psicologia da saúde: psicologia hospitalar e cuidados paliativos (folder)
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ALINE AXT
GABRIEL CARDOSO
GUSTAVO ECCEL
LETÍCIA IGLESIAS
RICHARD REICHERT
PSICOLOGIA DA SAÚDE
PSICOLOGIA
HOSPITALAR
E CUIDADOS
PALIATIVOS
PORTO, Gláucia; LUSTOSA, Maria Alice.
Psicologia Hospitalar e Cuidados Paliativos.
Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 13, n. 1, jun.
2010 . Disponível em . acessos em 17 jun.
2015.
FERREIRA, Ana Paula de Queiroz; LOPES,
Leany Queiroz Ferreira; MELO, Mônica Cris-
tina Batista de. O papel do psicólogo na
equipe de cuidados paliativos junto ao paci-
ente com câncer*. Rev. SBPH, Rio de Janei-
ro , v. 14, n. 2, dez. 2011 . Disponível em .
acessos em 17 jun. 2015.
CASTRO, Déborah Azenha de. Psicologia e
ética em cuidados paliativos. Psicol. cienc.
prof.,Brasília , v. 21, n. 4, p. 44-51, Dec.
2001. Available from . access on 17 June
2015.
REFERÊNCIAS
“Conheça todas as teorias, domine todas as
técnicas, mas, ao tocar uma alma humana,
seja apenas outra alma humana.”
JUNG, Carl
PSICOLOGIA HOSPITALAR E CUIDADOS PALIATIVOS
Como manter a vida diante de um quadro que
suscita a morte? Até que ponto, essa vida ain-
da absorverá os cuidados oferecidos neste
momento que emerge dor e sofrimento?
Os cuidados paliativos têm como estrutura uma nova forma de gestão da morte, assegu-rando, através de uma prática multiprofissio-nal sobre as necessidades do doente, princi-
palmente quanto ao controle da dor. Assim, conceitos pertinentes, como o da bioética, en-globam sempre o bem estar daqueles que so-frem tanto, como nas doenças crônicas. Neste quadro, o presente trabalho vem tratar
a psicologia hospitalar como modalidade pe-dagógica frente os personagens deste cenário de dor e sofrimento quanto às atitudes diante da morte, proporcionando uma melhor manei-ra do paciente e cuidadores de resolverem pendências e expressarem emoções ao viven-ciarem sua própria finitude. Seu grande desa-
fio é a de permitir ao paciente uma vida com mais qualidade diante da própria morte.
Segundo Pessini (2002), o cuidado da dor e do so-frimento é a chave para o resgate da dignidade do ser humano neste contexto crítico, como a morte. A problemática da dor e do sofrimento não é pura e
simplesmente uma questão técnica, mas sim de uma das questões éticas contemporâneas de pri-meira grandeza.
Os Cuidados Paliativos não dizem respeito primor-dialmente a cuidados institucionais, mas trata-se,
fundamentalmente, de uma filosofia de cuidados que pode ser utilizada em diferentes contextos e instituições. Pode ocorrer no domicílio da pessoa portadora de doença crônico-degenerativa ou em fase terminal, na instituição de saúde onde está internada ou no hospice, uma unidade específica
dentro da instituição de saúde destinada exclusiva-mente para esta finalidade (Pessini, 2004). O termo Cuidado Paliativo é usado, de um modo geral, para designar a atenção multiprofissional a
Por essas e tantas outras
questões entende-se ser a psicologia hospitalar uma ferramenta em cuidados paliativos necessá-ria não com o intuito de “salvar vidas”, mas sim em proporcionar “boas mortes” a partir de uma humanização do morrer.
PSICOLOGIA
HOSPITALAR
E CUIDADOS
PALIATIVOS