publicada no dpl do dia 12 de novembro de 2014 …£o... estado da cultura e a companhia de Ópera...
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PUBLICADA NO DPL DO DIA 12 DE NOVEMBRO DE 2014
CENTÉSIMA SEGUNDA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA
ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 04 DE NOVEMBRO DE 2014.
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão,
comparecem os Senhores Deputados Claudio Vereza, Da Vitória, Dary Pagung, Doutor Hércules, Esmael
de Almeida, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Jamir Malini, Janete de Sá, José
Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luiz Durão, Luzia Toledo, Nilton Baiano, Roberto Carlos e Vandinho Leite)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão.
(A convite do Presidente, assume a 1.ª Secretaria o Senhor Deputado Roberto Carlos e a 2.ª
Secretaria o Senhor Deputado Genivaldo Lievore)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Convido o Senhor Deputado Genivaldo Lievore a proceder à
leitura de um versículo da Bíblia.
(O Senhor Deputado Genivaldo Lievore lê Provérbios, 29: 2)
(Comparecem os Senhores Deputados Marcos Mansur, Euclério Sampaio e Elcio Alvares)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da
centésima primeira sessão ordinária, realizada em 03 de novembro de 2014. (Pausa)
(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)
(Comparece o Senhor Deputado Atayde Armani)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Aprovada a ata como lida. (Pausa)
Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da vigésima oitava sessão solene, realizada em
03 de novembro de 2014. (Pausa)
(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Aprovada a ata como lida. (Pausa)
O SR. 1.º SECRETÁRIO - (ROBERTO CARLOS) – Senhor Presidente, pela ordem! Registramos a
presença dos servidores da Polícia Civil nas galerias desta Casa, em particular, a do nosso amigo Erildo Junior.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Convido o Senhor 1.º Secretário a proceder à leitura do
Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA - SECULT
OFÍCIO N.º 630/2014
Vitória, 29 de outubro de 2014.
Senhor Presidente:
Em cumprimento ao disposto no §2ºdo art.116 da Lei nº 8.666/93, encaminhando, em anexo, o Resumo
do Termo de Convênio nº 9046/2014, firmado entre o Estado do Espírito Santo por intermédio da Secretaria de
Estado da Cultura e a Companhia de Ópera do Espírito Santo, registrado na Secretaria de Estado de Controle e
Transparência sob nº. 140444.
Atenciosamente,
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MAURÍCIO JOSÉ DA SILVA
Secretário de Estado da Cultura Rua Luiz Gonzales Alvarado, 51 – Enseada do Suá – Vitória – Espírito Santo – CEP 29.050-380
Tel.: 3636-7100 – Email:[email protected] – site: www.secult.es.gov.br
Ao
Ex. mo
Sr.
THEODORICO FERRAÇO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Ciente. Às Comissões de Cultura e de Finanças.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
OFÍCIO N.º 121/2014
Vitória, 03 de novembro de 2014.
Senhor Presidente:
Cumprimentando-o, solicito que se digne justificar minha ausência na sessão ordinária do dia 01 de outubro
de 2014, nos termos do § 6º, do art. 305, do Regimento Interno.
Atenciosamente,
GENIVALDO LIEVORE
Deputado Estadual- PT
Ao
Ex. mo
Sr.
THEODORICO FERRAÇO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Justificada a ausência. À Secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
OFÍCIO S/N.º - 2014
Vitória, 03 de novembro de 2014.
Senhor Presidente:
Solicito a V. Ex.ª que seja justificada minha ausência na Sessão Ordinária do dia 22 de outubro, nos termos
do §6º do artigo 305 do Regimento Interno.
Atenciosamente,
LUZIA TOLEDO
Deputado Estadual
3
Ao
Ex. mo
Sr.
THEODORICO FERRAÇO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Justificada a ausência. À Secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
OFÍCIO S/N.º - 2014
Vitória, 03 de novembro de 2014.
Senhor Presidente:
Solicito a V. Ex.ª que seja justificada minha ausência na Sessão Ordinária do dia 29 de outubro, nos termos
do §6º do artigo 305 do Regimento Interno.
Atenciosamente,
FREITAS
Deputado Estadual
Ao
Ex. mo
Sr.
THEODORICO FERRAÇO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Justificada a ausência. À Secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
OFÍCIO S/N.º - 2014
Vitória, 03 de novembro de 2014.
Senhor Presidente:
Solicito a V. Ex.ª que seja justificada minha ausência na Sessão Ordinária do dia 29 de outubro, nos termos
do §6º do artigo 305 do Regimento Interno.
Atenciosamente,
ATAYDE ARMANI
Deputado Estadual
Ao
Ex. mo
Sr.
THEODORICO FERRAÇO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
4
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Justificada a ausência. À Secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
OFÍCIO S/N.º - 2014
Vitória, 03 de novembro de 2014.
Senhor Presidente:
Solicito a V. Ex.ª que seja justificada minha ausência na Sessão Ordinária do dia 14 de outubro, nos termos
do §6º do artigo 305 do Regimento Interno.
Atenciosamente,
ROBERTO CARLOS
Deputado Estadual
Ao
Ex. mo
Sr.
THEODORICO FERRAÇO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Justificada a ausência. À Secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
OFÍCIO S/N.º - 2014
Vitória, 03 de novembro de 2014.
Senhor Presidente:
Solicito a V. Ex.a que seja justificada minha ausência na Sessão Ordinária do dia 29 de outubro, nos termos
do § 6º do artigo 305 do Regimento Interno.
Atenciosamente,
LUIZ DURÃO
Deputado Estadual
Ao
Ex. mo
Sr.
THEODORICO FERRAÇO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Justificada a ausência. À Secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
OFÍCIO S/N.º - 2014
Vitória, 03 de novembro de 2014.
Senhor Presidente:
Solicito a V. Ex.a que seja justificada minha ausência na Sessão Ordinária do dia 01 de outubro, nos termos
do § 6º do artigo 305 do Regimento Interno.
Atenciosamente,
VANDINHO LEITE
Deputado Estadual
Ao
Ex. mo
Sr.
THEODORICO FERRAÇO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
(Comparece o Senhor Deputado Paulo Roberto)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Justificada a ausência. À Secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 238/2014
Vitória, 31 de outubro de 2014.
Senhor Presidente:
Submeto à apreciação dessa Casa de Leis o anexo Projeto de Lei que tem por objetivo dar nova redação ao
§ 3º do artigo 16 da Lei nº 5.361, de 30 de dezembro de 1996 já alterado pela Lei n° 5866/1999.
A alteração proposta visa atenuar as exigências da referida lei no tocante aos vários projetos, em execução
e a serem executados no Estado, que estão encontrando dificuldades em cumprir as exigências de compensações
ambientais, por questões jurídicas e operacionais, posto que o Estado está recebendo inúmeras demandas de órgãos
federais, estaduais e, também de empresas privadas, responsáveis pela implantação de obra de infraestrutura, no
que se refere à execução de compensações ambientais em razão da supressão de vegetação localizada em área de
preservação ambiental – APP e de florestas em estágio médio e avançado de regeneração.
À vista do exposto, a adequação da legislação pertinente ao assunto mereceu o exame da Procuradoria
Geral do Estado, que se manifestou favoravelmente, razão que me estimula levar o projeto de lei à apreciação
dessa Casa de Leis, para o que aguardo a aprovação desse Poder.
Atenciosamente
JOSÉ RENATO CASAGRANDE
Governador do Estado
PROJETO DE LEI N.º 241/2014
Dá nova redação ao §3º do artigo 16 da Lei nº 5.361, de 30 de dezembro de 1996 e suas
alterações.
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Art. 1º O §3º do artigo 16 da Lei nº 5.361, de 30/12/1996, alterado pela Lei nº 5.866/1999, passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 16. (...)
(...)
§3º A supressão da vegetação nativa em estágio médio e avançado de regeneração só será
admitida, excepcionalmente, quando necessária a execução de obras, planos, atividades ou
projetos de utilidade pública ou interesse social, obrigando-se o empreendedor a recuperarem
área próxima ao empreendimento, equivalente ao dobro da área suprimida, preferencialmente com
espécies nativas da Mata Atlântica ou outras formas de compensação ecológica a ser determinada
pelo órgão competente.”(NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
(Comparece a Senhora Deputada Aparecida Denadai)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Publique-se. Após o cumprimento do artigo 120 do
Regimento Interno, às Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Proteção ao Meio Ambiente e de
Finanças.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
EMENDA N.º 01/2014 AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º 44/2014
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas, vem apresentar Proposta de Emenda ao Projeto
de Lei Complementar 44/2014, de iniciativa do Governador do Estado, na forma abaixo:
Acresçam-se os seguintes artigos ao PLC 44/2014:
“Art. 2º- O art. 1º A Lei Complementar 595/2011 passa a vigorar com a seguinte redação, acrescido
dos §§ 1º e 2º:
Art. 1º Fica criada a taxa de fiscalização sobre os atos praticados pelos Serviços Notariais e de
Registro do Estado do Espírito Santo, correspondente a 25% (vinte por cento) sobre a receita dos
emolumentos dos atos praticados pelos Serviços Notariais e de Registro, sendo 10% (dez por
cento) destinados ao Fundo Especial do Poder Judiciário do Estado do Espírito Santo – FUNEPJ,
nos termos do inciso XV do artigo 3º da Lei Complementar nº 219, de 26.12.2001, acrescido pela
Lei Complementar nº 257, de 03.12.2002, com a redação dada pela Lei Complementar nº 307, de
17.12.2004, 5% (cinco por cento) destinados ao Fundo de Aparelhamento da Defensoria Pública –
FADESPES, criado pela Lei Complementar nº 105, de 21.11.1997, e 5% (cinco por cento)
destinados ao Fundo Especial do Ministério Público do Estado do Espírito Santo – FUNEMP,
criado pela Lei Complementar nº 366, de 29.6.2006, nos termos desta Lei Complementar e 5%
(cinco por cento) ao Fundo de Modernização e Incentivo à Cobrança da Dívida Ativa e de
Reestruturação Administrativa da Procuradoria Geral do Estado – FUNCAD, instituído pela Lei
Complementar nº 386, de 04.04.2007.
§1º. Os 5% destinados ao Fundo de Modernização e Incentivo à Cobrança da Dívida Ativa e de
Reestruturação Administrativa da Procuradoria Geral do Estado – FUNCAD serão repassados até o
dia 10 (dez) do mês seguinte ao vencido.
§2º. As normais necessárias à implementação do disposto no caput deste Art. serão disciplinadas
pela Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Espírito Santo.
Renumere-se e mantenha-se o art. 2º do PLC, de modo que se transforme no art. 3º.
Palácio Domingos Martins, 03 de novembro de 2014.
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GILSINHO LOPES
Deputado Estadual
JUSTIFICATIVA
Atualmente, os fundos de modernização do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e
do Ministério Público são destinatários de percentual de 20% das verbas oriundas do pagamento de taxa de
fiscalização sobre atos praticados por Cartórios Extrajudiciais. O presente Projeto acresce 5% destinado ao Fundo da
Procuradoria Geral do Estado.
Revela-se apropriado que o fundo da Procuradoria Geral do Estado receba parte do produto da arrecadação
desse tributo, visando-se conferir um tratamento isonômico a todas as instituições enquadradas pelo Capítulo IV do
Título IV da Constituição da República como funções essenciais à Justiça. Conceito que abrange o Ministério
Público, a Procuradoria do Estado e a Defensoria Pública.
É, pois, necessária à concessão de igual tratamento às instituições enquadradas como Funções Essenciais à
Justiça. Circunstância que autoriza a modificação da Lei Complementar nº 595/2011 para incluir o Fundo Especial
da Procuradoria Geral do Estado como destinatário da receita advinda do mencionado tributo.
O Supremo Tribunal Federal reconheceu em diversos precedentes a possibilidade da destinação da receita
oriunda da taxa de fiscalização sobre as atividades notariais para fundos de instituições públicas ligadas à atividade
jurisdicional, declarando que “O produto da arrecadação de taxa de polícia sobre as atividades notariais e de
registro não está restrito ao reaparelhamento do Poder Judiciário, mas ao aperfeiçoamento da jurisdição.” (ADI
3028, Tribunal Pleno, julgado em 26/05/2010)
Vejamos a ementa deste precedente:
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. INCISO V DO ART. 28 DA LEI
COMPLEMENTAR 166/99 DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. TAXA INSTITUÍDA
SOBRE AS ATIVIDADES NOTARIAIS E DE REGISTRO. PRODUTO DA ARRECADAÇÃO
DESTINADO AO FUNDO DE REAPARELHAMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1. O
Supremo Tribunal Federal vem admitindo a incidência de taxa sobre as atividades notariais e de
registro, tendo por base de cálculo os emolumentos que são cobrados pelos titulares das serventias
como pagamento do trabalho que eles prestam aos tomadores dos serviços cartorários. Tributo
gerado em razão do exercício do poder de polícia que assiste aos Estados-membros, notadamente
no plano da vigilância, orientação e correição da atividade em causa, nos termos do § 1º do art.
236 da Constituição Federal. 2. O inciso V do art. 28 da Lei Complementar 166/99 do Estado do
Rio Grande do Norte criou taxa em razão do poder de polícia. Pelo que não incide a vedação do
inciso IV do art. 167 da Carta Magna, que recai apenas sobre os impostos. 3. O produto da
arrecadação de taxa de polícia sobre as atividades notariais e de registro não está restrito ao
reaparelhamento do Poder Judiciário, mas ao aperfeiçoamento da jurisdição. E o Ministério
Público é aparelho genuinamente estatal ou de existência necessária, unidade de serviço que se
inscreve no rol daquelas que desempenham função essencial à jurisdição (art. 127, caput, da
CF/88). Logo, bem aparelhar o Ministério Público é servir ao desígnio constitucional de
aperfeiçoar a própria jurisdição como atividade básica do Estado e função específica do Poder
Judiciário. 4. Ação direta que se julga improcedente. (ADI 3028, Relator(a): Min. MARCO
AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. AYRES BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 26/05/2010,
DJe-120 DIVULG 30-06-2010 PUBLIC 01-07-2010)
Acerca das Funções Essenciais à Justiça e do caráter fundamental destas no funcionamento do Poder
Judiciário, o professor José Afonso da Silva leciona, após discorrer sobre a inércia da função jurisdicional, que:
“Nisso se acha a justificativa das funções essenciais à justiça, compostas por todas aquelas
atividades profissionais públicas ou privadas, sem as quais o Poder Judiciário não pode funcionar
ou funcionária muito mal. São procuratórias e propulsoras da atividade jurisdicional,
institucionalizadas nos arts. 127 a 135 da Constituição de 1988, discriminadamente: o Advogado,
o Ministério Público, a Advocacia-Geral da União, os Procuradores dos Estados e do Distrito
Federal (representação das unidades federadas) e a Defensoria Pública.” (Da Silva, José Afonso.
Curso de Direito Constitucional Positivo. 16ª ed. P. 579)
Se a possibilidade de destinação do produto da arrecadação da taxa de fiscalização para fundos geridos por
órgão ligados a prestação jurisdicional decorre da necessidade de melhoria da jurisdição, este escopo somente será
alcançado com a inclusão do fundo da Procuradoria Geral do Estado como recebedor de parte destas verbas.
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Ademais, o maior aporte financeiro para o fundo da Procuradoria Geral do Estado irá permitir a melhoria da
prestação jurisdicional e, consequentemente, da própria jurisdição, com o aprimoramento dos mecanismos de defesa
da Administração Pública e do controle dos atos administrativos.
A presente lei não cria despesas públicas, apenas acrescenta o percentual de 5% sobre os atos praticados
pelos Serviços Notariais e de Registro do Estado do Espírito Santo, a serem destinados à Procuradoria Geral do
Estado.
É iniciativa parlamentar tratar de matéria tributária, na hipótese, taxas. Valendo ressaltar que esta emenda
corrigirá uma grande injustiça cometida para com a Procuradoria Geral do Estado, eis que sua atividade é essencial
à defesa do interesse público, a exemplo da Defensoria Pública e do Ministério Público.
As normas de implementação do Fundo do Judiciário, Ministério Público e Defensoria pública já são
atribuição da Corregedoria Geral de Justiça. Motivo pelo qual revela-se pertinente que seja mantida com a
Corregedoria tal atribuição, justificando-se o § 2º.
Rogamos aos nobres Pares a aprovação desta Emenda.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Junte-se ao Projeto de Lei Complementar n.º 044/2014.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
EMENDA MODIFICATIVA N.º 01/2014 AO PROJETO DE LEI N.º 218/2014
O artigo 1º do Projeto de Lei nº 218 de 2014 de autoria do Governador do Estado do Espírito Santo
que altera o parágrafo 3º do artigo 3º da Lei nº 9.679 de 2011 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 3º O parágrafo 3º do Art. 3º da Lei nº 9.679 de 2011, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 3º (...)
(...)
“§ 3º Na hipótese da cadeia dominial não revelar a origem do direito proveniente do Estado ou
pelo instituto da usucapião, será exigida a comprovação de no mínimo 10 (dez) anos de domínio
privado sobre o imóvel, salvo em situações que venham a ser contestadas.”
Sala das Sessões, 21 de outubro de 2014.
LUIZ DURÃO
Deputado Estadual - PDT
Vice-Presidente ALES
JUSTIFICATIVA
A presente Emenda modificativa tem como objetivo alterar o parágrafo 3º do artigo 3º da Lei nº 9.679 de
2011 do Estado do Espírito Santo, com a finalidade de modificar o prazo de 20 (vinte) anos nele constantes para o
prazo de 10 (dez) anos referentes ao do instituto da usucapião rural, visto que há a presença, para a aquisição de um
dos direitos presentes na citada lei. Isso, pois esse prazo de 20 (vinte) anos traz desigualdade entre os prazos para a
aquisição de um mesmo direito, qual seja o de legitimar a posse da terra. Visto que, no presente parágrafo se
encontra, para a mesma finalidade, a aquisição da terra através do instituto da usucapião como dito anteriormente.
Somente para que se tenha ideia da situação que se impõe, a usucapião sobre bens imóveis resta
discriminada em três espécies: extraordinário, ordinário e especial (rural e urbana). Estando o instituto do
Usucapião extraordinário previsto no artigo 1.238 do Código Civil, tem como requisitos a posse ininterrupta de 15
(quinze) anos, exercida de forma mansa e pacífica com ânimo de dono, que poderá ser reduzida para 10 (dez) anos
nos casos em que o possuidor estabelecer no imóvel a sua moradia habitual ou nele tiver realizado obras e serviços
de caráter produtivo. A usucapião ordinário está prevista no artigo 1.242 do mesmo diploma legal e tem como
requisitos a posse contínua, exercida de forma mansa e pacífica pelo prazo de 10 (dez) anos, o justo título e a
boa fé, reduzindo esse prazo pela metade no caso de o imóvel "ter sido adquirido, onerosamente, com base no
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registro constante em cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua
moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico", nos termos do artigo 1.242, parágrafo único
do CC.
A usucapião rural, também denominado pro labore, tem como requisitos a posse como sua por 5 (cinco)
anos ininterruptos e sem oposição, de área rural não superior a cinquenta hectares, desde que já não seja possuidor
de qualquer outro imóvel, seja este rural ou urbano. Ainda apresenta como requisito o dever de tornar a terra
produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia. Já a usucapião urbana, também denominado
depro misero ou pró-moradia, tem como requisitos a posse sem oposição de área urbana de até duzentos e
cinquenta metros quadrados por 5 (cinco) anos ininterruptos, utilizando-a como moradia sua ou de sua família,
sendo vedada a posse de qualquer outro imóvel. A usucapião rural e urbano estão previstas nos artigos 1.239 e
1.240 do CC, respectivamente.
De modo que, a usucapião ordinária por ser o meio mais comum de aquisição da posse possui 10 anos e
não vinte. O que traz a necessidade de igualar o prazo desse instituto, por estar contido no parágrafo terceiro em
voga, a fim de trazer justiça aos demais meios de aquisição conforme nele constam. Sendo necessária a presente
emenda que iguala os prazos a fim de que se possa trazer igualdade entre aqueles que estão compreendidos no
parágrafo alvo desta mudança.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Junte-se ao Projeto de Lei n.º 218/2014.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
EMENDA MODIFICATIVA N.º 02/2014 AO PROJETO DE LEI N.º 218/2014
O artigo 1º do Projeto de Lei nº 218 de 2014 de autoria do Governador do Estado do Espírito Santo
que altera o artigo 28 da Lei nº 9.679 de 2011 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 7º O artigo 28 da Lei nº 9.679 de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 28 A transferência dos imóveis rurais e urbanos devolutos do Estado será precedida de
parecer conclusivo da Procuradoria Geral do Estado – PGE e efetivada por meio de título de
legitimação de terra devoluta, assinado pelo Diretor Presidente do IDAF.” (NR)
Sala das Sessões, 03 de novembro de 2014.
LUIZ DURÃO
Deputado Estadual - PDT
Vice-Presidente ALES
JUSTIFICATIVA
A presente Emenda modificativa tem como objetivo retirar o parágrafo 1º do artigo 28 da Lei nº 9.769/2011
do Estado do Espírito Santo. Isto, com a finalidade de suspender a cláusula de inalienabilidade de 05 (cinco) anos
nele constante. De modo que, consequentemente, desnatura as modificações trazidas pela Mensagem
Governamental nº 207/2014 no tocante aos parágrafos segundo e terceiro do mesmo artigo 28 da citada lei, que se
encontram realizadas, respectivamente, nos artigos sétimo e oitavo do Projeto de Lei nº 218/2014, enviado pelo
Governador do Estado do Espírito Santo, por tratarem diretamente sobre o prazo de inalienabilidade de 05 (cinco)
anos presente no parágrafo 1º do documento legislativo ora em voga.
Isso, pois o citado documento legal traz, como uma de suas funções, a regularização fundiária que, dentre
suas várias determinações, possui uma cláusula (parágrafo 1º do artigo 28) que torna inalienável a terra a ser
regularizada por um período mínimo de 05 (cinco) anos a contar do protocolo de requerimento de legitimação da
mesma. Ora, não faz sentido o individuo que já se encontra na posse dessa terra restar ainda por mais um período
de 05 (cinco) anos, como dito anteriormente, sem poder alienar um bem do qual tem a posse direta, ou seja, possui
a propriedade da terra como sua por um período superior a 20 (vinte) anos.
Desse modo é que se faz necessária a presente emenda modificativa a fim de suprimir o parágrafo primeiro
do artigo 28, bem como todos os outros que dela decorrem.
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O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Junte-se ao Projeto de Lei n.º 218/2014.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
PROJETO DE LEI N.º 240/2014
Denomina Viaduto “MÁRIO GURGEL”, o viaduto que será construído no novo Complexo Viário
Portal do Príncipe, na entrada sul da cidade de Vitória.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1º Fica denominado de Viaduto “MÁRIO GURGEL”, o viaduto que será construído no novo
Complexo Viário Portal do Príncipe, na entrada sul da cidade de Vitória.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio Domingos Martins, 25 de outubro de 2014.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual PMDB
Presidente da Comissão de Cultura e Comunicação Social
JUSTIFICATIVA
O presente Projeto de Resolução tem por objetivo homenagear o ex-deputado federal Mário Gurgel.
Natural de Porto Velho, àquela época pertencente ao Estado do Amazonas e hoje capital de Rondônia,
Mário Gurgel era filho de Luis Gurgel e Flora Campos Gurgel.
Devido à queda do preço da borracha, a família migrou para o Estado do Espírito Santo no ano de 1925.
A partir de 1927, a família viveu durante um longo tempo em um barracão na Ilha do Príncipe, de onde
Mário Gurgel emergiu para a vida política, em 1950, após despontar como liderança no bairro. Nesse ano, casou-se
com Hely Mendes Ferreira, o grande amor de sua vida.
Foi eleito vereador e reelegeu-se em 1954 e, nas duas ocasiões, foi eleito com a maior votação na Ilha do
Príncipe e em toda cidade.
Presidiu a Câmara Municipal de Vitória e foi nomeado prefeito da capital capixaba, após indicação
unânime dos vereadores. Três meses após deixar a Prefeitura, elegeu-se o deputado Estadual mais votado em
Vitória, façanha que repetiu em 1962.
Em 1964 foi a única voz na Assembleia Legislativa do Espírito Santo a insurgir-se contra o golpe que
depôs o presidente João Goulart.
Em 1966, conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados com 23 mil votos, sendo novamente o mais
votado de Vitória, que nessa época tinha cerca de 32 mil eleitores.
Cassado logo após o Ato Institucional nº. 5, Mário Gurgel ficou em situação financeira difícil e a solução
por ele encontrada foi vender livros. Finalmente, retornou a advocacia e, em 1979, fundou no Espírito Santo o
Partido Democrático Trabalhista.
Dedicado à causa da criança de rua, Mario Gurgel fundou a Casa do Menino, em 1958, que funciona até
hoje. Redigiu e lutou pela aprovação da lei que criou o Departamento Social do Menor, em 1959, primeira
instituição a nível estadual que cuidou da questão. Mais tarde contribuiu para a manutenção do Lar da Menina e na
década de 80, presidiu o Instituto Estadual do Bem Estado do Menor (Iesbem).
Por sua dedicação ao Estado do Espírito Santo, por sua luta pela dignidade das crianças de rua e pela defesa
da democracia em nosso estado e País, é justa esta homenagem ao homem público que amava sua Ilha do Príncipe
e dela fez seu arcabouço político, sendo ali uma das maiores lideranças.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Publique-se. À Comissão de Justiça na forma do artigo 276
do Regimento Interno.
Continua a leitura do Expediente.
11
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 218/2014
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 92/2014
Autor: Deputada Luzia Toledo
Assunto: Institui o “Dia da Mulher Policial Militar, da Mulher Bombeiro Militar e da Mulher Policial Civil do
Estado do Espírito Santo”.
I – RELATÓRIO
Trata-se de projeto de lei de iniciativa da Excelentíssima Senhora Deputada Luzia Toledo, que apresenta o
seguinte assunto: Institui o “Dia da Mulher Policial Militar, da Mulher Bombeiro Militar e da Mulher Policial Civil
do Estado do Espírito Santo”.
Segue trecho da justificativa da presente proposição (fl.03):
“A intenção é unificar as Leis e prestar uma justa homenagem a Mulher Policial Militar, Mulher
Bombeiro Militar e Mulher Policial Civil, esta última que não tinha sido contemplada.
A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil do nosso Estado desempenham
significativo papel na evolução da participação da mulher no cenário profissional.
(...)
Cada dia mais mulheres tem ingressado na carreira policial Militar, Civil e Corpo de Bombeiros.
Elas estão em todas as instâncias. Para ser mulher Policial, é preciso mais do que academia, estudo
ou treinamento prático. Em cargos de liderança a policial pode ser mais dedicada, prática, aplicada
e geralmente consegue lidar com muitos assuntos ao mesmo tempo, um dom natural da mulher.
Dessa forma, consciente da importância da Mulher Policial é fundamental fazer a inserção desta
data entre as que marcam a gloriosa história da mulher na corporação da Polícia Militar, Corpo de
Bombeiro e Polícia Civil.”
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o Artigo 120
do Regimento Interno – Resolução nº 2.700 do ano de 2009, proferiu o despacho de fl. 02, no qual admitiu a
tramitação da proposição entendendo, a priori, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou demais vícios previstos
na norma regimental.
A proposição que foi protocolizada no dia 10 de Abril de 2014, lida no expediente da sessão ordinária
realizada no dia 14 de Abril de 2014. No que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, não se pode
dispensá-la, o que deve ser providenciada pelo órgão competente desta Casa Legislativa em momento posterior a
elaboração do parecer técnico legislativo
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer, de acordo com o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
A- DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL
A.1 - Da competência legislativa para dispor sobre a matéria e da competência de iniciativa da matéria
Cumpre assentar que o exame a ser realizado sobre o presente projeto de lei cingir-se-á aos aspectos
estritamente jurídicos, especialmente com suporte nas matrizes constitucionais e legais que norteiam o processo
legiferante pátrio. Com efeito, não incumbe a Procuradoria invadir o mérito da proposição legislativa, muito menos
imiscuir-se em questões que dizem respeito tão somente aos critérios políticos e de oportunidade e conveniência
desta Casa de Leis
Verifica-se inicialmente a constitucionalidade formal subjetiva do presente projeto de lei, conforme se
observa do artigo 25, §1º, da Constituição da República, uma vez inexistir qualquer vedação que impeça lei
estadual tratar da matéria aqui abordada, qual seja, instituição de data comemorativa; in verbis:
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição.
12
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta
Constituição.
No que diz respeito à adequação do projeto de lei em relação a Constituição Estadual, notadamente no que
diz respeito a constitucionalidade formal, verifica-se também sua conformidade, pois está em harmonia com os arts.
63 e 19, inciso IV, in verbis:
Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembléia Legislativa, ao
Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os
requisitos estabelecidos nesta Constituição.
Art. 19. Compete ao Estado, respeitados os princípios estabelecidos na Constituição Federal:
(...)
IV - exercer, no âmbito da legislação concorrente, a competente legislação suplementar e, quando
couber, a plena, para atender às suas peculiaridades;
(...)
Noutro giro, mostra-se formalmente constitucional a presente propositura, no que diz respeito à
legitimidade Parlamentar para deflagrar o procedimento legislativo, por não tratar de matéria de competência
exclusiva do Chefe do Poder Executivo, não abrangendo quaisquer das hipóteses previstas no parágrafo único do
art. 63 da Constituição Estadual ou art. 61, § 1º da Constituição da República.
Destarte, não há que se falar em inconstitucionalidade por vício de iniciativa pelas razões supracitadas.
A.2 - Da espécie normativa
O artigo 61, inciso III da Constituição Estadual prevê como uma das espécies normativas a Lei Ordinária.
Nesse mesmo sentido, artigo 141, inciso II do Regimento Interno.
Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de:
(...)
III - leis ordinárias;
Art. 141. A Assembleia Legislativa exerce sua função legislativa por via das seguintes
proposições:
(...)
II - projeto de lei;
Logo, verifica-se a compatibilidade da presente proposição com os textos normativos acima citados.
A.3 – Do regime inicial de tramitação da matéria, do quórum para sua aprovação e do processo de votação a
ser utilizado
O referido projeto de lei deve seguir o procedimento especial, conforme preceitua o artigo 148, inciso II do
Regimento Interno (Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009.
No que diz respeito ao quórum e ao processo de aprovação, consoante o artigo 277 do Regimento Interno
(Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009), é necessária a maioria simples dos membros, desde que presente a
maioria absoluta, em votação nominal.
Por fim, quanto à discussão e votação, ressalta-se que deverá ser observado o contido no art. 150 do
Regimento Interno (Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009).
A.4 – Da constitucionalidade material
Inicialmente, é válida a citação dos ensinamentos do Excelentíssimo Ministro do Excelso Supremo
Tribunal Federal, Gilmar Ferreira Mendes1, in verbis:
“Os vícios materiais dizem respeito ao próprio conteúdo ou ao aspecto substantivo do ato,
originando-se de um conflito com regras ou princípios estabelecidos na Constituição.
A inconstitucionalidade material envolve, porém, não só o contraste direto do ato legislativo com o
parâmetro constitucional, mas também a aferição do desvio de poder ou do excesso de poder
legislativo.
13
É possível que o vício de inconstitucionalidade substancial decorrente do excesso de poder
legislativo constitua um dos mais tormentosos temas do controle de constitucionalidade hodierno.
Cuida-se de aferir a compatibilidade da lei com os fins constitucionalmente previstos ou de
constatar a observância do princípio da proporcionalidade, isto é, de se proceder à censura sobre a
adequação e a necessidade do ato legislativo.”
Como se trata de matéria atinente a instituição de data comemorativa, não há falar em violação a Direitos
Humanos previstos seja na Constituição da República, seja na Constituição Estadual.
Ressalta-se que o objeto do presente projeto de lei não se relaciona com a problemática da restrição a
Direitos Fundamentais. Ou seja, o projeto de lei não ataca o núcleo essencial de nenhuma Cláusula Pétrea.
Neste ponto, não se verifica qualquer inobservância às regras e princípios, direitos e garantias, de caráter
material, previstos na Carta Magna, em especial os prescritos em seu art. 5º.
No mesmo sentido, a temática trazida pela proposição sub examine não apresenta relação conflituosa com
as normas de caráter material contidas na Constituição do Estado do Espírito Santo.
Prosseguindo, pode-se concluir que a presente proposição não viola a isonomia, o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito ou a coisa julgada.
No mesmo sentido, não resta caracterizado desvio de poder ou excesso de poder legislativo, pois, repita-se,
a propositura visa a instituir data comemorativa.
B - DA JURIDICIDADE E LEGALIDADE:
A despeito dos requisitos acima elencados, pode-se depreender que o presente projeto de lei respeita as
demais formalidades previstas no Regimento Interno (Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009) e o ordenamento
jurídico.
Assim, inexiste qualquer vício com o condão de caracterizar infringência a dispositivos legais e
regimentais.
C - DA TÉCNICA LEGISLATIVA:
No caso em exame, houve obediência ao art. 3º da LC nº 95/1998, porquanto o projeto de lei foi estruturado
em três partes básicas: parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto
e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; parte normativa, compreendendo o texto das
normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; e parte final, compreendendo as disposições
pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições
transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.
Atendidas as regras do art. 7º da LC nº 95/1998, pois o primeiro artigo do texto indica o objeto da lei e o
respectivo âmbito de aplicação, a matéria tratada não está disciplinada em outro diploma normativo, a proposição
não contém matéria estranha ao seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão, o âmbito
de aplicação da lei está estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou
científico da área respectiva, e o mesmo assunto não está sendo disciplinado por mais de uma lei.
Também foi cumprido o requisito previsto no art. 8º, pois a vigência da lei está indicada de forma expressa
e, por se tratar de proposição de pequena repercussão, inexiste impedimento para utilização da cláusula “entra em
vigor na data de sua publicação”.
Cumpridas as regras do art. 10, porquanto, no texto da proposição, a unidade básica de articulação é o artigo,
indicado pela abreviatura “Art.”, seguida de numeração ordinal.
Respeitadas também as regras do caput e do inciso I do art. 11, pois as disposições normativas foram
redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, e, para obtenção de clareza, foram usadas as palavras e as
expressões em seu sentido comum e frases curtas e concisas, foram construídas as orações na ordem direta,
evitando-se preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis, buscou-se a uniformidade do tempo verbal em
todo o texto das normas legais, dando-se preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente, e foram
usados os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando-se os abusos de caráter estilístico.
Por derradeiro, não foi descumprida a regra prevista no inciso III do art. 11 da Lei Complementar nº
95/1998, pois, para obtenção de ordem lógica, restringiu-se o conteúdo de cada artigo da proposição a um único
assunto ou princípio, e expressaram-se por meio dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada no
caput do artigo.
Ainda sobre o aspecto da técnica legislativa, adota-se o Estudo de Técnica Legislativa elaborado pela
Diretoria de Redação (fl. 08), ficando evidenciado o atendimento às regras previstas na Lei Complementar Federal
nº 95/98, que rege a redação dos atos normativos.
Por todo o exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
14
PARECER N.º 218/2014
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO, é pela
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.º 92/2014, de autoria da
Excelentíssima Senhora Deputada Luzia Toledo.
Plenário Rui Barbosa, 10 de junho de 2014.
ELCIO ALVARES
Presidente
MARCELO SANTOS
Relator
ATAYDE ARMANI
LUZIA TOLEDO
1 Gilmar Ferreira Mendes, em sua obra Curso de Direito Constitucional, 2º Edição, ano 2008, Editora Saraiva, à fl. 1013.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
PARECER N.º 04/2014
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 92/2014
Autora: Deputada Estadual – Luzia Toledo
Assunto: “Institui o Dia Estadual da Mulher Policial Militar, da Mulher Bombeiro Militar e da Mulher Policial
Civil”.
RELATÓRIO
Cuida-se de Projeto de Lei nº 92/2014, tem como objeto instituir o Dia Estadual da Mulher Policial
Militar, da Mulher Bombeiro Militar e da Mulher Policial Civil.
Por exigência regimental, a matéria foi submetida à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço
Público e Redação, recebeu parecer de nº 218/2014, pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa
técnica legislativa (fls. 31/39). O Projeto em exame foi publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 05
de maio de 2014.
Por último, o projeto foi endereçado a presente Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado,
para fins de análise de seu mérito e votação, na forma do art. 54 da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno
desta Augusta Assembleia Legislativa).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
De uma análise ampla da matéria nesta Comissão, em se tratando de análise de mérito. Apenas, algumas
razões para sustentar a oportunidade e a relevância do projeto em exame. A ideia de empregar mulheres em
missões policiais no Brasil surgiu na década de 50 e foi uma mulher, em 1953, que apresentou, no 1º Congresso
Brasileiro de Medicina Legal e Criminologia, sua tese da necessidade de criação de uma polícia de mulheres e
defendia que as mulheres eram tão competentes quanto os homens para realizar o trabalho de policial. Isso foi em
1953 e a mulher era Hilda Macedo, assistente da cadeira de Criminologia da Escola de Polícia.
Ao pesquisar sobre o assunto encontrei um dado que vale apena reproduzir: “Maria Quitéria tinha
habilidades como o manejo das armas e reconhecida disciplina militar. Por estes motivos foi incorporada ao
Batalhão dos Voluntários do Príncipe, onde se destacou em diversos combates. No de Pituba fez vários prisioneiros
e chegou a escoltá-los, sozinha, ao acampamento. Quando o “Exército Libertador” voltou a Salvador, Maria
Quitéria foi recebida com homenagens e festa pela população. Pelos atos de bravura, o governo da Província deu a
ela o direito de portar espada, na condição de Cadete.” (http://www.sc.gov.br/index.php/mais-sobre-seguranca-
publica/627-apos-30-anos-mulheres-provam-competencia-no-trabalho-realizado-na-policia-militar-de-sc).
Precisa ser dito que o parecer emitido nesta Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado
restringe-se ao mérito da propositura. No caso em exame, é mais que natural que esta Comissão se manifeste
quanto ao mérito já que se trata de matéria diretamente relacionada com a segurança, no caso uma homenagem
justa ao policial feminino, seja bombeiro, militar ou civil.
Conforme descrito na justificativa, o projeto contempla o público feminino, resguardando sua intimidade e
dignidade, tendo em vista o aumento da presença de pessoas do sexo feminino nas corporações militares no Estado.
15
Diante destas considerações, não adentrando ao campo temático das outras Comissões, concluímos que o
projeto tem alta relevância social, o que nos faz concluir pela sua aprovação e sugerir aos nobres membros desta
Comissão o seguinte:
PARECER N.º 04/2014
A COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO, é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 92/2014, de Autoria da Deputada Estadual Luzia Toledo, na forma do art. 276
do Regimento Interno.
Sala das Comissões, 03 de novembro de 2014.
GILSINHO LOPES
Presidente
EUCLÉRIO SAMPAIO
Relator
DA VITÓRIA
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Incluam-se na Ordem do Dia para cumprimento do prazo
recursal.
O SR. DA VITÓRIA – Senhor Presidente, pela ordem! Consultamos o Senhor Carlos Eduardo Casa
Grande se é necessário o requerimento de urgência ser lido para solicitarmos a sua retirada como autor. (Pausa)
Não tem a possibilidade de retirá-lo. Então, ele não pode ser votado, pois há um diálogo para o projeto de
lei ser analisado pelas entidades de classe e, naturalmente, precisamos trabalhar para que o regime de urgência
possa ser votado em outra data.
O SR. PAULO ROBERTO - Senhor Presidente, pela ordem! Requeiro a V. Ex.ª verificação de quorum
para efeito de votação.
O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ROBERTO CARLOS) - Senhor Presidente, pela ordem! Ainda não
entramos na parte do Expediente sujeito à deliberação.
O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Solicito ao Senhor 1.º Secretário que continue a leitura do
Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Requerimento de Urgência n.º 110/2014, dos Deputados Da Vitória, Líder
do PDT, e do Deputado Euclério Sampaio,ao Projeto de Decreto Legislativo n.º 02/2008, de autoria do Deputado
Da Vitória, que susta os efeitos de dispositivos do Decreto n.º 254-R/2000 que aprova o regulamento Disciplinar da
Polícia Militar. Lido na 101.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de novembro de 2014, e adiada a votação por
falta de quorum.
O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) – Em votação o Requerimento de Urgência n.º 110/2014, lido
em sessão anterior.
O SR. PAULO ROBERTO – Senhor Presidente, pela ordem! Reiteramos o requerimento de verificação
de quorum para efeito de votação, tendo em vista a reunião do Colégio de Líderes, que deliberou nesse sentido.
O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) – É regimental.
Solicito aos Senhores Deputados que registrem presença nos terminais eletrônicos. (Pausa)
(Procede-se ao registro das presenças)
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Dary Pagung,
Aparecida Denadai, Elcio Alvares, Euclério Sampaio, Esmael de Almeida, Gildevan Fernandes,
Jamir Malini, Luzia Toledo, Marcos Mansur, Nilton Baiano e Paulo Roberto)
(Registram presença os Senhores Deputados Atayde Armani, Claudio Vereza, Da Vitória, Doutor
Hércules, Genivaldo Lievore, Gilsinho Lopes, Janete de Sá, José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luiz
Durão, Roberto Carlos e Vandinho Leite)
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O SR. GILSINHO LOPES - Senhor Presidente, pela ordem! Conclamamos os Senhores Deputados que
estão no espaço reservado ao cafezinho para que aponham presença nos terminais eletrônicos, porque é um absurdo
o que estão fazendo todos os dias, tratorando. Embora o Senhor Deputado Da Vitória tenha feito um acordo para
que o projeto seja votado, temos que estar todos presentes. Há três Deputados no espaço do cafezinho, três na sala
vip e o Senhor Deputado Euclério Sampaio que se encontra presente. Gostaríamos que esses Deputados
registrassem presença nos terminais eletrônicos, porque temos outras urgências para serem votadas.
Hoje, na reunião do Colégio de Líderes, os que estavam presentes observaram que tentamos um acordo
para colocarmos o projeto que trata do nível superior dos agentes de polícia como urgência, Senhor Deputado
Euclério Sampaio, mas pelo que estamos vendo querem tratorar também. Queremos começar a partir de hoje, para
dar celeridade e regularidade nas votações, Senhor Presidente.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Senhor Presidente, pela ordem! Informamos que estamos respeitando
um acordo feito com o Senhor Deputado Da Vitória, mas a partir do próximo item registraremos presença.
Entendeu, Senhor Deputado Gilsinho Lopes? Se precisar de óleo diesel para o trator, forneceremos. Temos
interesse no projeto da Polícia Civil.
Obrigado, Senhor Presidente.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Registraram presença doze Senhores Deputados.
Não há quorum para votação do Requerimento de Urgência n.º 110/2014, pelo que fica adiada.
(Comparece o Senhor Deputado Euclério Sampaio)
O SR. DA VITÓRIA - Senhor Presidente, pela ordem! Como entendemos que na vida tudo passa pelo
diálogo, tivemos a flexibilidade de dar condição a esta Casa de voltar a este projeto na outra semana, para que
tenhamos a compreensão de cada Parlamentar que não registrou sua presença, e assim, votarmos esse
Requerimento de Urgência. O Governo já mandou uma minuta do projeto, que está em posse da Associação de
Classe da Polícia Militar para fazer uma análise. Conforme o parecer, solicitaremos que o Governo mande o projeto
até semana que vem para esta Casa.
O SR. VANDINHO LEITE - Senhor Presidente, pela ordem! Solicitamos aos Senhores Deputados que
ainda não registraram presença, para que a registrem nos terminais eletrônicos, de acordo com o que discutimos
hoje no Colégio de Líderes.
Para o primeiro item do Expediente sujeito à deliberação, é necessário um diálogo ainda maior entre as
partes e o Governo do Estado. O Senhor Deputado Da Vitória já explicou nesta sessão.
Neste momento, solicitamos aos pares que registrem suas presenças, para que tenhamos dezesseis Senhores
Deputados presentes. Gostaríamos de pedir aos colegas, Senhores Deputados Nilton Baiano, Jamir Malini, Janete
de Sá, Gildevan Fernandes, para fazermos um esforço para ver se conseguimos votar de acordo com o que foi
conversado no Colégio de Líderes.
Está faltando ainda um deputado para completar os dezesseis para que possamos votar o próximo projeto,
que é um requerimento de urgência do Governo, que fala do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis
e o Instituto Euvaldo Lodi – IEL.
Senhor Presidente, agradecemos. Agora estamos com dezesseis deputados presentes para que continuemos
as votações.
(Comparecem os Senhores Deputados Jamir Malini, Nilton Baiano, Paulo Roberto e Esmael de
Almeida)
O SR. GILSINHO LOPES – Senhor Presidente, pela ordem! O Senhor Deputado Dary Pagung se
encontra em Plenário e poderia votar. Senhor Deputado Paulo Roberto, gostaria que V. Ex.ª...
Sabemos que há dezenove deputados em Plenário. Os deputados estão presentes em Plenário e só precisam
confirmar a presença nos terminais eletrônicos.
(Comparecem os Senhores Deputados Gildevan Fernandes e Elcio Alvares)
O SR. ROBERTO CARLOS – Senhor Presidente, pela ordem! O Senhor Deputado Gilsinho Lopes está
presente? O Senhor Deputado Gilsinho Lopes ficou falando que tinha deputado aqui e acolá. Lá em Paul isso tem
um nome, hein!
(Comparece o Senhor Deputado Dary Pagung)
17
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Solicito ao Senhor 1.º Secretário que continue a leitura do
Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Requerimento de Urgência n.º 130/2014, do Deputado Vandinho Leite, Líder
do Governo, ao Projeto de Lei n.º 212/2014, oriundo da Mensagem Governamental n.º 204/2014, que inclui
entidades no anexo V da Lei Orçamentária n.º 10.164/2014, para atender o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e
Biocombustíveis e Instituto Euvaldo Lodi – IEL, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento. Lido na
101.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de novembro de 2014, e adiada a votação por falta de quorum.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Em votação o Requerimento de Urgência n.º 130/2014, lido
em sessão anterior.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO N.º 87/2014
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo-assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, e no que dispõe o Art. 165, inciso
IV, do Regimento Interno, requer mui respeitosamente a V.Ex.ª que seja submetido ao Plenário desta Casa de Leis,
pedido de realização de Sessão Solene em comemoração ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, a ser
realizada no dia 05 de dezembro de 2014, às 14 horas, no Plenário desta Casa de Leis.
Sala das Sessões, 03 de novembro de 2014.
CLAUDIO VEREZA
Deputado Estadual - PT
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Em discussão o Requerimento n.º 87/2014, que acaba de ser
lido. (Pausa)
Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão.
Em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO N.º 88/2014
Senhor Presidente:
O Deputado, infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, requer a Vossa
Excelência, com base no art. 165, IV, do Regimento Interno, a realização de SESSÃO SOLENE em comemoração
ao DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS, a realizar-se às 18 horas, do dia 09 de dezembro de
2014, no Plenário desta Casa.
Sala das Sessões, 10 de fevereiro de 2014.
18
GENIVALDO LIEVORE
Deputado Estadual – PT
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Em discussão o Requerimento n.º 88/2014, que acaba de ser
lido. (Pausa)
Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão.
Em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Indicação n.º 632/2014, da Deputada Luzia Toledo, ao Governador do
Estado, para instalação de rede de água para a comunidade de Sobreiro, localizada no Município de Laranja da
Terra. Lida na 101.ª Sessão Ordinária, realizada dia 03 de novembro de 2014, e adiada a votação por falta de
quorum.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Em votação a Indicação n.º 632/2014, lida em sessão anterior.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 639/2014
Referência: Assegura a gratuidade no transporte coletivo urbano e no transporte coletivo intermunicipal aos
maiores de sessenta anos de idade.
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições legais e regimentais, requer a Vossa Excelência,
com fundamento nos artigos 141, inciso VIII e 174 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do
Espírito Santo, que seja encaminhada ao Exmo. Senhor José Renato Casagrande, Governador do Estado do Espírito
Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Assegura aos maiores de sessenta anos de idade a gratuidade no transporte coletivo urbano
e no transporte coletivo intermunicipal, mediante a apresentação de documento oficial de
identificação.
Senhor Governador:
O objetivo da presente proposta é assegurar a acessibilidade das pessoas idosas por meio da garantia de
gratuidade no transporte público coletivo aos maiores de sessenta anos, adequando a Constituição Capixaba à Lei
Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que instituiu o Estatuto do Idoso.
A referida lei é clara ao conceituar o idoso logo em seu artigo prefacial, como sendo toda e qualquer pessoa
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, fato este reiterado pelo Decreto Federal nº 5.934/2006.
Leis de teor semelhante já foram aprovadas em vários estados brasileiros, que buscaram assegurar a
garantia constitucional e legal de amparo às pessoas idosas, por meio de sua efetiva participação na comunidade, e
de modo a defender a dignidade e bem-estar e, ainda, o próprio direito à vida do idoso, implementando plenamente
a Política Estadual do Idoso.
Cumpre ressaltar que compete ao Executivo Estadual a iniciativa legal para a presente sugestão, haja vista
tratar-se de matéria que influirá na ingerência das concessionárias e prestadoras de serviços competentes para
gerirem o Sistema de Transporte Coletivo do Estado, assim, visando evitar a ocorrência de vícios formais de
inconstitucionalidade é que propomos a Indicação em tela.
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Isto posto, cientes da seriedade e responsabilidade que tem caracterizado a atuação de Vossa Excelência no
Executivo Estadual, agradecemos antecipadamente o acolhimento desta indicação e aproveitamos o ensejo para
renovar os protestos de elevada estima e consideração.
Este, portanto, é o fundamento de nossa indicação.
Sala das Sessões, 03 de novembro de 2014.
SANDRO LOCUTOR
Deputado Estadual - PPS
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Em discussão a Indicação n.º 639/2014, que acaba de ser lida.
(Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão.
Em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ROBERTO CARLOS) - Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que não há
mais Expediente a ser lido.
* EXPEDIENTE PUBLICADO CONFORME CÓPIAS ENVIADAS PELOS RESPECTIVOS
SETORES DE ORIGEM.
(Comparecem os Senhores Deputados Freitas, Sandro Locutor e Marcelo Santos)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Não havendo mais Expediente a ser lido, passa-se à fase das
Comunicações.
Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules.
O SR. DOUTOR HÉRCULES – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, felizmente votamos alguma coisa. Era uma preocupação muito grande com esse povo que já
está nas galerias há muito tempo, esperando essa pauta se mexer. Felizmente, estamos votando alguma coisa e
esperamos que continuemos a votar, para que possamos atender os servidores públicos.
Na verdade, faremos um comentário que não é muito simpático, mas quando se tem alguma coisa que é
para a Justiça, para o Ministério Público, para o Tribunal de Contas, é uma correria, são elogios, são
encaminhamentos, são discursos bonitos. Mas quando é para servidor público, é muito difícil. Que votemos contra
ou a favor, mas que votemos.
Não tenho nada com quem sai, mas continuo no Plenário. Está ali o meu número 1. Tenho sido assíduo e
pontual. Pretendo levar essa marca até o final do meu mandato. Não tenho nenhuma falta nesses quatro anos.
Assomamos à tribuna hoje para falar novamente sobre a campanha Novembro Azul. Estamos organizando
uma movimentação maior do que conseguimos fazer no ano passado. Já estamos em entendimento com o CDL,
com o Conselho Regional de Medicina – CRM, com a Associação Médica do Espírito Santo – Ames, com o
Sindicato dos Médicos do Espírito Santo – Simes, com a Sociedade de Urologia do Espírito Santo. Teremos uma
reunião hoje com essas entidades no sentido de fazer com que façamos um movimento maior com relação ao
Novembro Azul.
Sempre falamos nesta Casa sobre alguma coisa em relação à saúde, que é a nossa praia. Gostamos de
saúde. Trabalharemos nesse sentido, se Deus quiser, nos próximos quatro anos, se Deus continuar nos dando saúde
para defendermos a saúde da população; e não a saúde de quem tem plano de saúde.
Tenho plano de saúde, que não é a Assembleia Legislativa que paga. Eu pago do meu bolso. Mas, quando
pago o plano de saúde, pago duas vezes. Quando o operário, o trabalhador paga um plano de saúde, ele paga duas
vezes porque ele tira parte do seu sustento hoje para pagar um plano de saúde. Porque quando ele paga a passagem,
quando compra o café, o arroz, o feijão, ele já paga o imposto. Mas ele não tem no Brasil uma assistência digna à
saúde.
Senhor Presidente, é preciso que continuemos falando dessa questão dos dez por cento do Governo Federal
para investir na saúde pública. É preciso que continuemos lutando para que os médicos de Cuba recebam mesmo os
dez mil reais, mas que esse dinheiro vá para o bolso deles, que não vá para Cuba. É preciso que continuemos a falar
isso neste Plenário porque só assim alguém vai ouvir. É preciso que o eleitor também ouça, que o eleitor saiba que
trinta por cento dos dez mil reais que o médico de Cuba recebe, ficam no bolso dele e setenta por cento vão para
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Cuba. Não somos contra o Mais Médico. Que venham mais médicos principalmente pediatra de que precisamos
muito. Mas é preciso dar dignidade a esses trabalhadores da saúde. Não podemos escravizar esses médicos para
manter a ditadura de Cuba, mandando setenta por cento do salário deles para ilha, para Fidel Castro. Precisamos
mostrar à população a realidade disso. O povo precisa saber disso.
Senhor Presidente, precisamos lutar mais para diminuir a incidência de câncer de próstata ou fazer a
prevenção ou fazer o tratamento antes que ele comece ou antes que ele esteja num estágio avançado, quando não
tem mais cura para o cidadão acometido dessa doença. Obrigado. (Muito bem!)
(Comparece o Senhor Deputado José Carlos Elias)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Roberto Carlos.
O SR. ROBERTO CARLOS – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Deputado Luiz Durão, que
ora preside esta sessão; Senhoras Deputadas Janete de Sá e Lúcia Dornellas; Senhores Deputados; servidores
estaduais; servidores da Assembleia Legislativa; telespectadores da TV Ales e da TV Educativa, ontem fizemos um
pronunciamento um pouquinho fora do tom, ou seja, em tom um pouco elevado, em relação às manifestações de
setores retrógrados e reacionários que defendem a intervenção militar. O Senhor Claudio Vereza, que é um
Deputado que temos como nosso padrinho político e nosso guru, disse que exageramos na dose.
Assomamos a esta tribuna hoje para pedir desculpas pelos decibéis do nosso discurso de ontem porque
usamos uma expressão que o Senhor Deputado Claudio Vereza falou que é forte. Chamamos aqueles que defendem
a intervenção militar de imbecis.
Hoje, no jornal A Gazeta, na coluna de Ancelmo Gois, que também é colunista do jornal O Globo, ele
coloca a nota Democracia é melhor, da juíza e escritora Andréa Pachá, no facebook: Democracia é uma forma de
governo na qual qualquer imbecil pode ir para as ruas exigir o retorno da ditadura. Já nas ditaduras... Ou seja, a
juíza e escritora disse aquilo que toda pessoa que tem bom-senso diz quando percebe que tem um setor minoritário
defendendo o retorno dos militares. É uma insanidade, é uma falta de compromisso com a história e com a
democracia, mas é, sobretudo, uma falta de informação do que foi o período do regime militar.
Senhor Presidente, o objeto da nossa presença nesta tribuna no dia de hoje é, sobretudo, para dizer que não
tem terceiro turno. Tem gente dizendo na imprensa que haverá terceiro turno. Não existe terceiro turno. Acabou a
eleição. A Senhora Dilma Rousseff é a Presidenta reeleita e continuaremos com os programas exitosos que foram
implantados na gestão de S. Ex.ª, que deram a vitória da reeleição à Presidenta da República Senhora Dilma
Rousseff.
Vejo alguns analistas e algumas figuras falando que S. Ex.ª ganhou as eleições por conta do seu
marqueteiro. Imaginem, três meses de propaganda contra doze anos sistematicamente da grande imprensa batendo
no governo. Então, esse marqueteiro deve ser bom mesmo para se sobrepor ao Senhor Arnaldo Jabor; ao Senhor
Merval Pereira, à Senhora Mirim Leitão e a uma série de articulistas partidários que ficaram ao longo desses doze
anos batendo no governo e foram malsucedidos.
Senhor Presidente, é sim uma vitória das políticas sociais. É sim uma vitória do programa Minha Casa
Minha Vida; do programa Mais Médicos; da expansão das vagas das universidades; do Prouni; do Luz para Todos.
Mas é, sobretudo, uma vitória do povo brasileiro. É evidente que comemorarei essa vitória. Não gosto muito de
Brasília, Senhor Deputado Jamir Malini, mas já estou mandando acertar a minha bicicleta. Vou de bicicleta para
Brasília ver a posse da Presidenta Dilma Rousseff no dia do meu aniversário, no dia do meu cinquentenário. É claro
que vou de bicicleta até o contorno e de lá pegarei um táxi até o aeroporto e vou de avião. Mas assistirei à posse da
Presidenta Dilma Rousseff porque essa vitória é digna de ser comemorada. Foi a vitória do povo contra a
intolerância, foi a vitória do povo contra a grande imprensa brasileira. É interessante que recentemente teve um evento na Grande Vitória em que o dono da empresa Localiza -
nem sabemos o nome desse cidadão - veio falar, Senhor Deputado Claudio Vereza, que o Governo Dilma já começou derrotado. V. Ex.ª sabe onde esse senhor, dono da empresa Localiza, estava no dia e no horário da apuração das eleições? Estava no apartamento do Senhor Aécio Neves e falou como se fosse um democrata. É um derrotado! Perdeu na urna! E perderá enquanto houver essa intolerância com as políticas públicas voltadas para a população brasileira. Eles são os grandes derrotados.
Senhor Presidente, temos de falar que no Estado do Espírito Santo também teve gente que foi derrotada porque ouvimos falar que o percentual seria de setenta a trinta ou de oitenta a vinte. Mas o povo do Estado do Espírito Santo deu o seu recado também no que diz respeito às políticas públicas da Presidenta Dilma Rousseff.
Senhor Presidente, acho que esse deve ser o meu último discurso nesta Casa. Agradeço a V. Ex.ª a
benevolência e a todos os colegas e direi aos senhores como eu dizia quando eu terminava as aulas onde lecionava:
Foi bom estar com os senhores. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Concedo a palavra à Senhora Deputada Lúcia Dornellas.
A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Senhor Presidente, declino.
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(Retira-se momentaneamente o Senhor Deputado Da Vitória)
O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra ao Senhor
Deputado Da Vitória. (Pausa)
Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes.
O SR. GILSINHO LOPES - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, hoje, na reunião do Colégio de Líderes, até nos exaltamos um pouquinho. Queremos pedir
desculpas aos nossos nobres colegas: Senhores Deputados Nilton Baiano e Paulo Roberto, porque temos um
entendimento muito claro em nossa vida de que enquanto estivermos no poder, temos que respeitá-lo como tal.
O Senhor Governador Renato Casagrande encaminhou um projeto de lei para esta Casa e está havendo uma
manobra para que esse projeto não seja votado. Nós respeitamos, Senhor Deputado Euclério Sampaio.
Senhor Deputado Euclério Sampaio, este Deputado e V. Ex.ª, que somos da categoria da Polícia Civil,
sabemos que o projeto que concede nível superior para os agentes de polícia não tem repercussão financeira
nenhuma. Portanto, não há motivação nenhuma para não ser votado nesta Casa.
Estamos tentando desbloquear a pauta. Hoje foi votada uma urgência, mas tem alguns projetos a serem
votados na Ordem do Dia para que a urgência da Mensagem Governamental n.º 223 seja votada nesta Casa.
Queremos conclamar aos nobres Pares, nossos colegas, por quem temos profundo respeito, que votem essa
matéria, porque estamos negociando isso há três anos e meio com o atual governador. Negociamos isso ao longo
dos oito anos de mandato do Governador Paulo Hartung. E só agora o projeto foi encaminhado a esta Casa: um
projeto limpo, tranquilo, que não tem repercussão financeira, que levantará a autoestima dos policiais que fazem o
mesmo serviço que os investigadores de polícia, e percebem um salário menor do que esses.
Senhor Deputado Nilton Baiano, pedimos mais uma vez desculpas a V. Ex.ª, porque quando V. Ex.ª disse
que não tem nenhum projeto de categoria de servidor que não tenha repercussão financeira, esse é um. Se não tem
nenhum, esse é um. E afirmamos isso.
A equipe de transição do Governo Paulo Hartung e a equipe de transição do Governo Renato Casagrande já
estudaram e observaram que não existe repercussão financeira nenhuma. E não quiseram dar a resposta para o
nosso Presidente Theodorico Ferraço. Por quê? Porque teremos de votá-lo.
Vamos deixar de votar por mera subserviência? Vamos deixar de votar porque o Governador futuro não
quer isso? Ora, gente, temos que olhar para a categoria que está todos os dias nas ruas. Os policiais estão morrendo
todos os dias, trocando tiros com bandidos todos os dias em defesa da sociedade, em defesa nossa.
O Sr. Euclério Sampaio – Queremos parabenizar V. Ex.ª e dizer - e V. Ex.ª bem sabe -, que pedimos aos
colegas apoio a esse projeto. Nada mais justo do que aprovar a questão do nível superior para os agentes de Polícia
Civil. É o mínimo que podemos fazer. Então, vamos fazer o possível para que esse projeto seja votado e aprovado.
O SR. GILSINHO LOPES - Senhor Deputado Euclério Sampaio, temos dito isso para a Associação dos
Agentes de Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, para todos os agentes de polícia, que se encontram presentes
nas galerias desta Casa, que falam conosco que V. Ex.ª tem dado força total e inconteste para a aprovação desse
projeto.
O Sr. Marcelo Santos – Senhor Deputado Gilsinho Lopes, em igual condição do Senhor Deputado
Euclério Sampaio, queremos também cumprimentar V. Ex.ª pela manifestação, e reiterar nosso compromisso com a
categoria que votaremos favorável ao projeto em Plenário, como dissemos anteriormente.
Muito obrigado e parabéns a V. Ex.ª pela condução da matéria.
O SR. GILSINHO LOPES – Agradeço a V. Ex.ª o aparte. Gostaríamos que os nobres colegas tivessem
esse entendimento e verificassem, pois cada um tem sua base eleitoral em seu município, conhece os investigadores
e agentes de polícia, sabe o trabalho que eles realizam e sabe que esses profissionais colocam as suas vidas em
defesa da sociedade. Portanto, a categoria merece ser reconhecida.
O nível superior desses profissionais já está reconhecido desde 2001, por meio da Lei n.º 7.419, que não
está sendo posta em prática. O Senhor Governador Renato Casagrande reconheceu agora a situação e encaminhou o
projeto de lei para que possamos votá-lo.
Agradecemos a todos e, mais uma vez, pedimos desculpas àqueles colegas que se sentiram ofendidos.
Pedimos desculpas também ao Senhor Deputado Dary Pagung, pois nos exaltamos com S. Ex.ª. Pedimos desculpas
mais uma vez, mas foi em defesa de uma categoria sofrida e que merece respeito. (Muito bem!)
(Comparecem os Senhores Deputados Marcos Mansur, Luzia Toledo e Rodrigo Coelho)
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O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Genivaldo Lievore.
O SR. GENIVALDO LIEVORE – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, assistência que acompanha esta sessão, abordaremos hoje o assunto educação. Fazemos isso a
partir do artigo veiculado no jornal A Gazeta, na coluna Praça Oito, de ontem, intitulado O Salto para o Futuro.
O articulista reconhece os avanços no Governo do Partido dos Trabalhadores na educação universitária e
coloca a educação básica também sob a responsabilidade do Governo Federal. Ora, a responsabilidade do ensino
fundamental, prioritariamente, está a cargo dos municípios e do ensino médio a responsabilidade prioritária é dos
governos estaduais.
Há diferença na responsabilização de quem cuida da educação básica, entre estados e municípios. É claro
que o Governo Federal tem responsabilidade. Por isso já aprovamos um Plano Nacional da Educação, que garante
até o final do quinto ano, sete por cento da riqueza do País, do PIB, para investimentos na educação, e garante
também dez por cento do PIB, até o final deste decêndio, quando o nosso plano estará em vigor.
Senhor Deputado Claudio Vereza, voltando ao assunto do ensino superior: na coluna Praça Oito, do jornal
A Gazeta, o colunista destaca, por exemplo, as vagas do Prouni, que deram acesso a milhões de jovens estudarem
nas universidades privadas e a abertura de dezoito novas universidades públicas no Brasil. Esse é o Governo do
Presidente Lula e da Presidenta Dilma Rousseff.
As matrículas de estudantes nas universidades públicas passaram de 3,5 milhões para 7,3 milhões. O
orçamento federal em educação passou de dezoito bilhões, em 2002, para cento e doze bilhões, em 2014. Esta é a
grande diferença do por que a Presidenta Dilma Rousseff ganhou a eleição.
Senhor Deputado Claudio Vereza, o não adianta o chororô dos derrotados, que fazem um debate para
discutir democracia sem contraposição, no mínimo! Convidam os mesmos para falar dos mesmos e não vão
conhecer o resultado de um governo que investiu e investe em educação, não somente em doze anos, mas também
pensando nas futuras gerações. Foi nesse projeto que o povo escolheu soberanamente; não foi um marqueteiro,
porque, se fosse fácil, não precisaria fazer eleição, bastaria contratar um marqueteiro e pronto. Assim, o resultado é
concreto e está reconhecido. Quem leu ontem a coluna Praça Oito do Jornal A Gazeta, percebeu que destaca os
investimentos do Governo Federal.
Estamos citando neste Plenário os investimentos em educação, fora a construção de mais de seis mil
creches. É claro que é em parceria com os municípios. O prefeito que tem mais agilidade e capacidade já construiu
e a creche está em funcionamento, como o caso do Município de Colatina, em que várias creches já estão em
funcionamento com recursos do Governo Federal. Portanto, é papel, sim, dos governos municipais e estaduais com
apoio do Governo Federal. Este é o desafio: cumprir o Plano Nacional da Educação e a valorização dos
profissionais da educação.
Está aí o desafio para os governos estaduais, principalmente, que é equiparar o salário dos professores aos
profissionais com a mesma escolaridade. Esse é o grande desafio porque hoje os professores ganham metade,
quando comparados a outro profissional que tem curso superior e é servidor do mesmo Governo do Estado. Assim,
precisamos corrigir essas injustiças com os profissionais da educação. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Gildevan Fernandes.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – Senhor Presidente, declino.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra ao Senhor
Deputado Nilton Baiano.
O SR. NILTON BAIANO – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, cumprimentamos os Senhores Deputados Roberto Carlos e Genivaldo Lievore pelos
discursos. Aliás, cumprimentamos toda a Bancada do PT nesta Casa de Leis porque a verdade é que a posição dos
parlamentares do PT de apoio e de discurso, inclusive emocionado do Senhor Deputado Roberto Carlos, em favor
da Presidenta Dilma, é ideológica e devemos respeitar. Não podemos respeitar aquelas pessoas dentro do partido
que o defendem por negócio.
Não podemos pensar em terra arrasada. Temos que pensar no futuro do Brasil, que é o futuro dos nossos
filhos. E, para isso, S. Ex.as
, principalmente os ideológicos, devem ajudar o partido e a Presidenta, para que o rumo
do País venha àquilo que todos os brasileiros esperam assim como nós. Por exemplo, no mês de setembro, houve
um déficit no Tesouro Nacional de mais de vinte bilhões de reais. No mês de outubro, é a primeira vez em
dezesseis anos que na balança comercial a exportação foi menor que a importação. Além disso, outros aumentos
estão surgindo, dentre eles o da energia elétrica e o da gasolina. A sociedade e o povo brasileiro esperam que o
discurso que a Presidenta Dilma tem feito, não somente de chamar todos os segmentos da sociedade para um
diálogo, mas principalmente combater a corrupção, não apenas na Petrobras, mas em vários órgãos e estatais.
Esperamos, Senhor Deputado Roberto Carlos, que a Bancada que os senhores representam no Estado do
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Espírito Santo - uma Bancada que diríamos que orgulha o Partido dos Trabalhadores e toda a Bancada do PT no
Estado – têm, no nosso modo de entender, por obrigação, de ajudar, de informar e de participar para que a
Presidenta Dilma possa, no ano que vem, fazer um governo diferente dos últimos quarto anos. O governo desses
últimos quatro anos não foi muito bom para o País, pois se fosse assim, não teria havido uma disputa tão ferrenha
que S. Ex.ª ganhou com a diferença de apenas três por cento dos votos da população brasileira.
Por isso, esperamos que Presidenta Dilma Rousseff faça um governo melhor, afastando do partido aquelas
pessoas, até mesmo com mandato, que têm provocado um desgaste no partido em nível nacional. Sempre falamos
que o partido não corrompe, Senhor Deputado Freitas; o partido não cria e não faz corrupção, mas sim as pessoas
de dentro do partido. E em quase todos os partidos têm pessoas indesejáveis. No nosso partido e, provavelmente, no
partido de V. Ex.ª, Senhor Deputado Freitas, ou seja, em quase todos os conjuntos de partidos.
Por esse motivo é que precisamos da chamada reforma política. Ela precisa ser feita para mudarmos a
situação do País; mudar esse clima que não é bom. Não está bom o clima do povo brasileiro. A verdade é que tem
uma parcela grande da população, diríamos que talvez mais da metade da população, que não está satisfeita. Antes
das eleições, mais de setenta por cento dos entrevistados diziam que queriam mudar. E essa mudança é porque não
estão satisfeitos.
Mais uma vez, para concluir, cumprimentamos todos os Deputados da Bancada do PT e dizer que os S.
Ex.as
têm a responsabilidade de ajudar a Presidenta para realmente termos um Brasil melhor. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.
O SR JOSÉ ESMERALDO – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, telespectadores que nos assistem pela TV Ales e TV Educativa, nossos taquígrafos,
profissionais da comunicação e aqueles que nos assistem das galerias, assomamos a esta tribuna para nos reportar à
enchente de quinta-feira. O interessante é que não vimos nenhum deputado falar sobre essa enchente, porém,
vamos nos reportar ao Município de Vitória.
Na quinta-feira, às 20h, estava dirigindo e entrei na Avenida César Hilal. Era impressionante a quantidade
de água para todos os lados, Senhor Presidente Luiz Durão. E, como engenheiro da Prefeitura de Vitória, conheço
bem a região. Ao invés de caminhar no sentido do bairro Praia do Canto pela Avenida César Hilal, onde eu sabia
que não passaria ninguém, entrei na Avenida Leitão da Silva e saí na Avenida Rio Branco para chegar onde queria.
Mas noventa por cento das pessoas que entraram no sentido Praia do Canto pela Avenida César Hilal ficaram até
meia-noite, uma ou duas horas da madrugada no trânsito. Foram cinco, seis, oito horas no trânsito. Ali foi um
desastre, uma hecatombe. Mas o pior de tudo é que as pessoas que puderam se salvar daquela enchente deixaram
seus carros na rua, não porque queriam, mas porque o volume de água era muito grande, sendo necessário colocar
os carros sobre o canteiro central.
Lamentavelmente a Prefeitura de Vitória, por intermédio dos seus fiscais, os seus guardas de trânsito,
começou a multar aquele pessoal que ficou no desespero na quinta-feira. Multas e mais multas. Acreditamos até
que o Prefeito Luciano Rezende, que foi deputado conosco nesta Casa, não tenha acompanhado. É inadmissível o
ocorrido. O poder público tinha que dar apoio, não meter a caneta.
Foram centenas de pessoas, Senhor Deputado Euclério Sampaio, que ficaram desesperadas porque a água
subia de forma progressiva. O volume de água era tão grande que a própria água, por empuxo, uma força de baixo
para cima, colocou os carros em cima dos canteiros. E ali ficaram. Ficaram porque não tinham condições de sair,
essa é a verdade. Os motoristas saíram capengando dentro daquela água suja para conseguir chegar em casa, mas os
seus carros ficaram.
Lamentavelmente, às 8h da manhã do dia seguinte, havia um monte de guarda de trânsito multando. Que é
isso? Multando ao invés de dar cobertura à população de Vitória? Metendo a caneta, multando. Não conseguimos
entender uma situação dessas.
Concedo o aparte à V. Ex.ª, Senhor Deputado Euclério Sampaio.
O Sr. Euclério Sampaio – Parabenizamos V. Ex.ª pelo pronunciamento. Realmente, foi uma verdadeira
aberração, uma falta de bom senso da guarda municipal. Acreditamos que o Prefeito mudará essa realidade. Afinal,
teve gente que dormiu na rua. Não poder se locomover não por culpa própria, mas por culpa de má gestão,
anteriores, e ainda assim são penalizados, Senhor Deputado.
Queremos acreditar que o Prefeito Luciano Rezende mudará essa realidade e cancelará todas essas multas,
que ocorreram de forma indevida, açodada e inconveniente.
O SR. JOSÉ ESMERALDO – Agradecemos o aparte de V. Ex.ª.
Acreditamos até que S. Ex.ª esteja ouvindo a Procuradoria Geral do Município de Vitória para ver se
poderá cancelar as multas porque agora entrou em um impasse. Pode ou não? A Procuradoria dará o parecer. Pelo
que entendemos, o Prefeito Luciano Rezende quer cancelar as multas. Mas, poderá ou não poderá? Aí é que está.
As pessoas ficarão penalizadas? (Muito bem!)
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O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Vandinho Leite.
O SR. VANDINHO LEITE - Senhor Presidente, declino.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra ao Senhor
Deputado Claudio Vereza.
O SR. CLAUDIO VEREZA – (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, abordaremos um tema que vem sendo discutido nesta Casa: o lançamento de um livro, hoje,
na Universidade Federal do Espírito Santo – Ufes, intitulado O Estado do Espírito Santo e a Ditadura (1964-1985).
Trata-se de uma coletânea que reúne pesquisas acadêmicas realizadas no âmbito de programas de pós-
graduação, especialmente do Programa de Pós-Graduação em História, da Ufes, cujos autores, cada um a seu modo
e com base em diferentes recortes e pressupostos, procuram analisar o golpe e a ditadura em seus rebatimentos no
Espírito Santo, cotejando os fatos e os processos regionais aos que ocorreram no plano nacional, conforme o
Professor Ueber José de Oliveira, no caderno Pensar, publicado pelo jornal A Gazeta, no último sábado. Aliás, o
meu caderno preferido no Estado do Espírito Santo, por motivos óbvios, é um caderno que trata da cultura de uma
maneira geral e de forma muito ampla.
Vejam bem, a Ufes lança hoje um livro sobre a Ditadura Militar. Segundo o Senhor Deputado Roberto
Carlos e uma juíza, alguns imbecis, alguns malucos, estão pregando o golpe militar, a intervenção norte-americana
no Brasil, o fim do PT e sabe lá o que mais.
O Sr. Roberto Carlos – Senhor Deputado Claudio Vereza, achamos que dentro dessas reivindicações
consta também que o time de futebol Vasco seja campeão.
O SR. CLAUDIO VEREZA – Talvez tenha até algum botafoguense querendo se safar da segundona.
Talvez. Seria o impossível!
As pessoas só estão indo às ruas com esses cartazes absurdos, porque somente quem viveu no tempo da
Ditadura Vargas ou no tempo da Ditadura Militar sabe o que é falta de liberdade ou, ao contrário, o que é
perseguição aos que lutam pela liberdade. Somente os malucos podem, de maneira muito triste, ostentar cartazes
pedindo a intervenção dos Estados Unidos da América no Brasil para impedir que o nosso país de se transformar
em um país bolivariano.
Ora, as pessoas não sabem o que bolivarianismo; não sabem o que é o Governo na Venezuela; não sabem
como funciona o Governo de Cuba; e não se lembram de que o Presidente Fernando Henrique Cardoso, de triste
memória, financiou o metrô da Venezuela, aliás um belo metrô, que passa pela caótica Caracas, de ponta a ponta,
onde há o pior sistema de transporte coletivo do mundo porque cada proprietário de veículo de transporte coletivo é
dono da sua linha. Mas, tem um metrô financiado pelo Governo brasileiro. Muito bem financiado, aliás. Como
agora, muito bem financiado o Porto de Mariel, em Cuba. Um porto que foi construído por empresas brasileiras,
com mão de obra brasileira e que beneficiará a economia brasileira.
Então, Senhor Presidente, saudamos os Professores Pedro Ernesto Fagundes, Ueber José de Oliveira e
Vitor de Amorin Angelo, que são os organizadores deste livro que será lançado hoje à noite, às 19h, no auditório do
IC II – Campus de Goiabeiras. (Muito bem!)
(Comparece o Senhor Deputado Theodorico Ferraço)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Esmael de Almeida.
O SR. ESMAEL DE ALMEIDA - Senhor Presidente, declino.
(Retira-se momentaneamente a Senhora Deputada Luzia Toledo)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra à Senhora
Deputada Luzia Toledo. (Pausa)
Ausente, concedo a palavra à Senhora Deputada Janete de Sá.
A SR.ª JANETE DE SÁ - Senhor Presidente, declino.
O SR. DARY PAGUNG - Senhor Presidente, pela ordem! Estávamos na lista para falar na fase das
Comunicações sobre a inauguração da Coopeavi, no Polo Empresarial do Município de Baixo Guandu, mas,
infelizmente, não foi possível. Respeitamos muito o Regimento Interno.
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O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Findo o tempo destinado à fase das Comunicações, passa-se à
Ordem do Dia.
Votação adiada, com discussão única encerrada, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 179/2014,
oriundo da Mensagem Governamental n.º 160/2014, que inclui entidade no Anexo V da Lei Orçamentária n.º
10.164, de 03 de janeiro de 2014, para atender a Cooperativa dos Aquicultores e Agricultores Capixabas, no
Município de Muniz Freire, da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca. Publicado
no DPL do dia 16/07/2014. Parecer oral da Comissão de Finanças, pela sua aprovação.
Em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À Secretaria para extração de autógrafos.
Votação adiada, com discussão única encerrada, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar
n.º 40/2014, oriundo da Mensagem Governamental n.º 156/2014, que dá nova redação aos artigos 25 a 29 da Lei
Complementar n.º 642, de 15/10/2012, que visa autorizar o Poder Executivo a utilizar parcelas dos recursos do
Fundo de Desenvolvimento das Atividades Produtivas Inovadoras - FDI para apoiar a implantação do Parque
Tecnológico Metropolitano de Vitória e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 16/07/2014. Pareceres
orais da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e da Comissão de Finanças, pela aprovação. Nas Comissões
de Defesa da Cidadania e de Ciência e Tecnologia não houve quorum para deliberação da matéria. Informo aos
Senhores Deputados e às Senhoras Deputadas que com base no artigo 170, § 2.º do Regimento Interno, foram
apresentadas em Plenário emenda do Senhor Deputado Gildevan Fernandes e emenda substitutiva do Senhor
Governador ao Projeto, sendo ambas as emendas apoiadas pelo Plenário. Dessa forma, as emendas devem ser
analisadas pelas Comissões Permanentes. A emenda do Senhor Deputado Gildevan Fernandes já recebeu pareceres
orais das Comissões de Justiça, pela constitucionalidade, e de Defesa da Cidadania, pela aprovação. Essa emenda
ainda necessita receber parecer oral das Comissões de Ciência e Tecnologia e de Finanças. Na Comissão de Ciência
e Tecnologia, o Senhor Deputado Marcelo Santos se prevaleceu do prazo regimental para relatar a emenda na
Sessão Ordinária do dia 23/09/2014. (Prazo até o dia 30/09/2014). A emenda substitutiva, de autoria do Senhor
Governador, necessita receber parecer oral das Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Ciência e
Tecnologia e de Finanças. O substitutivo encontra-se publicado no DPL do dia 08/10/14. Na Comissão de Justiça, o
Senhor Deputado Gildevan Fernandes se prevaleceu do prazo regimental para relatar a emenda substitutiva na
Sessão Ordinária do dia 20/10/2014. (Prazo até o dia 29/10/2014)
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral à emenda substitutiva, de
autoria do Governo.
(Comparecem os Senhores Deputados Da Vitória e Luzia Toledo)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Convoco os membros da Comissão de
Justiça, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Marcelo
Santos, Sandro Locutor e Da Vitória.
Senhores Deputados, na sessão realizada dia 20 de outubro de 2014 o relator do projeto, Senhor Deputado
Gildevan Fernandes, solicitou prazo regimental para oferecer parecer oral em Plenário. Tendo vencido esse prazo,
concedo a palavra a S. Ex.ª para oferecer seu parecer.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e Senhores membros
da Comissão de Justiça, o Projeto de Lei Complementar n.º 40/2014, objetiva dar nova redação aos artigos 25 a 29
da Lei Complementar n.º 642, de 15/10/2012, e ao art. 2.º da lei Complementar n.º 781, de 27/05/2014, e dá outras
providências.
Esse projeto tramitou nesta Casa e definia com clareza, dentre os seus objetivos, o propósito de destinar
parcelas desse fundo para a implantação do Parque Tecnológico da Região Metropolitana, o que é uma iniciativa
louvável. No entanto, ele deixava abertura para que a totalidade dos recursos fosse destinada a esse projeto. Uma
vez que é um fundo que objetiva atender a todo o Estado do Espírito Santo, apresentamos uma emenda com o
apoiamento do Plenário, para que essa iniciativa do Governo, essa parceria do Governo do Estado com a Prefeitura
de Vitória para a implantação do Parque Tecnológico da Região Metropolitana se limitasse a cinquenta por cento
dos recursos do fundo, e que os demais cinquenta por cento fossem destinados em parcelas iguais para as regiões
Norte e Sul.
A emenda foi aprovada nesta Casa e o Governo, provavelmente insatisfeito com a nossa iniciativa,
encaminhou uma emenda substitutiva, que foi publicada nesta Casa, acolhida pelo Plenário.
Estamos de posse dessa emenda substitutiva, que não diz com clareza, não mantém com clareza o objetivo
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de investir os recursos no Parque Tecnológico da Região Metropolitana em Vitória.
Somos favoráveis ao projeto, porque ele é importante. Defendemos prioritariamente o Interior do Estado do
Espírito Santo, mas defendemos todos os capixabas. O que não defendemos é que seja mantida uma política de
prioridade da Região Metropolitana em detrimento do Interior do Estado do Espírito Santo. Mas o projeto
substitutivo não deixa com clareza que destinará recursos para o Parque Tecnológico da Região Metropolitana.
Recebemos uma informação extraoficial de que o Governo tentaria viabilizar esse empreendimento com recursos
do BNDES.
O art. 28 do projeto substitutivo diz:
Art. 28. O Conselho Gestor do FDI tem como atribuições definir normas operacionais, estabelecer
critérios para aprovação das propostas encaminhadas pelas empresas e ser órgão consultivo da
SECTTI e será composto por representantes de cada uma das seguintes entidades, nomeados por ato
do Governador do Estado:
(...)
Não sabemos se é essa a intenção, talvez, de que esse projeto seja aprovado pelo Conselho Gestor, uma vez
que esta Casa, ao aprovar o projeto substitutivo, estaria dando essa prerrogativa, essa atribuição e esse direito ao
Conselho Gestor.
Em nosso entender, essa matéria carece ser mais bem esclarecida, carece de emendas para aperfeiçoá-la. O
nosso prazo está esgotado na Comissão de Justiça, onde não apresentaremos emendas. Deixaremos para fazer nas
demais Comissões. Estamos abordando todas as questões que envolvem este projeto, as preocupações que
levantamos com o apoio do Plenário para que o recurso também valorize e chegue ao interior do Espírito Santo.
Uma vez que as emendas já estão no projeto original, queremos apresentar o nosso parecer pela legalidade,
constitucionalidade do Projeto de Lei Complementar, substitutivo, n.º 40/2014. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – O parecer do Senhor Deputado
Gildevan Fernandes é pela constitucionalidade. Então, de uma maneira geral, S. Ex.a abrangeu todas as emendas e
sintetizou agora no seu relatório a aprovação às emendas que foram oferecidas.
Os Senhores Deputados evidentemente estão com o projeto em mãos. Neste momento coloco à disposição
para tomarem conhecimento das emendas que foram examinadas pelo relator. Então, coloco em discussão o parecer
do Senhor Deputado Gildevan Fernandes. (Pausa)
O SR. NILTON BAIANO – Senhor Presidente, pela ordem! O substitutivo do Senhor Governador anula
as emendas do Senhor Deputado Gildevan Fernandes? É um esclarecimento que gostaríamos de ter, porque o
Governo fez um substitutivo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – O Senhor Deputado Claudio Vereza
está advertindo para isso. O parecer do Senhor Deputado Gildevan Fernandes foi sobre o substitutivo, que não
anula as emendas. Essa é uma questão interessante, vamos examiná-la.
O parecer do Senhor Deputado Gildevan Fernandes foi sobre o substitutivo do Governo, e mantém as
emendas. O próprio Senhor Deputado Gildevan Fernandes falou claramente que não teve a oportunidade, dada a
complexidade da matéria, de examinar todas as emendas. Achou que nas outras Comissões, que são as de mérito, as
emendas poderiam ser examinadas. Está claro?
O SR. NILTON BAIANO – Obrigado.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Então, Senhor Deputado Claudio
Vereza, o exame das emendas propriamente ditas será feito nas Comissões de mérito, porque o Senhor Deputado
Gildevan Fernandes está falando somente sobre a constitucionalidade do substitutivo, e deu pela procedência,
acatando as emendas, consequentemente.
O relator ofereceu parecer pela constitucionalidade do substitutivo. Não discutimos emendas. Isso virá a
posteriori, se acontecer.
Eminentes colegas da Comissão de Justiça, em discussão o parecer do Senhor Deputado Gildevan
Fernandes, pela constitucionalidade do substitutivo. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. CLAUDIO VEREZA – Com o relator.
A SR.a LUZIA TOLEDO – Com o relator.
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O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS – Com o relator.
O SR. MARCELO SANTOS – Com o relator.
O SR. SANDRO LOCUTOR – Com o relator.
O SR. DA VITÓRIA – Com o relator.
O SR. ELCIO ALVARES – A Presidência acompanha o voto do relator.
Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para
que esta ofereça parecer oral à emenda substitutiva, de autoria do Governo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GENIVALDO LIEVORE) – Convoco os membros da
Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Claudio Vereza, José Carlos Elias e
Janete de Sá.
Senhor Presidente, avoco o projeto para relatar e me prevaleço do prazo regimental para oferecer parecer à
emenda substitutiva do Governo.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – É regimental.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GENIVALDO LIEVORE) – Devolvo a palavra à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei
Complementar n.º 44/2014, oriundo da Mensagem Governamental n.º 202/2014, que altera a redação do art. 115,
da Lei Complementar n. o 46/1994 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civil do Estado), no que diz
respeito ao instituto das férias. Publicado no DPL do dia 17/09/2014. Na Comissão de Justiça, o Deputado Elcio
Alvares se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na sessão ordinária do dia 22/10/2014. (Prazo até
o dia 04/11/2014)
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para oferecer parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de
Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Da Vitória, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Marcelo Santos e Sandro
Locutor.
Informo aos Senhores Deputados que na sessão ordinária do dia 22 de outubro de 2014 me prevaleci do
prazo regimental para relatar o projeto, o que passarei a fazer neste momento. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Justiça, queremos fazer um elogio ao autor deste projeto. Este projeto é
oriundo do Governo. Mas há um colega nosso que tem lutado por este projeto, o Senhor Deputado Esmael de
Almeida. Há uma indicação de S. Ex.ª e esta indicação foi citada pelo Senhor Governador. Fazemos este destaque,
porque como já falamos em Plenário, quando a ideia é do deputado e este encaminha uma indicação ao
Governador, é de bom alvitre que o Governador no encaminhamento da mensagem faça referência. E o Governador
Renato Casagrande fez a seguinte referência na Mensagem n.º 202/2014:
Esclareço, por oportuno, que a proposição ora apresentada a apreciação dessa Casa de Leis, por
indicação do Deputado Esmael de Almeida, não gera repercussão financeira.
Este projeto diz respeito ao instituto das férias dos servidores, altera a redação do art. 115, da Lei
Complementar n. o 46/1994, Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civil do Estado. Ainda na Mensagem
n.º 202/2014 o Senhor Governador propõe:
Proponho a inclusão do § 13 ao artigo acima referido, possibilitando que os servidores cônjuges,
ocupantes de cargos no âmbito dos três Poderes, possam usufruir de período de férias no mesmo
mês, garantindo o aproveitamento de suas férias, objetivando beneficiar o convívio familiar.
O Senhor Governador se estende em considerações, sustentando seu ponto de vista. Esse também foi um
ponto que o Senhor Deputado Esmael de Almeida teve a oportunidade de falar nesta Casa, com muita ênfase por
sinal. Agora, chegamos a este ponto. Discutiremos se aprovaremos as férias em conjunto dos servidores, quando
forem coincidentes.
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Verificamos também que houve uma emenda da Senhora Deputada Janete de Sá, que agora se incorpora ao
projeto, e estamos examinando no momento deste relatório. A Senhora Deputada Janete de Sá acrescenta:
§ 14. As férias regulamentadas de servidores públicos poderão ser fracionadas para serem
gozadas em dois períodos de 15 (quinze) dias cada, a pedido do servidor e no interesse da
administração pública.
Tomamos conhecimento que hoje o Colégio de Líderes se reuniu e entendeu como excelente a emenda e
deu seu aprovo para que na Comissão de Justiça encaminhássemos a matéria.
Portanto, temos a Mensagem do Governo n.º 202/2014. O Projeto de Lei Complementar n.º 44/2014 vem
hoje a esta Casa para debate, com a indicação do Senhor Deputado Esmael de Almeida, a quem fazemos questão de
nos referir mais uma vez, e com a emenda de autoria da Senhora Deputada Janete de Sá. Então, apreciaremos agora
o projeto do governo com a emenda de autoria da Senhora Deputada Janete de Sá que acabamos de falar,
facultando ao casal de servidores gozar férias em dois períodos de quinze dias, respeitando o interesse da
administração pública. Esse é o ponto da questão.
Neste momento o referido projeto tem nosso parecer favorável à sua constitucionalidade e também somos
favorável à constitucionalidade da emenda de autoria da Senhora Deputada Janete de Sá ao Projeto de Lei
Complementar n.º 44/2014. Portanto, o referido projeto é constitucional e a emenda de autoria da Senhora
Deputada Janete de Sá ao projeto também acompanha esse ritmo, esse mesmo tom.
Agora teremos a discussão da matéria nesta Comissão de Justiça, visto que o parecer é favorável não só ao
Projeto de Lei Complementar, mas também à emenda da Senhora Deputada Janete de Sá. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o relator.
A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator.
O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o relator.
O SR. MARCELO SANTOS - Com o relator.
O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o relator.
O SR. DA VITÓRIA - Com o relator.
O SR. ELCIO ALVARES - Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade dos membros
presentes, titulares da Comissão de Justiça, com a emenda de autoria da Senhora Deputada Janete de Sá.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para
que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da
Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Claudio Vereza, José Carlos Elias e
Janete de Sá.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Defesa da Cidadania, o Projeto de Lei Complementar n.º 44/2014, de
autoria do Governador do Estado, altera a redação do artigo 115, da Lei Complementar n.º 46/1994 que trata do
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civil do Estado do Espírito Santo, especificamente no que diz
respeito ao instituto das férias.
A proposta diz o seguinte:
(...) possibilitando que os servidores cônjuges, ocupantes de cargos no âmbito dos três Poderes,
possam usufruir do período de férias no mesmo mês, garantindo o aproveitamento de suas férias,
objetivando beneficiar o convívio familiar.(...)
O referido projeto recebeu emenda de autoria da Senhora Deputada Janete de Sá com a possibilidade de
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fracionamento de dois períodos de quinze dias cada, a pedido do servidor e no interesse da administração pública.
Portanto, é um projeto relevante para a Comissão de Defesa da Cidadania para a convivência familiar.
O nosso relato é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.º 44/2014, com a emenda. (Muito
bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. GILDEVAN FERNANDES - Com o relator.
O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o relator.
O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o relator.
A SR.ª JANETE DE SÁ - Com o relator.
O SR. GENIVALDO LIEVORE - Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela
Comissão de Defesa da Cidadania.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta
ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de
Finanças, Senhores Deputados Atayde Armani, Luzia Toledo, Lúcia Dornellas, José Esmeraldo, Euclério Sampaio
e Paulo Roberto.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Finanças, o Projeto de Lei Complementar n.º 44/2014 inclui o § 13 ao
artigo115, da Lei Complementar n.º 46, de 31/01/1994. O mencionado projeto de lei já passou pelas Comissões de
Justiça e de Defesa da Cidadania. Gostaríamos de parabenizar o Senhor Deputado Esmael de Almeida
porque, na verdade, é sua a indicação e o Governo do Estado atendeu V. Ex.ª e transformou sua indicação em
projeto de lei complementar.
O nosso parecer é pela aprovação do referido projeto, com a emenda de autoria da Senhora Deputada
Janete de Sá. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. ATAYDE ARMANI – Com o relator.
A SR.ª LUZIA TOLEDO – Com o relator.
A SR.ª LÚCIA DORNELLAS – Com o relator.
O SR. JOSÉ ESMERALDO – Com o relator.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – Com o relator.
O SR. PAULO ROBERTO – Com o relator.
O SR. DARY PAGUNG – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de
Finanças.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) - Em discussão o Projeto de Lei Complementar n.º 44/2014.
(Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei Complementar n.º 44/2014.
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O presente projeto exige votação nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico.
Os Senhores Deputados que forem favoráveis ao projeto votarão SIM; os que forem contrários votarão
NÃO.
Solicito aos Senhores Deputados que registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa)
O SR. MARCELO SANTOS - Senhor Presidente, pela ordem! Estamos com dificuldade de votar porque
o sistema eletrônico não está funcionando.
Aproveitamos o ensejo para autorizar o Senhor Deputado Paulo Roberto a votar SIM.
O SR. JAMIR MALINI – Senhor Presidente, pela ordem! O Senhor Deputado Marcelo Santos quer que
eu fale como Líder do PTN. Apenas quero registrar a presença do Vereador e Presidente da Câmara do Município
de Serra, Senhor Guto Lorenzoni, na antessala do Plenário.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Está feito o registro.
O SR. DA VITÓRIA – Senhor Presidente, pela ordem! Estou declarando o meu voto SIM porque o
sistema não está recebendo.
O SR. ELCIO ALVARES – Senhor Presidente, pela ordem! Também na minha bancada não funcionou o
sistema. O meu voto é SIM.
O SR. MARCELO SANTOS – Senhor Presidente, pela ordem! Só queria que V. Ex.ª computasse o meu
voto SIM.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Informo aos Senhores Deputados que daqui a poucos
segundos o problema será resolvido e será feito o registro dos votos.
(Procede-se ao registro dos votos)
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Theodorico
Ferraço e Marcos Mansur)
(Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Claudio Vereza, Da Vitória, Dary Pagung,
Doutor Hércules, Elcio Alvares, Esmael de Almeida, Euclério Sampaio, Freitas, Genivaldo
Lievore, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, José
Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Nilton Baiano, Paulo Roberto, Roberto
Carlos, Rodrigo Coelho, Sandro Locutor e Vandinho Leite)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Votaram SIM vinte e cinco Senhores Deputados; uma
abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.
Em consequência, fica aprovado o Projeto de Lei Complementar n.º 44/2014.
À Comissão de Justiça para redação final.
O SR. ESMAEL DE ALMEIDA – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de
voto.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Esmael de Almeida.
O SR. ESMAEL DE ALMEIDA – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, pessoas em Plenário e que nos assistem, hoje é um dia muito importante e especial nesta Casa
de Leis!
Agradecemos, em primeiro lugar, a Deus por esse projeto que acaba de ser aprovado. Agradecemos ao
Governador Renato Casagrande, pois S. Ex.ª acatou nossa indicação e a encaminhou a esta Assembleia Legislativa
na forma de um projeto de lei complementar, PLC.
Agradecemos a cada um dos colegas Deputados que, nesta tarde, aprovaram por unanimidade esse projeto.
Dizemos, como os Senhores Deputados sabem, desde o início, nosso Estado está lutando para fortalecer, cada vez
mais, a família.
Hoje, em Plenário, demos um passo muito grande, porque não foi reivindicação de um ou dois servidores.
Muitas pessoas realmente chegaram a pedir que tivessem essa oportunidade. Temos em mãos um exemplo que
fazemos questão de registrar, via televisão, de um casal que fala que está aguardando por esse projeto. Estão
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casados há vinte e três anos e nunca puderam tirar férias juntos e, conforme dizem, estão felizes porque agora
poderão tirar férias juntos. Somente essa matéria nos deixa feliz. Valeu a pena trabalhar com essa indicação e
conversar com os Senhores Deputados.
Agradecemos à Comissão de Justiça e ao Senhor Deputado Elcio Alvares o apoio. S. Ex.ª tão
brilhantemente defendeu a importância desse projeto na Comissão de Justiça, assim como os demais membros
dessa Comissão e cada um dos Senhores Deputados. Muito obrigado.
Não usaremos todo nosso tempo. Somente assomamos a esta tribuna para agradecer a V. Ex.as
e dizer que
não temos dúvidas de que a família hoje sai fortalecida. Esse projeto beneficiará todos os servidores públicos do
nosso Estado, da área civil e da área militar, dos três Poderes. Somente temos que agradecer e dizer a V. Ex.as
muito obrigado mesmo! Vamos continuar lutando por essa instituição tão importante. Vemos constantemente
pessoas querendo destruir e desconstruir essa instituição divina, criada por Deus. Muito obrigado! É o que temos a
dizer e agradecer.
Agradecemos também à Senhora Deputada Janete de Sá, a emenda apresentada. S. Ex.ª nos deu uma
grande contribuição com a emenda de sua autoria que permite o parcelamento das férias em dois períodos, quinze
mais quinze dias. É uma oportunidade do casal, que devido a sua atividade, não consegue usufruir juntos os trinta
dias férias. Mas agora poderão parcelar em quinze dias, depois mais quinze. Muito obrigado e parabéns, Senhora
Deputada Janete de Sá, pela contribuição na melhoria e na aprovação desse projeto. (Muito bem!)
O SR. SANDRO LOCUTOR – Senhor Presidente, pela ordem! Registramos mais uma vez a presença nas
dependências desta Casa, do Senhor Amaro Neto, deputado estadual eleito, que será nosso colega de Bancada, do
PPS, na próxima legislatura. S. S.ª está nos prestigiando com sua visita.
A SR.ª JANETE DE SÁ – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto.
(Comparece o Senhor Deputado Theodorico Ferraço)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra à Senhora Deputada Janete de Sá.
A SR.ª JANETE DE SÁ – (Sem revisão da oradora) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, assomamos a esta tribuna para justificar o nosso voto com base na indicação que o Senhor
Deputado Esmael de Almeida fez e que se tornou um projeto de lei complementar. Essa indicação ao Governo do
Estado diz que casais poderiam usufruir das férias no mesmo mês, no mesmo período, como forma de fortalecer a
família.
E nós, que temos um pedido de muito tempo, sabemos que esse é um desejo de todos os servidores
públicos. Assim como os funcionários do setor privado têm o direito de parcelar as suas férias em dez e vinte dias
ou dois períodos de quinze dias, o servidor público também terá esse direito de parcelar as férias. Todos os
servidores públicos, civil ou militar, terão o direito de parcelar em duas programações de quinze dias, dois períodos
iguais, para usufruir com a sua família desse benefício que é o descanso das férias.
Estamos nesta Casa e ouvimos da sociedade a importância de se resgatar os valores familiares, de buscar a
aproximação das famílias, os pais dos seus filhos e ficamos felizes com essa iniciativa de poder oferecer essa
emenda a um projeto oriundo do Governo do Estado. Esse projeto, de iniciativa do Senhor Deputado Esmael de
Almeida, um dos Deputados que mais brigou pela sua aprovação, recebeu uma emenda, que foi aceita por
praticamente a totalidade do Plenário. Apenas não votaram os deputados que não estavam presentes.
Por isso, agradecemos aos Senhores Deputados, que compõem este Plenário nesta tarde, o grandioso
trabalho: ao Senhor Deputado Elcio Alvares, que relatou favorável; ao Senhor Deputado Claudio Vereza, que
contribuiu para tornarmos realidade essa votação; e aos demais Senhores Deputados, que participaram das votações
nas comissões e do voto em Plenário, posicionando-se favorável a essa inciativa.
Esse era um desejo de todo funcionalismo público estadual. Esperamos que o Governador do Estado acate
essa manifestação unânime do nosso Plenário para fazer justiça a esse benefício que era uma concessão. Na
verdade, isso já acontecia na prática, mas ficava de acordo com o chefe. Se o chefe gostasse mais de determinado
servidor por uma questão ou outra, que não era essa apenas, poderia conceder esse benefício. Mas isso não era um
procedimento igual para todos os servidores, Senhor Deputado Nilton Baiano. Agora, com essa votação unânime,
que contou com a contribuição de V. Ex.ª e do Senhor Deputado Freitas, essa questão é pacífica, é unânime para
todos os servidores públicos.
Ficamos feliz com o resultado dessa votação. É um ganho que os servidores públicos terão na sua carteira
de benefícios. Muito legal! Estamos feliz nesta tarde com essa compreensão de todos os Senhores Deputados.
(Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei
Complementar n.º 41/2014, oriundo da Mensagem Governamental n.º 183/2014, que dispõe sobre a delegação, por
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meio de licitação promovida pelo Estado, da execução do Serviço Público Regular de Transporte Coletivo
Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado. Publicado no DPL do dia 14/08/2014. Na Comissão de
Justiça, o Senhor Deputado Elcio Alvares se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão
Ordinária do dia 22/10/2014. (Prazo até o dia 04/11/2014).
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Convoco os membros da Comissão de
Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Marcelo Santos, Sandro Locutor e
Da Vitória.
Informo aos Senhores Deputados que na sessão ordinária do dia 22 de outubro de 2014 me prevaleci do
prazo regimental para relatar o projeto, o que passarei a fazer neste momento. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Justiça, teria até o dia de amanhã para apresentar o parecer deste
projeto. É um projeto de lei complementar muito importante porque trata do transporte coletivo. Há aspectos que
mereceram um estudo bastante delongado. Havia uma dúvida, em face da ementa do projeto. O projeto falava sobre
transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros.
O Senhor Deputado Paulo Roberto, que tem sido muito atencioso na tramitação das matérias, fez um estudo
mais extenso sobre esse projeto e algumas dúvidas que pudessem remanescer numa votação aligeirada, foram
espancadas por S. Ex.ª por meio de emenda modificativa apresentada, que, neste momento, dou conhecimento ao
Plenário.
Torno a frisar, é um dos projetos mais importantes que já passaram por esta Casa, porque trata do
transporte coletivo.
O Senhor Deputado Paulo Roberto apresenta, a pretexto de emenda modificativa, o seguinte teor:
Os artigos 1.º e 4.º do Projeto de Lei Complementar n.º 41/2014, de autoria do governador do
Estado, que dispõe sobre a delegação por meio de licitação promovida pelo Estado do Espírito
Santo, da execução do SERVIÇO PÚBLICO REGULAR DE TRANSPORTE COLETIVO
RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO,
passam a ter a seguinte redação: (...)
Atenção, que está havendo uma modificação que ajusta o projeto para melhor.
(...) Art. 1º Fica o Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes e
Obras Públicas, autorizado a delegar a terceiros, por concessão, por prazo não superior a 25
(vinte e cinco) anos, prorrogável por até igual período, mediante procedimento licitatório próprio,
a execução do serviço público regular de transporte coletivo rodoviário Intermunicipal de
passageiros do Estado do Espirito Santo, observada a legislação aplicável e especialmente a Lei
Estadual 5.720, de 17.08.98 e as Leis Federais 8.666/93 e 8.987/95.(...)
Logo em seguida, o Senhor Deputado Paulo Roberto acrescenta:
(...) Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta Lei Complementar no prazo de 60 (sessenta)
dias, contados da data de sua publicação, disciplinando, inclusive, a respeito dos direitos dos
usuários, condições de outorga e regras fundamentais da concessão, bem como especificar os
critérios para definição das formas de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, cabendo ao
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo – DER/ES a expedição de
Normas Complementares para a execução dos serviços autorizados por esta Lei Complementar.
Sala das Sessões, em 03 de novembro de 2014.
Esta mensagem é oriunda do Poder Executivo, não poderia deixar de ser, é competência expressa. E o
Senhor Deputado Paulo Roberto notou a sutileza da colocação do texto com a ementa apresentada. Examinamos
com muito cuidado também e tivemos a oportunidade de conversar com o Líder do Governo, Senhor Deputado
Vandinho Leite, e com pessoas que estão interessadas na área, que conhecem o projeto, e houve uma opinião quase
que unânime de que realmente esse texto visa a aperfeiçoar o sentido da matéria que o governador coloca para o
nosso estudo, observação e aprovação.
Portanto, examinaremos em conjunto o teor do Projeto de Lei Complementar n.º 41/2014 e a respectiva
emenda de autoria do Senhor Deputado Paulo Roberto. O Governador, na peça exordial, teve o cuidado de assentar
no texto legal a pretensão – inteiramente correta, dentro das normas legais e dentro dos parâmetros que regem a
matéria - do Estado ao nos enviar esse projeto e, logo em seguida, veio o projeto de lei complementar que mereceu
esse estudo do Senhor Deputado Paulo Roberto e resultou na emenda a qual tivemos a oportunidade de ler.
O nosso parecer é pela constitucionalidade do texto, como não poderíamos deixar de ser, pois trata de
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competência do Governador. S. Ex.ª elenca quais são os artigos que ampararam a colocação estadual. Também
queremos apoiar pela constitucionalidade à emenda oferecida pelo Senhor Deputado Paulo Roberto, que
complementa de modo bem salutar, o texto enviado pelo Governo.
Portanto, o nosso parecer é favorável ao Projeto de Lei Complementar n.º 41/2014, enviado pelo Governo.
Com a anuência do Líder do Governo, com a anuência do Senhor Deputado Paulo Roberto, autor da emenda, e
tendo em vista os estudos feitos pela assessoria técnica, o nosso parecer é pela constitucionalidade do projeto com a
emenda. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o relator.
A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator.
O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o relator.
O SR. MARCELO SANTOS - Com o relator.
O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o relator.
O SR. DA VITÓRIA - Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) - Aliás, queremos fazer uma referência
ao Senhor Deputado Marcelo Santos, pois a Comissão de mérito dessa matéria é presidida por S. Ex.ª. Mas, temos
certeza da aprovação, já que S. Ex.ª teve oportunidade de conversar com este deputado e estamos identificados no
sentido de aprovação do projeto e da emenda.
Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para
que esta ofereça parecer oral ao projeto.
Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Nilton Baiano. (Pausa)
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Assumo a presidência dos trabalhos neste momento para
dar continuidade ao rito da sessão.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GENIVALDO LIEVORE) – Convoco os membros da
Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Claudio Vereza, Janete de Sá e
Marcelo Santos.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Defesa da Cidadania, trata-se do Projeto de Lei Complementar n.º
41/2014, de autoria do Governo do Estado, que dispõe sobre a delegação, por meio de licitação promovida pelo
Estado, da execução do Serviço Público Regular de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros
do Estado. É competência do Governo do Estado licitar ou diretamente executar esse serviço. Também, no Estado
do Espírito Santo, decisão judicial obriga ao Estado e municípios a procederem à licitação na área de transportes
para a concessão desses serviços. E talvez, esse seja o tema de cidadania mais importante hoje discutido no mundo,
não só no Brasil, que trata da mobilidade urbana. A mobilidade urbana hoje é um tema fundamental para ser
discutido na sociedade. Portanto, durante a concessão e após a regulamentação desta lei, parâmetros devem ser
implementados para que possamos aumentar o número de passageiros no transporte coletivo, para diminuir os
gargalos nas grandes cidades. E nas médias cidades também já existe isso.
Foi apresentada uma emenda modificativa aos artigos 1.º e 4.º, já acatada na Comissão de Justiça.
Portanto, relatamos pela aprovação, com a emenda de autoria do Senhor Deputado Paulo Roberto. (Muito bem!)
(Pausa) Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. GILDEVAN FERNANDES – Com o relator.
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O SR. CLAUDIO VEREZA – Com o relator.
A SR.ª JANETE DE SÁ – Com o relator.
O SR. MARCELO SANTOS – Com o relator.
O SR. GENIVALDO LIEVORE – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela
Comissão de Defesa da Cidadania, com a emenda.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. FREITAS – Senhor Presidente, pela ordem! Enaltecemos a presença de mulheres de
responsabilidade social do Município de São Mateus: a Senhora Elizângela Cristina do Nascimento, a Preta, que
representa a associação SOS Mulheres de São Mateus, entidade sem fins lucrativos que faz um belo trabalho
filantrópico no Município, acompanhada das Senhoras Gabriele Ferreira e Gisele Dionísio. Parabéns. Obrigado
pela presença, querida Preta.
O SR. GENIVALDO LIEVORE – Senhor Presidente, pela ordem! Também falando da importância das
mulheres na sociedade, ontem o Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou a obrigatoriedade de no
mínimo trinta por cento de mulheres nas chapas para as eleições da OAB no Brasil.
É mais uma conquista das mulheres e do povo brasileiro. As mulheres advogadas são maioria: cinquenta e
um por cento. E conquistaram mais esse direito à igualdade, que tanto almejamos em nosso País.
O SR. PRESIDENTE - (NILTON BAIANO) – Cumprimentamos a Senhora Elizângela Cristina do
Nascimento, a Preta, em nome desta Casa de Leis, pelo importante trabalho que realiza. Obrigado pela presença.
Concedo a palavra à Comissão de Mobilidade Urbana, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (MARCELO SANTOS) – Convoco os membros da Comissão
de Mobilidade Urbana, Senhores Deputados Gilsinho Lopes, Atayde Armani, Jamir Malini e Genivaldo Lievore.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Mobilidade Urbana, trata-se de matéria de suma importância, que este
Plenário ora debate. O projeto foi alvo de ação judicial e determinou o Governo do Estado que procedesse a
licitação para que a concessão pudesse ser desse modelo, por meio do processo licitatório.
Cautelosamente o Governo admitiu, por meio de uma decisão judicial, e imediatamente fez com que, por
meio da Mensagem n.º 183/2014, encaminhada a esta Casa em 23 de julho, pudesse submeter a exame da
Assembleia Legislativa o Projeto de Lei Complementar n.º 41/2014, que dispõe sobre a delegação, por meio de
licitação promovida pelo Estado do Espírito Santo, da execução do Serviço Público Regular de Transporte Coletivo
Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado do Espirito Santo.
Trata-se de matéria muito importante. E como disse o Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania, a
mobilidade urbana é um tema que deve estar na ordem do dia de todas as discussões dos poderes constituídos,
principalmente as Casas Legislativas. Neste momento estamos debatendo o mesmo e além de tudo garantindo que a
legalidade dessas concessões seja por meio do certame licitatório. Isso significa zelo com a coisa pública.
Neste momento a Assembleia Legislativa dá um passo importante ao chancelar, e acreditamos que por
unanimidade, autorizando o Governo a proceder, a estartar o processo licitatório que naturalmente vai, mais
adiante, culminar nas empresas vencedoras das áreas que serão licitadas.
Entendemos nós, como Presidente da Comissão de Transportes e que temos parceiros como os Senhores
Deputados Gilsinho Lopes, Jamir Malini, Atayde Armani, Euclério Sampaio e outros Parlamentares titulares e
suplentes desta Comissão, que estamos mais uma vez contribuindo para o desenvolvimento do Estado do Espírito
Santo.
Senhor Presidente Nilton Baiano e Senhor Deputado Elcio Alvares, por mais que não seja reconhecida a
importância desta Casa, os debates que às vezes são travados na tribuna desta Casa têm resultado positivo para a
sociedade, pois ali são expressas opiniões de cada Parlamentar que representa uma parcela da sociedade capixaba.
Dias desses, um jornalista de um jornal de grande circulação no Estado ao nos entrevistar perguntou-nos
por que assinamos uma PEC que tramita nesta Casa. Dissemos que assinar um projeto de lei, uma PEC ou qualquer
outra medida que autorize a tramitação nesta Casa significa debater. Se não assinarmos e não permitirmos que esse
debate aconteça, não é democracia, é democracia imposta. Democracia é isso aqui. Se vamos votar favoráveis ou
contrários, a democracia está aqui. E não estamos aqui nomeados por ninguém, senão pela população do Espírito
Santo. Ninguém está aqui meramente porque quer; ninguém está aqui por uma decisão liminar; ninguém está aqui
porque foi nomeado por um amigo ou parente. Não, estamos aqui nomeados pelo povo e é por meio dessa
nomeação e pelo povo que trabalhamos.
E em um projeto importante desses, não poderíamos deixar de emitir o nosso parecer como relator e
Presidente desta Comissão - honradamente assistido pelo Senhor Deputado Gilsinho Lopes, intimamente chamado
de major, por quem torcemos por sua reeleição por conhecê-lo de longa data e pela amizade familiar, que debateu
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amplamente essa questão, assim como o líder da Bancada do PTN, e votarão conosco - pela aprovação do projeto,
acolhendo a emenda que tem o efeito de aprimorar o texto da matéria enviada pelo Governo do Estado.
Assim, sugerimos aos membros da Comissão que acompanhem o nosso parecer, porque o projeto
naturalmente contribuirá muito para o transporte público intermunicipal e para a mobilidade urbana, demonstrando
mais uma vez a importância do Poder Legislativo em prol da sociedade capixaba. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. GILSINHO LOPES – Com o relator.
O SR. ATAYDE ARMANI – Com o relator.
O SR. JAMIR MALINI – Com o relator.
O SR. GENIVALDO LIEVORE – Com o relator.
O SR. MARCELO SANTOS – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão
de Mobilidade Urbana.
Devolvo o projeto à Mesa.
(Retira-se momentaneamente o Senhor Deputado Dary Pagung)
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta
ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ATAYDE ARMANI) – Senhor Presidente, na ausência do
Senhor Deputado Dary Pagung, Presidente da Comissão de Finanças, na forma regimental assumo a presidência e
convoco seus membros Senhores Deputados Paulo Roberto, Luzia Toledo, Gilsinho Lopes, Lúcia Dornellas,
Sandro Locutor e Jamir Malini.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Finanças, emitiremos parecer sobre o Projeto de Lei Complementar n.º
41/2014, oriundo da Mensagem n.º 183/2014, do Governo do Estado do Espírito Santo.
Depois do brilhante parecer do presidente da Comissão de Mobilidade Urbana, Senhor Deputado Marcelo
Santos, nada mais temos a declarar sobre a matéria. Só temos a dizer que nosso parecer é pela sua aprovação, de
acordo com a emenda apresentada pelo Senhor Deputado Paulo Roberto. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. PAULO ROBERTO – Com o relator.
A SR.ª LUZIA TOLEDO – Com o relator.
O SR. GILSINHO LOPES – Com o relator.
A SR.ª LÚCIA DORNELLAS – Com o relator.
O SR. SANDRO LOCUTOR – Com o relator.
O SR. JAMIR MALINI – Com o relator.
O SR. ATAYDE ARMANI – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de
Finanças.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Em discussão o Projeto de Lei Complementar n.º
41/2014. (Pausa)
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Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei Complementar n.º 41/2014.
O SR. VANDINHO LEITE – Senhor Presidente, pela ordem! Na qualidade de Líder do Governo, peço a
palavra para encaminhar votação.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Vandinho Leite.
O SR. VANDINHO LEITE – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, agradecemos a todos os Senhores Deputados, porque, hoje, na reunião do Colégio de Líderes
chegamos a um entendimento sobre a votação deste Projeto, como já foi dito aqui, uma decisão judicial e a
importância que é o transporte coletivo intermunicipal de passageiros neste Estado.
Com relação à emenda apresentada, já foi dito também anteriormente, ela aperfeiçoou o texto da matéria
nos seus artigos 1.o e 4.
o.
Como Líder do Governo, solicitamos a todos os membros da base o voto favorável a essa matéria de
extrema importância para o transporte rodoviário intermunicipal de passageiros do Estado do Espírito Santo. Então,
encaminhamos pelo voto SIM. (Muito bem!)
A SR.ª LUZIA TOLEDO - Senhor Presidente, pela ordem! Na qualidade de Líder do PMDB, peço a
palavra para encaminhar votação.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Concedo a palavra à Senhora Deputada Luzia Toledo.
A SR.ª LUZIA TOLEDO – (Sem revisão da oradora) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, a Liderança do PMDB encaminha pelo voto SIM. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Em votação o Projeto de Lei Complementar n.º 41/2014.
O presente projeto exige votação nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico.
Os Senhores Deputados que forem favoráveis ao projeto votarão SIM; os que forem contrários votarão
NÃO.
Solicito aos Senhores Deputados que registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa)
(Procede-se ao registro dos votos)
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Dary Pagung,
Euclério Sampaio, José Esmeraldo, Luiz Durão e Theodorico Ferraço)
(Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Claudio Vereza, Da Vitória, Doutor
Hércules, Elcio Alvares, Esmael de Almeida, Freitas, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes,
Gilsinho Lopes, Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, Lúcia Dornellas, Luzia Toledo,
Marcelo Santos, Paulo Roberto, Roberto Carlos, Rodrigo Coelho, Sandro Locutor e Vandinho
Leite)
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Votaram SIM vinte e um Senhores Deputados; uma
abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.
Em consequência, fica aprovado o Projeto de Lei Complementar n.º 41/2014.
À Comissão de Justiça para redação final.
Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 180/2014, oriundo da Mensagem
Governamental n.º 161/2014, que abre o Crédito Especial no valor de R$100.000,00 (cem mil reais), para
contribuição patronal ao Fundo Previdenciário dos Profissionais da Educação Profissional da Secretaria Estadual da
Educação. Publicado no DPL do dia 16/07/2014.
Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ATAYDE ARMANI) - Senhor Presidente, na ausência do
Senhor Deputado Dary Pagung, Presidente da Comissão de Finanças, na forma regimental assumo a presidência e
convoco seus membros os Senhores Deputados Gilsinho Lopes, Luzia Toledo, Paulo Roberto, Lúcia Dornellas e
Jamir Malini.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Finanças, o Projeto de Lei n.º 180/2014, oriundo do Governo do Estado
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do Espírito Santo, abre crédito especial no valor de cem mil reais para contribuição patronal ao Fundo
Previdenciário dos Profissionais da Educação Profissional da Secretaria Estadual da Educação. Nosso parecer é
pela sua aprovação. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator.
O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator.
O SR. PAULO ROBERTO - Com o relator.
A SR.ª LÚCIA DORNELLAS – Com o relator.
O SR. JAMIR MALINI – Com o relator.
O SR. ATAYDE ARMANI – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de
Finanças.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Em discussão o Projeto de Lei n.º 180/2014. (Pausa)
Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei n.º 180/2014.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À Secretaria para extração de autógrafos.
Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 190/2014, oriundo da Mensagem
Governamental n.º 182/2014, que inclui entidades no Anexo V da Lei Orçamentária n.º 10.164, de 03 de janeiro de
2014, para atender à Associação de Apoio Terapêutico Reviver - AATR, da Secretaria de Estado da Saúde.
Publicado no DPL do dia 14/08/2014. Parecer n.º 32/2014, da Comissão de Finanças, pela aprovação.
Em discussão. (Pausa)
Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei n.º 190/2014.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À Secretaria para extração de autógrafos.
Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 204/2014, oriundo da Mensagem
Governamental n.º 196/2014, que inclui entidade no anexo V da Lei Orçamentária n.º 10.164/2014, para atender ao
Instituto Sócio Ambiental Sooretama - ISAS, através da Secretaria de Estado da Cultura. Publicado no DPL do dia
02/09/2014.
Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ATAYDE ARMANI) - Senhor Presidente, na ausência do
Senhor Deputado Dary Pagung, Presidente da Comissão de Finanças, na forma regimental assumo a presidência e
convoco seus membros os Senhores Deputados Paulo Roberto, Lúcia Dornellas, Gilsinho Lopes e Jamir Malini.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Finanças, trata-se do Projeto de Lei n.º 204/2014, que inclui entidade
no anexo V da Lei Orçamentária n.º 10.164/2014, para atender ao Instituto Sócio Ambiental Sooretama - ISAS.
Nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei n.º 204/2014. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. PAULO ROBERTO – Com o relator.
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A SR.ª LÚCIA DORNELLAS – Com o relator.
O SR. GILSINHO LOPES – Com o relator.
O SR. JAMIR MALINI – Com o relator.
O SR. ATAYDE ARMANI – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de
Finanças.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE - (NILTON BAIANO) - Em discussão o Projeto de Lei n.º 204/2014. (Pausa)
Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei n.º 204/2014.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À Secretaria para extração de autógrafos.
Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 211/2014, oriundo da Mensagem
Governamental n.º 203/2014, que inclui entidades no anexo V da Lei Orçamentária n.º 10.164/ 2014, para atender
às seguintes entidades, Associação Iririvivo, Trail Clube Motos Gerais, ACE - Associação Comercial e Empresarial
de Domingos Martins, Associação Turística de Pedra Azul, Federação de Pesca e Desportos Subaquáticos do
Estado, Associação Amigos da Justiça Cidadania, Educação e Arte, Associação para o Desenvolvimento do
Turismo da Ilha de Guriri - Adetur, Associação Comercial do Balneário de Manguinhos - ACBM, Câmara de
Dirigentes Lojistas de Vitória, Centro de Cultura Guaananira, Federação Capixaba de Corrida de Aventura e
Instituto Interação, através da Secretaria de Estado do Turismo. Publicado no DPL do dia 17/09/2014.
Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ATAYDE ARMANI) – Senhor Presidente, na ausência do
Senhor Deputado Dary Pagung, Presidente da Comissão de Finanças, na forma regimental assumo a presidência e
convoco seus membros os Senhores Deputados Paulo Roberto, Lúcia Dornellas, Gilsinho Lopes e Jamir Malini.
Senhor Presidente, avoco o projeto para relatar e me prevaleço do prazo regimental para oferecer parecer.
Pedimos prazo regimental porque não sabemos se é erro de digitação, mas está escrito no projeto Município
de Belo Horizonte. Não sabemos se há algum bairro no Estado com essa denominação. A entidade chama-se Trail
Clube Motos Gerais, município: Belo Horizonte.
Na dúvida, gostaríamos de fazer o acerto datilográfico para que possamos votar essa matéria da forma
correta. Não existe neste Estado um município denominado Belo Horizonte e não sabemos se há algum bairro.
Portanto, pedimos vista à matéria.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – É regimental.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ATAYDE ARMANI) – Devolvo a palavra à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Discussão única do Projeto de Lei n.º 450/2012, do
Senhor Deputado Dary Pagung, que dispõe sobre a proibição de cobrança da taxa de visita técnica ao consumidor
no âmbito do Estado, para elaboração de orçamento. Publicado no DPL do dia 17/12/2012. Pareceres n.os
39/2013,
da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e legalidade, com emenda; 09/2014, da Comissão de Defesa da
Cidadania; 09/2014, da Comissão de Defesa do Consumidor; 029/2014, da Comissão de Finanças, todos pela
aprovação, com emenda, apresentada pela Comissão de Justiça, publicados no DPL do dia 31/10/2014.
Em discussão o Projeto de Lei n.º 450/2012. (Pausa)
Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei n.º 450/2012.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À Comissão de Justiça para redação final.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – Senhor Presidente, pela ordem! Requeiro a V. Ex.ª verificação de
quorum para efeito de votação.
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O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – É regimental.
O SR. GILSINHO LOPES – Senhor Presidente, pela ordem! O Senhor Deputado Gildevan Fernandes,
quem solicitou verificação de quorum, deveria ser o primeiro a dar exemplo e registrar presença para que possamos
votar esses projetos de inclusão no anexo. O item dez é um projeto de nossa autoria.
Senhor Deputado Gildevan Fernandes, contamos com V. Ex.ª.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Concordo com o Senhor Deputado Gilsinho Lopes. O
Senhor Deputado Gildevan Fernandes poderia também retirar o pedido de verificação de quorum.
No meu entendimento quem não está presente não pode pedir verificação de quorum.
O SR. GILSINHO LOPES – Senhor Presidente, pela ordem! V. Ex.ª ou o Plenário pode decidir.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – O Presidente vai decidir. Como o Senhor Deputado
Gildevan Fernandes não está presente ou não registrou sua presença, continuaremos com a discussão da matéria.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – Senhor Presidente, pela ordem! Eu retiro o pedido de verificação de
quorum que fiz anteriormente.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) - Senhor Deputado Gildevan Fernandes, agradeço a V. Ex.ª
a compreensão.
Discussão única do Projeto de Lei n.º 294/2013, do Deputado Gilsinho Lopes, que proíbe veiculação de
propaganda de serviços sexuais com crianças e adolescentes e dá outras providências. Publicado no DPL do dia
30/09/2013. Pareceres n.os
374/2013, da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e legalidade, com emendas,
06/2014, da Comissão de Defesa da Cidadania, 02/2014, da Comissão de Segurança, 031/2014, da Comissão de
Finanças, todos pela aprovação, com emendas, apresentadas pela Comissão de Justiça, publicados no DPL do dia
31/10/2014. (Em anexo, por se tratar de matéria correlata, Projeto de Lei n.º 202/2013, do Senhor Deputado José
Esmeraldo, publicado no DPL do dia 28/06/2013).
Em discussão. (Pausa)
Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei n.º 294/2013.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À Comissão de Justiça para redação final.
Votação adiada, com discussão prévia encerrada, do Projeto de Lei n.º 145/2014, do Deputado Doutor
Hércules, que institui a Certificação "Selo Prefeitura Amiga dos Animais". Publicado no DPL do dia 23/06/2014.
Parecer n.º 301/2014, da Comissão de Justiça, pela inconstitucionalidade, publicado no DPL do dia 21/10/2014.
Informo aos Senhores Deputados que se o Parecer n.º 301/2014, da Comissão de Justiça, for aprovado, o
projeto será arquivado; se rejeitado, o projeto seguirá tramitação normal.
Em votação o parecer, pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei n.º 145/2014.
O SR. DOUTOR HÉRCULES – Senhor Presidente, pela ordem! Requeiro a V. Ex.ª verificação de
quorum para efeito de votação.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – É regimental.
Solicito aos Senhores Deputados que registrem presença nos terminais eletrônicos. (Pausa)
(Procede-se ao registro das presenças)
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, comparece o Senhor Deputado Theodorico
Ferraço e retiram-se os Senhores Deputados Da Vitória, Esmael de Almeida, Freitas, Genivaldo
Lievore, Gildevan Fernandes, Jamir Malini, José Carlos Elias, Lúcia Dornellas, Luzia Toledo,
Marcelo Santos, Paulo Roberto, Rodrigo Coelho, Sandro Locutor e Vandinho Leite)
(Registram presença os Senhores Deputados Atayde Armani, Claudio Vereza, Doutor Hércules,
Elcio Alvares, Gilsinho Lopes, Janete de Sá, Nilton Baiano, Roberto Carlos e Theodorico Ferraço)
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Registraram presença nove Senhores Deputados.
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O SR. GILSINHO LOPES – Senhor Presidente, pela ordem! Senhor Deputado Nilton Baiano, no
Congresso Nacional isso se chamava como?
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) – Senhor Deputado Gilsinho Lopes, parabenizamos V.
Ex.ª pelo empenho que tem feito neste Plenário nos últimos meses para votar as matérias e isso é muito nobre e
muito importante. Entretanto, sabemos que estamos num Parlamento e é assim mesmo, ou seja, no Parlamento tem
obstrução.
O SR. GILSINHO LOPES – Ah! Obstrução. Só gostaria de ouvir essa palavra: obstrução. Ok.
O SR. PRESIDENTE – (NILTON BAIANO) - No Parlamento tem obstrução e este é um Parlamento, o
que não significa com isso que o deputado não esteja trabalhando.
Não há quorum para votação e nem para manutenção da sessão, pelo que vou encerrá-la. Antes, porém,
convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, dia 05 de novembro de 2014, para a qual designo
EXPEDIENTE: O que ocorrer.
ORDEM DO DIA: votação adiada, com discussão única encerrada, em regime de urgência, do Projeto de
Lei Complementar n.º 40/2014; discussão única, em regime de urgência, dos Projetos de Lei n.os
211/2014 e
212/2014; votação adiada, com discussão prévia encerrada, dos Projetos de Lei n.os
145/2014 e 183/2014; discussão
se houver recurso, na forma do artigo 277, §§ 2.º a 5.º, do Regimento Interno, do Projeto de Lei n.º 92/2014;
discussão especial, em 3.ª sessão, dos Projetos de Decreto Legislativo n.os
71/2014, 72/2014, 73/2014 e 74/2014;
discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto de Resolução n.º 11/2014; discussão especial, em 1.ª sessão, dos
Projetos de Decreto Legislativo n.os
75/2014 e 76/2014.
Está encerrada a sessão.
Encerra-se a sessão às dezessete horas e vinte e seis minutos.
*De acordo com o registrado no painel eletrônico, deixou de comparecer a presente sessão a Senhora
Deputada Solange Lube.