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TIRAGEM 20.000 EXEMPLARES PUBLICAÇÃO DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA NO ESTADO DE GOIÁS // SINDILOJAS // GOIÂNIA, FEV/MAR DE 2011 // ANO 2 - Nº 04 GOIÁS Segurança para lojistas PÁG. 11 PÁG. 10 Modernização urbana Vitória do Sindicato proporciona caixa ao empresário Melhorias das fachadas das lojas, das calçadas, nas opções de lazer, na preserva- ção de prédios e urbanização de logradouros públicos é a proposta de lojistas do Cen- tro da capital e Prefeitura de Parceria acertada entre en- tidades do comércio, lojistas de Campinas e da Fama e o comando da Polícia Militar minimiza roubos nas lojas do comércio varejista instaladas nestes bairros. A ação propor- ciona segurança nos negócios empresariais e nas compras de consumidores. A sua contribuição sindical, além de oficializar sua participação na entidade é um investimento com várias vantagens. Basta ver a continha ao lado e perceber que o ganho é certo! São parcerias, con- vênios e descontos que geram lucro. O valor pago da contribuição retorna ao empresário em forma de benefícios. É dinheiro no caixa do associado. Uma grande vitória foi conquistada pelo Sindilojas para as empresas filiadas. A não exigência da contribuição previdenciária incidente sobre os valores pagos a emprega- dos relativos a aviso prévio indenizado, quinze dias de auxílio-doença e terço cons- titucional de férias. A juíza federal Maria Divina Vitória proferiu a sentença no mês passado, reconhecendo o direito de compensação dos Major Renato Brum: monitoramento e sistema de segurança Presidente José Carlos ladeado pelos advogados Paulo Henrique e Idelcio Ramos Sua contribuição sindical pode dar lucro? PÁG. 4 Goiânia. As opções variam com o olhar de cada seg- mento, mas são unânimes quanto à necessidade de revitalização de bairros, que ainda sofrem com a falta de estacionamento. valores indevidamente reco- lhidos, limitados aos dez anos anteriores a junho de 2000. A ação proposta pelo Sindi- lojas foi encaminhada pelos advogados Idelcio Ramos e Paulo Henrique, do escritório Magalhães e Silva Advogados Associados. Os interessados em obter maiores informações sobre a matéria e garantir seus direi- tos devem ligar no Sindilojas: (62) 3541-3054.

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TIRAGEM20.000

EXEMPLARES

PUBLICAÇÃO DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA NO ESTADO DE GOIÁS // SINDILOJAS // GOIÂNIA, FEV/MAR DE 2011 // ANO 2 - Nº 04

GOIÁS

Segurança para lojistas

PÁG. 11

PÁG. 10

Modernização urbana

Vitória do Sindicato proporciona caixa ao empresário

Melhorias das fachadas das lojas, das calçadas, nas opções de lazer, na preserva-ção de prédios e urbanização de logradouros públicos é a proposta de lojistas do Cen-tro da capital e Prefeitura de

Parceria acertada entre en-tidades do comércio, lojistas de Campinas e da Fama e o comando da Polícia Militar minimiza roubos nas lojas do comércio varejista instaladas nestes bairros. A ação propor-ciona segurança nos negócios empresariais e nas compras de consumidores.

A sua contribuição sindical, além de oficializar sua participação na entidade é um investimento com várias vantagens. Basta ver a continha ao lado e perceber que o ganho é certo! São parcerias, con-vênios e descontos que geram lucro. O valor pago da contribuição retorna ao empresário em forma de benefícios. É dinheiro no caixa do associado.

Uma grande vitória foi conquistada pelo Sindilojas para as empresas filiadas. A não exigência da contribuição previdenciária incidente sobre os valores pagos a emprega-dos relativos a aviso prévio indenizado, quinze dias de auxílio-doença e terço cons-titucional de férias. A juíza federal Maria Divina Vitória proferiu a sentença no mês passado, reconhecendo o direito de compensação dos Major Renato Brum: monitoramento e sistema

de segurança

Presidente José Carlos ladeado pelos advogados Paulo Henrique e Idelcio Ramos

Sua contribuição sindical pode dar lucro?

PÁG. 4

Goiânia. As opções variam com o olhar de cada seg-mento, mas são unânimes quanto à necessidade de revitalização de bairros, que ainda sofrem com a falta de estacionamento.

valores indevidamente reco-lhidos, limitados aos dez anos anteriores a junho de 2000. A ação proposta pelo Sindi-lojas foi encaminhada pelos advogados Idelcio Ramos e Paulo Henrique, do escritório Magalhães e Silva Advogados Associados. Os interessados em obter maiores informações sobre a matéria e garantir seus direi-tos devem ligar no Sindilojas: (62) 3541-3054.

EDITORIAL

Valorização do empresário como missão

Apesar de termos definido em nossa missão buscar a valorização do empresário, é necessário despertar a categoria para as ações de asso-ciativismo. O empresário sozinho, isolado em suas reivindicações, não consegue avanços significativos e nem respaldo político e administrati-vo. Somente a união dos lojistas, em torno de seus objetivos, possibilita o respeito, o fortalecimento e o reconhecimento do setor como gerador de emprego, impostos e renda.

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA NO ESTADO DE GOIÁS

Sindilojas-GORua 90, Nº. 320

Setor Sul - CEP: 74093-020Goiânia - Goiás - BrasilTelefax: (62) 3541-3054

www.sindilojas-go.com.br [email protected]

PRESIDENTEJosé Carlos Palma Ribeiro

DIRETORIA

1º Vice-Presidente: Ruimá Dionísio dos Santos2º Vice-Presidente: Waldomiro Dall Agnol

3º Vice-Presidente: José Evaristo dos Santos4º Vice-Presidente: Eurípedes Ferreira dos Santos

5º Vice-Presidente: Geraldo Emídio Borges1º Secretário: Sebastião Peixoto de Moura

2º Secretário: Donato Ribeiro de Brito3º Secretário: Eduardo Gomes dos Santos

1º Tesoureiro: José Teles Neto2º Tesoureiro: Miguel Mendes Medeiros

3º Tesoureiro: Agenor Braga e Silva FilhoDiretor Sindical: Valdivino José de Oliveira

Diretor Sindical: Juliano Santana SilvaDiretora Sindical e Social: Ana da Silva MendesDiretor Sindical: Gethsemani Saraiva de Goiás

Diretor Sindical: Raimundo Pires de OliveiraDiretora Sindical: Margareth Maia Sarmento

CONSELHO FISCALEfetivos

Vitalino Araújo de LimaAntonio Meneghello

Geraldo Emídio Borges JuniorImad Esper Esper

Zenilda Díonísia dos SantosDivino Procópio de Oliveira

GERENTE EXECUTIVOJosé Mateus de Souza

DEPARTAMENTO COMERCIALGerente Comercial: Bianca Evaristo

Executiva Comercial: Larissa Alexandre

ASSESSORIA FINANCEIRAAbinadabis Bueno do Nascimento

ASSESSORIA JURÍDICA TRABALHISTA/ SINDICAL

Drª. Dalvina CardosoDrª. Nádia Cardoso

ASSESSORIA DE IMPRENSACândida Motta ( JP - 525/GO)

Silvana Fonseca (JP – 2444/GO)

PROJETO GRÁFICONOVO Propaganda e Marketing

www.novopropaganda.net

TIRAGEM20.000 exemplares

IMPRESSÃOGráfica FAMA

GOIÁS

Sua contribuição para a sociedade pode ser medida ainda pelos benefícios para a área social, cultural e educacional, com a entrada de produtos importados e de tecnologia avançada. A vontade do empresário em atender a expectativa da comunidade traz dividendos para a própria sociedade, que é abastecida com produtos da sua necessidade e desejo, e para o governo, com o aumento da arrecadação. Nossa missão é alcançar o respeito do empresário por parte do governo e da sociedade. O empresá-rio precisa ser respeitado na essência da palavra, como investidor e gerador de benefícios. E é isso que buscamos insistentemente. Nossas ações junto ao empresário local e àquele que está no interior tem esse compromisso, unir a categoria na defesa de seus interesses. Seja através do estudo das leis estaduais e municipais, da Cons-tituição ou de obrigações em outras estâncias, ou de posturas diante de determinações fiscais, sempre estaremos na defesa da categoria. Mas são necessárias, para alcançarmos os objetivos aqui traçados, a compreensão e a adesão dos filiados e representados. Os empresários têm que acreditar, pois só a Diretoria não consegue avanços significativos, por mais que se empenhe nesta tarefa. Esse desejo de união e valorização devem ser sentimentos enraizados no empresário. Assim como a consciência da adesão ao associativismo e a con-seqüente participação na efetivação de suas ações. Entidades que alcançaram respeito e valorização, com resultados nas demandas, podem ser encon-tradas nos movimentos rurais, religiosos e trabalhistas. São forças coletivas convergidas para metas próprias de cada categoria, que resultam em credibilidade, visibilidade e reconhecimento. José Carlos Palma Ribeiro Presidente

Produzir e distribuir gibis informativos, em linguagem e ilustrações populares, que pudessem estimular a população a ações de com-bate ao foco do mosquito transmissor da Dengue, foi a proposta que o Sindilojas, juntamente com a Associa-ção de Jovens Empresários de Goiás (AJE) apresentou ao Governador Marconi Pe-rillo para a erradicação do mosquito, na capital e no interior do Estado. O projeto prevê que as empresas, representadas pelas entidades, distribu-

am os gibis e os façam chegar à população em geral. “A atividade comer-cial, englobando todos os segmentos, tem esse po-der: o contato com todo e qualquer tipo de cidadão”, explica José Carlos Pal-ma Ribeiro, presidente do Sindilojas. Utilizando-se de preceitos sindicais, orga-nização, união e luta em torno de objetivos comuns, o Sindilojas e a AJE teriam condições reais de atingir a população. O material produzido, que apresenta a respon-

Parceria para o combate a Denguesabilidade social das en-tidades, e a preocupação em difundir informações públicas e institucionais do governo contra a Dengue, buscaria parcerias com o governo federal e convê-nios para captação de ou-tros recursos. O primeiro número do gibi, além das informações essenciais de combate a Dengue, teria ainda páginas destinadas a jogo de erros, labirinto e caça palavras, como forma de prender a atenção do cidadão através do entrete-nimento.

FEV/MAR/2011 www.sindilojas-go.com.br 3

SINDILOJAS/AJE

4 www.sindilojas-go.co FEV/MAR/2011

União, defesa e contribuição

Como funciona

Convenção Coletiva de Trabalho

SINDICATO

Cobrada anualmente por sindicatos, a contribuição sindical, cujo pagamento no caso do Sindilojas é de competência do empresá-rio associado, tem em seu seio um caráter social e eco-nômico imensurável, pois proporciona significativos benefícios fornecendo a ga-rantia do retorno em forma de descontos e vantagens diversas. Carlos Pereira da Silva, contabilista, também con-corda com a afirmação anterior. Em sua opinião quando o sindicato ofere-ce benefícios, ele incentiva os associados a pagarem a contribuição sindical. “Se a entidade do meu cliente não oferece nenhum benefício, eu apresento o Sindilojas, que possui parcerias lucra-tivas”.

BENEFÍCIOS:

Medicina do trabalho: Pro-moção através de cupons

disponibilizados aos con-tabilistas para repasse aos clientes. O contador res-ponsável deverá carimbar no verso do cupom para validá-lo. Com este carimbo o cliente terá 50% de des-conto nos exames admissio-nal, periódico e demissional. Para os empregados das empresas associadas ao Sindilojas o valor cobrado é de R$10,00 para consulta e exame de audiometria. Para empresas não associadas, ou inadimplentes, o valor é de R$18,00.

Assessoria Jurídica: For-mada por profissionais ca-pacitados em assuntos rela-tivos a fiscalização, questões trabalhistas e tributárias, a assessoria está à disposi-ção do associado para sa-nar toda e qualquer dúvida de sua atuação empresarial, nas áreas citadas.

Clínica Odontológica: Odon-tólogos experientes e capa-citados, que utilizam mate-riais de primeira linha. Para serviços especializados, a Clínica mantém convênios,

com descontos compensa-dores. Os serviços ofereci-dos são: canal, clareamento, implante, limpeza, ortodon-tia, restauração, entre outros.

Cinema Lumière: Desconto de 50% no valor da entrada, nas salas Lumière locali-zadas no Shopping Bou-gainville, Araguaia e Portal Shoppings. A oferta é válida nas segunda e terça-feiras, mediante apresentação de cartão de associado ou de diretor.

Pesca no Recanto Jaó e Lago Verde: Exercite o es-porte da pesca, no esque-ma de pesque e pague ou pesque e solte numa das mais belas paisagens de Goiânia, com desconto de 10% no restaurante e 25% na entrada do Recanto. Já para o Lago Verde o des-conto é de 20% no valor da entrada e pesca esportiva.

Convênios Médicos: Des-contos que variam de 30% a 50%, podendo em alguns casos chegar a mais, para consultas e exames, de-

pendendo do médico e da especialidade solicitada. Consulte o site do Sindilo-jas www.sindilojas-go.com.br, a lista com os nomes e especialidades e retire sua guia no Sindicato.

Sesc e Escola: Com va-lores abaixo do preço co-brado, o associado poderá desfrutar da boa estrutura de lazer oferecida pelo Clu-be do Sesc, em Caldas No-vas, Pirenópolis e Goiânia. Além de lazer e descanso, atividades de recreação e práticas esportivas para to-das as idades. O Sesc dis-ponibiliza ainda a formação escolar no ensino funda-mental, de excelente quali-dade.

Carta de Exclusividade: Para aqueles que estão adimplentes esse documen-to pode ser entregue em vá-rias vias e gratuitamente. O associado tem a vantagem de pleitear a dispensa de licitação (concorrência) pe-rante os órgãos públicos, com total respaldo da enti-dade.

É premente a mobiliza-ção e a participação da ca-tegoria para a solução de problemas e para avanços importantes. Um Sindicato forte faz a diferença no mo-mento de negociações, por ter expressão, visibilidade e apoio total da categoria. Conheça o Sindilojas. Par-ticipe. Faça reclamações e dê sugestões para o seu aperfeiçoamento e a busca de novos benefícios e par-cerias. Visite o site e preen-cha o questionário de pes-quisa de imagem.

As sugestões e infor-mações que poderão ba-lizar a convenção coletiva que passa a vigorar em abril devem ser enviadas ao Sindilojas para compor os temas a serem nego-ciados com os sindicatos que formam a base da convenção. As questões que atrapalham o desen-volvimento do comércio e

geram dificuldades, como a geração de empregos pela falta de mão-de-obra qualificada, serão apre-sentadas aos sindicatos dos empregados, visando o balizamento dos salá-rios e dos benefícios. “É a junção das minu-tas do laboral e do patro-nal com suas respectivas reivindicações, necessi-

dades e adequações”, diz José Carlos Palma Ribei-ro, presidente do Sindilo-jas. Entidades como CDL, Acieg e associações de empresários de outros municípios serão consul-tadas para que a conven-ção represente o maior número de lojistas possí-vel e esteja mais próxima do ideal para a categoria.

Visando o aumento nas vendas dos lojistas e vantagens para o bolso do associado, firmamos parcerias com alguns estabelecimentos da capital que oferecem descontos diferenciados para você, nosso associado. Confira sempre as empresas participantes e usufrua. Para mais informações, consulte diariamente nosso site: www.sindilojas-go.com.br ou ligue (62) 3541-3054.

Desconto do comércio

FEV/MAR/2011 www.sindilojas-go.com.br 7

Nota Fiscal Eletrônica: Descontentamento

FISCO

AQUI VOCÊ ENCONTRA TUDO PARA INFORMÁTICA

A Nota Fiscal Eletrônica, documento fiscal eletrônico que substitui a sistemática atual de emissão do docu-mento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do re-metente, tem o objetivo de simplificar as obrigações acessórias dos contribuintes e permitir, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tem-po real das operações comer-ciais pelo Fisco. Para Carlos Pereira da Silva, contabilista, a exigência da Nota Fiscal Eletrônica, pelo poder municipal, foi imposta à categoria sem discussão e sem prazo de adaptação.

“Muitos micro-empreende-dores não possuem conhe-cimento em informática e encontram dificuldades para emitir a nota. E tem aqueles que não possuem computa-dor, não têm acesso à inter-net e mesmo assim precisam lidar com a nota pelo sistema eletrônico”. Da mesma forma como ocorreu com a Nota Fiscal Eletrônica estadual, na opi-nião de Antônio Meneguello, diretor do Sindilojas e pro-prietário da Bulk Confecções a implantação da Nota será difícil para o micro e peque-no empresário, mas para o médio, que já vinha sendo

cobrado para implantar o sis-tema, culminará com a conta-bilidade mais eficiente. “Evita a sonegação, aperfeiçoa a arrecadação e promove a jus-tiça: todos estarão enquadra-dos de acordo com sua faixa tributária e pagando seus de-vidos impostos”, justifica Me-neguello. O presidente do Sindilo-jas, José Carlos Palma Ri-beiro, reconhece que é um avanço, mas discorda da forma como foi implantada. Para ele, dificuldades como falta de energia e de informa-ções, de acesso ao site e de repasse do CPF, pelo consu-midor, inviabilizam o sistema.

“É necessário maior clareza sobre o funcionamento do sistema. Principalmente para aquele que quer honrar seus compromissos, mas não con-segue seguir os trâmites do sistema”. Na categoria é unânime a opinião de que é necessário dar mais tempo para adap-tação dos empresários à nova exigência, para evitar os transtornos causados, pela municipal, ao consumidor, lojista e o próprio município. “Uma alternativa deve ser criada durante o período de sua implantação, para melhor assimilação de todos os seto-res”, sugere José Carlos.

8 www.sindilojas-go.co FEV/MAR/2011

A importância da Contribuição Sindical

Alterações de circulação da Praça do CruzeiroCódigo no interior

Preservação ambiental

Volta do imposto da CPMF

FATOS E FOTOS INTERVENÇÕES

SEGS

Com o objetivo de entre-gar ao lojista do interior um exemplar do Código de De-fesa do Consumidor (CDC) uma equipe do Sindilojas, li-derada pelo presidente José Carlos Palma Ribeiro, visi-tou cinco cidades goianas distribuindo e divulgando o CDC. O Sindilojas Itinerante fez cumprir determinação

governamental de que todo estabelecimento comercial deve ter um exemplar do Có-digo para consulta dos con-sumidores. A equipe esteve, em janeiro, nas cidades de Itaberai, Itaguari, Goianira, Bela Vista e Aparecida de Goiânia, onde foi recebida com elogios e aplausos pe-los empresários locais.

Os presidentes de sindi-catos que participaram da reunião preparatória para a realização do 27º Encontro Nacional de Sindicatos Pa-tronais do Comércio Lojista, Varejista e de Serviços, que acontece em maio, apre-sentaram uma preocupação comum a todos. O retorno da CPMF. “Um imposto con-fiscatório, com puro objetivo

de arrecadação, que em ne-nhum momento foi debatido na campanha eleitoral, mas que pode voltar a ser efetiva-do pelo governo”, desabafa José Carlos Palma Ribeiro, presidente do Sindilojas. Como o Congresso Nacio-nal vai votar esta matéria, o que pensa o seu deputado sobre o retorno deste im-posto?

Com a preocupação de promover ações vol-tadas para a preservação ambiental o Sindilojas implantou um selo nos e-mails enviados, com a mensagem: “Pelo meio ambiente, só imprima se for necessário”. Ainda com

este foco o Sindicato reu-tiliza papéis, para rascu-nho, em forma de blocos de anotação e recolhe se-manalmente papéis des-cartados durante as jorna-das de trabalho, que são doados ao Hospital Araújo Jorge para reciclagem.

A Contribuição Sindical faz parte do calendário fis-cal emitido anualmente pelo governo. É diferenciada dos demais tributos por seu ca-ráter social de grande abran-gência e respostas imedia-tas. Paga somente uma vez ao ano, mantém a estrutura administrativa das entidades sindicais patronais do seg-mento econômico que re-presentam, tanto nos níveis nacional, estadual ou munici-pal. Uma quinta parte é desti-nada ao Ministério do Traba-lho e Emprego, para a conta especial salário-emprego. É através dela que a classe empresarial vê abreviado o retorno de seu investimento, visto que sindicatos, federa-ções e confederações tratam dos interesses da categoria junto ao governo e segmen-tos organizados da socie-dade. Estes três níveis do

sistema representativo estão sempre alertas às mudanças nos planos econômico, políti-co e social que possam atin-gir as atividades comerciais, industriais ou agropecuárias. Mas como são administradas estas entidades? Que traba-lho desenvolvem? Grupos de empresários, eleitos no seio de cada categoria econômi-ca, destinam parte de seu tempo à luta classista, acom-panhando a movimentação governamental, de forma a antecipar soluções para pro-blemas que possam compro-meter os negócios de todos. Neste âmbito, cada uma proporciona, às categorias econômicas que represen-tam, uma série de serviços como assistência jurídica, médica, odontológica, con-vênios diversos, negocia-ção coletiva de trabalho, informações comerciais,

cursos e treinamentos, di-vulgação de interesse públi-co, dentre outros. Desta forma, manter em dia a contribuição sindical é o mesmo que fazer o ‘dever de casa’, já que nos permiti-rá continuar a fazer parte do contexto do desenvolvimen-to sócio-econômico de nos-sa sociedade, como membro atuante e conhecedor de seus direitos. Os artigos 578 a 591 e 608 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) são a fon-te adequada para descobrir como o não pagamento da contribuição sindical pode gerar multas, juros, cobran-ças judiciais, impedimento de participação em licitações públicas e acesso a financia-mentos diante dos bancos oficiais, além de provocar o impedimento na hora de re-querer ou renovar uma licen-

ça de funcionamento. Aos empresários cabe apoiar uma estrutura a que possam recorrer quando querem prevalecer seus di-reitos junto ao governo. Afi-nal, como diria o famoso jogador de basquete norte--americano, Michael Jordan: “Com talento ganhamos par-tidas; com trabalho em equi-pe e inteligência ganhamos campeonatos.”

José Evaristo dos Santos é presidente do Sistema Federação do Comércio/SESC/SENAC-GO

Presidente entrega um exemplar do CDC à comerciante de Goianira

Carlos Sant’anna,da Casa Bella Decorações, não concorda com as mudanças

FEV/MAR/2011 www.sindilojas-go.com.br 9

Não comprometer o tra-çado urbanístico da cidade e não perder áreas permeá-veis, essenciais à drenagem das águas de superfície, fo-ram algumas das justificati-vas utilizadas pela Agência Municipal de Trânsito, Trans-portes e Mobilidade (AMT) para implantar o projeto de novos sentidos de circula-ção na Praça do Cruzeiro e região. O relato é de Sérgio Bittencourt, engenheiro do órgão e um dos autores do projeto de melhorias. A proposta foi eliminar pontos críticos, principal-mente nos horários de pico, e liberar o tráfego que fica travado pelos veículos que percorrem as ruas 86, 87 e 90. As soluções apontam para a distribuição do tráfe-go para um raio maior, a eli-minação do estrangulamen-to e do congestionamento, e maior fluidez ao transporte coletivo. “Todas estas alte-rações são acompanhadas por orientações em faixas, placas de sinalização e ain-da pelos agentes de trânsi-

to”, explica Sérgio. Segundo o engenheiro, a frota de veículos em Goi-ânia gira em torno de 1 mi-lhão e exige intervenções mais profundas. Diante da impossibilidade de constru-ções imediatas de viadutos e de mudanças radicais na cidade em favor dos auto-móveis, e da necessidade de priorizar o transporte co-letivo, a proposta de mudan-ça, discutida e até mesmo alterada por moradores e comerciantes, foi implanta-da. “Atendemos vários pe-didos. O projeto original era bem diferente do que está em funcionamento”, acres-centa Sérgio, revelando que futuramente espaços para estacionamento poderão re-tornar na Praça. O presidente do Sindilo-jas reivindica o diálogo do poder público com a catego-ria, quando de intervenções deste tipo na capital. “Con-cordamos que a cidade não pode ficar engessada, mas o lojista tem que ser ouvido, afinal a mudança vai refle-

tir diretamente no funcio-namento do seu negócio”, ressalta José Carlos Palma Ribeiro. Na sua concepção tem que haver o consenso. “Readequações, melhorias e expansões afetam a vida de moradores, escolas, hos-pitais e a economia do co-mércio local. Isso deve ser levado em consideração”. Empresário e proprietá-rio da Loja Casa Bella Cor-tinas e Decorações, Carlos Alberto Sant`Anna é contra o fechamento da Praça e a

favor da construção de um viaduto ou túnel. Para ele o novo sistema de circulação assusta os moradores e im-pede o acesso de serviços de emergência, como ambu-lâncias e veículos do corpo de bombeiros. Na opinião de Carlos “a flexibilização dos horários de funcionamento do comércio e das reparti-ções públicas poderia ser a solução. A alternância dos horários de entrada e saída eliminaria o engarrafamento do trânsito”.

O Sindilojas, em 2010, atingiu a meta da excelên-cia em entidade sindical. Ao ser avaliado pelo Sis-tema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS) a entidade atingiu o primei-ro nível do Sistema, 200 pontos, no que diz respei-to à qualidade do atendi-mento, atuação e repre-sentatividade sindical. Isso significa um avanço muito grande

Implantado no ano passado no Sindilojas, pela consultora Dilamar Gomes, o Sistema de Ex-celência em Gestão Sin-dical (SEGS) tem auxilia-do a entidade a avaliar sua administração, por meio de medições e indi-cadores de desempenho das funções. Com as in-formações a Diretoria faz o acompanhamento e avaliação da administra-

ção sindical. E a pontua-ção é o coroamento das ações implantadas. “Em um ano conseguimos atingir um nível busca-do por muitos”, diz José Carlos Palma Ribeiro. Conseguir atingir um nível mais comple-xo, que detalha a atua-ção, as ações sociais e a criação e definição de funções em departamen-tos especializados, é a

meta do Sindicato para este ano. Chegar aos 500 pontos, nível dois de avaliação. Para tanto o Sindilojas terá outra entidade como referên-cia. Até o momento é o Sindilojas de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Os indicadores e as metas são compatíveis. Basta treinamento e ações com maior repre-sentatividade.

Sindilojas no primeiro nível do Sistema

10 www.sindilojas-go.co FEV/MAR/2011 FEV/MAR/2011 www.sindilojas-go.com.br 11

O Corredor do transporte coletivo, com suas estações de embarque e desembar-que, o comércio irregular de bancas nas calçadas e a jardinagem dos canteiros, são outros itens apontados pelos lojistas do Centro para serem incluídos no projeto de revitalização do bairro, que vem sendo apresentado pela Prefeitura de Goiânia e discutido pelo Sindilojas. A proposta, de melhorar as condições e o funciona-mento do comércio, lazer e entretenimento do Centro, recebe sugestões.

Parte dos empresários do comércio varejista já partici-pa do projeto modernizando as fachadas das lojas, se-gundo os padrões de pre-servação estipulados. Para Divino José Dias, diretor de O Boticário, apesar disso é necessário que o poder pú-blico municipal crie incenti-vos que motivem os empre-sários a tal atitude. “Poderia ser por meio de descontos no IPTU ou de colaborações na preservação dos cantei-ros e limpeza das calçadas”, acrescenta Divino. A revitalização deve in-

cluir ainda a fiscalização e o ordenamento das bancas. A ocupação irregular das calçadas pelos ambulantes é um dos principais proble-mas enfrentados pelos lo-jistas do Centro, por impe-direm a visão das vitrines e a passagem dos pedestres. “Não somos contra a ativida-de, mas que ela seja organi-zada e não cause nenhum prejuízo”, completa o diretor de O Boticário. Os atos de vandalismo, como pichações e depre-dações, também devem ser impedidos pelo poder públi-

co. Muitos lojistas, que in-vestiram no embelezamen-to das fachadas das lojas, com materiais e design mo-dernos, tiveram prejuízos. “Participamos do projeto por iniciativa própria e por acreditarmos na revitaliza-ção. Mas as constantes pi-chações nos desanimam. É preciso identificar e punir os seus autores” desabafa Saulo Motta, diretor das Óti-cas Brasil.

Urbanização de bairros é realidade Policiamento é intensificado nas ruas

Falta de rotatividade prejudica comércio

PROJETO PARCERIA

ESTACIONAMENTO

Participe e dê sua sugestão. Entre em contato com o Sindi-lojas pelo número 3541-3054.

Responsável por 70% da arrecadação registrada em Goiânia, o pólo comercial instalado no Setor Campi-nas vem sendo prejudicado imensamente pela falta de estacionamento para veícu-los, nas ruas e avenidas do bairro. As vagas são ocupa-das ininterruptamente por carros e motos, que perma-necem durante todo o dia no mesmo local, impedindo a rotatividade e o acesso do consumidor. Esse problema, já apon-tado como um grande garga-lo para o crescimento do co-mércio local, na opinião dos

lojistas, poderia ser resolvido imediatamen-te se houves-se decisão do setor público municipal de aperfeiçoar os espaços desti-nados aos es-tacionamentos. Na opinião dos

empresários o governo po-deria incentivar a abertura de novos estacionamentos, com descontos no pagamen-to do IPTU, e a permissão da instalação de parquímetros, ação deflagrada pela CDL e inviabilizada na Câmara de Vereadores, por supos-ta irregularidade na falta de concorrência, o que não se comprovou. Para Margareth Maia Sarmento, presidente da Associação dos Lojistas da Avenida 24 de Outubro, ape-sar dos lojistas possuírem produtos e preços excelen-tes, as vendas são prejudi-

cadas pela falta de estacio-namento. “É uma covardia com um bairro que arrecada tanto”. O parquímetro, na opinião de Margareth, é uma opção que garantiria a rotati-vidade de veículos e a justiça dos valores a serem pagos. “Os veículos permaneceriam apenas o tempo necessário, permitindo a parada de inú-meros outros”. Até o momen-to nenhuma alternativa ou concorrência foram apresen-tadas e os empresários de Campinas continuam sendo prejudicados pela falta de es-tacionamento. Os lojistas de Campinas acreditam que o bairro ne-cessita também de um pro-jeto de revitalização, com readequação e melhorias de ruas, calçadas e facha-das e a criação de espaços urbanizados e de convivên-cia, adequado ao passeio e às compras, para conquis-tar o consumidor e resgatar o valor histórico de Cam-pinas. “Um espaço onde

Os comerciantes de Campinas e da Fama têm notado a presença cons-tante da polícia militar nas ruas do bairro, por onde tra-fega imensa quantidade de consumidores da capital e do interior, já que são dois pólos comerciais de grande importância. A intensifica-ção do policiamento, com a destinação de viaturas ex-clusivas para estes locais, visando o combate a furtos, assaltos e roubos a consu-midores e lojistas, reduziu o número de ações crimino-sas naqueles locais. Para o Major Renato Brum, comandante da 1ª Companhia Independente

da Polícia Militar, é necessá-rio que os lojistas também contribuam com o combate ao crime, dotando seus es-tabelecimentos de sistemas de segurança, de alarme ou por monitoramento. E acrescenta que também é sensato melhorar a estrutu-ra física das lojas, que em muitos casos, pela precarie-dade das instalações facili-ta a ação dos marginais. “A polícia faz o monitoramento, mas o lojista tem que fazer a parte dele”, diz o Major. Para Campinas, setor de maior circulação de dinhei-ro devido à concentração bancária e comercial, foram destinadas mais quatro via-

turas para a segurança de comerciantes e moradores. Com prioridade para as ocorrências como furto e estelionato, as viaturas co-brem toda a área compre-endida pelas Avenidas 24 de Outubro, Castelo Branco e Anhanguera. Para a Fama, precisamente na Avenida Bernardo Sayão, foram des-tinadas mais duas viaturas, além do sistema de monito-ramento por câmeras. São três os caminhos para acionar as viaturas: O tradicional, pelo núme-ro 190, o ocasional, que é acionado pelos cidadãos quando a viatura passa nas ruas e ainda pelos celulares

divulgados nestes veículos. A presença das viaturas nos bairros é possível graças ao entendimento das enti-dades – Acieg, CDL, Sindi-lojas, Agos – e o comando da Polícia Militar no estrei-tamento da relação institu-cional e na criação de um canal de comunicação com o lojista. Chamadas para a Aveni-da Bernardo Sayão devem ser feitas para os números 9969-7141 e 9969-7157 e para Campinas 9969-6987, 9969-6912 e 9969-6994. Na primeira semana de atuação vários furtos foram evitados e algumas prisões foram re-alizadas em flagrante.

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É comum o tumulto nas ruas de Campinas

o cliente possa caminhar com mais tempo e conforto. Como nos shoppings!”, en-fatiza Margareth. O Sindilojas conclama os vereadores que possuem verdadeiros interesses de solucionar os problemas do estacionamento de Campi-nas, para apresentar qual-quer iniciativa que se iguale à apresentada, ou outra ainda melhor. José Carlos Palma Ribeiro, presidente do Sindi-lojas, questiona a interrupção do projeto. “Se não exigiria investimentos da prefeitura, se a tecnologia era de ponta e se o valor era justo, R$ 1,25 por hora, e que poderia ser ainda fracionado, pelo tempo de utilização, porque o proje-to não prosseguiu?” Muito foi discutido, mas nada comprovado ou resol-vido. E o sofrimento e os prejuízos continuam. Está na hora dos representantes do goianiense, na Câmara, tomarem providências. “Afi-nal a solução parou ali”.

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Goiânia: (62) 4009-4900Anápolis: (62) 3311 4301End. Goiânia: Alameda das Sibipiru-nas, nº 359. CEP: 74681-215 www.grupotecnoseg.com.br

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Empresários se unem à Polícia

SEGURANÇA

No intuito de prestar segurança aos empre-sários, principalmente aos sediados na Fama, Centro e Campinas, locais de incidência acentuada de roubos e assaltos, um esque-ma de policiamento foi montado pelas en-tidades do comércio varejista. Por meio do Fórum de Segurança a categoria repassa infor-mações à Polícia Militar para coibir os delitos contra comerciantes. Desde então a união entre as entidades e a instituição policial tem resultados positivos. Mihran Merzian, di-retor de Segurança Pública da Associação

Para Mihran, a Polícia goiana é uma das melhores do Brasil

Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), dis-se que ficava inconfor-mado com os relatos dos empresários sobre roubos em lojas de rou-pa, sapataria, jóias e outros. “O empresário gera emprego e econo-mia e faltavam assistên-cia e apoio mais inten-sos. Faltava a Polícia de forma mais ostensiva nas ruas”. A necessidade de aparelhar a Polícia sur-giu de debates realiza-dos, como sugestões de disponibilizar apare-lhos celulares nas viatu-ras, assim como maior segurança aos empre-sários de joalherias. “A

intenção foi aproximar a Polícia do setor pro-dutivo. Não podemos deixar espaços, pois senão “os malandros” virão para Goiânia”. A Acieg, juntamente com a CDL, Sindilojas e Fecomércio, apóia a Polícia no combate a

crimes contra o patri-mônio dos empresários, numa união estratégica, onde o grupo unido agrega força, confian-ça, credibilidade. “Es-tamos unidos nas exi-gências e também nos elogios e aplausos” re-força Mihran Merzian.

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Venda de livros e material escolar

Proximidade com pequenos é meta da CDL Goiânia

CONQUISTA

CDL

As instituições de ensino públicas e privadas de Goiâ-nia, dos níveis fundamental, médio e superior estão proi-bidas de comercializar livros didáticos, literários, técnicos e paradidáticos, bem como materiais escolares, desde o final de 2010, conforme lei sancionada pelo prefeito Paulo Garcia. Somente os estabelecimentos que pos-suírem o alvará de funciona-mento, emitido pela Prefeitu-ra, poderão praticar a venda de tais produtos. A medida assegura a atuação do seg-mento do comércio de livra-rias e papelarias da capital. A determinação (Lei 9.001-27/12/2010) vem ao encon-tro dos anseios deste seg-mento, que é a regulação do seu comércio, responsável

pela geração de empregos e sujeito a formalidades im-postas ao comércio de for-ma geral, o que não ocorre com a venda nas escolas, que está isenta da formali-dade e dos impostos, pois vendem os produtos sem

nota fiscal. Para o presiden-te do Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas), José Carlos Pal-ma Ribeiro, essa é mais uma conquista do comércio vare-jista na proteção do negócio de seus associados.

Para o presidente da Associação das Livrarias e Papelarias do Estado de Goiás (Alpego), Juliano Santana, a venda nas esco-las além de tirar o consumi-dor das livrarias, estimula a informalidade. “A comer-cialização é feita na própria coordenação e muitas ve-zes de forma casada com a matrícula”. A venda para as escolas, realizada pelas editoras, é feita de forma consignada, anulando o princípio da concorrência e da pesquisa de preços. “Desejamos que todos sejam regulamentados e submetidos aos mesmos requisitos jurídicos e ad-ministrativos aplicados ao segmento de livrarias e pa-pelarias”.

Vendas de livros nas escolas ameaçam livrarias

Romão Tavares da Rocha, presidente da CDL Goiânia, quer oferecer bons serviços ao

empresariado

Presidente da Câma-ra de Dirigentes Lojistas de Goiânia, o empresário Romão Tavares da Rocha está trabalhando para dar continuidade aos projetos implementados por seu antecessor, Melchior Luiz Duarte de Abreu Filho, que durante sete anos esteve à frente da entidade. “Quero preservar a proximidade que conquistamos com os micro e pequenos empre-sários e descobrir quais as suas principais neces-sidades. Assim, teremos condições de atendê-los”, explicou o presidente da

CDL Goiânia. Além do projeto CDL Aqui, já com 15 edições, que consiste em levar para uma região da capital a estrutura da CDL e cursos gratuitos, a entidade pre-tende fomentar ainda mais a sua Escola do Varejo e seu Banco de Talentos. A Escola do Varejo da CDL Goiânia é reconhecida pela qualidade de seus cursos voltados essencial-mente para a realidade do mercado produtivo local, mais especificamente para o comércio varejista. Já o Banco de Talentos, que

reúne cerca de 10 mil cur-rículos, é o caminho mais profissional para as em-presas encontrarem um colaborador com o perfil desejado. Romão Tavares lembra que o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), princi-pal produto da CDL, está a cada dia mais enriquecido em termos tecnológicos, o que possibilitou a criação de opções de produtos como o Cheque Seguro e o CDL Cobrança. Produtos como esses, já oferecidos pela CDL Goiânia, pos-suem alta resolutividade

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por estarem ancorados no maior banco de dados de pessoas físicas e jurídicas da América Latina, o SPC.