qualis-capes promove revista contabilidade & finanças · com pouco mais de 1,5 metro de...

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uma publicação mensal da FEAUSP p.03 p.06 p.10 p.12 FEA CCInt FEA X FEA FEA FUNCIONÁRIOS FEA MIX FEA PROFESSORES FEA PERFIL E AINDA... p.02 p.04 p.08 O centenário do economista Milton Friedman Roberto Macedo recebe prêmio Economista do Ano O crescimento econômico do leste asiático ANÁLISE & OPINIÃO ano 9_edição 78_setembro_2012 Qualis-Capes promove Revista Contabilidade & Finanças (CONTINUA NA PÁGINA 6) A Revista Contabilidade & Finanças (RC&F) da FEAUSP recebeu o conceito A2 no siste- ma de qualificação da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Ensino Superior (CAPES), denominado Qualis-Capes. Essa avaliação é referente ao triênio 2009-2011 e representa uma evolução importan- te para a publicação que ocupava a categoria B1 e foi promovida para a segunda melhor posição do ranking. Qualidade editorial, originalidade dos artigos publicados, regularidade e o volume de citações captado pelos indexa- dores são os aspectos embutidos no con- ceito A2. O reconhecimento é resultado de um processo construído ao longo dos anos por muitas mãos e cabeças do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA, um atestado da seriedade do periódico. Dessa forma, a RC&F ganha destaque no conjunto da produção brasileira do conhecimento científico e visibilidade no mundo da contabilidade. E se prepara, por meio de um plano de ação, para consolidar sua po- sição e ampliar o seu índice de impacto. Do Caderno de Estudos à versão eletrônica

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uma publicação mensal da FEAUSP

p.03

p.06

p.10

p.12

FEA CCInt

FEA X FEA

FEA FUNCIONÁRIOS

FEA MIX

FEA PROFESSORESFEA PERFIL E AINDA...

p.02 p.04 p.08

O centenário do economistaMilton Friedman

Roberto Macedorecebe prêmioEconomista do Ano

O crescimentoeconômico doleste asiático

ANÁLISE & OPINIÃO

ano 9_edição 78_setembro_2012Q

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(CONTINUA NA PÁGINA 6)

A Revista Contabilidade & Finanças (RC&F)

da FEAUSP recebeu o conceito A2 no siste-

ma de qualificação da Coordenação de

Aperfeiçoamento Pessoal de Ensino

Superior (CAPES), denominado

Qualis-Capes. Essa avaliação é

referente ao triênio 2009-2011 e

representa uma evolução importan-

te para a publicação que ocupava a

categoria B1 e foi promovida para a

segunda melhor posição do ranking.

Qualidade editorial, originalidade

dos artigos publicados, regularidade e o

volume de citações captado pelos indexa-

dores são os aspectos embutidos no con-

ceito A2. O reconhecimento é resultado de

um processo construído ao longo dos anos

por muitas mãos e cabeças do Departamento

de Contabilidade e Atuária da FEA, um atestado da

seriedade do periódico.

Dessa forma, a RC&F ganha destaque no conjunto

da produção brasileira do conhecimento científico e

visibilidade no mundo da contabilidade. E se prepara,

por meio de um plano de ação, para consolidar sua po-

sição e ampliar o seu índice de impacto.

Do Caderno de Estudos à versão eletrônica

que só bem mais tarde foi consagrado por Hicks-Slutsky. O

segundo introduziu o conceito de renda permanente como

argumento da função consumo, uma correção decisiva na

função consumo keynesiana, associada à renda corrente, e

abriu caminho para a teoria do “ciclo de vida” de Modigliani-

Bromberg. Seu Price Theory, que circulou em Chicago sob

forma mimeografada por muitos anos, antes de ser impresso,

ao lado do livro homônimo de George Stigler, formou muitas

gerações de estudantes nos fundamentos da microeconomia

e justificava o conselho dado a eles: “se você quiser aprender

teoria dos preços, devore os livros de Friedman e Stigler”.

Em teoria monetária, algumas das principais contribui-

ções de Friedman estão contidas em seu livro The Optimum

Quantity of Money and Other Essays (1970), onde se destacam

dois artigos. O primeiro é seu famoso Presidential Address à

American Economic Association de 1965, The Role of Mo-

netary Policy, no qual destrói a curva de Philips ao introduzir

o conceito de taxa natural de desemprego e as expectativas

de inflação como elementos fundamentais do modelo. O se-

gundo é Money and the Business Cycle (1963), que expõe a

teoria monetária que fundamentou sua monumental A Mo-

netary History of the United States, do mesmo ano. Neste livro,

não se pode deixar de mencionar o capítulo 29, The Great

Depression, que tem inspirado várias gerações de acadêmicos

desde então.

Em relação ao professor Friedman, aqueles que tiveram o

privilégio de serem seus alunos e fazem suas carreiras na uni-

versidade certamente se recordam de sua insistência na quali-

dade como único critério da vida acadêmica. Qualquer outro

critério, por bem intencionado que seja, mais cedo ou mais

tarde leva à esclerose e à decadência. Talvez a continuada

proeminência do Departamento de Economia de Chicago por

tantas décadas seja fruto da obediência a esse princípio.

Celso luiz Martone

Professor do dePartaMento de eConoMia da feausP,

que foi aluno de Milton friedMan

#02

ANÁLISE & OPINIÃO

“Embora tenha ficado mundialmente conhecido como ‘pai do monetarismo’, suas contribuições foram muito além da teoria monetária.”

Mil

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ista Milton friedMan foi uM exeMPlo do

dito PoPular de que taManho não é

doCuMento. Com pouco mais de 1,5

metro de altura, ele costumava dizer que

gostava de ir ao Japão, porque lá se sentia

um homem alto. Se o corpo era pequeno,

a mente era imensa. Embora tenha ficado

mundialmente conhecido como “pai do

monetarismo”, suas contribuições foram

muito além da teoria monetária. Não é

possível, neste curto espaço, fazer jus à

estatura de Friedman, mas apenas relem-

brar alguns de seus trabalhos.

Em The Methodology of Positive Eco-

nomics (1953) estabeleceu as bases me-

todológicas para o uso da teoria como

ferramenta para interpretar a realidade

econômica. Em teoria dos preços, des-

tacam-se os magistrais The Marshallian

Demand Curve (1950) e A Theory of the

Consumption Function (1957). O pri-

meiro argumenta, com base nos Prin-

ciples de Marshall, que a curva de de-

manda marshalliana era “compensada”

por variações da renda, um conceito

desde 2006, a Cada iníCio de seMestre, uM Pequeno

gruPo de alunos da fea se reúne Para organizar

eventos e atividades voltados Para os estudantes es-

trangeiros reCéM-Chegados.

Incentivado e apoiado pela Comissão de Cooperação

Internacional (CCInt) e formado por voluntários, o Clube

Internacional se reinventa a cada semestre sem organi-

zação formal ou regulamento. A iniciativa parte de uma

ideia muito simples. Para receber e integrar os intercam-

bistas à Faculdade, à comunidade feana e à cultura brasi-

leira, nada melhor do que promover alguns passeios, festas

e viagens.

“Entrei no clube para fazer contato com

pessoas de outros países. Quem me cha-

mou foi a Stephanie (Stephanie Nakamura

Ruas, que terminou a graduação em Econo-

mia no ano passado). Pretendo fazer inter-

câmbio e, assim, já vou me inteirando sobre

como as coisas funcionam”, comenta Sávio

Lopes, aluno de Administração.

Um tour pelo centro de São Paulo, uma

tarde no Parque do Ibirapuera, um fim de

“Quando os intercambistas chegam se sentem perdidos e é natural. As atividades ajudam na integração.”

FEA CCInt

Os “buddies” da FEAsemana na praia de Maresias, lito-

ral norte paulista, e algumas “bala-

das” fazem parte do Buddy Program.

“Quando os intercambistas chegam

se sentem perdidos e é natural. Es-

sas atividades ajudam na integração.

Ficamos à disposição para esclare-

cer dúvidas. É uma oportunidade de

fazer novos amigos, para eles e para

nós, fazer parte da turma. A viagem

para Maresias aconteceu no primeiro

fim de semana de setembro e tivemos

que providenciar um segundo ônibus.

Todo mundo já sabia que seria ani-

mado”, conta Bruno Gianezzi Gomes,

aluno do curso de Administração.

Do grupo atual, Emanuel Victor é

o integrante mais antigo. Ele já está

passando o bastão porque o tempo

de lazer, no último ano do curso de

Economia, é escasso. O Clube Inter-

nacional está aberto para quem gosta

de gente e de fazer novos amigos que

falem outras línguas.

Participe!

Para saber mais, acesse www.face-

book.com/clubeinternacionalfeausp.

Gabriel Samper (Adm), Samuel Valdivia (Econ), Gabriela Demarchi (Econ), Sávio Lopes (Adm), Juliana Verdelho (Adm) e Bruno Gianezzi Gomes (Adm), da esq. para dir.

#04

FEA PERFIL

“Hoje, colaboro com o governo estadual, sigo ativo profissionalmente e não falta demanda. Acho que aposentadoria efetiva faz mal à saúde, e gosto demais do que faço.”

Pro

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12

o Professor roberto MaCedo, da

faCuldade de eConoMia, adMinistra-

ção e Contabilidade da universidade

de são Paulo (feausP), ex-seCre-

tário de PolítiCa eConôMiCa do Mi-

nistério da fazenda, reCebeu no dia

13 de agosto, eM são Paulo (sP), o

PrêMio “eConoMista do ano”, ConCe-

dido Pela ordeM dos eConoMistas do

brasil (oeb) a Profissionais da área

que se destaCaM Por sua Contribui-

ção ao desenvolviMento do País e Por

estiMular a reflexão CrítiCa sobre a

CoMPlexidade da soCiedade na sua di-

Mensão eConôMiCa.

Macedo foi indicado por economis-

tas de todo o Brasil para fazer parte de

uma lista com quatro nomes e eleito pe-

los associados da OEB. Além de profes-

sor, Macedo foi chefe do Departamento

de Economia e diretor da FEAUSP.

“Realizado pela OEB em parceria

com o Conselho Regional de Economia

de São Paulo, o prêmio ‘Economista do

Ano’ é um tradicional reconhecimento

aos profissionais da área econômica”,

diz o presidente da OEB e do Corecon-

SP, professor Manuel Enriquez Garcia,

da FEAUSP.

O currículo do professor Macedo é

extenso e de peso. É mestre e doutor

em Economia pela Universidade de

Harvard (EUA), na qual foi assistente

de professor titular. Lecionou na Uni-

versidade Mackenzie, foi professor vi-

sitante nas universidades de Kobe (Ja-

pão), Internacional da Flórida (EUA) e

fez pós-doutorado na universidade de Cambridge, Inglaterra.

É assessor da Faculdade de Economia da FAAP, na qual é

editor da Revista de Economia & Relações Internacionais.

Sua trajetória profissional inclui cargos nos governos federal

e estadual, e em entidades. Nessa entrevista ao Gente da

FEA, ele fala sobre a sua vida de estudante e de economista.

Gente da FEA: O sr. é de São Paulo?

Roberto Macedo: Não, sou de Minas, mas não gosto de

contar, pois há quem fique com inveja.

Por que escolheu estudar Economia?

Nasci em cima de um banco. Meu pai era gerente de uma

pequena agência no interior de Minas, a residência da famí-

lia ficava no segundo andar do prédio. Ainda criança, come-

cei a frequentar o banco, e logo que me alfabetizei ajudava

numa coisa ou outra, ganhando uns trocados. Aos 15, já em

Belo Horizonte, passei a ser funcionário de um banco com

registro em carteira. E fiz cursos profissionalizantes a partir

do 5º ano do ciclo que hoje se chama Fundamental. Desse

ano ao 8º, o curso era chamado de Auxiliar de Escritório. No

ensino médio, fiz o curso de Técnico de Contabilidade. Creio

que isso me encaminhou naturalmente para o curso de Eco-

nomia, mas passei também por orientação profissional que

apontou esse entre outros cursos, e acabei optando por ele.

O objetivo era ser professor?

Não, nunca havia pensado nisso seriamente. Mas, quan-

do terminei o curso de Economia, fui convidado para ser

Auxiliar de Ensino da FEA. Nessa época eu já trabalhava no

Banco do Brasil, de onde cheguei ao Banco Central. Para ver

se gostava de ser professor, para experimentar, eu pedi licen-

ça desse emprego, e acabei ficando definitivamente na FEA.

Além disso, do 3º ano do curso em diante, fui estagiário do

professor Afonso Celso Pastore, que era um ativo e brilhante

pesquisador, e me interessei pela carreira de docência e pes-

quisa, mas não contava com um convite.

Como foi o seu tempo de USP? O que mais marcou a sua

época de estudante?

Foi ótimo. Era aluno do noturno, e a FEA era na rua Dr.

“Há dados mostrando que só 10% dos economistas trabalham mesmo como economistas ou no magistério da área. É um nicho pequeno e para chegar ao topo é preciso estudar muito.”

Vila Nova, perto de onde eu morava e de onde trabalhava.

Como meu expediente no banco era de seis horas, eu tinha

as manhãs livres, e isso me permitiu um grande envolvimen-

to com a FEA. Além de estagiário, fui diretor do CAVC em

três gestões, me envolvi um pouco na política estudantil,

onde passei pela Ação Popular, e depois pelo chamado Gru-

po Independente, que diziam ser ligado ao Partidão. Partici-

pei ativamente da luta para evitar a instalação de um diretó-

rio acadêmico (DA) na FEA, conforme legislação aprovada

pelo governo militar de então. Participávamos das eleições

do DA, mas não colocávamos a coisa para funcionar, e o

CAVC era mantido. O então diretor da FEA, prof. Dir-

ceu Lino de Matos, não colocava obstáculos. Também ia às

passeatas, comuns nessa época de agitação política. Na rua,

quase fui preso duas vezes, mas felizmente isso não ocorreu.

Economia seria a sua escolha hoje?

Sem qualquer dúvida. Aliás, continuo trabalhando com

ela e muito feliz com o que faço.

Quais foram as alegrias que a profissão lhe proporcionou?

Muitíssimas. A carreira na FEA me abriu muitas oportu-

nidades, veio a pós-graduação que também era preparatório

para estudar no exterior, e acabei sendo o primeiro estudante

de SP a ser aceito para o Mestrado e Doutorado em Harvard,

com bolsa integral do governo dos EUA. Voltando, segui a

carreira, passei por três concursos dela, cheguei a chefe do De-

partamento de Economia e diretor da Faculdade. E, ainda, di-

retor de Pesquisas da FIPE. Na minha gestão, foi criada a FEA

de Ribeirão Preto, e iniciados três prédios, o FEA-2 que é uma

extensão do Departamento de Economia, o FEA-3, que aco-

moda o Departamento de Contabilidade e o FEA-5, onde está

o auditório. E houve as teses, os trabalhos e livros publicados,

o período em trabalhei como secretário de Política Econô-

mica, do Ministério da Fazenda, no governo federal, que eu

queria conhecer por dentro. E muitas viagens internacionais,

pois era atuante no circuito acadêmico. Hoje, colaboro com

o governo estadual, sigo ativo profissionalmente e não falta

demanda. Acho que aposentadoria efetiva faz mal à saúde, e

gosto demais do que faço.

E as decepções?

Só não gostei da mudança da FEA

para a Cidade Universitária. Sou

por um modelo de universi-

dade integrado à cidade,

como vi em Harvard e

na Universidade de

Cambridge, onde

passei um ano fazen-

do pós-doutorado. Preferia que ela tivesse ficado na rua Maria

Antonia, num ambiente mais próximo do que vi lá fora do que

essa coisa aqui no Butantã, uma Brasília universitária, com as

faculdades isoladas umas das outras e desintegrada da cidade e

de sua comunidade.

O que o senhor recomenda para o jovem que resolver es-

tudar Economia?

Por estranho que pareça, recomendo muito cuidado. Há

dados mostrando que só 10% dos economistas trabalham

mesmo como economistas ou no magistério da área. É um ni-

cho pequeno e para chegar ao topo é preciso estudar muito,

fazer mestrado, doutorado etc, e as oportunidades não são

tantas como as de minha época. Eu virei professor porque

no final dos anos 1960 a FEA triplicou o número de vagas

e precisou de muitos mestres. Depois disso, acho que só au-

mentou algo entre 10% e 20%.

O que significou receber o prêmio “Economista do Ano”

da OEB?

Não fiz nada de extraordinário em 2012, e acho que foi

o reconhecimento pelo “conjunto da obra”. E mais: desta

vez, a Ordem dos Economistas do Brasil adotou outro pro-

cesso eleitoral, com cada candidato apresentando um mini-

CV. Quando recebi o prêmio, tive que fazer um discurso,

que concluí elogiando esse processo, pois ele permitiu que

tivessem chances pessoas como eu, pois algumas vezes foram

eleitos economistas sustentados pelo prestígio às vezes efê-

mero de transitórias ocupações governamentais.

Qualidade editorial, originalidade dos artigos publicados, regularidade e o volume de citações captado pelos indexadores são os aspectos embutidos no conceito A2.

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alis

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rom

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Fin

ança

s

FEA X FEA

a edição 58, janeiro-abril 2012, da

revista Contabilidade & finanças

(rC&f), inaugurou uMa nova etaPa

da trajetória da Mais antiga PubliCa-

ção brasileira da área de Contabili-

dade, Criada eM 1989. Foi a segunda

edição em versão on-line e a primeira a

publicar todos os artigos em português

e em inglês, de forma concomitante,

conforme o novo modelo aprovado pelo

Conselho Editorial, em dezembro do

ano passado.

As mudanças espelham a evolução

da publicação que foi reconhecida pelo

sistema Qualis-Capes, no triênio 2009-

2011, com o conceito A2. Agora, com

um novo modelo de gestão corporativa,

a RC&F está pronta para ampliar o seu

papel e trilhar o caminho para se tornar

um dos importantes canais do processo

de internacionalização da contabilidade

brasileira e do Departamento de Conta-

bilidade e Atuária da FEAUSP.

“A revista está no caminho real da

internacionalização. Precisamos superar

uma das grandes dificuldades da área que

é a leitura consistente em inglês. A meta

é incentivar que pesquisadores estrangeiros e brasileiros conhe-

çam a revista e queiram ver seus artigos publicados nela. Além

disso, dos 18 membros do Conselho Editorial, seis são

do exterior”, diz Fábio Frezatti, editor-chefe da

RC&F e professor do Departamento de Conta-

bilidade e Atuária.

Para o chefe do Departamento de Conta-

bilidade e presidente do Conselho Editorial,

professor Edgard Cornacchione, a transfor-

mação vai “oxigenar” o periódico. “Até pouco tempo

atrás, a área de Contabilidade era isolada no Brasil e na

própria USP. A revista refletia a hegemonia acadêmica do

único programa de doutorado que havia no país. Faltava ou-

sadia. Precisamos fazer com que a nossa voz seja ouvida e ou-

vir o que os outros estão falando. O mundo precisa conhecer a

pesquisa que fazemos. A América Latina representa um bloco

importante e é pouco ouvido”, afirma.

gestão

O site da RC&F, na plataforma SciElo, já está no ar, com

mais informações e acesso livre aos artigos. O objetivo da ini-

ciativa é garantir a visibilidade da publicação.

O modelo de governança inclui conselho editorial com re-

presentantes nacionais e internacionais, editores associados

para as cinco linhas de pesquisa e corpo editorial científico. O

presidente do conselho editorial exerce também a função de

ombudsman.

“A primeira avaliação do artigo é do editor-chefe, que pode

Reunião do Conselho Editorial da RC&F em junho: Edgard Cornacchione, Luís Eduardo Afonso, Sérgio de Iudícibus, Gilberto Martins, Rubens Famá, Lázaro Plácido Lisboa, Eliseu Martins, Diogo Toledo do Nascimento e Fábio Frezatti (da esq.para dir.)

Em 2000, o professor Lázaro Plácido Lisboa assumiu

a publicação, que já trazia trabalhos de pesquisadores de

outras universidades brasileiras. Em 2009, o professor Gil-

berto Martins assumiu a edição da revista e mudou o seu

projeto gráfico.

Para se ter uma ideia da evolução do cenário de publica-

ções, em 2005 o sistema Qualis avaliou cinco publicações bra-

sileiras na área de Contabilidade. Em 2011, foram 20 periódi-

cos; em 2012, o número saltou para 35.

O conceito A2 no sistema Qualis reflete o trabalho feito

no passado e aponta para as responsabilidades do futuro. Ao

longo do tempo, a revista foi adquirindo requisitos de qua-

lidade que permitiram a sua inclusão em diferentes sistemas

de indexação. Entre eles, a biblioteca eletrônica de periódicos

brasileiros SciElo (Scientific Eletronic Library Online).

A RC&F conta também com as fontes de indexação

EBSCO Publishing, Gale (Cengage Learning) , Sumários

de Revistas

Brasileiras e

Redalyc (Red

de Revistas

Científicas de

América Lati-

na, el Caribe,

España y Por-

tugal)

“Precisamos fazer com que a nossa voz seja ouvida e ouvir o que os outros estão falando. O mundo precisa conhecer a pesquisa que fazemos.”

rejeitar, propor alterações ou enviar para um dos editores asso-

ciados, especialista no tema, que vai recomendar ou não a pu-

blicação. Se for recomendado, o artigo segue para um dos ava-

liadores. O autor pode receber sugestões de ajuste até chegar ao

texto final, um processo que leva em média 130 dias. Estamos

construindo uma rede de autores, avaliadores e leitores. Em

2012, a RC&F vai conferir prêmios para os melhores trabalhos:

autor, avaliador, tradução e revisão. Será um incentivo, terá im-

pacto na carreira e motivará citações. Publicar é importante, ser

citado mais ainda”, pondera o professor Frezatti.

Todos os artigos devem ter o identificador ISSN (Núme-

ro Internacional Normalizado para Publicações Seriadas do

inglês, International Standard Serial Number), que

individualiza a publicação, permitindo que seja aceita

internacionalmente e considerada fonte bibliográfica

de referência (base de indexação).

Além disso, o padrão internacional de

qualidade editorial abrange os seguintes

requisitos: originalidade dos artigos publi-

cados, corpo editorial reconhecido perante

a comunidade acadêmica e processo de ava-

liação peer-review.

evolução

A RC&F é uma continuação do Caderno de Estudos, pu-

blicação criada em 1989, com suporte da Fipecafi, para atender

a necessidade de divulgar trabalhos acadêmicos desenvolvidos

por pesquisadores do Departamento de Contabilidade da FEA.

A professora Jacira Tudora Carastan foi a primeira editora.

qualis

No Brasil, a avaliação de desempenho dos periódicos

científicos é regida pelo sistema de qualificação, criado

pela Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Ensino

Superior (CAPES), denominado Qualis-Capes, que esta-

beleceu em 2008 uma escala ordinal de conceitos - C, B5,

B4, B3, B2, B1, A2 e A1 (em ordem crescente) – para infor-

mar o desempenho das revistas. Os critérios de avaliação

são estabelecidos por áreas de conhecimento, respeitan-

do-se as particularidades e caracterís-

ticas de cada uma. Desta forma, por

exemplo, a Medicina, que é vincula-

da à área da Saúde, possui critérios de

avaliação diferentes que os critérios

da Contábil, que é vinculada à área

de Administração, Contabilidade e

Turismo.

À frente da nova RC&F: professor Fábio Frezatti, Janaína Nogueira, Claudia Aparecida Garcia e professor Edgard Cornacchione (da esq. para dir.)

#08

FEA PROFESSORES

“A língua e a cultura são barreiras que dificultam o entendimento sobre desenvolvimento do Japão, China e Coreia. A proposta do grupo é ampliar a discussão para reduzir gaps.”

Pro

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ico

do

lest

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iáti

co

os CaMinhos trilhados Pelos Países do

leste asiátiCo MudaraM a geografia

da Produção. Da cópia à inovação, o

crescimento econômico da China foi ver-

tiginoso e surpreendeu o mundo. Corren-

do por fora, vem a Coreia.

Buscar compreensão sobre os proces-

sos de rápido crescimento econômico é o

que move os pesquisadores do Programa

de Estudos Asiáticos (ProÁsia), grupo

de pesquisa

da FEAUSP,

liderado pelo

professor Gil-

mar Masiero,

professor de

Gestão de Ne-

gócios Inter-

nacionais e Estratégia do Departamento

de Administração.

Reconhecido pelo Conselho Nacional

de Desenvolvimento Científico e Tecno-

lógico (CNPQ), o programa iniciou em

2010 o desenvolvimento de pesquisas e

atividades relacionadas ao crescimento

econômico, expansão empresarial e apro-

fundamento da cooperação entre o Brasil

e os países asiáticos, por meio de progra-

mas e projetos multidisciplinares.

“A língua e a cultura são barreiras

que dificultam o entendimento sobre o

desenvolvimento do Japão, China e Co-

reia. A proposta do grupo é mobilizar

massa crítica, divulgar estudos e ampliar a discussão justamente

para reduzir os gaps. Precisamos utilizar o instrumental teórico

e antropológico para interpretar o que vem acontecendo nesses

países. A pressão para incorporar a Índia no programa é muito

grande e será um outro desafio. O desenvolvimento da Índia

é ainda mais complexo, com sua estrutura de castas que não

existe nos demais. O Brasil não tem tradição de estudos por

áreas geográficas. Mas vamos insistir na análise desse espaço

geográfico e procurar pontos em comum no desenvolvimento

econômico dos países do leste asiático. Acredito que a USP tem

condições de liderar esse esforço”,

afirma professor Gilmar Masiero.

Pesquisador com diversos livros

e artigos científicos publicados, o

professor Masiero foi professor visi-

tante da Universidade de Harvard,

da Universidade de San Diego, do

Instituto Coreano de Política e Eco-

nomia Internacional e do Instituto de Economias em Desenvol-

vimento no Japão. Sua trajetória acadêmica garantiu ao ProÁ-

sia uma rede de parcerias em escolas líderes no Brasil, Estados

Unidos, China, Japão, Coreia do Sul, Índia, México, Argentina,

Espanha e Reino Unido. “O ProÁsia é o principal fórum no

Brasil destinado a pesquisadores e outros profissionais formula-

dores de políticas nas esferas pública e privada direcionado aos

desafios existentes na construção de iniciativas entre Brasil e

Ásia. Não é um problema de língua, mas de estudar com pro-

fundidade”, afirma.

seMinários

A realização de seminários internacionais com a participa-

ção de pesquisadores, especialistas e autoridades asiáticas tem

contribuído para despertar o interesse sobre o desenvolvimento

dos países do leste asiático. Esse ano, em maio, Shaowei He,

Pesquisas

As linhas de pesquisa do ProÁsia são:

arbitragem internacional, desenvolvimen-

to sustentável, economia chinesa contem-

porânea, internacionalização de empresas

brasileiras e asiáticas e investimento direto

estrangeiro e comércio internacional.

#09

“Vamos procurar pontos em comum no desenvolvimento econômico dos países do leste asiático. Acredito que a USP tem condições de liderar esse esforço.”

pesquisador da Northampton Business School, apresentou a

palestra Chinese Innovation Giants and Implications for the Global

Economy, destacando a posição da China no ranking mundial

de patentes, os centros de pesquisa e os investimentos em pes-

quisa e desenvolvimento.

“Nas últimas três décadas, a China registrou um crescimen-

to anual da ordem de 10% ao ano. A baixa qualidade dos pro-

dutos a R$1,99 está na parcela menos significativa da produção

chinesa. O que existe de engenharia reversa também está fican-

do para trás. O avanço da tecnologia própria é surpreendente e

ainda desconhecido do grande público”, diz professor Masiero.

Em agosto, foi a vez da Coreia, com o seminário Korean

Industrial Policies,Trade and FDI Learning from Successful Ex-

periences. Seung Won Jung, diretor do

Banco de Desenvolvimento da Coreia

do Sul no Brasil e professor da Youn-

sei University, falou sobre a evolução

das políticas industriais. O potencial de

crescimento das relações comerciais en-

tre a América Latina-Brasil e a Coreia

foi analisado por Won Ho Kim, doutor e

dean da Universidade do Texas-Austin

e professor da Hankuk University para

Estudantes Estrangeiros. Graduado em

Direito pela USP e professor da mesma

universidade, Hee Moon Jo destacou,

em bom português, os entraves que im-

pedem a expansão dos investimentos

coreanos no Brasil.

“Nos anos 1940, a Coreia era um país

pobre. Em 60 anos se tornou o nono ex-

portador mundial. O que aconteceu?

Esse resultado tem a ver com a cultura do

país? Na verdade, a cultura é só um dado

que precisamos conhecer. O que os paí-

ses asiáticos fazem no contexto cultural é

que precisamos entender. Política é mais

importante do que a cultura”, afirma pro-

fessor Masiero.

Professor Gilmar Masiero, coordenador do ProÁsia

China: Shaowei He (Northampton Business School)

Coreia: Hee Moon Jo (USP e Hankuk University)

Won Ho Kim (University of Texas at Austin), relações Brasil-Coreia

FEA FUNCIONÁRIOS

A área de Audiovisual se encarrega, em conjunto com a STI, da transmissão direta pelo sistema IPTV e da edição da gravação que passa a fazer parte da midiateca do LAE.

A tu

rma

do

aud

iovi

sual é PratiCaMente uMa “turMa”.

Os quatro funcionários da área

de Audiovisual ou Serviço de

Logística têm que se desdobrar

para atender todas as solicita-

ções de professores, alunos, enti-

dades estudantis e organizadores

dos mais diversos eventos que

acontecem na FEA e, às vezes,

em outras unidades da USP.

A planilha mensal prepara-

da pela área de Serviços Gerais

mostra o volume de trabalho.

Poucos dias têm apenas uma solicita-

ção de gravação de aula, palestra ou

seminário. E a qualquer momento, a

porta da sala, que fica no térreo do

FEA-1, pode se abrir e alguém per-

guntar: “Será que dá para....”

Precavido, Valter de Oliveira

Lima, chefe do Serviço que é ligado à

Assistência Administrativa (ATAD),

fica de olho no informativo A Sema-

na na FEA. “Se não está na planilha,

faço contato com o responsável pelo

evento para não ter que correr na

última hora. Às vezes, encontramos

bilhetes quando abrimos a porta da

sala de manhã com pedidos de última

hora”, diz ele.

A área é responsável pela instalação

e operação de projetores, câmeras, ví-

deos e cabines de tradução simultânea.

Além da captação da imagem e do som,

a área de Audiovisual se encarrega, em

conjunto com a STI (Seção Técnica

de Informática), da transmissão direta

pelo sistema IPTV e da edição da gravação que fica à dispo-

sição para outras transmissões e passa a fazer parte da midia-

teca do LAE (Laboratório de Aprendizagem e Ensino).

A equipe é formada pelos operadores Noel Ribeiro,

Eduardo Custódio (que cobre o período tarde/noite) e

Reinaldo Ferreira de Lima que está em treinamento para

assumir, em breve, a área de Audiovisual no Instituto de

Relações Internacionais (IRI).

reCursos

Os recursos de audiovisual são cada vez mais requi-

sitados pelos professores. Todas as salas de aula contam

com equipamentos de multimídia e os pedidos de socorro

quando o pen drive não entra ou o som não sai, são co-

muns. “Hoje o uso do pen drive é corriqueiro. Tanto que o

número desses dispositivos esquecidos nos computadores

das salas é muito grande. São recolhidos pela equipe e

entregues no Achados & Perdidos”, lembra Valter.

Transparências, retroprojetores, slides e fitas VHS fa-

zem parte da história. As câmeras 3ccd Panasonic e as

móveis PTZ com controle remoto não são de ponta, mas

garantem a qualidade das gravações. O que faz a diferen-

ça, porém, são os inúmeros cursos técnicos no Senac, de

som, iluminação, cinema e edição e a experiência acumu-

lada da equipe.

Valter de Oliveira Lima, com a planilha de eventos e A Semana na FEA sempre à mão

O que faz a diferença são os inúmeros cursos técnicos no Senac, de som, iluminação, cinema e edição e a experiência acumulada da equipe.

Graças à experiência, microfones e caixas de som estão

montados em racks e podem circular pela FEA. Na falta

de uma ilha de edição – um equipamento necessário mas

muito caro – Valter adaptou um aparelho de corte daque-

les usados em sistemas de vigilância que mostram na tela

a movimentação de vários locais ao mesmo tempo. “Vi na

portaria de um condomínio e fui procurar na rua Santa

Ifigênia. Configurei para receber as imagens das câmeras

e liguei no computador que faz a projeção na tela. Fun-

cionam há três anos no auditório do FEA-5 e na sala da

Congregação. Quem vê não acredita”, brinca Valter.

Tudo isso para garantir a gravação da imagem de forma

correta e os enquadramentos e movimentações necessá-

rios. “Seria mais fácil deixar a câmera fixa, mostrando o

palco lá longe. Mas, isso não é o certo. A transmissão tem

que ficar interessante”, diz ele.

O mesmo cuidado vale para testar os vídeos utilizados

pelo palestrante com antecedência, o funcionamento das

caixas de som, o posicionamento dos microfones de mesa e

de lapela e administrar gente que fala ora muito alto, ora bai-

xo e as perguntas do auditório. Depois de tantos anos, Valter

já conhece os “professores dançarinos” que andam de uma

ponta a outra do palco, os que dão show, os que “comem” o

microfone ou usam o microfone para apontar alguma coisa

na tela e falam para a platéia que, claro, não ouve nada. Já

sabe que o professor Jacques Marcovitch só fala em púlpito

e, de todo o corpo docente da FEA, apenas um professor

rejeita qualquer recurso audiovisual. “Para o professor Chia-

ppin (José Raymundo Novaes Chiappin, do Departamento

de Economia), é só lousa, giz e a fala”, diz Valter.

A experiência conta também na hora de “cortar” na

edição um comentário inadequado ou de não deixar vazar

uma crítica ou piada no retorno da gravação pelos micro-

fones auxiliares. Valter diz que já ouviu muita coisa que

daria problema. Por outro lado, fica sempre impressiona-

do com as palestras e aulas do professor Eliseu Martins,

do Departamento de Contabilidade e Atuária, em salas

lotadas. E lembra de outras palestras

muito interessantes como as dos em-

presários Abílio Diniz e Eike Batista.

O fato é que não basta instalar os

equipamentos. Tem que dar assistência

enquanto dura o evento. As gravações

de aulas são mais simples e essa é uma

demanda que vem crescendo muito.

“Os professores querem gravar as aulas

para utilização posterior. Às vezes, re-

cebem um palestrante que só está dis-

ponível para um período. A gravação é

depois apresentada para a turma da noi-

te, ou vice-versa”, explica Valter, que

trabalha na USP desde 1978 e não quer

nem ouvir falar da aposentadoria que

se aproxima. Antes da FEA, foram 19

anos na Escola de Comunicação e Artes

(ECA). Nesse período acumulou ativi-

dades na TV Bandeirantes como cabo

e camera man, em coberturas esportivas

e em gravações de filmes

publicitários. Adquiriu

experiência técnica que

ele está sempre pronto

a compartilhar e por em

ação para registrar a his-

tória da FEA.

Eduardo Custódio

Noel Ribeiro

Muito aléM da eConoMia verde

Depois do lançamento em junho, du-

rante a Rio +20, o livro Muito Além da

Economia Verde, do professor do Depar-

tamento de Economia da FEA, Ricardo

Abramovay, foi tema de um debate aberto ao públi-

co, no dia 20 de agosto, na Livraria Cultura, em São Paulo (SP).

Os economistas Eduardo Gianetti da Fonseca e Ladislau

Dowbor participaram do encontro coordenado por Matthew

Shirts, redator-chefe da Revista National Geographic Brasil. Mui-

to Além da Economia Verde é o primeiro livro com o selo Planeta

Sustentável, lançado em parceria com a Fundação Avina.

Otimista e esperançoso, Abramovay acredita que existe a

possibilidade de se ter uma vida melhor consumindo menos re-

cursos. “Cada vez mais a gestão privada tem se tornado tema de

discussão pública. Existe um maior diálogo com o setor empre-

sarial e houve um enriquecimento recíproco entre este último e

os movimentos sociais. Além disso, a sociedade da formação em

rede oferece dispositivos com potencial de ampliar a participa-

ção social”, afirma Abramovay.

CoMtyCho day 2012

No dia 15 de agosto, a Comunidade

Tycho reuniu profissionais da área de

Tecnologia da Informação, colaboradores

do Sistema Tycho e responsáveis pelos re-

latórios de apoio a gestão institucional para aprofundar conhe-

cimento sobre o tema Inteligência Corporativa.

O ComTycho 2012 aconteceu na FEA e o debate foi en-

riquecido com a colaboração de Pedro Luiz Domingues, da

empresa Think Soluções em TI, e Fábio Michellete de Salles

Prado, do SERPRO.

FEA MIX

gente da feaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoSetembro 2012_tiragem 2.000 exemplares

Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900

Diretor da FEA Reinaldo GueRReiRo

Coordenação Gerallu MedeiRos

assistência de coMunicação e desenvolviMento da Fea-usP

Edição: PRintec coMunicação ltda.

vanessa GiacoMetti de Godoy – MtB 20.841antonio caRlos de Godoy – MtB 7.773

Reportagem:dinauRa landini

Projeto Gráfico: elos coMunicação e edeMilson MoRais

Layout e Editoração Eletrônica: caRol issa

Fotos:Milena neves, RoBeRta de Paula

e vanessa Munhoz

“A sociedade da formação em rede oferece dispositivos com potencial de ampliar a participação social.”

gestão livro

visita Monitorada

Cerca de 240 estudantes participaram da visita moni-

torada à FEA (foto à dir.), realizada no dia 24 de agosto

pela Comissão de Cultura e Extensão da FEA. A ativida-

de faz parte do programa A Universidade e as Profissões, da

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP.

Os estudantes foram recebidos no auditório do FEA-5

pelo vice-diretor da FEA, professor Nicolau Reinhard,

percorreram as instalações da Faculdade e puderam saber

mais dos cursos nas apresentações individuais. Todos os

voluntariado

participantes receberam folhetos e material informativo

do programa.