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0,50€ CARRAZEDA DE ANSIÃES Publicação Mensal | 31 de outubro de 2016 | Ano XX - Nº 238 | Diretora: Fernanda Natália Lopes Pereira

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0,50€

CARRAZEDA DE ANSIÃES

Publicação Mensal | 31 de outubro de 2016 | Ano XX - Nº 238 | Diretora: Fernanda Natália Lopes Pereira

Outubro 2016 2

Quintinha do ManelRua Tenente Aviador Melo Rodrigues

Carrazeda de Ansiães

Restaurante, Pensão / Residencial

278617487

Outubro 2016

FICHA TÉCNICANome

O Pombal

PropriedadeAssociação Recreativa e Cultural

de Pombal de Ansiães

Nº de Pessoa Coletiva500 798 001

Publicação Registada na D.G.C.S.122017

Depósito Legal129192/98

DiretoraFernanda Natália Lopes Pereira

Paginação e ComposiçãoJoão Miguel Almeida Magalhães

Redação e ImpressãoLargo da Igreja, 1 - Pombal de Ansiães

5140-222 Pombal CRZTelef. 278 669 199

E-mail: [email protected]@arcpa.pt

Home Pagehttp://www.arcpa.pt

RedatoresTiago Baltazar; Patrícia Pinto; Liliana Carvalho.

FotografiaFernando Figueiredo; Eduardo Teixeira; Fernanda Natália;

Carlos Jesus

ColaboradoresVitor Lima; Fernando Figueiredo;

Fernando Campos Gouveia; Flora Teixeira; Manuel Barreiras Pinto; Catarina Lima; José Mesquita; Fátima Santos; Adriana Teixeira; Susana Bento; Matilde Teixeira; Hermínia Almeida; (Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos seus autores)

Tiragem Média500 Exemplares

PreçoO jornal O POMBAL é gratuito para os

residentes em Pombal de AnsiãesAssinatura Anual (Sócios)

Portugal: 8,00 Euros; Europa: 18,00 Euros;

Resto do Mundo: 25,00 EurosAssinatura Anual (Não Sócios)

Portugal: 12,00 Euros; Europa: 25,00 Euros;Resto do Mundo: 35,00 Euros

Pontos de VendaSede da ARCPA (Pombal);

Papelaria Horizonte; Ourivesaria Cardoso; Papelaria Nunes

(Carrazeda de Ansiães)Livraria/Papelaria CLIP (Vila Flor)

FUNDADO EM 1 DE JANEIRO 1997

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EDITORIAL

Fernanda Natália

Se eu fosse uma estação do ano, gostava de ser o outono. Deixava espraiar para lá dos horizontes os meus tons amarelos, castanhos, verdes e vermelhos acobreados. Os amarelos seriam a luz daqueles que ainda permanecem nas trevas, dando-lhes abertura de espírito para se tornarem mais tolerantes e deixar-em de se julgar como únicos detentores da verdade. Os castan-hos e os verdes serviriam para simbolizar esta nossa “casa”, a Terra, tantas vezes mal tratada e que, mesmo assim, continua a dar-nos lições de bondade, oferecendo-nos muito mais do que lhe damos. Os vermelhos acobreados completariam a paleta de cores para dar um toque de sublimação ao outono da vida, quando, mais maduros, começamos a valorizar mais as ati-tudes, agarramos o tempo para aproveitar ao máximo o que a vida nos pode oferecer e minimizamos os bens materiais. Sen-timos uma grande nostalgia pelos amigos de infância e ado-lescência, relembramos conselhos que nossos pais nos deram e começamos a temer não conseguir fazer “aquilo” que há tanto tempo programámos.

E, da terra mãe, veria brotar os cogumelos que surgem, enig-maticamente, ao cair das primeiras chuvas como que celebran-do a seiva que mata a sede depois de cálidos verões. Surgindo quase do nada, emergem em formações surpreendentes, for-mando as rodas de fada, numa manifestação semelhante aos contos que em criança nos fizeram acreditar que todas as histórias têm finais felizes.

Dos castanheiros faria cair as castanhas vestidas de ouriços feitos da mais fofa lã para acariciar os agricultores que as apan-ham e muitos dos quais já nem sequer se lembram do significa-do da palavra carinho. E, cada castanha apanhada, seria como um afago nas mãos calejadas pela árdua vida de trabalho.

Se eu fosse o outono, pediria à brisa nocturna que levasse mensagens de amor e esperança aos que sofrem e que levasse as folhagens e cobrisse os sem-abrigo, aquecendo-os e con-fortando-os.

E quando o inverno da vida chegasse, os cabelos branque-ando a fazer lembrar a neve no cume das serras, eu dormiria mais descansada por saber que as pessoas baniram do seu vo-cabulário o pronome pessoal “eu” porque passaram a entender a vida no plural. Perceberam que a vida tem mais valor quando nos dedicamos aos outros, quando lhes reconhecemos valor, quando manifestamos gratidão sem nos sentirmos subestima-dos, porque, enfim, percebemos que só somos “um” quando somos “eu e tu”, porque a partilha e a harmonia não são para serem valorizadas apenas no Natal mas ao longo de toda a vida.

Outubro 2016 4

RÁDIO ANSIÃES, C.R.L.Rua Tenente Aviador Melo Rodrigues

5140-100 Carrazeda de Ansiães

Internet: www.radioansiaes.ptE-mail: [email protected]. Comercial: 910 043 373

A Rádio Ansiães apoia a ARCPA, ciente da colaboração no progresso do concelho de Carrazeda de Ansiães.

José Alberto Pinto Pereira

Ex.mo(s) Senhor(es) Associados/Assinantes

Caso pretendam receber o jornal, deverão recortar/copiar e preencher a Ficha de Assinatura abaixo e enviá-la para a ARCPA, com o respectivo meio de pagamento ou comprovativo de transferência bancária dos valores indicados, para as seguintes contas:

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (C.a Ansiães)

IBAN - PT50 0045 2190 40052054541 39

JORNAL – O POMBAL

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Envie para: Jornal O POMBAL * Largo da Igreja, 1 POMBAL5140-222 POMBAL CRZ – CARRAZEDA DE ANSIÃES

Obs.: O pagamento deverá ser efectuado no início de cada ano.

SÓCIOS ARCPA Assinatura anual

– 8,00 Euros PORTUGAL – 18,00 Euros EUROPA

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NÃO SÓCIOS Assinatura anual

– 12,00 Euros PORTUGAL – 25,00 Euros EUROPA

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Rua Marechal Gomes da Costa, 319, 1º Dtº5140-083 Carrazeda de Ansiães

Tlf.: 278 610 040Fax: 278 610 049

Tlm: 917 838 018 [email protected]

Delegado Centro Sul (Coimbra)Arq. Jaime Veiros Tlm.: 917837198

Participar nos programas:Telefone: 278616295SMS: [email protected]

Publicidade:910043373278616365Email: [email protected]

Outubro 20165

4150-171 PORTO

Sócio(a) / Filho(a) de Sócio(a) / Cônjuge

RegulamentoCedência do Salão

Obs: Para este efeito, as regalias de sócio, adquirem-se desde que se seja sócio(a) há mais de um ano, na data do pedido.

O salão deverá ser sempre pedido por escrito, com uma antecedência adequada. Para casamentos, principalmente no Verão e datas festivas, a antecedência deverá ser, no mínimo de

três meses, Os pedidos serão objecto de apreciação e decisão, por ordem de chegada. Sempre que os pedidos

sejam coincidentes, os sócios terão preferência sobre os não-sócios.

Dias Salão Loiças Cozinha Salão/Loiças/Cozinha

1 40€ 15€ 30€ 75€ 3/4 100€ 40€ 80€ 200€

Não Sócio(a)

Dias Salão Loiças Cozinha Salão/Loiças/Cozinha

1 80€ 30€ 60€ 150€ 3/4 200€ 80€ 150€ 300€

[email protected] de Ansiães

Visite o nosso sitewww.arcpa.pt

Outubro 2016 6Jornal “O Pombal” n.º 238 de 31 de outubro de 2016

CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NÚMERO 8

MACEDO DE CAVALEIROS

Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

Certifico para efeitos de publicação que por escritura la-

vrada neste Cartório Notarial no dia dezanove de Outubro

de dois mil e dezasseis, no livro de notas trezentos e oito

traço A com início a folhas sessenta e oito GENTIL DA

ASSUNÇÃO CORREIA (N.I.F. 108 162 176) divorciada,

natural da freguesia de Vilarinho da Castanheira, concelho

de Carrazeda de Ansiães, onde reside na aldeia de Vilari-

nho da Castanheira, declara que com exclusão de outrem

são donos e legítimos possuidores do seguinte:

Prédio urbano composto de casa com dois pisos, com a

superfície coberta de vinte metros quadrados, sito em “St.º

António”, na aldeia e freguesia de Vilarinho da Castanhei-

ra, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz

sob o artigo 134, com o valor patrimonial de 1.520.00 €,

a que atribui igual valor, a confrontar de norte e poente

com Rua, de sul com António Morgado e nascente com

Barbosa Queijo, com omisso na Conservatória do Registo

Predial de Carrazeda de Ansiães.

O referido prédio veio à posse e domínio da justificante no

estado de divorciada, por partilha verbal efectuado com os

demais interessados por óbito de António Cândido Cor-

reia e Maria da Conceição Veiga, casados, residentes que

foram na freguesia de Vilarinho da Castanheira, concelho

de Carrazeda de Ansiães, aquisição esta feita por volta

do ano de mil novecentos e oitenta e seis, não tendo sido

formalizada por documento autêntico a referida aquisição.

Que desde então, portanto há mais de vinte anos, tem

possuído o referido prédio, retirando as utilidades pelo

mesmo proporcionadas, conservando-o, guardando nele

haveres, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sen-

do reconhecida como sua dona por toda a gente, fazendo-o

de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente

porque sem violência, contínua e publicamente, à vista

e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição

de ninguém.

Que dadas as características de tal posse, a justificante

adquiriu o prédio referido, por usucapião, título esse que

pela sua natureza, não é susceptível de ser comprovado

pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros, dezanove

de Outubro de dois mil e dezasseis

A Notária, Ana Maria Gomes dos Santos Reis

Jornal “O Pombal” n.º 238 de 31 de outubro de 2016

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarial

de Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃOCertifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada neste cartório notarial, em 17/10/2016, lavrada a partir de folhas quarenta e três do respetivo livro de notas número oitenta e cinco C, Manuel dos Santos Beira, NIF 113 292 767, e mul-her Maria Leonilde Seixas Beira, NIF 102 574 650, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Mascarenhas, concelho de Mirandela, e ela da freguesia de Pombal, concelho de Carrazeda de Ansiães, onde residem na Rua do Reiro, n.º 20, Paradela, declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de um prédio rústico composto de terra de centeio, trigo, horta, videiras, oliveiras, estacas, figueiras, cerejeiras, pereiras e amendoeiras, com a área sete mil oitocentos e oitenta e três metros quadra-dos, sito no Vale, freguesia de Pombal, concelho de Carrazeda de Ansiães, que confina a norte com Rua do Reiro, a poente com estrada municipal trezentos e catorze, a nascente com a Rua da Escola e a sul com Manuel Lopes, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 633, com o valor patrimonial de € 2106,61, igual ao que lhe atribuem.Que, adquiriram o referido prédio, já no estado de casados, em dia e mês que não sabem precisar do ano de mil novecentos e noventa, por doação meramente

verbal que nunca foi reduzida a escritura pública feita por Moisés Alzimiro Seixas e Natividade Lopes Monteiro, que foram casados entre si e residentes na dita Paradela, já falecidos.Que, deste modo não possuem título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial o identificado prédio, todavia, desde a citada data em que se operou a tradição material do mesmo, eles justificantes, já possuem, em nome e interesse próprios, o prédio em causa, tendo sempre sobre ele praticado todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como, amanhando-o, semeando-o, cultivando-o, colhendo os produtos semeados, aproveitando, assim, dele todas as suas correspondentes utilidades, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continu-ada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriram o citado prédio rústico por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser compro-vado por qualquer título formal extrajudicial.Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita. 17.10.2016. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 689.

Jornal “O Pombal” n.º 238 de 31 de outubro de 2016

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e

Cartório Notarial

de Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃO

Certifico, para fins de publicação, nos termos do

artº. 100.º do código do notariado, que por escritura

de justificação notarial, outorgada neste cartório

notarial, em 12/10/2016, lavrada a partir de folhas

trinta e duas do respetivo livro de notas número

oitenta e cinco C,

Marisa dos Anjos Silva Jerónimo Fernandes, NIF

191 694 169, casada sob o regime da comunhão de

adquiridos com Jorge do Nascimento Fernandes,

natural da freguesia de Pereiros, concelho de Car-

razeda de Ansiães, onde reside em Codeçais, Rua da

Portela, n.º 5, declarou:

Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima

possuidora de metade indivisa (sendo que a restante

metade indivisa já está registada a seu favor) de um

prédio urbano composto de casa de rés-do-chão e

primeiro andar, com a área coberta de trinta metros

quadrados, sito na Rua da Eira, número setenta e

oito, freguesia de Pereiros, concelho de Carrazeda

de Ansiães, descrito na Conservatória do Registo

Predial de Carrazeda de Ansiães sob o número mil e

setenta e nove, onde se mostra registada a aquisição

de metade indivisa a favor da primeira outorgante,

conforme inscrição apresentação mil duzentos e

setenta e nove de oito de julho de dois mil e dezasseis,

e sem qualquer inscrição em vigor quanto a metade

indivisa, inscrito na respectiva matriz sob o artigo

242, com o valor patrimonial correspondente à fração

de €850,00, igual ao que lhe atribui.

Que, entrou na posse do referido prédio, ainda no

estado de solteira, por partilha verbal por óbito do

seu pai João António Jerónimo, que foi casado com Irene Laçalete da Silva Ferreira e residente no dito Codeçais, partilha essa feita em dia e mês que não pode precisar, do ano de mil novecentos e oitenta e seis, e que nunca foi reduzida a escritura pública.Que, deste modo não possui título formal que lhe permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial o identificado imóvel, todavia, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material do mesmo, ela justificante, já possui, em nome e interesse próprios, o prédio em causa, tendo sempre sobre ele praticado todos os atos materiais de conservação, uso e aproveitamento, tais como, usando-o como casa de habitação, fazendo as necessárias obras de conservação, aproveitando, assim, dele todas as suas correspondentes utilidades e pagando todas as contribuições e impostos por ele devidos, agindo sempre como sua proprietária, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazer em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, con-tínua e em nome próprio, pelo que adquiriu o citado prédio por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial.Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita. 12.10.2016. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 676.

Jornal “O Pombal” n.º 238 de 31 de outubro de 2016

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarial

de Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃOCertifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada neste cartório no-tarial, em 07/10/2016, lavrada a partir de folhas cinco do respetivo livro de notas número oitenta e cinco C, Maria Cândida Veiga Meireles, NIF 179 318 918, viúva, natural da freguesia de Fonte Longa, concelho de Carrazeda de Ansiães, onde reside na Cortinha da Videira, declarou:Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos seguintes prédios rústicos sitos no concelho de Carrazeda de Ansiães, que totalizam o valor patrimonial de € 3111,50: UM) prédio rústico composto de terra para centeio, com a área de dois mil duzentos e cinquenta metros quadrados, sito no Peinado, freguesia de Belver e Mogo de Malta, a confrontar do norte com Vitorino Cabral, do nascente com Vitorino Cabral, do sul com António Augusto Fernandes e do poente com Vitorino Cabral, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2211 (anteriormente inscrito sob o artigo 1303 da extinta freguesia de Belver), com o valor patrimonial de € 198,50, igual ao que lhe atribui; DOIS) prédio rústico composto de terra de batata, trigo, centeio, uma eira para debulha, com a área de catorze mil quinhentos e trinta e quatro metros quadrados, sito no Cantinho da Videira, freguesia de Fonte Longa, a confrontar do norte com caminho, do nascente com caminho, do sul com caminho e do poente com Júlio Meireles, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 565, com o valor patrimonial de € 2913,00, igual ao que lhe atribui.

Que, entrou na posse dos referidos prédios, ainda no estado de solteira, tendo sido posteriormente casada sob o regime da comunhão de adquiridos, por compra verbal, o relacionado em Um a João nasci-mento Assunção que foi casado e residente na dita Fonte Longa, e o relacionado em Dois a Maria Judite Lopes, casada e residente em Coimbra, compras essas feitas em dia e mês que não pode precisar, do ano de mil novecentos e setenta e sete, e que nunca foram reduzidas a escritura pública.Que, deste modo não possui título formal que lhe permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial os identificados prédios, todavia, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material dos mesmos, ela justificante, já possui, em nome e interesse próprios, os prédios em causa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como, amanhando-os, semeando-os, cultivando-os, colhendo os produtos semeados, aproveitando, assim, deles todas as suas correspondentes utilidades, agindo sempre como sua proprietária, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continu-ada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazer em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriu os citados prédios rústicos por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser compro-vado por qualquer título formal extrajudicial.Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita. 07.10.2016. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 670.

Outubro 20167Município de Carrazeda de Ansiães

Fernanda Natália Pereira

Outubro – mês da cultura e do património

Novamente, o Município de Carrazeda de Ansiães elegeu o mês de outubro para organizar diversas actividades relacionadas com a cultura e o património. O cartaz era bastante variado, con-templando espectáculos de mú-sica, dança e teatro, apresentação de livros, palestras temáticas e roteiros turísticos.

Seria fastidioso para o leitor descrever minuciosamente cada uma das actividades realizadas, pelo que deixamos apenas uns simples apontamentos, sem que haja a intenção de valorizar mais umas em detrimento de outras. No seu conjunto, tudo quanto teve lugar durante o mês de outu-bro se enquadra na perfeição no intuito de oferecer mais cultura e divulgar o património local a todos quantos se interessam por

estas temáticas.Em relação à apresentação pú-

blica de livros, sem dúvida que a diversidade foi grande, abarcan-do diversos géneros literários. Ao nível da poesia, foi apresen-tada a obra de Lurdes Neves, “O mais importante”, escrito numa linguagem muito intimista e transmitindo mensagens do que a autora vivencia, sente e pensa. A obra “Pombal de Ansiães en-tre o rio Tua e o Planalto” do Dr. Fernando Figueiredo, constitui um contributo muito importan-te para o conhecimento global do Pombal, nas suas vertentes social, económica, demográfica, etnográfica e histórica. Uma obra de referência não apenas para o Pombal mas, também, para todo o concelho, fruto de muita e rigo-rosa pesquisa documental.

De Manuel Mendonça foi apre-sentado o romance “Lágrimas no Rio”; de Gonçalo Cadilhe “Nos Passos de Santo António” e de Dinis Cortes “Viagem”. Guilher-me Cadilhe é considerado, na actualidade, o maior escritor de literatura de viagens, na medida em que assumiu na íntegra a pro-fissão de viajante. As suas obras são relatos fidedignos do que os seus olhos alcançam, do que os seus sentimentos são capazes de perceber. Já Dinis Cortes deu a conhecer diversos sítios arqueo-lógicos pré-históricos. Uma via-gem a um passado bem longín-quo em contraposição às viagens actuais de Gonçalo Cadilhe.

Da palestra proferida pelo Dr. Nelson Rebanda deixamos o destaque para o facto de reco-nhecermos tratar-se de um hino

ao Douro, apresentando a sua história, talvez muito pouco co-nhecida mas que merece ser co-nhecida.

No que diz aos momentos mu-sicais, houve espectáculos para todos os gostos: fado, pela fadista Ana Pinhal e música tradicional portuguesa, pela voz do grupo “A Presença das Formigas” e a Orquestra de Sopros da ESPRO-ARTE.

O “Teatro do Bolhão” trou-xe peças adaptadas aos diversos grupos etários.

O encerramento do “Mês da Cultura e do Património” esteve a cargo da Escola de Dança de Carrazeda de Ansiães, cujos exe-cutantes apresentaram variadas performances, enchendo de cor e movimento o palco do CITICA.

Outubro 2016 8Mercadinhos de rua

Fernanda Natália Pereira

No dia 15 de outubro, a rua paralela à estação da CP em Foz--Tua, ganhou mais vida e mais colorido, com um movimento de vaivém de quem queria apreciar e comprar os produtos locais ali disponíveis para comercializa-ção. Tratou-se de uma iniciati-va da “Causa 3G”, que pretendia com esta iniciativa divulgar os produtos locais. Contou, também com a participação do Grupo de Cantares de Carrazeda de Ansi-

ães cujas interpretações deram um toque mais tradicional ao evento e funcionaram como cha-mariz para quem por ali passava.

O dia aprazado para esta ini-ciativa não foi decidido ao aca-so, uma vez que coincidia com a vinda do comboio histórico. Deste modo, o sucesso ficou mais garantido porque os passageiros que viajavam naquele comboio foram presenteados e surpre-endidos com as boas vindas que

lhes foram dadas pelos cantares tradicionais do Grupo de Can-tares de Carrazeda de Ansiães e, não resistiram. Seguiram-nos até ao “Mercadinho” que fez a delícia de muitos viajantes, pois pude-ram adquirir produtos que não estavam à espera de encontrar. A variedade de produtos era sufi-ciente tendo em conta que se tra-tava de uma primeira vez. Ali se podia comprar pão, folares, com-potas, queijos, enchidos, todo o

tipo de hortaliças, vinho e azeite. O artesanato também esteve re-presentado com sabonetes tradi-cionais feitos de produtos natu-rais e pelos objectos de couro.

Uma iniciativa que tem poten-cialidades para ter continuidade, uma vez que o concelho produz produtos de muita qualidade que começam já a serem conhecidos e Foz-Tua, é, indubitavelmente, a porta de entrada do maior núme-ro de turistas no concelho.

Outubro 20169Agrupamento de Escolas de CarrazedaAlunos premiados no concurso da Liga dos Amigos do Alto Douro VinhateiroFernanda Natália Pereira

Como vem sendo hábito, no ano lectivo anterior, os alunos do Agrupamento de Escolas de Carrazeda de Ansiães participa-ram no concurso promovido pela Liga dos Amigos do Alto Douro Vinhateiro, subordinado o tema “Redesenho os marcos pombali-nos”. Houve uma grande adesão por parte dos alunos que partici-param com cerca de uma centena de trabalhos. E, também como já vem sendo tradição, os primeiros lugares foram atribuídos a alunos deste Agrupamento, concreta-mente, os 1.º e 3.º lugares.

A entrega dos prémios decor-reu no dia 1 de outubro, no Audi-

tório Municipal. Usou primeiro da palavra a Presidente da Liga, Dra Maria João Amaral, que re-alçou o facto de que a enorme adesão por parte dos alunos re-vela que são cidadãos atentos e conhecedores da importância do espaço que os envolve. Referiu que o concurso acabou por ter uma vertente mais histórica, pre-tendendo que os alunos pesqui-sassem sobre os marcos pomba-linos. O concurso em si, apelava a que os alunos apresentassem propostas de construção de um marco pombalino cuja exequibi-lidade fosse possível concretizar, nomeadamente pelos municí-

pios.Reconheceu que por parte dos

professores não existe formação suficiente sobre o Douro pelo que estão a ser tomadas medidas para que, em parceria com a UTAD, possa vir a decorrer uma acção de formação que dote os professores de mais conhecimentos sobre o tema referido e, assim, se sintam mais motivados a apoiar os seus alunos neste tipo de iniciativas. Será uma acção com a duração de 25 horas e denominada “Pre-servação e valorização do Douro Património Mundial”, a decorrer em julho.

Nesta entrega de prémios esti-

veram também presentes a Engª Helena Teles em representação da CCDRN, o Eng. Mário Mon-tes, Vereador da Câmara Munici-pal do Peso da Régua.

Posteriormente haverá uma viagem de barco no rio Douro destinada a todos os alunos que participaram no concurso. Refi-ra-se, finalmente, que o 1.º pré-mio consistiu num vousher no valor de 600 euros, os quais po-derão ser aplicados em circuitos turísticos no Douro, pelo vence-dor e respectiva família.

Outubro 201610Fim de Mandato

Liliana Carvalho

Caríssimos associados:Aproxima-se o final de mais um mandato da atual

direção da Associação Recreativa e Cultural de Pom-bal de Ansiães; um novo ciclo está prestes a começar na “vida” desta v(n)ossa associação.

A questão que se impõe neste momento que a ARCPA se vê a atravessar, traduz-se única e sim-plesmente no facto de perceber se, para todos nós, membros associados e demais cidadãos de toda a co-munidade de Pombal, o referido ciclo que se inicia, trará algo de positivo ou por seu turno, se traduzirá no culminar de um história repleta de momentos, tradições e emoções para todos nós. E para respon-der a esta questão, cabe-vos, na qualidade de sócios e membros ativos desta coletividade, dar a palavra final, avançando com interesse e empenho e criarem uma lista para os Corpos Gerentes.

Assim, pretende a atual direção da ARCPA, trans-mitir a todos os seus membros associados, que, com o fim do atual mandato, poderá a ARCPA continuar em funções, caso hajam listas candidatas à direção, ou, de forma mais indesejável, não existindo listas candidatas, a ARCPA, terá forçosamente de “encer-rar as portas”, deixando de prestar qualquer serviço aos cidadãos.

Gostaria de alertar para o fato de, até ao momento, ainda não ter surgido qualquer lista ou manifestação de interesse em dirigir esta associação. Caso a situa-ção se mantenha haverá, como é óbvio, consequên-cias para o futuro da ARCPA.

Não sei se já refletiram sobre o assunto, mas caso não haja direção, a Associação fechará as “portas”. Face ao exposto, a atual direção da ARCPA exorta todos os seus membros associados a refletirem um pouco sobre o assunto, alertando para o facto de que, caso não haja direção constituída, deixarão de se re-alizar os habituais eventos já por todos conhecidos, designadamente, o FARPA, os passeios pedestres, o Natal, o Magusto; deixará de haver Jornal, e também o Bar terá de fechar portas. Tudo isto para além dos fatores burocráticos e legais aos quais a atual direção da ARCPA e seus associados terão de responder.

No fundo, o Pombal perde algo que mantém a al-deia “viva”, dinâmica e em convívio.

Por forma a solucionar o problema, que de certa maneira se afigura premente, sendo a sua resolução uma responsabilida-de coletiva de todos os associados, e não só dos elementos que compõem atualmente a direção, cabe a todos nós, na qualidade de associados e membros ativos desta coletividade, unir todos os esforços para que não se deixe “morrer” aquilo que, com o suor, trabalho, empenho e acima de tudo muito orgulho, foi construído e que tanto enobrece e enaltece o nome de Pombal.

Quanto à Direção cessante, falo em meu nome, chegou a hora de fechar este ciclo enquanto presidente e membro de direção,

mas nunca como sócia, pelo que estarei sempre presente para participar e ajudar, mas desde já manifesto a minha decisão de-finitiva de não me recandidatar.

Saio com o sentimento de dever cumprido, uma vez que dei o meu melhor, claro que nem sempre do agrado de todos, isso é impossível, mas sei que fiz o que pude, mediante as minhas capacidade e disponibilidade.

Agora será hora de outros associados assumirem funções.Espero sinceramente que não se deixe acabar algo pelo qual,

no passado alguns pombalenses tanto trabalharam com dedica-ção e orgulho.

E lembrem-se, a Associação é de todos os seus associados.

ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DE POMBAL DE ANSIÃES

Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Sócio da Federação Nacional das Associações Juvenis

Sócio da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio Sócio do INATEL – CCD 227

Proprietária do Jornal O POMBAL NIF 500 798 001

COMUNICADO (Eleições)

Tendo terminado o prazo aprovado para a apresentação de Listas para os Corpos Gerentes da Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães, sem que tivesse dado entrada qualquer Lista concorrente, cumpre­me informar da abertura de um novo processo eleitoral e um novo Calendário Eleitoral, tendo em vista a realização do ato eleitoral.  Pombal, 30 de Outubro de 2016

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Vítor Paulo Azevedo Lima ______________________________________________________________________________________

Largo da Igreja, 1 Pombal de Ansiães – 5140­222 Pombal CRZ Tel/Fax 278669199 e­mail – [email protected] home page – http//:www.arcpa.pt

Outubro 201611

O Departamento de Línguas do Agrupa-mento, organizou uma visita de estudo à Vila amuralhada de Ansiães, destinada aos alunos que frequentam o 6.º ano. Esta visita tinha como objectivos a comemoração do “Dia dos Sítios e Monumentos” e motivar os alunos para a escrita de lendas. Subjacente a tudo isto estava o tema aglutinador do Projecto Educativo do Agrupamento, denominado

“Memória e Identidade”.Nesta visita os alunos puderam ouvir uma

explicação sobre a origem da Vila de Ansiães, retomaram conhecimentos apreendidos no ano lectivo anterior, nomeadamente, o tema da Reconquista Cristã, a formação dos conce-lhos, as cartas de foral, a arte românica.

Em locais estratégicos foram lidas, pelos alunos, lendas relacionadas com Ansiães.

Tratou-se de um momento de aprendi-zagem diferente, em que os alunos saíram do espaço físico da escola mas ali puderam consolidar o que aquela contribui para o seu crescimento cultural. São aprendizagens que se complementam e que são igualmente im-portantes para a formação integral dos alu-nos.

Agrupamento de Escolas de CarrazedaVisita de estudo à Vila amuralhada de AnsiãesFernanda Natália Pereira

Outubro 201612I Lagarada em Ribalonga

Fernanda Natália Pereira

IngredientesÉpoca das vindimasExistência de vários lagaresUma aldeia com gente acolhedoraVisitantes que gostam de participar nos

eventos do concelhoAlegria, boa disposição, espírito de conví-

vio q.b.

Modo de preparaçãoJuntam-se todos os ingredientes, mistura-

-se uma boa dose de cantares tradicionais interpretados pelo Grupo de Cantares de

Carrazeda de Ansiães e temos um momento excepcional e inédito no concelho.

O grupo de cantares fez uma primeira pas-sagem pela aldeia atraindo todos quantos não conseguiam resistir a participar na I Lagara-da. Depois, fazia a recepção em cada um dos lagares onde havia sempre uma merenda para oferecer aos presentes.

Foram percorridos quatro lagares e, em to-dos eles a animação transbordava para lá do espaço físico do lagar.

E lá chegou o momento mais esperado: pi-

sar as uvas. Foi um espectáculo que acabou por ser inédito para muitos, numa época em que as novas tecnologias começam a substi-tuir as técnicas tradicionais. Risos, cantares, conversas animadas deram uma sonoridade ímpar ao momento e foram a prova viva que esta iniciativa correspondeu às expectativas, quanto mais não fosse, bastava ter em conta as mais de duas centenas de pessoas que se inscreveram para participarem nesta I Laga-rada, cujo sucesso faz antever novas edições.

Fotos: Gil Carvalho

Outubro 201613Crónicas de uma pombalenseEm defesa da nossa Associação

Herminia Almeida

União, igualdade e fraternidade é o lema que nos une há mais de 40 anos, na ARCPA. Há certamente, por esse país fora, centenas de associações semelhantes a esta, mas… sedia-das em pequenas aldeias como a nossa, serão, com toda a certeza, bem menos. E isto, por si só, já deve ser motivo de orgulho para todos os pombalenses.

Desde a sua criação em 1975, e ao longo das várias décadas de existência da associação recreativa e cultural de Pombal de Ansiães, muitos foram os espetáculos realizados, mui-tos bailaricos e festas se organizaram, muitas atividades se desenvolveram. Sócios e não sócios têm beneficiado de ações culturais di-versas mas também de eventos sociais e des-portivos variados. A ARCPA há muito que é reconhecida, pelas entidades competentes em

particular e pela comunicação social em ge-ral, como das maiores, senão a maior organi-zação cultural de todo o distrito de Bragança, ou até mesmo do Nordeste Transmontano.

Nada se faz sem esforço e a nossa associa-ção é bem prova disso. Têm sido muitos os que, desde a sua fundação e até aos dias de hoje, trabalharam em prol da cultura, da arte e do desporto, de forma voluntária e gratuita, dando do seu tempo livre e da sua capacidade de sacrifício para a construção de uma cole-tividade que deve encher de orgulho os seus associados. Jovens e menos jovens têm mos-trado, nos órgãos diretivos competentes, ou apenas como colaboradores assíduos, o quan-to valem, mandato após mandato. Todos sem exceção merecem o nosso reconhecimento e apoio pelo trabalho desenvolvido.

Na hora em que finda o mandato da atual direção e há necessidade de apresentar novas listas para os futuros dirigentes, é importante que o caminho continue a ser feito e não dei-xar que este valioso percurso seja interrompi-do. Caros leitores, o Pombal tem gente mui-to válida e capaz de dar continuidade a este desafio. Há pessoas com tempo disponível mas também com experiência de vida, jovens (poucos, é verdade) mas enérgicos e trabalha-dores. Apelo a que agarrem esta oportunida-de de contribuir para a história da terra mas também para o desenvolvimento de um bem comum. Unam-se em prol desta causa e con-tinuem a elevar o nome da nossa aldeia, tal como ela merece.

Outubro 201614Passeio de barco no rio Douro

Flora Teixeira

No dia 1 de Outubro celebra-se o Dia Mundial do Idoso, e o Cen-tro Social e Paroquial de Pombal como sempre, assinalou o dia com algo diferente, para come-morar a data.

Principiaram por melhorar o menu, da parte da tarde assisti-ram à atuação do grupo de Can-tares de Carrazeda, que muito lhes agradou. No fim da atuação, foi- servido um lanche a todos os presentes. Assim terminou o convívio que agradou a todos de parte a parte.

Para os utentes que ainda têm mobilidade relativa organizaram um passeio de barco no rio Dou-ro, com inicio em Barca D’Alva e um grupo de 12 pessoas incluin-do 2 acompanhantes. Saímos do Pombal às 6 da manhã, rumo a Barca D’Alva . Á medida que a manhã ia clareando e os cam-pos se inundavam de sol, tornou o passeio muito agradável. Para muitos, era a primeira vez que

passavam naqueles lugares. Ao chegarmos à fronteira de Bar-ca D’Alva, atravessámos a ponte para a outra margem, descendo o rio.

Já lá estava o barco ancorado à nossa espera, assim como a tri-pulação , que nos deram as boas vindas e nos conduziram aos nossos lugares. Entretanto, che-garam outros grupos que com-pletaram a lotação do barco, cer-ca de 1oo pessoas.

Depois de todos instalados , serviram o pequeno almoço. Nessa altura já o barco navegava por sobre as águas do rio, subin-do as suas margens. A princípio, um pouco agrestes penedos, árvores endógenas, que também têm o seu encanto. À medida que o barco avançava ,as margens tornavam-se mais belas, ladea-das de grandes vinhas e extensos olivais que enriquecem a paisa-gem do nosso Douro, Patrimó-nio da Humanidade ,orgulho de

todos nós.Sempre navegando, chegamos à

barragem do Pocinho , momento de expectativa, todas aquelas ma-nobras, entrar na eclusa…esperar que a água suba…é interessante.

Em seguida, começaram a avis-tar as quintas que se iam suce-dendo em todo percurso. Entre-tanto, subimos para o convés do barco. Por cima da água, por bai-xo do sol, num ambiente mara-vilhoso, serviram-nos um vinho fino que saboreámos com deleite. Tiraram-se fotos, trocaram-se impressões, em boa camarada-gem. Sempre navegando, às treze horas serviram-nos o almoço que a todos satisfez.

Entretanto, chegámos ao Tua. Então aí, as margens tornaram-se deslumbrantes, destacavam-se as quintas com letras garrafais a assinalar o nome de cada uma. Entre elas, avista-se a Quinta da Ferreirinha, que pertenceu à ce-lebre Dona Maria Antónia, figura

histórica que tanto fez pelo Dou-ro e suas gentes.

O barco sempre a navegar e nós extasiados com a beleza das suas margens, chegámos à Régua às 4 da tarde. Desembarcámos felizes, com vontade de repetir.

À saída do barco , lá estavam as “doceiras” apregoando os típicos rebuçados da Régua.

Todos compraram rebuçados e regressámos coma boca doce. O regresso ao Pombal foi feito nas carrinhas do Lar, conduzidas pela Drª Madalena e Anabela Félix.

Nas calmas, chegámos ao Lar, ao terminar o dia.

Obrigado a todos que tornaram possível este passeio e às nossas acompanhantes que foram 5 es-trelas e contribuíram para que o passeio se torne inesquecível.

O grupo agradece.

Outubro 201615

O Livro “A VIAGEM…” de Dinis Cortes foi apresentado dias 29 e 30 de outubro em Vila Nova de Foz Côa, São João da Pesqueira, Mirandela e Carrazeda de Ansiães e conta a odisseia de um homem do Neolítico que per-corre os variados abrigos da região duriense, pintados de gravuras e outros sinais. Estes sinais estão inscritos nas pedras e edificados com pedras, querendo com isso porventura alcançar a eternidade. São de uma beleza sin-gela, clara e luminosa, sempre enquadrados de paisagens que nos tiram o fôlego, que nos permitem regressar às nossas origens e des-cobrir a essência da vida e da existência hu-mana.

Há cinco mil anos, a Península Ibérica per-manece habitada em povoados e abrigos por pequenas comunidades. Estas coletividades usavam instrumentos de pedra e fabricavam pontas de setas, machados, mós, percutores, furadores, pesos de tear…, tornados indis-pensáveis na obtenção dos alimentos e no fa-brico de vestuário.

Estas comunidades agrícolas do oeste da Europa, em que a caça continua a ser uma fonte importante da obtenção dos alimentos, cultivam os primeiros cereais, inscrevem nas pedras as suas vivências e memórias, vene-ram os seus mortos, a quem erguem impo-nentes monumentos construídos de pedras levantadas, que, por vezes, tinham um corre-dor de acesso e uma câmara coberta.

É este o mundo que o Dinis Cortes nos traz

nesta surpreendente viagem do Primogéni-to. Elaborada de um fôlego, mas com grande mestria no uso das palavras e na descrição histórica: dos homens, das paisagens, dos ins-trumentos e das peripécias. Esta breve odis-seia reflete uma imensa paixão pela região e pelos seus inúmeros vestígios pré-históricos.

O “excesso de natureza” com que Torga le-gendou esta paisagem duriense está preenchi-da de pedras e grutas singulares, buriladas de gravuras, de que o Côa é a obra maior porque manifestamente muito grandiosa e sublime, mas também de pinturas e sinais misteriosos, salpicada de vestígios e artefactos que o olhar atento pode observar...

Este livro é também o resultado de muitas caminhadas. Considero-me um afortunado por ser companhia do Dinis Cortes nestas jornadas inolvidáveis para o desfrute da na-tureza e dos sinais que ela nos oferece. Tive o especial privilégio de contar com um guia douto, entusiástico e entusiasmante. Estas ca-minhadas, sempre cheias de marcas do pas-sado, estão ali ao alcance de todos os sentidos e da imaginação instruída para um total des-frute.

Este livro é uma viagem pela desejável na-tureza humana. Nasce de uma inquietação interior. Uma coluna de fumo visionada no horizonte predispõe para a aventura e para uma singular jornada feita de extraordinárias descobertas, pautadas pelo desejo do saber e a salutar convivência social. O Primogénito

é um jovem bravo, hábil e artista que inicia uma viagem em que a curiosidade e a aven-tura o norteiam.

Este livro é também uma viagem como de-veria ser a nossa vida: o mérito e a procura da sabedoria são o ponto de partida; o bem--fazer e a competência formam o itinerário; e o ponto de chegada conflui na sua realiza-ção pessoal, que é também a dos outros. E se alguma lição se pode extrair é a de que o homem se realiza na hierarquia da idade e da competência, e evolui no contacto com o outro, na troca de saberes e técnicas e no con-fronto de opiniões.

Convido-vos a ler este livro para uma viajar no tempo, para, como Saramago, ver o que não foi visto, ou então para ver outra vez o que já foi visto, porque o que se vê no verão é sempre diferente do inverno; porque a poesia que brota de nós na primavera nunca é igual à sentida no outono, porque o que se vê de dia não é igual ao observado de noite, porque o que traduz a leitura do texto não é o que a nossa imaginação alcança, mas aquilo que somos.

Convido-vos a subir à Serra de Passos em Mirandela onde se encontra um dos maiores e impressionantes santuário de vestígios do homem do Neolítico. Convido-vos a pers-crutar os horizontes e a ver nascer a vonta-de da descoberta e do encontro com o outro. Convido-vos a visitar a Pala Pinta em Alijó, o Cachão da Rapa em Ribalonga, Carrazeda de Ansiães, a extraordinária Fraga da Aia em São João da Pesqueira e o Abrigo Pré-históri-co de Penas Roias em Mogadouro para com-preender toda a magia que, desde tempos imemoriais, está inscrita nos nossos genes. Convido-vos a viajar aos dólmenes da Areita e do Vilarinho da Castanheira para uma re-flexão sobre a intemporalidade e como tornar esta breve viagem que todos empreendemos no nascimento, a tornar-se uma “experiência sem par”.

Como escreve Torga, “viajar num sentido profundo é morrer. É deixar de ser manjerico à janela do seu quarto e desfazer-se em espan-to, em desilusão, em cansaço, em movimento pelo mundo além”. E eu, que já tenho alguns “espantos” de alguma Europa visitada, ainda não encontrei viagens mais reconfortantes que as viagens na minha terra.

Esta viagem pode também ser feita por vós, venham daí!...

Viagem ao Neolítico

José Mesquita

Outubro 201616Regulamento Eleitoral

CAPÍTULO I

DO ATO ELEITORALARTº 1º

1. A eleição da Mesa da Assem-bleia Geral, da Direção e Conselho Fiscal faz-se por listas, em Assem-bleia Geral Eleitoral, convocada pelo Presidente da Mesa da Assem-bleia Geral cessante.

2. As listas serão conjuntas para os três corpos sociais e deverão ser propostas por um mínimo de 10 associados no pleno gozo dos seus direitos e rubricadas pelos candi-datos.

ARTº 2ºConsideram-se associados no

pleno gozo de seus direitos, os só-cios que tenham pago a quota do ano em curso, até às 17 horas do primeiro dia do mês imediatamen-te anterior àquele em que as elei-ções tenham lugar.

ARTº 3ºOs corpos sociais são eleitos por

um período de 2 anos.ARTº 4º

Não poderão ser eleitos, nem ele-ger ou votar, os sócios que não este-jam no pleno gozo dos seus direitos ou tenham menos de 16 anos.

ARTº 5º1. As eleições serão feitas por

escrutínio secreto e o apuramento por maioria absoluta dos votos ex-pressos, excluídos os votos brancos e nulos.

2. No caso de nenhuma das listas obter uma maioria absoluta de vo-tos expressos, haverá lugar a uma 2ª volta, no prazo máximo de 15 dias, à qual se apresentarão as duas listas mais votadas.

ARTº 6º1. A organização e a direção do

processo eleitoral competem à Mesa da Assembleia Geral em exer-cício.

2. A Assembleia Geral Eleitoral será convocada pela Mesa da As-sembleia Geral, sob proposta da Di-reção cessante, com a antecedência mínima de 30 dias em relação ao termo do respectivo mandato.

3. A convocatória da Assembleia Geral Eleitoral será afixada no edi-fício da Associação, nos lugares pú-blicos de costume e no seu boletim oficial, caso exista.

CAPÍTULO IICANDIDATURAS

ARTº 7º1. A apresentação de candidatos

deverá ser feita até 15 dias antes do

ato eleitoral.2. A apresentação de candida-

turas consiste na entrega ao Presi-dente da Mesa da Assembleia Geral cessante:

a). De lista, de modelo próprio, contendo o nome e nº de sócio da ARCPA, dos candidatos que com-põem todos os órgãos, conforme o preceituado nos artigos 6º, 7º e 8º dos Estatutos da ARCPA, incluindo rubrica de aceitação de candidatu-ra;

b). Da indicação do(s) representante(s) da lista, para a Co-missão Eleitoral, caso o entendam;

3. As listas de candidaturas terão de ser subscritas por pelo menos DEZ sócios da ARCPA no pleno gozo dos seus direitos.

4. Os subscritores serão identifi-cados pelo seu nome completo bem legível, nº de associado e rubrica.

ARTº 8º1. As listas candidatas serão de-

signadas pela Mesa da Assembleia Geral cessante por uma letra do al-fabeto, pela sua ordem de apresen-tação.

2. A Mesa da Assembleia Geral cessante verificará a regularidade das candidaturas nos 2 dias subse-quentes ao encerramento do prazo para a entrega de listas de candida-tura.

3. Com vista ao suprimento de irregularidades encontradas, toda a documentação será devolvida ou entregue ao mandatário da lista em causa com indicação das irregula-ridades e normas estatutárias in-fringidas, o qual deverá saná-las no prazo de 2 dias a contar da data da entrega. Findo esse prazo, a Mesa da Assembleia Geral cessante de-cidirá, nas 24 horas seguintes pela aceitação ou rejeição definitiva das candidaturas.

CAPÍTULO IIICOMISSÃO ELEITORAL

ARTº 9º1. A Comissão Eleitoral, é cons-

tituída por 3 elementos designados pela Mesa da Assembleia Geral e por um representante de cada lista e terá por atribuições:

Promover a verificação dos ca-dernos eleitorais;

Garantir a divulgação dos pro-gramas das listas candidatas, em igualdade de condições;

Assegurar a todas as listas igual acesso aos recursos da ARCPA;

Fiscalizar o normal curso da cam-panha eleitoral e do ato eleitoral;

Promover a elaboração dos bole-

tins de voto;Presidir ao ato eleitoral;Apurar os resultados eleitorais e

assegurar a sua publicação dentro do prazo de três dias após o ato eleitoral;

Julgar das reclamações ao exercí-cio dos direitos dos eleitores.

2. A Comisão Eleitoral entra em efectividade de funções no dia se-guinte ao da aceitação definitiva das candidaturas;

3. Todas as decisões da Comissão Eleitoral são tomadas por maioria simples de votos e terão de ser to-madas estando presente a maioria dos seus membros.

4. A Comissão Eleitoral poderá, em casos que considere justificados e para garantir a democraticidade do processo eleitoral, requerer à Mesa da Assembleia Geral, a con-vocação de uma sessão extraordi-nária da Assembleia Geral.

5. Caso não exista o quórum de-finido no nº 3 deste artigo, a Comis-são Eleitoral funcionará 30 minutos depois com qualquer número de presenças.

ARTº 10ºPor motivos devidamente funda-

mentados e aceites pela Comissão Eleitoral, os membros das listas poderão ser substituídos até 3 dias antes do ato eleitoral.

CAPÍTULO IVCAMPANHA ELEITORAL

ARTº 11º1. A campanha eleitoral decor-

rerá desde o dia da publicação das listas definitivas e termina na ante-véspera do ato eleitoral.

CAPÍTULO VCADERNOS ELEITORAIS

ARTº 12º1. Os cadernos eleitorais serão

organizados pela Direcção, sob su-pervisão da Mesa da Assembleia Geral e obedecerão às seguintes fa-ses de preparação:

Regularização da situação de só-cio da ARCPA até às 17 horas do primeiro dia do mês anterior àque-le em que as eleições tiverem lugar;

Elaboração dos cadernos eleito-rais durante um período de 5 dias após a publicação das listas defini-tivas;

Consulta dos cadernos eleitorais por parte dos associados da AR-CPA que expressamente o solicitem à Direção a partir do período a que se refere a alínea b).

2. As eventuais reclamações, de-verão ser dirigidas à Comissão Elei-toral a qual disporá de um prazo máximo de 3 dias para decidir da aceitação ou rejeição definitivas.

3. Excepcionalmente, a Comissão Eleitoral poderá deliberar a aceita-ção da regularização da situação de sócio, até ao momento do ato elei-toral.

CAPÍTULO VIMESAS DE VOTO

ARTº 13º1. A mesa de voto, funcionará no

local a determinar pela Comissão Eleitoral.

2. A mesa de voto será composta pela Comissão Eleitoral, constitu-ída por um Presidente, um Vice--Presidente e um Secretário e por um representante devidamente cre-denciado de cada uma das listas.

3. À mesa de voto são cometidas as seguintes atribuições:

Fiscalizar o ato eleitoral;Proceder à descarga dos votos

dos cadernos eleitorais;Proceder à contagem dos votos,

elaborar a respectiva ata, a qual de-verá ser assinada por todos os ele-mentos da mesa;

Afixar uma cópia da ata referida na alínea c) no local onde se reali-zou a assembleia de voto;

Pronunciar-se sobre qualquer re-clamação apresentada, sendo a sua decisão tomada por maioria sim-ples dos seus membros.

CAPÍTULO VIIEXERCÍCIO DO VOTO

ARTº 14º1. O voto é individual e secreto;2. O voto não é permitido por

procuração ou por correspondên-cia.

3. A Comissão Eleitoral poderá exigir aos sócios a apresentação de comprovativo da sua qualidade de sócio, nomeadamente o cartão de sócio ou outro tipo de identificação previsto na legislação em vigor.

CAPÍTULO VIIIBOLETINS DE VOTO

ARTº 15º1. Os boletins de voto, editados

pela Direção, sob fiscalização da Comissão Eleitoral, terão forma rectangular com as dimensões ade-quadas para nele caber a indicação de todas as listas submetidas a vo-tação e serão impressos em papel

Outubro 201617liso, não transparente sem qualquer marca ou sinal exterior.

2. Em cada boletim de voto se-rão impressas as letras seguidas das denominações ou siglas das listas concorrentes dispostas horizon-talmente umas abaixo das outras pela ordem que lhes corresponda, seguindo-se a cada uma delas um quadrado em branco.

3. São considerados nulos os bo-letins que não obedeçam aos requi-sitos dos nºs 1 e 2 atrás menciona-dos.

CAPÍTULO IXAPURAMENTO DOS RESUL-

TADOSARTº 16º

Finda a votação, proceder-se-á à contagem dos votos e à elabora-ção de uma ata com os resultados devendo a mesma ser devidamen-te assinada pelos elementos da Comissão Eleitoral e remetida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Após a recepção da ata, a Mesa da Assembleia Geral fará a proclama-ção da lista vencedora e disso será publicamente dado conhecimento aos associados.

No caso da verificação de irre-gularidades no processo eleitoral, poderá ser interposto recurso até cinco dias após a afixação dos resul-tados.

O recurso será apresentado à Di-reção, a qual com base em parecer da Comissão Eleitoral julgará numa 1ª Instância, da sua procedência ou improcedência.

A Direção deverá apreciar o re-curso no prazo de três dias, sendo a decisão comunicada ao recorrente.

Da decisão da Direção, cabe re-curso para a Assembleia Geral que será convocada expressamente para o efeito nos 15 dias seguintes ao seu recebimento.

O recurso da decisão da Direção terá de ser interposto no prazo de 48 horas após a comunicação da decisão referida no nº 5º deste ca-pítulo.

CAPÍTULO XPOSSE

ARTº 17º1 - Após o apuramento e publica-

ção dos resultados, o Presidente da Assembleia Geral marcará o dia e hora da tomada de posse dos novos corpos sociais, salvo se tiver havido recurso, caso em que a posse será conferida no prazo de 8 dias após a decisão final da Assembleia Geral.

CAPÍTULO XIDA SUBSTITUIÇÃO DOS COR-

POS SOCIAIS

ARTº 18ºA qualidade de membro dos cor-

pos sociais perde-se por uma das seguintes razões:

Por pedido de renúncia do pró-prio, em carta dirigida ao Presiden-te do órgão a que pertence;

Por pedido de renúncia do pró-prio, em carta dirigida ao Presiden-te da Mesa da Assembleia Geral, no caso de se tratar do Presidente da Direção;

Por exclusão automática, após 3 ou mais faltas injustificadas às reu-niões de Direção/Corpos Gerentes;

Por exclusão automática, por fal-ta de pagamento de quotizações do ano em curso e do ano transato.

ARTº 19º1. No caso de demissão de um

ou mais elementos de cada um dos Corpos Sociais, os novos elementos serão designados por cooptação, pelos restantes membros desse ór-gão.

2. Se a demissão implicar falta de quórum para um órgão dos Corpos Sociais, com excepção da Direção, a nomeação caberá à Assembleia Ge-ral, sob proposta da Direção.

3. Se a demissão prevista no nú-mero anterior for relativa à Direção, nomeadamente ao Presidente e im-plicar falta de quórum, caberá à As-sembleia Geral decidir da marcação de novas eleições.

4. Caso não sejam apresentadas listas concorrentes, compete à As-sembleia Geral, a eleição de novos Corpos Sociais.

O presente Regulamento Eleitoral revoga todas as anteriores disposi-ções que se encontravam em vigor.

Aprovado em reunião de Direção de 21 de Setembro de 2014

A Presidente da Direção

Liliana Marta Baltazar Lima de Carvalho

Aprovado em Assembleia Geral de 19 de Outubro de 2014

O Presidente da Mesa da Assem-bleia Geral

Vítor Paulo Azevedo Lima

Outubro 2016 18Nós e os outros...

Manuel Barreiras Pinto

Numa sociedade democrática como a nossa, uma democracia jovem de 40 anos os partidos políticos inscrevem os militan-tes que são a sua base de apoio, promovem reuniões. E, entre eles vão escolher os candidatos para o Parlamento, os Municípios, Jun-tas de Freguesia e mais tarde, até podem ír para o Governo. Os po-líticos unem-se e fazem leis que os defendam eles representam uma classe dizem nós somos nós. E os problemas dos outros?

Os professores têm Sindicatos, os taxistas têm as suas Associa-ções, que lutam, protestam e reivindicam melhores condições de vida. Dizem “nós professores como os profissionais dos táxis, prestamos um serviço públi-co aos outros. Nesta sociedade, aceitamos e vivemos em paz, aos professores entregamos os nossos filhos para os ensinarem e nós ta-xistas atendemos às necessidades dos outros…”.

Neste mês de outubro, agora que as vindimas chegaram ao fim. Alguém se lembra dos protestos das associações dos vitiviniculto-res na cidade da Régua? Pediam em nome dos seus associados ao Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, o aumento do número de pipas de mosto a beneficiar, e às associações do comércio do vinho, o aumento do preço do kilo de uvas, para beneficio. Tu não foste, o outro também não, e a nossa aldeia, está integrada na Região Demarcada do Douro. Nós não vamos em protestos, isso é com os outros…. Mas, quando

chegou o anuncio do aumento de pipas a beneficiar e quem sabe o aumento de alguns euros na pipa do vinho vendido. Aqui também nos diz respeito, é para nós, gra-ças ao esforço dos outros….

Neste panorama, nas lições que a vida nos dá. O concelho de Carrazeda de Ansiães, é a nível nacional, incluindo as regiões au-tónomas, o que há de melhor, um exemplo a seguir.

O concelho vive exclusivamen-te da Agricultura, a principal fon-te de rendimento. As produções principais são o vinho, a maçã e o azeite. Não há uma Adega Cooperativa, cujo fim seria pro-teger os vitivinicultores, rece-bendo as uvas e pagando o preço aliado á qualidade do produto. Não há uma Associação activa, que defenda a excelente quali-dade de todos os produtores de maçã. Há um lagar de azeite que foi propriedade da Cooperativa Agricola de Carrazeda. Porém, quer o edifício das instalações da Cooperativa, quer o edifício do Lagar do azeite, foram alienados sem o conhecimento prévio dos associados na Cooperativa, sem conhecimento público, no segre-do dos deuses e numa promiscui-dade, que só nesta terra foi per-mitido e consentido. Tudo feito a nosso favor em claro prejuízo dos outros…Os outros onde es-tão? Quem são?!!!! As relações entre nós são as melhores, são boas. Quem quer saber dos ou-tros?!!!....

Há em vários concelhos do dis-trito de Bragança, Associações

que aconselham, orientam e de-fendem os seus associados, no caso concreto os lavradores. Jun-to das instituições governamen-tais como o IFAP e outras. Os jovens agricultores para fazerem os seus projectos agrícolas, pedir os subsídios, entrar em concur-sos etc.etc. Em Carrazeda temos a AFUVOPA e mais recente a CAGEST. Aqui fica um retrato na primeira pessoa.

Neste ano de 2016, quando em Fevereiro houve grande prejuizo, com a queda dos muros, em vi-nhas e olivais. Ouviu-se falar que o Governo dava ajuda para a re-construção dos mesmos. Na mi-nha associação a Cageste, foi-me pedido que fizesse a medição de todos os muros caídos, o que foi feito e entregue. Sem saber mais nada o tempo passou. Só agora fi-quei a saber que no passado mês de Abril, foi pedido aos lesados para através da sua Associação fazerem um projecto e tratar de outros documentos, a fim de se-rem ajudados na reconstrução dos muros.

Como ninguém me falou nis-so, nada foi feito. Agora tenho de aguardar que venha de novo autorização ou abertura de con-curso para esse fim. Sei que al-guns lavradores, já receberam ordem para iniciar a obra, que é subsidiada. Eu e não sou o único sinto-me enganado. A CAGEST neste momento de três funcioná-rios ao serviço, não tem nenhum. Quem paga o prejuízo?! Agora vou pedir responsabilidades a quem? Ao membro da Direcção

que continua na Cagest?! È que nem os sócios, que ainda eram 36 na última Assembleia Geral, estão unidos para fazer qualquer coisa pelos outros, sem pensar em si.

A pensar nos outros, e quem é o outro? O teu amigo, o teu vizi-nho, aquele que atura as chatices, quando o teu clube favorito per-de e a culpa é sempre do árbitro.

Quando na nossa terra, apare-ce alguém que vai abrir um esta-belecimento, a reacção dos natu-rais da terra é esta. Olha mais um que quer governar-se á custa dos outros. Mas não é exacto, nem correto falar deste modo. Pois se o tal estabelecimento não existis-se, como seria satisfazer as neces-sidades de quem nos visita, ou mesmo de quem vive nas nossas aldeias? Se, um dia o carro do pão não passar na aldeia, não há pão para comer, e a padeira trabalha a pensar nos outros, a quem vai vender os seus produtos. Pois, mas também ganha com isso!.... È verdade, mas é o seu trabalho e todo o trabalho deve ser recom-pensado, é assim e sempre assim foi desde há muitos, muitos anos atrás, desde sempre. Nós preci-samos uns dos outros, e é neste clima, nesta certeza que depois alguns usam e abusam da ino-cência dos outros. Amigos, ago-ra que o frio está a chegar, nada melhor que à slareira umas cas-tanhas, acompanhadas com um sorriso e bom vinho, faça por ser feliz.

Outubro 201619Notícias da CapitalLisboa em acelerado urbanismo: o espaço público está a mudarSusana Bento

Hoje venho falar-vos de uma realidade que seguramente já é do vosso conhecimento, mas vou abordá-la de um ponto de vista mais abrangente e simpá-tico. Trata-se da realidade das obras na capital. Digo de modo simpático, uma vez que não têm que levar com os incómodos das obras enquanto lêem este artigo, embora deva haver alguns leito-res a “participar deste filme” se andarem por Lisboa, nem que pontualmente.

As obras chegam a todo o lado, até à minha modesta rua e à cal-çada que a ela sobe. Mas isto é muito pouco, quando compara-do com a quantidade de remode-lações que hoje em dia a cidade sofre e, com ela, os seus habitan-tes.

Há gruas por todo o lado! Se no Natal quiserem enfeitá-las e co-locar nelas iluminações especiais teremos, com certeza, durante a bela quadra, uma das capitais mais divertidas da Europa! Só de imaginar já me divirto.

Neste meu estudo das obras a decorrer em Lisboa pesquisei o site da câmara municipal que aborda pormenorizadamente este assunto. Aqui não poderei ser tão aprofundada no meu es-clarecimento quanto eles, mas posso delinear os capítulos prin-cipais das obras a decorrer ou em planeamento, que quem tiver interesse poderá vir a ler mais pormenorizadamente no próprio site. Nele se apresentam uma sé-rie de medidas que intentam tor-nar a cidade “mais atractiva, di-

nâmica, competitiva e inclusiva” [http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/reabilitacao-urbana].

Prosseguindo para o âmbito do “espaço público” encontramos uma longa lista de obras plane-adas: obras de requalificação de Entrecampos e zona envolvente; o projecto “uma praça em cada bairro”; pavimentar Lisboa; os projectos da zona Ribeirinha, do Cais do Sodré ao Campo das Cebolas; as novas acessibilida-des à colina do Castelo. Algumas destas obras já foram iniciadas em 2013, outras em 2015, outras ainda no decorrente ano e podem vir a prolongar-se, na melhor das hipóteses, até 2017, até 2018 ou até 2020. Podem demorar algum tempo, é certo, mas se todos ti-verem uma dose de paciência, acreditem que teremos uma ci-dade mais acolhedora e ainda mais atractiva à nossa espera. Segundo os planos, podemos ob-servar uma atentada procura da melhoria dos espaços de lazer, convívio, passagem e passeio, acessibilidade, reabordagem dos espaços públicos a favor de ha-bitantes, transeuntes, turistas, passageiros. Por exemplo, “Uma Praça em cada Bairro”, que é uma intervenção em conjunto com as 24 juntas de freguesia de Lisboa, pretende atribuir ao bairro em questão um “ponto de encontro da comunidade local” onde ac-tividade e emprego poderão ser concentradas em pequena esca-la, onde sairão privilegiados “os modos suaves de locomoção, marcha a pé e bicicletas, os trans-

portes públicos e onde o trânsito automóvel será condicionado” [http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/espaco-publico/uma--praca-em-cada-bairro]. Das 32 praças listadas previstas para re-qualificação com obras públicas, são 6 as praças actualmente em obras: Largo da Graça, Picoas, Saldanha, Rossio da Palma, Rua de Campolide e Largo de Santos.

No mapa apresentado nesta pá-gina em referência acima, pode-mos observar o eixo central bem delineado no plano de obras, a azul. A este eixo central foram atribuídas uma série de obras para melhorias a vários níveis: diminuição do ruído; existência de maior área pedonal; passeios mais confortáveis; alargamen-to das ciclovias; embelezamento com mais zonas verdes e com mais árvores; maior segurança rodoviária; atribuição de estacio-namentos a residentes; criação de locais para cargas e descargas. Esta requalificação do “Eixo Cen-tral” integra as áreas que vão des-de a Avenida da República, à Pra-ça do Saldanha, Praça de Picoas e Avenida Fontes Pereira de Melo.

Quanto à zona Ribeirinha em obras também, os principais ob-jectivos são a remodelação desde o Cais do Sodré ao Corpo Santo e do Campo das Cebolas. Neste âmbito toda a zona junto ao Tejo será requalificada nesta área e ficará bem mais atractiva. Por exemplo, a ciclovia de Belém ao Parque das Nações está incluída nesta obra, uma importante mo-dernização da cidade que traz

não só ciclistas como também al-guns atletas da corrida ao trajec-to desde Belém à “Porta do Sol”.

Por fim, resta-me salientar as obras para melhoramento da acessibilidade ao Castelo. Estas obras prevêem essencialmente a existência de elevadores e de uma escada rolante (zona da Moura-ria) como forma de “vencer os desníveis impostos pela topogra-fia do território e aceder ao topo da Colina em condições de maior conforto e segurança” [http://www.cm-lisboa.pt/viver/urba-nismo/espaco-publico/novas--acessibilidades-a-colina-do-cas-telo]. De entre os mecanismos a criar, há já três elevadores em funcionamento, nomeadamente na Rua dos Fanqueiros/Rua da Madalena, no Mercado do Chão do Loureiro (finalizados em Agosto de 2013) e, com alguns meses apenas, inaugurado no dia de Camões, o elevador que une a distância dos 15 metros de desní-vel entre a Rua Norberto Araújo e o Miradouro de Santa Luzia.

E com esta vos digo: paciência quando estiverem por Lisboa, pois vai valer a pena. Nalguns ca-sos já se nota o “toque das fadas”, eufemismo certo para as obras da capital. O que vale também, é eu ter mota para contornar os pinocos de sinalização nas vias e o trânsito adicional. Esta sema-na apliquei-me duas vezes a este exercício e correu bastante bem, com temperaturas quase de verão e tudo: temperaturas a aquecer a já aquecida cidade, em acelerado urbanismo pelas obras.