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1 Diana Krall 3 Academia Júnior 5 Musical Rent 5 Teatro: Esperança 6 Going to England 7 Holi Summer 8 NOS Alive 2016 10 Fungag| da Bicharada 12 Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos Sou f~ da Diana Krall h| anos e estava h| muito tempo { espera de uma oportunidade para a ver/ouvir ao vivo. Por isso n~o a deixei fugir, mesmo com todas as críticas ao local. O Campo Pequeno n~o é o melhor local para um concerto deste tipo, pe- ca na acústica, na visibilidade da plateia para o palco e no conforto das cadeiras. Em compensaç~o, os lugares reservados pelo Clube eram muito bons, n~o sendo os mais caros (na plateia B, mas na primeira fila), com espaço para esticar as pernas e para ver a aç~o de todos os elementos da banda. Com o frio que se fez sentir nessa noite, a cantora aqueceu o ambiente com a sua banda assumidamente de jazz. Estava { espera de ouvir pelo menos parte do seu último trabalho – Wallflower – mas o que ela nos mostrou foi uma coisa diferente, foi quase uma jam session para milhares de pessoas. Diana Krall mostrou-nos ser uma pianista exímia, que gosta tanto de tocar que até se esqueceu de cantar num dado momento! Mas n~o se atrapalhou nada, com imenso { vontade em palco admitiu que se tinha esquecido de “entrar” e pôs toda a plateia a rir. É sem dúvida uma experiência a repetir, se ela voltar a Lisboa para tocar numa sala mais pequena. Isabel Garcia Destaques Diana Krall 22 de julho Campo Pequeno 16 dez - SoliDARiedade: Aç~o de Rua 18 dez - Pesca de Mar Embarcada: Douradas 18 dez - Panda e Os Caricas, o Musical 31 dez - Atletismo: Corrida de S~o Silvestre de Lisboa 06 jan - Cirque du Soleil: Varekai até 31 jan - SoliDARiedade: Campanha de Recolha de Bens 17 a 19 mar - Vamos {s Capitais de Distrito: Guarda 15 mar - Andrea Bocelli 10 mai - Shawn Mendes Próximas Iniciativas

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Page 1: Próximas Iniciativas - Clube Galp Energia · U Diana Krall W Academia Júnior Y Musical Rent Y Teatro: Esperança Going to England [ Holi Summer \ NOS Alive V T U Z

1 Diana Krall

3 Academia Júnior

5 Musical Rent

5 Teatro: Esperança

6 Going to England

7 Holi Summer

8 NOS Alive 2016

10 Fungag| da Bicharada

12 Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

Sou f~ da Diana Krall h| anos e estava h| muito tempo { espera de uma

oportunidade para a ver/ouvir ao vivo. Por isso n~o a deixei fugir, mesmo

com todas as críticas ao local.

O Campo Pequeno n~o é o melhor local para um concerto deste tipo, pe-

ca na acústica, na visibilidade da plateia para o palco e no conforto das

cadeiras. Em compensaç~o, os lugares reservados pelo Clube eram muito

bons, n~o sendo os mais caros (na plateia B, mas na primeira fila), com

espaço para esticar as pernas e para ver a aç~o de todos os elementos da

banda.

Com o frio que se fez sentir nessa noite, a cantora aqueceu o ambiente

com a sua banda assumidamente de jazz. Estava { espera de ouvir pelo

menos parte do seu último trabalho – Wallflower – mas o que ela nos

mostrou foi uma coisa diferente, foi quase uma jam session para milhares

de pessoas. Diana Krall mostrou-nos ser uma pianista exímia, que gosta

tanto de tocar que até se esqueceu de cantar num dado momento! Mas

n~o se atrapalhou nada, com imenso { vontade em palco admitiu que se

tinha esquecido de “entrar” e pôs toda a plateia a rir.

É sem dúvida uma experiência a repetir, se ela voltar a Lisboa para tocar

numa sala mais pequena.

Isabel Garcia

Destaques Diana Krall 22 de julho

Campo Pequeno

16 dez - SoliDARiedade: Aç~o de Rua

18 dez - Pesca de Mar Embarcada: Douradas

18 dez - Panda e Os Caricas, o Musical

31 dez - Atletismo: Corrida de S~o Silvestre de Lisboa

06 jan - Cirque du Soleil: Varekai

até 31 jan - SoliDARiedade: Campanha de Recolha de Bens

17 a 19 mar - Vamos {s Capitais de Distrito: Guarda

15 mar - Andrea Bocelli

10 mai - Shawn Mendes

Próximas Iniciativas

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www.clubegalpenergia.com 2 # 231 julho 2016

Em primeiro lugar quero dar os Pa-

rabéns ao Clube Galp pelo projeto

e ao mesmo tempo agradecer a

oportunidade que me foi dada de

participar nesta aç~o t~o nobre.

Foi uma experiência extremamen-

te enriquecedora e gratificante.

Foi um misto de sentimentos, por

um lado uma grande tristeza por

contatar diretamente com a reali-

dade de pobreza que nos rodeia, e

foi ao mesmo tempo muito com-

pensador saber que com um sim-

ples gesto podemos dar um pouco

de conforto a tantas pessoas ne-

cessitadas.

Obrigada!

Texto elaborado por

Ana Maria Caetano

Fui no dia 02 de julho ao Festival do

Panda com a minha filha de 2 anos

que é f~ do Panda e de Os Caricas, e

tem uma admiraç~o enorme pelo Ru-

ca.

Este ano o Canal Panda faz 20 anos e

a minha pequena estava ansiosa por

cantar os parabéns ao seu “herói”

preto e branco.

Cheg|mos j| o espet|culo tinha co-

meçado, dado que devido ao tr}nsito

n~o conseguimos estar presentes des-

de o início, mas ainda fomos a tempo

de ouvir os êxitos que a pequenada

adora, como o Panda Style, O Panda é

fixe e os Parabéns ao canal Panda.

[ entrada todas as crianças recebiam

uma pulseira onde era escrito o seu

nome e o contacto de um dos pais,

para o caso se perderem.

Em palco as estrelas que todos os dias

fazem parte do nosso ser~o: Panda e

Os Caricas, Ruca, Nodi, Winx, Heidi e

tantos outros.

O recinto estava bem organizado,

com v|rias atrações insufl|veis, tas-

quinhas com comida e bebida e mer-

chandising do Panda.

As crianças estavam em êxtase e can-

tavam em uníssono com os pais as

canções do seu canal preferido.

A minha filha saltou, cantou, dançou,

riu { gargalhada e por fim adormeceu

no carro abraçada ao cachecol cor-de-

rosa do Panda..

Foi uma manh~ muito divertida para

miúdos e graúdos.

N~o h| nada que mais alegre os pais

do que ver a alegria estampada no

rosto das suas crianças.

Ana Saraiva

Aç~o de Rua 08 julho 2016

Festival Panda

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www.clubegalpenergia.com 3 # 231 julho 2016

No seguimento do campeonato inter-

no de 2016 do Clube Galp Energia –

Núcleo Centro, decorreu, no passado

dia 02 de julho, a 2ª prova de pesca

desportiva na Albufeira do Retaxo,

próximo de Castelo Branco.

Esta prova foi efetuada num local to-

talmente desconhecido de todos, tra-

tando-se de uma Albufeira criada mui-

to recentemente, mas que j| oferece

a possibilidade de se conseguir boas

capturas, tendo algumas carpas e

pimpões de bom porte…

Sob um forte calor, a prova foi ganha

pelo Filipe Bertelo com uma pesagem

de 9,174 kg de Carpas e Pimpões, ten-

do-se seguido Daniel Bertelo com

2,168 kg e Hugo Sousa com 2,161 kg.

Esta prova teve em competiç~o a pre-

sença de treze pescadores.

No final houve lugar a uma churrasca-

da promovida pelo Clube de Pesca de

Castelo Branco, que ao terem conhe-

cimento da nossa presença fizeram

quest~o de nos receber de uma forma

extraordin|ria…

Obrigado e forte abraço!

A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Cen-

tro vai proceder ao sorteio de quatro

exemplares de Harry Potter e a Crian-

ça Amaldiçoada (partes um e dois), a

oitava história dezanove anos depois.

Baseada numa história original de J.K.

Rowling, John Tiffany e Jack Thorne -

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

– a peça de teatro cuja estreia mundi-

al decorreu no West End em Londres

em julho passado, é a primeira histó-

ria oficial de Harry Potter a ser apre-

sentada em vers~o teatral.

Para se inscreverem devem, os Associa-

dos do Clube Galp – Núcleo Centro, envi-

ar, até ao dia 12 de dezembro próximo,

um mail para o endereço interno “Clube

GalpEnergia – Secretaria” ou telefonar

para a Secretaria do Clube Galp - Núcleo

Centro através do número 21 724 05 32

(extens~o interna 10 532).

Campeonato Interno de Pesca Desportiva

Class. Nome Peso (Kg)

1º Filipe Bertelo 9,174

2º Daniel Bertelo 2,168

3º Hugo Sousa 2,161

4º Rui Sousa 1,050

5º Francisco Novo 0,263

6º Francisco Mouro 0,174

7º José Cruz 0,156

8º Rui Reis 0,040

8º Fernando Moreira 0,040

10º José Couvinha 0,010

11º Joaquim Rodrigues 0,008

12º Jorge Cunha 0,006

13º Camilo Marques 0,000

Sorteio Harry Potter

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www.clubegalpenergia.com 4 # 231 julho 2016

Na sexta-feira, dia 22 de julho, fui pela

primeira vez fazer voluntariado no

Clube.

Juntamente com o meu filho Jo~o, a

Manuela, a Glória, a Ana e a Elisabete,

quem nos conduziu foi o Bertelo.

Eu, juntamente com o meu filho, acha-

mos uma experiência enriquecedora,

porque ajudamos pessoas que neces-

sitavam.

Todos nós devíamos passar por esta

entreajuda uma vez na vida, pois hoje

somos nós a ajudar, amanh~ podemos

ser nós a precisar.

Para concluir, eu e o meu filho

queremos agradecer por nos

terem integrado bem no grupo

e esperemos voltar.

Jesuína Pereira

Jo~o Pereira

Na minha opini~o, esta semana foi-me

muito útil, pois ajudou-me a obter

maior conhecimento sobre |reas de

trabalho que desconhecia.

Gostei especialmente dos ateliês de

Televis~o, R|dio e Mandarim.

As instalações onde a semana decor-

reu permitiram ter uma pequena ex-

periência numa verdadeira Faculdade.

Em suma, aconselho vivamente esta

atividade.

Obrigada pela oportunidade.

Maria Carolina

O Clube Galp Energia – Núcleo Centro,

em parceria com o Ocean|rio de Lis-

boa, querendo proporcionar aos fi-

lhos dos seus Associados as melhores

férias grandes de sempre, apresentou

um programa muito do agrado dos

mais novos.

Neste ver~o, os participantes pude-

ram passar alguns dias de férias debai-

xo de |gua sem ir { praia ou { piscina.

Crianças, dos 4 aos 12 anos de idade

mergulharam durante o período de

04 a 08 de julho em uma semana re-

cheada de dias tem|ticos, com temas

bem diferentes como “Pintar com as

cores dos corais”, “Uma expediç~o

pelas florestas tropicais”, “Descobrir

as espécies marinhas mais estranhas”,

“Descobrir as diferentes profissões

dos oceanos” entre outros…

O Ocean|rio de Lisboa, promove vari-

adíssimas atividades envolvendo sem-

pre os mais pequenos e possui exce-

lentes instalações para este efeito.

Voluntariado no Clube Galp

Academia Júnior

Debaixo de \gua

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www.clubegalpenergia.com 5 # 231 julho 2016

No passado dia 28 de julho fui assistir

ao musical Rent, no Teatro Ibérico em

Lisboa, através do Clube Galp –

Núcleo Centro.

Passados vinte anos da sua estreia em

Nova Iorque, o musical Rent chegou

finalmente a Lisboa.

Rent é um musical que acompanha o

quotidiano de jovens do mundo do

espect|culo em Nova Iorque no final

dos anos 80 e retrata a história de

vida de v|rios artistas boémios que

vivem em situações degradantes.

O musical foi adaptado para Portugal

e assim tivemos em vez da East

Village em Nova Iorque dos anos 80, o

Intendente em Lisboa dos anos 90,

onde est~o a pobreza, o frio e as

drogas do original, mas também a

terrível sida.

Em estilo ópera-rock, Rent é assinado

pelo compositor e dramaturgo norte-

americano Jonathan Larson e foi um

êxito t~o grande que esteve na

Broadway, em Nova Iorque, de 1996 a

2008.

Foi um óptima noite musical.

Obrigado Clube Galp Energia.

N~o conhecia muito bem César Mou-

r~o, mas depois de o começar a ouvir

na R|dio Comercial com o “Rebenta a

Bolha” fiquei f~ dele, pelo que n~o

podia perder esta oportunidade de o

ver neste espet|culo.

Esta comédia criou alguma espectati-

va pelo facto de ir representar sozi-

nho, mas que foi mais do que supera-

da, porque, conforme foi contando a

história, teve o talento de nos pôr a

imaginar as diferentes fases da vida

de Esperança e de nos fazer rir e de

nos comover a cada passo destas me-

mórias.

No fim, conseguiu ainda criar um des-

fecho surpresa uma vez que o amado

de Esperança, de que tanto ela falou,

sempre esteve ali ao seu lado e foi ela

quem cuidou dele até ao fim e a espe-

rança que ela sempre teve em encon-

tr|-lo concretizou-se, pois l| diz o dita-

do que “a esperança é sempre a últi-

ma a morrer”.

Teresa Lérias

Teatro: Esperança

Musical Rent

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www.clubegalpenergia.com 6 # 231 julho 2016

Muitas atividades aconteceram:

rapel, escalada, canoagem, baloiço

3G…

Yoh!!! Foi muito fixe!

Conhecer novos amigos,

Amizades que n~o vamos esquecer.

Mais crescidas e de coraç~o a abar-

rotar,

Para o ano, de certeza, iremos vol-

tar.

Madalena e Margarida Dias Ramos

(9 anos)

As duas semanas que passei em Ingla-

terra nunca ser~o esquecidas!

Fiz amigos de toda a parte do mundo,

pus em pr|tica e melhorei o meu in-

glês de uma maneira muito divertida e

natural e fiquei ainda a conhecer v|-

rias partes de Inglaterra e a sua cultu-

ra.

O grupo português com quem fui, era

no início uma dúzia de desconhecidos

e quando voltou era uma família uni-

da.

O nosso dia começava com uma aula

de três horas de inglês, mas que devi-

do { sua din}mica e aos professores,

passava muito r|pido. A melhor parte

da aula era, sem dúvida, a destinada {

realizaç~o do projeto (que podia vari-

ar entre inventar um novo desporto,

uma nova app ou uma barra de choco-

late entre outros).

[ tarde e { noite havia v|rias ativida-

des, desde nataç~o a teatro, passan-

do pelo jogo do mata e pela noite de

casino. Estas atividades eram sempre

muito divertidas e faziam com que

conhecêssemos ainda mais pessoas.

Tanto os professores como os instru-

tores melhoraram significativamente

esta experiência, eram incans|veis e

estavam sempre l| para nos ajudar.

Os passeios que fizemos foram das

melhores partes desta viagem! Visita-

mos Londres, Cambridge, Colchester,

Ipswich, entre outros.

Foi uma experiência incrível e única,

que nunca ser| esquecida!

Beatriz Pereira

MyCamp Going to England

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www.clubegalpenergia.com 7 # 231 julho 2016

A Direç~o do Clube Galp - Núcleo

Centro procedeu ao sorteio, entre

os seus Associados, de três bilhe-

tes duplos para a performance de

Rui Massena, a 2 de dezembro pró-

ximo, no Coliseu dos Recreios de

Lisboa:, e os contemplados foram:

Lília Duarte

Pedro Carvalho

Ricardo Almeida Gomes

Ensemble, o mais recente projeto

de Rui Massena, que se tem igual-

mente afirmado como pianista,

chegou ao primeiro lugar do top

de vendas nacional e motivou salas

cheias na Casa da Música e no Cen-

tro Cultural de Belém, com o artis-

ta a ser premiado no final com en-

tusi|sticas ovações.

Decorreu, no passado dia 4 de Ju-

nho, no Holi Park de Alc}ntara, um

dos famosos festivais de pós colo-

ridos de Portugal: o Holi Summer.

Inspirado nos festivais indianos

com o mesmo propósito, o Holi

Summer contou com pós certifica-

dos que n~o provocassem compli-

cações ao nível da saúde dos festi-

valeiros e com música ao vivo, ao

cargo de: dupla Met Ca Sets, Kare-

tus (que surpreenderam ao convi-

dar Diogo Piçarra), DJ Kamala e

Tom Enzy.

Ao longo do evento s~o realizadas

v|rias explosões de pós coloridos,

as Color Blasts, onde os participan-

tes soltam o pó, todos ao mesmo

tempo.

Espalhadas pelo espaço existem

v|rias bancas e roulotes onde se

pode adquirir quanta comida e be-

bida se desejar, sendo que n~o é

vendido |lcool dentro do recinto.

Este é um festival que dura o dia

inteiro e que deixou milhares ao

rubro, ansiosos pelo próximo: O

Holi Christmas, ainda sem data

marcada.

Rita Mota

Sorteados Rui Massena

Ensemble

Holi Summer

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www.clubegalpenergia.com 8 # 231 julho 2016

Decorreu no passado dia 11 de ju-

lho, no MEO Arena em Lisboa, o

concerto de uma banda singular,

com j| algumas décadas de exis-

tência, mas que continua a conse-

guir reunir fans de v|rias gerações:

os Iron Maiden.

A banda nesta tournée - The Book

of Souls World Tour - apresentou

temas do seu décimo sexto disco

que foi disponibilizado em setem-

bro, tendo sido número um de

vendas em cinquenta países.

Um concerto memor|vel, cuja pri-

meira parte esteve a cargo da ban-

da The Raven Age, de quem o filho

mais velho do baixista dos Iron

Maden faz parte, tendo assim fica-

do tudo em família.

NOS Alive é um evento que pro-

porciona experiências.

Todos os sentidos s~o estimula-

dos, desde o passadiço de entrada

até ao regresso a casa.

O NOS Alive tem-nos habituado a

grandes cartazes, para todos os

gostos, criando diversos espaços

com uma enorme qualidade.

2016 n~o foi exceç~o!

A primeira noite da ediç~o de 2016

levou, a quem l| esteve, ao passa-

do.

A viagem ao passado acontece de

forma natural e inconsciente, bas-

tando para isso ouvir os primeiros

acordes de qualquer um dos

“cl|ssicos” de Pixies no Palco NOS.

Num ritmo diferente, as batidas

eletrónicas e o espet|culo de luzes

de The Chemical Brothers contagi-

aram o público, deixando as me-

mórias para tr|s para se viver o

presente.

No NOS Alive est| sempre qual-

quer coisa a acontecer e o mais

espantoso é juntar num só recinto

tanto talento artístico em diferen-

tes palcos, que n~o o “palco princi-

pal”.

Música, espet|culo, energia e mul-

ticulturalidade! É agrad|vel ver co-

mo Lisboa acolhe milhares de naci-

onalidades diferentes, estando o

NOS Alive no roteiro dos festivalei-

ros portugueses e estrangeiros

mais exigentes!

Nicole Ribeiro

Iron Maiden NOS Alive 2016

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www.clubegalpenergia.com 9 # 231 julho 2016

Este ano fui a quarta vez ao MY

CAMP!!

Gostei bastante, novas atividades,

novos monitores, novos amigos,

eu diria o paraíso das férias.

Todos os anos levo novos amigos e

trago outros.

Faz bem { toda a gente e recomen-

do vivamente a ida a este campo.

Vicente e Lourenço

A Direç~o do Clube Energia – Nú-

cleo Centro, n~o tem dúvidas de

que os Campos de Férias s~o um

excelente parceiro da Família, da

Escola e da Comunidade no geral.

Ajuda os seus filhos a serem inde-

pendentes, a criarem competên-

cias emocionais e sociais, valores, a

construir o seu car|cter e capaci-

dade de tomada de decis~o, tudo

num ambiente de criatividade e

enriquecimento sob a supervis~o

de adultos exemplares e positivos.

Foi com a MyCamp que cri|mos

uma parceria para a semana de 17

a 23 de julho, onde foi proporcio-

nado um ambiente de proteç~o,

longe da press~o da nossa socieda-

de, que permitiu aos nossos jo-

vens, serem ativos e a desenvolve-

rem as suas capacidades e habili-

dades de forma segura.

My Camp My Camp II

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www.clubegalpenergia.com 10 # 231 julho 2016

Foi com alguma expectativa na res-

posta, que propus ao meu filho - o

David de 6 anos - passar uma semana

de férias no ZOO de Lisboa. Expliquei-

lhe que ia conviver de perto com os

animais, participar em jogos e ativida-

des divertidas e, acima de tudo, que ia

conhecer novos meninos(as) e passar

uma semana ao ar livre no Jardim Zo-

ológico… Para minha surpresa a res-

posta foi imediata e bastante positiva!

Com muita curiosidade e um pouqui-

nho de nervosismo, no dia 18 de julho,

o David iniciou a sua semana de férias

no ZOO de Lisboa.

A monitora Marina j| nos esperava,

assim como outros meninos que ti-

nham chegado um pouco mais cedo,

com um grande sorriso. Dois beijinhos

da monitora e o ol| dos outros meni-

nos e foi-se o nervosismo inicial e a

camaradagem entre todos começou

logo ali.

Diariamente, reunida a garotada da-

vam início { “descoberta” do ZOO.

Guiados pela monitora faziam visitas {

“casa” dos habitantes do jardim, con-

versavam com os respetivos tratado-

res e pelo meio realizavam jogos, fazi-

am desenhos e outros trabalhos ma-

nuais sobre o que acabavam de apren-

der.

E foi assim que ficaram a saber que no

ZOO de Lisboa h| golfinhos, macacos,

girafas, rinocerontes, hipopótamos,

chimpanzés, elefantes, flamingos, pa-

pagaios, passarinhos, cabrinhas, co-

bras, lagartos, crocodilos, assim como

v|rias curiosidades sobre estes e ou-

tros animais. Dos golfinhos, que o Da-

vid adora, gostaram particularmente

do show deles e acharam incríveis os

saltos, mergulhos e piruetas que con-

seguem fazer.

Ficaram a saber que as girafas eram

nove, grandes e pequenas e que s~o

mesmo muito altas. As fêmeas têm

cinco metros e os machos seis. Con-

cluíram que devem ser os mais altos

do ZOO!

Nos répteis aprenderam que algumas

serpentes s~o venenosas e que n~o

precisam de fazer a digest~o e tive-

ram também a oportunidade de toca-

rem numa e verificar que a sua pele é

rija! Ao pé das cobras puderam tam-

bém apreciar os lagartos e alguns dos

meninos tiveram medo destes bichos!

Na zona mais colorida do ZOO acha-

ram os pica-paus muito giros e desco-

briram que estes têm o bico muito

duro que lhes permite picarem nas

|rvores.

Tiveram também a experiência de ter

um papagaio no braço – uns gostaram

e disseram que lhes fazia cócegas ao

passearem no braço, outros n~o acha-

ram tanta graça e parece que ficaram

com uns arranhões…

Descobriram que os linces Ibéricos

têm este nome porque só existem em

Portugal e em Espanha e que prefe-

rem comer carne a ervas, e acharam

que as tartarugas andam muito deva-

garinho, porque a carapaça, deve pe-

sar muito!

Quanto aos elefantes, s~o cinco os

que vivem no Zoo e gostam de comer

palha. É com a sua “tromba” que le-

vam a palha para a boca. Ficaram mui-

to surpreendidos quando descobri-

ram que os flamingos - contaram trin-

ta e quatro - por vezes ficam de pé só

numa pata! E que n~o caem!

Por causa do calor os hipopótamos,

que eram três, preferiam fazer a sesta

dentro de |gua, e claro a saltar de ra-

mo em ramo nas |rvores, umas vezes

de cabeça para baixo outras vezes

seguros só com uma pata encontra-

ram os macacos, com os quais se di-

vertiram imenso.

Fungag| da Bicharada

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www.clubegalpenergia.com 11 # 231 julho 2016

Visitaram também a horta do ZOO,

onde se cultivam legumes e frutas e

onde crescem alguns animais domés-

ticos - galinhas, coelhos e cabrinhas.

Como me explicou o David, n~o esti-

veram sempre ao pé dos bichos, para

n~o os “incomodar”. Nessas ocasiões

reuniam-se e realizavam algumas ativi-

dades em grupo: os “Peninhas. Fize-

ram binóculos para ver ao longe, uma

coroa com penas, um copo/

auscultador para ouvir o “coraç~o das

|rvores”. Houve também uma caça ao

tesouro e um jogo de detetives

(tiverem de descobrir quem roubou a

comida da dispensa do ZOO – parece

que o le~o tinha muita fome…).

Pelo que ouvi do meu filho, posso di-

zer que tiveram uma semana em

cheio e se para alguns dos meninos

esta n~o foi a primeira vez que estive-

ram no Jardim Zoológico, para todos

foi certamente a primeira vez que ex-

ploraram e descobriram tanta coisa

nova sobre a bicharada do ZOO. Para

confirmar que esta proposta para as

férias da pequenada foi uma boa op-

ç~o, deixo a pergunta que o meu filho

me fez no final da semana que passou

no ZOO – “ M~e, para o próximo ano

posso voltar?”.

Josefina Domingos

A Colónia MyCamp têm sido, ano após

ano, uma das colónias que o Clube

Galp – Núcleo Centro divulga junto

dos seus Associados, sendo v|rias as

semanas em que l| temos participan-

tes que se inscreveram via Clube Galp.

A ida para um Campo de Férias é sem-

pre uma aventura, que acaba por mar-

car todas as crianças e jovens que ne-

les participam.

Ajuda-os a serem mais ativos, come-

çarem a ser independentes, a criar

competências emocionais e sociais,

valores, ajuda-os a construir o seu ca-

r|ter e capacidade de tomadas de de-

cisões, tudo num ambiente de criativi-

dade e entreajuda entre as crianças e

os jovens e os monitores que os

acompanham.

Esta Quinta est| situada relativamen-

te perto de Lisboa, a mais ou menos

60 km, na localidade de Vale da Pinta

– Cartaxo, e conta com excelentes

condições para receber as crian-

ças, promovendo v|rias atividades

indoor e outdoor.

Tudo é feito na Quinta, todas as ativi-

dades, todas as refeições (pequeno-

almoço, almoço, lanche, jantar e ceia),

e o alojamento em camaratas.

E é aqui que s~o criados elos e amiza-

des que perduram fora do MyCamp, e

que, quem sabe, n~o ser~o para a vi-

da.

Fungag| My Camp

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No almoço dos viajantes do Clube

Galp do ano passado (2015) inscrevi-

me logo nesta viagem. Em 2012 tinha

feito a Costa Oeste, h| 2 anos a zona

central e agora a perspetiva de conhe-

cer a Costa Leste (além de Nova Ior-

que e de Washington, onde j| tinha

estado) era aliciante. Gosto muito dos

Estados Unidos e o programa tinha

numerosos motivos de interesse!

Na véspera tinha chegado de Santia-

go de Compostela e foi uma corrida

para desfazer e fazer malas. Mas n~o

houve problemas de maior…

O nosso grupo n~o era grande, tinha

mesmo o tamanho ideal (29 pessoas),

praticamente todas conhecidas e com

o Paulo Rua (Presidente do Clube

Galp) a coordenar, o que é sempre

uma garantia de que tudo vai correr

bem.

Saímos de Lisboa { hora do almoço e,

com a mudança dos fusos hor|rios,

cheg|mos a Nova Iorque 3 horas de-

pois, o que significa que tínhamos to-

da a tarde livre para visitar a cidade.

Adoro Nova Iorque! É aquela cidade

sempre diferente, sempre nova, onde

me sinto feliz: com as suas ruas onde

o movimento n~o para, o colorido e

as luzes da Broadway, as lojas cheias

de coisas lindas, os arranha-céus, on-

de os olhos se perdem até consegui-

rem chegar ao topo, as fachadas dos

teatros, as cadeias de restaurantes…

Apetece-me olhar tudo, tudo e ficar

ali durante muito tempo…

Dificilmente haver| uma língua do

mundo que n~o seja aqui falada em

algum local ou uma cultura que n~o

esteja aqui representada…

16 de julho (1º dia de viagem): Em No-

va Iorque chovia, mas n~o muito. En-

contr|mos de novo o Elliot, que j|

tinha sido o nosso guia h| dois anos

na visita { zona central dos EUA. Nova

Iorque é formada por 5 distritos:

Bronx, Manhattan, Queens, Brooklyn

e Richmond. Começ|mos por fazer

uma visita panor}mica pela 5.ª Aveni-

da, podendo apreciar todo um mundo

onde a sociedade de consumo é bem

visível a cada passo. Prosseguimos,

passando pela Catedral de St. Patrick

(de estilo gótico) e entr|mos na Gran-

de Estaç~o Central que é desde 1913 o

principal terminal de comboios dos

Estados Unidos e o maior do mundo.

Hoje a Grande Estaç~o Central tem

mais de 40 plataformas de onde saem

e onde entram comboios a toda a ho-

ra.

O movimento era imenso. Além de ser

um enorme terminal, a estaç~o tem

v|rias atrações culturais e históricas,

bem como lojas e restaurantes. Em

todas as ruas e olhando para cima,

víamos o Empire State Building a

olhar-nos. Pass|mos pelo Macy’s, a

maior loja do mundo, onde podemos

encontrar tudo o que se possa imagi-

nar.

Saímos do autocarro para tirar uma

fotografia ao Flatiron Building (com o

seu formato semelhante ao de um

ferro de engomar), pass|mos por nu-

merosas lojas de marca e cheg|mos

ao Empire State, que visit|mos. O

controlo da segurança era muito gran-

de, pass|mos por v|rios detetores de

metais e os nossos sacos foram todos

inspecionados. Depois do que aconte-

ceu em 11 de setembro de 2001, temos

de aceitar e compreender todas estas

cautelas.

A vista do último andar do Empire Sta-

te (o 86º), com o seu terraço fechado,

d|-nos uma panor}mica de toda a ci-

dade, bem como do rio Hudson e pro-

curei o novo edifício do Ground Zero,

no local onde tinham estado as Torres

Gémeas e que é atualmente o edifício

mais alto da cidade.

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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Após a descida, continu|mos para a

Broadway, com todos aqueles anún-

cios luminosos que fazem a noite pa-

recer dia. Após o passeio, dirigimo-

nos para o Restaurante The View. É

um restaurante giratório, de onde

podemos ter uma perspetiva noturna

de Nova Iorque e que fica no último

andar do Hotel Marriot Marquis, situa-

do em Times Square, mesmo ao lado

dos teatros, onde s~o representados

os famosos espet|culos da Broadway.

Demos ainda um longo passeio a pé e

depois seguimos para o hotel.

17 de julho (2º dia de viagem): O dia

amanheceu cheio de sol e inici|mo-lo

com um passeio pelo Central Park.

Antes disso, ainda tivemos a possibili-

dade de observar o Edifício Dakota,

um edifício de apartamentos situado

ao lado de uma das entradas do Cen-

tral Park, onde morou John Lennon,

que foi assassinado por um

“admirador” { entrada do prédio, em

8 de dezembro de 1980.

É um dos edifícios mais luxuosos de

Nova Iorque e aqui residiu o embaixa-

dor de Portugal na ONU. Este aparta-

mento pertencente ao Estado Portu-

guês foi recentemente vendido por 10

milhões de dólares.

Entr|mos no Central Park e dirigimo-

nos aos Strawberry Fields, uma parte

do parque dedicada { memória de

John Lennon. A canç~o que ele escre-

veu, “Strawberry Fields for Ever”, deu

o nome a esta zona do parque. H| um

memorial dedicado a John Lennon,

para o qual Yoko Ono (a mulher) con-

tribuiu com um milh~o de dólares. O

memorial é um mosaico redondo, no

estilo da calçada portuguesa, coberto

de flores e velas e no centro est| a

palavra “Imagine”, o nome de uma

das últimas canções que John Lennon

escreveu. Num banco próximo, estava

sentado um jovem que se acompa-

nhava { guitarra e cantava justamente

“Imagine”. Fiquei comovida!

Em seguida, visit|mos a Catedral de

S~o Jo~o o Divino, que é uma das mai-

ores catedrais anglicanas e a maior

catedral neo-gótica do mundo. Na sua

fachada existem figuras que se diz

serem uma profecia da destruiç~o do

World Trade Center. A sua ros|cea

tem mais de 10.000 peças de vidro

colorido. Aqui fizeram eloquentes alo-

cuções acerca da injustiça e da paz

Martin Luther King, Vaclav Havel, Nel-

son Mandela e o Dalai Lama, entre

outros.

Seguimos para a Universidade de Co-

lumbia, instituiç~o privada de ensino

superior. Fundada numa igreja em

1754, a Universidade Columbia abri-

gou a primeira escola de medicina dos

Estados Unidos, e atualmente é a nú-

mero 13 das mais conceituadas Uni-

versidades do Mundo.

Aqui estudaram, entre outros, 82 pré-

mios Nobel, 20 milion|rios (por exem-

plo, David Rockefeller) e 29 chefes de

Estado, incluindo 3 presidentes dos

Estados Unidos (Franklin Roosevelt,

Theodore Roosevelt e Barak Obama).

Estudar aqui é difícil: em 2013 a Uni-

versidade recebeu mais de 26.000

candidaturas, mas apenas foram ad-

mitidos 7% dos candidatos. Tem atual-

mente apenas 4.000 alunos.

Após um passeio pelos terrenos próxi-

mos da Universidade, continu|mos

para Harlem, um bairro conhecido por

ser um grande centro cultural e co-

mercial dos afro-americanos.

Caminh|mos durante algum tempo e

admir|mos o exterior do famoso Tea-

tro Apollo. Aqui cantaram grandes

nomes da música afro-americana.

16 a 30 de julho de 2016

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[ porta do teatro, no ch~o, est~o co-

locadas placas com nomes como Lio-

nel Richie, Etta James, Stevie Wonder,

Billie Holiday, Louis Armstrong, Smo-

key Robinson, Michael Johnson e Ella

Fitzgerald, para apenas citar alguns.

Na rua vendiam CDs, bonés, T-shirts,

pins, imans com os nomes dos canto-

res mais conhecidos. Nas lojas vimos

fatos de homem muito originais, de

todas as cores e padrões (onde pre-

dominavam as flores). Muito interes-

santes, sem dúvida, mas ninguém do

grupo os quis comprar, apesar dos

preços muito acessíveis e convidati-

vos…

Frequentemente é questionada a

segurança deste bairro. Essa ideia

vem da década de 80 e do início dos

anos 90, quando houve um enorme

problema com o “crack”. Harlem

costumava ter uma m| reputaç~o,

mas agora muita coisa mudou. E

mesmo Bill Clinton n~o tem

problemas com este bairro, pois o seu

escritório pessoal est| localizado aqui.

A história do Harlem é muito

interessante; tudo começou em 1626,

quando os holandeses chamaram esta

|rea de “Nieuw Haarlem” (New

Harlem).

No final do século XIX, foi um bairro

muito elegante e é possível perceber

isso pela arquitetura: h| muitas casas

bonitas.

Encaminh|mo-nos para a Salem

United Igreja Metodista, por onde

tem passado a elite cultural e

intelectual do Harlem, localizada no

centro deste distrito. O nosso grupo

foi encaminhado para o balc~o do 1.º

andar. Aqui ouvimos vozes

maravilhosas a entoar c}nticos

gospel, como só os negros s~o

capazes de fazer. Estava { espera de

ouvir canções conhecidas, como Go

down Moses, Amen, This little shine

of mine, Oh Happy Day, mas n~o.

Foram todas diferentes, mas muito

bonitas. Após os c}nticos, algumas

senhoras vieram cumprimentar todas

as pessoas presentes. O pastor fez

uma alocuç~o acerca da paz: “As

sementes da fé constroem o futuro” e

no final algumas jovens dançaram em

frente ao altar.

Tinha chegado a hora do almoço e

fomos { Harlem Tavern, onde come-

mos hamburgers e salada, tudo enor-

me e em grande quantidade, { boa

maneira americana!

O calor era imenso, sobretudo no ex-

terior do restaurante, com um telhei-

ro coberto por uma chapa de zinco!

Continu|mos o nosso percurso no

autocarro, passando pelo Metropoli-

tan Museum of Art, e seguimos ao

longo do Central Park até chegar a

Manhattan. Vimos o Hotel Plaza, hotel

de luxo reconhecido como marco his-

tórico nacional de Nova Iorque e dos

EUA, prosseguimos novamente pela

5.ª Avenida, e cheg|mos ao Museum

of Modern Art (o MoMA), muito inte-

ressante, com as suas coleções de

v|rios pintores – Degas, Kadinsky,

Picasso, etc. Estivemos aqui pouco

tempo.

[ saída pass|mos novamente pelas

grandes avenidas. De vez em quando

chovia, mas com o calor que estava,

tudo ficava seco num instante.

Seguimos depois para Batery Park,

para o cais, onde apanh|mos o barco

que nos levaria { Est|tua da Liberda-

de.

Na verdade, Nova Iorque tem um as-

peto imponente quando vista do meio

do rio Hudson…

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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N~o subimos { est|tua. Havia cente-

nas de pessoas e o tempo disponível

n~o era muito, mas ainda foi possível

tirar fotografias e registar a nossa pas-

sagem pelo local. Apanh|mos de no-

vo o barco, agora para irmos { Ellis

Island, ao Museu Nacional de Emigra-

ç~o, que conta as histórias das razões

por que tantas pessoas emigraram

para a América e o que lhes aconte-

ceu depois de chegarem.

É um lugar onde famílias e indivíduos

celebram e prestam homenagem aos

membros daquelas famílias que fize-

ram uma difícil viagem para terem

uma vida nova na América. Aí pode-

mos ver, entre outras coisas, muitas

fotografias dos que se aventuraram a

fazer a viagem e as malas e cestos

que usavam para transportar os seus

haveres.

De novo em Manhattan, todos tir|-

mos uma foto com o Charging Bull,

um touro da Bolsa de Valores de Nova

Iorque. Segundo a crença popular,

quem esfregar o chifre, o focinho e os

testículos do touro, atrai sorte e di-

nheiro. Pesa 3,5 toneladas e est| em

frente da Bolsa de Valores. Tir|mos

umas fotos neste local e admir|mos

ainda o resto do ch~o de madeira que

fica em frente do edifício.

Aqui encontr|mos um jovem que ti-

nha vestida a camisola da seleç~o de

Portugal que, um mês antes, se tinha

sagrado Campe~ da Europa em fute-

bol.

Tínhamos chegado ao World Trade

Center e ao National September 11

Memorial & Museum, que é um tribu-

to ao passado e um lugar de esperan-

ça no futuro. No local das antigas Tor-

res Gémeas est~o agora dois enormes

reservatórios de |gua, quadrados,

com |gua a escorrer suavemente pe-

las paredes, antes de chegar a uma

espécie de cisterna, também quadra-

da, cujo fundo n~o é visível. Aqui pre-

domina a cor cinzenta em tudo. Os

quadrados s~o rodeados por balcões

de bronze onde est~o escritos os no-

mes de todas as pessoas que morre-

ram no ataque {s Torres Gémeas em

11 de setembro de 2001. Entre estes

nomes, comoveu-me ver o nome de

uma mulher que tinha a seguir: “e o

seu filho por nascer”. Isto significa

que ela estava gr|vida!...

Continu|mos a caminhar e agora deví-

amos atravessar a ponte de Brooklin e

fazer uma curta visita ao local. Mas

n~o consegui!

Tinha caminhado tanto por Santiago

de Compostela, n~o tinha tido um dia

de paragem entre as duas viagens e

ent~o… n~o consegui caminhar mais.

O Paulo Rua apercebeu-se disso e

imediatamente chamou um t|xi que

nos levou aos três (o meu marido

também) a um café - Starbucks Coffee

- próximo do local onde iríamos jantar

– o restaurante Ellen’s Stardust.

Aí estivemos a conversar, eu descan-

sei e ao fim de um bom bocado l| nos

dirigimos para o restaurante, onde os

nossos companheiros de viagem che-

garam pouco depois.

Este é um restaurante muito interes-

sante, onde j| tinha estado com a

GALP numa outra viagem aos Estados

Unidos. Tem 2 pisos e um palco no

meio. H| um animador, que vai dizen-

do uma larachas e, de vez em quando,

os empregados que servem { mesa,

enquanto v~o fazendo o seu trabalho,

v~o cantando |rias famosas da Bro-

adway.

Tal como da outra vez, gostei muito e

acho que todas as pessoas do grupo

também ficaram satisfeitas.

16 a 30 de julho de 2016

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18 de julho (3º dia de viagem): Depois

de uma último olhar aos arranha-céus

de Manhattan e ao rio Hudson, fizemo

-nos { estrada, a caminho de Filadél-

fia. Ao fim de algum tempo cheg|mos

ao País Amish.

Os amish s~o pessoas muito especiais:

s~o protestantes Europeus adeptos

da n~o-violência, que rejeitaram Calvi-

no e Lutero, defendem a separaç~o

entre a igreja e o estado e recusam

ser batizados antes da idade adulta.

Vivem em comunidades rurais onde

recusam tudo o que seja moderno -

eletricidade, televis~o, telefone e au-

tomóveis (só usam carroças e arados

puxados por bois), criam gado e culti-

vam a terra como h| 300 anos atr|s,

mas obtêm rendimentos iguais ou

superiores aos dos agricultores mais

bem equipados. Iluminam-se com ve-

las e candeeiros a petróleo, habitam

em casas de madeira construídas pe-

las suas próprias m~os e vivem con-

forme os costumes de seus antepas-

sados do século XVI. Est~o de costas

viradas para a vida moderna e recu-

sam-se a participar das conquistas

tecnológicas dos outros americanos.

Os 200 mil amish, dos quais cerca de

50 mil vivem na Pensilv}nia, falam um

dialeto derivado do alem~o - suíço,

n~o aceitam o seguro social oferecido

pelo governo e n~o prestam serviço

militar, vivendo em comunidades se-

paradas do resto do mundo.

Os amish imigraram para a costa nor-

deste norte americana, onde vivem

até hoje. N~o h| amish além dos 200

mil que vivem nos Estados Unidos e

Canad|.

Até hoje, os amish usam fatos e cha-

péus pretos e as mulheres têm a cabe-

ça coberta por um capuz escuro, com

o cabelo preso. S~o conhecidos tam-

bém por viverem em paisagens rurais

maravilhosas, sem poluiç~o, com uma

arquitetura singular nas suas casas e

por serem pessoas am|veis e com

ótima comida. A alimentaç~o é basea-

da em carnes e vegetais frescos pro-

venientes da própria quinta e acom-

panhados por doces, geleias e p~es

caseiros. As comidas s~o sempre pre-

paradas em fogões a lenha e guarda-

das em frigoríficos que trabalham a

g|s. As roupas s~o lavadas em m|qui-

nas antigas, algumas com mais de 20

anos.

Uma decis~o recente dos bispos

amish permitiu o uso de telefones,

desde que estes estejam instalados

em cabines distantes pelo menos 50

metros do prédio principal.

Apesar de sua amabilidade, s~o radi-

cais quanto { sua fé: os amish n~o

gostam de ser fotografados, pois, fa-

zendo uma interpretaç~o extremista

da Bíblia, dizem que um crist~o n~o

deve manter a sua própria imagem

gravada.

Nas poucas lojas onde os amish ven-

dem artesanato produzido por eles

mesmos, s~o vendidas bonecas sem

rosto (de novo para n~o perpetuarem

imagens de pessoas), além de capu-

zes e geleias.

Nas conversas, os amish também s~o

radicais. Qualquer di|logo começa

invariavelmente pelo assunto clima e

dificilmente sai do terreno das vulgari-

dades.

E, como uma demonstraç~o de que

até hoje vivem com a cultura de seus

antepassados enraizada na sua men-

talidade, quem n~o faz parte do gru-

po amish é chamado de "inglês", inde-

pendentemente da sua origem.

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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Os amish sabem muito pouco sobre

outros países e mesmo sobre os Esta-

dos Unidos ou o Canad|, onde vivem.

Nunca falam de política e n~o conhe-

cem as profissões que s~o comuns em

qualquer outro lugar do mundo. Sua

conversa gira em torno da família, do

trabalho, do clima e da fé.

Para manter a tradiç~o, as crianças

amish n~o podem estudar sen~o em

escolas amish. Aqui a educaç~o signifi-

ca aprender apenas o necess|rio para

a vida adulta, isto é, o b|sico das lín-

guas inglesa e alem~, a religi~o e a

matem|tica suficiente para ajudar no

comércio, tudo condensado em oito

anos. Nenhum membro da comunida-

de completa os estudos ou vai para a

universidade. Para conseguir este di-

reito nos Estados Unidos, foi preciso

obter uma decis~o do Supremo Tribu-

nal Americano de 1972, que permitiu

que as crianças amish, ao contr|rio da

restante populaç~o do país, interrom-

pam o estudo antes de 16 anos sem

serem punidas.

Embora os amish n~o tenham auto-

móveis, n~o acham nada estranho

aceitar uma boleia de "um amigo in-

glês". Alegam que ter carro iria criar

diferenças sociais inadmissíveis entre

eles.

Outro pormenor: mesmo vivendo sem

energia elétrica, frequentam hospitais

e aceitam a medicina moderna.

Os homens usam sempre barba de-

pois de casar, mas nunca bigode, que

para eles é um símbolo militar. Ali|s,

os amish s~o totalmente pacifistas e

contra o serviço militar.

Os amish afirmam que a interpretaç~o

da Bíblia é realizada nos cultos e reu-

niões nas suas igrejas. Mesmo n~o

professando os credos históricos do

cristianismo, os amish aceitam-nos.

Defendem que o cristianismo consiste

numa ades~o pr|tica aos ensinamen-

tos de Cristo.

Para os amish, as igrejas n~o s~o su-

bordinadas a nenhuma autoridade

humana, seja ela o Estado ou a hierar-

quia religiosa. Assim, evitam partici-

par em atividades governamentais,

jurar lealdade { naç~o e participar em

guerras.

Visit|mos uma casa amish – a de Hans

Herr, a mais antiga na regi~o de Lan-

caster. Toda a decoraç~o é muito sim-

ples – os quartos apenas têm o essen-

cial. As colchas das camas s~o feitas {

m~o.

Na cozinha vemos panelas de ferro,

vasilhas de madeira e de vime, mobi-

li|rio muito simples, rocas de fiar. Na

sala de jantar a mesa é comprida e

tem bancos corridos.

Vemos p|s, enxadas, os celeiros e

anexos, a serralharia, o forno e outros

equipamentos agrícolas. Observ|mos

as charruas puxadas a cavalos. Aqui

cada família possui v|rios cavalos.

Depois do almoço e sempre com chu-

va, cheg|mos a Filadélfia. Em Julho de

1776, Filadélfia foi o berço da naç~o

que hoje é os Estados Unidos da Amé-

rica. Na época era uma cidade próspe-

ra de 25 mil habitantes e em franco

crescimento económico, assente nas

transações comerciais entre as maté-

rias-primas provenientes do "Novo

Mundo" e os produtos manufatura-

dos oriundos da Europa. Fundada pe-

los colonos Quaker ingleses, foi tam-

bém a porta de entrada para muitos

imigrantes das mais variadas origens

étnicas e religiosas.

Era uma das maiores metrópoles da

colónia brit}nica da América do Norte

e viria a ser, de 1791 a 1800, a capital

dos Estados Unidos..

16 a 30 de julho de 2016

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Começ|mos por visitar o Independen-

ce National Historical Park. Aqui, den-

tro de uma redoma de vidro est| o

Sino da Liberdade, que é um dos sím-

bolos mais conhecidos da indepen-

dência, do nacionalismo e da liberda-

de dos Estados Unidos e é o símbolo

internacional da liberdade.

Em 8 de julho de 1776 o seu toque

convocou os cidad~os de Filadélfia

para a leitura da Declaraç~o de Inde-

pendência dos Estados Unidos. No

sino est| gravada uma inscriç~o que

diz: “Proclamai a Liberdade por toda a

Terra e todos os seus habitantes”.

Junto do sino existem fotos dos mais

conhecidos líderes mundiais que luta-

ram pela liberdade, como Nelson

Mandela e o Dalai Lama.

O sino tem 3,7 metros de perímetro e

pesa 932 kg. O seu perfil, com uma

grande fissura, d| a ideia da expans~o

contínua da liberdade a novos povos

e aspetos da vida.

Visit|mos depois o Carpenter's Hall,

onde se reuniu pela primeira vez o

Congresso e o Independence Hall,

ladeado pelo Old City Hall (sede do

Supremo Tribunal) e pelo Congress

Hall.

No rés-do-ch~o do Independence Hall

entra-se directamente na sala onde se

reunia a assembleia dos representan-

tes dos 13 Estados fundadores dos

EUA e na ala Oeste est~o expostos

alguns dos primeiros exemplares im-

pressos da Declaraç~o de Indepen-

dência e o tinteiro de prata com que a

mesma foi assinada.

Visit|mos ainda a Franklin Court, actu-

almente uma réplica da casa original

habitada em tempos por Benjamin

Franklin e que foi transformada em

museu.

Pass|mos pela China Town, pelo Love

Park e depois pelo centro da cidade,

admirando os seus edifícios e jardins e

por uma avenida onde estavam haste-

adas todas as bandeiras do mundo,

incluindo a Portuguesa.

Cheg|mos ao Museu de Arte de Fila-

délfia, um dos mais importantes dos

Estados Unidos. No alto da sua esca-

daria podemos ver a inscriç~o Rocky e

as marcas de 2 sapatos, em bronze –

aqui foi filmada uma cena de um dos

filmes de Rocky Balboa (interpretado

por Sylvester Stallone, que sobe os

degraus a correr).

Seguiu-se a Elfreth’s Alley { entrada

da qual est| uma placa que diz: “Um

conjunto excecional de casas america-

nas antigas, construídas entre 1720 e

1830. A rua continha as casas e lojas

de diversos artes~os. Mais tarde, imi-

grantes da classe trabalhadora vive-

ram aqui e trabalharam nas proximi-

dades. Os residentes começaram os

esforços de preservaç~o em 1934”.

Admiramos casinhas com as bandei-

ras americanas, de r/c e 1.º andar, com

as entradas das caves sabiamente co-

locadas, de modo a que as crianças

n~o caíssem para o interior das mes-

mas, muitos canteiros de flores e sem-

pre a bandeira americana. Muito boni-

to!

Jant|mos num restaurante italiano

muito agrad|vel – Positano Coast,

com fotos da costa italiana e segui-

mos para o hotel.

Mas a noite n~o foi passada tranquila-

mente: seriam umas 3 horas da ma-

drugada, quando fui acordada por um

som estridente. A primeira ideia que

tive foi que era o toque do telefone

para despertar, como acontecia todas

as manh~s.

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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Mas depois de tocar em todos os bo-

tões da mesa-de-cabeceira e aquele

som n~o ter parado, concluí que era

um alarme. Saímos para o corredor do

Hotel, onde j| se tinham aberto todas

as portas dos quartos e os nossos

companheiros de viagem, todos de

pijama, olhavam uns para os outros,

sem saber o que se passava. O alarme

continuava a tocar, com um som for-

tíssimo, e uma voz dizia pelo alto-

falante para nos mantermos calmos e

que, logo que possível, seriam dadas

mais informações.

Estivemos assim durante uma hora,

sentados no ch~o. Houve quem des-

cesse 8 andares para saber mais infor-

mações na receç~o do Hotel, mas n~o

foram dadas quaisquer notícias a es-

clarecer a causa do alarme.

Assim, a voz do alto-falante acabou

por se calar e todos volt|mos para os

quartos. O resto da noite foi tranquilo

e n~o houve mais incidentes!...

19 de julho (4º dia de viagem): Neste

dia saímos de Filadélfia. No caminho

pass|mos pelo est|dio do Philadel-

phia Eagles, a famosa equipa de fute-

bol americano da cidade e ao fim de 2

horas cheg|mos a Baltimore, a cidade

mais populosa do estado de Mary-

land.

É o principal centro urbano, financeiro

e cultural de Maryland. Foi fundada

em 1729 e é um dos principais portos

marítimos do país. Após um declínio

na indústria local, Baltimore passou a

ter uma economia orientada em torno

do setor de serviços. Baltimore é a 19ª

cidade mais violenta do mundo e a 3ª

mais violenta dos Estados Unidos,

apresentando uma taxa de homicídios

bastante elevada, tendo sido em 2013

contabilizados 234 homicídios.

Visit|mos a Basílica, a mais antiga ca-

tedral católica dos Estados Unidos,

com est|tuas dos papas Paulo VI e

Jo~o Paulo II.

Aqui estiveram este Papa, a Santa Te-

resa de Calcut|, Ralph Waldo Emer-

son e o Chefe “Pena Branca” da Tribo

Índia Sioux.

Daqui prosseguimos para a Biblioteca

George Peabody, cujo interior é fre-

quentemente considerado um dos

mais belos do mundo. Concluído em

1878, foi projetado pelo arquiteto Ed-

mund G. Lind em colaboraç~o com o

reitor da Universidade Nathaniel H.

Morison, que descreveu a Biblioteca

como uma "catedral de livros."

O interior é deslumbrante, monumen-

tal, em estilo neo-grego e apresenta

um |trio que, ao longo de um piso de

m|rmore preto e branco formando

desenhos, vai até 180 metros de altu-

ra, com uma clarabóia de vidro fosco

cercado por cinco níveis de ferro fun-

dido preto, varandas e colunas. Aí ex-

istem milhares de livros. H| poucos

anos, esta histórica Biblioteca foi res-

taurada e remodelada.

Perto da Biblioteca, est| a Universida-

de Joan Hopkins. No percurso pela

cidade pass|mos por um jardim com

jogos de |gua, onde as crianças todas

molhadas se divertiam, com a surpre-

sa de n~o saberem de onde a |gua ia

brotar, minimizando assim o calor in-

tenso. Também me apetecia ir para aí

e apanhar |gua…

Entretanto cheg|mos ao porto – o

Harborplace. Aqui encontramos um

centro de compras, entretenimento e

turismo (uma zona lindíssima, cheia

de iates, edifícios modernos, flores e

restaurantes) e o Aqu|rio Nacional de

Baltimore. Vimos uma fragata que nos

fez recordar a nossa “Sagres”. As pes-

soas passeavam de barco, de gaivota

e a pé.

16 a 30 de julho de 2016

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www.clubegalpenergia.com 20 # 231 julho 2016

Almoç|mos o famoso “crab cake” na

Reynolds Tavern. O edifício onde fica

situado este restaurante é um dos

melhores exemplos da arquitetura

georgiana em Annapolis, Maryland. A

Reynolds Tavern est| conveniente-

mente localizada no centro de lojas,

restaurantes, teatros, galerias da zona

histórica e muito perto da Academia

Naval dos Estados Unidos.

O edifício foi muito bem restaurado

para refletir a natureza de trabalho da

taberna e a eleg}ncia do século 18.

Reynolds Tavern é a mais antiga ta-

berna em Annapolis e uma das mais

antigas nos Estados Unidos.

Fomos { Igreja in the Circle na diocese

episcopal de Maryland e seguimos

para a Maryland State House, que da-

ta do século XVIII, onde s~o guarda-

dos e preservados os registos e arqui-

vos do Estado. Visit|mos a Rotunda (o

espaço que fica debaixo da cúpula do

edifício), onde est| guardada uma

caixa com a cópia pessoal do discurso

de George Washington, quando este

resignou do seu posto de coman-

dante do Exército Continental, profe-

rido na Velha Sala do Senado em 23 de

dezembro de 1783.

George Washington comandou o

exército continental durante os lon-

gos 8 anos da guerra da independên-

cia da América. Vitorioso e, em lugar

de reclamar o poder para si próprio,

como muitos esperavam, resignou e

devolveu o poder militar do país { au-

toridade civil.

Afirmou: “Tendo agora terminado o

trabalho que me foi destinado, retiro-

me do grande teatro de aç~o”. Estive-

mos na Sala do Senado e na Sala dos

Delegados (a maior sala na State Hou-

se que mede cerca de 144 metros qua-

drados. Os 141 delegados sentam-se

por delegaç~o e os seus votos s~o

registados nos grandes painéis situa-

dos de cada lado da sala).

Vimos a Sala dos Arquivos e pudemos

apreciar como teve lugar a expans~o

dos direitos em Maryland. Vimos tam-

bém a Sala Caucus da State House,

onde est| exposta uma riquíssima

baixela de prata.

A Maryland State House foi designada

como um Marco Histórico Nacional

pelo Departamento do Interior Ameri-

cano em 1960. Em seguida, fomos ao

forte McHenry em St. Mary.

Vimos o velho Edifício do Tesouro – o

mais antigo edifício público em An-

napolis, capital de Maryland e fomos

ao St. John’s College e depois { Uni-

ted States Naval Academy Alumni As-

sociation, em Annapolis, fundada em

1845.

[ entrada da Academia Naval est|

uma placa de bronze onde pode ler-

se: “A Miss~o da Academia Naval é

desenvolver moral, mental e fisica-

mente cadetes navais e imbuí-los nos

mais elevados ideais de dever, honra

e lealdade, de modo a formar chefes

que se dedicam a uma carreira de ser-

viço naval e a ter potencial para o fu-

turo desenvolvimento no espírito e no

car|ter, de modo a assumirem as mais

altas responsabilidades de comando,

cidadania e governo.”

Vimos o campo de jogos da Academia,

com relva artificial, as fardas, armas,

canhões, fotografias dos exercícios no

mar e muitas outras coisas. A Acade-

mia também tem alunas, tal como

vem acontecendo atualmente em to-

dos os estabelecimentos de ensino

militar por todo o mundo. Fizemos

depois uma visita panor}mica da cida-

de.

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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www.clubegalpenergia.com 21 # 231 julho 2016

Seguimos para Washington D.C. e

cheg|mos ao Hotel, onde jant|mos.

20 de julho (5º dia de viagem): Was-

hington, capital dos Estados Unidos,

foi a primeira cidade do mundo a ser

concebida como capital administrati-

va, quando George Washington pro-

curava um terreno neutro entre o Sul

e o Norte. Foi o engenheiro e arquite-

to francês Pierre Charles L’Enfant

quem elaborou os projetos da cidade.

Verdadeira obra prima do ponto de

vista da conceç~o esses projetos n~o

foram respeitados e, da ideia inicial,

resta apenas a grandiosa perspetiva

do Mall, o grande espaço público on-

de se vê o Capitólio, ao lado do Sena-

do e da C}mara dos Representantes.

No outro extremo est| a Casa Branca,

que se impõe igualmente pela sua

beleza. Ao longo do mal erguem-se

edifícios como o Supremo Tribunal. E

as avenidas vizinhas ajudam a criar um

ambiente de solenidade, com edifícios

de embaixadas, lagos e grandes relva-

dos.

Em frente do nosso Hotel fica a Em-

baixada de Portugal, num edifício com

um aspeto relativamente modesto (se

o compararmos com os outros exis-

tentes na mesma avenida), de 4 anda-

res.

Nesta manh~ e na manh~ seguinte o

pequeno almoço foi um tanto confu-

so – tinha sido dado a cada pessoa do

nosso grupo um voucher no valor de

23 dólares para pagamento do mes-

mo.

Mas o facto de os preços indicados

em cada artigo n~o terem incluído o

IVA nem a taxa de serviço, fez que

tivessem surgido muitas dúvidas, ten-

do-se formado uma longa fila de espe-

ra.

Enquanto aguard|vamos, repar|mos

que na sala do pequeno almoço esta-

vam os nossos ministros da Defesa –

Azeredo Lopes (que n~o reparou no

nosso grupo) e dos Negócios Estran-

geiros (Santos Silva) que veio falar

connosco e nos fez as perguntas habi-

tuais (se est|vamos a gostar, quanto

tempo íamos ficar, ...).

Na visita panor}mica pass|mos pelo

edifício do Fundo Monet|rio Interna-

cional, a Casa Branca (só de longe,

pois por razões de segurança n~o nos

podíamos aproximar), o Capitólio

(que tinha a cúpula em obras), o Mall,

o Monumento a George Washington

ou Obelisco (que tem 169 metros de

altura e est| situado na extremidade

oeste do Mall, entre o Capitólio e ao

lado do Lincoln Memorial e é um mo-

numento que presta homenagem ao

primeiro presidente dos Estados Uni-

dos e comandante do Exército Conti-

nental. George Washington conseguiu

a independência dos Estados Unidos

lutando frente aos ingleses na Guerra

de Independência), os monumentos

s|o dedicados aos presidentes Geor-

ge Washington, Thomas Jefferson,

Abraham Lincoln e Theodor Roose-

velt.

Demos um passeio de barco pelo rio

Potomac e cheg|mos a Mount Ver-

non, a casa de George e Marta Was-

hington. A casa de George Washing-

ton (o 1.º presidente dos EUA) é atual-

mente a casa histórica mais visitada

na América. Nas paredes podemos ler

algumas das frases proferidas por

Washington em v|rias situações da

sua vida. Visit|mos, dentro da proprie-

dade, a casa do jardineiro e a casa do

sal (usado no ver~o e outono para

preservar a carne fresca, peixe e vege-

tais. George Washington também im-

portou todos os anos grandes quanti-

dades de sal de Portugal, entre outros

países). Aqui também eram guarda-

dos equipamentos agrícolas, redes de

pesca e instrumentos de ferreiro.

16 a 30 de julho de 2016

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www.clubegalpenergia.com 22 # 231 julho 2016

Washington acreditava profundamen-

te no valor estratégico da disciplina e

treino militar. Em 1797 Washington

afastou-se mais uma vez e regressou

a Mount Vernon. Tinha nessa altura

65 anos bem constituídos e os seus

últimos dois anos e meio de vida fo-

ram passados a cuidar da sua proprie-

dade, a entreter os visitantes e a

aconselhar a administraç~o de John

Adams (o segundo Presidente dos

Estados Unidos). Faleceu em 14 de

dezembro de 1799, em consequência

de uma grave infeç~o na garganta.

Depois da visita, almoç|mos no res-

taurante Mount Vernon Inn, um local

encantador.

[ tarde pass|mos pelo exterior do

cemitério Nacional Militar de Arling-

ton com as suas mais de 400.000 l|pi-

des, inaugurado em 1864. Aqui est~o

sepultados veteranos de todas as

guerras disputadas pelos Estados Uni-

dos, bem o senador Robert Kennedy

e o seu irm~o, o presidente John Ken-

nedy, assassinado em Dallas em 22 de

novembro de 1963.

Est| também a mulher deste - Jacque-

line Kennedy e um filho de ambos,

que morreu pouco depois do nasci-

mento.

O Pent|gono foi visto de muito longe,

só de rasp~o e n~o visit|mos o Memo-

rial aos mortos das guerras do Vietna-

me e da Coreia.

Depois do almoço havia dois museus

para visitar: o Smithsonian National

Air and Space Museum e o Museu Na-

cional de American Indian. N~o havia

tempo para visitar os dois, de modo

que cada pessoa escolheu aquele em

que tinha mais interesse. Nós prefe-

rimos o Museu Smithsonian com as

suas naves espaciais (Gemini IV, o mó-

dulo lunar, a miss~o Space Shuttle em

1983, com Sally Ride, a primeira mu-

lher no espaço, o míssil V2, o projeto

Apollo-Soyuz – miss~o conjunta no

espaço, a história do voo Soyuz, o po-

der tocar num pedaço de pedra lunar,

etc.).

Prosseguimos para a Biblioteca Nacio-

nal do Congresso. Passe|mos a pé

pelo bairro Little Italy, com muitas

lojas, cafés e restaurantes. Fomos {

Gold Stone House (mas n~o en-

tr|mos) – a casa mais antiga em

Washington D.C. construída em 1765 e

completada por volta de 1780. É um

edifício com jardim e a única proprie-

dade retangular que resta da funda-

ç~o de Georgetown em 1751.

Jant|mos no restaurante italiano Il

Canale.

21 de julho (6º dia de viagem): Prosse-

guimos para o Vale de Shenandoah,

onde visit|mos as grutas Luray, das

quais um relatório da Instituiç~o

Smithsoniana datado de 13 e 14 de

julho de 1880 comentou: “é seguro

afirmar que n~o existem provavel-

mente outras grutas no mundo deco-

radas mais completa e profusamente

com estalactites e estalagmites do

que as de Luray. Na realidade s~o

imensas, enormes e lindíssimas. No

interior h| o enorme estalacpipe or-

gan, onde a palavra estalacpipe junta

estalactite e pipe (tubo de órg~o) e aí

pudemos ouvir música cl|ssica. H| um

lago chamado “o poço dos desejos”.

Aqui podemos fazer três pedidos e

deitar moedas para a |gua. Desde

1954 até agora j| foram recolhidos

1.817.860,32 dólares, que têm sido

entregues a diferentes instituições de

solidariedade!

Continu|mos para o Parque Nacional

Shenandoah. Aqui, o Elliot (guia), o

Sérgio (o acompanhante da Tryvel) e

o Paulo Rua (do Clube Galp) j| vinham

prevenidos com o almoço e foi aqui

que comemos.

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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Foi um almoço muito agrad|vel ao ar

livre, debaixo de um telheiro, com

aperitivos, azeitonas, sanduiches, ba-

tatas fritas, sumos, |gua e vinho. O

resto da tarde foi passado no parque.

O parque Nacional de Shenandoah é

talvez um dos lugares mais espetacu-

lares para disfrutar das maravilhas da

natureza. Aqui observamos picos de

montanhas, bosques, cascatas e rega-

tos e a fauna do lugar, que inclui renas

e |guias.

O primeiro lugar que se observa ao

entrar no parque é o Skyline Drive,

Este caminho é a rota para todos os

sítios de interesse de Shenandoah. Ao

largo do caminho h| belíssimos pon-

tos panor}micos. Um passeio pelo

Parque Nacional Shenandoah põe-nos

em contacto com a natureza e é um

lugar maravilhoso para escapar ao

bulício de todos os dias.

Ainda fomos ao Centro de Visitantes

do Parque e a meio da tarde prosse-

guimos para Roanoke, uma cidade

independente localizada no Estado

americano de Virgínia. A sua |rea é de

110 km² e a sua populaç~o é de cerca

de 100.000 habitantes. A cidade foi

fundada em 1884 e é banhada pelo rio

do mesmo nome.

Cheg|mos ao Hotel para jantar ao fi-

nal do dia.

22 de julho (7º dia de viagem): No dia

seguinte continu|mos para Charlotte.

É uma cidade bonita, conhecida como

Queen City (a cidade rainha). Este no-

me foi-lhe dado para homenagear a

rainha Charlotte, mulher de George

III, rei da Inglaterra. A opini~o geral é

que em breve Charlotte estar| a rivali-

zar com Atlanta pelo título de mais

próspera cidade do sul americano.

Tem muitos prédios modernos, mas o

que faz a diferença da cidade é mes-

mo o cuidado com os detalhes, a lim-

peza e a decoraç~o.

A sua avenida principal corta o centro

no sentido norte-sul, é toda arboriza-

da e ornamentada com esculturas que

d~o um certo aspeto de museu {s

ruas centrais. No cruzamento das ruas

Tryon e Trade, cada uma das quatro

esquinas tem uma escultura gigante,

representando os diferentes segmen-

tos da sociedade que contribuíram

para o desenvolvimento desta regi~o.

Nos arredores do centro de Charlotte

também pass|mos por Queen's Road,

com as suas numerosas mansões his-

tóricas.

Almoç|mos no restaurante Fortuna-

to, onde foram servidos uns mexi-

lhões deliciosos. Depois visit|mos o

Centro de Convenções de Charlotte.

Mas o melhor deste dia ainda estava

para vir: fomos visitar o Charlotte Mo-

tor Speedway, um circuito oval onde

se realizam corridas de automóveis e

provas de resistência situado perto de

Charlotte, no Estado da Carolina do

Norte. Tem 2,4 km de extens~o, com

inclinaç~o de 24 graus nas curvas e 5

graus nas retas e uma capacidade pa-

ra 217.000 espetadores. Além disso h|

um traçado misto externo com 3,6 km

e um kartódromo com cerca de 1.000

metros. Dividimo-nos por 3 carrinhas

para fazer o percurso do circuito. A

carrinha onde me sentei era conduzi-

da por uma senhora que ia explicando

tudo acerca das corridas, dos carros,

das provas, dos vencedores…

Mas a parte de que mais gostei foi de

seguir a inclinaç~o das curvas. É mes-

mo emocionante! No exterior do cir-

cuito h| um parque cheio de roulottes

para os corredores e toda a multid~o

de pessoas que os acompanha e d|

apoio nas corridas; as bancadas s~o

multicolores, como aquelas que ve-

mos em qualquer circuito de corridas.

16 a 30 de julho de 2016

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Olhando para tudo aqui e fechando os

olhos, parecia-me ouvir os altifalan-

tes, o gritar da multid~o, o diretor da

corrida a mostrar a bandeira quadricu-

lada preta e branca… Vimos também

a zona das boxes, onde é feita a troca

de pneus e o enchimento dos depósi-

tos dos carros com gasolina.

A seguir fomos ao Nascar Hall of Fa-

me, onde observ|mos carros cl|ssicos

que ganharam corridas, carros de fór-

mula V, o Pontiac de Roger Penske, o

Ford de Curtis Tunner, cenas de corri-

das, os prémios ganhos pelos vence-

dores (taças e coroas de louros), pla-

cas com os nomes de vencedores de

corridas famosas (500 milhas de India-

napolis em 1988, Alms Sebring em

2008). Podíamos ver os carros de per-

to, tirar fotografias junto deles e no

seu interior. Havia ainda fotos de cor-

ridas e placas comemorativas de fei-

tos no Motor Speedway.

23 de julho (8º dia de viagem): Saímos

a caminho de Atlanta, onde tiveram

lugar os Jogos Olímpicos de Ver~o de

1996. Atlanta é a capital e a cidade

mais populosa do estado norte-

americano da Geórgia. Possui uma

populaç~o de 500 mil habitantes, com

cerca de 5,2 milhões de habitantes na

sua regi~o metropolitana.

Atlanta foi destruída em 1864, duran-

te a Guerra Civil dos Estados Unidos,

reconstruída depois da guerra e tor-

nou-se a capital do estado em 1868.

Juntamente com Dallas, Houston e

Miami, Atlanta é um dos motores pro-

pulsores do "Novo Sul", que é atual-

mente a regi~o de maior crescimento

populacional e económico dos Esta-

dos Unidos. Atlanta vem assumindo

cada vez mais um lugar entre as gran-

des metrópoles mundiais e ocupando

a terceira posiç~o em número de em-

presas, atr|s de Nova York e Houston.

Atlanta atrai o quarto maior número

de turistas estrangeiros de todo os

Estados Unidos. A cidade é servida

pelo aeroporto mais movimentado do

mundo em número de passageiros, o

Aeroporto Internacional Hartsfield-

Jackson Atlanta, localizado nos arre-

dores da cidade.

Após a chegada, fomos visitar a casa

de Margaret Mitchell, a autora do ro-

mance “E tudo o vento levou”, que

deu origem ao famoso filme com o

mesmo nome. O livro foi escrito aqui.

Margaret e o marido John vieram vi-

ver para esta casa em 1925. Disfruta-

ram da vida até que uma série de pro-

blemas de saúde deixaram Margaret

acamada e incapaz de trabalhar.

Depois de ler quase todos os livros da

biblioteca de Atlanta, John comprou-

lhe uma m|quina de escrever. Embora

tenha demorado quase 10 anos a es-

crever o livro, este foi escrito quando

Margaret se sentava numa secret|ria

ao lado da janela. Em 1932 Margaret e

o marido deixaram esta casa e foram

viver para outro apartamento. O atual

mobili|rio n~o lhes pertenceu. Baseia-

se na mobília que tinham na altura e

foi aqui colocado quando a casa foi

restaurada na década de 90 do século

XX. Numa pequena mesa est| exposta

uma m|quina de escrever, com uma

ch|vena de ch| ao lado e do outro

lado uma série de papeis, como se

tivessem sido ali colocados h| pouco

tempo. H| uma m|quina de costura

Singer, um telefone antigo em que o

auscultador estava separado do bu-

cal, o toucador com objetos de toile-

tte, o fog~o a g|s com uma cafeteira,

o lava louça ainda com pratos, talhe-

res e copos, bem como frigideiras e

caçarolas penduradas, uma foto de

Margaret com Rodolfo Valentino (o

famoso artista do cinema mudo) e

num painel folhas de papel escritas

por pessoas que leram o “E tudo o

vento levou” e outras por pessoas

que viram o filme, com as respetivas

opiniões.

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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Veem-se também capas de revistas de

v|rios países com o nome e as perso-

nagens do filme e uma frase: “Se a

novela tem um tema, esse é o da so-

brevivência” e outra: “Scarlett, tens

mais encanto do que aquele que é

permitido por lei”. Almoç|mos num

restaurante muito agrad|vel – o

“Pittypat’s Porch”, também cheio de

fotografias do filme.

Em seguida prosseguimos para o

World of Coca-Cola onde { entrada se

pode ler a frase “Um sistema…uma

família, um grande grupo de pessoas

que acreditam que constituem uma

parte de algo que é maior do que

eles”. E acerca da garrafa da Coca-

Cola é dito: “Uma garrafa t~o

diferente que podia ser reconhecida

pelo toque no escuro ou partida no

ch~o”.

As filas para entrar s~o enormes, têm

centenas de pessoas mas, por sermos

um grupo, n~o tivemos que aguardar.

No interior do edifício h| dezenas de

cartazes alusivos { Coca-Cola e po-

demos visitar o museu da Coca-Cola.

O poder-se experimentar “todos” os

sabores de refrigerantes da Coca-Cola

Company do mundo inteiro é uma

experiência imperdível!

Alguns sabores s~o intrag|veis!

Outros muito gostosos! Mas, como

gostos n~o se discutem, n~o h| como

experimentar um por um para se ter

uma opini~o!

As garrafas est~o sempre a chegar

aos pratos rotativos e basta estender-

mos a m~o para bebermos as que qui-

sermos – “Beba uma coca connosco e

refresque o seu mundo”.

No final da visita encontramos a habi-

tual loja (que h| em todos os monu-

mentos e museus e locais que se po-

dem visitar) onde podemos comprar

tudo o que diga respeito ao produto.

Ainda em Atlanta, seguimos para a

CNN, o canal de notícias da América.

CNN é a sigla de Cable News Network

(Rede de Notícias via Cabo).

É um edifício muito grande, com v|-

rios andares, em cuja parte central,

que é enorme, est~o penduradas to-

das as bandeiras do mundo.

É a sede global e a maior das 48 sedes

da CNN espalhadas pelo mundo. No

cimo h| a inscriç~o CNN Sede Mundial

– Estúdio 7.

Começ|mos por subir uma escada

rolante que é a maior escada rolante

suspensa do mundo, com 60 metros

de altura e oito andares, que desem-

boca num grande globo terrestre,

num passeio guiado, a pé, com a dura-

ç~o de 60 minutos, onde s~o mostra-

dos alguns bastidores do estúdio e

onde se podem acompanhar de perto

as notícias ali produzidas, ficando com

uma ideia geral do funcionamento de

uma grande rede de TV.

Vamos { Sala de Controlo, uma réplica

da verdadeira Sala de Controlo da

CNN situada noutro andar. Em segui-

da vamos até ao Estúdio 7.

E para assistirmos a uma demonstra-

ç~o da tecnologia usada na transmis-

s~o das notícias e do boletim meteo-

rológico. Vemos os carros de exterio-

res e num cartaz enorme com a foto-

grafia de Hillary Clinton é referido que

a Convenç~o Nacional Democr|tica

vai ter lugar em Filadélfia no dia 25 de

julho, pelas 16 horas. A visita acabou

com a ida { loja da CNN.

Continu|mos para o Centro Martin

Luther King, Jr. – de Mudanças Sociais

N~o-Violentas.

16 a 30 de julho de 2016

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No meio est~o, lado a lado, os túmu-

los do Reverendo Martin Luther King,

Jr. e o da mulher Coretta Scott King,

com as respetivas datas de nascimen-

to e falecimento. Entramos no King

Center, no Hall da Liberdade. H| um

enorme tanque e o passeio da Liber-

dade, com numerosas fotos de Luther

King e de Coretta e a explicaç~o de

toda a atividade de ambos. S~o mos-

trados fatos de ambos usados em di-

versas situações, um discurso de

Luther King manuscrito e assinado

por ele, fotos do funeral, condecora-

ções que recebeu, homenagens que

lhe prestaram, e uma frase: “Tenho

um sonho: que todas as crianças filhas

de Deus deem as m~os”. As palavras

liberdade e paz est~o muito presen-

tes, bem como dignidade. H| também

uma foto de Luther King com Gandhi

e uma est|tua dele com a inscriç~o

“Pedra de Esperança”. H| outras fra-

ses: “Tenho um sonho: que os meus

quatro filhos vivam um dia numa na-

ç~o onde n~o ser~o julgados pela cor

da pele, mas pelo conteúdo do seu

car|ter” e “Tenho um sonho: que um

dia nas montanhas vermelhas da Ge-

orgia, os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos donos dos antigos escra-

vos se possam sentar junto { mesa da

irmandade.

Visit|mos também o Martin Luther

King Historic Site e estivemos { porta

da casa onde ele nasceu, em 15 de ja-

neiro de 1929. Jant|mos no Hotel.

24 de Julho (9º dia de viagem): Come-

ç|mos por visitar o Aqu|rio da Geor-

gia, com a sua exuberante fauna e

flora dos oceanos Índico e Pacífico. É

considerado o maior aqu|rio do mun-

do e abriu em 1 de abril de 2002. É

muito bonito, com todo o seu colori-

do. Aqui também encontramos ani-

mais e plantas do Alasca e da Costa da

\frica do Sul, com temperaturas ade-

quadas ao seu habitat natural. [ porta

do Aqu|rio est| o Pinguim Gertrud

que vive na América do Sul e em algu-

mas ilhas da Ant|rtida.

Saímos para Savannah, cidade situada

também na Georgia que tem uma se-

duç~o irresistível. O porto da cidade

foi fundado em 1733 e era fornecedor

de escravos para as plantações, bem

como de arroz, café e algod~o para a

Europa. A cidade mantém ainda um

encanto de raiz inglesa, as casas do

século XVIII, as mansões coloniais e a

especificidade da vivência sulista. Tem

também numerosos parques públicos,

o que lhe tem dado v|rios prémios em

matéria de defesa ambiental.

Aqui almoç|mos no Ristorante da Ma-

ria, um toque de It|lia, um refúgio de

paz e serenidade num sítio muito

agrad|vel, onde comemos peixe deli-

cioso. O restaurante tinha piscina e

apetecia ficar ali o resto da tarde.

Seguimos para o Factor’s Walk, um

conjunto único de edifícios de tijolo

vermelho que foi anteriormente um

centro de comércio dos produtores

de algod~o de Savannah.

A Factors Row também abriga a Bolsa

de Algod~o original, onde os produto-

res de algod~o fixam os preços em

todo o mundo. Numa das paredes vi

um cartaz com as seguintes frases,

que achei giras: “Comam mais caran-

guejos. Os caranguejos fazem bem ao

cérebro. Com o cérebro a funcionar

bem, pode ganhar dinheiro.

E com dinheiro pode comprar mais

caranguejos”.

Visit|mos as lojinhas cheias de obje-

tos curiosos, outros dedicados { pes-

ca e as habituais T-shirts. Depois visi-

t|mos a casa onde nasceu Juliette

Low, que foi a fundadora das escutei-

ras nos EUA.

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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25 de julho (10º dia de viagem): No dia

seguinte prosseguimos para St. Au-

gustine, uma cidade da Florida, muito

bonita, fundada por Pedro Menéndez

de Avilés em Setembro de 1565,

sendo a mais antiga colonizaç~o por

europeus na América do Norte. É a

cidade mais antiga dos Estados

Unidos e fica { beira do Rio Matanzas,

em frente ao Oceano Atl}ntico.

Depois de totalmente destruída pelo

fogo no século XVIII, foi recontruída

em redor do Castelo de S~o Marcos.

Esta enorme fortaleza, que demorou

mais de vinte anos a ser construída

(1672-1695) ajudou a proteger as

frotas espanholas carregadas de

tesouros, dos ingleses e dos piratas. É

o mais antigo forte de alvenaria nos

Estados Unidos da América e foi

designado como o primeiro

monumento nacional da América.

Detivemo-nos a tirar fotos do castelo

e do porto. Depois demos um passeio

pela cidade num pequeno comboio,

só para o nosso grupo. Saint Agustine

é quase perfeita pela mistura das

culturas espanhola e americana,

monumentos históricos, tradições

seculares e um toque sulista

indisfarç|vel na sua arquitetura e

culin|ria.

A cidade é lindíssima, com as suas

casinhas baixas (de 1 ou 2 andares),

pequenos hotéis, lojas e restaurantes,

tudo muito bem cuidado. A rua

principal é apenas para peões e

apresenta um comércio variado: lojas

de artesanato, geladarias e galerias de

arte.

Em seguida, visit|mos o Parque Ar-

queológico da Fonte da Juventude.

Para aceder { famosa Fonte da Juven-

tude entra-se por uma porta oval enci-

mada por dois pavões de ferro forja-

do.

A nascente foi descoberta em 1513

pelo explorador espanhol Ponce de

Léon na sua lend|ria busca pela Fonte

da Juventude, tendo os arqueólogos

concluído que este é local onde nas-

ceu a colónia espanhola de St. Augus-

tine, em 1565.

Rejuvenescer é uma ideia que as pes-

soas têm desde sempre.

Com isso em mente, Ponce de León

desembarcou nas terras da Florida no

começo do século 16 em busca da fon-

te mítica capaz de tornar os mais ve-

lhos mais jovens, mas só encontrou a

vastid~o da Península da Florida, em-

bora alguns relatos históricos digam

que ele encontrou, sim, o tal lugar

mas que o manteve em segredo.

Beber um pouco de |gua e ficar mui-

tos anos mais jovem é um sonho ten-

tador para muitas pessoas desde sé-

culos atr|s. Mas o problema é que as

pessoas que bebem a |gua n~o reju-

venescem – pelo menos por enquan-

to.

Mesmo assim, na chamada Fonte da

Juventude de Ponce de León, todo o

nosso grupo bebeu |gua.

Dentro do Parque, fomos até { aldeia

Timucua, com a casa familiar, as caba-

nas cobertas de colmo, os restos ar-

queológicos de v|rios animais, os la-

gos; um homem vestido { maneira

dos colonos fez-nos uma descriç~o da

vida na aldeia; aqui vimos uma canoa

da época, a est|tua de um índio

(Saturiwa) que era o principal chefe

ou “cacique” da tribo Timucua desta

regi~o, incluindo a aldeia índia de Se-

loy aqui localizada, quando o explora-

dor espanhol Pedro Menendez aqui

chegou em 1565.

16 a 30 de julho de 2016

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Os Timucua viveram aqui durante

4.000 anos e ajudaram os espanhóis a

estabelecer a primeira colónia europe-

ia permanente neste local, a qual fi-

cou conhecida por St. Augustine, na

Florida. No Parque da Juventude vi-

mos pavões totalmente brancos.

[ saída pass|mos pelo Daytona Inter-

national Speedway que, no exterior,

era muito semelhante ao de Nasca.

Entr|mos e vimos que, no interior,

também tinha grandes parecenças

com o anterior. Mas aqui n~o percor-

remos o circuito.

Seguiu-se a visita ao Centro Espacial

Kennedy, em Cabo Canaveral, uma

das bases estratégicas mais importan-

tes da NASA (Agência Espacial

Americana) ao lado da de Houston, no

Texas e que é um local de visita obri-

gatória para todos aqueles que se

interessam pela ciência espacial, pela

tecnologia ou até mesmo para

qualquer curioso.

Daqui partiram numerosas missões

que marcaram o rumo da história. Es-

te centro espacial funciona desde

1962 e aqui podemos ver o trabalho

necess|rio para realizar os lançamen-

tos e missões espaciais. Uma das par-

tes da visita é o International Space

Station Center e aqui podemos apre-

ciar como se preparam os componen-

tes reais da Estaç~o Espacial Interna-

cional antes de serem colocados em

órbita.

Também é possível ter uma ideia da

forma como vivem e trabalham os

membros da tripulaç~o da Estaç~o

Espacial.

No Rocket Garden da NASA podemos

observar as dimensões dessas maravi-

lhas técnicas que um dia viajaram pelo

espaço. Pode-se visitar e admirar o

interior de alguns foguetões Vimos o

interior do módulo de serviço, o carro

onde eram transportados os astro-

nautas até aos foguetões, os fatos, as

luvas, os capacetes, as casas de banho

dos astronautas, as suas refeições, o

dia a dia de cada um e comprovar o

reduzido espaço em que os astronau-

tas se movem nas suas viagens espa-

ciais. No Apollo - Saturn V Center s~o

expostas as m|quinas impressionan-

tes que mostram o Homem na Lua.

No United States Astronaut Hall of

Fame s~o homenageados os astro-

nautas que se aventuraram rumo ao

desconhecido e est~o expostos diver-

sos objetos pessoais dos astronautas.

Aqui observ|mos os foguetões, as

rampas de lançamento, os Space Shu-

ttles, os protótipos da exploraç~o de

Marte, os edifícios da NASA, os fogue-

tões das missões Apollo 9, 10, 11, 12,

13, 14, 15 com os nomes dos astronau-

tas que foram em cada uma das mis-

sões, os treinos destes, vimos foto-

grafias da chegada { Lua e toc|mos

numa pedra que veio da Lua

(apanhada pelo astronauta Jack Sch-

mitt perto do local onde alunou o mó-

dulo lunar Apollo 7. A pedra tem o

peso de 17 gramas e é um fragmento

de uma pedra muito maior). Observ|-

mos também o Atlantis (Space Shut-

tle), que esteve em serviço durante 26

anos e fez 33 missões! Que grande

que ele é! A primeira partida do Atlan-

tis foi do Kennedy Space Center em 6

de abril de 1985. Vimos também as

fotos das aterragens com paraquedas

e a entrada na atmosfera da Terra

Ao final da tarde partimos para Orlan-

do, tendo jantado no Hotel.

26 de julho (11º dia de viagem): Este

dia foi todo passado a visitar o Univer-

sal Orlando Resort, um grande com-

plexo de parques tem|ticos e resorts

localizado na cidade de Orlando.

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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O Universal Studios Florida é um par-

que de divers~o que faz parte do Uni-

versal Orlando Resort.

Aberto em 7 de junho de 1990, o tema

do parque é o entretenimento. O Uni-

versal Studios Florida proporciona aos

seus visitantes a “entrada” em filmes

e séries de televis~o e apresenta v|-

rias atrações e shows ao vivo.

[ entrada do mesmo h| um globo

terrestre que vai rodando e tem escri-

ta a palavra Universal. O calor era in-

tenso, quase insuport|vel.

Aqui pudemos apreciar tudo o que

um parque de diversões deste género

tem para oferecer: visitar os pavi-

lhões, poder andar nas montanhas

russas, ver cópias de locais famosos,

entrar em Museus, entrar em pubs,

no Hard Rock Cafe, ver as fachadas de

hoteis antigos, livrarias, ver o kit do

Justiceiro, observar as paradas com

carros alegóricos, apreciar os malaba-

ristas no meio da rua… Como sempre,

as filas para entrar em qualquer pavi-

lh~o eram enormes, mas valeu sem-

pre a pena o tempo de espera. Por

cima das pessoas que estavam nas

filas eram deitadas pequenas gotas de

|gua para atenuar o calor.

Apenas vi quatro shows: o ET, o Sch-

rek, o Exterminador e o Transformer

(com o simulador Ride 3D), qualquer

deles com efeitos especiais que nos

faziam participar nos combates, apa-

nhar chuva, aproximarmo-nos de bo-

las de fogo (com o respetivo calor),

com as cadeiras em movimento e os

veículos aos saltos… Adorei! Senti-me

criança outra vez!

Todo o grupo se espalhou pelos dife-

rentes locais do parque, vendo os

shows que mais agradavam a cada

pessoa. Almoç|mos numa pizzaria,

onde foi difícil arranjar mesa. Na rua

havia muitos carros cl|ssicos, antigos,

muitos carros cheios de colorido,

vimos a família Simpson, o Pato Do-

nald; havia a Woody Woodpecker Kid

Zone (destinada {s crianças) e um

Passeio da Fama como em Hollywood,

com os nomes dos artistas gravados

em estrelas de 5 pontas, de bronze,

fixadas no ch~o. Entr|mos numa loja

com chapéus de todos os tipos e mo-

delos e com a foto de Carmen Miran-

da. Fomos { loja da Hello Kitty, vimos

uma sósia de Marylin Monroe, toda

vestida de branco, a passear num car-

ro descapot|vel e protegida por um

chapéu de sol também branco.

No final, as habituais lojas com tudo o

que se possa imaginar.

Ao fim do dia regress|mos ao Hotel,

onde jant|mos.

27 de julho (12º dia de viagem): Neste

dia partimos para Palm Beach, que

fica a apenas 115 km de Miami.

Palm Beach foi criada para ser um

centro de lazer, por Henry Flagler, o

fundador da companhia Standard Oil.

Henry Flagler tornou Palm Beach

acessível aos milion|rios da sua épo-

ca, com a construç~o de um caminho

de ferro chamado Florida East Coast

Railway.

O núcleo da cidade foi estabelecido

por meio da construç~o de um hotel

de luxo, que depois se chamou Brea-

kers Hotel, com 2.000 apartamentos.

Construído também por Henry Flagler

em 1890, o Breakers Hotel continua a

ser um dos mais luxuosos hotéis do

mundo e um dos principais pontos de

atraç~o da Florida.

Em 1902 Flagler construiu para si uma

mans~o que foi denominada

Whitehall e com isso perpetuou o que

ficou conhecido como "The Palm Be-

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ach Winter Season", com convidados

ilustres e grandes festas que ainda

hoje se realizam. Aqui podemos

observar mansões lindíssimas, lojas

sofisticadas de todas as grandes

marcas de luxo (roupa e joalharia),

muitos jardins, palmeiras e belas

paisagens. Palm Beach é rica em

história e edifícios importantes, a

começar pelo que é hoje o clube

particular de Donald Trump e o Teatro

Paramount (antigo cinema que abriga

um verdadeiro tesouro em fotos de

estrelas de outros tempos), além da

igreja St. Edward (frequentada pela

família Kennedy) e a Green's

Pharmacy (café frequentado por John

F. Kennedy).

Almoç|mos num bonito restaurante

({ lista) e continu|mos a nossa via-

gem ao longo da costa. Pass|mos por

Bayside e fizemos um cruzeiro pela

Biscaine Bay, passando pela Miami

Beach Marina, com dezenas de enor-

mes iates atracados e, nas margens,

casas de milion|rios e de famosos ar-

tistas de cinema. Observ|mos tam-

bém numerosos arranha-céus: uma

paisagem inesquecível. No Ocean Dri-

ve, atravess|mos o Dr. Jose A. Mar-

ques Blvd., mas n~o consegui desco-

brir a raz~o por que h| este nome nu-

ma avenida de Palm Beach.

28 de julho (13º dia de viagem):

Saímos para o Parque Nacional

Everglades

Localizado no sul da Flórida, o Parque

Nacional Everglades é a zona mais

selvagem dos Estados Unidos, com

um terreno pantanoso com uma ex-

tens~o de 6.000 quilómetros quadra-

dos. Devido { sua beleza selvagem e {

grande quantidade de animais exóti-

cos que têm o seu habitat no local, o

Everglades foi declarado Património

da Humanidade, Reserva da Biosfera

e Terreno de \guas de Pouca Profun-

didade de Interesse Internacional.

Neste terreno h| uma vegetaç~o ras-

teira e a lama est| coberta por uma

erva muito longa e fina, que se agita

com o vento.

Devido { pequena camada de |gua

que cobre tudo, a melhor forma de

conhecer o Everglades é a bordo de

um airboat - uma espécie de lancha de

fundo chato impulsionado para a fren-

te por uma hélice de tipo aeronave e

ativado por um motor de automóvel,

que funciona com um grande ventila-

dor e que é um meio de transporte

muito vulgar em |reas pantanosas ou

com |guas muito pouco profundas,

onde um motor com uma hélice sub-

mersa seria impratic|vel, como era

aqui o caso.

A primeira coisa que fizemos ao che-

gar foi percorrer os p}ntanos em alta

velocidade, tentando observar os cro-

codilos e jacarés. Depois demos um

passeio na Aldeia Índia Miccosukee. Aí

vimos totems de madeira, utensílios

de cozinha em metal e madeira; fo-

mos ao Museu Miccosukee, muito

interessante.

Ao pé havia crocodilos fora da |gua e

algumas dezenas dentro de um

tanque com |gua. Debaixo de um al-

pendre algumas mulheres fabricavam

objetos índios: colares, pulseiras, brin-

cos, tapetes com pedrinhas e missan-

gas, outras faziam objetos em madei-

ra. Para finalizar a nossa visita, um

jovem proporcionou-nos um espe-

t|culo com crocodilos, abrindo-lhes a

boca e metendo a cabeça l| dentro!

Interessante, mas n~o acredito que o

animal n~o estivesse dopado… A loja

que encontr|mos { saída tinha os ha-

bituais artigos – bonecas índias, ani-

mais em tamanho reduzido feitos de

diversos materiais, T-shirts, saias índi-

as muito coloridas, talheres de madei-

ra, ....

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos

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Almoç|mos no Restaurante Miccosu-

kee – Tribo de índios da Florida.

Depois prosseguimos o nosso cami-

nho para Key West, com a estrada

sempre bordeada pelas elegantes pal-

meiras desta zona.

H| lugares de contornos difíceis de

imaginar, tal a sua beleza única. Mas o

arquipélago das Keys da Florida é isso

e ainda mais. A estrada parece emer-

gir suspensa sobre o imenso mar azul.

Ao longo de 190 milhas é um cord~o

sem fim de palmeiras, pontes, barrei-

ras de corais, casas de madeira e mari-

nas, que formam esta moldura de

1700 ilhas. Key West fica no final do

arquipélago e é o quilómetro zero da

Florid Scenic Highway (Auto-estrada

Cénica da Florida). A natureza de Key

West é muito bela e est| bem preser-

vada.

O charme da vida bucólica com o seu

casario colonial e praias de areia bran-

ca, atraiu desde as primeiras décadas

do século XX figuras da sociedade

americana. Dizem que Tennesee Willi-

ams escreveu aqui “Um Elétrico cha-

mado Desejo”.

Localizado mais perto de Cuba do que

Miami, Key West é o paraíso subtropi-

cal da Florida meridional, uma conflu-

ência única de história, clima, beleza

natural, diversidade cultural e arquite-

tura. As suas ruas arborizadas com

mansões foram o lar de Ernest He-

mingway, Tennessee Williams, Eliza-

beth Bishop, Robert Frost e Jimmy

Buffett, algumas das pessoas famosas

que descobriram inspiraç~o nesta ci-

dade.

Um outro motivo de interesse de Key

West é o Mallory Square Sunset Cele-

bration (Celebraç~o do pôr-do-sol em

Mallory Square) num local próximo do

mar, onde fomos ao final da tarde.

Aqui estavam algumas centenas de

pessoas. Um homem de meia idade

fazia malabarismos (n~o muito conse-

guidos) em cima de uma corda coloca-

da talvez a 2 metros do solo, tendo

pedido ajuda a uma pessoa do públi-

co. Tal como todos os outros, aguar-

d|mos pelo pôr do sol, que é um es-

pet|culo com que a natureza nos brin-

da, sempre diferente e que nenhum

pintor consegue imitar!

A seguir, jant|mos no Two Friends

Patio Restaurant (o jantar incluiu os-

tras e camarões).

29 de julho (14º dia de viagem): Após

o pequeno almoço demos um passeio

num comboiozinho que nos mostrou

Key West. Pass|mos pelo n.º 907 de

Whitehead Street, onde se encontra a

Casa Museu onde viveu Ernest He-

mingway entre 1931 e 1940, com Pauli-

ne Pfeiffer. A mans~o é rodeada de

um jardim tropical e guarda objetos

do escritor, incluindo a sua m|quina

de escrever. Existem aí dezenas de

gatos descendentes de “Snowball”, a

gata que foi oferecida a Hemingway

por um capit~o de um navio e que

tinha 6 dedos em cada pata. Aqui n~o

par|mos.

Par|mos, sim, no extremo mais meri-

dional do continente americano, em

Key West, exatamente a 90 milhas de

Cuba, para tirar uma fotografia a re-

cordar o momento.

A seguir almoç|mos no Bayside Grill, {

beira da |gua. Depois fomos ao Dol-

phin Mall, um centro comercial gigan-

tesco com mais de 240 lojas, restau-

rantes e locais de divers~o, onde par|-

mos por 2 horas para fazer algumas

compras. Para terminar o dia, jant|-

mos no Restaurant YUCA, em Miami

Beach.

16 a 30 de julho de 2016

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Era um restaurante cubano, muito

agrad|vel, com música ao vivo e co-

memos aqui umas “empanadas” cu-

banas, deliciosas.

30 de julho (15º e último dia de via-

gem): Começ|mos o dia com um pas-

seio por CocoWalk. O CocoWalk est|

localizado no coraç~o de Coconut

Grove e é o destino final de Miami pa-

ra compras, restaurantes e entreteni-

mento.

Os jardins e edifícios únicos do Co-

coWalk foram cuidadosamente proje-

tados para combinar perfeitamente

com a paisagem desta vila situada ao

lado da baía.

Aqui sentimo-nos livres da agitaç~o da

vida, porque CocoWalk é muito tran-

quila e discreta, deixando apenas ou-

vir o zumbido das conversas informais

de todos aqueles que s~o atraídos

pelo verde deslumbrante dos seus

jardins e pela arte. CocoWalk est|

cheio de boutiques, bons restauran-

tes e cafés e música que vai do jazz {

música da América Latina.

A seguir, caminh|mos pela Little Ha-

vana, um bairro tipicamente cubano,

que é um dos mais populares pontos

de interesse em Miami.

Este bairro é o testemunho vivo da

imigraç~o cubana para Miami e para

os Estados Unidos, que começou em

1959, quando Fidel Castro chegou ao

poder, e todos os seus dissidentes

decidiram sair de Cuba. Aqui o ritmo

cubano é intenso: encontramos tudo

o que se possa imaginar de origem

cubana, incluindo os famosos charu-

tos.

Cheg|mos, entretanto, { Waterfront

e almoç|mos no Tradewinds, { beira

da |gua. As bonitas |guas azuis e

verdes de Miami est~o presentes em

todos os }ngulos e o céu azul do

Oceano Atl}ntico assume aqui uma

tonalidade inesquecível. Portanto,

almoçar aqui { beira da |gua é um

“must”.

E foi com os olhos cheios deste verde

e deste azul que, após o almoço, l|

fomos a caminho do Aeroporto para

regressar a casa.

Mais uma viagem maravilhosa, mais

uma viagem feliz! E agora resta espe-

rar pela próxima que, certamente,

ser| t~o boa como esta, porque melhor

é difícil…

Maria Isabel Soares da Costa

Viagem { Costa Leste dos Estados Unidos