7/30/2019 Público 19_12_2012 - O televisor também brinca às escondidas - Future Automation

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QUARTA-FEIRA 19 DEZEMBRO 2012 www.imobiliario.publico.pt

Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

Opinião

No artigo Anora do tempanúncio escuLuís Lima coque há decisque não podser anunciad

com excessivantecedêncicaso da anunextinção do aImposto de Shoje denomiImposto Munsobre TransmOnerosasde Imóveis(IMT).p02

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SUPLEMENTO COMER

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Finlandeses investem 200milhões em resort no AlgarveO empreendimento para Loulé tem previsto um hotel de cinco estrelas, aldeamentoe campo de golfe e vai ser gerido pela Fundbox p03

Escassez de casas no centrode Aveiro eleva os preçosna periferia ps06/07

A aquisição de frações por investidores é, neste momento, um dos poucos negócios que os mediadores concretizam em Aveiro

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04 Inovação & Tecnologia IMOBILIÁRIO 19 DEZEMBRO 2012

O televisor também brinca

às escondidasDesapareceram do mercado há

ouco tempo, mas já poucos con-umidores se lembram deles: re-ordam-se dos antigos televisorese tubo, tecnicamente falando, osRT (cathod ray tube)? Pois, agoraarecem uma coisa dos primórdiosos televisores, mas foi o seu gran-e tamanho, não de ecrã, mas deolume, que realmente começou ancomodar lá em casa, até porqueuem há dez ou mais anos tinha umomputador também tinha que terutro enorme “caixote” em cima daecretária.

Ao aparecerem os primeiros te-evisores finos – e com finos nemequer se estava a tratar das espes-uras quase simbólicas de poucosentímetros que os televisores têmoje dia – foi permitido então aosonsumidores optarem por tama-hos de ecrã realmente grandes,ue permitiam estar a uma distân-ia relativamente grande mantendooa visualização mas também ofe-eciam a sensação de ter um cine-

ma em casa. Tudo isto, sem ter umaaixa enorme e pesada que obrigavamóveis próprios para encaixe, vul-armente já pensados ou até feitos

or medida para o efeito.Este “espalmar” dos equipamen-

os, trouxe consequências: temosgora televisores de ecrãs realmenterandes, com uma grande vulgari-ade. É difícil, mesmo para o consu-

midor menos abonado, equacionarcompra de um televisor principalara a sala com menos de 40 ou 42olegadas de diagonal de ecrã (102107 cm respectivamente), quan-o estão tão acessíveis e mesmo os

elevisores secundários, de quarto,ondam facilmente as 32 polegadas81 cm), que era a dimensão maisulgarizada para a televisão “daala”.

Inovação & Tecnologia é uma parceria da

Os produtos

Bang & Olufsen BeoA Bang & Olusen, cnomeadamente com

recente smart tv Beoresolve este problemo seu elevado nível Convenhamos, ningquerer esconder umOlusen: em primeirse oculta uma reerêde design de equipaAV; em segundo lugtelevisor que ronda um automóvel citadmerece mesmo ficae terá um dono que Este modelo em paroutros B&O, permiteou o suporte de chãum B&O pode chegade isolado constituiescultura tecnológica um ângulo de visupré-determinado. Nligamos o televisor epara nós.

Future AutomationA Future Automationabricante de soluçõmontagem para teleprojectores. Se isto dizer muito, sumarizseguinte: a Future Aesconde os televisomesmo! Podemos tetelevisor oculto no tnuma parede.

Lembra-se do velhde onde se elevava

plano? Para a Futureisso é básico: estes levam isso muito maPode ter o seu televum canto, pode optaextensível ou rotativdebaixo da cama ouum topo de parede, pode ter painéis decse aastam, para os para cima e deixam sair. Tudo activado scomando remoto ouda domótica, para garquitectos e decoraquerem esconder o negro.

Quer isto dizer que temos, princi-palmente no segmento médio-altoe alto, uma disseminação enormede televisores grandes, inclusivequando são secundários e estão ins-talados em quartos de dormir. Paranotarmos a que ponto isto já está en-raizado, repare na sensação quando

 vir cinco minutos de televisão num“televisor pequenino”, ou seja,de 28cm de diagonal, dos antigos.

Com todas as vantagens a nível daprópria visualização e envolvimen-to nos conteúdos que isto trás, oumesmo de interacção quando fala-mos das mais recentes smart tvs, odesafio para a arquitectura e decora-ção de interiores traduz-se agora emtentar esconder ecrãs que apesarde terem espessuras reduzidas têmdimensões que facilmente os fazempassar do metro de largura.

O primeiro passo foi a colocaçãodo televisor em parede. A espes-sura reduzida permitiu coloca-losna parede e levou os fabricantes areduzi-la ainda mais, tornando al-

 guns mais finos do que um quadro.Não obstante as vantagens estéticasdeste tipo de afixação em relaçãoao suporte normal de mesa, existe

a desvantagem de ter de recorrera rasgos na parede ou a painéis deocultação de cabos que fixam tam-

 bém o televisor. Também o ângulode visualização pode ficar restrito aquem está de frente para a parede.

Ultrapassados estes obstáculos,aquilo que faz espécie aos arquitec-tos e decoradores é termos ali – e háque reparar que a grande parte dotempo o televisor é uma tela negradesligada – um pedaço enorme deespaço desaproveitado na paredee que, apesar dos melhores esfor-ços que os designers têm vindo adesenvolver, é… simplesmente, umtelevisor desligado.

Temos agora televisores

de ecrãs realmente

grandes, com uma

grande vulgaridade