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  • Plano de Segurana e Sade

    Fase Projeto

    Talatona Office Mall

  • NDICE

    1. PREMBULO ............................................................................................................................................... 1

    2. INTRODUO .............................................................................................................................................. 3

    3. SISTEMA DE GESTO DE SEGURANA A IMPLEMENTAR .............................................................................. 6

    3.1. Poltica de Segurana ............................................................................................. 6

    3.2. Definio de Objetivos ........................................................................................... 6

    3.3. Princpios de Atuao ............................................................................................. 6

    4. MEMRIA DESCRITIVA ................................................................................................................................ 7

    4.1. Regulamentao Aplicvel ....................................................................................... 7

    4.2. Horrio de Trabalho ............................................................................................... 7

    4.3. Controlo de Subempreiteiros e Sucessiva Cadeia de Subcontratao .................................... 8

    4.4. Seguros de Acidentes de Trabalho .............................................................................. 8

    4.5. Processos Construtivos e Mtodos de Trabalho .............................................................. 8

    5. CARACTERIZAO DE EMPREITADA ............................................................................................................ 8

    5.1. Introduo .......................................................................................................... 8

    5.2. Caractersticas Gerais da Empreitada.......................................................................... 9

    5.3. Mapa de Quantidades de Trabalho ............................................................................ 10

    5.4. Condicionalismos Existentes no Local ......................................................................... 10

    5.5. Plano de Trabalhos e Cronograma de Mo-de-obra ......................................................... 10

    5.6. Lista de Trabalhos com Riscos Especiais ...................................................................... 10

    5.7. Lista de Materiais com Riscos Especiais ...................................................................... 12

    6. ACES PARA PREVENO DE RISCOS ...................................................................................................... 14

    6.1. Plano de Aces Quanto a Condicionalismos Existentes No Local ....................................... 14

    6.2. Projecto do Estaleiro ............................................................................................ 14

    6.3. Plano de Acesso, Circulao e Sinalizao ................................................................... 17

    6.4. Plano de Proteces Colectivas ................................................................................ 21

    6.5. Plano de Proteces Individuais ............................................................................... 23

    6.6. Plano de Utilizao e de Controlo de Equipamentos de Estaleiro ....................................... 28

    6.7. Plano de Inspeco e Preveno ............................................................................... 28

    6.8. Planos de Betonagem de Lajes Colaborantes ................................................................ 29

    6.9. Plano de Montagem de Elementos Metlicos ................................................................ 29

    6.10. Planos de Montagem de Redes e Equipamentos Tcnicos ................................................. 30

    6.11. Planos de movimentao de cargas atravs de grua ....................................................... 30

    6.12. Identificao e Controlo da Sade dos Trabalhadores ..................................................... 31

    6.13. Formao e Informao dos Trabalhadores .................................................................. 32

  • 6.14. Plano de Registo de Incidentes/ Acidentes e ndices de Sinistralidade ................................. 33

    6.15. Planos De Sinalizao Temporria Na Via Pblica .......................................................... 34

    6.16. Plano De Visitantes ............................................................................................... 34

    6.17. Plano de Emergncia ............................................................................................. 34

    6.18. Comisso de Preveno de Acidentes de Trabalho ......................................................... 35

    1. APNDICE .................................................................................................................................................. 37

    ANEXOS A ADOPTAR NA FASE DE OBRA ............................................................................................................ 40

  • ......................................................................................................................................................................... 41

    REGISTO DO PSS ............................................................................................................................................... 42

  • ANEXO 2 ........................................................................................................................................................... 43

    ORGANOGRAMA/DEFINIO DE FUNES DA ENTIDADE EXECUTANTE .......................................................... 43

    CONTROLO DE ASSINATURAS ........................................................................................................................... 43

    ANEXO 3 ........................................................................................................................................................... 44

    HORRIO DE TRABALHO ................................................................................................................................... 44

    ANEXO 4 ........................................................................................................................................................... 45

    CONTROLO DE SUBEMPREITEIROS ................................................................................................................... 45

    ANEXO 5 ........................................................................................................................................................... 46

    REGISTO DE APOLICES DE SEGUROS DE ACIDENTE DE TRABALHO .................................................................... 46

    ANEXO 6 ........................................................................................................................................................... 47

    CARACTERIZAO DA EMPREITADA ................................................................................................................. 47

    ANEXO 7 ........................................................................................................................................................... 48

    CONDICIONALISMOS LOCAIS ............................................................................................................................ 48

    ANEXO 8 ........................................................................................................................................................... 49

    CORNOGRAMA DE MO-DE-OBRA ................................................................................................................... 49

    ANEXO 9 ........................................................................................................................................................... 50

    LISTA DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS .................................................................................................. 50

    ANEXO 10 ......................................................................................................................................................... 51

    LISTA DE MATERIAIS COM RISCOS ESPECIAIS .................................................................................................... 51

    ANEXO 11 ......................................................................................................................................................... 52

    PROJECTO DE ESTALEIRO .................................................................................................................................. 52

    ANEXO 12 ......................................................................................................................................................... 53

    PLANO DE ACESSOS, CIRCULAO E SINALIZAO ........................................................................................... 53

    ANEXO 13 ......................................................................................................................................................... 54

    PLANO DE PROTECO COLECTIVAS................................................................................................................. 54

    ANEXO 14 ......................................................................................................................................................... 55

    PLANO DE PROTECES INDIVIDUAIS ............................................................................................................... 55

    ANEXO 15 ......................................................................................................................................................... 56

    PLANO DE UTILIZAO E CONTROLO DE EQUIPAMENTO ................................................................................. 56

    ANEXO 16 ......................................................................................................................................................... 57

  • PROCEDIMENTOS DE INSPECO E PREVENO .............................................................................................. 57

    ANEXO 17 ......................................................................................................................................................... 58

    REGISTO DE INSPECO E PREVENO ............................................................................................................ 58

    ANEXO 18 ......................................................................................................................................................... 59

    REGISTO DE NO CONFORMIDADE DE ACES CORRECTIVAS / PREVENTIVAS ................................................ 59

    ANEXO 19 ......................................................................................................................................................... 60

    PLANO DE BETONAGENS DE LAJES COLABORANTES ......................................................................................... 60

    ANEXO 20 ......................................................................................................................................................... 61

    PLANO DE MONTAGEM DE ELEMENTOS METLICOS ....................................................................................... 61

    ANEXO 21 ......................................................................................................................................................... 62

    PLANOS DE MONTAGEM DE REDES E EQUIPAMENTOS TCNICOS .................................................................... 62

    ANEXO 22 ......................................................................................................................................................... 63

    PLANO DE IDENTIFICAO E SADE DOS TRABALHADORES ............................................................................. 63

    ANEXO 23 ......................................................................................................................................................... 64

    FORMAO E INFORMAO DOS TRABALHADORES ........................................................................................ 64

    ANEXO 24 ......................................................................................................................................................... 65

    REGISTO DE INCIDENTES / ACIDENTES .............................................................................................................. 65

    ANEXO 25 ......................................................................................................................................................... 66

    PLANO DE SINALIZAO TEMPORRIA DA VIA PBLICA ................................................................................... 66

    ANEXO 26 ......................................................................................................................................................... 67

    PLANO DE VISITANTES ...................................................................................................................................... 67

    ANEXO 27 ......................................................................................................................................................... 68

    PLANO DE EMERGNCIA E EVACUAO DE TRABALHADORES .......................................................................... 68

    ANEXO 28 ......................................................................................................................................................... 69

    ACTAS DE REUNIES DA COMISSO DE PREVENO E DE SEGURANA EM OBRA ........................................... 69

    ANEXO 29 ......................................................................................................................................................... 70

    RELATRIOS DE AUDITORIAS DE SEGURANA EM OBRA .................................................................................. 70

    ANEXO 30 ......................................................................................................................................................... 71

    FICHAS DE AVALIAO DE RISCOS .................................................................................................................... 71

    ANEXO 31 ......................................................................................................................................................... 72

  • DIVERSOS ......................................................................................................................................................... 72

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    1. PREMBULO Na sequncia do projeto de execuo dos Edifcios Talatona Office Mall Loja criou-se este documento, o Plano de Segurana e Sade (PSS) em fase de projeto, que servir de base para a elaborao do PSS em fase de obra. Ser um documento evolutivo e que dever ser adaptado pela EE (Entidade Executante) em face das especificidades e faseamento da obra. Tendo como base fundamental de trabalho, que a Segurana em obra comea em projeto, estabeleceu-se uma base de procedimentos que iro verificar o nvel de aes preventivas a efetuar, as quais sero desenvolvidas e adaptadas sobre a forma de Plano de Segurana e Sade em fase de obra, e entregues antes do incio da consignao, para anlise e aprovao. Este diploma base, para a elaborao do Plano de Segurana e Sade na fase de obra (PSS), pretende esquematizar e propor um conjunto de regras e procedimentos a observar no Estaleiro da obra durante a fase de execuo dos trabalhos, como forma de acautelar e minimizar situaes potenciadoras de Riscos, quer para os trabalhadores em obra, quer para os utilizadores da envolvente ao Estaleiro. assim que sero responsabilizados pela implementao de segurana em estaleiro no s os executantes diretos, mas tambm todos os que, de uma forma ou outra, sejam parte interessada na execuo dos trabalhos. Qualquer dos intervenientes da obra pode propor as alteraes ao PSS que entenda desajustadas, devendo as mesmas ser aprovadas pelo representante do Dono de Obra. Compete aos intervenientes na execuo da empreitada a todos os nveis, cumprir e garantir o cumprimento das determinaes que constam desse Plano, sendo cada um, responsvel por informar o seu superior hierrquico, atendendo ao organograma funcional da empreitada, todas as situaes anmalas que detete, assim como propor aes para a melhoria contnua do sistema de segurana e sade preconizado no PSS. Entende-se assim organizar um conjunto de procedimentos atravs do preenchimento de fichas tcnicas que permitiram controlar todo o sistema de segurana a implementar. Destinatrios do presente documento O representante da Entidade Executante obriga-se a disponibilizar este PSS aos representantes dos trabalhadores da empreitada no prazo de 10 (dez) dias a contar da data da consignao ou, se for o caso, da primeira consignao parcial. Dever tambm disponibilizar este PSS a todos os subcontratados (Subempreiteiros e trabalhadores independentes) na data dos respetivos contratos que devero referenciar este PSS e incluir clusulas que obriguem cada subcontratado sucessiva cadeia de subcontratao. A coordenao e controlo de todos os subcontratados compete Entidade Executante. O Coordenador de Segurana e Sade para a fase de obra dever controlar, registar e manter permanentemente atualizada a ficha de distribuio do PSS utilizando para o efeito o Modelo A, apresentado no Apndice deste documento, devendo arquiv-lo preenchido no Anexo 1. Dever ainda manter um registo de assinaturas de acordo com o modelo D includo no Apndice 1, e arquiv-

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    lo preenchido no Anexo 1. O mesmo procedimento ser feito para as atualizaes do PSS (modelo C). IDENTIFICAO DO PROJECTO Nome do Projeto: Talatona Office Mall Dono de Obra: GOTS Gesto, organizao, Desenvolvimento e Servios, S.A. Endereo: Condomnio Alpha Edificio 1 1 andar Talatona Luanda Sul - Angola Verificao pelo Dono de Obra: Data de Aprovao: / / IDENTIFICAO PARA A FASE DE PROJECTO Plano de Segurana e Sade: Coordenador de Segurana e Sade da Fase de Projeto: Endereo: IDENTIFICAO PARA A FASE DE OBRA Entidade Executante: Endereo: Diretor Tcnico: Endereo: Telef.: Fax:

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    2. INTRODUO

    Como referido no Prembulo, este documento, Plano de Segurana e Sade (PSS), respeitante ao projeto de execuo da Construo dos Edifcios Talatona Office Mall. O Coordenador em matria de segurana e sade na fase de projeto e o Coordenador da obra em matria de segurana e sade so aqui designados abreviadamente por, respetivamente, Coordenador de Segurana no Projeto (CSP) e Coordenador de Segurana da Obra (CSO). Salvo, os casos expressamente indicados, os prazos estabelecidos em dias neste documento referem-se a dias teis. Organizao do PSS O presente PSS constitudo por um documento base, um apndice que inclui os modelos a utilizar e um conjunto de anexos. O documento base corresponde ao presente PSS elaborado na fase de projeto e apresentado no processo de concurso pelo dono da obra. O apndice a elaborar e a manter pelo tcnico de segurana da Entidade Executante dever incluir no mnimo todos os documentos referidos neste documento base. Cabe ao Coordenador de Segurana para a fase de Obra a verificao do cumprimento desta tarefa. O PSS est organizado em cinco partes: Introduo, Sistema de Gesto de Segurana a implementar em Obra, Memria Descritiva, Caracterizao da Empreitada, Aes para a Preveno de Riscos. Inclui tambm um conjunto de modelos referidos ao longo deste PSS e que se apresentam no Apndice 1 deste documento, que a Entidade Executante ou CSO podero utilizar como referncia para o desenvolvimento dos seus prprios modelos, os quais devero ter no mnimo a informao contida nos modelos aqui apresentados incluindo as posies para assinaturas demonstrativas das aes implementadas. A referncia em qualquer momento durante a execuo da empreitada ao PSS, deve sempre entender-se como significando este documento base com todas as alteraes, adaptaes, complementos e registos integrados at esse momento nos Anexos. Adaptao e Complemento do PSS Este PSS foi elaborado de forma a ter um carcter dinmico e evolutivo durante a execuo dos trabalhos da empreitada, devendo integrar os projetos, planos e registos de todas as medidas implementadas no mbito da segurana e sade. Assim, todas as adaptaes e complementos devem considerar a incluso dos elementos preparados nos prazos estabelecidos que, salvo indicao em contrrio, se referem a dias teis. As adaptaes e/ou complementos sero sempre feitas atendendo aos processos construtivos e mtodos de trabalho utilizados na execuo dos trabalhos pela Entidade Executante, aos condicionalismos existentes, organizao do Estaleiro e ao planeamento da obra. Os documentos a integrar, devem estar redigidos em lngua portuguesa ou ser acompanhados de traduo legalizada. Para a integrao dos elementos que constituem as adaptaes e complementos do Plano de Segurana e de Sade resultante da implementao do preconizado neste PSS, dever o Coordenador de Segurana da Obra constituir os anexos referidos no texto com uma numerao sequencial (cuja lista se apresenta no

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    inicio do Anexo a este PSS, e que poder e dever ser complementada com outros anexos a criar durante a execuo dos trabalhos) e acrescentar outros que durante a execuo da empreitada a Entidade Executante, a Fiscalizao ou o Coordenador da Segurana da Obra venha a considerar necessrios. A adaptao e/ou complemento do PSS consiste essencialmente na preparao e integrao de projetos, planos e procedimentos referidos neste documento e na realizao de registos das aes executadas que no seu conjunto sero includos nos anexos e que faro parte integrante do PSS. Compete ao Coordenador de Segurana da Obra elaborar e manter o registo das adaptaes e evolues do Plano de Segurana e Sade, para que utilizar o Modelo B includo no Apndice 1 neste documento, arquivando-o no Anexo 1. Alterao ao PSS Qualquer dos intervenientes na execuo da obra pode propor alteraes ao presente PSS elaborado na fase de Projeto. O contedo do PSS elaborado na fase de Projeto (documento base), quando considerado desadequado, pode ser adaptado, sendo para tal obrigatria a identificao dos pontos alterados e a nova descrio, que tem que ser validada pelo Coordenador de Segurana da Obra e aprovada pelo Dono da Obra. Compete ao Coordenador de Segurana da Obra elaborar e manter o registo das sucessivas verses, para que utilizar o Modelo C includo no Apndice l neste documento, arquivando-o no Anexo 1. Controlo de Assinaturas e Rubricas Todas as pessoas com tarefas de preparao, atualizao e verificao de projetos, planos e/ou procedimentos, assim como de realizao de verificaes e respetivos registos, devem ser identificadas no registo de Controlo de Assinaturas e Rubricas, o qual ser efetuado pela utilizao do Modelo D includo no Apndice 1 deste documento. A lista dever ser preparada no incio da empreitada e atualizada sempre que se verifiquem novas atribuies de competncias do tipo das referidas, a pessoas que nela ainda no constem. O Coordenador de Segurana da Obra responsvel por manter o registo de Controlo de Assinaturas permanentemente atualizado, arquivando-o no Anexo 2. Os elementos da Fiscalizao e CSO sero tambm identificados no referido registo.

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    Organograma Funcional e Definio de Funes Dadas as caractersticas da Empreitada, o fluxograma a respeitar para o desenvolvimento do PSS ser o da figura seguinte:

    O Tcnico de Segurana da Entidade Executante ser responsvel pelo desenvolvimento do PSS da sua rea e ainda da compilao dos desenvolvimentos do PSS fornecidos pelas Sub-Empreitadas, sob a superviso da CSO Coordenao de Segurana em Obra. A Entidade Executante estabelecer objetivamente o organograma funcional nominal identificando os meios humanos afetos empreitada. No prazo de 5 (cinco) dias a contar da data de consignao ou da primeira consignao no caso de consignaes parcelares, a Entidade Executante apresentar Fiscalizao e CSO, o Organograma Funcional identificando nominalmente cada pessoa com funes "chave" na execuo da obra. Caso algum destes elementos seja diferente do apresentado na proposta, essa apresentao deve ser acompanhada do respetivo processo de pedido de autorizao de substituio, incluindo os respetivos currculos. Dever tambm a Entidade Executante identificar explicitamente a pessoa ou as pessoas que possuem formao especifica em matria de segurana e sade no trabalho, e o(s) elemento(s) com formao de Socorrista, os quais podero ser trabalhadores da obra. Sem prejuzo das responsabilidades legalmente conferidas ao Diretor Tcnico da Empreitada, este assegurar toda e qualquer funo e competncia que no seja cometida a outrem. Durante todo o perodo da obra, a Entidade Executante assegurar a afixao no Estaleiro, em local bem visvel, do Organograma Funcional em vigor. A Entidade Executante arquivar no Anexo 2, cpias dos Organogramas Funcionais datados e aprovados para a realizao da empreitada e uma sntese de funes e responsabilidades das pessoas da rea da segurana e sade no trabalho.

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    3. SISTEMA DE GESTO DE SEGURANA A IMPLEMENTAR

    3.1. Poltica de Segurana

    A poltica de Segurana a implementar ser definida a partir dos seguintes princpios: - Identificao de riscos e definio das medidas preventivas necessrias; - Reconhecimento da Segurana por todos os intervenientes como elemento fundamental para a execuo da obra; - Obrigatoriedade de cumprimento por todos os intervenientes da legislao em vigor em matria de SHST em especial do Decreto n. 31/94, de 05 de Agosto; - Obrigatoriedade de participao de todos os intervenientes responsveis, de afetao todos os recursos necessrios implementao da Poltica de Segurana em Obra; - Obrigatoriedade dos responsveis das entidades envolvidas de incentivarem todos os intervenientes em obra a zelarem pela Segurana de todos os afetados pelos trabalhos e de comunicarem todas as situaes de insegurana que detetem; - Obrigatoriedade dos responsveis das entidades envolvidas, incentivarem todos os intervenientes em obra a implementarem as medidas de Segurana propostas neste documento e de contriburem para a sua evoluo e melhoria contnua; - Obrigatoriedade de promoo por todos os intervenientes responsveis de aes que garantam que a Poltica de Segurana da obra seja compreendida e implementada por todos os intervenientes em obra.

    3.2. Definio de Objetivos

    O presente Plano de Segurana e de Sade referente ao projeto de Construo dos Edifcios Talatona Office Mall Loja pretende responder ao exigido na legislao em vigor com o objetivo de: - Realizar todos os pressupostos de forma a proporcionar a todos os trabalhadores da obra condies de segurana e sade adequadas; - Alcanar bons nveis de produtividade decorrentes de boas condies de trabalho; - Minimizar os ndices de sinistralidade laboral e os custos sociais e econmicos resultantes de acidentes; - Realizar todos os trabalhos com a qualidade especificada, num espao adequadamente organizado e ambientalmente correto.

    3.3. Princpios de Atuao

    Os objetivos a atingir basear-se-o num conjunto de regras assentes nalgumas bases de atuao, nomeadamente: - Reconhecer a segurana no trabalho como parte influente do desempenho; - Cumprir toda a legislao e regulamentao do mbito da segurana e sade no trabalho; - Avaliar e combater na origem os riscos que possam ser evitados; - Planear para todas as atividades com riscos associados, as medidas de preveno e proteo necessrias; - Substituir o que perigoso pelo que isento de perigo ou menos perigoso; - Adaptar o trabalho ao homem, especialmente no que se refere conceo dos postos de trabalho, bem como escolha dos equipamentos de trabalho e dos processos construtivos e mtodos de trabalho utilizados na produo;

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    - Dar prioridade s medidas de proteo coletiva em relao s de proteo individual; - Registar o planeamento das aes e a sua realizao por forma a evidenciar a sua preparao e execuo; - Reconhecer os direitos e deveres dos trabalhadores, os quais devero ser envolvidos na implementao das medidas preventivas planeadas; - Incentivar os trabalhadores a zelarem pela sua prpria segurana e pela dos colegas que possam ser afetados pelas suas aes; - Encorajar os trabalhadores a identificarem e comunicarem todas as situaes de perigo que detetem, mesmo que estas no interfiram diretamente com a sua segurana; - Promover as aes necessrias para dar instrues adequadas aos trabalhadores, para que seja compreendido por todos as aes a implementar para assegurar a segurana no trabalho; - Colocar todos os recursos humanos e materiais necessrios implementao das aes planeadas para garantir a segurana no trabalho, tendo em conta o estado de evoluo da tcnica.

    4. MEMRIA DESCRITIVA

    4.1. Regulamentao Aplicvel

    A regulamentao a aplicar ser a prevista para projetos desta natureza no podendo, em caso algum, qualquer dos intervenientes alegar desconhecimento da mesma. Entende-se que todos os intervenientes, incluindo o empregador, conhecem as leis aplicveis em Angola.

    4.2. Horrio de Trabalho

    Antes do incio dos trabalhos, a Entidade Executante dever submeter aprovao da Fiscalizao/ CSO, o Horrio de Trabalho que pretende utilizar no decurso da empreitada. Nos termos da legislao em vigor e de acordo com o previsto no Caderno de Encargos, a Entidade Executante dever patentear no Estaleiro, durante todo o perodo de execuo da obra, em local bem visvel, o Horrio de Trabalho em vigor carimbado pelo MAPESS. No estabelecimento do Horrio de Trabalho dever a Entidade Executante ter em conta o perodo do ano em que os trabalhos decorrem, no devendo em caso algum ser permitido o trabalho em locais com um nvel de iluminao insuficiente. A Entidade Executante tomar todas as medidas necessrias para impedir a laborao fora do referido Horrio e/ou sem as condies acima referidas. A realizao de trabalhos fora dos perodos previstos no Horrio de Trabalho em vigor ter que ser submetida a autorizao prvia da Fiscalizao/CSO, nos termos do Caderno de Encargos, e ser objeto de registo no Livro de Registo de Horas de Trabalho Suplementar que a Entidade Executante dever organizar e manter atualizado, ou outro processo de registo de horas extraordinrias aceite pelo MAPESS. Cabe Fiscalizao/ CSO, sempre que entenda justificar-se no autorizar a realizao de trabalhos fora do horrio previsto ou determinar a suspenso do trabalho fora do horrio normal. A cpia de todos os Horrios de Trabalho utilizados na empreitada incluindo os comprovativos da sua entrega ou envio ao MAPESS, sero includos no Anexo 3.

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    4.3. Controlo de Subempreiteiros e Sucessiva Cadeia de Subcontratao

    O controlo de todos os Subempreiteiros e sucessiva cadeia de subcontratao compete Entidade Executante, devendo para tal registar e manter permanentemente atualizado esse controlo utilizando para o efeito o Modelo F includo no Apndice 1 deste documento, arquivando esses registos no Anexo 4.

    4.4. Seguros de Acidentes de Trabalho

    Antes do incio dos trabalhos a Entidade Executante apresentar CSO, todos os seguros de Acidente de Trabalho de Pessoal envolvido na Obra. Estes seguros sero preferencialmente com aplice de prmio fixo especificando o nome dos trabalhadores abrangidos. No caso de as aplices serem de prmio varivel, a Entidade Executante dever apresentar a listagem dos trabalhadores cobertos pelo seguro. responsabilidade da Entidade Executante verificar e garantir que todos os trabalhadores da obra, incluindo os dos seus Subempreiteiros, tarefeiros, fornecedores e trabalhadores independentes, esto cobertos por seguros de acidentes de trabalho devendo para o efeito solicita-lo atempadamente. Todas as aplices sero obrigatoriamente apresentadas Coordenao de Segurana em obra, pela Entidade Executante antes da entrada dos trabalhadores em obra. Em caso algum permitida a permanncia, no Estaleiro, de pessoas no cobertas por seguro. A Entidade Executante arquivar no Anexo 5, as folhas de Registo do Modelo G de Aplices de Seguros de Acidentes de Trabalho, as cpias das aplices e os comprovativos de pagamento ou validade.

    4.5. Processos Construtivos e Mtodos de Trabalho

    A Entidade Executante, antes da realizao de qualquer trabalho que envolva risco especial, identificar quais os processos construtivos e/ou os mtodos de trabalho que vai utilizar, os riscos associados e as medidas preventivas que prev implementar. Para tal dever ser entregue, o Procedimento de Segurana respetivo que incluir o Plano de Trabalhos com Riscos Especiais (PTRE), o Procedimento de Inspeo e Preveno (PIP) e o Registo de Inspeo e Preveno (RIP). Estes documentos devero ser fornecidos obrigatoriamente no prazo de 10 (dez) dias antes do incio da atividade em obra do Coordenador de Segurana e Sade para a fase de obra, que os apreciar sob a tica da segurana. Nenhuma destas atividades poder iniciar-se sem que estes documentos tenham sido entregues e aprovados pelo Coordenador de Segurana e Sade para a fase de obra e Dono da Obra. Estes documentos apoiaro os procedimentos de inspeo contidos no Plano de Inspeo e Preveno e no Plano de Utilizao e de Controlo de Equipamentos de estaleiro, podendo ser arquivados no Anexo 16.

    5. CARACTERIZAO DE EMPREITADA

    5.1. Introduo

    Antes do incio da execuo dos trabalhos dever ser elaborado uma Check List de Procedimentos pela Entidade Executante em que contemple:

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    Seguro que cubra eventuais danos das estruturas e infra-estruturas envolventes, em consequncia de demolies efectuadas (caso existam). Identificao precisa de infra-estrutura de redes de gua, esgotos, gs e eletricidade existentes interior e exteriormente. Verificao de condies de acesso e trfego automvel. O acesso poder ser condicionado pelo atravessamento da vila dada a necessidade de transporte de elementos de grandes dimenses. Ter em conta ainda o aumento de trfego na poca balnear. Verificao das condies geolgicas do terreno. Verificao do edificado existente no local. Esta listagem de verificaes ser atualizada em obra pela Entidade Executante, caso se conclua de sua necessidade. Ser ainda efetuado pela Entidade Executante um conjunto de aes para minimizar eventuais riscos, nomeadamente: - Recolha dos dados disponveis sobre a obra a executar, nomeadamente os relativos arquitetura, implantao e planeamento e como j referido edificaes existentes. - Definio do espao disponvel para o estaleiro e identificar os condicionalismos impostos pela envolvente e pelo terreno em si; estudar o cronograma provisional da carga de mo-de-obra, identificando sobretudo os problemas logsticos postos pela necessidade de alojamento, alimentao, transporte, etc., nomeadamente no que diz respeito s fases crticas dos picos de produo; - Identificao dos Subempreiteiros selecionados e recolher informao sobre as caractersticas da mo-de-obra, tipo e especificaes do equipamento, materiais a utilizar, modo de organizao, etc.; - Planeamento das atividades dos Subempreiteiros com a atividade geral da obra evidenciando os pontos crticos e de possvel conflito; - Definio de meios logsticos de armazenagem, movimentao de cargas, instalaes sociais e outros a disponibilizar aos Subempreiteiros e quantificar a sua taxa de ocupao; estudar os fluxos de materiais desde o transporte do exterior at colocao em obra.

    5.2. Caractersticas Gerais da Empreitada

    A presente empreitada trata-se da construo dos Edifcios Talatona Office Mall. Os trabalhos a efetuar constam dos projetos das respetivas especialidades. As atividades s podero ser iniciadas aps a apresentao, por parte da Entidade Executante, de um Plano de Trabalhos de Riscos Especiais (PTRE) com a validao da Coordenao de Segurana em Obra e aprovao do Dono da Obra.

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    5.3. Mapa de Quantidades de Trabalho

    Os trabalhos de empreitada so os definidos em Mapa de Quantidades de Trabalho a incluir pelo adjudicatrio no Anexo 8 com listagem atualizada.

    5.4. Condicionalismos Existentes no Local

    No Anexo 7 sero apensos os registos relativos identificao dos condicionalismos incluindo as aes planeadas e executadas. Para a segurana na execuo desta atividade, devero ser tomadas, entre outras, as seguintes medidas: Definio e delimitao de zonas transitveis em segurana, por fita e rede sinalizadora no interior da obra e exterior do estaleiro. Controlo de acessos de modo a impedir totalmente a entrada de pessoas estranhas obra, no estaleiro. Formao e informao de todas as pessoas, dos caminhos a ser utilizados. Promover o transporte de equipamentos ou materiais de grande porte fora das horas de maior trnsito e se possvel por vias com menor trnsito. A Entidade Executante dever efetuar o levantamento dos condicionalismos existentes no local registando todos os elementos que possam interferir com a execuo da obra e implantao do estaleiro de apoio sua execuo, entre os quais: as caractersticas geolgicas, hidrolgicas e geotcnicas do terreno, as redes tcnicas areas ou subterrneas, outras atividades que eventualmente decorram no local ou na sua proximidade e outros elementos envolventes que possam ter implicaes na execuo dos trabalhos.

    5.5. Plano de Trabalhos e Cronograma de Mo-de-obra

    O conjunto de atividades ser objeto de programao detalhada onde cruzada e analisada a informao relativa ao tempo e recursos necessrios. Devero ser objeto de ateno principal os trabalhos com caractersticas incompatveis ou cuja simultaneidade incremente o risco de ocorrncia de acidentes e os trabalhos de demolio. Ser apresentada sob a forma de quadro de barras e com desenvolvimento suficiente todas as tarefas e trabalhos. As atividades quantificadas devem refletir de modo claro as diferentes categorias profissionais e as tarefas a desenvolver nas diferentes zonas das obras. O Coordenador de Segurana e Sade deve tomar todas as medidas de preveno e de proteo adequadas, incluindo recomendaes de alterao do Plano de Trabalhos sempre que tal seja necessrio. O plano de trabalhos ser includo no Anexo 8, apresentado a Entidade Executante, o cronograma de mo-de- obra que indique a carga de mo-de-obra recomendada a afetar obra com indicao de profisses e a carga de pessoal acumulado.

    5.6. Lista de Trabalhos com Riscos Especiais

    Apresenta-se no quadro seguinte uma lista no exaustiva de trabalhos que envolvem riscos especiais para a

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    segurana e sade dos trabalhadores, a qual ser atualizada pela Entidade Executante. (*) Avaliao dos riscos: B= Baixo, M = Mdio, A= Alto Para os trabalhos referidos e para todos os outros que a Entidade Executante, venha a identificar, a Entidade Executante definir, atendendo aos processos construtivos e mtodos de trabalho, as medidas preventivas e de proteo adequadas para garantir a segurana e sade dos trabalhadores, integrando estas medidas nos respetivos planos de monitorizao e preveno adiante referidos. So ainda trabalhos considerados de Riscos Especiais:

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    - Trabalhos que exponham os trabalhadores a riscos de soterramento, de afundamento ou de queda em altura, particularmente agravados pela natureza da atividade ou dos meios utilizados, ou do meio envolvente do posto de trabalho ou de estaleiro; - Trabalhos com Explosivos; - Trabalhos que exponham os trabalhadores a substncias qumicas ou biolgicas que representem riscos especficos para a segurana e sade ou relativamente s quais exista obrigao legal de vigilncia mdica; Os trabalhadores que iro aplicar os produtos qumicos devero seguir todas as indicaes da Ficha de dados de Segurana dos produtos a aplicar, devendo o Coordenador de Segurana em Obra, exigir a apresentao dessas Fichas e controlar, juntamente com o representante da Entidade Executante para as questes de Segurana e sade do Trabalho, a execuo destes trabalhos. Especial ateno para: - Limitar ao mximo o nmero de trabalhadores a utilizar este tipo de produtos txicos; - Evitar a permanncia de outros trabalhadores no mesmo local; Ventilao adequada do local, caso seja um espao pouco ventilado; - Utilizao de mscaras de proteco respiratria, para gases e vapores, cujo tipo de filtro dever ser escolhido de acordo com o produto em causa; - Proteco das mos com luvas de proteco para agentes qumicos e biolgico; - Fato de proteco para produtos qumicos; - Trabalhos com radiaes ionizantes, em relao aos quais seja obrigatria a designao de zonas controladas; - Trabalhos que impliquem risco de afogamento; Trabalhos de soldaduras; - Trabalhos de demolio. A listagem actualizada ser apensa no Anexo 9, registada a partir do Modelo H.

    5.7. Lista de Materiais com Riscos Especiais

    Apresenta-se no quadro seguinte uma lista no exaustiva de materiais com riscos especiais, para a preveno de acidentes pelo uso de materiais com riscos especiais, em que sero implementadas as medidas de proteco necessrias, nomeadamente atravs de escolha correcta do equipamento individual de proteco. Como substncias e materiais perigosos detectam-se:

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    (*) Avaliao dos riscos: B= Baixo, M = Mdio, A= Alto Para os materiais referidos e para todos os outros que a Entidade Executante venha a identificar, a Entidade Executante definir, atendendo s caractersticas dos materiais e aos processos de manuseamento e acondicionamento, as medidas preventivas adequadas para garantir a segurana e sade dos trabalhadores, integrando estas medidas nos respectivos planos de monitorizao e preveno adiante referidos. Genericamente, para todos os materiais e equipamentos incorporveis, a Entidade Executante ter em considerao as caractersticas dos mesmos e atender s indicaes contidas nos rtulos dos mesmos e nas respectivas fichas tcnicas, as quais dever solicitar sempre ao fabricante / fornecedor antes da recepo dos materiais / equipamentos no Estaleiro. Relativamente aos equipamentos dever ser sempre verificada a marcao CE, sempre que aplicvel, e a existncia de manual de instrues em portugus. Note-se que no pode ser descurada a ateno a produtos perigosos de utilizao indirecta, como sejam os combustveis, tanto no que se refere ao seu acondicionamento, como na sua utilizao. A listagem actualizada ser registada no Modelo I e apensa no Anexo 10.

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    6. ACES PARA PREVENO DE RISCOS

    6.1. Plano de Aces Quanto a Condicionalismos Existentes No Local

    O levantamento dos condicionalismos existentes no local foi feito no ponto 4.4, e ser actualizado em fase de obra conforme Modelo J, sendo arquivado no Anexo 7. Sempre que se trate de Infra-estruturas Tcnicas que impliquem interferncias, devero os responsveis ser consultados a fim de proceder ao eventual corte ou desvio dos mesmos. As condies de acesso ao local sero verificadas.

    6.2. Projecto do Estaleiro

    A responsabilidade pela gesto/implantao do estaleiro referente a todas as empreitadas intervenientes em obra da responsabilidade da Entidade Executante. Este dever ainda elaborar o Projecto do Estaleiro atendendo ao previsto no Projecto de Execuo e no Caderno de Encargos, apresentando-o para validao da Fiscalizao e Coordenador de Segurana da Obra at 11 (onze) dias antes de iniciada a sua implantao, ou outro prazo que venha a ser definido pela Fiscalizao/CSO e dever inclu-lo no Anexo 11 do PSS. Na elaborao desse Projecto dever ser seguida a regulamentao especfica aplicvel, nomeadamente o Regulamento de Instalaes Provisrias Destinadas ao Pessoal Empregado nas Obras, a Regulamentao das prescries mnimas de segurana e sade nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporrios ou mveis, e no caso de o Estaleiro ocupar total ou parcialmente vias pblicas, o Regulamento de Sinalizao de Trnsito, incluindo eventuais regulamentos municipais existentes que o Entidade Executante dever verificar da sua existncia. Sem prejuzo de regulamentao aplicvel, todas as reas do Estaleiro tm que cumprir as regras indicadas neste Plano de Segurana e de Sade, com especial ateno aos condicionalismos apresentados no ponto 5.1 (e 4.4) assim como outras que a Fiscalizao e/ou o Coordenador de Segurana da Obra determine(m). O Projecto do Estaleiro dever identificar e definir objectivamente atravs de peas escritas e desenhadas, a implantao e caractersticas das instalaes de apoio execuo dos trabalhos, dos equipamentos de

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    apoio fixos, das infra-estruturas provisrias e de todos os outros elementos que as caractersticas dos trabalhos, os processos construtivos e mtodos de trabalho a utilizar determinarem. Devem ser identificados e definidos, todos os elementos necessrios instalar e planear a sua organizao e arrumao de forma a reduzir ao mnimo os percursos internos e optimizar a operacionalidade. Sem prejuzo do regulamentado, o(s) Projecto(s) do(s) Estaleiro(s) dever(o) respeitar, quando aplicvel, os aspectos a seguir referidos:

    6.2.1. Vedaes obrigao do Entidade Executante tomar as medidas necessrias para que o acesso a todas as reas do Estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas. O Projecto do Estaleiro identificar a implantao das vedaes e as respectivas caractersticas, tendo em conta que devero impedir fisicamente a entrada de pessoas no autorizadas. Sem prejuzo da legislao aplicvel e de indicaes que a Fiscalizao e/ou o Coordenador de Segurana da Obra venha(m) a determinar, as vedaes devem ter pelo menos dois metros de altura e serem constitudas por material opaco devidamente pintado cor a indicar em cada caso pela Fiscalizao / CSO por solicitao da Entidade Executante. Os portes de acesso ao Estaleiro devero obrigatoriamente conter a sinalizao de segurana de acordo com o Plano de Acesso, Circulao e Sinalizao adiante referido. Poder ser necessrio a instalao de uma Portaria, para controle de entradas no estaleiro.

    6.2.2. Dormitrios Se necessrios, respeitaro a lei geral em vigor.

    6.2.3. Instalaes Sanitrias

    A instalao, manuteno e desactivao das instalaes sanitrias em obra da responsabilidade da Entidade Executante. O Estaleiro dispor de instalaes sanitrias adequadas, devidamente resguardadas das vistas e mantidas permanentemente em bom estado de limpeza e arrumao. Caso exista dormitrio no Estaleiro, devero prever-se instalaes sanitrias em zona contgua aos mesmos, sendo obrigatrio que o acesso dos dormitrios s instalaes sanitrias contguas seja feito atravs de zona coberta, sendo a responsabilidade pela instalao, manuteno e desactivao dessas instalaes, de cada Entidade Executante respectivo. As instalaes sanitrias a instalar no Estaleiro da obra respeitaro as seguintes condies:

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    Se forem consideradas diferentes frentes de trabalho a Entidade Executante ter que montar instalaes sanitrias adequadas para utilizao dos trabalhadores, podendo as mesmas serem amovveis, e de modo a que as instalaes sanitrias estejam no mximo a 10 minutos de distncia. Devero ser previstas redes de drenagem dos esgotos das zonas sociais de acordo com as regras aplicveis.

    6.2.4. Refeitrio e Cozinha Todos os trabalhadores tero que dispor diariamente de condies adequadas para tomar as refeies. No ser permitido tomar refeies no interior da obra, dado no ser possvel garantir condies de salubridade. O refeitrio ser coberto e abrigado das intempries, dotado de gua potvel e dispor de mesas e bancos em quantidade adequada ao nmero de trabalhadores da obra. Junto ao refeitrio dever existir uma zona de cozinhas com chamins e pias com gua potvel em quantidade adequada ao nmero de trabalhadores, onde estes possam preparar e tomar as suas refeies. Tanto o refeitrio como a cozinha, devem dispor de portas de abrir para o exterior e meios de combate a incndios adequados. A responsabilidade pela instalao, manuteno e desactivao destas instalaes, estar a cargo de cada Entidade Executante respectiva.

    6.2.5. Gruas

    Na definio do seu posicionamento dever ser tido em conta a presena de obstculos (edifcios, rvores). Se entender necessrio o Coordenador de segurana poder solicitar os clculos da sapata da grua. Aps a sua montagem, a Entidade Executante dever apresentar Coordenao de Segurana em Obra a verificao final da grua, efectuada pelo tcnico responsvel. No caso de existirem vrias gruas montadas no estaleiro, a Entidade Executante dever apresentar um plano de compatibilizao de circulao.

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    6.2.6. Armazns de Materiais Todos os materiais e equipamentos de pequena dimenso e/ou que possam deteriorar-se ao ar livre devem ser adequadamente organizados e arrumados em zonas de armazenamento fechadas. Os materiais perigosos devem ser separados dos restantes e devidamente resguardados e identificados. A responsabilidade pelo aprovisionamento, armazenamento, manuteno e desactivao dos materiais, estar a cargo de cada Entidade Executante.

    6.2.7. Ferramentaria As ferramentas e equipamentos de pequena dimenso devem ser guardados diariamente em zonas destinadas para o efeito as quais tero de ser fechadas. A responsabilidade pelo aprovisionamento, armazenamento, manuteno e desactivao dos materiais, estar a cargo de cada Entidade Executante.

    6.2.8. Circulaes internas O Projecto de Estaleiro integrar a definio dos caminhos de circulao internos, tendo em conta todas as limitaes nomeadamente a circulao de equipamentos mveis e interligao entre os diferentes elementos constituintes do estaleiro.

    6.2.9. Parque de Equipamentos Mveis No Estaleiro ser prevista zona de parque de equipamentos mveis destinada a estacionamento de todos os equipamentos sempre que no estejam a ser utilizados.

    6.2.10. Parque de Viaturas de Passageiros O parque para estacionamento de viaturas de passageiros, se existir, ser separado do parque de equipamentos e dever ser prximo da zona social do Estaleiro e junto a o porto de acesso.

    6.2.11. Parques de Materiais Os materiais sero arrumados e organizados em parques prprios identificados, de acordo com as suas caractersticas e sero transportados para as zonas de trabalhos para serem aplicados.

    6.2.12. Infra-estruturas A Entidade Executante dever elaborar o projecto da rede de gua potvel e respectivos pontos de abastecimento e vlvulas de seccionamento provisrio de esgotos e electricidade.

    6.2.13. Vitrina para Afixao de Informao No Estaleiro ser obrigatoriamente montado pelo menos uma vitrina, em local bem visvel e acessvel a todos os trabalhadores, destinada a afixar documentao sobre segurana e sade. A responsabilidade pela instalao, manuteno e desactivao da vitrine, estar a cargo do Entidade Executante.

    6.3. Plano de Acesso, Circulao e Sinalizao

    Conjuntamente com o Projecto do Estaleiro, a Entidade Executante preparar o Plano de Acesso, Circulao

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    e Sinalizao por forma a programar a adopo de medidas capazes de garantir adequadas condies de acesso, deslocao e circulao necessrias segurana de todos os trabalhadores, eventuais visitantes no Estaleiro e transeuntes nas imediaes do Estaleiro tendo em conta a natureza, caractersticas, dimenso e localizao das zonas da obra em causa. O Plano de Acesso, Circulao e Sinalizao integrar plantas que identifiquem o Estaleiro (incluindo todas as zonas de trabalho), as vias rodovirias e ferrovirias existentes (quando aplicvel) e os caminhos pedonais. Na preparao do Plano de Acesso, Circulao e Sinalizao dever ser considerado o seguinte: - Identificar todos os acessos ao Estaleiro (viaturas e pessoas); - Tomar as medidas necessrias para que o acesso ao Estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas. No deve ser permitido em caso algum o atravessamento do Estaleiro por pessoas estranhas obra. Dever ser criada uma portaria com um porteiro durante o horrio de obra; - Prever a colocao dos dispositivos necessrios para garantir a segurana na entrada e sada de viaturas no Estaleiro; - Na definio dos caminhos de circulao deve ser considerada a movimentao de todos os materiais e equipamentos utilizados na obra; - Os caminhos de circulao de veculos pesados devem, antes de utilizados, ser regularizados e compactados de forma a possurem a capacidade portanto necessria, sem que apresentem deformaes excessivas; - Os caminhos de terra batida no tempo seco devem ser regularmente regados de forma a evitar o levantamento de p, e no tempo de chuvas, devem ser espalhados materiais adequados para evitar a criao de lamas; - Todas as entradas no Estaleiro tm que ser sinalizadas, proibindo a entrada a pessoas estranhas obra e indicao do Equipamento de Proteco Individual de utilizao obrigatria dentro do Estaleiro (no mnimo, capacete e botas com palmilha e biqueira de ao); - No Estaleiro a delimitao das zonas de circulao pedonal dever ser feita, sempre que possvel e necessrio, atravs de redes de polietileno cor laranja com 0,90 m -1,20 m de altura; - A utilizao das correntemente designadas "fitas de trnsito" ou "fitas com barras branca e vermelha" s devem ser aplicadas quando expressamente autorizados pela Fiscalizao/ CSO; - Os caminhos pedonais externos devem ser identificados, protegidos e sinalizados por forma a proporcionar adequadas condies de segurana aos transeuntes. A sinalizao do Estaleiro deve identificar: - Zonas perigosas ou interditas, com identificao dos perigos; - A obrigao de uso de Equipamento de Proteco Individual (EPI). Caminhos pedonais para circulao de trabalhadores; - Sinalizao da localizao dos meios de combate a incndios. Localizao das instalaes do Estaleiro; - Zonas de circulao de cargas suspensas. A sinalizao de zonas pblicas ter que ser submetida aprovao da Fiscalizao e CSO mas tambm das entidades competentes para o efeito.

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    Sempre que as intervenes o justifiquem, deve ser preparado um plano de sinalizao especfico para o caso, definindo a sinalizao necessria para garantir a segurana nos trabalhos a realizar. Estes planos de sinalizao respeitaro a regulamentao aplicvel, e sero sempre sujeitos a aprovao prvia, nos termos definidos no Caderno de Encargos. O Plano de Acesso, Sinalizao e Circulao deve ser estabelecido tendo em conta, nomeadamente, o estipulado na legislao relativa s prescries mnimas para a sinalizao de segurana e de sade no trabalho. Os sinais de segurana e de sade a empregar no Estaleiro devem ser os previstos na legislao em vigor. Os Exemplos so mostrados na figura 1.

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    Salvo disposies regulamentares contrrias, os sinais devem ser colocados altura da viso. A Entidade Executante arquivar no Anexo 12 cpias de todos os elementos que constituem o Plano de Acesso, Circulao e Sinalizao, excepto os Planos de Sinalizao Temporria, que devero ser includos no Anexo 11 em conjunto com o projecto de estaleiro.

    6.4. Plano de Proteces Colectivas

    O Plano de Proteces Colectivas a desenvolver pela Entidade Executante dever definir objectivamente os equipamentos de proteco colectiva a empregar que devero ser devidamente dimensionados e especificados, e identificar claramente os respectivos locais de implantao, em funo dos riscos a que os trabalhadores podero estar expostos (risco de queda em altura, risco de queda ao mesmo nvel, risco de queda de objectos, risco de electrizao ou electrocusso, risco de atropelamento, etc.) A Entidade Executante propor os mtodos de proteces colectivas que ir executar em obra 10 (dez) dias antes do incio dos trabalhos a que dizem respeito. S aps a sua aprovao pelo Coordenador de Segurana e de Sade para a fase de obra se poder dar incio realizao dos mesmos. Estes documentos devem ser incorporados no Anexo 13 deste P.S.S. Sem prejuzo de outras proteces que a Entidade Executante entenda necessrio, ou que o Coordenador de Segurana e Sade para a fase de obra determine, no estabelecimento do Plano de Proteces Colectivas, a Entidade Executante deve atender s seguintes:

    6.4.1. Guarda-Corpos Os Guarda Corpos a utilizar sero rgidos, constitudos por elementos horizontais, montantes (elementos verticais) e suportes (fixao ao plano de trabalhos), devendo esta ser ensaiada antes da sua entrada em funcionamento. Cada um deles deve possuir caractersticas que garantam com eficcia todas as exigncias para que esto definidas, nomeadamente: Estabilidade do conjunto Resistncia Dimenses Mnimas Os montantes a utilizar tero dispositivos do tipo "pina" para fixao por aperto ao bordo da laje (figura 2).

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    6.4.2. Andaimes Os andaimes sero de ps fixos pr-fabricados, devendo as operaes de montagem e desmontagem apenas ser realizadas por pessoal especializado e equipado com proteces individuais adequadas, e seguidas as regras estabelecidas pelo fabricante, devendo considerar-se a: Verificao do estado de conservao dos elementos que constituem o conjunto, e se esto todos presentes; Proximidade de linhas elctricas areas; Base de apoio deve distribuir as cargas: Utilizao de material no oco e bastante resistente compresso e flexo como base de apoio. As plataformas (tbuas de p) sero metlicas de classe 6, para trabalhos de execuo de alvenarias pesadas e armazenamentos importantes de materiais. O espao livre entre a plataforma e a construo no deve ultrapassar 20 cm. Sero aplicados guarda corpos e cabeas constitudas por elementos horizontais entre os 0,90 m e 0,45 m e rodap de 0,15m. Deve ser garantida a amarrao do andaime fachada, atravs de ancoragens, definidas pelas seguintes reas de influncia: 1 ancoragem at 24m2, para altura de andaime < 25m no revestido a rede; 1 ancoragem at 12 m2, para altura de andaime < 25 m revestido a rede; para altura de andaime > 25 metros, a ancoragem dever ser definida em projecto. Sempre que a Coordenao de Segurana ache necessrio poder solicitar os clculos efectuados para montagem dos andaimes. As circulaes verticais entre os diversos nveis das plataformas devem ser efectuadas por escadas verticais

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    com sadas em alapes, sempre desencontrados verticalmente.

    6.4.3. Redes As redes tm como funo impedir ou limitar com segurana a queda de pessoas e objectos, devendo ser preferencialmente horizontais. Devero ser aplicadas aquando da montagem das estruturas autoportantes. Estas redes devem resistir energia provocada por uma queda de 6 m, e devem ser dimensionadas tendo em conta a dimenso da abertura bem como a trajectria de queda. Os suportes, ancoragens e acessrios devero ser dimensionados previamente como um todo, devendo ser concebidos de forma a permitir o deslocamento da rede aquando do impacto.

    6.4.4. Outros Proteco de aberturas e pavimentos - caixas de elevadores e caixas de escadas devero ser previstos dispositivos de proteco s aberturas atravs de taipais resistentes e fixos. Descarga de entulho - existncia de mangas de descarga de entulho para depsito adequado, a retirar da obra. Trabalhos em altura - utilizao de plataformas elevatrias ou de andaimes robustos e estveis adequados com plataformas de trabalho completas, com guarda-corpos e rodaps e dispondo de escadas em condies de segurana amarradas e com o comprimento e inclinao adequados.

    6.5. Plano de Proteces Individuais

    Os EPI devem ser utilizados sempre que os riscos existentes no puderem ser evitados de forma satisfatria por meios tcnicos de proteco colectiva ou por medidas, mtodos ou processos de organizao do trabalho. Os EPI devem ser utilizados tambm como medidas complementares de outras sempre que se considere justificvel. A Entidade Executante ser responsvel por garantir a distribuio dos E.P.l adequados por cada uma das funes a todos os trabalhadores presentes no Estaleiro, assim como a sua manuteno. A Entidade Executante apresentar ao Coordenador de Segurana e de Sade para a fase de obra que apreciar e aprovar o estudo e inventrio dos riscos por funes com vista escolha dos EPls adequados dos trabalhadores. Antes da utilizao de qualquer EPI, a Entidade Executante ter que assegurar a transmisso ao trabalhador que vai utilizar o EPI todas as instrues necessrias para o correcto uso do equipamento e os riscos que esses EPI pretendem proteger face s tarefas que cada trabalhador ir desempenhar. Ao trabalhador caber a responsabilidade de respeitar as instrues de utilizao, garantir a sua manuteno e participar todas as anomalias ou defeitos que detecte no equipamento. O Coordenador de Segurana e de Sade para a fase de obra verificar se o responsvel em obra da Entidade Executante fornece todas as instrues de utilizao necessrias ao correcto uso do equipamento, se

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    controla o seu uso efectivo e garante a sua manuteno. Esta verificao poder ser feita atravs dos registos de formao de cada trabalhador. No acto de entrega de Equipamentos de Proteco Individual, cada trabalhador dever assinar a sua recepo, competindo ao empregador, nos termos da legislao em vigor, informar aquele dos riscos que cada EPI visa proteger. Nesse acto o trabalhador dever tambm tomar conhecimento das suas obrigaes. Nenhum trabalhador poder permanecer em obra sem que este processo seja efectuado. A folha tipo de registo de controlo de distribuio de EPI, cujo tipo consta no Apndice 1, - Modelo L - deste documento, aps assinatura de cada um dos trabalhadores dever ser incorporada no Anexo 14 do PSS. Em relao aos EPl a utilizar em obra devero ser cumpridas as especificaes seguintes: - Os Capacetes de Proteco devero ser do tipo l e cumprir a Norma NP EN 397:1997 - Os Capacetes de Proteco devero apresentar igualmente a seguinte marcao de garantia: pas de origem, nome do fabricante, ms e ano de fabrico; referncia e caractersticas opcionais. A idade limite no dever exceder os 18 meses. - Aparelhos protectores de ouvidos devero satisfazer as Normas EN 352-1 (concha) e EN 352-2 (tampes). - Proteces oculares devero satisfazer as Normas NP EN 172:1997 e NP EN 175:2000; - Proteces das Mos - as luvas devero satisfazer a Norma EN 420 em relao s proteces a que se destinam. - Arneses de Segurana devero satisfazer a Norma NP EN 1497:2008 - Calado de Segurana as botas de segurana devero satisfazer a EN 344, EN 345; EN 346 ou EN 347, em relao s proteces a que se destinam, devendo apresentar de forma legvel as seguintes indicaes: Tamanho do calado; Nome ou marca do fabricante; Data de fabrico; Nmero da EN; - Smbolos apropriados s exigncias de proteco. Para permitir a identificao de cada trabalhador em funo da sua categoria profissional, a Entidade Executante utilizar na obra o sistema de cores de capacetes que a seguir se indica.

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    Em caso de existncia de funes que no estejam previstas neste documento ser entregue ao Coordenador de Segurana e Sade para a fase de obra a actualizao deste documento. Em seguida apresenta-se tabela indicativa do uso dos E.P.Is por Categorias Profissionais, onde se distingue os de uso obrigatrio dos de uso temporrio.

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    6.6. Plano de Utilizao e de Controlo de Equipamentos de Estaleiro

    Os equipamentos devem ser objecto de controlo peridico das suas condies de funcionamento, sendo a periodicidade definida pelo tipo e condies de utilizao dos equipamentos. Devero possuir a correspondente certificao, bem como as caractersticas de potncia, modelo, carga, revises, etc. sendo todas as verificaes assinadas pelo responsvel e toda a restante documentao referida na legislao em vigor. Nenhum equipamento poder iniciar a sua utilizao sem que seja arquivada toda esta documentao devidamente assinada por responsvel devidamente identificado. Dever ser efectuado um controlo peridico das revises recomendadas pelo fabricante atravs de uma ficha de procedimentos (Modelo M). Estes documentos devero ser incorporados no Anexo 15 deste PSS.

    6.7. Plano de Inspeco e Preveno

    Sero estabelecidas para os elementos e operaes de construo com riscos associados, as medidas preventivas necessrias face a esses riscos. Sero tomados os seguintes procedimentos: Procedimentos de Inspeco e Preveno; Registo de Inspeco e Preveno; Registos de No Conformidade e Aces Preventivas.

    6.7.1. Procedimentos de Inspeco e Preveno Com uma ficha de Procedimentos de Inspeco e Preveno pretende-se identificar os riscos e planear as respectivas medidas preventivas associadas execuo de cada elemento / operao de construo. Para a sua preparao dever ser utilizado modelo prprio. Define-se desde j o critrio para obrigatoriedade de preenchimento deste tipo de fichas, fichas essas que sero baseadas nas Memrias Descritivas que a Entidade Executante ir apresentar sempre que o Coordenador de Segurana, aps anlise do plano de trabalhos submetido, identifique as actividades com riscos especiais e que carecem da apresentao, por parte da Entidade Executante, do respectivo PTRE para aprovao pela Coordenao de Segurana. A Entidade Executante poder igualmente, caso o entenda, fornecer Memrias Descritivas para actividades que no estejam previstas neste documento. Estes documentos devero ser incorporados no Anexo 16 aps preenchimento do Modelo N.

    6.7.2. Registo de Inspeco e Preveno responsabilidade da Entidade Executante proceder verificao da execuo dos elementos / operaes de construo de acordo com as fichas de Procedimentos de Inspeco e Preveno estabelecidas, assim como registar as aces realizadas e respectivos resultados. Para registar a realizao das verificaes / tarefas previstas nas fichas de Procedimentos de Inspeco e

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    Preveno, para cada elemento / operao ser utilizado o Modelo O que ser, incorporado no Anexo 17.

    6.7.3. Registo de No-Conformidade e Aces Correctivas / Preventivas Sempre que o Dono de Obra ou Coordenador de Segurana em Obra considerar que uma no-conformidade apresenta gravidade significativa (requerendo aces correctivas / preventivas importantes) ou que embora de menor gravidade corresponda a uma situao de reincidncia, elaborar no prprio dia um registo de no- conformidade e aces correctivas / preventivas, onde so definidos os procedimentos e feito o acompanhamento. Estes documentos devero ser incorporados, aps preenchimento do Modelo P, no Anexo 18.

    6.8. Planos de Betonagem de Lajes Colaborantes

    Antes de iniciada a montagem de cofragens e executada qualquer betonagem, a Entidade Executante apresentar no prazo e para os efeitos acima referidos, os Planos de Betonagens no prazo acima referido, identificado: - Definio das cofragens a utilizar, incluindo embasamento, escoramento e travamento das mesmas e respectivas medidas de proteco colectiva a integrar, para prevenir riscos associados operao, nomeadamente plataformas de trabalho com um mnimo de 0,60 m de largura livre e guarda-corpos, redes ou outros dispositivos adequados preveno de quedas em altura; - Mtodo de colocao do beto, equipamento utilizado, seu posicionamento e meios humanos a envolver; - A sequncia de execuo de betonagem dos elementos a betonar; - O faseamento de execuo dos mesmos, identificando as juntas de betonagem e alhetas conforme pretendido no Projeto; - Reforos e proteco nas couretes e outras aberturas; - Mtodos de proteco das pontas de vares de ao se situem a altura que possam originar leses aos trabalhadores; A Entidade Executante arquivar no Anexo 19 cpia dos Planos de Cofragens e Betonagens e eventuais alteraes ao mesmo.

    6.9. Plano de Montagem de Elementos Metlicos

    A execuo da obra integra a instalao de equipamentos e estruturas metlicas, que envolvem a montagem de um nmero significativo de componentes, cujas condies de execuo envolvem risco acrescido, dada a sua dimenso e localizao. De forma a garantir a execuo destes trabalhos em segurana, a Entidade Executante proceder preparao da montagem de cada tipo de estrutura/ componente metlica que o justifique, com a definio prvia do respetivo Plano de Montagem. Esse plano deve identificar e definir os elementos a montar e conter todos os aspectos necessrios para garantir a execuo dos respectivos trabalhos em segurana, nomeadamente: - Caracterizao dos elementos a montar (dimenses, peso, pontos de fixao); - Equipamentos para movimentao, transporte e montagem (no sendo admissvel neste tipo de trabalho

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    a utilizao de equipamento no concebido para elevao de cargas); - Local de carga, percurso detransporte no estaleiro, condies de acesso s frentes de trabalho e local de descarga e respetivo posicionamento; - Caracterizao das operaes de assemblagem (soldaduras, fixaes, apertos), nos aspectos tcnicos e de preveno das condies de segurana e sade no trabalho; - Posicionamento dos equipamentos de movimentao de cargas utilizados na montagem; - Sistemas de elevao, posicionamento e fixao; - Zonas interditas em cada fase de montagem; - Definio dos meios humanos intervenientes em cada fase do processo os meios humanos intervenientes na instalao e montagem devem possuir formao adequada. A Entidade Executante no poder executar a montagem sem que previamente fornea Fiscalizao/ CSO o respectivo Plano de Montagem. A Entidade Executante arquivar no Anexo 20 cpia dos Planos de Montagem e eventuais alteraes.

    6.10. Planos de Montagem de Redes e Equipamentos Tcnicos

    A realizao da obra integra a execuo de instalaes tcnicas gerais, nomeadamente instalaes de comando e controlo, servios auxiliares, redes electricas BT/ MT, de iluminao, de comunicaes, quadros electricos, de gesto tcnica e de monitorizao, etc., para alm de equipamento diverso associado, devendo a montagem destes sistemas ser efectuada de modo coordenado de forma a garantir a segurana e sade dos trabalhadores, quer durante a sua montagem, quer durante a sua colocao em servio. A Entidade Executante preparar no prazo e para os efeitos acima referidos, os Planos de Montagem de Redes e Equipamentos Tcnicos, adequados especificidade de cada instalao tcnica (redes e equipamentos tcnicos), e onde identificar o faseamento da montagem dos mesmos e os meios humanos e tcnicos e outros que intervenham na montagem e ensaios das referidas redes e equipamentos. Como regra geral, a montagem e ensaio de cada instalao tcnica no deve sofrer interferncias de outros trabalhos que possam ser geradores de acidentes, no devendo haver sobreposio de trabalhos de montagem de redes no mesmo local. Nestes trabalhos devero ser tidos em conta os demais Planos que vierem a ser aprovadas para cada zona ou tipo de trabalhos ou para as situaes tipo que vierem a ser identificadas, considerando-se aqui reproduzido o previsto no PSS para esse efeito. A Entidade Executante arquivar no Anexo 21, os Planos de Montagem de Redes e Equipamentos Tcnicos e eventuais alteraes aos mesmos.

    6.11. Planos de movimentao de cargas atravs de grua

    Os principais riscos inerentes s movimentaes de cargas atravs de gruas so os seguintes:

    - Esmagamento por queda do equipamento;

    - Esmagamento por queda de carga;

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    - Esmagamento na movimentao da carga;

    - Electrocusso;

    - Queda em altura;

    - Atropelamento;

    - Queda de materiais; A utilizao das gruas torre dever obedecer aos seguintes critrios: - Todos os montadores da grua devero utilizar obrigatoriamente de arns de segurana; - A grua deve estar estacionada em solo firme e plano. Se o solo estiver lamacento ou desigual, devem ser utilizados tapetes de madeira para nivelar a grua; - O operador da grua dever examinar o funcionamento das engrenagens, alavancas de comando e todos os demais controlos e mecanismos; - Devem-se efectuar inspeces peridicas ao estado de conservao das cordas, correntes, cabos e ganchos; - No devero ser transportadas cargas sobre a zona onde existem trabalhadores, devendo para este efeito o manobrador fazer soar o aviso sonoro da grua; - A sinalizao deve ser feita por uma nica pessoa, devendo esta, ter visibilidade de todo o movimento da carga e do operador da grua; - A distncia de operao de movimentao de cargas com gruas junto de linhas elctricas dever ser:

    - Para tenses 60 kV, superior ou igual a 5 m.

    - Os limites de carga fixados nas tabelas ou bacos de capacidade do equipamento devem ser escrupulosamente respeitados;

    - Remover cargas que tenham aderido ao solo ou estejam com qualquer tipo de fixao;

    - A movimentao da lana da grua dever ser lenta para evitar a oscilao dos materiais suspensos;

    - Toda a rea dever ser sinalizada contra o perigo de queda de materiais;

    - Deve-se centrar os cabos de elevao com a carga antes de a iar;

    - Nunca transportar pessoal;

    - Em caso de ventos fortes (superiores a 70 km/h), rajadas ou condies de fraca visibilidade ou na iminncia de tempestades, possveis de provocar descargas elctricas no operar;

    - Possuir dispositivos de ligao terra para absorver possveis descargas elctricas;

    - No se deve abandonar o equipamento com cargas suspensas;

    - Os manuais das mquinas devem estar sempre na cabine das mesmas;

    - No operar a grua sob efeitos de medicamentos, drogas ou lcool.

    6.12. Identificao e Controlo da Sade dos Trabalhadores

    6.12.1. Identificao dos Trabalhos responsabilidade da Entidade Executante identificar todos os trabalhadores da obra, incluindo os dos Subempreiteiros, tarefeiros e trabalhadores independentes, caso existam. Todos os trabalhadores da obra antes de iniciarem funes na obra tero que preencher uma ficha de identificao individual em modelo escolha da Entidade Executante, a qual deve conter os principais dados

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    de identificao pessoal (nome, data de nascimento, naturalidade, n do bilhete de identidade, n. da segurana social), entidade empregadora, cpia do contrato ou indicao do local onde se encontra o contrato, data do contrato, categoria profissional e a data de incio de funes na obra. A Entidade Executante dever fornecer a cada trabalhador, um carto de identificao contendo na frente no mnimo o seguinte: designao da Entidade Executante, designao da empreitada de forma resumida, nome do trabalhador, profisso, entidade patronal. No verso desse carto dever conter no mnimo os EPI de uso permanente. Este carto servir para controlo de uma eventual portaria da obra.

    6.12.2. Exames Mdicos dos Trabalhadores obrigao da Entidade Executante assegurar que cada trabalhador da obra possui aptido fsica e psquica para o exerccio das suas funes. Para tal dever ser usada a ficha prevista , assinada pelo Mdico do Trabalho atestando a aptido do trabalhador. Os trabalhadores que sofram acidentes que resultem em incapacidade temporria por um perodo superior a 30 dias devem, antes de regressar ao trabalho devero ser sujeitos a inspeco mdica. responsabilidade da Entidade Executante proceder verificao das fichas individuais de todos os trabalhadores na primeira semana de cada ms de forma a garantir que todos os trabalhadores tm as inspeces mdicas vlidas. A Entidade Executante dever tambm organizar uma lista com todos os trabalhadores da obra (prprios, subempreiteiros, tarefeiros, trabalhadores independentes), constituda pelo menos pelas seguintes colunas de informao: nmero de ordem, nome do trabalhador, data da ltima inspeco mdica, meno apto ou no apto, data da prxima inspeco mdica, registo de nmero de ordem de substituio (caso um dado trabalhador seja sujeito a nova inspeco e includo novamente noutra posio da mesma lista). Todas as folhas desta lista devero ser assinadas e datadas pelo Mdico do Trabalho e pelo Director Tcnico da Empreitada. No Anexo 22 deve ser arquivada essa lista com todos os trabalhadores includos e contendo todos os dados mencionados e devidamente assinadas pelo Mdico do Trabalho, podendo utilizar para efeito de controlo o Modelo Q includo no Apndice 1 deste documento complementado com a outra documentao acima referida.

    6.13. Formao e Informao dos Trabalhadores

    Nos termos da Lei-Quadro sobre Segurana, Higiene e Sade no Trabalho e do Cdigo do trabalho, constitui obrigao da entidade empregadora assegurar a formao e informao dos trabalhadores tendo em conta as funes que desempenham e o posto de trabalho que ocupam. Atendendo s caractersticas dos trabalhos a realizar, ao prazo de execuo da empreitada, s condicionantes existentes e aos mtodos e processos construtivos, a Entidade Executante dever preparar at 11 (onze) dias aps a data da consignao, um Plano de Formao e Informao dos Trabalhadores. O Plano de Formao e Informao dos Trabalhadores inclui: - aces de acolhimento; - aces de sensibilizao da generalidade dos trabalhadores para a segurana e sade no trabalho; - afixao de informaes gerais sobre a segurana no trabalho, realando aspectos essenciais, em locais de

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    maior permanncia dos trabalhadores; - incluir a calendarizao de reunies peridicas por grupos de trabalhadores; proporcionar formao especfica a trabalhadores sempre que se justifique; divulgao dos procedimentos de trabalho elaborados; - proporcionar formao adequada a trabalhadores com tarefas especficas no mbito da segurana e sade (tcnico de preveno, socorrista, etc.) de extrema importncia, uma apresentao sucinta do Plano de Segurana e Sade aos trabalhadores, de modo a que estes entendam a Poltica de Segurana da Obra. Contudo, a apresentao no dever ser muito extensa. Todas as aces do mbito da Formao e Informao dos Trabalhadores devem ser registadas, incluindo nomeadamente, registos de presenas, tema abordado, durao, etc. A Entidade Executante incluir no Anexo 23 todos os documentos desenvolvidos no mbito da Formao e Informao dos Trabalhadores, nomeadamente calendarizaes de aces, assim como os registos comprovativos da realizao das mesmas.

    6.14. Plano de Registo de Incidentes/ Acidentes e ndices de Sinistralidade

    Sempre que ocorra um acidente de trabalho que tenha que ser participado Companhia de Seguros deve ser efectuado um inqurito registando-se todas as informaes relevantes que permitam uma anlise detalhada desse acidente. Sem prejuzo de outros modelos que a Entidade Executante utilize quer internamente, quer por obrigao das entidades a quem o acidente de trabalho deva ser comunicado, a Entidade Executante registar esses Acidentes utilizando um modelo prprio includo no Anexo 24 deste documento. competncia da Entidade Executante registar os acidentes de trabalho que tenham que ser participados Companhia de Seguros. Sem prejuzo de outras comunicaes estabelecidas legalmente, o Diretor Tcnico da Empreitada responsvel por comunicar por escrito CSO os incidentes e acidentes, atendendo s seguintes regras: A comunicao formal CSO dever ser feita prazo mximo de 24 horas aps o incidente. Essas comunicaes so feitas pelo envio de cpia do Registo de Acidente de Trabalho de acordo com o modelo prprio, o qual deve conter todos os dados disponveis data do acidente. No prazo mximo de uma semana aps a data do acidente, a Entidade Executante ter que enviar ao Coordenador de Segurana da Obra e Fiscalizao, o Relatrio de Investigao do Acidente. Esse relatrio deve conter no mnimo as causas do acidente e as medidas de preveno implementadas, destinadas a evitar a recorrncia de acidentes do mesmo tipo. Estes relatrios so anexados pela Entidade Executante aos respectivos Registos de Acidente de Trabalho. Na situao do trabalhador acidentado permanecer de baixa por um longo perodo, a Entidade Executante enviar ao Coordenador de Segurana da Obra e Fiscalizao, no final de cada ms, a evoluo do estado de sade do acidentado e previso do seu regresso ao trabalho. No prazo mximo de 5 (cinco) dias aps o regresso ao trabalho do acidentado ou aps a data do apuramento (efectivo) do grau de desvalorizao, a Entidade Executante ter que enviar ao Coordenador de Segurana da Obra e Fiscalizao, o Relatrio Final que integrar obrigatoriamente o Registo de Acidente de Trabalho

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    completamente preenchido e o Relatrio de Investigao do Acidente. Aps perodo de ausncia dever efectuar novo exame de aptido mdica. Mensalmente, a Entidade Executante dever elaborar uma ficha, de acordo com um modelo prprio, onde se pretende resumir os acidentes de trabalho ocorridos no ms e todos os sinistrados em meses anteriores que ainda se encontrem de baixa, assim como enviar o Mapa de Controlo dos ndices de Sinistralidade laboral. Estes registos sero arquivados no Anexo 24.

    6.15. Planos De Sinalizao Temporria Na Via Pblica

    Sempre que se verifique a necessidade de efectuar desvios de trnsito, a Entidade Executante deve apresentar at 11 dias antes de entrar em funcionamento, o plano de sinalizao temporria para o desvio em causa, para validao e aprovao da Fiscalizao e CSO. Independentemente do acima exposto, toda e qualquer interveno da obra com impacto sobre a circulao em via pblica de veculos ou de pees, dever ser objecto de autorizao explcita da Fiscalizao/ CSO e acordo/aprovao pelas autoridades locais. A Entidade Executante arquivar no Anexo 25 cpias de todos os elementos que constituem o Plano de Sinalizao Temporria na Via Pblica.

    6.16. Plano De Visitantes

    A entrada no Estaleiro de pessoas estranhas execuo da empreitada requer autorizao do Dono da Obra, e serem do conhecimento da Fiscalizao, CSO e do Director Tcnico da Empreitada, o qual dever assegurar que os visitantes: So acompanhados por pessoa conhecedora do Estaleiro. Utilizam o equipamento de proteco individual obrigatrio (de uso permanente), incluindo capacete de proteco contendo na frente a inscrio "Visitante" que a Entidade Executante dever dispor em permanncia e em bom estado, no mnimo de 20. Foram elucidados sobre os caminhos que devem utilizar e zonas de perigo. Poder ser utilizado o Modelo T, sendo todos os eventuais documentos preparados no mbito de Planos de Visitantes arquivados pela Entidade Executante no Anexo 26.

    6.17. Plano de Emergncia

    Nos termos da legislao em vigor, constitui obrigao do empregador o estabelecimento das medidas a adoptar em caso de ocorrncia de acidentes. A Entidade Executante preparar at 11 (onze) dias aps a data da consignao um Plano de Emergncia estabelecendo as medidas a aplicar em caso de acidente, o qual deve prever, nomeadamente, o seguinte: Afixao na vitrina e junto aos telefones que existam no Estaleiro, lista de telefones de emergncia,

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    nomeadamente Bombeiros, Polcia, Hospital, entidades concessionrias de servios afectados, Servios Municipais, Fiscalizao, Coordenador de Segurana da Obra, Director da Tcnico da Empreitada, Encarregado Geral. Sinalizao de segurana identificando, nomeadamente os meios de combate a incndios e o posto de primeiros socorros (fixo ou mvel). Identificao de elementos com formao em prestao de primeiros socorros (socorristas do trabalho) e respectivos meios disponibilizados a estes para rpida comunicao. Em caso de obras de grandes dimenses, prever um sistema de comunicao eficaz entre o Estaleiro principal com as vrias frentes de trabalho, identificando os trabalhadores envolvidos na operacionalidade do sistema de comunicao. Esses trabalhadores tm que possuir meio de comunicao rpida e lista de meios de socorro e respectivos contactos para poderem solicitar a interveno dos meios de socorro necessrios em situao de acidente. Estabelecer planos de fuga Deve evitar-se trabalhadores isolados, sendo as equipas de trabalho constitudas no mnimo por 2 trabalhadores. Caminhos e sinalizao adequada de acesso a todas as zonas de trabalhos para evacuao de sinistrados e de todo o pessoal da obra em caso de ocorrncia de catstrofe (por exemplo, incndio, exploso, inundao). Os documentos preparados no mbito do Plano de Emergncia sero arquivados pela Entidade Executante no Anexo 27.

    6.18. Comisso de Preveno de Acidentes de Trabalho

    Com o objectivo de acompanhar e avaliar a adaptao, complemento e implementao do Plano de Segurana e de Sade ser constituda uma Comisso de Preveno de Acidentes de Trabalho composta, em princpio, pelas pessoas com as seguintes funes ou representaes: - Coordenador de Segurana e de Sade para a fase de Obra. Este elemento assumir a Presidncia da Comisso; - Representante da fiscalizao (Engenheiro Residente); Director Tcnico da Empreitada; - Responsvel da Entidade Executante pelo cumprimento da legislao aplicvel em matria de segurana, higiene e sade no trabalho e pela correcta aplicao, manuteno e actualizao do Plano de Segurana e de Sade; a Representante (s) dos trabalhadores da obra. No prazo de 10 (dez) dias a contar da data de consignao da obra, a Entidade Executante deve informar a Fiscalizao ou o Coordenador de Segurana e de Sade para a fase de obra dos elementos que lhe compete designar para integrar a Comisses de Preveno de Acidentes deTrabalho. Nestes incluem-se tambm os representantes dos trabalhadores da empreitada, caso existam. A Comisso de Preveno de Acidentes de Trabalho deve reunir periodicamente para analisar o estado de implementao do Sistema; analisar e acordar estratgias de implementao do PSS; analisar o resultado das auditorias de Segurana realizadas obra; identificar as alteraes que se mostrarem necessrias para a melhoria das condies de segurana e sade no trabalho e analisar eventuais acidentes e ndices de sinistralidade laborai registados na empreitada, e as medidas preventivas implementadas.

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    No fim de cada reunio o Coordenador de Segurana e de Sade para a fase de obra promover a elaborao da Acta da Reuni