quando o vd éo sujeito…

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Quando o VD é o sujeito… Maria da Graça Castro Serviço de Cardiologia H. Universidade de Coimbra e quando a HTP é importante

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Page 1: Quando o VD éo sujeito…

Quando o VD é o sujeito…

Maria da Graça Castro

Serviço de Cardiologia

H. Universidade de Coimbra

e quando a HTP éimportante

Page 2: Quando o VD éo sujeito…

� Principal causa de morte na HTP

� HAP: 25% doentes classe IV WHO

� Principal causa de morte na HTP

� HAP: 25% doentes classe IV WHO

Page 3: Quando o VD éo sujeito…

1. Hipertensão Arterial Pulmonar

1.1 Idiopática

1.2 Hereditária

1.2.1. BMPR2c

1.2.2. ALK1, endoglina (c/sTHH)

1.2.3. Desconhecida

1.3. Drogas e Tóxicos

1.4. Associada a

1.4.1. D T Conjuntivo

1.4.2. Infecção HIV

1.4.3. Hipertensão Portal

1.4.4. Cardiop. Congénita

1.4.5. Sistosomíase

1.4.6. Anemia hemolitica cr.

1` D. Pulmonar Venooclusiva e/ou

Hemangiomatose Capilar Pulmonar

2. HTP por cardiopatia esquerda2.1. Disf. Sistólica

2.2. Disf. Diastólica

2.1. Valvulopatia

1. Hipertensão Arterial Pulmonar

1.1 Idiopática

1.2 Hereditária

1.2.1. BMPR2c

1.2.2. ALK1, endoglina (c/sTHH)

1.2.3. Desconhecida

1.3. Drogas e Tóxicos

1.4. Associada a

1.4.1. D T Conjuntivo

1.4.2. Infecção HIV

1.4.3. Hipertensão Portal

1.4.4. Cardiop. Congénita

1.4.5. Sistosomíase

1.4.6. Anemia hemolitica cr.

1` D. Pulmonar Venooclusiva e/ou

Hemangiomatose Capilar Pulmonar

2. HTP por cardiopatia esquerda2.1. Disf. Sistólica

2.2. Disf. Diastólica

2.1. Valvulopatia

3. HTP por dça pulmonar e/ou hipoxemia

3.1. DPOC

3.2. D. intersticial pulmonar

3.3. Outras com padrão misto restr. e obstrutivo

3.4. Distúrbios do sono

3.5. Hipoventilação alveolar

3.6. Exposição crónica a alta altitude

3.7. Anomalias do desenvolvimento

4. Tromboembolismo Crónico

5. HTP com mecanismos pouco claros e/ou multifactoriais

5.1. D. Hematológicas: mieloproliferativas,

esplenectomia

5.2. D. Sistémicas: sarcoidose, Cél. Langerhans, histiocitose, limfangioleiomiomatose, neurofibromatose, vasculite

5.3. D. Metabólicas: d. armazenamento glicogénio, d. Gaucher, d. Tiróide

5.4. Outras: obstrução tumoral, mediastinitefibrosante, IRC em diálise

3. HTP por dça pulmonar e/ou hipoxemia

3.1. DPOC

3.2. D. intersticial pulmonar

3.3. Outras com padrão misto restr. e obstrutivo

3.4. Distúrbios do sono

3.5. Hipoventilação alveolar

3.6. Exposição crónica a alta altitude

3.7. Anomalias do desenvolvimento

4. Tromboembolismo Crónico

5. HTP com mecanismos pouco claros e/ou multifactoriais

5.1. D. Hematológicas: mieloproliferativas,

esplenectomia

5.2. D. Sistémicas: sarcoidose, Cél. Langerhans, histiocitose, limfangioleiomiomatose, neurofibromatose, vasculite

5.3. D. Metabólicas: d. armazenamento glicogénio, d. Gaucher, d. Tiróide

5.4. Outras: obstrução tumoral, mediastinitefibrosante, IRC em diálise

Page 4: Quando o VD éo sujeito…

Symptom Statistics INCIDENT POPULATION(N=24)

Dyspnea nn (%)

2414 (58.3)

Fatigue nn (%)

2411 (45.8)

Chest pain nn (%)

244 (16.7)

Lipothymia nn (%)

240 (0.0)

Syncope nn (%)

248 (33.3)

Right heart failure nn (%)

245 (20.8)

Other symptoms nn (%)

246 (25.0)

PAH Idiopathic & heritable PAH Idiopathic & heritable Presentation symptoms

Registo Nacional de HTPRegisto Nacional de HTP

Nov. 2010

Page 5: Quando o VD éo sujeito…

HTP HTP →→ sobrecarga de pressão VDsobrecarga de pressão VD

HipertrofiaDisfunção VD diastólica

sistólica

Dilatação VD

Insuficiência tricuspida

Isquémia VD

▼▲

Disfunção diastólica VE

Redução pré carga

Redução DC

Activação neuro hormonal

Page 6: Quando o VD éo sujeito…

Interdependência VentricularInterdependência Ventricular

�� congestão congestão miocmiocáárdicardica

�� aumento da espessura parietalaumento da espessura parietal

�� desvio do SIV para a esquerdadesvio do SIV para a esquerda

�� aumento da pressão aumento da pressão intrapericintrapericáárdicardica

Redução da pré carga VERedução Débito CardíacoRedução da pré carga VERedução Débito Cardíaco

Page 7: Quando o VD éo sujeito…

Handoko et al. Eur Respir Rev 2010

InsufInsuf. . CardCard. Direita. DireitaAdaptaAdaptaçção do VD determina prognão do VD determina prognóósticostico

Page 8: Quando o VD éo sujeito…

ACCP Guidelines, Chest, July 2004

Page 9: Quando o VD éo sujeito…

Pressão pulmonar não Pressão pulmonar não éé indicador indicador independente de prognindependente de prognóósticostico

McLaughlin, ERJ 2005;25

Page 10: Quando o VD éo sujeito…

Ghio et al. J Am Coll Cardiol 2001

Grupo1: PAP N / Fr.ej VD N

Grupo2: PAP N / Fr.ej VD↓

Grupo3: PAP ↑/ Fr.ej VD N

Grupo4: PAP ↑ / Fr.ej VD↓

InsufInsuf CardCard EsqEsq: : sobrevidasobrevida depende da HTP e fundepende da HTP e funçção VD ão VD

Page 11: Quando o VD éo sujeito…

Humbert et al. AmJ Respir Crit Care Med. 2006

RelaRelaçção entre varião entre variááveis clveis clíínicas/funcionais/nicas/funcionais/hemodinâmicashemodinâmicas

Page 12: Quando o VD éo sujeito…

Parâmetros Risco Baixo Risco Alto

IC dta Não Sim

Progressão sintomas

gradual rápida

Classe WHO II,III IV

TM6M > 400 m < 300 m

PECRVO2 max> 15 VO2 max< 10,4

Ecocardiografia Boa função VD disfunção VD

HemodinâmicaPAD<8 IC>2,5 PAD>15

IC<2,0

BNP normal elevado

Indicadores de risco reflectem adaptaIndicadores de risco reflectem adaptaçção VDão VD

ESC Guidelines 2009

Page 13: Quando o VD éo sujeito…

�Derrame pericárdico

�Àrea da AD > 20 cm2 /m

�Indice de excentricidade do VE >1,8

�TAPSE<1,8 cm

�Onda Sa do anel tricuspide < 10 cm/seg

Indicadores Eco de prognIndicadores Eco de prognóóstico stico relacionamrelacionam--se com funse com funçção VDão VD

Page 14: Quando o VD éo sujeito…

Nagaya, Circulation 2000;102

BNP basal e aumento de BNP no seguimento BNP basal e aumento de BNP no seguimento correlacionamcorrelacionam--se com mortalidadese com mortalidade

Page 15: Quando o VD éo sujeito…
Page 16: Quando o VD éo sujeito…

ESC Guidelines 2009

Page 17: Quando o VD éo sujeito…

HAP HAP -- SobrevidaSobrevida com terapêutica actualcom terapêutica actual

Humbert et al. Circulation 2010;122

Page 18: Quando o VD éo sujeito…

TerapTerap. especifica HAP: redu. especifica HAP: reduçção RVP ão RVP sem efeitos cardsem efeitos cardííacosacos directosdirectos

Handoko et al. Eur Respir Rev 2010

Page 19: Quando o VD éo sujeito…

pós carga

pré carga

inotropismo

activação neurohumoral

�� terapêutica especificaterapêutica especifica�� oxigenoterapiaoxigenoterapia�� anticoagulaanticoagulaççãoão

�� diurdiurééticosticos

aminasaminas; adrenalina; adrenalina

�� antagonistas da antagonistas da aldosteronaaldosterona

�� ? ? DigitDigitáálicoslicos……..

Insuficiência CardInsuficiência Cardííaca Direitaaca Direita

Page 20: Quando o VD éo sujeito…

Handoko et al. Eur Respir Rev 2010

Insuficiência cardInsuficiência cardííaca direita: aca direita: novo alvo terapêutico na HAP ?novo alvo terapêutico na HAP ?

Page 21: Quando o VD éo sujeito…

Quando o VD é o sujeito…

Convém olhar para a direita

Estudos na insuficiência cardíaca direita

associada a HTP

Estudos na insuficiência cardEstudos na insuficiência cardííaca direitaaca direita

associada a HTPassociada a HTP

Page 22: Quando o VD éo sujeito…

0 300 600

20

60

40

900 1200 1500

80

100

Sobrevida%

tempo ( dias )

Classe II & IIIClasse IV

D’ Alonzo GE, et al. Ann Intern Med 1991

Page 23: Quando o VD éo sujeito…
Page 24: Quando o VD éo sujeito…

D’ Alonzo GE, et al. Ann Intern Med 1991

FunFunçção VD ão VD -- principal determinante do prognprincipal determinante do prognóósticostico