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Jornal da Escola Secundária de São Pedro do Sul

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Page 1: Pssst!!!_Jun_09

JORNAL DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE SÃO PEDRO DO SUL | Junho de 2009 - Nº22 | 0,50€

Com o apoio do Projecto: Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis

D E S T A Q U E S

Actividades da Biblioteca pág. 4 Feira das Profissões pág. 5

Clube de Ciên-cias e Ambiente pág. 6

EMRC em movimento pág. 10 Clube Europeu pág. 14 Desporto Escolar pág. 22

COMENIUS - 6TH MEETING OF SCHOOL PARTNERS

JOSÉ TAVARES DE ALMEIDA ELECTRICISTA E CANALIZADOR (INSCRITO NA DGE)

TLM 917 516 010 / 965 795 839 VALADARES - SÃO PEDRO DO SUL

DIA VOCACIONAL FOI UM ÊXITO

DESPORTO ESCOLAR

PARABÉNS CAMPEÕES!

www.aldeias-sonoras.org

REQUALIFICAÇÃO VAI AVANÇAR!

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009 2

Ficha Técnica

Edição e propriedade da Escola Secundária de São Pedro do Sul Telefone: 232 723 071 - Fax: 232 723 703 http://www.essps.pt - E-mail: [email protected] Impressão: Publicentro - Tiragem: 400 exemplares Coordenação: José Bandeira e Paulo Paiva

Escola será requalificada Pág. 2 Dia Mundial do Trânsito Pág. 3 Rita Ferreira voltou à sua escola Pág. 3 Curso Tecnológico de Marketing Pág. 3 Actividades da Biblioteca Pág. 4 Dia Vocacional . Pág. 5 Clube de Ciências e do Ambiente Pág. 6 Laboratório Aberto Pág. 7 Curso Profissional THSTA Pág. 8 Visita de estudo a Belmonte Pág. 9 Área de Projecto 12º B Pág. 9 EMRC em movimento Pág. 10 Grupo Disciplinar de Espanhol Pág. 12 Grupo Disciplinar de Inglês Pág. 13 Clube Europeu Pág. 14 Grupo Disciplinar de Matemática Pág. 21 Desporto Escolar Pág. 22 Área de Projecto 12º C Pág. 26

ÍNDICE

Com o apoio do Projecto: Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis

A Escola Secundária de São Pedro do Sul integra o conjunto das 200 escolas do país que serão objecto de requalificação, no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar.

As nossas actuais instalações entraram em funcionamento em 1982. Apesar do esforço que sempre foi feito no sentido de assegurar a sua manutenção e funcionalida-de bem como das intervenções que se foram realizando e que constituíram inequí-vocas melhorias, todos vínhamos sentindo progressivamente a necessidade de uma intervenção de fundo que garantisse melho-res condições de trabalho a alunos, profes-sores e funcionários e melhor qualidade a todo o espaço escolar.

E chegou a hora. Depois de muitos apelos e insistência,

o Ministério da Educação colocou-nos "na lista". Decorrem neste momento os primei-ros contactos com a Parque Escolar (Empresa Pública da Educação), que elabo-rará os projectos e supervisionará toda a realização da obra.

O Conselho Executivo manterá infor-mada a comunidade escolar relativamente a todos os aspectos relacionados com a modernização da nossa escola.

Conselho Executivo

ESCOLA SERÁ REQUALIFICADA

PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO PARQUE ESCOLAR

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009 3

No dia 4 de Maio, pelas 14:30, esteve de volta à sua escola a jornalista Rita Ferrei-ra da TVI, para dar uma con-ferência, no âmbito da Área Curricular Não Disciplinar de Área de Projecto, sobre o seu trabalho no Jornalismo e Comunicação Social e as suas experiências nessa área.

Na conferência estive-ram presentes alunos e pro-fessores da nossa escola, assim como pessoas da

região. Entre eles estiveram presentes um jornalista/ locutor da Rádio Lafões que cobriu todo o acontecimen-to, a pedido da nossa escola, por acharmos ser uma confe-rência de interesse geral.

O professor Paulo Quintela esteve presente, com os restantes elementos do Clube de Vídeo da escola, e cobriram todo o aconteci-mento, gravando um DVD que nos vai ser muito útil

para o nosso projecto final de Área de Projecto.

Achamos que a confe-rência correu bem e acredita-mos ter sido útil para todos os que estiveram presentes, e mais uma vez agradecemos a presença da Jornalista Rita Ferreira que desde logo se disponibilizou a vir à escola onde estudou.

Ana Filipa Caetano Santos, nº1

Andreia Martins Silva, nº4 12ºD

RITA FERREIRA VOLTOU À SUA ESCOLA! CONFERÊNCIA COM A JORNALISTA DA TVI

Na manhã do dia 5 de Maio, Dia Mundial do Trân-sito, estiveram na nossa escola os soldados Manuel Matos e Filipe Duarte, do Destacamento Territorial de Viseu.

Foram realizadas duas sessões, no Auditório da escola, para os alunos de algumas turmas do oitavo e nono ano de escolaridade, sobre Segurança Rodoviá-ria, onde teve especial des-taque a segurança dos peões, dos ciclistas, dos motociclistas e dos passa-geiros.

No decorrer das ses-sões foram relembrados comportamentos que deve-mos ter no nosso dia-a-dia para que possamos ser cida-dãos mais “seguros” con-nosco e com os outros.

Foram também anali-

sados vídeos e fotos de situações reais que nos per-mitiram reflectir sobre algu-mas causas e consequências dos acidentes mais frequen-tes, muitas vezes causados por comportamentos de risco, quer seja por excessos quer seja por negligência.

No final de cada ses-são os alunos puderam colocar questões e assim

esclarecerem algumas dúvi-das e curiosidades sobre a temática abordada.

Obrigada a todos os participantes, alunos e pro-fessores, e em especial ao soldado Matos e soldado Duarte pela disponibilidade demonstrada em se deslo-carem à nossa escola e, de um modo tão claro e comu-nicativo nos mostrarem que

realmente o seu lema é “Pela lei e pela grei” (grei = povo).

Sabias que: Um estudo da Organi-

zação Mundial de Saúde indica que em 1990 a sinis-tralidade automóvel era a 9ª causa de morte no Mundo e que em 2020 “prevê-se que seja a 3ª causa de morte”. 

Portugal “continua a revelar enormes dificulda-des em lidar com as eleva-das taxas de sinistralidade rodoviária, o que se consti-tui, como o mais grave pro-blema de segurança pública no nosso país”. 

O excesso de veloci-dade é uma das principais causas dos acidentes rodo-viários: “mais de 50% dos condutores ultrapassam os limites de velocidade nas

auto-estradas e outras vias inter-urbanas e cerca de 80% conduzem acima dos limites legais nas vias urba-nas”. 

Prof. Lina Martins

DIA MUNDIAL DO TRÂNSITO COM A PRESENÇA DA GNR

O Curso Tecnológico de Marketing apenas fica con-cluído após a frequência de um Estágio de 216 horas em contexto de trabalho. Foi o que aconteceu aos alunos do 12.º ano, turma E, que concluíram no mês de Maio o seu Estágio.

Esta componente prática proporcionou a estes jovens a oportunidade de exercitar

os conhecimentos e as com-petências adquiridas ao lon-go destes três anos, através de um primeiro contacto com a realidade do mundo do trabalho.

Estes estágios são um elemento essencial para a interligação entre a Escola e o Meio onde a mesma se insere, permitindo estabele-cer sinergias únicas entre

ambos. Por último, um agradeci-

mento muito especial a todas as empresas que “receberam” os nossos alu-nos entre Novembro de 2008 e Maio de 2009 e que permitiram a sua integração nos seus quadros.

Prof. Teresa Amado

ESTÁGIO CURSO TECNOLÓGICO DE MARKETING

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4 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

No dia 22 de Abril, a Coor-denadora da Rede de Bibliotecas e Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura, Dra. Teresa Calçada, visitou a nossa Bibliote-ca, fazendo-se acompanhar pela Coordenadora Interconcelhia da RBE, Dra. Paixão Pinto, e por ele-mentos da Equipa de Apoio às Escolas do Distrito de Viseu.

A Dra. Teresa Calçada rece-beu as boas vindas dos elemen-tos do Conselho Executivo e da Equipa da Biblioteca Escolar, visi-tou e apreciou a biblioteca.

Em conversa informal com os presentes sublinhou a impor-tância deste equipamento na dinâmica das escolas e mostrou satisfação, relativamente ao enquadramento funcional e esté-tico do espaço.

A Equipa da Biblioteca

COORDENADORA DA RBE VISITA A ESCOLA

Um livro não vale por si só… mas pelo seu con-teúdo e houve livros que pela sua importância marca-

ram definitivamente o rumo da História da humanidade. Assim sendo, a Biblioteca da Escola decidiu comemorar o

dia do Livro, de um modo diferente, realizando uma exposição com os exempla-res dos livros que pela sua importância mudaram o Mundo!

E n c o n t r a v a m - s e

expostos: A “Ilíada” e a

“Odisseia” de Homero, como exemplares referen-ciais da cultura clássica.

A “Bíblia” e o

“Alcorão” como marcantes para o pensamento cultural e religioso do mundo oci-dental e árabe.

“A Origem das Espé-

cies” de Charles Darwin obra que apresenta uma teoria evolutiva para as ori-gens da espécie humana.

“As Revoluções dos

Orbes Celestes” de Nicolau Copérnico que abriu o cami-nho para a explicação da mecânica do sistema solar.

“A Enciclopédia” dos

filósofos raciona listas/iluministas que com as suas ideais libertárias estimula-rão as revoluções liberais Europeias e Americanas.

“O Capital” de Karl

Marx com as suas críticas ao mundo capitalista marcará decisivamente o pensamen-to e a política do século XX.

“Mein Kampf” de

Adolfo Hitler na exposição das teorias e pensamento nazis que marcarão drama-ticamente o século XX.

Muitos mais mere-

ciam estar nesta exposição, mas quisemos somente destacar alguns…

A Equipa da Biblioteca

“OS LIVROS QUE MUDARAM O MUNDO”

Tem vindo a ser um hábito todos os anos realizar a semana da poesia, mas este ano foi particular-mente participada e abrangente. Decidiu-se evocar todas as línguas faladas na nossa escola e recitar poemas de credenciados poetas dos respectivos países. A Biblioteca tor-nou-se poliglota!

Dos clássicos aos modernos, até aos inéditos foram recitados, em várias línguas, ao longo de cinco dias, poemas em Português, Espa-nhol, Inglês, Francês, Alemão, Russo e Turco.

Para o ano continuaremos com esta actividade, estimulando

particularmente a “veia poética” dos nossos jovens. Está decidido, em 2010, a Semana da Poesia terá como temática “Os poetas da nossa esco-la”.

A Equipa da Biblioteca

A SEMANA DA POESIA!

A BIBLIOTECA DA ESCOLA TEVE UMA SEMANA EM ALTA…

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5 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

Nos dias 14 e 15 de Maio realizou-se em Vou-zela a 1ª Feira das Profis-sões, iniciativa esta que permitiu dar a conhecer os cursos e formações das diferentes escolas da Região.

A nossa escola este-

ve presente dando a conhecer a oferta educa-tiva e formativa relativa aos Ensino Básico, Secun-dário e Oferta Formativa para Adultos, prevista para o próximo ano lecti-vo.

Mais uma vez, a

escola está de parabéns pela digna representação neste tipo de eventos.

S.P.O.

Psic. Eugénia Pereira

FEIRA DAS PROFISSÕES EM VOUZELA

Por iniciativa do Conselho Executivo, realizou-se no dia 21 de

Abril, pela 1ª vez na escola o DIA VOCACIONAL.

Este evento teve como objec-

tivo principal esclarecer os alunos do Ensino Secundário sobre os cur-sos e formações existentes após o 12º de escolaridade.

Os alunos do Ensino Básico

foram informados relativamente à oferta educativa e formativa da escola prevista, para o próximo ano lectivo. Para este efeito estiveram presentes as seguintes instituições do ensino superior: - Universidade de Aveiro - Universidade do Porto - Universidade de Coimbra - Universidade da Beira Interior - Instituto Politécnico de Viseu - Instituto Politécnico da Guarda - Instituto Politécnico de Coimbra

- Universidade Católica/Viseu - Instituto Piaget/Viseu - Instituto Português de Adminis-tração e Marketing.

Estiveram ainda presentes:

- Polícia de Segurança Pública - Guarda Nacional Republicana

- Força Aérea Portuguesa - Exército

Foi um dia particularmente

diferente e animado, onde os pro-fessores acompanharam os alunos aos expositores das diferentes insti-tuições, a fim de estes serem devi-damente esclarecidos.

Prevê-se que a partir de ago-

ra, a escola organize o DIA VOCA-CIONAL sempre, que não se realize

a Feira Vocacional e do Emprego evento este, de mostra mais alarga-da, que se realiza de 2 em 2 anos em parceria com a Câmara Munici-pal de S. Pedro do Sul.

S.P.O.

Psic. Eugénia Pereira

DIA VOCACIONAL

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6 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

Nos dias 21 e 22 de Abril, no polivalente da nossa esco-la, houve animação. Não nos estamos a referir só ao Dia Vocacional, mas também à já célebre Feira dos Minerais. A comunidade escolar partici-pou activamente, podendo

adquirir ou simplesmente admirar amostras de minerais, rochas, fósseis e alguns objec-tos de ornamentação. O entu-siasmo de todos constitui um incentivo para a realização de novas actividades

FEIRA DOS MINERAIS CLUBE DE CIÊNCIAS E AMBIENTE

Numa organização do Clube de Ciências e do Ambiente, realizou-se no último dia de aulas do segun-do período, 27 de Março, o 2º Peddy paper dirigido aos alunos do 7º ano de escolaridade. Tal como no ano anterior registou-se um elevado número de participantes, 20 equipas, num total de 88 alunos, que se

envolveram entusiasticamente. Todas as equipas estão de

parabéns mas principalmente a equi-pa vencedora , os Just Boys do 7º B.

2º PEDDY PAPER CLUBE DE CIÊNCIAS E AMBIENTE

Já alguma vez te questionaste porque é que esta planta se encontra nos separadores das auto-estradas ou nos espaços verdes de zonas industriais?

Não é apenas porque diminui os efeitos de encan-deamento nocturno, e embeleza o espaço. Estes efeitos podem ser obtidos com outras espécies, mas

esta é especial… Esta planta consegue fixar os metais pesados (chumbo, mercú-rio, etc) libertados pelo trá-fego automóvel e activida-des industriais sem ser afec-tada pela elevada toxicida-de desses poluentes.

Através da análise das suas folhas é possível identi-ficar e quantificar os dife-rentes poluentes o que per-

mite controlar os efeitos de impacte ambiental.

Esta curiosa planta é o aloendro, também conheci-do por loendro, cevadilha, adelfa (Nerium oleander) é um arbusto ou pequena árvore da região mediterrâ-nea que no Verão se cobre de flores de cores que vão do cor-de-rosa vivo ao bran-co.

CURIOSIDADE AMBIENTAL CLUBE DE CIÊNCIAS E AMBIENTE

Mais do que viver o presente alertamos, para um futuro melhor, pela redução da poluição.

Há quem pense que a poluição afecta só o Homem mas, na verdade, afecta também o ambiente.

O aumento da polui-ção interage directamente com o agravamento do efei-

to de estufa, o que provoca-rá a subida da temperatura global. Esta consequência vai permitir o degelo das calotes polares, o que acar-retará vários efeitos nefas-tos, bem como: subida do nível médio das águas do mar, alterações das corren-tes marítimas, catástrofes naturais (como por exemplo

furacões, entre outros) e destruição da fauna e flora das zonas costeiras.

O principal obstáculo, para resolver este problema mundial, é a falta de cons-ciência por parte dos indiví-duos.

A humanidade tem o dever de cuidar do planeta Terra, porque este será sem-

pre dos vindouros. Uma incessante polui-

ção, hoje, irá provocar enu-meras alterações na “Pérola do Sistema Solar”.

Já se imaginou viver num planeta sem água potável, sem a maioria das espécies conhecidas, sem sentir ar puro a correr nos pulmões, sem…?

A poluição está a aumentar a um ritmo alar-mante, por isso reduzir hoje faz a diferença amanha.

Diana Figueiredo nº7 12ºA

Tiago Almeida nº24

...FAZ DIFERENÇA PARA O FUTURO REDUZIR A POLUIÇÃO...

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7 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

No dia 11 de Maio decorreu, no auditório da nossa escola, a sessão temá-tica “ Trilobites: três vezes

mais antigas que os Dinos-sauros!”, no âmbito da disci-plina de Ciências Naturais do 7º ano, e dinamizada

pela Dra. Daniela Rocha. A a c t i v i d a d e

desenvolvida foi, segundo a opinião dos alunos, interes-sante e educativa, tendo sido possível a observação de fósseis de trilobites inse-ridos na própria rocha, como a fotografia ilustra.

Fósseis de Trilobites As trilobites eram

artrópodes marinhos que viveram na Terra há 541-251 m i l h õ e s d e a n o s (Paleozóico)

A sessão temática desenvolvida integra os programas educativos do

Geoparque de Arouca, que possui um notável valor científico, pedagógico e turístico.

Sabia que… O Geoparque de

Arouca integra a Rede Euro-peia de Geoparques, sob a

tutela da Unesco? No Geoparque de

Arouca foram encontrados os fósseis das maiores trilo-bites do mundo (cerca de 80 cm), as mais raras e até únicas espécies de trilobites do mundo?

No Geoparque de Arouca há as famosas pedras parideiras?

Sugestão: Visite o

Geoparque de Arouca!

As professoras de Ciências Naturais do 7º ano

Graça Marques e Adelaide Rolo

“TRILOBITES: TRÊS VEZES MAIS ANTIGAS QUE OS DINOSSAUROS!” SESSÃO TEMÁTICA PARA ALUNOS DO 7º ANO

No passado dia seis de Maio, o Grupo 520 vol-tou a abrir as portas aos mais curiosos, numa ree-dição do “Laboratório Aberto”, como já vem sendo hábito, todos os anos. Contou com a visita das turmas do 8º ano e com a preciosa colabora-ção dos veteranos do 11º ano B, equipados a rigor, e cheios de bom humor!

Entre experiências várias, bicharada, rochas e minerais, houve quem se atrevesse a soprar em pulmões e a abrir rins e corações!!!

Para os aspirantes a biólogos, a observação microscópica e à lupa, de peças florais, de grãos de pólen e outras coisas mais, deu azo à imagina-

ção, e quiçá ao gosto pela investigação!

A Geologia também esteve em grande, com a lava “de tomate”a sair do vulcão.

Mais realidade e menos ficção foram as imagens que passaram, do Etna em erupção!

No ar ficou um chei-

ro a vinagre, nas caritas um sorriso. E depois de tanta agitação, um ar de satisfação, dos que já não têm dente do siso!

LABORATÓRIO ABERTO GRUPO DE BIOLOGIA

O Clube de Ciências e do Ambiente está mais uma vez empenhado em campa-nhas de preservação ambiental e de reciclagem. Desta vez está a decorrer a Campanha Green Cork na

Escola. O projecto Green

Cork de recolha e recicla-gem de rolhas de cortiça permite à Quercus financiar parte do programa”Criar bosques, conservar a biodi-

versidade”. Pretende-se mais

uma vez sensibilizar e envolver toda a comunida-de escolar, no esforço glo-bal da reciclagem. Assim encontra-se no polivalente

da escola o “ROLHINHAS” , recipiente onde podem ser colocadas as rolhas de corti-ça. Espera-se a colaboração de todos! A TERRA agrade-ce!

CAMPANHA GREEN CORK

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8 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

O coração, nosso motor!

Todas as células do organismo precisam de oxi-génio e alimento para fun-cionarem. O veículo de transporte que faz chegar estas e outras substâncias às células é o sangue.

O sangue é produzido na medula e oxigenado pelos pulmões; viaja conti-nuamente através de uma complexa rede de artérias e vasos sanguíneos que o fazem chegar a todas as par-tes do corpo.

O coração funciona como motor de todo este sistema, bombeando o san-gue e as substâncias que este transporta, através das veias e das artérias.

O coração tem uma grande capacidade de se adaptar aos diferentes esta-dos emocionais e físicos pelos quais passamos. No

entanto, como todas as “máquinas”, sofre um des-gaste de acordo com as situações a que é sujeito.

O stress, o tabaco, o colesterol, a hipertensão ou a obesidade são alguns dos mais importantes factores de desgaste para o coração e, como tal, representam uma maior risco de doença car-díaca.

Doenças cardiovas-

culares

As doenças cardiovas-culares estão associadas a um conjunto de factores que se designam factores de ris-co. Alguns não podem ser modificados, como a heredi-tariedade, o sexo e a idade. Outros, pelo contrário, podem ser modificados com medidas de estilo de vida e medicamentos. Os principais factores de risco cardiovas-cular, sobre os quais pode agir a prevenção, são os seguintes:

Sedentarismo – inacti-

vidade física; Hipertensão – excesso

de pressão, do sangue, sobre as paredes das artérias;

Tabagismo – consumo de tabaco;

Stress - “tensão”, todas as perturbações físicas e psi-cológicas que prejudicam ou entravam a nossa tranquili-dade;

Obesidade – excesso de peso vs obesidade;

Diabetes - excesso de um açúcar – a glicose – no sangue;

Dislipidemia – todas as anomalias quantitativas ou qualitativas dos lípidos (gorduras) no sangue.

O rastreio e o diagnós-tico médico são fundamen-tais para avaliar o risco que se corre de vir a ter uma doença cardiovascular. Quanto mais precoce é o diagnóstico, maiores são as possibilidades de impedir o aparecimento ou o agrava-mento de doença cardiovas-cular. Uma particularidade dos factores de risco é que, pior do que se adicionarem, eles potenciam-se, ou seja, agravam-se mutuamente.

In www.fpcardiologia.pt

Fundação Portuguesa de Car-diologia

Sabias que: As doenças cardiovas-

culares (DCV) são a principal causa de morte das mulhe-res portuguesas, morrendo por ano mais 4 mil mulheres que homens devido às DCV;

Todos os anos morrem 9 vezes mais mulheres por DCV que por cancro da mama;

A diabetes - “doença

da civilização” - aumenta entre 3 a 7 vezes o risco de se sofrer de DCV. A opção por um estilo de vida saudá-vel, tanto a nível alimentar como no que respeita a prá-tica de exercício físico, reduz em 50% o risco de desenvol-ver diabetes.

Prof. Lina Martins

A Formação em Con-texto de Trabalho, é um conjunto de actividades profissionais desenvolvidas sob coordenação e acompa-nhamento da escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de com-petências técnicas, relacio-nais e organizacionais rele-vantes para o perfil de desempenho à saída do cur-so frequentado pelo aluno.

Tem por objectivos primordiais, proporcionar aos alunos contactos e experiências que promo-vam a sua integração no mundo laboral, permitir a consolidação dos saberes adquiridos em contexto escolar e o desenvolvimen-to de atitudes sociais e pro-fissionais. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras orga-nizações, sob a forma de experiências de trabalho, por períodos de duração variável ao longo da forma-ção, ou sob a forma de está-gio em etapas intermédias ou na fase final do curso.

Durante o próximo mês de Junho todos os alu-nos do Curso Profissional de

Técnico de Higiene e Segu-rança do Trabalho e Ambiente, irão usufruir de 100 horas de FCT (1ª fase de estágio), estando previstas as restantes 320 horas para o final do próximo ano lecti-vo.

Estes alunos foram já distribuídos pelas seguintes entidades: ASSOL - Associa-ção de Solidariedade Social de Lafões; Avicasal - Socie-dade Avícola S A; Aviclasse - Sociedade Avícola SA; Cen-tro de Saúde de S. Pedro do Sul; Construções Soares, Soares e Carvalho, Lda; Dis-comer - Distribuidora Ali-mentar de Lafões, Lda; Esta-ção de Serviço S. Pedro, Lda; Famóveis - Fábrica de Móveis, Lda; Mármores João

Costa & Filhos, Lda; Miseri-córdia de Santo António; Moreira e Rodrigues SA - Comércio de Materiais de Construção; Sequeira e Sequeira - Comércio de Pro-dutos Alimentares SA; Sicor-nete - Fios e Redes, Lda; Sil-va e Carvalhas, Lda; Terma-listur - Termas de São Pedro

do Sul EEM. A escola espera um

bom desempenho de todos os intervenientes neste pro-cesso e agradece a disponi-bilidade das entidades enquadradoras da FCT.

Prof. Manuel Fecha

Director de Curso

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO CURSO PROFISSIONAL THSTA

MAIO, MÊS DO CORAÇÃO

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009 9

Somos dois grupos de Área de Projecto do 12º ano de escolaridade, “Animação Cultural” e “Tradições de Lafões”, constituído por 5 e 6 elementos, respectivamente. Preocupados com o desinte-resse cultural que abrange a nossa região, o grupo “Animação Cultural” realizou várias pesquisas, entrevistas e inquéritos à população para apurar as razões desta indiferença. As conclusões foram bem explícitas, a população admite não parti-cipar de forma regular nas actividades culturais desen-volvidas no concelho, atri-buindo a falta de tempo e a falta de informação como a causa principal. Sendo já conhecidos como a turma dos espectáculos e uma vez que o último sarau, no Cine-Teatro, no passado dia 21 de Março, foi um autêntico sucesso, decidimos organizar mais um evento.

Desta vez, com o gru-po “Tradições de Lafões” jun-támos os objectivos de ambos os projectos que pas-sam essencialmente pela luta

contra o esquecimento da história e costumes que são os grandes fundadores da nossa história. Este espectá-culo implícito no projecto “Lafões Criativo” que tem sido desenvolvido em parce-ria entre ambos os grupos, a partir do qual têm sido apre-sentadas exposições quase todas as semanas na biblio-teca, foi realizado no passado dia 29 de Maio nas Termas de S. Pedro do Sul, em frente ao Balneário Rainha D. Amélia, por volta das 21h. Sendo as Termas um local de bastante procura por parte de pessoas entre meia e terceira idade tivemos de adequar as activi-dades ao escalão etário que estaria em maioria.

No entanto, os funcio-nários, alunos e professores da nossa escola, sempre imensamente receptivos a estas actividades, não pude-ram deixar de estar presen-tes.

E, enfim, foi mais uma noite inesquecível e mais uma vez cumprimos com a nossa obrigação pois o recin-to em frente ao balneário

estava cheio. Contámos com a presença do Rancho de Pesos do Sul e de Vila Maior; Grupo de Ginástica Aeróbica do Desporto Escolar; Esque-mas de Aeróbica executados pela nossa turma, nas aulas de Educação Física com a professora Helena Gomes; duas das vencedoras do Fes-tival da Canção, ano lectivo 2008-2009, Dulce Figueiral que interpretou a bela músi-ca de Amália Rodrigues, “Povo que Lavas no rio” e seguidamente um dueto com Cristiana Valério inter-pretando as músicas popula-res, “Ó Malhão, malhão” e “Ó Laurindinha da Serra”, tam-bém da autoria da nossa grande fadista, Amália Rodri-gues; esteve ainda presente o grupo “Academia Dança+” que nos presenteou com uma enorme diversidade de danças, desde Valsa a Rum-ba, a Jazz Fank, Danças con-temporâneas e por fim Merengue. No final do espec-táculo foi também realizada a apresentação de duas cur-tas-metragens no auditório do Balneário Rainha Dona

Amélia, elaboradas pelo gru-po “Tradições de Lafões” e “Hábitos Saudáveis” com o objectivo de sensibilizar a população para os trabalhos que realizaram ao longo des-te ano. Na nossa opinião, a mensagem foi bem recebida e todos foram para casa com uma nova visão do valor das nossas tradições e da impor-tância de cuidarmos da nos-sa saúde enquanto é tempo.

Agradecemos profun-damente à professora de “Área de Projecto”, Sandra Silva, à professora Helena Gomes, ao Conselho Executi-vo da nossa escola por apro-var a realização do nosso espectáculo e prestar toda a ajuda necessária; ao projecto “Animação Termal” que nos deu a oportunidade de apre-sentar este evento nas Ter-mas, disponibilizando-se, desde o inicio a apoiar-nos em todas as nossas exigên-cias; e a todas as identidades que estiveram presentes no nosso espectáculo.

Fazemos, ainda, um agradecimento muito espe-cial a todos aqueles que esti-

veram presentes e que parti-lharam connosco uma noite fantástica ao luar, iluminados pela luz das estrelas e rodea-dos com a esbelta natureza que tão caracteriza as nossas Termas.

Os grupos envolvidos na organização deste projec-to estão muito satisfeitos com os resultados que alcan-çaram. Agora, com o ano lec-tivo a terminar e estando nós a preparar-nos para mergu-lhar por esse mundo fora lutando pelos nossos objecti-vos e fazendo pelo futuro da nossa vida, temos a certeza que são estes pequenos grandes momentos que leva-remos no nosso coração e que com certeza nunca mais sairão da nossa memória.

Os Grupos do 12ºB: “Animação Cultural” e “Tradições de Lafões”

ESPECTÁCULO LAFÕES CRIATIVO ÁREA DE PROJECTO 12º B

No dia 29 de Abril de 2009 os alunos do 7.º ano fizeram uma visita de estu-do à Vila de Belmonte, pro-movida pelos professores de Educação Moral e Histo-ria.

A meio do caminho fizemos uma paragem numa estação de serviço, na cidade dos 5 “Fs”, Guarda, para merendarmos a meio da manha. Seguidamente seguimos a nossa viagem a t é B e l m o n t e . Ao chegar visitamos a sina-goga onde fomos recebidos pelo presidente da comuni-dade judaica. Os professo-res e rapazes colocaram um kipar na cabeça e assim fica-mos prontos para entrar, uma vez dentro da sinago-ga observamos alguns dos símbolos do judaísmo (estrela de David, menorah a arca da Torah , etc), num

dos lados podemos obser-var a cadeira da circuncisão, e aprendemos um pouco mais sobre o judaísmo. Des-pedirmos dos nossos anfi-triões, seguimos para o cas-telo de Belmonte e para a Igreja de S. Tiago e Panteão dos Cabrais.

Almoçamos na escola de Belmonte.

Depois de almoçar-mos, aproveitarmos para comer um gelado, enquan-to nos encaminhamo-nos para o Museu Judaico, o único museu de arte cultura judaica do país, nele estão expostos objectos que ilus-tram a história dos judeus portugueses e o seu contri-buto na cultura, arte, litera-tura, comércio e ofícios.

Visitamos ainda o eco-museu Zêzere, o museu das descobertas e o museu do azeite.

Depois dirigimo-nos a Viseu, ao palácio do gelo, onde tivemos a oportunida-de de merendar e fazer algumas comprinhas.

Achamos esta via-gem muito interessante, pela qual queremos agrade-cer aos nossos professores. 

Ana Rita Rolo de Matos nº4

Cristina Pereira Gomes nº10 Natália Rodrigues Ferreira nº19

7ºB

VISITA DE ESTUDO A BELMONTE ALUNOS DO 7º ANO

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10 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

EMRC EM MOVIMENTO

No passado dia 4 de Abril as escolas Secundárias de São Pedro do Sul, Emídio Navarro, Viriato e Alves Mar-tins juntaram-se para fica-rem juntos durante uma semana tendo por objecti-vos: descobrir o que é Taizé e desenvolver o espírito de partilha e amizade entre várias culturas. O tempo pas-sado no autocarro foi sem-pre acompanhado por músi-

ca, canções e alegria. Do roteiro da viagem constava a visita a Oradur Sur Glane; Cluny e ao Santuário de Lourdes.

Fomos todos bem recebidos e rapidamente inseridos no “ambiente Tai-zé”. Durante os 5 dias de estadia cada um de nós aprendeu algo de novo e que trouxe consigo para Portugal. Todos nós ficámos

com vontade de regressar, quem sabe talvez no próxi-mo ano!

Penso que nada carac-teriza melhor a nossa via-gem a não ser os comentá-rios de alguns alunos que foram:

“ Decidi ir para Taizé,

porque estava curiosa para descobrir o que é Taizé. Somente tinha ouvido falar de Taizé nas aulas de E.M.R.C. e foi aí que a minha curiosidade surgiu. Quando ía a caminho de Taizé pare-cia que ia à descoberta do desconhecido (e assim era). Quando cheguei, fiquei abis-mada e encantada, era tanta gente!

Taizé é um local encantador pela sua simpli-cidade e capacidade de aco-lhimento.

Em Taizé podemos comunicar com pessoas de todas as partes do mundo que tal como eu desconhe-ciam o significado de Taizé, podemos ser quem nós somos, sem vergonha nem preconceito. Lá somos todos iguais independentemente da raça e da religião.Taizé dá- nos Liberdade! O que eu mais gostei e o que mais me imprecionou foi a importân-cia que se dá ao silencio não só no tempo da oração, quando cada um de nós podia reflectir, mas fora dela onde nós podemos entrar em contacto com a natureza (na fonte de Stº Estêvão). Quando regressei vinha com uma força enorme para enfrentar o mundo. Lá não existiam problemas, confli-tos nem preocupações.

Há muita coisa para dizer, mas penso que a melhor maneira de desco-brir o que é Taizé é: viver Taizé!

- Tive vontade de ficar em Taizé para sem-pre”.

Teresa 11ºD «Para mim a estadia

em Taizé foi uma óptima experiência. Para além de fazer muitas amizades, aprendi que é possível viver-mos em paz e em comunida-de. Lá todos somos “irmãos”, não há diferenças a nenhum

nível. Existem tempos e espaços para tudo, para meditar, para o silêncio, para o convívio e até para a ani-mação. Era bom que Taizé não fosse só uma comunida-de situada em França, mas

sim em todo o mundo! Tai-zé, um sentido para a vida…»

Elsa Duarte 10º B «Para mim Taizé foi

uma experiência única que espero

repetir em breve. Antes de lá chegar não sabia o que ia encontrar e por isso estava bastante curioso.

Em taizé há tempo e lugar para a oração, diver-são, discussão, reunião e convívio. Uma das variadas coisas que são boas lá é a oportunidade de convívio

permanente quer nas reu-niões de grupos de reflexão quer na distribuição das refeições. Para mim esta foi a melhor parte, poder falar com pessoas de outros paí-ses, com culturas e hábitos

completamente diferentes dos nossos.

Aconselho vivamente uma ida à Taizé para quem queira ter um pouco de paz, encontrar-se consigo pró-prio. Porque mais que um lugar religioso, Taizé é uma família!»

Tiago Figueiredo 11º D As fotografias ilustram

os diferentes lugares onde passamos.

Ekaterina Malginova

MENSAGEM DE EMRC

CAMINHADA

A mais longa caminhada só é possível passo a passo. O mais belo livro do mundo foi escrito letra a letra. Os milénios sucedem-se segundo a segundo. As mais violentas quedas-de-água formam-se a partir de pequenas fontes. A imponência do pinheiro e a beleza de uma rosa começaram na simplicidade das sementes. Sem a gota de água não haveria a chuva. O ninho mais singelo faz-se a partir de pequenos ramos. A mais bela construção não se teria efectuado sem o primeiro tijolo. As imensas dunas, compõem-se de minúsculos grãos de areia. É incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à "Ave Maria" de Bach, e ao "Aleluia" de Hendel. Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos, só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, respeito e solidariedade, dia a dia. Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma peque-na parcela: "EU". Não é fácil nem rápido, MAS VALE A PENA TENTAR!!! Boas Férias

VIAGEM A TAIZÉ

O ACAMPAMENTO INTER-ESCOLAS DE EMRC, DO ENSINO SECUNDÁRIO, VAI REALIZA-SE DE 27 DE JUNHO A 02 DE JULHO DE 2009, NO SÍTIO DO COSTUME!

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009 11

ealizada nos dias 27 e 28 de Março de 2009, nesta visita participaram os alunos do 9º ano inscritos em EMRC e Espanhol da nossa Escola e da Escola Secundária de Viriato, Viseu. Esta iniciativa foi muito bem aceite por parte dos alunos visto que iriam ter a oportunidade de ver a Catedral de Composte-la e de visitar a Exposição Galícia Dixital. Também foi bem recebida visto que tinham a hipótese de convi-ver com os colegas e amigos das várias turmas e de outra escola.

No primeiro dia, saí-mos com grande emoção! Toda a viagem foi bastante animada. Visitámos vários lugares de interesse históri-co e cultural. A primeira cidade que visitámos foi Viana do Castelo onde pas-

sámos um bom bocado e almoçámos. Continuámos a viagem com passagem por Valença do Minho. Já em Espanha visitámos a bonita cidade de Vigo, onde lan-chamos no Monte do Crasto até que chegámos a Santia-go de Compostela, ao aloja-mento. Depois das malas desfeitas e de energias reno-vadas, por um delicioso jan-tar fomos conhecer um pou-co de Compostela de noite, através de uma caminhada que pretendia deixar-nos exaustos para um sono reparador! O tempo contu-do, pregou-nos uma partida, começando a cair uma chu-va miudinha que levou os professores recearem que nos constipássemos e lá se foi a caminhada!...

Acabamos por regres-sar ao alojamento de auto-carro.

No segundo dia, depois de uma noite pouco dormida devido às brinca-deiras e partidas habituais nestas situações, fomos visi-tar a cidade. Tanto a gran-diosidade e os pormenores arquitectónicos da Catedral, a sua imponência e religiosi-dade como a originalidade e diversidade das apresenta-ções em 3D da Galícia Dixi-

tal, impressionaram os alu-nos.

Depois de retempera-das as forças com um almo-ço típico espanhol, iniciá-mos a viagem de regresso com paragens em Braga

para o lanche e no Porto, no Centro Comercial Norte Shoping. Apesar da satisfa-ção da viagem, as forças já escasseavam… Chegámos bem e mais enriquecidos com os conhecimentos

adquiridos, as vivências e experiências tidas e também a partilha, a camaradagem, a amizade e o convívio apro-fundados.

Aos professores, um agradecimento especial por mais esta iniciativa!

Alunos do 9º ano

Professoras Teresa Governo, Sandra

Madeira e Ana Miranda

VISITA DE ESTUDO A SANTIAGO DE COMPOSTELA EMRC E ESPANHOL

No dia 24 de Abril reali-zou-se mais um Encontro Inter-escolas, dos alunos de EMRC do Ensino Secundário da dio-cese de Viseu, em Coimbra.

O tema do encontro - «Para mim viver é Cristo» - pretendeu inserir-se na temá-tica do Plano Pastoral e foi enquadrado nesse âmbito.

Da nossa escola partici-param 38 alunos.

Durante a manhã, à medida que as escolas iam chegando, os autocarros dei-xavam os alunos junto ao Jar-dim Botânico, onde se iniciava o peddy paper pela cidade. Os alunos eram encaminhados pelo centro histórico de Coim-bra: Jardim Botânico, Penedo da Saudade, Aqueduto, Pólo

Universitário, Sé Velha, «Quebra Costas», Porta de Almedina, Igreja de Santa Cruz, Praça do Comércio, Igre-ja de São Bartolomeu…

Seguidamente atraves-savam o jardim até à ponte pedonal chegando ao local onde almoçaram o farnel.

Por volta das 14:30H partimos para as instalações do Colégio de São Teotónio, onde se realizou o convívio no pavilhão gimnodesportivo.

A actividade encerrou por volta das 17:30 e foi consi-derada por todos os partici-pantes positiva, uma vez que se cumpriram os objectivos a que se tinha proposto.

ALUNOS DE EMRC DO ENSINO SECUNDÁRIO

ENCHERAM DE LUZ E COR AS RUAS DA CIDADE DE COIMBRA

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12 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

☺ el 23 de abril se conmemora el

fallecimiento de Cervantes, de

Shakespeare y del Inca Garcila-

so de la Vega, todos ellos

muertos en 1616,

☺ y, por eso, la UNESCO aprobó

proclamar el 23 de abril de ca-da año el “Día Mundial del Li-bro y del Derecho de Autor”,

☺ en España se toma en cuenta

esta fecha para la entrega anual de los Premios Cervan-tes, el mayor galardón realiza-do a los autores hispanos,

☺ en Cataluña, los hombres les

regalan rosas a las mujeres y éstas a los hombres un libro,

El abanico sobre el corazón Te quiero

Dar un golpe con el abanico en la palma de la mano Ámame

Pasar el abanico sobre la frente No me olvides

Un vistazo desde el balcón, mientras se están abanicando Espera, que ahora bajo

Abanicarse y cerrar las contraventanas del balcón No me dejan salir

Contar las varillas del abanico Quiero hablarte

Pasarse el abanico de una mano a otra Sé que estás mirando

Asir el abanico por arriba Soy totalmente indiferente hacia tí

Cubrirse parte de la cara Estamos siendo observados

Cerrarlo rápidamente Estoy celosa

Golpear un objeto con el abanico Estoy impaciente

El abanico sobre el cabello Me acuerdo de tí

Posarle sobre los labios momentáneamente Ten cuidado, puede que te vean

El abanico sobre los labios Dudo de tí

Abanicarse rápido Te quiero mucho

Abanico en la mano izquierda Estoy comprometida

Aunque poca gente lo sabe, existe todo un lenguaje del abanico, usado por las damas para comuni-car sus intenciones o su falta de ellas a un potencial pretendiente. Incluso hoy vale la pena estudiar el asun-to. Más abajo les ofrecemos detalles:

SABÍAS QUE ...

EL LENGUAJE DEL ABANICO

na antigua historia de amor entre el joven Estrafon y la be-lla Corisina nos invita a imagi-

nar el origen de los abanicos de la mano de la mismísima diosa Venus, a quien el enamo-rado pidió ayuda para fabricar una joya de mágicos poderes de tal modo que al fijar la mira-da la mujer amada quedase al instante paralizada y, por su-puesto, rendida de amor.

enus, atendiendo la peti-ción del joven, emprendió ca-mino a Citerea, donde trabaja-ban los Amores, y les pidió que fabricasen una joya que seme-jara la cola de un pavo real y que, como ella, pudiera des-plegarse y recogerse.

os amores atravesaron el bosque con sus flechas y, de ese modo, hicieron la varillas

que junto a las hojas que se fueron ensartando en ellas, conformaron un hermoso aba-nico a cuyo hechizo no pudo resistirse la bella Corisina que, casualmente, paseaba por aquellos parajes.

sta y otras muchas leyendas nos dan idea del origen remo-to del abanico.

¿CUÁL ES SU ORIGEN?

n un principio sirvió para trasladar sentimientos amoro-sos, cuando las mujeres, siem-pre hábiles para sortear cir-cunstancias adversas, carecían de libertad de palabra y obra.

o se sabe a ciencia cierta en

qué momento surgió en Espa-ña la costumbre de comunicar-se a través de los abanicos, pero ya a finales del siglo XVII y principios del XVIII se utilizaba entre las mujeres españolas, tal como lo atestiguan las investi-gaciones del poeta inglés Jo-seph Addison (Milton 1672-Kensington 1719) que viajó por Andalucía con la intención de estudiarlo. Era polígrafo y su trabajo consistía en recopi-lar datos sobre lenguajes se-cretos, solo inteligibles para quienes conocieran las claves del mismo.

uedó sorprendido de su amplitud y complejidad, pues no poseía un método unitario,

sino que adoptaba modos dis-tintos en lugares y núcleos de población diferentes. En-contró, no obstante, algunos movimientos del abanico que se repetían con igual significa-do en todos los lugares que visitó.

uizás era el último rescoldo de un lenguaje primitivo y pu-do constatar que los hombres, al igual que las mujeres con sus abanicos, también podían comunicarse secretamente realizando movimientos sim-ples con sus bastones, por su-puesto imperceptibles para los no iniciados.

HISTORIA DEL ABANICO

DÍA DEL LIBRO

GRUPO DE ESPANHOL

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009 13

São Pedro do Sul, 3rd February 2009 Dear Moon: Why are you so shiny? Why do I like you so much? I love when you smile at me in the morning. I love

watching you disappear in front of me, hoping to see you again tomorrow. I love when I go to sleep and I see you waking up, fresh and new.

Now, the clouds are in the sky and I’m in a break writing this letter to thank you for everything you do to me (which is nothing, but I like it anyway. See you is the best thing in my day.). These stupid clouds aren’t letting me see you. Someday, I’ll kick their face!!!

Oh my God!! You’re so white, so beautiful, so mystic, so small, so ... you!!!

I can’t touch your sweet rocks because I’d burn you, but in my dreams I’m hugging you strongly my little pretty Moon! Let’s run away! Be with each other. Let’s for-get all the planets and stars... They don’t care about us!

(These clouds are driving me crazy!! I’ll kill you all!!! Stop doing this to me!)

Well, Moon, I know you don’t like me, I know you

don’t care about me but this love is so strong that I can dig a gigantic pool and extinguish myself just to be with you.

I hope you like it.

LoveThe Sun P.S. I like you more than my girlfriend, the meteor

Jully. Just for you to know.

Ana Luísa Santos Nº1 - 10ºE

CARTAS DE AMOR GRUPO DE INGLÊS

My memories bring me back to when I was happy, When I’ve put my trust in you! And you took my hand To tell me that I was your life. You shared love, You meant life, You were everything. Then you went, and I stayed there. I had to fall, I lost it all…Where did I go wrong? When I found the mistake, I tried to get you back, But it was too late. I remember when everything fall apart, When I gave up and died alone. If you could trust and care about me Imagine what we could be. I didn’t need to be a part of you… As long as you were a part of me. It didn’t matter how hard I tried, You tried, we tried… Because in the end it didn’t even matter. All the pain and hate had gone… I forgave the unforgivable To keep us together And now I know that I deserved much better. How could I break free Without breaking apart?

Ana Patrícia , 10º A - nº4

Conheci-te ines-peradamente há pouco mais de dois anos. Ines-peradamente, sim. Não estava, de todo, à espera que aparecesses numa altura daquelas.

Mas estou agra-decida por me teres aberto o teu mundo, assim como eu abri o meu e por me teres mostrado como é o outro lado, o lado de lá.

Não queria que a loucura me tivesse trazi-do de volta para este mundo assustador, o mundo dos humanos. Gostei tanto de estar aí contigo, estive tão bem no céu. Estive segura, estive bem, estive longe de qualquer mal, e dei-xei de sentir aquela soli-dão.

Enquanto passeá-vamos disseste-me que

aí não existe tempo. Que não há relógios. Não existem horas, minutos, segundos, nada. Não há ricos nem pobres. Não há riqueza (só de espírito). Não há críticas nem julgamen-tos. Não há dias maus.

É tudo tão dife-rente daqui. É tudo tão puro, tão bom, tão bri-lhante.

Um dia tudo mudou, de uma maneira mais simples, desapare-ceu. Foi como se me tivesses abandonado. Como se tudo o que me confiaste não fizesse sentido. Mas no dia seguinte uma voz mei-ga, tão meiga que até me fez cócegas no ouvi-do (imaginem uma voz de borboleta) me disse que tudo o que tinha visto, o chão que tinha

calcado, as nuvens em que me tinha sentado (em que eu quase caía, lembraste?), tudo isso era real. Também me disse que nunca me irias abandonar, apenas pre-cisavas que eu fosse forte.

Ainda hoje conti-nuo à espera que me venhas buscar, que me dês de novo a mão, que me leves a passear pelo céu, que me confies os teus segredos e que me apoies como sempre fizeste.

E acredito que esse dia vai chegar. Sei que para isso basta eu cumprir com a promes-sa que te fiz, ser forte e nunca desistir.

Catarina Salgueiro

Nº1 – 8ºD

É TÃO BOM IR AO CÉU

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14 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

Maio pintou a nossa escola de branco, azul, verme-lho, amarelo e verde - cores das bandeiras das escolas par-ceiras que connosco viveram o encerramento do Projecto Comenius “Media Links in Europe”.

O programa adivinhava uma grande azáfama e, na ver-dade, o ambiente multicultural que se viveu deixará saudades a todos aqueles que, mais ou menos directamente, estive-ram envolvidos nas actividades didácticas e culturais que se desenvolveram ao longo des-tes cinco dias.

A generosidade das famílias de acolhimento mos-trou aos alunos envolvidos no projecto os recantos do nosso concelho, as salinas de Aveiro, as histórias escritas nas velhas pedras do centro histórico de Viseu. E mesmo o Douro pas-sou a fazer parte das lembran-ças que levaram de Portugal.

O primeiro dia passado na escola foi um momento de encontro. As actividades de “team-building” desenvolvidas pelo grupo de Educação Física

– e para eles o nosso obrigado -, proporcionaram laços que, ao longo destes dias, se torna-ram mais fortes. Esperemos que as câmaras dos nossos f otógr af os pr of issi ona i s tenham registado o ambiente descontraído que se viveu entre alunos e professores.

Não quisemos perder o rasto da Europa, suporte que sempre nos acompanhou ao longo destes dois anos; tam-bém fizemos questão de lem-brar o tópico do nosso projec-to – “Media Links in Europe”. Assim, foram desenvolvidas actividades de grupo que tra-balharam diversas lendas euro-peias, que foram escritas e dra-matizadas e posteriormente registadas num pequeno livro, produto final de um trabalho conjunto e partilhado.

A escola como ambiente de aprendizagem foi também vivida pelos professores e alu-nos das escolas parceiras. Todos se sentaram nas cartei-ras e a língua e cultura portu-guesa passou a fazer parte das recordações que levaram de Portugal. Para as professoras

Alcinda Mota, Ana Sampaio, Helena Silva e Lurdes Meneses, em nome de todos os que par-ticiparam nesta aventura de aprender “a língua” de Camões e a história de ser português, o nosso agradecimento.

O dia 19, Terça-feira, foi especialmente um dia de festa. A nossa escola vestiu-se a rigor e foi com dignidade que se despediu dos nossos parceiros Europeus – Itália, Turquia, Espanha, França, Holanda e Portugal. Todos demos o nos-

so melhor – professores, alu-nos, funcionários e famílias de acolhimento.

A mesa da cantina depressa se encheu de petis-cos saborosos à boa maneira portuguesa, onde a fartura e o colorido das iguarias fez cres-cer a todos água na boca. Um jantar verdadeiramente parti-lhado, que deixou os nossos convidados “com um brilhozi-nho nos olhos”.

E d e p oi s d es t e “banquete” nada silencioso, como mandam as boas manei-ras, pois era hora de despedida e as palavras tornavam-se mais importantes, veio a festa!

O polivalente encheu-se de muitas línguas, de afectos, de risos e de saudade. Os “artistas” portaram-se à altura: parabéns aos alunos e profes-sores da Escola Profissional, que abriram o espectáculo, uma grande salva de palmas aos alunos e professores do Desporto Escolar, um carinho muito especial pela participa-ção do Grupo Coral “Vozes” e a todas as presenças portugue-sas e estrangeiras que encan-

taram os presentes com as suas vozes e guitarras e que coloriram a nossa sala de visi-tas com um desfile de fatos tradicionais de Valadares, Manhouce e de outros cantos do mundo.

Para os nossos apresen-tadores, Daniela Gomes, Mar-garida Mouro e Sérgio Girão, o reconhecimento de todos pelo papel difícil que desempenha-ram, fazendo com que o Inglês se tornasse a língua de comu-nicação de este evento.

Era já tarde quando nos apercebemos que tinha sido com muita alegria que o nosso projecto tinha chegado ao fim. Sentia-se o calor dos abraços, ficaram no ar promessas de num futuro próximo nos vol-tarmos a encontrar. Memórias que também ficarão nos nos-sos corações, mais escondidas que as lágrimas que deixámos escapar na hora de dizer adeus.

A todos, muito obriga-da.

Prof. Manuela Martins

COMENIUS - 6TH MEETING OF SCHOOL PARTNERS ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL – PORTUGAL - MAY, 15 – 20, 2009

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009 15

Participação Cívica dos Jovens foi o tema seleccionado pela Comissão Parlamentar de

Educação e Ciência para dis-cussão na edição deste ano do ensino secundário. A intenção é que os jovens, com a sua criatividade, vitalidade, inteli-gência e dinamismo reflictam

sobre o contributo que podem dar para que o local onde resi-dem e o país e o Mundo em que vivem sejam mais justos, mais saudáveis, mais igualitá-rios. Este é também um convi-te para que os jovens sejam protagonistas das transforma-ções culturais, políticas e sociais e para que se envol-vam, intervenham e partici-pem na tomada de decisões e nas causas que lhes dizem res-peito.

A Escola Secundária de São Pedro do Sul participou nesta actividade, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lame-go, com alunos do 12º ano - Sérgio Girão, Bruno Almeida e Miguel Vargas - , que tiveram um excelente desempenho. O

projecto de recomendação e as respectivas medidas da nos-sa escola foram as mais vota-das e utilizadas para os traba-lhos que decorreram com bas-tante harmonia e em que parti-ciparam 30 escolas do nosso distrito. Desta forma, a ESSPS

estará presente com os alunos Sérgio Girão e Bruno Matias na Sessão Nacional que decorrerá nos dias 25 e 26 de Maio na Assembleia da República em Lisboa.

Decorreu em simultâ-neo o Projecto Euroscola, com a presença das alunas do 10º ano – Carolina Almeida e Mariana Madanelo – cuja bri-lhante participação foi, no entanto, insuficiente, para se qualificarem para a sessão de Lisboa.

Prof. Bernardo Pina

PARTICIPAÇÃO CÍVICA DOS JOVENS PARLAMENTO DOS JOVENS E EUROSCOLA EM LAMEGO

Mais um ano e mais uma vez se festejou na Escola Secundária de S. Pedro do Sul a “Primavera da Europa” e o “Dia 9 de Maio - Dia da Euro-pa”.

O Clube Europeu da nossa escola decidiu, este ano, associar à habitual exposição sobre a Europa um concurso que intitulou de “Conhecer a Europa”. Todas as questões tinham as respostas respecti-vas num placar que deveria ser muito bem visto pelos concor-rentes.

Foram várias as equi-pas que concorreram e, mais do que isso competiram pois,

todas entendiam do assunto e pretendiam ganhar os prémios anunciados.

O concurso teve dois níveis de dificuldade diferente, mais simples para o Ensino Básico e mais complexo para o Ensino Secundário, contudo o empenho das equipas foi idên-tico.

Os concorrentes receberam no dia da prova lembranças do Clube Europeu e da “Europ Direct”, tendo rea-lizado a prova na 4ª feira dia 13 de Maio, pelas 14h 30m.

O júri, quase tão curioso quanto as equipas concorrentes, afixou os resul-

tados no dia seguinte e na 6ª feira, no intervalo das 10h, no polivalente, foram entregues os prémios aos vencedores, numa cerimónia informal.

Os prémios foram oferecidos pela “Europ Direct”, “Centro Jaques Delors”, “Clube Europeu” e “Página Doze”, e foram entregues pelo Profes-sor Carlos, representando o Conselho Executivo, a Profes-sora Ana Luísa, em representa-ção da Coordenadora do Clu-be Europeu, a Professora Tere-sa Amado, coordenadora do Grupo de Economia e Contabi-lidade e os Professores do Clu-be Europeu, José Manuel Afon-so e Armando Gonçalves.

As equipas vence-doras foram:

- no Ensino Básico:

1º Prémio - RPM; 7ºA (Patrícia Pereira, Margarida Esteves, Rita Almeida)

2º Prémio - Os Lusita-nos; 7ºA (Paulo Gouveia, André Correia, Nuno Garrido)

3º Prémio - Os Vencedo-res; 7ºA (Cristiana Fernandes, João Oliveira, António Manuel)

- no Ensino Secundário:

1º Prémio - Os Tolos; 12º D (Miguel Vargas, Fábio Figuei-redo, Sérgio Girão)

2º Prémio - Nós Euro-peus; 12º B/D (Bruno Matias, António Carlos, João Henri-ques)

3º Prémio - Os Gestores; 10º F (Carlos Paiva, Hugo Este-ves, Elisabete Vasconcelos)

O Júri foi constituído pelos Professores Teresa Ama-do, Ana Luísa Basto e José Manuel Afonso, que ficaram muito confortados pelo entu-siasmo que viram nos alunos e

pelos conhecimentos que estes revelaram sobre a “Nossa História Comum” de Cidadãos Europeus.

O futuro que temos de ir construindo com a nossa parti-cipação, será melhor,

com toda a certeza, se todos conhecermos melhor a grande família europeia, para que possamos ser mais solidá-rios com os outros povos, pos-samos viver melhor na “Europa” e ser mais felizes.

Clube Europeu

CONCURSO CONHECER A EUROPA CLUBE EUROPEU

Inserida no leque de actividades planeadas pelo Clube Europeu desta escola realizou-se a “ Comemora-ção da Semana da Europa”.

As “Ementas Europeias” reali-zaram-se na semana de 11 a 15 de Maio.

Alunos, professores e auxiliares de educação tive-

ram a possibilidade de saborearem, ao almoço, os “petiscos” típicos de alguns países europeus (Portugal, Itália, Alemanha, Inglaterra

e Espanha). Todos aprecia-ram a confecção elaborada pela nossa cozinheira e suas auxiliares. Um bem-haja às nossas profissionais que se esmeraram por nos agradar. Um agradecimento especial aos professores Cristina Oli-veira e Altivo que logo

demonstraram disponibili-dade para colaborar nesta iniciativa.

Prof. Ana Moura

AS EMENTAS EUROPEIAS PRIMAVERA DA EUROPA – 2009 – SEMANA EUROPEIA

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16 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

Reza a lenda que havia uma povoação situada lá para trás de Trás-os-Montes, mais especificamente algu-res atrás do calhau. Essa povoação, era habitada

maioritariamente por pasto-res, gente genuína e rude, que tinha muitos currais para guardar os seus ani-mais. Mas por esses currais não preencherem os requisi-

tos mínimos de higiene, na o p i n i ã o l a b i r i n t i c o -burocrática dos polícias especializados da ASAE cur-ralesca, também conhecidos por “moinas”, estes decidi-

ram intervir e interditar os currais. Contudo, os pastores não gostaram da ideia e aproveitaram enquanto a polícia fazia a inspecção dos currais para os fecharem lá

dentro, numa espécie de protesto. Daí a proveniência do nome Curral de Moinas.

Trabalho feito por:

José Rocha Nº13 10E Gonçalo Cardão Nº 11 10E

“CURRAL DE MOINAS” CONTO ETIOLÓGICO

Após a leitura de alguns poemas de Eugénio de Andrade, poeta que deu um novo sentido e uma nova melodia às palavras, eu, resolvi fazer um peque-no texto acerca das pala-vras, ou melhor, do valor que elas têm para mim.

As palavras … Nos nossos dias, a

maioria das pessoas não pára para pensar no valor, no sentido, na sonoridade das palavras, usam- nas sim-plesmente porque é a forma de comunicarem umas com as outras.

Mas, se pararmos para pensar, nem que seja numa

única palavra, numa que gostamos mesmo veremos que ela tem tantos significa-dos…

Conforme a empre-garmos, assim obtemos sentidos diferentes, se pusermos uma pontuação diferente ela também altera um pouco o seu sentido. As palavras têm de ser ditas. Eugénio de Andrade usou

uma expressao : “ as pala-vras são a liberdade ” con-cordo. Afinal, é com elas que nós exprimimos o que sentimos, o que desejamos, o que pensamos.

Um factor importante é alguém saber compreen-der e valorizar as nossas palavras, guardá- las, recor-dá- las, seja ao ler os nossos poemas, textos, ouvir as

nossas músicas ou as nossas falas.

É curioso recordar a expressão: “ Uma imagem vale mais que mil palavras” eu não discordo, mas quero acrescentar que uma pala-vra pode valer mais que mil imagens!

Ekaterina Malginova

Nº 6 - 11º D

O VALOR DAS PALAVRAS

Este período tivemos na escola alunos e professo-res provenientes de vários países europeus: Itália, Tur-quia, Espanha, França e Holanda. Foi o encerramen-to do Projecto Comenius “Media Links in Europe”. Podia dizer-vos que os nos-sos visitantes eram muito simpáticos, que tudo correu muito bem, que a nossa escola brilhou na forma como organizou as activida-des e recebeu os visitantes, que este evento, melhor que todas as teorias, moti-vou os alunos para apren-derem línguas estrangeiras. Podia e de facto tudo isto é rigorosamente verdade. Mas a mim, pessoalmente, o que me fez reflectir foi a estória da caixa.

Eu explico. Fui jantar a casa de uma professora onde, além de outros pro-fessores desta escola, esta-vam também os professores estrangeiros, que tiveram a amabilidade de cozinhar para nós iguarias dos seus países de origem. A certa altura, enquanto comia folhas de videira recheadas, que os turcos tinham con-

feccionado, pus-me a obser-var o quadro insólito que fazíamos naquela sala. Ao som da música “Como o macaco gosta de banana” do José Cid a italiana dança-va os passos da tarantela, a francesa valsava, a espanho-la dava uns toques de fla-menco, o turco dançava aquilo com passos das dan-ças tradicionais turcas, a holandesa saltava energica-mente, uma portuguesa fazia as voltas do vira e o melhor é que estavam todos notoriamente a dan-çar juntos. Venham falar-me de inconciliáveis diferenças culturais! Era perfeitamente comum alguém proferir uma pergunta numa língua e receber respostas em várias outras. No meio de toda esta babel um colega veio sentar-se ao meu lado e, já não me lembro a que propósito, disse:

- É uma questão de caixa.

Eu devo ter feito um ar de ponto de interroga-ção, porque ele explicou.

Quando era pequeno, perto da altura do Natal o pai levou-o a uma loja de

brinquedos e mostrou-lhe a caixa que ia buscar e que continha o presente dele e do irmão gémeo. A caixa era grande e branca, tinha den-tro um monte de carris empilhados, várias carrua-gens de comboio e outros acessórios variados. Aquilo não lhe despertou a aten-ção, o que de facto o cati-vou foi um carrinho colori-do, que até abria e fechava as portas e a bagageira e tudo. O pai viu-o tão encan-tado com o carrinho que lhe disse que, se quisesse, podia pedi-lo. Ele sentiu que esta-va a abusar, mas tinha gos-tado tanto do brinquedo que pediu ao pai para lho comprar e durante muito tempo foram cúmplices de inúmeras brincadeiras pra-zeirosas, de tal forma que ainda hoje é capaz de des-crever minuciosamente, cheio de entusiasmo estéti-co, o “seu” carrinho.

No dia de Natal o pai montou a pista de comboio, o brinquedo evidentemente também era para ele, e ficou um espanto. Tinha passa-gens desniveladas, sinais luminosos e sonoros, ban-

deirinhas, árvores, pontes, cancelas, eu sei lá. Quando ele se aproximou, fascinado, a olhar para a movimenta-ção das carruagens, o pai lembrou-o:

- Este brinquedo é só do teu irmão. O teu é o car-rinho que escolheste na loja.

Obviamente, nessa altura o carrinho já estava todo escalavrado e com várias peças a menos. E o meu colega explicava que era tudo uma questão de caixa, que o mesmo é dizer de paciência. Paciência para esperar pelo tempo certo. O trabalho, o casamento, as relações entre as pessoas, enfim, a vida, tudo é uma caixa. Temos de esperar pelo tempo certo para que o conteúdo mostre a sua magia.

Inv ol un ta ria m en te fiquei a cismar na estória. Acho que, de facto, tudo na nossa vida é uma caixa, mas nada tem a ver com paciên-cia. Não se trata de saber esperar pelo tempo certo, o que é uma inegável sabedo-ria, bem mais que uma mera virtude. Penso que o traba-

lho, o casamento, as rela-ções entre as pessoas, enfim, a vida, tudo é uma caixa porque mesmo saben-do o que contém nunca sabemos o que tem dentro. Nunca temos a garantia que o conteúdo é realmente o que julgamos saber, as evi-dências que julgamos ver não passam, por vezes, de projecções dos nossos dese-jos ou dos nossos medos. Para complicar, nada nos garante que os outros tenham as mesmas expec-tativas, ou a mesma percep-ção que nós temos do con-teúdo da caixa e no entanto damos isso como certo. Finalmente o tempo, que se diverte a fazer sempre outra a caixa que julgamos ser a mesma.

Pode parecer uma estória inócua, mas deixa um amargo de desconforto. Eu sou optimista convicta, mas acho que a caixa traz o jogo que temos de jogar sem conhecer as regras. E os ganhos e as perdas são sempre reais.

Prof. Isabel Prates

A CAIXA CRÓNICA

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009 17

Quando me perguntam se sou racista, respondo que, obviamente, nunca era capaz de o ser.

A verdade é que nunca agredi ninguém pela sua diferença. É confortável pen-sar que isso faz de mim uma pessoa compreensiva e tole-rante à diferença.

Há uns dias, estava a tentar arranjar lugar para estacionar o meu carro, que-ria parar para lanchar. Havia um lugar aparentemente perfeito, à sombra, perto do

café, o ideal. Curiosamente, acabei por ir lanchar a outro café, não tinha lugar. O único que existia estava muito pró-ximo de um acampamento de ciganos.

Não sou racista, não agredi ninguém. Só não que-ria que me roubassem o car-ro, não confio muito em ciga-nos. Mas isso é normal, claro. Toda a gente pensa assim. Não é, obviamente, racismo. É confortável pensar assim.

O problema surge ape-nas quando penso realmente

em tudo o que é confortável pensar. Nessas alturas, garan-to que sou invadida por um desconforto total.

Quem disse algum dia que a vida pode ser difícil, enganou-se totalmente.

Tudo o que temos de fazer é não pensar. E, apesar da vida ser “tão difícil” para tantos, ainda há muito pou-cos a fazer exactamente o que o mundo precisa que façam: pensar.

Mariana Madanelo, 10º B

O (DES)CONFORTO DA VIDA CRÓNICA

Este poema surgiu numa situação inaudita, em sala de aula. A tarefa proposta para a oficina de escrita, na aula de Portu-guês, era uma actividade de reconto. As normas foram explicitadas logo de início: a professora leria, apenas uma vez, um conto inédito, para que todos os alunos estives-sem em igualdade de cir-cunstâncias. Poderiam tirar as notas que quises-sem enquanto ouviam o conto para em seguida elaborarem o reconto.

Um aluno esteve particularmente sorriden-te e desconcentrado durante a definição da tarefa. Quando devia começar o reconto disse

que não tinha percebido nada e pediu-me que les-se novamente o conto. Expliquei-lhe que as regras tinham sido defini-das no início da tarefa: uma única leitura do con-to, portanto agora era altura de trabalhar no reconto. Ficou tão ener-vado que começou a morder uma borracha, que desfez em pedaci-nhos pequenos como grãos de areia.

Prof. Isabel Prates

No final da aula, a

folha que me entregou e que devia ter o reconto da estória, tinha este poe-ma:

POESIA…

...PARA COMBATER O STRESS

Quais contos, Quais recontos! Não gosto nada de recontar, O que a prof. fez foi só para me lixar.

Não percebi nada do conto, Como é que o vou recontar? A única coisa que sei É que a prof. esteve a falar. Se for zero é só este, Eu cá me estou a borrifar, Eu sei que a culpa foi minha, Não volto mais a brincar. Leu o conto uma só vez, Como queria que decorasse? E no fim disse: Cada um que se desenrasque! Com os nervos que tive

Destruí uma borracha, Mas com este apetite Eu queria uma bolacha.

Daniel Coelho

Um dia, enquanto passeava pela rua, cruzei-me com uma rapariga aparente-mente da minha idade, mas com metade do meu peso. É certo que a rapariga tem dis-túrbios. Não só físicos, mas principalmente psicológicos.

Ninguém no seu perfeito juízo quer ter meta-de do peso que devia. Ape-nas ela não percebe que é anoréctica.

Mas, não lhe pode-mos atribuir toda a culpa pela sua aparência, pois é claro que a sua família e a sociedade onde está inserida são as principais responsá-veis.

Quando ligamos a televisão enquanto passa um programa de moda, aquilo que observamos não são

mulheres, e muito menos modelos, são esqueletos que, maquilhados e bem vestidos podem, muito facilmente, despertar inveja em todas as mulheres com falta de con-fiança nelas próprias.

Outro facto é que sempre que vou comprar alguma coisa para vestir, nunca sei qual o tamanho ideal, pois cada semana que passa visto um número supe-rior de calças. Não por ter engodado; não por agora gostar de calças mais largas do que na semana anterior. A verdade é que as lojas, cada vez mais frequentemente, fabricam roupa para anoréc-ticas.

Quando entro numa loja para adolescentes e olho para as calças mais peque-

nas, não entendo como é possível alguém da minha idade vesti-las; considerava aquele tamanho aceitável para crianças da escola pri-mária.

Depois disto, não culpo apenas a rapariga, que passou por mim, pela sua triste e degradada aparência, mas culpo principalmente a sociedade em que vivemos pela sua distorcida opinião de beleza, pela sua irrespon-sabilidade e pelo seu poder de persuasão.

Ana Sofia F. Pinho, n.º4, 10ºB

FALTA DE PESO OU DE RESPONSABILIDADE?

CRÓNICA

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18 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

Num local longínquo, denominado de Catacua, vivia um povo chamado Papateus. Este povo vivia num sítio onde os caracóis usavam guarda-sóis para não fritarem e os bichos eram servidos fritos numa rocha, sem temperos, ao natural.

Nesse povo vivia um sujeito chamado Jorgel (era um afro-brasileiro que ia ser contratado pelo Benfica mas que pelo excesso de insolação tinha os neurónios esturricados e por isso não passou nos testes médicos) que ia casar como Juju, a freira mais bonita do lugar.

Ao fim de 3 anos de

extrema felicidade no matri-mónio, um desastre assolou Catacua. Jorgel, Juju e os 45 filhos receberam uma visita de Noé que os informou que ia haver uma inundação à escala mundial. Como Jorgel sabia que naquela terra cair água do céu era impossível, não acreditou e Noé foi corri-do à vassourada e à paulada pela Juju. Ah grande Mulher!

Mas a verdade é que choveu (e pouco...ou não.) e Jorgel pegou nas bóias de salvamento roubadas ao Titanic (metade à piscina municipal), meteu cada 2 filhos numa bóia, e remou pelo mar fora.

Quando o dilúvio pas-

sou, Jorgel reparou que esta-va numa terra desconhecida, sem nome e sem população. Intrigado, decidiu explorar o território com a mulher e os 44 filhos (um morreu por-que, ao passarem numa ope-ração STOP, a amigável con-versa descambou para uma guerra campal). Depois de horas a desbravar pó (não se via ponta de árvore ali) encontraram a arca de Noé naufragada no meio de uma colheita de corpos deteriora-dos. Como viram que não havia pessoas lá dentro (certamente seriam os cor-pos deteriorados) destruíram a arca e com a madeira fize-ram barracas para viver. Jor-

gel e Juju sentiam saudades do calor de Papateus e, por isso suicidaram-se deixando os 43 (o 44 devorado pela irmã num acto de puro cani-balismo) ao cargo dos cuida-dos sociais de ressurreição. Quando a responsável pela segurança lá chego e viu tamanha deprimência per-guntou:

Mas que terra é esta? Só há barracas!

Os jovens não sabiam falar aquele dialecto, mas falaram entre si:

Xé, men! Buracas? Desculpe? O que é isso de bura-

cas? Buracas são desnivela-

ções de terreno. Quê? – e olharam à sua

volta. Viram que onde esta-

vam havia muitas dessas “desnivelações” porque encontraram um buraco:

Buraco! Hum... nah! Buraca!

E assim nasceu o nome da terra onde os jovens habi-tavam, resultante da combi-nação entra a intelectualida-de de uma assistência social e as preferências sexuais de um sujeito.

Trabalho de Ana Santos

Pedro Figueiredo 10ºE

BURACA – A ORIGEM CONTO

Na Savana, estavam duas girafas, uma fêmea e um macho.

A fêmea chamava-se Flor e estava à espera de uma cria.

Quando chegou o dia e a hora de a cria nascer, os pais estavam ansiosos, o parto deu-se e quando viram a cria houve uma grande surpresa.

Era uma fêmea linda, mas o pai, um pouco confuso, disse à sua compa-nheira:

- Olha, a Mi tem manchas.

- Manchas? Como assim? Será que está doente?

- Sim umas man-chas espalhadas pela pele, são muito bonitas. A mim parece-me que não está doente, até está bem alegre.

Com o passar do tempo, eles habituaram-se às manchas e preocuparam-se apenas em dar mimos à sua Mi.

Passados 2 meses, mais um casal de girafas teve 2 crias e para admiração de todos os animais, tanto o Gí como a Jú tinham manchas.

Então os dois casais decidiram chamar o médico da Savana. O doutor Leão foi às residências e depois de analisar as crias,

ele deu a seguinte explica-ção aos pais:

- Estas manchas são causadas por folhas de algu-ma árvore.

As mães, muito espan-tadas, agradeceram ao dou-tor e foram ter com umas amigas e uma delas disse:

- Estou grávida! Logo de seguida a Flor

perguntou: - Já comeste algu-

mas folhas das árvores? -Não, porquê? - Porque se suspeita

que algumas das árvores da Savana estão a provocar manchas nas peles das nos-sas crias. Mas não te preocu-

pes, não é nada de grave e as manchas são muito bonitas.

- Mas eu ainda não comi e nem vou comer, eu não gosto das folhas das árvores.

- Ok então, vamos tirar as dúvidas.

-Mas… - O que foi? - Como é que vamos

tirar as dúvidas? -Há uma girafa que

está grávida e já comeu das folhas.

-Então vamos ver se realmente são as folhas que causam as manchas.

-Sim, vamos ver. Passados 3 meses as

crias da Clara, a girafa que não comeu folhas, e as da Princesa já tinham nascido.

E então confirmou-se que era mesmo a árvore e as suas folhas que estavam a provocar as manchas.

A partir deste dia, a árvore foi baptizada com o nome de Acácia e desde aí tornou-se o alimento preferi-do delas e também o moti-vo pelo qual ainda hoje as manchas das girafas nos encantam.

Sandra Mafalda Gomes Pereira Nº 19 10ºE

FOLHAS DE ACÁCIA CONTO

Capuchinho Gótico é a alcunha que todos usam para uma adolescente pro-blemática e rebelde, chama-da Vanessa. Vanessa ingres-sou no caminho das drogas e da delinquência muito jovem e com apenas 16 anos já vivia em casa do namora-do, o Nuno.

Como já era habitual a Vanessa, sempre vestida de camisola negra, com capu-cho negro e calças da mes-

ma cor, vagueava pelas rua enquanto esperava pelo João, o rapaz que lhe iria vender haxixe, como sem-pre.

Quando a Vanessa, depois do negócio, retomou o caminho de volta a casa passou por uma zona onde a segurança era apertada e onde polícia não faltava.

- Capitão Rocha, estou a avistar uma jovem suspei-ta, referenciada por tráfico e

consumo de drogas, escuto. - Daqui Capitão Rocha,

vamos perseguir a suspeita, termino.

Desencadeou-se então a perseguição, sem que Vanessa desse por isso.

- Daqui Capitão Rocha, a suspeita está na Avenida 10 de Junho, e está a entrar para o prédio número 7, enviem reforços, escuto.

- Daqui Central, será enviado outro carro de

patrulha, termino. A Vanessa chegou a

casa sem se aperceber de nada e foi logo chamar o Nuno para experimentarem e verificarem a qualidade da droga. Entretanto, quando o casal de jovens estavam a fumar o seu “canhão”, o Capitão Rocha e a sua equi-pa arrombaram a porta:

- No chão! Estão pre-sos!

- Estamos f…, vamos

ficar uns anitos na choldra! Esta história ficou

essencialmente marcada pela decisão da Vanessa, pelo caminho que escolheu quando se afastou do cari-nho dos pais.

Carlos 10ºE nº4 Daniel 10ºE nº7

O CAPUCHINHO GÓTICO CONTO

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19 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

Era uma vez uma moça chamada Cinderela, órfã de pai e de mãe, que vivia com a madrasta e as suas duas filhas. Cinderela engomava, aspirava, lavava, cozinhava, tudo enquanto as suas irmãs estavam no centro comercial ou em festas.

Tinham convertido Cinderela numa empregada, e esta não se sentia parte da família. Contudo, o que Cin-derela não sabia era que elas invejavam a sua beleza.

Um dia, todas as jovens da cidade receberam um e-mail que as informava que o filho do Presidente da República necessitava de companhia para o evento onde se iria apresentar à sociedade. Assim, estavam todas convidadas a compa-recer numa festa onde ele as iria conhecer e no fim esco-lher a felizarda.

Cinderela ouviu as irmãs a falarem sobre a tal festa, mas sabia que não ia puder ir. Mesmo assim sonhava em ser a escolhida.

Chegara o dia da festa e Cinderela continuava a imaginar. Foi então que viu a sua oportunidade, nem as irmãs nem a madrasta esta-vam em casa… Decidiu ir ao armário da irmã mais velha e tirou um vestido, outro, outro e mais outro. Experi-mentou também uns calções e uma blusa, mas nada lhe assentava bem. Foi então que reparou numas calças de ganga mesmo na moda e numas sapatilhas azuis da Nike muito giras.

Ficou logo com um sorriso de orelha a orelha. Agora já podia ir à festa. Mas havia um pequeno proble-ma: teria de chegar antes da meia-noite para as irmãs e a

madrasta não darem pela sua falta.

Ao fim de estar prepa-rada para a festa, apercebeu-se de que não tinha trans-porte para ir pois ainda era bastante longe.

Foi então que olhou para o outro lado da rua, reparou que estava um des-capotáve l e stacion ado . Aproximou-se dele… A cha-ve estava lá dentro… Parecia magia! Entrou no carro, pôs o cinto, ligou-o e pôs-se a caminho.

Quando Cinderela entrou na sala da festa, já toda a gente lá estava. Fica-ram boquiabertos a observar a rapariga, a mais bonita que alguma vez viram.

Nem a madrasta nem mesmo as suas irmãs a reco-nheceram com aquele “estilo” tão diferente.

O filho do Presidente

da República quis somente dançar com ela… Dançaram pela noite fora.

Chegada a meia-noite, Cinderela lembrou-se que tinha de chegar a casa antes das irmãs e da madrasta e desatou a correr para o car-ro.

E o inesperado aconte-ce: os atacadores da sapati-lha desatam-se, ela pisa-os e cai, saindo-lhe do pé a sapa-tilha. Já era tarde demais para voltar atrás… Seguiu para casa no seu carro rou-bado.

O filho do Presidente ainda tentou alcançá-la, mas esta já estava muito longe. Mesmo assim não desistiu. Correu, correu e correu, até que tropeçou em algo. Aper-cebeu-se de que era a sapati-lha da encantadora moça e decidiu guardá-la.

Nessa noite, o rapaz

sonhou com a moça da festa, e Cinderela também sonhou com ele.

No dia seguinte o jovem decidiu procurar em toda a cidade a dona daque-la sapatilha. Quase todas as convidadas já tinham experi-mentado, faltava apenas Cin-derela.

Quando ela experi-mentou a sapatilha serviu na perfeição. Sentiu uma enor-me felicidade enquanto as suas irmãs estavam incrédu-las com a situação.

… E viveram felizes para sempre.

Gabriela Ramos, nº2 Matilde Bandeira, nº13

10ºA

CINDERELA EM VERSÃO ACTUALIZADA...

Era uma vez uma aldeia constituída principalmente por crianças, existia apenas um adulto, alguém uma per-sonalidade importante para aquelas centenas de crianças, porque para eles era conheci-da como fada, por ser aquela que os trata com muito cari-nho, atenção e afeição.

A fada tornava aquela aldeia num intenso mundo de magia, um mundo onde reina a fantasia e não existe maldade. A fada esperava

nunca ter de abrir as portas para o exterior e desiludir as crianças, com o mundo cá de fora.

Certo dia a fada ficou gravemente doente, com a doença da falta de imagina-ção. Cada dia que passava a pequena aldeia ficava cada vez mais triste, pois os meni-nos só pensavam numa solu-ção para curar a fada. Por vezes pensando até no pior: que poderiam ficar sozinhos. Permaneceram tristes e soli-

tários no bosque encantado, ao anoitecer surgiu um enor-me clarão entre as árvores do bosque. Curiosos e intrigados caminharam em direcção à luz cada vez mais forte, inter-rogando-se sobre o que seria. As crianças tiveram medo pela primeira vez desde que nasceram, aproximando-se lembraram-se então da conhecida história da fonte da imaginação, que a fada contava sempre que algum menino adoecia.

Correram até ao cla-rão para verem se era real e, aproximando-se cada vez mais, viram a magia daquelas águas límpidas e brilhantes. Ficaram muito contentes e para tornarem a história da fada realidade retiraram de uma das mochilas um peque-no frasco e encheram-no daquela água mágica. Espe-raram pelo amanhecer e par-tiram em direcção a casa.

Quando chegaram a casa verificaram que a fada

continuava doente, deram-lhe a água mágica e deixaram-na dormir para recuperar forças.

No dia seguinte, depois de muitas rezas e esperas ansiosas, ela acordou curada e com mais imagina-ção do que nunca.

Trabalho realizado por :

Sandra Ramalho 10ºE Nº18 Tânia Vilar 10ºE Nº20

A ALDEIA DOS SONHOS CONTO

Há alguns anos atrás, antes do tempo dos planetas, dos buracos negros e dos satélites, muito antes do apa-recimento das árvores, dos montes e dos oceanos, Ursa Maior, estrela comprometida para casamento, por entendi-mento parental, com a estre-la Polar, deixou a população em alvoroço devido à sua gravidez precoce. Ursa Maior

tinha cento e cinquenta mil anos apenas. A excomunhão proposta pela Igreja Celeste levou os pais de Ursa Maior a prepararem o casamento o mais rapidamente possível.

A cerca de quatro horas da cerimónia, Ursa Maior tomou a decisão da sua vida: decidiu fugir e ser feliz com Ursa Menor, pai do seu filho, e assim não ficar

submetida à Estrela Polar que era machista, chauvinista, controlador, obsessivo, retró-grado e antiquado. E estúpi-do também, porque acredita-va na geração espontânea…

Com a ajuda de Vénus, sua irmã, foge na mota do seu pai, ainda com o vestido de noiva. Quase no seu desti-no, a gasolina acabou-se e Ursa Maior viu-se obrigada a

fazer o resto do percurso na boleia de uma carroça de um casal de namorados que ven-dia cerejas. Pelo caminho, as águas rebentam e o bebé Sol acabou por nascer na presen-ça do pai, Ursa Menor, que chegou vindo do nada. O bebé nasceu saudável, com 350 mil quilos, o Sol é uma pequena bolinha reluzente.

E foi assim nasceu o

Sol, a estrela que nos ilumina todos os dias e que permite a vida na Terra, porque foi gerado com amor.

Raquel e

Jéssica 10º E

A LENDA DO NASCIMENTO DO SOL CONTO

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20 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

É possível falar sem um nó na garganta é possível amar sem que venham proibir é possível correr sem que seja fugir. Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta. É possível andar sem olhar para o chão é possível viver sem que seja de rastos. Os teus olhos nasceram para olhar os astros se te apetece dizer não grita comigo: não. É possível viver de outro modo. É possível transformares em arma a tua mão. É possível o amor. É possível o pão. É possível viver de pé. Não te deixes murchar. Não deixes que te domem. É possível viver sem fingir que se vive. É possível ser homem. É possível ser livre livre livre.

Manuel Alegre, O Canto e as Armas, 1967 Exploração temática:

De uma forma genérica este é um poema sobre a liberdade. O poeta mostra-nos que é possível ser muito mais do que aquilo que somos e ter muito mais do que aquilo que temos. É um verdadeiro hino à valorização da vida, em que essa valorização está associada à liberdade de cada um. Cada ser humano é livre de pesar o que quiser, de fazer o que bem lhe apetecer e de viver a vida da maneira que entender. Muitas das vezes não damos o devido valor à liberda-de, no entanto, quando somos privados dela, tudo se complica. O poema trata precisamente disso, pois ao dizer-nos que é possível viver de outro modo, mostra-nos a verdadeira importância da liberdade para o ser humano.

Verso/frase preferida: "É possível viver sem fingir que se vive. / É

possível ser homem. / É possível ser livre livre livre." Apreciação crítica: Este é um poema com o qual me identifico

muito pois a menagem é muito forte. Pode parecer uma mensagem meramente política, associada à época em que foi escrito o poema, no entanto, acho

que é uma mensagem bastante actual, pois, embora não se viva numa época de ditadura, privamo-nos de disfrutar a vida ao máximo.

Não é um poema extenso nem de linguagem complexa, mas a sua construção estrófica associada a um "paralelismo anafórico" constante, torna-o num poema bastante expressivo.

Do poeta Manuel Alegre conheço poucos poemas, no entanto, dos que conheço, este foi, sem dúvida, o que mais gostei de analisar.

A leitura deste poema levou-me a: … pensar que posso ser muito mais do que

aquilo que sou. Para além disso, ao lê-lo senti que era capaz de tudo. Senti que a liberdade que temos é suficiente para sermos felizes. Sendo livre tudo é pos-sível. Como o titulo indica, este poema é um verda-deiro hino à vida, e ao lê-lo percebi que apenas dependemos de nós próprios para sermos felizes, basta não desistir, basta não deixar de acreditar, pois, afinal, "É possível ser homem", afinal "É possível ser livre".

Marília Lima, nº15 11ºB

SEMENTE DE VIDA Hoje... Já não digo tudo que penso mas fico a pensar em tudo o que digo mas digo sempre o que sinto e faço apenas o que devo. Dou outro valor à vida ás coisas não pelo que valem mas o que para mim significam. Aprendi que a vida é bela, insubstituível e que a felicidade não está no cimo da montanha mas na forma como se atinge o cume. Aprendi, que… não passo de uma marioneta e que darei tudo por alguns instantes mais, por um pedaço de vida e que aproveitarei o mais que puder esse tempo, que dormirei pouco mas sonharei o tempo todo porque a cada minuto que feche os olhos perco sessenta segundos de luz e de vida. Deitar-me ao sol deixando a descoberto não somente o corpo mas também a alma e continuar sempre enamorado pela vida para não envelhecer, continuarei sonhando. Voar… é possível no pensamento sonhar é o libertar do secreto pensamento que vos deixo para ser recordado e para vos dizer, o quanto vos amo o quanto são importantes para mim porque o amanhã

pode nunca chegar. Imortalidade… devaneio de profetas mas que eu desejei depois da minha semente lançada ao mundo. E se hoje levado pelo sonho num momento mágico pudesse mudar as regras seria o eterno guardião das vossas vidas.

12/04/1975 – Joel Almeida

MÃE Esta noite ao cerrar os olhos imaginei sentir tuas mãos carinhosas afagando-me o cabelo e desejando-me boa noite. Hoje mãe adormeci serenamente e sonhei contigo sonhei que era pequenino sonhei que me sorrias que era menino sonhei que te tinha abraçada a mim. Que hoje e sempre estas letras não passem de simples palavras e que fiquem gravadas na tua alma para todo o tempo e que inundem de felicidade o teu coração para eu poder sentir a alegria no teu rosto. Hoje e sempre, serás a flor que me deu a vida e te agradeço do recanto mais profundo do meu coração.

12/04/1975 – Joel Almeida

Passado, já passou, Nem fui feliz, nem infeliz… Fui mal, fui bem… Fui rebelde, fui matreira, Uma cabeça no ar… Nada me prendia, Nem casa, nem escola, nem estudar! Tive desgostos e problemas, Uns piores que os outros, Mas o que interessa agora É que para mim estão como mortos! Aprendi com o que vivi, Embora me custe recordar, Foram momentos dolorosos

E difíceis de passar. Mas também tive coisas boas, Como o nascimento da minha sobrinha Nessa altura da minha vida Era o mais valioso que tinha. O tempo foi passando, Eu com ele mudando, E crescendo afinal, Já não sou aquela pessoa, Que a todos trata mal. Sou agora simples, educada, Vivendo o dia-a-dia, Estou junta, não casada, E com um filho e uma filha. Vivo para eles agora, São a minha perdição, Na vida tudo melhora, Quando lhe achamos a razão. De tudo o que tenho aprendido,

E agora olhando para o meu passado, Tenho o futuro garantido

E o passado acabado. Que o futuro me reserve Um futuro promissor Cheio de saúde e sorte E principalmente amor! Sempre gostei de escrever, E também de pintar, Sempre adorei o Francês E matemática aprendi a gostar. A maior experiência para mim, Foi fazer um curso, especial, Um Curso de Auxiliar de Jardim Infantil, Que para mim, foi brutal. Foi a melhor experiência de estudo,

E de prática também, Ainda hoje me recordo, Das crianças que cuidei. Tive pena de não continuar E o 12º ano terminar, Assim da mesma maneira, A vida teve de mudar, Tive de começar a trabalhar, Tinha acabado a brincadeira. Em termos profissionais, Aquilo que gostei mais, Foi na área da costura, Mas tive de deixar, Por não conseguir aguentar As dores na minha coluna. Assim agora vou passando E pelo futuro esperando E tenho fé em Deus Que ele seja bom para mim,

Que me traga o que pedi, Para mim e para os meus!

Feito por: Helena Gama nº14

LETRA PARA UM HINO

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

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21 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

POEMA MATEMÁTICO Um Quociente apaixonou-se um dia Doidamente por uma Incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável E viu-a, do Ápice à Base... Uma Figura Ímpar; Olhos rombóides, boca trapezóide, Corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela à dela. Até que se encontraram no Infinito. "Quem és tu?" indagou ele com ânsia radical. "Sou a soma do quadrado dos catetos, mas podes chamar-me de Hipotenusa." E de falarem descobriram que eram

O que, em aritmética, corresponde a almas irmãs, Primos-entre-si. E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz. Numa sexta potenciação Traçando ao sabor do momento e da paixão Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais. Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas E os exegetas do Universo Finito. Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E, enfim, resolveram se casar, constituir um lar. Mais que um lar. Uma Perpendicular. Convidaram para padrinhos o Poliedro e a Bissetriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro, Sonhando com uma felicidade Integral e diferencial. E se casaram e tiveram Uma secante e três cones

Muito engraçadinhos. E foram felizes Até aquele dia Em que tudo, afinal, vira monotonia. Foi então que surgiu Máximo Divisor Comum... Frequentador de Círculos Concêntricos. Viciosos. Ofereceu-lhe, a ela, Uma Grandeza Absoluta, E reduziu-a a um Denominador Comum. Ele, Quociente, percebeu Que com ela não formava mais Um Todo. Uma Unidade. Era o Triângulo, tanto chamado amoroso. Desse problema ela era a fracção mais ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade.

E tudo que era espúrio passou a ser moralidade Como aliás, em qualquer Sociedade.

Adaptado do Poema de Millor Fernandes Teresa S Mêna

Decorreu na Universidade de Aveiro, nos dias 28 e 30 de Abril, mais uma competi-ção nacional de Matemática para alunos do 3º ciclo do Ensino Básico (Equamat) e Ensino Secundário (Mat12), respectivamente. Cada nível de ensino tem a sua própria competi-ção.

Ao associar os conteúdos leccionados na sala de aula ao jogo e ao desafio, os alu-nos podem, através desta competição, testar os seus conhecimentos de uma forma lúdi-ca, atractiva e apelativa, que lhes crie ainda mais gosto e entusiasmo pela disciplina.

A nossa escola participou com 15 equipas, em cada competição tendo ficado classificada em 12º lugar no Mat12 e em 50º lugar no Equamat

Destacaram-se na Competição Equa-

mat os seguintes alunos: Sílvia C. Freitas e Sara Almeida do 8º D; Rafael Ferreira e Pedro Matos do 9º A e Isaura Silva e Ana Catarina Silva do 9º D.

Destacaram-se na Competição Mat12

os seguintes alunos: Mariana Madanelo e Ana Sofia Pinho do 10º B; Patrick Cunha e Luís Carlos Fonseca do 10º B; Rafael Girão e João Pinho do 10º C e Ricardo Almeida e Marília Lima do 11º B.

Parabéns a todos os alunos participan-

tes da Escola Secundária de S. Pedro do Sul, em especial aos alunos acima referidos, pelo seu excelente desempenho.

Os professores de Matemática

COMPETIÇÃO NACIONAL DE MATEMÁTICA

EQUAMAT E MAT 12

AFINAL A MATEMÁTICA É... Não sou aquilo que pensam Não sou tão má como pareço Sou apenas uma disciplina Que requer um alto apreço. Eu sei que faço sofrer alguns Quando fico complicada Mas se assim não fosse Para que seria ensinada? Nas escolas sou a má da fita Poucos me sabem defender. Nos empregos sou a favorita

Mas ninguém me consegue entender. Pensem melhor, Será que nada mudou? Vocês sem mim não são ninguém, Eu sem vocês nada sou!

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22 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente no sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e utilidade no combate ao insucesso escolar e de melhoria da qua-lidade do ensino e da aprendizagem. O Desporto Escolar promove estilos de vida saudáveis que contribuem para a formação equilibrada dos jovens e per-mitem o desenvolvimento da prática desportiva. (DGIDC, 2008/2009)

Em cada ano lectivo o projecto do Despor-

to Escolar de cada escola organiza-se em dois tipos de actividades: actividade interna e activi-dade externa.

A actividade interna decorre no interior da própria escola e no nosso caso engloba activida-des como os torneios de abertura, torneios inter turmas, corta mato da escola, mega escola e acti-

vidades de encerramento do ano lectivo. A actividade externa engloba os grupos/

equipa de Atletismo, Desportos Gímnicos – Ginástica Aeróbica e Trampolins, Multiactivida-des de Ar Livre e Voleibol, bem como os projec-tos especiais, Corta Mato e Mega Atleta. A activi-dade externa implica a competição “exterior” em representação da escola e decorre em várias fases: fase distrital, fase regional e fase nacional.

Em cada fase são apurados para a fase seguinte, os melhores por modalidade e escalão etário/sexo. O objectivo é apurar os melhores alunos do País, os campeões nacionais, em cada uma das modalidades desportivas.

A Escola Secundária de S. Pedro do Sul integra o projecto do Desporto Escolar há já 20 anos e conta, actualmente, com a participação de todos os professores do Grupo Disciplinar de Educação Física e com uma larga percentagem dos alunos. Do corta mato da escola à actividade externa, são poucos os alunos que não participa-ram no decorrer do ano lectivo nas actividades do desporto escolar.

Parabéns a todos os alunos da Escola Secundária de S. Pedro do Sul, que ao longo do

ano lectivo participaram nas actividades do Des-porto Escolar. Parabéns pelo vosso empenho, esforço, dedicação e desempenho exemplar.

Esperamos por todos vós no próximo ano lectivo.

P.S. A festa de encerramento do ano lecti-

vo realiza-se no dia 9 de Junho de 2009, pelas 10,00h, no Ginásio.

Serão entregues os prémios dos torneios inter turmas e actividades distritais e pretende-se reconhecer o mérito dos que ao longo do ano lectivo tão bem representaram a nossa escola. Tudo isto, num sarau em que vão participar os grupos equipa do desporto escolar e muitas tur-mas da escola que vão apresentar trabalhos coreográficos realizados no âmbito da disciplina de Educação Física.

Todos estão convidados. Contamos conti-go!

A Coordenadora do Desporto Escolar Profª Helena Gomes

GRUPO EQUIPA DE GINÁSTICA AERÓBICA GRUPO EQUIPA DE VOLEIBOL

DESPORTO ESCOLAR 2008 / 2009

ACTIVIDADE INTERNA TORNEIO INTER TURMAS de BASQUETEBOL

Ensino Básico: 1º Lugar Femininos – 8ºC 1º Lugar Masculinos – 9ºC

Ensino Secundário : 1º Lugar Femininos – 10ºB 1º Lugar Masculinos – 12ºC

TORNEIO INTER TURMAS de VOLEIBOL Ensino Básico: 1º Lugar – 9ºC Ensino Secundário : 1º Lugar – 11ºC

ACTIVIDADE EXTERNA

MEGA ATLETA - VISEU 11 DE MARÇO DE 2009 VELOCIDADE Infantis Femininos: Cristina Gomes, Maria Rocha. Infantis Masculinos: Sami Silva, Ricardo Pinto. Iniciados Femininos: Sónia Carvalho, Mª João Mouro. Iniciados Masculinos: Ruben Almeida. Juvenis Femininos: Ana Catarina Rodrigues e Mariana Silva. Juvenis Masculinos: Sílvio Soares, Rafael Soares. SALTO EM COMPRIMENTO Infantis Masculinos: Marcelo Oliveira. Iniciados Femininos: Cristiana Cos-ta. Iniciados Masculinos: Paulo Pinto. Juvenis Femininos: Marina Gomes. Juvenis Masculinos: Marco Alves. 1000M Infantis Femininos: Ana Francisca Regalo. Infantis Masculinos: Carlos Regalo. Iniciados Femininos: Marina Almeida. Iniciados Masculinos: João Francisco Oliveira. Juvenis Femininos: Letícia Marchand. Juvenis Masculi-nos: Diogo Guimarães.

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23 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

MEGA ATLETA - CAMPEONATO NACIONAL

CORTA MATO

SEIXAL – 8 E 9 DE MAIO DE 2009

1000M DIOGO GUIMARÃES VELOCIDADE SAMI SILVA

MANGUALDE – 14 FEVEREIRO DE 2009

Infantis Femininos: Ana Francisca Regalo, Cristina Gomes, Natália Ferreira, Maria Menezes, Daniela Almeida e Leonor Cardoso. Infantis Masculinos: Sami Silva, Julien Soares, João Marques, Bruno Guimarães e André Correia. Iniciados Femi-ninos: Marina Almeida, Tânia Simões, Jéssica Pontes, Beatriz Duarte, Cristiana Costa e Ana Filipa Costa. Iniciados Masculi-nos: João Francisco Oliveira, Simão Geraldo, Ruben Almeida, António Sousa, Diogo Ponces e Pedro Almeida. Juvenis Femininos: Letícia Marchand, Catarina Cabral, Marina Gomes, Ana Patrícia Silva, Ana Rita Soares e Daniela Gomes. Juvenis Masculinos: Diogo Guimarães, Rafael Moreira, Antó-nio Rocha, Tiago Figueiredo, Maurício Almeida e Tiago Almei-da. Juniores Femininos: Catarina Almeida, Ana Catarina Almeida, Teresa Almeida, Margarida Mouro, Cátia Barreiros e Cristina Martins. Juniores Masculinos: Tiago Almeida, Hélder Chaves, Simão Ribeiro, Cristóvão Figueiredo, Nelson Rolo e Diogo Messias.

FIGUEIRA DA FOZ – 20 E 21 DE MARÇO DE 2009

JUVENIS MASCULINOS - 2ºLUGAR POR EQUIPAS

Marina Almeida, Tânia Simões, Jéssica Pontes, Beatriz Duarte, Cristiana Costa, Ana Filipa Costa, Letícia Marchand, Catarina Cabral, Marina Gomes, Ana Rita Soares, Daniela Gomes e Ana Patrícia Silva

CORTA MATO - CAMPEONATO NACIONAL

Diogo Guimarães, Rafael Moreira, António Rocha, Tiago Figueire-do,Maurício Almeida e Tiago Almeida

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24 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

JOÃO OLIVEIRA - CAMPEÃO REGIONAL DE TRAMPOLINS NELSON SANTOS - VICE CAMPEÃO REGIONAL DE TRAMPOLINS

MULTIACTIVIDADES DE AR LIVRE CAMPEONA-TOS REGIONAIS TÁBUA - 8 E 9 DE MAIO 2009

ACTIVIDADE EXTERNA - GRUPOS/EQUIPA

DESPORTOS GÍMNICOS - CAMPEONATOS REGIONAIS BUSTOS – 18 E 19 DE ABRIL 2009

CAMPEÕES REGIONAIS DE GINÁSTICA AERÓBICA DESPORTIVA JOÃO OLIVEIRA, DANIELA GOMES, JOANA COSTA – TRIOS JOANA COSTA, CATARINA ALMEIDA, DIANA RODRIGUES, JULIETA RAPOSO, DANIELA ALMEIDA E ANA FRANCISCA REGALO – CONJUNTOS

ATLETISMO / PISTA - CAMPEONATOS REGIONAIS MARINHA GRANDE– 24 E 25 ABRIL 2009

DIOGO GUIMARÃES 2º CLASSIFICADO NOS 1500M VICE CAMPEÃO REGIONAL

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25 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

CAMPEONATOS NACIONAIS DO DESPORTO ESCOLAR DESPORTOS GÍMNICOS - COIMBRA – 1 A 3 DE MAIO DE 2009

CAMPEÕES NACIONAIS DE DESPORTOS GÍMNICOS EM GINÁSTICA AERÓBICA DESPORTIVA E TRAMPOLINS

CAMPEÕES NACIONAIS EM TRIOS: DANIELA GOMES, JOÃO OLIVEIRA E JOANA COSTA JUÍZES

CAMPEÃO NACIONAL EM TRAMPOLINS: JOÃO OLIVEIRA NELSON SANTOS - 5º EM TRAMPOLINS

CAMPEÃS NACIONAIS EM CONJUNTOS: ANA FRANCISCA REGALO, CATARINA FONSECA, DIANA RODRIGUES, DANIELA ALMEIDA, JOANA COSTA E JULIETA RAPOSO

CAMPEONATOS NACIONAIS DO DESPORTO ESCOLAR ATLETISMO - SETÚBAL – 22 A 24 DE MAIO DE 2009

DIOGO GUIMARÃES 8º CLASSIFICADO NOS 1500M

GALA PROFº REIS PINTO PORTUGALGYM’2009

Nota Informativa – No Campeonato Nacional ocorreu um erro na introdução das notas de dificuldade do 3º salto do João Oliveira,no sistema informático. A Classificação final dáva-lhe o 2º lugar com 18,85 pontos e o 1º lugar era con-quistado com 18,88 pontos. A correcção da nota dá-lhe o primeiro lugar com 18,98 pontos.Contudo, há dúvidas quan-to ao prazo de reclamação do erro. Aguarda-se com serenidade a decisão final. Mas, independentemente da decisão que venha a ser tomada, para nós, o João é Campeão Nacional.

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26 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009

O grupo do projecto Hábitos Saudáveis do 12º C realizou, no dia 17 de Março, um inquérito à Professora Helena Gomes com o objec-tivo de conhecer a sua opi-nião sobre a importância da prática de actividade física, nos jovens e os comporta-mentos dos alunos da nossa Escola a esse nível.

Atendendo à pertinên-cia da problemática em questão e à importância do testemunho da Professora Helena, decidimos publicar, na íntegra, o testemunho deixado, fazendo votos para que os nossos colegas apro-veitem a mensagem:

P: Na sua opinião, qual

a importância da prática da actividade física e desportiva nos jovens?

R: É reconhecido que

os AFD’s têm um efeito mui-to positivo no desenvolvi-mento dos jovens.

Os seus benefícios fazem-se sentir quer no domínio fisiológico, como no domínio cognitivo, social e afectivo.

Basicamente considera-se que os jovens fisicamen-te activos são mais saudá-veis, estão mais integrados, aprendem a melhorar e de forma mais rápida e são mais felizes.

As AFD’s estimulam a auto-estima e a auto-confiança, melhoram o humor e a tolerância pelas regras e pelos outros. Contri-buem para a formação de valores, atitudes e para o desenvolvimento da perso-nalidade.

Aumentam o nível de concentração e capacidade de aprendizagem o que tem um impacto positivo no ren-dimento escolar.

As AFD’s melhoram a saúde em geral, ajudam a prevenir comportamentos de risco e a desenvolver um estilo de vida activo e saudá-vel que possa ser mantido na idade adulta.

Segundo a OMS, o envolvimento em AFD’s pode “favorecer comporta-mentos saudáveis, levando por um lado, a evitar consu-mos nocivos (tabaco, álcool

e drogas) e a violência, e, por outro, a aderir a uma alimen-tação saudável, ao descanso adequado e a comporta-mentos seguros”.

Considerou ainda a OMS que os efeitos positivos da AF contribuem para enfrentar melhor os riscos de um modo de vida exigente, competitivo e gerador de stress.

P: A partir da sua expe-

riência com jovens, encontra diferenças que nos hábitos de prática desportiva e/ou actividade física, em função da idade? E do género?

R: Claro que sim. Os rapazes são mais

activos que as raparigas e participam mais em activida-des físicas vigorosas que as raparigas em todas as ida-des. Contudo, os níveis de AF tendem a baixar com o avan-çar da idade mesmo nos jovens. Os adolescentes mais novos são mais activos que os adolescentes mais velhos.

Os rapazes participam mais em actividades de equi-pa e as raparigas participam mais em actividades singula-res.

Os jovens mais activos, rapazes e raparigas, partici-pam mais em actividades de n a t u r e z a f o r m a l (organizadas).

Contudo, com o avan-çar da idade, estudos recen-tes apontam para um declí-nio dos níveis de AF mais acentuado nos rapazes. Se na adolescência os rapazes são mais activos que as rapa-rigas no desporto de compe-tição, na idade adulta, são as mulheres mais activas que os homens no seu tempo de lazer.

P: Quais os motivos

mais comuns que levam os jovens, hoje, a iniciar uma actividade física e/ou des-portiva? E as razões de aban-dono?

R: O comportamento

de AF dos jovens é um fenó-m e n o m u lt i fa c e t a do , influenciado por muitas variáveis. A AF varia com a idade, o sexo, o estatuto sócio económico e com um

conjunto considerável de factores ambientais, sociais, culturais e psicológicos.

A participação em AFD’s não é uma experiência à parte na vida dos jovens, mas sim influenciada pelo contexto social em que cada um vive.

A promoção da partici-pação dos jovens em AFD’s tem na escola um foco muito importante, onde a discipli-na de Educação Física desempenha um papel fun-damental nos padrões de AF regular dos jovens, particu-larmente das raparigas, pos-sibilitando a todos os jovens vivenciar a alegria e o prazer da prática de AFD’s.

Sentimentos negativos para com as actividades físi-cas geram abandono, logo é fundamental um ambiente positivo.

Os sentimentos de competência, auto-estima, autonomia, ter objectivos pessoais no esforço que se desenvolve, dar ênfase à melhoria individual, ter per-cepção do aumento dos benefícios, são fundamentais na participação em activida-des físicas desportivas, pois geram sentimentos positivos que favorecem a adesão às AFD’s. E mais importante, espera-se que estes senti-mentos se generalizem para outra situações do dia-a-dia e ajudem a definir um estilo de vida saudável.

P: Quais pensa que o

que pode ser feito para pro-mover hábitos de prática desportiva e/ou actividade física regular, nas crianças e jovens de hoje, sobretudo na Escola?

R: Esta é uma questão

que implicaria uma análise bastante ampla de factores muito diversificados como questões sociais, do envolvi-m e n to , caracte r íst icas ambientais, infra-estruturas e sua localização, aspectos relacionados com a seguran-ça públicas, com planeamen-to urbanístico e arquitectóni-co, etc…

Vamos focar-nos na escola.

A promoção da partici-pação dos jovens em activi-

dade física regular tem na escola o seu foco principal e esta é uma missão de toda a escola, de toda a comunida-de educativa.

Favorecer o envolvi-mento dos jovens, na escola, em actividades físicas, seja em contexto curricular como extracurricular é fundamen-tal.

Muitos jovens estão em risco de serem inactivos, aumentando a probabilida-de de se tornarem adultos sedentários, o que no futuro pode levar a uma população adulta mais frágil para a vida activa.

É muito importante que a Educação Física procu-ra promover nos jovens o prazer pela prática de activi-dade física, veicule informa-ção acerca dos benefícios actuais e futuros que a activi-dade física regular tem para a saúde e proporcione com-petências e conhecimentos que lhes permitam ser acti-vos e assim permanecer ao longo da vida.

P: Como Professora de

Educação Física, a Professora deve ter uma opinião geral sobre os hábitos de prática dos alunos que frequentam esta escola. Fale-nos sobre a motivação dos alunos no que respeita à actividade física.

R: Os professores são

agentes de mudança e, como tal, procuram estar atentos aos interesses, moti-vações e necessidades dos jovens, intervindo no senti-do de favorecer uma atitude positiva para com as activi-dades físicas desportivas.

Na nossa escola, senti-mos as alterações que fomos abordando ao longo da entrevista, relativas às activi-dades físicas e desportivas dos jovens, nomeadamente o aumento da inactividade com a idade, maior prevalên-cia no excesso de peso, dife-renças nas preferências entre rapazes e raparigas, etc…

Tendo em conta o estado actual do conheci-mento e a nossa realidade, temos vindo ao longo do tempo a procurar dar respos-ta a todas estas questões,

bastante complexas, sempre com o objectivo de fomentar a adesão a um estilo de vida activo e saudável e, algo que particularmente valorizo muito, o desenvolvimento de um sentimento de prazer e alegria na participação nas actividades físicas e desporti-vas.

Como? a. Na parte curricular,

disciplina de Educação Físi-ca, construindo uma articula-ção programática exequível, adaptada à nossa realidade, que cumpre os objectivos programáticos da disciplina e permite aos jovens a aqui-sição de competências e conhecimentos que favore-cem a sua adesão a um estilo de vida activo;

b. Na parte de comple-mento curricular, Desporto Escolar, tendo em atenção os interesses, motivações e necessidades dos nossos jovens, organizando e dina-mizando um vasto conjunto de actividades que visam chegar ao maior número de jovens através de:

Actividade Interna –

na forma de torneios inter-turmas das várias modalida-des desportivas, tanto de equipa como individuais.

Projectos especiais: Corta-mato e Mega Atleta, criando tradições e referen-cias de pratica próprios des-ta Escola.

Actividade Externa - grupos/equipas, com um quadro competitivo organi-zado, de participação exter-na (inter escola/regiões), abrangendo um leque de modalidades diferenciadas:

Desportos colectivos com equipas femininas e masculinas, multiactividades de ar livre, desportos de aventura para ambos os sexos e desportos indivi-duais e de grupo, também permitindo uma participa-ção mista.

O grupo de trabalho

António Júnior, Nº1

Ivan Martins , Nº7 Margarida Mouro, Nº9

Sérgio Gonçalves, Nº14

INQUÉRITO À PROFESSORA HELENA GOMES ÁREA DE PROJECTO 12º C

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho de 2009 27

No âmbito do Projecto “Hábitos saudáveis” da Área de Projecto do 12º ano, realizá-mos duas actividades com crianças e idosos da Misericór-dia de S. Pedro do Sul: “Brincadeiras sem Idade” e um Workshop de actividade física.

A primeira aconteceu no dia 26 de Março, no Pavilhão Gimnodesportivo da Escola e a segunda, em 27 de Abril, nas i n s t a l a ç õ e s d o L a r . “Brincadeiras sem idade” foi um momento de convívio intergeracional, onde crianças do Jardim-de-Infância, alunos da ESSPS e idosos partilharam experiências através da realiza-ção de jogos tradicionais (corridas de sacos, encestar, marcar golos, derrube de latas, pião, cartas, etc.) Enquanto

tentávamos motivar as crian-ças para a prática de activida-de física, criando desde cedo hábitos saudáveis, procuráva-mos contribuir para o envelhe-cimento activo dos idosos, com momentos de diversão e ocupação dos tempos “livres”, em suma, um dia diferente na rotina de quem muitas vezes fica esquecido pelos outros (a chamada população activa), aproveitando para reviver o passado com os jogos do seu tempo. Queríamos, ainda, que as crianças percebessem como é bom e divertido partilhar com idosos brincadeiras de que elas também gostam e aprendessem a gostar de estar com os idosos. Por último, qui-semos que os jovens (nossos colegas da Escola) ficassem

sensibilizados para que os “mais velhos” têm muito para nos dar. Agradecemos, desde já, a colaboração do grupo de aeróbica do Desporto Escolar, que nos presenteou com uma exibição. Salientamos a dinâ-mica criada e a satisfação de todos os participantes (30 crianças e 15 idosos), para além dos cerca de 10 alunos, das Educadoras de Infância e funcionárias que acompanha-ram as crianças e idosos, num momento que não vamos esquecer e terminou com um lanche convívio que tivemos o prazer de oferecer aos nossos convidados.

O workshop de activida-de física consistiu na realização de simples exercícios com os idosos, que podem fazer a diferença, quer em termos de os colocar em actividade (tão importante, mas tão esquecida nestas idades), quer para os mobilizar e fazê-los experi-mentar o que pode mudar a rotina. Com efeito, parece adquirido que os idosos não se “devem mexer muito”, pois é prejudicial e perigoso para a idade. Porém, desde que ade-quada às capacidades e limita-ções, como em qualquer outro

grupo, a actividade física pode e deve fazer parte do dia-a-dia dos idosos, uma vez que ajuda a manter a capacidade funcio-nal, o que facilita a realização das tarefas diárias, com a maior autonomia possível e atrasa ou diminui as alterações anatómi-co-funcionais. Para a escolha e planificação da actividade, bem como dos exercícios ade-quados a realizar, contámos com a participação da Profes-sora Helena Gomes, a quem agradecemos, não só a colabo-ração nesta actividade, como em todo o nosso projecto, em diferentes momentos.

Não obstante sabermos e estarmos avisados para a resistência da população idosa à actividade física, não sei se por sermos jovens, consegui-mos adesão e entusiasmo, dando por bem empregue a manhã que ali passámos, sem

sequer dar por isso (foi um exemplo da desadequação entre as noções subjectiva e objectiva de tempo). Acabá-mos todos a cantar e, da nossa parte, com vontade de lá vol-tar.

Por último, registamos a colaboração incansável da Misericórdia de S. Pedro do Sul, com quem temos vindo a realizar diversas actividades. Pedindo desculpa a todos os que possam ficar esquecidos, agradecemos aos idosos e crianças, que nos ajudaram a crescer.

O grupo do projecto

“Hábitos Saudáveis”:

António Júnior, Nº1 Ivan Martins, Nº7

Margarida Mouro, Nº9 Sérgio Gonçalves, Nº14

ACTIVIDADE PARA TODOS! ÁREA DE PROJECTO 12º C

No âmbito do projecto “Hábitos Saudáveis”, da Área de Projecto do 12º C, realizou-se, em 5 de Março, mais uma actividade, dirigida às auxilia-res do Lar da Misericórdia de S. Pedro do Sul.

A acção de formação intitulada “Prevenção de que-das em idosos” teve como principal objectivo evitar as quedas nos idosos institucio-nalizados, assim como ajudar as auxiliares a desenvolver competências para lidar com as situações de queda, enquanto facto consumado.

A acção foi dinamizada pela técnica de gerontologia, Dra. Lia Araújo, docente da licenciatura em Educação Social, na Escola Superior de Educação de Viseu e colabora-dora no Projecto DIA: da inca-pacidade à actividade – o desafio do envelhecimento, da Unidade de Investigação e Formação de Adultos e Idosos (UNIFAI), do Instituto Superior

de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto.

Tratando-se de uma acção de carácter voluntário, a adesão dos destinatários exce-deu as expectativas, com a presença de 35 participantes, na sala de reuniões da Miseri-córdia, para além do Provedor, Senhor José Fernandes e da professora de Área de Projecto, Dra. Sandra Silva. Quem assis-tiu não saiu defraudado, pela forma simples e clara, mas igualmente rigorosa e profis-sional, como a Dra. Lia desen-volveu a sua intervenção. Pro-va disso está avaliação realiza-da por 28 das participantes/funcionárias, que considera-ram a acção de muito interes-se, pertinente para a sua activi-dade profissional e manifesta-ram vontade na repetição de iniciativas desta natureza, no futuro.

Realçam-se os aspectos essenciais do conteúdo desta acção, como uma componente

mais teórica, em que a técnica de gerontologia, Dra. Lia Araú-jo, se referiu ao problema das quedas nos idosos como um grave risco para a saúde e a quinta causa de morte em pes-soas com mais de 65 anos, explicando, ainda, porque são as quedas frequentes. Numa segunda componente, mais prática, assistimos à explicação e exemplificação de alguns exercícios que podem realizar-se com os idosos, para evitar estas quedas.

A escolha da temática, da responsabilidade conjunta do grupo de alunos do projec-to “Hábitos Saudáveis” e da Dra. Lia, justifica-se pela impor-tância de que se reveste a acti-vidade física na população idosa, muitas vezes transfor-mada num comportamento de risco e, por isso, evitado. Que-remos contribuir para promo-ver o envelhecimento activo no idoso, fundamental para o seu bem-estar, eliminando, ao

máximo, o que podem ser as más práticas e não abolindo a actividade, enquanto crucial ao idoso. Pela importância que assumem os funcionários/auxiliares no quotidiano da pessoa institucionalizada, eles tornam-se elementos funda-mentais para assegurar práti-cas salutares e determinantes para a qualidade de vida desta faixa da população.

O grupo de alunos envolvido considera ter sido esta, mais uma experiência enriquecedora, que nos fez despertar para a importância de todos, sem excepção, assu-mirmos o nosso papel cívico, enquanto elementos integran-tes, intervenientes e interventi-vos, numa sociedade que é a nossa e perspectivarmos a fai-xa do idoso como uma etapa na vida de cada um de nós. Preparar o nosso futuro com qualidade é ajudar a criar con-dições para a qualidade de vida “ao longo da vida”. As

funcionárias sugeriram que intensificássemos a colabora-ção e participação no Lar, bem como realçaram a necessidade de maior aproximação entre jovens e idosos. Este testemu-nho reforça aquilo que, alguns de nós, têm vindo a constatar, através do projecto de leitura em que participamos, naquela instituição. Fica aqui um repto para os nossos colegas e pro-fessores, que vão continuar nesta Escola, a não deixarem cair a ponte criada com a Mise-ricórdia de S. Pedro do Sul, dando continuidade ao que está iniciado, em anos subse-quentes e, porque não, intensi-ficando a colaboração.

Esta foi uma das várias iniciativas que o projecto “Hábitos Saudáveis” realizou em colaboração com a Miseri-córdia de S. Pedro do Sul

O grupo de trabalho do 12ºC

António Júnior, Nº1

Ivan Martins, Nº7 Margarida Mouro, Nº9

Sérgio Gonçalves, Nº14

PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS ÁREA DE PROJECTO 12º C

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