qualis-capes promove revista contabilidade & finanças · com pouco mais de 1,5 metro de...
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uma publicação mensal da FEAUSP
p.03
p.06
p.10
p.12
FEA CCInt
FEA X FEA
FEA FUNCIONÁRIOS
FEA MIX
FEA PROFESSORESFEA PERFIL E AINDA...
p.02 p.04 p.08
O centenário do economistaMilton Friedman
Roberto Macedorecebe prêmioEconomista do Ano
O crescimentoeconômico doleste asiático
ANÁLISE & OPINIÃO
ano 9_edição 78_setembro_2012Q
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(CONTINUA NA PÁGINA 6)
A Revista Contabilidade & Finanças (RC&F)
da FEAUSP recebeu o conceito A2 no siste-
ma de qualificação da Coordenação de
Aperfeiçoamento Pessoal de Ensino
Superior (CAPES), denominado
Qualis-Capes. Essa avaliação é
referente ao triênio 2009-2011 e
representa uma evolução importan-
te para a publicação que ocupava a
categoria B1 e foi promovida para a
segunda melhor posição do ranking.
Qualidade editorial, originalidade
dos artigos publicados, regularidade e o
volume de citações captado pelos indexa-
dores são os aspectos embutidos no con-
ceito A2. O reconhecimento é resultado de
um processo construído ao longo dos anos
por muitas mãos e cabeças do Departamento
de Contabilidade e Atuária da FEA, um atestado da
seriedade do periódico.
Dessa forma, a RC&F ganha destaque no conjunto
da produção brasileira do conhecimento científico e
visibilidade no mundo da contabilidade. E se prepara,
por meio de um plano de ação, para consolidar sua po-
sição e ampliar o seu índice de impacto.
Do Caderno de Estudos à versão eletrônica
que só bem mais tarde foi consagrado por Hicks-Slutsky. O
segundo introduziu o conceito de renda permanente como
argumento da função consumo, uma correção decisiva na
função consumo keynesiana, associada à renda corrente, e
abriu caminho para a teoria do “ciclo de vida” de Modigliani-
Bromberg. Seu Price Theory, que circulou em Chicago sob
forma mimeografada por muitos anos, antes de ser impresso,
ao lado do livro homônimo de George Stigler, formou muitas
gerações de estudantes nos fundamentos da microeconomia
e justificava o conselho dado a eles: “se você quiser aprender
teoria dos preços, devore os livros de Friedman e Stigler”.
Em teoria monetária, algumas das principais contribui-
ções de Friedman estão contidas em seu livro The Optimum
Quantity of Money and Other Essays (1970), onde se destacam
dois artigos. O primeiro é seu famoso Presidential Address à
American Economic Association de 1965, The Role of Mo-
netary Policy, no qual destrói a curva de Philips ao introduzir
o conceito de taxa natural de desemprego e as expectativas
de inflação como elementos fundamentais do modelo. O se-
gundo é Money and the Business Cycle (1963), que expõe a
teoria monetária que fundamentou sua monumental A Mo-
netary History of the United States, do mesmo ano. Neste livro,
não se pode deixar de mencionar o capítulo 29, The Great
Depression, que tem inspirado várias gerações de acadêmicos
desde então.
Em relação ao professor Friedman, aqueles que tiveram o
privilégio de serem seus alunos e fazem suas carreiras na uni-
versidade certamente se recordam de sua insistência na quali-
dade como único critério da vida acadêmica. Qualquer outro
critério, por bem intencionado que seja, mais cedo ou mais
tarde leva à esclerose e à decadência. Talvez a continuada
proeminência do Departamento de Economia de Chicago por
tantas décadas seja fruto da obediência a esse princípio.
Celso luiz Martone
Professor do dePartaMento de eConoMia da feausP,
que foi aluno de Milton friedMan
#02
ANÁLISE & OPINIÃO
“Embora tenha ficado mundialmente conhecido como ‘pai do monetarismo’, suas contribuições foram muito além da teoria monetária.”
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ista Milton friedMan foi uM exeMPlo do
dito PoPular de que taManho não é
doCuMento. Com pouco mais de 1,5
metro de altura, ele costumava dizer que
gostava de ir ao Japão, porque lá se sentia
um homem alto. Se o corpo era pequeno,
a mente era imensa. Embora tenha ficado
mundialmente conhecido como “pai do
monetarismo”, suas contribuições foram
muito além da teoria monetária. Não é
possível, neste curto espaço, fazer jus à
estatura de Friedman, mas apenas relem-
brar alguns de seus trabalhos.
Em The Methodology of Positive Eco-
nomics (1953) estabeleceu as bases me-
todológicas para o uso da teoria como
ferramenta para interpretar a realidade
econômica. Em teoria dos preços, des-
tacam-se os magistrais The Marshallian
Demand Curve (1950) e A Theory of the
Consumption Function (1957). O pri-
meiro argumenta, com base nos Prin-
ciples de Marshall, que a curva de de-
manda marshalliana era “compensada”
por variações da renda, um conceito
desde 2006, a Cada iníCio de seMestre, uM Pequeno
gruPo de alunos da fea se reúne Para organizar
eventos e atividades voltados Para os estudantes es-
trangeiros reCéM-Chegados.
Incentivado e apoiado pela Comissão de Cooperação
Internacional (CCInt) e formado por voluntários, o Clube
Internacional se reinventa a cada semestre sem organi-
zação formal ou regulamento. A iniciativa parte de uma
ideia muito simples. Para receber e integrar os intercam-
bistas à Faculdade, à comunidade feana e à cultura brasi-
leira, nada melhor do que promover alguns passeios, festas
e viagens.
“Entrei no clube para fazer contato com
pessoas de outros países. Quem me cha-
mou foi a Stephanie (Stephanie Nakamura
Ruas, que terminou a graduação em Econo-
mia no ano passado). Pretendo fazer inter-
câmbio e, assim, já vou me inteirando sobre
como as coisas funcionam”, comenta Sávio
Lopes, aluno de Administração.
Um tour pelo centro de São Paulo, uma
tarde no Parque do Ibirapuera, um fim de
“Quando os intercambistas chegam se sentem perdidos e é natural. As atividades ajudam na integração.”
FEA CCInt
Os “buddies” da FEAsemana na praia de Maresias, lito-
ral norte paulista, e algumas “bala-
das” fazem parte do Buddy Program.
“Quando os intercambistas chegam
se sentem perdidos e é natural. Es-
sas atividades ajudam na integração.
Ficamos à disposição para esclare-
cer dúvidas. É uma oportunidade de
fazer novos amigos, para eles e para
nós, fazer parte da turma. A viagem
para Maresias aconteceu no primeiro
fim de semana de setembro e tivemos
que providenciar um segundo ônibus.
Todo mundo já sabia que seria ani-
mado”, conta Bruno Gianezzi Gomes,
aluno do curso de Administração.
Do grupo atual, Emanuel Victor é
o integrante mais antigo. Ele já está
passando o bastão porque o tempo
de lazer, no último ano do curso de
Economia, é escasso. O Clube Inter-
nacional está aberto para quem gosta
de gente e de fazer novos amigos que
falem outras línguas.
Participe!
Para saber mais, acesse www.face-
book.com/clubeinternacionalfeausp.
Gabriel Samper (Adm), Samuel Valdivia (Econ), Gabriela Demarchi (Econ), Sávio Lopes (Adm), Juliana Verdelho (Adm) e Bruno Gianezzi Gomes (Adm), da esq. para dir.
#04
FEA PERFIL
“Hoje, colaboro com o governo estadual, sigo ativo profissionalmente e não falta demanda. Acho que aposentadoria efetiva faz mal à saúde, e gosto demais do que faço.”
Pro
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o Professor roberto MaCedo, da
faCuldade de eConoMia, adMinistra-
ção e Contabilidade da universidade
de são Paulo (feausP), ex-seCre-
tário de PolítiCa eConôMiCa do Mi-
nistério da fazenda, reCebeu no dia
13 de agosto, eM são Paulo (sP), o
PrêMio “eConoMista do ano”, ConCe-
dido Pela ordeM dos eConoMistas do
brasil (oeb) a Profissionais da área
que se destaCaM Por sua Contribui-
ção ao desenvolviMento do País e Por
estiMular a reflexão CrítiCa sobre a
CoMPlexidade da soCiedade na sua di-
Mensão eConôMiCa.
Macedo foi indicado por economis-
tas de todo o Brasil para fazer parte de
uma lista com quatro nomes e eleito pe-
los associados da OEB. Além de profes-
sor, Macedo foi chefe do Departamento
de Economia e diretor da FEAUSP.
“Realizado pela OEB em parceria
com o Conselho Regional de Economia
de São Paulo, o prêmio ‘Economista do
Ano’ é um tradicional reconhecimento
aos profissionais da área econômica”,
diz o presidente da OEB e do Corecon-
SP, professor Manuel Enriquez Garcia,
da FEAUSP.
O currículo do professor Macedo é
extenso e de peso. É mestre e doutor
em Economia pela Universidade de
Harvard (EUA), na qual foi assistente
de professor titular. Lecionou na Uni-
versidade Mackenzie, foi professor vi-
sitante nas universidades de Kobe (Ja-
pão), Internacional da Flórida (EUA) e
fez pós-doutorado na universidade de Cambridge, Inglaterra.
É assessor da Faculdade de Economia da FAAP, na qual é
editor da Revista de Economia & Relações Internacionais.
Sua trajetória profissional inclui cargos nos governos federal
e estadual, e em entidades. Nessa entrevista ao Gente da
FEA, ele fala sobre a sua vida de estudante e de economista.
Gente da FEA: O sr. é de São Paulo?
Roberto Macedo: Não, sou de Minas, mas não gosto de
contar, pois há quem fique com inveja.
Por que escolheu estudar Economia?
Nasci em cima de um banco. Meu pai era gerente de uma
pequena agência no interior de Minas, a residência da famí-
lia ficava no segundo andar do prédio. Ainda criança, come-
cei a frequentar o banco, e logo que me alfabetizei ajudava
numa coisa ou outra, ganhando uns trocados. Aos 15, já em
Belo Horizonte, passei a ser funcionário de um banco com
registro em carteira. E fiz cursos profissionalizantes a partir
do 5º ano do ciclo que hoje se chama Fundamental. Desse
ano ao 8º, o curso era chamado de Auxiliar de Escritório. No
ensino médio, fiz o curso de Técnico de Contabilidade. Creio
que isso me encaminhou naturalmente para o curso de Eco-
nomia, mas passei também por orientação profissional que
apontou esse entre outros cursos, e acabei optando por ele.
O objetivo era ser professor?
Não, nunca havia pensado nisso seriamente. Mas, quan-
do terminei o curso de Economia, fui convidado para ser
Auxiliar de Ensino da FEA. Nessa época eu já trabalhava no
Banco do Brasil, de onde cheguei ao Banco Central. Para ver
se gostava de ser professor, para experimentar, eu pedi licen-
ça desse emprego, e acabei ficando definitivamente na FEA.
Além disso, do 3º ano do curso em diante, fui estagiário do
professor Afonso Celso Pastore, que era um ativo e brilhante
pesquisador, e me interessei pela carreira de docência e pes-
quisa, mas não contava com um convite.
Como foi o seu tempo de USP? O que mais marcou a sua
época de estudante?
Foi ótimo. Era aluno do noturno, e a FEA era na rua Dr.
“Há dados mostrando que só 10% dos economistas trabalham mesmo como economistas ou no magistério da área. É um nicho pequeno e para chegar ao topo é preciso estudar muito.”
Vila Nova, perto de onde eu morava e de onde trabalhava.
Como meu expediente no banco era de seis horas, eu tinha
as manhãs livres, e isso me permitiu um grande envolvimen-
to com a FEA. Além de estagiário, fui diretor do CAVC em
três gestões, me envolvi um pouco na política estudantil,
onde passei pela Ação Popular, e depois pelo chamado Gru-
po Independente, que diziam ser ligado ao Partidão. Partici-
pei ativamente da luta para evitar a instalação de um diretó-
rio acadêmico (DA) na FEA, conforme legislação aprovada
pelo governo militar de então. Participávamos das eleições
do DA, mas não colocávamos a coisa para funcionar, e o
CAVC era mantido. O então diretor da FEA, prof. Dir-
ceu Lino de Matos, não colocava obstáculos. Também ia às
passeatas, comuns nessa época de agitação política. Na rua,
quase fui preso duas vezes, mas felizmente isso não ocorreu.
Economia seria a sua escolha hoje?
Sem qualquer dúvida. Aliás, continuo trabalhando com
ela e muito feliz com o que faço.
Quais foram as alegrias que a profissão lhe proporcionou?
Muitíssimas. A carreira na FEA me abriu muitas oportu-
nidades, veio a pós-graduação que também era preparatório
para estudar no exterior, e acabei sendo o primeiro estudante
de SP a ser aceito para o Mestrado e Doutorado em Harvard,
com bolsa integral do governo dos EUA. Voltando, segui a
carreira, passei por três concursos dela, cheguei a chefe do De-
partamento de Economia e diretor da Faculdade. E, ainda, di-
retor de Pesquisas da FIPE. Na minha gestão, foi criada a FEA
de Ribeirão Preto, e iniciados três prédios, o FEA-2 que é uma
extensão do Departamento de Economia, o FEA-3, que aco-
moda o Departamento de Contabilidade e o FEA-5, onde está
o auditório. E houve as teses, os trabalhos e livros publicados,
o período em trabalhei como secretário de Política Econô-
mica, do Ministério da Fazenda, no governo federal, que eu
queria conhecer por dentro. E muitas viagens internacionais,
pois era atuante no circuito acadêmico. Hoje, colaboro com
o governo estadual, sigo ativo profissionalmente e não falta
demanda. Acho que aposentadoria efetiva faz mal à saúde, e
gosto demais do que faço.
E as decepções?
Só não gostei da mudança da FEA
para a Cidade Universitária. Sou
por um modelo de universi-
dade integrado à cidade,
como vi em Harvard e
na Universidade de
Cambridge, onde
passei um ano fazen-
do pós-doutorado. Preferia que ela tivesse ficado na rua Maria
Antonia, num ambiente mais próximo do que vi lá fora do que
essa coisa aqui no Butantã, uma Brasília universitária, com as
faculdades isoladas umas das outras e desintegrada da cidade e
de sua comunidade.
O que o senhor recomenda para o jovem que resolver es-
tudar Economia?
Por estranho que pareça, recomendo muito cuidado. Há
dados mostrando que só 10% dos economistas trabalham
mesmo como economistas ou no magistério da área. É um ni-
cho pequeno e para chegar ao topo é preciso estudar muito,
fazer mestrado, doutorado etc, e as oportunidades não são
tantas como as de minha época. Eu virei professor porque
no final dos anos 1960 a FEA triplicou o número de vagas
e precisou de muitos mestres. Depois disso, acho que só au-
mentou algo entre 10% e 20%.
O que significou receber o prêmio “Economista do Ano”
da OEB?
Não fiz nada de extraordinário em 2012, e acho que foi
o reconhecimento pelo “conjunto da obra”. E mais: desta
vez, a Ordem dos Economistas do Brasil adotou outro pro-
cesso eleitoral, com cada candidato apresentando um mini-
CV. Quando recebi o prêmio, tive que fazer um discurso,
que concluí elogiando esse processo, pois ele permitiu que
tivessem chances pessoas como eu, pois algumas vezes foram
eleitos economistas sustentados pelo prestígio às vezes efê-
mero de transitórias ocupações governamentais.
Qualidade editorial, originalidade dos artigos publicados, regularidade e o volume de citações captado pelos indexadores são os aspectos embutidos no conceito A2.
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Fin
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FEA X FEA
a edição 58, janeiro-abril 2012, da
revista Contabilidade & finanças
(rC&f), inaugurou uMa nova etaPa
da trajetória da Mais antiga PubliCa-
ção brasileira da área de Contabili-
dade, Criada eM 1989. Foi a segunda
edição em versão on-line e a primeira a
publicar todos os artigos em português
e em inglês, de forma concomitante,
conforme o novo modelo aprovado pelo
Conselho Editorial, em dezembro do
ano passado.
As mudanças espelham a evolução
da publicação que foi reconhecida pelo
sistema Qualis-Capes, no triênio 2009-
2011, com o conceito A2. Agora, com
um novo modelo de gestão corporativa,
a RC&F está pronta para ampliar o seu
papel e trilhar o caminho para se tornar
um dos importantes canais do processo
de internacionalização da contabilidade
brasileira e do Departamento de Conta-
bilidade e Atuária da FEAUSP.
“A revista está no caminho real da
internacionalização. Precisamos superar
uma das grandes dificuldades da área que
é a leitura consistente em inglês. A meta
é incentivar que pesquisadores estrangeiros e brasileiros conhe-
çam a revista e queiram ver seus artigos publicados nela. Além
disso, dos 18 membros do Conselho Editorial, seis são
do exterior”, diz Fábio Frezatti, editor-chefe da
RC&F e professor do Departamento de Conta-
bilidade e Atuária.
Para o chefe do Departamento de Conta-
bilidade e presidente do Conselho Editorial,
professor Edgard Cornacchione, a transfor-
mação vai “oxigenar” o periódico. “Até pouco tempo
atrás, a área de Contabilidade era isolada no Brasil e na
própria USP. A revista refletia a hegemonia acadêmica do
único programa de doutorado que havia no país. Faltava ou-
sadia. Precisamos fazer com que a nossa voz seja ouvida e ou-
vir o que os outros estão falando. O mundo precisa conhecer a
pesquisa que fazemos. A América Latina representa um bloco
importante e é pouco ouvido”, afirma.
gestão
O site da RC&F, na plataforma SciElo, já está no ar, com
mais informações e acesso livre aos artigos. O objetivo da ini-
ciativa é garantir a visibilidade da publicação.
O modelo de governança inclui conselho editorial com re-
presentantes nacionais e internacionais, editores associados
para as cinco linhas de pesquisa e corpo editorial científico. O
presidente do conselho editorial exerce também a função de
ombudsman.
“A primeira avaliação do artigo é do editor-chefe, que pode
Reunião do Conselho Editorial da RC&F em junho: Edgard Cornacchione, Luís Eduardo Afonso, Sérgio de Iudícibus, Gilberto Martins, Rubens Famá, Lázaro Plácido Lisboa, Eliseu Martins, Diogo Toledo do Nascimento e Fábio Frezatti (da esq.para dir.)
Em 2000, o professor Lázaro Plácido Lisboa assumiu
a publicação, que já trazia trabalhos de pesquisadores de
outras universidades brasileiras. Em 2009, o professor Gil-
berto Martins assumiu a edição da revista e mudou o seu
projeto gráfico.
Para se ter uma ideia da evolução do cenário de publica-
ções, em 2005 o sistema Qualis avaliou cinco publicações bra-
sileiras na área de Contabilidade. Em 2011, foram 20 periódi-
cos; em 2012, o número saltou para 35.
O conceito A2 no sistema Qualis reflete o trabalho feito
no passado e aponta para as responsabilidades do futuro. Ao
longo do tempo, a revista foi adquirindo requisitos de qua-
lidade que permitiram a sua inclusão em diferentes sistemas
de indexação. Entre eles, a biblioteca eletrônica de periódicos
brasileiros SciElo (Scientific Eletronic Library Online).
A RC&F conta também com as fontes de indexação
EBSCO Publishing, Gale (Cengage Learning) , Sumários
de Revistas
Brasileiras e
Redalyc (Red
de Revistas
Científicas de
América Lati-
na, el Caribe,
España y Por-
tugal)
“Precisamos fazer com que a nossa voz seja ouvida e ouvir o que os outros estão falando. O mundo precisa conhecer a pesquisa que fazemos.”
rejeitar, propor alterações ou enviar para um dos editores asso-
ciados, especialista no tema, que vai recomendar ou não a pu-
blicação. Se for recomendado, o artigo segue para um dos ava-
liadores. O autor pode receber sugestões de ajuste até chegar ao
texto final, um processo que leva em média 130 dias. Estamos
construindo uma rede de autores, avaliadores e leitores. Em
2012, a RC&F vai conferir prêmios para os melhores trabalhos:
autor, avaliador, tradução e revisão. Será um incentivo, terá im-
pacto na carreira e motivará citações. Publicar é importante, ser
citado mais ainda”, pondera o professor Frezatti.
Todos os artigos devem ter o identificador ISSN (Núme-
ro Internacional Normalizado para Publicações Seriadas do
inglês, International Standard Serial Number), que
individualiza a publicação, permitindo que seja aceita
internacionalmente e considerada fonte bibliográfica
de referência (base de indexação).
Além disso, o padrão internacional de
qualidade editorial abrange os seguintes
requisitos: originalidade dos artigos publi-
cados, corpo editorial reconhecido perante
a comunidade acadêmica e processo de ava-
liação peer-review.
evolução
A RC&F é uma continuação do Caderno de Estudos, pu-
blicação criada em 1989, com suporte da Fipecafi, para atender
a necessidade de divulgar trabalhos acadêmicos desenvolvidos
por pesquisadores do Departamento de Contabilidade da FEA.
A professora Jacira Tudora Carastan foi a primeira editora.
qualis
No Brasil, a avaliação de desempenho dos periódicos
científicos é regida pelo sistema de qualificação, criado
pela Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Ensino
Superior (CAPES), denominado Qualis-Capes, que esta-
beleceu em 2008 uma escala ordinal de conceitos - C, B5,
B4, B3, B2, B1, A2 e A1 (em ordem crescente) – para infor-
mar o desempenho das revistas. Os critérios de avaliação
são estabelecidos por áreas de conhecimento, respeitan-
do-se as particularidades e caracterís-
ticas de cada uma. Desta forma, por
exemplo, a Medicina, que é vincula-
da à área da Saúde, possui critérios de
avaliação diferentes que os critérios
da Contábil, que é vinculada à área
de Administração, Contabilidade e
Turismo.
À frente da nova RC&F: professor Fábio Frezatti, Janaína Nogueira, Claudia Aparecida Garcia e professor Edgard Cornacchione (da esq. para dir.)
#08
FEA PROFESSORES
“A língua e a cultura são barreiras que dificultam o entendimento sobre desenvolvimento do Japão, China e Coreia. A proposta do grupo é ampliar a discussão para reduzir gaps.”
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e as
iáti
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os CaMinhos trilhados Pelos Países do
leste asiátiCo MudaraM a geografia
da Produção. Da cópia à inovação, o
crescimento econômico da China foi ver-
tiginoso e surpreendeu o mundo. Corren-
do por fora, vem a Coreia.
Buscar compreensão sobre os proces-
sos de rápido crescimento econômico é o
que move os pesquisadores do Programa
de Estudos Asiáticos (ProÁsia), grupo
de pesquisa
da FEAUSP,
liderado pelo
professor Gil-
mar Masiero,
professor de
Gestão de Ne-
gócios Inter-
nacionais e Estratégia do Departamento
de Administração.
Reconhecido pelo Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecno-
lógico (CNPQ), o programa iniciou em
2010 o desenvolvimento de pesquisas e
atividades relacionadas ao crescimento
econômico, expansão empresarial e apro-
fundamento da cooperação entre o Brasil
e os países asiáticos, por meio de progra-
mas e projetos multidisciplinares.
“A língua e a cultura são barreiras
que dificultam o entendimento sobre o
desenvolvimento do Japão, China e Co-
reia. A proposta do grupo é mobilizar
massa crítica, divulgar estudos e ampliar a discussão justamente
para reduzir os gaps. Precisamos utilizar o instrumental teórico
e antropológico para interpretar o que vem acontecendo nesses
países. A pressão para incorporar a Índia no programa é muito
grande e será um outro desafio. O desenvolvimento da Índia
é ainda mais complexo, com sua estrutura de castas que não
existe nos demais. O Brasil não tem tradição de estudos por
áreas geográficas. Mas vamos insistir na análise desse espaço
geográfico e procurar pontos em comum no desenvolvimento
econômico dos países do leste asiático. Acredito que a USP tem
condições de liderar esse esforço”,
afirma professor Gilmar Masiero.
Pesquisador com diversos livros
e artigos científicos publicados, o
professor Masiero foi professor visi-
tante da Universidade de Harvard,
da Universidade de San Diego, do
Instituto Coreano de Política e Eco-
nomia Internacional e do Instituto de Economias em Desenvol-
vimento no Japão. Sua trajetória acadêmica garantiu ao ProÁ-
sia uma rede de parcerias em escolas líderes no Brasil, Estados
Unidos, China, Japão, Coreia do Sul, Índia, México, Argentina,
Espanha e Reino Unido. “O ProÁsia é o principal fórum no
Brasil destinado a pesquisadores e outros profissionais formula-
dores de políticas nas esferas pública e privada direcionado aos
desafios existentes na construção de iniciativas entre Brasil e
Ásia. Não é um problema de língua, mas de estudar com pro-
fundidade”, afirma.
seMinários
A realização de seminários internacionais com a participa-
ção de pesquisadores, especialistas e autoridades asiáticas tem
contribuído para despertar o interesse sobre o desenvolvimento
dos países do leste asiático. Esse ano, em maio, Shaowei He,
Pesquisas
As linhas de pesquisa do ProÁsia são:
arbitragem internacional, desenvolvimen-
to sustentável, economia chinesa contem-
porânea, internacionalização de empresas
brasileiras e asiáticas e investimento direto
estrangeiro e comércio internacional.
#09
“Vamos procurar pontos em comum no desenvolvimento econômico dos países do leste asiático. Acredito que a USP tem condições de liderar esse esforço.”
pesquisador da Northampton Business School, apresentou a
palestra Chinese Innovation Giants and Implications for the Global
Economy, destacando a posição da China no ranking mundial
de patentes, os centros de pesquisa e os investimentos em pes-
quisa e desenvolvimento.
“Nas últimas três décadas, a China registrou um crescimen-
to anual da ordem de 10% ao ano. A baixa qualidade dos pro-
dutos a R$1,99 está na parcela menos significativa da produção
chinesa. O que existe de engenharia reversa também está fican-
do para trás. O avanço da tecnologia própria é surpreendente e
ainda desconhecido do grande público”, diz professor Masiero.
Em agosto, foi a vez da Coreia, com o seminário Korean
Industrial Policies,Trade and FDI Learning from Successful Ex-
periences. Seung Won Jung, diretor do
Banco de Desenvolvimento da Coreia
do Sul no Brasil e professor da Youn-
sei University, falou sobre a evolução
das políticas industriais. O potencial de
crescimento das relações comerciais en-
tre a América Latina-Brasil e a Coreia
foi analisado por Won Ho Kim, doutor e
dean da Universidade do Texas-Austin
e professor da Hankuk University para
Estudantes Estrangeiros. Graduado em
Direito pela USP e professor da mesma
universidade, Hee Moon Jo destacou,
em bom português, os entraves que im-
pedem a expansão dos investimentos
coreanos no Brasil.
“Nos anos 1940, a Coreia era um país
pobre. Em 60 anos se tornou o nono ex-
portador mundial. O que aconteceu?
Esse resultado tem a ver com a cultura do
país? Na verdade, a cultura é só um dado
que precisamos conhecer. O que os paí-
ses asiáticos fazem no contexto cultural é
que precisamos entender. Política é mais
importante do que a cultura”, afirma pro-
fessor Masiero.
Professor Gilmar Masiero, coordenador do ProÁsia
China: Shaowei He (Northampton Business School)
Coreia: Hee Moon Jo (USP e Hankuk University)
Won Ho Kim (University of Texas at Austin), relações Brasil-Coreia
FEA FUNCIONÁRIOS
A área de Audiovisual se encarrega, em conjunto com a STI, da transmissão direta pelo sistema IPTV e da edição da gravação que passa a fazer parte da midiateca do LAE.
A tu
rma
do
aud
iovi
sual é PratiCaMente uMa “turMa”.
Os quatro funcionários da área
de Audiovisual ou Serviço de
Logística têm que se desdobrar
para atender todas as solicita-
ções de professores, alunos, enti-
dades estudantis e organizadores
dos mais diversos eventos que
acontecem na FEA e, às vezes,
em outras unidades da USP.
A planilha mensal prepara-
da pela área de Serviços Gerais
mostra o volume de trabalho.
Poucos dias têm apenas uma solicita-
ção de gravação de aula, palestra ou
seminário. E a qualquer momento, a
porta da sala, que fica no térreo do
FEA-1, pode se abrir e alguém per-
guntar: “Será que dá para....”
Precavido, Valter de Oliveira
Lima, chefe do Serviço que é ligado à
Assistência Administrativa (ATAD),
fica de olho no informativo A Sema-
na na FEA. “Se não está na planilha,
faço contato com o responsável pelo
evento para não ter que correr na
última hora. Às vezes, encontramos
bilhetes quando abrimos a porta da
sala de manhã com pedidos de última
hora”, diz ele.
A área é responsável pela instalação
e operação de projetores, câmeras, ví-
deos e cabines de tradução simultânea.
Além da captação da imagem e do som,
a área de Audiovisual se encarrega, em
conjunto com a STI (Seção Técnica
de Informática), da transmissão direta
pelo sistema IPTV e da edição da gravação que fica à dispo-
sição para outras transmissões e passa a fazer parte da midia-
teca do LAE (Laboratório de Aprendizagem e Ensino).
A equipe é formada pelos operadores Noel Ribeiro,
Eduardo Custódio (que cobre o período tarde/noite) e
Reinaldo Ferreira de Lima que está em treinamento para
assumir, em breve, a área de Audiovisual no Instituto de
Relações Internacionais (IRI).
reCursos
Os recursos de audiovisual são cada vez mais requi-
sitados pelos professores. Todas as salas de aula contam
com equipamentos de multimídia e os pedidos de socorro
quando o pen drive não entra ou o som não sai, são co-
muns. “Hoje o uso do pen drive é corriqueiro. Tanto que o
número desses dispositivos esquecidos nos computadores
das salas é muito grande. São recolhidos pela equipe e
entregues no Achados & Perdidos”, lembra Valter.
Transparências, retroprojetores, slides e fitas VHS fa-
zem parte da história. As câmeras 3ccd Panasonic e as
móveis PTZ com controle remoto não são de ponta, mas
garantem a qualidade das gravações. O que faz a diferen-
ça, porém, são os inúmeros cursos técnicos no Senac, de
som, iluminação, cinema e edição e a experiência acumu-
lada da equipe.
Valter de Oliveira Lima, com a planilha de eventos e A Semana na FEA sempre à mão
O que faz a diferença são os inúmeros cursos técnicos no Senac, de som, iluminação, cinema e edição e a experiência acumulada da equipe.
Graças à experiência, microfones e caixas de som estão
montados em racks e podem circular pela FEA. Na falta
de uma ilha de edição – um equipamento necessário mas
muito caro – Valter adaptou um aparelho de corte daque-
les usados em sistemas de vigilância que mostram na tela
a movimentação de vários locais ao mesmo tempo. “Vi na
portaria de um condomínio e fui procurar na rua Santa
Ifigênia. Configurei para receber as imagens das câmeras
e liguei no computador que faz a projeção na tela. Fun-
cionam há três anos no auditório do FEA-5 e na sala da
Congregação. Quem vê não acredita”, brinca Valter.
Tudo isso para garantir a gravação da imagem de forma
correta e os enquadramentos e movimentações necessá-
rios. “Seria mais fácil deixar a câmera fixa, mostrando o
palco lá longe. Mas, isso não é o certo. A transmissão tem
que ficar interessante”, diz ele.
O mesmo cuidado vale para testar os vídeos utilizados
pelo palestrante com antecedência, o funcionamento das
caixas de som, o posicionamento dos microfones de mesa e
de lapela e administrar gente que fala ora muito alto, ora bai-
xo e as perguntas do auditório. Depois de tantos anos, Valter
já conhece os “professores dançarinos” que andam de uma
ponta a outra do palco, os que dão show, os que “comem” o
microfone ou usam o microfone para apontar alguma coisa
na tela e falam para a platéia que, claro, não ouve nada. Já
sabe que o professor Jacques Marcovitch só fala em púlpito
e, de todo o corpo docente da FEA, apenas um professor
rejeita qualquer recurso audiovisual. “Para o professor Chia-
ppin (José Raymundo Novaes Chiappin, do Departamento
de Economia), é só lousa, giz e a fala”, diz Valter.
A experiência conta também na hora de “cortar” na
edição um comentário inadequado ou de não deixar vazar
uma crítica ou piada no retorno da gravação pelos micro-
fones auxiliares. Valter diz que já ouviu muita coisa que
daria problema. Por outro lado, fica sempre impressiona-
do com as palestras e aulas do professor Eliseu Martins,
do Departamento de Contabilidade e Atuária, em salas
lotadas. E lembra de outras palestras
muito interessantes como as dos em-
presários Abílio Diniz e Eike Batista.
O fato é que não basta instalar os
equipamentos. Tem que dar assistência
enquanto dura o evento. As gravações
de aulas são mais simples e essa é uma
demanda que vem crescendo muito.
“Os professores querem gravar as aulas
para utilização posterior. Às vezes, re-
cebem um palestrante que só está dis-
ponível para um período. A gravação é
depois apresentada para a turma da noi-
te, ou vice-versa”, explica Valter, que
trabalha na USP desde 1978 e não quer
nem ouvir falar da aposentadoria que
se aproxima. Antes da FEA, foram 19
anos na Escola de Comunicação e Artes
(ECA). Nesse período acumulou ativi-
dades na TV Bandeirantes como cabo
e camera man, em coberturas esportivas
e em gravações de filmes
publicitários. Adquiriu
experiência técnica que
ele está sempre pronto
a compartilhar e por em
ação para registrar a his-
tória da FEA.
Eduardo Custódio
Noel Ribeiro
Muito aléM da eConoMia verde
Depois do lançamento em junho, du-
rante a Rio +20, o livro Muito Além da
Economia Verde, do professor do Depar-
tamento de Economia da FEA, Ricardo
Abramovay, foi tema de um debate aberto ao públi-
co, no dia 20 de agosto, na Livraria Cultura, em São Paulo (SP).
Os economistas Eduardo Gianetti da Fonseca e Ladislau
Dowbor participaram do encontro coordenado por Matthew
Shirts, redator-chefe da Revista National Geographic Brasil. Mui-
to Além da Economia Verde é o primeiro livro com o selo Planeta
Sustentável, lançado em parceria com a Fundação Avina.
Otimista e esperançoso, Abramovay acredita que existe a
possibilidade de se ter uma vida melhor consumindo menos re-
cursos. “Cada vez mais a gestão privada tem se tornado tema de
discussão pública. Existe um maior diálogo com o setor empre-
sarial e houve um enriquecimento recíproco entre este último e
os movimentos sociais. Além disso, a sociedade da formação em
rede oferece dispositivos com potencial de ampliar a participa-
ção social”, afirma Abramovay.
CoMtyCho day 2012
No dia 15 de agosto, a Comunidade
Tycho reuniu profissionais da área de
Tecnologia da Informação, colaboradores
do Sistema Tycho e responsáveis pelos re-
latórios de apoio a gestão institucional para aprofundar conhe-
cimento sobre o tema Inteligência Corporativa.
O ComTycho 2012 aconteceu na FEA e o debate foi en-
riquecido com a colaboração de Pedro Luiz Domingues, da
empresa Think Soluções em TI, e Fábio Michellete de Salles
Prado, do SERPRO.
FEA MIX
gente da feaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoSetembro 2012_tiragem 2.000 exemplares
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900
Diretor da FEA Reinaldo GueRReiRo
Coordenação Gerallu MedeiRos
assistência de coMunicação e desenvolviMento da Fea-usP
Edição: PRintec coMunicação ltda.
vanessa GiacoMetti de Godoy – MtB 20.841antonio caRlos de Godoy – MtB 7.773
Reportagem:dinauRa landini
Projeto Gráfico: elos coMunicação e edeMilson MoRais
Layout e Editoração Eletrônica: caRol issa
Fotos:Milena neves, RoBeRta de Paula
e vanessa Munhoz
“A sociedade da formação em rede oferece dispositivos com potencial de ampliar a participação social.”
gestão livro
visita Monitorada
Cerca de 240 estudantes participaram da visita moni-
torada à FEA (foto à dir.), realizada no dia 24 de agosto
pela Comissão de Cultura e Extensão da FEA. A ativida-
de faz parte do programa A Universidade e as Profissões, da
Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP.
Os estudantes foram recebidos no auditório do FEA-5
pelo vice-diretor da FEA, professor Nicolau Reinhard,
percorreram as instalações da Faculdade e puderam saber
mais dos cursos nas apresentações individuais. Todos os
voluntariado
participantes receberam folhetos e material informativo
do programa.