publica-se todos os dias. or ão dos interesses do...

4
. Sab Dado 18 de Dezembro de 1875 ; V - ".'í '.:.s;$ __'i'.->..í'.. t_ '-•-..¦¦¦-'¦.¦¦'" ^-¦;.:-¦':;.-; _ ';-'-¦ *'b>' •.''¦' 'j.?*. -' .^33 .*> ¦*¦ >. Eio de Janeiro _^nno II.— 2$V 84-8 CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA COUTE E NICTHE BOT Por anno. 20J.000 Por seis mezes lOgOOO Por três mezes ! 5Í!000 Publica-se todos os dias. f__jjpjT>T_ra91__!__ _h_H ___F'^^ * _____ _h^^^^^^__I Hfc_.__¦¦_¦_E __» CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA PROVÍNCIASv Por anno.'.................... 24$00ü Por seis mezes ... ^í".. 12$000 Por três mezes. ...............í.; 6$00O Os originaes não pnblieados não serão roslifnidos. Or_ão dos interesses do GomineroiO, da J_avoura e da Indnstria 0 GLOBO é propriedade de uma associação anonyma. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS. Officinas e Redacção Rua dos 0urive3 n. 51. Rodamos aos nossos assigrnan~ les cujas assipiaturas terminam ne fin* deste mez o obséquio de as reformarem para não haver interrupção na entrega da folha. Rio, 18 de Dezembro de 1815. O futuro de colonisação. A criae do trabalho agrícola caminha para nós a passos de gigante ; os seus pri- meiros symptomas são conhecidos; e, ante elles, não será sem opportunidade o estudo, do que é vantajoso e necessário fazer-se, para que a colonisação produza os bons resultados, que a"é hoje, em vão, tem-se delia esperado. Uma idéa útil, não sendo applicada convenientemente, pode, om lugar de bons, ofterecer mãos resul- tados, ou pelo menos incompletos. Este pensamento tem todo o cabimento em referencia ao modo pelo qual a coloni- ss cão ha sido desenvolvida entre nós. Actualmente, depois que a Allemanha, a Inglaterra, a França e a Itália prohibi- ram a emigração para o Brazil, as diffieul- dades sobre os meios de havermos os bra çüs, de que a nossa lavoura precisa, au- gmentaram consideravelmente. Mas, é de esperar-se que a nossa diplomacia na Eu- ropa lance mão da todos os soub recur- sos, considerando a gravidade da questão, $ consiga em tempo, breve fazer cessar o mád juizo que a nosso respeito nutrem os povos áo velho continente, e levantar essas' prohíbições lançadas, em detrimenío de nossos interesses e offensa de nossos brios. Si a diplomacia brazileira, na Europa, cnnsfguir, como deve, este resultado, po;- der-se-ba então perdoar-lhe a inércia, em que até hoje tem vivido ; a qual em ma- _ima parte, concorreu para essas probibi- çõ»b affrontosa , e t?m servido para dar livre curso, naquellas regiões, a quantos inventos calumniosos se levantam contra o Brazil. E&sas prohibiçSas de emigração para o noESO paiz são de uma gravidade extrema; ellas compromettem o nosso futuro econo- mico, e a nossa dignidade nacional. E' de crêr-se, portanto, que desta vez a nossa diplomacia acorde, desenvolvendo toda a sua actividade e perícia, ató conseguir a revogação dellas. O futuro da nossa colonisação e emí- gração está dependente do justo conheci- mento, que tenham no estrangeiro sobre a riqueza e salubridade do nosso solo, da opinião que tenham da boa dos nossos governos, e das garantias que possam offe- recer as nossas instituições ao emigrante. Para a obtenção destes fins, cumpre que algumas reformas se façam em nossas leis civis e constitucionaes, e que a nossa diplomacia e ^governo comecem a respeito, desenvolvendo uma vida nova, toda de actividade e patriotismo. E' necessário que o estrangeiro, que demanda a nossa pátria, venha na convicção de encontrar um território, que recompense o seu tra- 1>alho, e um paiz. á sombra de cujas leis e governo, possa elle viver felizetranquillo. r Em virtude da lei de 28 de Setembro, o governo contrahio para com o paiz a im- periosa obrigação de proporcionar-lhe todos os recursos, para a melhor e mais prompta substituição dos braços escravos. No entanto até hoje s<5 tem- nos difficultado os recursos, longe de os favorecer; tornan- do até impossível essa substituição, si as causas continuarem pelo caminho em que y&o. Deixando de parte as considerações natureza civil, religiosa e politica que o assumpto da colonisação suggere, áquel- les que o estudam, .nalysemos uma quês- tão de carecter econômico, que muito ia- fluirá no seu futuro, conforme a solução íjue tiver. O principio fecundo da divisão dc>á.a- balim, proclamado pela sciencia econo- mica, como de brilhantes e incontestáveis resultados, precisa ser entre nós ápplica- do, em refereneia á colonisação, afim de q.ie estarealize os fins e consiga os bene- fl.ios, que até hoje não tem podido alcan- çar O colono não precisa somente de habi- tação, ferramentas, terreno fértil e pro- porcianado á cultura, animaes, estradas, escolas e de algum adiantamento, para manter-se, emquanto o solo não lhe pro- porciona as primeiras colheitas. Estas cou- sas não são as únicas de que elle carece; pricisa ainda e muito, do industrial, que prepare o seu gênero e o aperfeiçoe, para que mais facilmente seja vendido, e obte- nha melhor preço no mercado. O colono somente pôde e deve plantar e colher ; os pequenos elementos de que dispõe não permittem que elle accumule as duas funeções de lavrador e industrial- Considerando o trabalho do colono, em referencia á nossa principal cultura e a mais lucrativa, tanto para os particulares, como para o Estado, perguntaremos si elle pôde,com os seus minguados recursos, plantar, cuidar e colher o café; e, além disto, preparal-o e beneficial-o, afim de vendel-o facilmente e por bom preço ? Por duas considerações, cada qual de mais va- limento, não pode o colono accumular estas duas funcçõos. Sendo elle forçado a apromptar o seu café, em istado de mandal-o para o mer- C: do. distrahe-se com isto dos trabalhos agrícolas, com prejuízos graves, os quês o arruinarão forçosamente. O colono dispõe de pequenas forças, não lhe é permittido por isso dividil-as, e assim terá de sacri- ficar o serviço da lavoura, quando houver de attender ao preparo, ainda que imper- feito, do seu café. Por esta fôrma, o co- lono, que fôr lavrador e industrial, terá de vêr constantemente as suas roças estraga- das, porque não foram cuidadas em tempo; e neste caminhar, mais tarde oujmais cedo, ellas fenecerão. Alem disto, perguntamos, como pode- o colono, que é pobre, montar as ma- chinas necessárias para o preparo do café, quando ellas, por menos que custem, re- preBentain um capital que elle não pos- sue, e não poderá obter sinão depois de alguns annos de trabalho e de economias ? Os nossos governos tém querido aceu mular no colono estas duas qualidades as de agricultor industrial, e os resultados deste consórcio tem sido negativos, como acha-se patente. Estas considerações, feitas sobre a nos- sa lavoura de café, podem ser applicadas em referencia a todas as outras, cujos pro- duetos precisem do recurso da industria, para ser vendáveis, e principalmente a la- voura da canna. Os nossos grandes estabelecimentos de lavoura, dispondo de forças superiores, dividem-as, tornando-se em parte agrícola e em parte industrial. Com este systema produzem menos, do que produziriam, si applicass;im toda a sua actividade e recur- sos em plantar e colher: entretanto, con" seguem alcançar lucros que compensam o seu trabalho. Mas, o colono, que não tem força, para dividir, querendo ser ao mesmo tempo lavrador e industrial, ver-se-ha for- çado a mais tarde ou mais cedo, abandonnr o amanho da terra, para. cuidar de outro ramo de vida, com prejuízo para o nosso thesouro publico, e descrédito para o sys- tema de colonisação. O governo, si quer attender seriamente ás necessidades da nossa colonisação, e ao futuro da lavoura do Império, deve em cada colônia que fundar e nas fundadas estabelecer, ou permittir que particulares o façam, sob sua fiscalisação (o que será melhor) engenhos ou machinas centraes, com, ou sem garantias da nova lei sobre o auxilio á lavoura, onde o colono leve o seu gênero, e pague uma commissão polo pre- paro delle. Por este meio o colono se poderá sus- tentar na lavoura, e fazer nella fortuna, lucrando, paio seu lado,e muito o dono do engenho ou machiaa central Exemplificando estas propGsiç.ç js em re- fereneia á lavoura do café, tomemos a uni- dade 15 Ifilogrammas,ou uma arroba, para o nosso calculo: Supponharoos que uma fa milia de colonos cultiva e colhe 2<"« 0 arrobas de café. Ella não tem as machinas e os terreiros próprios para beneficiar esta ge- : n^ro, e preparal-o de modo a ser elle qua- lificado n$s primeiras qualidades, e obter cando-se, neste ultimo caso, a perder a sua colheita futura, por não ter tempo de cui- dar deli», emquanto se distrahe no traba- lho industrial do preparo do café. Nestas condições, supponhamos que o colono vende cada uma arroba do seu café, mal preparado, como não pôde deixar de o ser, a 6$, obtendo nas 200 do sua colheita o total de l:200$000. Mas, si lhe proporcionarem um engenho central, com os aperfeiçoamentos modernos onde leve elle o seu café. p&ra ser conve- nientemente preparado e beneficiado,' o seu gênero alcançará seguramente o preço de 9$ por arroba. Subtrahindo-se 1$ des.ps 9$, para o in- dustrial, pelo preparo de cada arroba de café, temos que o colono ainda lucra 2$ por arroba sobre os 6$ porqui seria for- çado a vender o seu gênero mal preparado ; esses 2$ multiplicados pelas 200 arrobas da sua colheita, dão-lhe o lucro total de _00#000. Ainda não é este somente, segundo esta organização, o lucro do colono ; pois de- vemos considerar que, si elle colhe 200 arrobas de café, com o ônus da industria pôde, pelo menos, colher 300, si somente oecupar-sa no trabalho de plantar e co- lher ; levando a3sim os seus lucros a um augmento considerável. Por esta fôrma poderá o colono viver folgadamente, e em pouco tempo pagar ao governo as despezas do s<;u estabeleciinen- to, o preço das terras, ferranientas e ha- bitação que lhe deram, tornando-se pro- prietario. Posto em pratica e3te systema da divisão do trabalho, torna-se patente a grande vantagem do colono agricultor, e não me- nos os consideráveis lucros do industrial, seu auxiliar. Esta divisão e alliança é toda racional e utilissima. Exemplifiquemos a questão pelo lado do industrial.i Este pôde montar um engenho ou ma- china central, com todas as suas dep-m- dencias, para apromptar durante um anno 100 mil arrobas de café, pelo custo de 100 contos de réis. Mantido por 50 trabalhado- res, este estabelecimento poderá o seu dono fazer face a todas as despezas delle com 60 contos annuaes, obtendo, por conse- guinte, o lucro de 40 contos por anno. O nosso governo, que tem sempre abun- dancia de dinheiro,para gastal-o em cousas supérfluas e até nocivas ao paiz, que ha pouco não trepidou em lançar, sem autori- zação legal, 6 mil contos nos lanços do Ta- misa, não deve ter medo de despender dous mil.no maximo.para a organização de uma colônia sobre as bases acima esboçadas. Esta questão é vital para o nosso paiz; do seo bom resultado pôde sahir a solução do vasto problema, que nos deve preoceu- par a todos o futuro da nossa lavoura. Todos, portanto, a devem estudar. Southampton, 16 de Dezembro. Entrou hontem procedente dos portos do Rio da Prata e Brazil, o vapor inglez « Douro » da Royal Mail. Dr. Tavares Bastos O Lorenense escreveu o que se vai lêr sobre a perda desse illustre brazileiro: « No di» 4 do corrente falleceu em Nice, capital da Raboia em França, o Dr. Aure- liano Cândido Tavares Bastos. o Foi uma grande perda para o Brazil a morte des^s notável cidadSo, que por seu robusto talento e vastos conhecimentos se tornava digno de admiração e respeito, assombrando o paiz com os seus traba- lhos perfeitos, e apresentando-nos obras de grande utilidade e apreço. a Lamentamos tão fatal acontecimento e damos os pezames á sua illustre familia. » Boletim Telegraphico AâS^CIA HAVAS-EEÜTEa Pariz, 16 de Dezembro A assembléa nacional oecupou-se a se- mana inteira com a eleição dos 75 senado- res cuja encolha lhe compete. Estas elei- ções não terminaram ainda, mas o seu resultado foi quaéi sempre inteiramente favorável aus candidatos da esquerda e dj centro esquerdo. A eleição continuará amanhã e terminará provavelmente no fim da semana. os melhores t- M f* Um casamento aristocrático poa O. FEDIILET Durante os três ou quatro dias qne se guLram-se, os hospedes do castello e os do Pavilhão continuaram, mesmo a instan- cias de Leonel.aviveremumaestreitainti- midade, almoçando ou jantando uns em casa de outros; porém, apezar da fran- .queza e boa vontade que o Sr. de Rias em -pregava por sua parte nestas relações quo- .idianas, reinava nelles um manifesto ar .le constrangimento, mal-estar e secreta a.ciedade. Sob a sua calma habitual, era preços. Assim,ou terá de ren- del-o em coco, soffrendo $m.fa abati - mento noeeu pre§o,ou deapromptal-o ma.}., por lhe faltarem as machos precisas, e vendel-o ainda muito mais barato . .F?is- Esforçavá-se ao contrario por chamar a Sra. de Rias á razão e ao dever ? Como quer que fosse, era evidente que para todos, excepto sem duvida para a.ex- cellente Sra. Fitz Gerald, o Sr de Rias gn- dará mal deixando a Inglaterra, donde voltara para representar em sui própria . asftfi no seio de sua familia, o papel de um intrus© e desmancha-prazeres. Com sombria impaciência esperava Leo- nel bmomento de terminar yiolent&caepte esta insustentável situação, quando o acaso encarrégou-se de ofl_recer-lh'o. ' Atormentado desde o seu regresso pô? inso3.*"as m,ui jusjtificaveis habituara-se a v^-lar até mui tarde no §eu çpozento, e muitas vezes até depois de ter apagado as luzes. Na quinta noite que seguio-se á sua che- gada ao castello, ouvio á uma hora da ma- drugada o ruído 4e uma porta que se abria papis, 19 de Dezembro E' completo o tr.içnjpho da esquerda na eleição dos senadores! a maior ju doç quaes consta de candidatos cio centro esquerdo e da eaquerda. A união dos diversos grupos da esquerda alcançou um successo mui importaute na sessão de honf em, perante o qual os membros da diròita da . SaemJ)l.éa, desanimados pela inutilidade dos seus es-: forcos, abandonaram a luta, deixaram o ter- rehb da eleição inteiramente livre aos de- putados da esquerda. Este successo mui significativo é acceito com grande enthusi- aaçifi ppr todas as folhas republicanas, que o" considerai)u j.pma p signal de inevita- vel dissolução e comVum pyi^Rto^a favo- ravel das futuras eleições populares. Ufarseille, t? de Dezembro. ' Entrou hontem procedente dos portos da America do Sul o vapor francez « Poitou » da Companhia des Transports Maritimes. iiimnnmilllll .1)11 iiwi L \ Mala do interior As folhas que da provincia de S. Paulo nos trouxe o vapor nacional America alcan- çam até lo do corrente. O Dr. Joaquim Augusto de Camargo foi alvo de uma manifestação de apreço pela sua nomeação para lente substituto da Fa- culdade de Direito. Com o titulo Estamos aviadot publicou a Província da capital de 16, o seguinte: a A velha franqueza e segurança que era o apanágio de nossa terra, em assumptos de segurança da propriedade, vai desap- pareeendo. « não estamos nos bons tempos em que ninguém pensava em ladrões, viajando sem riscos, quasi dormindo de portas abertas. «A prova de que mudam-se ascondiçõas do tempo e de qus o fui to ea escamotagem tomam a feição de industria aperfeiçoada, está nos factos que se reproduzem entre nós em escala ascendente. « Um caso recente vem augmentar os faetos da maléfica industria que desenvol- ve-se no meio de nós. «O rev. Sr. Figueiredo Caramburú, vi- gario de Cambuhy, procedente daquella freguezia, tomou a estrada de ferro ingleza na estação do Bethlemzinho, com destino a esta capital, trazendo no bolso interno do paletôt dou3 massos de dinheiro em papel, um de 3:200$. outro de 1:100$, am- bos destinados a serem entregues a casas commerciaes desta cidade. a Mal desembarcou o Sr. vigário na es- tação da Luz, verificou que lhe desappa- recêra do bolso o masso de notas que con- tinha 1:100$; não sendo-lhe possivel des cobrii-o, não obstante as minuciosas pes- quizas na mesma oceasião feitas, quer dentro do wagon em que viera, quer na plataforma onde desembarcara. o Presume o Sr. vigário que foi victima de fina esperteza, estando certo que deu-se o furto entre a estação da Água Brinca e esta ca pois de o Sr. vigário tirou momentaneamente do bolso o masso que desap pareceu para lêr o endereço que ahi traçara e por elle inda- gar da morada do destinatário, e de novo o guardou no mesmo lugar. « Deu-se este facto ante-hontem, Jvia- jando o Sr. vigaTio pelo trem que chega a esta cidad.; ás 6 3/4 da tarde. « O Sr. vigário Luva a solicitude com que o auxiliaram, embora sem resultado, não os empregado» da estação, como o supplente da subdelegacia de Santa Ephi- genia. que em companhia do respectivo escrivão e mais agentes de policia andou até alta noite a seguir todos os indícios fornecidos pelas circumstancias ¦ com que deu-sè a fina escamotagem. » No dia 14 cslebrou-se na igreja de S Francisco uma missa pelo descanso eterno do Sr. Dr. Aureliano Cândido Ta > ares Bastos, mandada celebrar pelo Club Liberal da provincia. Falleceu na capital a Sr9. D..Regina Au- gusta da Silva Prado, filha do Sr. ctipit&o -Benedícto da Silva Prado. Em Campinas encerraram-se no dia 10 os trabalhos da junta revisora da comarca. O resultado é este: Freguesia de Santa Cruz.—Obrigados a todo o serviço.. ..... 316 I«entos condicionalmente 38 Isentos de todo o serviço 136 Freguezia da. Conceição.—Obriga- dos a todo o serviço 46 Isentos 24 No Amparo o escravo Manoel Bahia, pertencente ao Sr. José Ferreira de Camar- g;j Penteado conseguio evadir-se do poder das pessoas que o conduziam para a fazen- da de seu senhor, e em acto continuo fez um grave ferimento em Antônio José de Araújo, conduetor do mesmo. Perseguido pelo ferido passou na car- reira pelo lugar onde pacificamente estava Salvador de Olivsira Cardozo, e fez sobre este um ferimento mortal, sendo preso em seguiia em casa de Francisco Xavier da Silveira, onde se introduzira. Araújo acha-se em estado por demais meljndrosq, e Sa|vadpr Cardozo mqrreu depois de horríveis soffrimentos. Na manhã de 9, na fazenda do Sr. Josó Ignacio Teixeira, nesse município, foi en- centrado enforcado um seu escravo, que durante a noite havia desapparecido. Dos cidadãos presos pel js acontecimen- tos do Soccorro foram pronunciados Ber- nardinq Cardozo de Godpy e Jq§tino Leite de Moraes; ferido çom três facadas por um seu cunha- do. Tratava-se de fazer o inquérito. No bairro dos Veados. Antônio Lopes Machado de Oliveira introduzio-se em casa de Moysés Martins, em quanto este estava no seu trabalho. Ao voltar Moysea á casa, encontrou Oli- veira deitado na sua cama, e querendo expulsal-o, elle resistio, ferindo-o na gar- ganta e no ante-braço direito. Republica Franceza Carta de nosso correspondente Pariz, 8 de Novembro de 1875 Tudo tem se limitado ató agora a esca- ramuças ; de ambos os lados tem se apal- pado o inimigo e reconhecido o terreno. O campo de batalha é conhecido. A esquerda hesitava »i devia atacar M. Buffet antes ou depois da lei eleitoral O próprio ministro off-receu o combate no começo da sessão ; requerendo que se dóssi* para ordem do dia a lei eleitoral. A esquerda podia disputar-lhe a priori- dade e então a luta sa travaria renhida. Os adversários de M. Buffet, prefer ndo a dissolução immediata da assembléa, toma rama solução de acceitar os dnbates da lei eleitoral antes de interpellarem o ministro De repente um deputado da esquerda ? M. Diprat, subio a tribuna e, sem prevenir aos seus amigos, reclamou que, no intar- vallo das duas leitwat da lei eleitoral, se discutisse a lei sobre o estado de cerco. Este requerimento deu logar a uma discus- são um pouco viva, mas foi approvado por uma pequena maioria. ParaM. Buffet resolucção foi um cheque matte, a victoria alcançada não tinha mais resultado algum, e a sessão encetava-3è por uma derrota contra elle Com esse escrutínio, não. mandará par* a câmara senão os representantes dos par- tidos extremos, os moderados serão ex- cluidos, e o que mais lastimável será, b antagonismo entre as cidades que nomea- rem os liberaes e os campos que nomea- rem os retrógrados se accentuará cada vez mais. A influencia da riqueza e da posição so- brepujará ao talento e á dedicação pela causa publica; e, como collorario do es- crutinio uninominal, o governo restabe- lecerá as candidaturas officiaes. E' por esta razão que a lei dos maires e a do estado de cerco se acham ligadas á questão eleitoral. O maire, como sabeis, ó o chefe da com- muna e ds municipalidade. A communa é administrada por um conselho municipal eleito por suffragio universavel. O maire é ao mesmo tempo presideute do conselho e agente da administração. Outr'ora, o que parece ser a conseqüência natural de um .conselho eleito o maire era es- colhido pelo conselho municipal do seu seio. Hoje, ó o governo que o nomêa, tendo mesmo o direito de escolhei o fora do con- selho municipal. O maire não é mais neste caso que o homem do governo, o agente dedicado ao ministro ou ao prefeito qu« o nomeou e pôde suspendêl-o de suas func- ções em épocas eleitoraes; recebe a senh» do prefeito, que, por seu turno, a recebe também do ministro, tornando-se assim uma espécie de correio eleitoral do candi- dato preferido pela administração. O maire è a primeira influencia local. Muitos dos seus administrados dependem delle, que tem o direito de mandar fechar as tavernas, e pôde deste modo privar certos cidadãos do seu officio ou modo de vida; tem, ás suas ordens, nas aldeias, o dous pontos. Em França desde 1848 todos os cidadãos de 21 annos são eleitores; todos os annos, nas communas, organisam-se listas elei- E* hoje que se tra?a a grande batalha e a luta, principalmente, versará sobre . guarda campestre, os gendo.rm.es, os pro- toraes de duas espécies. Uma que serve pitai, porque iustamonte logo de- _„_„ „„ „!„•„,. . _ - . passar o trem por aquella estação, JPara as eleições geraes. isto e. para as eleições de deputados, na qual tem o di- reito de serem incluídos todos os cidadãos de maior idade que tenham seis mezes du residência na communa. A outra que deve servir para as eleições municipaes e para a qual exige se (a fora algumas exiepçbes) dous aunos de residência. O legislador pensou que o eleitor mu- nicipal devia ter conhecimento das neces sidades, dos recursos da communa, e que para isso residisse dous annos no logar para obter essa competência, competência inútil para o exercicio de um direito poli- ,tico. Resulta dessa disposição que na lis a municipal figuram cesca de 300,000 elei- tores de menos.- O governo deseja que não haja mais que uma lista organisada segundo a coniição hoje exigida para as listas municipaes; em uma palavra, quer arrancar a 300 cidadãos o direito de participarem das eleições poli- tieas, mutilando-ae assim o suffragio uni- versai. A outra pretençâo do governo, a que tem maior alcance, e pôde exercer a mais seria influencia sobre o próprio destino do paiz é a questão do escrutínio de lista ou do escrutínio uninominal. Actualmente cada departamento nomeia um numero de deputados proporpional ás suas populaçSes e nomeia-os por junto, isto ó, cada eleitor tem o direito de escrever na sua lista de votação tantos nomes quantos são os depu- tados que se tem de eleger no departv mento ; é este o escrutínio de lista. O governo quer boje reviver o processo adoptado no tempo do império, em que * França era dividida tv^ t .x$a. cir. umserip - çõas eIai|ora^3 quantos eram osfdeputa- dog para eleger-se; de modo que cad» elei- tor tinha de inscrever no seu bolletim uin nome; é este o escrutínio uninominal Enchergais a importância desta modiü- cação. No escrutínio uninominal decepar com thesouradas circumBçripaões eleito- raes que i^o r_.peitassem as direcções administrativas, e esses golpes artificiada a arbitrários dariam logar aQã abusos que der^m no tenipo do império. Cem o eacru- tiniò uninominal a pressão dos funeciona- rks exerce-se mais facilmente, e a corru- pção eleitoral pelas pronu-ssas do governo seria possivel. A historia recente do impe- rioestá cheia desses escândalos que renas- cerão por si mesmos com 0 escrutínio unipom} na\. n_ga| fessores Por isso, podeis calcular que in- fluencia eleitoral elle exerce. A lei. que ul- timamente se organisou retira do governo para dar ao conselho municipal a escolha do maire, de sorte que este funccionnrio não estará mais sob a dependência abso- luta do prefeito ou do ministro. Nas eleições elle pôde subtrahir-se im- punemente da pressão administrativa do prefeito e da administração central. O go- vernó não quer abandonar esta arma, qur a esquerda quer arrancar-lhe. O estado de cerco tem também uma in- tima connexãj com a lei eleitoral. Em 42 departamentos a lei é substituída pela vontade arbitraria do prefeito e do general. E' principalmente sobre a im- prensa que se exerce o despotismo do es- tado de cerco. Si o prefeito pretende supprrimir o jornal que lhe desagrada, pôde fazêl-o^pelo tem- po que lhe aprouver, sem motivar sua re- solução^ sem chamar o interessado, e o que é mais, prohibir que qualquer jornal se venda nas ruas. Ht actual(pente em França mais de 200 jornaes republicanos neste caso, Qae meio, commodo em uma quadra eleitoral! Com um trimplts mandado Ou ordem, priva-se o candidato de um partido do: íneios de defendor essa candidatura. aos adversários caba a palavra. Esta monstruosa anqrnaliaè muito dur>: e o proppio governo eomprehende . ina possibilidade de conserval-a pi* tempo. Mas elle quer SuJ:-.tltaü.a \™^\- ramentepor .-a M aob_e E si vos dei conta de tudo isto foi para que o leitor possa acompanhar, com co nhecimento de causa, a discussão que se vai travar. As forças sobre os douB escrutínios são quasi iguaes ; inaB o governo não se con- serva inactivo ; faz constar na câmara qua será exclusivamente na maioria que sus- tentar qualquer dos douá escrutínios qu» recahirá a nomeação dos 75 senadores cuj-í nomeação cabe á câmara. Taes são as in- fluenciás que se debatem antes mesmo travar-se a luta parlamentar. A questão vale a pena. Calculou-se ap- proximadamente que o escrutínio de lista daria ao partido republicano mais 70 ou 80 votos. E' bom letnbrarmo-nos que quando se tratar de rever a Constituição (o que o marechal presidente tem odi- reito de pedir ató 1830) o Senado e a Assembléa legislativa se reunirão para de- cidir. vos disse : a sorte da França pôde depender da solução ou modo do escrnti - nio. Quanto ao marechal, diz-se que si o es- crutinio de lista triumphar, elle recor- rerá a um plebiscito; mas eu não acre- dito em nada disto. O marechal oecupa- se muito pouco pessoalmente de politica por muitas razões. E' soldado, nur ca ap- plicou-sa á politica, e muitas questões de alta politica lhe são estranhas. Mão gostn da republica; mas acha que não é máo ser presidente, «mesmo de uma republica Ha de oecupar o posto até 1880. e sab'' que- o meio rnsíg seguro de conservar-se, nessa posição, que lisonjeia o seu imor próprio, é não procurar exercer influen- cia pessoal sobre a câmara. tem tido diversos ministros, e os tem deixado go- vernar a seu bel prazer. Occupa-se em caçar e em presidir ás grandes recepções. Podemos ficar certos que não fará he nhum plebiscito a respeito do escrutínio. Si elle enchergasse nisso um meio de ¦•estabelecer o Império, talvez que u^ase dessa prerogativa qne lhe a Constitui- ção; mas, quanto a plebiscitos e a golpes de Estado por uma lei, è cousa que nin- guem pôde acreditar facilmente. Toda a attenção puMic . está absorvida nessa grande luta entre os dous eserutinins O debate será ardente. E' provável que elle dure algun» dias, e não sa póíie prevar qual delles triumplmrá. Não sei si o governo conta com o trium- pho ; mas o que é certo é que elle chamou os deputados embaixadores (são 5) a postos; são 5 votos em seu favor. A propósito dos Estados-Unidos apree- Bo-me em confirmar o que vos indiquei por alto : a noticia sobre Cuba é inexacta. Foi, como .vos disse, uma simol.s máncr- bra eleitoral, que abalou de algum modo a Europa por alguns dias. Semelhante procedimeato é bastante re- prehensivel. A nota da Rússia sobre a Herzegovina produzio por toda a part.'. alguma sorpreza. Mas todos pb tranquilisaram quando se soube que o conde Androsky fora encarrr- gado de elabornr o systema de garantia» exigido pela Rússia sobre a Turquia. I4o prova que S. Petarsburgo está sem- pre de accordo com Vienna é que ns vistas dos três impérios a respeito da Turquia são sempre uniformes. Comtudo, a insurreição recrudesceu mais que nunca, o que prova que ella considera a nota russa como uma espécie de hw- mação. O Times mostra-se enfadado com a idéa de que a questão do Oriente se torno um negocio de familia para ser regul .do entro a . três pot»ncins imperiaes. . declara qn« a Inglnterranão pôde cmtinuar a mostrar- sb indiferente aos negócios da Turquia. A questão do O .ente continua, pois. no mesmo estado Lit .nte ; qualquer consa pô- de dar-lhe immilso. e a Alemanha, sempre prompta a baralhar as cartis. espreita a oceasião de transformar n questão Oriente era questão do Occid mte. do ai. d* o Sr. de Kévern notavelmente inquieto, A Sra ' O* K»*8' ora a£itada' ora abatida' sempre pallida e doente, parecia suecum- ^ •bir ao pe«o de uma dissimulação muito^ ^ .uito .ranço eelega.n.e J?as . _c_._.._.__.__ ___ _ui_!v no sua 16ai* H, ¦¦~ : - i_ _ -¦'¦ _*:'°__ sar por baixo das suas janellas, deslizar com precaução do lado do parque. Em se cima de suas forças e quiçá de sua leal ,dade. Diante do seu marido, còmedia-se .com um desazo compromettedor. evitava; «om escrúpulo toda a apparencia^d. *ou- m9B. seus olhos, o procuravam Í«W^ mente e .rahír.m-na.. Quanto á Sra. üe Lam_8> mais triste fa dia em dia, obser- vava a Leonel com furtiva atenção como si receiasse a sua perspicácia. Tinha com a prima freqüentes conferen- cias, donde sahíam ambas com os; olhos vermelhos de chorar. Era esta confidente¦?¦ Era complice ? Levava a cega affeição por seu irmão ao ponto de proteger «eus amô- xesr com passo de phantasma sobre úm tabo- leiro relva e desapoarecer na profunda «om&ra de uma avenida. Uma espécie de amarga spifcisfttg^o contrahio .repentina- mente os lábios cfc. St. de gias. Apanhou e abrío çpm precipitado Uma .caixinha de «,»oíV "u. .nee#.ay . duas/pistolaíi, mas '¦'•*«> ds refl'.ãp>" arremessou apóá um segun...*w %i%¦? . ¦¦ ¦ ¦ W; *aÊU^4o q .^rfo ae armas sobre um canape,* e desceu ao parque. ,. A direcção que tomara a Sra. de Rias era para elle um indicio quasi certo... A avenida oblíqua em que ella penetrara ia dar a uma das extremidades do parque que confinava com' ob bosques do Sf- de Ré-_ vern. Um caminho fundo, mui pouco fre- quentado, mesmo durante o dia, formava deste lado o limite das ôu-'S propriedades : rera para ahi que devia dirigir-se a Sra. de Rias, si a sug eçcfirsão qocturna tinha o fim que lhe suppunha J^eogef.. Em lugar de seguir-lhe «as pegadas, tomou elle uma vereda de caça, que atra- vessava a matta e encurtava a distancia. Contava com seus instinetos e sua expe- riencia de . agndpr para rocorshLecer-lliíí as sinuosidades, apezar das trevas; encontrou, porém, maiores embaraços do que espe- rava: a perturbação de espirito e a pr<?fcsa contribuíram mais de umâ vez para desen- canijnhal-o. . Emqnanto elle aftria penosamente pas- sagem por entre os espinhos? acudio-lhe uma estranha recordação, lembrou-se d . passeio de namorado que havia dado u_ dia, mesmo na véspera do seu casamento, nestes mesmos bosques e nestas mesmas yaredas, em companhia da meniua Fitz Grerald: e contraste dos sentimentos que lhe tinham encantado q çorjação naquelle dia e dos que o torturavam hèsse momeu- to lhe fez experimentar uma dôr acerba: De súbito, parou: um ruido de vozes e, ao que lhe pareceu, de soluços, ehe- gara açgi seus ouvidos no meio do silencio 'dos bosques e fa fcoite, Çuryou;se, afãs- tou a'foíhagèo,, e, .çpmo.o indio qqe es- pjreita, caminhou, a pag_os iniperceptiv^S. Ê4ayj* 4 beirado fosso, cuja claridade ; » lhe psrmiTtio alistar dya. gou. . relativa ^ .«ténfe8 » B»F, Ra.o- bras caminhando Icn^;. *..-.- nheceu Jogo, sem duvida possivel, a Sra. I O numero de passageiros .que transitou pela estrada Mogyana, no mez de Outu- bro, foi de 3,738. e o de mercadorias attin- gio a 1.630 toneladas métricas., A estação de Mogymirim rendeu no mez de Novembro a quantia de S9.150$450. Em Itapetininga, Joaquim Folgaça foi piração ; quiz suspender as pulsações das artérias para ouvir melhor o que diziam, porém a Biia conferência chegava sem du vida ao fim :, trocavam raras palavras com voz àbxfada. A Sra, de Rias a cada instante levava o lenço ao rosto. De im- prpyipp o íj^r. de Kévern parou, observou-a em silencio, e, attíahindo-. a si, aper .ou-a apaixonadamente ao coração. Uma nuvem de sangue passou pelos olhos de Leonel e tornou o como cego por, ajgyjns segundos. Quando pôde repéllir a vertigem e enxergar alguma eòusá, o Sr. de Kévern e a Sra. Rias haviam desap- parecido. a imprensa - mais rigorosa; depois pretende es- tender o estado de cerco a Pariz, a Bor- deaux e a Marseille Porventura nessas ci dades fermentam idéas revóluciarias ? Estou eerto que não. As populações das grandes cidades hi quatro annos que pre- senciam tudo isso e se tem conservado inalteráveis ante tantas provocações. Ne- nhum movimento político se pódu temer, c governo sabe e eonfessa-o ; mas nos gian- dea centros publicam-se jornaes qué per- correm os departamentos vizinhos; ó o único meio que tem os departamentos pouco povoados d ô lerem jornaes; como estado de cerco em Paris, Lyon, Bordeaux e Marseille, o governo poderá impedir a propaganda eleitoral nos departamentos, com a mesma facilidade.como se pôde im- pedir que qualquer cidade sejailluminada Ta.a são t>& três elementos da discussão que se vai abrir daqui adias. Em Pariz reina grande agitação nara al- eançar-se que entre os 5 senadores que o collegio do Sena deve dar, seja contem- olado um operário. Tem havido reuniões em que se ha proposto que seja designado pelas câmaras syndicaes. Até açora o que mais chancas tem a seu favor é Tolam ; mas surgiram agora outro? eoncurrenteg, No sabbado houve um grande banquc.t_ no H.tel de Ville para se promover uma -mbscripçãD a favor" de um _ionu._p_.ti> commemorativo do centenário aub'Versa- rio da independ raci. do^ EaCados Unidos. Tr^ta-se fa f^r recordar ao Novo Mundo * *__dação da grande Republica, que é uma das paginss mais honrosas da sua historia. Um artista francez M. Borfelvi f .z a e-tatua Será um monumento excep- cional, erguido no meio do porto de New lork, em uma pequena ilha que pertence á União dos Estados, onde correu o primei- ro sangu8 a favor di independência. A es- tatua será colossal: representará A liber- dide A commis°ão compõe se de vários personagens illustres. O banquete foi esplendido e familiar. M Henry Morton fez o primeiro toast a Mr. Grant, presidente da Republica dos Estados-Unidos. M. Wohsburne respon- deu-lhe com um diseurso muito eloqüente o qual foi muito applaudido, e terminou saudando o presidente da Republica Frfen- ceza. M. Laboulay eem enérgicos traços es- boçou ps factots mais saliehteB da America e da França, e. brindou á eterna alliança da Republica Francexa e de sua irmã mais velha. Finalmente, o coronel Forney, com- missarío geral na Exposição Universal de Philadelphia, apresentou os mais interes- santes detalhes sobre os preparativos dessa Exposição. Entretanto, M de Bism .rck cin .míana sua luta contra o ultramontanismo; eo que fez ncl.ro dn Baviera despertara ainda m»is o «eu ar.lor. Os arcebispos . bisnns da. Baviera Hcab«m de dirigir ao rei Luiz, uma lon .a carta, na qual esforçam-se por chamara si seu soberano, que_elí__ vêm prestes a fazer cansa com mura cato os inimigos da igreja oatholica. Asseveram primeiramente, com bastante dor. qiie a corrente catholica não parou n>»»> fronteiras da Baviera. Depois, demons- tram no rei que a seita dos velhos catholi- cos deve ser riscada da igreja catholica, sustentando e firmando sua ssserçSo em diversas provas protestam contra leia qu» diminuem e impedem a influencia da igreja sobre as escolas. Finalmente, p .dem ao rei q„e resista, por todos oa meios de que o «roverno dispõe, á extensão da lei do Império de 4 de Julho de 1872, relativa aos j 's.iitis e á lei no 31 de Maio de 18.5,sobTe as ordens e congregaç&es» «atbtdiçaB. -•>• Por uma coincidência que não pôde '«<* devida a qualquer circurnstcncia oceult*, _ que f»z augmentars inguíarmente o alcance, dn resolução dos prelados, na oceasião em que se publicava esse documento appp.- recia um breve do Papa que* exasper. a rixa entra a igreja catholica e o governo <dlemão, o que prova que essa rixa, longe de applacar se «ssumiíá mais vastas pro- porções.--:''."': 'í. '¦-¦" •'•'_ -0-'. *Y'¦"_.? _$a manhã do dia seguinte o criado de quarto do Sr. de Rias, entregava em mãp própria ao Sr. de Kévern, o seguinte bi-, lhete: «Estive esta noite no parque. Seria muito do meu agrado que amanhã, ásnovó horas da manhã, tivesseis a bondade de re .eher dous amigos meus,»—Leonel d . Tendo mandado esse recado, Leonel, di- rigio-se a Pariz. Apenas chegou, . foi tet com um dos seus parentes, o Sr d*Eblis, homem mui competente nos negócios de honra- Çontòu-lhe que depois fa sua volta tivera muitos discussões QònfV seu Vizinho 4? campo» o Sr' de Kévern, a proposto, dos limites de sua propriedade e doa recK proppg d|jel|i08 <|'e caga ; mie essasi discar s§as tfFmÍQ$ppa.em sória questão, que.pa-/ recía dever decidir-se pelas armas. Pedia- O Sr. d'Eblis pensou que tãò ligeira dis- cordia terminaria amigavelmente; pro- metteu comtudo ir no dia seguinte á Fres- nes pelo primeiro trem, afim de achar-se alli ás oito horas manhã. O Sr. de Rias foi depois á casa do duque d'Estreny, mas i$o q encontrou porque achava-se no circulo. Foi procurai o ahi. Quando entraVa em uma das salas» onde Um grupo de moços rodeava uma mesa de whist, quiz q acaso que utqdOB jogjiçjores pronunciasse p, nome do Sr. Kevern. O súbito e forçado silencio qúe é .t'á_<_éceu-.e desde que perceberam, ò f-r. fa Rias,' foi para, elle amargurada provi de que sua infelicidade conjugai oecupava o pu- blico. O duque d'Estreny recebeu coni ar grave a communicação de Leonel: ,ov\yíQ, se na commen^arios a explicação p.puço v,e- rosimil que lhe daya.eUesçbr ea rçirigeir. de sua desavença, e, assim como. o Sr. d'Eblis, pôz-seá sua disposição, iip i-*:;'¦>'¦''- Voltando para Freshes, as 10 horas da noite, o^Sr. de Rias encontrou iia sala a Sra. de Fitz Gerald e muito triste : ella disse-lhe que a filha estivara- incomqio-. dada ^odqJq dia e depois "do jantar senti- ra-se.tão mal que reijolheraBe ao leito" pedindo que a deixassem repousar, Leonel, depois de fa?çr >lgúh\** ^erguUta^/db _ff«ctad; eoiicitude, pretaxfcon. èentirfjç Ephemeiritla historiea <.o]B .azif. 18 de Dbzbmbro.—Em 1865 morre no Rio de Janeiro Francisco Manoel di, Silva. E^te homem di<_ÍP.?.to nasceu na cidadã do Rio do Janeiro a 21 de Fevereiro'de 1795. Feitos os seus estudos primários, entri»- gou-se por decidida vocação da musica, tmdo por primeiro e principal mestre o ce* lebre mestre è grande compositor o padre José Maurício Nunes Garcia. Depois da morte rie seu mestre foi Fran- cisco Manoel da Silva o primeiro é mais le- (?itim-i representante da arte da musica no Brazil. A elle principalmente foi devido o dos- envolvimento da irmandade de S. Cecília instituição devota e tambsm fqntede cari- d ;de que aprovaitou e aproveita ao. rnusi- cos pobres e doeíites, impossibilitados de trabalhar. A seu empenho, solicituda. traba ho e direcção se dev. também u. fundação do Conservatório de Musica. Alem de mu.tos outras serviços foi sem- re o zeloso protoctoi- dos mu-deos brar'- lei ros, . o «eio abert. aos músicos que cii - gavam da Eur pa. Foi o fundador e alma da Sociedade. Philarmonica qae por annos, com tsnt. brilhantismo, floresceu no Rio de Janeiro concorrendo üiuito para aetiv.r. o g-sto e o cultivo da musica na sociedade *io Rio de Janeira. Bom e gênero .o no coração, nunca foi tocado nem de leve pela.in.*eja: Francisco Manoel era o primeiro a exaltar o taler.tõ dos artistas de mereci manto real,, com. o Gianini e alguns outro . vindos para a Brazil.v Mestre, contrapontiste,, e compositor' abalisado nSo ehegou a igualar ao padro' José'Maurício; mas foi notabilidade da primeira linha sua arte. ²Que quereis? perguntou. ²Quero fallar-vos, disse ella com voz oppressa e pouco distineta. ²Fallai.. . —Leonel, éstòu quasiioüca... continuou Com expressão de dôr dilacerante: eu vol-o. peço, poupai me... não me mateis5 ²Que quer dizer tudo isto, querida? -— Luiza aqui esteve ainda agora... Desde mahhãella suspeita,,. Aproveitou qm momento em que seu irmão estava au- zente... leu vossa carta... sabemos tudo. . —E que sabeis então? ²Sei que vos ides bater amanhã com p Sr. de.Kévern. O Sr de Rias _rgreu-se, e de pé. diante delia disse: —- Çlscuta^-me, Maria, lamento que este- jai _ ao facto dessas minúcias; mas oon- cordareis quer não tenho culpa. Agora di- 'aei-me, què vindes fazer aqui ? Perdeis ^ vosso tempo.. ,-'-.-:! . . _. . ÇOmprehendeis» por certo, qüe. vossas negativas e supplicas seriam çoçç\p\eta- mente inúteis ne^ta oceasião. O modo por- qifte me áéòmeste e' vòssò prbcediméhtÒ" "depois de jminba volta não me deixam a menor duvida 'sobre o caracter das vossas reiáçtíea óóm Ò Sr. dèKévern. Vos .eg_\i^ noite passada e yi ç qua ae pãiasOU entre YÍs açç^bo.. filiou satisfeito, e hada- nas^e —Deixai-me, eq. vol-q rogo, disse .com aspereza o Sr. de Rias. Élla ergueu-se. dirigio alguns passos para a porta , depois voltando subitamente para elle e pondo-se de joelhos, dis^e : -^ Pois bem, mátai-mç t Será justo ! mas seja èn só, eu l . - - ²E sua voz perdeu-se em uma explosão soluços.... ' ²Como ? replicou violentamente Leonel, não comprehendeis que cada uma de vossas palavras, é mais uma offensa? . ²Não... oh 1 não, eu vol-o juroA.. é que não me cíodprehendaia.... deixai que vos diga tu4o, eu vol-o supplico.... J^h l lides v£x que falia a vèrdads... Sim, eu isouculpadiV."..; feim^ámo O Sr. de Kévern... si elle tive^e queridpV.. é possivel... mi- nha .aff_ição, níinha fraqueza,, nada lhe houvera recusado 1.:. Bem vêd-s, nâò poupo.; mas elle nào quiz... meu De\\s, 9lle não-quiz l Foi elle quem s$lvovv->me, 8 vós o quereis mãljar i JJ'- impassível! Seria urjfta.aecã. odiosa a »boi»i_avel l Oh! at- tarçbejft^a$^i^ |;^^gaçá^fi|^^|^; ..mundo, assèguro-voa,. meámpedlT^âe*^: *' *"''" vair dàmin^à^q^ae.^ue^ \ateda 86 poda d .Eias e o Sr. fa Keverft. Çootma res-1 lhe <jue fose. .o»adè8u«s t^t.muoha8, A' roeia nouté, quándoc <\st^v,^ sentado .diante do sòu bufqte acabando, fa eBÇí^Y^f algumas fj disposiçqe., evivio abiir-sBe a porta suavamente; Voltou-se e vio a S_a. de Rias em sua presença, pallida como noa, cadáver. Fitou-a com um olhar de glacial .. vçrida ,e; amar...podeis suppôr quem é. Pois bem, deverei dizer-vos tudo ? Esperava esse ha- mem na noite seguinte á vossa partida.... foi uma palavra, uma unicà palavra _,o Sr, de Kévern que chamou-me á razão, ixo dever honra.... E vós o quereis;ma^rí... Mas depois amei-o... E talvezm^ amor tenha sido partilhado.... labora, ... porém Osse amor conservasse em seu coração, e nunca, foi criminoso, nunca I Vistes-noa ambo. a noftjè passada... ai! viste-me em iaeua braços, e, comprèhendo. deveis te _'. 'onao è dôr ainda, meu Deus, que tendes í para vingar uma offensa mortal1. .. UáW . tantonão é assim, não é assim I T?q__H >' , , ,''Ajaag _10- mento de abandono, de fraii»ft»a .-¦¦•-- primeiro... era o ultimo entre n^s * "era o adeusdeum ki_igo,Kde um irma0 que nao dev^ tornara vôr Nad^ mai_ em ^_ fa** \ Depois de vosso regresso, ellé, lua.: wmã e eu lutavamoa em ecueis comba* fcesT..v - ;- Ella queria que elle partisse; elle hesi- r . , ,. , ***** emendo que essa repe _tiha^ai.idal- tendel-me, attfládei-me, não acommettais, , ^o vos despertasse suspeitas eu nãa I, Com effeito 1 é extraordinário q am. r | q^aria. .. e depois.—noron. IV" ''' -porque emftm resta- quelhetendes,dÍ88e;oSr.4e^aa.tòiinandb|me ttmjíouco honestidade! Eása eirai _ml éalyqr. 'pò'i_iantb r etir avvijs. ..',-'JLârí. fajli*Z faiT\m-a&}cahir em íuma? çadei.a, e torcendo as mãos, com os olhos fixos no V..UO, exclamou: _ TxMeaPeus! meuDe usl a sentar-se brusq^éate,, :V% ra. Sin^v aBW>.-.0:, çrosegiiio ella sempre de jjcelhos é como ibati|dta,:;aebH fei.mesma, ;am.o-<è,ç.Qr^ú*aalwy-maJ_não somente de siooao da. ou^oai, •- -? ..utaií kailg^S^MèsIemTrouville^ depois daquella scena. ..tão imerè^d^ talv^ez.jnas tãó duraef tão'offéusiva, Havida entre nós, abandonada c^mp.me^cliayjft,: irritada e cheia de "desespero... ia perder- me.. .Havia então um Homem que perae^ g .ia-iaae eow o-m . «mor e <j\ie eu julgav^ tencia de todos os dias, ésèa dapUcidade, essa illusãu constante, alvoro,_aram-me l coração... Hontem; résoívi-^es"'" um 'a*. crificio. ..quiz vêl-o immediatamente para p*r um termo a asse estado... foi. enfâo que dirigem a para onde me seguistea. Elle devia partir hoje me tra» 6, eeu devia ^izqr-vos;uma parte do qíxé,,vos digo t En- ^.serme-hieis.crid^.Vim entanto que agora- não me acreditais l Não, djsse sQccameate o Sr. do Rias. i Continua] í_l___i _i''iiiwP_a_____i

Upload: phungkhanh

Post on 27-Jan-2019

233 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

.

Sab Dado 18 de Dezembro de 1875

; V -".'í '.:.s;$ __'i'.->..í'.. t_

'-•-..¦¦¦-'¦.¦¦'" ^-¦;.:-¦':;.-; _ ';-'-¦ *'b>'

•.''¦' 'j.?*.

-' .^33 .*>¦*¦

>.

Eio de Janeiro _^nno II.— 2$V 84-8

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURACOUTE E NICTHE BOT

Por anno. 20J.000Por seis mezes lOgOOOPor três mezes ! 5Í!000

Publica-se todos os dias.

f__jjpjT>T_ra 91 __!__ _h _H ___F'^^ * _____ _h^^^^^^__I Hfc_. __¦¦_¦ _E __»

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURAPROVÍNCIAS v

Por anno .'.................... 24$00ü

Por seis mezes ... ^í".. 12$000

Por três mezes. .............. .í.; 6$00O

Os originaes não pnblieados não serão roslifnidos.

Or_ão dos interesses do GomineroiO, da J_avoura e da Indnstria

0 GLOBO é propriedade de uma associação anonyma. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS. Officinas e Redacção — Rua dos 0urive3 n. 51.

Rodamos aos nossos assigrnan~les cujas assipiaturas terminamne fin* deste mez o obséquio deas reformarem para não haverinterrupção na entrega da folha.

Rio, 18 de Dezembro de 1815.O futuro de colonisação.

A criae do trabalho agrícola caminhapara nós a passos de gigante ; os seus pri-meiros symptomas já são conhecidos; e,ante elles, não será sem opportunidade oestudo, do que é vantajoso e necessáriofazer-se, para que a colonisação produzaos bons resultados, que a"é hoje, em vão,tem-se delia esperado. Uma idéa útil, nãosendo applicada convenientemente, pode,om lugar de bons, ofterecer mãos resul-tados, ou pelo menos incompletos.

Este pensamento tem todo o cabimentoem referencia ao modo pelo qual a coloni-ss cão ha sido desenvolvida entre nós.

Actualmente, depois que a Allemanha,a Inglaterra, a França e a Itália prohibi-ram a emigração para o Brazil, as diffieul-dades sobre os meios de havermos os bra

çüs, de que a nossa lavoura precisa, au-

gmentaram consideravelmente. Mas, é deesperar-se que a nossa diplomacia na Eu-ropa lance mão da todos os soub recur-sos, considerando a gravidade da questão,$ consiga em tempo, breve fazer cessar omád juizo que a nosso respeito nutrem os

povos áo velho continente, e levantar essas'

prohíbições lançadas, em detrimenío de

nossos interesses e offensa de nossos

brios.Si a diplomacia brazileira, na Europa,

cnnsfguir, como deve, este resultado, po;-der-se-ba então perdoar-lhe a inércia, em

que até hoje tem vivido ; a qual em ma-

_ima parte, concorreu para essas probibi-

çõ»b affrontosa , e t?m servido para dar

livre curso, naquellas regiões, a quantosinventos calumniosos se levantam contra

o Brazil.E&sas prohibiçSas de emigração para o

noESO paiz são de uma gravidade extrema;

ellas compromettem o nosso futuro econo-

mico, e a nossa dignidade nacional. E' de

crêr-se, portanto, que desta vez a nossa

diplomacia acorde, desenvolvendo toda a

sua actividade e perícia, ató conseguir a

revogação dellas.O futuro da nossa colonisação e emí-

gração está dependente do justo conheci-

mento, que tenham no estrangeiro sobre a

riqueza e salubridade do nosso solo, da

opinião que tenham da boa fé dos nossos

governos, e das garantias que possam offe-

recer as nossas instituições ao emigrante.

Para a obtenção destes fins, cumpre

que algumas reformas se façam em nossas

leis civis e constitucionaes, e que a nossa

diplomacia e ^governo comecem a respeito,

desenvolvendo uma vida nova, toda de

actividade e patriotismo. E' necessário

que o estrangeiro, que demanda a nossa

pátria, venha na convicção de encontrar

um território, que recompense o seu tra-

1>alho, e um paiz. á sombra de cujas leis e

governo, possa elle viver felizetranquillo.r Em virtude da lei de 28 de Setembro, o

governo contrahio para com o paiz a im-

periosa obrigação de proporcionar-lhetodos os recursos, para a melhor e mais

prompta substituição dos braços escravos.

No entanto até hoje s<5 tem- nos difficultado

os recursos, longe de os favorecer; tornan-

do até impossível essa substituição, si as

causas continuarem pelo caminho em que

y&o.Deixando de parte as considerações dá

natureza civil, religiosa e politica que o

assumpto da colonisação suggere, áquel-

les que o estudam, .nalysemos uma quês-

tão de carecter econômico, que muito ia-

fluirá no seu futuro, conforme a solução

íjue tiver.

O principio fecundo da divisão dc>á.a-

balim, proclamado pela sciencia econo-

mica, como de brilhantes e incontestáveis

resultados, precisa ser entre nós ápplica-

do, em refereneia á colonisação, afim de

q.ie estarealize os fins e consiga os bene-

fl.ios, que até hoje não tem podido alcan-

çar

O colono não precisa somente de habi-tação, ferramentas, terreno fértil e pro-porcianado á cultura, animaes, estradas,escolas e de algum adiantamento, paramanter-se, emquanto o solo não lhe pro-porciona as primeiras colheitas. Estas cou-sas não são as únicas de que elle carece;pricisa ainda e muito, do industrial, queprepare o seu gênero e o aperfeiçoe, paraque mais facilmente seja vendido, e obte-nha melhor preço no mercado.

O colono somente pôde e deve plantare colher ; os pequenos elementos de quedispõe não permittem que elle accumuleas duas funeções de lavrador e industrial-

Considerando o trabalho do colono, emreferencia á nossa principal cultura e amais lucrativa, tanto para os particulares,como para o Estado, perguntaremos si ellepôde,com os seus minguados recursos,plantar, cuidar e colher o café; e, alémdisto, preparal-o e beneficial-o, afim devendel-o facilmente e por bom preço ? Porduas considerações, cada qual de mais va-limento, não pode o colono accumularestas duas funcçõos.

Sendo elle forçado a apromptar o seucafé, em istado de mandal-o para o mer-C: do. distrahe-se com isto dos trabalhosagrícolas, com prejuízos graves, os quês oarruinarão forçosamente. O colono dispõede pequenas forças, não lhe é permittidopor isso dividil-as, e assim terá de sacri-ficar o serviço da lavoura, quando houverde attender ao preparo, ainda que imper-feito, do seu café. Por esta fôrma, o co-lono, que fôr lavrador e industrial, terá devêr constantemente as suas roças estraga-das, porque não foram cuidadas em tempo;e neste caminhar, mais tarde oujmais cedo,ellas fenecerão.

Alem disto, perguntamos, como pode-rá o colono, que é pobre, montar as ma-chinas necessárias para o preparo do café,quando ellas, por menos que custem, re-preBentain um capital que elle não pos-sue, e não poderá obter sinão depois dealguns annos de trabalho e de economias ?

Os nossos governos tém querido aceumular no colono estas duas qualidades —as de agricultor industrial, e os resultadosdeste consórcio tem sido negativos, comoacha-se patente.

Estas considerações, feitas sobre a nos-sa lavoura de café, podem ser applicadasem referencia a todas as outras, cujos pro-duetos precisem do recurso da industria,para ser vendáveis, e principalmente a la-voura da canna.

Os nossos grandes estabelecimentos delavoura, dispondo de forças superiores,dividem-as, tornando-se em parte agrícolae em parte industrial. Com este systema

produzem menos, do que produziriam, siapplicass;im toda a sua actividade e recur-sos em só plantar e colher: entretanto, con"seguem alcançar lucros que compensam oseu trabalho. Mas, o colono, que não temforça, para dividir, querendo ser ao mesmotempo lavrador e industrial, ver-se-ha for-

çado a mais tarde ou mais cedo, abandonnro amanho da terra, para. cuidar de outroramo de vida, com prejuízo para o nossothesouro publico, e descrédito para o sys-tema de colonisação.

O governo, si quer attender seriamenteás necessidades da nossa colonisação, e aofuturo da lavoura do Império, deve emcada colônia que fundar e nas já fundadasestabelecer, ou permittir que particulareso façam, sob sua fiscalisação (o que serámelhor) engenhos ou machinas centraes,com, ou sem garantias da nova lei sobre o

auxilio á lavoura, onde o colono leve o seu

gênero, e pague uma commissão polo pre-

paro delle.Por este meio o colono se poderá sus-

tentar na lavoura, e fazer nella fortuna,lucrando, paio seu lado,e muito o dono doengenho ou machiaa central

Exemplificando estas propGsiç.ç js em re-fereneia á lavoura do café, tomemos a uni-dade 15 Ifilogrammas,ou uma arroba, parao nosso calculo: Supponharoos que uma fa

milia de colonos cultiva e colhe 2<"« 0 arrobas

de café. Ella não tem as machinas e os

terreiros próprios para beneficiar esta ge-: n^ro, e preparal-o de modo a ser elle qua-

lificado n$s primeiras qualidades, e obter

cando-se, neste ultimo caso, a perder a suacolheita futura, por não ter tempo de cui-dar deli», emquanto se distrahe no traba-lho industrial do preparo do café.

Nestas condições, supponhamos que ocolono vende cada uma arroba do seu café,mal preparado, como não pôde deixar deo ser, a 6$, obtendo nas 200 do sua colheitao total de l:200$000.

Mas, si lhe proporcionarem um engenhocentral, com os aperfeiçoamentos modernosonde leve elle o seu café. p&ra ser conve-nientemente preparado e beneficiado,' oseu gênero alcançará seguramente o preçode 9$ por arroba.

Subtrahindo-se 1$ des.ps 9$, para o in-dustrial, pelo preparo de cada arroba decafé, temos que o colono ainda lucra 2$

por arroba sobre os 6$ porqui seria for-

çado a vender o seu gênero mal preparado ;esses 2$ multiplicados pelas 200 arrobasda sua colheita, dão-lhe o lucro total de_00#000.

Ainda não é este somente, segundo estaorganização, o lucro do colono ; pois de-vemos considerar que, si elle colhe 200arrobas de café, com o ônus da industria

pôde, pelo menos, colher 300, si somenteoecupar-sa no trabalho de plantar e co-lher ; levando a3sim os seus lucros a umaugmento considerável.

Por esta fôrma poderá o colono viverfolgadamente, e em pouco tempo pagar ao

governo as despezas do s<;u estabeleciinen-to, o preço das terras, ferranientas e ha-bitação que lhe deram, tornando-se pro-prietario.

Posto em pratica e3te systema da divisãodo trabalho, torna-se patente a grandevantagem do colono agricultor, e não me-nos os consideráveis lucros do industrial,seu auxiliar. Esta divisão e alliança é todaracional e utilissima.

Exemplifiquemos a questão pelo lado doindustrial. i

Este pôde montar um engenho ou ma-china central, com todas as suas dep-m-dencias, para apromptar durante um anno100 mil arrobas de café, pelo custo de 100contos de réis. Mantido por 50 trabalhado-res, este estabelecimento poderá o seu donofazer face a todas as despezas delle com60 contos annuaes, obtendo, por conse-

guinte, o lucro de 40 contos por anno.O nosso governo, que tem sempre abun-

dancia de dinheiro,para gastal-o em cousassupérfluas e até nocivas ao paiz, que ha

pouco não trepidou em lançar, sem autori-zação legal, 6 mil contos nos lanços do Ta-misa, não deve ter medo de despender dousmil.no maximo.para a organização de umacolônia sobre as bases acima esboçadas.Esta questão é vital para o nosso paiz; doseo bom resultado pôde sahir a soluçãodo vasto problema, que nos deve preoceu-par a todos — o futuro da nossa lavoura.Todos, portanto, a devem estudar.

Southampton, 16 de Dezembro.

Entrou hontem procedente dos portos doRio da Prata e Brazil, o vapor inglez« Douro » da Royal Mail.

Dr. Tavares BastosO Lorenense escreveu o que se vai lêr

sobre a perda desse illustre brazileiro:« No di» 4 do corrente falleceu em Nice,

capital da Raboia em França, o Dr. Aure-liano Cândido Tavares Bastos.

o Foi uma grande perda para o Brazil amorte des^s notável cidadSo, que por seurobusto talento e vastos conhecimentosse tornava digno de admiração e respeito,assombrando o paiz com os seus traba-lhos perfeitos, e apresentando-nos obrasde grande utilidade e apreço.

a Lamentamos tão fatal acontecimentoe damos os pezames á sua illustre familia. »

Boletim TelegraphicoAâS^CIA HAVAS-EEÜTEa

Pariz, 16 de DezembroA assembléa nacional oecupou-se a se-

mana inteira com a eleição dos 75 senado-res cuja encolha lhe compete. Estas elei-ções não terminaram ainda, mas o seuresultado foi quaéi sempre inteiramentefavorável aus candidatos da esquerda e djcentro esquerdo. A eleição continuaráamanhã e terminará provavelmente no fimda semana.

os melhores t-

Mf*

Um casamento aristocráticopoa

O. FEDIILET

Durante os três ou quatro dias qne se

guLram-se, os hospedes do castello e os

do Pavilhão continuaram, mesmo a instan-

cias de Leonel.aviveremumaestreitainti-midade, almoçando ou jantando uns em

casa de outros; porém, apezar da fran-

.queza e boa vontade que o Sr. de Rias em •

-pregava por sua parte nestas relações quo-

.idianas, reinava nelles um manifesto ar

.le constrangimento, mal-estar e secreta

a.ciedade. Sob a sua calma habitual, era

preços. Assim,ou terá de ren-

del-o em coco, soffrendo $m.fa abati -

mento noeeu pre§o,ou deapromptal-o ma.}.,

por lhe faltarem as machos precisas, e

vendel-o ainda muito mais barato . .F?is-

Esforçavá-se ao contrario por chamar a

Sra. de Rias á razão e ao dever ?Como quer que fosse, era evidente que

para todos, excepto sem duvida para a.ex-

cellente Sra. Fitz Gerald, o Sr de Rias gn-dará mal deixando a Inglaterra, donde

voltara para representar em sui própria

. asftfi no seio de sua familia, o papel de

um intrus© e $£ ™ desmancha-prazeres.

Com sombria impaciência esperava Leo-

nel bmomento de terminar yiolent&caepteesta insustentável situação, quando o

acaso encarrégou-se de ofl_recer-lh'o.'

Atormentado desde o seu regresso pô?inso3.*"as m,ui jusjtificaveis habituara-se

a v^-lar até mui tarde no §eu çpozento, e

muitas vezes até depois de ter apagado as

luzes.Na quinta noite que seguio-se á sua che-

gada ao castello, ouvio á uma hora da ma-

drugada o ruído 4e uma porta que se abria

papis, 19 de DezembroE' completo o tr.içnjpho da esquerda na

eleição dos senadores! a maior ju doç quaesconsta de candidatos cio centro esquerdo eda eaquerda. A união dos diversos gruposda esquerda alcançou um successo muiimportaute na sessão de honf em, perante oqual os membros da diròita da . SaemJ)l.éa,desanimados pela inutilidade dos seus es-:forcos, abandonaram a luta, deixaram o ter-rehb da eleição inteiramente livre aos de-putados da esquerda. Este successo muisignificativo é acceito com grande enthusi-aaçifi ppr todas as folhas republicanas, queo" considerai)u j.pma p signal de inevita-vel dissolução e comVum pyi^Rto^a favo-ravel das futuras eleições populares.

Ufarseille, t? de Dezembro. '

Entrou hontem procedente dos portos daAmerica do Sul o vapor francez « Poitou »da Companhia des Transports Maritimes.

iiimnnmilllll .1)11 iiwi

\ Mala do interiorAs folhas que da provincia de S. Paulo

nos trouxe o vapor nacional America alcan-

çam até lo do corrente.O Dr. Joaquim Augusto de Camargo foi

alvo de uma manifestação de apreço pelasua nomeação para lente substituto da Fa-culdade de Direito.

Com o titulo Estamos aviadot publicoua Província da capital de 16, o seguinte:

a A velha franqueza e segurança que erao apanágio de nossa terra, em assumptosde segurança da propriedade, vai desap-pareeendo.

« Já não estamos nos bons tempos emque ninguém pensava em ladrões, viajandosem riscos, quasi dormindo de portasabertas.

«A prova de que mudam-se ascondiçõasdo tempo e de qus o fui to ea escamotagemtomam a feição de industria aperfeiçoada,está nos factos que se reproduzem entrenós em escala ascendente.

« Um caso recente vem augmentar osfaetos da maléfica industria que desenvol-ve-se no meio de nós.

«O rev. Sr. Figueiredo Caramburú, vi-gario de Cambuhy, procedente daquellafreguezia, tomou a estrada de ferro inglezana estação do Bethlemzinho, com destinoa esta capital, trazendo no bolso internodo paletôt dou3 massos de dinheiro empapel, um de 3:200$. outro de 1:100$, am-bos destinados a serem entregues a casascommerciaes desta cidade.

a Mal desembarcou o Sr. vigário na es-tação da Luz, verificou que lhe desappa-recêra do bolso o masso de notas que con-tinha 1:100$; não sendo-lhe possivel descobrii-o, não obstante as minuciosas pes-quizas na mesma oceasião feitas, querdentro do wagon em que viera, quer naplataforma onde desembarcara.

o Presume o Sr. vigário que foi victimade fina esperteza, estando certo que deu-seo furto entre a estação da Água Brinca eesta capois deo Sr. vigário tirou momentaneamente dobolso o masso que desap pareceu para lêro endereço que ahi traçara e por elle inda-gar da morada do destinatário, e de novo oguardou no mesmo lugar.

« Deu-se este facto ante-hontem, Jvia-jando o Sr. vigaTio pelo trem que chega aesta cidad.; ás 6 3/4 da tarde.

« O Sr. vigário Luva a solicitude comque o auxiliaram, embora sem resultado,não só os empregado» da estação, como osupplente da subdelegacia de Santa Ephi-genia. que em companhia do respectivoescrivão e mais agentes de policia andouaté alta noite a seguir todos os indíciosfornecidos pelas circumstancias ¦ com quedeu-sè a fina escamotagem. »

No dia 14 cslebrou-se na igreja de SFrancisco uma missa pelo descanso eternodo Sr. Dr. Aureliano Cândido Ta > aresBastos, mandada celebrar pelo Club Liberalda provincia.

Falleceu na capital a Sr9. D..Regina Au-gusta da Silva Prado, filha do Sr. ctipit&o-Benedícto da Silva Prado.

Em Campinas encerraram-se no dia 10os trabalhos da junta revisora da comarca.O resultado é este:

Freguesia de Santa Cruz.—Obrigados atodo o serviço.. ..... 316

I«entos condicionalmente 38Isentos de todo o serviço 136Freguezia da. Conceição.—Obriga-

dos a todo o serviço 46Isentos 24No Amparo o escravo Manoel Bahia,

pertencente ao Sr. José Ferreira de Camar-g;j Penteado conseguio evadir-se do poderdas pessoas que o conduziam para a fazen-da de seu senhor, e em acto continuo fezum grave ferimento em Antônio José deAraújo, conduetor do mesmo.

Perseguido pelo ferido passou na car-reira pelo lugar onde pacificamente estavaSalvador de Olivsira Cardozo, e fez sobreeste um ferimento mortal, sendo preso emseguiia em casa de Francisco Xavier daSilveira, onde se introduzira.

Araújo acha-se em estado por demaismeljndrosq, e Sa|vadpr Cardozo mqrreudepois de horríveis soffrimentos.

Na manhã de 9, na fazenda do Sr. JosóIgnacio Teixeira, nesse município, foi en-centrado enforcado um seu escravo, quedurante a noite havia desapparecido.

Dos cidadãos presos pel js acontecimen-tos do Soccorro foram pronunciados Ber-nardinq Cardozo de Godpy e Jq§tino Leitede Moraes;

ferido çom três facadas por um seu cunha-do. Tratava-se de fazer o inquérito.

No bairro dos Veados. Antônio LopesMachado de Oliveira introduzio-se em casade Moysés Martins, em quanto este estavano seu trabalho.

Ao voltar Moysea á casa, encontrou Oli-veira deitado na sua cama, e querendoexpulsal-o, elle resistio, ferindo-o na gar-ganta e no ante-braço direito.

Republica FrancezaCarta de nosso correspondente

Pariz, 8 de Novembro de 1875Tudo tem se limitado ató agora a esca-

ramuças ; de ambos os lados tem se apal-pado o inimigo e reconhecido o terreno.

O campo de batalha já é conhecido.A esquerda hesitava »i devia atacar M.

Buffet antes ou depois da lei eleitoral Opróprio ministro off-receu o combate nocomeço da sessão ; requerendo que se dóssi*para ordem do dia a lei eleitoral.

A esquerda podia disputar-lhe a priori-dade e então a luta sa travaria renhida.Os adversários de M. Buffet, prefer ndo adissolução immediata da assembléa, tomarama solução de acceitar os dnbates da leieleitoral antes de interpellarem o ministro

De repente um deputado da esquerda ?M. Diprat, subio a tribuna e, sem preveniraos seus amigos, reclamou que, no intar-vallo das duas leitwat da lei eleitoral, sediscutisse a lei sobre o estado de cerco.Este requerimento deu logar a uma discus-são um pouco viva, mas foi approvado poruma pequena maioria.

ParaM. Buffet resolucção foi um chequematte, a victoria alcançada não tinha maisresultado algum, e a sessão encetava-3èpor uma derrota contra elle

Com esse escrutínio, não. mandará par*a câmara senão os representantes dos par-tidos extremos, os moderados serão ex-cluidos, e o que mais lastimável será, bantagonismo entre as cidades que nomea-rem os liberaes e os campos que nomea-rem os retrógrados se accentuará cada vezmais.

A influencia da riqueza e da posição so-brepujará ao talento e á dedicação pelacausa publica; e, como collorario do es-crutinio uninominal, o governo restabe-lecerá as candidaturas officiaes.

E' por esta razão que a lei dos maires ea do estado de cerco se acham ligadas áquestão eleitoral.

O maire, como sabeis, ó o chefe da com-muna e ds municipalidade. A communa éadministrada por um conselho municipaleleito por suffragio universavel. O maireé ao mesmo tempo presideute do conselhoe agente da administração. Outr'ora, —o que parece ser a conseqüência naturalde um .conselho eleito — o maire era es-colhido pelo conselho municipal do seuseio. Hoje, ó o governo que o nomêa, tendomesmo o direito de escolhei o fora do con-selho municipal. O maire não é mais nestecaso que o homem do governo, o agentededicado ao ministro ou ao prefeito qu«o nomeou e pôde suspendêl-o de suas func-ções em épocas eleitoraes; recebe a senh»do prefeito, que, por seu turno, a recebetambém do ministro, tornando-se assimuma espécie de correio eleitoral do candi-dato preferido pela administração.

O maire è a primeira influencia local.Muitos dos seus administrados dependemdelle, que tem o direito de mandar fecharas tavernas, e pôde deste modo privarcertos cidadãos do seu officio ou modo devida; tem, ás suas ordens, nas aldeias, o

dous pontos.Em França desde 1848 todos os cidadãos

de 21 annos são eleitores; todos os annos,nas communas, organisam-se listas elei-

E* hoje que se tra?a a grande batalhae a luta, principalmente, versará sobre . guarda campestre, os gendo.rm.es, os pro-

toraes de duas espécies. Uma que servepitai, porque iustamonte logo de- _„_„ „„ „!„•„,. . _ - .passar o trem por aquella estação, JPara as eleições geraes. isto e. para as

eleições de deputados, na qual tem o di-reito de serem incluídos todos os cidadãosde maior idade que tenham seis mezes duresidência na communa. A outra que deveservir para as eleições municipaes e para aqual exige se (a fora algumas exiepçbes)dous aunos de residência.

O legislador pensou que o eleitor mu-nicipal devia ter conhecimento das necessidades, dos recursos da communa, e quepara isso residisse dous annos no logarpara obter essa competência, competênciainútil para o exercicio de um direito poli-,tico. Resulta dessa disposição que na lis amunicipal figuram cesca de 300,000 elei-tores de menos. -

O governo deseja que não haja mais queuma lista organisada segundo a coniiçãohoje exigida para as listas municipaes; emuma palavra, quer arrancar a 300 cidadãoso direito de participarem das eleições poli-tieas, mutilando-ae assim o suffragio uni-versai.

A outra pretençâo do governo, a quetem maior alcance, e pôde exercer a maisseria influencia sobre o próprio destino dopaiz é a questão do escrutínio de lista oudo escrutínio uninominal. Actualmentecada departamento nomeia um numero dedeputados proporpional ás suas populaçSese nomeia-os por junto, isto ó, cada eleitortem o direito de escrever na sua lista devotação tantos nomes quantos são os depu-tados que se tem de eleger no departvmento ; é este o escrutínio de lista.

O governo quer boje reviver o processoadoptado no tempo do império, em que *França era dividida tv^ t .x$a. cir. umserip -çõas eIai|ora^3 quantos eram osfdeputa-dog para eleger-se; de modo que cad» elei-tor só tinha de inscrever no seu bolletimuin nome; é este o escrutínio uninominal

Enchergais a importância desta modiü-cação. No escrutínio uninominal deceparcom thesouradas circumBçripaões eleito-raes que i^o r_.peitassem as direcçõesadministrativas, e esses golpes artificiada aarbitrários dariam logar aQã abusos que Bèder^m no tenipo do império. Cem o eacru-tiniò uninominal a pressão dos funeciona-rks exerce-se mais facilmente, e a corru-pção eleitoral pelas pronu-ssas do governoseria possivel. A historia recente do impe-rioestá cheia desses escândalos que renas-cerão por si mesmos com 0 escrutíniounipom} na\.

n_ga|

fessores Por isso, podeis calcular que in-fluencia eleitoral elle exerce. A lei. que ul-timamente se organisou retira do governopara dar ao conselho municipal a escolhado maire, de sorte que este funccionnrionão estará mais sob a dependência abso-luta do prefeito ou do ministro.

Nas eleições elle pôde subtrahir-se im-punemente da pressão administrativa doprefeito e da administração central. O go-vernó não quer abandonar esta arma, qura esquerda quer arrancar-lhe.

O estado de cerco tem também uma in-tima connexãj com a lei eleitoral.

Em 42 departamentos a lei é substituídapela vontade arbitraria do prefeito e dogeneral. E' principalmente sobre a im-prensa que se exerce o despotismo do es-tado de cerco.

Si o prefeito pretende supprrimir o jornalque lhe desagrada, pôde fazêl-o^pelo tem-po que lhe aprouver, sem motivar sua re-solução^ sem chamar o interessado, e o queé mais, prohibir que qualquer jornal sevenda nas ruas. Ht actual(pente em Françamais de 200 jornaes republicanos nestecaso,

Qae meio, commodo em uma quadraeleitoral!

Com um trimplts mandado Ou ordem,priva-se o candidato de um partido do:íneios de defendor essa candidatura.

Só aos adversários caba a palavra.Esta monstruosa anqrnaliaè muito dur>:

e o proppio governo eomprehende . inapossibilidade de conserval-a pi*tempo. Mas elle quer SuJ:-.tltaü.a \™^\-ramentepor .-a M aob_e

E si vos dei conta de tudo isto foi paraque o leitor possa acompanhar, com conhecimento de causa, a discussão que sevai travar.

As forças sobre os douB escrutínios sãoquasi iguaes ; inaB o governo não se con-serva inactivo ; faz constar na câmara quaserá exclusivamente na maioria que sus-tentar qualquer dos douá escrutínios qu»recahirá a nomeação dos 75 senadores cuj-ínomeação cabe á câmara. Taes são as in-fluenciás que se debatem antes mesmo d»travar-se a luta parlamentar.

A questão vale a pena. Calculou-se ap-proximadamente que o escrutínio de listadaria ao partido republicano mais 70 ou80 votos. E' bom letnbrarmo-nos quequando se tratar de rever a Constituição(o que o marechal presidente só tem odi-reito de pedir ató 1830) o Senado e aAssembléa legislativa se reunirão para de-cidir.

Já vos disse : a sorte da França pôdedepender da solução ou modo do escrnti -nio.

Quanto ao marechal, diz-se que si o es-crutinio de lista triumphar, elle recor-rerá a um plebiscito; mas eu não acre-dito em nada disto. O marechal oecupa-se muito pouco pessoalmente de politicapor muitas razões. E' soldado, nur ca ap-plicou-sa á politica, e muitas questões dealta politica lhe são estranhas. Mão gostnda republica; mas acha que não é máoser presidente, «mesmo de uma republicaHa de oecupar o posto até 1880. e sab''que- o meio rnsíg seguro de conservar-se,nessa posição, que lisonjeia o seu imorpróprio, é não procurar exercer influen-cia pessoal sobre a câmara. Já tem tidodiversos ministros, e os tem deixado go-vernar a seu bel prazer. Occupa-se emcaçar e em presidir ás grandes recepções.Podemos ficar certos que não fará henhum plebiscito a respeito do escrutínio.

Si elle enchergasse nisso um meio de¦•estabelecer o Império, talvez que u^asedessa prerogativa qne lhe dá a Constitui-ção; mas, quanto a plebiscitos e a golpesde Estado por uma lei, è cousa que nin-guem pôde acreditar facilmente.

Toda a attenção puMic . está absorvidanessa grande luta entre os dous eserutininsO debate será ardente. E' provável queelle dure algun» dias, e não sa póíie prevarqual delles triumplmrá.

Não sei si o governo conta com o trium-pho ; mas o que é certo é que elle chamouos deputados embaixadores (são 5) a postos;são 5 votos em seu favor.

A propósito dos Estados-Unidos apree-Bo-me em confirmar o que vos indiqueipor alto : a noticia sobre Cuba é inexacta.Foi, como .vos disse, uma simol.s máncr-bra eleitoral, que abalou de algum modoa Europa por alguns dias.

Semelhante procedimeato é bastante re-prehensivel.

A nota da Rússia sobre a Herzegovinaproduzio por toda a part.'. alguma sorpreza.Mas todos pb tranquilisaram quando sesoube que o conde Androsky fora encarrr-gado de elabornr o systema de garantia»exigido pela Rússia sobre a Turquia.

I4o prova que S. Petarsburgo está sem-pre de accordo com Vienna é que ns vistasdos três impérios a respeito da Turquiasão sempre uniformes.

Comtudo, a insurreição recrudesceu maisque nunca, o que prova que ella consideraa nota russa como uma espécie de hw-mação.

O Times mostra-se enfadado com a idéade que a questão do Oriente se torno umnegocio de familia para ser regul .do entroa . três pot»ncins imperiaes. . declara qn«a Inglnterranão pôde cmtinuar a mostrar-sb indiferente aos negócios da Turquia.

A questão do O .ente continua, pois. nomesmo estado Lit .nte ; qualquer consa pô-de dar-lhe immilso. e a Alemanha, sempreprompta a baralhar as cartis. espreita aoceasião de transformar n questãoOriente era questão do Occid mte.

do

ai. d*

o Sr. de Kévern notavelmente inquieto, A

Sra '

O* K»*8' ora a£itada' ora abatida'

sempre pallida e doente, parecia suecum- ^•bir ao pe«o de uma dissimulação muito ^

^ .uito .ranço eelega.n.e J?as. _c_._.._.__.__ ___ _ui_!v no sua 16ai* , ¦¦ ~ : - i_ _ -¦'¦ _*:'°__sar por baixo das suas janellas, deslizar

com precaução do lado do parque. Em se

cima de suas forças e quiçá de sua leal

,dade. Diante do seu marido, còmedia-se

.com um desazo compromettedor. evitava;

«om escrúpulo toda a apparencia^d. *ou-

m9B. seus olhos, o procuravam Í«W^

mente e .rahír.m-na.. Quanto á Sra. üe

Lam_8> mais triste fa dia em dia, obser-

vava a Leonel com furtiva atenção como

si receiasse a sua perspicácia.Tinha com a prima freqüentes conferen-

cias, donde sahíam ambas com os; olhos

vermelhos de chorar. Era esta confidente¦?¦

Era complice ? Levava a cega affeição por

seu irmão ao ponto de proteger «eus amô-

xesr

com passo de phantasma sobre úm tabo-

leiro dé relva e desapoarecer na profunda«om&ra de uma avenida. Uma espécie de

amarga spifcisfttg^o contrahio .repentina-mente os lábios cfc. St. de gias. Apanhou

e abrío çpm precipitado Uma .caixinha de

«,»oíV "u. .nee#.ay . duas/pistolaíi, mas'¦'•*«> ds refl'.ãp>" arremessouapóá um segun... *w %i%¦? . ¦¦ ¦ ¦

; *aÊU^4o q .^rfoae armas sobre um canape, *e desceu ao parque. ,.

A direcção que tomara a Sra. de Riasera para elle um indicio quasi certo... Aavenida oblíqua em que ella penetrara iadar a uma das extremidades do parque que

confinava com' ob bosques do Sf- de Ré-_vern. Um caminho fundo, mui pouco fre-

quentado, mesmo durante o dia, formavadeste lado o limite das ôu-'S propriedades :

rera para ahi que devia dirigir-se a Sra. de

Rias, si a sug eçcfirsão qocturna tinha ofim que lhe suppunha J^eogef..

Em lugar de seguir-lhe «as pegadas,tomou elle uma vereda de caça, que atra-vessava a matta e encurtava a distancia.Contava com seus instinetos e sua expe-riencia de . agndpr para rocorshLecer-lliíí assinuosidades, apezar das trevas; encontrou,

porém, maiores embaraços do que espe-

rava: a perturbação de espirito e a pr<?fcsacontribuíram mais de umâ vez para desen-

canijnhal-o. .Emqnanto elle aftria penosamente pas-

sagem por entre os espinhos? acudio-lheuma estranha recordação, lembrou-se d .

passeio de namorado que havia dado u_

dia, mesmo na véspera do seu casamento,nestes mesmos bosques e nestas mesmas

yaredas, em companhia da meniua FitzGrerald: e contraste dos sentimentos quelhe tinham encantado q çorjação naquelledia e dos que o torturavam hèsse momeu-

to lhe fez experimentar uma dôr acerba:De súbito, parou: um ruido de vozes

e, ao que lhe pareceu, de soluços, ehe-

gara açgi seus ouvidos no meio do silencio'dos

bosques e fa fcoite, Çuryou;se, afãs-

tou a'foíhagèo,, e, .çpmo.o indio qqe es-

pjreita, caminhou, a pag_os iniperceptiv^S.Ê4ayj* 4 beirado fosso, cuja claridade

; » lhe psrmiTtio alistar dya. gou. .relativa ^

.«ténfe8 » B»F, Ra.o-bras caminhando Icn^ ;. *..-.-

nheceu Jogo, sem duvida possivel, a Sra. I

O numero de passageiros .que transitoupela estrada Mogyana, no mez de Outu-bro, foi de 3,738. e o de mercadorias attin-gio a 1.630 toneladas métricas.,

A estação de Mogymirim rendeu no mezde Novembro a quantia de S9.150$450.

Em Itapetininga, Joaquim Folgaça foi

piração ; quiz suspender as pulsações dasartérias para ouvir melhor o que diziam,porém a Biia conferência chegava sem duvida ao fim :, só trocavam raras palavrascom voz àbxfada. A Sra, de Rias a cadainstante levava o lenço ao rosto. De im-

prpyipp o íj^r. de Kévern parou, observou-aem silencio, e, attíahindo-. a si, aper .ou-aapaixonadamente ao coração.

Uma nuvem de sangue passou pelosolhos de Leonel e tornou o como cego por,ajgyjns segundos. Quando pôde repéllir avertigem e enxergar alguma eòusá, o Sr.de Kévern e a Sra. dé Rias haviam desap-parecido.

a imprensa- mais rigorosa; depois pretende es-

tender o estado de cerco a Pariz, a Bor-deaux e a Marseille Porventura nessas cidades fermentam idéas revóluciarias ?

Estou eerto que não. As populações dasgrandes cidades hi quatro annos que pre-senciam tudo isso e se tem conservadoinalteráveis ante tantas provocações. Ne-nhum movimento político se pódu temer, cgoverno sabe e eonfessa-o ; mas nos gian-dea centros publicam-se jornaes qué per-correm os departamentos vizinhos; ó oúnico meio que tem os departamentospouco povoados d ô lerem jornaes; comoestado de cerco em Paris, Lyon, Bordeauxe Marseille, o governo poderá impedir apropaganda eleitoral nos departamentos,com a mesma facilidade.como se pôde im-pedir que qualquer cidade sejailluminada

Ta.a são t>& três elementos da discussãoque se vai abrir daqui adias.

Em Pariz reina grande agitação nara al-eançar-se que entre os 5 senadores que ocollegio do Sena deve dar, seja contem-olado um operário. Tem havido reuniõesem que se ha proposto que seja designadopelas câmaras syndicaes.

Até açora o que mais chancas tem a seufavor é Tolam ; mas surgiram agora outro?eoncurrenteg,

No sabbado houve um grande banquc.t_no H.tel de Ville para se promover uma-mbscripçãD a favor" de um _ionu._p_.ti>commemorativo do centenário aub'Versa-rio da independ raci. do^ EaCados Unidos.Tr^ta-se fa f^r recordar ao Novo Mundo* *__dação da grande Republica, que éuma das paginss mais honrosas da suahistoria. Um artista francez M. Borfelvif .z a e-tatua Será um monumento excep-cional, erguido no meio do porto de Newlork, em uma pequena ilha que pertence áUnião dos Estados, onde correu o primei-ro sangu8 a favor di independência. A es-tatua será colossal: representará A liber-dide A commis°ão compõe se de váriospersonagens illustres.

O banquete foi esplendido e familiar.M Henry Morton fez o primeiro toast aMr. Grant, presidente da Republica dosEstados-Unidos. M. Wohsburne respon-deu-lhe com um diseurso muito eloqüenteo qual foi muito applaudido, e terminousaudando o presidente da Republica Frfen-ceza. M. Laboulay eem enérgicos traços es-boçou ps factots mais saliehteB da Americae da França, e. brindou á eterna alliançada Republica Francexa e de sua irmã maisvelha. Finalmente, o coronel Forney, com-missarío geral na Exposição Universal dePhiladelphia, apresentou os mais interes-santes detalhes sobre os preparativos dessaExposição.

Entretanto, M de Bism .rck cin .míanasua luta contra o ultramontanismo; eoque fez ncl.ro dn Baviera despertara aindam»is o «eu ar.lor.

Os arcebispos . bisnns da. BavieraHcab«m de dirigir ao rei Luiz, uma lon .acarta, na qual esforçam-se por chamara siseu soberano, que_elí__ vêm prestes a fazercansa com mura cato os inimigos da igrejaoatholica.

Asseveram primeiramente, com bastantedor. qiie a corrente catholica não paroun>»»> fronteiras da Baviera. Depois, demons-tram no rei que a seita dos velhos catholi-cos deve ser riscada da igreja catholica,sustentando e firmando sua ssserçSo emdiversas provas • protestam contra a» leiaqu» diminuem e impedem a influencia daigreja sobre as escolas. Finalmente, p .demao rei q„e resista, por todos oa meios deque o «roverno dispõe, á extensão da lei doImpério de 4 de Julho de 1872, relativa aosj 's.iitis e á lei no 31 de Maio de 18.5,sobTeas ordens e congregaç&es» «atbtdiçaB. -•>•

Por uma coincidência que não pôde '«<*

devida a qualquer circurnstcncia oceult*, _que f»z augmentars inguíarmente o alcance,dn resolução dos prelados, na oceasião emque se publicava esse documento appp.-recia um breve do Papa que* exasper. arixa entra a igreja catholica e o governo<dlemão, o que prova que essa rixa, longede applacar se «ssumiíá mais vastas pro-porções. --:''."':

'í. '¦-¦" •'•'_

-0-' . *Y '¦"_.?_$a manhã do dia seguinte o criado de

quarto do Sr. de Rias, entregava em mãp

própria ao Sr. de Kévern, o seguinte bi-,lhete:

«Estive esta noite no parque. Seriamuito do meu agrado que amanhã, ásnovóhoras da manhã, tivesseis a bondade dere .eher dous amigos meus,»—Leonel d .

Tendo mandado esse recado, Leonel, di-rigio-se a Pariz. Apenas chegou, . foi tetcom um dos seus parentes, o Sr d*Eblis,homem mui competente nos negócios dehonra- Çontòu-lhe que depois fa sua voltativera muitos discussões QònfV seu Vizinho4? campo» o Sr' de Kévern, a proposto,dos limites de sua propriedade e doa recKproppg d|jel|i08 <|'e caga ; mie essasi discars§as tfFmÍQ$ppa.em sória questão, que.pa-/recía dever decidir-se pelas armas. Pedia-

O Sr. d'Eblis pensou que tãò ligeira dis-cordia terminaria amigavelmente; pro-metteu comtudo ir no dia seguinte á Fres-nes pelo primeiro trem, afim de achar-sealli ás oito horas dá manhã.

O Sr. de Rias foi depois á casa do duqued'Estreny, mas i$o q encontrou porqueachava-se no circulo. Foi procurai o ahi.Quando entraVa em uma das salas» ondeUm grupo de moços rodeava uma mesa dewhist, quiz q acaso que utqdOB jogjiçjorespronunciasse p, nome do Sr. dé Kevern. Osúbito e forçado silencio qúe é .t'á_<_éceu-.edesde que perceberam, ò f-r. fa Rias,' foipara, elle amargurada provi de que suainfelicidade conjugai já oecupava o pu-blico. O duque d'Estreny recebeu coni argrave a communicação de Leonel: ,ov\yíQ,se na commen^arios a explicação p.puço v,e-rosimil que lhe daya.eUesçbr ea rçirigeir.de sua desavença, e, assim como. o Sr.d'Eblis, pôz-seá sua disposição, iip i-*:;'¦>'¦''-

Voltando para Freshes, as 10 horas danoite, o^Sr. de Rias encontrou iia sala aSra. de Fitz Gerald só e muito triste : elladisse-lhe que a filha estivara- incomqio-.dada ^odqJq dia e depois

"do jantar senti-

ra-se.tão mal que reijolheraBe ao leito"pedindo que a deixassem repousar, Leonel,depois de fa?çr >lgúh\** ^erguUta^/db_ff«ctad; eoiicitude, pretaxfcon. èentirfjç

Ephemeiritla historiea <.o]B .azif.18 de Dbzbmbro.—Em 1865 morre noRio de Janeiro Francisco Manoel di, Silva.E^te homem di<_ÍP.?.to nasceu na cidadãdo Rio do Janeiro a 21 de Fevereiro'de 1795.Feitos os seus estudos primários, entri»-

gou-se por decidida vocação aò da musica,tmdo por primeiro e principal mestre o ce*lebre mestre è grande compositor o padreJosé Maurício Nunes Garcia.

Depois da morte rie seu mestre foi Fran-cisco Manoel da Silva o primeiro é mais le-(?itim-i representante da arte da musica noBrazil.A elle principalmente foi devido o dos-envolvimento da irmandade de S. Cecíliainstituição devota e tambsm fqntede cari-d ;de que aprovaitou e aproveita ao. rnusi-cos pobres e doeíites, impossibilitados detrabalhar.A seu empenho, solicituda. traba ho edirecção se dev. também u. fundação doConservatório de Musica.Alem de mu.tos outras serviços foi sem-re o zeloso protoctoi- dos mu-deos brar'-lei ros, . o «eio abert. aos músicos que cii -

gavam da Eur pa.Foi o fundador e alma da Sociedade.Philarmonica qae por annos, com tsnt.brilhantismo, floresceu no Rio de Janeiroconcorrendo üiuito para aetiv.r. o g-sto eo cultivo da musica na sociedade *io Riode Janeira.Bom e gênero .o no coração, nunca foitocado nem de leve pela.in.*eja: FranciscoManoel era o primeiro a exaltar o taler.tõdos artistas de mereci manto real,, com. oGianini e alguns outro . vindos para aBrazil. vMestre, contrapontiste,, e compositor'abalisado nSo ehegou a igualar ao padro'José'Maurício; mas foi notabilidade da

primeira linha m» sua arte.

Que quereis? perguntou.Quero fallar-vos, disse ella com voz

oppressa e pouco distineta.Fallai. . .

—Leonel, éstòu quasiioüca... continuouCom expressão de dôr dilacerante: eu vol-o.peço, poupai me... não me mateis5

Que quer dizer tudo isto, querida?-— Luiza aqui esteve ainda agora...

Desde mahhãella suspeita,,. Aproveitouqm momento em que seu irmão estava au-zente... leu vossa carta... sabemos tudo.

. —E que sabeis então?Sei que vos ides bater amanhã com p

Sr. de.Kévern.O Sr de Rias _rgreu-se, e de pé. diante

delia disse:—- Çlscuta^-me, Maria, lamento que este-

jai _ ao facto dessas minúcias; mas oon-cordareis quer não tenho culpa. Agora di-'aei-me,

què vindes fazer aqui ? Perdeis ^vosso tempo.. ,-'-.-:! . . _.

. ÇOmprehendeis» por certo, qüe. vossasnegativas e supplicas seriam çoçç\p\eta-mente inúteis ne^ta oceasião. O modo por-qifte me áéòmeste e' vòssò prbcediméhtÒ""depois de jminba volta não me deixam amenor duvida 'sobre o caracter das vossasreiáçtíea óóm Ò Sr. dèKévern. Vos .eg_\i^noite passada e yi ç qua ae pãiasOU entre

YÍs açç^bo.. filiou satisfeito, e hada- nas^e

—Deixai-me, eq. vol-q rogo, disse .comaspereza o Sr. de Rias.

Élla ergueu-se. dirigio alguns passospara a porta , depois voltando subitamente

para elle e pondo-se de joelhos, dis^e :-^ Pois bem, mátai-mç t Será justo ! mas

seja èn só, eu só l • . - -E sua voz perdeu-se em uma explosão

dè soluços. ... 'Como ? replicou violentamente Leonel,

não comprehendeis que cada uma de vossaspalavras, é mais uma offensa? .

Não... oh 1 não, eu vol-o juroA.. éque não me cíodprehendaia.... deixai quevos diga tu4o, eu vol-o supplico.... J^h l

lides v£x que falia a vèrdads... Sim, euisouculpadiV."..; feim^ámo O Sr. de Kévern...si elle tive^e queridpV.. é possivel... mi-nha .aff_ição, níinha fraqueza,, nada lhehouvera recusado 1.:. Bem vêd-s, nâò mépoupo.; mas elle nào quiz... meu De\\s,9lle não-quiz l Foi elle quem s$lvovv->me, 8vós o quereis mãljar i JJ'- impassível! Seriaurjfta.aecã. odiosa a »boi»i_avel l Oh! at-

tarçbejft^a$^i^ |;^^gaçá^fi|^^|^; ..mundo, assèguro-voa,. meámpedlT^âe*^:*' *" ''"

vair dàmin^à^q^ae.^ue^ \ateda 86 poda

d .Eias e o Sr. fa Keverft. Çootma res-1 lhe <jue fose. .o»adè8u«s t^t.muoha8,

A' roeia nouté, quándoc <\st^v,^ sentado.diante do sòu bufqte acabando, fa eBÇí^Y^falgumas fj disposiçqe., evivio abiir-sBe aporta suavamente; Voltou-se e vio a S_a.de Rias em sua presença, pallida como noa,cadáver. Fitou-a com um olhar de glacial.. vçrida ,e;

amar...podeis suppôr quem é. Pois bem,deverei dizer-vos tudo ? Esperava esse ha-mem na noite seguinte á vossa partida....foi uma palavra, uma unicà palavra _,o Sr,de Kévern que chamou-me á razão, ixo devereá honra.... E vós o quereis;ma^rí... Masdepois amei-o... E talvezm^ amor tenhasido partilhado.... labora, ... porémOsse amor conservasse em seu coração, enunca, foi criminoso, nunca I Vistes-noaambo. a noftjè passada... ai! viste-me em

iaeua braços, e, comprèhendo. deveis te _'.'onao è dôr ainda, meu Deus, que tendes ípara vingar uma offensa mortal1. .. UáW .tantonão é assim, não é assim I T?q__H >'

, , ,'' Ajaag _10-mento de abandono, de fraii»ft»a .-¦¦•--primeiro... era o ultimo entre n^s * "erao adeusdeum ki_igo,Kde um irma0 quenao dev^ tornara vôr Nad^ mai_ em ^_fa** \ Depois de vosso regresso, ellé, lua.:wmã e eu lutavamoa em ecueis comba*fcesT.. v - ;-

Ella queria que elle partisse; elle hesi- r. , ,. , ***** emendo que essa repe _tiha^ai.idal-tendel-me, attfládei-me, não acommettais, , ^o vos despertasse suspeitas eu nãaI, — Com effeito 1 é extraordinário q am. r | q^aria. .. e depois.—noron. IV"

'''-porque emftm resta-

quelhetendes,dÍ88e;oSr.4e^aa.tòiinandb|me ttmjíouco dè honestidade! Eása eirai

_mléalyqr. 'pò'i_iantb r etir avvijs...',-'JLârí. fajli*Z faiT\m-a&}cahir em íuma?çadei.a, e torcendo as mãos, com os olhosfixos no V..UO, exclamou: _

TxMeaPeus! meuDe usl

a sentar-se brusq^éate,, :V%ra. Sin^v aBW>.-.0:, çrosegiiio ella sempre de

jjcelhos é como ibati|dta,:;aebH fei.mesma,;am.o-<è,ç.Qr^ú*aalwy-maJ_não somente desiooao da. ou^oai ,•- -? ..utaií kailg^S^MèsIemTrouville^depois daquella scena. ..tão imerè^d^

talv^ez.jnas tãó duraef tão'offéusiva, Havidaentre nós, abandonada c^mp.me^cliayjft,:irritada e cheia de "desespero... ia perder-me.. .Havia então um Homem que perae^g .ia-iaae eow o-m . «mor e <j\ie eu julgav^

tencia de todos os dias, ésèa dapUcidade,essa illusãu constante, alvoro,_aram-me lcoração... Hontem; résoívi-^es"'" • um

'a*.crificio. ..quiz vêl-o immediatamente parap*r um termo a asse estado... foi. enfâoque dirigem a para onde me seguistea.Elle devia partir hoje me tra» 6, eeu devia^izqr-vos;uma parte do qíxé,,vos digo t En-^.serme-hieis.crid^.Vim entanto queagora- não me acreditais l

— Não, djsse sQccameate o Sr. do Rias.i Continua]

í_l___i _i''iiiwP_a_____i

. .- * ..,-.-.

2 O Globo.-»- Eio de Janeiro, Sabbado 18 de Dezembro de ±8? 8.Escrevia muito, escrevia sempre, e com

assombíosa fertilidade, esta, e o máo gos-to introduzido pela influencia da operaitaliana nas mÚ2ic»s sâcfáã; âiáo gostoquese apoderou do publico exigente, prejudi-cou nSo pouco muitas das suas multipli-dissiiras composições de musica sacra;ha porém missas—Te-Deum—ladainhas eoutras obras de Francisco Manoel que abo-nam mais que muito a sua imaginação e asua maestria. -

Era elle o mestre de canto mais prócú-rado e solicitado pelas jovens senhoras, dacidade dó Rió de" Janeiro: o' ensino* to-mava-lhe quasi todas as horas do dia, eexpanta como pôde escrever tanto.

Alem de Beu merecimento artísticoFrancisco Manoel da Silva foi homem h*_-radissimo, bom',' '*§•

géheroeo, & deixou naterra o exemplo do padrasto mais dedicadoe extremoso.

Toda a cidsde do Rio de Janeiro o amavae venerava.

_n__a__ i ¦ iihm____—¦—__¦_—•——"¦*J-*_*g!*__^^^^^^rr^^^^

Diário da Campa ha"?ap»g_ay (£0

18 DE DEZEMBRO 3>E 1875—S. Ex; O St.general em ch-fe percorreu, ás 8 horas damanhã, as linhas avançadas. O exército^eve ordem de, às 3 horas da madrugada,estar em fórma prompto para a marcha,deixando a bagpg-m e mochila*.

- A's 10 horas, chuva acompanhada le tro-voada e vento.

Nas revi&tas doB corpos não faltou praçaalguma.

Oitfonica loealdoLicenças — por portatar áa

ministério da guerra:De> 16 do. corrente foram concedidos

douB mezes de licença, cem o vencimentode soldo é etapa, ao escripturario d» re-partição do quartel - mestre general Her-menegildo José Pereira da Silva, para tra-tar de siia&aude onde lhe convier.

"Do ministério da agricultura ;De 17 do corrente foi concedido um mez

de licença ao agrimensor em serviço nacolônia

"do Rio-Novo, Jeronymo Pinto

Netto dos Reis.

Conflicto de jurSsflSieção.—PorimmediKta resolução de 4 do corrente, to-mada sobre consulta da secção de justiçado Conselho de Estado, foi declarado emaviso, de. 11 tambem do corrente, á prrsi-dencia do Rio-Grande do Sul que o con-flicto levantado sobre a posse de terrenosbeira rio da rua dos Voluntários da Pátria,disputada entre a câmara municipal e osherdeiros de, Antonio Pereira do Couto, éde. competência do poder judiciário e nãode natureza administrativa, como anterior-mente fôra decidido pela mesma presi-dencia.

Aíse ai de S2wpâ__a da SBalsia.—Foi ncme"do o Y ten>nta ca armada Ma-noel José Alves Barboza pnra dirigir inte-rinnmente as officinas de machinas ooArsenal de Marinha da Bahia, durante aauzencia do director, c 1* tenente EmílioAugusto d? Mello e Alvim.

Casamenaos eatlioEScos —PeícMinistério da Agricultura foi d< clnradc, emavit-o do 30 do ixez passado, bo director dacolônia do Mucury que o registro dos casaTQenti s dos naciunaes e dos estrangeirosíiãd pnthoiicos se fsirá em livro próprio,

n >e ftcliáa cargo do director ou da auto-fi Udr* superior da colônia, quando esta ri»

- á grande: d_t«BCÍa do-: empregado.'-mencionados no artigo 19 do decreto n3,069 de 17 de Abril de tiítô

Wa Ca»eSIc& Imperial ier_s_-s*,nc dia l'2*do corrente, os seguintes pro-clamas: . ,

Arthur Cardozo Fontes com Maria Lae-tana Ferreira. -

Arthur Luiz Ribeiro Chiappe com Ma»raida-Emilia de Mor: es.

João Ro irigues Ferreira eom Mana*LuÍ7a Taveira.

Con. tii::tino José Dias Júnior com i_,eo-nor Bfnrtras Paz.

José Francisco Moreiratonia. Francisca d>' Jesuw.'

Jubó Soares da Silva comusta de Souza.João Pacheco de Jesus com

rólinà de Azevedo.Fructuoso Ribeiro Barboza eom Euphra

pina Maria do Espirito-SvntovDomingos Luiz de Miranda com Rosaii

n*7» Anfmui de Jesus.João Henriques do Couto

de Jesus Guimarães.Jo㕦¦ Machado de Souza com Maria da

Conceição.Cândido Jesé da Costa Fraga com tran-

ciíCa Leotina Carvslbo Rangei.Lúcio Francisco Macario com Romana.

."y-anoel Gomes de Oliveira com Ald.m.Maria da Conceição.

Oriundo Baptista Roque com OarolinaJosé Alvc-s.

Henrique José de Oliveira Sampaio comAlia Rodrigues d» Mello.

Alexandre Harmogenio do Moraes Lastroeom Regmaloa Augustade Oliveira.

E5"i* o fllt-sjuSíá» do fi*, snne, de-

poi^ de cessar nâqoólla cidade a varMa',oue a principio tanto assustara sua população; recrudescera novamente cOmti.lintensidade que n&o poucos casos fataisse têm dado.

g

Palma com àb-

Adeiina Au-

Thereza Ca-

com Thereza

E i eg-Atra cs seguinte*» passamentos :a Todvs os dia:. a morte zígs r&ub.i um

v'vente. A c< nstarhação nas famílias éinsta. Em dias se-ruidos com interrupçãode pouc-.s horas a epidemia roubou a via*á distineta fazendeira D. Anna Tavares.seus dignos filhos e neto, nossos amigosJoão Gónies, Gr. gorio, e José Gomes.

a Tambem centro dr cidade ja a mortecomeçou a ÍKzer sua colheita. _

« pT>r brdeto do járócho, em a matriz eo novo dUriaíiuente charo»'do & prrees, e o¦r - O.. In-Joaquim B~rb.zs» de

pu»s, fai hc je por ocnosso arrüpo oMatt.S, a expensascasião da mi«a convi-ntu»l. sahir em pro-cisião a i*-o»gem do Martyr S

«'A cidade va* ficarpoucas familia* ae retiraram para lo:a üotermo e freguezia

«• Tudc ter;., conspirado cc atra as cau-tettas* do contagio rjje já é irremediável.

« A fctmoépheira, o modo da epidemia, ia convivência dos transeuntes que por est.ebiafe procuram outros pontos, infeliz-ilhote a cccoltacã. d',» affectãdos qu-con-ta què.eóm igrioráriei* Ao pub ícc-, eã<.trathdcs em diversas casts, tudo pode con-correr pera cüU3erv»r c estado epidêmico.Nesta tr's£e conjunçtura

c-bastiaodeserta. Já não

•.idaaa utilidade, de seufile extingue um

mara municipal tome a bí ©encargo detudo melhorar: »

Cohm « titulo « Desce berta ísn-portanto » lê se no Lorentr.se de 12 do £Vf-rente:

« Acabamos de íesti inunhar uma importante experiência oue ilz o Sr. JoaquimFei-rr ira Romariz, ue «ua descoberta parapostar ae formigas.

« E' na verdade um be.Uo invento e sa-tisfaz crmpiet&mente t.té os incrédulos,os quaes bem podem ver a extioçç&o de umanimal tão nocivo á nossa iüvcmra.

a O S-. R' matiz tratou dc demonstrarnue a sua invenção é uma verdade, e o fezd" um modo fcatn-factorio, em presençu demuitos cavalheiros residíiites nestadeixando bem patentetrabalho, porque comformigueiro, ««ida mesmo ae grandos pre-porcóe;-- e antigo. , .,

«'Nossos parabéns âo autor de tão bellae uuil descoberta. »

<t O JEspirito-Sant* nsse » «leJS docorrente r< g.strou o seguinte crime horroroso commi-rtido ultimnmenteno- lugar de-«ornin^do Piihyba, districto da Villa Be"Viania: .

a Joaquim Ferreira do Nascimento, pardoviuvo, de 30 hnnos de idade e natuial d'estacidade, aanaí-sinou no cli;. 4 a aeu própriofllho menor de beme Belh.rmino, e a uminfeliz velho aleijado de nome Ji.ão Couti-nho d'Alm'eida! Não satisfeito com essasduas mortes tão atrozes, levado ainda peloinstincto feroz que o dominava espsn-òou brutalmente a mais tres filhos seus denome Francsr-co.Benedicto e Maria, que seacham em grave risco de vida; ferindoainda levemente a outra filha de nomeCiarsl Preso em flagrante pelo eidadàoJoão Pinto Martins e conduzido à presençado fcubdelegado de Vianna. confessou todosestes crimes, não dando mesmo a razão, queo levara a7 praticol-os. O subdelegado remetteu logo o criminoso paraá disposição do .tír. Dr. . , - ¦que', depois de interrogai o, ouvindo igual„ entéacynic? cohlissaò dos crimespetrados jnaudou-o recolherá cadên

gozaria nnquelle momento de livre uso de«ups faculdades mentaes? E' o que restaaveriguar

;« OSr: Dr. chefe de policia, sempre ac-tivo o diligente, está procedendo ao res-pectivo inquérito. »

As folhas que recebemos daprovincia do Espirito Santo, alcançam até14 do corrente.

No dia 1.° principiou a funecionar, nacapital a caixa econômica, repartição ulti-mamente creada pelo governo geral.• • Diz 6'Espírito-Sdntense que as operaçõesdesse dia importaram em 400$ de entra-das; * i ' '¦. i

No dia 30 do mez passado os- empre-gados da Theeouraria Provincial offerece-ram umb^ile ao presidente da provincia.

Já »ra conhecido ó resultado da eleiçãoprovincial nos tres ü collegios da . capital,Santa Couz e Benevente,

No dia 2 inaugurou-se, com todas as for-anuidades do estylo e no meio do mais vivoregosijo, a nova cidade da Serra../¦ -

•... .

Faz hoje benefício no theatrode Pedro li o Sr. Valle, empresário dacompanhia dramática que alli trabalna.

O beneficiado, que é um dos melhoresartistas cômicos que do estrangeiro temvindo, leva a scena, em primeira repre-sentação, o drama de grande espectaculoO Aventureira ou o Monte ão diabo.

A novidade do drama e o nome dobene-ficiadp presagiam que o Sr. Valle verá othéntro encher-se, como certamente me-rece. ' '

Celebram-se hoje as seguintesmifsas:

Na matriz de S. José, ás 8 1/2 horas,por alma da Sra. D. Benedicta Maria doCarmo Carvalho, convidando para o actoseu marido, mãi e sogra.

Na matriz de Santa Rita, á^ 8 horas, poralma da innocente Maria, convidando oSr. Antonio Tudúry e seu irmão.

Na matriz da Candelária, ás 8 1/2 horas,por alma do Sr. Manoel de Freitas LemosJúnior, convidando seu pai e mãi.

Na matriz de S. João Baptista da Lagoa,ás 9-horas. por alma da Sra. D. Idalina Eu-lalia Sayão Vellopo, convidando seu pai.

Na matriz de N. S. do Soecorro, em S.Christovão, ás 8 1/2 horas, por. alma do Sr.José Maria do Canto, convidando sua es-posa, pai e irmão.

A's 8 horas, por alma do Sr. Manoel Joséde Mendonça, convidando sua esposa.

Na igreja de S. Francisco de Paula, ás8 1/2 horas, por alma da Sra. D. Marii Or-linda Botelho Guimarães, convidando seupai. irmã, avô e tia.

A's 8 1/2 horas, por alma do Sr. JoãoGonçalves de Oliveira Guimarães, convi-dando seu filho e genro.

A's 8 1/2 horas, por alma do Sr. ManoelPereira de Souza, convidando seu sogro ecunhado.

A's 8 1,2 horas, por alma do Sr. padre-mestre Manoel Gonçalves Guimarães, tri-gesimo dia do seufaJÍecimento, convidandoum seu collfga e amigo

A"s 9 horas, por alma da Sra. D. MariaFrancisca Cordeiro Pacheco.

Na igreja de Nossa Senhora da Concei-ção, ás 8 lp2 horas, por alma do Sr. Mr.-fjoel Marinho Alves, fallecido em Portugal,convidando sua esposa, irmãos, sogra,cunhados, compadre e amigo.

Na igreja da Misericórdia, ás 8 1|2 ho-rai\ duas missas, por alma do Sr. JoaquimCotta d" Mello, 2' sargento do corpo deírtifices do Aisenal de Guerra, convidandonua irmã o as praças do corpo.

Na igreja de Nossa Senhora do Rozario,á3 8, 8 Í[2, 9 e. 9 lp3 horas, por alma dsí-ii'-*.. D Maria Joaquisa da Conceição,convidando seu marido, filhos, netos tgenro.

Na igreja do Parto, ás 9 hoías, por almad.> Sr. tenente José Maria de Abreu, fallecido na provincia d) Rio Grande do Sul.convidando **eu irmão, cunhado e sobrinha.

Na capella de N. ,S:i da Conceição, ncEngenho Novo. ás 8 1/2 horas,; trigsaimc'is do seu fallecimento, per alma do SrTlicmaz Maria Fernandes Valença, falle:ei-io na cidade de Campinas, eonvidandesua esposa e filho.

Na igreja matriz de Irajà, áa 9 horas, poialma da ara. D. Mari" do Carmo de SouzsCi utinho, convidando seu irmão, cunhadoe sobrinho.

Na capella da villa da Estrella, ás 9 ho-ras, por alma do Sr. Francisco Joaquim•\lves, coEvidimdo um aseu amigo e com-p-..dre

esta eapitalchefe .de policia,,

jualpre-

^'">-

« E' o segundo facto desta, ordem que sedá" nesta provincia, lão pácífic!- ser pre ecujos filhos sSò em geral dotados de bo»inicie; por isso. logo,qu<- fif- espalhou a,noite a chegada do criuiinoco e o bárbarocrime qtfé havia commettido, a populaçãoficou í-orprendida « verdadeiramente còn-tristada por tão.lam.entaVel acontecimento.

« Estaria Nascimento aocoinmetter tán-tas atrocidades em tstado de alienação, ou

Pela Estraíla de Ferro _». Pe-dro II. entraram os seguintes generos :

Café, SS-.l^Oi kilogramm»s ; fumo, 11/72"ditos; toucinho, 12.001 ditos; queijos, 1,564ditos, diversos, 44,916 ditos.

A ultSti_a audiência do juizâ depsz do 2' districto de SanfAnna fintís dafferias, terá lugar segunda feira 20 do corrente, ás horas e lugar do custume.

Bloje haverá os segui—tes espsctaculos:

Theatro D. Pr dro II. — O drama O Aven-(uretra ou o Monte do diabo, em benefiendo actor Valle.

Theatro S. Luiz.— As duas orphãs.Phenix Dramática. — Ia representaçãr

da pulha cômica O Vasques em Síaxambomb >.e Trumpho As avessas, opera naeional.

Mo _2a JL3 do crsífreaste proee-deu sa na escola pablica do sexo ma^cu-lino, em Sueupira , hgsj exames de sufticencia dos alumnos, seudo aatisfactorio uresultado pelas provas jue exhibir«m oaíxaminandos.

Assistiram ao acto as pessoas mais gra-das de localidade, entre as quaes notavam-se o Sr. jnepeetor parochíal, o Rvmvigário etc. O primeiro destes cavalheiros,finloH os exames, fez uma allocução ana.Ir ga e foi brindado pelos alumnos com urnramáíiiete de flores. Cabe um louvor acSr. Mano<*l Venerando da Graça, professor da escola, pel.o zelo e proüciencif*que mostra no desempenho da seus de-veres.

A Companhia Nacional de Ma--vegação a vapor recebeu hontem de Para-n::gaá o tfíJ-.-grammaseguinte*.

O p.muejte Rlo-Grn7-.de, entrado hoje d>vSul, saíiirá amanhã para Iguape.

C«iEao era asaíuraS tiveram _•_-ineroso acompanhamento os dous funeraes que hontem tiveram logar: o do Pr.José Pereira Mesquita e o do Dr. JoãoMendes da Silva, que succuinbio em d';zeücras a violento aecssso pernicioso.

Mo dia "S dio cortressÉe encerra-ram-se'as aulas ' da escola noturna Jritcreada e susteuiada pel.-. resp.-.loj*. c»p,-./-ií, ao ville de Nova-Friburgo e começíir m f-.s férias que terminarão em 7 de* Ja-neio. -

Nos exames a que se procedeu, acostra--rsm os alumnos actavel adiantamentoe

I progresso, relativamente ao, jjoueo tempou>èfeíucto.

O Dr. Mendes tinha completado nesteanno o eur^o da faculdade de direito diRecife e era dotado de não vulgar talento

A' sua desolada familia damos os pezamespor essa irreparável desgraça.

r*>>; estudantes ;*o 6* aniao tlnFaculdade da M.dicina resolveram, em de-monstifcção de pezar pelo fallecimento deseu collega Cezario Alvts de MagalhSes to-m-r luto por oito dia*', mandar suffragarsua alma e nomear uma commissão parair dar os pezames á familia do finado.

AraanBiã, terá lta£,*ar, no salão¦ia Escola da Gloria a 15"7*** conferénciü.Ora o Dr. Nuno de Andrade, sendo oassumpto a ooc mmoãcção ãos organismosaps'meios ambientes— doutrina ethnogra-pkica da coloais.ÀCãc.

Mo Tbeatro JLysrieo Franeez ef-fecrtua-se hoje o espectaculo em beneficioda distíeeta artista Anna Bellony.

1 E'de esperer aue a concurrencia do pu-blico correspo*ada ás sympathias de quegoza a artista.

O resultado do» «-xanfte**» d«?hontem na Faculdade de Medicina, foi o ee-guinte:

D';fesade theses. Approvados plenamen-te : José Jeronymo de Azev>do Lima, Olym-pio Joaquim da Silva Pinto, Luiz JoséMendes,' Francisco Carneiro de Campos,Antônio Teixeira de Souza Magalhães. Ma-noel LuizVie.ira,Arthur Jeronymo de SouzaAzevedo, Jacyntho José de Carvalho.

Exame do 6* anno. —Approvado simples-mente, Luiz Mario de Sá Freire.

Prestaram juramento dé pharmacèuti-cqs o*?. «lumno8 : Pedro Baptista de An-drade, Fernando Antonio Lage Christino,Antônio Joaquim Pereira, José AntonioAugusto de Sá e Luiz JFerreirà de Souza.

Pela Pagadorla dó Tiiesouropaíram-se hoje as contas dos Sra :

Bibiano Josó da Silva, Moreira. Guima-rães &cC-, João Coutielles ¦Carneiro &r<3/;Joaquim Xavier Cordeiro. Nuno do RegoMacedo. Eduardo Jaocb & C:, Maria Emiliade Moraes • Ramos Norton Megaw& Youle, Manoel da Motta Teixeira, An-tonio de Oliveira Guimarães, companhiaEspirito-Santo e Campos,7 'E^mingos Sergio de Lisboa e Silva, For-^im pttoniPena, Josó Maria Villela, Fonsétia Macha-do & Irmão, Pinto Queiroz fc-C;, Artihio

da Rocha Ferreira, Manoel RodrigueaVieira, Josá Machado de Souza Leite, An-tonio Ferreira de Pínhò, Pio i Antonio deSouza, Josó Ignacio da Silva, HippolytoJosé Pinto & C-, João Eranciscp Gançjò,Faria & Teixeira, Companhia de-VaporesTransatlânticos, e Assumpção & Filho.Tambem as folhas de penstSi,s ás praçasreformadas, continuando nos dias:20e*

"21

do corrente, no lugar do costume,

Defendem boje tbese perante aFaculdade de Medicina, os alumnos do6' anno :

Domingos Jacy Monteiro Júnior, Fran-cisco Luiz Tavares^ "Cornelio Pèréirã 'deMagalhães, Antopio Luiz Monteiro da Sil-veira, »ntonio Vieira de Rezende. Fran-eisco de Paula Ferreira Velloso, ErnestoBartholomeu de Barros e Francisco Gon-çalves de Moraes.

A. ultima audíes-cSa do juiz depaz do 2" districto da freguezia do Sacra-mento, ant°s das férias do Natal, terá lo-gar Segunda-feira, 20 do corrente.

Mo dia aG foi a Exposição Ma-cional visitada de dia por 454-pessoaa, e anoite por 284; ao todo 738.' Gratuitamente visitaram 32 orphãos docollegio da Sociedade Amante dá Ins-trucção.

Desde o dia 3 as visitas foram, 15,821pessoas de dia, e 14 929 á noite, ao todo30/750 >visitan tes, produzindo umareceitade 10:126gl00. . ; .

O preço da entrada hoje ó de 200 réis.

. Cam muita satisfação regis-tramos um acto generoso e pnilantropicodo Sr. Greenough, digno gerente da com-panhia de Botafogo. Tratava-se de dar aliberdade a uma menina perfeitamentebranca, e alguém dirigio-se ao Sr. Gree-nough. implorando a sua compaixão.

Indagou elle quanto faltava para o preçoestipulado, responderam-lhe que 340$ ; foibuscal-os e entregoü-ós.

Que poderemos dizer mais do que diz-lhe a própria conscieneia?

Ha factos que se não commentam: ex-põe-n-se.

Tendo-se evadido da prisão,onde sa achava recolhido na provincia deMinas, o réo José Modesto Ferreira Barboza,condemnado pelo jury da cidade de Ubá,a vinte annos de galés, e constando ao Dr.chefe de policia daquella provincia achar-seo mesmo réo com outro homiziado notermo de Ssnta Maria Magdalena, requi-sitou ao Dr. chefe de policia da provincia•io Rio de Janeiro as providencias neces-sariaa para a prisão de ambos. Dadas poresta autoridade as ordens Üzeram-se as pre-cisas diligencias,de modo que foi capturadopelo delegado do referido termo o réo JoséModesto Ferreira Barboza no dia 8 destemez, não obstante a formal resis tencia,que oppoz, nada se podendo fazer quantoao outro, por ae haver então evadido.

Um dos directores d» Club deGytnnsstiea Portugueza. queixou-se b.cmteu->ao Dr Io delegado de policia, que o bondn. 4 da companhia, ao passar na noite deante-hontem pela rua dc Hospício, atirouao chão um lampeâo de gaz pertencentea sociedade, no valor de lüügOOO.

Foram ant --lioastesn multadospelo rondante da rua de Gonçalves Diaao hond, n. 41 da iinha de Botafogo, porpassar em disparada por aquella rua, ás8 li2 horas da noite, e pelo rondante da ruaIo de Março as carroças n 270 e 1590, porestarem ás 10 horas

*do dia, impedindo o

transito d«s bonds que transitavam poraquella rua,

Foi presa e re-soilaiíüa ao -xa-drez a preta livre d.*; nome Lon^ença Mi**isda Conceição, por ter, na noite de ante-hontem, na rua da PrAnha, injuriado cnmpalavras, diveras familias alli moradoras.Lourenço goza de irá fama naquelle bair-ro e tem, por esse motivo e pelo de entre-gar-se a bebidas alcoólicas, termo assigna-do em uma das delegacias da policia.

A. bordo do casco áa. nãe íng-Ie-za « Egmond,» que se está desmanchandoperto do estaleiro do commendador JoséFerreira de Campos, na Gamboa,* deu-sehontem.pela .manhã,um desastre. Um dosempregados alli encarregado do serviço,gue.rdava em cima do convés em uma ca-sinhola cs metaes, que ia;o se encontrando.Ha dias, sehou a porta arromb .da e tomouo expediente de arranjar uma armadilhapara apanhar o gatuno", preparando umaarma de fogo carregada e collocada em po-sicâo de, quando a porta fos-e aberta, ficar

jo "gatuno

ferido Esquecendo-se do quetinha feito, e, dirigindo-se ao lugar, foi vi-ctima do seu invento, morrendo instanta-neamenta.

Mo dia 14 d« cos*entee, na oeea-siào da ser processado por vagabundo e ratoneirons3a delegacia, Júlio Maria da Con-ceição Marques, deu uma bofetada noguarda urbano do 10» districto, JoaquimPereira da Costa, teste,munli"*- do processo.Luvrou-se o auto de flagrante delicto e foiremettido ao Dr. juiz do 6° Districto Cri-minai.

Tivera-—, antertaontem ingressono xadrez da policia. Francisco Xnvier deSouza Filho, por estar, ás 8 1^2 horas danoite, na rua d-. Regante, provocando des-ordens e ter injuriado o rondant^; JoséVidal do Nascimento, Marcos dG SouzaAntônio Coelho da Silva. Silvauo Alexan-dre Lopôs. e Francisco Mari« da Conceição,por estarem, ás 9 ]j2-da noite, sarus daAlfândega, junto é lgrfja de S. Goneslo,ebrios e fatendo desordem.

P«r te*? üâ«claraifio não ter do-micilio certo e tev sido encontrado dor-

A's 11 19/ boras da noite pas-sada reappareceu incêndio na^j^aa n -67 darua do Senador Eusebiò.sendo^éxliincto-pornma^bomba.-quevcoinpareeen.7 . •".-- «^.

Co?po Militar de Policia daCôrtèjO official d« estadC-máior no Quartelá rua Üe Estacio de( Sá recebeu i.os indivi-duos-JoSo Alves d** Azevedo" Coutinho, eCustodio.Carneiro Sampaio.afim de seremapresentados ás ~ àntorida-les competen-tes o-l' remettído pelo inspector do 1*qnarteirão dà freguezia do- Espirito Santoppr embriaguez e aquelle conduzido pelapatrulha que rondou das 6 noras á meianoite a rua dé S. \ Christoyab por ser en-contrado a dormir na rua declarando nãotér domicilio., ^;'¦?;,. , -

Õ sargento que «*steye encarregado dapolicia na freguezia dáGloria, das 111/2horas, da noite áa 5 "da

manhã, mandouconduzir para o,posto policial f rua Dànsde Dezembro, afim de ser apresentado ãautoridade local um. norte americano, decôr preta que encontrou fora de horas as-sentado nos fundos de uma casa á rua doSenador-Vergueiro, tornando-se 'por issosuspeito.

A*patulha que rondou das 6 horas ámeia noite ss immediaçQes da guarda deSanta Thereza, condxrzicTpara aquelle postoo preto escravo, de nome Manoel, afim deser apresentado á autoridade local por en-contral-0 cahido embriagado na rua deCorrêa de Sár —• ' ' ! *-'-

mido ante-hontem, ás 8 1/2 da noite, emum dos bancos do Bculevard Carceller,foi levado á presença da autoridade, o in-dividuo da nome Antônio Rosa.

Perante opolícia

Dr. 1'se

íejef

"Foram® approvadas «pleraa-mente » em "costuras e prendas-tiidãs^ísalumnas da Esèola Normal da-próvincia doRio de Janeiro e=>nfto simplesmente, comopublicànSoB hontem por erro da copia,que nos foi r emet ti da.

apresentou se Jacinthu Alves deOliveiert júnior, morador á travessa cio Maroim, queixnado-se de. que á meia noite definte-hontem, acháado-ae com sua faoaili7»na sal* da fr nte da casa, àu ladrões entra-ram çor ums j^nfills dos fundos p carrega-ram com «rsfl caixa de folha contendo 3imagens. 58$ em cotas, 1 cruz, 1 coroa deprata, 3 toalhas de renda § diversos pa-peis,

a^oir rsBESgjeãto de serem deser-tores, ferarn recolhido7" ao xadrez da policiaOs»' inglezes Francisco ignez, Thomaz Mel-lona, Carlos Hudson Cone Janson, o ita-liano Bantine Casar e o belga João Bap -tista Glose, por gstareai ás 3 hons da ma-drugada da hontem, dormindo sobre umasmadeiras da praia da Chiehorr.a.

A" reí-fliiisiçã©' do cônsul nespa-nhol, um -mpregado da Oompagme Mes-sageries Mariiirn.es fez recolher antd-hon-tem á policia José Macio Odnozaba,passageiro, que seguia no paquete fran-cez Niger, por e*tar soffrendo de alienaçãomental.

A escrava de nome "Líbafl-íS.-^Su-

gada em casa do Sr. João Evangelista da.Silva Freire, morador á ruá déSahto Àn-tonio (S. Chriseovãq) n. 13, estando ante-hontem, ás 7 1/2 horas da tarde, a acenderum lampeão, fez este explosão, queiman-do-a nos braços e na barriga.

Antonio José de Abreu e Anto-nio Joaquim de Abreu promoviam áüte-hontem á noite grande desordermem umaestalagem. á rua dos Inválidos, pelo queforam conduzidos á presença do delegadode semana:

_ ©ram cóndeMauatãos pelo Dr.Jjiiíz de Direito do 9.' Districto criminaiasS meses de prizão, na Casa da Correcção,Luiz Mercíe? vulgo Francezinho, é

" aniel.

Gomes; processados pela 3."' Delegaciapbr vagabundos e ratoneiros e pelo Dr,juiz de direit-) do 10;* criminal á igualpídna, Ignacio Marianno da Silva Bueno,processado peja a, mesma delegacia porvagabundo, desordeiro § eí>rio jaabitual.

O caáaver encontí ad© a n % e-hontem na praia da Gamboa é o do.mari-nheiro Loudvig Algvist pertencente ábarca'in^ruégüensò^*2trtWáo_,tO'qt&l^chan"'ido-se de quarto % bordo nanoitó de antehontem cahio aò mar é afogou-se.

A Exposição Nacional de 1S9SX

MACHINAS EM MOVIMENTO, A VAPOR OUA BRAÇOS.-—CRIAÇÃO DO BICHO DESEDA.—MACHINAS BE TECER.—TIN-TTJRARIA.: &AZ5 OLARIA.—^ MACHI-NAS DE P.ERFURAR E LAVRAR PEDRA.BOMBAS DE PRESSÃO. -^-TEARES PARATECER ALGODÃO, DA COJIPANHIA BRA-ZIL INDUSTRIAL.—MOBÍLIAS DE VIME.

FABRICA DE LUVAS. CONCASSOR DECAFÉ. —ENGENHO COMPLETO PARA OPREPARO DO MESMO.-—CONCLUSÃO.

Á mobilia mánúfactürada de vimeé umá industria 'recentemente intro-duzida no paiz ede qüejá òbíservá-mos alg*umas'peças, quando tratamosdos produetos còloniáes de Santa Ca-tharina, e .adiamos ag-ora muito bemfabricada pelo Sr. Reinaldo JoãoGerth, com fabrica de moveis e obje-ctos de vime, na rua de S. José n. 9,nesta Côrte.

O vime que emprega esta fabrica ècultivado no Rio de Janeiro, na cha-cara da rua de S. Francisco Xaviern. 57 e consta-nos que a plantaçãoalli feita excede já a 10,000 pés.

Si a mòdicidade do preço corres-ponder á utilidade e ao gosto dos arte-factos-, acreditamos que a sua procuraserá-crescente e vantajosa, tanto aoproduetor, como ao comprador.-

A fabrica de luvas dos Srs. Serto-rio & Pinto, estabelecida na rua doOuvidor, nesta Côrte, tambem exbi-bio um modelo em ponto pequenodaquella manufactura, onde os curió-sos podem ver em menos de uma horafabricar üm pai* de luvas.

Si bem que as pelles empregadasnesta fabrica venham do estrangeirocurtidas, são no emtanto tintas e pre-paradas aqui.

Os machinismos apresentados peloSr. Francisco Cândido da Costa nãotêm a prioridade da invenção,, comoelle mesmo diz, são, porém, modifi-cados em presença dos desenhos in-glezes e americanos e essas modifi-cações têm obtido o melhor resultadopossivel reconhecido praticamente.

As "bombas

expostas pelo Sr. Costasão de duas classes ; aspirante e com-pressora ou compressora só. A de douse um corpo é de alta pressão, podendo(a de dous corpos) fornecer duas pipasde água em uma hora, logo que a ve-locidade do respectivo volante façavinte rotações por minuto ; é toda debronze, sendo os pistoes de cobre puro,e póde dizer se que é Uma obra perfei-tamenre solida. O equilíbrio de forçasobtido por meio de rodas dentadas fazcom que se mova facilmente estabomba, desde que se empregue forçaregulada. Aspira duas pollegadas ecomprime um jorro de 11/2 polleg*adade água continuo. A alta pressão é ob-tida pela câmara de ar, que se achacollocada sobre a curva que liga osdous corpos

A vantagem da outra bomba- deum corpo só é perfeitamente igual áde dous Corpos, tendo o cylindro odiâmetro de 4 pollegadas e sendo odiâmetro da descarga ig*ual ao da vai-vula da entrada, estando claro que todaa água que existir no cylindro seráfacilmente comprimida, a ponto depoder fornecer uma pipa de água porhora.

A bomba collocada em uma co-lumna de ferro fundido é uma das demelhor systema que existe para li-quidos quentes ; está preparada paratrabalhar á mão ou a vapor e é tam-bem compressora, sendo de metal todoo maebinismo interior.

A bomba de alavanca, collocada so-bre uma taboa de canella, é uma dasde força geralmente usadas nos serviços domésticos.

O aríete ou beliero hydraulico é umabomba que apenas trabalha pela pres-são do ar, que se • obtém por maior oumenor elevação da columna d'ag-ua doponto donde é derivada. Póde appli-car-se-lhe o nome de motor auto-matico. Fará subir a água aos montesmais elevadus, desde que o tubo deri-vante estiver collocado em regra deproporção.

E' este um motor hydraulico aindapouco usado entre nós, mas de gran-des vantagens, quando conveniente-mente' ápplicado nos lugares onde sequer que funecione e dependendo estede tim certo e consecutivo volume deágua (por causa do grande desperdi-cio que faz della^, motivo porque só secostuma empregar em rios ou ondese pos^a obter queda que produza aelevação da coliimna de águia desejada.

São° tambem dignos de mencip-nar-se os systemas dé torneiras expôs-tas pe}p: Sr. Costa, e fornecem-nosmais uma proya da perfeição comque se trabalha em suas oârcinas,' -:

Um outro apparelho què chamajustificadamente a attenção dos visi-tantes, peios relevantes serviços queestá destinado a prestar á lavoura dopaiz, é-, a nova machina denominadaeqncasspr <#e café, .exposta pelos Srs.Ribeiro & C,../A .; j

Este engenho, cuja utilidade e van-tagens estão já reconhecidos porgrande numero dé fazendeiros que otem experimentado è empregam -nàparte industrial do preparo do eafé; ésinvento de um brazileiro, o Sr.-JoséRibeiro da Silva» que a custo demui-tjpsj. labores, despezas.; e persistênciaem fléü invento, conseguio resolvereste

'difficir é complicado problema

mecháhiíío e industrial;í;:,°" -s''*'sSem entrar aqui náJminucíos§á'4é5r

cripção do apparelho - aliás simplissi-*

casca tqdos os giráos, não se estragacom pedras* õií pédaçes de ferro quese lhe misture, é simples e o maisbarato apparelho e mais durável quese conhece, tendo ainda em .seu favorpoder reparar-se quando for precisocom despeza relativa á 1/10 do custo,

O preço' commercial destes enge-nhos e de 8008000.

Quanto aos produetos da fabricade algodão Brazil Industrial, esta-belecida no lugar denominado TMacà-cos, pouco giremos boje, reservandopára mais tarde apreciar detidamentetão ütil estabelecimento.

No emtanto o trabalho do vtear,exbibido nesta Exposição, dá já umaidéa dã rapidez" e perfeição cbin quealli se fabrica este gênero de tecidos,cuja matéria prima, e de grandeexcellencia, abunda em nosso paiz, eserá fora de toda a duvida, em poucotempo, uma de suas fontes mais prós-peras de riqueza. c.pmmèrcial.

O engenho completo paro o preparodo café', invenção do Sr. Eduardo Ba-ptista Roqüette Franco, si befn quenão funecionasse neste dia, por faltade ensaio prévio nos machinismos,não deixa tambem de chamar a atten-ção dos concurrentes, pois se propüemelhorar a parte industrial do nossoprincipal elemento de producção agri-cola.

Segundo diz o inventor, este enge-nho tem o privilegio de fazer com queo produetor só mande ao mercado cafébom, pois o separa em quatro espéciesdistinetás, acabando com o» arbítrioque a este respeito se tem introduzidono mercado.

Está ainda esta machina pela mo-dicidade de seu preço ao alcance detodas as fortunas, podendo utilisar-sequer com o motor água, vapor ouanimal, e bastando-lhe para traba-lhar o emprego de pouca força.

O Sr. Roqüette Franco apresentaigualmente um modelo de saccas desua invenção, de que se podem ex-trahir as amostras dé café, sem furaro invólucro.

Depois da summaria noticia queacabamos de dar de todos os machi-nismos auxiliares da industria, simul-taneamente em movimanto no pavi-lhão. da Exposição, não podemos dei-xar de exprimir o nosso pezar, nãovendo nesta reunião de tantos eng*e-nhos consagrados a libertar, multi-plicar e aperfeiçoar o trabalho ma-nual, o instrumento que é o symboloda emancipação intellectual do ho-mem, a mais alta expressão de suagrandeza moral, o sublime propaga-dor de todas as conquistas da scieii-cia, da industria e das artes em nossoséculo, a machina,finalmente,quema-terialisa a idéa e a perpetua, dando-lhe uma fórma ligeira e multiplice,mas eterna—a imprensa, o prelo, omaravilhoso invento de Guttemberg*!

Si fossemos pessimistas, tirandodesta falta as suas conseqüências lo-gicas, teríamos de nos convencer dolo-rosamente que todas estas maravilhas,que acabamos de presenciar, não pas-sam, por emquanto, entre nós, de ten-tativas ephemeras, de fugitivos en-saios, resultando apenas de umaorig*em casual.

Mas não. Temos fé no futuro doBrazil.

A imprensa é a mãi do progresso eda liberdade ; ella tem bastante ma-gnanimidade para retribuir umaomissão não intencional de seus fi-lhos, com essa benção generosa quefecunda os espíritos e roteia as civili-.sacOes .'

Ttfossa SeHibnra di© --':,:-í3*to. —Ceie-bra-se hoje. em sua igreja a festa de NússâSenhora do Parto, com missa, sermão docostume e Te-Deum ás 7 1*2 da noite.

Msítado«s*o* patolãe©.— No dia 17 docorrente cortaram se nest- estabelecimentopara o consumo, 2õ3 rezes, que foram ven-didas aos preces de 220 a 560réis o kilo.

**** *if»**«BJ1i"7'**'*a^

CDorafercH-eias da _ses>la pog»nil„!--do Ces.-. rã

A LITTERATURA BRAZILEIRA CON"TEMPOBANEA

....Derniòre preuve de la dependancequi attaehe 1'originalité individuelle àIa fie sociale et proportionne lesfa-cultés inventives des arts aui energiesactives de Ia natioo'.(Taine Hhilosoisie de l'Artau Pays

Bas p.)IV

A litteratura c»loniab concepção, tendências exo-tricase demotif*as côr local. Tres centros litte-rarios; Bania, Min-s 9 Rio <<e Janeira.O in-dianismo e os .centos populares; a eloqüênciasag/àda,—A litteratura contemporânea ; condi-çõi-s "io publico e do autor, "oesia, romance edrama. O indianismo e o cosmepolitisme, suasignificação e impor; anciã.

Queixou se a policia o Br. Vi-pen.ee de Paula e; Silva, que estando hqs-perjado no hotel Coroa de Ôufo, áo'voltar ante-hontam* âA Vàrde ^pafav ei setfquarto, encontrou o h*»hú arrombado eSBbt-rahida a quantia de 600^090;

'•-•*• i• ütwSíiVv mi S: :¦ ¦

'-¦ ú*wfM:$t'S&&il

mm

mo'y mostraremos apenas- as qualida-des que. o rgeoiiim^iidam, .' Teín em prinieiró7.iug-aE: .0 mecitode não quebrar .ocafój^.uãp suja^dejpoeira ós apòzéhtos em qué funceiqna,prepara ^ráiic\e quaTítidade dé /café • e

-pOUCáTórçavpóde trabalhar â*QOite'tO!Íà tura 'è'f oterlèa dôà' t|ous primêífos Beciulos.

sem assistência de pessoa alguma^ faz J Pára um publico è para \xm anitorvueí-tasi 0 café claro ou escuro* ávontade, des-' Ç°*$}.$£§5 a litteratuia,.uao tiuha a mesma

A digressão sobre governo, jornalismoetc. era necessária para mais clarauientedeí-enharem-se rs condições do problema.Agora podemos apanhar a concatenaeSodos agentes que prod-iziram a actualidade;xgora pod^mi s pereeb-r como r.ollnbora-am e c.ihfiuiram o& antecedentespb^sicos

e moraes. Ao passo que squelles p--lainoculação de novos principios d-*viaretransformar o organismo, este tendia a re-novar-se e^pontaneninente, porque sua:-funeçõe." não podiam desenvolver-se, ouuão

'podiwm desenvolver-se em c/reum-

stái5eÍ8s normaes. Díhi a dupla elaboraçãodifforenciativs e integrativa que penetroutodes os membros sociaes e mudou-lhes aarelaç5est e a natu/eza intima.

Exiíres^ã-j d\ socipdftde, a litteraturadeveria traduzir esta situação que

' cóm

effeito se manifesta ao mais lig-.iro estudodas fôrmas que ella re.yestró e do espiritoem que se inspirou. Nosso objecto e alitteratura contemporânea, mas como ellaé inexplicável sem a consideração das ori-gens, vejo-me obrigado a traçar da litte-ratura colonial ura esboço, forçosamenteincompleto pela falta de tempo è raridadedoe livros e documentos antigos.

Para quem não admitte relações entre aoriginalidade individual e a sociedade cor-respondente op nossos primeiros ensaioslittéfáriòs apresentam uui problema insoluvel. Então as scenas naturaes tinham ocunho da magnificência e da virgindade;os seus aspectos despertavam emoçõesque mal phantapiamos; q sèu contacto in-citava^xpandia a imaginarão. Entretanto,por mais Cego que seja o patriotismo,ninguém dará aos primeiros escriptoresurn lo-j-ir entre ra|iscadorp.s de quartaordem. Por que ? Porque embora a emoçãopredomine nã arte, outro elemento con-corre não ucenos importante, a concepção,e a concepção em vez de slentar os vôose8thpt'P°§* yioiava-os, recalcava-os pelaipá direcção. * •

Deflnlr à corrupção dominante é fácilmostrando como ella Burgio. Lugó que seestabeleceram, os Je^ijitas fundaram esço-Ias em que haurío instrucção tofla a moci-dade brsziléira. Com a população, poucodensa, era limitado o numero de alumnos.Com a diffieuldade ds comniunicaçõe3;.eraimpossível acóljípanhar o" ípoviqjenpo ih-telléctual transatlântico. O pririaeiro faétotornava mais intimas as relações entre oscóílègas; todos se conheciam, todos ti-nha_'as"nfesmas idóhs^ um podia remataro: pengamentp que outro esboçara. Dahi-*facilidade dá' allúsões, de sutieptenãidòs,de meias palavras ; dahi a naturalid«de de.cpnceito.s súbtis ^è* alam bicados." Qs con-.pèjtos Bübti8 e alambicadós"èram fayofè-ciíloripéro outro faciiõ, que tòrnanuõ im-.poseivel;a extensão e -varitdíde de conhe-çimentos, obrigava a in,aç<y*al-.os,^ espre-mel ós', ã tórtüral-os." Situação semelhanteprodqzio a phi-oaophia ¦-' esçolsstica nos

significação que para nós. Era um torneio lno gougõrismo, no improviso, nas rimasforçada», uas glosas intermináveis conaia-tia o ideal O critério do mérito eram asdificuldades vencidas, os movimentos com-plicados e imprevistos. Porxisso Bento Fer-reira não acha melhor meio de coroar aProsopopéa do que um soneto pereehoiiTZu.-sebio de Mattos faz calembourgs no leitodo enfermo, com o que ganha novos, créditos;(26); BavaBCO deixa-nos apenas glosas eimprovisos ; Brito e Lima escreve não seiquantas oitavas sobre o numero cinco. Atéo grande Antonio Vieira transvia-ae nestaatmosphera carregada; seus mais bellos*momentos trahem o alámbiçmeur de quint-essence formado na B*hia.' A* esta concepção junte-se a falta de im-prensa no Brazil. As obra3 eram impressasem Portugal e como o sertanejo procura oconceito mais agudo para se. elevar aosolhos do homem da cidade, ò colono re-quintava asproducções para celebrizar-seentre os Teinoes. ...

Provam-no dous factos : a lingua latinaera muitas vezes a preferida, e Botelho deOliveira publica a sua Musica ão Parnassodividida em quatro coros de rimas portu-guezas, castelhanas, italianas e latinas;

Todavia sob o fat/asde conceitos impôs-sivèis, percebe-se uma evolução que co-meça: é a côr local ue se ensaia. BentoTeixeira, descreve Pernambuco ; o anony-mo Ituparicano descreve ítapariea; e Bo-telho de Oliveira1 compara á suavidade dasmusas* á doçura do assucariem um prólogocaracterístico do espirito e tendências daepocha.

Por sua natureza exoterica, esta httera-tura não podia estender-se ao povo, nempodia sati?f')zel-o; por isso correlstivaaquella evolução vemos uma outra evolu-ção subterrânea. Brotam manifestaçõesamorphas, broncas, brutaes, expressão.dosimpulsos que produziram entre nós Palma-tps e Pedra Bonita,e que nos EstadosUnidosproduziram osMormons. Por ora ó impôs-sivel, determinar a extensão desta camadalitteraria ; mas o que ella foi auxiliam-nosa comprehendel-o as obras de Gregorio deMattos e do sapateiro fluminense Silva.

Indicar as causa3 da litteratura dos dousprimeiros séculos é dizer como d sugmentoda população, a creação de novos centros esystemas de educação, a facilidade e fre-quencia relativa de communicações flze-ram-na desapparecer. Entretanto*o désap-parecimentò foi lento. No século passado,Bahia foi um dos tres centros do movi-mento litterario, e embo»a a antiga con-cepção já tenha perdido a influencia pri-mitíva, em Rocha Pitta e nas poucas transacções restantes das academias que entãoexistiram, ainda percebem-se reflexos eresaibos que mostram quanto ella fôra na-tural e profunda.

Esta concepção já não inspira as obrasdos poetas que se gruparam ao redor dosegundo centro Minas, porque as circum-pt* ncias eram inteiramente diversas. Comeffeito em Minas não houve congregaçõescomo na Bahia; não houve orgaaissçãolitteraria que perpetuasse e fixasse-a tradi-ção ; tres feculo^ tinham a pouco e poucoâugmentado as tendências nacionaes. Alémdisso a riqueza sk accumulava, a dignidadepessoal crescera, os sentimentos a mani-lestar eram mais elevados e positivos ,* opejo era supportado com impaciência. Em\ez de abater os audazes mineivta, o d^s-potismo mostrara por sua mes:íía prsssãoquanto elles ersm indispensáveis á eco-nomiu portugueza. Nestas condições alitie» atura não poflia ser aferida pelo mea-mo padrão que 11a Bahia.

A litteratura mineira apresenta-n^-s umafeição de grande importância historiea!rstíro-me ao inãiánismo. O indianismo éum dos primeiros prüdroinos visíveis domovimento que emfim culminou ns independência! o sentimento de superioridadeá Portugal. Effectivamentâ ei» hjíeessariograve mud-nça n s condições dn s-cie-cU.de, para que a inspiração ?e voltas evara ss florestas e incolas primitivos queaté então evitara, mudanç* tanto musgrave quavstoo indianismo foi muito geraipara surgir de cousas puramente indivi-duaes.

A verdadeira significação do indianismoé dada prlcs contos popuiares. Nesta RÒntoserei forçosamente incompleto, pois as ob-snrvações referem-se apeaaa á nossa pro-vincia; mas a lacuna será umi eonürma-ção indirecta. porque si no Ceará, onde omovimento em&oeipador foi lento, a flores• ncia fei tão pxuberante, pode-joa c:-ilcularqu«l e quão importante, seria um outrasprovíncias que lhe serviram de centro.

Esses contos, rendo por herói eterno ocaboclo e o marinheiro, íião os iocucaentosmais importante? para a noís* historia, eescrevi! a.sf.m estudar,os contos satyricosé tão illusorio como apanhai* o cfrractnr n.i-cional sem interpretar oá contoà épico-phant-,sticoí

Nos contos saty.icos facilmente se reco-nhecem tres camadas. Na primeira o »,a-rinkeiro «ppsrece em luta contra a naturezabrazileira, abarcando enchuhi por ema,.omendo os obis do pássaro biado, pas-mo de velo saber, etc. : na segun :a apa-rece o caboclo em luta contr;; 5 civilização,reproduzindo scen.-iS- semelhantes ás queMolière pintou em Mr. de PoureeaupinesNestas duas correntes antagônicas póde¦¦• priori vêr-se symptomr.s, e resíduos daslutas e rivalidüde=. Um facto que agorau.-esmo se está passando confirma a pos-leriori esta suggestão. Bafiro-me ao que suecede em ril Pnuio e em Minas. Paulistas emineiros antipathisam-se mutua e heredi-tanamente. Pois b=:m ; vasam os seus sen-tim'-ntos em contos txactamente iguaesaos que resultaram do antagonismo doscolonos e portuguez*2s.

Nü terceira camada o herós ainda é ocaboclo; mas o lidieulo como que estáesfumado, e através sente-sa não.*ó a fra-ternidade, como o desvanecimento. E' aestes últimos contos que se prende o indianismo, cujo espirito as emelha-se aoque levou Gneva, e Sans Culotte a adopta-rem, vanglo:iando-se, o n-omé com queos tentaram estygmatisar.

O terceiro centro das lettras no Brazil.foi o Rio de Janeiro onde o movimento fiimais original do que em Minas, porque, aomaior progresso das causas que. nesta ti-nha operado, junt-.iv*-se a posição do espital do viee-reinado, a formação de um nu-cleo de pessoas intelligentes, que por maisde uma vez tinham tentado reunir-se emacademias, e emfim o augmento da popu-lação (27). 1

Si nos reportarmos a lei de Conte, se-g-undo a qual as artes apr-arecem conformea sua generalidade compreende emos porque a elaboração se manifesta pela elo-quencia. A eloqüência é o mais gerai dosramos littèràfiòs, pois é coextensa com oestylo. Além disto encontrou eircumstan-cias favoráveis, entre as quaes apenas in-dicarei os conventos. Através h historia,vemos que quanto mais um* instituição seadapta ao est-.-do social tanto mais floresceft possue homens eininentcib. Como illus-tração podemos escolher o que Buckle (28;escr>-veu sobre a guerra.

Na Gr?cia antiga a guerra se adaptavaao espirito social; po.- isso vemos que osguerreiros não sé são illustres como taes.ni as tambem são administradores, philo-80phos, poetus, quaes Solou, Th. misto-cl.-is, Epaminondas Demosrhen&s, Eschylo.Sophocles. X^nophonti*, Thucyaides, Po-lybio. etc. Ns tampos moderar s as ieadenefãs são scientificas e industriaes,a elas-se militar degenerou; não ha guerreiros aomesmo tempo philosophos ou artistas, eNapoleão, Wt-shington a Cronrwvll aãotalvez os únicos tão capazes de comman-dar um exercito quanto de governar, um.reino.

Até a aptidão guerreira parece que vs*ideaapparecenao com o progresso csocírI;bhsta compnrar a Frapça de H>che e Kleber.Ci.m a.França deTrochu eBs;zaine.

Os convéLtoa ae adoptaram ao espiritocolonial e como as causas que tinham &1-ferrado a sua influencia na Bahia paucp ú

68-

pouco desappareceram, a su» acção foi nor

_Ü-è benetTea.-Em^eu^?p- ^A^tuos personagens mais eminentes; em seu

seio-havia aeitaeão; gosto, enthusiasmoe á frente do liberalismo • -"-or*.* -nos no-

mens como São Cl. -<, nana

No Rio,onde os cc*«v *;*- «""•

a mudança da côr TA .a«Bmentarr_.es o brü, ; ;. .-^aó ^'£,„ít-„ãpella real, pelo d, f.e sobrepujar os

oradores portuguezes, rpela -emulação de

agradar a D. João VI ; pois enfbora desde-nhasaem os portuguezes, os brazileiros res-

peitavam e temiam o rei. (29) .Nós hoje não podemos imaginar o

tado condicional-daquelles tempos: poremnara vôr quão intenso foi, basta lêr o Dis-curso Preliminar ás obras de Monte Al-vérne. Ha alli uma copiados combates an-tieos : os períodos têm sons como de cia-rim : a excitscão da luta ainda persiste, eao vêr como sê falia ém floria, louros, pai-mas, como se manifeBta sentimentos taoestranhos, tão diôf.rentes -dos nossos, per-euntamos instinetivamente ai estamosacordados oú-si o autor tem bom senso.

' Monte Alverhé bfferecei-nos uma trans-icão á litterattura contemporânea ; masantes dev occúpár-mè Cómésta, vóu mos-trar quanto se applica ao Brazil a lei daevolução artística dé Cointé

Já vimos que* em grande parte ellaexplica o estado progressivo de nossa htte-ratura, musica e architectura, relativa-mente á pintura eá esculptura. Na litte -

ratura comtemporanea tambem ella - eexncta„ porque .das trea principaes fôrmaslitterarias, poesia, romance e drama, a

primeira deaenvolveu-8e antes das outrasporque é a mais geral, e depois dos Srs Gon-çalves Dias e Siasralhães é que vieram osSrs. Alencar e

"Macedo—os representantes

do romance. Quanto ao dri«ma quer seadmitta ou não que já começou a sua evo-lução, é incontestável qüe é posterior aosromances, porque a3 tragédias do Sr. Ma-galhães não tiveram sueceasores nem exer-ceram influencia e qs Srs. Alencar e Macedotornaram-se dramaturgos depois de serromancistas. ¦'

A lei de Comte se applica tambem ao de-senvolvimento intimo dos romances; poisde seus tres elementos constitutivos, esty-lo, scenas e personagens, o ultimo, menosgeral, ainda não chegou ao grande aperfai-çoamento dos outros dous. Emfim, mesmoná formação de estylo brazileiro a lei é in-teirameate justa -O que ha de mais geralno estylo é o vocabulário, e o vocabulário éo que ha de mais notável em S. Carlos, eSanta Tliereza. "¦ Ao vocabulário segue-sea côr e o som, que Monte Alverne con-fessa ter sido sua principal preoceupaçâo.Emfim a convergência de effeitos, a har-tnonia ent**e a fórma e a idéa, só agora co-m°çaa operar-se, por que é o que ha demais particular no estylo. (30.) \

(2õ) 0 hotel Ramhouiilet' prende-s» á esiasmesmas causas.

i26j Varnbager. Florilégio I p 4. Esta obracom as dos Srs. Januário G. Barboza, réieira daSilva. Walf, e os. dous cursos do S"*- A- Piaiieiro,é o manual da litteratufit colotiaL Ta«'hem hadp, Sr.' Aqionio J. dé Mello umas iiiojiraphias dóspoetas, pernambucanos.. , .

/27/ Vara provar a influencia da densidade dapopLilaçSo sob Vã aniçralídade, basta reeord.ir quéas provinóias què hiaior parte tomaram na iude-pèüdencia foi am as mais povoadas :. Minas, Rio,sabia, Pernambuco, S. Êauio, eto.

:(2S) H. of C, in E. I 19,9 eXsoq. Este faetop/òDde-^e aq que Daíwin éhama natural sele-:çtion. que está destinada a explicar uma iei.tãoimportante quanto - confusa da sònblogia : refi-'ro-me á lei ão .apparecimento dos Tieróes. Na sp-gun-Jà parte, e já disse que 03 uornens sé exerceminflueuoia quando se adãptai4 ás ttSndenoias çoh-7teçnporaneas. E'justameiítéo.que fiz a sua foiçaièguántqmáiseniinente é. um, uohieni tajnto müs.nacioíial edeseu tempoé, A biologia-nos òffereoeum dado frisanté e corr.el-jctiyq. Cláude Beí*narãvém úm artigo sobre,ovpi'òhlema da physiòiogií.ceifar í Revue, des mondes LXXU p, «82)^di*i:r*mf ou leger me est ün centre puissanfdeuxaotionde nutritive> et Cèst a cetitrè qu'il foui-nit íes conditions pour la realisatioii d'uo idtócieatiice qui se traLsmet pir iKiedWdu f'p^Vtiaqjtion 'organlque,^•.Êrffo-sJecedi/çi'^ o-me.-.niq• in 'o ' hefóè; 1 iijãj é pòr sr-r unV'ceut?a de ao-rao nutritiva e gi-i-paç|uí*a qija

* ci e apiossa buqemora qs aGonteoim«atos, modifica-os em „mma ? e está qualidade não pro ém justamente doque se pode- chamar sua impersonaüddãeV j.

Antes de entrar na litteratura contempo-rnnea, devo considerar perfunetoriamentea acção de. Independência. Sete deSetem-bro foi, como disse, uma revolução func-cional; por conseguinte não infi-iio sobreas circumstancias orgânicas directa e im-raedÍHtament'?. Spm duvida que ha de in-fluir ; porém ha de ser necessário um grsn-de lapso de tempo antes que produzimtodos ns a_-itps os princípios inoculados.

Na litteratura sim a influencia foi bene-filia, mas insuííiaiente; modificaram-se ascondições mas nao, modi-lcnrám-se bastante

*j.-ara que o espirito se renovasse ,

introduziram-se novos coefficientes, masnã o fora*Ti b;istn.nte pode-os-is em si, nemencontraram meio favorável nas circum-stancias concomitantes.

Dos cffAit >s litr.eririis da indepi*nden-cia. aprnis indicarei tres O primeiro foio estabe: cimento de um di>i. de conscien-cia n-íci >nal em que at-avés o espaço e adi-it-ineia, os diverans membros reeonhe-ciam-se unns pòib passado. O segundo foii'npi.-.dir que- como nos tempos colomaeso-*-nossos mais eminentes patrícios fossemslè^n-müi* procurar um centro mais vastodrt acção em que podessem renlisar suasaspiraçQ 3. O tsreeiro foi -v> derramamentode. instrucção e « liberdade da imprensa.O jo nalisôno. não obst-ntü o seu estadoembryonario sinão viciado, está destinadoa s=r um dos ag-antes de renovação na-cional; E' elle que desenvolve o gosto palaleiiu*-'i. quo manifesta a importância dae vlucação; e nem una feição distinguemsi^ pi*v.'fundamerite os tempos mudemosdos tnmpos antigos'.

Bem sei que alguns espíritos timorafose pessimistas dizem que o jornal matará olivro; mas quando mesmo isso succedc.s-se,—o qui*. parece pouc provável—é.certoque o jornalismo t>*ria de soffrer uma t*lreforma qu>- a transformação qui-si nãosrtiia sensível. Sobrf* os eff-ítoa da vuiga--ris55Cão da instrucção não me estenderei:Já vimos quaes são cs característicos denossa litteratura colonial; exoterica aoprincipio e por conseguinte aiambicada;demotic** e por conseguinte grosseira eanimal depois; por Mm mais colorida egeral por conseguinte njai>: verdadeira no< spirito e mais b-lia na? expressão. Qual-quer destas féiçõás dependem do estadosocial, d«. concepção que elle oceasiuou, epor conseguinto

*do gráo de instrucção

corrente.EstiíS tres efíeitos foram poderosos e

férteis, tanto que se lhes póde attribuir emgrand.- parte a superioridade da litteraturacontemporânea sobre a litteratura coloniül;porém outras' circumstancias existiam,muito mais prdi>rosas, sobr-tndo muitomi-.is act vas e i-fficazes Estas circumstan-cias a independência não-podii», modidear;e sem modiric-il-as, seu influxo uão pole-ria ser completo e definitivo.

Das circumst*mcia8 que **< independêncianão podia modificar, adduzirei alguma*.,qua mais especi-ilruent* sé referem, á litte-r.itura. e em primeiro logar a formação dopovo brazileiro. Os brazileiros não sã • umpovo Rutóchtono que se irradiou pela mui-tiplicação: provam principalmente da emi-graçao e constituem camadas superpostasquasi sem rehção e afinidade mutua. Asdistancias são muito grandes p.-.ra apressar a fusão ; as origens são muito proxi-mas para permittd-a; as recordações bis-toricas e communs büo muito limitadas ef.acas para piitHnt^tl-a.

Além disto rs condições nosolngicas tãodivarsas na extensão da nosso território,introduzem divergências que com o tempotandem a?:ccusai*-se Como este estado reá-ge sobre a litterattura, reconheceremoscoasideranio que um dos característicosp-yeologicos das emoço d esiheticas é aimpessoalidade, e a impero»lidade; resultada int;nsiiiade e unisonidade collecti-yr.a. (3lj Ora, eomo podem ser unisonos eintensos o* sentimentos c;*lb'ctiv,üs, si obe-1dec-^m a correntes tão diversas?como pódeestabelecer-se uma selecção natural entreas emovões elementares

*e fluetuantes, si

t 'daa t-ão igualmente fortes uu antes igual-mente fracas? ASsitn o autor uãó sabe quefibra deve vib ar; e embora ob leça á cor-rente fal-o inconseio e até iavoluntaria -mente.

Outra circumstancia sobre que a inde-p-ín 7eacia" não iafluio foi a educação, em-b ;ra tenha influído profund&menta sobrea i strucção. Não examinarei si te-mos educação nacional, si os systemas adoptadossã ; bastante eomprehensivos. si manifes-tam a atrophii da sociedade, si dão mádirecção ao espirito, cultivando certas fa-culdMd«3 á custa da outras. Tud-i isto ómuito delicado para que. siqúer de leve, oesflo.re: mas está acima da duvida que &educaça-3 brazileira tom duas graves lucu-nas. A primeira é que geralmente a rriu-lhere ignorante ; não póae tomar na ela-b 'ração da soeiad de o papel que lhe com-pete, de Borte que o progresso é unilaterale por conseguinte lento «de alguma sortefactício (32) A segunda é qne a edueação

/29 E'principalmente por causa do prestieio^era^chicoqueD. Pedro foi útil á independa-cia brazheira. A respeito dadifferença de'senti-mentos votados á nação e ao rei póde so comerinduaçoas na ode de alvarenga Peixoto á D. m"11 ti X •

(â0> A lei do desenvolvimento ooitectivo does-tylo é a mesma qne a lei do desenvolvimento nes-soai, pois sociedade e indivíduo não divergemíntnnsecamentei ClaudBernard (1. e.j diz que"eutre soiencias orgânicas e inorgânicas a difforôuearola sobre o processo, o7 producto é 0 mesmo-mas ao passo que nas sciencias orgânicas os nrinei"pios chymicos. por exemplo, são produzidos belostecidos nas^ sciencias mor. anicas sao reoraáu-iãos pelo laboratório. Póde dizer-se omesmndÃpsyooiogw e socialogia.Os phenomenos desta am.gas reproduzem por meios, e em ciroumstanc££^5gÍ7^S^^$?^^w^?

3J.) Tb.e produotions. of Taine Ai t annear to h*distiogaiaaeói hy tnese chár-.cteristicJ- 1 thbp.replensu.refortheirimmeãató^idh _SP

mmmmm wâÈsmmm

do homem é e nepa póde deixar de ser pro-flèsionâl; í

O estado mental de um povo depende dosou estado econômico; não só nos primei-ros tempos em que a accumulaç&o da ri-oueza é que torna possivel a accumnlaçãodo pensamento; como nós tempos poste-riores Em conseqüência das leis econo-micas, entre asqtíaes prima a da divisãodo trabalho, é que scientistas e litteratosassumem uma posição definida e indepen-dente. Ora leis econômicas impedem queentre nósscientistase litteratos assumamuma posição definida e independente, im.pedem qúe sa formem em classes, queamoldem ttesdó o principio a intelligenciaás afinidades, .naturaes. E por isso vemosunirem-se tantas vezes- vocações meonsis-tentes ein uma mésmá pessoa, o que dáem resultado enfraquecerem-se as tenden-cias umas pelas outras.

Outra circumstancia que a independeu-cia ntemodi&ooii-SoL~*r-J3noçBo-d* wferio-riãaãe d Europa Esta emoção nao e pecu-liar ao Brazil, nem á America, nem m^smoaos 'tempos modernos; é um facto con-stante da historia e para se reconhecer a suaforcubasta lembrar quão

-vivaz <era a eme-cão* de superioridade noa principais povosantigos; Os juclêos chamavam-se o povo deDeus- gregcis e romanos chamavam bar-ôaro/aos outros povos; Roma era urbs acidade pór'bxcfellettcià"eonomedéAí-yasig-niflea illustre simão fméengano. Não direicomo est^.emoção. entreSnó« ó socialmentenociva, bòinò concorre para fortificara nossaindolência-pdmordial-, como nçs leva aadoptar medidas muitas vezes mexphca-veis e até fataes ; (33) circumscrever-me-hei «simplesmente á npteciação litteraria.Sou obrigado a reconhecer que a infiu-encia da Europatem alguma cousa de bom:aem ella o nosso estylo e concepção nãoseriam tão elev;'dos, sem ella e litteraturanão seria a exoressão mais ideal e amávelde nossa sociedade," e nossa sociedade es-ta»naria em um bairrismo exclusivo eestsriliz«dbr. Entretanto no todo os seuseffeitos litterarios não são benefícios, poisentre outros resultados concorre para seg-gregar o publico do autor.

O publico brazileiro consta de duas ca-madas principaes: a primeira de homensillustrados, que reservam toda a sua vene-ração para aa obras européas, e lêm asobras nacionaes por favor e até com male-volencia (34), julgando pelo ponto de vittaabstracto ou ánte"s transatlântico. E' natu-ralmente nesoes que o autor deveria ter osseus mais activos e fecundos collaborado-rea, porque a obra artística ó o resultadode collaborações inconscientes. - -

Que não suecede assim demonstram-nodous factos : a impossibilidade de uma re-vista duradora que em.parte.se deye a isto,a falta absoluta tíe associações litterarias.Mesmo nos tempos acadêmicos não se pódedizer que ellas existam., pois,.regra geral,significam antes*uma coalisâo, um mo-mentò critico, por conseguinte, ao que ummovimento orgânico. Da segunda camad».o autor recebe antes uma influencia nega-tiva, porque de homens qué lêm TU ouMoreninha como leriam Ca-tos Magno oua Historia ãa Princeza M-agalona, comopoda elle inspirar-se? como póde pres-crutar oa gostos e tendências? Si os pri-meiros sãofxtaes á litteratura concorrendopara um antagonismo que é talvez eff. itodo clima porque manifesta-se entre ob Tupiscomo entre nós ; si limitam as faculdadesdo autor deixando-o á suas próprias.forças ;os segundos são ainda mais prejudici*.es :para elles o autor não póde realizar as su>:smais bellas concepções, e não ás realizandochega até a perder a capacidade de fa-zel-o. *

A estas circumstancias. sobre que a inde-pendência hão mfluio, poderia juntar mu'-tas outras, porém não é necessário. Toda*apenas confirmarão o que disse: como usoutras fuircções, n litteratura não se j ôdedesenvolver p enamente e por isso atrophia-ram-se as suvs eonãições orgânicas

Si procurarmos ein que consiste a atra-phia. ve.remos que é equivalente á atrophiados phenomenos que já notámos, é refere-sea<j mesmo tempo ao principio e ás suas re-lações sociaes.

Socialmente a litteratura não oecupa umlugar importante em nossa pátria: (36j não aconsideram parte integrante da sociedade,resultado do progresso e ao mesmo tempoum de seus agenteB poderosos. Umromsn-eista não é um representante da naçí; ,tanto si não mais legritimo do que um

"se-

nador ou deputado. Um poeta é apenas umhomem que tornêa ngradaveimente senti-mentos m«is ou menos frivolos, ás vez *com felicidade, apenas for their stoeet vH-cés, s«gundo a expressão de Byron. Emsumma na viua collectiva como na vida»a arte é apenas um incicidente.

A atrophia do principio se manifesta vaconcepção reinante do bello. Platão dizque, antes de se encarnar, os espíritosviviam na comtemplação daa idéas. Gomonuvem que era pana o* esplendor do sol, ocorpo velou a visão intima; mas por vezeso véo rasga-se, as pétalas das reminiscen-cias abroiham e perfumam-nos os seios daalma,e a consciência de uma vida anteriorresurge. Estai phantasia do. divino Helienoé perfeitamente exaeta na esthetiea; nobello-o que nos encanta é acharmos pro-clamado o que balbuciavamos; é a reper-cusíão definida do que titilava indeciso namente. Eis o encanto dos prazeres esthe-.ticos. Como todos os prazeres, produzemum augmento de vitalidade, mas o au-gmento é duplo, -

pois não só manifestano leitor com:, reflecía Bjbreò autor."

No Brazil,onde as emoções ainda são con-tradictorias e oessoaes, a concepção e çxe-cução do bello de alguma forma estão vicia-dos.Em outros tempos, bello era o ãtfficü ;fegora é o agraãavel. Poris30 vemos que apoesia é quasi sempre pessoal e desc-ipti-va. Em um livro de poesias encontrámosconfidencias, sonhos, decepções, ás vezesphilosophia ; bello dosintereês&do e puro-nao se encontra. A unica poesia que temosé lyrica, e nos poemas épicos os monolo-gos, descripções e lyrismo são o que ha damais apreciável. Pi r isso vemos queno.romance o que predomina é a aceâo. Nos-sos romancistas não têm visto que o ro-.mane, é apenas um ramo da psycologfo -que os personagens, as scenas são npmailpartes de um problema. Por isso no dramaa unidade, a fatalidade dos personao-^nsnao se destaca. Um autor, escolhe duou tres situHÇões , e as

"outrasservem apénòs para düataCartodos os ramos litterario^ vemos quetíM& +*l°gíCa- ft ^"mjtivam enteH poucasignificativo, sinão insignificante, tomaproporções «imitas vezes irritcionaes: ¦

Não o censuro, ^tudo isto é necessário eratai Sc com a palmgenesis da sociedadee que a litteratura nacional poderá reno-var-se. Entretanto v^jo symptomas de.Te-nascimento litteiario na*..duas- .escolasqua se formam: o cosrnopolitismo e o-indianismo. Nao obstante pareceram e atécrerem-se antagônicas,.ellas são compls-mentares, solidárias, encaram ambas omesmo problema, ainda qué sob ponto dcvista diverso. No indianismo actual tãoditterente do indianismo attigo.. o. ..nuepredomina e a concepção da arte • ó ar.-novaçao do principio artístico: qúe se as-pira. ¦ 1

No cosrnopolitismo o que predom »a éa aooialidade da arte; aspira-se a inoculíl-íii« vida collectiva. Ja vimes que prit^ipiointimo e c.ractír fcocial da arte são inso-paraveis, e estão ambos viciados no Bra«ii-Ph°n,»0IlSegUmte os que trabalham para mel» S™«'

Um -concorre Para elevar, o outro:SfflSTw •e-amusmo: os operários nãopodem ser inimigos. Só estas duas escolassenam importantes, mas prendem-se %ímovimento da renovação de qúe ine occS-£?Jeidi?£018; P°de^°s affirmar qUe reaii-prew^oue^L8'1^^^^35 Piemos.Hn«IL.q um!°» do commercio dasntteratura esplendoroBa do porvir.

,mSscenas

estas. Em

Capistbano : ÈDE ABHEü.

. ^c9rapanunents 3. - th^irer-

atihn **fTIT « 9 r.f~ -í"*7* *""",«¦' ^vieneeí DK. III^n^igp- U.

U- TaiM ^ilbsopzdedel-Aa

são^^^âS^° S E1a1os-^os

coopei7ar amulberAanfo ^n ^ íe toda* avultaSli&titó A?~ tV^w Como o homem.na obra

Fran-todos sabem o c ,l tív I f es lec?nheeenPnv..c

%™*eT^^^^^^sjmpathia iS" iectuéa.ae*S^a ío^s«^. a.-sentirem-se tvM\"l-^3 ^'W°íaJ>. * qu<* resulta de*mmfre™^^m* m.esâa elaboraçãosv ;-.X^y%- et, Yayage au uresü, p. 492. v

(33; Ha poucos dias ouvi a um illustrada rCtrangeiro oslas palavras : « a tarifa das affende"-g^np Brazil é cop ada da França. La se Smos objectos que servem para a tinturarirpár^sim favorecer a .indústria nacional e prevèn Jt.concurrencia estrangeira, No.,irazd-flieram S-mesmo, de sorte que% preferível ^poS « ê;s-tofis preparados, á preparados aqui pórdue sa4 ">

muito mais barato.^ Imitaram a^sffloa sematinar com a sua rásaode sèr, eassim* nãò sò ?mpediram uma íi-dustwa.que^ódia sLr f ^és^mè"eamo.en (çg^-am-se .d; mãps a^tadisánf^digôconcurrencia'mas aè dispotiâWé m&òpWef.trangeiro.-»

poS S^nT qU8;°S Hvr°S

^aeMôm tão

suSS^mf^ provas mai3 caracifcHsticas-deste«fispi^^p^is?7'

necS^^'^ ^ des choses de,;Agapj2; ^bya-e^u firesd ps, 465-7

im

m

'V^vü-^^u-í! .:,(iP-r~v-.f '"" " '

HÈ0[, s .'-..'-sãr it-¦

:¦¦-&';-.;

V' /:

'^^¦J^ss^f-y^' y'.yyyysy^;y'^s:^y^^^rWr's^B^^

jpra P<rtropo!l__

^^____§^_H^__f__IÍ^^^_fn

.T'-M-_â"-_Ss-'í"

O Q-iobo.—- Rio de janeiro, Sabbado 18 de Dezembro de 1875, B n. ¦" ¦'-¦'; ."SM:

Crll^t-Tlo Paixão,Relação dos alüiiiAos inseriptos por

aquelle collegio desd_/12 de Abril a 25'deNovembro do currouto anno e quu foramapprovados nos exames geraes da instruo-ção da Corte.

P OBTÜ.ÜKZDistineção:Francisco José da Paixão Filho.Leonidas Detzi.Plenamente;Abilio Alves Pereira.Antônio José Corrêa Lima Filho.Antônio Ribeiro "Velho

de Avellar.Arthur Miiria Teixeira de Azevedo.Carlos Alberto Pereira Leitão.Carlos Xaviei Nunes da CoBta.Estevão de Aseis Negreiros.Eugênio de Oliveira e Silva.Francisco Pio de Noronha Lima.Isaias Ribeiro Salgado.Jeronymo Caetano Rabello.João Amunci,. da Souza Coutinho.José Augusto de Gouvêa.José Maria Teixeira de Azevedo FilhoJosé Werneck da Silva.Luiz José Ferreira Pinto.Luiz Ferraz Caldas.O :.;«.Y!o de Avellar Almeida.Oi.cn! Varady.Olegario Silve, io Gomes dos Reis.Pedro J «sé Machado Filho.Approvados :

Antônio Dtiar.e Pinto Filho./.munir- Hecúeterio Gonçalves Pereira.Carlos Ferr*z Caldas.Eugênio VMal Leite Ribeiro.Felieiano de Freitas Pinto.Jo&ó Oesario de Miranda Monteiro da Silva.José Vidül Leite Ribeiro.Júlio José da Costa Braga.Maríiino Pereira Nunes.Modesto Jo-é de Souza.Paulino Affonso Pereira Nunes Filho.Pedro Silverio Gomes dos Reis.

LatimDistineção:

Josino Augusto "Werneck Franco.

Plenamente -.Antônio Ribeiro Velho de Avellar.

Ap provados :Amerco Cândido dos Santos.Antônio José Corrêa Lima Filho.Eugênio de Oliveira e Silva. "¦' '¦'-Guilherme Carlos "Werneck

Franco.João Carlos das Chagas Leite.Manoel José Gonçalves Pereira.

FBANCEZPie lamente:

Antônio Ribeiro Velho de Avellar.Arthur Maria Teixeira de Azevedo.E->tev.ode Assis Negreiro;..Frederico Negreiros.José Maria Teixeira de Azevedo Filho.Ma ri uno Per-ira Nunes. '

""

Approvados :Abilio Alves Pereira.Antônio Herneterio Gonçalves Pereira.Antônio Rebastiíio Ratnos- Loureiro.Carlos Alberto Pereira Leitão.Eugênio de Oliveira e. Silva.Felieiano de Freitas Pinto.Francisco Pio de Noronha Lima.I-HÍas Ribeiro Salgado.João Amancio de Souza Coutinho.Jo.-é Aucusto de. Gouvêa.Júlio José da Cesta Braga.Leonidas Detzi.Octavio de Avellnr Aluei», a.Olegario Silverio Gomes dos Reis.Oscar Varady.Pedro José de Machado Filho,^igismundo Vigneron Jousselandière.

INGLEZPlenr-mente ;

Amaro Rangel Martins Corrêa.Antônio Ribeiro Velho de Avellar.Arthur Maria Tdxeira de Azevedo.Leonidas Detzi.Manoel José Gonçalves Pereira.

Approvados :Antônio Duarte Pinto Filho.Estevão de As..is Negreiros.Fr.dei-ico Luiz de Vincenzi.JííCiotbo Autrusti Pinto.Josino Augu-to Wernech Franco.José Ma: ia Teixeira de Aztvedo Filho.Júlio Cevir Ribeiro de Avellar.Mariann Pereira NunesPedro José Machado Filho.Virgílio Rodrigues B/mteinpo.

ARITHMETICAPlenamente:Antônio Ribeiro Velho de Avellar.Leonidas Detzi.Approv dos':Antônio Emilio Znluar.Frederico Pinheiro.

ÁLGEBRA

Approvados:Antônio Emilio Zaluar;Eugênio de Oliveira e Silva.Jòié "Werneck

da Silva.

T - ¦ KHKTOBICAPlenamente: -.Estevão de Assis Negreiros.Luiz Chri&tiano de Castro.José Werneck dà Silva.Virgílio Rodrigues Bomtempo.

HISTORIAJosé Pedro da Rocha.

COLLEGIO PAIXÃOEm uma outra secção desta f lha publi-camos hoje o brilhante resultado que co-

lheram os alumncs daquell ¦¦ collegio nosexames geraes da corte.

Tão avultado numero de approvaçõ^s ti-radas de um internàto de cerca de iio ventaalumnos comprehendendo os de instrucçãoelementar, é realmente a prova a mais ro-busta que pôde dar ,de educação de umcollegio a respeito de seus esforços e desua dedicação no magistério-

Mais uma vez em.nossa folha temos comjusto fundamento e apoiados nos factos,apresentado o collegio Paixão aos Srs. paisde familia.

Asseio, boa alimentação, fraternal'cui;dado dos alumncs quando doentes eramas vantagens que não deviam calar, ede alguns paia de familia ouvimos elo-gioa a este respeito.! Se hoje reunirmosa isso o adiantamento incoinp.ehensivelque adquiram os alumnos naquelle col-legio, ou seja pelo inethodo de ensinoahi empregado, ou seja pelos bons pro-fesso.es que possue, vê-se que este col-legio é um dos poucos que estão no caso deattender a quaesquer exigências dos pais,porque efeçtivamente reúne em si todosos quesitos para esse Um. Pelo no^so ladonos applaudimos de possuirmos em Petro-polis um collegio onde se Jecciona todo ocurso de preparatórios, o que julgamos desumma vantagem, principalmente paraaquelles pais cujos filhos doentios não po-dem estudar na corte, ou para os que de-sejam mesmo affastal-os de um clima quealém de pouco saudável, as distracções détodo o gênero já por vezes tem aír.dadointelligenciüs bem formadas da carreirados estudos. Reeommendando, pois, o col-legio Paixão, aos pais de familia, julgamosprestar um grande serviço á socieaade..

(Do Mercantil de Potropolis de 11 de De-zembro de 1875.)

Approvados :44 Álvaro Antunes Baptista.45 Antônio Catão Mazzr..46 Antônio Ribeiro de Carvalho Junqueira47 Arthur Pinho Branaão.48 Duarte Pimèntal d'ülhaá.49 Fruetuoso de âouza Quíntanilha.50 Gabriel Gastai.51 Garibaldi Piras da Silva Campinhos.52 Irinêp ICatão Mazza. \t\j53 Jeronymo José de Mendonça.54 Joaquim Moreira de Faria."55 João cândido de Souza Fortes.

Em INGLEZPlenamente:56 Augusto* Joné da Costa.57 Augusto Peregrino Fábregas.58 Ireneo Catão Mazza. ..¦'¦:Avprovadas•_ . *' > o £&_£.-' a -'J-l59 Álvaro Antunes Bapista.60 Antônio José da Còstà Machado.61 Custodio Ignacio Botelho.62 Cornelio Catão Mazza.63 Duarte Pimentel! d'Ulhôa.64 Francisco Carneiro Ribeiro da Luz.65 Francisco Werneck Teixeira de Castro66 Francisco de Souza Motta.67 Gabriel Gastai, ;68 João Alves da Costa Rocha.69 João Cândido deíSouza Fortes.70 Joaquim Corrêa Dias.71 José .elidoneo Gnomés dos Reis, .72 JeséFrancisco Lop.8 da R.cha.73 Júlio César de. Andrada. "'•".74 Theophilo da Cunha e Souza.

- J-M GEOGRAPHIAPlenamente:75 Christianno Carneiro Ribeiro da Luz.76 João Moreira Portes.Approvados:Ti Alfredo Alves Pinto Bastos.78 Álvaro Antunes Baptista.79 Antônio Catão Mazza.80 Ant-nio Ribeiro de Carvalho Jun-

queira.81 Augusto Peregrino Fábregas82 Arthur Ernesto Pereira e Souza.83 Duarte Pimentel de Ulhôa.84 Joaquim Moreira de Faria.85 João Cândido de Souza Fortes.86 José Corrêa Dias.87 Virgílio Catão Mazza.

140 Joaquim Júlio Proença.141 José Ceüdoneo Gomrs dos Reis.-142 Vicente Ferreira Gomes.Em uma epocha em que têm apparecido

tantas queixas sobre a demasiada exigênciadas mesas examinadoras, julgamos satis-factorio o numero de 143-approvp.ções sobreo numero de 100 coúegiaes, que pertencemao curso secundário deste collegio.

Aos Srs. pais e correspondentes, quenos honraram com sua confiança, conti.nuamos agarantir nossos incessantes es-forços e zelo pelo melhor aproveitamentodos* collegiaes que-.nos forem confiados,não só quanto á sua instrucção,, comotámbem quanto á educação moral e reli-giosa.

As aulas serão reabertas a 10de Janeirodo anno próximo futuro,: e os estatutos seacham a disposição no collegio, rua doRio Comprido n. 55 e da Alfândega n. 37.

Os directores Monsenhor Rhis-e Dr. Augusto Ferreira dosReis.

RelnçoZo: da Corte :. •D3semb?rg-ador João Evangelista çleNegreiros S -yão Lobato.

Relação de Ouro Preto

Entendemos qúè todos Vão ora/.íleíros, e j Que o profundo amor artístico de Mr. Ar-que os carg~s de magistratura da provincial nsui não vai.muito além ds gaveta do bi-não.são um -privilegio dos provincianos; jlheteiro é.couaa,também que* de ha certo

Joaquim .Caetano da

Norte e Sal.

Apprnvadot :Leonidas Detzi.Matheus Ribt-iío do Vai.

Oi_0_Ii_TRIA

App~ ovados :Ar; tonio Ribeiro Velho de Avellar.João Carlos ãns Chagas Leite:Matheus Ribeiro do Vai.

O E 0 O R A P'H I A ¦

Plenamente:Frederico Pinheiro.Ò.^chr Varady.

CÔ1IEEC1

TT E Í-Sí GTR tk SflBI .k S

Londres, flí? de I>ez«5ní>ro

Nada se f<>z hr^ no n-erc.do de. café. Os

posmiidores., porém, mantêm as suas pre-tençõ.s e o mercado fecha firme ásc.ta-c5es üporuintea:"

Café do Rio, good channel floatmg,83 sh por 112 libras.

Dito de. Santos idem, 85 idem.A Revista hebdomadária do Baneo de

Tr.o-iat?rra demonstra uma proporção-de42 1/4 entre a reserva metallica e as notasem circulação. ,

Nada de' importante se fez no mercadodo fundos.

Collegio Atiieueu Fl-_.__-.___.e_sseNA RUA DO RIO OOMPBIDO N. 55

Dirigido por monsenhor Reis e Dr Augusto Reis

Prestaram exames na secretaria da Ine-trucção Publica, durante o nnnu de 1875,e furam approvados os seguintes aluía-nos :

EM PORTUGUEZPlenamente:

Antônio Catão MazzaArthur Pinho Brundâo.G*briel Gastai.Guilherme Antônio Baptista.Irineo de Moura «Costa:João Candidc d. Souza Fortes.Júlio Cezar de AndradeLeopoldo Marcoudeade Moura e Mello.Luiz Gonzaga Franco.

Approvados 10 Antônio Jacintho Franco Júnior.11 Antônio Ribeiro de Carvalho Jun-

queira. . .. ,.._12 Antônio de Padua de Aseís Rezende13 Arthur de Assis Araújo.14 Arthur Ernesto Pereira e Souza.15 Arthur Cândido de Azevedo.16 Cypriano Barcelos.17 Francisco Ignacio de Andrade.18 Frederico Augusto de Freitas.19 Frederico de Castro Via.,aa.20 Garibaldi Pires da Silva Campinho.21 Gustavo Martins Lage.22 Ignacio Lacerda WÍ-ineck.23 Jeronymo José de Mendonça.24 João Baptista Cappelii Catâmaranno.25 João Moreii"_, Port .s.26 João Teixeira de Ca;-valho.27 Joaquim Vianna Lobato de Vaacon-

cellos.28 Joaquim Moreira de Faria.29 Jonas Garcia da Roz*> Terra.30 José Luiz de Magalhães Mosqueira.31 Júlio Vianna Lobato de Vaácòh-

cellos.32 Orozimbo Machado de Sar.fAnna.33 Proíirio ignacio d<_ Medeiros.3i Virgílio Cí-tão Mazza.

EM LATIMPlenamente :35 Joaquim Moreira de Faria.Approv.dns :36 Antônio Ribeiro de Carvalho Jun-

queira.37 Durval Teixeira de Carvalho.*38 Francisco Ribeiro te A*sis Rezende.39 João Carlos Gualberto de Oliveira.40 João Cândido de Souza Fortus.41 José Corrêa Di. s.42 José Joaquim Monteiro de Castro.

EM FRANCEZPlenamente:43 Francisco d'Avila da Silveira.

Dito de Santos, good cargoes, 19 1/2 a19 3/4 por libra.

Preço do ouro 114 1/4.Cambio sobre Londres 4.85 1/2.Entraram hoje, em todos os portos dos

Estados-U^idíis. 26,000 fardos de algodãode todas;a? procedências.

Uverppol, «G <Se »e_.eml-ro

No mercado de algodão as transacçõesí-rnm regulares e os preços bem susten-tado-». ,

V .nderam-se 600 fardoí= de procedência•b'ii7.;!-'i a. _ _ /0 ,

Alcrodão, fair. de Pernambuco 7 1/^d.Dito de Santos 7 3/8 d.Entrou proend^nte dos potíos da Ame-

r-;:s .io Sul, ovnpor inglezTycU-Brahe ¦¦<

}i h;- de. Liverpool.

Eg-isü-hurgo, «¦« de pe_embr<5-•' 'amhio pobre Londres 20 m. 20 pf.O me-cado d^ café" esteve muito c

.-. ,.reor.--te.ndem par» n baixa.r.:ifé."tl.) Rio,- reítL

'ovdin»no, c-3

Café de Santos, good average. 87 pf. porlibra.

V r«JrWi

ífí' ••

-inttnerpia-

sobre

fiG de Dezí-nibr*

Londres 25 5V .1/2 a 25.

muitoCf m bio

9 J/2O mercado de assacar esteve hoia

calmo e os preços tendem p.ara a baixa

:••¦-.-raa;, 9 6 de I>ezt-Bn5ir«

Cambio sobre Londres 25. 13 por £.r> 7. tiult.s rente française 104.

JSSavre, 16 de »a5_enií»ro

Chegou hoje procedente dos portos d£

America do Fui o vapor frapc-7. VtlU 4*

^i«"da Companhia Pdes

Chargeurs Reu-

11 O mercado de café esteve hoje muito cal-

mo e os preços t-ndem para a J"»:.- ff8

Café de Santo-<\ good ordinary,, 105 írs.

^ll^dto^Teínambuco, ordinary, 87

logrammas.

PersaaEsalíMeo, fS ã& __.eze___i-.i'o

Cambio sobre Londreí,b .ne-4rio 27 1|4 d.,particular 27 3;8-i 27 li2 d.

Cambio sobre Pariz, bancário 354 róis.

Bahia, 19 de -dezembro.Cambio sobre Londres.-bancário27 1/8d.

particular 27 1[4 a 27 3[8d.

Santos, 1*9 de Dezembro

Esteve calmo o nosso mercado de café,n§o querendo os exportadores submetter-seá< exigências acs possuidores Não ee no-

icia, porém, alteração algum* n«>-i preços.• pezar da s.uzencia <ie transacções e o mer-

•>do f..cha tí'-ma ás cotações de 6$200 ai $400 j or 10- kHogrtmmas* para as quali--íade supiri- r< s.

Eutr.r>-- (.ro ínt:-; ior hoje 4,000 saccas.As entrádastotães desd . o 1." do correu-

¦ mtz foram de 38,171 saccas.

Rio, 17 de Dezembro.

C3ü»Sações ©ff'S«?5r s.»

DA JUNTA DOS C RRRTORES

nAMB]-n ._JJo-n-1r.nc R, ÇlO .^/v, 27Ã) po.T

14 baücâríõT '27 1/8273/i6 e 27 1/i d. per

lg psrticulsr.Acçõhs.—Banco Rural e Hypothecario a

205J?000. , ,

O presidente J. P. de Soma Meirelles.O ãeretario Alfredo de Barros.

No mercado de cambio realizaram-se pe-

quenas transacções sobre Londrea a 27 d

papel bancário, 27 1/8, 27 3/6 e 27 1/4 d.

papel particular.Nos mercados de fundos e metaes nada

se fez.Vendeu-se um lote regular de acções do

Banco Rural-a Hyp .thecario a 20r>§ cada

uma, a dinheiro.Freton-sè um navio para New-York,

café, 25/ è 5 "/. ;de'caTía:

Não houve vendas <le café.

EM HISTO-tlAApprovados:88 Edmundo Leopoldo Muller.89 Francisco Carneiro Ribeiro da Luz.

90 Francisco Sérgio Guilhon.91 Vicente Ferreira Gomes.

EU PHILOSOPHIAPlenamente:

92 Augusto Peregrino Fábregas.93 José Melchiades do Valle.Approvadgsz

94 Emilio Catão Mazza.95 Joaquim Corrêa Dias.

EM RHETORICAPlgnvm,fnte-.

96 Carlos Ferreira de Souza Fernandes.| Apprnvar/.at:97 Cornelio Catão Mazza.98 Francisco Carneiro Ribeiro da Luz.

EM ARITHMETICA.Plenamente:

99 Antônio Ribeiro de Carvalho Jun-queira.

100 Augusto Peregrino Fábregas.101 Edmundo Leopoldo Miller.102 José Aatoi-io da Silva Mayav •*--103 Fran_i*co d'Aviia da Sliveira.Apprnvados:

104 Alfredo Antônio Guerra.105 Amphriso Catão Mazza.106 \ntonio Catão. Mazza.107 Arthur Pinho Brandão.103 Arthur Ernesto Pereira e Souza.109 Duarte Pimentel d'Ulhôa.110 Ganhisldi Pir- s da Silva Campinhos.111 Joaqo.im Julio Proença.112 Joaquim Moreira d* Faria.W3 João Cândido de Souza Fortes.114 João Cario» Gualberto de Oliveira.115 Tiieophilo da .'unha e Souza.116 Vnv:ii:o C;Uã_ Mazza.

EM ALGBBRAPlenamente -.117 F.snüisco d'Ávila da Silveira.Approvados :118 Carlos Ferreira de Souza Fernandes.!19 C«-rn--lio Catão M-izza.120 Cu$to1íio IgasTãig Botelho.121 Eio-uado Leopoldo Miiler.122 Ernesto José de Carvalho Ramos.1*23 Franci^-Ci da Souza Motta.124 Francisco Ser_rio Guillon.125 Irinéü Catão Mazza.126 Joaquim C< rr> ia Dias.127 Joaquim Julio Pro_nça.128 Joáo Carlos Gualberto de Oliveira.129 Jo_.é Antoni-- da Silva Maia.130 João Çar.dido de Souza Fortes.

EM GEOMETRIAPl8"oms?;te :131 Costo iio IgnS&io Botelho.132 Fraaciseo d' \ vila ua Silveira.133 Joaquim Çiirrêi Dias.i34 Ped:<7 Augusto Ferreira Campos.- Approvados:135 Américo Rodrigues de Carvalho.136 Augusto J sé ds. Costa.137 Edmundo Leopoldo Miller.333 Ernesto José de Carvalho Ramos.139 Franeisc- Sérgio Guillon.

__S___C-__-____!

S8.t?isaíJ.£-í- r3-í5,S-.È!_sa.5j>'ÍSEGA

&E-:-. j 6

t«IM-iH.ep

to io -..;-. 1 a 16..» dia 17

i-iommaSl_5C;--.3EíDORIA

<^ --?:.! a 16..' dia 17

O Brazil tem seu norte e seu sul e a,desconfiança e rivalidade embora patente enão manifestada òm publico, entre o nortee o sul do Império, é innegavel.

A linha divisória é que é incerta e o rioS. Francisco que paraca ser.á natural, nãoo.é, pois que a Bthia püitance ao norte eorno.tal se julga.. ._. - ..-

A mesma divjj-ão e rivalidade, aliásmuito natural, què se nota entre o sul e onorte, se vê entre outras províncias.

Nunca daremos abrigp a essas animosi-dades e a esses juízos de desprezo e desdémqúe, ordinariamente, as províncias nutremumas contra as outras e jamais concorre-rem_s para que essas disputas tomem ca-rácter politicT e de sérias conseqüências.

Mas, o desprezo por esta provincia deMinas e por seus homens políticos, temchecado n. tal ponto, e'{_s fàct-03 resultan-tes são tão flagrantes e humilhantes... paran<H, .que algumas linhas sobre e3te as-sdmpto úão serão no todo -perdidas. Aomieno.-i faremos ouvir nossas queixas e sedecidirá á vista da exposição dos factosq^ie ellas são justas. Isto nos" basta.

C -msidriraado a divisão maig gsral. nortee sul do Império, e deixando da parte asrivalidades provinciaes que desapparecemner<tíi. rivalidade maior entre as du/,s gran-des porçõ-is 'lo Brazil, um fae.to se constataem nssa historia política bem relevante, eé a exclusão lenta, gradual e imperceptíveldos hom^is do sul da scana política. Decerto essa eliminação não é calculada,mas é um facto. cuja origem e cuja causanão nos propomos agora indagar

Na epocha da independência, durante opriiííeiro reinado, o nos primeiros temposdeste segundo, floresceram o,s estadistas dosul, sa não excluiiva, ao menos princi-palmente. Os nomes da F.ijó, Paula Sou-za, Vasconceilos,-.A ndradas, Parwnáv Ubu.guay, Euzebio, Itnborahy e outros, esrãona memória cle.todos Pela morte de«seshom*;ns illustres começaram a appareceras celebridades do noite, e de-.a.lguus an-nos á esta parte são _ll-.s que tfcn gover-nado o Bra.sil. Nossos homens políticossó têm tido f^ntr_.d« nos ministério, pararepresentarem papal aeeuadario, a os deMin-ts especialmente só âão. admissíveispor raéra etiqueta.

Si algum homem do sul quar appareeer^m relevo e tentar i__>pri_air á política umamsrcha maia conceot«n'.ia á nossa iniule,mais séria, rnais siucara, mais pratica, temí sorte de Phi.Btonte, que, tendo a presum-peão da podov governar os cavallos do sol,éahiò

O norte é quo pensa, que quer, que pó-de; o .sul e amolda ao ii-fluxo daquellesque tão bem .abam amoldar-se.

S-n. pretünd^rmos ir mais Lrigc nestasconsiderações, nos r-'strÍQgimos ao nossoitssumpto, aos factos eás queixns que ell^pautorisam, e nos limitamos a rrcoahocer,i>..ra humilhaç.ío no^s-i, o prt-.valefiimyntje predomiaio d3 norte nest- proviacia, noc^ue concerao iio pessoal d* mHgiatraturi..Apontamos o mal, se a lhv. achar remédio,

'¦¦ sem chamar ninguém á autori-. Pr. tes-tamos um certeza d?_ inef&ca-ria desta meioe sóopporao» a invasão do norte esse mes-mi protesto, como signal de vida e de amresto de dignidade. Bem nos peza rí-.me-cher new.a ferida.

; DesembargadorSilva Guimarães.

Dito Quintilianó José dà Silva.Dito Elias Pinto de Carvalho.

Juizes de direito387 juizes de direito, sendo mineiros' 21,"

a saber:Francisco Rodrigues Sete, Porto Calvo.Paulino José Francisco de Carvalho,

Porto Imperial em Goyáz.Jopé M. de Toledo, Rio-Verde, (Goyaz).João Salomé Quairoga; Ouro-Pretò.João Brauliô Moinhos de Vilhéna, Rio-

Verde, ... >i Gabriel Caetano Guimarães Alvim, RioGrande. '

Frederico Augusto Alves da Silva, Siodas Velhas. w.......

Alurelio A.;Pires de Figueiredo Camargo,Diamantina.

Antônio Augusto da Silva Canedo, Mu-riahó.

Antônio Torquato Fortes Junqueira,Cabo Verde.' - <~- f* :-'¦ >r *

Caetano Alves "Rodrigues Horta, SantaCs tharina, _,;.

Manoel' Teixeira dè' Souza Magalhãps.Rio Turvo. : jj

Luiz Gnmas Ribeiro, Jequitinhonha.Eduardo José de Moura-, Jaguary.

. José Manoel Pereira Cabral, avulso (ul-timamente demittido).-José Ju-aquim Fernandes Torres, Ifcapi-

ras-saba.| Francisco de Oliveira Pinto Dias, Para-

nahyba.José Joaquim Baeta Neves, Queluz.Antônio Barboza Gomes Nogueira.

Corte, . -Domingos Monteiro Peixoto, avulso.João Emílio de Rezende Gosta, JequitBhy

Jv.iz?.$.munia\ipp,esDe 406 juizeB municipaes providos ha

apenas 24 ou 26 mineiros. *

Jlesumo

Supremo tribunal....Relações..... .\yJuizes de direito.....

municipv.es.Substitutos dos de direito

Membrosr 17. 91

. 387. 406

Mineiros

.42124 a 26

mas é por isso mesmo que nos queixamosda exclusão de facto que pesa sobre os ba-chareis mineiros, não ?<5 da sua, como dasdemais províncias do Império.

, Ã não ser o rièhhünV peso dos políticosmineiros na governança e has'! câmaras, asim falta de união, o fuizo dèsifavõràvel quea^ a^uiás do norte fazem de nós,'a11 pre^-dilécçâó/dellas por aeús flilhòteB, iputraqualquer

'explicação d-V facto' fáSBumptodeste artigo,) nos é desíurosa.

; Nosso legitimo orgulho não consenteque se ^attribua este- phenomeno triste-mente singular e curioso a hesso atrfczo,á penúria de bacharéis de talentos e dehonestidade Qélles.'' ¦ V; : ¦'

| Hoje pouèoâ '_h<)bôs de Mitias fríiqiieii-

tam a Academia dé S. Paulo, e muitos aEscola de Medièiriá do Ra> de JaneiroA razão é clara; é essa exclusão de quenos queixamos, a preponderância do norte,seu excesso de seiva intallectual com queinunda e esquenta á fria provincia aeMinaá.: ; !" -¦¦¦¦:¦¦ > l

\&' "leitor 'repare que astã provincia é a

õf parte do Imp rio em populatíâò. Umaci-toárca em Minas comprehetíú^é^acme-hos trinta mil almas, e até bem poucotempo a comarca do Rio Grande (antes dedividida) tinha uma popüláçãode cento èvinte mil almas.

;No norte, as comarcas geralmente secreárn com a população ordinária'de nossasmenores paróchias • duas, tres e quatromil almas. Ha comarcas em Goyaz creadaspara os páos e os bichos do matto, e os in-dios, em -falta d. gente baptisada, paracpmmodo de algum afilhado do norte, oudesterro "de algum importuno do sul.

iHa »:m annos que o cargo de chefe depolicia de Minas pertence exclusivamente,opr direito de posse dé longo tempo, áBiahia, Pernambuco, Ceará, etc. etc, e ásvezes este cargo é dado para o afilhado tra-tár de sua saúde e fazer uso dos banhos decaldas.

(Do Mosaico Ouro-Pretano.)

50 IE Minas é a. 5» parte do' Império ! !Est^ lists de nomes re.pre-.enta apenas o

facto da exclusão ; ô facto "da invasão èoccup-cão pelos bacharéis do norte nas co-marcas, termos e" pròmbtorias drstapro-vincia, requer outra lista que não -pode-mos por agora 0-T.recer á curiosidade pu-blica. O certo é que no norte ha só umjuiz de direito mineiro, e nem.um dese,m-bargador, nem um juiz municipal, nemum promotor. O governo geral ao menostem consentido que nesta provincia tenha-mos alguns juizes nascidos nella, o quepenhora nossa gratidão : mas sempre amór parte deve ser do norte.

Si fossemos a fazer uma lista dos nomes(Lis bacharéis do norte, que têm servidocargos de _i_ngistr_.tura ne.-ta provincia,eiles- firmariam um i- .queno exercitar -

QiiKndoum mioeiro solicita alguma co-marca nesta provincia o.u noi sertões deG'^y»z.o governo gersl empunha, a baiançada justiç:; O pobie bacharel é trazidoapratica, e pesado vint-.. vezes Compul-S"m-iie certos livros, curtas Í!if_rmaçõ-í_i, ee a • í:-bo is niiíitos. nie.zes dj,-. ,mei^s .pjsía.-va--, qne nãíVi promet-tem e riem

'í!?seug.a-

nam, o baeta -a larga de mão a pretensão^j vinga-se do ministro eom uma «escom-postura du quj. ella se ri. ou rac.be umnão nas ventas. Mas quando se trata, de darcommoic a um pretendente do norte, tudocorre su;-.ve i; ligèi^nmente-, os t-ies livrose informaçõ-s liada, fíizem no esso, porquenud*; valem, e era poucos minutos sahemfresqui-.hos d^i f .briV-a tres juizes de diraito,cinco niu^iicipao.a e t?i-.te promotores pu-blicos da particular estima

Na verdade, esta província é o exuetoriodos sertões da Bahia. Pernambuco e Oará.

De uma feita, entraram n* Bag.itremjuntos o juiz -ií! /iireit-i. o municipal e o

__ üromotor, proced mt-s do norte, feitos áe. ! eloqüente da minguadt parte que os j 1'gssra e sem mai.-i ¦ ceremunifi, como rui,bacharéis, ülhos da Minas têm n* nobre j * l*(e e dama do me.-mo naipe. Passadosclasse da magistratura do Brazil. E' de.J.-diáà. brigarí.m. O promotor levou umcrer que, neste snd.^r, brevemente os mi-»' ^ofetão rio juiz de direito e puxou do re-

A nresentamos um quadro bem «imoles j

que,nei ros se totalmente delia bani-3

"^lv r ;' felizmente o negocio não passouvejam „_„ , .dos. Eserá is_o de bom ágduro ? O tempo i ois.oo uira.

RELAÇÃO NOMINAL DOS MINEIROS QUEOCCUPAM LUOARES KÁ MA.Q1STHATURA.

Supremo Tribunal de justiça

17 Membros, sendo mineiro l.O Sr. Antônio da Costa Pinte.

Rüagões

91 Desembargadores. sendr- mineiros 4,a s-.ber:B3_aaa_3-_g_ai3a «roa^™^»-. iamasa __b_- __.-_r.i-_____-^T3

Dep ii..;a v-;;ia do Patríreinio foi tomada| d. asaflto e fc.aquer;da ; oorém, como tudo;: i?to se faz na forma da lei,a villa carregou

com s.í> conseqüências e pagou as custasí executivami nt;_.S Longe de r>ó_ a intenção de ofíender a] alguns magistrados do norte que servem

nesta provincia, cujas luzes e caracterrespeitamos, muitos dos quaes se achacapresos nella por laços, de familia. A estesnão se r.-fef-m estes lini-is acima, emuito menou aos distinetos d< sembarga-dores que têm assento na relação de OuroPreto-

5 ma..

Ré nn_.a

doA í>EOVIS0I_v_,dia"Í a 16..dia 17

Sornms

1,477:176^338115:647$ 124

1,592:823$462

619:189060272:135^164

691:324^766

45:776g28§7;402jjl42

53-.178g431

i cí; i ;>e secca.Pajsandii. carne

Concórdia carne

Brigue Hsnuna iRic.?rdo-. AjBarca portuguêza .Diana;-,

secca; a tacho nacional «Minerva».-

secca. . ': 'Mi ¦l-ataciio nacional aOarídade». Itíoutevidóo, car-

na seccü.Bi iguu hespanhol aMoàjuick--. iíontevid--:, car-

ni secca.Patacho hespanhol «Gabriella». Montevidé >,

'• c rne s_ca.

?«s-5?_-»-í-' a. etr..\wr-_ já despachados

•Ophir». Cardifl, carvão

CardifT, carvão (En.-

carvno.GardiCf.carvão

ÍMPOITACÃO:S_jai_-.k_.s".-ii.--Çi-e3 etna descarga _a©

<tM-_ f? S í_«> E>e__e___i-3_°o

ATRACADAS a TRAPICHES

Barca ingleza « George Peabody ». Londres:(Ferreira e despacho).

Bdi-ca si:eca «S phia». LirerpopL (Ferreira), .-;arca americana 'Maggie,.-V-.*- Hii_g ''(Vapor)

farinha, banha, e >-ara despacho madoira e bi^u.Gal--ra ing • zaaBirdsi.anr.. sin^apore. í-Damiáo).Patacho norue.guensrj ;tUr.7ial-. Glasgow, iFer-

reira ¦—Lugar americano càlary Jennesso. Liverpool,

(Ferreira).Brigue americano «Flora Goodalee. Buenos-

Ayres. iMzareto) alfaia.'^ri^ue iral.-z «C. R. G.». Gaspe (Bastos) baca-lhào dtí5.pãi-h.--do;' iiarc--.

*po;tugu'cza -Vitorias, Porto, (Saúde odespa- ho). .;

iirt Ci ii-.iDceii. -.Aia_siha_. l«ais- ilie. telhasdespachadas e vinhos para (transito) pela aifan-dega.

burca franceza aSdeuce». madeira e inflamma-vei' pra despachai- e outros gêneros {.ara o Frei-tas.

«irigue francez -íLaurence Melanie-, Marseille :telhas de.-pa- lud^s, tijolos eledrilhose vinhos.

Vap'-r iiigiei «Leibidiz.. Liverpool, alfândega.Maxiuel e pedra dp Sal. ; « i

Escuna itatiana «tMataa. Gênova, alfândega.Vapor francez alléndoz.i-. Bordeaux e escalas.

alfândega. . • ; iVapor francez «Rivadavian. Havre o escalas,

alfaude^ e Maxwell.Vapor inglez «Humboldt». Liverpool, Alfande-

ga.. Gamboa e Maxwell.Vapor nacional «Liiador», Açores e escalas,

alfândega. I . • -.Vapor inglez oKeplero, Londres è escalas, ãl-

ande.ga.Escuna italiana «P-ata». Gênova, phesforos

despachados,

KO AH«-D-S..-.I>C-i:ft'.- é-_'TP3iI_- HO l-KJXB

HXarseülp, ?«de »pi.èm1brp

Café do Eio, first ordinary, 104 fres. por

.!V:;ite_ia 1? <ío- correlate

TRAPICHB DA OKDBM

50 ki logrammas

ISc^w-Yopk, fl© de Dezembro

calmoO mercado dei café -steve

fair cargoes, IV* l/l aTafé do Ri'-1,

C'S^ito, good cargoes

por Jibra.

19 1/2

19 3/4 a 20,o,

--Mirip* Bar. Gar.ExÍRtiam4im-16-.V'4,010 147 81

Entearam hontem:

De£ J.daBaria.ÓQ'...-.Da Terra......: 2 92

Caico...84

Somma.3ahiram hontam.:

Pip.Para cons. âoD • ;prov.. "'2» export.. 2

Existência ...'.

4.102 J47 . 81

Par.2r

1 34¦ i:.m-\ -.'¦'¦¦

4;Ó68

3144" 81 84'

LfcaRii.s». Bnenov-A s

maíé^üav .- iGaia.-lOteos-, rineao^A-p

¦ .!-&'?.oíi aK:;':-?- ••-<ie__..

Brigue iagles <&à£iPatao&n he-pani;.:

(tteuiSumaca hespaníio;a cArnita», Gnaregnay-. IdííWBrigue hespanlioi . F! >r$ », Gur.i.èáa.I demataciio diaamariji;.- <•• Anna» Rio_i.irande do

Sul : carne secca. f,.Escuna allemã «Alberius». Montevideo. carna

secca.Patacho hespanfiór lí-Volantari» Câtalaa".:

Bueni -srAyres, c.vrnese.cca. (í'.Brigue Uespanhil «Macia Rosa», Montevideo;•línguas seecas. ¦¦¦¦¦ v-'.; tolaca hespahola "Nitíássia", Gaaleg.: carnoseeca. v

patacho hespanhol « Rosa > Galeguay: carne.. Brigue portuguez *Cófetèa. FfiayrBento> òaiínèsfcca.

PataGho hespanhol úThereza». Montevideo car-he seeca.. , . • ..... ... ,« - -.— -» . »

Ü i844-< Pataetio neoionàl «Jov>ü CorrêaL Paysaádujarne secca.. -> : ... \,".. ;, ..r.j ÍBãrca póftuguoza cMaria Ameha», cárno soccaJPaysandá. >-'

":r Brigue hespanhol « Gbaritp »,>Mercedes: carne

^seeca. ''Escunaaa.®j°n?l B Avalia8,-FrayBento:8UJ«osecca > . ¦- -...-:¦:.

Barca nacionar«Glaudina». Buenos-kyvos, earrne secca. •; :"-.'? si.

ingleza cMary S.twart:>. Nev/-.astie,Cüke para Estrada de Ferro :eüro II.,

. Gardifi. Uaa das En-

Galeracarvão oGamboa.

B^rca americana Oásis,xadas.

Galera p .rtu;;ueza "Tentado:»".' ilha do Sal,sal. (Saúde).;fcirigue njrueguense "Do en"."lli.'a (fe Maio, sr)Saudei. »• >- - .-

•Barc- inideza "Catharino Scatt", sal.(Praicha),Pat»cho'dinamarquez "Ida". New-Castle, car

vão. ÍGambôa:. ...t,5-gàr no; ueguonse ''Raleb". Cardtff, carvão

Gamboa.Barca ingleza aMadala», New-Castle : oarvão

Gamboa).Brigue iaglez tPrincess», Lisboa: Sal (Saúde).-Patacho no? ueguense.. iSaapr., ilha- d-- Maio v

a-(>aude,. .Ga!sraing:ordo aNorthen». Empire, arribada,

b í Idea paj-á.bjrdo .da Barca irig^esa «Indeiiü.Lugar ing'êz 'WL-ste.rn". IJsba. sal:. CP- da

Harmonia..Sarca allemã lEuarptbal». Setdu sal trapiche-

Damão. ../. •-. , .-. , rí .IBacca sueca «_.ajade*>. Lisboa, sal anoaradouro

da carga.Gale,ta ingleza "Kiiken^n-,. Cardiff, carvão

(Enxadas).Si igúe iaglez -'Mjir.y -cí.;atheriüe Sjnd_r!andí.

carvão «.'cok iGambíTa)'.' '

Barca ingleza -»Art m;-siav. N.6W-Gastlo. carvsoe cok para E-;trada de Ferro Pedio II. (Gumb^-a).

Patacho joglez sElraira», l;h.. do Sal .S.-ad I.3arca ingleza «Mary., Ilha de Maio: Sal (Chi-chorra).•Brigue norueguense aLindola». Cardiff, carvão

(Gamí-c.a). ..,.,- . -Gaiera inglesa íH-iogley». Naw-?ort, objectos

para Estrada de Ferro. Peüro II. (Gamboa/ -.üri^,u.M.^iíí-i4--s4ü«:'i5ie «'Xar* 6.&x?íái9Stf.

'czf-ào(gamboa-;.

ivaitíic inglaza «Marathon», Cardiff. carvãoíi;hadasEaxaãasJí -i . -úqSji ...,. .. ,m

harca ingleza «-íavth Reido, Glasgòís? carvãopaxá a-Compánhiado-tíaz do Jüo de Janeiro íPsaiaFormosa.) •'

Galera americana «Oakland», Cardiff: carvão,(MocanK-uôV. •;: .'. '.

Galera ingleza « Gnorg. M. Adams». .-ardiff:idB_a:{-deniÍ«.•¦-W f^í '-- ¦ i:-í-i •¦¦ •i-.áitifri. v«í-v -'¦

Barca ingleza aHerbort». Cardiff.Galera, ^âisla^a.-S-.owantrse.-ó lisr.-íiíe car^ro

Mncaiigi-ê, * „.__>, ......

Lugar inglez «Lusa Wait», Ilha de JMaio Sal:Saudei. ¦ ¦"' ¦

Galera aínericana «Richard», Rustude: arri-bàda (ídemjV

iBarca jportugueza « Nova Vencedora», Sal:(Sáudé.) : — N

Barca portuguêza « America b. Porto do Sol(Saudei. ?' '

. .-' í . ",

,¦ - .Ldgar. inglez Ann Wheáton. Cardiff: eárvlo

("G niboa). -¦' - --1 : • ¦"- . : .• . .'Escuna norueguense «Fix», Cardiff-, carvão:

Gamboa. «¦; --. :t.:-£ l '¦¦ ¦'¦¦ : > '• : ii... ¦• ¦Patacho d;namarquez * Niord »' New-Castle:

eaçrvão, E. F. D. Pedro II (Gamboa).,Gai«ia ingleza T-i=Howard Trop », Cardiff: car-

vão.Ilha d-Si-EnxadaS;. S-..t-~:í> ... > . _ÍBngue allemão « Gesinna ». Greenock Gamboa.Bai_ça portuguêza « _4argarida,i>. for.to: sal.

Spudè.) . ' '

." . ¦ . '•

...¦Bajr.oaportuguêza «Harmonia » Ilha do Sal:

Prain^á.,;:- a. il„:. .,,..5' - .'.....,: ...„' "j,;''..'.;.''.

;6a'rcá ingleza « Guitfdery Stàr >, Listíçia".»s^lFrainha. -

" ¦•-'-'

tíslèra. norueguense « Guldbingo » Cardiff: oa 7vão. Mucanxue.

iGalera ingleza « Superior o, Cardiff: càrvãa.Mucáügue. ,'

Barca sueca o Emm»nuel», Cardiff: carvão.Mucaogue. '.'.:'. --." '¦ •

üiarca hollandoza « AlidaMargareth», Rosário:alfaia, Botafogo-

Érjgue aineiicano «Sullivat-», Brunswick: ma-deira. Cães d. Imperatriz,' •"¦

. Galera ingleza «Hanaah Laew». Cardiff. car-vão (?-iucangue), >

Galera americana »N. 3aynto_u». Boston, gelo,madeira eitrilhos (Sçufie). f ... >

Barca ingleza «Litzie». Ilha de Maio, sal (Prai-nha).

Briaue Isufcço «Augusto. Leith, carvão (Gam-*ôa).r

Barca norueguense(Enxadas).

Liigir inglez «B^abel-xadas).

Barca sueca *Osoar-. Hartteooal<4alci;> ingleza.<-. onwáy ;.astle-.

fSíucangue) " .i'arca i-iglaia «Madias». Card-ff, carvão (Ilh»

das: Enxadas,). - ,flrigue .sueco fFi tz>. New-Castle, carvão.Galera ingleza «Norfolk*. Cardiff, carvão (Mu-

cangue^.Brigue inje z «Adevcna-. Grant»n, earvão

(Gatnbíiíi).üarca j-orcujíueza. «Alegria . ,;,orto. Sal-Saúde).Barca portugu-za «Margarida»/ lorto, Saí

(Saúde).Barca franceza -.Deux Eulali.B. Havre. (Prai-

nhà).

rr kCMV: í?íig sp__í.S- akáas no

Baltimopjs - Pat. araer. «SilasN Martin».22'á tons.; çonsifç?. J M. "W!Í{?ht-.&iG;

:müoifrstou 3;500 .«acess de café. .

Hampton-I.OAD3 -Barca fran-.. «Edmond5 Gr.-.LseUenvãOn tons.,cr>nsi?r. F. M. Br:n-

don: mí-.nífe-.t'-u 5,000 s.cpas d? café.Falmouth—Barca inar... ãlnçlex,- 609 tons .

co.isigs. E. P. Wilson & C.: nã • fechouo manifesto.

Mobile—Briij. alí-em. « Marie » IS6 tons.,co-isigg..H.-in_Mnn &C: ir.anif.8tou; 3,000ps.cca d ¦ c*.fé

Laguna—Pat nae « Lihoral» 165 íon-i.,c^n^ig' José da R. e Souza:

"manifestou

vários gêneros. />.Aracaju' —Brij». ali «Gezin.», 251 tons..'' c.,-ii'i^. Watson Ritchio& C :"següeem

lastro.Porto Alegrb.—Pat. n..c. «Subtil», 204

tons., coiisiuf. Jofío Climsco Gonçalves :rxis-üifestourvarioFi genems.—-• Pat. nac. «Carneiro I», 209 tons.,consig.Carneiro & Irmão: manifestou vários

. gêneros.Güaratuba por Santos — Hi^te nac.

«Graç-,». 111 tons., consig. J. J deOliveira Monteiro: manifestou.vários ge.

.neros. - ,. '

Maceió — Lúg nac. « Vieira», 365 tons.,• bonsi^s. fiuarte Prado & C. : manifestouvários pren^vr-s. ,i

Alcobaça — Hi.it^ nac « Amàz ;nas », 51tons , con.ijç_. Faria Cunha & C. : manife&ton vários gêneros. >U

__-c._sp__e_s-.S5 -Àe e-SãBs&s°ts-.içi_--íí ebíifl "9 'elo

eorreilte.'

Kew-Tobk—No brig noruf g. <t Rufiis ».)'. N. Vincenzi & Santos, 1.500 saccas decafé no valor de 51:930g000, J. E. .Ortí-gé & O.. 2,000 saccas de dito hõ valor de69:240$000.

Hávrb—Na barca__ranc. « Batthè », J. V.Qrtiiré &,C. 9,000 Ghifns no valor de•ltíogooo. .:¦:., . "¦ " :,

Baltimore—No brig. sueco «Experiment»Schwing Mc. Kianell & C , 16 saccas dé.café no valor de 533g920 - * / l*0*

.Bip da Praíta—No vap ing. LàMinho»,,! vjÊreitag & Miranda, 344 s^çgas o%\.épfé.!

iip "valor

de 11:865S2Í80. e TíÓ caixas "dé

'fúbio^no yaloyde 2i646g0.Qp..;

—í No vap. -hg. «Kepler». Veiga e Araújo,!-503sacc8B de café, no^sàlor-di Í7:4l'3i?86&j

-;i317t3voiíjmes-dp fumo,:n<V:d^4lp:4Í#9(.0,;43. ditos jdecigatícs. no-de 5;449,gv>pQ.-e10 barris de mel de fumo, no de 525$.—Souza Novaes &C, 16 volumes de fumo,no valor de 1:945g000.

: è-E___-_>5a_fagíae as fie? caifié.NO DIA lg DO ÇQBRSNTíf

Phipps & C. (Estados-Unidos).-...S.M Kinnell&C.(E9t«dòs-Üaidos),Calpgeras Irmãos & C (Marselha).Diversos (diifèrèntes portos;..-.. _£'._.

Saccas

2 8001,000

70

pesde o dia -li. » • •«• t•. >••••• m, «

X049180,522

FacuB«8a.!e de BletSiciaaOs alumnos do 6° anno, anno de 1876,

hpnt8m reunidos afim de dar uma de-monstrsção de profundo pezar pelo falle-cimento do s«u mais valente companheirode trabalho Cesario Al <m.r de Magalhães,t5o í-nbitamehte ronb do «o futuro da pa-tria, «èem deficiência de outros meiosque traduzissem sentimentos de louvo-res, visto como nada era igual á nossadôr pela sua morte»; resolveram tomarluto por oito dias. mandnr sutfr_gar suaalma e nomear- uma commissito, afim deexpressar á su» familia o pezar que con-junctMnente soff.em por taõ ínâ.^acohtè-cimento;' & 'li '

-^^^'_Bf:iD--_l-.(35-K__IKI!!S^l_-_-_l^^ *m-

A NNE BEL L O N TRealisa-se hoje neste theatro o ben°fi-

cio da formozs artista.Com.nemoràr cs esforços âTsp*a. iidos,.

èpíeixar «s manüesUeõa, rec.bioas, es-pontancas, lisonjeiras

*'e muitas: fóra de

certo um acto de justiça, si ca consciênciade todos nao estivera eiie gravado.Verdadeira noite de festa será certa-mente.

E nem procisamos para afflrmal-o dosattractivos que fornece a pleno a variedadeiio .speetaeulo, primorosíimente escolhido.

Basta-no_ de sobejo a somma de sympa-thias cumuladas até hoje pela gr.;ciosaartista.

E' esta a grande vantag.n. do trabalha-dor consc;e:ac!03ü.

Fortalecido ainda ou exhT>uíto de todo,inilora-s«-lhe sempre, em appiaupos una-nin-.es e laureas vivident--s a iiora da re-compensa.

Ballony de ha muito qua trabalha entrenõs. ¦ , f ¦ . .

Artista de não pouco mérito, estudiosae modesta, i-oube, a cu_t-"' de muito l^ibor,conquistítr um lugar invejável na constei-lação mais ou menos b'i'hants da rampaslctzarina.

E prova-o á endènòiá a o_».neira verda-d.eiramente amistosa por que é; «cabidasempre.

Premida sr.b a influencia npfasta deuma direcção artística pouco intelligentee escrupulosa, seria injustiça 'raaíiifetfcaexigir da artista o que na-> pôde fornecer-lhe o m-io .saciai .- artístico em qus tamvivido fatftlment?.:'. E* de justiça. confessar que em mu;to'pou-o, e sobra-lhe razõ-s para isso. tem aplatéi- do Álcyzar os esforços dos artintas.

Considera- _e geralojente este theatroeorno ponto de iv-uaião, e assim: bem oumal que seja c-üíada uma opara h.. soin-pre, sinao onvintes, p-io menos pessoasque oecupam cadeiras, conversam, riem,fumam ou dòrra .in.

E grande yefdàde é sem du\ida que asmanifestações de uma platéa consciente, sedespédae;!m (fret9nct.es injuí>-tilicavei., vi-gori^am os esbçrançsts dom .rito reale fór-mam cs bon.- artistas.

SAHIDAS NO DIA 17Calháo—Gsl. ing. « Charles Bdl », 1454

tons., m. R. C-iiapman,cquip.2'> em lastrode pedra.

Wilmington—Barca Norg. «Acolus», 327tona., A. E. Kragh, equip. 6 em lastro depedra.

W,est:1ndes—Barca ing. «Magdaln», 374tons., i'n. Charles Gunn, eqnip 10: f,mlastro de -.ire i. . '

Hampton Roads—Barca russa «Wellamo»,730 t:->ns., _.'_. A. Augusto Ruunblom,eqaip. 14: em lr.stro de pedra.

NEw-YoRk-r.rig. franc .« Elis&betb », 142tons., m. Ranoüf, tquip.

'6 : c. caie.

^Iontevidéo e escalas—Paq. «Camões»,comm. H. Rii}.;; pai.sags. pWg&daiXQ Pe-dro Maria Xtvier de Castro e 1 (.scravo.Marix. Luiza da Con,;oição, B^zilio Alva-res de Miranda Var_jão*e 1 escrava An-tonio Caetano- de A.zr-.vedí., ,J P. Rodri-gue.. de Oaveira, Dr. Amancio ConcesseIde Cantalice, Euphraíio Lope» de Arrojo«Tunior, Joaquim Maia, Antônio José E-;-te^.s. Freleric- José da S;lva Povoas esua

'mulht-r. álferàá Gustavo Adolpho

Vi:=nn^. alfe és Ffanc.gcò Ferreira Soa-sres, comui^ndador. J. F. Porto e 1 Üiho,Antônio Moreira de Atnayde, DomingosJosé Pinh»iro Júnior, Or. Antônio Joa-quim Macedo Soares é sua familia Dr.iAiigust> L'bo de Moura, Martinho-deMattos Paiva Júnior, Dr. Nicolão Bar-.cellos, Auí^upío Fonseca? o aoaericanoEvrell Nettli | o inglez John Gordo ; o'argentino

Theòdoro Carmussan. CharlesAh.xandre .Steeli-. Edmund Williau Le;Sue_r ;.os portuguezes João Mapoal Va.jlentim, Pedi-o Nunes da Graça, José deiSiuza-,.. A rtonio Di&§ 3anti-go,° José Diá-^(Júnior; 03 icalianos Cardinale Nicola deiGuadio Goptano. Fel cia R-v-a, D. Anto-;nia Barro, Raffaele Zonire, Rouco j&ui-seppè Màriá, sua mulher e"4 escravos ;io suisso Jcst= ph Ro%i, p

• ital. MorélliLuigi; o portuguez José Joaquim Vieira

t jda Cunhaj os brazileiros Antonip de¦Souza Castro, Joaquim Vaz do^Prado,ÍManael. .Boavi^t^W Antpnjo da Costa,íjiilio _íi_íi:jiniod^ iáíl^a, Migut-l JoaquimÍFariaCostfi, 19 praçis çío • xercito, l cá-;dete ; o nll.

'¦£ ibert Wilhelm Edward

jDiestel, e mais 355 immigrantes de di-'versas n«ciòhàlidsd9'3.

': _. -- í^

U~ SAHIDAS iíó dia 17SANTOS—Pa-|. «PautiBta», comm. Luiz de

jOlivtira Mello passags. Dr Francisco deÍAssis Vieira Bueno e 1 oTiado ; D. Ly-:dia Murat Corrêa de Azevedo e suaffíha; Augusto Murat Corrêa d^ \ze-jvedo, José dos Sant -s Soares S tt' Mai-or, Joi-eMauoeide Faria, Manctel RibeiroCarvalho, Leonilio À'tonio GalvW, Ro-.drigo Antônio da Assumpção e Silva,Jóâb Nepomnç<.no Dietas

"Manoeí Pe-

jreira du Costa Almtihs. Dr. AutoniojJosé Lopes Rodrigues, Francisco Cae-jtano dos Anjos G«ia, João dos SantosGaia;!DV. Joaquim Frsá<:isco Vieira dejMello.Fredenco Martins de Souza Pontes,jEugenio Lopes de Oliveira, Alberto LopesIde Oliveira, Fr-ncisco Nogueira di? Car-ivalho, Gabriel PóreiradeMattos, Aãtbhio|Alvar..8 L^itp. Penteado. Jobê Paim; Pam-jplona, %,. Russo, J. A. Lsacasas Júnior,*\ "Çavares Cid, José C. da Silva t-lles,

. [Dr. Anfonio P-_dro Ferreira Lima ?e su.ajfan.iliâ';...Fi-Vn-cisco de .Souza § -gjilv.a-)João Gualb.ico, Alfredo Fêr-rei^-de Saca-Ípaioí.Joaq,qím Teis{eiia4e QvairozrfQR.-.Iquim ^at^EnoBarbosa Aranhsel escrava-:pafcâUigi Neysr, José Teixeiri G\iima-irSes. Joaquim Gordoiro de Mello Júnior,[Vactorinp iNíiaés da, Carvalho, Antooip;Lisio "

de - Oliveira, Siivestfe* T«jxeÍFa5iPiato, Manoel Pere§ N^ne^, -- José Hen-írique^Baatoa, ^Oíçüjgos ^M^réira Affonso.jA^tòãiib" Joaquim do Amarapt^, íoiol^n^js^õnçalves^j^íá^^• (Bento de Alm,eid§; .O.xR\ito.de--&n£rndà,Luiz .Lopes Eerreir.a çle Mello,.©«•>- José

- C^las^içis Rodríg^èa ^"AwVedo F^Ihb.f

tempo, não sotfré contes'»Qão séria. Resultanté: muito pouca consideração paracõm o publico, nenhuma para com-os ar-tistas.

Somma total:Sem o conselho, dos seus e menos o da

direcção alheia, b artista tem de lutar in-gloriâmente contra as canceiras innumèrasdò estudo è-mais contra a indifferença deuma platéa que não lhe censura os dèfei-tos; nem lhe avalia ob-merecimentos.

B-llonyestá fóra do circulo fatal destalei. .•••:.

1 !_ Justificar a excepção não seria trabalho;di_Bcili' assim estivesse ella'òm-nossos i_i-tuitos e fór* de oppo-tunid-.de. •

Que terá hc je as manifest_ç033 mais evi-dentes do agrado publico, é ponto para nósincontroverso.

: Garante-o sufficientemente, sinão o me-,rito da artista, a bondade extrema do nossopublico, que lhe tem sido sempre generoso.

Fulano Se tal.

SíRrpa Siansa

Defendendo ao Sr. Dr. Pedro Vieira veio,no Jo nal do Commercio - de 15 do cor-rente um Sr. mesiuo, pequeno, que achouo meu-nome de outro ra, mas não todo,como f~i-, pois--chamei-me Climaco Ananias Barbo va de Oliveira, deixando, porúm aviso do Ministério do Império, deuuar do 2.? e 4 ?:

Não sei porqne vem isso á discussão*Nunca soube que o Dr. P. "Vieira heuve-

ra sido-.unanimem.ent_ acclamado paio s?usm • stros o mais de .tineto estudante de ssutempo; e i830 não admira, porque essetempo quo foi cahio n os domínios do anti-diluviano.

Sei bem que nunca obtive distincçSesmngistráes, mas estou convencido ser"de-vida^essa nodot.. não á minha ignorância,e sim ao meu espirito de independência,que jamais aconselhou-me varrer as portasde meus mestres, para dahi tirar essaste'êias chanv-das destinecões essas.càrdúf,sob as quatSt-ás^^sfS^esid gravada emain.tcipçio d.: -nfami&s, como em versodissa uni poeta.

Tam beco itrporo que sejam precisos enpe-çialistas para nullificarem as erradas deeia-raçõ .s f_itas pelo D".Pedro Vieira; e soulo-gico em minha ijgngrahcia. pois diz o poetaque, poetas por poetas entendidos, e eu seique o, Dr, Pedro Vi..ira não ó especialistade cousa alguma. „ -•

8ei quão Dr. P. Vieira nSo é o únicoque nega a existência da brtmchiteem meusupposto doen .a ; o que ignoro é o motivoporque os outros medic- s. que como eileopinam, não aceeitam também a discussão,ou ao menos não o auxiliam neste em-peoho,

Um dia se ventilará a questão de meuoutro suppo-jto du^nte.

Não _•_¦« si broíichite chronica, e de longad>.ta. e que sempre so récrudece; çoíno^edà á hora em que escrevemos esta, é mo-Íí-.-tia incurável; o qu_ sei é que t>il sa.>-iesiin preju-iica a robnst.' z physica exigidapf»íf» lei n 2.556 a qual não ouer tr-ínsfor-mar o exercito em multidão de valetudina-rios, nem. pretende enobnr os hospitaesmilitares de soldados que estão sempredoentes. . - -

Não sei si foi por cautela, que 03 signa-tarios dos atte.st^d.-s chamados de gr<\cio-sos.. declararam havi-r predispusiçã ) parai.uberculos e iníp&rfèiçâÓ da iiemafcose ; oque sei é que o Sr. mesmo pequeno, emboraristúdante do 6." arjno de medicina, é cãoignorHnte. o que nã.-> obsta que teiiba si-iotalvez laure.ad-;, que diz que h.matose é(ionsequencia naturni da bronchite.

Sei qufl o Sr. mesmo pó.te dizer de mimó qa-; quizer ; o que não sei, é si elle pód_dizer que um phenorhenò natural e'indis-pensavelávida huiriimadeve cessar qu«ndodeBdpp-arecer um ph- nomeao pathologico.

Não ssi si Ó Sr. 'mesmo

com esssi injúriaá Phy-iólogis. mo. trou o seu dedo de gi-gante, o ou. sei é qu^ eile promette correrpareôs com outros gigantes ^e igual j«ez.

Falleroos, porém, Um pouco mais sério,e digamos ao d«fensor do Dr. P. Vitilra.que vai m;-.l no piau-, que adoptou para tu 1defeza, pois não ciemos que esse estudante,esteja convencido de que h;v d<_ ápaear oserro., dc quem qu^.r que fôr, inj uri vado,por allu-.ões íudsc. nté. e iujudtas, pessoasque p ücham muito cdáiiQ-, i_ara respon-der-ihe a_s de.-_._ia-.¦;-*/.

Ainda não se dife.se e.__ parte. algum;t queo coaselh-iro Souza Fonte., piissa'aitasta-doagrucüisos eo Séiihor mesmo aeri: o me-nos cor.sjo.-o para dizêl-o, si aeasò tivè«seainda de enfrentar na Act.demia come.secirurgião notável, com es.-e profe-íbOr se-vero sim. porém ju> to, qu& havi.ri._ de e_-magal o com o s<u.. çldVprézp'.

Seria mais prudente qus o Sr. js_í_monão se metease .^.essa qu.stão, pois notorreno e.-c>>rregadio 'para oriiln, levou a .pôde encon iri.r ,rguida'a'ponta de um véo,que está c> brindo óiüitá iíihVóIíí..

Dr Climaco Barbosa,

15 de. D- zembro de 1875.

. Jí^sé .Mo?» ira. Fagundes ei irrr ão, DanifilHaas JoãoKak-, J.-.r-é Ferreira Machado,Dc. T Dom pie, ..--.ão F. de Souza Braga,José de P. Gonçalves. Manoel L. DiasCarvalhaes.Alberto d-a Horta, 2 ooiiciaes>;os porluLiUfz->s B-rhardino Henriques,índio Magalhães, Agostii;ho M-m-les,Francisco Ram,<s, Manoel João .de Frei-t:is. Joíiquimàa Cosí-b..; o_ itaiiáaos Mi-chalé f.alce; A. B ,ms Pietro, Di MariaRocco. M-ny-ere R-.ff.e;e ; os hespa-nhoesHerman-gildo Alvar^-zy Kòu.anco;João Bento Cl'Franco, Joaquim Gaáa-davilla ; 5 immigrantes de divei-.-.asnacionf.lidad.es e 2 «.-.-cravos a entregar.

Mangakatiba—Vap. aMarambaia»,66 ton;s.,coaam L Je Custro, equio. 15:c.vario_penero;;; pasaags. José B&rboza G.úvão.Hon^rio José iu Bram. Antônio N;trc;t.oGuerra, Autonio Lourenço da MattosGuerra. Antônio !7rederieo"f.siÍão. ). tilhomenor e i èscrJivq >,. ensr?ear. . i

Paratt por angra —Vap. «Àngr-inse». 84tons., m. Joaquim Gomes de Oliveira;equip. 13: c. v.rios gêneros, pãesegá;.Gustavo «i-s Chngas Werneck, JoaquimFerreira França, Mãíjoéí Ayres d* Gama.Joaquim Luiz Albuquerque Ribeiro, o»menores Manoel Rodrigu-zde Amorimp Antônio Rdjiguez de Amorim, Al-fredo José Eduardo e 2 escravos a entre-?3r- .-¦¦ - :. - .".

Paranaguá—Ti are. fr-ánc. «Bay-ndère,» 21Ítpas , m. Duhamel, e,quip-8: em k.stro: |_e pedra. - -

Antonina Patr «Chaves H,» 142 tons,m.. Manoel Fernandes de Freitas Gui-rmarã-s, equip. 9: c. vários gêneros.

Campos—Sum. «MariadaGloriã.» 89tons.,m'. Cae.timo Marques Corrêa, eqúip. 9:c vários geperos..—I Hiat. «Pjrosidente.» 96 tons., m. Ma-noel- Pereira da . Silva, equip 8.: c, sal.

Itabapoana—Pat. «Eivira» .29-7 tuns . na-Alexandrino dos Santos Per-ira, equip.;9; yii. lastro de p^dra. •'*.-.>

^-Hi^t. «Li;»! II.j-: 125 ,tonsr, m- ManoelVieg':is V*z, equip- 8- Q.- Vários- gãgíeijQbsImbltiba—Esc. iné:. «Mary Aaníng»,1 180- tons., m.;._-Rs Jeni-èe, equip. 8; c- earvâo|com que en.troU- ¦ • -.

P.sca—Lancha «pensamento», m. JÓV-quim IgQaeíor; de 3í.nb'Aniia. equip. 11:c, aal.

Aítsnla^o

Neste mo me nt > (5 horas da tarde) com-münici-mi mich.t constituinte, D. The-reza Rosa de Oliveira Passos, um áttentadoinqualificável que acaba de stffrçr è quaparece incrível que se tenha dado emacapital do Império, centro da luz a sededa justiçai

''(''.

A's 3 para as 4 horas da tarde. desjÇe-de um carro á porta dà-casa onda reside és-sa senhora, Henrique Jàcpb Dantas, e pi^H5 pessoas,' pretéó.dènd') e>ir,r'>'' m a ií§'. -icasa, ao que htjgan.íp-se infnjía'.coVi' ••titúinte, declarando qúe fó o faria depoi^de chegarem seu pvocurhdor è ãávogüdòaòs qu>»e8 tinha mttndad'» chamar. I?>t¦¦rnar.a*n:lhe qxici abrisse ;» porta á pr-.iem doDr. Chefe d<j policia,.«• nürf-^3™

'•¦'< vadiadòtudo, pepetnirsim «íé . qii. i'í i > minhaconstituinte, sem respeito ab sexo, « áidadode 58 annos qué conti, o çc-m-ç:;u em . uapresençauma sceno qne nãoíabsexoücur

"-í-*Perguntaram-lhe se tinha, çtfvstiitpiidp.ií,. 0/curailprese quaes enm, e -?pj£z£Qjaráqp *íh.$

uma"npta de 500 reis, dizs«id«>lhe ndeitanota de 25$000 tir<mdo-s'e 12|0Q0 quanioficn?* ao .que D Thereza respondeu quaa nota era de quinhentos reis. e úão de vintee cinco mil reis t ., •

E depois de m^is nlgamas perguntas domesmo jaez, retiraram-se^sçm ficar sabendoD. Thereza á que v%o',"e porque motivo, ecom que direito! , .> i c .

Duas pessoas da eommitiva intitula-vam^se médicos, e os mais á excepção doDantas ella não sabe o que erami namjpor-que lhe inv di-im assim a cusa, se asilosanto que as leis respeitam mais do quatudo. n_

Como advosado Constituído pbr D. The-reza para çlfámjfr á contas seus prociíía»dores e seu genro

"ò ; móshio Dantas, pormáo procuratorio e m á gestar

'os njegocfòf",protesto solemnemente contra Ò átténjarlpqüe soffre minha constituinte, e protestou&âré-o favor da mesthá de todas as: acçõescriminàès que por direito lhe'competemcontra' semelhante facto abusivo, qué~i-impossível que tenha sido p.eui.dido poijuiz ou autoridade, é qué sé torna beco sig-hideativo. depois de ter sido" intimadocomo füiHünrique, Jacob Dantas e òsrprO"curadores, para não mais praticarem netoalgiim como taes, sob .pena d_ ficaremn^illos.

O publico sensato e as autoridades ajui-sem do facto e moralizem o. Quanto a nó^Usaremos de tocio o rig .r do direito con-tria os que assim abusam de uma pobresenhora. f" ¦'-¦"¦ /''••

Bacharel Antônio Ribeiro Silva PortoRio, 17 de Dezembro de 1875.

Collegso __Sas_ta

Encerram-!:, hojs asdeeta estabeleci aento.

M.arsj&piíla

respectivas aulas

A directoraMargarida Fortunata de Almeida.

Corte, 18 da Dezembro de 1875.::-/

^nt.J--_<--__'-__u_r)an_g.-^^y^^</Jru>.- ._-_-¦¦¦--. TT--. .rr .

C de taí Caipira.O filho continua na missão .encetada pplopai: a mentir impuiíentémah.è». N-i cartade. hoje diz quo « Companhia Locamotora ó— fe-lizjji-dissi_í.a—, entretanto qua a vGr-

¦ lade é que seus accionistas tôm/empre-gado nella seos capitães que ate hojó lhesnão tem dedo o menor resultado, ãp T._'sf6que ao governo, a Câmara Municipal, têmella pigo o melhor de quatro cantos coijtòs«los ônus que lhe foram impostos.' E cha-aa-se felizardissima à esta. Companhia!

Que descaro ! O què vale ó que' ns peèapaàsérias têm na devida co-ta as cartaã áost.es caipiras. cfl,«s famintos que àófarejáinencontrar quem lhes dê um osso pára:roer. _

Dazembro 17 de 1875,I.

. ---., ^H _-_.., „-;

fluo -iíús. BK-açãs* 2 2- '¦' ¦

' ' '--

Fazes hoje cin .o«nt<- e t.es atino;., ras ti -tui a tua mulher o qus lhe -risve-j' nesmortos o que ih« tixâ&taJtBába vive._vo.ou"-lhes pertence, vive com.a. tuv Flamnmis lembra-te que Deu-.' nàrj dorme, aleia está alerta, '"*.

os meninos que en -t.i-raste no quintil pedsm ju^tic-v ;con«-aa tamosa

Bnj ãç MáHas em S. QhristovSof •"',

na.po-

nnriiii-wjiji'ni'c>»^3OT_í5Ç!_BWm-!«-«

.121216

3_SQiua._.!_'a ãnu.jjiè_*aal

CARNE VE'DE

Boletim

quartos de 3a qualidade» 4»

ENTRADAS NO DIA 17

Hamburgo 68 ds'—Barca aliem. « Geihar-idiae »,29Sto.-j-s'.,' m. J ,j.;Feinds,' equip.¦ c. vários gêneros m Ct»ri Pfu^l, -8:

-iimV-*-!»;-»»*^!"

íffí

Pernambuco 14 ds—Barca port a íláudi-ina » 4Í9 tons:,'m. Jorge Corre*, equip.14 :, c. assucar u solla a Tübiivs LaütiaüpFerreir. _de Mellp.

'.. ' '." ....

CarÃvellas ,e escalas—3 ds , e 18 horas (dotultimu), _paq «Pivsiáerite».. eooim. F.Gásayecchia, passag. .Dr. Ernestí. Cor-jdeiro Gitèfiyé"3'-übos!" BèrüãWiho José!<iís.Costa;,,M-j.no^l. -Lj-.pe^ de„ Ali^eida e 2eêfirí-ybs; Mfiüotvf Nób fések- Goicalo^.G.Ufm>iráes, í 'hristiano

. .Bayítist-i., "joaqjftiíi.

Soares Guimarães,' Manoel VfBSSãci^ Ti¦¦nesta,:^Fl^ffs: Z;zoástQ"Sotu- S. AÍvés(Maçédò. Dr. Jul.o Viad,^ W Hbat-Itoae|I|^,;AW9jo ^!_^bfde'<3ÍÍTCÍra?'S. í°-0 A.Was;>V-n-_na'NéttoV«X -£ Joaquim :da Rocha, Edu..r-,fe ^^ , Goç-ies , Dr. ; The4phüc/^enpdití Vásçoracellos, Roberto Altúí-i-tcU ,aã Azsvedo, ^Joaquim Víeent-, L--"pes dè Oliveira, Exequi^r Angu .tb V^.-:deme,;José daSpuzA.Labo, Apfeímio José-Duarte. José Joaquim da Cruz, Thomaz-Juttam, e um qivado. Napol-So JosgíAdriá&o Baldy, M>moêl Joaquim de Cèr-queira %ag*. Alfredo Auguvto de ^lin^i-

íà&, Augusto "Birxòsb Poeira •: õ"ifiglèz

MG>.org«N. Davis*. o^raríee- Pèd.oísxitMucuaT—4. ds. lüg. « Quatro Irmãos », 173

toní-i, m. João^Bápti-itá DVttflÒTCui eqiiipV-• S~: e. madeira a->Fayia Cunhu & I C. - -SANTOS-' í6bs.,p-iqr« América »; comm.-

Manoel Martins de Azevedo Ga*trp ? =p»s-sãgs.-cãòitSò João Manoel AlfaiaÍRo'dri-gues Junioive sua f-t-oiliài D.;Catharinaseharçht ò l filha. Joaquim Cláudio Fer-

lide Dezembro—S. Lázaro. Está a caracter..2_.'__i--jn5!CTjiia____'___j-__-!__i_

reira e sua fumili?!, Antônio Justino deAssis Juni.r, con->elh-iro Antônio-Ma-noel de Campos Mello e 1 GiiJido, Bér-nardo Gomes d_ A;jãrade. João Baptistada Silva Lisboa, M-moel José Grani»,maj-.r Francisco de A>.;sis Guimarães,Paolo Ferreira da Vi-lla, Caetano i deSouza Peixoto, Francisco José -de Fa-ria, Dr., Cláudio Lino d.M .^ãaig; Dr.Henrique Murques. Lisboa, Dr. Hei_-.rSobrai Dr.;J-.go"S;»bhiü Damasísètói.^Dr.Américo de Figueiredo, A'-nti-iii.j--.Iü..é 'Castro, Luiz Moreira de: Queiroz,-Fcisco José de Oli-.i a '-.uHt«;Rodrigues, José d.. Ai.n.i.uJoão Guer;a, M-i-ioal l<Pfüdo Áma-al.

eun-

Ai_i'aii.;_.A20/a'd.<-,

auaiac.- Meude.-,César Mach^ufo, iio^veii-

tura Costa e iiriad ; _-,ui-íiio diis Chit-gas Loba.:,. Joaqut.u GoErèiidd Burros^João Gbiiçalvó-f. D Cárolim_dt_ Azeveò.»;José Pinto. M.sa-el M. Louro, Pedro-F. da Cosi?., Manoel J de MagalhãosMaria Rosa de Jesus e 2 fi'ih,;». Atítoniòjdè VasconcBllos, Antoüio Jòsó pi,.es,Bsasdi-cto Aat:>;uo L..-aiz, A'.tuiiio-M-;riàde Oiiveira.Jó..é Eiuiiiano Lieuvy M.-úoi 1Fagundes, Manoel Pinheuo, FraiicscoMaria, Joaquim Marque, de CarvalhoManoel ,ímó Si.mOe* Vir.'-m_.; íjh ppr.tu*guezes Joaquim JoséF' rrõira. FranciscoPereira; Pjfeãroã ;h- !-,-Rip^o Üfàfcmào allemê.o Wilheu Òf^^vÈ; o f,-,i_òe_!Sülomen Emaau.l.¦ Qvidi... Aitredo Leta-.lhers, l desertor da armada,

'20 italianos

trabalhadores, GèVéStinf» ;eàst;-y. 9 W^cra-Vos a entregar e L praça do exercito.

*/ap^is.<i2-_ esíg»fB>raí_ií>s

King AiiTatialinglez) <le Baltiraorera to >o mo-rpento. ' '-' ¦ 7:'-: ~. -.¦¦•yi-. """' GALDKttON (nacioaal) dos Portos do Sul até 20ao corrente.; ". • ;i- . ¦-, ¦ »-j-

. : Minho (iugíes) -1a ^pnt!ian_pt3a;e eícat^^hoiè''¦ ^"ííoT Cnacioa vir d^.-.Moiilevií-éo e esca-}-ãj. até 18do c rrente.

pRaNASiBirço nacional) dosat5 22 do.cor,réaté.

Ja?%£&t*ltí2> de^ero.pie escalas.

prtos ,do Norte.

até.

2G^S.Í^ ^^-erpoole:escutas, até'8IW.A-.-iiugtes) de Londres e escalas, até' 29 doSavoie (francez) do Rio da Prata, até 26cor/ente.., . ,:.Prexoqhe ifranceiz) de BoVdeàux e''esc-Ia"2pído corrente.,. -..;..-. .-,. ¦.-> ^.?~-.-,

'- Vampalia. allem.ioVde Hamburgo eesoalas. h>\st-K»VANTEs (nacional) de itaiativ^* et'* lA' .ivoorrente'. • -:~ ¦'•: ¦¦¦¦¦- --•.-- r--,.-;.r.--- ~- UL'

_*P^Hsxx''fa&éziáQ ?acifi:opo, Mouíévid-uatá 2o do corrente.. - h . . - . .| Ligaria (-.m^lez/de Liverpo.>le escalas, atéi>3.de: corrente. ... .* ......" ~" .r-ntADlJISi:A ^olon^ d« .^a'^. até 32 da 4k>

do

até

p-ira b Rio da. Prat...Ah je(iaglez. para o Rio da Prata, logo qt. i

ebC'i\&S;'

LiD\Doá (nàçiòia) par;, os •Açore», ho âia % ,-.s4 horas. -

j , ; ¦. |Kí_pLk^ (ingíez)

ãsí 9 üoras.-j-dlNHUcliesíue.'.;Gbre. (tíacloaai) para íthp_-_..if3-ir- e

no dia P ás 7"horas." ' • '- ";E>piaiTOrSAíiTo (n.oionaU para .o-.*Wctps*-di

.N,irte, no dia 20 ás iQíhorás. 'y

IDEtAMBàE .ínsl«z) paraAsantos, logo ^cniOi ehe-m». —lilASKELTNE (ingloz) p.ra % Rio da Prata lo»o

qijie ohttgut*. .";B ela (mglez) psra Saátós, logo que chegue.•Savoie vfçaiicez! paráM^ESõüie ü- ésoaUS 'Ío»a

que chegue - - m • „.íj_,~-??! °"r .OíibnOqob ,frabcez, para o-.Rie da Prataque'chegue.

'^ ;¦ ?V ?_,BZEá_cA. ns >Mt nkzes (nacionaU ,ü«-a.hojt» ai^nqrias. _-—:;.,tpy,'¦¦ v and*ú'.v, (alÍein-.o; para o' Ria"dá

queciittgu». ¦¦:•':yAÀ-i«Kici.V(bacionálv para Santó_?-10 horas. .. -

di^fàs^â^^ ^^f^^pofinglez¦¦: para bv i. acifico' poçÉlfcufeH

Mraia

; io^a

cafeé,

logo

i

noi'diá 22 as

-Liguriar viçléò; 1(%o que chegu

W...:

¦li'!'

tmm

^ .?ÍBp. M-K '' ¦:¦¦'"'-¦ 'l'M -^-________-____________________________l

mm^!mir*m*m*w^*. "• ¦ -Fr;-" ¦Z^rf^S^'"'- -"A

O Globo. ---OElio de Janeiro, Sabbado 18 de Dezembro de 1875

¦i ,¦¦¦¦-..

m$ryy^yy- ?¦

EDITAESA Illm. Câmara Municipal desta muitoJeal e heróica cidade de Sao Sebastião doRio de Janeiro.—Faz saber que, por Porta-na da Secretaria de Estado doB Negóciosdo Império de 11 do corrente mez foramapprovadas as seguintes Posturas que amesma Illma. Câmara adoptara em sessãoextraordinária da mesma data.

Ia "POSTURA.

Art. I. 'Iodo gado que se destinar aocorte para o consumo desta cidade só po-dera ser vendido na Imperial fazenda deSanta Cruz ou no Realengo de CampoGrande pelos criadores ouboiadores queo conduzirem

O marchante que por si ou por outremcomprar qualquer porção de gado foradaquelles lugares, será considerado atra-vessador, 6 como tal punido, nos termosda postura aprovada em portaria do Mi-nisterio do Império de 24 ae Setembro de1866, publicada com edital de 2 de Outubrodo mesma anno.

2.* POSTUEA.

Art. 1. No matadouro publico se conce-dera preferencia para o corte do gado aocreador, boiadeiro ou marchante que offe-recer vender a carne por preço mais ba-rato.

Art. 2." No caso de igualdade do preçoproposto será preferido o creador ao boiã-deiro e eBte ao marchante.

Art. 3.' Quando o criador boiadeiro oumarchante, que obtiver a preferencia naopossuir o gado necessário para o consumodo dia, será permittida tambem a matançaque offerecer preço mais baixo.

Art. 4.* Em tal caso este ultimo não po-dera matar maior numero de re^as do quee preciso para completar a quantidade degado necessário aquelle conaummo.

Art. 5.* O creador, boiadeiro ou mar-chante que se propuzer vender em açou-gues a carne e que cortar com a diffe-íença nunua. maior de cem réis em relaçãoao preço do matadouro, ficará izento dopagamento de todos os impostos munici-pães, sempre que o preço da earne estiveracima de 500 rs. o kilo.

"Paço da Illma. Câmara Municioal do Rio

de Janeiro, em 11 de Dezembro de 1875 —Antônio Barrozo Pereira, presidente.—Dr.João Fortunato de Saldanha da Gama.—Manoel Dias da Cruz.—Dr. Manoel ThomazCoelho.—André Cordeiro de Araújo Lima

E para que chegue a noticia de todos,mandou pulfiicar o presente edital.

Paço da Câmara Municipal do Rio deJaneiro, em 13 de Dezembro de 1875.—An-tonio Barrozo Pereira, presidente. — Dr.João Fortunato de Saldanha da Gama.—Manoel DiaB da Cruz. —Dr. Manoel ThomazCoelho.—André Cordeiro de Araújo Lima.—João Chrisostomo Monteiro.—FranciscoTeixeira de Souza Alves. — Feliciano Gui-lherme Pires, secretario interino.

Imperial irmandade da SantaCruz dos Militares.

Tendo a mesa administrativa desta Im-í*Éw ÍIm*°d-ade.de m«ndar celebrar uma Ordem Terceira tem de fazer sahir de suamissa na sua igreja, no dia 20 do correntemez, pelas 8 Ij2 horas da manhã, em suf-fragio da alma do fallecido irmão majorJoão Maria de Mello, de ordem do irmãoprovedor o Exm. Sr. tenente-general Vis-conde de Santa Thereza, convido aos nos-sos dignos irmãos e a familia do finadopara assistirem a esta neto de religião.

Cónsistorio, 28 de Novembro de 1875.—O escrivão, Dr. A J. âo Amaral, tenentecoronel.

AVISOS IMPORTANTESDeposito de aprendizes

artilheirosLA V AG KM DE ROUPA

O conselho econômico do mesmo depo-sito precisa contratar durante o primeiroBemestre do anno próximo vindouro a lava-gem de roupa, tanto das praças promptascomo dos doentes da respectiva enferma-ria. A roupa consta das seguintes peças :Muzas de brim e de baeta, calça de brim,camizas de algodão e de fianella, polainasde brim, mantas de lã, lenços, fronhas,calças de chita, roupões, guardanapos, to-alhas demeza e de mão,carapuças brancas,lenços e meias.

As pessoas que quizerem encirregar-se8'eBae serviço, deverão apresentar suaspropostas em carta fejuada na secretariado deposito no dia 22 do corrente ató as 10horas da manhã, prevenindo-se de que todaa loupa deve ser passada a ferro, conc6r-tada e entregue na fortaleza por conta erisco do contratador, a roupa de cama de 15em 15 dias e a de corpo de 5 em 5 dias.

Quartel na Fortaleza de S. João, em 17de Dezembro de 1875.—O tenente ManoelMuniz âe Noronha, agente.

Hospital de Marinha.

De ordem do Sr director deste hospital,convido aB pessoas que quizerem propor ofornecimento de colxões e travesseiros, ede enchimento para os mesmos, a traze-rem as suas propostas, ató o dia 21 do cor-rente, ás 10 horas em ponto.

Hospital de Marinha da Corte, 18 de De-zembro de 1875.—O escrivão, Luiz José âeSouza Sheverin.

Deposito d e AprendizesArtilheiros

GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

O Conselho econômico do mesmo depo-sito precisa contratar para o rancho desuas praças e para dietas dos doentes darespectiva enfermaria, durante o primeirosemestre do anno próximo vindouro, osgeneros seguintes: em kilogrammos, arrozde Iguape, araruta, aletria, bacalhau emtina. banha americana refinada, batatas.café ,em grão, carne secca do Rio Grande,chá da índia, goiabada em latas, manteigahollandèza, matte em pó e em folha, ta-pioca, toucinho de minas, biscoutos deararuta, bollachinhas, carne verde devacca, dita de vitella, dita de porco, ditade carneiro, assucar refinado branco de1" e 2« qualidade, gelóa de marmello e degalinha, mermellada; em litros, azeitedoce, farinha de Magé, Mjão preto e decôr, vinagre de Lisboa, sal commum e ke-rosene; em cento, cubollas e alhos; emgarrafas, vinho do porto ; em achas, le-nha; em unidade , galinhas , frangos,queijos de minas e pão de 172, 125 e 115grammas ; em pacote, vellas de compo-sição ; em Baceo, carvão de páu e em raçãofruetas, legumes, verduras e temperos.

As pessoas que quizerem forneceresmanei nados generos deverão apresentarsuas propostas em carta fechada na secre-taria do mesmo deposito no dia 22 docorrente mez até ás 10 horas da manhã,pre,venindo-se de que todos os generos de-verão ser de primeira qualidade e postosna arrecadação por conta e risco dos for-neceuores.

Quartel na Fortaleza de S. João, em 17de Dezembro de 1875.—O tenente ManoelMuniz âe Noronha, Agente.

Veneravel Ordem Terceira daImmaculada Conceição, v

A mesa administrativa desta Veneraveligreja no dia 19 do corrente, ás 4 horas datarde, a aplemne procissão de sua Santis-sima -Padroeira, percorrendo as seguintesruas: General Câmara, Regente, S. Pedro,frente do Campo da Acclamáção, rua Largade S.Joaquim,Imperatriz»Nova do Principe,Conceição, traveaBa do Oliveira, rua dosAndraüas, S. Pedro, Ourives, Alfândega,Andradas e General Câmara.

_De ordem do nosso caríssimo irmão mi-nistro convido a todos os nossos caríssimosirmãos a comparecerem, no mencionadodia e hora, na igreja dà nossa Venera-vel Ordem, revestidos de seus hábitos,afim de acompanharem a dita procissão ;bem como rogo aos moradores, por ondetem de transitar a mesma, de terem orna-das as janellas de suas casas, em honra erespeito á Santíssima Virgem e ao SagradoSanto Lenho.

As pessoas a quem se dirigiram cartaspedindo anjos e as que dão por promessa,rogo por especial favor de apresental-os nasacristia da nossa Ordem, ás 3 1/2 horas datarde.

Secretaria da Ordem. 16 de Dezembro de1875. — O secretario, João Feliciano Diasda Costa.

Société Générale de Trans-ports Maritimes à

¦ - ¦ '. "v- :¦¦ -'-'¦- ... t .'- . T" -

V

O PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

LEILÕES

commandante GUIRAtJD, esperado do Rioda Prata até o dia 26 do corrente, sahirá,depois da indispensável demora, para

MARSEILLE

ANTECIPAÇÃODOl

IMPORTANTE

êm &a md n a %J

NÁPOLESBÂRCELMA

Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se com os consignatarios

E: J.

DAS

FALUAS

ALBERT & C.34 Rua da Alfândega

Para a procissão de Nossa Senhora daConceição, que deve ter lugar no dia 19,alugam-se ricas colchas de damasco e ves-tem-se anjos e virgens, para os quaes haricas vestimentas, na casa de Lopes So-brinho, armador da Capella e casa Impe-rial, á *ua do Hospicio n. 98.

0111"POBlji

ÀogDsto Emílio Zalearí"reço do fi • volume «#ii"lf«i

Vende-se na typographia do Globo tixtdos Ourives n. 51; livraria Garnier ruado Ouvidor n. 64; livraria Luzo-Brazzileirorua da Quitanda n. 24 ; livraria Lombaertt& Filho, rua dos Ourives n. 7; livrariaNicoláo Alves, rua de GonçalveB Dias n. 54.

O 2° volume sahirá á luz apenas terminea sua publicação no Globo.

1ÍÍÍÍÍ RUA DQ BOSARm 1121114SAQUES A VISTA, A 30, 60190 DIAS DK VISTA, CARTAS DE CREDITO, E.MESADAS

AGENCIAS EM PORTUGAL

)RGANlSÁCÀODO

GRjÈBXTy jàÊÁ.i

34

E

Imperial Irmandade dodos Passos

Senhor

Domingo, 19 do corrente mez. as 11 ho-ras da manhã tem lugar a festa do Senhordos Passos erecta na Capella Imperial commissa pontificai e a assistência de SS. MM.e AA. Imperiaes, subindo a tribuna Sa-grada o Rvm padre José Herculano daCosta Brito. De ordem do Exm. IrmãoProvedor é mesa convido a todos os nossosirmãos e devotos a comparecerem, a flm deabrilhantarem o acto com suas presenças.Cónsistorio da Imperial Irmandade doSenhor dos Passos, 17 de Dezembro de18*75.—O secretario, Francisco de Figuei-redo. s

Club MozartHoje terá lugar o concerto familiar sob

a direcçao do maestro D Jeronymo Hypo-lito Martinez, membro da commissão deHarmonia.

OI.0 secretario, capitão Curuja Júnior.

Banco Rural e HypotbecarioDe 24 do corrente até ao dia em que co-

meçar o pagamento do 44a dividendo, fi-cam interrompidas as transferencias deacçOes deste banco.

Rio de Janeiro, 16 de Dezembro de 1855.—Manoel da Silva, Mello Guimarães, se-cretario do banco.

AttençãoEm ultima praça do Dr. juiz substituto

da 1* vara civel, que terá lugar segunda-feira, 20 do corrente, ás 11 horas, na ruada Constituição (antiga dos Ciganos), n. 50,tem de ser vendida uma carroça, dousanimaes e arreios, tudo avaliado em 135$,por execução que move José Ignacio Pei-xoto & C, aManoelJosé da Silva ; asava-liacões estão no cartório do escrivão An-tonio Gonçalves Leite, para ver a carroçae animaes na pedreira de Mattaporcos, cLmesmo Mathias.

Hospital de Marinha,

De ordem do Sr. director interino dojhOBpital de marinha da corte, faço publico

âue se recebem propostas para o expe-

iente da secretaria, constando do Be-guinte:

Papel almaço pautado, resma.H,

'.uito idem liso, dita.Dito litographado para officios, idem.Dito pautado eBtreito, idem.

i Dito mata-borrão, mão.*"> Knvelopes diversos para officios, cento.Tii"ta preta ingleza superior.Canetas, duziaB.Lápis, dúzias.Pennas de aço e de metal, caixa.Lápis de borracha, um.Raspadeira, uma.Livros diversos de 25,50 e 100 folhas.Dito para conta corrente do pharma-

ceutico.Idem idem para o almoxarifado.Idem para termos.Idem de talão para pedidos.Devendo os concurrentes comparecer

neste hospital afim de examinar os livros esuas encadernações.

As propostas serão recebidas e abertasno dia 21 cto corrente, á3 10 horas em pon-to, na secretaria deste hospital.

Hospital da Marinha da Corte, 18 de De-zembro de 1875.

O escrivão, Luiz José âe Souza Sheverin.

Conselho de Compras daIntendencia da Guerra

TINTAS E DROGAS

Este Conselho recebe propostas no dia21 do corrente mez, até ao meio dia, parao fornecimento de tintas e drogas, duranteo 1.* semestre do anno próximo vindouro.

As pessoas que pretenderem contrataresse fornecimento queirão procurar os rçs-pectivos impressos na sala do Conselho,onde devem previamente apresentar ascompetentes habilitações, na forma doRegulamento e mais ordens em vigor.

Previne-se que as propostas devem serem duplicata e assignadas pelo próprioproponente, que deverá comparecer, oufazer-se representar competentemente naoceasião da sessão, e ter muito em vistaas disposições do mesmo Regulamento.

Sala das sessões do Conselho de Com-pras, em 17 de Dezembro de 1875.—O2 ' Official D. Braz de Souza d* SilveiraServindo de Secretario do Conselho.

S. 3, a»E$91TO DE JULHO

De ordem do Si*, presidente con-vido a todos os Srs. sócios parareunirem-se ena assembléa geralnoídía Si do corrente ãs horas elucrar do costume, aii>ia de pro-ceder-se a eleição da directoria,que deve funecionar no próximofuturo anno.—Costa Braga, se-cretario.

' Contadoria da Mari uhaPAGAMENTO A*>S BE70HMAD0S

Pela pagadoria respectiva pagam-ee aspraças de pret reformadas da marinha nosüiab 18 e 20 do corrente, os soldos venci-doa no mez de Novembro ultimo.

Contadoria da Marinha, em 17 de Dezem-bro de 1875.—O contador, Augusto Cezarde Castro Menezes.

Comnjanhia Telegrapliica Pia-tino-Brazileira

Convido aos Srs. accionistas para se reu-nirem em sessão extraordinária de assem-bléa geral, que deve ter lugar no dia 20 docorrente, ao meio-dia. no escriptorio daCompanhia, á rua do Hospicio n. 44, paradeliberarem sobre o seguinte : 1.» Autori-zar a assignatura do titulo pelo qual ficaultimado o accôrdo final com a Western &Brazilian Telegraph Company Limited '— Autorizar a distribuição das acções—bo-nus;—H.° Confirmar a modificação do con-trato com a "Western & Brasilian, em-quanto não se" completava o cabo; e maisos fins preceituados no art. 16 dos esta-tutos, visto não se terem reunido no tempopróprio.

Rio de Janeiro. 11 de Dezembro de 1875.Hermann Haupt, presidente..

Casa de Correção da CorteCHAMADA DB DEVEOOEE8

De ordem do Illm. Sr. Dr. director, con-yido aos devedoreB deste estabelecimento avirem solver seus débitos, ató o fim do cor-iente mez, afim de que auas contas nãosejam remettidas ao juiz dos feitos da fa-xenda nacional, para proceder executiva-mente segundo ás ordens em vigor.

Contabilidade da Casa de Correcção daCorte, 13 de Dezembro de 18*75.—O chefe,J. G. S. Dias.'

cm EC011A"'DA

Perseverança BrazileirafilMIM PELA

goternoImperial81-RUA .DO OUVIDOR 81

Recebe dinheiro em deposito,desde—um mil réis—até maiorquantia, nas condições tía« piau-su ias impressas nas suas eader-netas.

CAUCIONA TÍTULOS GARANTIDOS

Casa de Correcção da Corte

PROPOSTA PARA FORNECIMENTO DK GENBROS

Faz-Be publico que no dia 27 do corrente,ás 10 horas precisas da manhã, na presençadas pessoas que comparecerem até essahora no referido estabelecimento, se abriráconcorrência, para compra e fornecimentodos generos adiante declarados, durante osemestre de Janeiro a Junho próximo fu-turo, sendo : assucarbranso refinado, ditogrosso, dito maacavinho grosso, arroz deIguape, bacalháo, cafó em grão, cangicanova,carne verde, dita secca do Rio-Grande,farinha fina de mandioca, feijão preto novo,manteiga ingleza, mate em folha, sal, tou-cinho de Minas, farinha de trigo em bar-ricas, lenha £i£ ç/"has, dita de mangue parapadaria, chá nacjtónaí * çVIlinhas.

Diversos objectos

Carvão New Castle. dito de forja, sau5?nacional, fubá de milho e milho novo.

As pessoas a quem convier semelhantecontrato confirme as condições publicadasno Diário Official desta data, apresentemsuas propostas com designação de suamorada, declarando no subscripto o gêneroque propõem.

Directoria da Casa de Correcção da Corte,em 10 de Dezembro de 1875." — O vedorPedro âaFonseca

Capitania, do Porto

Por eBta repartição se faz publico que asbarcas à vapor «Corte e S. Domingos», daCoiü^anhia Ferro-Carril Jíictheroyense ,emprega^**" do transporte de passageirosentre esta cOvtS © a cidade de Nictheroy,acham-se prohibidas â.e navegar, como de-termina o artigo 20 do regimento n 1,324de 5 de Fevereiro de 1854, visto não teremsatisfeito a condição Ia do artigo .6° do ci-tado decreto, e haver razão para acreditar,qué não podem ellas continuar no serviçocom garantia e segurança das vidaa .dóspassageiros.

Capitania do porto da Corte e Provin-cia do Rio de Janeiro, em 15 de Dezem-bro de 1875.— Rodrigo hntonio de Lamare,capitão do porto interino.

SAVEIROPERTENCENTES A'

Companhia de Transportes Skri-timos Diligente

(EM LIQUIDAÇÃO)

terça-feira 21 do correnteA'S 11 HORAS'EM PONTO

1.1D AMARAL PIMENTAhonrado com a plena con-fiança daRESPEITÁVEL DIRECTORIA

fará este importante leilão,constando do seguinte :

«Diligente», 30 toneladas.«.Gerente», 30 ditas.« S. Sebastião », 25 ditas.«S. João Baptista», 20

ditas.«Palpite», 18 ditas.« Tentadora » , 18 ditas.Todas estas faluas estão

quasi novas e são construi-das de madeira de lei, pre-gadas a cobre e estão com-pletas nas suas pertenças.

SAYEIEO

FORTUNApolendo carregar 160 tone-ladas, está em bom estado,é forrada de cobre e tem oseu competente ferro eamarra.

A S F L U A Spodem ser vistas no deposi-to de carvão dos Qrs. Cunhaft • acheco, na Praiana.

0 S VEIROestá fundeado na Chieliorra.

RIO S. FRANCISCOO patacho Dous Amigos sahe

com brevidade ; recebe cargapelo trapiche da Ordem etrata-se com Carregai & Bas-

tos á rua da Candelária n. 6 A.

PROPOSTA APRESENTADA AO CORPOLEGISLATIVO .

Tendo -se esgotado a 1« a a T ..dicção di.opusculo publicado, acha-so :. venda a 3'edicção nesta typographia; -^reço de cadaoxemplar If 000.

âlMUCIOS

ALUGA-SE o grande chalet, com chácara

e jardim, da rua Imperial n. 7 F. (Erige-nUo-Novo) ; psra informações no mesmo ouna rua do Ouvidor n. 106t

Antônio dao bilhete in-PERTENCE

ao Sr. BentoSilva Guimarães, do Pará,

teiro da grande loteria de Hespanha, sor-teio 11 de 23 de Dezembro do correnteanno, n. 234.

TRÁS PASSA-SE a casa da rua do Espirito

Santo n. 35, própria para hotel, hilhares,collegio ou qualquer estabelecimento, porter muitas acommodações, assim como naloja tem dous salões, banheiro, gaz emtoda a casa comi lustres de crystal equintal ; para tratar na rua do Hospicio n.106, placa, onde está a chave.

ESCRIPTORIO OFFICIALDS

LOCAÇÃO il'SERVIÇOS5 PRAGA DI D.

ANCHIETAOU O

EVANGELHO NAS SELVA SO editor Ernesto G. Possollo, dono da

Livraria Imperial á rua do Ouvidor n. 81,de combinação com o Illm. Sr. Dr. Emi-liano F. Tarella. pai do distincto po«ta ofallecido Varella, resolveram vender opoema em brochura a 3g e 4$ encadernado.

PEDRO DEstabelecido pela Agencia Official de üo

lonis&çãc com autorização do âoremo Imperial.

Este escriptorio, msisitido pe!*.*Governo Imperial, é ilestiuadda. pôr os immigrautes em eosa-taeto eom as pessoas que preters-dlerem seus serviços, ftieilSansíaSoemprego aos immígrantes e pro-poreionanâo braços ás pesso&sque os necessitarem.

Não ba despesa alguma nes»para uma nem para outra parte.Está aberto todos os dias úteisdas 9 boras da m&rataã ás 3 datarde.

Os immigrantes á procura d»enas prego acbar-Be-taào no n&esuaodas 10 boras da manbã ató Ibora da tarde.

AroucaAbrantes .AguedaAlmeidaAlijoAlcobaçaAnadia*AmaranteArcos dé Vai de VezAveiro .BejaBragaBragançaBarcellosCarregai do SalCastello BrancoCastro DaireCaminhaCelorico da BeiraCelorico de BastoCabeceiras de BastosChavesChamusca ,CoimbraCovilhS

Flôrea

AlmeriaBarcelonaBadajozCadizCuroíía

O nosso escriptoriominpros e dias santos até

Cuba MirandellaEsposende Monção do MinhoÉstarreja Montemór o VelhoEstremoz MertollaEspinhal Mesão-FrioÉvora" MouraElvas Miranda, do CorvoFão ' Marinha-GrandeJFaro Oliveira de AzeméisFigueira OvarFafe Paredes de CouraGuarda >, PenicheGuimarães PortalegreGouvêa Pinhel..Lagos Ponte de LimaLamego PenafielLisboa PombalLixa PortoLeiria Povoa de VarzimLoulé Povoa de LanhosoMoimenta da Beira t^ocariçaMarco de Canavezes ReguaMangualde S. João da PesqueiraMelgaço Santo ThjrsoMealhada S. Pedro do Sul

ILHASI Fayal JS. Miguel iI Graciosa | Terceira I

HESPANHAFerrol PadronMadrid PonteareasMalaga PontevedraOrense Puento Caldellas

SetúbalSinfães do DouroSilvesTàviraThomarTorres NovasToudellaVianna do CastelloVilla Jíova de Cer-

veiraVilla Nova de Fama-

liçãoVilla Real.Villa, do CondeVilla de FilgueirasVilla Noya de Porr

timãoValencaVizeuValpassosVilla da.FeiraVilla Pouca d'Ag,uiaValongo.Villa FlorVouzeíla.

Madeira

BOME'SEGÜRÔ EMPREGO I CAPIM

Ós magníficos e bem construídos pre-dios dô tres andares, com grande quintalpara ambos, sitos á rua, da Misericórdian. 106 e 110, serão vendidos em praça doJuizo de Orphãos da 2* Vara. por conta dosherdeiros de D. Umbelina Benta do Regoe Castro, no dia 21 do corrente mez de De-zembro, ás portas da casa dás audiênciasdo mesmo juizo, na rua da Constituição,n. 48, ás 11 horas damanhã. Ab avaliaçõessão módicas, e podem ser vistas no carto-rio do escrivão Arch ias de Menezes.

A PHÂMACÍA INGLEZA78 RUA DO HOSPÍCIO 78

(ESQUINA DA DOS OURIVBS)

Drogas, perfumarias, sabonetes e outrosartigos de toilette.

SantiagoTuy .VigoVillagarciaValencia

IMAGENS

PARIZestá aberto nos dias úteis até ás 8 horas da noite, e aos do-

ás 3 horas da tarde.—Os ajrentes. Fonseca if Cunha. ¦ w\m mW+BBBS»

Ricas imagens daConceição, de todos ostamanhos e bém assimMeninos Jesus de ma-deira, com bonitas ca-mas de pennas rece-bidas ultimamente deSanta Catharina, en-contra-se na rua doHospicio n. 102.

A.TTENCA0

C&fferecem tseuio servfiQ4>&;55 famílias, franceza e italiana.56 carpinteiros, bespanbol e

itaiiano.fl guarda-livros, austríaco,

modista, italiana,ourives, allemão.jardineiro, francezpadeiro, italiano,ferreiro, italiano,feiao.-, italiano,pedreiro, italiano.criados de diversas naciona-

lidades.traBsalbadores de diversas

nacionalidade».Jl&to, fl? de Dezembro de fi8*?S.

— F. «I. F. lima, ©neartreg&«skt <inservido.

1flflflSflfl

CASA ESPECIAL

FAZENDAS PRETASúnica no seu gênero

13, roa da Quitanda sobradaAntigo «<* 45

LUTOEsta casa dispõe constante-

mente de une grande sorümentede Fazendas, e artigos de modas,próprios para luto de senhoras,os quães manda levar amostraa qualquer hora.

LUTO

secção marítima

¦ >y.¦- •'«'¦o

%?>??7*>í;,-*;Ãp-'í

PÂffllEK TRE

Hamburgo e a imericadojul

PAQUETE ALLEMÃO

VANDALIAesperado de HAMBURGO e escalaà atg odia 18 do corrente, sahirá depois da indis-pensavei demora psra

MONTEVIDÉO EBUENOS-AYRES

CONSIGNATARIOS

38-*30ÔO tlu

iS""**-. 1

ij "-íb*-

DB

NAVEGAÇÃO A VAPOR:—-«£-

Portos do Norte

0 PAQUETE A VAPOR

>*CÜbv

« ACORDADA E DORMINDO »- '

Este lindo par de chromos a oleo em 15 cores diversas, é offerecido gratuitamente ja cada um dos assignantes do vol. VI (1875-1876) do

NOVO MUNDOPeriódico iliustrado brazileiro publicado mensalmente em New-York

) reco I5$000 por annoEstes chromos custam nas lojas de Londres e Pariz nada menos de 16$, ou mais

do que a assignatura annual do Novo Slunáo. Graças a um arranjo feito com umgrrande editor de New-York, que mandou preparar para os assignantes do seu jornal350,000 pares, o IVovo 3I«mdopôde obter, apreço bem diminuto e menor do que o dafabricação, o resto daquella edição, iimtilisada por aquelle editor, em razão de ter ellemandado preparar outro presente para os assignantes do novo anno do seu jornal.

O NOVO MUNDOE' o periódico mais liado e mais barato do Brazil. Deve ser o

companheiro de todas as casas de faiuilia.Está distríbuindo-se o n. 61, o primeiro do 6* anno

POmçON 00 MfTAtBLANODITALFÉNIDE

AI/FENIDE

0 llffl! IT WARDUESDEFABklQUE

(CHRISTOFEE) i r.ffKiSTOia^)

8

¦8 RUA DOS OURIVES 8

AA MILLIET FILHOÚNICO REPRESENTANTE

Tendas por atacado e a varejo, no deposito

RÜA DOS OURIVES 8

Salsaparrilha de Ayer.Extracto composto concentrado

Para. curar todas

as moléstias qua pro-vêm de Impureza do

Sangue, Syphilis e

Escrofulas, Rheuma-tismo, moléstias da

Pelle, e as enferrai-

dades chronicas

d'esta natureza.Esta preciosa preparado offereo* tim meio effieaz

para coiubatter grande parte das Moléstias Chroni-cas, eom especialidade essas qua pr*rêm da vicioou impureza do sangue.

Moléstias da Pelle da toda a qualidade, Dartros,Empigens, Borbulhas, TJlceras, Chagas antigiS,Pústulas e Erupções, &c, são curadas com muitacerteza pelo emprego liei da Salsaparrilha do Dr.Ayer.

Moléstias Syphilitas ehroaiaas, eutranliadãs nosystema, com todos seus symptemas, RheumatismoAflecções dos Ossos, Gotta, 1'ry.sipelas, VIceracõese uma infinidade de enfermidades que hs derivam,d'esta causa, têm sido eõicaximente eurados oom estbremédio. Isto continua a sçr manifestado tòdcaos dias ena casos innuifceraTeis, ügüns eeuheeidõspublieamsnts.A'. Salsaparrilha de Ayer è ijnaluaeate tmespecifico contra as Moléstias Escrofulqsas,Iiymphathicas, Mal dos Olhos, dos Ouvidos, &ü.

As Senhoras tem tam ben» experimentado quopara a maior parte das enfermidades a (jue elhisparticularmente estão sujeitas, esta preparação e' daess&ucial utilidade.

SI?*" Preparada em frasees pequenos, sei» umaforma altamente concentrada (isto e', reunindogrande virtude medicinal em pouco volume), o ex-tracto de Salsaparrillia Compo*to de Ayer offerecea immensq, vautaçem de átíses pequenas (de 1 até 2colliprGS das 3e chá), evitando assim o sobrecarregaro estômago dos doentes tom líquidas inúteis qnocivos.

PBOPAKABA TBUf

Dr. J. C. AYER & Co.,CMmicos-medicos de Lowell, Est. Un.

¦V*EÍ"lSr*ID*E*!-S"E

em todas as boticas e lojas de drogas.

DEPOSITO

13 Roa Primeiro de Março 13

jffJ4 *3Ê KgjÉPloiBKi ^^jjltfc ~MmSlBliQ9fp&r3mm^^**mwlf

Fonseca Braga. & C, únicos dopo-Bitarios das agnas mineraes alcalino-ga-zosas de Vidago, autorisados pela em~preza, fazem publico que acabam de re-ceber uma nova remessa destas agitaique ha dias se tinham acabado.

Outrosim, previnem ao respeitava! x>\x-blico de que os bons resultados que se temobtido da applicação destas águas, nas mo-lestias do estômago, figado e urinas, tor-nando-as muito procuradas animaram osespeculadores a introduzir no mercadogrande quantidade dellas falsificadas, epor isso pedem todo o cuidado em com-prar as legitimas águas de Vidago, qu%serão encontradas em casa de

FONSECA BRAGA & C.DROGUIST&3

22 RÜA PRIMEIRO DE MARÇO VI

PROCISSÃOAluga-se colchas, bandeiras, cortinas decassa bordadas, reposteiros, plajas, aran-

dellas, globos para illuminaçSo, espelhos,e cadeiras; por menor preço que em qual-quer outra casa, a rua dos Inválidos n. 4L.caáa do Castello.

BYPOLITO ÜÜS DE

iÉMüDÁ LIÇÕES EM CASAS PARTICULARES

Pôde ser procurado a qualquer hora nacasa de sua residência, á rua do Areai n.u no escriptorio do Globo.

Agencia-MavâsI RUA DA ALFÂNDEGA |

A agencia Havas-Reuter encarrega-af. datransmissão de telegrammas para todots osgaizes do mundo. A multiplicidade e a re-pularidade das communicações estabeleci-das entre as suas diversas agencias, asse-gura prompta e exacía retransmissão detodos os telegrammas que lhe forem con-fiados, sendo as suas tarifas mais módica»io que as de qualquer outra agencia tale-graphica.

As pessoas que Be tiverem feito inscreverde antemão com os seus eorrespondeutesna Europa ou nos Estados-Unidos, poderãoexpedir em uma só palavra a sua aBsigna-tura e o endereço dos seus correspondente „Esta inscripção é inteiramente gratuita.Pode-se assignar os telegrammas com-merciaes da agencia, comprehendendo osignalamento dos vapores na Europa, (es-pecialmente em Lisboa) mediante a qukn-

\r d * men8a08i pagos adiaiítados.- *»• B.—Eate serviço é puramente indivi-dual, e nao poderá ser publicado sem eaue-czal ajUBte com a agencia.

O escriptorio da agência estará abertotodos os dias, das 8 horas da manhã áa 1da noite. *

ESPECTACULOS

1

APPROVADO PELA ACADEMIA DE MBStiCUfA DB PARIS.A Academia de Medicina de Paris ho um dos corpos sábios o mais avüro de recommen.

jaçocé e tanto be que já h§ algqns anno» qué nènbiwn medicamento novo recebeo a sua appro-Devem logo serem aocolhidas com toda a benevolência, paios Senhores médicos, as prepa.rações que merecerão tal distineção, e cremos prestar-lhes um verdadeiro serviço, extrahindoo seguinte do Boletim da Academia :« A Academia julga qua o protoxalato de ferro apresentado pelo doutor Girará 6 destU

nado a prestar os maiores serviços à therapeutica, posto que tem a propriedade de não darprizão de ventre; e sendo quasi insulso, é tomado com gosto pelos doentes; cura radicalmenteem doses de 10 à 20 centigrammas diárias, a chlorose, a anemia, o hysterismo e todas as afiei*ções que teem por origem a pobreza de sangue. >

Além do que acabamos de dizer he elle um regenerados heróico e rápido ásm torças perdi*das nos convalescentes, ou nas dpbüidades de compleição, - *" " .'

?*-...ía*---'"«3»í.;-'-,>*¦"•^£^'^''"^«3'ft-í-v>:.ji):'' «¦-í-u^'^-'\u,. ^ víS;:'.:''" -"-'.yy^,y--".- '¦ .

PARIS

*pftsa-seao«dépoBitaiatea,além«Sos iiaifos da sua tabeliã, SO •/.

Soes «a caixa na fôrma doartcláusulas geraes.director gerente,falsas

SHKaSsE^"'A-"'- ¦*¦WtBi>JBS&>".-<. .<'. ;^. ¦. .¦ ¦ ¦

^ir'IB^EHS*i",»^K'*<

Estrada de Ferro D. Pedro

V#

De ordem do Illm. Sr. Pr. director, façopublico que recebem-se nesta secretaria.até o dia 22 do corrente propostas pararep4a à° 150 toneladas de moinha de car-vão"5 àe 181 Pjtpas e algumas quartolas ebarris vazios; O%W fado pôde ser vistonas officinas da ifaeçSo *>W S- PJojSfo, on^ese acha.

Socretaria da directoria da Estrada deFerro D. Pedro II. Rio de Janeiro, 1,5 deDezembro de JL875— O sppjretario, NunoPinheiro de Campos Nvna. {'

0E GRIÍPIJIJ £ GA? PHIRWiCIÜTIÇQS EflSubstitue admiravelmente o oleo de figado de bacalháo, o tem sobre este as seguintes

grandes vantagems ¦ t* Em doses iguaes contem mais iodo : 2' Seu sabor be summamenteagradável: 3* Todo o mundo e sobre tudo as crianças o tom&o sem a menor repugnância.

E um dos mais poderosos agentes conhecidos para modificar os temperamentos lympha-ticos e curar rapidamente; todas as. moléstias,que tírão sua origem dos vieios do sangue, Como« rachitismo, pallidez, etc... A sua efíicacia he extraordinária nos cuidados t5o delicadosque exigem a saúde das crianças, e sua acção curativa 6 prodigiosa nas moléstia* dopeito e da pelle, nos enfartes das glândulas,

j Para ficar certo de conseguir os nossos productos legitimos e verdadeiros, e mister dirigir-sefã <*?.»« áb^Fo fe^gna^as.^squtóé se poiüwomettój^e pgt escrito éi^i^o vender, nem 'sequerter nos seus armàzems geaertiS íalMficàdd*: Dvímaòsuír-á CS»; BsBann a O; A. Soams. Diask Oi»; 8o.va Viani»*. s O; J.-F. 8n.vA Moirrsuto s C<*; Alvbs Viaou s Saassosuo: VanuLnuiO; Lcti Airroaiooa 8av* IíwdsiiO; j. Uassa. .. , *i-ir-i-iwin,:»«^.,

ALCAZAR LYRICO FLUMINENSECOMPANHIA PARIZIENSE

DIRECCÃO DE

HOJESabbado Ü de Dezembro

RECITA EXTRAORDICÍARIAEM BBNEFIQtQ "Ç®

. • *

ANNE BELLONYCom o gracioso concurso de Mlle Rose

Marie, estrella parisiense Mlle "Vanda, pri-

meirs cantora de gênero MUe Salinas,MUe Marie Diniz, Mr. Desroches, primeirotenor,

Primeira representação de

MENTE ADO

GRANDE MUSEUBE

DE

MUSIQUEsahirá para ob portos acima no dia 20 dogorrénte, ás 10 horas da manhã.

Ençommendas até hoje. ás 11 horas damanbfi, e valores ató aó meio-dia,

Para passageiros, fretes e mais informa-ções, no

Escriptorio da Companliia,

1 RUA DO ROSÁRIO í

"O^i^aí-;. iyj>.c-

tm m\ - üiÈía sa61 Euâ doí Qmw .1

Opera em 3 actos musiea de L. Vasseus.'. -Ui6*.« .*'¦•¦¦'¦ Intermédio : :-V\ \

- JLfss rnbans d*une Alsaciene

pela; primeira vez. pqr.MUe. Ya*%da, pri-meirã cantora dè gênero.

AftltyriefUi -y,y'y-.^r-yy>pela primeira vej; por. MHe.; Salina3.;V r

Le beau ^V*^Íspela primeira, vè^ p0r ^T mS^eây^

meirptenor.Prés d'a^ enfapt

Ççia primeira vez pel* beneficiada'. ; à\*m 8. boras. ¦.

QUADROS PLÁSTICOSESTÜBBLECIDO NO JAKDIM DA d»ARDA VELHA

Honrado coro a presença de SS..MM, II.Os proprietários não se pouparam a es-forços, para apresentar uma exposiçãodigna da primeira capital da America doSul.Comp5e-se o Museu de 161 figuras, divi-didas em 24 quadros, representando per-sonagens celebres nos annaes da historiade diversos paizes.Os proprietários confiamlque o iliustrado

publico desta capital não deixará de fazerjustiça aos seus esforços.

Para ã inauguração foi esco-lhido o segrui-j&te.-Ceia de Christo aos seus apostolo"s—Fu

zilamento dos generaes Clement Thomaze Lecomte—Emilio Castellar—'Os ex-presi-dentes da Republica Oriental Rivera eOribe—General Leandro Gomes, oriental—O ex-presidente da Republica do ParaguaySolano Lopez—Últimos momentos doex-presidente daRepublioa Oriental-o-generalFlôres-D. Afionso XII-Generãl Sèrrabo—Martmea de Lam pos—D. Carlos VII—General Elio—Capitães ajudantes Dorreearave Laguntro, carlistas- General Garibaldi—General Lopes Jordão, argentino -Mitra eSarmiento.ex-presidentes da Republica Ar-gentina—Avellánéda, actual presidente damesma Repubhca—. 4 Tainha Maria Anto-nietta conduzida ao cadafalso, quadro com-posfo.do ^figuras-0 actual presidente daRepubhcaFranceza,og{neralMác-Mahcn^

O ex-presidente Thiers-Os generaes TroSme Ulnck-Julio Favre-Impèrador GuÜhér-me—Príncipe herdeiro—PrinPÍn«Vr«j-Carlos-Principe <te b3S^S^S

Viaiena WferesBrito, momen^-

IMPERIAL

THEATRO IW D.COMPANHIA DRAMÁTICA

HOJESabbado 18 de Dezembro

BENEFICIO DO ACTOR

INTRANSFERÍVEL

Espera-SeasausuSta^pPeSílIlças

DE

CSK C^^S tC? Êmfr* ^m*^ TUWl ~tr\jm mm. *j»

e sVuaScl6Í5SS? fd0 drama ™ 5 actnS«cripto^u0"? r^anCe2' d0 co^«cidO

0 AVENTUREIROou

S|S^W^S^8Í-d^^ cassinoa v-- * s ^vxoscommuneros B^vo.PàdiUa« ^«uaonado no . cadafalso, acompanhadopordous carrascos e tres frade* da*^ Ordemde S. Domingos—Assassinos celebres arí^entinos, orieu^es, italianos e franeezea^iscoltas e cadafalso—Fuzilamentos; feri-;dos e mortos-Hospitàes de sanguê^-Fi-naes de combates-Mueicoa da câmara —Moços fidalgos—Reposteiros—Archeiros—ttmãs da .caridade — Padrias — (gaucíiosVpoTo—cmdòa, etc. *

0 n» diaboDENOMINAÇÃO DO^ QUÁDBOS

mvsteío™ SSqdA f ventureiro.-2- O avisoaysteriozo.—3o A traição de Judas.—4*

de Gascão.—ã*

O resto dos bilhetes acha-se á vendano bilheteiro do theatroobseqpio em casa do Sr.doQuyidor. K."'" -¦:'^&i^-^'

Typi do -^Í6rLOBO— ri»a<Ios OurívesaT^r.

ou por especialCasteilQes, á ruà.

R

y;K /'