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#Confidencial

PublicaçãoFGO

Balanço do Exercício de 2015

Diretoria Contadoria

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FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES - FGO

Demonstrações Contábeis ConsolidadasExercício encerrado em 31.12.2015

BALANÇO PATRIMONIALEm milhares de Reais

ATIVO 31.12.2015 31.12.2014

CIRCULANTE 2.675.606 2.093.746

Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 4.a) 13.344 86.515

Instrumentos Financeiros (Nota 5.a) 2.541.977 1.918.240

Títulos de renda fixa 2.293.418 1.688.177

Títulos de renda variável 248.559 230.063

Outros Créditos 120.285 88.991

Comissão de concessão de garantias a receber (Nota 6.a) 114.845 86.774

Honras recuperadas a receber (Nota 6.b) 5.435 2.215

Despesas antecipadas 4 2

Devedores diversos 1 --

TOTAL DO ATIVO 2.675.606 2.093.746

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FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES - FGO

Demonstrações Contábeis ConsolidadasExercício encerrado em 31.12.2015

BALANÇO PATRIMONIALEm milhares de Reais

PASSIVO 31.12.2015 31.12.2014

CIRCULANTE 1.348.364 875.759

Rendas de comissão de concessão de garantia a apropriar (Nota 7) 598.838 541.416

Outras obrigações 749.526 334.343

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados (Nota 8.a) 5.760 4.346

Impostos e contribuições a recolher (Nota 8.b) -- 6.286

Provisão para pagamento de honras (Nota 8.c) 727.077 307.497

Provisão para multas sobre tributos (Nota 8.d) 14.090 14.090

Outras despesas a pagar (Nota 8.e) 2.599 2.124

NÃO CIRCULANTE 403.050 408.138

Rendas de comissão de concessão de garantia a apropriar (Nota 7) 403.050 408.138

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 924.192 809.849

Capital social (Nota 17.a) 2.655.884 2.305.885

Resultados acumulados (Nota 17) (1.731.692) (1.496.036)

TOTAL DO PASSIVO 2.675.606 2.093.746

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES - FGO

Demonstrações Contábeis ConsolidadasExercício encerrado em 31.12.2015

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOEm milhares de Reais

Exercício/2015 Exercício/2014

RECEITAS OPERACIONAIS 1.088.664 940.924

Rendas de comissão de concessão de garantias (Nota 9) 784.189 697.191

Rendas com recuperação de honras (Nota 10) 88.681 25.557

Resultado de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 4.b) 8.090 4.137

Resultado com instrumentos financeiros (Nota 5.b) 207.704 208.958

Outras receitas operacionais (Nota 11) -- 5.081

DESPESAS OPERACIONAIS (1.324.320) (1.533.576)

Despesas com provisão para pagamento de honras (Nota 12) (1.259.747) (1.409.222)

Despesas administrativas (Nota 13) (369) (366)

Despesas tributárias (Nota 14.b) (39.210) (100.919)

Despesas com administração da carteira (Nota 15) (22.910) (21.163)

Outras despesas operacionais (Nota 16) (2.084) (1.906)

RESULTADO LÍQUIDO (235.656) (592.652)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

Exercício/2015 Exercício/2014RESULTADO LÍQUIDO (235.656) (592.652)

Outros resultados abrangentes -- --

TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE (235.656) (592.652)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES - FGO

Demonstrações Contábeis ConsolidadasExercício Encerrado em 31.12.2015

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO DIRETOEm milhares de Reais

Exercício/2015 Exercício/2014FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES

Recebimento de juros e dividendos -- 3.545

Recebimento de juros de títulos públicos federais 111.019 100.780

Receita de juros sobre compromissadas 8.090 4.137

Resgate/Venda de títulos e ações 819.201 1.521.338

Recebimento de CCG 811.206 832.265

Recuperação de valores honrados 85.461 26.891

Taxas de gestão dos ativos (1.962) (1.812)

Taxa de custódia (577) (572)

Taxa de gestão do FGO (22.181) (20.514)

Aplicação/compra de títulos e ações (1.346.254) (1.520.988)

Pagamento de honras (840.167) (1.467.016)

Outras despesas administrativas (165) (263)

Pagamento de tributos federais (6.291) (44.411)

ISSQN (40.550) (41.618)

CAIXA UTILIZADO PELAS OPERAÇÕES (423.170) (608.238)

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DE FINANCIAMENTOS

Integralização de capital 349.999 672.380

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 349.999 672.380

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes Caixa (73.171) 64.142

Início do exercício 86.515 22.373

Fim do exercício 13.344 86.515

Aumento ou (Redução) de Caixa e Equivalentes Caixa (73.171) 64.142

Conciliação entre o Resultado Líquido do Exercício e o Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

Exercício/2015 Exercício/2014

Resultado Líquido (235.656) (592.652)

Aumento de instrumentos financeiros (623.737) (104.284)

Aumento de outros créditos (31.294) 20.435

Aumento de rendas de comissão de concessão de garantia a apropriar 52.334 124.775

Aumento de outras obrigações 415.183 (56.512)

Caixa Líquido das Atividades Operacionais (423.170) (608.238)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES - FGO

Demonstrações Contábeis ConsolidadasExercício encerrado em 31.12.2015

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEm milhares de Reais

E V E N T O S Capital Social Resultados Acumulados Total

Saldos em 31.12.2013 1.633.505 (903.384) 730.121

Integralização de capital (Nota 17.a) 672.380 -- 672.380

Resultado líquido do período -- (592.652) (592.652)

Saldos em 31.12.2014 2.305.885 (1.496.036) 809.849

Mutações do Exercício 672.380 (592.652) 79.728

Saldos em 31.12.2014 2.305.885 (1.496.036) 809.849

Integralização de capital (Nota 17.a) 349.999 -- 349.999

Resultado líquido do período -- (235.656) (235.656)

Saldos em 31.12.2015 2.655.884 (1.731.692) 924.192

Mutações do Exercício 349.999 (235.656) 114.343

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES – FGO Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2015

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1 – O FGO E SUAS OPERAÇÕES

a) Características do Fundo

O Fundo de Garantia de Operações - FGO é uma entidade de natureza privada, constituída nos termos do arts. 7º e 9º da Lei nº 12.087, de 11.11.2009 (Medida Provisória nº 464, de 9 de junho de 2009), localizada no SAUN, Quadra 5, Lote, B, Torre I, Ed. Banco do Brasil, 10º andar, Brasília – DF, Brasil, tendo, atualmente, como cotistas a União Federal, o Banco do Brasil S.A. (BB), a Caixa Econômica Federal (CEF), o Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB), a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (Agerio) e a Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP).

O FGO tem por finalidade garantir parte do risco dos empréstimos e financiamentos concedidos pelos Agentes Financeiros cotistas do Fundo, no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) para micro, pequenas e médias empresas, microempreendedor individual e autônomos transportadores rodoviários de carga, na aquisição de bens de capital inerentes a sua atividade.

O FGO tem patrimônio próprio separado do patrimônio dos cotistas e do Administrador, sendo sujeito a direitos e obrigações próprias.

O FGO é regido pelo seu Estatuto, aprovado pelo Conselho de Participação dos Fundos Garantidores. O art. 4º do Estatuto definiu que o Fundo seria administrado, gerido e representado, judicial e extrajudicialmente pelo Banco do Brasil S.A.

Os Agentes Financeiros devem remunerar o FGO pela comissão pecuniária, denominada Comissão de Concessão de Garantia (CCG), que é exigida dos mutuários no ato da concessão do empréstimo ou financiamento. Essa comissão é atualizada, pro rata die, pela variação da taxa média apurada no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic (TMS), desde a data da contratação da operação garantida até a data do repasse ao Fundo.

A Comissão de Concessão de Garantia (CCG) é calculada com a multiplicação do valor da operação contratada pelo percentual garantido pelo Fundo, utilizando a tabela de fator de concessão de garantia (fator K), o qual considera o prazo da operação de crédito para definir o percentual de CCG a ser aplicado, conforme Manual de Procedimentos Operacionais (MPO) do FGO.

O Parágrafo único do art. 33 do Estatuto do FGO estabelece que o exercício social do Fundo compreende o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

b) Limites Operacionais para Concessão de Garantia

O valor máximo a ser garantido pelo FGO é limitado a 12 (doze) vezes o montante dos recursos que constituem o patrimônio líquido ajustado do fundo.

O FGO limita-se a conceder garantia de, no máximo, 80% do valor da operação de crédito, sendo que o limite global (stop loss), por agente financeiro, é de 7% do valor nominal total da carteira garantida.

Os Agentes Financeiros podem solicitar a honra da garantia somente após o prazo de 350 dias do início da inadimplência, limitado ao prazo máximo de 1.080 dias consecutivos e depois de adotados todos os procedimentos extrajudiciais de recuperação de crédito aplicados aos seus próprios haveres.

No caso de honra pelo FGO, o Agente Financeiro cotista fica incumbido de efetuar, às suas expensas, os procedimentos de cobrança e, no caso de recuperação, devolver o recurso ao Fundo pelo percentual idêntico à cobertura da garantia, devidamente atualizado pela variação da taxa Selic.

O FGO procederá à honra da garantia no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento da comunicação formal do Agente.

Os valores honrados, quando recuperados pelo Agente Financeiro, são atualizados pro rata die pela variação da taxa SELIC, capitalizados mensalmente até a data de liquidação junto ao fundo.

A contratação de operações com garantia do FGO está condicionada à integralização prévia, pelo Agente Financeiro cotista, de cotas em volume correspondente a 2,0% do valor total garantido pelo FGO para cada Agente.

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FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES – FGO Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2015

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c) Política de Investimento

O FGO, na sua política de investimento, busca a valorização das suas cotas por meio da gestão e administração de uma carteira de ativos financeiros, títulos e valores mobiliários e moeda corrente, empenhando-se na manutenção da sua rentabilidade, segurança e liquidez.

O patrimônio do FGO poderá estar aplicado, observados os limites máximos de:

I) Até 100% em valores em caixa, títulos públicos federais e cotas de fundos de investimentos de renda fixa;

II) Até 30% em ações de companhias listadas em Bolsa de Valores e outros ativos mobiliários negociados em Mercado de Balcão organizado; e

III) Até 15% em operações compromissadas.

De acordo com o art. 17 do Estatuto, os limites máximos definidos na política de investimento do FGO não se aplicam aos títulos e valores mobiliários recebidos pelo FGO em razão da integralização de suas cotas, pelo prazo de 3 anos contados da integralização.

d) Custódia e gestão dos ativos

Os títulos de renda variável são custodiados na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC e os títulos públicos federais e as operações compromissadas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia – Selic.

A BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (BB DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil S.A., é responsável pela administração e gestão dos Fundos Exclusivos de Renda Fixa e Variável.

2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

a) Declaração de Conformidade

As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e, no que couber, as regras estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A conclusão da elaboração das demonstrações contábeis, relativas ao exercício encerrado em 31.12.2015, foi aprovada pela Administração do Fundo em 31 de maio de 2016.

b) Informações para Efeito de Consolidação das Demonstrações Contábeis Em consonância com suas estratégias de negócios, o FGO possui fundos de investimentos exclusivos, os quais são consolidados nas suas demonstrações contábeis (BB FGO Fundo de Investimentos em Ações e BB FGO Fundo de Investimento Renda Fixa, administrados pela BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. – BB DTVM). Os títulos e investimentos mantidos por meio desse fundo são registrados nas rubricas Caixa e Equivalentes de Caixa e Instrumentos Financeiros, considerando os vencimentos originais dos títulos e as estratégias de investimento.

Os valores dos Fundos Exclusivos de Renda Fixa e Renda Variável nas demonstrações contábeis do FGO estão apresentados a seguir:

R$ mil

Ativo 31.12.2015 31.12.2014

Ativo Circulante 2.555.308 2.004.744

Caixa e equivalentes de caixa 13.328 86.502

Instrumentos financeiros 2.541.977 1.918.240

Despesas antecipadas 3 2

Total 2.555.308 2.004.744

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FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES – FGO Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2015

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R$ mil

Passivo 31.12.2015 31.12.2014

Passivo Circulante 231 193

Outras Despesas a Pagar 231 193

Taxa de administração 195 162

Auditoria a pagar 9 8

Custódia a pagar 22 18

Taxa selic 5 5

Total 231 193

R$ mil

Contas de Resultado Exercício/2015 Exercício/2014

Receitas 215.794 240.057

Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 8.090 4.137

Rendas de Instrumentos Financeiros 207.704 235.920

Títulos de renda fixa 144.708 235.920

Títulos de renda variável 62.996 --

Despesas (2.390) (29.167)

Despesas com Instrumentos Financeiros -- (26.962)

Títulos de renda variável -- (26.962)

Despesas Administrativas (2.390) (2.205)

Resultado Líquido 213.404 210.890

c) Informações para Efeito de Comparabilidade

Foram realizados, para efeito de comparabilidade, os seguintes ajustes nas Demonstrações Contábeis do FGO, relativas ao exercício de 2014:

Balanço Patrimonial R$ mil

31.12.2014 Divulgação Anterior Ajustes Saldos Ajustados

ATIVO CIRCULANTE 239.935 1.853.811 2.093.746

Instrumentos Financeiros 64.429 1.853.811 1.918.240

Títulos de renda fixa 64.429 1.623.748 1.688.177

Títulos de renda variável -- 230.063 230.063

ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.853.811 (1.853.811) --

Instrumentos Financeiros 1.853.811 (1.853.811) --

Títulos de renda fixa 1.623.748 (1.623.748) --

Títulos de renda variável 230.063 (230.063) --

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3 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As políticas adotadas pelo FGO são aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados nestas demonstrações contábeis.

a) Apuração do Resultado

Em conformidade com o regime de competência as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou pagamento.

As rendas de comissão de concessão de garantia (CCG) são reconhecidas pela fluência dos prazos dos contratos que as originaram ou até o momento da sua liquidação antecipada, se for o caso.

Os agentes financeiros pagam ao FGO o valor referente às Comissões de Concessão de Garantia, atualizadas pro rata die, pela variação da taxa apurada no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, obtida mediante o cálculo da taxa média ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas, podendo exigi-las dos beneficiários dos financiamentos e dos empréstimos.

A comissão de concessão de garantia será exigida no ato da concessão do empréstimo ou financiamento, podendo, a critério do agente financeiro, ser repassada ao mutuário e acrescida ao saldo devedor original da operação, situação na qual poderá ser financiada pelos mesmos prazos e taxas da operação contratada.

A CCG recebida antecipadamente no ato da contratação da operação é registrada no passivo em Rendas de CCG a Apropriar, sendo registradas em Conta de Resultado pelo regime de competência.

As recuperações de créditos são promovidas pelos agentes financeiros ou empresas selecionadas pelo Administrador, mediante ação de cobrança das honras de avais prestadas pelo FGO, cujas despesas não poderão ser repassadas ao Fundo, e o produto da recuperação deverá ser atualizado pro rata dia, pela variação da taxa Selic.

As despesas de provisão para pagamento de honras são registradas, mensalmente, pelos valores das operações inadimplidas entre 350 e 1.080 dias (janela de solicitação de honra), consideradas passíveis de honra pelo Fundo, conforme regulamentação em vigor. O registro é efetuado pelo menor valor verificado entre a janela de solicitação de honra, o teto, denominado “stop loss”, de 7% do total da carteira garantida e o Índice de Utilização de Patrimônio – IUP, conforme previsto no Estatuto do Fundo. Os valores honrados são debitados à conta de provisão para pagamento de honras.

O FGO paga as seguintes remunerações a BBDTVM e ao Banco do Brasil S.A, respectivamente:

I. Taxa de gestão de Fundos de Investimentos, em percentual de 0,15 a.a. incidente sobre o total dos recursos do FGO do dia anterior ao da apuração, calculado e provisionado diariamente e cobrado até o terceiro dia útil do mês subsequente à razão de 1/252, referente à administração e gestão das carteiras de ativos do FGO;

II. Um valor variável correspondente a 1% a.a. incidente sobre a totalidade de ativos do FGO, cobrado mensalmente, relativos à remuneração do Administrador e cobertura das despesas incorridas em atividades administrativas e de suporte à gestão de garantias.

b) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e Equivalentes de Caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional e aplicações interfinanceiras de curto prazo com alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias (Nota 4.a).

As aplicações interfinanceiras de liquidez são demonstradas pelos valores de realização, incluídos os rendimentos e as variações monetárias incorridas e deduzidos das correspondentes rendas a apropriar, quando aplicáveis, que não supera o seu valor de mercado (Nota 4.b).

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c) Instrumentos Financeiros

O FGO classifica os instrumentos financeiros de acordo com a natureza e sua intenção em relação ao instrumento. Todos os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos na data de negociação, isto é, a data em que o Fundo se torna parte das disposições contratuais do instrumento. A classificação dos ativos e dos passivos financeiros é determinada na data do reconhecimento inicial. Todos os instrumentos financeiros são mensurados inicialmente ao valor justo acrescido do custo da transação, exceto nos casos em que os ativos e passivos financeiros são registrados ao valor justo por meio do resultado.

As políticas contábeis aplicadas a cada classe de instrumentos financeiros são apresentadas a seguir:

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado – Os instrumentos financeiros são classificados nesta categoria caso sejam mantidos para negociação na data de originação ou aquisição, ou sejam assim designados pela Administração durante o reconhecimento inicial. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se: (i) for adquirido principalmente para ser vendido no curto prazo; ou (ii) por ocasião do reconhecimento inicial, fizer parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que sejam administrados em conjunto e para os quais há evidência de um padrão real recente de obtenção de lucros no curto prazo.

O FGO somente designa um instrumento financeiro ao valor justo por meio do resultado durante o reconhecimento inicial quando os seguintes critérios são observados: (i) a designação elimina ou reduz o tratamento inconsistente que ocorreria na mensuração dos ativos e passivos ou no reconhecimento dos ganhos e perdas correspondentes em formas diferentes; ou (ii) os ativos e os passivos são parte de um grupo de ativos financeiros, passivos financeiros ou ambos, os quais são gerenciados e com seus desempenhos avaliados com base no valor justo, conforme uma estratégia documentada de gestão de risco ou de investimento.

Não é possível realizar transferências de ativos financeiros classificados nessa categoria para outras, à exceção de ativos financeiros não-derivativos mantidos para negociação, os quais podem ser reclassificados após o reconhecimento inicial quando: (i) em raras circunstâncias, o instrumento financeiro não for mais mantido com o propósito de venda no curto prazo; ou (ii) ele satisfizer a definição de um empréstimo e recebível, e se o Fundo tiver a intenção e habilidade de manter o ativo financeiro por um prazo futuro ou até o seu vencimento.

Os instrumentos financeiros registrados nessa categoria são reconhecidos inicialmente ao valor justo e os seus rendimentos (juros e dividendos) são apropriados como receita de juros. Os custos de transação, quando incorridos, são reconhecidos imediatamente na Demonstração do Resultado do Exercício.

Ganhos e perdas realizados e não realizados em função das variações de valor justo desses instrumentos são incluídos em Ganhos/(perdas) líquidos sobre ativos/passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

Os ativos financeiros registrados nessa categoria referem-se a títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos mantidos com o propósito de negociação. Ativos financeiros disponíveis para venda – São classificados como ativos financeiros disponíveis para venda os títulos e valores mobiliários quando, no julgamento da Administração, puderem ser vendidos em resposta ou em antecipação a mudanças nas condições de mercado ou não sejam classificados como (i) empréstimos e recebíveis, (ii) investimentos mantidos até o vencimento, ou (iii) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Esses títulos e valores mobiliários são inicialmente contabilizados ao valor justo, incluindo os custos diretos e incrementais de transação. A mensuração subsequente desses instrumentos também é registrada ao valor justo. Os ganhos ou perdas não realizados (líquidos dos tributos incidentes) são registrados em componente separado do patrimônio líquido (Outros resultados abrangentes acumulados) até a sua alienação. Os rendimentos (juros e dividendos) desses ativos são apropriados como receita de juros. Os ganhos e perdas realizados na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda são contabilizados como ganhos/(perdas) sobre ativos financeiros disponíveis para venda, na data da alienação.

Ocorrendo reclassificação de ativos financeiros disponíveis para venda para a categoria negociação, os ganhos ou perdas não realizados até a data da reclassificação, que se encontram registrados em Outros resultados abrangentes acumulados, são transferidos imediatamente para o resultado do período.

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Os ativos financeiros disponíveis para a venda são avaliados para fins de determinação de seus valores recuperáveis conforme mencionado na nota 3.g - Redução ao valor recuperável de ativos financeiros – Imparidade. As perdas por redução ao valor recuperável desses instrumentos financeiros são reconhecidas na Demonstração do Resultado do Exercício em ganhos/(perdas) sobre ativos financeiros disponíveis para venda.

Ativos financeiros mantidos até o vencimento – São classificados os ativos financeiros para os quais exista a firme intenção e capacidade financeira comprovada para mantê-los até o vencimento e são inicialmente contabilizados ao valor justo, incluindo os custos incrementais de transação. Esses instrumentos financeiros são mensurados subsequentemente ao custo amortizado. Os juros, incluindo os ágios e deságios, são contabilizados em Receita de juros de ativos financeiros mantidos até o vencimento.

Em conformidade com o CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, o FGO não classifica nenhum ativo financeiro como mantido até o vencimento se tiver, durante o exercício social corrente ou durante os dois exercícios sociais precedentes, vendido ou reclassificado mais do que uma quantia insignificante de investimentos mantidos até o vencimento antes do vencimento, que não seja por vendas ou reclassificações que: (i) estejam tão próximos do vencimento ou da data de compra do ativo financeiro que as alterações na taxa de juros do mercado não teriam efeito significativo no valor justo do ativo financeiro; (ii) ocorram depois que o FGO tiver substancialmente recebido todo o capital original do ativo financeiro por meio de pagamentos programados ou de pagamentos antecipados; ou (iii) sejam atribuíveis a um acontecimento isolado que esteja fora do controle do Fundo, não seja recorrente e não tenha podido ser razoavelmente previsto pelo FGO.

Sempre que as vendas ou reclassificações de mais de uma quantia insignificante de investimentos mantidos até o vencimento não satisfizerem nenhuma das condições mencionadas anteriormente, qualquer investimento mantido até o vencimento remanescente deve ser reclassificado como disponível para venda.

Determinação do valor justo – Valor justo é a quantia pela qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso numa transação sem favorecimento. O valor justo de instrumentos financeiros negociados em mercados ativos na data-base do balanço é baseado no preço de mercado cotado ou na cotação do preço de balcão (preço de venda para posições compradas ou preço de compra para posições vendidas), sem nenhuma dedução de custo de transação.

Nas situações em que não existe um preço de mercado para um determinado instrumento financeiro, o FGO estima o seu valor justo com base em métodos de avaliação comumente utilizados nos mercados financeiros, adequados às características específicas do instrumento e que capturam os diversos riscos aos quais está exposto. Métodos de valorização incluem: o método do fluxo de caixa descontado, comparação a instrumentos financeiros semelhantes para os quais existe um mercado com preços observáveis, modelo de precificação de opções, modelos de crédito e outros modelos de valorização conhecidos.

Os referidos modelos são ajustados para capturar a variação dos preços de compra e venda, o custo de liquidação da posição, para servir como contrapartida das variações de crédito e de liquidez e, principalmente, para suprir as limitações teóricas inerentes aos modelos.

Os modelos internos de precificação podem envolver algum nível de estimativa e julgamento da Administração cuja intensidade dependerá, entre outros fatores, da complexidade do instrumento financeiro.

O FGO não opera com Instrumentos Financeiros Derivativos e não possui aplicações em fundos que operam com estes IFD.

d) Baixa de Ativos Financeiros e de Passivos Financeiros

Ativos financeiros – Um ativo financeiro é baixado quando (i) os direitos contratuais relativos aos respectivos fluxos de caixa expirarem; (ii) o Fundo transferir para terceiros a maioria dos riscos e benefícios associados à operação; ou (iii) o controle sobre o ativo é transferido, mesmo o FGO tendo retido parte dos riscos e benefícios associados à sua detenção.

Os direitos e obrigações retidos na transferência são reconhecidos separadamente como ativos e como passivos, quando apropriado. Se o controle sobre o ativo é retido, o FGO continua a reconhecê-lo na extensão do seu envolvimento contínuo, que é determinado pela extensão em que ele permanece exposto a mudanças no valor do ativo transferido.

e) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

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Tributos Alíquota

Imposto de renda (15% e adicional de 10%) 25%

Contribuição social sobre o lucro líquido – CSLL 9%

PIS/Pasep 1,65%

Contribuição para o financiamento da seguridade social – Cofins 7,6%

Imposto sobre serviços de qualquer natureza 5%

O FGO está sujeito à tributação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre o valor da remuneração decorrente da comissão de concessão de garantia (CCG) recebida dos Agentes Financeiros. Considerando que o Fundo presta o serviço de garantia no território do Distrito Federal e tendo em vista que os agentes financeiros BB e CEF centralizam a arrecadação da CCG em agências localizadas no DF, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ISSQN é dos agentes na qualidade de Substitutos Tributários, de acordo com o Decreto 25.508, de 19.01.2005, e análise jurídica do Administrador.

O Art. 97 da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014, tornou as receitas auferidas pelo FGO isentas do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, inclusive no tocante aos ganhos líquidos mensais e à retenção na fonte sobre os rendimentos de aplicação financeira de renda fixa e de renda variável.

O parágrafo único do Art. 97 da citada lei reduziu a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social incidentes sobre as receitas e ganhos líquidos citados no artigo acima.

O Art. 97 da Lei nº 13.043 entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015.

f) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes, aprovados pela Resolução CMN nº 3.823/2009.

Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível.

Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados mensalmente.

Considera-se o valor indenizatório pretendido, o valor provável de condenação, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.

Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

g) Redução do Valor Recuperável de Ativos Financeiros – Imparidade

O FGO avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há alguma indicação de que um ativo financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, O FGO estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o seu valor em uso.

Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, que é reconhecida na Demonstração do Resultado.

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No exercício de 2015, a Administração do FGO concluiu que não há indicação de que seus ativos estão registrados por valor não recuperável no futuro.

h) Resultado do Exercício

Os superávits acumulados não são distribuídos e são incorporados ao valor do patrimônio líquido para efeito de valorização das cotas de cada agente financeiro. De acordo com o Estatuto do Fundo, os agentes financeiros podem solicitar o resgate parcial ou total a qualquer momento, correspondente ao patrimônio ainda não comprometido com a concessão de garantias. Os déficits também são incorporados ao valor do patrimônio líquido e considerados para efeito de desvalorização das cotas.

i) Moeda Funcional

A moeda funcional e de apresentação das demonstrações contábeis do FGO é o Real (R$).

j) Uso de Julgamento nas Estimativas Contábeis

A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. A marcação a mercado da carteira de títulos e valores mobiliários, a provisão para pagamento de honras e as despesas de suporte à gestão do Fundo estão sujeitas a essas estimativas e premissas. Suas liquidações poderão resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas, pelo menos, anualmente.

k) Gerenciamento de Riscos

Os ativos que compõem a carteira do Fundo estão, por sua própria natureza, sujeitos a flutuações de preços/cotações do mercado, aos riscos de crédito, mercado e liquidez, o que pode acarretar perda patrimonial ao Fundo.

Risco de Crédito

Risco de Crédito está associado à possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissores de títulos.

Risco de Mercado

Risco de Mercado reflete a possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities.

Risco de Liquidez

Representa o risco da Empresa encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros.

Para gerenciar os riscos de mercado e liquidez inerentes a cada Fundo de Investimento, a Gestora dos recursos conta com a assessoria da Diretoria de Gestão de Riscos do Banco do Brasil S.A., adotando a política de segregação entre a gestão dos portfólios e a gestão de risco. De forma resumida, o processo de avaliação e monitoramento do risco consiste em:

a) Propor políticas e diretrizes de riscos de mercado e liquidez de fundos de investimento; b) Propor políticas e diretrizes de divulgação de informações do risco de mercado e liquidez de fundos de

investimento; c) Propor e controlar limites de riscos de mercado e liquidez de fundos de investimento; d) Propor planos de contingência dos negócios referentes ao risco de mercado e liquidez de fundos de investimento; e) Assessorar os gestores de fundos de investimento sobre a gestão dos riscos de mercado e liquidez; f) Promover alinhamento da BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - BB DTVM à

regulamentação da supervisão bancária referente à gestão dos riscos de mercado e liquidez de fundos de investimento.

Nas métricas de riscos utiliza-se o Valor em Risco (Value-at-Risk - VaR) calculado através da metodologia de simulação histórica, com a finalidade de estimar a perda potencial máxima dentro do horizonte temporal e determinado intervalo de

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confiança. Complementarmente, são elaborados cenários de estresse, objetivando avaliar a carteira sob condições extremas de mercado, tais como crises e choques econômicos.

Os métodos utilizados para gerenciar os riscos aos quais o Fundo se encontra sujeito não constituem garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo Fundo.

Acerca do Risco de Crédito, o Estatuto do FGO prevê os seguintes mecanismos de proteção e garantia da sustentabilidade financeira do Fundo:

a) A garantia do FGO cobre no máximo 80% da operação de crédito, o restante compõe o risco do Agente Financeiro. Este mecanismo de risco compartilhado faz com que os agentes financeiros zelem pela qualidade dos créditos concedidos;

b) Para empresas com faturamento bruto anual de até R$ 15 milhões, o valor máximo a ser garantido pelo FGO é de 80% do valor da operação de empréstimos para capital de giro, sendo o valor da garantido limitado a R$ 300 mil por proponente;

c) Para empresas com faturamento bruto anual de até R$ 15 milhões, o valor máximo a ser garantido pelo FGO é de 80% do valor de operação de investimento e de renegociação com renovação de dívida, sendo o valor garantido limitado a R$ 700 mil por proponente;

d) Para empresas com faturamento bruto anual superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões, o valor máximo a ser garantido pelo FGO é de 80% do valor da operação de empréstimos para capital de giro, sendo o valor da garantido limitado a R$ 1 milhão por proponente;

e) Para empresas com faturamento bruto anual superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões, o valor máximo a ser garantido pelo FGO é de 80% do valor de operação de investimento e de renegociação com renovação de dívida, sendo o valor garantido limitado a R$ 2 milhões por proponente;

f) Os agentes financeiros estão obrigados a exigir dos mutuários, para as operações garantidas pelo FGO, a vinculação de garantias fidejussórias, independentemente da disponibilidade de recursos computáveis, o que confere uma maior perspectiva de pagamento das obrigações pelo mutuário e/ou a recuperação de valores honrados.

g) A garantia do FGO não isenta o beneficiário final do crédito do pagamento das obrigações financeiras. A partir da honra do aval pelo Fundo, o valor honrado passa a ser atualizado pela Taxa Média SELIC, capitalizado mensalmente até a data da liquidação da dívida.

h) O índice máximo de inadimplência (stop loss) de cada Agente Financeiro admitido para as operações contratadas com a garantia do FGO é de 7% (sete por cento). O Agente Financeiro que ultrapassar este limite fica automaticamente impedido de solicitar honras de garantias, até que seja regularizada a situação.

O Agente Financeiro não pode contratar nova operação com garantia do FGO para mutuário que tenha operação honrada pelo Fundo e ainda não liquidada.

4 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

a) Composição

R$ mil

31.12.2015 31.12.2014

Disponibilidade 26 17

Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 13.318 86.498

Total 13.344 86.515 (1) Referem-se a operações compromissadas cujo vencimento é igual ou inferior a 90 dias.

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

R$ mil Exercício/2015 Exercício/2014

Aplicações em operações compromissadas 8.090 4.137

Total 8.090 4.137

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2.

541.

977

1.91

8.24

0

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16

b) Resultado com Instrumentos Financeiros

R$ mil

Exercício/2015 Exercício/2014

Rendas com Instrumentos Financeiros 375.640 297.657

Rendas de títulos de renda fixa 312.643 210.106

LFT 141 325

LTN 150 222

NTN-B 312.352 209.559

TVM – ajuste positivo ao valor de mercado – renda fixa -- 69.302

NTN-B -- 69.302

Rendas de títulos de renda variável 44.308 18.249

Dividendos e juros sobre o capital próprio 44.278 18.249

Lucro com títulos de renda variável 30 --

TVM – ajuste positivo ao valor de mercado – renda variável 18.689 --

Valorização de ações de companhias abertas 18.689 --

Despesas com Instrumentos Financeiros (167.936) (88.699)

Despesas com títulos de renda fixa (167.936) (43.488)

TVM – Ajuste negativo ao valor de mercado (115.441) (5)

LTN -- (5)

NTN-B (115.441) --

Prejuízos com títulos de renda fixa (52.495) (43.483)

LFT -- (1)

LTN (77) --

NTN-B (52.418) (43.482)

Despesas com títulos de renda variável -- (45.211)

TVM – Ajuste negativo ao valor de mercado -- (40.370)

Desvalorização de títulos de renda variável -- (40.370)

Prejuízo com títulos de renda variável -- (4.841)

Prejuízo com ações de companhias abertas -- (4.841)

Resultado com Instrumentos Financeiros 207.704 208.958

c) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

Nos exercícios findos em 31.12.2015 e 31.12.2014 não foram realizadas operações no mercado de instrumentos financeiros derivativos.

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6 – OUTROS CRÉDITOS

a) Comissão de Concessão de Garantia (CCG) a Receber

R$ mil

31.12.2015 31.12.2014

BB 102.665 76.194

CEF 12.154 10.580

Desenvolve SP 26 --

Total 114.845 86.774

Ativo circulante 114.845 86.774

Os valores acima estão atualizados, pro rata die, pela variação da taxa média apurada no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic (TMS), desde a data da contratação até 31 de dezembro de 2015. Esses valores são liquidados do 11º ao 15º dia útil do mês subsequente.

b) Honras Recuperadas a Receber R$ mil

31.12.2015 31.12.2014

BB 5.192 1.073

CEF 239 1.142

BNB 4 --

Total 5.435 2.215

Ativo circulante 5.435 2.215

7 – RENDAS DE CCG A APROPRIAR

Referem-se ao saldo a apropriar das rendas de comissão de concessão de garantia (CCG), deduzido o respectivo ISSQN, da data do balanço, assim representadas:

R$ mil

Rendas Antecipadas 31.12.2015 31.12.2014

Agentes Financeiros 1.054.620 999.531

BB 911.713 822.998

CEF 142.203 175.955

BNB 374 453

Agerio 227 125

Desenvolve SP 103 --

(-) ISSQN a Apropriar (52.732) (49.977)

BB (45.586) (41.150)

CEF (7.111) (8.798)

BNB (19) (23)

Agerio (11) (6)

Desenvolve SP (5) --

Total 1.001.888 949.554

Passivo circulante 598.838 541.416

Passivo não circulante 403.050 408.138

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O saldo de ISSQN a Apropriar, conforme citado na nota 3.e, refere-se ao tributo que é incidente sobre a CCG, sendo essa despesa, diferida no mesmo prazo da receita de origem (CCG).

8 – OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados

R$ mil

ISSQN a recolher 31.12.2015 31.12.2014

BB 5.133 3.810

CEF 608 529

Agerio 14 7

Desenvolve SP 5 --

Total 5.760 4.346

Passivo circulante 5.760 4.346

Conforme nota 3.e, o FGO receberá o valor da CCG já deduzido o valor do imposto, tendo em vista o enquadramento dos Agentes Financeiros como substitutos tributários no Distrito Federal - Decreto 25.508, de 19.01.2005. No momento do repasse financeiro, o saldo dessa conta será abatido pelo valor do imposto recolhido pelos Agentes.

b) Imposto e Contribuições a Recolher R$ mil

Impostos e contribuições próprios 31.12.2015 31.12.2014

COFINS -- 5.165

PIS/Pasep -- 1.121

Total -- 6.286

Passivo Circulante -- 6.286

c) Provisão para Pagamentos de Honras

R$ mil

31.12.2015 31.12.2014

BB 682.637 266.792

CEF 44.408 40.681

BNB 32 24

Total 727.077 307.497

Passivo circulante 727.077 307.497

R$ mil

Movimentação 31.12.2015 31.12.2014

Saldo Inicial 307.497 365.291

Constituição/(reversão) 1.259.747 1.409.222

Pagamentos de honras de avais (840.167) (1.467.016)

Saldo final 727.077 307.497

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d) Provisão para Multas sobre Tributos

O FGO registrou provisões para pagamento de multas sobre os tributos de sua responsabilidade, atualizadas até 31.12.2012, em razão da expectativa de resultado favorável pelo benefício da denúncia espontânea.

R$ mil

31.12.2015 31.12.2014

Impostos de renda 1.265 1.265

Contribuição social 457 457

Cofins 10.162 10.162

PIS/Pasep 2.206 2.206

Total 14.090 14.090

Passivo circulante 14.090 14.090

e) Outras Despesas a Pagar R$ mil

31.12.2015 31.12.2014

Remuneração do administrador 2.215 1.825

Taxa de gestão de ativos 196 162

Auditoria a pagar 136 76

Taxa de custódia 47 56

Selic a pagar 5 5

Total 2.599 2.124

Passivo circulante 2.599 2.124

9 – RENDAS DE COMISSÃO DE CONCESSÃO DE GARANTIAS

R$ mil

Exercício/2015 Exercício/2014

BB 650.746 585.819

CEF 133.317 111.280

BNB 79 79

Agerio 44 13

Desenvolve SP 3 --

Total 784.189 697.191

10 – RENDAS COM RECUPERAÇÃO DE HONRAS

R$ mil

Exercício/2015 Exercício/2014

BB 84.401 9.007

CEF 4.272 16.530

BNB 8 20

Total 88.681 25.557

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11 – ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO

R$ mil

Exercício/2015 Exercício/2014

Atualização monetária de crédito tributário - IRPJ -- 3.670

Atualização monetária de crédito tributário - CSLL -- 1.411

Total -- 5.081

12 – DESPESAS COM PROVISÃO PARA PAGAMENTO DE HONRAS

R$ mil

Exercício/2015 Exercício/2014

Despesas com Provisão para Pagamento de Honras (1.251.182) (1.396.094)

BB (1.123.324) (1.084.547)

CEF (127.850) (311.527)

BNB (8) (20)

Despesas com Honras – Atualização (8.565) (13.128)

BB (7.274) (11.224)

CEF (1.291) (1.904)

Total (1.259.747) (1.409.222)

13 – DESPESAS ADMINISTRATIVAS

R$ mil Exercício/2015 Exercício/2014

Custo selic (61) (59)

Taxa CBLC (8) (4)

Taxa ANBID (9) (9)

Corretagens de ações -- (9)

Emolumentos Bovespa -- (1)

Taxa de liquidação -- (4)

Taxa de custódia (222) (204)

Despesas com auditoria independente (69) (76)

Total (369) (366)

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14 – TRIBUTOS

a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL

Consoante disposições do art. 97, da Lei n° 13.043, de 13/11/2014, o FGO tornou-se isento quanto ao IRPJ e a CSLL, a partir de 01/01/2015.

b) Despesas Tributárias

R$ mil

Exercício/2015 Exercício/2014

Despesas com ISSQN (39.210) (34.860)

BB (32.538) (29.291)

CEF (6.666) (5.564)

BNB (4) (4)

AGERIO (2) (1)

Tributos Federais -- (66.059)

COFINS -- (54.276)

PIS/Pasep -- (11.783)

Total (39.210) (100.919)

Consoante disposições do art.97, § único da Lei n° 13.043, de 13/11/2014, as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins foram reduzidas a zero no FGO, a partir de 01/01/2015

c) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

Não Ativado

R$ mil

Exercício/2015 Exercício/2014

Prejuízo fiscal/base negativa 441.695 441.695

Total dos Créditos Tributários Não Ativados 441.695 441.695

Imposto de renda 324.776 324.776

Contribuição social 116.919 116.919

Consoante disposições do art.97, da Lei n° 13.043, de 13/11/2014, o FGO tornou-se isento quanto ao IRPJ e a CSLL, a partir de 01/01/2015.

15 – DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO DA CARTEIRA

R$ mil

Exercício/2015 Exercício/2014

Remuneração do administrador (22.572) (20.785)

Taxa de custódia (338) (378)

Total (22.910) (21.163)

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16 – OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS R$ mil

Exercício/2015 Exercício/2014

Taxa de administração do FGO fundo de investimento renda fixa (1.772) (1.630)

Taxa de administração do FGO fundo de investimento em ações (224) (209)

Taxa de fiscalização CVM (84) (66)

Outras despesas (4) (1)

Total (2.084) (1.906)

17 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido do Fundo é representado pelos valores integralizados pelos Cotistas e pelos resultados acumulados.

R$ mil

31.12.2015 31.12.2014

Capital social 2.655.884 2.305.885

Resultados acumulados (1.731.692) (1.496.036)

Total 924.192 809.849

a) Capital Social

No exercício de 2015 foram integralizadas cotas ao Capital Social por parte dos cotistas Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, conforme abaixo:

R$ milCotistas Tipo 31.12.2015 31.12.2014

Saldo Inicial 2.305.885 1.633.505

Integralizações no Exercício 349.999 672.380

União Ações ON Banco do Brasil -- 271.875

Banco do Brasil S.A. LTF 199.999 399.995

Caixa Econômica Federal LTN 150.000 --

Agerio Em espécie -- 10

Desenvolve SP Em espécie -- 500

Total do Capital Social 2.655.884 2.305.885

b) Cotistas do FGO

Quantidade de Cotas

Cotistas 31.12.2015 31.12.2014

União 3.675.334 3.675.334

Banco do Brasil S.A. 10.228.712 5.940.798

Caixa Econômica Federal 3.218.947 1.045.313

Banco Nordeste do Brasil 216 216

Agerio 420 420

Desenvolve SP 6.842 6.842

Total 17.130.471 10.668.923

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18 – PARTES RELACIONADAS

O FGO realiza transações bancárias com seu Administrador, o Banco do Brasil S.A., bem como com a BB DTVM, responsável pela administração dos Fundos de Investimentos, conforme segue:

Sumário das Transações com Partes Relacionadas

R$ mil

31.12.2015 31.12.2014

BB BBDTVM Total BB BBDTVM TotalAtivos

Disponibilidades (Nota 4.a) 17 9 26 12 5 17

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 4.a) -- 13.318 13.318 -- 86.498 86.498

Instrumentos financeiros (Nota 5.a) -- 2.451.977 2.541.977 -- 1.918.240 1.918.240

Passivos

Remuneração do Administrador (Nota 8.e) 2.215 -- 2.215 1.825 -- 1.825

Taxa de gestão de ativos (Nota 8.e) -- 196 196 -- 162 162

Taxa de custódia (Nota 8.e) 25 22 47 38 18 56

Exercício 2015 Exercício 2014

Resultado

Rendas de aplic. interfinanc. de liquidez (Nota 4.b) -- 8.090 8.090 -- 4.137 4.137

Resultado com Instrumentos financeiros (Nota 5.b) -- 207.704 207.704 -- 208.958 208.958

Despesas com administração da carteira (Nota 15) (22.910) -- (22.910) (21.163) -- (21.163)

Desp. c/taxa de administ. fundo exclusivo (Nota 16) -- (1.996) (1.996) -- (1.839) (1.839)

19 – PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS

O Administrador do Fundo não teve conhecimento da existência de quaisquer obrigações contingentes imputadas ao Fundo, além daquelas citadas na nota 8. Estas avaliações são efetuadas com o apoio dos assessores jurídicos do Administrador Banco do Brasil.

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FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES – FGO

ADMINISTRADOR BANCO DO BRASIL S.A.

DIRETORIA DE GOVERNO

Diretor João Pinto Rabelo Júnior

Gerente Executivo Vagner Lacerda Ribeiro

CONTADORIA

Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017.601/O-5 CPF 541.035.920-87