vel preservar este patri-mónio imaterial, através deste excelente trabalho de recolha. É, por isso, com satisfação que vejo esta segunda candidatu-ra a ser apresentada, de-pois da Semana Santa de Braga. E estou certa que a DGPC vai atribuir este selo diferenciador às Fes-ta de João de Braga, que são genuínas e autênticas.

Braga Esta candidatura é o culminar de quatro anos de trabalho de recolha e inventariação do património imaterial sãojoanino.

Hoje realiza-se o cortejo infantil denominado "S. João da Pequenada".O início do cortejo está previstopara as 09h30, na Praça Municipal.

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Fazem parte da identida-de de Braga», considerou.

S. João faz a ponte entre o Antigo e o Novo Testamento Por ser uma festa de gran-de cariz religiosa, sem dei-xar de ser popular, o cóne-go Roberto Rosmaninho também foi convidado a falar da vertente religio-sa das festividades.

Assim, sem querer fa-zer uma «homilia», quis deixar vincada a impor-tância da figura de S. João Batista. «Aquele que faz a ponte entre o Antigo Tes-tamento e o cristianismo. É, sem dúvida, uma figu-ra central da Bíblia, refe-rida por todos os quatro evangelistas», recordou o presidente da Mesa da As-sembleia-Geral das Festas de S. João, fazendo votos que esta candidatura seja bem sucedida.

Para além dos contex-tos territorial e temporal, a candidatura tem ele-mentos e materiais co-mo a Romaria de S. João da Ponte, o festival de Gi-gantones e Cabeçudos, o folclore, que sempre es-teve ligado às Festas deS. João, o Carro dos Pasto-res, a Dança do Rei David.

No fundo, trata-se de um conjunto de mani-festações acumuladas ao longo dos vários séculos de ocorrências sobre o São João de Braga, dan-do sequência a um con-junto de ações levadas a efeito desde 2014, que vi-sam valorizar e salvaguar-dar as principais práticas que lhe estão associadas.

José Machado foi o úl-timo a intervir, recordan-do o trabalho feito junta-mente com o grupo que dirige.

E a sessão terminou em ambiente de festa, com músicas sãojoaninas de Braga, cantadas pelos Si-nos da Sé, mas acompa-nhadas por quase todos os presentes.

A candidatura das Fes-tas de S. João de Braga vai ser apresentada, on line, através da base de dados Matriz PCI.

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Os Sinos da Sé atuaram no início e no fim da cerimónia

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

do ambiente. «Para nós, nem pode-

ria ser de outra forma, as questões ambientais são prioridade na nossa agen-da de ação, e mais do que nunca devemos passar es-sa mensagem às pessoas, temos que combater a “banalidade” do recurso ao plástico, e a melhor forma é o exemplo», afir-mam em comunicado.

  Além das bebidas nas canecas personalizadas, e dos petiscos diversos, o evento terá merchandi-

Evento terá lugar a 23 de julho, noite de S. João

"S. João Vegan" acontecepela primeira vez em Braga

Braga acolhe, na noi-te de 23 de junho, a noite mais longa do ano, a primeira edi-

ção do S. João Vegan, or-ganizado pelo movimen-to Braga para Todos, pelos ativistas da VeganHood e pela associação Abando-ned Pet, para quem rever-tem os lucros. O evento inicia às 19h00 e termi-na pelas 23h00 e consta no programa das Festas de S. João deste ano.

Além de ter várias igua-rias doces e salgadas, o evento não terá nenhum produto de origem animal e será amigo do ambien-te, ao usar para as bebidas copos reutilizáveis (em plástico resistente), que poderão ser usados vá-rias vezes na noite e até em outras.

Os grupos de ativismo e associação Abandoned Pets, que criou a cane-ca personalizada acredi-tam que será bem-rece-bida e uma recordação deste evento pioneiro na cidade.

Por seu lado, o Braga para Todos garante além de um jantar Vegan, um evento animado e amigo

que recebeu muito bem o nosso evento e agrade-cemos desde já essa dis-ponibilidade, foi um jan-tar para no máximo uma centena de pessoas», dis-se a organização.

Sendo esta a primei-ra edição, a organização quer fazer um evento mais pequeno e, se cor-rer bem, aumentar a di-mensão no próximo ano, fazendo vostos que a Câ-mara Municipal de Bra-ga organize também um festival Vegan.

Serão servidas várias iguarias doces e salgadas

DR

sing da associação e do coletivo de ativismo Ve-ganHood, mas os lucros são para a causa animal e serão tornados públicos após o evento, garantem.

Até ao momento, o evento conta com cerca de 600 pessoas interes-sadas, mas a organização acredita que será muito menor a adesão.

«Aliás nem estamos preparados para tantas pessoas, o que acordamos com a Comissão de Fes-tas do S. João de Braga,

encontrada solução para o estacionamento

O vereador da Ges-tão e Conservação do Espaço Público da Câmara Muni-

cipal de Braga, João Ro-drigues, relativamente à situação apresentada pe-los moradores e lojistas da rua dos Chãos con-tra a colocação dos pila-retes, explicou ao Diário

do Minho que a situação está solucionada.

Após uma reunião com a Associação Comercial de Braga, com o representan-te dos moradores e lojistas e com o pelouro respon-sável da Câmara de Bra-ga a solução encontrada foi alargar os lugares de cargas e descargas e criar

um lugar maior no meio da rua onde podem pa-rar veículos pesados e de-correr atividades de for-necimento para as lojas.

Relativamente às situa-ções de emergência o ve-reador disse que todas as transformações no espa-ço público são feitas em articulação com a prote-

ção civil.O responsável referiu

que a colocação de pila-retes é uma solução para o estacionamento abusivo em determinadas artérias.

«É a única forma que vimos de combater por-que não podemos ter um polícia em cada esquina», disse João Rodrigues.

BREVEs

COLOCAÇÃO DA ESTÁTUA DE S. JOÃO CONDICIONA TRÂNSITO NA PONTE

Condicionamento Devido à realização de trabalhos inerentes à colocação da estátua de São João, o acesso de viaturas à rotunda junto ao Parque da Ponte, será condicionado duran-te a tarde de amanhã e a manhã de sexta-feira.

A iniciativa terá lugar entre as 16h00 de ama-nhã, 21 de junho, e as 12h00 de sexta-feira, 22 de junho.

CASCATAS SANJOANINAS ASSINALAM SÃO JOÃO NO BRAGA PARQUE

concurso Até 24 de junho, o Braga Parque entra no roteiro do famoso São João de Bra-ga, com mais uma exposição na escadaria cen-tral, onde estarão expostas as criações concor-rentes ao concurso de Cascatas do São João de Braga. O objetivo é que o público as possa ver de perto antes de ser escolhida a vencedora, a 21 de junho.

O Braga Parque volta a acolher uma das mais antigas tradições sanjoaninas bracarenses.

A concurso estão seis participantes, designa-damente: Agrupamento de Escuteiros 0001 da Sé; Junta de Freguesia de Priscos; Associação Social e Cultural da Sobreposta; Jovemcoop,S. João do Souto; 5 – AEDL, Grupo de Forman-dos de S. Paio de Arcos; 6 – AAF, Atividades de Animação e Apoio à Família de S. Victor.

BERTRAND E FNAC APRESENTAM LIVRO SOBRE VARIAÇÕES

obra A Bertrand Editora e a FNAC vão proce-der ao lançamento de «António Variações - En-tre Braga e Nova Iorque», de Manuela Gonza-ga. A sessão terá lugar a 22 de junho, às 18h30, na FNAC Santa Catarina, no Porto.

Câmara alarga zona de cargas na rua dos Chãos

DR

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

vo da EARA, Kirk Lee-ch, o presidente da SP-CAL, Ricardo Afonso, e o presidente da Esco-la de Medicina da UMi-nho, Nuno Sousa. Segue--se uma mesa-redonda com a participação do coordenador da Direção--Geral de Alimentação e

amanhã, na Escola de Medicina, com a presença de Dirigentes europeus e nacionais

UMinho recebe lançamento do Acordo de Investigação Animal em Portugal

A Escola de Medicina da Universidade do Minho (UMinho), em Braga, acolhe,

amanhã, o lançamento do Acordo de Transparência sobre a Investigação Ani-mal em Portugal. Na ses-são vão estar, entre outras entidades, dirigentes da Associação Europeia de Investigação Animal, da Sociedade Portuguesa de Ciências em Animais de Laboratório e da Dire-ção-Geral de Alimenta-ção e Veterinária.

 Em nota de impren-sa, a UMinho revela que a iniciativa é proposta pe-la Associação Europeia de Investigação Animal (EARA) e apoiada pela Sociedade Portuguesa de Ciências em Animais de Laboratório (SPCAL) as instituições nacionais que utilizam animais em in-vestigação fundamental e biomédica.

O anúncio público contacom o diretor executi-

Fernandes, do Conselho de Jurisdição Nacional do Partido Pessoas-Ani-mais-Natureza (PAN), e Mariana Silva, do Conse-lho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”.

Segundo o comunica-do, este acordo tem como objetivo «melhorar a com-preensão e a aceitação da investigação animal por parte da sociedade por-tuguesa, promovendo a abertura e transparência em relação à experimen-tação animal».

O lançamento do acor-do enquadra-se no âm-bito do IV Congresso da SPCAL, subordinado ao tema "Qualidade e Trans-parência na Investigação com Animais de Labora-tório", que decorre até sá-bado na Escola de Medi-cina da UMinho.

Refira-se que em Por-tugal, o Acordo é assina-do por 16 universidades e centros de investigação de topo.

Veterinária, Fernando Bernardo, da presiden-te da Comissão Nacio-nal para a Proteção dos Animais Utilizados para Fins Científicos, Yolan-da Vaz, além de Laura Magalhães, deputada do Partido Social Democra-ta (PSD), Sara Carneiro

Autor do livro "Lições Rimadas", publicado no âmbito do centenário do jornal Diário do Minho

A sessão realiza-se na Escola de Medicina da UMinho

JOSÉ MANUEL FERNANDES RECANDIDATA-SE À LIDERANÇA DA DISTRITAL DE BRAGA DO PSD

Amanhã José Manuel Fernandes, atual presi-dente da Comissão Política Distrital do PSD de Braga, apresenta publicamente a recandidatura ao cargo. O anúncio vai ser feito amanhã, em con-ferência de imprensa, às 15h00, nas instalações da distrital, na Rua Santa Margarida, em Braga.

 O mandatário da candidatura é Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.

Com José Manuel Fernandes, recandidatam--se todos os atuais líderes dos órgãos distritais do PSD de Braga, nomeadamente Paulo Cunha, Mesa da Assembleia Distrital; Cláudio Domin-gues Carvalho, Conselho de Jurisdição; e Antó-nio Gomes da Silva, Auditoria Financeira.

ORFEÃO DE BRAGA REALIZA ASSEMBLEIA-GERAL DIA 28 DE JUNHO

na sua sede O Orfeão de Braga vai realizar uma Assembleia-Geral no dia 28 de junho, às 20h30, na sua sede, sita no Largo da Estação,n.º 40, 4700-223, em Braga. O presidente da Me-sa esclarece que da ordem de trabalhos cons-ta a apreciação e votação das contas de gerên-cia de 2017; e outros assuntos de interesse para o Orfeão de Braga.

Os responsáveis lembram que, nos termos do Estatuto, a Assembleia-geral reunirá à hora marcada se estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, ou meia ho-ra depois, com qualquer número de presentes.

BREVEs

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José Gonçalves Olivei-ra, autor do livro in-fantil "Lições Rima-das", esteve ontem

Gonçalves Oliveira contou o "Porquinho Chinês" na EB1 da Garapoa e no Jardim Escola João de Deus

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O autor contou com ajuda de "personagens" do livro para animar a sessão na Garapoa Na EB 1 João de Deus, Gonçalves Oliveira falou do livro às crianças e leu uma história

no Jardim Escola João de Deus, em Santa Tecla; e na EB 1 da Garapoa, em Celeirós, Braga. Para além

de contar como nasceu o livro, o autor contou a história do "Porquinho chinês", a primeira do

livro. O autor explicou aos alunos que, enquanto eles brincam nos interva-los ele escreve livros. "Li-

ções Rimadas" nasceu de um desafio lançado pela neta Mariana e foi publi-cado no âmbito do cen-

tenário do Diário do Mi-nho. Os desenhos são do designer do DM, Romão Figueiredo.

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

pessoal. Passarão a deixar de ter, por exemplo, fins de semana que permitem fazer o acompanhamento da família, participar em atividades familiares, pa-ra além do mais, em al-

Reunião com a comissão sindical da bosch

PCP acusa Bosch de «enorme pressão»na troca de turnos de trabalhadores

Ana Marques pinheiro

o grupo parlamen-tar do PCP reuniu--se ontem com os membros da comis-

são sindical da Bosch e to-mou conhecimento das intenções da empresa em alterar o regime de turnos.

Devido a questões que consideram «ilegais» o grupo parlamentar en-dereçou uma pergunta ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Seguran-ça Social sobre a alteração dos turnos de trabalho na Bosch Car Multimédia.

A deputada Carla Cruz considera que está a ha-ver «uma enorme pressão» da empresa para com os trabalhadores do terceiro turno que labora durante o período noturno, para transitarem para o quar-to e quinto turno.

«Há uma impossibili-dade de conciliar a vida profissional com a vida

início do outro horário», disse Carla Cruz.

O representante do Sindicato dos Trabalhado-res das Indústrias Trans-formadoras, Energia e Atividades do Ambiente

gumas situações, não es-tá sequer a ser cumprido aquilo que está estipu-lado na lei, que são as 11 horas de descanso no fim do turno e obrigatorieda-de de ter 24 horas até ao

Conferência de imprensa realizou-se na União de Sindicatos de Braga

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do Norte (SITE-NORTE), Sérgio Sales, explica que esta situação causa danos psicológicos e físicos nos trabalhadores.

«Lamentamos que a empresa não reconhe-

ça esses danos», disse o responsável.

Sérgio Sales refere que não vão baixar os braços e vão continuar a combater estas pressões para mu-danças de horários «uni-laterais e ilegais».

No dia 6 de julho os tra-balhadores vão juntar-se a uma manifestação na Assembleia da Repúbli-ca contra as alterações do código de trabalho, que segundo o PCP, «vão le-galizar a precariedade».

«Há trabalhadores que não têm direito a um úni-co fim de semana por ano. Agora há muitas baixas, há muitas faltas e há pessoas que se demitem porque não aceitam este tipo de condições de trabalho», disse o representante.

O Diário do Minho en-trou em contacto com a empresa Bosch Car Mul-timedia, que referiu que não vai prestar mais decla-rações sobre este assunto.

O proprietário do imóvel teria benefícios fiscais caso o contrato tivesse uma duração mínima de 10 anos

BE sugere contratos de arrendamentocom um prazo mínimo de 5 anos

Alexandre Gonzaga

o Bloco de Esquerda (BE) defende a alte-ração da lei dos ar-rendamentos para

tentar diminuir o impac-to da especulação imobi-liária, que já atingiu a re-gião de Braga.

A celebração de con-tratos de aluguer com um prazo mínimo de 5 anos é uma das sugestões do BE, que, por outro lado, também sugere que os senhorios possam obter benefícios fiscais, caso o compromisso celebrado

tenha no mínimo 10 anos.Na sede distrital braca-

rense do BE, o deputado

Pedro Soares apresentou ontem à comunicação so-cial 5 projetos de lei que

tramitarão na Assembleia da República e que visam reequilibrar a situação dos

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Alexandra Vieira e Pedro Soares na sede do Bloco de Esquerda de Braga

inquilinos face aos senho-rios, num momento de forte pressão do merca-do imobiliário, devido ao aumento do fluxo turís-tico, associado à libera-lização do mercado de arrendamento.

Na companhia da de-putada municipal Alexan-dra Vieira, o bloquista re-feriu ainda que é preciso criminalizar o assédio da-queles senhorios que pres-sionam inquilinos a aban-donarem as casas.

«Isso acontece, fre-quentemente, com pes-soas idosas. Começam a

surgir obras com muita frequência, a faltar corri-mões... enfim...», lamen-tou Pedro Soares, con-tando, de seguida, que o Balcão Nacional de Ar-rendamento já procedeu, em Braga, a 440 despejos.

«Pretendemos suspen-der os despejos, numa es-pécie de moratória, até que haja uma alteração na lei do arrendamento, que beneficie sobretudo pessoas com mais de 65 anos de idade ou com in-capacidade física superio-ra a 60%», concluiu o de-putado bloquista.

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

Braga desenvolve tecnologia para turismo acessível a todos

Carla Esteves

Facilitar o acesso das pessoas com neces-sidades especiais aos pontos de interes-

se turístico da cidade é o principal objetivo do projeto GO Mo.Re que, ontem, foi apresentado na sede da União de Fre-guesias de Maximinos, Sé e Cividade. Co-financia-do pelo Turismo de Por-tugal, este projeto está a ser desenvolvido por um consórcio formado pe-la ADOC – Associação de Ocupação Constante e pela Pixel Muries, Lda, e pretende criar igualda-de de oportunidades no acesso ao turismo.

A candidatura, no âm-bito do turismo acessível, foi apresentada há alguns meses atrás pela União das Freguesias de Maximi-nos, Sé e Cividade, e en-volve um bolo financei-ro de aproximadamente 190 mil euros, que será comparticipado em 90% com fundos comunitá-rios, sendo os restantes 10% suportados pela União de Freguesias.

«Numa altura em que Braga está na moda, o tu-rismo também tem de

ser para as pessoas com necessidades especiais», afirmou o presidente da União de Freguesias, Luís Pedroso, acrescentando que «será uma ferramen-ta muito importante para ajudar quem nos visita».

Na opinião do autar-ca local «as juntas de fre-guesia têm de deixar de estar na sua área de con-forto e contribuir para que toda a comunidade, mesmo fora da sua área, viva um pouco melhor».

Esta nova ferramen-ta será disponibilizada, no futuro, através do no-vo website de turismo, anteontem lançado pela Câmara e pela Associa-ção Comercial de Braga, o "Visit Braga".

A coordenadora de projetos da ADOC, Ra-quel Macedo, esclareceu que numa primeira fase está a ser efetuado o le-vantamento de 25 pon-tos turísticos da cidade no que respeita à parte patrimonial e histórica, passando depois a uma adaptação desses conteú-dos a pessoas com neces-sidades especiais na área cognitiva, na área motora e na área auditiva e visual.

Débora Santos, da Pi-

xel Muries, esclareceu que a empresa vai desenvol-ver, de raiz, um sistema que consiste em emisso-res, que ficarão instalados nos 25 pontos de interes-se escolhidos na cidade de Braga, que irão reprodu-zir informação para um recetor que estará na pos-se de turistas com neces-sidades especiais.

«Trata-se de uma solu-ção audiovisual que per-mitirá maior autonomia e igualdade de acesso à cul-tura e à informação em Braga», afirmou, acres-centando que o sistema também pode ser utili-zado por pessoas sem ne-cessidades especiais, em particular pelos seniores.

Os 15 recetores poderão ser requisitados no Pos-to de Turismo de Braga, por ser o primeiro local onde se dirige o turista. Posteriormente, à medi-da que percorre a cidade, e ao passar por pontos de interesse sinalizados, vai recebendo informação adequada, sem necessi-dade de internet, nem de baixar nenhum aplicativo.

Em princípio, o siste-ma ficará concluído no mês de dezembro, altura em que será apresentado

ao público, sendo prece-dido de testes.

António Barroso, ad-junto do presidente da Câmara de Braga, consi-derou que este projeto «é um bom exemplo das si-nergias que se criam entre diversas entidades, e que deveria ser seguido por outras juntas de freguesia.

O responsável elogiou o aspeto inovador e dife-renciador deste projeto, e realçou a importância do turismo acessível, fazen-do votos de que o proje-to venha a ser alargado.

Por seu turno, o verea-dor do Turismo da Câma-ra de Braga, Altino Bessa, começou por salientar o arrojo da União de Fre-guesias de Maximinos, Sé e Cividade ao apresen-tar esta candidatura, que constitui o primeiro pas-so para o alargamento do projeto a uma rede com um maior alcance.

«Esta candidatura pas-sa ainda para o exterior a imagem de Braga como cidade exemplar na área do turismo acessível», de-fendeu Altino Bessa, re-cordando que tem sido feito um esforço, da parte da autarquia, no sentido de ir eliminando barreiras.

Projeto é da responsabilidade da União de freguesias de Maximinos, Sé e Cividade

O projeto foi, ontem, apresentado pelo consórcio ADOC e Pixel Muries

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ACIDENTE APARATOSO EM PALMEIRA CAUSOU APENAS DANOS MATERIAIS

Trânsito Um choque entre uma viatura li-geira e uma carrinha, na Estrada Nacional 101, junto à Nova Arcada, em Palmeira, causou ape-nas danos materiais e algum condicionamen-to no trânsito. O acidente aconteceu por vol-ta das 15h00.

Tudo aconteceu quando o condutor da carri-nha, que estava a entrar na EN 101, proveniente da zona comercial, não parou no Stop e emba-teu com violência na viatura que circulava no sentido Ponte do Bico-Braga.

O choque fez com a frente do carro ligeiro ficasse totalmente desfeita, o airbag rebentasse, causando uma pequena queimadura no condu-tor, o seu único ocupante.

PLANETÁRIO ABRE ESCOLA DE CIÊNCIADE 26 DE JUNHO A 6 DE JULHO

Férias O Planetário – Casa da Ciência de Bra-ga vai abrir a Escola de Ciência de 26 de junho a 6 de julho.

Nas semanas em que decorre o projeto vão--se realizar atividades científicas, jogos, sessões de planetário e workshops para crianças dos seis aos 12 anos. Crianças com idade inferior a seis anos têm de se inscrever com um adulto.

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Barca foca Festival Folk Celtano turismo de natureza e aventura O Município de Ponte da Barca está apostado em colocar o festival de música folk e celta ao serviço da promoção do turismo de aventura e de natureza.O propósito foi assumido ontem pelo presidente da autarquia, que deslocalizou o festival para a zona ribeirinha e apostou num cartaz musical e num programa paralelo centrados na captação dos vários públicos e de famílias.

joaquim martins fernandes

O parque urbano do Choupal – localiza-do na margem es-querda do rio Lima

e que tem como pano de fundo a ponte medieval de origem romana que faz a travessia para Arcos

Câmara da Ponte da Barca afetou à edição deste ano do festival cerca de 70 mil euros

Ponte da Barca. Augus-to Manuel Reis Marinho, que falava na conferência de imprensa de apresen-tação do festival, vincou que a realização do cer-tame tem como grande objetivo de «afirmar Pon-te da Barca como capital do turismo de aventura e de natureza».

de Valdevez, foi o espaço eleito para a realização da XI edição do Festival Folk Celta, que vai decorrer nos dias 27 e 28 de junho. «É um evento único, num es-paço singular que reforça a referência deste festival no Noroeste Penínsular», disse ontem o presidente da Câmara Municipal de

A promoção de «uma maior ligação do festival à questão ambiental» foi um dos motivos que le-vou o executivo municipal a escolher o Choupal para lugar da realização. «Tere-mos uma paisagem com um envolvimento perfei-to com a natureza», alegou Augusto Marinho, convic-

RegiãoEdição deste ano oferece10 espetáculos musicaisem dois dias, que vão decorrer entre as 18h30e a 01h30, num palco único.

A Câmara de Cabeceirasde Basto apresenta,pelas 17h00, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto, a Bienal Internacional de Flauta Transversal.

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to de que «com esta alte-ração [de lugar], o festival ganha uma nova dinâmi-ca e ganha condições pa-ra abranger um maior le-que de pessoas». O cartaz do festival afirma-se pela diversidade e as realiza-ções paralelas, de que se destaca a Feira de Produtos Folk, traduzem a aposta da

edilidade da Barca «num maior envolvimento das famílias». Para a conquis-ta de novos públicos tam-bém contribui o fim das entradas pagas. O aces-so à edição de 2018 é grá-tis, porque «o impacto da cobrança era nefasto e as receitas não eram signi-ficativas», disse o autarca.

Da música popular dos Gaiteiros de Lisboaàs sonoridades exóticas de Morgane Ji

Pelo único palco que acolhe os 10 concertos da edi-ção de 2018 do Festival Folk Celta vão passar sonori-dades de diferentes geografias. A música de origem portuguesa é a marca de sete concertos distintos, mas pelo festival de Ponte da Barca vão também passar as sonoridades quentes do Índico. Morgane Ji, que a imprensa inglesa batizou de "rainha crioula", traz da Ilha da Reunião «uma voz única, que crua um uni-verso fantástico com o banjo com que a cantora so-be ao palco, às 23h00 do dia 27 de junho.

De Espanha, vem «uma das vozes mais carismáti-

cas da Galiza». O autodidata Davide Salvado sobe ao palco às 21h30 do dia 28 de junho, seguindo-se-lhe a atuação dos Dead Combo. Aquela que é considerada «uma das mais importantes bandas do novo panora-ma musical português levam a Ponte da Barca o no-vo disco Odeon Hotel, já apontado como uma obra que faz a síntese da universalidade do ser português.

O encerramento do festival é feito com a influên-cia musical de três continentes. A banda Forró Miór, que o Le Monde considerou ser «uma das mais im-piradoras e mais frescas do género», vai desfilar em palco influências musicais de Angola, Portugal e Bra-sil. O espetáculo de abertura, às 18h30, dia 27, é feito por André Nunes, que promete «um filme-concerto».

Pormenor

Tido como «um festival com sucesso» e «reconhecido no universo musical» pelos cartazes de «excelência», o Folk Celta deste ano abre as portas à realização de uma Feira Folk, que regista a participação de 40 stands nacionais e estrangeiros, com uma vasta gama de bens artesanais.

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10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

Descendentes de Gustave Eiffel nas comemorações um investimento de oito milhões nos primeiros cinco anos

Viana do Castelo celebra 140.º aniversárioda Ponte Eiffel

Cerveira aderea empresa multimunicipal Águas do Alto Minho

D ois tetranetos do engenheiro Gusta-ve Eiffel vão marcar presença nas come-

morações dos 140 anos da Ponte Eiffel de Viana do Castelo. Savin Yeatman--Eiffel, descendente de Claire Eiffel, filha do en-genheiro, e Fleur Larnau-die-Eiffel, descendente de Edouard Eiffel, filho de Gustave Eiffel, foram convidados pela Câma-ra Municipal de Viana do Castelo e vão marcar pre-sença nos diversos mo-mentos de celebração, homenageando o enge-nheiro responsável pe-lo projeto e construção e a ponte de ferro que é considerada Património Municipal.

As comemorações acontecem no Teatro Municipal Sá de Miranda, iniciando-se pelas 10h00 com uma sessão de aber-tura e, às 10h30, será pro-movida uma Mesa Redon-da sobre a Ponte Eiffel, com intervenções de An-tónio Vasconcelos, com “Singularidades da Ponte de Viana do Castelo”, José M. Andrade Gil vai abor-dar «140 anos não é na-da» e Rui Maia vai apre-

A Câmara de Vila No-va de Cerveira in-formou ontem que o concelho vai inte-

grar a empresa Águas do Alto Minho e que o inves-timento estimado para os primeiros cinco anos po-de atingir os oito milhões de euros.

Em causa está a pro-posta de criação da Águas do Alto Minho, empre-sa de gestão das redes de água, em baixa, e do sanea-mento, detida em 51% pe-la Águas de Portugal (AdP) e, em 49%, pelos dez mu-nicípios da região.

Dos dez concelhos do distrito de Viana do Cas-telo, três – Ponte da Bar-ca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – chumba-

ram a constituição daque-la parceria.

Aquela entidade gestora regional Águas do Alto Mi-nho deverá estar, formal-mente, constituída em ja-neiro de 2019.

A decisão, tomada pe-la maioria independente na Câmara de Cerveira foi ontem justificada, em co-municado, com «a neces-sidade de aceder a fundos comunitários, a que não teria acesso isoladamen-te, para investir numa rede

de abastecimento de água bastante envelhecida».

«Vila Nova de Cerveira é o segundo concelho a ní-vel distrital com maior ne-cessidade de investimento no que respeita a renova-ção e modernização das infraestruturas neste se-tor. Tendo em conta que as novas diretrizes nes-ta área impedem os mu-nicípios isoladamente de recorrer a fundos comu-nitários, o executivo cer-veirense votou favoravel-mente a esta proposta de constituição da empresa pública Águas do Alto Mi-nho e respetiva adesão pa-ra a água, em baixa», sus-tentou aquele município.

Segundo o presidente da Câmara, Fernando No-

gueira, citado naquela nota, «seria, politicamente, mui-to mais cómodo e mais fá-cil não aprovar a constitui-ção desta empresa, já que era possível camuflar, du-rante três ou quatro anos, o estado altamente defici-tário do nosso sistema de distribuição de água em baixa, especialmente com maior incidência nas fre-guesias mais distantes da sede do concelho».

Para Fernando Noguei-ra, «esta adesão não impli-

Zacarias. A fechar as co-memorações, pelas 12h30 será descerrada uma pla-ca na Ponte Eiffel.

Foi a 30 de junho de 1878 que a travessia ro-do-ferroviária sobre o rio Lima foi inaugurada, tra-zendo o comboio, através da Linha do Minho, à ci-dade de Viana do Castelo.

A estrutura, criada pe-lo engenheiro Gustave Eiffel, é um símbolo da arquitetura do ferro em Portugal, mede cerca de 645 metros de compri-mento e foi considera-da, na altura, uma obra monumental. É composta por dois tabuleiros me-tálicos, sendo o superior rodoviário, para trânsito automóvel e pedestre, e o inferior ferroviário, que tem uma extensão de 562 metros e 8 metros de largura. Inaugurada em 1878, a ponte metá-lica sobre o rio Lima foi desenhada pela Casa Ei-ffel de Paris e substituiu a ponte em madeira que ligava o então terreiro de São Bento à margem es-querda do rio Lima, jun-to à capela de São Lou-renço, na freguesia de Darque.

ca qualquer privatização da distribuição da água em baixa, estando salvaguar-dada a pertença do siste-ma aos Municípios».

«Por se tratar de um projeto público regional possibilita o aumento de investimento municipal no abastecimento público de água e saneamento atra-vés de apoios de financia-mento comunitário, dando melhores condições para as gerações vindouras».

A adesão, que será ain-da submetida à apreciação e votação da Assembleia Municipal, foi chumba-da pelos vereadores do PS. Contactado pela agência Lusa, Nuno Silva justifi-cou o sentido de voto com «o aumento das tarifas a

praticar aos consumido-res do concelho e com o modelo de gestão que vai ser praticado».

«Com a criação desta parceira com a AdP os mu-nicípios perdem total au-tonomia sobre um bem es-sencial a todos. O contrato que prevê uma concessão por um prazo de 30 anos e que inclui cláusulas que são penalizadoras para o concelho, caso queira de-sistir desta parceria», sus-tentou Nuno Silva.

Ponte Eiffel mede 645 metros de

cumprimento

Foi a 30 de junho de 1878 que a travessia rodo-ferroviária sobre o rio Lima foi inaugurada

Fernando Nogueira garante que não haverá privatização da distribuição da água em baixa

sentar “A Ponte Eiffel de Viana do Castelo na Rota do Património Industrial”.

Às 11h30, o Teatro do Noroeste – Centro Dra-mático de Viana vai pro-mover a reconstituição de episódios relativos à abertura da Ponte Eiffel e, logo depois, será apre-sentado o livro “A traves-sia do rio Lima em Viana do Castelo: Nos 140 anos da Ponte Eiffel”, da auto-ria de Rui A. Faria Viana, e edição do bilhete pos-tal alusivo à efeméride.

Pelas 12h00, o Tea-tro Municipal acolhe o encontro com cidadãos, intitulado “Património Cultural e a Identidade Europeia”, que contará com a presença do Minis-tro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, e a secre-tária de Estado dos Assun-tos Europeus, Ana Paula

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Pousada da Caniçada celebra 50 anos a afirmar o Gerês como destino turístico

José Carlos Ferreira

A Pousada da Cani-çada – Gerês, ce-lebrou ontem os seus 50 anos, ten-

do sido inaugurada a 20 de junho de 1968, pelo Chefe de Estado de en-tão, o Almirante Américo Tomás, com a designação de Pousada de S. Bento.

Para assinalar a data, o Grupo Pestana Pousadas, atual entidade que gere a pousada, promoveu um almoço com uma emen-ta que foi célebre nesta pousada, composta por pataniscas de bacalhau, chouriça assada, alheira com grelos, caldo verde à minhota, arroz de ca-brito no forno e a famo-sa tarte de maçã.

No almoço estiveram muitos convidados, entre os quais o presidente da Câmara de Vieira do Mi-nho e a vereadora da Câ-mara de Terras de Bouro.

Ao Diário do Minho, o presidente do Grupo Pes-tana Pousadas fez questão de olhar para o passado e sublinhar «a importância que esta pousada teve na afirmação do Gerês como destino turístico». «Já há muito tempo que o Gerês tinha esta vocação turís-tica, mas era importante

haver produtos que afir-massem e qualificassem o destino. Pois esta pou-sada conseguiu essa proe-za e, por isso, é que, com muita satisfação come-moramos estes 50 anos da pousada ao serviço do turismo da região», disse Luís Castanheira Lopes.

Para o presidente do Grupo Pestana Pousadas, não há dúvidas que o des-

tino turístico Gerês de-ve à pousada da Caniçada uma boa parte da qualifi-cação turística deste desti-no. «Sem falsa modéstia, nós pensamos que contri-buímos, porque já existia o destino Gerês antes, mas a pousada ajudou a qualifi-cá-lo. Diversificou a ofer-ta, ou seja, havia um tipo de oferta e passámos a ter outra oferta, havia um ti-

po de oferta não tão quali-ficada como esta. Por isso, nós diversificámos e qua-lificámos. Sem falta mo-déstia, presto essa home-nagem a quem esteve cá no início e no lançamento desta atividade», acrescen-tou. Mas, para além de se ter criado uma nova oferta na região, para Luís Cas-tanheira Lopes, não me-nos importante, é o facto

de se ter sabido manter e até reforçado a qualida-de da pousada ao longo de 50 anos de existência.

«Nós pensamos que te-mos hoje aqui nesta pou-sada um produto na mes-ma linha que se iniciou há 50 anos, mas melhor em termos daquilo que são os padrões de qualidade do serviço, daquilo que é o conforto que disponibi-

Almoço comemorativo assinalou a data da inauguração a 20 de junho de 1968

Almoço juntou antigos e atuais colaboradores, autarcas e responsáveis das Pousadas de Portugal

DM lizamos aos nossos clien-

tes, com quartos melhor tratados em termos acús-ticos, em termos térmicos, com piscina, com zonas de lazer», sublinhou.

Por isso, perante tu-do o que tem sido feito, o responsável mostrou--se convencido que ho-je estamos perante uma pousada melhor.

No seu discurso peran-te os convidados, o presi-dente do Grupo Pestana Pousadas não se esqueceu de homenagear todos os trabalhadores da Pousada Caniçada – Gerês.

Luís Castanheira Lopes especificou mesmo aque-les que prestaram serviço nesta pousada nestes últi-mos 50 anos, alguns dos quais estiveram presentes neste almoço comemo-rativo. «Foram eles que, muitas vezes, enquadra-dos na política da empre-sa, outras vezes por ini-ciativa própria, levaram por diante este produto das Pousadas de Portu-gal», disse.

Quanto ao futuro, real-çou que o Grupo Pesta-na está a reafirmar a rede nacional das Pousadas de Portugal a nível nacional e internacional para tra-zer mais turistas e atenuar a sazonalidade.

Investimentos continuadosnas pousadas no Minho

O presidente do Grupo Pestana Pou-sadas disse que tem havido um inves-timento contínuo na preservação e melhoramento das pousadas no Mi-nho, nomeadamente a Pousada Ca-niçada – Gerês, Pousada Mosteiro Guimarães, Pousada Viana do Caste-lo, Pousada Mosteiro Amares e Pou-sada de Valença.

Segundo Luís Castanheira Lopes, neste momento não há qualquer in-vestimento novo pensado. «O que nós temos é um investimento contí-

nuo nas pousadas que temos na re-gião», disse, sublinhando que isso permite afirmar que o Grupo Pesta-na Pousadas tem estruturas «num ní-vel de conservação melhor que algu-ma vez tiveram».

«Eu já estou cá na rede há décadas e posso comparar. Nós temos vindo, ano após ano, a fazer investimentos, alguns maiores, outros menores. Aqui, na Pousada da Caniçada – Gerês, por exemplo, nós aumentámos a área de quartos. Mas, ao mesmo tempo que fizemos quartos novos nós requalifi-cámos toda a zona», salientou o pre-sidente do Grupo Pestana Pousadas.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

Famalicão prestes a concluir requalificação do parque escolar do 1.º Ciclo

Município investiu 2,6 milhões de euros nestas obras

Mais de 600 crianças do pré-escolar e 1.º ciclo vão “estrear” durante o próximo

ano letivo “novas” escolas no concelho de Vila Nova de Famalicão. Trata-se das crianças que frequentam as Escolas Básicas do 1.º ciclo de Esmeriz, Ruivães, Con-de S. Cosme de Famalicão e Riba de Ave, cujos edifí-cios estão a beneficiar de obras profundas de reabi-litação e ampliação. Ao to-do, o município tem em curso nestas escolas um investimento de 2,6 mi-lhões de euros.

Com estas obras, o mu-nicípio prepara-se para en-trar na reta final do desen-volvimento do Plano de Reabilitação e Moderniza-ção do Parque Escolar do 1.º Ciclo que o Município de Famalicão iniciou há já alguns anos, o que impli-cou um investimento de muitos milhões de euros que possibilitaram a adap-tação das escolas do 1.º ciclo do concelho às exigências de conforto e de qualida-de do século XXI.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, que iniciou esta se-gunda-feira uma visita às

la” e adiantou que neste momento todas as salas estão lotadas, o que «é um bom problema para um autarca nos tempos que correm».

Também a diretora do Agrupamento de Escolas D. Sancho I, Maria Helena Pereira, e os representan-tes da Associação de Pais se mostraram em sinto-nia no que diz respeito à satisfação pelo andamen-to das obras.

Ampliação das escolasConde S. Cosmede Famalicão e Riba de AveEntretanto, decorrem também as obras de rea-bilitação e ampliação das escolas Conde S. Cosme de Famalicão e Riba de Ave. A passagem dos alu-nos para as novas instala-ções será articulada pelo município com as comu-nidades educativas e au-tarcas das freguesias, sen-do que tal só acontecerá quando as obras forem concluídas e quando es-tiverem reunidas as con-dições ideais para o fun-cionamento das atividades escolares.

O presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, foi visitar as obras em curso

obras, «a grande maioria das obras nas infraestru-turas educativas do conce-lho estão, neste momento, concluídas ou lançadas no terreno».

«Vila Nova de Famali-cão pode orgulhar-se de possuir um Parque Esco-lar moderno e de excelên-cia», salienta.

Em Ruivães e Esmeriz, Paulo Cunha mostrou-se «muito satisfeito» com aquele que será o resulta-

do final das intervenções. «O concelho vai ganhar

mais duas escolas amplas e modernas, com edifícios de qualidade que privilegiam a entrada de luz natural e os espaços de recreio en-fim, edifícios com todas as condições educativas pa-ra que o ensino cumpra as suas funções», afirmou o autarca.

Em Ruivães, para além da reabilitação do edifício com quatro salas para o 1.º

ciclo e uma sala para o pré--escolar, as obras implicam ainda a ampliação com re-feitório e recreio coberto e os arranjos exteriores. Pre-sentes na visita, o presiden-te da Junta de Freguesia, Duarte Veiga, o diretor do Agrupamento de Escolas de Pedome, Fernando Lopes e os responsáveis da Asso-ciação de Pais foram unâ-nimes ao afirmar a impor-tância destas obras para a comunidade escolar.

Em Esmeriz, as obras implicaram a reabilitação total do edifício e amplia-ção para mais uma sala, fa-zendo cinco salas para o 1.º ciclo, refeitório, sala de pro-fessores e recreio coberto. Estão ainda a ser executa-dos arranjos exteriores, in-cluindo muros de vedação e suporto.

O presidente da Junta de Freguesia, Armindo Mourão, disse que Esme-riz ganha “uma bela esco-

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O IPCA realiza, de 2 a 13 de julho, a pri-meira edição do "Ve-rão no Campus do

IPCA", destinado a crian-ças e jovens entre os 10 e 16 anos, visando a sua ocu-pação através de uma sé-rie de atividades de lazer, desportivas e pedagógicas.

As atividades decorre-

rão, maioritariamente, no Campus do IPCA, estan-do, ainda, previstas saí-das locais, que possibili-tarão um contacto com a cidade de Barcelos e com a região.

O "Verão no Campus doIPCA", inclui uma ofer-ta variada de ativida-des: atividades desporti-

vas (piscina e ao ar livre), passeios, visitas a museu, workshops, sessões de ci-nema, jogos, simuladores e muita brincadeira, tudo isto devidamente acom-panhado por monitores.

O programa decor-re habitualmente de se-gunda a sexta-feira, sen-do que a receção começa

às 8h30 e a saída pode ser feita até às 18h30.

Filhos de elementos da comunidade académicaA iniciativa "Verão no Cam-pus do IPCA" destina--se, preferencialmente, a filhos de elementos da comunidade académicas

(estudantes, docentes e funcionários) podendo, ainda, ser alargado a resi-dentes da cidade de Bar-celos que não pertençam ao IPCA.

As inscrições realizam--se até ao próximo dia 25 de junho (segunda-fei-ra), através do preenchi-mento e envio da ficha

de inscrição e envio do comprovativo do paga-mento para o email [email protected].

As dúvidas sobre o "Ve-rão no Campus do IPCA" podem ser esclarecidas através do email [email protected] e atra-vés da página: https://ip-ca.pt/verao-no-campus/.

IPCA realiza em julho a primeira ediçãoda iniciativa "Verão no Campus"

A iniciativa decorre de 2 a 13 de julho

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Ter uma alma vazia é o pior obstáculo para a esperança. Trata-se de

um risco do qual ninguém se pode dizer excluído; porque podemos ser

tentados até quando se percorre o caminho da vida cristã. Os monges da

antiguidade diziam: aquele “demónio do meio-dia” que vai debilitar uma

vida de compromissos. PAPA FRANCISCO

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Acompanhar, dis-cernir e integrar» são as três palavras--chave que o Papa

Francisco nos deixou na sua exortação apostólica "A Alegria do Amor". Fo-ram e são um grande de-safio para a Igreja ao tra-zer uma «novidade», ou pelo menos despertar para uma dimensão esquecida na ação pastoral, a da fra-gilidade. Certamente que, depois de uma insistência tão forte sobre a miseri-córdia que Deus é, já não se estranha que se ques-tione se o agir da Igreja é ou não de misericórdia.

Sabemos como o ca-pítulo VIII da Exortação criou enorme brado na comunicação social. Pas-sada a "poeira", importa que os cristãos, aos mais diversos níveis, levem à prática os ensinamentos que tiveram já, em mui-tas dioceses, um eco pró-prio. Foi o caso da nossa Arquidiocese de Braga em que o nosso Arcebis-po, com a sua Carta Pasto-ral "Construir a casa sobre a rocha", propôs atitudes concretas e criou mes-mo serviços próprios para que se ponha em prática o «acompanhar, discer-nir e integrar».

Mas é preciso passar das palavras aos atos. Im-põe-se então fazer chegar esta «lufada de ar fresco» às nossas comunidades paroquiais. Foi o que fez o Conselho Pastoral da paróquia de Santa Ma-ria Maior de Barcelos quando, há dias, reuniu

os conselheiros do Prior, em número de 39, estan-do presentes 35.

O Prior pediu a todos que lessem, antes, quer o texto do Papa, quer o do nosso Arcebispo, bem como escritos e reações surgidas a propósito do discernimento pedido a todos no que toca aos di-vorciados que voltaram a casar e a quem está ve-dado o acesso à comu-nhão eucarística. Trata--se de tema candente, a nível da Igreja universal e o Papa Francisco ou-sou propô-lo à reflexão de toda a Igreja, tendo, para o efeito, convoca-do dois sínodos, de on-de extraiu o que seria o conteúdo da Exortação Apostólica, que abriu al-gumas possibilidades no acesso à comunhão eu-carística de tais pessoas.

Se o primeiro passo confirmar a validade do matrimónio, resta ape-nas um caminho de dis-cernimento, em proces-so e acompanhado, que pode levar a uma de três conclusões possíveis: não comungar, comungar ou não comungar por en-quanto. A via do discerni-mento proposta preten-de levar a um caminho de conversão, de repara-ção de injustiças, de per-dão mútuo dos cônjuges e aos filhos, se os houver, tendo em conta também as pessoas envolvidas na nova união.

A intuição do Papa já fez correr muita tin-ta e provocou aplausos e condenações. Foi ati-tude ousada, para certos setores, só possível a um homem da envergadura de Francisco, da sua pro-

funda espiritualidade e da simplicidade com que de-senvolve o seu ministé-rio. Mas, não duvidemos: a «novidade» que é a via do discernimento não se afigura fácil, muito me-nos atraente. E só gente séria e humanamente ma-dura a seguirá. Eu acredi-to que serão poucos mas, com o tempo, muitos ou-sarão seguir por esta via. A Igreja sempre atraves-sou as tempestades com confiança no Senhor por-que nEle busca a força nas dificuldades.

Os conselheiros come-çaram por recordar a dis-ciplina da Igreja, que vi-nha do Papa João Paulo que, na "Familiaris Con-sortio" (22/11/1981), falou dos «casos difíceis» e das «situações irregulares. E enumerou cinco: a) Matri-mónio à experiência ( jun-

tar-se), que a Igreja não pode admitir: b) União de facto, sem qualquer vínculo religioso ou ci-vil; c) Católicos unidos só em matrimónio civil; d) Separados e divorciados que não se casam de no-vo... para estes «sem que exista obstáculo algum na admissão aos sacramen-tos»; e) Divorciados que se casam de novo.

A primeira constatação do conselho foi a de que das cinco situações refe-ridas, só uma (os separa-dos ou divorciados que não se casaram de novo) podem ter acesso aos sa-cramentos da confissão e comunhão eucarística. A segunda foi a de que o Pa-pa e, no seguimento dele, o nosso Arcebispo, refe-rem-se agora, nos pre-sentes documentos, ape-nas aos «divorciados que

casaram de novo». Assim, todas as outras situações, normalmente esquecidas, continuam como outrora: não podem comungar. E talvez a pastoral da Igreja se tenha concentrado ex-clusivamente na questão da negação da comunhão aos divorciados recasados.

Há uns anos atrás con-videi vários casais nestas circunstâncias para lhes garantir que continuam a ter lugar na Igreja. Fi-lo porque esta foi e é a po-sição da Igreja. Reconhe-ço, no entanto, a desmo-tivação, pois foram muito poucos os que acederam vir dialogar e apenas con-segui alguns casais até à terceira reunião.

O caminho do discer-nimento sério é a via que o Papa apontou e que o nosso Arcebispo se pro-põe trilhar. E criou já equipas disponíveis pa-ra ajudar as pessoas em tais circunstâncias.

O conselho pastoral dialogou sobre este as-sunto para conhecer bem o que a Igreja anuncia ofi-cialmente. E conhecendo, mais facilmente poderão os conselheiros tornar-se agentes de ajuda no en-caminhamento das situa-ções de fragilidade para os locais próprios onde pos-sam ser ajudados a «inte-grar a fragilidade» na sua vida de fé.

Foi uma primeira abor-dagem diante de um te-ma difícil. Certamente um primeiro passo que possi-bilitará outros posteriores.

Padre Abílio Cardoso

Barcelos atenta aos divorciados recasadosComo integrar a fragilidade na igreja barcelense?

O conselho pastoral dialogou sobre este assunto para conhecer o que a Igreja anuncia oficialmente

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14 DIÁRIO DO MINHO / Religião / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

Vieira do Minho crismou 45 jovensna igreja paroquial de Parada de Bouro

D. Francisco Senra Coelho desafiou crismados a serem «protagonistas da sementeira da esperança»

O bispo auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho, mi-nistrou no último

fim de semana o sacra-mento da confirmação a 45 jovens do arcipres-tado de Terras de Bouro.

A celebração decorreu na igreja paroquial de Pa-rada de Bouro, que se tor-nou pequena para acolher aqueles que, que termi-nando os dez anos de ca-tequese, se apresentaram para se crismarem.

Oriundos de dez pa-róquias, foram apresen-tados ao prelado pelo pa-dre Fernando Machado, responsável da Cateque-se num arciprestado com um território extenso, mas muito desertificado.

A consciência da Igre-ja – «uma só Igreja» –, ali presente, formada pelas pessoas vindas das diver-sas comunidade vieiren-ses, levou ao apelo de for-talecimento da unidade que deve existir nas comu-

DR

A igreja paroquial de Parada de Bouro acolheu a celebração no dia 17 de junho

nidades e no conjunto de todas elas, na homilia pro-ferida por D. Francisco.

Dirigindo-se aos pre-

sentes, com destaque para os jovens, evocou o traba-lho exigido ao agricultor para preparar a terra onde

será lançada a semente. O trabalho de preparação pa-ra receber a semente (Pa-lavra) exige esforço e cui-

dado, assemelhando-o a um outro de que não nos podemos escusar. O cres-cer da semente acontece-

rá a seu tempo. Acontecerá também connosco quan-do ouvirmos a Palavra e nos deixamos transformar, converter. O tempo de es-pera deve ser tempo para crescer na paz, na alegria, mas também no empenho.

E porque «o Senhor vai dando vida aos nos-sos projetos», convidou os jovens a serem prota-gonistas duma sementei-ra específica – a semen-teira da esperança. Deus tem um projeto para nós, «um projeto de amor».

A semente recebida no batismo, vai florir, como se ouvíssemos a promes-sa: «Vou dar-te a luz pa-ra descobrires o Reino de Deus». Vai desabrochar nos dons do Espírito San-to, derramados em abun-dância na Confirmação.

Ficou assim esclareci-da a razão da festa, da ale-gria experimentada neste domingo: ficou mais en-riquecida esta comunida-de cristã.

Azões inaugura requalificação do adro da igrejaParóquia do arciprestado de Vila Verde comemorou padroeiro São Paio

A paróquia de Azões, do arciprestado de Vila Verde, come-morou domingo o

seu padroeiro São Paio e inaugurou a requalifica-ção do Adro e a nova ave-nida da estrada principal à igreja paroquial.

A procissão foi soleni-zada pelos escuteiros de Moure e, à tarde, reali-zou-se o festival folcló-rico com os ranchos de Pedregais, Marrancos e Palmeira.

As cerimónias reli-giosas começaram com a bênção da imagem do Papa São João Paulo II, oferecida por Albino Li-

ma Durães em ação de graças por sua interces-são na cura de um tumor que afligia a sua mãe.

Na missa solene que se seguiu, o padre Ma-nuel narrou a vida de São Paio e o seu martírio aos 13 anos. Só na Arquidio-cese de Braga são 25 as paróquias cujo padroei-ro é São Paio.

Seguiu-se a procissão com 5 andores. A festa foi motivo para apressar o arranjo do adro e o al-catroamento do percur-so localizado entre a ave-nida da estrada principal e a igreja, uma obra pro-metida há muitos anos.Azões viu concluída uma obra prometida há muitos anos

DR

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Recordando e promovendo o “Verdadeiro Feminismo”…

Espaço Aberto Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

CARTAS AO DM

Os cães da cidade

Celebramos trinta anos da Carta apostólica do Papa João Paulo II, “Mulieris Dignitatem

(1988 – 2018). Nesta histó-rica exortação, João Paulo II defende um feminismo cristão que não é de ontem nem de hoje. Remonta ao tempo da Criação: “Deus criou o homem à sua ima-gem; criou-o à imagem de Deus: criou-os homem e mulher” (Gén. 1,27).

Deste modo, possuem igual dignidade. São regi-dos por uma lei universal, gravada no coração huma-no, a lei natural; um de-safio a toda a lei positiva

Para que não restem dúvidas depois de algumas considera-ções que adiante fa-

rei, quero desde já refe-rir que sou uma pessoa que gosta de animais, não tendo nada, mesmo na-da, contra os bichos, an-tes pelo contrário até cui-do de alguns.

No entanto, por princí-pio, não gosto de ver ani-mais “engaiolados”, obvia-

mente que há casos em que isto não se aplica, co-mo sejam por exemplo as aves domesticadas (caná-rios, etc.), mas os animais de quatro patas, faz-me al-guma confusão vê-los “en-jaulados” dentro de qua-tro paredes, tanto mais quando muitos deles fi-cam quase o dia inteiro sozinhos a “guardar os apartamentos”.

Constatando a reali-dade duma zona habita-cional desta cidade, no-meadamente na “nova” urbanização de Infias (pró-

ximo da “Volvo”), verifi-cam-se ainda outras situa-ções deveras caricatas com os animais de quatro patas e os respectivos donos, das quais destaco:

– Sendo os cães os ani-mais de estimação que nos últimos tempos parecem ter pegado moda, é vê-los, aos donos e especialmente às donas, a passear no espa-ço público à rédea solta os seus bichinhos ao cair da noite ou após o jantar e a travar amena cavaqueira umas com as outras (as do-nas) e os animais brincan-

do, saltaricando, ladran-do, urinando, defecando…

Nada a opor, desde que não deixem os espaços pú-blicos sujos e porque não também dizê-lo, não in-comodem os transeuntes com o ladrar dos bichos, as investidas em direcção às pessoas que passam no local e nada tem a ver com os ditos mas tendo de to-mar algumas providências, como seja o ter de trocar de passeio para não serem incomodadas, o evitar pi-sar os dejectos deixados pelos bichos, pois vários são os donos/donas que não têm o cuidado, e por-que não dizê-lo a boa edu-cação, de limpar o que os

seus animais naturalmente sujaram, enfim tomarem cuidados acrescidos por circularem no espaço pú-blico e encontrarem “bar-reiras” à livre circulação de um ser humano numa ci-dade que se quer civilizada.

– Mais confusão me faz ainda ver os animais “en-jaulados” nos apartamen-tos o dia inteiro, ladrando, sentindo-se “abandona-dos”, à espera que os do-nos cheguem. E olhem que já observei um, dois, três e até quatro cães confinados durante o dia a um espa-ço exíguo, a ladrar, urinar, defecar, etc., o que sendo actos naturais para os coi-tados dos bichos, incomo-

dam deveras os vizinhos que nada têm a ver com estas atitudes.

Repito o que disse no início, gosto muito de ani-mais, mas tê-los em cati-veiro em condições mui-tas vezes impróprias para seres vivos, incomodando quem nada tem a ver com o caso e só porque pegou moda ao fim do dia ir pas-seá-los, provocando ajun-tamento com os/as congé-neres para pôr a conversa em dia, perdoem-me mas não me parece ser isto gos-tar muito dos bichos.

Acresce ainda que a li-berdade de uns deve aca-bar onde começa a dos outros.

que não pode desconhe-cer, nem contradizer, essa lei fundamental impressa no mais íntimo de cada ser humano: homem e mulher.

Foram criados em per-feita igualdade enquanto pessoas no seu respetivo ser de homem e de mu-lher (Cat. da Igr. Católica). A mulher possui, com o mes-mo título que o homem e no mesmo grau, a natureza de ser racional e livre. Foi a um e a outro que Deus atri-buiu a missão de submeter a terra (Gén.1,28) e de tra-balhar (Gén. 2,15).

Abstraindo-nos do re-lato da criação, vemo-nos na impossibilidade de pe-netrar o profundo sentido da personalidade da mu-lher, do que é a sua femi-nilidade e do papel insubs-tituível que é chamada a desempenhar na vida da humanidade.

A vocação da mulher não é uma vocação para a de-pendência mas para a al-

teridade, a complemen-taridade, na igualdade da natureza. A pessoa – ho-mem e a pessoa – mulher, não podem realizar-se se-não por um dom desinte-ressado de si porque, ser pessoa, significa tender à própria realização, expli-ca João Paulo II.

Uma sadia interpretação do papel da mulher leva a reconhecer que ela é cha-mada a levar à família, à so-ciedade civil, à Igreja, algu-ma coisa de caraterístico, que lhe é próprio e que só ela pode dar: a sua delica-da ternura, generosidade incansável, o seu amor ao concreto, agudeza de en-genho, capacidade de in-tuição, piedade profunda e simples, a sua tenacida-de... A feminilidade não é autêntica se não reconhe-ce a formosura dessa con-tribuição insubstituível e não a incorpora na pró-pria vida…

O desafio que se espe-

ra do verdadeiro feminis-mo é fazer com que a mu-lher seja verdadeiramente feliz, colocando-a no lu-gar que por direito divino lhe pertence: Mulher, Es-posa e Mãe!

O Papa referiu que há lugares e culturas nos quais a mulher é discriminada e menosprezada só pelo fac-to de ser mulher, fazendo dela objeto de maus-tratos ou de abusos na publicida-de e na indústria do consu-mo e da diversão…

Neste contexto, o Papa reivindicou o direito dos fi-lhos “poderem contar com um pai e uma mãe para que cuidem deles e os acompa-nhem no seu crescimento. O Estado, pela sua parte, deve apoiar com políticas sociais adequadas, tudo o que promove a estabilida-de e a unidade do matrimó-nio, a dignidade e a respon-sabilidade dos cônjuges, no seu direito e dever insubs-tituível de educadores dos

filhos”. Por fim, exigir que se permita à mulher cola-borar na construção da so-ciedade, valorizando o seu típico “génio feminino”.

Por outro lado, com uma clarividência maravilhosa e oportuna, reconheceu a ne-cessidade de prevenir-nos contra o poder destrui-dor da ideologia do géne-ro, uma “revolução cultu-ral em todos os âmbitos”, mais insidiosa e destrui-dora do que se possa pen-sar... o que determina que “Mulieris dignitatem” se-ja mais atual do que nun-ca porque, nesta carta, João Paulo II expressa “a verdade do homem, que é homem e mulher, e indica os seus princípios antropológicos”.

Recordou ainda que na ideologia do género, a sexualidade não se aceita “propriamente como cons-titutiva do homem” – mas “o ser humano seria o re-sultado do desejo de esco-lha”, de maneira que, “seja qual for o seu sexo físico” a pessoa -seja mulher ou ho-mem –“poderia escolher o seu género” e modificar a sua opção, (antinatural!) quando quiser: homosse-xualidade, heterossexuali-

dade, e outras coisas igual-mente aberrantes…

Nesta pseudo revolução cultural, a sociedade perde--se e a pessoa reduz-se a in-divíduo, ao mesmo tempo que se questiona a família e a sua verdade – o matri-mónio entre um homem e uma mulher aberto à vida…

Considerou ser urgente a promoção de um “Ver-dadeiro Feminismo” que reconheça o “génio femi-nino” e trabalhe pela supe-ração da discriminação, já que todos os dias se assis-te a uma rápida e profunda transformação dos mode-los da identidade femini-na e masculina, e da rela-ção entre sexos.

Recordamos também que São João Paulo II ani-mou e convidou os leigos “a tornarem-se promoto-res de um novo feminis-mo” que supõe reconhecer e expressar o verdadeiro génio feminino em todas as manifestações da con-vivência social e civil, tra-balhando pela superação de toda a forma de explo-ração, reconhecendo que ser mulher é uma autênti-ca, sublime e insubstituí-vel missão!

MARIA HELENA MARQUESProf.ª Ensino Secundário

JOSÉ CARLOS ALMEIDA

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16 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

Aoficina do SC Braga abre a 27 de junho e, até lá, António Salvador e restan-

tes elementos da estrutura bracarense esperam fechar alguns dossiers que ain-da estão em aberto. Nes-ta altura, a equipa conta com sete extremos (oito se contarmos com Wil-son Eduardo, que tam-bém pode atuar como segundo avançado), mas alguns devem rumar a ou-tras paragens.

Bruno Xadas (preten-dido pelo Mónaco), Ri-cardo Esgaio, Fábio Mar-tins (tem chegado à SAD vários abordagens), Ri-cardo Horta (com mui-to mercado), Luther Sin-

gh (promovido dos bês), Muric ( jogou pela equi-pa secundária e tem futu-ro indefinido, sendo cer-to que não deve ficar nos AA's) e Murilo (contrata-do ao Nacional da Ma-deira, o brasileiro deve ser apresentado esta se-mana e está preso com uma cláusula rescisória de 25 milhões de euros).

A estes junta-se Wilson Eduardo, que tem atua-do, preferencialmente, como segundo avançado.

Bruno Xadas está no mercado e, ontem, surgi-ram informações que da-vam conta de um negócio que está a ser alinhavado entre os franceses do Mó-naco e o SC Braga, que detém 40% do passe do internacional sub-21 luso

(os restantes 60% estão na posse de Jorge Mendes e de um fundo de investi-mento ligado ao empre-sário português).

António Salvador pre-tende que a turma mo-negasca pague os 25 ME inscritos na cláusula de rescisão de Bruno Xadas e, assim, cerca de 10 ME entrariam diretamente nos cofres minhotos.

"Ricardos" e Fábiocom muito mercadoO SC Braga, que já tem "em caixa" 12 ME (1 mi-lhão de Danilo e 11 relati-vos às mudanças de Pedro Neto e Bruno Jordão pa-ra Itália), pode, para além desta possível venda, en-caixar mais alguns "co-bres" com Ricardo Esgaio,

Fábio Martins e Ricar-do Horta, que têm mui-to mercado (um deles, ou até dois, devem mesmo sair do clube minhoto).

Por decidir está, ainda, a situação de Muric, re-forço que chegou a Bra-ga no mercado de inver-no, proveniente do Ajax, tendo sido utilizado, pre-ferencialmente, nos bês arsenalistas.

O extremo croata, quecustou 500 mil euros aos cofres minhotos, foi in-ternacional em todos os escalões da seleção da Croácia até aos sub-19,pretende jogar mais e, por isso, deverá rodar noutro clube na próxi-ma temporada.

Certos estão, para já, Luther Singh e Murilo.

ricardo horta, muric, ricardo esgaio e fábio martins com futuro indefinido. Murilo e luther singh certos

Extremos do SC Braga agitam o mercado

VIEIRA SCRicardo Cruz (ex-Mariada Fonte) é um dos oito refor-ços confi rmados pelo Vieira SC para a nova temporada,onde voltará a disputara Pró-Nacional da AF Braga.

TRIBRAGAO atleta Jorge Augusto sagrou-se campeão ibérico de triatlo na categoria 45/49 anos, ao terminarem sétimo lugar na provade Salamanca.

Ricardo Horta é um dos jogadores do SC Braga com mais mercado

DESPORTOMUNDIAL

PORTUGALDEFRONTA HOJE

MARROCOS

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e

em 2013/2014

Mónaco pagou 1,1 milhões de eurospara reservar seis pérolas do SC Braga

O AS Mónaco FC pagou, em 2013/2014, 1,1 ME para as-segurar o direito de preferência de seis jovens da for-mação do Sporting de Braga, revelou o relatório e con-tas da SAD arsenalista divulgado em outubro de 2014.

Num negócio intermediado pelo empresário JorgeMendes, o clube monegasco garantiu direitos sobre Bruno Xadas, Miguel Pinto, Gil Dias, Luís Azevedo (Ká),Núrio Fortuna e Joca.

Gil Dias jogou na Fiorentina em 2016/2017

futebol de praia

Quatro Guerreirosna seleção nacional

Mário Narciso chamou quatro jogadores do Sporting de Braga para a seleção nacional de fu-tebol de praia que, entre os dias 22 e 24 de ju-nho, em Baku (Azerbaijão), vai disputar a pri-meira etapa da Liga Europeia da modalidade. A comitiva nacional encontra-se desde ontem em Baku, e dela fazem parte os atletas Bê Mar-tins, Bruno Torres, Bruno Novo e Leo Martins, todos do Sporting de Braga.

Foram ainda convocados Elinton Andrade (Botafogo) e Jordan, Madjer, Ricardinho, Rui Coimbra, Petrony, todos do Sporting.

Portugal integra o Grupo 1 de apuramen-to, juntamente com as seleções da Bielorrússia, França e o anfitrião Azerbaijão. No Grupo 2 es-tão inseridas as formações de Itália, Suíça, Ucrâ-nia e Alemanha.

O primeiro jogo disputa-se sexta-feira, a par-tir das 16h00, com Portugal a defrontar a Bielor-rússia. No sábado, pelas 16h00, Portugal joga co a França e no domingo (18h30), com o Azerbaijão.

DR

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

pedro vieira da Silva

Amudança de Al-fa Semedo para o Benfica é um au-têntico "jackpot"

para o Moreirense que, com um investimento praticamente nulo (ape-nas pagou os salários do trinco em 2017/2018), ve-rá entrar nos seus cofres perto de 2 ME...

O médio-defensivo chegou a Moreira de Có-negos em 2017/18, prove-niente do Vilafranquen-se, clube que representou por empréstimo do Ben-fica, tendo alinhado em 34 partidas, com três go-los apontados.

O Benfica, que ficou com 50% do passe do gui-neense, inscreveu ainda no contrato, como sucede habitualmente, uma cláu-sula de recompra, no valor

médio-defensivo regressa ao benfica, que recomprou o trinco para ficar no plantel ou... transferi-lo

Alfa Semedo rende dois milhões ao Moreirense

Alfa Semedo

de dois milhões de euros.Alfa Semedo valorizou-

-se no clube minhoto, ten-

do despertado a atenção de vários clubes, sobre-tudo franceses e belgas,

sendo que o Club Bru-gge estaria na disposição de pagar entre 4 a 5 ME pelo trinco, com o valor a ser dividido, em par-tes iguais, por Benfica e Moreirense.

A turma lisboeta deci-diu, entretanto, "recom-prar" Alfa Semedo que, nos próximos dias, vai fi-car a saber se será um dos concorrentes diretos de Fejsa ou, então, rumará a outras paragens.

Com esta operação, o Benfica passa a gerir o fu-turo do futebolista, à se-melhança do que sucedeu, na época passada, com Bruno Varela ("recompra-do" ao Vitória de Setúbal por 500 mil euros).

O bom exemploPedro RebochoEste tipo de parcerias que o Benfica tem apostado

– Rui Fonte, que esteve no SC Braga, e que ren-deu 4,5 ME a guerreiros e encarnados, é outro bom exemplo – tem permiti-do a clubes com o Mo-reirense encaixar verbas significativas.

O caso mais recente

DM

recorde do clube

Ghilas vendido ao FC Porto por 3,8 ME

A mudança de Alfa Semedo para o Benfica rendeu cerca de dois milhões de euros ao Moreirense. Es-ta é a segunda maior venda do emblema de Morei-ra de Cónegos.

Até agora, o recorde de maior transferência do clube pertence ao argelino Nabil Ghilas que, em 2013/2014, rumou ao FC Porto, que pagou ao emblema minhoto quase 4 ME (3,8, segundo o R&C de 2013/2014 da SAD portuense) por 50% do passe do ponta de lança.

Alfa Semedo entra para o top-3, que é fechado com a do médio Cauê para o Omiya Ardija ( Japão), que fez entrar nos cofres do emblema de Moreira de Cónegos cerca de 750 mil euros.

foi o de Pedro Rebocho, que chegou ao Moreiren-se proveniente do Ben-fica, tendo sido, depois, vendido aos franceses do Guingamp.

A turma minhota arre-cadou cerca de 250 mil eu-ros com esta transferência.

pedro vieira da silva

OMerelinense assegu-rou o concurso do extremo Jorge Chu-la, que representava

o S. Martinho, conjunto que disputou, também, o Campeonato de Portugal.

O avançado, de 28 anos, «rubricou uma épo-ca de grande nível ao ser-viço» do emblema de San-to Tirso, tendo feito 16 jogos, destaca o emble-ma de S. Pedro de Mere-lim na nota publicada no seu facebook.

Jorge Chula junta-se a Mendonça, de 26 anos, que alinhou no Fátima (26 jogos e 10 golos) e ao ponta de lança José Pe-dro, de 25 anos, que mar-cou 11 golos nos 34 en-

ex-s. martinho

André Chulano Merelinense

André Chula é o novo treinador do Vilaverdense

DM

contros disputados pelo Vilaverdense.

O Merelinense já tinha assegurado os concursos de Paulo Jorge (guarda-re-des, ex-Amarante), João Ribeiro (ex-Forjães), Hen-rique Vieira (ex-Maria da Fonte), Diogo Torres (ex--Felgueiras e Aliança de Gandra), Raphael Almei-

da (central, ex-Fátima), Luiz Alberto (ex-Frea-munde e Trofense), Xa-vi (ex-Felgueiras), tendo ainda acertado as renova-ções com Davide, Zé Dio-go, Rui Rêgo, Beck, Cadu, Luiz Ferraz e Jorginho.

Subiram à equipa jú-nior os futebolistas Tifas, Freitas e José Diogo.

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

OFC Vizela anunciou, ontem, a contratação do central Igor Ro-cha, de 34 anos, que

jogou, na época passada, no Santa Clara.

Igor Rocha cumpriu, desde 2013, 143 partidas oficiais ao serviço do em-blema açoriano, 26 das quais na época finda. Pe-lo meio, teve uma passa-gem muito bem sucedida pelo Feirense, em 2014/15, onde fez 43 jogos.

Representou, entre ou-tros, Naval, Setúbal, Ri-beirão, União de Lamas, Dragões Sandinenses e

Jogava no santa clara

Igor Rocha reforça FC VizelaTrofense.

O emblema vizelen-se já tinha confirmado a contratação do avançado André Soares, que foi um dos destaques do Vilaver-dense, tendo sido mesmo um dos mais utilizados do plantel com 35 jogos e 17 golos.

O ex-jogador da turma de Vila Verde, passou, ain-da, por Carregado, Atléti-co, Marítimo “B”, FC Fa-malicão, registando-se ainda uma aventura na Suíça pelo Servette, na al-tura por empréstimo da turma lisboeta. Defesa ajudou o Santa Clara a subir à I Liga

FC

Viz

ela

António Valdemar

Anunciadas publi-camente, há pou-cos dias, 11 reno-vações de contrato,

o Ribeira do Neiva mu-dou a estratégia para as contratações.

E, neste capítulo, o clu-be de Vila Verde “atacou em força” no Caldelas. Is-to porque as caras novas que, até ao momento, as-sinaram pelo Ribeira do Neiva foram contratadas ao emblema vizinho. Am-bos os clubes vão dispu-tar a I Divisão AF Braga

cinco reforços para a i divisão af braga

que fechou o campeonato no sexto lugar, o Ribeira do Neiva chegou a acor-do com o extremo An-drezinho e com o médio Rocha. A esta dupla jun-tam-se o guarda-redes Nabiça, o central Alexan-dre e o médio defensivo João Pereira.

O Ribeira do Neiva conta no seu plantel com 16 jogadores, número que vai obviamente aumentar até ao início dos trabalhos de pré-época.

O treinador do clube do Vale do Homem será Rui Silva.

AF Braga: divisão de honra

Marco Campos renova pelo DumienseO Dumiense confirmou que Marco Campos vai continuar a ser o treinador da equipa sénior bra-carense na próxima temporada. O clube de Bra-ga acrescenta, através de uma publicação na rede social facebook, que Ruca Sá, Diogo Costa e José Baixo (responsável pelos guarda-redes) serão os adjuntos de Marcos Campos em mais uma edi-ção na Divisão de Honra AF Braga.

Na última temporada, o Dumiense terminou na 7.ª posição, tendo Marco Campos sido o ter-ceiro treinador numa só época, depois de Mi-guel Veiga e Ricardo Cerqueira.

DR

O Amigos de Urgeses vai promover sete ex-juniores ao plan-tel principal. O clu-

be de Guimarães revelou,

clube de guimarães vai jogar na divisão de honra af braga

Urgeses promove cinco juniores cípios que nos norteiam, a aposta na formação. É com esperança que apre-sentamos os primeiros re-forços», anunciou o clube.

contudo, apenas cinco dos jogadores que vão traba-lhar às ordens de Arman-do Jorge na Divisão de Honra da AF Braga: Pedro,

Rui Pedro, Abreu, Fonse-ca e Rafa.

«O Amigos de Urgeses estão a preparar a próxima época, seguindo os prin-

ataque à subida de divisão da AF Braga

Caldelas anuncia reforçosO Caldelas, clube que em 2018/19 vai jogar na I Divisão da AF Braga, assegurou a contratação de cinco reforços para a nova temporada.

Vasco (guarda-redes, ex-Celeirós), Bruno Dias (sem clube), Kevin e Hernâni (médios, ambos ex--Dumiense) e Simão (avançado, ex-Este FC) são, para já, as contratações garantidas pela direção liderada por João Abel.

O objetivo do Caldelas, que voltará a ser orien-tado por Vitinho, passa pelo regresso imediato à Divisão de Honra, escalão onde competiu na úl-tima temporada e acabou despromovido.

Nelson, com a equipa técnica do Dumiense

Nabiça é reforço do Ribeira do Neiva

na próxima época. Assim, e com o intuito

de melhorar o desempe-nho da última época, em

DR

DR

Bruno Dias regressa à competição

Ribeira do Neiva "ataca em força" no Caldelas

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

josé costa lima

A Comissão Admi-nistrativa (CA) que lidera o Vieira SC convocou ontem

uma conferência de im-prensa para «fazer uma análise» à época finda, «dar um ponto da atual situa-ção no clube» e revelar «o futuro do plantel sénior».

O destaque da interven-ção de Pedro Araújo, pre-sidente da CA, vai para o tom crítico com que usou da palavra para se dirigir «à sociedade em geral». Sem especificar os des-

responsabi-lidades sociais». «Continua a ha-

ver situações que não se compreendem. Num clu-be que é o maior clube do concelho, que é sobeja-mente respeitado no Pró--Nacional, não percebo co-mo é que continua a existir um “forcing” brutal pa-ra que o clube acabe. Co-mo é que há pessoas, com responsabilidades sociais, que estão sempre a dene-grir o trabalho desta CA? Mas, pior, é quem acredi-ta nessa mentira dita por essas pessoas», reforçou.

presidente pedro araújo atira-se à «sociedade em geral»

«É triste ver que há gente a desejar o fim do Vieira»

Críticas sem

destinatário conhecido: «As pessoas sabem

para quem falo...».

«O nosso trabalho inco-moda muita gente da nossa praça, mas o que realmen-te me incomoda é que ain-da haja quem acredite nes-se grupo de pessoas. Isso é que é triste!», atirou Pe-dro Araújo.

«Cansado de mentiras», o presidente do Vieira es-pera uma resposta concre-ta «de todos os vieirenses».

«O clube está num pon-to de viragem. Ou damos o passo em frente, segu-ro, ou então, se continua-mos assim, corremos o ris-co de estagnar e até desta CA desmotivar. Ano após ano aumentamos ao nú-mero de atletas na forma-ção, temos perto de 200, mas a verdade é que ne-cessitamos de mais con-dições, até do próprio es-tádio. Não podemos parar com esta onda e com este trabalho. Por isso, pedimos o apoio de todos os viei-renses, nomeadamente pa-ra podermos dar melhores condições aos meninos da formação», ressalvou.

Quanto à equipa sé-nior e ao trabalho reali-zado no Pró-Nacional em 2017/18, Pedro Araújo sa-lientou que «o objetivo de andar nos primeiros luga-res foi cumprido».

O Vieira, recorde--se, terminou na terceira posição.

Pedro Araújo (2.º a contar da esq.) crítico

AF Viana: Conselho de Disciplina

Três meses de suspensão para dois futebolistasO Conselho de Disciplina da Associação de Fu-tebol de Viana do Castelo decidiu, após conclu-são de processo disciplinar, suspender por três meses e 15 dias o futebolista do Deocriste, Car-los Filipe Franco Araújo.

O atleta estava suspenso preventivamente desde a instauração do processo, pelo que esse tempo – pouco mais de um mês – é-lhe agora descontado.

Também com três meses de suspensão foi pu-nido Domingos Fernandes Martins, futebolis-ta do Cardielense, que igualmente cumpriu ( já) um mês de pena.

Hóquei em patins

João Pinheiro regressa ao Famalicense

João Pinheiro (ex-Infante de Sagres) está de re-gresso ao plantel de hóquei em patins do Fama-license Atlético Clube, tendo em vista a tempo-rada 2018/19.

Pinheiro é defesa e regressa à casa onde cres-ceu. É um produto da formação do FAC que pas-sou pelo FC Porto, regressou ao FAC e nas últi-mas temporadas, participou na subida do Infante de Sagres à primeira divisão.

Ainda no hóquei em patins, o FAC renovou contrato com os atletas Serafim Silva e Tiago Azevedo, que assim se juntam a Chumbinho, Miguel Freitas e Folhetas, que já o tinham feito anteriormente.

Nos reforços, o clube tinha já garantido o con-curso de Joca, igualmente ex-Infante de Sagres.

Basquetebol

FAC renova com Barbosa e Hugo MendesO Famalicense anunciou a renovação do contra-to com os atletas Joaquim Barbosa e Hugo Men-des, do seu plantel sénior de basquetebol.

Assim, o plantel famalicense conta já com os seguintes atletas:Daniel Correia, David Cerqueira, Moisés Ramos, Nuno Lopes, Hugo Mendes e Joaquim Barbosa.

miguel paredes volta a ser o técnico

Pedrinho e Ricardo Cruz entre os oito reforços

O Vieira tem praticamente delineado o plantel com que vai enfrentar a Pró-Nacional AF Braga. O treinador é Mi-guel Paredes, que continua no clube, tal como mais 15 jogadores que integravam o grupo da temporada finda. No que toca a reforços, a Comissão Administrativa re-velou oito nomes para 2018/19, destacando-se as con-tratações de Ricardo Cruz e Pedrinho. O guarda-redes Eduardo Coelho (ex-Rossas), o defesa Bruno Loureiro (ex-GD Serzedelo), os médios Rafa (ex-Dumiense), Lu-cho (ex-Guilhofrei) e Bruno Rocha (ex-GD Prado) e os avançado Ricardo Cruz (ex-Maria da Fonte) e Pedrinho (ex-Brito) já assinaram pelo emblema de Vieira do Minho.

tinatários, o líder do Vieira preferiu contornar a ques-tão formulada pelo Diá-rio do Minho.

«A quem é dirigida esta crítica? É uma crítica que faço à sociedade vieiren-se em geral... que está su-cessivamente a denegrir a imagem do clube e a men-tir», limitou-se a respon-der o dirigente.

Antes mesmo dessa pergunta, Pedro Araújo não se coibiu de censurar publicamente o compor-tamento de quem «tem

Ricardo Cruz assinou pelo Vieira SC

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

N.º Data Dia Hora - Canal 1.� FASE Cidade Grupo

1 14 junho Qui 16h00 - RTP 1 Rússia 5 0 Arábia Saudita Moscovo A

2 15 junho Sex 13h00 - Sport TV Egito 0 1 Uruguai Ecaterimburgo A

3 15 junho Sex 16h00 - Sport TV Marrocos 0 1 Irão São Petersburgo B

4 15 junho Sex 19h00 - RTP 1 Portugal 3 3 Espanha Sóchi B

5 16 junho Sáb 11h00 - RTP 1 França 2 1 Austrália Kazan C

6 16 junho Sáb 14h00 - SIC Argen� na 1 1 Islândia Moscovo D

7 16 junho Sáb 17h00 - RTP 1 Peru 0 1 Dinamarca Saransk C

8 16 junho Sáb 20h00 - RTP 1 Croácia 2 0 Nigéria Kaliningrado D

9 17 junho Dom 13h00 - RTP 1 Costa Rica 0 1 Sérvia Samara E

10 17 junho Dom 16h00 - SIC Alemanha 0 1 México Moscovo F

11 17 junho Dom 19h00 - Sport TV Brasil 1 1 Suíça Rostov do Don E

12 18 junho Seg 13h00 - RTP 1 Suécia 1 0 Coreia do Sul Níjni Novgorod F

13 18 junho Seg 16h00 - Sport TV Bélgica 3 0 Panamá Sóchi G

14 18 junho Seg 19h00 - RTP 1 Tunísia 1 2 Inglaterra Volgogrado G

15 19 junho Ter 13h00 - RTP 1 Colômbia 1 2 Japão Saransk H

16 19 junho Ter 16h00 - Sport TV Polónia 1 2 Senegal Moscovo H

17 19 junho Ter 19h00 - Sport TV Rússia 3 1 Egito São Petersburgo A

18 20 junho Qua 13h00 - SIC Portugal Marrocos Moscovo B

19 20 junho Qua 16h00 - RTP 1 Uruguai Arábia Saudita Rostov do Don A

20 20 junho Qua 19h00 - Sport TV Irão Espanha Kazan B

21 21 junho Qui 13h00 - RTP 1 Dinamarca Austrália Samara C

22 21 junho Qui 16h00 - SIC França Peru Ecaterimburgo C

23 21 junho Qui 19h00 - Sport TV Argen� na Croácia Níjni Novgorod D

24 22 junho Sex 13h00 - Sport TV Brasil Costa Rica São Petersburgo E

25 22 junho Sex 16h00 - Sport TV Nigéria Islândia Volgogrado D

26 22 junho Sex 19h00 - RTP 1 Sérvia Suíça Kaliningrado E

27 23 junho Sáb 13h00 - Sport TV Bélgica Tunísia Moscovo G

28 23 junho Sáb 16h00 - Sport TV Coreia do Sul México Rostov do Don F

29 23 junho Sáb 19h00 - RTP 1 Alemanha Suécia Sóchi F

30 24 junho Dom 13h00 - Sport TV Inglaterra Panamá Níjni Novgorod G

31 24 junho Dom 16h00 - Sport TV Japão Senegal Ecaterimburgo H

32 24 junho Dom 19h00 - RTP 1 Polónia Colômbia Kazan H

33 25 junho Seg 15h00 - Sport TV Arábia Saudita Egito Volgogrado A

34 25 junho Seg 15h00 - SIC Uruguai Rússia Samara A

35 25 junho Seg 19h00 - Sport TV Espanha Marrocos Kaliningrado B

36 25 junho Seg 19h00 - RTP 1 Irão Portugal Saransk B

37 26 junho Ter 15h00 - RTP 1 Austrália Peru Sóchi C

38 26 junho Ter 15h00 - Sport TV Dinamarca França Moscovo C

39 26 junho Ter 19h00 - Sport TV Islândia Croácia Rostov do Don D

40 26 junho Ter 19h00 - RTP 1 Nigéria Argen� na São Petersburgo D

41 27 junho Qua 15h00 - RTP 1 Coreia do Sul Alemanha Kazan F

42 27 junho Qua 15h00 - Sport TV México Suécia Ecaterimburgo F

43 27 junho Qua 19h00 - Sport TV Suíça Costa Rica Níjni Novgorod E

44 27 junho Qua 19h00 - RTP 1 Brasil Sérvia Moscovo E

45 28 junho Qui 15h00 - RTP 1 Japão Polónia Volgogrado H

46 28 junho Qui 15h00 - Sport TV Senegal Colômbia Samara H

47 28 junho Qui 19h00 - SIC Inglaterra Bélgica Kaliningrado G

48 28 junho Qui 19h00 - RTP 1 Panamá Tunísia Saransk G

N.º Data Dia Hora - Canal OITAVOS DE FINAL Cidade

49 30 junho Sáb 19h00 - SportTV 1 Vencedor A Segundo B Sóchi

50 30 junho Sáb 15h00 - SportTV 1 Vencedor C Segundo D Kazan

51 1 julho Dom 15h00 - SportTV 1 Vencedor B Segundo A Moscovo

52 1 julho Dom 19h00 - SportTV 1 Vencedor D Segundo C Níjni Novgorod

53 2 julho Seg 15h00 - SportTV 1 Vencedor E Segundo F Samara

54 2 julho Seg 19h00 - SportTV 1 Vencedor G Segundo H Rostov do Don

55 3 julho Ter 15h00 - SportTV 1 Vencedor F Segundo E São Petersburgo

56 3 julho Ter 19h00 - SportTV 1 Vencedor H Segundo G Moscovo

N.º Data Dia Hora - Canal QUARTOS DE FINAL Cidade

57 6 julho Sex 15h00 - RTP/SportTV Vencedor 49 Vencedor 50 Níjni Novgorod

58 6 julho Sex 19h00 - RTP/SportTV Vencedor 53 Vencedor 54 Kazan

59 7 julho Sáb 19h00 - RTP/SportTV Vencedor 51 Vencedor 52 Sóchi

60 7 julho Sáb 15h00 - RTP/SportTV Vencedor 55 Vencedor 56 Samara

N.º Data Dia Hora - Canal SEMI�FINAL Cidade

61 10 julho Ter 19h00 - RTP/SportTV Vencedor 57 Vencedor 58 São Petersburgo

62 11 julho Qua 19h00 - RTP/SportTV Vencedor 59 Vencedor 60 Moscovo

Grupo A

Grupo B

Grupo C

Grupo D

Grupo E

Grupo F

Grupo G

Grupo H

Classificação J V E D Golos Pts

1 Irão 1 1 0 0 1 : 0 32 Espanha 1 0 1 0 3 : 3 13 Portugal 1 0 1 0 3 : 3 14 Marrocos 1 0 0 1 0 : 1 0

Classificação J V E D Golos Pts

1 Rússia 2 2 0 0 8 : 1 62 Uruguai 1 1 0 0 1 : 0 33 Egito 2 0 0 2 1 : 4 04 Arábia Saudita 1 0 0 1 0 : 5 0

Classificação J V E D Golos Pts

1 França 1 1 0 0 2 : 1 32 Dinamarca 1 1 0 0 1 : 0 33 Austrália 1 0 0 1 0 : 1 04 Peru 1 0 0 1 0 : 1 0

Classificação J V E D Golos Pts

1 Croácia 1 1 0 0 2 : 0 32 Argentina 1 0 1 0 1 : 1 13 Islândia 1 0 1 0 1 : 1 14 Nigéria 1 0 0 1 0 : 2 0

Classificação J V E D Golos Pts

1 Sérvia 1 1 0 0 1 : 0 32 Brasil 1 0 1 0 1 : 1 13 Suíça 1 0 1 0 1 : 1 14 Costa Rica 1 0 0 1 0 : 1 0

Classificação J V E D Golos Pts

1 México 1 1 0 0 1 : 0 32 Suécia 1 1 0 0 1 : 0 33 Alemanha 1 0 0 1 0 : 1 04 Coreia do Sul 1 0 0 1 0 : 1 0

Classificação J V E D Golos Pts

1 Bélgica 1 1 0 0 3 : 0 32 Inglaterra 1 1 0 0 2 : 1 33 Tunísia 1 0 0 1 1 : 2 04 Panamá 1 0 0 1 0 : 3 0

Classificação J V E D Golos Pts

1 Japão 1 1 0 0 2 : 1 32 Senegal 1 1 0 0 2 : 1 33 Polónia 1 0 0 1 1 : 2 04 Colômbia 1 0 0 1 1 : 2 0

3.º e 4.º LUGARES Cidade

Perdedor 61 Perdedor 62 São Petersburgo

N.º Data Dia Hora - Canal

63 14 julho Sáb 15h00 - SportTV

FINAL Cidade

Vencedor 61 Vencedor 62 Moscovo

CAMPEÃO DO MUNDO

N.º Data Dia Hora - Canal

64 15 julho Dom 16h00 - SportTV 1

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

JOsé eduardo

A nova comissão di-retiva do S. Paio d’Arcos FC tomou posse no dia 18 de

junho, com Manuel Ro-cha a continuar na presi-dência da mesma com um mandato válido por mais uma temporada.

Dela fazem ainda par-te Adriana Barbosa San-tos (1.ª secretária), Marlene Ferreira Alves (2.ª secretá-ria) e Jorge Fernando Sil-va (tesoureiro).

O presidente da Me-sa da Assembleia-Geral é Henrique Araújo e Manuel Costa preside ao Conse-lho Fiscal.

Dinis Rodrigues continuaNo plano desportivo, o clube bracarense anun-ciou a renovação de con-trato com o treinador Di-nis Rodrigues, técnico que

na temporada passada de-senvolveu um bom traba-lho na equipa, que termi-nou na sétima posição da

São Paio d'Arcos FC

Manuel Rocha continuaa liderar Comissão Diretiva

Pró-Nacional, mas apenas a dois pontos do quarto lugar. De resto, o conjunto bracarense "andou" sem-

pre nos lugares cimeiros da classificação.

Várias renovaçõesPara além do técnico, o clube renovou com os futebolistas Alex (guar-da-rede), Duarte, Pedro, Álvaro, Leitão, Rocha, Bruno Silva, Marco Li-ma, e Jonas Renato (am-bos ex-juniores).

Seis contrataçõesNo que diz respeito a “ca-ras novas” para o plantel, o S. Paio d’Arcos confir-mou já as de João Pedro, Gonçalo e Isac Xavier (to-dos ex-S. Mamede), Bru-no Duarte (ex-S. Martinho Bougado), Chuteirinhas (ex-Esporões) e Flávio (ex-Cabreiros).

A este devem juntar-se mais quatro nos próximos dias, uma vez que o clu-be anunciou ter já acordo com eles, faltando apenas as respetivas assinaturas.

Manuel Rocha, presidente do S. Paio d'Arcos

mundial de futebol

Portugal defronta hojeMarrocosDepois de Espanha (3-3), segue-se, hoje, pelas 13h00, o Portugal-Marrocos, da segunda jorna-da do Grupo B do mundial de futebol, partida que a seleção lusa terá que vencer para abrir as portas da qualificação.

Ontem, Fernando Santos considerou que a equipa das "quinas" só vencerá se estiver ao seu melhor nível

«Basta jogar ao seu melhor nível, como fez no campeonato da Europa a todos os níveis do jo-go. Se fizermos isso, com mais ou menos difi-culdades, acredito que vamos ganhar», vincou, na antevisão ao desafio marcado para Moscovo.

«Portugal — prosseguiu — assume as suas capacidades, mas também sempre disse que a fórmula que nos levou a vencer foi o respeito e humildade, independentemente do nome da se-leção e país que enfrenta. Temos de ser iguais a nós próprios, altamente competitivos, uma equi-pa capaz de lutar e sofrer e fazer coisas boas pa-ra ganhar os jogos».

O desafio disputa-se pelas 15h00 locais (13h00 em Lisboa), e será arbitrado pelo norte-ameri-cano Mark Geiger.

Vitória sobre O Egito

Rússia com apuramentoà vistaA anfitriã Rússia garantiu ontem, praticamente, um lugar nos oitavos de final do Mundial, ao ba-ter o Egito por 3-1, em encontro da segunda jor-nada do Grupo A, disputado em São Petersburgo.Ahmed Fathy (47 minutos), na própria baliza, De-nis Cheryshev (59) e Artem Dzyuba (62) apon-taram os tentos da formação russa, que na pri-meira ronda tinha goleado a Arábia Saudita por 5-0, enquanto Mohamed Salah marcou para os africanos, de penálti (73).

Os russos somam seis pontos e podem quali-ficar-se já hoje, se o Uruguai, que soma três, não perder com os sauditas, enquanto os egípcios, derrotados pelos sul-americanos por 1-0 na es-treia, estão quase eliminados.

O Japão venceu a Colômbia, por 2-1, na pri-meira jornada do Grupo H. Aos seis minutos, de grande penalidade, e Osako, aos 73, fizeram os golos da seleção nipónica, enquanto Juan Quin-tero marcou, aos 39, para os colombianos, que atuaram com menos uma unidade logo a partir dos três minutos, por expulsão de Carlos Sanchez.

Em destaque esteve, ainda, o Senegal que ven-ceu a Polónia, por 2-1, no último encontro da pri-meira jornada do Mundial 2018 de futebol, jun-tando-se ao Japão no topo do Grupo H.

No estádio do Spartak, em Moscovo, Cionek desviou para a própria baliza um remate de Ga-na, aos 37 minutos, dando vantagem ao Senegal, que aumentou o avanço aos 60, por Niang, com Krychowiak a reduzir aos 86.

AF Braga: I divisão

Palmeiras FC garanteTalaia e Matheus Kissiner

JOsé eduardo

O Palmeiras FC anun-ciou, ontem, a con-tratação do guarda--redes Talaia e do

médio brasileiro Matheus Kissiner.

A preparar o plantel pa-ra uma temporada em que voltará a disputar a I Divi-são da AF Braga, o clube bracarense, garantiu o ex-periente (e veterano) guar-da-redes Talaia, que regis-ta passagens por diversos clubes da região, como Maria da Fonte, Mereli-nense, Vilaverdense, Ama-res, GD Prado, S. Paio

d’Arcos ou Santa Maria. Na última temporada

representou o S. Mamede d’Este, clube com o qual

subiu à Divisão de Honra.Já o médio brasileiro,

parte para a sua primei-ra aventura em Portugal.

No Brasil, Matheus Kissi-ner representou o Vitória da Bahia e Barra Mansa RJ.

Matheus Kissiner e Talaia

DM

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Page 22: QUARTA-FEIRA Diretor: DAMIÃO … · no turismo de natureza REGIÃO P.09 BRAGA P.04. 02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 20.06.18 ... o festival de pirotecnia onde o fogo-de--artifício

22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

Gonçalo Ferreira, do Clube de Ténis de Braga, esteve em destaque na Tunísia,

onde participou no «Jerba Open 2018», competição dotada de um «prize-mo-ney» de 15.000 dólares, que faz parte do Pro Cir-cuit da ITF - International Tennis Federation, desti-nada às maiores promes-sas do ténis mundial e, no fundo, a porta de entrada em torneios profissionais.

Na primeira ronda de qualificação, o bracaren-se venceu o japonês Dai-ki Kato por 7/6(0) e 6/3, passando assim à segun-da ronda da qualificação. Aí, defrontou e venceu o argentino Filipe Acosta, por 6/3 e 6/2, resultado que lhe permitiu a pre-sença no quadro principal.

Num torneio onde marcaram presença mais de uma centena de joga-dores de diversas naciona-lidades de todos os Conti-nentes, coube a Gonçalo Ferreira defrontar, na pri-meira ronda do quadro

principal, o italiano Davi-de Albertoni, com quem perdeu por 6/1 e 6/2.

Boa presençaem ÁguedaBoa presença das jovens jogadoras do CT Braga no Torneio Jovens Mestres, uma iniciativa do Clube de Ténis de Águeda, co-mo o maior destaque a recair no quadro de pa-res, escalão de sub-16 fe-mininos, onde Raquel Ro-drigues e Inês Rodrigues chegaram à final, depois de afastarem (6/1 e 6/0) Maria Quevedo (Boavis-ta FC)/Mafalda Almeida (LTC Foz); e Andressa Fé-lix (Vilamoura TA)/Ana Sofia Neves (CIT Leiria), a quem ganharam por 6/0 e 6/1. Na final, as bracaren-ses defrontaram Matil-de Mariz (Sport Clube do Porto)/Maria João Fonse-ca (Escola Ténis da Maia), com quem viriam a per-der por 6/0 e 6/2.

No quadro de singu-lares, Raquel Rodrigues – que venceu a sua irmã

Clube de Ténis de Braga

Gonçalo Ferreiraem bom nível na Tunísia

Inês nos quartos de final – chegou à meia-final, on-de foi afastada (6/4; 5/7 e 6/3) por aquela que viria a ser a vencedora do tor-neio, Andressa Félix (Vi-lamoura TA).

Menos felizes estive-ram as duas irmãs braca-renses, aquando da sua participação no Torneio Juvenil de Oliveira de Aze-

méis, prova B do calen-dário da Federação Por-tuguesa de Ténis. Raquel Rodrigues foi afastada (4/6; 6/1 e 6/2) na primei-ra ronda por Carolina Aza-dinho, da Escola de Ténis Jaime Caldeira, enquanto a sua irmã Inês chegou à segunda ronda, onde foi afastada (6/0 e 6/3) por Matilde Morais (CAD).

Gonçalo Ferreira

esgrima: colégio d. diogo de sousa

Maria Abreuna final nacional

Maria Abreu, esgrimista do Colégio Dom Diogo de

Sousa, participou na fi-nal nacional de esgrima, disputada na Anadia.

A jovem bracarense participou no escalão

etário de benjamins, no qual competem conjun-

tamente esgrimistas mas-culinos e femininos, facto que

dificulta a prestação desportiva das jovens esgri-mistas. Na primeira poule, Maria Abreu conse-guiu uma vitória, tendo na segunda poule con-seguido duas vitórias que lhe permitiram ser a 6.ª melhor esgrimista na competição.

tribraga

Jorge Augustocampeão ibéricoO atleta José Augusto, da Tribraga, sagrou-se campeão ibérico de triatlo longo, na categoria de 45/49 anos, ao terminar na sétima posição na prova disputada em Salamanca.

Numa competição que contou com 1900m de natação, 90 km de ciclismo, e 21km de atletismo, Jorge Augusto, da Tribraga alcançou o 7.º lugar da classificação geral entre os 117 atletas masculinos que competiram, sagrando-se campeão ibérico do seu grupo de idade, 45/49, sendo o segundo melhor português presente em prova.

Tribraga venceu em ResendeCom 750m de natação feito nas águas do rio Dou-ro, 17 km de ciclismo feitos na ligação de Cal-das de Aregos à Câmara de Resende, e os 5 kmde atletismo percorridos no centro, a equipa bra-carense não podia ter arrancado melhor, con-quistando os três primeiros lugares da geral, gra-ças às prestações de Pedro Silva, Leandro Pinto e João Ferreira, que ainda conquistaram as vitó-rias nos respetivos grupos de idade (GI ): 20/24, 40/44 e 45/49.

Estas prestações garantiram a vitória coletiva, mas em destaque estiveram também José Fer-reira, que conquistou o 2.º lugar do GI 40-44, e também Pedro Castro, que na primeira época de Triatlo alcançou o segundo lugar no GI 25-29.

Nadadora do sc braga

Tamila nos Jogos do Mediterrâneo

A nadadora olímpi-ca do Sporting de Braga Tamila Ho-lub vai represen-

tar o Comité Olímpico de Portugal, nos Jogos do Mediterrâneo, que, entre amanhã e segunda-feira, decorrem na cidade espa-nhola de Tarragona.

A “Guerreira do Mi-nho”, que este ano já foi bi-campeã nacional abso-luta e já fez uma marca in-ferior aos “mínimos” pa-ra os Jogos Olímpicos de Tóquio, irá participar nos 400m e 800m livres e ain-da na estafeta de 4x200m

livres.Esta tem sido uma épo-

ca de eleição para a nata-ção do Sporting de Braga, pois além dos inúmeros títulos e recordes nacio-nais, tem alcançado um número elevado de inter-nacionalizações, culmi-nando com a presença de cinco nadadores em cam-peonatos da Europa que se vão disputar nos meses de julho e de agosto: José Lo-pes, Rafael Simões e Jorge Silva nos europeus de ju-niores na Noruega, Dany Caillé, nos europeus de ju-niores em Águas Abertas,

na Hungria e Tamila Ho-lub, nos europeus absolu-tos, na Escócia, em agosto.

Dani Caillé foiprimeiro em Sevilha Ainda no Sporting de Bra-ga, Dany Caillé, alcançou o 1.º lugar na prova de 5 km,no Open de Espanha de Águas Bertas (categoria de juniores), que se dis-putou em Sevilha.

O nadador bracarense esteve em representação da seleção nacional júnior de Portugal.

O “guerreiro do Mi-nho” participou ainda na

prova de 10 km, alcançan-do o quinto lugar.

Dany Caillé

Tribraga no pódio em Salamanca

DR

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal; 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 RTP Mundial; 13h00 3 às 3; 14h00 3 às 14; 14h45 RTP Mundial; 17h00 3 às 17; 17h45 RTP Mundial; 19h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extraordinárias; 20h00 A fúria da terra; 21h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande entrevista; 00h00 24 Horas; 01h00 RTP Mundial; 01h30 Manchetes 3; 01h50 As horas extraordinárias; 02h00 Fotobox

06h00 Edição da manhã; 09h45 Exame informá� ca; 10h00 Jornal das 10; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia (+ desporto); 13h00 Jornal síntese; 13h30 Espaços e casas; 13h45 Jornal das 2; 14h25 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 22h00 Diário do Mundial; 23h00 Negócios da semana; 00h00 Jornal da meia-noite; 01h00 Diário do Mundial; 01h40 Primeira página

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais transferências; 18h55 No� cias; 19h30 Futsal/Camp. Nacional: Benfi ca x Spor� ng (direto); 21h30 21ª Hora; 22h30 Eco24; 23h00 Mais transferências; 00h00 25ª Hora; 01h00 2ª Hora; 01h30 Xeque-mate; 02h00 Eco24

06h00 Mundial FIFA: Polónia x Senegal, Marrocos x Irão, Portugal x Espanha e Colômbia x Japão; 13h00 Mundial FIFA: Portugal x Marrocos (direto); 15h10 Mundial FIFA: Rússia x Egito; 16h00 Mundial FIFA: Uruguai x Arábia Saudita (direto); 18h00 Mundial FIFA: Portugal x Marrocos; 19h00 Mundial FIFA: Irão x Espanha (direto); 21h00 Mundial FIFA: Uruguai x Arábia Saudita, Portugal x Marrocos e Irão x Espanha

06h00 Ténis/ATP World Tour 500: melhores jogos; 09h10 Premier League/Clássicos 17-18: Man. City x Man. United, To� enham x Man. City e Man. United x Arsenal; 15h00 Mundial FIFA: Portugal x Marrocos; 17h00 Magazine Liga Europa; 18h00 Mundial FIFA: Uruguai x Arábia Saudita; 20h00 Magazine Liga dos Campeões; 21h00 Mundial FIFA: Irão x Espanha; 23h00 Liga Espanhola: melhores defesas e golos; 01h00 Bundesliga: Top Goals

05h15 O grande dia; 06h45 G.I. Jo: o ataque dos Cobra; 08h40 Um novato na prisão; 10h10 A essência do amor; 12h00 A cidade dos anjos; 13h55 Regra de silêncio; 16h00 Green hornet; 18h00 Gravidade; 19h35 Dia e noite; 21h30 Um coração poderoso; 23h25 Doom: sobrevivência; 01h15 O úl� mo reduto 2; 03h05 Zack e Miri fazem um porno

05h35 Castle; 08h45 Inesquecível; 13h15 Investigação criminal; 15h45 Resident evil: retaliação; 17h15 Mentes criminosas; 18h55 Chicago fi re; 21h25 Alice Nevers; 22h30 Timeless; 23h25 O início de um império; 01h10 Timeless; 02h00 Chicago fi re; 03h30 Ladrões com es� lo

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 RTP mais perto – 7 Maravilhas Aldeias 13h00 Jornal da tarde 14h15 RTP mais perto – 7 Maravilhas Aldeias 16h00 Mundial FIFA: Uruguai x Arábia Saudita (direto) 18h00 Portugal em direto 19h00 O preço certo 20h00 Telejornal 21h00 As noites do Mundial 22h30 Brainstorm 23h15 Segurança nacional 00h15 Mundial FIFA: Uruguai x Arábia Saudita 01h45 Brainstorm

06h32 Repórter África 07h00 Zig zag 10h30 Desalinhado/A mentira da verdade 11h00 Euronews 11h30 Laureano Barros, rigoroso refúgio 12h30 Literatura aqui 13h00 Crónicas, uma história familiar 14h00 Sociedade civil 15h00 A fé dos homens 15h30 Velocidade mortal 16h30 Medicinas do mundo 17h00 Zig zag 21h00 A mentira da verdade 22h30 Jornal 2 22h15 A trégua 23h15 Antoine de Saint Exupéry 00h30 Cinemax 01h30 Sociedade civil

06h00 Edição da manhã 09h30 Mundial Rússia 2018 12h00 Primeiro jornal 13h00 Mundial FIFA: Portugal x Marrocos (direto) 15h15 Mundial Rússia 2018 19h00 Linha aberta 20h00 Jornal da noite 21h45 Paixão 22h45 Vidas opostas 23h15 Festa do Mundial 23h45 O outro lado do paraíso 00h45 Night shift 01h45 C.S.I.

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h30 Secret story 15h15 Sedução 15h45 Espírito indomável 16h30 A tarde é sua 19h10 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h45 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h00 Secret story 01h15 Odisseia de risco

FUTEBOLCAMP. DO MUNDO 2018PORTUGAL X MARROCOS SIC e Sport TV1, 13h00

URUGUAI X ARÁBIA SAUDITA RTP1 e Sport TV1, 16h00

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR &&&&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 1 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 21h40**

Sala 3 – DEADPOOL 2 – 2D (M/14)Sessões: 15h00* – 15h00**

Sala 3 – SOU SEXY, EU SEI! – 2D (M/12)Sessões: 21h55* – 17h30** – 21h55**

Sala 4 – HEREDITÁRIO – 2D (M/18)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 5 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h30* – 15h00**

Sala 1 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 17h30** – 21h40**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – VO (M/12)Sessões: 15h20 – 18h00 – 21h20 – 23h50*

Sala 2 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – VP (M/6)Sessão: 15h10

Sala 2 – SOU SEXY, EU SEI! – VO (M/12)Sessões: 17h10 – 19h20 – 21h35 – 23h55*

Sala 3 – O VALE ENCANTADO – VP (M/6)Sessões: 15h30 – 17h30 – 19h30

Sala 3 – DEADPOOL 2 – VO (M/14)Sessões: 21h30 – 23h59*

*6ª e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – PRESA BRANCA – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h20 – 15h40 – 18h00

Sala 1 – TULLY (M/12)Sessões: 20h40 – 23h40

Sala 2 – A EXTRAORDINÁRIA VIAGEM DO FAQUIR (M/12)Sessões: 13h10 – 16h10 – 18h40 – 21h20 – 00h00

Sala 3 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO (M/12)Sessões: 14h00 – 17h20 – 21h20 – 00h10

Sala 4 – OS EMPATAS (M/14)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h10 – 21h50 – 00h25

Sala 5 – HEREDITÁRIO (M/18)Sessões: 12h35 – 15h30 – 18h30 – 21h30 – 00h35

Sala 6 – DEADPOOL (M/14)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h40 – 00h40

Sala 7 – O VALE ENCANTADO (M/6)Sessões: 11h10* – 13h40 – 16h20 – 18h45

Sala 7 – SOU SEXY, EU SEI! (M/12)Sessões: 21h10 – 23h50

Sala 8 – À DERIVA (M/12)Sessões: 14h10 – 16h40 – 19h20 – 22h00 – 00h30

Sala 8 – ABELHA MAIA: JOGOS DE MEL (M/6)Sessão: 11h30*

Sala 9 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – dob. (M/6)Sessões: 11h00* – 13h30 – 16h00 – 18h20

Sala 9 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D (M/12)Sessões: 20h50 – 00h05

*Sábado e domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – À DERIVA – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40

Sala 2 – DEADPOOL 2 – 2D Atmos (M/14)Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 – 21h30 – 00h00

Sala 3 – PRESA BRANCA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h00 – 15h00 – 17h00

Sala 3 – SOU SEXY, EU SEI! – 2D (M/12)Sessões: 19h00 – 21h20 – 23h45

Sala 4 – O VALE ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50 – 19h50

Sala 4 – OS INVISÍVEIS – 2D (M/12)Sessões: 21h50 – 00h15

Sala 5 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – VP – 2D (M/6)Sessões: 13h10 – 15h10 – 17h10 – 19h10

Salas 5 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessão: 21h10

Sala 6 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h40 (3D) – 21h20 – 00h05

Sala 7 – A EXTRAORDINÁRIA VIAGEM DO FAQUIR – 2D (M/12)Sessões: 15h40 – 17h40 – 19h40 – 21h40 – 23h40

Sala 7 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/16)Sessão: 13h30

Sala 8 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50

Sala 8 – TULLY – 2D (M/12)Sessões: 19h50 – 22h00 – 00h10

Sala 9 – A CADA DIA – 2D (M/12)Sessões: 13h10 – 15h20 – 17h30

Sala 9 – EVA – 2D (M/12)Sessões: 19h40 – 21h50 – 00h00

Sala 10 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h10 – 21h50

Sala 11 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h40

Sala 11 – O SEGREDO DOS KENNEDY – 2D (M/12)Sessão: 18h50

Sala 11 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D (M/12)Sessões: 16h00 – 21h10 – 23h55

Sala 12 – HEREDITÁRIO – 2D (M/12)Sessões: 16h10 – 18h50 – 21h30 – 00h10

Sala 12 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h00

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Merkaba, Pedro Avelar; 01h00 Variasons, João Fili-pe; 02h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Perei-ra; 19h00 Português Suave, Pedro Andrade; 20h00 JobLab, TecMinho (Paulo Silva e Patrícia Sousa); 21h00 Galiza Mais Perto, Noemi Basanta; 22h00 Espaço RUC, com Rádio Uni-versidade de Coimbra

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

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24 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 20.06.18www.diariodominho.pt

Horizontais: 1- Carro velho ou fora de moda. 2- Aguça; Matança (de animais). 3- Pedaço de carne proveniente da parte inferior da perna de um animal; Assim seja!. 4- Aquele que sente pre-dileção por certos lugares. 5- Princípio de igualdade de direito à par� cipação (uso da palavra, voto, etc.) numa assembleia. 6- Rio que nasce nos Alpes Suíços e acorre através da Suíça e da França. 7- Repercussão (inv.); Senhora (abrev.); Convicção ín� ma. 8- Nome feminino; Parecido com a uva. 9- Suf. de conjunto; Compe� ção despor� va. 10- Tornar român� co.

Ver� cais: 1- Cantar a meia voz. 2- Ininterrupto; Disposi� vo numa porta para ver quem está no lado de fora. 3- Severidade. 4- Mamífero que ataca aves e pequenos mamíferos, de que se alimenta; Ato de ir de um lugar para outro. 5- Ultraje ou lesão por palavras ou atos. 6- A parte mais larga dos membros dianteiros das reses; Nome masculino; Pla� na (s.q.). 7- Terramoto; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de ouvido. 8- Relação amorosa; Som produzido pela laringe e pela boca através do ar saído dos pulmões. 9- Ainda; Semente de uma planta leguminosa muito u� lizada como alimento. 10- Guardar com cuidado (pop.).

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Patranha. 2- Atracão; CA. 3- Trama; Aru. 4- Raposinhar. 5- uço; ONO; Pó. 6- Lá; Tétum.7- Hoje; Émulo. 8- Originar. 9- Es� rão. 10- Úvea; São. Ver� cais: 1- Patrulha. 2- Atração; eV. 3- Trapo; José. 4- Ramo; Sertã. 5- Acaso; II. 6- Na íntegra. 7- Ho; Noémia. 8- Ah; Tunos. 9- Crápula. 10- Sauromorfo.

PALAVRAS CRUZADAS

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

5 8 99 3 2 5 7 6

8 7 34 7 5 6 22 1 4

5 2 1 98 3 5

6 1 5 4 9 33 8 6

DIFICULDADE: DIFÍCIL

4 39 1 6

4 7 1 89 4

2 33 9

1 6 2 53 1 9

8 7

SUDOKU

HUMORCom a roupa suja de sangue e respiração ofegante, o cliente entra esbaforido no escritório do advogado:– Doutor, doutor! O senhor tem de me ajudar! Acabei de atropelar o meu vizinho!E o advogado, tranquilamente:– Calma, calma… não é bem assim! Estão a dizer que o senhor atropelou o seu vizinho…

4 6 3 1 9 2 5 7 88 9 1 6 5 7 4 2 37 2 5 4 3 8 1 6 95 3 7 2 6 4 9 8 19 8 2 7 1 3 6 5 46 1 4 5 8 9 2 3 73 4 8 9 2 5 7 1 62 7 6 8 4 1 3 9 51 5 9 3 7 6 8 4 2

* Solução do número anterior2 9 4 8 5 6 7 1 35 7 1 9 3 4 6 8 28 3 6 7 1 2 5 4 97 2 9 1 6 8 3 5 44 8 3 5 9 7 2 6 16 1 5 2 4 3 8 9 79 4 7 3 8 5 1 2 61 5 2 6 7 9 4 3 83 6 8 4 2 1 9 7 5

* Solução do número anterior

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

FARMÁCIAS

PAUSA

R: 2000.

QUEM FALA ASSIM…«Cada um de nós é chamado a estar próximo dos refugiados, a encontrar com eles momentos de encontro, a valorizar o seu contributo, para que também eles se possam inserir melhor nas comunidades que o recebem». Papa Francisco

BRAGA:

Peixoto - Praça Dr. Francisco Araújo Malhei-ro, n.º 36

AMARES: Pinheiro Manso

BARCELOS: A Minha Farmácia

CABECEIRAS DE BASTO: Barros

CALDAS DE VIZELA: Campante

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Moura

GUIMARÃES: Lobo

PÓVOA DE LANHOSO: S. José

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Barbosa

VILA VERDE: Fá� ma Marques

VIANA DO CASTELO: Nelsina

ARCOS DE VALDEVEZ: Lapa

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: Vale de Mouro

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Saúde

PONTE DE LIMA: São João

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

VEJA SE SABE…O Dia Mundial do Refugiado foi ins� tuído pela ONU em _____ com o obje� vo de consciencializar os governos e as populações para o problema grave dos refugiados.

QUARTA�FEIRA DA SEMANA XIB. Sancha e B. Mafalda, Virgens, e B. Teresa, Religiosa– MFVerde ou br. – O� cio da féria ou da memória. Missa à escolha (cf. P. 18, N. 18).

2 reis 2, 1. 6-14;Sal 30 (31), 20. 21. 24 MT 6, 1-6. 16-18

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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20.06.18 / QUARTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

MISSA DE 2.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Olinda Rosa da Silva Freitas(Hotel Francfort)Suas fi lhas, netos e demais família participam a todas

as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 2.º aniversário de falecimento em sufrágio da saudosa falecida amanhã, quinta-feira, dia 21, pelas 10h00, na igreja de S. João do Souto.

Desde já agradecem a todos quantos participem neste ato religioso.

Enquanto estiveres nos nossos pensamentos,

a Saudade irá permanecer eternamente nos nossos Corações.

Rua da Estrada Nova, Gualtar – BragaMISSA DE 5.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO

DEMaria Júlia Reis

dos Santos BorgesDecorrido cinco anos após o seu falecimento, sua família,

comunica a todas as pessoas de suas relações e amizade que manda celebrar missa de 5.º aniversário do seu fale-cimento hoje, quarta-feira, dia 20, pelas 19h00, na igreja nova de Gualtar.

Antecipadamente agradece a todos quantos se dignem honrar com a sua presença a esta santa eucaristia.

Braga, 20 de junho de 2018A FAMÍLIA

Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

MISSA DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

António de Carvalho da SilvaDecorrido um ano após o falecimento do Sr. ANTÓNIO DE

CARVALHO DA SILVA, a família comunica a todas as pessoas de suas relações e amizade que, será celebrada missa, em sufrágio de sua alma hoje, quarta-feira, dia 20, às 18h30, na igreja paroquial de S. Vítor.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a este ato religioso. A FAMÍLIA

AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

João Soares de Azevedo(Agente da PSP Aposentado)

Sua família, sensibilizada pelas manifestações de pesar e carinho recebidas aquando do falecimento de seu ente querido, Sr. JOÃO SOA-RES DE AZEVEDO, vem por este e único meio, na impossibilidade de o fazer individualmente, agradecer a todas as pessoas que se dignaram participar nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido a ainda a todos aqueles que de outro modo se associaram à sua dor.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em su-frágio de sua alma será celebrada hoje, quarta-feira, dia 20, às 18h00, na igreja paroquial de São Vicente.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 20 de junho de 2018 Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

HORÁRIO DE PUBLICIDADEO Departamento Comercial comunica a todos os seus anunciantes que a publicidade (Necrologia) para o dia 24/06/18 deverá ser entregue até sábado, dia 23, às 15h00.

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M ais de 70% da flo-resta nacional está coberta por câma-ras de videovigi-

lância, estando para breve o seu alargamento a todo o país, anunciou ontem em Leiria o secretário de Estado da Proteção Civil.

«Estamos a procurar dotar todo o território na-cional desses instrumen-tos de decisão à escala de cada comunidade inter-municipal. Temos já uma cobertura na ordem dos 74% a nível nacional. Va-mos agora abrir um avi-so no âmbito do programa operacional para a sus-tentabilidade e eficiên-cia do uso dos recursos para contemplar as res-tantes seis comunidades intermunicipais, de mo-do a que rapidamente o país esteja coberto com esta tecnologia», afirmou o secretário de Estado Jo-sé Neves, após uma visi-ta à GNR e ao Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria.

O concurso vai ser aberto «imediatamente, com três milhões de euros à disposição das comuni-

Videovigilância cobre 74 por cento da floresta

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BRAGA VIANA DO CASTELO

BOM TEMPOBOM TEMPOCÉU POUCO NUBLADO. VENTO FRACO DE ESTE,

TORNANDO-SE FRACO DE NOROESTE.

QUARTA-FEIRA 20.JUNHO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU POUCO NUBLADO. VENTO FRACO DE ESTE, TORNANDO-SE FRACO DE NOROESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

O Governo deve atender às exigênciasdos professores?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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Vila Verde oferececonsultas e óculos gratuitosaos mais carenciados

visão Os muníci-pes mais carenciados de Vila Verde vão ter acesso a óculos grátis, ao abrigo de um pro-tocolo que será assi-nado na quinta-fei-ra, anunciou ontem a Câmara.

Em nota publicada na sua página oficial, a Câmara de Vila Ver-de explica que se trata do projeto social “Íris Vida”, assente na soli-dariedade dos 12 cen-tros óticos aderentes.

Estes centros óti-cos oferecerão as con-sultas e os óculos aos munícipes sinalizados pela Casa do Povo de

Ribeira do Neiva, uma IPSS também parcei-ra do projeto.

«O projeto social Íris Vida, elaborado pelo Núcleo Local de Inserção de Vila Ver-de tem como objeti-vo garantir o acesso à saúde visual aos ci-dadãos vilaverdenses com menores recur-sos socioeconómicos», refere a nota.

Em Vila Verde, já estão no terreno os projetos Medivida, que disponibiliza apoio com medica-ção, e Dentivida, que apoia o tratamento dentário.

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Governo escolhe orçamento comunitário para debateO primeiro-ministro escolheu ontem temas euro-peus e vai discutir o próximo orçamento comunitá-rio e o plano de investimentos Portugal 2030 no de-bate quinzenal no parlamento, hoje, disse à Lusa fonte governamental.

António Costa vai abrir, na Assembleia da Repú-blica, o debate quinzenal com os deputados, segui-do de um segundo debate, preparatório do próximo Conselho Europeu.

De acordo com a informação prestada aos grupos parlamentares, o tema escolhido pelo executivo é “Quadro Financeiro Plurianual e Plano Nacional de

Investimentos – Portugal 2030”.Após a intervenção de Costa, segue-se uma ronda

de perguntas dos partidos – PSD, BE, CDS-PP, PCP, Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), partido Pes-soas-Animais-Natureza (PAN) e PS.

Em 2 de maio, a Comissão Europeia propôs um orçamento plurianual para a União Europeia para o período 2021-2027 de 1,279 biliões de euros, equiva-lente a 1,11% do rendimento nacional bruto da UE a 27 ( já sem o Reino Unido), que prevê cortes que po-dem atingir os 7% na Política de Coesão e os 5% na Política Agrícola Comum.

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753), José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa; Colaboradores:Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium. Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

dades intermunicipais», adiantou, acreditando que o serviço possa ser instala-do «em poucos meses, de maneira a que haja uma cobertura integral».

O secretário de Estado percebeu como funciona o sistema de videovigilân-cia na Comunidade In-termunicipal da Região de Leiria (CIMRL), que é constituída por nove câ-maras, apoiadas por 17 postos de vigia.

«Vimos que a rapidez, após a deteção [de incên-

dios], na mobilização dos meios é fundamental para que não haja desperdício de meios e para que não haja falsos alarmes. Estas câmaras detetam aquilo que é uma simples quei-ma ou uma queimada de-vidamente controlada e aquilo que pode ser um incêndio», salientou.

Por isso, o governan-te entende que «estas es-truturas são fundamentais para apoiar todo o dispo-sitivo operacional que es-tá já no terreno».

# AMARES

QUATRODETIDOS

POR TENTATIVADE FURTO

A RESIDÊNCIA

A GNR da Póvoa de Lanho-so deteve, anteontem, em Amares, quatro indivíduos, dois homens e duas mu-lheres, com idades com-preendidas entre os 20 a 45 anos, por tentativa de furto em residência e por condução sem habilita-ção legal.

Os suspeitos foram sur-preendidos pelo proprie-tário da casa enquanto efetuavam um furto no interior de uma residência, tendo encetado de imedia-to uma fuga.

Após a denúncia desta ocorrência, os militares efetuaram uma operação policial no sentido de loca-lizar os suspeitos, acaban-do estes por ser interceta-dos no concelho de Terras de Bouro, verificando-se que o condutor não pos-suía habilitação legal pa-ra conduzir.

Os detidos, com antece-dentes criminais por furto, roubo, agressões e homi-cídio, foram constituídos arguidos e sujeitos à me-dida de coação de termo de identidade e residência.

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Cultura QUARTA-FEIRA • 20 DE JUNHO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31797

de 20 de junho de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente

> SameiroAvelino Lima

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II Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 20 de junho de 2018Cultura

Os primeiros campos de concentração nazis foram construídos na Alemanha, em março de 1933, logo após Hitler se tornar Chanceler e o seu partido nazi tomar o controlo da polícia pelas SS, de Heinrich Himmler.Depois de 1939, com o início da 2ª Gerra Mundial, os cam-pos de concentração torna-ram-se lugares onde milhões de pessoas foram escraviza-das, como parte do esforço de guerra nazi, quase sempre passando fome, torturas e assassinatos. Foram construí-dos para distintas finalidades: para trabalho escravo, para detenção de pessoas consi-deradas inimigas do Estado e como centros de extermí-nio em massa. Para tornar o assassinato em massa mais rápido, foram construídas as câmaras de gás. Quando os prisioneiros chegavam, todos os seus bens eram confisca-

dos, os seus cabelos cortados (rapados), recebendo um nú-mero de registo, sendo que a partir de 1943 passaram a ser tatuados nas pernas. O maior campo de extermínio foi o de Auschwits-Birknau (Polónia), que no começo de 1943, já possuia quatro câma-ras de gás. Aqui quase todos os deportados (a maior parte judeus) que chegavam eram enviados para morrer nas câmaras de gás, à exceção de alguns (poucos) que eram escolhidos para trabalhar nas equipes de trabalho. A libertação dos campos de concentração foi levada a cabo pelas forças aliadas, entre 1944 e 1945.Durante muitos anos pensou--se não ter existido portugue-ses nos campos de concentra-

ção nazis, certamente devido ao facto de Portugal se man-ter neutro durante a guerra de 1939-1945, que desvastou a Europa pela segunda vez no mesmo século. Porém, não se teve em conta os portugueses emigrados, sobretudo para França, aí sofrendo o efeito da ocupação, dos bombardea-mentos e das prisões, quando ali chegaram as tropas de Hitler.Investigações relativamente recentes conseguiram identi-ficar pelo menos 49 pessoas, nascidas em Portugal, que acabaram por ser deportadas de França para os vários cam-pos de concentração nazis. Entre eles encontram-se qua-tro vimaranenses: Luís Ferrei-ra, José de Abreu, Francisco Ferreira e Pedro Pereira.

1 – Luís Ferreira, nasceu a 18 de outubro de 1902, na freguesia de São Paio de Fi-gueiredo, Guimarães. Os pais (Lourenço Ferreira Martins e e joana de Oliveira), em deter-minada altura, mudaram-se com a família (6 filhos) para a freguesia Airão, Santa Maria. Em 1932, já Luis militava no partido comunista francês, sendo sindicalista até morrer, em 1991, em Lyon, solteiro e sem filhos. Em1936 partiu como voluntário para a Guer-ra Civil de Espanha.É sobre Luís Ferreira, deno-minado “o comunista”, que se conhecem mais dados, obti-dos pela investigadora, Pa-trícia Carvalho, jornalista do Jornal Público, no seu livro “Portugueses nos Campos de Concentração Nazis-editora

Vogais – 2015”, através de documentos e de uma sobri-nha do Luis Ferreira, Maria Amélia Martins, residente em Joane – Famalicão. (cf. ainda Portugueses no Holocausto – Esther Mucznik – 2012; e Salazar, Portugal e o Holo-causto – 2013 – Irene Flunser Pimentel e Claudia Ninhos).A 31 de julho de 1944, sai de Toulouse um comboio com cinco homens nascidos em Portugal que encontrarão destinos muito diferentes. Um deles era o vimaranense Luis Ferreira. Foi deportado para o campo de concentração de Buchenwald, como prisionei-ro político, a 31 de julho de 1944, registado com o núme-ro 69369. Buchenwald (Alemanha), para onde Luís foi deportado, tornou-se o maior campo de concentração dentro da Alemanha, atingindo 136 subcampos e a detenção de 250.000 pessoas, dos quais 56.000 terão morrido. Nele encontravam-se comunistas, membros da Resistência, tes-temunhas de Jeová, crimino-sos comuns, homossexuais e, mais tarde, ciganos e judeus. Funcionou entre julho de 1937 a abril de 1945.Transformado em memorial, no portão de entrada do cam-po ainda se encontra a frase “Jedem Das Seine” (a cada um o que lhe é devido), bem como um relógio, na torre de entrada, parado nas 15,30 horas, altura (11 de Abril de 1945) em que os prisioneiros se aperceberam da chegada das tropas americanas e se revoltaram. Nele ainda se en-contram as celas onde os pri-sioneiros eram enforcados ou mortos com um tiro na nuca e o poste onde eram dependu-rados. Outros horrores, difi-cilmente compreensíveis, são

Vista parcial do campo de concentração de Buchenwald

Envio de trabalhos para publicação neste suplementoDiário do Minho / Secção Cultural

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2015

956Diário do Minho

Cultura Diário do Minho / Secção CulturalRua de S. Brás, 1 – 4710-073 Braga · E-mail: [email protected]

20.JUNHO.2018

Vimaranenses nos campo

POR

NARCISO MACHADO

(JUIZ DESEMBARGADOR JUBILADO)

[email protected]

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Cultura IIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 20 de junho de 2018

descritos pelos investigadores ou verificados por quem visita os campos, sobretudo o de Auschwits. 2 – José Abreu nasceu a 15 de feveeiro de 1920, em Gui-marães. Foi deportado a 29 de junho de 1944 para Da-chau, onde era prisioneiro n.º 75.704. Foi transferido para

Flossenburg e para o subcam-po de Leitemeritz e libertado aqui a 8 de maio de 1945. Era membro da Resistência e participara num assalto a uma carrinha celular alemã, ainda em 1943, com o intuito de libertar outros resistentes. Foi preso e posteriormente deportado.

que partiu a 18 de Junho de 1944, com 2143 prisioneiros, seguiam 4 portugueses. Este campo funcionou de março de 1933 a 1945.3 – Francisco Ferreira nas-ceu a 13 de outubro de 1916, em Guimarães. Foi detido, primeiro na prisão de Krefel e enviado, depois, em data desconhecida, para o cam-po de Sachsenhausen, onde recebeu o nº 103.063. Passou por Neuengamme e, por fim, Bergen-Belsen, onde morreu já depois da libertação do campo.4 – Pedro Pereira nasceu a 24 de agosto de 1913, em Guimarães. Foi deportado para o campo de concen-tração de Sachsenhausen num comboio que deixou Compiègne a 28 de abril de 1943. O comboio transporta-va homens e mulheres, em vagões distinto, que apenas se separariam à chegada a Berlim, sendo que as mulhe-res seriam enviadas para Ra-vensbruck. Naquele campo era o prisioneiro n.º 64.738. Segundo a investigadora Pa-trícia Carvalho, Pedro Pereira terá sobrevivido à guerra e regressado a França, passan-do antes pelos subcampos de Heinekel e Klinker.Sachsenhausen, perto de Berlim, para onde Francisco Pereira e Pedro Pereira foram deportados recebeu mais de

Cinco sobreviventes do campo de concentração de Buchenwald, totalmente subnutridos.

Campo de concentração em Dachau

Dachau (Alemanha), para onde José de Abreu foi de-portado, era destinado, no princípio, a presos políticos. 200.00 prisioneiros de toda a Europa terão aí e nos seus subcampos, entre 1933-1945, sido internados, sendo que destes, 41.500 terão morri-

do. Um dos dois comboios que partiram de Compiègne, o que saiu a 2 de julho de 1944 ficou conhecido como “Comboio da Morte” devido às condições miseráveis a que os prisioneiros foram sujeitos, centenas deles acabando por morrer. No outro comboio,

Amontoado de corpos de prisioneiros, mortos em Dachau

campo foi libertado a 22 de abril de 1945 pelas tropas soviéticas e polacas. Funcio-nou entre 1936 a 22 de abril de1945.Em conclusão dir-se-á que as investigações já efetua-das permite perceber que a neutralidade de Portugal na 2.ª Guerra Mundial não conferiu qualquer proteção a estes vimaranenses e aos restantes portugueses que passaram ou morreram nos campos de concentração nazis. E durante todos estes anos tem reinado um pro-fundo silêncio dos nossos “governantes” sobre a ma-téria. Resta ao executivo municipal vimaranense, corrigindo esta injustiça, perpetuar, em memorial, estes vimaranenses que passaram pelos campos de concentração nazis. ◗

Sapatos de homens, mulheres e crianças

Campo de concentração de Sachsenhausen

200.000 prisioneiros. Milhares deles morreram de fome e de doença em consequência de trabalhos forçados, de execu-ções ou vítimas das chama-das “marchas forçadas”. Este

os de concentração nazis

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IV Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 20 de junho de 2018Cultura

Todo o “Lima” na grande ex-tensão desde Ponte de Lima a Viana é espraiado com as margens atapetadas de verdura, matizada de lugarejos, cheio de vida, sorrisos, amor.”Assim registou António Costa na sua obra Literária “No Mi-nho” -1874.O escritor Carlindo Vieira está de acordo com Ramalho Orti-gão e na sua prosa acentua a narrativa do autor das Farpas: “Quem não foi e não veio pela direita e pela esquerda da Ri-beira, de Viana a Ponte de Lima e Ponte de Lima a Viana; quem durante alguns dias não viveu e não passeou nesta ridente e amável região privilegiada éclogas e de pastorais, não conhece de Portugal a porção de céu e de sol mais vibrante, viva e alegre, mais luminosa e cantante”…

Transcrevemos do grande investigador Carlos Alberto Ferreira de Almeida, saudoso amigo que foi catedrático da Faculdade de Letras da Uni-versidade do Porto: “A zona fl uvial do Embarcadouro que deu nome a terra, bem como

o lugar contiguo da Barca do Porto, mostra-nos as excelentes paisagens fl uviais, recordando--nos a importância dos antigos fl uxos fl uviais que o rio servia.

POETAS DO LIMA

“Os rios são intensos mundos que se redemoinham em torno das suas aguas, das sua ribeiras,” assim assinala Eliseo Afonso.A Ribeira Lima é um território privilegiado pela sua beleza, e cantada desde sempre por mui-tos poetas, cronistas, historia-dores, pela etnografi a colorida e um espaço geo-cultural onde vive gente festiva.Assim, os inspirados poetas bucólicos Frei Agostinho da Cruz Diogo Bernardes, António Feijó, António Ferreira, Sebas-tião Pereira da Cunha, Pedro Homem de Mello, Tiófi lo Car-neiro, e muitos outros, canta-ram o fascínio do rio que desce das Terras de Sarreaus, “Xinzo de Lima”, para o oceano na foz vianense.Do notável poeta António Feijó é sempre de recordar:

Nasci nas margens do rio LimaRio saudoso, todo o cristal.Daí angústia que me vitima,Daí deriva todo o meu mal.

É que das terras que tenho visto,Por toda a parte por onde andei,Nunca vi nada mais imprevisto,Terra mais linda nunca encontrei.

O livro “Lima” é a grande obra bucólica de Diogo Bernardes que nos leva a sentir a nature-za e o encanto dos lugares da memória e a descobrir “a alma dos lugares” Carlindo Martins Vieira é tam-bém um poeta da Ribeira Lima e publicou em 2004 “ Trovas do Lima”É de referir o grande contributo do escrito António Manuel Couto viana, publicando a obra “Poetas Minhotos – Poetas do

Minho,” em dois volumes, editada pela Camara Munici-pal de Viana do Castelo em 2004.Ai encontramos registos abundantes de todos aqueles que cantaram a Ribeira Lima

APRESENTAÇÃO

“Nasci perto do Lima. Acordei muitas vezes com a voz enrouquecida dos carre-teiros que gritavam aos bois e ao som estridentes do chiar dos carros, que, dos altos dos montes, transportavam faxina e toros de pinheiro para o porto e fabricas de Viana.

Em menino assisti, nas “se-gunda de Ponte”, à chegada dos barcos que aportavam ao Poço do Esteiro, para descar-regar as pessoas e as merca-

dorias que traziam da feira.Observei, espalhados pelo largo do Esteiro os inúmeros utensí-lios agrícolas e os animais ca-seiros que tinham sido compra-dos na grande feira quinzenal.Como a viagem nunca se fa-zia em menos de duas horas o Largo do Esteiro – onde existiam duas tabernas – era paragem obrigatória para refrescar goelas e desaguar estômagos, para aguardar familiar que ajudassem no transporte dos utensílio e dos animais, a caminho de casa.O barco seguia ao sabor de ventos e marés e, naturalmente, prescindia de horário, difícil de cumprir naquelas condições.…Como qualquer rio que se pre-sa, o Lima tem as suas musas e as suas ninfas.”

TROVAS DO LIMA

Percorrendo serenamente as páginas “Trovas do Lima” senti-mos a alma do poeta Carlindo Vieira:As margens do Limasão quadros de estima,ao nosso redor…– São telas pintadas,de cores variadas,por Deus criador.

Muitos amieiros, e esguios salgueiros,a água a mirrar…– P´ra ver na corrente,nem sempre contente,a mágoa a chorar.

Compridas vessadas,as veigas deitadas,avistam o Lima…– A ver se descobremas cheias que cobremas terras por cima.

As leiras bordadas,de cor´s são pintadas,em cada estação…– Lavradas escurasprecedem verduras,colheitas de V´rão.As margens do Limasão terras de estima,e de admiração…-Não há S. Migueis,se nada colheis na sua estação.

OS BARCOS

DE ÁGUA-ARRIBA

Barcos de ir a feira,com toda a maneira,deslizam no rio…– E seguem p´ra cima,à vara e à bolina,à chuva e ao frio.

de velas ao vento,erguidas a tempo,de a Ponte chegar…– O barco de feira tem pressa e canseira de la aportar.…Barqueiro do Lima

PADRE CARLINDO VIEIRA– Etnógrafo, cronista e poeta da

POR

JOSÉ RODRIGUES LIMA

[email protected]

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Cultura VDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 20 de junho de 2018

Barqueiro do rio Lima,Puxa a ceroula p`ra cima,Que o dia vais começar!...– O sol já espreita na serra,Há vento por toda a terra,É hora de navegar.

No cais abunda madeira,Desde o toro à faxineira,Para o barco transportar!...– Enche, barqueiro, o portãoColoca a carga, à feição, Do que vais negociar.

Deixa o Estreito, vai p´ró rio,Iça a vela ao vento frio,A meio ou a «pano inteiro»!...– A maré faz baixa-mar…Toda a água está a ajudarA viagem do barqueiro.

BIOGRAFIA

O escritor Carlindo Vieira que usava o pseudónimo de Carlos Miguel, nasceu em São Salvador da Torre, Viana do Castelo, a 22 de fevereiro de 1929.Faleceu rodeado da família carinhosa em 18 de Junho de 2017.A sua obra literária vai desde a poesia, passando pela historia, crónica, romance e etenografi a fornecendo valiosos contri-butos á antropologia social e cultural.Se o rio Minho tem o barco típi-co “carocho”, o rio Lima destaca o barco “de água-arriba”.No livro Barqueiros do Lima, “1984”, Carlindo Vieira apre-senta um excelente estudo et-nográfi co, referente a embar-cação de “água-arriba”, refe-rindo os barqueiros notáveis, como eram os celebrizados velho Facão e o Quitéria, entre outros, sendo de lembrar o Amorim, o último barqueiro.De forma sintética fazemos o registo do “curriculum vitae” do escritor Carolino Vieira:1945 – Curso de Filosofi a1948– Curso de Teologia1952 – Ordenação Sacerdotal – Pároco de Jolda (Madalena) – Arcos1953 – Inicio Ofi cial da ativi-dade literária

1965– Pároco de S. Bartolomeu do Mar1967 – Semana de Estudos da EU, na Alemanha1973 – Inicio do Professorado (Língua Portuguesa)1978 – Caldeira Ad Hoc:– Universidade do Porto (Intro-dução aos Estudos Histórico e Literatura Portuguesa V eVI)– Universidade de Coimbra (Língua Portuguesa)1981 – Coordenador Conce-lheiro1985 – Diretor Diocesano do Ensino Religioso nas Escolas – 1.º Ciclo 1987 Voto de Louvor da Câmara de Viana do Castelo1990 – “Efetivação” na Esco-la C+S da Abelheira Viana do Castelo1995 – Aposentação do Ensino – Homenagem do Rotary de Viana1999 – 1.º Prémio das Quadras d´Agonia 99 – homenagem dos Lyons em Viana2002 – Cidadão de Mérito de Viana – Bodas de ouro de escritor

Bibliografi a

O escritor que vimos a referir nos seus trabalhos literários que vão da estnografi a á poesia,Publicou 42 obras assim intitu-ladas:Aurora de Rimas – 1964Sargaço – 1969

S. Salvador da Torre na Historia da Ribeira Lima – 1973O banho Santo de S. Bartolo-meu do mar – 1973Barqueiros do Lima -1984A minha vaquinha – 1991Pelourinhos e Picotas – 1991Pelourinho de Viana – 1991Dobadoura de Contos – 1992A Lavradeira de Viana – 1992Farol do Burgio 1.º vol (jornalis-mo) – 1992A casa Rural Minhota -1993Santa Barbara da Montaria (ro-mance) – 1993Ideias Trocadas – 1993 Contos da Ribeira Lima ( con-tos) – 1994Farol do Bugio 2º vol (jornalis-mo) – 1994O Diabo á Solta, na Romaria de S. Bartolomeu do Mar – 1994A Procuração (romance) – 1995O Poeta Aurélio Fernando – 1995A “Colónia de Viana” – 1996 Conversas com a minha Vaqui-nha – 1997Cantares da Ribeira Lima – 1998Introibo da Altare Dei – 1998Encontros do Destino (roman-ce) – 1998Bica Aberta ( jornalismo) – 2000O Zezinho Cigano (romance) – 2000Monografi a de S. Salvador da Torre – 2000E dando sequência às narra-tivas diversifi cadas nos anos seguintes publica:Contos do Vale do Lima; Es-tudos Toponímicos de Torre; Divida de Gratidão à Lavradeira de Viana, Crónicas; Antologia de Contos; Antologia de Textos e Diálogos; Baladas da Hora que Passa.E a sua produção literária con-tinua com as publicações:Trovas do Lima – 2004Historias e Contos – 2005

Mensagens e sugestões – 2005Memórias do Passado…Contos do Presente – 2006Tecla e Tecla – 2006Pétalas Caídas... ao fi m da TardeEtimologia de Alguns Topóni-mos da Freguesia de TorreOntem, Hoje e Amanhã – 2009

Devemos sublinhar que no romance o “Zezinho Cigano” o autor insere-se na literatura nacional e internacional que às questões do mundo juvenil tem dedicado atenção.Leva-nos a recordar “Os Capi-tães da Areia” de Jorge Amado, até José Mauro Vasconcelos, e o seu livro “ O meu pé laranja Lima”.Ainda, em jeito de sintese: Sally Trench, “ Enterra-me com as botas”; de Anne Frank, “Diário”; de Ernest Schnabel “No rosto de Anne Frank”; de Castelau; “ Os Dous de Sempre”; de Graciliano Ramos; “Vidas Secas”; de Ma-ria Teresa Gonzalez; “A lua de Joana”; de Altino do Tojal; “Os Putos”; de Alves Redol “Con-stantino Guardador de Vacas e de Sonhos”; de Miguel Torga, “Novos Contos da Montanha”; de Sebastião da Gama, “O Diá-rio”; de Soeiro Pereira Gomes, “Esteiros”; e tantos outros, onde a problemática juvenil é focada em diversos contextos e com cores consistentes.

ANO EUROPEU DO

PATRIMÓNIO CULTURAL

O nosso tecido histórico-cul-tural é resultado do contexto geográfi co e de longa elabora-ção humana.Temos agradáveis lugares da memória, e por vezes sentimos a alma dos lugares.Há ética e estética na paisa-gem humanizada legada pelos nossos antepassados, onde o

segredo foi saber guardar, para o futuro o receber e criar. Celebramos o Ano Europeu Património Cultural com lema:

PATRIMÓNIO – ONDE O

PASSADO ENCONTRA O

FUTURO

A Ribeira Lima possui um patri-mónio antropológico, histórico, artístico musical e até místico.É relevante na dinâmica material e espiritual onde os laços antigos se são conversas de hoje, na diacronia do tempo e do espaço.O escritor Carlindo Vieira lan-çou nos seus livros pinceladas fortes do “ modus vivendi” da gente que comunga os tons bucólicos do Rio Lima, e os sons harmoniosos da corrente da água e da passarada.A sua diversifi cada e valorizada escrita revela emoção, iden-tidade cultural e criatividade literária.Carlindo Vieira é um humanista e segue os cânones da literatu-ra saudável, e por tudo tem um lugar entre os notáveis profi s-sionais das letras.O escritor, onde correu o san-gue da estirpe da gente alegre, honrada e trabalhadora da Ribeira Lima, foi sacerdote, professor, poeta, romancista, cronista e etenografo.Foi esteta da língua portuguesa. O autor concilia a clareza, con-cisão e correção. Como Antero de Figueiredo conhece que a língua portuguesa é fi dalga pela nascença… cândida para bucólicas e terna para lirismos, vivaz do termo popular e culta em pausada escrita de huma-nistas.Devemos sublinhar que as carências sociais, reveladas de modo especial num meio rural, foram mitigadas com a criação

de três cantinas, concreti-zadas por Carlindo Vieira e merecendo o apoio de Peter Pit Milward, aristocrata inglês, que residia no conhecido Paço da Glória em Jolda da Madalena, Arcos de Valdevez.“Sopa quentinha e roupa agasalhadora para todas as crianças”, nos anos 50 do séc. XX.A diocese esta a celebrar 40 anos da sua Fundação. É de registar que Carlindo Vieira publicou o livro “Colonia Vianense” ( 1996), onde se registam dados referentes ao processo da criação da Diocese de Viana. ◗

Ribeira Lima

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VI Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 20 de junho de 2018Cultura

Leonor e eu tínhamos sido co-legas de liceu, na nossa cida-dezinha do interior. Sempre da mesma turma, sempre amigas. O curso e o percurso da vida nos separaram. Vimo-nos uma ou outra vez, esporadi-camente, nas férias grandes. Falávamos nos aniversários ou, casualmente, no Natal. Já não colegas, mas sempre amigas e ambas saudosas dos tempos idos.O convite surgiu de repente e eu até tive de desmarcar um compromisso, mas isto de ir passar uns dias à beira mar com a amiga, era indeclinável, por demasiado aliciante.Saí de casa no fi m de almoço, naquele fi m-de-semana de Junho, quente que abafava e incomodava, mas dentro do Rover com ar condicionado, uma garrafa de água na caixa térmica, rolava feliz. A distância era longa, desde a ponta leste à ponta oeste, pelo emaranhado de estradas e rotundas, pontes e túneis, trajectos alternativos por motivo de obras, às vezes mal sinalizados. Mas a amiga explicara bem e eu, atenta, não iria enganar-me.A mais de meio caminho o céu começou a aparecer-me com nuvens, a princípio brancas, leves e esparsas, depois mais cinzentas e pesadas. Depois,

Uma casa nas rochas

POR

MARIA DO CÉU NOGUEIRA

nitidamente, névoa cerrada.Fumo de incêndio ou nevoei-ro? – Interrogava-me. As duas coisas, concluí pouco depois. De facto, de fora, chegava-me um cheiro intenso a eucalipto queimado e novelos grossos de fumo surgiram lá longe, à direita, depois de uma curva. Vá, que arda o resto, que arda o resto e acabem-se-nos os pesa-delos, embora comece a nossa morte, se é que já não come-çou – cogitava.Liguei os médios. Pelas indica-ções da estrada e referências a locais enunciados por Leonor, devia estar a chegar. Eram 18h daquele fi m de tarde. Sim, é

mesmo nevoeiro, está nevoei-ro, banal à beira mar. Melhor do que o ar abafado donde saí – cogitava de novo.A povoação, a bomba de gaso-lina, a marisqueira de toldo às ricas, a rua, o número dez.É aqui. Cá estás, Marina. Reve-laste-te uma condutora de mão cheia. Parabéns, menina – dizia a mim própria.Truz, truz, na porta ao rés da rua, sem campainha.O som do mar! Que saudades deste som. Há que tempos o não ouvia. E este cheiro a ma-resia que me inunda a alma! Há que tempos! Há que tempos!– Marina! – Foi o grito de braços no ar saído da porta e o

abraço, aquele abraço saudoso, ruidoso, muito apertado, de duas amigas.– Fechaste o carro? Então entra, vem, depois trazemos a bagagem. Vem, quero mostrar--te uma coisa.Uma sala de entrada, uma larga vidraça escancarada e o mar, logo ali, parecendo outra divisão da casa, toda tecida de renda branca, agitada, move-diça, quase agressiva contra as rochas que ainda não vira, porque situadas por baixo da varanda que parecia nelas apoiar-se.– Vá, Marina, fala, diz qualquer

coisa! Gostas? Não é bonito?E o rabo-de-cavalo de Leonor baloiçava e os dois braços agarravam-me e o riso dos dentes brancos metia-se-me pela cara dentro.Eu emudecera de espanto, de surpresa, de êxtase, de perple-xidade, não sabia de que coisas mais que me invadiam o espíri-to, a alma, o pensamento, todo o ser. Mais longe, bem longe da rebentação rendilhada das ondas nas rochas, muitos sur-fi stas bailavam ao capricho da onda. Contei-os. Vultos negros no nevoeiro. Eram onze. Olhei a minha amiga, beijei-a no rosto tostado e disse baixinho, num sussurro que poderia vir

do mar: «Obrigada, obrigada, obrigada». E foi então que ela sentiu as minhas faces molha-das e o sabor a sal, salpicos de mar ao bater nas rochas.– Eu sabia que ias gostar. Por isso quis que viesses. Desco-bri isto por acaso, nas minhas viagens de veterinária, por esse Portugal lindo, apesar de to-dos os pesares. Quis partilhar contigo. Andava ansiosa por que viesses. Não queria falar-te por telefone. «Isto» não é para contar, é para ver.Ficámos caladas, encostadas ao lambrim da varanda, ouvindo e olhando o mar. Enraivecido,

furibundo, qual Neptuno zan-gado com todas as suas ninfas, abandonado e traído por todas as suas ninfas, até por Tétis, a mais bela de todas, batendo contra as rochas com terríveis fúrias de ciúme e solidão.Ia escurecendo mais e mais. Os salpicos de espuma e nevoeiro cobriam-nos o rosto, os ca-belos e as roupas. Os surfi stas tinham já desaparecido. Nós tínhamo-los visto sair, de pran-cha ao lado do corpo negro e cambaleante no terreno rocho-so. Amanhã será outro dia.– Entramos? Está a fi car frio, tu vens transpirada, não sentes o choque térmico?Não, não sentia. Não sentia

nada que fosse físico, toda eu enlevada no que via e ouvia e que tanto me emocionava. Sentia, sim, em sintonia perfei-ta com o som do mar, o bater do coração.O quarto que a minha amiga me reservara – a casa só tinha dois – era voltado para a varan-da e para o mar.Toda a noite, que começou tardíssimo, só depois que as duas pusemos em dia os últi-mos acontecimentos e decidi-mos deitar-nos, ouvi, mesmo em sono profundo, o som do mar. Dormia, sonhava, ouvia bum, bum, bum e pensava que

ele, o mar, continuava zan-gado, furibundo, enciumado, solitário… Não, solitário não, porque eu estava ali com ele, ele é que não sabia. E eu ouvia, dormia, sonhava, ouvia, via a espuma, os surfi stas bailarinos, ora na crista da onda ora de prancha debaixo do braço do corpo negro, saltando, bailan-do de rochedo em rochedo… Depois, de repente, eu e Leonor também surfávamos, também de corpos negros, bailando e acompanhando a onda até ao desfazer-se em renda, na orla rochosa. Depois, novamente, o mar negro e outros mares brilhantes de céu e sol, de risos e vozes de ondas alterosas e

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Cultura VIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 20 de junho de 2018

marés baixas, baixas, calmas, sussurrantes, brincalhonas. Parecia-me até que acordara com a voz da minha amiga ou de alguma sereia, ou da Tétis, bela, ardilosa… Mais surfi stas chegam à praia, agora sem fatos de surf, sem pranchas, só bailarinos quase voláteis na crista das ondas. Riam, canta-vam, dançavam e chamavam--me: Marina! Marina! Marina! Era gente conhecida, por certo, caso contrário como saberiam meu nome? Depois novamente o silêncio de gente e só a fala do mar: bum, bum, bum, ain-da zangado, ainda furibundo, ainda encarniçado contra as rochas, contra as ninfas, par-ticularmente contra Tétis. E o bum, bum, bum foi-se enter-necendo, foi perdendo a raiva, foi adoçando, adoçando ou talvez adormecendo. E então, de repente, a luz, muita luz do lado da janela voltada para o mar, não propriamente o sol, que estava ainda do outro lado e só para aqui viria de tarde, na sua caminhada para poente, mas a luz do dia alto e, com ele, os gritos estridentes e ensurde-cedores das gaivotas, falando umas com as outras, saudando os banhistas que já se esten-diam sobre os rochedos, à cata do iodo, do cheiro a maresia, da cura para todas as suas mazelas. Na cama, de costas, de repente acordei completa-mente. Tudo o que vivi durante a noite me veio em turbilhão e, de repente, tive consciência de mim, dos outros, da situação.– Não posso perder isto por nada – murmurei.De um salto já estava na va-randa onde Leonor, em fato de banho, ia enfeitando pequena mesa redonda para o desjejum.– Viva! Dormiste bem? Não fui eu que te acordei, fui?– Sim, dormi bem, acho que foi a noite mais maravilhosa da minha vida. Não, não foste tu que me acordaste, foram elas – e apontei para as gaivotas, asas abertas, ora planando em voos relaxados, ora picados em direcção à massa líquida em busca de almoço.– São umas malandras, mas belas como papagaios de criança ou folhas outonais tangidas pelos ventos. Se quiseres, logo, trocamos de quarto. Eu dei-te este por ser mais poético.– Ná, minha querida. Este será meu enquanto cá estiver. Aproximei-me dela e apertei-a

nos meus braços.– Obrigada, amiga, por tudo isto. Acho que passei a noite a sonhar que sonhava e ainda agora não sei se sonho. Obri-gada.– Tonta! Vem mas é comer. É já tarde e estás em jejum.– Sabes, Leonor, diz-se muitas vezes «instável como o tempo» e eu digo «instável e inconstan-te como o mar». É por isso que o amo.– Que me conste, a instabili-dade e a inconstância não são propriamente virtudes. Não sa-bia que gostavas dos «incons-tantes»… – acrescentou, mali-ciosa, depois de breve pausa.– Instabilidade e inconstância signifi cam sempre variedade, diversidade e não imaginas quanto a monotonia me ente-dia.– Mas podem, também, signifi -car infi delidade, falsidade, sei lá que mais!– Lá estás tu, novamente, a fugir para os homens. Fixemo--nos na natureza, para já, no mar, por exemplo. Viste-o on-tem à noite? Olha-o hoje. Não sei como gosto mais dele.– Então espera para a tarde, quando o sol o encher de luz e para o crepúsculo, quando o astro-rei começar a tratar do seu mergulho nas águas, lá longe, no limite do céu. E agora senta e come. Já te disse que estás mais magra do que da última vez que nos vimos?– Mas sinto-me bem. É do stress que não me larga.– Não larga ninguém. Só aqui, na minha casa rochosa, o esqueço. Para aqui tenho de vir todos os fi ns-de-semana, mes-mo no Inverno, como te contei ontem. É aqui que carrego as baterias semana após semana.– Moras perto…– É verdade, mas para ti tam-bém não é o fi m do mundo. Olha, esta casa é nossa, é tua também, vou dar-te uma chave, virás quando quiseres, quando puderes ou, sobretudo, quando necessitares, quando sentires a cidade ruir à tua volta, a terra falhar-te debaixo dos pés, a cabeça estoirar-te do esforço para entender o mundo.Os olhos de Leonor estavam húmidos de emoção. As gaivo-tas, em bandos que pareciam cada vez mais ruidosos, es-voaçavam leves, bailando. Em baixo, beijando, sussurrando, acariciando, a renda das on-das chegava docemente até às rochas. ◗

Dito e feito. Foi no decorrer da mesma semana da com-binação. Lá compareceram os dois, no local por eles estabelecido.Estendia-se, ao comprido, a bouça, farta em tojos, em carrascas, e em ervas secas, numa mistura com fetos já podres -que cheiro a velho! E de longe a longe, esprei-tavam por entre silvedos, umas lixeiras, que o povoado para lá atirara, ladeando um ou outro cão vadio, já morto e em putrefação– que fe-dor! E por todo este espaço erguiam-se os pinheiros – bravos, uns novinhos e com as agulhas muito verdes e presas aos ramos, e outros, já de idade bem madura, ro-deados, no chão, de caruma muito seca.É mesmo aqui, diz o olho vivo, juntando com os dedos um punhadinho de caruma e ervas secas. E ateia-lhe o fogo! Agora é contigo, ó vento! E o vento, o rabo rabeia, começa a soprar, a soprar, primeiro de man-sinho, para não apagar a chama, e a labareda começa, então, a alastrar… a alas-trar… e as chamas começam a crescer… a crescer… e ele a soprar mais e mais…E as carrascas e os tojos come-

O Incêndioçam a crepitar. Então, o incên-dio, em carreirinho, começa a pedalar, a pedalar, pelo monte acima, como um ciclista. Era um clarão infernal a cobrir a noite escura! E aas chamas tre-pam pelos troncos dos pinhei-ros e, com as suas línguas de fogo, gritam bem alto:– O amor não destrói! O amor não destrói! Do velho sairá o novo! Da morte brotará a vida! E nós, o fogo, somos, por sua incumbência, os purifi cadores!– Tu ouves o que repetidamen-te dizem as chamas? Pergunta, confuso, o olho vivo ao rabo rabeia.-E não ouviste também, repeti-damente, as chamas a dizerem que, neste lugar agora escal-vado, dentro de meses brotará

erva fresca e tenra e outras encantadoras fl ores e outros arbustos vigorosos nasce-rão? Dizia, espantado, o rabo rabeia ao olho vivo.Ó avô, a mãe também me costuma dizer: Pareces uma velha! Vai lavar-te e muda de roupa para ires para a esco-la. Levanta a cabeça! Andas sempre a dormir! Olha que só quero o teu bem! E as alterosas chamas só deixaram de gritar o seu hino, quando os bombeiros controlaram a correria do incêndio e dominaram as suas vorazes línguas.Neste momento, o olho vivo e o rabo rabeia exclamam: A nossa faina ainda não terminou! ◗

POR

BENJAMIM ARAÚJO(CONTOS DE UM AVÔ

PARA A SUA NETA)

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VIII Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 20 de junho de 2018Cultura

Em momentos de angústia e dor, é fácil recebermos, por artes metafísicas impossíveis de identificar, a palavra cruci-fico na nossa mente. Recorre-mos com frequência a Deus, a Jesus Cristo, à Virgem Maria e a todos os Santos, na ten-tativa de recebermos solução transcendental para o nosso sofrimento. Se somos poeta, isto é, se queremos deixar escrita, simbolizada, tal an-gústia ou dor, a ocorrência da palavra origina, por associa-ção extraordinária de ideias e de formas, uma catadupa de rimas que nos obrigam a pen-sar. Esclareça-se que crucifixo não é cruz, mas cruz acresci-da de uma imagem de Cristo. Fixar na cruz com pregos, prender a um corpo imóvel, eis o que aconteceu, ou pare-ce ter acontecido. Fixar vem do particípio passado de figo, fixus, a que, presumivelmente por influência da sufixação francesa, se acrescentou o morfema sufixal –ar. Embora seja usado geralmente como adjetivo, fixo corresponde

a este particípio passado latino, facto que acontece em muitos outros verbos de particípio irregular. Por ex-tensão semântica, fixa-se a tábua com pregos, a lei fixa o que deve ser feito, o olhar fixa-se no que é belo, os res-ponsáveis fixam as horas das sempre contestadas reuniões, há quem se fixe em Braga, os alunos devem fixar datas e outras coisas mais ou menos relevantes e há, até, quem se fixe em si próprio, naqui-lo que por vezes se entende por atitude profundamente narcísica. Numa gramática flexional, como a portugue-sa, carregada de apêndices a que se chama afixos, postos geralmente no princípio e no fim dos radicais, a motivação semântica é variada e depen-dente de uma série de morfe-mas bem significativos. Pala-vras com prefixos, isto é, com afixos postos antes do radical, andam por aí aos pontapés, o mesmo acontecendo com as palavras que têm sufixos, isto é, penduricalhos postos a seguir ao radical. Se analisar-mos bem a palavra sufixo, do particípio passado do verbo suffigo (fixar por baixo ou no fim), anda por ali um elemen-to que, se não é prefixo, tal aparenta, pela proximidade com a preposição su˂sub.Toda esta conversa, no fundo, por causa da poesia, das ri-mas necessárias para a beleza rítmica, isto, claro, para quem aposta nelas, que o verso bran-co anda por aí impante e feliz, embora esteticamente um pouco deslavado. Por causa do crucifi xo e do fi xo, dei de caras com propostas rítmicas de fazer tombar um morto, e tudo por causa da forma como as palavras se comportam fone-ticamente. Como fazer rimar, por exemplo, fixo com lixo? Já notaram a diferença fonética daquele “x”? E se eu disser pro-

lixo? A maioria remeterá, qui-çá, a palavra para um caixote malcheiroso, o que, convenha-mos, seria grande afronta para tão abundante palavra. O que me prendeu mais a atenção foi, sem dúvida, a palavrinha infixo, que alguns gramáticos – não todos! – defi nem como u m afi xo que se encontra den-tro da raiz, ou radical. Tenho andado às cambalhotas para encontrar exemplos e digo--lhes que a coisa não é fácil. Creio, aliás, que o conceito de infi xo, funcional em algumas palavras latinas, não é funcio-nal em português. Isto é, não funciona se levarmos bem à letra a defi nição atrás exposta, aceite por alguns gramáticos. Se é aceitável defender, como o faz o dicionarista Houaiss, que em vinco latino (venço) há um morfema nasal acres-centado no meio do radical, dou cinco tostões a quem encontrar fenómeno equiva-lente formado já no português. E não me venham com o “z” da fl orzinha, que está, não dentro do radical, mas entre o radical e o sufi xo inha. Nem me deem exemplos de mesóclises que acontecem dentro das formas de futuro e de condicional (co-merei ˂ comedere habeo ─ comê-lo-ei), pois, como se vê neste exemplo, lo corresponde a um complemento objeto di-reto integrado numa paráfrase originariamente latina. De toda esta conversa salvam-se, em tempos de atropelo, sangue e guerra, as simbologias da cruz, do crucifi xo e da inevi-tável fl orzinha. Desta, eu diria que é um amorzinho. Aquele “z”, acreditem, não é nenhum infi xo. É um som divino trazido por todas estas simbologias com a missão de nos adorme-cer, um zumbido de abelha, pacifi cador e doce, capaz de hipnotizar a própria poesia. Que bom ter este “z” na nossa língua, não é? ◗

Infi xos: que bom ter um “z” na nossa língua…

POR

JOSÉ MOREIRA DA [email protected]

Rascunhos

POR DINIS SALGADO

JamaisO relógio do Tempo já bateuAs horas mortas de urna EternidadeQuando firula flébil de saudadeDe teus olhos o azul que fora meu.

Horas mortas... De proba hilaridadeO destino roubou-me o que era teu:Uma lágrima só que ensandeceuDo pélago traidor a feridade.

Desceu a noite de asas mais sombriasSobre um mundo de loucas fantasiasGirando impertinente para o fim.

E jamais voltarás a ser estrelaTremeluzindo assaz na luz singelaNesta noite que vai dentro de mim.