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BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Quarta-feira, 2 de Maio de 2007 III SÉRIE — Número 18 Governo da Província da Zambézia Contrato de Concessão Florestal nº 18/ZAM/2006 Entre o Estado moçambicano, representado pelo Governador da Província da Zambézia, senhor Carvalho Muária, com poderes bastantes para o efeito, ora em diante designado por concedente, e a International Business Assistance, Lda com sede na cidade de Maputo, Rua José Mateus, nº 118, 5º esquerdo, telefone 823229300, representado pela senhora Maria Cristina G. Cipriano e Senhor Cheng Kee Meng, com poderes bastantes para o efeito, de ora em diante designado por Concessionário. É celebrado o presente contrato de concessão florestal, ao abrigo das cláusulas seguintes: CLÁUSULA Objecto O concedente concede ao concessionário, em regime de concessão florestal, uma área de exploração florestal com 34 800 ha, conforme Mapa de Delimitação (Anexo I) que é parte integrante do presente contrato, situado em Munhamade, posto administrativo de Munhamade, distrito de Lugela, província da Zambézia. CLÁUSULA Duração O presente contrato é celebrado por um período de 50 anos, prorrogáveis a pedido do concessionário. CLÁUSULA Espécies e quotas 1. Ao abrigo do presente contrato e de acordo com o plano de maneio aprovado (Anexo II) o concessionário está autorizado a proceder, nos primeiros três anos da vigência do presente contrato, a exploração sustentável das espécies florestais constantes no anexo I do Decreto nº 12/2002, de 6 de Junho. 2. O concedente pode interditar, total ou parcialmente, a exploração de uma ou mais espécies desde que se reconheça que da sua extracção possam resultar prejuízos para a floresta. 3. Ficarão interditos à exploração os exemplares que o concedente mandar reservar e marcar como árvores “porta sementes” bem como as manchas localizadas de florestas em que a actividade de exploração se revele altamente prejudicial ao equilíbrio ecológico. CLÁUSULA Taxas 1. Pela área de exploração florestal objecto do presente contrato, o concessionário pagará ao concedente uma taxa anual a ser aprovada, correspondendo a 34.800 ha, sem prejuízo das taxas de exploração devidas ao Estado pela exploração de outros recursos florestais existentes na área. 2. O não pagamento da taxa nos prazos referidos no número anterior, sem justa causa, sujeita o concessionário ao pagamento dos juros de mora nos termos da lei. CLÁUSULA Exclusividade 1. O concessionário tem o direito exclusivo de exploração, investigação, estudo dos recursos florestais constantes no objecto deste contrato, e com este objectivo desenvolver as operações e trabalhos que se mostrem necessários. 2. Opor-se a atribuição parcial ou total, a terceiros da área de concessão para fins incompatíveis, com o objecto deste contrato. CLÁUSULA Terrenos O concessionário tem direito de usufruir, na área de concessão, dos terrenos necessários para a realização dos trabalhos de exploração florestal, nomeadamente, a implantação das respectivas instalações industriais, sociais e de gestão, sujeitos ao pedido de uso e aproveitamento da terra, nos termos da legislação respectiva. CLÁUSULA Instalações O concessionário deverá, num prazo não superior a 180 dias, contados da data da celebração do presente contrato, realizar uma exploração sustentável dos recursos florestais de acordo com o Plano de Maneio aprovado e estabelecer uma unidade industrial de processamento na área concedida, conforme projecto industrial (anexo III), que é parte integrante do presente contrato. CLÁUSULA Terceiros e comunidades locais O concessionário deverá: a) Respeitar os direitos de terceiros existentes na área, quer de pessoas singulares, agentes económicos privados desde que não colidam com o objecto deste contrato. b) Permitir o acesso das comunidades locais, dentro da área de concessão, aos recursos naturais de que estes careçam para o consumo próprio, nos termos da lei; c) Permitir, dentro da área de concessão, a livre circulação de pessoas e bens; d) Dar preferência às comunidades locais, no recrutamento da mão- de-obra para a concessão. CLÁUSULA Delimitação 1. A área de concessão florestal será provisoriamente delimitada, por meio de picada perimetral de 2 metros de largura. 2. O concessionário deverá proceder a delimitação da área respectiva con- cessão no prazo máximo de 2 anos, devendo suportar os custos das mesmas. 3. O concessionário deve afixar tabuletas em locais definidos de acordo com o Plano de Maneio da concessão, com os seguintes dizeres: Nome do concessionário Contrato de concessão florestal nº Data da autorização Término

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Page 1: Quarta-feira, 2 de Maio de 2007 III SÉRIE — Número 18 BOLETIM … · para o efeito, ora em diante designado por concedente, e a International Business Assistance, Lda com sede

BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Quarta-feira, 2 de Maio de 2007 III SÉRIE — Número 18

Governo da Província da Zambézia

Contrato de Concessão Florestal

nº 18/ZAM/2006

Entre o Estado moçambicano, representado pelo Governador daProvíncia da Zambézia, senhor Carvalho Muária, com poderes bastantespara o efeito, ora em diante designado por concedente, e a InternationalBusiness Assistance, Lda com sede na cidade de Maputo, Rua JoséMateus, nº 118, 5º esquerdo, telefone 823229300, representado pelasenhora Maria Cristina G. Cipriano e Senhor Cheng Kee Meng, compoderes bastantes para o efeito, de ora em diante designado porConcessionário.

É celebrado o presente contrato de concessão florestal, ao abrigo dascláusulas seguintes:

CLÁUSULA 1ª

Objecto

O concedente concede ao concessionário, em regime de concessãoflorestal, uma área de exploração florestal com 34 800 ha, conformeMapa de Delimitação (Anexo I) que é parte integrante do presentecontrato, situado em Munhamade, posto administrativo de Munhamade,distrito de Lugela, província da Zambézia.

CLÁUSULA 2ª

Duração

O presente contrato é celebrado por um período de 50 anos,prorrogáveis a pedido do concessionário.

CLÁUSULA 3ª

Espécies e quotas

1. Ao abrigo do presente contrato e de acordo com o plano de maneioaprovado (Anexo II) o concessionário está autorizado a proceder, nosprimeiros três anos da vigência do presente contrato, a exploraçãosustentável das espécies florestais constantes no anexo I do Decreto nº12/2002, de 6 de Junho.

2. O concedente pode interditar, total ou parcialmente, a exploraçãode uma ou mais espécies desde que se reconheça que da sua extracçãopossam resultar prejuízos para a floresta.

3. Ficarão interditos à exploração os exemplares que o concedentemandar reservar e marcar como árvores “porta sementes” bem como asmanchas localizadas de florestas em que a actividade de exploração serevele altamente prejudicial ao equilíbrio ecológico.

CLÁUSULA 4ª

Taxas

1. Pela área de exploração florestal objecto do presente contrato, oconcessionário pagará ao concedente uma taxa anual a ser aprovada,correspondendo a 34.800 ha, sem prejuízo das taxas de exploração devidasao Estado pela exploração de outros recursos florestais existentes naárea.

2. O não pagamento da taxa nos prazos referidos no número anterior,sem justa causa, sujeita o concessionário ao pagamento dos juros demora nos termos da lei.

CLÁUSULA 5ª

Exclusividade

1. O concessionário tem o direito exclusivo de exploração, investigação,estudo dos recursos florestais constantes no objecto deste contrato, ecom este objectivo desenvolver as operações e trabalhos que se mostremnecessários.

2. Opor-se a atribuição parcial ou total, a terceiros da área de concessãopara fins incompatíveis, com o objecto deste contrato.

CLÁUSULA 6ª

Terrenos

O concessionário tem direito de usufruir, na área de concessão, dosterrenos necessários para a realização dos trabalhos de exploração florestal,nomeadamente, a implantação das respectivas instalações industriais,sociais e de gestão, sujeitos ao pedido de uso e aproveitamento da terra,nos termos da legislação respectiva.

CLÁUSULA 7ª

Instalações

O concessionário deverá, num prazo não superior a 180 dias, contadosda data da celebração do presente contrato, realizar uma exploraçãosustentável dos recursos florestais de acordo com o Plano de Maneioaprovado e estabelecer uma unidade industrial de processamento na áreaconcedida, conforme projecto industrial (anexo III), que é parte integrantedo presente contrato.

CLÁUSULA 8ª

Terceiros e comunidades locais

O concessionário deverá:

a) Respeitar os direitos de terceiros existentes na área, quer depessoas singulares, agentes económicos privados desde quenão colidam com o objecto deste contrato.

b) Permitir o acesso das comunidades locais, dentro da área deconcessão, aos recursos naturais de que estes careçam para oconsumo próprio, nos termos da lei;

c) Permitir, dentro da área de concessão, a livre circulação de pessoase bens;

d) Dar preferência às comunidades locais, no recrutamento da mão-de-obra para a concessão.

CLÁUSULA 9ª

Delimitação

1. A área de concessão florestal será provisoriamente delimitada, pormeio de picada perimetral de 2 metros de largura.

2. O concessionário deverá proceder a delimitação da área respectiva con-cessão no prazo máximo de 2 anos, devendo suportar os custos das mesmas.

3. O concessionário deve afixar tabuletas em locais definidos de acordocom o Plano de Maneio da concessão, com os seguintes dizeres:

Nome do concessionárioContrato de concessão florestal nºData da autorizaçãoTérmino

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360 III SÉRIE — NÚMERO 18

4. A delimitação da área de concessão deverá ser feita usando as

normas contidas no Anexo Técnico ao Regulamento da Lei de Terras

aprovado pelo Diploma Ministerial nº 29-A/2000, de 17 de Março, com

as necessárias adaptações.

CLÁUSULA 10ª

Início da exploração

A exploração florestal só terá início após a verificação pelo concedente,

das seguintes condições:

a) Que tenham sido vistoriadas as instalações sociais e industriais

estabelecidas;

b) A delimitação dos blocos de exploração anual, devidamente

assinalados com tabuletas, de acordo com o Plano de Maneio;

c) A determinação do quantitativo e qualitativo das espécies objecto

de exploração;

d) O pagamento da taxa de exploração, de acordo com o volume de

corte anual constante do Plano de maneio aprovado pelo

sector;

e) A emissão da licença anual de exploração.

CLÁUSULA 11ª

Fiscalização

O concessionário obriga-se a contratar fiscais ajuramentados para

garantir a fiscalização da concessão, em conformidade com as disposições

legais.

CLÁUSULA 12ª

Informação

O concessionário enviará mensalmente aos Serviços Provinciais de

Floresta e Fauna Bravia mapas-resumo das suas operações, os quais

deverão conter obrigatoriamente informação estatística completa sobre a

produção, transformação, comercialização, exportação e stocks.

CLÁUSULA 13ª

Responsabilidade

O concessionário é responsável pelas transgressões a legislaçãoflorestal e faunística e pelos actos contrários às disposições deste contrato,provocados pelos seus trabalhadores ou pessoal sob a suaresponsabilidade.

CLÁUSULA 14ª

Renovação

1. O concessionário deverá requerer doze meses antes do fim doprazo fixado do presente contrato, que lhe seja renovado, indicando operíodo proposto demonstrado que continua a exercer a actividade objectoda concessão.

2. O concedente poderá conceder a renovação do contrato de concessãopor determinado período fixando os termos e condições que entenderapropriados ou recusar a sua renovação, num e noutro caso deverácomunicar o respectivo despacho ao requerente, até noventa dias antesdo termo da concessão.

CLÁUSULA 15ª

Transmissão

A transmissão do contrato de concessão florestal carece de autorização

do governador provincial, analisada a idoneidade do transmitente, semprejuízo das regras gerais de sucessão.

CLÁUSULA 16ª

Rescisão

1. O concedente poderá rescindir o contrato se se verificar:

a) Transmissão do contrato sem autorização prévia;

b) Notória insuficiência do equipamento de arraste e transporte ou

das instalações industriais e de preservação previstas no

contrato;

c) Início da exploração sem o cumprimento do clausulado;

d) Paralisação da exploração ou das operações industriais por

período superior a 2 anos;

e) Falência do concessionário.

2. O concessionário poderá solicitar a rescisão do contrato se:

a) Por motivo de força maior, se tornar impossível a continuação

das actividades;

b) Por motivos que tornem inviável económica e financeiramente a

continuação da actividade.

CLÁUSULA 17ª

Publicação

O concessionário deverá, no prazo de trinta dias contados da data da

assinatura do presente contrato, proceder a sua publicação no Boletim

da República.

CLÁUSULA 18ª

Alterações

O presente contrato poderá ser objecto de alterações, total ou parcial,

especificando as cláusulas alteradas e a sua nova redacção, as quais

constarão numa adenda, escrita e assinada por ambas as partes.

CLÁUSULA 19ª

Omissões

As questões suscitadas sobre interpretação e execução das cláusulas

deste contrato, bem como quaisquer casos omissos, serão resolvidas por

despacho do governador provincial, mediante informação da Direcção

Nacional de Terras e Florestas.

CLÁUSULA 20ª

Legislação aplicável

1. Além do que dispõe este contrato as partes cumprirão todas as

disposições que lhes forem aplicáveis pela legislação florestal e faunística,

pelo seu regulamento e demais legislação em vigor no país.

2. Qualquer diferendo entre as partes que surja no decurso da execução

do presente contrato será resolvido em tribunal moçambicano competente

ou segundo os mecanismos de arbitragem.

Assim o dizem e reciprocamente aceitam nas suas referidas qualidades,

e vão assinar o presente contrato em duplicado, com as testemunhas.

Quelimane 18 de Dezembro de 2006. – O Governador da Província,

Ilegível. O Representante da Empresa, Ilegível.– As Testemunhas, DPAZ.

— SPFFBZ.

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3612 DE MAIO DE 2007

Cristalaria de Moçambique,SARL

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de cinco de Janeiro de dois mil e sete,lavrada de folhas quarenta e sete a cinquenta euma do livro B barra cinquenta e seis do CartórioNotarial Privativo do Ministério das Finanças acargo de Isaías Simião Sitói, licenciado emDireito e notário privativo do Ministério dasFinanças, foi dissolvida a sociedade denominadaCristalaria de Moçambique, SARL, para todosos efeitos legais a partir do dia cinco de Janeirode dois mil e sete.

Está conforme.

Maputo, vinte e um de Março de dois mil e

Vidreira de Moçambique, SARL

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de cinco de Janeiro de dois mil e sete,lavrada de folhas cinquenta e duas a cinquenta equatro do livro B barra cinquenta e seis doCartório Notarial Privativo do Ministério dasFinanças, a cargo de Isaías Simião Sitói,licenciado em Direito e notário privativo doMinistério das Finanças, foi dissolvida asociedade denominada Vidreira de Moçambique,SARL, para todos os efeitos legais a partir dodia cinco de Janeiro de dois mil e sete.

Está conforme.

Maputo, vinte e um de Março de dois mil esete. — O Técnico do Orçamento, SebastiãoManuel João.

Sociedade de ExploraçãoMineira Wilapa, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e dois de Março de dois mil esete, exarada de folhas uma a folhas sete dolivro de notas para escrituras diversas númerooitenta B da Conservatória dos Registos eNotariado da Matola a cargo de Isménia LuísaGaroupa, conservadora, foi constituída umasociedade comercial por quotas deresponsabilidade limitada entre AfonsoMaurício Mossela e Migquibela SimeonHlebeya, que se regerá pela disposiçõesconstantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

Um) A sociedade adopta a denominação de So-ciedade de Exploração Mineira Wilapa, Limitada.

Dois) A sua duração é indeterminada,contando-se a partir da data da celebração dapresente escritura.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede no distrito deGilé, localidade de Iapeta, província da Zambézia.

Dois) A gerência poderá mudar a sede socialpara qualquer outro local, dentro ou fora daprovíncia da Zambézia, e estabelecer delegaçõesou outras formas de representação quer noestrangeiro quer no território nacional, devendonotificar os sócios por escrito dessas mudanças.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto:

a) Exploração mineira de ouro e outrosmineiros;

b) Comercialização de ouro e outrosmineiros;

c) Importação e exportação;d) Outras actividade subsidiárias afins.

Dois) A sociedade poderá participar e adquirirparticipações no capital social de outrassociedades, ainda que tenham um objecto socialdiferente da sociedade, bem como pode associar-se, seja qual for a forma de associação, comoutras empresas ou sociedades, paradesenvolvimento de projectos.

CAPÍTULO II

Do capital social e cessão de quotas

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de trinta e dois milmeticais da nova família e corresponde à somade duas quotas desiguais, sendo uma dedezasseis mil trezentos e vinte meticais da novafamília, correspondente a cinquenta e um porcento do capital social, pertencente ao sócioAfonso Maurício Mossela, outra de quinze milseiscentos e oitenta meticais da nova família,correspondente a quarenta e nove por cento docapital social, pertencente ao sócio MgquibelaSimeon Hlebeya.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Um) Poderão ser exigidas prestaçõessuplementares de capital, desde que a assembleiageral assim decida, até ao limite correspondentea cinco vezes do capital social.

Dois) As prestações suplementares nãovencem juros e só serão reembolsáveis aos sóciosdesde que, se for efectuada a restituição, asituação líquida da sociedade não fique inferiorà soma do capital e da reserva legal.

Três) Os sócios poderão fazer à sociedadesuprimentos, quer para titular o deferimento de

crédito de sócios sobre a sociedade, nos termosque forem definidos pela assembleia geral, quefixará os juros e as condições de reembolso.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A cessão total ou parcial de quotas,quer entre sócios quer para estranhos, não depen-de do consentimento da sociedade para se tornareficaz mas, em caso de cessão a estranhos, a so-ciedade em primeiro lugar e os sócios em segundolugar terão sempre direito de preferência.

Dois) O sócio que pretenda ceder a sua quotaa terceiros estranhos à sociedade, notificará porescrito os sócios não cedentes, identificando onome do potencial adquirente, o preço e demaiscondições e termos de venda. Cada sócio nãocedente dispõe de dez dias úteis consecutivos acontar da data da recepção da comunicação dosócio cedente para exercer por escrito o direitode preferência. Na falta de resposta escrita,presume-se que o sócio não cedente não exercedireito de preferência, podendo então o sóciocedente celebrar a venda.

Três) A venda da quota pelo sócio cedentedeverá ser efectuada no prazo máximo de trintadias consecutivos a contar da data da últimaresposta, sob pena de caducidade dos direitosde preferência exercidos.

Quatro) A transmissão da quota semobservância do estipulado neste artigo é nula,não produzindo qualquer efeito perante asociedade e perante os sócios não cedentes.

ARTIGO SÉTIMO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade pode amortizar quotas nosseguintes casos:

a) Por acordo com o respectivo titular;b) Em caso de falência ou insolvência de

qualquer dos sócios;c) Em caso de a quota ser retirada da livre

disponibilidade do sócio, ou se porqualquer motivo for penhorada,arrestada ou arrolada em qualquerprocesso judicial ou fiscal;

d) Em caso de recusa de consentimento àcessão, ou de cessão a terceiros semobservância de estipulado no artigosexto do pacto social;

e) Nos casos em que o respectivo titularpratique qualquer acto, de naturezacível ou criminal, que prejudique ouseja susceptível de prejudicar o bomnome da sociedade ou dos seus sócios;

f) Caso o sócio exerça por si ou porinterposta pessoa, concorrência comas actividades da sociedade.

Dois) Caso a sociedade recuse o consenti-mento à cessão, poderá amortizar ou adquirirpara si a quota.

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

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362 III SÉRIE — NÚMERO 18

Três) A sociedade só pode amortizar quotasse, à data da deliberação e depois de satisfazer acontrapartida da amortização, a sua situaçãolíquida não ficar inferior à soma do capital e dasreservas, salvo se simultaneamente deliberar aredução do capital social.

Quatro) O preço de amortização nos casosprevistos nas alíneas b), c) e d) do número umdo presente artigo, será o correspondente aorespectivo valor nominal.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral, gerênciae a representação da sociedade

ARTIGO OITAVO

(Reunião da assembleia geral)

A assembleia geral reunir-se-á ordinariamente,uma vez por ano, para aprovação oumodificação do balanço e contas do exercício,para deliberar quaisquer outros assuntos paraque tenha sido convocada e, extraordinariamentesempre que isso for necessário, podendo ossócios fazer-se representar por mandatários dasua escolha, mediante carta registada ou simplescarta dirigida a sociedade.

ARTIGO NONO

(Convocação da assembleia geral)

A assembleia geral será convocada pelogerente, ou quando a gerência seja colegial, pelorespectivo presidente, por meio de cartaregistada com aviso de recepção, dirigida aossócios, com antecedência mínima de quinze diaspara as reuniões extraordinárias.

ARTIGO DÉCIMO

(Regularidade da assembleia geral)

A assembleia geral considera-se regularmenteconstituída, quando em primeira convocação,estejam presentes ou devidamente representadossetenta por cento do capital social, entre as datasda reunião frustrada por falta de quórum, a datada segunda convocação não poderá decorrer numperíodo de tempo inferior ao indicado no artigoanterior, salvo quando se trata da reuniãoordinária para a aprovação, rejeição ou modifi-cação do balanço e contas de exercício e ascircunstâncias imponham um prazo mais curto.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Lugar de reuniões)

A assembleia geral reunir-se-á na sede dasociedade, podendo ter lugar noutro local, a aténoutra região, quando as circunstâncias oacolhem e isso não prejudique os direitos einteresses legítimos dos sócios.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Representação da sociedade)

Um) A administração e a gerência dasociedade e sua representação em juízo e foradele, activa e passivamente, serão exercidas pelosócio a ser indicado pela assembleia, que desde

já fica nomeado gerente com dispensa de cauçãoe com ou sem remuneração, conforme o que viera ser deliberado em assembleia geral.

Dois) O gerente poderá constituir quaisquermandatários em nome da sociedade mesmo a elaestranhos.

Três) Em caso algum, porém, poderá usar afirma e obrigar a sociedade em actos edocumentos estranhos às operações sociaissobretudo em letras a favor, abonações e fianças.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Vinculação da sociedade)

Um) A sociedade obriga-se nas seguintescondições:

a) Pelas assinaturas conjuntas dos doismembros do conselho de gerência,um dos quais deverá ser sócio dasociedade;

b) Pela assinatura individualizada de umprocurador especialmente nomeadoe nos precisos limites do seumandato.

Dois) Nos actos de mero expediente ésuficiente a assinatura de qualquer dos membrosdo conselho de gerência ou de mandatários compoderes bastantes.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Limite das obrigações da sociedade)

Em caso algum a sociedade poderá serobrigada em actos e contratos estranhos aosnegócios, tais como abonações de letras a favor,fianças, livranças e outras situações semelhantes.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Gestão da sociedade)

A gestão diária da sociedade é conferida a umdirector-geral, assistido por um ou maisadjuntos, nomeados pelo conselho de gerênciade entre os empregados da sociedade, o qualdefinirá os limites dos seus poderes.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais e comuns

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Ano civil)

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço, o relatório de gestão, ademonstração de resultados e demais contas doexercício fecham-se com data de trinta e um deDezembro de cada ano e são submetidos àapreciação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Aplicação dos resultados)

Um) Os resultados apurados em cadaexercício social, terão a seguinte aplicação:

a) Os prejuízos são repartidos pelossócios na proporção das suasquotas;

b) Os lucros apurados serão distribuídospelos sócios na proporção das suasquotas, a título de dividendos,depois de deduzidos os valoresdestinados a reserva legal e outrasreservas que a assembleia geralentender.

Dois) Não haverá a distribuição de lucros, seos houver, ao fim do primeiro ano de exercíciode actividades da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Casos omissos)

Os casos omissos nos presentes estatutos,serão regulados pelas disposições do CódigoComercial aprovado pelo Decreto Lei númerodois barra dois mil e sete de vinte e sete deDezembro e demais legislação aplicável naRepública de Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado daMatola, vinte e sete de Março de dois mil esete. — O Ajudante, Ilegível.

A Distribuidora, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dezasseis de Janeiro de dois mil esete, lavrada de folhas cento e noventa e duas acento e noventa e cinco do livro de notas paraescrituras diversas número cento e noventa etrês traço A do Cartório Notarial de Maputo,perante Miguel Francisco Manhique, ajudanteD principal e substituto do notário do referidocartório, se procedeu na sociedade em epígrafe,o aumento do capital social e alteração parcialdo pacto social, em que as sócias TotemInvestments, Limitada, João Manuel PrezadoFrancisco e Adelina Maria da Silva CostaPrezado, elevam o capital social de quinhentosmilhões de meticais, para dez milhões demeticais, tendo sido o aumento no valor dequatro mil e quinhentos meticais da nove família,efectuada na proporção das quotas das sóciasdo seguinte modo:

a) Totem Investments, Limitada, comquatro milhões e setecentos e cin-quenta mil meticais da nova família;

b) João Manuel Prezado Francisco, comdois milhões e oitocentos e cin-quenta mil meticais da nova família;e

c) Adelina Maria da Silva Costa Prezado,com um milhão e novecentos milmeticais da nova família.

ARTIGO QUINTO

O capital social, totalmente subscrito erealizado em dinheiro, é de dez milhões demeticais, correspondente à soma de três quotasassim distribuídas:

a) Totem Investments, Limitada, comuma quota no valor nominal decinco milhões de meticais,correspondente a cinquenta porcento do capital social;

Page 5: Quarta-feira, 2 de Maio de 2007 III SÉRIE — Número 18 BOLETIM … · para o efeito, ora em diante designado por concedente, e a International Business Assistance, Lda com sede

3632 DE MAIO DE 2007

b) João Manuel Prezado Francisco, comtrês milhões de meticais, correspon-dente a trinta por cento do capitalsocial; e

c) Adelina Maria da Silva CostaPrezado, com dois milhões demeticais, correspondente a vinte porcento do capital social.

Que em tudo o mais não alterado, continuama vigorar as disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, vinte e quatro de Janeiro de doismil e sete. — O Ajudante, Ilegível.

Vila La Mar, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de três de Abril de dois mil e sete,exarada de folhas dezanove verso e seguintes,do livro de notas para escrituras diversas númerodezoito da Conservatória dos Registos deVilankulo, a cargo de Orlando FernandoMessias, ajudante D de primeira e substitutodo conservador, com funções notariais, seprocedeu na sociedade em epígrafe a cessão dequotas, saída de sócios e alteração parcial dopacto social, em que os sócios Godfrey CharlesWilliam Ridley e Paul Michael Poore cedem natotalidade as suas quotas de vinte e dois pontocinco por cento, correspondente a treze mil equinhentos meticais e nove ponto seis por cento,correspondente a cinco mil setecentos e sessentameticais, aos sócios e representantes,respectivamente, cessão feita com os direitos eobrigações, assim alteraram o artigo terceiro queregerá a dita sociedade para uma nova redacçãoseguinte:

ARTIGO TERCEIRO

Capital social

O capital social é de sessenta mil meticais,integralmente realizado em bens em dinheiro,correspondente à soma de duas quotasdesiguais, sendo cinquenta e oito ponto oitopor cento, correspondente a trinta e cinco milduzentos e oitenta meticais para o sócio StephenLionel Parkes e quarenta e um ponto dois porcento, equivalente a vinte e quatro mil setecentose vinte meticais para o sócio Michael JohnGunn.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Vilankulo,quatro de Abril de dois mil e sete. — OAjudante, Ilegível.

Construções Lalgy, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de três de Abril de dois mil e sete,exarada de folhas vinte e quatro a vinte e sete dolivro de notas para escrituras diversas númerooitenta B da Conservatória dos Registos eNotariado da Matola, a cargo de Isménia LuísaGaroupa, conservadora, foi celebrada a escriturade aumento de capital e alteração parcial do pactosocial entre Najibuniça Cassamo Ismael Lalgy,Luís Junaide Ismael Lalgy, Élio Ibrahimo IsmaelLalgy, Rui Yasser Ismael Lalgy, Anselmo Lalgy,Zaina Ismael Lalgy e Sheila Aly Lalgy.

E por ele foi dito:

Que os seus representados são os únicos eactuais sócios da sociedade comercial por quotasde responsabilidade limitada, que gira sob adenominação de Construções Lalgy, Limitada,constituída por escritura de um de Agosto dedois mil, exarada de folhas seis a folhas doze dolivro de notas para escrituras diversas númerocinquenta A, desta mesma conservatória,alterada por várias a última de cinco de Abril dedois mil e seis, exarada de folhas noventa e quatroa noventa e sete do livro de notas para escriturasdiversas número setenta e quatro B, destamesma conservatória, com sede na cidade deChi-buto, com o capital social de um bilião equinhentos mil meticais, integralmente realizadoem bens, correspondente à soma de quotasdistribuídas:

a) Uma quota de setecentos e cinquentamilhões de meticais, correspondentea cinquenta por cento do capitalsocial, pertencente à sóciaNajibuniça Cassamo Ismael Lalgy;

b) Uma quota de cento e cinquenta milhõesde meticais, correspondente a dezpor cento do capital social,pertencente ao sócio Luís JunaideIsmael Lalgy;

c) Uma quota de cento e cinquentamilhões de meticais, correspondentea dez por cento do capital social,pertencente ao sócio Élio IbrahimoIsmael Lalgy;

d) Uma quota de cento e cinquenta milhõesde meticais, correspondente a dezpor cento do capital social,pertencente ao sócio Rui YasserIsmael Lalgy;

e) Uma quota de cento e cinquentamilhões de meticais, correspondentea dez por cento do capital social,pertencente ao sócio AnselmoLalgy;

f) Uma quota de setenta e cinco milhõesde meticais, correspondente a cincopor cento do capital social, perten-cente ao sócio Zaina Ismael Lalgy;

g) Uma quota de setenta e cinco milhõesde meticais, correspondente a cincopor cento do capital social, perten-cente ao sócio Sheila Aly Lalgy.

Que pela presente escritura e de acordo coma acta avulsa da assembleia geral extraordinária,aumentam o capital social para dez milhões demeticais e assim altera a redacção do artigo quartodos estatutos que passa ser a seguinte:

ARTIGO QUARTO

O capital social é de dez milhões, realizadoem numerário e bens, cujo valor serádeterminado à posterior, assim distribuídas:

a) Uma quota de cinco milhões demeticais, pertencente à sóciaNajibuniça Cassamo Ismael Lalgy,correspondente a cinquenta porcento do capital social;

b) Uma quota de um milhão de meticais,pertencente ao sócio Luís JunaideIsmael Lalgy, correspondente a dezpor cento do capital social;

c) Uma quota de um milhão de meticais,pertencente ao sócio Élio IbrahimoIsmael Lalgy, correspondente a dezpor cento do capital social;

d) Uma quota de um milhão de meticais,pertencente ao sócio Rui YasserIsmael Lalgy, correspondente a dezpor cento do capital social;

e) Uma quota de um milhão de meticais,pertencente ao sócio AnselmoLalgy, correspondente a dez porcento do capital social;

f) Uma quota de quinhentos mil meticais,pertencente à sócia Zaina IsmaelLalgy, correspondente a cinco porcento do capital social;

g) Uma quota de quinhentos mil meticais,pertencente à sócia Sheila Aly Lalgy,correspondente a cinco por centodo capital social.

Em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Conservatória dos Regitsos e Notariado daMatola, quatro de Abril de dois mil e sete. — OAjudante, Ilegível.

Conservatória dos Registosde Vilankulo

Secção PredialCertidão:

Deferindo o requerimento na petiçãoapresentada no diário de hoje:

Certifico que, sob o número cinco, a folhastrês verso do livro B traço um, se acha descritoterreno sito na Vila Sede do distrito de Inhassoroque constitui o talhão número trezentos setentae nove traço B, com a área de quatro miloitocentos metros quadrados e contrato a partirdo Sul seguindo por Oeste com talhões númerostrezentos oitenta, trezentos setenta e nove traçoA, Norte com via pública, Este com via pública.No mesmo talhão estão edificadas seguintesinfra-estruturas: edifícios em alvenaria sendouma habitação de rés-do-chão tipo dois, comuma sala comum, uma casa-de-banho, uma

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364 III SÉRIE — NÚMERO 18

cozinha, uma dispensa e uma varanda; umafábrica de processamento de produtospesqueiros, constituída de uma sala de recepçãodo pescado, um corredor, uma sala anti-câmara,uma sala de câmara frigorífica, uma sala defrigorífico de choque, um escritório, umaarrecadação e uma casa de máquinas para grupogerador, uma casa de máquinas paracompressores do frio e uma vedação em blocos.Mais certifico que, sob o número sete, a folhastrês do livro G traço um, consta inscrição detransmissão a favor de Empreendimentos Paco,Limitada, sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, com sede emChimoio, do domínio útil do prédio descritosob o número cinco, a folhas três verso do livroB traço um, por o ter comprado a António JorgeCabrita, solteiro, natural de Inhassoro eresidente na cidade da Beira, acidentalmente emInhassoro, representado pelo Marvin GayeFrancisco Cabrita, solteiro e residente emInhassoro, pelo preço de trinta e oito milhõesde meticais, conforme a escritura de compra evenda, lavrada de folhas setenta e cinco eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número um desta conservatória.

Por ser verdade, passo a presente certidãoque depois de revista e concertada, assino.

Conservatória dos Registos de Vilankulo,trinta de Janeiro de dois mil e um. — O Ajudante,Ilegível.

Canal Profundo, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dezanove de Fevereiro de dois mil esete, exarada de folhas sessenta e quatro eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número dezassete da Conservatória dosRegistos de Vilankulo, a cargo da MariamoMomade Valgy Ustá, assistente técnica dosregistos e substituta do conservador, com funçõesnotariais, foi constituída entre Areias Brancas,Limitada, Reino das Palmeiras, Limitada, PlanícieTropical, Limitada, e Vista do Matagal, Limitada,uma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá pelas cláusulas e condiçõesconstantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

Um) A sociedade adopta a denominaçãoCanal Profundo, Limitada, é uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada e tem a suasede no distrito de Inhassoro, podendo, pordeliberação da assembleia geral, mudar a sua sedepara outro local, queira dentro ou fora doterritório nacional.

Dois) A sociedade poderá ainda criar ouencerrar sucursais, delegações, filiais, agênciasou outra forma de representação social, dentroou fora do território nacional, desde que os sóciosacordem em assembleia geral e obtidas asnecessárias autorizações.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade durará por tempo indetermina-do, contando-se o seu começo para todos os efeitosa partir da data da assinatura da escritura pública.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto social:

a) Instalação e exploração de uma reservade caça e exercício de turismocinegético;

b) Instalação e exploração de estânciasturísticas (exploração de estabele-cimento hoteleiro);

c) Fomentação de mergulho e pescadesportiva;

d) Aluguer de barcos de recreio;e) Actividade agro-pecuária, florestal e sua

comercialização na globalidade;f) Representação de marcas, artigos, produ-

tos e equipamentos agrícolas e florestais;g) Estudo e elaboração de projectos

turísticos, agrícolas, florestais,formação técnico-profissional,consultoria, assessoria e assistênciatécnica a empresas;

h) Importação e exportação.

Dois) A sociedade poderá ainda desenvolveroutras actividades complementares ou conexasdo objecto principal, desde que os sócios assimdeliberem em assembleia geral e obtidas asautorizações às entidades competentes.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de trinta mil meticais,correspondente à soma de duas quotas iguais,sendo cinquenta por cento do capital social,equivalente a quinze mil meticais, para cada umdos sócios Koen Alixe Mauritz Marie Dhoogee Hester Maria Petro Louw, respectivamente.

ARTIGO QUINTO

Gerência

Um) A gestão dos negócios e a suarepresentação activa ou passiva, em juizo oufora dele são conferidas ao senhor Koen AlixeMauritz Marie Dhooge, com dispensa de caução,bastando a sua assinatura para obrigar asociedade em todos os actos ou contratos.

Dois) Compete ao gerente exercer os maisamplos poderes de representação da sociedadee praticar todos os demais actos necessários àrealização do seu objecto social.

Três) O gerente poderá designar um ou maismandatários estranhos à sociedade, desde queautorizado pela assembleia geral, delegar totalou parcialmente os seus poderes.

Quatro) O gerente ou seus mandatários nãopoderão obrigar a sociedade bem como realizarem nome desta quaisquer operações alheias aoseu objecto social, nem conferir a favor de tercei-ros quaisquer garantias financeiras ou abonató-rias, sob pena de responder civil e criminalmente.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) A cessão parcial ou total de quotas aestranhos à sociedade bem como a sua divisão,depende do prévio consentimento da sociedade.

Dois) Os sócios ficam obrigados a ceder aoutros sócios e/ou a sociedade as suas quotaspelo valor nominal quando se verificar que osócio ou sócios têm interesses directos ouindirectos nas sociedade similares oudesempenham funções sociais que possampromover conflitos de interesse ou concorrência.Nestes casos os sócios ou a sociedade poderão

RB Construções, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de sete de Julho de dois mil e seis,lavrada a folhas dez e seguintes do livro de notaspara escrituras diversas número seiscentos etrinta e quatro traço D do Terceiro CartórioNotarial de Maputo, a cargo de Carolina VitóriaManganhela, notária do referido cartório,procedeu-se na sociedade em epígrafe, aoaumento do capital social e alteração parcial dopacto social.

Que de harmonia com a deliberação tomadaem assembleia geral, dos sócios em seis de Julhode dois mil e seis, no que diz respeito a actaavulsa número um, foi elevado o capital socialda sociedade de vinte mil meticais da novafamília, para cento e cinquenta mil meticais danova família, e alterado o artigo quarto do pactosocial que rege a dita sociedade, que passa a tera seguinte nova redacção.

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de cento e cinquentamil meticais da nova família, correspondente àsoma de duas quotas assim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal de centoe trinta e cinco mil meticais da novafamília, o equivalente a noventa porcento do capital social, pertencenteao sócio Rui Jorge Rafael PereiraBraga;

b) Uma quota no valor nominal de quinzemil meticais da nova família, oequivalente a dez por cento do

capital social, pertencente à sóciaCarla Maria Chaby RodriguesLobato.

Em tudo o mais não alterado por esta mesmaescritura pública continuam a vigorar asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, doze de Julho de dois mil e seis.— A Ajudante, Ilegível.

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3652 DE MAIO DE 2007

recorrer as instâncias legais competentes parase fazerem ressarcir dos prejuízos que lhestenham sido causados.

Três) A sociedade fica reservada o direito depreferência no caso de cessão de quotas, emprimeiro lugar e os sócios em segundo. Havendomais do que um sócio que pretenda adquirir asquotas, proceder-se-á a rateio em função daquota de cada sócio na sociedade.

Quatro) Havendo discórdia quanto ao preçoda quota a ceder, será o mesmo fixado poraprovação de um ou mais peritos estranhos àsociedade, a nomear por concurso das partesinteressadas.

ARTIGO SÉTIMO

Amortização de quotas

A sociedade fica com a faculdade de amortizaras quotas:

a) Por acordo com os respectivosproprietários;

b) Quanto a morte de qualquer um dossócios;

c) Quando qualquer quota for penhorada,arrestada ou por qualquer outromeio apreendidajudicialmente.

ARTIGO OITAVO

Morte ou incapacidade

Um) Em caso de morte, incapacidade físicaou mental definitiva ou interdição de qualquersócio, a sua parte social continuará com osherdeiros ou representantes legais, nomeandoum qu representa a todos na sociedade, enquantoa quota se mantiver indivisa.

Dois) Quanto a cessão da quota resultanteda situação da alínea c) do artigo anterior regular-se-ão das disposições previstas no número trêsdo artigo quinto dos presentes estatutos.

ARTIGO NONO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral é a reunião máxima dossócios da sociedade com os seguintes poderes:

a) Aprovação do balanço, relatório e con-tas do exercício findo em cada ano civil;

b) Definir estratégias de desenvolvimentoda actividade;

c) Nomear e exonerar os directores e oumandatários da sociedade;

d) Fixar remuneração para os directorese ou mandatários.

Dois) As assembleias gerais ordináriasrealizar-se-ão uma vez por ano e as extraordiná-rias sempre que for necessário ou convocadaspor qualquer um dos sócios, ou pelos directoresda sociedade.

Três) As assembleias gerais ordináriasrealizar-se-ão nos primeiros três meses de cadaano e deliberarão sobre os assuntos mencionadosno ponto um deste artigo.

Quatro) Para além das formalidades exigidas

por lei para a sua convocação, serão dirigidasaos sócios cartas registadas, com aviso derecepção e antecedência mínima de quinze diaspara assembleias gerais ordinárias e sete diaspara assembleias extraordinárias.

ARTIGO DÉCIMO

Balanço e prestação de contas

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados ence-

rram-se a trinta e um de Dezembro de cada ano.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Contas e empréstimos

Um) As seguintes previsões aplicarão comrespeito as contas de empréstimo.

Dois) Os sócios poderão de vez em quandoemprestar e avançar montantes de dinheiro ásociedade, esses montantes serão creditados naconta de empréstimo do sócio. A dita conta nãoserá acrescida de juros excepto até o ponto quea conta de empréstimo do sócio exercer emproporção, respectivamente a sua posse dequotas na sociedade, nessa eventualidade, omontante pelo qual a conta de empréstimo,exceda, em proporção as outras contas deempréstimo, será acrescido de juros a taxa dedois e meio por cento por ano.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Distribuição de dividendos

Dos lucros líquidos aprovados em cadaexercício deduzir-se-ão pela ordem que se segue:

a) A percentagem legalmente indicada paraconstituir o fundo de reserva legal;

b) A criação de outras reservas que a assem-bleia geral entender necessárias;

c) Todos os dividendos a serem declaradosou pagos pela sociedade de vez emquando serão determinados pelaassembleia geral a qual terá o direitode reter a declaração ou pagamentode quaisquer dividendos enquantoa sociedade dever dinheiro aos sóciosna conta de empréstimo ou aqualquer dos seus credores correntese qualquer decisão consoante adeclaração ou não de dividendos seráda própria e absoluta descrição daassembleia geral cuja decisão a esterespeito será final e obrigatória. Naeventualidade da assembleia geralnão chegar a um acordo a esterespeito o assunto será dirigido aoauditor para sua decisão, e a suadecisão será final e obrigatória;

d) A parte restante dos lucros seráaplicada nos termos que foremaprovados pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Prestação de capital

Não haverá prestações suplementares, mas ossócios poderão fazer suprimentos à sociedade nostermos e condições a definir pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Dissolução

A sociedade só se dissolverá nos casosconsignados na lei e na dissolução por acordos,os sócios serão liquidatários, procedendo-se àliquidação e partilha dos bens sociais emconformidade com o que tiver sido deliberadoem assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Casos omissos

Em tudo o omisso regularão as disposições dalei das sociedade por quotas e restante legislaçãocomercial em vigor na República de Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Vilankulo,vinte e um de Março de dois mil e sete. — OAjudante, Ilegível.

Eurotec, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e seis de Julho de dois mil eseis, lavrada de folhas cento e noventa e cinco aduzentas e cinco, do livro de notas paraescrituras diversas número cento e oitenta e umtraço A do Quarto Cartório Notarial de Maputo,a cargo de Miguel Francisco Manhique, ajudanteD principal e substituto do notário do referidocartório, foi constituída entre Celina MariaUrbano de Morais e Nelson Fernando Mabundauma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada denominada Eurotec, Limitada, comsede na cidade de Maputo, que se regerá pelascláusulas constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade que adopta a denominação deEurotec, Limitada, é uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada e rege-se pelospresentes estatutos e demais legislação em vigorna República de Moçambique.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

A sociedade tem a sua sede na cidade deMaputo, podendo transferí-la, abrir e manterou encerrar sucursais, filiais, agências, delegaçãoou qualquer outra forma de representação socialem território nacional ou no estrangeiro,mediante deliberação da assembleia geral.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

O seu início conta-se a partir da data daassinatura da escritura pública e a sua duração épor tempo indeterminado.

ARTIGO QUARTO

Objecto

Um) A sociedade tem como objecto arealização de prestação de serviços no ramo da

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electricidade industrial e doméstica e demaisactividades, nomeadamente:

a) Sistema de climatização;b) Construção civil e obras públicas;c) Instalação e manutenção de todos tipos

de equipamento técnico;d) Importação e exportação;e) Gestão de propriedade imobiliária;f) Prestação de serviços de consultoria,

comissões, consignações, representa-ções comerciais e agenciamento;

g) Gestão financeira e administração dequaisquer bens.

Dois) Por deliberação da assembleia geral, asociedade poderá exercer quaisquer outrasactividades desde que se obtenham asnecessárias autorizações.

Três) A sociedade poderá, com vista aprossecução do seu objecto, constituir, contratarou participar no capital social de outrassociedades, desde que obtenha a aprovação daassembleia geral.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Capital social

Um) O capital social é de vinte mil meticaisda nova família, realizado em cinquenta porcento do capital social, que corresponde à somade duas quotas de igual valor, uma de dezanovemil meticais da nova família, correspondente anoventa por cento do capital, pertencente àsócia Celina Maria Urbano de Morais, e outrano valor de mil meticais da nova família, corres-pondente, a cinco por cento do capital, perten-cente ao sócio Nelson Fernando Mabunda.

Dois) O capital social poderá ser aumentadopor deliberação da assembleia geral, quedeterminará os termos e condições em que seefectuará o aumento.

Três) A deliberação sobre o aumento decapital social deverá indicar expressamente sesão criadas novas quotas ou se é apenasaumentado o valor das existentes.

ARTIGO SEXTO

Suprimentos

Os sócios poderão fazer à sociedadesuprimentos, de que ela carecer, ao juro e demaiscondições a estipular em assembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

Cessão de quotas

Um) A divisão e cessão de quotas a sóciosou a estranhos dependem do consentimento dasociedade, dado pela assembleia geral.

Dois) O sócio que pretende alienar a suaquota a terceiro prevenirá a sociedade, numprazo de trinta dias, por carta registada, comaviso de recepção, declarando o nome dointeressado em adquirí-la a preço ajustado e asdemais condições de cessão.

Três) Os sócios gozam de direito de prefe-rência, a exercer nos termos gerais, na divisão ecessão de quotas entre os sócios ou a estranhos,na proporção da respectiva participação.

Quatro) É nula qualquer divisão, cessão, one-ração ou alienação de quota feita sem observânciado disposto nos presentes estatutos.

ARTIGO OITAVO

Amortização de quotas

Um) A sociedade poderá amortizar a quotade qualquer sócio nos seguintes casos:

a) Por acordo com o respectivo titular;b) Por falecimento de qualquer sócio, desde

que a posição do falecido não sejaassumida pelos respectivos herdeiros;

c) Por interdição, inabilitação ouinsolvência do sócio sendo pessoasingular e dissolução ou falênciasendo pessoa colectiva.

Dois) Se a amortização de quotas não foracompanhada da correspondente redução decapital, as quotas dos restantes sócios serãoproporcionalmente aumentadas, fixando aassembleia geral o novo valor nominal das mesmas.

ARTIGO NONO

Morte ou interdição do sócio

Por morte ou interdição de um dos sócios asociedade continuará com os seus herdeiros erepresentantes que entre si, escolherão um queexerça os respectivos direitos.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais, gerênciae representação da sociedade

SECÇÃO I

ARTIGO DÉCIMO

Sessão

A assembleia geral reunir-se-á em sessãoordinária, uma vez em cada ano, para apreciação,aprovação ou modificação do balanço e contasdo exercício, bem como para deliberar sobrequaisquer outros assuntos constantes darespectiva convocatória, e, em sessão extraor-dinária, sempre que for necessário.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Dispensa de reunião

Um) Será dispensada a reunião da assembleiageral, bem como as formalidades da suaconvocação, quando todos os sócios concordempor escrito na deliberação ou concordem,também por escrito, que dessa forma se delibere,ainda que as deliberações sejam tomadas fora dasede social, em qualquer que seja o seu objecto.

Dois) Exceptuam-se, relativamente aodisposto no número anterior, as deliberaçõesque importem a modificação do pacto social, adissolução da sociedade ou a divisão e cessãode quotas, para as quais não poderão dispensar-se as reuniões da assembleia geral.

Três) Uma deliberação escrita, assinada portodos os sócios ou pelos seus representantes eque tenha sido aprovado de acordo com a lei oucom os presentes estatutos é valida e vinculativacomo deliberação aprovada em reuniãodevidamente convocada.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Local de reunião, convocaçãoe constituição

Um) A assembleia geral reunirá, em princípio,na sede da sociedade, e a convocação será feitapelo gerente ou por qualquer sócio representado,pelo menos, vinte por cento do capital, devendousar para tal efeito qualquer meio idóneo,designadamente, com aviso de recepção dirigidaaos outros sócios com antecedência mínima dequinze dias, com indicação de data, hora e local,bem com agenda de trabalho e dos documentosnecessários à tomada de deliberação, quandoseja o caso.

Dois) Quando as circunstâncias oaconselharem, a assembleia geral poderá reunirem local fora da sede social, se tal facto nãoprejudicar os direitos e os legítimos interessesde qualquer dos sócios.

Três) Considera-se que os sócios reuniram-se em assembleia geral quando, estandofisicamente em locais distintos, se encontremligados por meio de conferência telefónica ououtro tipo de comunicações que permita aospresentes ouvir, escutar e por qualquer outromeio comunicar entre si. Considera-se que olocal de tais reuniões será aquele onde estiver amaioria dos sócios ou quando tal maioria não severifique, o local onde se encontre o gerente.

Quatro) A assembleia geral considera-seregularmente constituída quando, em primeiraconvocação, estejam presentes ou devidamenterepresentados setenta e cinco por cento docapital social e, em segunda convocação, quandoestejam presentes ou representados pelos menoscinquenta e cinco por cento do capital social.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Representação

Um) Os sócios que forem pessoas colectivasfar-se-ão representar nas assembleias gerais pelapessoa física para esse efeito designada,mediante simples carta dirigida ao gerente e poreste recebida até as dezassete horas do últimodia útil anterior à data da sessão.

Dois) Qualquer dos sócios poderá aindafazer-se representar na assembleia dirigida poroutro dos sócios, mediante comunicação escritadirigida pela forma e com antecedência indicadano número anterior.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Deliberação

Um) Dependem das deliberações daassembleia geral os seguintes actos, além deoutras que a lei indique:

a) Nomeação e exoneração do gerente dasociedade;

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b) Amortização, aquisição e oneração,divisão e cessão de quotas;

c) Chamada e restituição de prestaçõessuplementares do capital;

d) Aprovação do relatório de gestão dascontas do exercício, incluindo o balan-ço e a demonstração de resultados;

e) Alteração do contrato de sociedade;f) Exclusão dos sócios;g) Estabelecimento de acções judiciais

contra sócios;h) Fusão, cisão, transformação, disso-

lução e liquidação da sociedade.

Dois) As actas das assembleias gerais devemidentificar os nomes dos sócios ou dos seusrepresentantes, o valor das quotas de cada um eas deliberações que foram tomadas.

Três) As actas das assembleias gerais devemidentificar os nomes dos sócios ou dos seusrepresentantes, o valor das quotas de cada um eas deliberações que foram tomadas.

Quatro) Os obrigacionistas da sociedade nãopodem assistir às assembleias gerais.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Quórum

Um) A cada quota corresponderá um votopor um milhão de meticais do respectivo capital.

Dois) As deliberações da assembleia geralsão tomadas por maioria de cinquenta e um porcento de votos dos sócios presentes ourepresentados, excepto nos casos em que pelalei ou pelos presentes estatutos se exija maioriadiferente.

Três) Além dos casos em que a lei exija,requerem maioria qualificadas de três quartaspartes dos votos correspondentes ao capitalsocial as deliberações que tenham por objecto:

a) A missão de obrigações;b) A aceitação e a transferência ou

desistência de concessões;c) A divisão e a cessão de quotas da sociedade;d) A dissolução da sociedade.

SECÇÃO II

Da administração da sociedade

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Gerência

Um) A sociedade é administrada erepresentada por um ou mais gerentes a elegerpela assembleia geral, por mandatos de três anos,os que são dispensados de caução para oexercício, podem ou não ser sócios e podem serreeleitos.

Dois) Até deliberação da assembleia geral emcontrário, fica nomeado gerente a Senhora CelinaMaria Urbano de Morais, que representará asociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Competências da gerência

Um) A gestão e representação da sociedadecompetem à gerência.

Dois) Cabe a gerência representar a sociedadeem juízo e fora dele, activa e passivamente, assimcomo praticar todos os actos tendentes àrealização do objecto social.

Três) A gerência é vedado responsabilizar asociedade em quaisquer contratos, actos,documentos ou obrigações estranhas ao objectoda mesma. Designadamente em letras de favor,fianças, abonações e actos semelhantes.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Modos de vinculação da sociedade

A sociedade ficará obrigada:

a) Pela assinatura ou intervenção do gerente;b) Pela assinatura conjunta de todos os

sócios;c) Pela assinatura do mandatário ou

procurador, a quem tenham sidoconferido os poderes necessáriosdos presentes estatutos e da leivigente e expressamente designadose devidamente autorizados emassembleia geral;

d) Os actos de mero expediente poderãoser assinados pelo gerente ouqualquer empregado devidamenteautorizado para isso por força dasfunções.

CAPÍTULO IV

Das contas e aplicação de resultados

ARTIGO DÉCIMO NONO

Balanço, contas e fiscalizaçãodo exercício civil

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

fechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidos àapreciação da assembleia geral, com o parecerprévio dos auditores da sociedade.

Três) A designação dos auditores caberá aogerente, devendo recair em entidade indepen-dente, de reconhecida competência idónea eestará sujeita a confirmação da assembleia geral.

ARTIGO VIGÉSIMO

Aplicação de resultados do exercíciosocial

Um) Os lucros líquidos apurados em cadaexercício da sociedade terão a seguinte aplicação:

a) Cinco por cento para o fundo de reservalegal, enquanto não estiver realizadonos termos da lei ou sempre queseja necessário reintegrá-lo;

b) Outras reservas que a sociedadenecessita para um melhor equilíbriofinanceiro;

c) O restante será distribuído pelos sóciosna proporção das suas quotas.

Dois) Os lucros serão pagos aos sócios noprazo de seis meses a contar da data dadeliberação da assembleia geral que os tiveraprovado e serão depositados a sua ordem emconta bancária.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Dissolução e liquidação

Um) A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos estabelecidos na lei.

Dois) A liquidação será feita na formaaprovada por deliberação dos sócios.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Disposições finais

As dúvidas e omissões são resolvidas ereguladas pelas disposições legais vigentessobre a matéria na República de Moçambique.

Está conforme

Maputo, vinte e oito de Agosto de dois mil eseis. — O Ajudante,Ilegível.

Águas de Moçambique,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de treze de Abril de dois mil e sete,lavrada de folhas sessenta e duas a sessenta esete do livro de notas para escrituras diversasnúmero cento e noventa e oito traço A do QuartoCartório Notarial de Maputo, perante MiguelFrancisco Manhique, ajudante D principal esubstituto do notário, se procedeu na sociedadeem epígrafe, divisão, cessão de quotas, entradade novo sócio e alteração parcial do pacto social,em que o sócio José Palha da Costa divide a suaquota no valor de nove milhões e quinhentos esetenta e cinco mil meticais, correspondente aoito por cento do capital social, em duas novasquotas iguais de quatro milhões setecentos eoitenta e sete mil meticais e cinquenta centavos,correspondente a quatro por cento do capitalsocial, que cede a favor dos sócios TotemInvestments e João Manuel Presado Francisco.

Que o sócio José Palha da Costa aparta-seda sociedade e nada tem a haver dela.

Que os sócios Totem Investments e JoãoManuel Presado Francisco, que unificam àsquotas ora cedidas passando desde já a deterquotas únicas no valor nominal de trinta milhõestrezentos e dezassete mil meticais e cinquentacentavos, correspondente a vinte e cinco vírgulatrês por cento do capital social cada uma,respectivamente.

Que em consequência da divisão, cessão dequota e alteração do pacto social é alterado oartigo quarto do pacto social que passa a ter aseguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de cento e vinte milhõesde meticais, contravalor de dez mil dólaresamericanos ao câmbio desta data, e correspondeà soma de seis quotas, assim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal de trintamilhões, trezentos e dezassete milmeticais e cinquenta centavos,correspondente a vinte e cinco

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368 III SÉRIE — NÚMERO 18

vírgula três por cento do capitalsocial, pertencente à sócia TotemInvestments;

b) Uma quota no valor nominal de trintamilhões trezentos e dezassete milmeticais e cinquenta centavos,correspondente a vinte e cincovírgula três por cento do capitalsocial, pertencente ao sócio JoãoManuel Presado Francisco;

c) Uma quota no valor nominal de onzemilhões e quatrocentos e noventamil meticais, correspondente a novevírgula cinco por cento do capitalsocial, pertencente à sócia MG-Moçambique Gestores, S.A.R.L.

d) Uma quota no valor nominal de seismilhões e trezentos e oitenta e cincomil meticais, correspondente a cincovírgula três por cento do capitalsocial, pertencente ao sócio TeodatoMondim da Silva Hunguana;

e) Uma quota no valor nominal de deza-nove milhões e cento e cinquentamil meticais, correspondente a deza-sseis por cento do capital social,pertencente ao sócio JerónimoHonorato Sampaio da CunhaGuimarães;

f) Uma quota no valor nominal de vinte edois milhões e trezentos e quarentamil meticais, correspondente adezoito vírgula seis por cento docapital social, pertencente ao sócioCarlos Fernandes Pereira Peres.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposiçõesdo pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, treze de Abril de dois mil e sete. —O Ajudante, Ilegível.

Conservatória dos Registosde Vilankulo

Certidão

Certifico que, nesta conservatória e norespectivo livro de notas, número um, de folhassetenta e cinco e seguintes, se acha exarada umaescritura do teor seguinte:

Compra e venda de uma fábrica deprocessamento do pescado e seus anexos emalvenarias que António Jorge Cabrita faz aEmpreendimentos Paco, Limitada.

Aos vinte e três dias do mês de Janeiro dedois mil e um, nesta Conservatória dos Registosde Vilankulo, perante mim Carlos Jorge Guirute,ajudante D de segunda e substituto doconservador, em pleno exercício de funçõesnotariais, compareceram como outorgantes:

Primeiro. Marvin Gaye Francisco Cabrita,solteiro, natural da Beira e residente emInhassorro, como bastante procurador AntónioJorge Cabrita, solteiro, de nacionalidadeportuguesa, natural de Maimelane-Inhassoro e

residente na cidade da Beira, conforme aprocuração outorgada nesta conservatória, quea cópia arquivo para os devidos efeitos.

Segundo. Lance David Westerthout e DebraPatrícia Cowan, ambos solteiros, denacionalidade zimbabweana, residentes emChimoio e acidentalmente em Inhassoro,outorgam neste acto em representação dasociedade Empreendimentos Paco, Limitada,com sede em Chimoio.

Verifiquei a identidade dos outorgantes paraprimeiro pelo anexo e uma moradia do tipo doistudo em alvenaria, edificados no talhão númerotrezentos setenta e nove traço B sito na VilaSede do distrito de Inhassoro, com uma área dequatro mil oitocentos metros quadrados econfronta a partir do sul seguido por Oeste comtalhões número trezentos setenta e nove traçoA, norte com via pública e Este com via públicae está descrito nesta conservatória sob o númerocinco, a folhas três verso do livro B traço um einscrito na Matriz Predial sob o número cento equarenta e um, como consta do conhecimentode sisa adiante mencionado.

Que pela presente escritura, vende de hojepara sempre ao segundo outorgante os imóveisdescritos na alínea anterior, pelo preço de trintae oito milhões de meticais, quantia que recebeudo segundo outorgante e que lhe dá a respectivae inteira quitação.

Que nestes termos, cede e transfere para osegundo outorgante todos imóveis, domíniodireito, acção e posse, que até hoje tem tido nosimóveis vendidos. Pelo segundo outorgante foidito que aceita esta venda e quitação do preçonos termos exarados. A sisa devida por este acto,foi paga na Recebedoria de Fazenda deVilankulo, no dia dezanove de Janeiro de doismil e um, como consta do conhecimento númerosessenta barra dois mil que arquivo para osdevidos efeitos.

Instruí o presente acto, a sisa já mencionadaa autorização do administrador do distrito deInhassoro que também arquivo para os devidosefeitos. Assim o disseram, outorgaram eaceitaram do que dou fé e vão assinar este actocomigo depois de em voz alta e na presençasimultânea de todos, eu lhes ter lido esta escriturae explicado o seu conteúdo e efeitos. OSubstituto do Conservador, Ilegível.

É certidão de teor integral que fiz extrair evai conforme o original.

Mwaremula Comerciale Industrial, Limitada

No dia vinte de Março de dois mil e sete, nacidade de Mocuba e no Cartório Notarial quefunciona junto a Conservatória dos Registos deMocuba, sita na Avenida Paulo SamuelKankomba, esquerdo, perante mim Rafael Abdul

Jalilo, técnico superior dos registos e notariado,conservador e notário do referido cartóriocompareceram como outorgantes:

Primeiro. Jordão Pedro Fagima, solteiro,maior, natural de Namacata – Quelimane, denacionalidade moçambicana, residente emMaputo, representado neste acto pelo sócioJúnior Pedro Fagima, solteiro, maior, pelaprocuração passada em oito de Março de doismil e sete, pelo Cartório Notarial da Cidade deMaputo.

Segundo. Júnior Pedro Fagima, solteiro,maior, natural de Quelimane e residente emMocuba, de nacionalidade moçambicana,portador do Bilhete de Identidade número040124156N, de vinte e sete de Julho de doismil e seis, emitido pelo Arquivo de IdentificaçãoCivil de Maputo.

E por eles foi dito:

Que entre si constituem uma sociedadeMwaremula Comercial e Industrial, Limitada,por quotas de responsabilidade limitada, comsede na cidade de Mocuba, província daZambézia, República de Moçambique, tendocomo objecto social:

a) Comércio geral de bens e produtos deconsumo, agro-pecuários epesqueiro;

b) Processamento de produtos agro-pecuários e pesqueiros;

c) Prestação de serviços afins.

Que a sociedade reger-se-á pelos documentoscomplementares elaborados nos termos donúmero dois do artigo septuagésimo oitavo doCódigo do Notariado que ficam a fazer parteintegrante desta escritura que os outorgantesdeclaram ter lido tendo perfeito conhecimentodo seu conteúdo e efeitos legais, pelo quedispensam a leitura.

Assim o disseram e outorgaram.

Instruí esta escritura os seguintesdocumentos: estatutos e certidão dadenominação.

Foi esta escritura lida em voz alta aosoutorgantes e aos mesmos explicados quantoao seu conteúdo e efeitos legais, na presença dosócio que também representa o primeiro, comadvertência especial da obrigatoriedade de serequerer o registo deste acto na conservatóriacompetente no prazo de noventa dias a contar apartir da data da presente escritura após o quevai seguidamente assinar comigo.

(Assinado) - Júnior Pedro Fagima.— O Notário, Ilegível.

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

Mwaremula Comercial e Industrial,Limitada, é uma sociedade comercial que se regepelos presente estatutos e pelos preceitos legaisaplicáveis.

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3692 DE MAIO DE 2007

ARTIGO SEGUNDO

Sede

A sociedade tem a sua sede na cidade deMocuba, província da Zambézia, podendo, pordeliberação dos sócios, criar ou extinguirsucursais, delegações, agências ou qualquer outraforma de representação social no país e noestrangeiro, sempre que se justifique a suaexistência, bem como transferir a sua sede paraoutro local do território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

Um) A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início, paratodos os efeitos legais, a partir da data daescritura pública.

Dois) Em caso de morte ou incapacidade deum dos sócios, a sociedade não se dissolverá,continuando a sua actividade com o sóciosobrevivo e o representante da parte impedidaou dos seus legítimos herdeiros.

ARTIGO QUARTO

Objecto social

Um) A sociedade tem o seguinte objecto:

a) Comércio geral de bens e produtos deconsumo, agro-pecuários epesqueiros;

b) Processamento de produtos agro-pecuários e pesqueiros;

c) Prestação de serviços afins.

Dois) A sociedade poderá ainda exercerqualquer outra actividade, desde que os sóciosassim o deliberem e obtenha a respectivaautorização.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Capital social

Um) O capital social é de cem mil meticais, eencontra-se parcialmente realizado em dinheiro,correspondente à soma de duas quotas:

a) Seis mil meticais, correspondente aosócio Jordão Pedro Fagima;

b) Quatro mil meticais, correspondenteao sócio Júnior Pedro Fagima.

Dois) A realização do valor remanescente serápor incorporação dos lucros resultantes dosexercícios anuais.

ARTIGO SEXTO

Aumento de capital social

O capital social poderá ser aumentado umaou mais vezes, por deliberação dos sócios, nasproporções que ficarem acordadas na altura.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO SÉTIMO

Órgãos sociais

O conselho de gerência representa auniversalidade dos sócios.

ARTIGO OITAVO

Sessões

Um) O conselho de gerência reúne-se,ordinariamente, uma vez por ano e,extraordinariamente, a pedido de qualquer umdos sócios ou órgãos sociais.

Dois) Em reunião ordinária, o conselho degerência apreciará e votará o relatório deactividades, o balanço e as contas do exercíciofindo, com o respectivo parecer do conselhofiscal, deliberará quanto a aplicação dosresultados e elegerá, quando for o caso osmembros da mesa e dos órgãos sociais, podendoainda tratar de outros assuntos de interesse dasociedade, desde que sejam expressamenteindicados na respectiva convocatória.

ARTIGO NONO

Convocatórias

Um) A convocatória do conselho de gerênciaserá feita por carta dirigida e com aviso derecepção ou por anúncios publicados num órgãode informação, com antecedência mínima detrinta dias em relação a data da reunião.

Dois) Os avisos serão assinados pelo sóciogerente.

Três) Se o conselho de gerência regularmenteconvocado não poder reunir por insuficienterepresentação do capital social, nos termos doartigo seguinte, será convocada imediatamenteum novo conselho, a realizar-se nos próximostrinta dias, mas nunca antes de decorridosquinze dias.

ARTIGO DÉCIMO

Validade das deliberações

Um) O conselho de gerência poderá funcionarem primeira convocação, quando estiveremrepresentados cinquenta e um por cento docapital.

Dois) Em segundas convocações, o conselhopoderá funcionar e deliberar validamente comqualquer percentagem de quotas presentes, salvodisposições legais contrárias.

Três) Qualquer que seja a forma de votaçãoas deliberações serão tomadas por maioriasimples de votos, salvo se disposições legaisimperativas ou cláusulas estatutárias exigiremoutra maioria.

Quatro) Ficam sujeitas ao voto favorável dedois terços do capital as deliberações sobre aalteração do estatuto, aumento ou redução docapital, cisão, fusão, transformação oudissolução da sociedade, composição do

conselho de gerência, do conselho fiscal, e ou dadesignação de empresa independente de auditoriapara exercício do conselho fiscal.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Administração da sociedade

Composição

A administração e representação da sociedadeserá exercida por um gerente nomeado dentre ossócios ou de comum acordo caso nenhum dossócios esteja disponível para exercer as funções.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Competências

Compete ao sócio gerente, exercer os maisamplos poderes de gestão e representação dosnegócios da sociedade, com as competências quepor lei e por este estatuto lhe são conferidas ebem assim as que o conselho de gerência neledelegar:

a) Executar as deliberações do conselhode gerência;

b) Constituir mandatários para em nomeda sociedade praticarem os actosjurídicos previstos no respectivomandato.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Sessões da gerência

Um) A gerência reunir-se-á mensalmente comos mandatários e sempre que for convocada pelosócio gerente ou a pedido dos mandatários.

Dois) As convocações deverão ser feitas porescrito e de forma a serem recebidas com ummínimo de cinco dias de antecedência a dataprevista da reunião, a não ser que este prazoseja dispensado por todos os mandatários.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Formas de obrigar a sociedade

Um) A sociedade fica obrigada nos seguintestermos:

a) Pela assinatura de um dos sócios;

b) Pelas assinaturas conjuntas de doismandatários;

c) Pela assinatura de mandatários dasociedade, no âmbito dosrespectivos mandatos.

Dois) Para os actos de mero expedientebastará a assinatura de um dos mandatários oude um procurador.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Conselho fiscal e composição

Um) A fiscalização da sociedade ficaincumbida a um conselho fiscal composto portrês membros, eleitos em conselho de gerência,que designará dentre eles o respectivopresidente.

Dois) O conselho de gerência pode confiar auma empresa independente o exercício defiscalização. Assim sendo não haverá eleição doconselho fiscal.

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370 III SÉRIE — NÚMERO 18

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Competências

A competência do conselho fiscal e os direitose obrigações são os que resultam da lei e daaplicação dos presentes estatutos.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Disposições finais

Exercício social

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e contas de resultados fechar-se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano e serão submetidos à apreciação doconselho de gerência.

Três) Os lucros apurados em cada exercícioda sociedade terão depois de tributados, aseguinte aplicação:

a) Vinte por cento para o fundo de reservalegal, enquanto não estiver realizadosempre que necessário;

b) Havendo para o efeito deliberaçõesdos sócios, serão deduzidas asquantias que se destinarem aconstituir quaisquer fundos oureservas;

c) O remanescente constituirá o dividendoa distribuir pelos sócios ou areinvestir.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Dissolução da sociedade

Um) A sociedade dissolve-se nos casosestabelecidos na lei e nos presentes estatutos.

Dois) Salvo disposição em contrário, tomadanos termos do parágrafo primeiro do artigocentésimo primeiro do Código Comercial, serãoliquidatários os sócios.

Está conforme.

Mocuba, vinte de Janeiro de dois mil e sete.— O Notário, Ilegível.

Mwaremula Comerciale Industrial, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte de Março de dois mil e seteexarada a folhas cento e catorze a dezoito dolivro de notas para escrituras diversas númeroum barra B do Cartório Notarial de Mocuba, acargo do conservador e notário Rafael AbdulJalilo, foi constituída uma sociedade entre:

Primeiro. Jordão Pedro Fagima, solteiro,maior, natural de Namacata – cidade deQuelimane, de nacionalidade moçambicana,portador do Blhete de Identidade número110564766V, emitido pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo, residente emMaputo.

Segundo. Júnior Pedro Fagima, solteiro,maior, natural de Quelimane e residente emMocuba, de nacionalidade moçambicana,

portador do Bilhete de Identidade número0401241556N, emitido pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo.

Verifiquei a identidade dos outorgantes porexibição dos seus respectivos bilhetes acimareferidos.

E por eles foi dito:

Que entre si constituem uma sociedadedenominada Mwaremula Comercial e Industrial,Limitada, por quotas de responsabilidadelimitada, com sede na cidade de Mocuba,província da Zambézia, República deMoçambique, tendo como objecto social:

a) Comércio geral de bens e produtos deconsumo, agro-pecuários epesqueiro;

b) Processamento de produtos agro-pecuários e pesqueiros;

c) Prestação de serviços afins.

Que a sociedade reger-se-á pelos documentoscomplementares elaborados nos termos donúmero dois do artigo septuagésimo oitavo doCódigo do Notariado que ficam a fazer parteintegrante desta escritura que os outorgantesdeclaram ter lido tendo perfeito conhecimentodo seu conteúdo e efeitos legais, pelo quedispensam a leitura.

Assim o disseram e outorgaram.

Instruem esta escritura os seguintesdocumentos: estatutos e certidão dadenominação, procuração do sócio Jordão PedroFagima.

Foi esta escritura lida em voz alta aosoutorgantes e aos mesmos explicados quantoao seu conteúdo e efeitos legais, na presença dosócio que também representa o primeiro, comadvertência especial da obrigatoriedade de serequerer no prazo de noventa dias o registo desteacto na conservatória competente.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e do Notariadode Mocuba, vinte e um de Março de dois mil esete. — O Conservador, Ilegível.

Conservatória dos Registosde Mocuba

————Certidão

Deferido o requerimento da certidão de seisde Fevereiro de dois mil e sete, registada nodiário sob o número um, pertencente ao senhorJúnior Pedro Fagima, de nacionalidademoçambicana.

Certifico que fazendo as competentes buscasnos livros existentes nesta Conservatória doRegisto Comercial, não se encontra registadanenhuma sociedade comercial, nem empresa emnome individual, nem associação com adenominação Mwaremula Comercial eIndustrial, Limitada, que em meu entender comela se possa confundir.

Por ser verdade, se passou a presentecertidão, que depois de revista e concertadaassino.

Conservatória dos Registos de Mocuba,sete de Fevereiro de dois mil e sete.— O Conservador dos Registos, Ilegível.

Nemada Expresso, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de seis de Fevereiro de dois mil e sete,lavrada a folhas trinta verso e seguintes do livrode notas para escrituras diversas númeroseiscentos e noventa e seis traço AA do PrimeiroCartório Notarial de Maputo, perante mim IldaSamo Samuel Tembe, licenciada em Direito,técnica superior dos registos e notariado enotária do referido cartório, que pela presenteescritura pública e de acordo com a acta avulsa,de assembleia geral extraordinária de cinco deFevereiro de dois mil e sete, os sócios da referidasociedade cuja a acta foi assinada pelo sóciomaioritário, deliberaram sobre a cessão dequotas, onde o sócio Rui Monteiro, cede natotalidade a quota que detêm na sociedade novalor nominal de seiscentos meticais pelo valorde dois mil e cem meticais a favor de Sara JamalMoreira, esta nova sócia aceita a cessão nostermos em que foi exarada a escritura.

Que em consequência da operada cedênciade quota, altera-se o artigo quinto do pactosocial que passa a ter a seguinte redacção:

ARTIGO QUINTO

Capital social

a) O capital social, integralmente subscritoe realizado constituído em bens edinheiro, é de um milhão novecentose três mil meticais, correspondenteà soma de duas quotas desiguais,sendo, uma no valor de um milhãonovecentos e dois mil quatrocentosmeticais, subscrita pelo sócioAdriano José Prowse Moreira e aoutra no valor de seiscentos milmeticais, equivalente a seiscentosmeticais, subscrita pela sócia SarraJamal Moreira.

Que em tudo e mais não alterado por estaescritura continuam em vigor as disposições dopacto social Está conforme.

Maputo, trinta de Março de dois mil e sete.— A Ajudante, Maria Cândida Samuel Lázaro

Nemada, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e seis de Janeiro de dois mil esete, lavrada a folhas trinta verso e seguintes dolivro de notas para escrituras de diversas númeroseiscentos e noventa e seis traço AA do PrimeiroCartório Notarial de Maputo, perante mim IldaSamo Samuel Tembe, licenciada em Direito,técnica superior dos registos e notariado enotária do referido cartório, que pela presenteescritura e de harmonia com a acta de quatro deJaneiro de dois mil e sete, os sócios da referidasociedade deliberaram sobre aumento de capitalsocial de três milhões de meticais equivalente atrês mil meticais da nova família para um milhãoe novecentos mil meticais.

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3712 DE MAIO DE 2007

Nemada, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de trinta de Novembro de dois mil eseis, lavrada a folhas trinta e sete verso eseguintes do livro de notas para escrituras dediversas número seiscentos e noventa e cincotraço A do Primeiro Cartório Notarial deMaputo, perante mim Ilda Samo Samuel Tembe,licenciada em Direito, técnica superior dosregistos e notariado e notária do referido cartório,que pela presente escritura e de harmonia com aacta de vinte e quatro de Novembro de dois mile seis, os sócios da referida sociedade deliberaramsobre alteração dos estatutos da Empresa, oartigo décimo oitavo, alínea a).

Que em consequência da alteração supramencionada, fica alterada a composição do artigodécimo oitavo alínea a), o qual passa a ter aseguinte nova redacção:

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Assinaturas que obrigam

a) Para garantir o funcionamento normalda Empresa, a assembleia geralextraordinária deliberou que asociedade fica obrigada a umaassinatura do sócio maioritáriosenhor Adriano José ProwseMoreira, oitenta por cento qual nasua ausência poderá assinar ogerente nomeado e o outro sócio RuiMonteiro, vinte por centomenoritário ou o seu representante.

Zain Comercial, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de cinco de Março de dois mil e seis,exarada a folhas vinte e nove a trinta e uma , dolivro de notas para escrituras diversas númeroduzentos e vinte e um traço D do SegundoCartório Notarial de Maputo, perante mimMadalena André Bucuane Monjane, técnicasuperior dos registos e notariado do mesmo, seprocedeu na sociedade em epígrafe a cedênciade quotas, entrada de novo sócio e alteraçãoparcial do pacto social, de comum acordo altera-se a redacção do artigo quinto que passa a ter oseguinte teor:

ARTIGO QUINTO

Capital social

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de duzentos mil meticais,correspondente à soma de duas quotas iguaisassim distribuídas:

Uma quota no valor de cem mil meticais,pertencente ao sócio Abbas Fawaz,correspodente a cinquenta por cento do capitalsocial;

Uma quota no valor de cem mil meticais,pertencente ao sócio Ali Ibrahimo Fawaz,correspodente a cinquenta por cento do capitalsocial.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura pública continuam a vigorar asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, vinte de Abril de dois mil e sete.— A Ajudante, Ernestina da Glória Samuel

Que em consequência das alterações acimamencionadas fica alterada a composição doartigo quinto, o qual passa a ter a seguinte novaredacção.

ARTIGO QUINTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro e bens, é de um milhãonovecentos e três mil meticais, correspondenteà soma de duas quotas desiguais, sendo uma novalor de um milhão novecentos e dois mil,quatrocentos meticais, correspondente a noventae nove vírgula noventa e sete por cento do capitalsocial, subscrita pelo sócio Adriano José ProwseMoreira, e a outra no valor de seiscentosmeticais, equivalente a zero vírgula zero trêspor cento do capital social subscrita pelo sócioRui Monteiro.

Que em tudo e mais não alterado por estaescritura continuam em vigor as disposições dopacto social.

Está conforme.

Maputo, dez de Abril de dois mil e sete.— A Ajudante , Maria Cândida Samuel Lázaro.

Que em tudo não alterado por esta escrituracontinua em vigor as disposições do pacto social.

Está conforme.

Maputo, dez de Abril de dois mil e sete.— A Ajudante, Maria Cândida Samuel Lázaro.

Itelplus – Comunicações& Sistemas, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e nove de Dezembro de doismil e seis, lavrada de folhas vinte e oito a folhastrinta e duas, do livro de notas para escriturasdiversas número cento e noventa e oito, traço Ado Quarto Cartório Notarial de Maputo, peranteMiguel Francisco Manhique, ajudante Dprincipal e substituto do notário, se procedeuna sociedade em epígrafe, divisão, cessão dequotas, entrada de novos sócios e alteraçãoparcial do pacto social, em que o sócio IvalgyJosé Chichagane divide a sua quota de cinco milmeticais, correspondente a dez por cento docapital social, em três novas quotas, sendo uma

no valor de mil meticais, correspondente a doispor cento do capital social, que reserva para si,outra no valor de mil e quinhentos meticais,correspondente a três por cento do capitalsocial, que cede a favor de Robson Matika, eoutra no valor de dois mil e quinhentos meticais,correspondente a cinco por cento do capitalsocial, que cede a favor de Paul Chiobvu, queentram para a sociedade como novos sócios.

Que a sócia Energy And InformationLogistics (PTY), Limited, divide a sua quota dequarenta e cinco milhões de meticais,correspondente a noventa e cinco por cento docapital social, em duas novas quotas, sendo umano valor de vinte e cinco mil meticais,correspondente a cinquenta por cento do capitalsocial, que reserva para si, e outra no valor devinte mil meticais, correspondente a quarentapor cento do capital social, que reserva aosfuturos sócios estratégicos.

Que estas cessões de quotas foramefectuadas pelos preços correspondentes aosseus valores nominais, que o cedente declararater recebido dos cessionários e que por isso lhesconferem plena quitação.

Pelo terceiro e quarto outorgantes foi dito,aceitam a presente cessão de quotas, assim comoa quitação do preço, nos termos aqui exarados.

Que em consequência da divisão, cessões dequotas e entrada de novos sócios, alteram oartigo quarto, o qual passa a ter a seguinteredacção:

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente realizado esubscrito em dinheiro, é de cinquenta milmeticais, dividido em duas quotas assimdistribuídas:

a) Uma no valor de vinte e cinco milmeticais, correspondente acinquenta por cento do capitalsocial, pertencente à sócia EnergyAnd Information Logistics (PTY),Limited;

b) Uma no valor de vinte mil meticais,correspondente a quarenta porcento do capital social, que reservaaos futuros sócios estratégicos;

c) Uma no valor nominal de dois mil equinhentos meticais, corres-pondente a cinco por cento docapital social, pertencente ao sócioPaul Chiobvu;

d) Uma no valor nominal de mil equinhentos meticais, corres-pondente a três por cento do capitalsocial, pertencente ao sócio RobsonMatika;

e) Uma quota no valor nominal de milmeticais, correspondente a dois porcento do capital social, pertencenteao sócio Ivalgy José Chichagane.

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372 III SÉRIE — NÚMERO 18

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura pública continuam a vigorar asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, dezassete de Março de dois mil esete.— O Ajudante,Ilegível.

Peixe e Frutas, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de onze de Abril de dois mil e sete,exarada de folhas quarenta e cinco e seguintes,do livro de notas para escrituras diversas númeroseiscentos e cinquenta e oito traço D do TerceiroCartório Notarial de Maputo, a cargo de CarolinaVitória Manganhela, notária do referido cartório,foi constituída entre Zaher Wehhe Dhaini,Samuel Correia Freire e Eelco Cornelius de Vriesuma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá pelos termos constantesdos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

Peixe e Frutas, Limitada, daqui por diantedesignada apenas por sociedade, constitui-sepor tempo indeterminado e rege-se pelospresentes estatutos e demais legislação em vigorna República de Moçambique.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

A sociedade tem a sua sede nesta cidade,podendo abrir filiais, sucursais, delegações ououtras formas de representação em territórionacional ou no estrangeiro, mediante deliberaçãoda assembleia geral.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto social ocomércio geral, com importação e exportação.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas ou subsidiarias ao seuobjecto social, desde que para tal a assembleiageral o delibere e obtidas as necessáriasautorizações.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de quinhentos milmeticais, e encontra-se dividido em três quotasdistribuído da seguinte forma:

a) Uma quota com o valor nominal deduzentos mil meticais, corre-

spondente a quarenta por cento docapital social, pertencente ao sócioZaher Wehhe Dhaini;

b) Uma quota com o valor nominal deduzentos mil meticais, corres-pondente a quarenta por cento docapital social, pertencente ao sócioSamuel Correia Freire;

c) Uma quota com o valor nominal decem mil meticais, correspondente avinte por cento do capital social,pertencente ao sócio, EelcoCornelius de Vries.

ARTIGO QUINTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A divisão e a cessão, entre sócios dequotas é livre.

Dois) A transmissão de quotas para terceirosdepende do prévio consentimento da sociedade,em deliberação para o feito tomada emassembleia geral, gozando a sociedade emprimeiro lugar os sócios na proporção dasrespectivas quotas, em segundo, do direito depreferência na sua aquisição.

ARTIGO SEXTO

(Prestações suplementares)

Um) Não poderão exigir-se prestaçõessuplementares de capital.

Dois) Os sócios poderão fazer suprimentosá sociedade nas condições fixadas pelaassembleia geral sob proposta dos mesmos.

Três) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes de acordo com a deliberaçãoda assembleia geral.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral, representaçãoe administração

ARTIGO SÉTIMO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez em cada ano, paraapreciação, aprovação ou modificação dobalanço e contas do exercício e para deliberarsobre quaisquer assuntos para que tenha sidoconvocada e extraordinariamente sempre que fornecessário.

Dois) A assembleia geral reunirá por iniciativado sócio ou da gerência, por meio de cartaregistada, com aviso de recepção dirigido aossócios, com antecedência mínima de quinze diase a convocatória deverá indicar o dia, hora eordem dos trabalhos da reunião.

Três) A assembleia geral poderá ter lugar emqualquer local a designar na cidade de Maputo.

ARTIGO OITAVO

(Representação e administração)

Um) A administração e representação dasociedade em juízo e fora dele será exercida pelos

sócios, Zaher Wehhe Dhaini e Samuel CorreiaFreire, que desde já são nomeadosadministradores, com ou sem dispensa deprestar caução, conforme for deliberado emassembleia geral.

ARTIGO NONO

(Competências dos administradores)

Um) Compete aos administradores exerceros mais amplos poderes para praticar todos osdemais actos tendentes à realização do objectosocial que a lei e os presentes estatutos nãoreservarem à assembleia geral.

Dois) Os administradores podem delegarpoderes entre eles e bem como constituirmandatários nos termos e para efeitosestabelecidos pela lei das sociedades por quotas.

ARTIGO DÉCIMO

A sociedade fica obrigada pela assinatura dosadministradores ou de um procurador legalmenteconstituído.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Contas e balanços de resultados)

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e contas de resultados fechar-se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano e serão submetidos à apreciação daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Lucros)

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-ão, em primeiro lugar, a percentagemlegalmente indicada para constituir reserva legalenquanto não estiver realizada nos termos dalei ou sempre que seja necessário reintegrá-la.

Dois) Cumprido o disposto no númeroanterior a parte restante dos lucros será aplicadanos termos que forem aprovados em assembleiageral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Morte ou interdição)

Por morte ou interdição de qualquer sócio asociedade não se dissolve, mas continuará comos sócios sobrevivos ou capaz e herdeiro ourepresentantes do sócio falecido ou interdito,que exercerão em comum os respectivos direitos,enquanto a quota se mantiver indivisa, devendoescolher de entre eles um que a todos representena sociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Dissolução)

A sociedade dissolve-se e liquida-se noscasos e nos termos da lei.

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3732 DE MAIO DE 2007

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Casos omissos)

Em tudo o omisso nos presentes estatutosaplicar-se-ão as disposições da lei dassociedades por quotas e demais legislação emvigor na República de Moçambique.

Está conforme.

Maputo, dezassete de Abril de dois mil esete. — A Ajudante, Luísa Louvada CNuvungaChicombe.

Bongos, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dez de Abril de dois mil e sete,lavrada a folhas cinquenta e cinco verso acinquenta e sete verso do livro de notas paraescrituras diversas número cento e setenta e seteda Conservatória dos Registos de Inhambane, acargo do conservador Francisco ManuelRodrigues, com funções notariais, foi constituídaentre Michael Angelo Van Bosch e Jainne JolineVan Bosch, uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas dos seguintes artigos:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação Bongos,Limitada, constitui-se sob a forma de sociedadepor quotas de responsabilidade limitada e tem asede na praia da Barra, província de Inhambane,sempre que julgar conveniente a sociedadepoderá criar delegações, filiais, sucursais ouqualquer outra forma de representação social,no território nacional e no estrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade durará por tempo inde-terminado, contando-se o início da actividade apartir da data da escritura.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objecto:

a) A prática de actividades turísticas, taiscomo exploração de complexosturísticos e similares englobandoserviços de hotelaria e jogos, pescadesportiva e recreio, desportoaquático, mergulho e natação, scubadiving, restaurante e bar;

b) Comércio e indústria;

c) Importação e exportação e outras desdeque devidamente autorizadas.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas, complementares ousubsidiárias do objecto social principal,participar no capital social de outras sociedadesou associar-se a outras empresas.

ARTIGO QUARTO

Mediante deliberação da assembleia geral,poderá a sociedade participar, directa ouindirectamente, em projectos de desenvolvi-

mento que de alguma forma concorram para opreenchimento do seu objecto social, bem comocom o mesmo objecto, aceitar concessões,adquirir e gerir participações no capital dequaisquer sociedades, independentemente dorespectivo objecto social, ou ainda participarem empresas, associações empresariais,agrupamentos de empresas, e outras formas deassociação.

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro é de vinte mil meticais da novafamília, correspondente à soma de duas quotasassim distribuídas:

a) Michael Angelo Van Bosch, casado,natural e residente na África do Sule acidentalmente em Inhambane, portador do Passaporten.º 453098616, emitido na Áfricado Sul, no dia dezoito de Maio dedois mil e cinco, com uma quota desetenta por cento do capital social;

b) Jainne Joline Van Bosch, casada,natural e residente na África do Sulacidentalmente em Inhambane, portadora do Passaporten.º 456654343, emitido na Áfricado Sul, no dia vinte e um deNovembro de dois mil e cinco, comuma quota de trinta por cento docapital social.

Dois) Não são exigíveis prestaçõessuplementares de capital, mas os sócios poderãofazer os suprimentos de que a sociedade carecemediante a estabelecer em assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

Um) A divisão ou cessão de quotas só podeter lugar mediante deliberação da assembleiageral.

Dois) À assembleia fica reservado direito depreferência perante terceiros.

ARTIGO SÉTIMO

A sociedade tem a faculdade de amortizar asquotas por acordo com os respectivosproprietários ou quando qualquer quota forpenhorada, arrestada ou por qualquer outromeio, apreendida judicialmente.

ARTIGO OITAVO

A assembleia geral reunir-se-á ordinariamente,uma vez por ano, para aprovação do balanço decontas do exercício e deliberar sobre quaisqueroutros assuntos para que tenha sido convocadae extraordinariamente sempre que tal se mostrenecessário.

ARTIGO NONO

A assembleia geral será convocada pelagerência com uma antecedência mínima dequinze dias, por carta registada, com aviso derecepção.

ARTIGO DÉCIMO

Um) A administração e gerência da sociedadeé exercida pelo sócio Michael Angelo Van Bosch,o qual poderá, no entanto, contratar uma pessoapara gerir e administrar a sociedade.

Dois) Compete à gerência a representaçãoda sociedade em todos os actos, activa epassivamente, em juízo e fora dele, dispondodos mais amplos poderes para a prossecuçãodos fins de sociedade, gestão corrente dosnegócios e contratos sociais.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A movimentação da conta bancária obriga-sepela assinatura do sócio Michael Angelo VanBosch, podendo delegar a outra sócia caso fornecessário.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

O exercício social coincide com o ano civil.O balanço e contas de resultados fechar-se-ãocom referência a trinta e um de Dezembro decada ano e serão submetidos à aprovação daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Os lucros da sociedade serão repartidos pelossócios, na proporção das respectivas quotas,depois de deduzida a percentagem destinada aofundo de reserva legal.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

A sociedade dissolve-se nos termos previstosna lei ou por deliberação da assembleia geralque nomeará uma comissão liquidatária.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Inhambane,onze de Abril de dois mil e sete. — O Ajudante,Ilegível.

PAV – Piscicultura e Avicultura,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de trinta de Março de dois mil e sete,lavrada de folhas duzentas e doze a duzentas equinze do livro de notas para escrituras diversasnúmero cento e noventa e sete traço A doCartório Notarial de Maputo, perante MiguelFrancisco Manhique, ajudante D principal esubstituto do notário do referido cartório, seprocedeu na sociedade em epígrafe, o aumentodo capital social e alteração parcial do pactosocial, em que os sócios Joaquim Pinto de Freixoe Carlos Fernando Peres Pereira elevam o capitalsocial de cinquenta mil meticais, para cento ecinquenta mil meticais tendo sido o aumento novalor de cem mil meticais, efectuada naproporção das quotas dos sócios e entrada danova sócia do seguinte modo:

a) Joaquim Pinto de Freixo, com vinte ecinco mil meticais;

b) Carlos Fernando Peres Pereira, comvinte e cinco mil meticais;

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374 III SÉRIE — NÚMERO 18

c) Totem Investments, Limited, comcinquenta mil meticais.

Que em consequência do operado aumentodo capital e entrada de novo sócio, por estamesma escritura e de comum acordo, alteram osartigos quarto e quinto dos respectivosestatutos que passam a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, totalmente subscrito erealizado em dinheiro é de cento e cinquenta milmeticais, dividido em três quotas iguais assimdistribuídas:

a) Uma quota no valor nominal decinquenta mil meticais, pertencenteao sócio Joaquim Pinto de Freixo;

b) Uma quota no valor nominal decinquenta mil meticais, pertencenteao sócio Carlos Fernando PeresPereira;

c) Uma quota no valor nominal decinquenta milhões de meticais,pertencente à sócia TotemInvestments, Limited.

ARTIGO QUINTO

Gerência

Um) A gerência fica afecta aos sócios JoaquimPinto de Freixo, Carlos Fernando Peres Pereirae Totem Investments, Limited.

Dois) As contas serão movimentadas porduas assinaturas.

Que em tudo o mais não alterado, continuama vigorar as disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, dois de Abril de dois mil e sete.— O Ajudante, Ilegível.

Penhalonga Água Purada Montanha, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de oito de Agosto de dois mil e seis,lavrada de folhas dezassete a folhas vinte e trêsdo livro de notas para escrituras diversas númeroduzentos e vinte e cinco da Conservatória dosRegistos e Notariado de Chimoio, a cargo deArmando Marcolino Chihale, conservador,técnico superior dos registos e notariado N1,em pleno exercício de funções notariais,compareceram como outorgantes Esmail MoosaNadat, solteiro, maior, residente na cidade deChimoio e Amad Hassam Abdul Gani, casado eresidente em Tete, que pela presente escrituraconstituem entre si uma sociedade comercial porquotas de responsabilidade limitada denominadaPenhalonga Água Pura da Montanha, Limitada,

com a sua sede nesta cidade de Chimoio,província de Manica, cujos estatutos seregularão nos termos das disposições constantesdos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Tipo societário

É constituída entre os outorgantes umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada que se regerá pelos presentes estatutose demais legislações aplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

Denominação social

A sociedade adopta a denominação dePenhalonga Água Pura da Montanha, Limitada.

ARTIGO TERCEIRO

Sede social

Um) A sociedade tem a sua sede emPenhalonga, província de Manica.

Dois) A gerência da sociedade poderá decidira mudança da sede social e assim criar quaisqueroutras formas de representação, onde e quandojulgue conveniente.

ARTIGO QUARTO

Duração

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração da presente escriturapública.

ARTIGO QUINTO

Objecto social

A sociedade tem como objecto socialextracção, garrafamento e comercialização deágua.

ARTIGO SEXTO

Participações em outras empresas

Por deliberação maioritária da gerência épermitida a participação da sociedade emquaisquer outras empresas societárias,agrupamentos de empresas, sociedades,holdings, joint-ventures ou outras formas deassociação, união ou de concentração decapitais.

ARTIGO SÉTIMO

Capital social

O capital social, subscrito e integralmenterealizado em dinheiro, é de duzentos milhões demeticais, correspondente à soma de duas quotasiguais de valores nominais de cem mil meticaisda nova família cada, equivalente a cinquentapor cento do capital cada, pertencente aossócios Esmail Moosa Nadat e Amad HassamAbdul Gani, respectivamente.

ARTIGO OITAVO

Alteração do capital

O capital social poderá ser alterado uma oumais vezes, sob proposta da gerência fixandona assembleia geral as condições da suarealização e reembolso sem prejuízo, para alémdos sócios gozarem de preferência, nos termosem que forem deliberados.

ARTIGO NONO

Prestação suplementarese suprimentos

Os sócios poderão fazer à sociedade ossuprimentos de que esta carecer nos termos econdições a fixar pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

Divisão e cessão de quotas

a) A divisão e cessão de quotas dependedo consentimento da maioria dossócios, sendo nulas quaisqueroperações que contrariem opresente artigo;

b) No caso de cessão de quotas, os sóciosgozam do direito de preferência.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Órgãos sociais

A sociedade tem os seguintes órgãos sociais:

a) A assembleia geral dos sócios;

b) A administração e gerência.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Assembleia geral dos sócios

Um) As assembleias gerais dos sócios sãoconvocadas por qualquer dos sócios por suainiciativa, por simples carta, com antecedênciamínima de vinte dias.

Dois) É permitida a representação dos sócios.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Administração e gerência

Um) A administração e gerência da sociedadebem como a sua representação em juízo e foradele, activa e passivamente, serão exercidas porambos os sócios, que desde já ficam nomeadossócios gerentes, com dispensa de caução, comou sem remuneração, conforme vier a serdeliberado pela assembleia geral.

Dois) A sociedade fica obrigada em todos osseus actos e contratos pela assinatura de qualquerum dos sócios gerentes.

Três) Os gerentes não poderão obrigar asociedade em actos e contratos que não digamrespeito ao seu objecto social, nomeadamenteletra de favor, fianças e abonações.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Morte ou interdição

Em caso de falecimento ou interdição dequalquer sócio, a sociedade continuará com osherdeiros ou representante do sócio falecido ou

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3752 DE MAIO DE 2007

interdito os quais nomearão de entre si que atodos represente na sociedade enquanto a quotapermanecer indivisa.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Aplicação de resultados

O exercício económico coincide com o anocivil e o balanço de contas de resultados serãofechados com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidos aapreciação da assembleia geral.

Dois) Os lucros que se apurarem líquidos detodas as despesas e encargos sociais, separadaa parte de cinco por cento para o fundo dereserva legal e separadas ainda de quaisquerdeduções acordadas pela sociedade serãodistribuídos pelos sócios na proporção dasrespectivas quotas.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Exclusão

Um) A exclusão de um sócio poderá verificar-se aos seguintes casos:

a) Quando o sócio for condenado porcrime doloso;

b) Quando o sócio pratique actos dolososà sociedade;

c) Quando o sócio entre em conflito comos outros sócios de tal modo queprejudique o normal funcionamentoda sociedade.

Dois) A quota do sócio excluído seguirá osmesmos trâmites da amortização de quotas.

Três) Quando o sócio contrai uma dívidaque não é da sociedade, ela não seresponsabiliza.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Amortização de quota

Um) A sociedade poderá amortizar as quotasdos sócios nos seguintes casos:

a) Com o conhecimento do titular daquota;

b) Quando a quota tiver sido arrolada,penhorada, arrestada ou sujeita aprovidência jurídica ou legal dequalquer sócio;

c) No caso de falência ou insolvência dosócio.

Dois) A amortização será feita pelo valornominal da respectiva quota com a correcçãoresultante da desvalorização da moeda.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Dissolução da sociedade

A sociedade dissolve-se por acordo damaioria dos sócios ou nos casos fixados na lei ea sua liquidação será efectuada pelos gerentesque estiverem em exercício à data da suadissolução.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições aplicáveis e em vigor na Repúblicade Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deChimoio, quinze de Agosto de dois mil e seis.— O Conservador, Ilegível.

Vinte Ver, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de cinco de Abril de dois mil e sete,lavrada a folhas cinquenta e três e seguintes dolivro de notas para escrituras diversas númerosetecentos e dez traço B do Primeiro CartórioNotarial de Maputo, perante mim Isidro RamosMoisés Batalha, licenciado em Direito, técnicosuperior dos registos e notariado e notário doreferido cartório, foi constituída uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada, queserá regida pelas disposições constantes dosartigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, objectoe duração

ARTIGO PRIMEIRO

Nos termos da lei e de acordo com ospresentes estatutos, é criada uma sociedade porquotas que adopta a denominação de Vinte Ver,Limitada, abreviadamente designada por 20 Ver.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo.

Dois) A sociedade poderá transferir a sedepara qualquer parte do território nacional pordeliberação da assembleia geral.

Três) A sociedade poderá criar e extinguirquaisquer filiais, estabelecimentos, sucursais,delegações ou qualquer outra forma derepresentação social quando e onde a assembleiageral o julgar conveniente, no país ou no exterior,para a prossecução dos seus objectivos sociais.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objecto aexploração de restaurantes, snack-bares,discotecas, salões de festas e outros ligados àárea de restauração e diversão, bem como odesenvolvimento de actividades em qualquer áreaafim ou complementar.

Dois) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades directa ou indirectamenterelacionadas com o seu objecto, desde quedevidamente autorizada pelas autoridadescompetentes.

Três) A sociedade poderá, ainda, medianteresolução da assembleia geral, gerirparticipações e participar, sem limite naconstituição e no capital de outras sociedades,em subsidiárias ou afiliadas e em empresas ouagrupamentos de empresas, em consórcios,associações empresariais ou outras formas de

associação, bem como participar, directa ouindirectamente em projectos de desenvolvimentonas mais diversas áreas de actividades previstasna legislação.

ARTIGO QUARTO

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da sua constituição.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social é de cinquenta milmeticais e corresponde à soma de cinco quotasiguais distribuídas pelos seus cinco sócios:

i) Uma quota no valor nominal dedez mil meticais, quecorresponde a vinte por centodo capital social, pertencenteao sócio José Pereira deVasconcelos;

ii) Uma quota no valor nominal dedez mil meticais, quecorresponde a vinte por centodo capital social, pertencenteao sócio Carlos Manuel deSousa Costa;

iii) Uma quota no valor nominal dedez mil meticais, quecorresponde a vinte por centodo capital social, pertencenteao sócio Joaquim de JamalAbdul Sacur;

iv) Uma quota no valor nominal dedez mil meticais, quecorresponde a vinte por centodo capital social, pertencenteao sócio Humberto RamosDarsam;

v) Uma quota no valor nominal dedez mil meticais, quecorresponde a vinte por centodo capital social, pertencenteao sócio Bonifácio do RosárioDias.

Dois) O capital social, encontra-seintegralmente subscrito e realizado por cada umdos sócios pela parte que a cada um compete.

Três) Por decisão da assembleia geral, asociedade poderá receber dos sócios prestaçõessuplementares de recursos financeiros, a títulode suprimentos, em condições a estabelecer.

ARTIGO SEXTO

Cessão de quotas

Um) A cessão de quotas é livre entre os sóciose entre estes e a sociedade, sem prejuizo daobservância das disposições legais aplicáveis.

Dois) Nos termos do disposto no númeroanterior não será permitida a cessão de quotas afavor de terceiros, independentemente dascondições oferecidas, registando-se cessão

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376 III SÉRIE — NÚMERO 18

apenas e só, nos casos de falecimento ouinterdição de qualquer um dos sócios, a favordos respectivos herdeiros ou representanteslegais.

Três) O sócio que desejar ceder a sua quota,deverá comunicar à sociedade da sua intenção edas condições pretendidas, por carta registadacom aviso de recepção, com uma antecedênciade sessenta dias.

Quatro) Recebida a comunicação, a sociedadetransmiti-la-á aos restantes sócios, no prazo dequinze dias, com proposta concreta dascondições de aquisição.

Cinco) A aquisição da quota será sempre feitapela sociedade, por um valor não superior ao dasua situação líquida à data pretendida para acedência e posteriormente cedida em partesiguais, sem qualquer pagamento, aos restantessócios.

ARTIGO SÉTIMO

Um) À sociedade, mediante deliberação daassembleia geral, fica reservado o direito deamortizar as quotas dos sócios, no prazo denoventa dias a contar da data da verificação oudo conhecimento dos seguintes factos:

a) Se qualquer quota ou parte dela forarrestada, penhorada, arrolada,apreendida ou sujeita a qualquer actojudicial ou administrativo que possaobrigar a sua transferência paraterceiros ou, ainda, se for dada emcaução de obrigações que o titularassuma sem prévia autorização dasociedade;

b) Se qualquer quota ou parte dela forcedida a terceiros.

Dois) O preço de amortização aumentandoou diminuindo do saldo da conta particular dosócio (dependendo do facto de ser negativo oupositivo), será o que resultar do balanço a quese procederá para esse efeito, e será pago emnão mais de quatro prestações semestrais, iguaise sucessivas representadas por igual número deletras, vencendo juros à taxa dos empréstimos aprazo, em vigor, por igual período.

ARTIGO OITAVO

Um) O capital social poderá ser elevado, poraumento do valor nominal das quotas dos sócios,por uma ou mais vezes, mediante deliberaçãoda assembleia geral sob proposta do conselhode administração.

Dois) Os sócios manterão sempre, e porigual, o mesmo nível de participação.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO NONO

São órgãos sociais da sociedade a assembleiageral dos sócios e o conselho de gerência.

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO

Um) A assembleia geral, órgão máximo dasociedade, é constituída por todos os sócios e

as suas deliberações, quando tomadas nostermos da lei e dos estatutos, são obrigatóriaspara todos os sócios, ainda que ausentes,dissidentes ou incapazes.

Dois) Os sócios poderão fazer-serepresentar apenas pelo respectivo cônjuge oupor outro sócio.

Três) As cartas de representação, dirigidasao presidente da mesa da assembleia geral, serãoassinadas pelos mandantes, com as assinaturasreconhecidas notarialmente ou abonadas pelaprópria sociedade e entregues na sociedade atécinco dias antes da data da reunião.

Quatro) Salvo disposição legal imperativa,as deliberações serão tomadas por maioriasimples dos votos dos sócios presentes ourepresentados.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A mesa da assembleia geral é constituídapor um presidente, um vice-presidente e umsecretário, eleitos anualmente de entre os sóciospela assembleia geral, de forma rotativa, sendo,contudo, permitida a reeleição.

Dois) As convocações das assembleias geraisserão feitas com uma antecedência mínima detrinta dias, por meio de carta registada com avisode recepção dirigida aos sócios, mencionando-se nele o objecto da reunião.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) A assembleia geral ordinária realizar-se-á uma vez em cada ano e deverá ter lugar atétrinta de Março do ano posterior ao do exercício,cujo balanço e contas apreciará e para deliberarsobre a aplicação de resultados, bem como sobrequaisquer outras matérias indicadas narespectiva convocatória.

Dois) Extraordinariamente a assembleiageral reunirá sempre que o conselho de gerênciao solicite ao presidente da mesa ou quando aconvocação for requerida por metade dos sócios.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) A assembleia geral só se consideravalidamente constituída se, em primeiraconvocação, estiverem presentes oudevidamente representados sócios querepresentem, pelo menos, cinquenta e um porcento do capital social.

Dois) Em subsequentes convocações aassembleia geral poderá funcionar e deliberarvalidamente seja qual for o número de sóciospresentes ou representados, salvo disposiçõeslegais em contrário.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Compete à assembleia geral, em particular:

a) Deliberar sobre o relatório de gestão esobre as contas do exercício;

b) Deliberar sobre a proposta de aplicaçãode resultados, incluindo a realizaçãode participações finaceiras;

c) Eleger o conselho de gerência;

d) Deliberar sobre quaisquer alteraçõesdos estatutos e aumentos de capital;

e) Deliberar sobre a transformação, fusãoe dissolução da sociedade;

f) Tratar de qualquer outro assunto paraque tenha sido convocada.

SECÇÃO II

Da administração

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) A administração de todos os negóciose interesses da sociedade ficará a cargo de umconselho de gerência, composto por três sócios,eleitos anualmente pela assembleia geral, sendosempre permitida a reeleição.

Dois) O conselho de gerência elegerá de entreos seus membros aquele que desempenhará asfunções de presidente do conselho.

Três) Nas suas faltas ou impedimentos, opresidente será substituído por um dos outrossócios do conselho de gerência que o próprioconselho designar para o efeito.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Um) Ao conselho de gerência compete,além das demais atribuições legais e das que lhesão conferidas noutras disposições destesestatutos:

a) Representar a sociedade em juízo e foradele, activa e passivamente;

b) A execução da venda de imóveis, otrespasse de estabelecimento oucedência da sua exploração,decididos pelos sócios emassembleia geral;

c) Estabelecer a organização técnico-administrativa da sociedade e asnormas do seu funcionamentointerno, designadamente sobre opessoal e sua remuneração;

d) Constituir mandatários com os poderesque considerar convenientes;

e) Propor sobre a participação erepresentação da sociedade noutras,em consórcios e em agrupamentoscomplementares da empresa;

f) Praticar todos os demais actos que, porlei ou pelos presentes estatutos, nãoestejam reservados à assembleiageral.

Dois) Compete especialmente ao presidentedo conselho de gerência:

a) Coordenar a actividade do conselho degerência e convocar e dirigir asrespectivas reuniões;

b) Zelar pela correcta execução dasdeliberações da assembleia geral edo conselho de gerência;

c) Representar o conselho de gerência emjuízo e fora dele.

Três) O conselho de gerência poderá delegarnum ou mais sócios, ou em empregados dasociedade algum ou alguns dos seus poderes,definindo em acta os limites e condições de taldelegação, bem como constituir mandatários nos

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termos e para os efeitos do artigo ducentésimoquinquagésimo sexto do Código Comercial oupara quaisquer outros fins.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Um) O conselho de gerência reunirá comregularidade trimestral e sempre que sejaconvocado pelo seu presidente.

Dois) As deliberações do conselho degerência serão tomadas por maioria simples dosmembros presentes. O presidente do conselhonão terá voto de desempate.

Três) O conselho de gerência poderávalidamente deliberar desde que a maioria dosseus membros esteja presente.

SECÇÃO III

Da gerência

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Um)A gestão diária da sociedade poderá serconfiada a um ou mais gerentes executivos osquais poderão ser pessoas singulares oucolectivas.

Dois) A designação do gerente ou gerentesexecutivos compete à assembleia geral sobproposta do conselho de gerência podendo recairem elemento ou elementos estranhos àsociedade, estando estes dispensados daprestação de caução.

Três) O gerente ou gerentes executivospautarão a sua actuação pelo quadro de poderese funções que forem determinados pelo conselhode gerência.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Um) A sociedade obriga-se:

a) Pela assinatura do presidente doconselho de gerência;

b) Pela assinatura de um administrador ede um mandatário designado peloconselho, agindo o mandatário noâmbito dos poderes conferidos pelomandato;

c) Pela assinatura de um só administradorou do gerente ou gerentesexecutivos, no âmbito dos poderesque lhes hajam sido conferidos;

d) Pela assinatura de um mandatário aquem tenham sido conferidospoderes para a prática de certa oucertas espécies de actos, nos termosdo respectivo mandato.

Dois) Os actos de mero expediente serãoassinados pelo gerente executivo ou porqualquer empregado devidamente autorizado.

CAPÍTULO IV

Da aplicação dos resultadosARTIGO VIGÉSIMO

Anualmente será dado o balanço comreferência a trinta e um de Dezembro e os lucroslíquidos apurados terão a seguinte aplicação:

a) Uma percentagem legal para aconstituição e reintegração do fundode reserva legal;

b) Ao restante será dado o destino que aassembleia geral dos sócios fixar.

CAPÍTULO V

Da dissolução e liquidação

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Um) A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos previstos na lei.

Dois) A liquidação da sociedade reger-se-ápelas disposições da lei e pelas deliberações daassembleia geral, ficando, neste caso desde já,nomeados liquidatários todos os sócios.

CAPÍTULO Vl

Do foro

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Para dirimir quaisquer questões entre ossócios e a sociedade, emergentes do contrato desociedade ou de actos sociais, fica estipulado oforo judicial da cidade de Maputo.

Está conforme.

Maputo, onze de Abril de dois mil e sete.— O Ajudante, Ilegível.

Ascendente, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dez de Abril de dois mil e seis,lavrada de folhas quarenta e oito e seguintes dolivro de notas para escrituras diversas númeroduzentos e quatro traço D do Segundo CartórioNotarial de Maputo, a cargo de Madalena AndréBucuane Monjane, notária do referido cartório,foi constituída entre Orlando Cossa e FernandoVicente Cossa uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada denominadaAscendente, Limitada, com sede nesta cidadede Maputo, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objectivo

ARTIGO PRIMEIRO

É constituído nos termos da lei e destesatribuídos uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada que adopta adenominação de Ascendente, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede eestabelecimento principal em Maputo,República de Moçambique.

Dois) Por deliberação da assembleia geral,observado as disposições legais aplicáveissociedade poderá abrir delegações ou quaisqueroutras formas de representação em qualqueroutro ponto do território nacional.

Três) A representação da sociedade em paisestrangeiro poderá ser conferida mediantecontrato, e entidades públicas ou privadaslocalmente constituídas e registadas.

ARTIGO TERCEIRO

A duração é por tempo indeterminadocotando-se o seu início para todos os efeitoslegais a partir da data de assinatura da escriturade constituição.

ARTIGO QUARTO

Um) A sociedade tem por objectivo venda agrosso e retalho de artigos de mercearia prestaçãode serviços de vulcanização.

Dois) Por deliberação da assembleia geral, asociedade poderá exercer outro ramo deactividade indústria, agro-pecuária e prestaçãode serviços para qual obtenha as necessáriasautorizações, participar no capital de outrassociedades ou associar – se com elas sobqualquer forma legalmente consentida.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado é de cinco milhões de meticaiscorrespondente à soma de duas quotaspertencentes aos sócios Orlando Cossa, comsessenta por cento equivalente a três millões demeticais e Fernando Vicente Cossa com quarentapor cento equivalente a dois milhões demeticais.

ARTIGO SEXTO

Um) O capital social poderá ser ampliadopor uma ou mais vez sem a entrega de novossócios por decisão dos membros, aprovado emassembléia geral.

Dois) Os aumentos ou redução de capitalterão preferencialmente subscritos pelos sóciosna proporção das quotas por cada um subscritase realizadas.

ARTIGO SÉTIMO

Não serão exigíveis prestações suple-mentares do capital, podendo os sócios fazeros suprimentos de que a sociedade carecer nostermos e condições fixados em assembleia geral.

CAPÍTULO III

Da divisão e cessão de quotas

ARTIGO OITAVO

Um) A divisão e a cessão total parcial dequotas a sócios ou a sua oneração em garantiade qualquer obrigações dos sócios depende doprévio consentimento da sociedade de pordeliberação da assembleia geral, que sóproduzirá efeitos desde a notificação darespectiva escritura. Esta notificação deverá serfeita por carta registada ou parcialmente cedida.

Dois) O sócio que pretender alienar a suaquota prevenirá a sociedade com antecedênciade seis meses por carta registada, declarando opreço ajustado e as demais condições de cessão.

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378 III SÉRIE — NÚMERO 18

Três) À sociedade fica reservada o direito depreferência em caso de cessão e quando nãoquiser usar dele este direito é atribuído ao sóciomaioritário com maior percentagem do capitalna sociedade.

Quatro) Havendo discordância quanto aopreço da quota a ceder o mesmo será fixado poravaliação de um ou mais peritos estranhos asociedade por conselho de partes interessadas.

Cinco) É nula e de nenhum efeito qualquerdivisão, cessão, oneração ou alienação de quotasfeitas sem observância do disposto nospresentes estatutos.

CAPÍTULO IV

Da assembleia geral, gerênciae representação da sociedade.

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO NONO

Um) A assembleia geral reunirá na sede social,ordinariamente duas vezes por ano no primeirotrimestre de cada ano para apreciação,aprovação ou modificação de balanço e contado exercício e para deliberar sobre matériaprevista na lei bem como extraordinariamentesempre que for necessário, no último trimestrefaz-se o exame do empenho da gerência no seumandato mediante convocação formal daassembleia geral.

Dois) A assembleia geral quando a ela haja ea lei exija outra forma será convocada por meiode aviso em carta registada com aviso derecepção dirigida aos sócios com a indicaçãodos assuntos a tratar e expedida comantecedência mínima de trinta dias que poderáser reduzida para vinte dias para asextraordinárias.

Três) Os sócios faz-se-ão representar naassembleia geral no seu impedimento por outraspessoas desde que se prove a sua idoneidade ecompatibilidade para com a sociedade que parao efeito designará mediante carta para esse fimdirigida a assembléia geral com prazo mínimode dez dias.

ARTIGO DÉCIMO

Um) As deliberações da assembleia geralserão tomadas por maioria de votos presentesou representados, excepto nos casos em que alei e os presentes estatutos exijam maioriaqualificada nomeadamente nos casos de:

a) Admissão de novos sócios;b) A criação de reservas;c) A dissolução de sociedade.

Dois) É dispensada a reunião da assembleiageral quando todos concordam por escrito coma deliberação cujo conteúdo deve estarclaramente explicado.

SECÇÃO II

Da administração

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A administração e gerência da sociedadepertencem aos sócios que desde já ficam

nomeados gerentes com dispensa de caução eserão remunerados em conformidade com adeliberação da assembleia geral.

Dois) Os sócios gerentes não poderão delegaroutras pessoas estranhas a gerência da sociedadesem aprovação do sócio maioritário cabendo aeste atribuir poderes através da procuração nostermos da lei.

Três) Compete aos gerentes a representaçãoda sociedade em todos os seus actos, activa epassivamente em juízo e fora dele, tanto naordem jurídica interna ou internacional,dispondo para o exercício da gestão correntedos negócios sociais.

Quatro) A sociedade fica validamenteobrigada pela assinatura conjunta de dois sóciosgerentes.

Cinco) Os sócios gerentes não poderãoobrigar a sociedade em quaisquer operaçõesalheias ao seu objecto social, nem conferir a favorde terceiros quaisquer garantias finanças ouabonações.

Seis) Os gerentes são designados por umperíodo de três anos renováveis.

CAPÍTULO V

Dos lucros e perdas

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) Anualmente e até final do trimestreseguinte será encerrado balanço e contas deresultados, referente a trinta e um de Dezembroe submetido à apreciação da assembleia geral.

Dois) Dos lucros que o balanço apurarlíquidos de todas as despesas gerais,amortizações e demais encargos, serão deduzidosaos seguintes fundos:

a) A percentagem legalmente indicadapara construir o fundo de reservalegal enquanto não estiver realizado,nos termos da lei ou sempre queseja necessário reintegrá-lo.

b) A constituição de previsões e outrasreservas que a assembleia geral sobproposta dos gerentes resolver criarpor acordo unânime dos sócios;

c) A alocação de um fundo parainvestimento e participaçãofinanceiras;

d) A distribuição de dividendos aos sóciosna proporção das quotas doremanescente no prazo de trêsmeses a contar da data da liberaçãoda assembleia geral que os aprovar.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

A sociedade não se dissolve por morte ouinterdição de qualquer sócios continuando comos sucessores, os herdeiros ou representantesdo falecido ou interdito os quais exercerão emcomum os respectivos direitos enquanto a quotasocial se mantiver indivisa devendo designardentre eles um que a todos represente nasociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

A sociedade ao se dissolver nos casos e termosfixados na lei.

Dissolvendo-se por acordo dos sócios todoseles serão liquidatários devendo proceder à sualiquidação como então deliberarem.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Os conflitos entre os sócios ou entre estes ea sociedade que não poderem ser resolvidos pornegociações amigáveis ou por arbitragemvoluntária perante a assembleia geral, serãodiscutidos em juízo.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Em todos os omissos regularão asdisposições legais aplicáveis e em vigor naRepública de Moçambique.

Está conforme.

Maputo, onze de Abril de dois mil e seis.— O Ajudante, Ilegível.

Turimar – Sete, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de doze de Março de dois mil e sete,lavrada a folhas noventa e cinco a noventa e seisverso do livro de notas para escrituras diversasnúmero cento setenta e seis da Conservatóriados Registos de Inhambane, a cargo doconservador Francisco Manuel Rodrigues, comfunções notariais, foi constituída entre SalimoAbdul Remane Normomade e Mamade Idrisseuma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá pelas cláusulas dosseguintes artigos e constantes no documentocomplementar em anexo:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação Turimar-Sete, Limitada, sob a forma de sociedade porquotas de responsabilidade limitada, éconstituída por tempo indeterminado,reportando a sua existência, para todos os efeitoslegais, à data da escritura de constituição, e seregerá pelos presentes estatutos e pelospreceitos legais aplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede na Avenidade Moçambique, número cento e noventa e nove,cidade de Inhambane, podendo, por deliberaçãoda assembleia geral, criar ou extinguir, no paísou no estrangeiro, sucursais, delegações,agências ou qualquer outra forma derepresentação social, sempre que se justifique asua existência.

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3792 DE MAIO DE 2007

Dois) A representação da sociedade noestrageiro poderá ser confiada, mediantecontrato, a entidade locais, públicas ou privadas,legalmente existentes.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objecto principalo exercício das actividades agro-pecuária,exploração e gestão de empreendimentosturísticos, gestão imobiliária, bem assim ocomércio geral, por grosso e a retalho, comimportação e exportação.

Dois) A sociedade poderá desenvolver outrasactividades, desde que devidamente autorizadase os sócios assim o deliberem.

ARTIGO QUARTO

Mediante prévia deliberação dos sócios, épermitida à sociedade a participação, inclusivecomo sócia de responsabilidade limitada, noutrassociedades ou agrupamentos de sociedade,podendo as mesmas ter objecto diferente ou serreguladas por lei especial.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais, ecorresponde à soma de duas quotas distribuídasda seguinte forma:

a) Salimo Abdul Remane Normomade,uma quota no valor de dez milmeticais, correspondente acinquenta por cento do capitalsocial;

b) Mamad Idrisse, uma quota no valor dedez mil meticais, correspondente acinquenta por cento do capitalsocial.

ARTIGO SEXTO

Não serão exigíveis prestações suple-mentares de capital, podendo, no entanto, ossócios efectuar à sociedade os suprimentos deque ela carecer, nos termos e condições fixadospor deliberação da assembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

Um) É livre a cessão total ou parcial dequotas entre os sócios.

Dois) A divisão e a cessão de quotas aterceiros, bem como a constituição de quaisquerónus ou encargos sobre as mesmas, carece deautorização prévia da sociedade, dada pordeliberação da respectiva assembleia geral, à qualfica desde já reservado o direito de preferênciana sua aquisição.

Três) É nula e de nenhum efeito qualquercessão ou alienação de quota feita semobservância do disposto nos presentesestatutos.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais e administraçãoda sociedade

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO OITAVO

Um) A assembleia geral reunir-se-á, emsessão ordinária, uma vez por ano, paraapreciação, aprovação ou modificação dobalanço e contas do exercício, bem como paradeliberar sobre quaisquer outros assuntosconstantes da respectiva convocatória e, emsessão extraordinária, sempre que se mostrarnecessário.

Dois) A assembleia geral considera-seregularmente constituída quando estejampresentes ou devidamente representados todosos sócios, reunindo a totalidade do capital social.

ARTIGO NONO

Um) As deliberação da assembleia geral sãotomadas por maioria simples de votos dos sóciospresentes ou devidamente representados,excepto nos casos em que a lei ou pelos presentesestatutos se exija maioria qualificada.

Dois) Requerem maioria qualificada desetenta e cinco por cento dos votoscorrespondentes ao capital social asdeliberações da assembleia geral que tenham porobjecto a divisão e cessão de quotas dasociedade.

ARTIGO DÉCIMO

Um) Será dispensada a reunião da assembleiageral, bem como as formalidades da suaconvocação, quando todos os sócios concordempor escrito na deliberação ou concordem,também por escrito, que dessa forma se delibere,ainda que as deliberações sejam tomadas fora dasede, em qualquer ocasião e qualquer que seja oseu objecto.

Dois) Exceptuam-se, relativamente aodisposto no número anterior, as deliberaçõesque importem a modificação do pacto social, adissolução da sociedade ou a divisão e cessãode quotas, para as quais não poderão dispensar-se-as reuniões da assembleia geral.

SECÇÃO II

Da administração e representaçãoda sociedade

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A gestão e administração da sociedadefica a cargo do sócio Salimo Abdul RemaneNormomade o qual fica desde já investido naqualidade de administrador.

Dois) Compete ao administrador exercer osmais amplos poderes, apresentando a sociedadeem juízo e fora dele, activa ou passivamente,

assim como praticar todos os demais actostendentes à realização de objecto social que a leiou os presentes estatutos não reservarem àassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

A sociedade obriga-se pela única assinaturade qualquer um dos sócios, em todos os actos econtratos, podendo estes, para determinadosactos, delegar poderes a procuradorespecialmente constituído.

CAPÍTULO IV

Das contas e aplicação de resultados

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) O ano social coincide com o ano civil.

Dois) O balanço e a conta de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidos àapreciação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemlegalmente estabelecida para a constituição dofundo de reserva legal, enquanto não estiverrealizado nos termos da lei ou sempre que sejanecessário reintegrá-lo e, seguidamente apercentagem das reservas especificamentecriadas por decisão da assembleia geral.

Dois) Cumprido o disposto no númeroanterior, a parte remanescente dos lucros terá aaplicação que for determinada pela assembleiageral.

CAPÍTULO V

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) A sociedade dissolve-se nos casos etermos estabelecidos por lei.

Dois) Será liquidatário o administrador emexercício à data da dissolução, salvo deliberaçãoem contrário da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Em tudo quanto fica omisso regularão asdisposições do Código Comercial, e demaislegislação aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Inhambane,treze de Março de dois mil e sete.— O Ajudante, Ilegível.

SODIMO – Sociedadede Desenvolvimento Industrial

de Moçambique, S.A.R.L.

No dia vinte e sete de Agosto do ano dois mile um, no Primeiro Cartório Notarial da Beira,compareceram perante mim Silvestre Marques

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380 III SÉRIE — NÚMERO 18

Feijão, ajudante D principal e substituto donotário em pleno exercício de funções notariaispor se encontrar vago o lugar do respectivonotário, como outorgantes:

Primeiro. Albano Carige António, solteiro,maior, natural da Beira e residente na Beira.

Segundo. Renato Martinho Maticua,solteiro, maior, natural de Namacurra, Zambéziae residente na Beira.

Terceiro. Augusto José Saveca, solteiro,maior, natural de Búzi-Sofala, residente na Beira.

Quarto. Amândio Jesus Augusto de Sousa,casado, natural de Tete, residente na Beira.

Quinto. Tomás Samissone Mandlate, casado,natural de Manhiça, residente na Beira.

Sexto. Bartolomeu António Alberto Pinto,solteiro, maior, natural de Caia e residente naBeira.

Sétimo. António José Gonçalves, solteiro,maior, natural e residente na Beira.

Oitavo. Albino Chiguaja, natural de Búzi–Sofala, solteiro, maior, residente na Beira.

Nono. João Isac Macaza, solteiro, maior,natural de Búzi, residente na Beira.

Décimo. Fernando Inácio Maguanda, casado,natural de Búzi-Sofala, residente na Beira.

Verifiquei a identidade dos outorgantes pelomeu conhecimento pessoal nesta repartiçãonotarial. E por eles foi dito:

Que pela presente escritura constituem umasociedade anónima de responsabilidade limitada,que se regerá nos termos dos artigos e nascondições seguintes:

CAPÍTULO I

Da definições, denominação, sede,duração, objecto e estrutura

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação deSODIMO – Sociedade de DesenvolvimentoIndustrial de Moçambique, S.A.R.L.,constituindo-se como sociedade anónima deresponsabilidade limitada e sendo regido pelospresentes estatutos e legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade tem a sua sede na cidade da Beira,Moçambique, podendo deslocá-la, abrir e manterou encerrar sucursais, agências, filiais,escritórios, delegações ou quaisquer outrasformas de representação, para onde e quando aassembleia geral decidir haver vantagem.

ARTIGO TERCEIRO

A sociedade tem o seu início a partir da datada celebração da respectiva escritura pública e asua duração é por tempo indeterminado.

ARTIGO QUARTO

A sociedade tem por objecto o exercício daexploração de serviços de transportes depassageiros e cargas, serviços de comunicações,

exploração de recursos minerais, turismo,indústria têxtil e comércio de importação eexportação, podendo também exercer qualqueroutra actividade não prevista no presenteestatuto, dependendo somente das respectivaslicenças legais.

ARTIGO QUINTO

A estrutura da sociedade constitui-se porordem hierárquica, pela assembleia geral dosaccionistas e pelo conselho de administração.Um conselho fiscal, independente, poderá sernomeado pela assembleia geral dos accionistas.

CAPÍTULO II

Do capital social, acções e obrigações

ARTIGO SEXTO

Um) O capital social totalmente subscritoem moeda moçambicana, é de dez milhões demeticais, estando realizado em cinquenta porcento divido em dez mil acções com o valornominal de mil meticais cada uma.

Dois) As acções distribuem-se pelas sériesA, B e C, na proporção de catorze por centopara a série A e trinta e seis por cento para sérieB e cinquenta por cento para a série C.

Três) As acções da série A são integralmenterealizadas pelo accionista Albano CarigeAntónio.

Quatro) As acções da série B sãointegralmente realizadas pelos accionistasRenato Martins Maticua, Augusto José Saveca,Amândio de Jesus Augusto de Sousa, TomásSamissone Mandlate, Bartolomeu AntónioAlberto Pinto, António José Gonçalves, AlbinoChiguaja, João Isac Macaza e Fernando InácioMaguanda, com quatro por cento cada um.

Cinco) A série de acções, correspondente acinquenta por cento, poderão ser postas àvenda, futuramente.

Seis) As acções poderão ser representadaspor títulos de uma, dez, cinquenta e mil acções,a todo o tempo substituíveis por outrosagrupamentos ou subdivisão a pedido dointeressado. As despesas de substituição dostítulos para agrupamentos ou subdivisãocorrerão por conta do accionista requerente.

Sete) As acções podem ser nominativas aoportador, sendo reciprocamente convertíveis apedido dos interessados.

Oito) Os títulos definitivos ou provisórioconterão sempre as assinaturas de doisadministradores dos quais uma é do presidentedo conselho da administração e a outra do vice-presidente do conselho de administração. Asassinaturas terão de ser sempre autenticadas comselo branco e carimbo da sociedade.

Nove) A titularidade das acções constará nolivro de registo de acções existentes na sede dasociedade.

Dez) As acções da série adquiridas poraccionistas titulares das acções das séries A, Be C, serão tituladas pela SODIMO, S.A.R.L.

Onze) Por deliberação da assembleia geralpoderão ser criadas outras séries de acções,sendo então aprovadas as correspondentesalterações estatutárias que plasmarão o tipo deacções, as condições em que as mesmas deverãoser subscritas e realizadas e outros aspectosque sejam pertinentes e regularmentares.

ARTIGO SÉTIMO

Um) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes, por deliberação daassembleia geral, que fixará as respectivascondições.

Dois) Os accionistas gozarão do direito depreferência na aquisição de novas acções,proporcionalmente ao número das que lhespertencem à data dos aumentos do capital.

ARTIGO OITAVO

Um) O accionista que quiser alienar outotalidade das acções deverá comunicar àsociedade, por qualquer meio protocolardevidamente certificado a sua pretensão devenda e as respectivas condições.

Dois) Recebida a comunicação referida nonúmero antecedente a sociedade transmití-la-áaos outros sócios através de qualquer meioprotocolar, no prazo de trinta dias, deviam osque desejarem exercer o direito de preferênciaparticipá-la a sociedade pelo mesmo meio noprazo de quinze dias.

Três) Em caso de renúncia por parte dosaccionistas em exercer o seu direito depreferência ou caso nada tenham comunicadodentro do prazo de quinze dias, referido nonúmero dois do presente artigo, o direito depreferência passará para a sociedade e disporádo prazo de trinta dias para se pronunciar.

Quatro) Caso a sociedade não pretenderexercer o seu direito de preferência, ou nadacomunique dentro do prazo referido no númerotrês deste artigo ficam os accionistas interessadosna venda das suas acções ou partes delas livresde transaccionar com outrém.

ARTIGO NONO

Um) O conselho de administração com aaprovação da assembleia geral pode adquirirpara a sociedade acções e obrigações próprias erealizar as operações que se mostremconvenientes aos interesses sociais.

Dois) As acções próprias que a sociedadetenha em carteira não dão direito a voto nem apercepção de dividendos.

ARTIGO DÉCIMO

A sociedade pode emitir obrigações, nostermos das disposições legais aplicáveis e nascondições fixadas pela assembleia geral.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

São órgãos sociais:

a) Assembleia geral;

b) O conselho de administração;

c) O conselho fiscal.

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3812 DE MAIO DE 2007

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) A assembleia geral ordinária reunir-se-ános primeiros quatro meses de cada ano sendoconvocada e dirigida pelo presidente e vice-presidente da sociedade.

Dois) A convocação da assembleia geral seráfeita com antecedência mínima de trinta diascom indicação expressa dos assuntos a tratar,observando-se os requisitos legais respeitantesa sua publicidade.

Três) Na convocação da assembleia geralextraordinária pode o prazo de convocação serreduzido para quinze dias.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) A sociedade será administradapermanentemente por um conselho deadministração composto por um número de doise um máximo de quatro membros, eleitos pelaassembleia geral, que designará igualmente deentre eles, o presidente e o vice-presidente sendoem qualquer dos casos mais de metadedesignados pelos accionistas titulares das acçõesda série A e B.

Dois) O presidente e o vice-presidente doconselho de administração serão escolhidos deentre os seus membros por votação interna quedeverá constar no livro de actas deste órgão.

Três) O mandato da presidência do conselhode administração é por um período de um ano.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Compete ao conselho de administração semprejuízo das disposições legais aplicáveis asseguintes atribuições:

a) Convocar a assembleia geral e oconselho de administração;

b) Observar atentamente o andamentoadministrativo da sociedade,verificar a observância do estatutosocial e dos eventuais regulamentosde actuação;

c) Dirigir todas as actividades relativas àadministração ordinária e realizar osactos de administração extra-ordinária, indicados pela assembleiageral.

d) Ao presidente do conselho deadministração ou a quem osubstituir, competem a assinaturasocial livre e a representação dasociedade perante os terceiros,também em juízo, com a faculdadede promover acções e instânciasjudiciárias e administrativas paraqualquer grau de jurisdição;

e) Estabelecer as normas de organizaçãotécnica administrativa e financeirada sociedade, bem assim orespectivo regulamento interno;

f) O conselho da administração éinvestido pelos mais amplos eilimitados poderes para a gestãoordinária e extraordinária da

sociedade sem excepões de(géneros) espécies e, particular-mente, ser-lhes-ão atribuídas todasas faculdades para a actuação econseguimento dos objectivossociais que não sejam por lei, emmodo peremptório, reservadas àassembleia geral;

g) O conselho da administração terá afaculdade de transigir e compro-meter, vender, permutar e conferirimóveis, consentir isenções,acumulações ou quaisquer anotaçõeshipotecária, renunciar a hipotecalegal, autorizar e realizar qualqueroperação nos institutos de crédito.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

A assembleia ordinária delibera em mérito à:

a) Aprovação do balanço, prestação dascontas anuais dos lucros e das perdase destinação do resultado doexercício;

b) Determinação da remuneração para osórgãos sociais;

c) Destinação do património social;

d) Nomeação, revocação e determinaçãodos particulares encargosconferidos ao conselho de adminis-tração;

e) Nomeação, revocação e determinaçãodos particulares encargosconferidos ao conselho de fiscali-zação;

f) Cada acto pelo qual o conselho deadministração se tenha declaradoincompetente;

g) A assembleia ordinária delibera com ovoto de um número de accionistaque representam a maioria absolutado capital social.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

A assembleia extraordinária delibera emmérito à:

a) Dissolução da sociedade;

b) Modificação no presente estatutosocial;

c) Cada acto para qual o conselho daadministração e ou a assembleiaordinária se tenham declaradoincompetentes.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

As deliberações da assembleia são adoptadaspor meio de voto expresso de forma evidente.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Será direito da assembleia geral em cessãoordinária de revocar por qualquer motivo e emqualquer momento o mandato a um ou mais

administradores, provendo à substituição dosrevocados no caso de revocação nenhumaparticular indemnização e ou remuneração seráda competência dos conselheiros revocados.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Para a validade das deliberações da assembleiageral, é necessária a presença da maioria dosmembros. As deliberações são obtidas com amaioria dos votos dos presentes. Em caso deparidade de votos tem prevalência a decisão peloqual adere o presidente do conselho daadministração ou, na falta deste, o vice-presidente.

ARTIGO VIGÉSIMO

O livro da assembleia geral e do conselho daadministração está na posse do presidente doconselho da administração ou por outro membrodo conselho por si mandatado.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

O vice-presidente do conselho deadministração substitui o presidente na sua faltaou no impedimento e tem assinatura erepresentação legal da sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

O conselho de administração reúne-se na sededa sociedade, ou algures sempre que o presidenteverifique a necessidade ou quando vem feito opedido por mais de metade dos seus membros.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Aos membros do conselho da administraçãocompete, por motivo dos seus encargos, umacompensação e um reembolso das despesas namedida em que se estabelecerá sucessivamenteà assembleia ordinária.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

O conselho da administração é investidopelos mais amplos e ilimitados poderes para agestão ordinária e extraordinária da sociedade,sem excepção de (géneros) espécies eparticularmente, ser-lhes-ão atribuidas todasfaculdades para a actuação e conseguimento dosobjectivos sociais que não sejam por lei, emmodo peremptório, reservadas à assembleia geral.

O conselho da administração terá a faculdadede transigir e comprometer, vender, permutar econferir imóveis, consentir isenções, anulaçãoou qualquer anotação hipotécária, renunciar ahipotecas legais, autorizar e realizar qualqueroperação nos institutos de crédito.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

A sociedade poderá contrair nos bancosempréstimos de investimentos, em moedanacional ou externa, para a execução dosprojectos ou necessidades.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Cada um dos accionistas poderá fazer-serepresentar por um procurador, devendo estede ser preferência membro da sociedade ou, seestranho, por acordo da assembleia.

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382 III SÉRIE — NÚMERO 18

CAPÍTULO IV

Do balanço e lucros

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

O exercício social fecha aos trinta e um deDezembro de cada ano. No final de cada exercícioo presidente do conselho de administraçãoprocederá a verificação do balanço social comas contas dos lucros e das perdas amboselaborados com critérios de diligência e comobservância das normas legislativas, convocandoa assembleia ordinária para a aprovação.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

A sociedade poderá transferir para oestrangeiro ou reinvestir em Moçambique oslucros obtidos conforme a lei dos investimentosestrangeiros, por sua própria decisão tomadacom deliberação da assembleia ordinária.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

A assembleia ordinária destina os lucrosobtidos que, depois de deduzidos o fundo dereserva legal necessário, serão para a distribuiçãodos dividendos aos accionistas.

CAPÍTULO V

Do conselho fiscal

ARTIGO TRIGÉSIMO

Um) A assembleia geral, se achar necessário,poderá nomear um conselho fiscal a quemconceda confiança, com despesas a cargo dasociedade ou encargo de controlar e verificar osactos dos administradores, a regular aplicaçãodas normas do presente estatuto e das normasda lei em geral.

Dois) O conselho fiscal será constituído porquatro membros, a serem escolhidos pelaassembleia geral. Os membros do conselho fiscalsão o presidente e o vice-presidente, o primeiro-secretário e o segundo-secretário.

Três) O conselho fiscal deverá participar àsreuniões do conselho de administração einformará anualmente em sede de exame dobalanço social e a assembleia geral dos resultadosdefinitivos do próprio mandato.

CAPÍTULO VI

Da dissolução e vários

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

A sociedade só se dissolverá, além

da deliberação da assembleia extraordinária, noscasos previstos pela lei. Nesse caso a sociedadeserá liquidada conforme determina a lei, nostermos a deliberar na assembleia extraordinária.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

Para tudo quanto não previsto, valem asnormas vigentes na República de Moçambiquepela lei das sociedades. Foi me apresentada earquivo a certidão expedida pela Conservatóriados Registos da Beira, vinte e sete de Agosto doano em curso, a qual consta que a denominaçãoadoptada não é susceptível de confundir comqualquer outra já ali matriculada. Adverti osoutorgantes de que devem requerer o registodeste acto no prazo de noventa dias a contar apartir da data de hoje, na competenteconservatória. Esta escritura foi lida aosoutorgantes e feita a explicação do seu conteúdoem voz alta e na presença simultânea de todosintervenientes.

Primeiro Cartório Notarial da Beira, vinte enove de Agosto de dois mil e um. — O Ajudanteem exercício, Ilegível.

Preço — 12,0 0 MT

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